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SAÚDE

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Projeto espalha livros por praças de Dracena e populariza acesso a clássicos da literatura

Entre os títulos disponíveis, estão os romances ‘Dom Casmurro’ e ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’, ambos de Machado de Assis

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Beatriz Mussi e Luana Gripp Fonte: g1.globo.com Em: 27/05/2022

A Biblioteca Municipal de Dracena (SP) inicia, nesta sexta-feira (13), o projeto “Olha, um livro!” no Parque Infantil do Bosque, no Jardim Brasilândia. A ação tem o objetivo de distribuir 25 livros dos gêneros de literaturas brasileira, estrangeira e infantil em bancos e mesas da praça, para que a população possa levar os exemplares para casa e fazer a leitura. Entre os títulos disponíveis, estão os romances “A Cabana”, de William P. Young, “Água para Elefantes”, de Sara Gruen, “O Medo Mais Profundo”, de Harlan Coben, “A Hora da Estrela”, de Clarice Lispector, “Rapunzel”, dos Irmãos Grimm, “João e o Pé de Feijão”, de Benjamin Tabart, e os clássicos “Dom Casmurro” e “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, ambos de Machado de Assis. Sem a necessidade de devolvê-los, os leitores interessados poderão ficar com os livros, que estarão embrulhados com a identificação da Biblioteca Municipal e cada embalagem irá informar qual é o gênero do exemplar. De acordo com a bibliotecária Lauriele Martins Lopes, o objetivo é levar o projeto para todas as praças e distritos da cidade, aumentando o acesso da população à cultura. “Com o projeto, conseguimos incentivar a leitura por vários pontos da cidade, não somente em um espaço fechado. Assim, a população acaba adquirindo o hábito de leitura e conhecendo os serviços ofe-

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Livro no banco no Parque Infantil do Bosque

recidos pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, por meio da biblioteca”, salientou Lauriele. Segundo Lopes, o projeto foi inspirado no trabalho desenvolvido pela Biblioteca Central de Hortolândia (SP).

Autora de romance lésbico juvenil diz: ‘A falta de representatividade me cansou’

Elayne Baeta, autora de romance juvenil lésbico, mostra suas duas publicações e fala sobre representatividade na literatura

Beatriz Mussi e Luana Gripp Fonte: uol.com.br e queer. ig.com.br Em: 07/04/2022

Desestimulada por sempre encontrar casais hetero cis nos romances, Elayne Baeta resolveu escrever sua própria história. “O Amor Não É Óbvio” (Galera Record), primeiro romance lésbico juvenil a integrar a lista de mais vendidos da revista Veja, chegou primeiro nas plataformas digitais antes de ganhar espaço em uma grande editora. “Me sentia frustrada demais por não achar livros sobre mim, então fiz esse romance lésbico clichê. Mas não imaginava que me tornaria escritora depois disso”, contou Elayne em entrevista à Universa. Segundo a autora, durante o seu período de descoberta de orientação sexual, faltou conseguir achar um livro que narrasse histórias sobre ela, por isso fez a escolha de ajudar adolescentes a ter o que ela não tinha: referências. “Eu adorava ler, mas só tinham histórias de casais héteros. Eu fui parando de ler por causa disso. Até tentava, na minha cabeça, trocar a sexualidade dos personagens, mas a falta de representatividade me cansou. Comecei a escrever por isso. Talvez fosse tarde demais para mim, mas não era para muitas meninas”, diz Elayne. Como o sucesso de vendas do livro, ficou claro que ela está dialogando com muita gente além do público jovem. E pela experiência da Elayne com o público é bem isso que acontece: para o bem e para o mal. Enquanto há pais que proíbem a leitura, rasgam e jogam fora o livro, outros a agradecem por existir um caminho para que consigam entender melhor os filhos. “De mães, avós a leitoras com a idade da minha mãe me mandam mensagem. Algumas me agradecem por ajudá-las a abrir a cabeça. Na sessão de autógrafos que fiz na Bienal do Livro do Rio de Janeiro a fila era bem diversa. Tinham meninos gays, mãe de leitora, pai de leitora. Claro que também recebo muitas histórias tristes, de pais que proibiram ou rasgaram o livro”, conta. Muitos pais alegam não querer que os filhos tenham a sexualidade afetada pela história - um dos grandes absurdos da homofobia.

O clichê que faltava

Quantos beijos lésbicos você já viu em livros de romance? Se pesquisar, consegue encontrar livros digitais com protagonistas gays, mas até eles priorizam os homens. E, quando se encontra, a pegada é mais erótica do que romântica. Entre os livros impressos em grandes editoras é quase impossível de localizar algo sobre o tema. “Não temos conteúdos com essa vibe de colégio como em ‘O Amor não é Óbvio’. Livros com homens gays já conquistaram mais espaço, mas falta muito para as outras siglas. Espero que mais livros lésbicos surjam e que a gente consiga alcançar mais espaço na literatura atual. Não conheço nenhum além do meu. Eu pretendo publicar muitos livros sobre o assunto. Minha meta é que estejamos em todos os gêneros literários. Quero ver lésbicas na fantasia, por exemplo”, diz Elayne. E foi essa ausência nas livrarias que a fez escolher escrever uma história água com a açúcar e clichê: é para ser fofinho como vários livros com persona-

gens cis que encontramos por aí. Além disso, a autora tinha como foco conseguir dialogar com o público que mais precisa se sentir acolhido em um momento de descoberta, as adolescentes. “Só conseguia pensar que se eu tivesse encontrado esse refúgio quando jovem, meu processo de descoberta teria sido diferente e eu não teria me sentido tão sozinha nesse momento que é muito solitário. Todos precisamos de apoio e representatividade. A nossa trajetória, traumas, inseguranças e até a coragem interna se definem a partir disto. Por isso, minha história fala de uma personagem jovem, saindo do armário e passando por situações semelhantes a algumas que eu vivenciei”, diz Elayne Apesar do sucesso, essa não é a única obra da autora. Ela também está lançando “Oxe, baby”, um livro de poemas. “Ele já pré existia. Eu fiz uma seleção do que eu já tinha escrito para a publicação. Foi para a editora depois, mas na minha vida de escritora veio antes do romance”, conta. A autora revela que a falta de representatividade em produtos culturais no geral, podem contribuir para que pessoas LGBTQIA+ demorem para entender quem realmente são. O processo de aceitação, desse modo, é postergado, visto que crianças e jovens não possuem nenhum tipo de referência. “Não havia onde me refugiar, nem em quem me inspirar. Sempre que eu perguntava se existia algum romance lésbico jovem nas livrarias para eu ler, a resposta era não. Isso fez com que eu perdesse o interesse aos poucos pela leitura de alguns gêneros, como o romance. Apenas pela exaustão de ter que imaginar, de ter que fingir, de ter que esperar que algum livro daqueles tivesse a audácia de ser sobre mim. Sobre garotas como eu”, revela. Foi nos livros que Elayne encontrou uma forma de desabafar e contar sobre quem ela era. A autora pontua que escreve desde a infância, e mais tarde, como não lia nenhum romance lésbico, decidiu escrever o próprio. “Sempre mantive caderninhos de poemas guardados e ideias mirabolantes de livros. Escrevi algumas coisas que nunca terminei no Orkut e, quando me descobri, a falta de representatividade me levou a voltar a escrever na internet. Dessa vez, pela plataforma do Wattpad. Dessa vez, sem medo. Dessa vez, sobre meninas que gostam de meninas”, afirma. Para ela, livros com temática LGBTQIA+ são extremamente necessários, ainda mais para a nova geração de leitores. “A grande maioria das pessoas se descobrem muito cedo. E nessa fase de descoberta é crucial ter onde encontrar abrigo, representatividade, refúgio, modelos a seguir, informação e companhia. Livros conseguem transmitir tudo isso. Alguns livros guardamos dentro do armário, talvez lá dentro também esteja alguém precisando muito deles. Isso muda absolutamente toda a experiência de auto-aceitação e de descoberta”, pontua.

Elayne Baeta mostrando seus livros.

Jovem escritora de Araraquara leva 1ª obra publicada à Bienal Internacional do Livro: ‘coração acelerado’

Cintia Alves, de 19 anos, descobriu a paixão por escrever aos 9. Segundo ela, as palavras da mãe serviram de motivação para não desistir do sonho.

Beatriz Mussi e Luana Gripp Fonte: g1.globo.com e liberal.com.br Em: 23/04/2022

21 de julho de 2021. Sem vacilar, a barbarense Cintia Alves responde com precisão a data em que realizou o sonho de lançar seu primeiro livro, “Herdeiros”. Com apenas 19 anos, a jovem estará na Bienal Internacional do Livro de São Paulo com sua obra de estreia. Em suas próprias palavras, participar do maior evento do mercado editorial do país vai além do que havia ousado imaginar. “É simplesmente tudo para mim, nunca imaginei que chegaria até aqui. Tinha o sonho de publicar um livro, segurar ele nas mãos, e realizei. A Bienal é além de um sonho, reúne escritores renomados, nacionais e internacionais, grandes editoras. Nunca imaginei que eu, uma menina de 19 anos começando a vida, estaria lá. Parece que a ficha ainda não caiu”, disse à reportagem. A escritora de Araraquara (SP) Cintia Alves vai levar seu primeiro livro publicado à Bienal Internacional do Livro em julho na capital paulista. “Coração acelerado, contando os dias para eu estar no estande tirando fotos, sorrindo”, disse a jovem escritora de 19 anos. A obra “Herdeiros”, da editora Uiclap, tem 304 páginas e conta a história do império de um advogado e a luta de seus filhos pelo poder e pela herança. A trama se passa em Ribeirão Preto (SP) e se desenrola entre segredos e vinganças. O livro foi publicado no dia 21 de julho do ano passado. Segundo Cintia, o convite para a Bienal partiu de um dos presidentes do Grupo Associado de Escritores Brasileiros (Gaeb). A notícia deixou a família orgulhosa e ansiosa para a estreia da caçula. “Para mim, foi uma surpresa muito grande. Fiquei feliz demais”, disse Salvador Alves, pai da escritora.

Paixão por livros

O sonho da jovem escritora começou na infância em Santa Bárbara D’Oeste. Ela estudava no Colégio Dom Pedro II de Americana quando teve o primeiro contato com a leitura por meio do livro “Natal Superlegal”, emprestado pela biblioteca.

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Cintia e sua mãe

Com 9 anos, Cíntia adorava contar histórias de romance e fantasias para a mãe, Cleonice Alves, que escutava tudo com bastante atenção. O encanto da menina pela literatura só aumentou, a ponto de ela ter certeza do que queria para o futuro: ser escritora. A mãe dizia: “filha, você pode ser o que você quiser”. As palavras que serviram para motivar a menina. “Todas as vezes que eu pensava em desistir, vinha aquela voz na minha mente e consolava o meu coração, para eu tentar lutar nem que fosse a última vez”, disse a jovem. Ainda aos 9 anos, ela escreveu algumas histórias, sendo que uma delas no formato de um livreto, feito com pedaços de folha de sulfite. “Ele chamava ‘O cãozinho sem dono’. Meu primeiro leitor foi o meu pai, ele me ajudou bastante. Meu irmão, minha mãe, foi muito importante”, contou a escritora. Depois disso, vieram mais histórias, roteiros, personagens e cenas. Tudo era registrado no laptop, na escrivaninha do quarto, onde ela passava horas digitando. A mãe disse que ficou feliz em saber que as palavras dela fizeram a filha a escrever o livro “Herdeiros”. “Sempre acreditei e dei apoio: filha, você vai conseguir. Escreva sempre, escreva. Nunca deixe de escrever. Pelas minhas palavras ela conseguiu esse livro.” “Meus próximos sonhos são publicar mais livros e virar uma escritora internacional”, disse Cintia, que vai apresentar o primeiro livro publicado no dia 3 de junho na Bienal, exposição que reúne as principais editoras e livrarias do país. “Herdeiros” é um drama familiar que retrata a vida de quatro personagens. Bonifácio é um advogado que possui um império, pai de Henrique e Heitor. Rosa é a governanta que trabalha há muito tempo com eles e é considerada da família. O advogado sempre quis herdeiros para comandar seus negócios, mas seus planos mudaram diante de uma traição. A trama tem verdades secretas que prometem fazer o leitor repensar seus conceitos. Cintia contou que sempre escreveu histórias românticas e que chegou a publicar um ebook com contos, mas após uma segunda leitura não se identificou com a obra e a tirou de circulação. A jovem então quase desistiu do sonho de publicar um livro, mas quis fazer uma última tentativa, enveredando pelo drama familiar. “Com esse livro, saí da minha zona de conforto, e a inspiração apenas surgiu. Escrevi sobre uma família totalmente controversa, sem união, sem amor. Muito diferente da minha família, que é unida e sempre me ajudou em tudo”, contou a estudante.

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Cintia Alves segurando seu livro de estreia

‘Booktok’: onda de vídeos sobre livros no TikTok impulsionam obras de suspense e fantasia

Jovens e adolescentes falam de livros em vídeos descontraídos. Vendas de literatura infantojuvenil subiram 42% neste ano com ‘Mentirosos’, ‘Vermelho, branco e sangue azul’ e mais.

Beatriz Mussi e Luana Gripp Fonte: g1.globo.com Em: 26/07/2021

Se os booktubers eram os novos críticos literários de 2018, os booktokers mandam em 2021. Vídeos longos para o YouTube se transformaram em curtas de 30 segundos para o TikTok. A maioria dos booktokers é de jovens e adolescentes. Eles fazem resumos divertidos e criativos das obras, encenam personagens e pequenas análises. Também existem as listas temáticas, receitas inspiradas em livros famosos e, claro, memes e “trends”. A nova onda colocou quatro obras infantojuvenis antigas entre as mais vendidas do Brasil. “Mentirosos” (2014), de E. Lockhart “Um de nós está mentindo” (2017), de Karen McManus “Corte de espinhos e rosas” (2018), de Sarah J. Maas “Vermelho, branco e sangue azul” (2019), de Casey McQuiston Essas obras ajudaram a puxar

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Livros que ficaram famosos por causa do TikTok

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Myreia Liduario é booktoker e tem perfil dedicado à literatura de fantasia.

uma alta de 42% nas vendas de obras para crianças e adolescentes no Brasil neste ano. Além destes, outros que ganharam destaque no aplicativo também conquistaram boas posições nas listas de editoras, livrarias e comércio eletrônico ao longo do ano: O box “O povo do ar” (2018), de Holly Black; “Teto para dois” (2019), de Beth O’Leary; e “Os sete maridos de Evelyn Hugo” (2019), de Taylor Jenkins Reid. Choro, romance e beleza Estes livros se encaixam em pelo menos uma dessas características abaixo, sagradas para ganhar o coração e a estante dos leitores: São obras de fantasia, suspense ou young adult; Têm personagens LGBTQIA+ ou pertencentes a minorias; Têm “plot twists chocantes”, as viradas de roteiro; Ser visualmente bonito, com capas e lombadas coloridas de preferência. A booktoker e analista de projetos especiais do PublishNews Maju Alves estuda o fenômeno desde 2020 e diz que o segredo do sucesso é uma mistura de formato e coração. “São livros que causam emoções diversas nos leitores. Livros que fazem chorar, por exemplo, são enormes lá! (Como é o caso de ‘Mentirosos’ e ‘Os sete maridos de Evelyn Hugo’). Romances e fantasia também são muito populares entre os leitores, ainda mais se tiver representatividade.” A representatividade não está só nos livros com personagens LGBTQIA+. Tiktokers, seja usuários ou produtores de conteúdo, têm procurado conhecer autores iniciantes e independentes. Uma parte deles também dedica espaço a autores nacionais. “Os booktokers estão bem empenhados em indicar nacionais e livros com diversidade. Muitos autores estão no TikTok e acaba que criamos um carinho por eles. Também queremos elevar a literatura jovem nacional que não é muito valorizada. E sobre representatividade, [faz sucesso] porque as pessoas querem se enxergar naquilo que estão lendo”, explica Myreia Liduario, com 22 mil seguidores e um perfil dedicado à literatura de fantasia. Neste gênero, se destacam as sagas protagonizadas por mulheres “que lutam e salvam o mundo”. A cara da geração Z. Com isso, escritores precisaram se tornar tiktokers. É o caso do potiguar Pedro Rhuas, vencedor do prêmio Flipop de 2020 com seu livro de estreia, “Enquanto eu não te encontro”. Para promover o lançamento oficial da sua comédia romântica gay, ele criou um perfil que divulga não só sua obra, mas faz muito do que os booktokers fazem: listas, recomendações, artes para fãs e dicas de escrita. O fenômeno da literatura young adult está ligado à faixa etária dos usuários da rede. “O TikTok não dá informação sobre a faixa etária de quem está consumindo conteúdo na plataforma, mas é possível ver, pelas interações com os seguidores, que tem um público novo, a partir de 12/14 anos. Já os criados de conteúdo são um pouco mais velhos, a maioria entre 18 a 25 anos”, diz Maju. Grande parte do público dos booktokers co

meçou a ler recentemente, diz Myreia. Por isso, vídeos de unboxing e indicações de novos livros são o que mais bomba. Aos negócios O aumento das vendas já mostra seu impacto no mercado. O 6º Painel de Varejo do livro, feito pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros e a empresa Nielsen, mostrou que, neste ano, foram vendidos mais de 5 milhões de livros infantojuvenis/educacionais no primeiro semestre - um aumento de 42% em relação ao mesmo período do ano passado. É claro que há outros fatores, como a presença das crianças em casa. O fenômeno é global. Nos Estados Unidos, desde 2020, livros com as mesmas características chegaram às listas de best sellers: o romance LGBTQIA+ young adult “Os dois morrem no final” (2017), de Adam Silvera; o romance épico homoafetivo sobre a Guerra de Tróia “A canção de Aquiles” (2011), de Madeline Miler; além de todos estes que também fazem sucesso no Brasil. Editoras e livrarias norte-americanas já estão tirando proveito desta onda. A tradicional livraria Barnes and Noble tem espaços nas lojas físicas e virtuais dedicadas ao TikTok. Além disso, as editoras têm parcerias sólidas com os nomes mais famosos da rede. No Brasil, a propaganda ainda depende muito de “publis”, quando editora ou autor pagam por vídeos dedicados ao seu catálogo. Maju Alves tem mais de 25 mil seguidores e cobra cerca de R $150 por vídeo. O valor depende do alcance e do formato da ação. Também existem as parcerias fixas com editoras. Com elas, os tiktokers não ganham dinheiro, mas recebem livros novos todo mês. Muitos booktokers estão na rede unicamente pelo amor à leitura e consideram a rotina de criação de conteúdo um hobbie, mas muitos outros querem realmente trabalhar com isso, se profissionalizar como influenciadores. Entregam conteúdos maravilhosos, geram resultados em vendas para as marcas, mas quase não recebem propostas de parceria. Enquanto isso, influenciadores de outros nichos, independentemente da quantidade de seguidores, estão constantemente sendo abordados por marcas.

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Livros que viralizaram no TikTok sendo vendidos na livraria

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