Revista Ginco - Ed. 03

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Revista

O que é que a noite cuiabana tem

Ano 1 Nº 03 Agosto/2008

LADRILHOS | GASTRONOMIA | ARQUITETURA | BRINCADEIRAS | ECO 1


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Editorial

Sumário agosto | 2008 05 06 08 10 14 16 18 22 23 24 27 28 30 32 34 38 39

EDITORIAL SALA DE ESTAR: Desenhando o futuro de Cuiabá hoje

Leitura diversificada

PRANCHETA: A ópera da construção PRANCHETA: Um toque personalizado em casa MINHA CIDADE: O que é que a noite cuiabana tem

C

ÁGUA NA BOCA: O sabor do Japão na Cidade Verde

hegamos a nossa terceira edição com uma publicação mais diversificada. Em nossa sala de estar, conhecemos um pouco mais sobre o PróCuiabá 300 Anos, um fórum aberto que está construindo o planejamento estratégico visando fomentar o crescimento econômico da cidade.

BEM VIVER: Uma boa noite de sono... EM FAMÍLIA: Voltar a ser criança ZOOM: Diversão e solidariedade no Arraiá do Florais Cuiabá ENTRE AMIGOS: Argon amplia mix para atender a casa toda

Nossas repórteres mostram como é bom brincar, independente da idade, e confirmam que o leve sabor japonês já pode ser experimentado em toda sua plenitude em nossa Cidade Verde. As boas opções da noite cuiabana também foram trazidas para a leitura, assim como as dicas para quem quer se aventurar pelo mundo dos vinhos.

ENTRE AMIGOS: No mundo dos vinhos TRADUZINDO: Moderação é a palavra-chave ECO: Espaço livre para as sacolas retornáveis BATENDO PERNA: Veja as novidades em utencílios domésticos

Moda, projetos, produtos e muito mais você encontra em mais um número da nossa Revista Ginco. Uma boa leitura para você!

A Revista Ginco é uma publicação dirigida de responsabilidade da Ginco Empreendimentos. Projeto gráfico: Casa D’Idéias ® Marketing e Propaganda Fotografias: Estúdio Wayne Produção fotográfica: Café Cancun Jornalista responsável e Editora: Camila Bini (DRT 786/21/04 – MT) Repórteres: Bárbara Rosa, Paula Peres e Taís Ueta Contato: dialog@dialogonline.com.br Seguindo a política ambiental da Ginco Empreendimentos, esta revista é impressa em papel reciclado

MODA: Um verão mais solto CONVIVENDO: Ginco adota asfalto ecológico SERVIÇOS

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Júlio Cesar de Almeida Braz Sócio-diretor da Ginco Empreendimentos

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Revista Ginco: Por que se falar do planejamento estratégico para Cuiabá neste momento?

Fabio Garcia: Os dados mostram que, a partir de 1995, o ciclo virtuoso de crescimento da economia de Cuiabá sofre um baque. Em 2005, Cuiabá respondeu por apenas 17% do PIB do estado, mas sua população cresceu 28%, resultando em uma perda de renda per capita de mais de 35% em relação à renda per capita de 1996. Perdemos poder aquisitivo e qualidade de vida. Os dados do IBGE mostram ainda que, no período de 1995 a 2005, Cuiabá teve uma redução real de 30% em seu PIB, enquanto o PIB do estado cresceu 44% acima da inflação. É sobre esse cenário que queremos atuar, e isso deve ser feito de forma estratégica e a longo prazo. Só assim vamos conseguir inserir Cuiabá na vanguarda do crescimento econômico do Estado novamente.

Fabio Garcia: Vivemos hoje em Mato Grosso um momento de grande crescimento econômico. Em alguns setores, vemos até certa euforia. Mas os dados oficiais informam que a nossa capital não participa desse crescimento no mesmo ritmo. Ou seja, nosso estado está crescendo e Cuiabá está parada.

Revista Ginco: O que é o Pró-Cuiabá 300 Anos? Fabio Garcia: Em 2007, a prefeitura tomou a iniciativa de criar uma instância responsável por desenhar macro ações que pudessem ampliar ou dinamizar a economia cuiabana. Em seguida, a prefeitura passou aos cuidados do setor empresarial, da iniciativa privada, de entidades e da sociedade de uma forma geral a responsabilidade de conduzir o plano. O Pró-Cuiabá 300 Anos é um fórum mantido por dezenas de entidades e empresas parceiras que permitem o funcionamento cotidiano do fórum. Nosso trabalho é voluntário, e contamos ainda com a instância do Conselho da Cidade, que reúne mais de 130 lideranças cuiabanas de diferentes áreas de atuação. Todas nossas decisões passam obrigatoriamente pelo Conselho, que referenda cada passo nosso.

Somos a cidade que congrega a maior população do Estado, que inclusive não pára de crescer, mas a queda do PIB municipal traz como principal reflexo a diminuição da renda per capita, e, conseqüentemente, a perda da nossa qualidade de vida.

Pró-Cuiabá 300 Anos define planejamento estratégico para incentivar o crescimento econômico da capital À frente do Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico de Cuiabá (Pró-Cuiabá 300 Anos), o engenheiro civil Fabio Garcia tem dedicado boa parte de seu tempo à tarefa de estimular a sociedade a discutir o futuro da cidade. Diretor da usina térmica de Cuiabá e da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Fabio é o presidente do Conselho Diretor do plano, um consórcio apartidário que reúne representantes da iniciativa privada, de órgãos públicos e da sociedade civil organizada. Criado em 2007 pela prefeitura municipal,

o fórum tem o objetivo de elaborar ações para fomentar o desenvolvimento econômico de Cuiabá. Formatado para caminhar de forma participativa, o Pró-Cuiabá 300 Anos tem o desafio de propor projetos capazes de reposicionar a capital no cenário do crescimento econômico do Estado. À Revista Ginco, Fabio Garcia fala sobre o status atual do fórum e da cidade que o Pró-Cuiabá 300 Anos está encontrando junto à sociedade. 6

Revista Ginco: Por que a referência aos 300 anos da cidade?

Qual a importância do planejamento nesse cenário? Nossa cultura empresarial, por exemplo, sempre foi de curto prazo, motivada principalmente pela herança da inflação, que não nos permitia pensar a longo prazo. O cenário era de instabilidade. Agora que estamos também no rol de países com estabilidade econômica, podemos nos permitir pensar a longo prazo, a projetar nosso futuro com mais estratégia.

Fabio Garcia: Nosso desafio maior agora é conseguir implementar uma visão de futuro para Cuiabá, tendo como marco os 300 anos de fundação da cidade. Em outras palavras, queremos construir projetos e ações para abrir caminho para grandes oportunidades para o nosso futuro. Para isso, estudamos os potenciais e as ameaças à economia cuiabana e começamos a elaborar um plano estratégico para o desenvolvimento desses potenciais. Revista Ginco: Os trabalhos do fórum recebem alguma conotação política? Fabio Garcia: É importante perceber que não há influência político-partidária na gestão do Pró-Cuiabá 300 Anos. Estamos empenhados em refletir os anseios da sociedade cuiabana de uma forma geral. Somente assim poderemos pensar estrategicamente a cidade e, posteriormente, cobrar de governos e da sociedade civil organizada o cumprimento das ações definidas.

Não vamos nos voltar para ações pontuais. Nosso foco é estratégico e está direcionado para as grandes questões estruturantes do município. Como conseguir a logística ideal para as atividades econômicas locais? Como dar conta do crescimento populacional de forma que o trânsito possa fluir bem? Como crescer sem perder qualidade de vida? Esse tipo de discussão é que estamos fazendo hoje. Revista Ginco: Esse cenário em que Cuiabá cresce menos que o Estado já é perceptível por dados oficiais?

Revista Ginco: Como a sociedade participa desse processo?

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Fabio Garcia: Cada pessoa tem uma cidade ideal em sua cabeça. Partimos dessa percepção para abrir o processo de discussão participativa. Formamos um grupo heterogêneo e a partir dessas discussões tiramos uma fotografia da cidade. Mais de 200


Prancheta

A ópera da construção Do projeto à entrega das chaves, diversos “artistas” contribuem para a formatação dos condomínios horizontais

é completo: envolve urbanismo, paisagismo, estudos e projetos de legislação, além da arquitetura propriamente dita, encontrada nas portarias e em outros equipamentos necessários ao bom funcionamento do condomínio.

Geralmente vemos uma maquete de condomínio horizontal e enxergamos ali apenas o início de um sonho, ou o ponto de partida para o desejo de morar bem. Mas quem tem a responsabilidade de idealizar e projetar a obra vê na maquete exposta para os futuros clientes o sinal de que boa parte do trabalho já terminou.

Mas tudo começa com o espaço a ser estudado, definido pela incorporadora e repassado à equipe de arquitetos que executará o plano master do projeto. Como se fosse a partitura a guiar os músicos, o plano master define e apresenta cada passo da análise do espaço a ser ocupado pelo condomínio e é uma das ferramentas utilizadas para apresentação em audiências públicas buscando a liberação do alvará de obras. E é só a partir daí que os primeiros acordes serão ouvidos, ou que o empreendimento começa a tomar forma.

“Tudo começa muito tempo antes, com a compra do terreno onde será construído o empreendimento. É ali que a nossa ópera começa”, brinca o arquiteto Jhonny Rother, sócio-diretor da Rother & Spinelli Arquitetos Associados e um dos projetistas dos condomínios da Ginco Empreendimentos. No papel de maestro, Jhonny explica que uma grande equipe de profissionais de diversas áreas é necessária para produzir o plano master do condomínio – que por sua vez é o instrumento que dá as coordenadas para a construção do empreendimento.

Cada vez mais existem restrições para se ocupar uma área,

“Como numa ópera, várias manifestações artísticas se fazem presentes nesse trabalho”, explica. O trabalho arquitetônico

pessoas foram ouvidas, de diversas culturas, diversas classes sociais e atividades. Ouvimos de ex-governadores e ex-prefeitos a artistas e empresários. Esse vem sendo o caminho encontrado para identificarmos a nossa real vocação como município economicamente ativo. Nessas entrevistas, identificamos pontos fortes e ameaças do município. Esse material foi aprofundado pelos membros dos nossos seis grupos de trabalho e hoje está compilado no que chamamos de Diagnóstico Qualitativo e Quantitativo da cidade.

é acolhedor e, por fim, o clima sempre é visto como um fato marcante, favorável. Existe a percepção de que quem mora aqui vive com qualidade de vida, de uma forma geral, o que é expresso pelo nosso Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que é o terceiro melhor de Mato Grosso.

Revista Ginco: E qual é a cidade que vocês encontraram nesse processo participativo?

Fabio Garcia: Temos bons exemplos que atestam o sucesso dessa metodologia de trabalho. O arranque de cidades cosmopolitas como Barcelona, Londres, Filadélfia e Xangai foi fruto de iniciativas similares, em que a sociedade se reuniu para pensar em seu futuro. Aqui no Brasil, temos como exemplo o Rio de Janeiro e a cidade de Piracicaba. (Camila Bini)

Fabio Garcia: A unanimidade é a percepção de que Cuiabá é uma cidade de grande potencial, um lugar de grandes oportunidades. Temos potencial turístico, somos o maior pólo de mão-de-obra qualificada no Estado, temos excelência educacional e nossa riqueza cultural é relativamente bem preservada. Nosso povo

Revista Ginco: Há exemplos de outras cidades que adotaram esse mesmo processo de planejamento que o Pró-Cuiabá 300 Anos utiliza?

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Entre a finalização do projeto e as audiências públicas, cerca de dois anos foram necessários – período que resultou em uma aproximação maior entre a Ginco Empreendimentos e a Rother & Spinelli.

principalmente pela questão ambiental. Assim, da mesma forma, cada vez mais profissionais qualificados das mais diferentes áreas se envolvem nessa primeira fase do projeto. Como numa grande orquestra, profissionais ligados ao meio ambiente se reúnem a engenheiros florestais e a especialistas em infraestrutura – responsáveis pelos planos de asfaltamento, drenagem e tratamento de esgoto – além daqueles diretamente ligados à arquitetura em sua forma mais ampla.

No caso da Ginco, Jhonny cita a segurança como o conceito fundamental das obras. “O morador não percebe o conjunto de cuidados que tivemos para garantir sua tranqüilidade. Essa é uma exigência por parte da incorporadora que devemos resolver no Plano Master”, explica.

Não raro, alguns empreendimentos levam cerca de seis anos desde a elaboração do plano master até a entrega dos lotes, de acordo com as características da área a ser ocupada. “Os condomínios horizontais exigem todo um diagnóstico, toda uma etapa de aprovação muito mais difícil do que uma construção convencional”, reforça Rother.

Nos condomínios Florais Cuiabá, Belvedere e Florais dos Lagos, por exemplo, não há um lote que faça divisa com o muro externo. “O morador vê um lago contemplativo, uma vegetação preservada, e é isso o que é mais interessante. Mas até

a localização da portaria foi totalmente pensada ainda no plano diretor, sempre primando pela segurança”, completa.

manutenção, de paisagismo geral e de áreas específicas, como os espaços próximos à portaria e às quadras, por exemplo. O próximo passo é a entrega das chaves aos futuros moradores.

Se muitos ensaios ocorrem antes da maquete chegar até os clientes, o processo de incorporação que dá origem ao condomínio propriamente dito não é curto. A execução do empreendimento pode somar até três anos, calcula Jhonny – que nesse período atua apenas com o acompanhamento da obra.

SAIBA MAIS - A Rother & Spinelli Arquitetos Associados é uma empresa multidisciplinar de projetos e consultoria nas áreas de arquitetura, planejamento e desenho urbano. (Bárbara Rosa)

É o momento dos ensaios virarem apresentações de fato: chegou o tempo dos primeiros concertos. Projetos, elaboração de perspectiva, material gráfico de publicidade ficaram para trás, e a partir daí começam as ações de

Paisagismo e espaços contemplativos são definidos em um projeto inicial 10

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Prancheta Além das várias opções de desenhos e cores que garantem composições únicas, o ladrilho hidráulico é um piso atérmico. Sua espessura, que supera a média de 3 milímetros característica dos pisos convencionais, reduz a sensação térmica dos ambientes. O que não deixa de ser um importante atrativo para quem mora em cidades quentes como a nossa Cuiabá. Experiente no uso dos ladrilhos hidráulicos, a arquiteta Lise Bokorni alerta quanto à utilização do revestimento. O ideal, orienta, é que sejam usados para a composição de detalhes, e em estilos que dialoguem com a proposta de vanguarda do material. “Nada de ladrilho hidráulico em ambientes clássicos. Estamos falando de peças rústicas, que não combinam com tudo. Agora, se usado com parcimônia, o ladrilho fica bem em qualquer lugar”. Trazidos para o Brasil com os primeiros italianos que chegaram na década de 20, os ladrilhos hidráulicos são delicados e requerem cuidados específicos. Como são compostos por cimento, têm pouca resistência ao impacto e podem quebrar no transporte até a obra, caso não sejam corretamente embalados.

A arquiteta Lise Bokorni sugere o uso em detalhes da decoração

Um toque personalizado em casa Ladrilhos hidráulicos garantem desenhos exclusivos nos pisos e ainda amenizam a sensação térmica Se você adora dar um toque pessoal na decoração ou se atrai por pinceladas de arte pela casa, deve considerar os tradicionais ladrilhos hidráulicos como opção de revestimento. Muito usado nos antigos casarios da Cuiabá dos anos 50, o material chegou aos anos 2000 mantendo o apelo estético graças à garantia de desenhos exclusivos.

Florais, geométricos, lisos ou emblemáticos, os ladrilhos resultam de um elaborado processo artesanal de produção e permitem a confecção de imagens únicas. Com algumas pitadas de criatividade, é possível imprimir um ar personalizado e sofisticado a ambientes como salas, varandas, quartos e cozinhas. 12

Cuidado semelhante deve-se ter na hora da instalação. “O contrapiso precisa ser nivelado e seco. Do contrário, as placas mancham com a umidade. Durante o assentamento, cada unidade deve ser limpa com pano molhado. Depois de pronto, impermeabiliza-se o piso com seladora ou resina acrílica. Se bem tratados, os ladrilhos duram décadas”, garante a arquiteta. Na limpeza diária, não há segredos! Para retirar a poeira que se acumula com facilidade no ladrilho, basta apenas a limpeza com água e sabão neutro ou passar um pano úmido seguido de cera líquida incolor para dar brilho e preservar a resina. “A reaplicação de resina deve ser feita após um ou três anos”, recomenda Lise Bokorni. Presença constante em palácios europeus no século XIX, o ladrilho hidráulico mantém ainda hoje o mesmo processo de produção artesanal, utilizando, inclusive, as fôrmas de bronze originais trazidas da Europa. Por conta dessa produção artesanal, o valor do revestimento é superior à cerâmica comum. Em Cuiabá, apenas a loja Villa Cerâmica comercializa os ladrilhos hidráulicos. (Paula Peres)

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MINHA CIDADE

O que é que a noite cuiabana tem

divertido”. Aliás, a começar pelo próprio nome, tudo lembra o país latino: o alto-astral, o cardápio e claro, muita tequila. Tanto no almoço (servido de quarta-feira a domingo e focado em peixes) e à noite, a descontração é a palavra-chave. A estrutura é também diferenciada: possui um salão interno com duas funcionalidades (buffet de dia e pista de dança à noite), um mezanino para eventos e um pátio externo para se apreciar o menu, que vai muito além de tacos, burritos e guacamole.

Boa comida, agito e muita música marcam a balada na cidade

A programação da noite é bem animada e dançante, com ritmos variados que sempre remetem a agito: pop rock, música eletrônica contemporânea, forró pé-deserra e flashback – grandes sucessos dos anos 80 e 90. A casa fica a todo vapor quase sete dias por semana – às segundas-feiras, só há funcionamento para eventos particulares.

Noite quente no Café Cancun

Como em toda capital brasileira, a noite cuiabana se recicla constantemente. São bares, clubes noturnos e restaurantes que lutam para agradar e proporcionar momentos de diversão ao público adulto da cidade e, diga-se de passagem, bastante seleto. Visitamos três casas que unem boa música, uma agradável culinária e boas doses de entretenimento. Confira aqui os segredos da famosa noite cuiabana.

Café Cancun – Há quatro anos em Cuiabá, a franquia da paulistana Café Cancun diverte e alimenta o público com noites e pratos temáticos. Ao passar pela porta de entrada do estabelecimento na esquina da Rua Cândido Mariano com a Avenida São Sebastião, região central de Cuiabá, encontramos Frida Kahlo, e o colorido das paredes que remetem aos murais mexicanos. Não há dúvidas: entramos no verdadeiro “restaurante

Mirante e música ao vivo marcam o Tom Choppin

Tom Choppin – Com direito a uma das vistas panorâmicas mais privilegiadas da cidade e carregando no nome uma homenagem a um dos mestres da música popular brasileira, o Tom Choppin é facilmente reconhecido por sua programação de shows de jazz e MPB e pelo cardápio diferenciado. Há mais de dez anos instalada na Rua das Laranjeiras, no Bairro Jardim Guanabara, a casa também recebe grandes nomes da música nacional para apresentações especiais. O Tom Choppin foi totalmente

Garçons reverenciam o maestro Tom Jobim 15


formulado em cima de sua inspiração principal – o jazz, a música brasileira e o rock anos sessenta – a tal ponto que drinques e pratos especiais levam o nome de vários expoentes musicais. Além disso, cada dia da semana é especialmente pensado levando em consideração o gosto dos freqüentadores, como a Segunda Mulher, dedicada especialmente a elas. Ainda assim, sextas e sábados no Tom Choppin são os dias mais procurados por seus freqüentadores, começando pelo happy hour com promoções especiais até chegar aos shows dançantes, quando a frente do palco da casa recebe casais, virando uma animada pista de dança. Mahalo – A casa aberta em 2007 pela chef de cuisine Ariani Malouf libera seu espaço nas noites de quinta-feira para algo bem descontraído e propício para conversar e interagir com pessoas bem interessantes. É o projeto Quinta Astral, com uma linguagem diferenciada que permite apreciar tanto um menu degustação requintado (sopas, canapés e pratos quentes) quanto uma boa música ambiente, conduzida pelo DJ Gilmar, o saxofonista Carlos Leal e convidados. A recepção já é requintada por si só: taças de espumante esperam pelos presentes.

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Ariani garante que, por conta da interatividade entre cozinha, palco e público, nenhuma quinta é igual à outra. “É uma delícia

realizar esse projeto”, afirma. Apesar de pouco tempo de implementação – começou no início de 2008 – a iniciativa já conta com um público cativo, que busca algo mais além da “balada tradicional”. Para conhecer mais desta experiência única, basta ligar para o restaurante solicitando uma mesa reservada e conferir, além do ambiente, surpresas que a própria chef de cuisine prepara de acordo com o instante e o clima do momento. Tin tin e boa noite!

(Bárbara Rosa e Taís Ueta)


Água na Boca trabalhe em sintonia pela melhor impressão sempre”, afirma. INSIGHT – Já a “caçulinha” da turma, Taki-o-Japa, foi aberta em julho de 2007 no Pantanal Shopping com um know-how de peso: a casa é integrada à cadeia de restaurantes Serra, no mercado desde 1991. O restaurante próprio foi conseqüência de iniciativas de implementação da culinária oriental, também arraigada na família Serra, que tem duas integrantes casadas com nikkeis (descendentes nipônicos).

Três restaurantes consolidam o espaço da gastronomia nipônica em Cuiabá Ao longo da última década, acompanhando um fenômeno de escala mundial, a comida japonesa aportou e fincou raízes em Cuiabá. Hoje, três restaurantes são referência da gastronomia oriental na Cidade Verde: Itiban, Japô e Takio-Japa. Além de três estabelecimentos, três histórias de vida e identificação com os sabores requintados do Extremo Oriente.

grandes centros de abastecimento – foram uma das principais dificuldades, além do que, na época, as pessoas ainda consideravam a culinária japonesa exótica e inacessível”, aponta Helena. Tamanho esforço foi recompensado: de boca em boca, o Itiban foi conquistando seu espaço. Até os japoneses, quando visitam Cuiabá, se surpreendem por encontrar em um local tão distante sabores que remetem, com fidedignidade, à terra natal.

O Itiban, do casal Paulo e Helena Teruko Yamamoto, foi o primeiro a ser aberto, em agosto de 1996, com abordagem bem caseira e tradicional. O conceito surgiu com a soma do empreendedorismo de Paulo, que trabalhou no Japão por cinco anos, e das receitas de família.

Um dos destaques da casa, tanto para os japoneses quanto para os brasileiros, é o udon, sopa de macarrão com legumes e massa de peixe. Depois de um dia atarefado, seu caldo à base de frango é ideal para relaxar e recompor as energias. Outro prato símbolo é o sukiyaki, com fatias de carne e legumes grelhados à mesa e regados por um molho especial.

“Ser pioneiro na divulgação da culinária oriental foi uma missão difícil. As condições logísticas – principalmente distância dos

JAPÔ – Mais conhecido por seu público jovem descolado e pelo cômodo especial ozashiki (sala decorada ao estilo japonês), o Japô chegou à Cuiabá em 2004, vindo de Campo Grande (MS). Chef e proprietário, o cearense Edílson Cavalcante trouxe um enfoque dinâmico à culinária, resultante de cinco anos de experiência em restaurantes de São Paulo (SP). Pratos de assinatura própria dividem espaço com os combinados tradicionais. Localizado bem próximo à Praça Popular, o estabelecimento ajudou a conferir uma cara nova à localidade, que se tornou sinônimo de boas opções de lazer e vida noturna. Seu carrochefe são pratos à base de camarão, como o yakisoba (macarrão grelhado com frutos-do-mar) e o teppan yaki (grelhado na chapa e com acompanhamentos).

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O diferencial do restaurante está em seu quadro de funcionários e sushimen – todos rigorosamente treinados por Edílson. “Procuro passar todo o processo meticulosamente para que toda a equipe

A gerente Suely Serra Shinike conta que o nome inusitado surgiu de um insight criativo, para dar um toque descontraído ao formalismo oriental. O rodízio, grande marca da casa, conta com uma entrada generosa, que compreende 20 fatias de sashimi e uma variedade de sushi. O tempurá – prato japonês com sotaque português – consiste em camarões e legumes empanados em massa leve de farinha de trigo, podendo servir de prato principal ou entrada. Suely antecipa a próxima proposta do restaurante: o serviço de self-service no horário de almoço, a ser implantado dentro de um ou dois meses, por conta da demanda por uma alimentação mais saudável e prática. QUALIDADE – Os chefes das três casas concordam em um ponto: qualidade é um fator primordial na culinária japonesa, pois ela requer atenção em todos os aspectos, desde a escolha dos fornecedores até a apresentação visual. “Por natureza, um prato nipônico não nutre o corpo apenas para cumprir sua função primária, alimenta também os sentidos e espírito”, pondera Helena Yamamoto.

Serviço Itiban Restaurante – Avenida Filinto Müller, 829, Bairro Goiabeiras. Telefone: (65) 3023-7263. O horário de funcionamento é no jantar, sendo que às terças e quartas-feiras ocorre o Rodízio de Sushi. Japô Restaurante – Rua Brigadeiro Eduardo Gomes, 67, Bairro Popular. Telefone: (65) 3623-3003 – Site: www.japorestaurante. com.br. Há almoço executivo de terça a sexta-feira, que consiste em uma entrada, prato principal e sobremesa a R$ 29,90. Conta com sistema de entrega.

Outro ponto é destacado por Edílson Cavalcante: “a filosofia japonesa de trabalho prioriza muito a equipe, por isso a questão da sintonia entre funcionários, sejam de cozinha ou de salão, é fundamental. Se a harmonia é quebrada, a execução não acontece e o resultado final é quebrado também”.

Taki-o-Japa Sushi – Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 3300, Jardim Aclimação – Pantanal Shopping, Piso 3, Loja 305. Tel: (65) 3615-7629 www.takiojapa.com.br.

Por ser localizado em shopping center, no Taki-o-Japa o cuidado com a lida dos ingredientes é redobrado, pois normas de administração do local têm de ser seguidas. “Um roteiro complexo de logística tem de ser conduzido à risca para garantir a excelência no preparo e no servir. Afinal, não se deve esquecer que lidamos com produtos ao natural”, lembra Suely Shinike. (Taís Ueta)

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EM FAMÍLIA

Voltar a ser criança

Vida em condomínio favorece brincadeiras entre pais e filhos

Em busca de uma vida mais saudável, segura e feliz, a família Barchet decidiu trocar o lar no condomínio vertical por um horizontal. Há dois anos, Marcelo (34), Ana Carolina (29) e Matheus (12) são moradores do Florais Cuiabá. Mas as transformações não se restringiram apenas à mudança de endereço. O ambiente de tranqüilidade e liberdade uniu, ainda mais, os Barchet. “Sempre estamos fazendo coisas juntos aqui no Florais”, diz Ana Carolina. Ela conta que a estrutura oferecida pelo condomínio horizontal favorece os relacionamentos interpessoais. “Por morarmos em um prédio, nossas opções de lazer acabavam ficando bem restritas. Meu filho sentia bastante isso. Quando não estava conversando com os amigos, ele podia ser facilmente encontrado em frente à TV. Agora, não só ele, mas todos nós nos divertimos muito aqui. Em que outro lugar poderíamos subir no telhado para observar as estrelas? Só aqui mesmo!”. Matheus, filho de Ana Carolina e Marcelo, gosta também de andar de bicicleta pelo condomínio, tomar banho de piscina, andar de skate e jogar futebol. “Eu e Ana fazemos o possível para estarmos junto com Matheus. O bom disso tudo é que resgatamos o desejo em realizar atividades tão simples e tão prazerosas que já estavam esquecidas como, por exemplo, construir um carrinho de rolimã”, comenta Marcelo. O ‘invento’ foi dado por Matheus a um colega de escola. “Fizemos um amigo secreto lá na escola em que o presente tinha que ser feito pela gente mesmo. Daí eu resolvi dar o carrinho de rolimã pro meu amigo secreto”, explica o garoto. A educadora e pesquisadora dos espaços lúdicos, Sandra Turequi, destaca a importância do resgate dos brinquedos e brincadeiras tradicionais como pular corda e jogar bola de gude. “Brincar é fundamental para o crescimento e desenvolvimento do ser humano não apenas nas questões psicomotoras, mas, principalmente, nos relacionamentos interpessoais. Neste processo, o acompanhamento efetivo dos pais é fundamental. Ganha a criança e ganham os pais que aproveitam a oportunidade para recordar os bons momentos da infância”, observa.

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Marcelo, Ana Carolina e Matheus se divertem no Florais Cuiabá

Quanto à tecnologia, Sandra não é contra a utilização de


Geórgia, Flávio e João Flávio aproveitam juntos as opções de lazer do Florais Cuiabá

Para cada idade, uma brincadeira ideal A educadora e pesquisadora dos espaços lúdicos, Sandra Turequi, explica que existem características importantes de cada faixa etária que facilitam o processo de adaptação e desenvolvimento das brincadeiras e jogos. Confira abaixo. 0 a 2 anos Brincadeiras referentes à educação sensório-motora (sentir-executar), exploração motora, canto, brincar de esconder e achar. 2 a 4 anos Brincadeiras bem simples, imitação de situações conhecidas e formas básicas de movimento. A criança gosta de representar e de ser estimulada. 4 a 6 anos Brincadeiras com ou sem regras, atividades de muita movimentação, como, por exemplo, barra-manteiga e toca do coelho. 6 a 8 anos Brincadeiras, pequenos jogos, atividades em equipes, desafios e jogos prédesportivos. 8 a 10 anos Brincadeiras, pequenos jogos, atividades em grupos, atividades de ação, atividades que envolvam raciocínio e desafio.

brinquedos eletrônicos pelas crianças e jovens. “Deixe seu filho jogar videogame. A brincadeira vai estimular a criatividade, raciocínio, concentração, capacidade de bolar estratégias e tomar iniciativa, mas estipule horários e incentive-o a brincar com outros brinquedos e brincadeiras. Não se esqueça que criança tem que pular, correr, dançar e cantar”.

10 a 12 anos Menor interesse pelas brincadeiras, pequenos jogos, grandes jogos, com regras adaptadas, integração social, pré-desportivos e participação em campeonatos. 12 a 14 anos

A educadora destaca a importância dos condomínios horizontais no resgate do brincar. Para Sandra, as imensas áreas verdes e as várias opções de divertimento incentivam a interação entre os membros da família. “Jamais devemos nos esquecer que brincar é resgatar a beleza pura do ser humano”.

Desvalorização das brincadeiras, pequenos jogos em grande escala, grandes jogos, prédesportivo e esporte completo, como handebol, gincanas, xadrez. 14 a 18 anos Esportes propriamente ditos, gincanas com múltiplas dificuldades, grandes jogos, valorização por atividades juntos à natureza.

Geórgia Maria Pompeo (35) já percebeu isso. Há um ano, ela, o marido Flávio de Matos Neto (59) e o pequeno João Flávio (3), assim como a família Barchet, abriram mão de residir em um edifício para morar no Florais Cuiabá. “Sempre que sobra um tempinho, estamos passeando pelo condomínio. Adoro morar aqui! Só de saber que se pode brincar na rua sem preocupação, já é maravilhoso!”, diz Geórgia.

Adultos Esportes em grupo, gincanas, jogos de salão, desafios culturais, modismos, cinema, teatro, shows, festas, dança, reuniões em grupos, jogos sociais, gincanas. Terceira idade ou a melhor idade:

Entre as atividades preferidas da família estão as brincadeiras no parque e a visita ao lago. “Meu filho adora alimentar os peixinhos”, afirma. (Paula Peres)

“Brincar é fundamental para o crescimento e desenvolvimento do ser humano”, afirma a educadora Sandra Turequi 22

Esportes e brincadeiras com adaptação das regras, atividades recreativas, artesanais e manuais, passeios em meio à natureza, viagens e turismo em geral. 23


ZOOM

Diversão e solidariedade no Arraiá do Florais Cuiabá Conforme a diretora administrativa do condomínio, Luzienne Carrijo Braz, a festa já era celebrada antes mesmo da entrega da infra-estrutura do condomínio, em 2005. O objetivo da festança é promover a confraternização dos participantes em um cenário agradável como o do Florais Cuiabá.

Realizada no dia 5 de julho, a quarta edição do Arraiá do Florais Cuiabá foi um sucesso! Marcada por muita alegria e confraternização, a festa reuniu mais de 600 pessoas entre condôminos, familiares e amigos. A animação ficou por conta da banda Gerasom, que tocou diversos ritmos para agitar os convidados – do country ao tradicional rasqueado cuiabano. Comidas, bebidas típicas e passeios de pônei agradaram principalmente as crianças. Outras atrações foram as quadrilhas formadas por membros do Grupo Folclórico Juta e pelos próprios moradores.

SOLIDARIEDADE - Tradicional e muito aguardado entre os moradores, o ‘arraiá’ também teve um toque de generosidade. Os cerca de 350 quilos de alimentos trazidos pelos moradores e convidados e entregues na entrada foram doados à entidade “Criança Feliz” da comunidade vizinha, Ribeirão do Lipa. (Taís Ueta)

Francisco Souto, Isadora Ribeiro Cardoso, Cláudia e Paulo Coqueiro

Manoel Elias de Rezende e Cátia Rezende

Francisco Souto, Isadora Ribeiro Cardoso, Cláudia e Paulo Coqueiro

Mariza Moura Silva, Murilo Arthur Mora Chaveiro, Ronaldo José Chaveiro e Sthéfane Cristine Chavei

Leonardo Cintra, Renatha Cintra, Miltes Miranda e Luiz Carlos Miranda

Ione Ferreira Castro, Maria Eduarda Ferreira da Silva e Maria Júlia Ferreira Castro

Festa julhina já é tradicional no condomínio

Touro mecânico animou a festa

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Fogos coloriram a noite

Beatriz, Márcio, Taísa e Gustavo Peres

David Pereira, Maria Eduarda Zanollo, Rosana Nunes e Ozano Rocha 25

Natália, Sérgio e Tânia Pelissari


Entre amigos

No mundo dos vinhos

de Gastronomia da Universidade de Cuiabá. Pois bem, em tempos de globalização chega a ser difícil não se perder frente a tantas possibilidades de aromas e sabores engarrafados e separados por países e rótulos inúmeros nas adegas da cidade. Muitos mitos são construídos em cima da degustação de vinhos, sua temperatura e idade.

Como não se perder na miscelânea de opções

Esqueçam todos eles e vamos ao básico: existem ótimos vinhos sendo produzidos em todos os países que se propõem a fazê-lo, inclusive no Brasil. O Rio Sol Reserva Assemblage 2005 é prova disso. Elaborado pela ViniBrasil no Vale do São Francisco, este rótulo foi eleito o melhor vinho brasileiro de 2006 pela revista Gula, uma das mais respeitadas do país, além de ser exportado com sucesso para países como França, Itália, EUA e outros. O Brasil também é o único país que produz vinhos provenientes de uvas comestíveis, os chamados suaves de mesa, além dos vinhos finos, produzidos há apenas 30 anos por aqui.

A dica é superar os mitos sobre os vinhos

O investimento em estabelecimentos de distribuição e fornecimento de vinhos em Cuiabá não possui mais de cinco anos e a cidade já abraça a proposta de conhecer as especialidades de uma vida regada ao prazer dos melhores rótulos mundiais. Seja através de bares e restaurantes ou mesmo da venda direcionada ao consumidor final, não é difícil encontrar bons produtos a um preço acessível e justo, e de acordo com as mais diversas ocasiões.

Entender a cultura do vinho não é mais um bicho de sete cabeças.

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Além de cursos ministrados constantemente em eventos de degustação, como os da distribuidora Expand, por exemplo, podemos encontrar uma gama interessante de periódicos produzida e distribuída com o intuito de informar os mais interessados sobre os rankings dos melhores vinhos mundiais. Além disso, Cuiabá também conta com um módulo específico de enologia na Faculdade

A diferenciação em termos de produção começa pela separação de vinhos do Velho e do Novo Mundo, já que a cultura do vinho na Europa nasceu há séculos atrás enquanto que em países como Chile, Argentina, África e Austrália a produção e manufatura são mais recentes. Portanto, não há o que discutir a respeito da qualidade dos vinhos europeus. Mas os vinhos chilenos e argentinos conseguiram notável reconhecimento mundial nos últimos dez anos e alguns produtores da América do Sul atingiram um

Cuiabá dispõe de grandes rótulos mundiais 27


entre amigos qualquer casa do ramo.

nível de qualidade comparável ao dos mais tradicionais franceses e italianos, como é o caso da vinícola argentina Achaval-Ferrer e seu Finca Altamira 2005.

Há ainda quem se apóie na idéia de que os vinhos tintos são superiores aos brancos, ledo engano. Ideais para o início de refeições, já que oferecem opções de harmonização com inúmeros pratos, muitos brancos, como os grandes exemplares da Borgonha, os melhores Rieslings alemães e alguns Chardonnays do Novo Mundo, são incríveis.

Mas afinal, quais são os pontos mais importantes quando pensamos em servir um vinho? A temperatura é o primordial, principalmente em uma cidade quente como a nossa. As características da bebida mudam de acordo com esse primeiro fator: experimente tomar um vinho muito quente ou gelado além da conta e você verá como a experiência é desagradável. Quando frio demais, os aromas e sabores se tornam de difícil percepção. Quando servido mais quente que o ideal, o álcool aparece em excesso.

Outro equívoco comum relacionado aos vinhos é o de que quanto mais velho, melhor a qualidade. O que acontece é que todo vinho tem uma curva de qualidade que pode aumentar com a idade, estacionar por um determinado tempo e depois declinar até que a bebida finalmente estrague. Isso varia de vinho para vinho, mas a maioria das garrafas simples de qualquer parte do mundo deve ser bebida jovem.

Tome nota então: para os espumantes, 6 a 8 graus é o adequado. Para brancos leves, 8 graus. Brancos mais encorpados ou rosés, entre 12 e 13 graus. Tintos leves, em volta de 17 graus e tintos mais encorpados, o ideal fica entre 18 e 19 graus. Nada que um bom termômetro avulso não resolva, e você pode encontrar em

Enganos desfeitos? Salute!

(Bárbara Rosa)

BONS RÓTULOS

BONS FILMES

Barbera D’Alba Sovrana 2004 R$ 69,00

Mondovino (2004) – Mais do que um documentário sobre o vinho, Mondovino é um thriller investigativo dos bastidores desta indústria que hoje mobiliza bilhões de dólares. Um filme sobre a complexidade das relações humanas, a política e a guerra entre a diversidade e a padronização da produção, numa batalha entre os pequenos produtores versus grandes industriais. Imperdível para os mais curiosos.

Produto de uma das mais importantes e admiradas vinícolas da Itália, a Batasiolo, este vinho tinto e de bom corpo é cheio e se expressa muito bem à boca. Excelente com pratos fortes e carne vermelha assada. Dr. Loosen Dr. L Riesling Qualitätswein 2005 R$ 55,00 Aprovado por Robert Parker, o mais influente crítico americano de vinhos da atualidade, este vinho produzido com uva brancas do tipo Riesling oferece um curto sensacional pela qualidade que entrega com aromas frutais e textura cremosa.

Argon amplia mix para atender a casa toda Após 23 anos investindo no segmento de aparelhos de ar condicionado sob o comando de Eloi José Cardoso Neto, o grupo Argon amplia seu mix de produtos. Há pouco mais de um ano, a Argon Ar Condicionado transformou-se na Argon Home. Além de comercializar refrigeradores de ar, o novo conceito agrega diversas marcas de produtos eletroportáteis, eletrodomésticos e utilidades para o lar.

itens nas lojas. “Além de marcas consagradas como Bosch e Tramontina, somos revendedores exclusivos das marcas Origin, Breville e Cuisinart e estamos sempre buscando novidades nos principais centros urbanos”, informa. Além da oferta de produtos das melhores marcas, o serviço “Lista de Casamento” tem agradado muito aos clientes. O gerente de marketing conta que depois do público feminino, os noivos são os que mais freqüentam a Argon Home. Mas a loja também está repleta de produtos destinados aos homens como, por exemplo, kits de utensílios para churrasco e para degustação de um bom vinho.

De acordo com o gerente de marketing da empresa, Bruno Cardoso Cabral, os clientes têm à disposição mais de 10 mil diferentes

Atualmente com 20 funcionários, a Argon Home não pára de crescer. Além de duas lojas em Cuiabá (Cuiabá Lar Shopping e rua 24 de Outubro), o grupo investiu nos municípios de Sinop, Sorriso e Rondonópolis. “Para o primeiro semestre de 2009, deveremos instalar uma filial em Tangará da Serra e, para 2010, temos planos de expandir os negócios para a região Norte do país”, revela Bruno Cardoso Cabral.

Sideways – Entre Umas e Outras (2004) - Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, o filme conta a história de um homem fascinado por vinhos que dá de presente ao seu melhor amigo às vésperas de se casar uma viagem pelas vinícolas da Califórnia. Durante a viagem ambos conhecem duas mulheres, mudando o foco da viagem. Ótimo para momentos de descontração, de preferência acompanhados por um belo pinot noir.

Bin 50 Shiraz 2006 R$ 59,00 Este tinto australiano já foi classificado como “best value” pela revista especializada Wine Spectator. É uma boa pedida para acompanhar pratos carregados em tempero. (FONTE: CATÁLOGO EXPAND OUTONO/INVERNO 2008)

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A loja situada no Cuiabá Lar Shopping funciona das 8h às 20h de segunda à sextafeira e 8h às 18h no sábado. Já a Argon Home localizada na rua 24 de Outubro atende das 9h às 19h de segunda à sexta-feira e das 9h às 13h no sábado. (Paula Peres) 29


moda

Um verão mais solto Tendências para a próxima estação sugerem looks acima do joelho e tecidos fluidos Quando pensamos na moda para o verão talvez a primeira coisa que venha à mente sejam roupas curtas e corpo à mostra. Mas se depender da passarela da estação no último São Paulo Fashion Week, a proposta para 2009 vai um pouco mais longe e propõe mudanças para a silhueta do verão brasileiro.

da silhueta também destaca essa parte do corpo feminino, seja com decotes inusitados, de mangas com cores diferentes, ou com babados, como nas mangas drapeadas de Alexandre Herchcovitch. Outra diferenciação em relação às edições anteriores vem da modelagem ampla de macacões e calças, como a pantalona e a saruel, ainda que o modelo skinny perdure circulando pelas ruas do país.

As saias e vestidos chegam esvoaçantes ou armados, longe do corpo, mas não tão curtos como de costume. O look ideal é aquele levemente acima do joelho, explorado em quase todas as apresentações, ou mesmo o longo.

A influência dos anos 80 vista nas últimas edições da semana de moda de São Paulo diminuiu muito nesse verão 2009. Ela aparece agora principalmente nos vestidos, que

A pedida da estação serão os ombros de fora e a inovação

mantêm a estrutura 80 em balonês, por exemplo, e mais alguns outros elementos, como ombreiras marcadas.

em alta no calor, mas são os amarronzados que substituem o pretinho básico.

O clima proposto por grande parte dos criadores ecoa aos leves, fluidos e chiques anos 70, tanto em formatos quanto nos acessórios, que abusam da madeira como matéria prima.

As estampas étnicas continuam com tudo em conjunto com as peças monocromáticas. Elas agregam alegria e frescor ao look do dia-a-dia. Outro tema abusado pela estamparia é o náutico, principalmente para o guarda-roupa masculino, que também deve destacar cores sóbrias como o creme, o cinza, o branco e o azul clarinho, em um clima mais light, ideal para o verão. (Bárbara Rosa)

As várias tonalidades de azul pautam a estação, junto com vários tons de marrom; exceção é o marrom mais escuro, que não foi tão visto. O branco, clássico do verão, continua

Tema náutico

Tons de terra

Modelagem ampla

Muito babado e mangas drapeadas

Longos e fluidos

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Belvedere valoriza bairros do entorno Finalização da primeira etapa da Avenida das Torres também contribui para o processo Desenvolvimento sustentável e planejado. O que ainda é sonho para muitos bairros de Cuiabá já se tornou realidade para o Jardim Imperial, Jardim Universitário e Recanto dos Pássaros, que ficam no entorno do condomínio Belvedere, finalizado em novembro de 2007 pela Ginco Empreendimentos. Além da valorização dos imóveis com a chegada do condomínio, a região foi beneficiada com geração de empregos, renda e incremento no comércio local. “O Belvedere é um grande amigo do nosso bairro”, afirma o presidente da Associação de Moradores do Jardim Imperial, Júlio Cézar da Silva Bueno. Dados do mercado mostram que os imóveis situados próximos ao Belvedere tiveram seu valor ao menos triplicado e o crescente fluxo de investimentos e empresas trouxe um novo dinamismo à região, que abriga hoje aproximadamente 30 mil pessoas. Outro motivo para o otimismo da comunidade é a Avenida das Torres, que já está com sua primeira pista entregue para servir à população. Conforme o diretor de obras da Secretaria Municipal de Infra-Estrutura de Cuiabá (Seminfe), Orozimbo José Guerra Neto, as obras da segunda pista já estão a todo vapor, com entrega prevista para o fim deste ano. A avenida, que passa pelo Belvedere, também beneficia diretamente 24 bairros no eixo Leste-Sul da capital, com extensão total de 12,5 km, interligando a avenida Jurumirim (no bairro Pedregal) até a extremidade do Pedra 90. Ao longo do trecho, duas pontes de concreto estão previstas em cada pista sobre o Rio Coxipó e o Córrego do Moinho. O novo acesso tem agradado aos moradores, como o gerente de tecnologia Joemerson de Oliveira (31), que se mudou para o Belvedere há pouco mais de 45 dias. “É mais uma opção

Imóveis valorizam em até 4 vezes com condomínio e Avenida das Torres 32

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“Novo acesso favorece a vida no Belvedere”, diz Joemerson de Oliveira

de acesso para nós, favorecendo ainda mais a vida no condomínio”. Outro ponto que foi beneficiado, segundo o morador, foi o comércio local. “Tanto as fachadas das lojas quanto o atendimento melhoraram consideravelmente com a chegada do Belvedere”. A consultora de imóveis da Ginco Empreendimentos, Andréa Fernandes, explica que o fenômeno de valorização dos imóveis no entorno do Belvedere já era perceptível antes mesmo da entrega da infra-estrutura do condomínio, atingindo hoje um eixo maior que culmina no bairro Santa Cruz. “Hoje, verificamos uma valorização nos imóveis dessa região de aproximadamente 300% se partirmos das cotações que existiam no mercado antes da construção do condomínio”. Se a chegada do Belvedere contribui para a valorização dos imóveis, a finalização da Avenida das Torres também. “A avenida é benéfica para o condomínio, pois criou mais uma forma de acesso, o que melhora de forma indireta até a qualidade de vida dos moradores. Em contrapartida, o condomínio beneficia a avenida em questões de valorização e referência”, analisa a consultora. DIFERENCIAIS – Entregue aos moradores no final de 2007, o condomínio Belvedere é o segundo empreendimento da Ginco em

“O Belvedere é amigo do Jd. Imperial” afirma Júlio Cézar

Avenida das Torres ligará 24 bairros em Cuiabá

Cuiabá. Além da estrutura urbanística padrão da Ginco, como água, energia, iluminação pública, galerias de água pluvial e pavimentação asfáltica, o Belvedere tem como diferenciais uma grande área verde que supera as extensões previstas pela legislação. “Aqui, começamos a investir de forma mais sistemática no ativo da natureza, que é algo que dá conforto e melhora a qualidade de vida de nossos moradores”, comenta o sócio-diretor da Ginco Empreendimentos, Júlio Cesar de Almeida Braz. Um dos reflexos desse investimento é a redução da sensação térmica em até quatro graus centígrados no condomínio, se comparado com o centro da cidade, por exemplo. A vista dos paredões de Chapada também diferencia o cenário no qual o condomínio foi construído.

Noventa homens. Milhares de metros cúbicos de água. Vinte máquinas pesadas trabalhando simultaneamente. É o condomínio Florais dos Lagos tomando forma.

Além da grande área verde, o Belvedere dispõe de várias opções de lazer: cinco quadras de tênis, três quadras de squash e três campos de futebol, além das duas quadras de peteca. Espelho d’água, pista de cooper, estações de ginástica, muro em todo o perímetro e portaria de acesso são outros atrativos. Atualmente, há 15 famílias já morando no Belvedere, sendo que o número de obras em curso chega a 37.

“O ritmo não pára. Vamos fechar o ano com o primeiro lago pronto e com a galeria de água pluvial e a terraplenagem concluídas. O perímetro já está sendo todo murado e a partir de agora nosso foco se volta para a rede de captação de águas pluviais”, observa o gerente de Engenharia da Ginco Empreendimentos, Luiz Carlos Borges Fonseca.

(Taís Ueta)

A melhor medida para expressar a grandiosidade do projeto do

Florais dos Lagos é o volume de terra movimentado. Nas obras de terraplenagem, que começaram em maio com previsão de terminarem em setembro, chegou-se a usar quatro escavadeiras simultaneamente, resultando na movimentação de 33 mil caminhões de terra. “Movimentamos cerca de 400 mil m³ de terra”, compara o engenheiro.

Ruas e avenidas já estão traçadas e delimitadas. O primeiro dos três lagos que compõem o projeto está sendo formado e a previsão é de que em 45 dias esteja finalizado. O Florais dos Lagos está localizado de forma privilegiada, ao lado do Florais Cuiabá.

Os dois outros lagos que integram o projeto já começaram a ser definidos e devem ser concluídos no próximo ano. Em 2009, o foco das obras será a implantação da galeria de água pluvial, rede de água e de esgoto.

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ÁREA VERDE – Idealizado como um condomínio em que o respeito ao ambiente e a presença de muito verde sejam ponto fortes, o Florais dos Lagos terá uma área verde extensa, que abrangerá aproximadamente 30% da área total do empreendimento. Os três lagos compõem o ambiente de entrada no condomínio, permitindo


não apenas um cenário plasticamente bonito como possibilitando também a manutenção de um clima mais ameno e menos seco que em outras áreas da cidade. Assim como nos outros projetos da Ginco, tudo foi pensado para tentar atenuar a sensação térmica de Cuiabá. “Estamos indo muito além do que prevê a legislação ambiental. Hoje, a proximidade com a natureza é um diferencial para os nossos clientes e se tornou uma bandeira a ser seguida em todos os nossos projetos”, observa o sócio-diretor da Ginco Empreendimentos, Júlio Cesar de Almeida Braz. Essa proximidade da qual fala Júlio será possível porque, além da área de preservação permanente (APP) exigida para o condomínio, o Florais dos Lagos terá várias ilhas menores com intervenção paisagística e a presença de muita vegetação. ASFALTO ECOLÓGICO – Dentro da preocupação com o meio ambiente, a Ginco Empreendimentos está estudando a melhor metodologia para pavimentar o condomínio com o chamado asfalto ecológico, produzido a partir da reciclagem de pneus. A iniciativa vem tomando corpo graças à parceria com a Cavalca Engenharia, e a intenção dos empreendedores é que esse tipo de

asfalto ambientalmente correto seja utilizado em todas as ruas e avenidas do Florais dos Lagos. O grande diferencial desse produto é que ele é feito a partir de um processo de fabricação que parte da trituração e moagem da borracha do pneu, que em seguida é adicionada ao asfalto líquido – uma espécie de resíduo que sobra do petróleo usado em combustíveis. A essa mistura, são adicionados pedriscos, brita e pó de pedra a 200°C. Além de seu caráter ambientalista, o uso desse tipo de asfalto vem aumentando em estados quentes, como Rio de Janeiro, por ser mais resistente aos raios ultravioletas do sol e às intempéries climáticas. Outra característica é a flexibilidade - a agregação de borracha ao asfalto líquido impede o surgimento de trincas. Assim, o tempo de vida útil do asfalto ecológico é estendido em 40% quando comparado ao asfalto convencional. (Camila Bini e Bárbara Rosa)

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bem-viver

Uma boa noite de sono... Dicas para garantir um bom descanso Um bom sono é fundamental para a vida em todos os aspectos – não é à toa que passamos um terço do dia dedicado a ele. Mas nem todos conseguem sequer repousar por conta dos principais problemas que rondam o período de repouso – os principais são ronco, apnéia (parada respiratória durante o sono) e insônia.

(evitar as sintéticas), ir de cabelo lavado e barba feita (no caso dos homens) e não ingerir álcool 48 horas antes. O médico alerta que não há medicamentos para o tratamento de ronco e apnéia do sono – se ingeridos por conta própria, podem até agravar o problema. Alguns cuidados mais específicos podem ser adotados, como evitar contato com fumaça, controle de peso e utilizar uma cabeceira alta. Outro recurso é evitar dormir de estômago cheio e ingerir bebidas alcoólicas, que fazem com que a pessoa ronque mais intensamente.

No total, são 100 os problemas do sono enumerados pela Medicina. De acordo com registros, eles surgiram à época da Revolução Industrial, quando o advento da energia elétrica fez com que prolongasse a carga de atividade das pessoas. “Antes disso, o corpo humano seguia o ritmo da natureza: anoiteceu, era hora de se recolher e repousar”, afirma o pneumologista e sócio da Clínica de Sono de Mato Grosso, Lucas Bello.

Já a insônia pode ser associada, além de fatores emocionais, a

Para dormir bem

outros distúrbios de sono, como bruxismo (ranger de dentes), síndrome das pernas inquietas, sonambulismo e terror noturno. Ela afeta mais mulheres, idosos e portadores de doenças mentais ou clínicas.

1. Estabeleça um horário regular para dormir e despertar.

A quantidade de sono também não é uniforme em todas as fases de vida. O tempo de sete a oito horas é considerado médio entre pessoas adultas. Já crianças podem dormir até 16 horas por dia. Para os adolescentes, outra recomendação: passar madrugadas em claro é um prejuízo muito grande, pois o hormônio responsável pelo crescimento só é liberado enquanto se está dormindo.

2. Vá para cama somente na hora de dormir, Se não conseguir pegar no sono em vinte minutos, levante-se e faça alguma coisa relaxante até o sono chegar. 3. Durma em ambiente (quarto) saudável. Verifique, se necessário, a possibilidade de instalar isolamento acústico nas janelas. Travesseiros e colchões também requerem atenção.

A Clínica do Sono de Mato Grosso existe desde 2003, por iniciativa dos pneumologistas Lucas Bello, Paulo César Neves e do neurologista Augusto César Taques Saldanha.

4. Evite bebida alcoólica em horário próximo ao de dormir.

Atende pacientes de todo o Estado, mais Rondônia e Acre. Com capacidade de cinco leitos, é considerada de porte médio – existem, ao todo, 150 clínicas especializadas no Brasil. (Taís Ueta)

5. Não utilize medicamentos para dormir sem orientação médica. 6. Não exagere nas doses de café, chá e refrigerante, principalmente nas 2 horas próximas ao sono.

Os distúrbios eram, a princípio, objeto de estudo dos neurologistas, pois estavam mais afins a essa área. Porém, com o aumento dos números de casos de ronco e apnéia, começou-se também a ganhar visibilidade entre os pneumologistas. Cada caso tem seu tratamento específico, mas há alguns procedimentos que nos ajudam a conseguir boas noites de sono – são a “Higiene do Sono” (veja boxe). Nem sempre se recorre a medicamentos – uma mudança postural ou comportamental já é o bastante.

7. Faça atividades físicas em horários adequados – até quatro horas antes de dormir. 8. O jantar deve ser moderado, feito em horário regular e adequado. 9. Não leve problemas para a cama. Relaxe e pense em coisas amenas, isole-se dos problemas do dia-a-dia. 10. Realize atividades repousantes e relaxantes após o jantar (ex: leitura não relacionada com trabalho).

Como exemplo, o dr. Lucas cita o caso de uma moça que tinha dificuldades para dormir, mas o ponto vital encontrava-se no fato que ela fazia atividades físicas intensas na academia entre 20h e 22h. O problema foi sanado ao mudar o horário da prática desportiva.

11. Evite assistir TV, telefonar ou até mesmo ler na cama. 12. Adolescentes: evitar sonecas muito longas durante o dia.

Para um diagnóstico completo, porém, os especialistas utilizam um exame chamado Polissonografia, que mensura a qualidade e quantidade de sono durante um pernoite na clínica. Sondas rastreiam todas as partes do corpo, desde as ondas cerebrais até a movimentação das pernas.

Serviço Clínica do Sono de Mato Grosso – Avenida Filinto Müller, 943 – Quilombo, Cuiabá-MT – Telefone: (65) 3321-0111 Site: www.clinicadosono.com.

A clínica fornece toalha, roupa de cama, um kit de higiene pessoal e café da manhã no dia seguinte ao exame. Recomenda-se usar roupa de fibra natural 38

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ECO resultam da má utilização ou acondicionamento dessas sacolas, que acabam invariavelmente nos cursos de rios e desembocam nos mares.

Um utilitário que remete à infância está retornando por motivos ambientais às prateleiras de produção nacional. Quem não se lembra de acompanhar a mãe ou a avó ao mercado com suas sacolas coloridas de náilon e alça de metal? Pois novas versões desta antiga sacola retornável estão sendo produzidas com o intuito de diminuir o uso das tradicionais sacolas plásticas de supermercados, padarias e lojas em geral. O objetivo é simples: evitar o efeito que essas sacolas causam no meio ambiente. Introduzidas em meados dos anos 70 no comércio nacional, as sacolas plásticas rapidamente se tornaram populares, especialmente pela distribuição gratuita em lojas e supermercados. Usadas para carregar toda sorte de produtos, elas passaram a ser utilizadas também como sacolas de lixo doméstico pelo consumidor e, através da sua decoração com os símbolos das marcas, constituem uma forma barata de publicidade para as lojas que as distribuem. Mas nem tudo são flores. Apesar da comodidade e do costume de usá-las, as sacolas plásticas prejudicam o ambiente por dois motivos: o elevado número de sacolas produzidas por ano, que se tornam lixo após o uso, e a natureza não biodegradável do plástico com que são confeccionadas. Além disso, sua matéria-prima, o polietileno, é produzido a partir de combustíveis fósseis, acarretando na emissão de gases poluentes na atmosfera.

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Cerca de 80% das sacolas plásticas acabam em lixeiras, como lixo ou como forma de contenção de desperdícios. Inúmeros problemas ambientais

Ambientalistas chamam a atenção há vários anos para este problema e citam o fato de milhares de baleias, golfinhos, tartarugas e aves marinhas morrerem anualmente asfixiadas por sacolas plásticas. Opções inovadoras estão sendo pesquisadas e aplicadas por comerciantes e produtores de embalagens para que o uso das sacolas plásticas diminua ou não acarrete prejuízo para o ambiente. A Irlanda foi um dos primeiros países a tomar atitudes contra a utilização exagerada de sacos plásticos, instaurando um imposto sobre a produção de sacos. Já em Bangladesh, a manufatura, a compra e posse de sacos de polietileno são expressamente proibidas por lei e implicam em multas pesadas e até penas de prisão para os reincidentes. Mais próximo de nós, em Cuiabá, os supermercados Modelo aderiram às sacolas oxi-biodegradáveis, que se decompõem em até 18 meses no ambiente.

Como abandonar a sacolinha 1. Mãos são feitas para carregar: Quando a compra é pequena, dá pra levar na mão. É realmente necessário aceitar sacolinhas de locadoras e farmácias? 2. Sem vergonha de ser feliz: Muita gente coloca a compra na sacolinha porque sente vergonha de sair mostrando por aí o que comprou. Chega disso. A humanidade inteira usa papel higiênico, camisinha e absorvente. 3. Leve a sua própria: Você se lembra de quando seu avô ia para a feira com aquela sacola xadrez e voltava com toda a compra sem nenhuma sacolinha plástica? Pois está na hora de fazer isso também no supermercado. Se a velha bolsa de náilon é feia, use uma de lona, uma mochila, invente. 4. Diga “não” ao caixa: Em muitos lugares, o caixa já vai enfiando toda a compra dentro da sacolinha. Não aceite, e enfatize que você está tendo uma atitude ambientalmente responsável: “Muito obrigado, mas eu não uso sacolas. É para poluir um pouco menos o mundo.” 5. Caixas plásticas ou de papelão: Se a compra é muito grande e você está de carro, leve caixas plásticas ou peça no próprio supermercado caixas de papelão. 6. Carrinhos de compra no condomínio: Se no seu não tiver, dê essa sugestão ao síndico. É baratinho, e permite que as pessoas levem sua compra sem depender de sacolas.

A rede de supermercados Big Lar disponibiliza há três meses sacolas retornáveis de Tactel que se acoplam ao carrinho de compras para o consumidor interessado em adquiri-las. Suas Eco Bags são produzidas por uma indústria de embalagens do estado do Paraná e a loja já está na segunda remessa de estoque. Outra saída para a má utilização das sacolas plásticas está na reciclagem, mas Cuiabá ainda não possui a tecnologia necessária para tal. (Bárbara Rosa)

Fonte: www.atitudeverde.com.br

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Café Cancun Avenida Cândido Mariano, 1160, bairro Quilombo Telefone: (65) 3316-8120 Site: www.cafecancun.com.br

Gatos de Rua Shopping Três Américas Avenida Brasília, 146, 1º piso, loja 219 Telefone: (65) 3052-9953 e-mail: cuiabá@gatosderua.com.br

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Ginco Empreendimentos Rua 24 de outubro, 625, bairro Centro Telefone: (65) 3624-5049 Site: www.ginco.com.br

Mahalo Cozinha Criativa Rua Presidente Castelo Branco, 359, bairro Quilombo Telefone: (65) 3028-7700 Site: www.mahalocozinhacriativa.com.br

Japô Restaurante Rua Brigadeiro Eduardo Gomes, 67, bairro Popular Telefone: (65) 3623-3003 Site: www.japorestaurante.com.br

Sandra Turequi Telefone: (65) 9213-5153 e-mail: sandraturequi@hotmail.com

Rother & Spinelli Arquitetos Associados Avenida Isaac Povoas, 1251, sl 202, edifício Nacional Palacius, bairro Centro Telefone: (65) 3624-7385

Taki-o-Japa Sushi Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 3300, bairro Jardim Aclimação Pantanal Shopping, Piso 3, Loja 305 Telefone: (65) 3615-7629 Site: www.takiojapa.com.br.

Villa Cerâmica Avenida Fernando Correa da Costa, 795 B, Jardim Guanabara Telefone: (65) 3628-1616

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Viña Bebidas Finas Avenida Mato Grosso, 615, bairro Centro Telefone: (65) 3623-0050 Site: www.vinabebidasfinas.com.br

Tom Choppin Rua das Laranjeiras, Jardim Guanabara Telefones: (65) 3627-7227 / 3627-7266 Site: www.tomchoppin.com.br

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