DECORAÇÃO | SUSTENTABILIDADE | EDUCAÇÃO | GASTRONOMIA| IGREJAS CUIABANAS
Ano 1 Nº 04 Dez/2008
O natal
chegou!
Um olhar mais demorado sobre as igrejas cuiabanas
REVISTA
Editorial
Sumário
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EDITORIAL
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SALA DE ESTAR: Um exemplo de economia solidária (Nicolau Priante)
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PRANCHETA: Como construir uma boa churrasqueira
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PRANCHETA: Liberdade para projetos
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PRANCHETA: O Natal chegou
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CONVIVENDO: san marino Ginco diversifica e lança San Marino
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ÁGUA NA BOCA: Uma ceia muito especial
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CONVIVENDO: Prioridade é o desenvolvimento das pessoas
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1,2,3! Mente sã em corpo são
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ENTRE AMIGOS: Igual a amor de mãe
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MINHA CIDADE: Um olhar mais demorado sobre as igrejas cuiabanas EM FAMÍLIA: Buscando a melhor escola para os filhos
ZOOM: Férias inesquecíveis
CONVIVENDO: Florais cuiabá Um projeto por semana CONVIVENDO: Belvedere Um ano de bons ares e vida nova CONVIVENDO: florais dos lagos Cronograma antecipado no Florais dos Lagos
CONVIVENDO: Nova loja do Pantanal Shopping BEM VIVER: Na busca pelo equilíbrio BATENDO PERNA: Presentes para todos os gostos
Equilíbrio Vivemos num mundo rápido. A tecnologia nos impulsiona a sempre apertar um pouco mais o passo, a ir adiante. Relógio, computador, celular... Ditam horas, mandam mensagens, nos conectam e nos dizem como viver. Em muitos casos, a capacidade de acompanhar o ritmo das máquinas é que define se estamos dentro ou fora do sistema. Se somos ou não eficientes. Se temos ou não sucesso. Nesta quarta edição da Revista Ginco, aproveitamos o tempo de reflexão que chega junto com o final de ano para propor ao leitor que olhe com mais atenção para a cidade, vendo no meio dos prédios e dos automóveis as nossas igrejas, pedaços vivos de nossa história. Sugerimos que se busque mais equilíbrio, ouvindo um pouco o próprio corpo e apostando em formas mais alternativas de cuidado com a nossa saúde. Equilíbrio, bem-estar, calma, tranqüilidade... Bases boas para que esse conceito hoje tão em voga de qualidade de vida possa surgir. De olho na satisfação de nossos clientes e atentos ao ambiente que nos cerca, defendemos que hábitos simples, feitos em casa mesmo, podem nos ajudar a construir uma comunidade mais serena. Do exagero de informação, de horas de trabalho e de compromissos nem sempre necessários, queremos chegar ao equilíbrio possível de uma vida mais tranqüila. Que seja este nosso desejo de Natal a todos nossos leitores. Boa leitura e até 2009! Júlio César de Almeida Braz
SERVIÇO
A Revista Ginco é uma publicação dirigida de responsabilidade da Ginco Empreendimentos. Projeto gráfico: Casa D’Idéias ® Marketing e Propaganda. Fotografias: Estúdio Wayne e Arquivo Ginco. Produção fotográfica: Alexandre Carneiro, Associação Criança Feliz, Giane Móveis, Luxaflex, Michelle de Almeida Costa. Jornalista responsável e Editora: Camila Bini (DRT 786/21/04-MT) Repórteres: Paula Peres e Taís Ueta. Contato: dialog@dialogonline.com.br | Seguindo a política ambiental da Ginco Empreendimentos, esta revista é impressa em papel reciclado.
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Sala de estar
Um exemplo de
economia solidária Paula Peres
Professor e PhD em Ecologia, o físico Nicolau Priante dá vida a cooperativa que une consciência ambiental e solidariedade
Porto, em meio a várias demandas de parceiros do projeto, ele conta sua trajetória de dedicação e amor ao próximo. Revista Ginco: O senhor é físico de formação, doutor em Engenharia Mecânica, PhD em Ecologia, professor aposentado. Quando a porção cientista abriu espaço para a economia solidária? Nicolau Priante: Junto com alguns pesquisadores do departamento de Agronomia da UFMT, articulei projetos de utilização da energia solar para a secagem de grãos, pensando sempre no pequeno produtor. Em 1978, passamos a fazer parte do Programa Nacional de Secagem Solar e Natural de Produtos Agrícolas que era coordenado pela Universidade de Viçosa (MG). Nossa idéia era desenvolver técnicas mais simples dentro da universidade na esperança de que pudéssemos, depois, fazer a extensão daquilo. E, por anos, a gente investiu nessa proposta. Nós acreditávamos nisso, mas nunca saiu do papel!
Aquecimento global, formas de produção sustentável, fontes renováveis de energia. Assuntos estampados, cotidianamente, em jornais do mundo todo. O que se fala muito hoje já era tema de preocupação de um jovem físico paulista na década de 70. Nicolau Priante chegou a Mato Grosso em 1977 com o intuito de estudar alternativas de aproveitamento da energia solar, mas, diferentemente dos demais, não estava pensando só no benefício que seu projeto traria ao meio ambiente. Priante queria criar soluções que possibilitassem à população de baixa renda meios de inclusão social. A princípio, pensou em formas para secagem de grãos que ao invés do óleo diesel – prática proibida no Estado naquela época - utilizasse a energia solar. É nesse momento que o físico inicia seus estudos junto aos pesquisadores do departamento de Agronomia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Priante conta que, há época, era visto como um estranho. “Lá vem o intrometido”, diziam alguns agrônomos.
Com o passar do tempo, percebemos que, para o pequeno produtor ter renda, seria preciso trabalhar com um produto que tivesse maior valor agregado ao invés de grãos como o arroz e o milho porque, dessa forma, ele não teria retorno financeiro. Começamos então a trabalhar com a desidratação de frutas, porque tem maior valor agregado. Iniciamos a pesquisa na fazenda experimental da UFMT, mas sempre com preocupação ambiental. Imaginamos, inicialmente, fazer um secador de frutas com energia solar acoplado com lenha. Só que vimos que era inviável, pois consumia, por exemplo, cerca de 40 quilos de lenha para a produção de um quilo de banana passa quando ficávamos impossibilitados de utilizar o aquecedor solar. Isso acontecia à noite ou quando o tempo ficava nublado.
Hoje, graças à persistência do físico que se uniu a agrônomos, o que era um projeto fadado ao insucesso tem o reconhecimento de órgãos do Brasil e do mundo, como a Organização das Nações Unidas (ONU). Corporificado na Cooperativa de Pescadores e Artesãos de Pai André e Bonsucesso – a Coorimbatá – o projeto é hoje referência nacional quando o assunto é economia solidária, unindo o poder público, iniciativa privada, comunidade científica e cooperados. Casado, pai de quatro filhos e avô de dois netos, o simpático Nicolau Priante falou à Revista Ginco sobre um sonho que transformou sua vida e a de milhares de pessoas. Na sede da Coorimbatá, no bairro do
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Quantas pessoas em média? Nicolau Priante: Ainda no final de 99, conseguimos produzir uma manga desidratada com certificação municipal e aí surgiu uma grande preocupação: a comercialização. Então fomos procurar quem entende disso. Fomos à maior rede de supermercados do Estado, a Rede Modelo. Em um minuto, fechamos negócio. Então, passamos a ter, formalmente, uma cooperativa com o apoio da universidade em pesquisa e desenvolvimento de processos, com o apoio da maior rede de supermercados do estado.
Eu não podia ir adiante com esse projeto. Fiquei muito angustiado com isso e foi aí que eu tive um sonho. Sonhei com um secador! Levantei e fiz um esboço no papel. Decidi transformar aquele rascunho em realidade e fiz o secador na minha casa, porque se tudo desse certo, outras pessoas também poderiam ter um secador no fundo de suas casas. Minha casa se transformou em uma extensão da universidade e lá aprimoramos o secador. Com a colaboração de outros pesquisadores, reduzimos o consumo de lenha para 2,5 quilos. Revista Ginco: Quando surgiu a idéia da cooperativa Coorimbatá? Quando o senhor se uniu a essa iniciativa? Nicolau Priante: Em 1998, eu e minha esposa (a professora Josita) ficamos seis meses no exterior fazendo pós-doutorado nos Estados Unidos. Nesse tempo, deixamos nossa casa sob a responsabilidade de nossa empregada e de sua filha, mas com a condição de que elas montassem, de forma legal, uma empresa de desidratação de frutas. Seis meses depois, nós voltamos. E sabe o que aconteceu? Nada! Elas nos disseram que para abrir uma empresa era preciso ter o comprovante de pagamento do IPTU e, como elas não encontraram - e para não fazer nada ilegal -, pararam por aí. Mas isso foi uma luz. Eu vi que o problema das coisas funcionarem não é técnico. O problema é que existe uma infinidade de problemas tão insignificantes com os quais ninguém se preocupa e, eu, quando estava dentro da universidade, não os percebia. Como resolver isso, já que as pessoas não têm status social, status econômico, não têm status acadêmico, não têm acesso à informação, não têm mobilidade? Aí, a única fórmula que a gente viu naquele momento foi imaginar uma organização coletiva da qual um pesquisador fosse formalmente ligado a ela. Entramos em contato com o Sebrae e vimos que o modelo disso era o de uma cooperativa. Observamos que mesmo pessoas com o 2º grau completo, com treinamento e com o sistema funcionando (secador de frutas) só poderiam ter algum resultado caso se organizassem coletivamente, mas com a presença perene de um pesquisador. Então, imaginamos uma cooperativa de artesãos em que um pesquisador pudesse ser formalmente cooperado. Decidimos nos associar e, em novembro de 1999, surgiu a Coorimbatá.
Mas, para nossa surpresa, tivemos, ao final de alguns anos, prejuízo. E quem bancava isso éramos eu e minha esposa. Nem por isso fiquei estressado! Eu e Josita ficamos muitos anos da nossa vida
No início, objetivo era tirar as idéias do papel e colocar em prática os projetos científicos
Revista Ginco: Hoje, passados nove anos da cooperativa, quais são os resultados dessa iniciativa? Quem vem sendo beneficiado?
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Sala de estar
Coorimbatá reúne 46 associados e seus produtos são vendidos nas redes Modelo e Big Lar
desenvolvendo coisas que nunca saiam do papel. De repente, começou a sair. Eu não imaginava que fosse ver em vida o resultado desse projeto. A gente criou condições para que a comunidade e a academia estabelecessem relações de confiança muito fortes. Isso passou a fazer parte da nossa vida! A gente acabou construindo uma situação que, em todo lugar que a gente chega, tem alguém querendo ajudar.
que atendem mais de 1.000 pessoas. Não existe mais um isolamento entre a ação da Coorimbatá e essas outras que estão em andamento. Passamos a ser articuladores em nível estadual. Já perdemos o controle de quantas pessoas vêm sendo beneficiadas. Revista Ginco: O que é produzido hoje pelo projeto? Onde encontramos esses produtos? Nicolau Priante: Temos de banana e manga desidratas a banana chips, doces de caju, manga e banana que podem ser encontrados nos supermercados Modelo e Big Lar, ou aqui na sede da cooperativa. Produzimos, ainda, o húmus de minhoca feito com resíduos que não utilizamos, como as cascas. Estamos começando a produzir mudas de hortaliças e tem a comercialização do peixe, que devemos iniciar em breve.
Em 2004, surgiu um edital da Petrobrás Fome Zero. Concorremos com 5.884 projetos do Brasil inteiro e recebemos R$ 500 mil para que ampliássemos nossa maneira de atuar para a região da Baixada Cuiabana. Ainda naquele ano, recebemos o prêmio FINEP de Inovação Tecnológica com a figura do pesquisador cooperado. Ficamos em 2º lugar no Centro-Oeste. Em 2005, foi considerado o melhor projeto social da Amazônia na categoria social pelo Banco da Amazônia. Em 2007, com a prorrogação do apoio da Petrobrás, colocamos como objetivo criar dentro da universidade uma incubadora que lidasse com empreendimentos econômicos solidários. E nós conseguimos! Hoje fazemos parte de inúmeros conselhos como o Conselho Estadual de Recursos Hídricos.
Revista Ginco: O senhor e sua família sempre tiveram um vínculo muito grande com o ambiente, com a ecologia. Que hábitos o senhor executa hoje que lutam contra o desperdício ou que visam reaproveitar o que a natureza nos dá? Nicolau Priante: Hoje, não se justifica mais pegar resíduos de processamento e jogar fora. Aqui, nós os transformamos em húmus. As folhas de árvores são misturadas à serragem e servem para a produção de mudas de hortaliças. A gordura que utilizamos para a fritura é transformada em sabão para uso próprio. E, na minha vida, na minha residência... eu brinco que fiquei mais famoso pelo o que eu fiz no meu caso sanitário do que todas as questões matemáticas que resolvi na minha vida. Minha esposa percebeu o absurdo que era a gente dar descarga com água tratada. Ela teve a idéia de separar a água do enxágüe daquela da lavagem, que é mais suja. Esta a gente despeja no quintal. E a do enxágüe, a gente desenvolveu um sistema no vaso sanitário que usa essa água. Como é um sistema que funciona o ano inteiro, na época das chuvas, a gente utiliza esta água também. Com isso, a gente chega a economizar 30% no consumo da água.
Revista Ginco: E quantos beneficiados... Nicolau Priante: Na realidade, a Coorimbatá tem 46 cooperados formais. Ao longo desses anos, a gente não formalizou a entrada de outros cooperados. Então, por exemplo, no projeto da Petrobrás implantamos cinco hortas comunitárias educativas lá no quilombo de Mata Cavalo, tivemos 50 famílias beneficiadas diretamente com o plantio de mais de 200 mil abacaxis, mas eles não são formalmente cooperados. A gente passou a comprar matéria-prima de agricultores familiares e de assentamentos que, também, não são formalmente cooperados. O que é importante destacar é que a Coorimbatá participa junto com o governo do Estado e prefeitura em projetos
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Antes as pessoas nos ajudavam, mas como pessoas físicas. Não existia um envolvimento formal. Agora já existem programas de extensão da universidade que têm a cooperativa como pilar. Criamos uma condição em que eu lido, diariamente, com pessoas dos mais diferentes níveis. Isso para mim é um lazer. Tenho certeza que se as pessoas dedicassem um pouco de seu tempo a trabalhos dessa natureza, estariam muito melhor de saúde, muito melhor em termos de qualidade de vida. Eu me sinto hoje um jovem, com muitos sonhos, só que com uma grande diferença: consigo ser reconhecido, tenho trânsito livre em vários lugares. Isso é muito gratificante!
Revista Ginco: Que prêmio a cooperativa acabou de ganhar recentemente? Nicolau Priante: Na última semana de outubro, a cooperativa recebeu da ONU o “Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio Brasil” na questão ambiental e o “Todos Juntos Trabalhando pelo Desenvolvimento”. Além disso, renovamos o patrocínio com a Petrobrás em mais um ano e passamos a ter o apoio do Banco do Brasil. E agora, as pessoas perguntam: e aí? Há três anos, quando saiu o patrocínio da Petrobrás, eu me aposentei. Tudo o que eu fiz até hoje foi institucional e continua sendo.
Boas práticas sustentáveis Pegamos uma carona com a história do professor Nicolau Priante e pesquisamos algumas dicas legais para quem quer diminuir seus impactos ao ambiente. Confira e aproveite a virada de ano para mudar de hábitos! Energia Elétrica: - Troque lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes, que podem gastar 65% menos energia e durar até dez vezes mais. Ao sair de um ambiente, sempre desligue a luz. - Feche sempre bem a porta da geladeira – aberta ou mal fechada, ela precisa forçar mais o motor para manter a temperatura. Evite também ficar com a porta aberta por muito tempo. Evite colocá-la em local que recebe luz direta do sol ou concentra muito calor. - Evite deixar aparelhos eletrônicos em stand by. Assim, você economiza energia e o ambiente agradece. Transporte: - Se for comprar um carro, prefira os modelos flex, que permitem o uso de álcool, menos poluente. - Periodicamente cheque pneus, nível do óleo, carburador, escapamento e catalisador. Essa rotina prolonga a vida útil do motor, emite menos poluição e permite um maior aproveitamento de combustível. - Converse com colegas que moram próximos a você e incentive um movimento de carona solidária. Carros com um ou dois ocupantes acabam sobrecarregando o fluxo viário, poluindo mais e estressando a todos. Consumo: - Racionalize o uso de pilhas, optando pelas recarregáveis. Quando deixarem de ser úteis, leve a coletores específicos, pois o descarte incorreto pode gerar contaminação da água e do solo. - Papel: utilize os dois lados e imprima em modo econômico – isso se a impressão realmente for necessária. Também prefira o papel reciclado – as substâncias utilizadas para o branqueamento são poluentes e tóxicas, e sua produção gasta mais energia. - Em trânsito, seja a pé ou no carro, carregue um saco para o lixo que eventualmente for produzido. Jogar lixo na rua, além de falta de educação, pode levar ao entupimento dos bueiros e gerar alagamentos, inundações e doenças como leptospirose. - Mais da metade do lixo de sua casa pode ser reciclado. Separe materiais recicláveis do lixo orgânico e lute pela coleta seletiva.
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Confira as dicas dos profissionais para não errar som ambiente. Quando a varanda possui uma parede em comum com a cozinha, é possível interligar os dois ambientes por meio de uma abertura horizontal. Dessa forma, tem-se uma varanda gourmet abastecida diretamente pela cozinha, evitando maiores custos com a duplicidade de equipamentos.
“É preciso construí-la de forma que a fumaça liberada não incida sobre os cômodos da residência. Além disso, não se deve afunilar a chaminé porque prejudica o fluxo de saída da fumaça”. Celso orienta também a não construir a churrasqueira utilizando paredes comuns com outros espaços da casa, por conta do calor. Mas, caso haja necessidade, o arquiteto aconselha fazer uma parede dupla com um isolante entre elas como, por exemplo, o isopor.
DICAS - Há três anos trabalhando na Churrascaria Gaúcha, o especialista Francisco Sanches traz em sua bagagem experiências de vários lugares do Brasil e do mundo que o credenciam a dar valiosas dicas para o preparo de um bom churrasco. Ele começa lembrando que churrasqueira boa é aquela que quando construída leva em consideração a distância mínima de 45 a 55 cm entre a brasa e os espetos. Outro ponto importante é a escolha do carvão. “Sempre devemos usar carvão de boa qualidade, pois não solta fuligens e ‘pega brasa’ com mais facilidade”, assegura Francisco Sanches.
Para o revestimento da churrasqueira, o tradicional tijolo aparente pode ser substituído, sem problemas, pelas pastilhas, pedras filetadas, tacos de madeira ou pintada com tintas hidrofóbicas (laváveis) ou acrílicas.
Tijolo aparente é o revestimento mais usual nos projetos de churrasqueiras
Prancheta
Como construir uma boa churrasqueira Paula Peres
como a escolha de um local ao abrigo do sol e da chuva. É importante também que essa estrutura esteja em um espaço com, no mínimo, 1,5 metro de raio, de forma a permitir uma boa movimentação do churrasqueiro.
Fazer um churrasco: prática comum entre os cuiabanos no final de semana. Mais que reunir a família para o almoço de domingo, o churrasco se transforma num grande momento de confraternização. Vizinhos e convidados ‘de fora’ se encontram e trocam idéias. Mas, para que tudo dê certo, mesa farta e boa seleção de carnes não bastam – é preciso que haja uma boa churrasqueira.
Além disso, deve ser construída longe de cantos e paredes para facilitar o manuseio dos espetos e estar próxima a uma bancada com cuba e ponto de água. Celso Albuquerque lembra que, nas edificações com dois ou mais pavimentos, deve-se dar atenção especial à chaminé.
Segundo o arquiteto Celso Albuquerque, um bom projeto de churrasqueira deve se preocupar com algumas questões básicas,
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VARANDA GOURMET – O arquiteto Rafael Neris afirma que um novo conceito que une cozinha e sala de estar ao ar livre está ganhando mais atenção nos projetos: a varanda gourmet. “Esse novo espaço não elimina as atividades diárias na cozinha, consistindo em um novo ambiente, geralmente, integrado à sala de estar. A proposta é unir família e amigos para refeições e happy hour, sem isolar o ‘cozinheiro’ na cozinha”, esclarece.
Quanto à escolha das carnes, ele diz que as pessoas devem sempre procurar açougues de confiança. E, nada de carne congelada, pois na hora do degelo ela perde todo o sabor. A temperatura é outra variável importante para se saborear um delicioso churrasco. O churrasqueiro lembra que carnes como picanha e alcatra devem ser assadas em temperatura alta. Já o cupim e a ponta de peito requerem temperaturas mais amenas para que ocorra o cozimento por inteiro das peças.
Considerada uma extensão da sala de estar, a varanda gourmet exige, além de funcionalidade e conforto, uma decoração que esteja em sintonia com os demais ambientes. Rafael Neris explica que o mobiliário varia conforme o espaço. “Se o local for aberto, móveis em madeira teca com tecidos impermeabilizantes são a melhor opção ou, ainda, o uso de fibras sintéticas. Já nas varandas fechadas, fibras e tecidos naturais podem ser mais explorados e, dependendo do estilo da ambientação, vidros, espelhos, aço inox, acrílico, alumínio injetado, policarbonatos e resinas são boas opções”. Na varanda gourmet, a churrasqueira compartilha, harmoniosamente, o ambiente com fornos, cooktops, grills, mini-freezers, frigobares, máquinas de gelo, caves para vinho, cafeteiras, LCD e
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Prancheta
Prancheta
O Natal
Liberdade para projetos
Thiago Adrião e Cristiane Lino estão se “especializando” em futuros moradores do Belvedere
já chegou! Taís Ueta e Paula Peres
Paula Peres
Arquitetos destacam necessidade de adaptar os desenhos à nova estrutura familiar e à busca por conforto térmico Transformar o desejo do cliente em uma realidade confortável e funcional, este é o trabalho dos arquitetos Thiago Adrião e Cristiane Lino. Estabelecidos há pouco mais de dois anos em Cuiabá, os profissionais estão se tornando especialistas quando o assunto é projetar residências para os condomínios da Ginco Empreendimentos. Atualmente, 70% das demandas recebidas pelos profissionais são de futuros moradores, especialmente, do Belvedere.
Criatividade e variedade marcam tendências de decoração para as festas deste ano
americanos. É quase uma figura decorativa! Já a área externa ganha uma cozinha aliada à churrasqueira, transformando a área de lazer em um espaço gourmet. É nesse local que a família reúne parentes e amigos nos finais de semana ou datas especiais”.
O tradicional trinômio “árvore-guirlanda-presépio” ainda é referência para a decoração natalina, mas a gama de enfeites à disposição nas lojas revela um flanco muito mais variado, em se tratando de cores, materiais e motivos. Ao longo dos últimos anos, elementos naturais e até pertencentes ao imaginário místico, como fadas e gnomos, têm ocupado cada vez mais espaço na decoração natalina.
A sala de TV vai para a área de lazer e a sala de estar, assim como a cozinha, tem seu tamanho reduzido. Dentro da casa, o escritório ganha mais notoriedade. Ele deixa de ser o lugar para o trabalho dos pais e se transforma em local de estudo das crianças, já que as tradicionais mesas de estudos colocadas nos quartos começam a desaparecer.
Conhecedores das especificidades da região, eles afirmam que a grande preocupação tanto do profissional quanto do cliente é criar mecanismos que favoreçam a circulação de ar, proporcionando conforto térmico a qualquer ambiente projetado.
“O tradicional ainda é forte, mas sem ser aquela ‘ditadura’”, afirma a empresária e decoradora Feliciana Pouso de Oliveira, proprietária da Felici Festas, no mercado há 25 anos. Desde 2006, Feliciana trabalha com o projeto “Natal Ano Todo”, mantendo de forma permanente um departamento dedicado às festas de fim de ano. “Assim, os clientes podem contar com variedade a preços acessíveis, sem sobressaltos econômicos”.
Um fato curioso observado pelos arquitetos é a colocação de duchas nos quintais. “Temos clientes que não abrem mão da instalação de uma boa ducha na área de lazer por conta das altas temperaturas registradas em Cuiabá. Isso é uma peculiaridade que encontramos nos projetos aqui”, comenta Cristiane.
“Em razão das altas temperaturas, o uso da laje inclinada faz com que a casa respire porque possibilita boa ventilação do local. Outra tendência observada é a construção de salas com pé direito duplo. Só um condomínio horizontal nos dá liberdade para pensar detalhes como esses”, explica Cristiane Lino.
A diversidade verificada nos enfeites também se aplica às cores e aos materiais. Quanto às tonalidades, os metálicos em tons de dourado e prata deixaram de ser coadjuvantes para
Sempre preocupados em satisfazer as necessidades de seus clientes, os arquitetos destacam a importância em se escolher, antes de iniciar a construção, os profissionais corretos. “Construção não é brincadeira!”, alerta Thiago. Cristiane conta que é fundamental que o cliente busque referências junto aos órgãos competentes e pessoas que já contrataram determinada construtora ou profissional, antes de contratar o serviço.
Com a nova estrutura familiar e o corre-corre diário, alguns ambientes acabam sendo adequados às novas realidades. Thiago Adrião cita a cozinha como exemplo. “O que temos hoje são duas cozinhas em uma casa. A que podemos chamar de cozinha interna torna-se compacta e mais funcional, como os modelos norte-
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Cores incluem o preto-e-branco; texturas trazem o veludo; fadas e gnomos acompanham o Papai Noel
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Água na Boca
Uma ceia
Cecchin. “Com meses de antecedência já iniciamos a preparação para o Natal. Todos os cantinhos da casa recebem um toque natalino. Para relembrarmos as comemorações passadas, colocamos nos portaretratos fotos de outros Natais da família reunida”, conta a artesã Tatiana Xavier Checchin. Formada em Direito, ela abandonou há dois anos a advocacia para se dedicar ao artesanato. Hoje, junto com a mãe, Celinha, é responsável pela decoração de diversas residências de amigos, conhecidos e apreciadores do trabalho.
muito especial
Especialista no assunto, Tatiana afirma que uma boa decoração é aquela que alia custo e benefício. “Não existem regras. O que importa é brincar com o que já se tem em casa. E para quem não tem muita coisa, vela e planta já é um bom começo. Um simples laço vermelho dá um toque natalino a qualquer ambiente”. Apesar das novidades mais high tech, Tatiana defende que ninguém supera o bom e velho pinheirinho, mas aconselha: “pisca-pisca demais esconde os enfeites”.
Celinha e Tatiana se unem na decoração artesanal
predominarem na decoração. Tons ousados, como fúcsia (tonalidade próxima ao rosa-choque) e roxo; ou até a clássica dupla preto-ebranco já predominam nos ambientes. Os materiais também surgem em profusão. Tecidos nobres, como veludo, revestem bolas e são matérias-primas de laços e festões. Resina e plástico continuam sendo os principais, mas fibras naturais (como a ráfia) e técnicas tradicionais como papel-machê estão em evidência. Outro material que se tornou sinônimo de contemporaneidade é o cristal, que confere efeitos muito bonitos e é amigável com qualquer harmonia de cores.
Chef Cleber Clemente prepara opções para o Natal Nesta edição, trazemos sugestões para uma criativa e divertida ceia de Natal para saborear com a família. O cardápio foi elaborado especialmente para a Revista Ginco pelo chef Cléber Clemente, que atua na gastronomia há 12 anos e fez workshops com expoentes da culinária, como o brasileiro Alex Atala e os franceses Claude Troisgros e Emmanuel Bassoleil. O último trabalho de Clemente foi comandar a bancada e as panelas da Casa Cor Mato Grosso 2008. Além de gastronomia, realiza assessoria para eventos. Confira as dicas e bom apetite!
Uma sugestão para fugir das tradicionais bolas, sinos e anjos é usar pirulitos coloridos presos à árvore com laços de fita que podem ser verdes, vermelhos ou dourados. A utilização de guirlandas pela casa toda é outra dica. Vale também contornar janelas e porta com festão e pendurar bonecos do Papai Noel. Já o glamour da ceia ficará por conta dos castiçais e das cestas com nozes distribuídas ao longo da mesa. A fruteira ganha ares natalinos com a colocação de grandes bolas coloridas.
O grande destaque da inovação fica por conta de elementos naturais. Pinhas vêm acompanhadas de ramos, assim como se tem opções de flores, frutas, pássaros e penas. Mais importante, ressalta Feliciana, é a essência de celebrar o tempo de reunir os amigos e família e que evoca união e celebração. “Essa diversidade possibilita para que o dono da casa dê um toque mais pessoal à essência de acolhida, característica do final de ano”. RITUAL EM FAMÍLIA – Um bom exemplo é a família Xavier
Tender ao Abacaxi Ingredientes e preparo para 06 pessoas 1 tender grande 1 abacaxi 1 copo de guaraná (250 ml) 1 copo de suco de laranja (250 ml ) cravos da índia
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• Lave o tender e faça cortes rasos com a ponta de uma faquinha, sempre cruzando as linhas. O desenho formado deve ser de vários losangos. Em cada ponta desses losangos, espete um cravo. Reserve em uma assadeira ou pirex. • Descasque e rale o abacaxi em ralo grosso. Misture a essa polpa o guaraná e o suco de laranja. Fica um purê meio mole. Se precisar, ponha mais de um copo de guaraná e de suco de laranja. • Regue o tender com essa mistura e leve para assar em forno médio. • De vez em quando, vire e regue o tender com a mistura novamente. • Deixe assar até ficar com um dourado avermelhado e com a casquinha de fora crocante. Não deixe sobrar muito molho na assadeira. • Sirva com uma gostosa farofinha de bacon com cebola e ameixas picadas e uma maionese de peito de peru defumado com abacaxi.
Água na Boca Lave muito bem as batatas, coloque em uma assadeira e cubra com papel alumínio. Asse-as em forno médio até que fiquem macias. Espere esfriar um pouco, tire a pele e processe até ficar com a consistência de purê. Acrescente a manteiga e misture acertando o sal. • Em uma frigideira grande, esquente o azeite, acrescente o alho, a cebola, o alho-poró e a folha de louro. Refogue por cinco minutos, acrescente o bacalhau e o vinho branco, misture tudo muito bem e cozinhe por mais 5 minutos. Prove o sal e acrescente um pouco de pimenta do reino moída na hora. • Unte com azeite uma travessa que possa ir ao forno e depois direto para a mesa. Forre o fundo da travessa com o purê, por cima o bacalhau e por último a nata. Leve ao forno bem quente para gratinar. Enquanto isso, refogue no azeite as rodelas de alho-poró até ficarem murchas e com tom dourado. Tire o bacalhau do forno e jogue por cima o refogado de alho-poró.
Gratan de Bacalhau Salada de final de Ano Ingredientes e preparo para 04 pessoas 01 kg de uva Itália cortadas ao meio e sem sementes 03 maças verdes sem casca picadas 500 grs. de nozes bem picadas 01 copo de iogurte natural 01 colher de sopa de maionese light 01 colher de sopa de hortelã fresca picada 01 fio de azeite extra virgem sal a gosto folhas de endívias (opcional) • Misture as frutas e as nozes, junte os demais ingredientes e leve à geladeira até a hora de servir. Recheie as folhas de endívias com a salada e sirva imediatamente.
Ingredientes e preparo para 04 pessoas 01 kl de batatas doce 01 colher de sopa de manteiga 800 grs. de bacalhau em lascas dessalgado 04 colheres de sopa de azeite 02 colheres de sopa de cebola bem picada 02 colheres de alho-poró picado 01 colher de chá de alho picado 01 folha de louro 50 ml de vinho branco seco ou frisante 01 kl de nata pasteurizada 150 ml de azeite 04 alho poro cortados em rodelas (apenas a parte branca)
Coquetel Hotel do Carmo (receita desenvolvida pelo amigo Fernando Baracat) Ingredientes e preparo para 01 pessoa 06 gomos de tangerina sem sementes 05 gotas de adoçante 01 dose (50ml) de vinho do porto seco branco gelado 03 pedras de gelo 50 ml de água com gás gelada 01 pequena pitada de canela em pó
• Em uma coqueteleira, amasse os gomos da tangerina, acrescente o adoçante, o vinho do porto e as pedras de gelo. Tampe e misture bem, despeje toda a mistura em um copo whisky, acrescente a água com gás e polvilhe a canela.
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Minha Cidade
Um olhar mais demorado
sobre as igrejas cuiabanas Paula Peres
Ícones de fé e cultura, os templos católicos contam um pouco da história da cidade
desvendar toda a riqueza existente na Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá (a chamada Matriz), na Igreja Nossa Senhora do Bom Despacho, Senhor dos Passos e Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Aceite nosso convite para demorar seu olhar sobre a cidade e venha conosco conhecer um pouco da história de cada uma destas igrejas cuiabanas!
Templos de fé e cultura, assim são as igrejas cuiabanas. Em meio a carros e gente sempre apressada, esses ícones da religiosidade muitas vezes nos passam despercebidos. Com sua arquitetura repleta de simbologia e história seculares, disputam espaço em uma paisagem cheia de grandes letreiros e fachadas envidraçadas que conferem a Cuiabá ares de “cidade grande”. Só um olhar mais atento é capaz de
Notre Dame inspirou reforma da Bom Despacho
Nossa Senhora do Bom Despacho Em 1918, a Capela do Bom Despacho que, provavelmente, foi erguida em 1726, foi substituída por uma imponente obra. Inspirado na catedral parisiense Notre Dame, o franciscano francês Ambrósio Daydé projeta e constrói a igreja que conhecemos hoje. Os elementos da arquitetura neogótica estão presentes em cada canto da igreja: paredes finas, predominância de janelas com formas pontiagudas, torres ornamentadas com rosáceas e vitrais. Reaberta à visitação em agosto de 2004, após processo de restauração, a igreja foi o primeiro bem imóvel tombado pelo Governo do Estado de Mato Grosso em 1977. Atualmente, é palco constante de atrações culturais, como peças de teatro e recitais. Alguns sacramentos do catolicismo como batismo e casamento são permitidos desde que autorizados pela igreja Matriz. As visitas ao local devem ser previamente agendadas. Altar da igreja de São Benedito: marco da fundação da cidade
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Basílica Bom Jesus de Cuiabá ou Catedral Metropolitana de Cuiabá
Igreja Senhor dos Passos
Nossa Senhora do Rosário e São Benedito
Tombada como patrimônio do Centro Histórico de Cuiabá, a igreja situada na rua 7 de Setembro preserva traços arquitetônicos do século XIX. Relatos históricos contam que o templo foi construído por volta de 1792 pelo português José Manuel como forma de agradecimento à sua vida. Dizem que ele, após sofrer um ataque de catalepsia, foi considerado morto e sepultado, tendo conseguido escapar da cova com vida.
Marco da fundação da cidade, a igreja foi erguida sobre o local onde os bandeirantes encontraram as primeiras pepitas de ouro, em 1723. Terceira igreja construída em Cuiabá, a Igreja do Rosário é a única das quatro primeiras construções de Cuiabá que ainda resiste ao tempo. Isso porque, em 1722, no Canto do Sebo, os negros construíram uma pequena capela em invocação a São Benedito que, após algum tempo, veio a ruir. Sem conseguir reerguer a capela, o ‘santo negro’ passou a ser venerado na igreja do Rosário. Hoje, as duas edificações convivem no mesmo espaço, no ponto central do tradicional bairro da Lixeira.
Em 1898, a Senhor dos Passos foi reformada e ampliada pelo bispo D. Carlos D’Amour. Em 2006, a igreja foi restaurada pelo Governo do Estado em parceria com o Ministério da Cultura. Suas características, como a arquitetura de terra crua (taipa de pilão mais adobe), seguem preservadas. As missas ocorrem sempre às sextas-feiras a partir das 12h e no 27º dia de cada mês, em homenagem à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que é celebrada em 27 de junho, também, às 12h. Imagens sacras embelezam altar da Catedral
Localizada na praça da República, foi erguida em 1722 e, de lá para cá, já passou por várias transformações. A então capela passou por um período de reconstrução entre os anos de 1739 e 1740. O pau-a-pique deu lugar à taipa de pilão. A primeira torre foi acrescida ao templo em 1769. Em 1920, a igreja ganha outra torre e passa por grandes mudanças em sua fachada. Contudo, em 1968, é demolida, num episódio que ainda hoje emociona os mais antigos.
Por volta de 1920, a capela de estilo bandeirista ganhou uma fachada postiça em estilo neogótico. Em 1975, com o título de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a igreja retoma a fachada original que é preservada até os dias de hoje. Além de sua estrutura ser de adobe e taipa de pilão, o altar é o que mais chama a atenção dos visitantes. Esculpido em madeira, possui detalhes em ouro e prata. “Acredita-se que a presença da prata no altar, algo inédito, deve-se à proximidade com a Bolívia”, observa o diretor da sub-regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em Mato Grosso, Cláudio Conte. Outra grande atração da igreja é a já tradicional Festa de São Benedito, realizada todos os anos no mês de julho.
Igreja do Rosário foi a terceira construída em Cuiabá
Curiosidades cercam a história das igrejas A historiadora Maria José Couto Valle conta que é comum ouvir relatos de moradores mais antigos sobre a existência de túneis que interligavam as igrejas da velha Cuiabá. “Está comprovada a existência de um túnel na igreja do Bom Despacho. Ele era utilizado por aqueles que não queriam entregar o ouro à Coroa Portuguesa”. Já o diretor do IPHAN em Mato Grosso, Cláudio Conte, acredita que esses túneis eram espécies de tubulações por onde corria a água utilizada para o abastecimento da região. Há quem jure, ainda, que a igreja do Rosário foi estrategicamente construída sobre um veio de ouro que seria responsável por inúmeras brigas entre os antigos moradores. Curiosidades, comprovadas ou não, que atraem a atenção para as históricas igrejas cuiabanas...
Após cinco anos, a nova igreja foi inaugurada e o estilo barroco foi substituído pelo contemporâneo. A atual igreja Matriz data de 1973. Do século XVIII, ainda restam algumas imagens sacras que podem ser apreciadas nos altares. Aos visitantes, o subsolo reserva mais uma viagem na história mato-grossense: em uma cripta, estão enterradas grandes personalidades como Dom Aquino Correa (autor do Hino de Mato Grosso), Dom Orlando Chaves (responsável pela reconstrução da igreja), Pascoal Moreira Cabral (fundador de Cuiabá) e Miguel Sutil (primeiro bandeirante a encontrar ouro às margens do córrego da Prainha). Todos os dias, a partir das 6h30, a igreja é aberta para receber os fiéis e visitantes. As missas ocorrem ao longo da semana.
Arquitetura de terra crua é preservada na Senhor dos Passos Culto ao santo negro, São Benedito, foi associado à Igreja do Rosário
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Em família
Buscando a melhor escola para os filhos
Paula Peres
É fundamental que os pais definam o que esperam da escola antes de ir a campo pesquisar as melhores opções
Localização, infra-estrutura, corpo docente, recomendação de amigos e pessoas conhecidas ou metodologia utilizada. Afinal, o que levar em conta na hora de escolher a melhor escola para os filhos? Esta é uma dúvida recorrente dos pais, especialmente, nesta época de matrículas escolares. Uma escolha errada, não pensada, pode comprometer o desempenho intelectual e emocional da criança, transformando a ida à escola em um pesadelo! A terapeuta de família e casais Sheila Araújo explica que a alternativa da melhor instituição de ensino para o filho depende daquilo que os pais acreditam ser a função da escola. Ela lembra que cada escola tem sua política educacional que precisa ser conhecida e validada pelos pais. “É necessário que haja coerência entre o que prega e faz a escola, em termos de valores, relações e forma de educar, com a maneira desejada e aplicada pelos pais”. Outro questionamento a ser feito pelos pais antes da efetivação da matrícula é “Que tipo de ser humano a escola quer formar?”. Para a superintendente de Gestão Escolar da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), Catarina Cortez, o que se demanda hoje de uma instituição de ensino é que ofereça uma educação pautada em
valores. “A família deve se assegurar que o projeto político pedagógico da escola contribuirá para a formação de cidadãos”. Catarina Cortez acredita que uma visita às escolas e conversas com pais que já conhecem o trabalho desenvolvido nessas instituições auxilia na escolha correta. “É importante verificar se as crianças vão às aulas motivadas, se contam seu dia-a-dia escolar com entusiasmo, por exemplo. É interessante observar se, quando elas faltam, a escola entra em contato com os pais e se as atividades propostas pela instituição privilegiam todos os alunos. Em uma escola em que há preconceito, não é possível se ter um ambiente humanizado”.
“Encontrei uma escola com identidade própria”, afirma Rosecler, com os filhos
“É preciso coerência entre escola e educação dos pais”, orienta a terapeuta Sheila Araújo
iniciou suas visitas às instituições de ensino da cidade. Tudo foi analisado: comportamento das crianças, a satisfação dos educadores e funcionários e, é claro, se havia concordância entre a metodologia pregada e a efetivada pela escola. Nada passou despercebido pela mãe.
Necessidades variam conforme idade Veja alguns aspectos importantes que devem ser levados em consideração na hora da escolha da melhor escola para os filhos:
Terminado o período de sondagem, a psicóloga e o marido optaram pela metodologia de ensino que se preocupa com o desenvolvimento global dos alunos, sempre respeitando a individualidade de cada um – a Pedagogia Waldorf. “Encontrei uma escola com identidade própria que investe no profissional e tem um currículo ampliado em que o conhecimento é trabalhado através da ciência e da arte de forma integral. Meus filhos adoram e eu, como mãe, também aprendo bastante. Estamos muito felizes com essa escolha”, afirma Rosecler Kayser de Souza.
* Educação Infantil – O item espaço físico tem grande peso na hora da escolha. A escola deve ter ambientes lúdicos com atividades que permitam à criança estar em movimento. Brinquedotecas e salas de livros são essenciais para o desenvolvimento dos pequenos numa fase em que brincar tem importância maior. O acompanhamento individualizado do professor e número reduzido de alunos (10 a 12) por turma facilitam o aprendizado. Além disso, as atividades devem primar pela socialização entre os alunos;
Foi justamente isso tudo que a psicóloga Rosecler Kayser de Souza fez antes de encontrar a escola ideal para os filhos Pedro Guilherme (9) e João Vitor (5). “Eu queria para meus filhos uma escola diferente daquela em que eu fui educada, onde passava a maior parte do tempo reproduzindo o conteúdo. Queria uma escola onde eles internalizassem o conhecimento e produzissem a partir dessa apropriação e não só um local para deixá-los enquanto eu estava trabalhando”. Um ano antes de Pedro Guilherme começar sua vida escolar, Rosecler
* Ensino Fundamental - Nesta etapa, a alfabetização deve ser cuidadosa. Bibliotecas e videotecas bem equipadas fazem a diferença na formação do estudante. Tanto o espaço físico quanto a coordenação pedagógica devem permitir um intercâmbio entre as turmas. O número de crianças em sala de aula não pode superar 30 nos anos iniciais (1ª a 4ª séries) e 35 nas classes de 5ª a 8ª séries. A educadora Catarina Cortez destaca a importância da educação pautada por valores
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1,2,3!
Mente sã em corpo são Bárbara Rosa
Artes marciais orientais unem preparo físico, autodefesa e equilíbrio espiritual
Fechando a homenagem da Revista Ginco ao centenário da Imigração Japonesa, fomos descobrir um pouco mais sobre o budô, ou as tradicionais artes marciais. Definidas como sistemas de práticas e tradições para combate, geralmente aplicadas sem o uso de armas de fogo ou outros dispositivos modernos, as artes marciais orientais suplantam a preocupação com o preparo físico e a autodefesa. O preparo espiritual e a disciplina são partes primordiais dos ensinamentos orientais, tendo cada arte uma filosofia específica. Se você anda buscando algo além do preparo físico e que possa ser aplicado no modo com que você se relaciona com o universo ao seu redor, as artes marciais são uma boa pedida. Muitas delas podem ser encontradas facilmente em Cuiabá. Veja a seguir qual delas mais se aproxima de você, escolha a sua e heiwa sakan ni nare (muita paz)! Karatê Kid - Arte marcial muito popular não só no Brasil, mas também mundialmente, é o Karatê. Afinal, quem não se recorda de Daniel San e Senhor Miyagi no campeão de bilheteria “Karatê Kid”? Produzido em 1984, o filme conta a história de Daniel, um garoto que acaba de se mudar para a Califórnia, encontra problemas na nova cidade e encontra no Senhor Miyagi, um jardineiro vizinho, ensinamentos preciosos nessa arte marcial.
Karatê: desestabilizar o oponente sem o uso da violência
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Karatê Kid não só marcou uma época como também ajudou a abrir portas para a visualização da importância da filosofia dessa arte milenar. Em Cuiabá, a arte não só está presente na vida de várias famílias há anos como também é referência nacional do
Karatê Tradicional. Sim, Tradicional porque o Karatê se desdobra em inúmeros tipos em decorrência de sua vasta polarização, motivo também pelo qual o esporte ainda não foi reconhecido pelo Comitê Olímpico Brasileiro. O Karatê Tradicional une o caráter humano e as técnicas de combate para desestabilizar o oponente sem o uso de violência. O senso de disciplina e responsabilidade, a autoconfiança e o autocontrole, o respeito pelos semelhantes e o espírito de equipe tornam claro o forte caráter educacional do Karatê Tradicional. Desde 1979, o karateca José Humberto Souza busca disseminar os ensinamentos da arte na nossa capital. Presidente da Associação Centro América de Karatê Shotokan, José Humberto é referência nacional no esporte e membro fundador da Federação Matogrossense de Karatê-Dô Tradicional. Há mais de 30 anos praticando o Karatê, esse engenheiro civil que abandonou um emprego na Infraero para se focar na própria academia carrega um quadro de vitórias como atleta e como técnico de dar inveja. José Humberto atua também como árbitro em competições ao redor do mundo. Durante o mundial da Polônia, chegou a ser elevado à categoria de árbitro “A”, algo que poucos mestres conseguem. “O Karatê Tradicional mato-grossense só é reconhecido lá fora por conta de muita luta, perseverança, trabalho de equipe e os ensinamentos de uma tradição que é aplicada em nosso dia-a-dia”, conta José Humberto ao mostrar os livretos que guarda de eventos que organizava com mestres trazidos de fora, apenas com o intuito
há cerca de dez anos, mas apenas com a criação da Associação Cuiabá de Kendô, filiada à Confederação Nacional de Kendô, é que a arte tem conseguido maior visibilidade.
de aperfeiçoar os karatecas que estavam sendo formados. Com uma história rica em lutas, dentro e fora do tatame, além de muitas vitórias, João Humberto Souza, com sua figura serena e sagaz, caberia muito bem num Karatê Kid especialmente cuiabano.
“Tudo começou quando eu e Marcelo Mega resolvemos parar de praticar sozinhos e dar aulas”, conta o sensei Eduardo Luna, presidente da Associação Cuiabá de Kendô. Hoje, há cerca de 30 kendocas que todo sábado praticam os ensinamentos milenares da arte na Associação Nipo-Brasileira de Várzea Grande. Pelo pequeno número de praticantes, Mato Grosso ainda não conta com campeonatos de Kendô, mas o sensei já representou o estado em competições nacionais.
Superando limitações - O Judô foi idealizado no ano de 1882 por Jigoro Kano, que aplicou modificações no tradicional Jujutsu (ou Jiu-Jitsu) inserindo princípios como os de equilíbrio, da gravidade e do sistema de alavancas nas execuções dos movimentos lógicos. Seu objetivo era demonstrar que o Jujutsu aprimorado poderia oferecer aos judocas o prazer da superação de suas limitações.
O Kendô não é um esporte olímpico e nem busca ser. Sua maior preocupação não está no vencer ou perder uma luta, mas no crescimento espiritual do lutador. Concentração, humildade, respeito mútuo, autoconfiança e resistência física são reflexos de sua prática. Como o Kendô é uma arte marcial de contato, praticada com o uso de uma espada de bambu, é necessário o uso de equipamentos de proteção (bogu) muito parecidos com as antigas armaduras samurais. Seus ensinamentos não distinguem faixa etária ou gênero sexual, estando aberto a todos que queiram buscá-lo.
Por volta de 1922, o Judô surge pela primeira vez no Brasil, mas foi a chegada de grupos nipônicos em 1938 que fez instaurar de vez o esporte por essas terras. Hoje, o Judô conta com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, se tornando um dos esportes mais praticados e uma das poucas artes marciais caracterizadas como esporte olímpico.
A grande filosofia do Judô é promover a integração da mente e do corpo por meio de técnicas que utilizam dos músculos e da velocidade de raciocínio para dominar o oponente. Nas academias qualificadas pela Confederação Nacional, procura-se ensinar valores maiores do que a luta, de formação de caráter. “O Judô enriquece a alma, reforça a coordenação motora e promove a autoconfiança e a disciplina” confirma Luzia Fernandes, cuja academia também oferta aulas na APAE Cuiabá.
Aqui mesmo em Cuiabá, uma família treina, dá aula de Jiu-Jitsu e Judô e tem seu sobrenome estampado internacionalmente em quadros de medalhas e vitórias. Luzia Fernandes, 22 anos, foi uma das medalhistas do último Campeonato Sul-Americano Sênior de Judô, realizado na Colômbia, em que o Brasil foi o campeão geral, atestando sua hegemonia no continente. Luzia pratica o Jiu-Jítsu e o Judô desde criança, por influência do pai Chicão Fernandes, parceiro da família Gracie (pioneira nos ensinamentos de Jiu-Jítsu). A judoca coleciona vários títulos brasileiros e sul-americanos.
Ensinamento Samurai - A cultura japonesa carrega a espada como símbolo de reverência há mais tempo do que se possa computar por sua relação com mitos e lendas do país. Além disso, a espada sempre foi respeitada como expressão do sagrado pela crença de que representa uma espécie de alicerce espiritual daquele que a empunha. Presente na história do país, seu uso passou por diversos patamares e em determinado momento chegou perto da extinção.
Como representante feminina do Judô nacional, Luzia diz se sentir contemplada com os anos que dedica ao esporte, mesmo que as mulheres ainda não sejam reconhecidas tanto quanto os homens no tatame. “A cada ano que passa, o número de mulheres aumenta nos campeonatos e nas escolas, por conta da maior visibilidade na mídia”, constata.
A prática do Kendô (ken – espada; do – caminho), a arte dos samurais japoneses, resistiu à proibição pós Segunda Guerra Mundial com a criação da Liga Nacional de Kendô, possibilitada pela entrada em vigor do Tratado de Paz. A mais tradicional das artes marciais presentes em Cuiabá chegou ao Brasil no início do século XX trazida pelos imigrantes japoneses. Aqui, seus ensinamentos são praticados
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Você Sabia? • Cuiabá conta com um dos maiores ginásios para a prática de esportes marciais do país, o Palácio das Artes Marciais de Cuiabá. Inaugurado em 14 de dezembro de 2007 e com capacidade para um público de cerca de mil pessoas, o espaço que abriga competições, treinos e aulas está localizado na Avenida Ranulfo Paes de Barros, anexo ao Estádio Governador José Fragelli (Verdão). • É comum relacionarmos as artes marciais aos orientais, mas técnicas ocidentais de lutas como o boxe e a capoeira também se enquadram na descrição. A história das artes marciais está diretamente ligada ao desenvolvimento da civilização e sua origem não pode ser datada, ainda que seja comprovado que o Kung Fu já existia na China há mais de cinco mil anos. Samurais modernos retomam as espadas na prática do Kendô
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Entre Amigos
Igual a amor de mãe Paula Peres
Ateliê dedica atendimento e ambientes sob medida para mães de primeira e segunda viagem
A parceria firmada com arquitetos possibilita ao ateliê oferecer projetos personalizados para a decoração do quarto da criança. “Providenciamos tudo! Desde o tapete à iluminação”, observa Adriana.
Numa proposta arrojada, as designers de interiores Laura Escarmanhani e Adriana Selle se uniram para lançar no mercado um espaço diferenciado dedicado ao público infantil: o ateliê Le Poupée. Aberto há quatro meses, o local une em um mesmo ambiente os serviços de design de móveis e decoração de cômodos infantis e a venda de produtos para o enxoval dos pequenos. Tudo pensado para atender sob medida as necessidades das mamães.
Mas o atendimento exclusivo é realizado pela equipe da Le Poupée, se o cliente desejar, em domicílio. “Realizamos consultorias na casa de nossos clientes. Discutimos sugestões de decoração e levamos as peças de vestuário para que as crianças provem. Sabemos o quanto é difícil que mães com filhos recém-nascidos se desloquem à loja”, comenta Laura.
“Idealizamos o ateliê de forma a dar todo o conforto para nossos clientes. Sabemos que a chegada de um filho é um momento mágico para qualquer casal e aqui colocamos à disposição uma linha completa de enxoval, móveis e objetos de decoração”, explica uma das sócias-proprietárias, Laura Escarmanhani. Em um espaço de 300 m², o ateliê reúne de lembrancinhas de recémnascidos a peças de vestuário das melhores marcas. Além disso, a Le Poupée coloca à disposição das futuras mamães um salão para a realização de chá de bebê e diversos cursos que as auxiliam no período gestacional e nos cuidados com o recém-nascido. Mas as mamães mais “experientes” também têm vez. O ateliê possui fraldário e brinquedoteca. Adriana Selle conta que a loja é especializada não apenas no atendimento aos recém-nascidos, mas também de crianças com idades entre zero e dez anos. “Temos uma linha completa e exclusiva de roupas e acessórios para essa turminha”. Além das marcas Trielo e Babo Uabu, a Le Poupée vende peças de fabricação própria. “Queremos que nossos clientes se sintam em casa, por isso investimos nestes diferenciais no atendimento. Na cidade, não há loja com este conceito hoje! Aqui, na Le Poupée, é tudo planejado para que pais e filhos se sintam à vontade”, observa Laura.
Le Poupée atende aos pequenos de zero a dez anos
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Mix inclui de produtos para enxoval até serviços de decoração a domicílio
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Zoom
Férias inesquecíveis! Paula Peres
As férias de verão vêm chegando e a Revista Ginco pediu dicas para seus clientes sobre passeios e rotas inesquecíveis! Confira aqui algumas sugestões, e boa viagem!!!!
O exotismo de Dubai Comemorar o aniversário no Oriente. Foi isso que fez a advogada Ana Carolina Barchet em abril deste ano. A moradora do Florais Cuiabá, juntamente com o marido, Marcelo Barchet, passou 15 dias conhecendo as belezas de Dubai (Emirados Árabes Unidos) e do Egito. Além dos passeios aos pontos turísticos da região, o casal aconselha uma visita às feiras locais, as Souks. “Nessas feiras é possível encontrar de tudo um pouco, como especiarias, ouro e artigos exóticos. Além disso, é uma excelente oportunidade para observar o modo de vida local”, sugere Ana Carolina.
Curtição em Fortaleza Sol, praia e muita diversão. Assim foi a viagem inesquecível da estudante Nathália Vasconcelos da Silva, futura moradora do Florais dos Lagos. Em janeiro, ela embarcou para Fortaleza (CE), onde ficou por 20 dias. “Até hoje, essa foi a melhor viagem que fiz, porque foi a primeira vez que viajei sozinha, sem meus pais”, justifica. Sempre acompanhada pela turma, Nathália curtiu cada cantinho da cidade, em especial, os shows de artistas nacionais como Claudia Leitte. O próximo destino da galera deve ser Porto Seguro (BA).
As flores de Holambra O que parecia ser apenas uma viagem profissional se transformou na “viagem inesquecível” da empresária Luciana Wolff. Ela e a irmã Ana Clarissa se lembram até hoje das belas paisagens de Holambra (SP) – a Cidade das Flores. Em 2005, foram participar de um congresso e feira de paisagismo. “Na ocasião, visitamos várias produções de mudas ornamentais e nos encantamos com o maior produtor de cactos da região e do Brasil. Retornamos à cidade em 2007 e com certeza voltaremos outras vezes”, conta Luciana.
Momentos inesquecíveis em Bombinhas “Foi nossa primeira viagem à praia após o casamento. Foi tudo maravilhoso! Cada minuto foi inesquecível, tanto que de lá voltei grávida e hoje nosso primeiro filho, Eduardo Henrique, acabou de completar um aninho”, conta a advogada Lilian Pagliarini. Em sua viagem inesquecível, ela e o marido, José Eduardo, passaram cinco dias no balneário de Bombinhas (SC), em janeiro de 2007. As trilhas a pé nas praias vizinhas, a paella do Restaurante dos Capitães, o açaí na tigela da Tenda são algumas das dicas do casal aos futuros visitantes. “Em Bombinhas, tem um barzinho na areia com música ao vivo e iluminação de velas. Dá vontade de não ir embora nunca mais”, comenta a futura moradora do Belvedere.
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Desde o lançamento, Florais Cuiabá valorizou mais de 250%
Um projeto novo
por semana Taís Ueta
O ritmo das obras nos condomínios Florais Cuiabá e Belvedere não pára. Desde maio, as construções estão se acelerando e a sinfonia das obras pode ser ouvida a todo instante. No Florais Cuiabá, primeiro condomínio horizontal lançado pela Ginco Empreendimentos, há 40 projetos em andamento e mais 168 aprovados para construção. “É praticamente um projeto aprovado por semana”, aponta Patrícia Shiroma Prata, engenheira civil responsável pela aprovação de projetos no Florais Cuiabá. No Belvedere não é diferente. De acordo com Florentino Rodrigues Leite, fiscal de obras, 46 projetos estão em andamento e 86 aprovados, movimentação bem intensa levando-se em conta que a infra-estrutura do condomínio foi entregue aos proprietários há praticamente um ano. “Os futuros moradores estão animados, porque as obras têm começado imediatamente após a aprovação dos projetos”, comenta Rodrigues Leite. O ritmo incessante de obras nos condomínios da Ginco traz conseqüências mais que positivas para proprietários e sociedade em geral. Os primeiros vêem seus imóveis valorizarem com o aumento de famílias moradoras. “Tanto o Florais Cuiabá como o Belvedere tiveram uma valorização média de 250% desde os lançamentos ao mercado”, observa a encarregada comercial da Ginco, Mera Regina.
Além disso, a geração de empregos e o aquecimento do mercado de construção civil são outros reflexos positivos da onda de construções nos condomínios da Ginco. Primeiro, porque se trata de obras formais, que geram a contratação de profissionais com carteira assinada e de profissionais liberais como arquitetos, engenheiros, paisagistas e decoradores.
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Com base em projeções do mercado, estima-se que somente os condomínios da Ginco Empreendimentos terão gerado nos próximos cinco anos mais de 31 mil empregos diretos, além do aporte de R$ 500 milhões no segmento da construção civil – lojas de materiais de construção, contratação de engenheiros, arquitetos, decoradores e paisagistas, etc.
Um ano de bons ares e
vida nova
Moradores do Condomínio Belvedere aproveitam o verde e a qualidade de vida conquistada com o novo endereço
Paula Peres
“Eu estava com meu filho perto de casa, lá no CPA, quando vi um táxi com um anúncio do Belvedere. Fiquei com aquele nome na cabeça. Passados alguns dias, eu fui ver de perto o que era esse ‘tal Belvedere’. Descobri que era lá que eu queria morar. Depois de pouco mais de seis meses, já tinha construído minha casinha”. Graças àquele táxi que passava ao acaso, o aposentado Alaor Guimarães Oliveira se tornou o primeiro morador do Condomínio Horizontal Belvedere.
forma segura e sadia. O Belvedere foi o local escolhido. Desde julho deste ano, a família reside no condomínio. Para Marta, escritora e poetisa, a vista da janela já rendeu muitas linhas. “É muito inspirador acordar com o horizonte, com a imagem dos paredões de Chapada dos Guimarães. E a Lua cheia? Vista daqui é fantástica! Aqui no Belvedere tenho uma sensação de paz muito grande”.
Prestes a completar um ano no condomínio, ele e a esposa, Maria, orgulham-se do novo lar, tanto que exibem, na sala de estar, uma reprodução em tela do espelho d’água localizado no condomínio. “Tiramos uma foto de lá e fomos até Várzea Grande em busca de alguém que pintasse aquela imagem”, relembra dona Maria.
Ângelo destaca a área verde do condomínio. “O Belvedere é o único que tem área de preservação ambiental. Isso é muito bacana, porque além de proporcionar qualidade de vida valoriza o imóvel. Outro ponto positivo é a segurança. Aqui criança pode andar com tranqüilidade pelas ruas”.
Alegres com a nova vida, os atenciosos anfitriões mostram orgulhosos um dos espaços preferidos do casal: o quintal. Entre os vários tipos de flores cultivadas, é possível ver uma próspera horta e alguns pés de mamão e goiaba. Atraídos pela segurança, encontraram, também, qualidade de vida.
Mix de opções de lazer e muito verde atraíram famílias como a de Marta Cocco para o Belvedere
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Recém adeptos da caminhada, o casal já planeja usufruir mais da área de esportes. “Meu marido sempre joga bola com os vizinhos. Agora, estamos planejando fazer aulas de tênis. Até já compramos os equipamentos!”, conta Marta Cocco.
Desejo semelhante moveu Ângelo Germosgeschi e Marta Cocco. Moradores do Jardim Califórnia, em Cuiabá, estavam em busca de um espaço que lhes oferecesse condições de criar o pequeno Ivan de
O Condomínio Belvedere é o segundo empreendimento da Ginco em Cuiabá. Lançado em 2004, foi entregue aos moradores no final do ano passado.
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Cronograma antecipado
no Florais dos Lagos Camila Bini, Paula Peres e Taís Ueta
a portaria, com 45% de execução, e a pavimentação, cerca de 22% concluídos. As áreas de lazer foram um dos itens com maior evolução. “Inicialmente, não havia a projeção de executarmos nada neste ano, mas com o avanço da terraplenagem, foi possível iniciar o paisagismo, com o preparo do solo com o plantio de sementes de capim, que permitem uma visualização melhor e mais delimitada dos lotes e divisões do condomínio”, explica Fabiane. Hoje, 17% das intervenções na área de lazer foram realizadas.
Primeiro lago já está pronto; segundo e terceiro ficam prontos em 2009
Já é possível visualizar facilmente onde serão instalados os principais equipamentos de lazer do condomínio, como Fitness Center, Espaço Gourmet, playground, estação do corpo, estar contemplativo, estar do Lago, quadra de tênis e campo de futebol.
Engenheiros aproveitam época de seca e intensificam ritmo de trabalho Aproveitando o período de seca até outubro, a Ginco Empreendimentos apertou o passo das obras no condomínio Florais dos Lagos. Lançado em setembro de 2007, o terceiro empreendimento da incorporadora em Cuiabá supera as metas de serviços definidas para o ano e entra em 2009 com 100% da terraplenagem concluídos.
Fabiane Krolow, do departamento de Engenharia da Ginco, observa que o período da seca foi utilizado para intensificar uma série de intervenções, como a construção da rede adutora de água que será responsável pelo abastecimento do futuro condomínio. “Já temos 45% da galeria de águas pluviais finalizados”, observa.
Futura moradora, a advogada Gleicy Brunaldi Turchiari, que comprou uma unidade no Florais dos Lagos neste ano, atesta o ritmo agitado das obras de infra-estrutura em curso no empreendimento. “Visito o canteiro mensalmente, e depois que assinei o contrato, o primeiro lago estava preenchido com água em questão de um mês! As obras realmente estão bem adiantadas, cada vez mais nos surpreendendo positivamente”, observa.
Preparando-se para as chuvas, a Ginco já providenciou as curvas de nível nas quadras que desenham os lotes delimitados, a fim de proteger o solo da erosão. Dessa forma, ficou mais fácil visualizar as demarcações e projetar ao certo como ficarão as futuras moradias. O traçado das ruas e avenidas também está adiantado. LAZER – Outros itens adiantados no Florais dos Lagos são
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LAGOS – Um dos grandes atrativos do condomínio, o primeiro lago, com 8988.76 m² de área, já dá as boasvindas aos visitantes logo à entrada: já implantado, é circundado pela pista de caminhada, já finalizada. Segundo o engenheiro responsável pela obra, Benedito Gomes Carneiro, o segundo lago já foi aberto e gramado, com previsão de finalização no início de 2009. Em meados do ano que vem, o terceiro lago também será concluído.
Terraplenagem permite visualização da demarcação de ruas e lotes
Florais dos Lagos em números Área total de 879.991 m²
Os atrativos do Florais dos Lagos, cujo projeto prioriza as áreas verdes, levaram a empresária Márcia Regina de Oliveira a comprar um lote bem em frente aos lagos. “Fui ao lançamento do condomínio apenas por curiosidade, e, encantada com a proposta e a apresentação, decidi que iria mesmo comprar um lote. Moro em condomínio vertical e a idéia de ter um projeto diferenciado e personalizado me entusiasmou. O que me atraiu foi a possibilidade de ter uma casa no meu estilo e rodeada por natureza, com espaço que permita tranqüilidade e liberdade de circulação”, conta.
Terceiro condomínio horizontal da Ginco Entrega em abril de 2011 624 lotes Área média de 574 m² por lote Área verde e de lazer de 370 mil m²
140 mil m² de área de preservação permanente
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Quatro casas decoradas já estão abertas à visitação no San Marino
Ginco diversifica
e lança San Marino Camila Bini
Projeto em parceria com Goldfarb (SP) prevê entrega de residencial com casas com área média de 60m Em Cuiabá há seis anos, a Ginco Empreendimentos se lança agora rumo à diversificação e ao aprimoramento de processos. Com três condomínios horizontais lançados com sucesso, a empresa estreita parcerias locais e nacionais para trazer ao mercado novos empreendimentos que unem conforto, respeito ambiental e qualidade de vida. Em novembro, a Ginco oficializou a aliança com a construtora Goldfarb, empresa com mais de 50 anos sediada em São Paulo. Em parceria, Ginco e Goldfarb lançaram ao mercado o Residencial San Marino, localizado na saída para Chapada dos Guimarães. Em menos de duas semanas de pré-venda, todo o empreedimento foi comercializado, fazendo com que outros dois lançamentos fossem antecipados.
A comercialização será dividida em três etapas, e o novo projeto prevê 272 casas com metragem média de 60 m2, com dois e três quartos – conforme escolha do cliente. Há três modelos diferentes de plantas disponíveis, de forma a atender necessidades diferentes dos clientes. As obras no San Marino já começaram e quatro casas modelo foram erguidas para as visitações. O residencial será entregue ao cliente em 2010. “Há algum tempo, identificamos a demanda por esse formato de empreendimento, em que, além da urbanização, segurança e áreas de lazer, vamos investir também na construção das residências. Para isso, buscamos um parceiro de peso no mercado, que é a Goldfarb, que está entre
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os quatro maiores grupos da construção civil no país”, observa o sócio-diretor da Ginco, Julio Cesar de Almeida Braz. “Já temos outros projetos em estudo, viemos para ficar”, antecipou o vice-presidente da Goldfarb, Paulo Petrini. Criada em 1952, a Goldfarb atua com vários segmentos da construção civil: de salas de escritórios a prédios residenciais, passando por residenciais horizontais. Somente nos últimos anos foram mais de 2,5 milhões de metros quadrados de área construída e 30.720 unidades em 302 empreendimentos. Nos anos 2000, uniu-se à companhia de investimentos PDG Realty, quando experimentou novo impulso de lançamentos. Braço regional da Goldfarb no Centro-Oeste, a Terrano será responsável pelo desenvolvimento dos produtos em parceria com a Ginco.
Convivendo
Convivendo
Prioridade é o desenvolvimento
das pessoas Paula Peres
Gincopéia lembra a todos pela empresa quais as competências mais importantes Em busca da qualidade total, a Ginco Empreendimentos tem investido, constantemente, na qualificação de seus colaboradores. Com um crescimento acentuado no mercado reg ional nos últimos dois anos, a empresa sentiu
a necessidade de alinhar tarefas e investir no desenvolvimento de seu quadro de pessoal. Desde 2007, as políticas de recursos humanos integram o dia-a-dia de cada um dos 40 colaboradores. Sob a coordenação da psicóloga e gestora de pessoas da Ginco, Ana Regina Ribeiro, inúmeras ações vêm sendo colocadas em prática. Ela explica que antes de efetivar as atividades, uma consultoria do Grupo Valure fez um diagnóstico da empresa. Conhecidos os prós e contras, foi hora de iniciar os trabalhos. “Mapeamos as competências, conceituamos valores e oferecemos treinamento aos coordenadores de cada departamento”, conta Ana. Os cursos de capacitação foram direcionados à superação das dificuldades listadas pelos colaboradores. Mesmo com o treinamento de líderes, era preciso massificar a idéia e superar as dificuldades. “Foi aí que surgiu a idéia de criarmos um mascote. Pensamos em uma centopéia, pois é um animal que precisa que todas as suas patas estejam em sincronia para poder se locomover. Com o envolvimento de todos, criamos a
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Gincopéia”, explica a gestora de pessoas. Desde o mês de agosto, as nove competências que são prioridades para a empresa estão em toda a parte, sempre acompanhadas pela mascote. A meta, para o segundo semestre de 2009, é que os funcionários já tenham assimilado de forma natural todas essas mudanças de comportamento. Entre os colaboradores, a idéia está sendo bem aceita. “Foi um divisor de águas na minha vida tanto profissional quanto pessoal. Estou há dois anos e meio na Ginco e percebo o quanto as coisas melhoraram. O hoje é melhor que o ontem. Com essa nova política de gestão, estou aprendendo a ter visão estratégica, mas vejo que preciso melhorar nos itens relacionamento interpessoal e comprometimento”, relata a consultora de vendas Fernanda Artuzo Rodrigues. Para o engenheiro de obras, Benedito Gomes Carneiro, os cursos para treinamento mostram a preocupação da empresa com o crescimento profissional de cada colaborador. “Hoje a gente vê que tem oportunidade de crescer. A Ginco está, realmente, focada na pessoa. Além disso, a empresa está mais aberta, as pessoas, mais próximas, e a comunicação melhora a cada dia. Esse bom momento reflete na qualidade de nossos produtos, o que é muito bom”.
Nova loja no
Novo espaço garante maior visibilidade
Pantanal Shopping Taís Ueta
Há pouco mais de dois meses, a Ginco conta com nova loja no primeiro piso do Pantanal Shopping.
Ginco Empreendimentos. Outro fator que contribuiu com o incremento desse fluxo foi o desenho de uma fachada e de uma estrutura diferenciadas, percebidas mais facilmente.
Planejado pelo arquiteto Johnny Rother, o espaço está em área mais estratégica e movimentada do shopping, conferindo mais visibilidade aos novos produtos da incorporadora.
Consequentemente, a nova loja tem contribuído com as vendas e contatos na maquete, que se encontra em outro ponto do centro comercial. “Muitos saem daqui para visitar in loco os nossos empreendimentos”, comenta Mera.
“O fluxo de visitantes aumentou consideravelmente. Além disso, a loja está visualmente mais atrativa e se destaca no corredor onde está localizada. Já recebemos feedbacks positivos seja de visitantes ou da própria administração do shopping”, afirma Mera Regina, encarregada comercial da
Mais informações: 3023-2929.
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Bem Viver
status social que ocupam), e não como seres integrais. Por isso, há demanda por uma diversidade de tratamentos, que vão desde cromoterapia (exposição a lâmpadas coloridas a watsu – aglutinação de water com shiatsu), passando por quiropraxia (massagem localizada para tratamentos de coluna) e moxabustão (espécie de acupuntura, utilizando bastões de erva Artemísia em lugar de agulhas).
Na busca pelo
Por outro lado, a especialista enfatiza a importância do acompanhamento médicohospitalar ao longo do tratamento. “Na verdade, as duas abordagens devem caminhar juntas”, pontua. Sandra menciona que há casos de pacientes que vieram à clínica por indicação médica, seja de início ou de continuidade de um tratamento dos especialistas alopatas.
equilíbrio Taís Ueta
Terapias alternativas focam prevenção de doenças e complementam tratamentos Por muito tempo, as terapias complementares (ou alternativas) ficaram restritas a pequenos círculos e sendo alvo de muita desconfiança entre o senso comum. Neste século XXI, a comunidade médico-científica vem reconhecendo a eficácia dessas “práticas tradicionais” – como são denominadas as terapias pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Edna Negrini descobriu o que lhe afligia depois de optar por práticas tradicionais
medicina natural hospitalar. No Centro de Terapia Integrativa, o paciente não obtém um exame rápido para aplicar imediatamente uma técnica como na alopatia (medicina convencional). É preciso, em primeiro lugar, entender o que levou o paciente a desenvolver tal enfermidade ou desequilíbrio, para a partir daí o especialista indicar a técnica mais eficaz.
Relatório de 2003 da OMS mostra que 25% da matéria-prima de medicamentos atuais provêm de plantas usadas por fontes tradicionais. Além disso, 80% da população de países em desenvolvimento utilizam tais práticas nos cuidados com a saúde. No contexto brasileiro, fitoterapia, homeopatia, acupuntura e outros tratamentos menos convencionais foram normatizados para uso no Serviço Público de Saúde (SUS) em portaria do Ministério da Saúde em 2006.
“O foco é mais preventivo do que curativo”, aponta a terapeuta, citando o poeta e filósofo cubano José Martí, que dizia que “a verdadeira arte de curar é prevenir doenças”. Para enfatizar esse conceito, Sandra explica que a era do ter prevalecendo sobre o ser levou a modernidade ser marcada por um contra-senso: alta expectativa de vida versus baixa qualidade de vida. Ou seja, as pessoas são vistas em fragmentos (bens que possuem ou
Em Cuiabá, a terapeuta Sandra Correia de Melo atua há 20 anos nessa abordagem natural da medicina e trabalha mais de dez técnicas no Centro de Terapia Integrativa, existente há 18 anos. Para maior dedicação aos pacientes, Sandra se atualiza constantemente, fazendo especializações em diversas técnicas. A última foi em Cuba, sobre
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Foi o caso da funcionária pública estadual Cenita Maria Bertoldo Soares, que sofria de dores de coluna e havia passado por duas cirurgias – uma na região lombar e uma pela qual houve a inserção de um pino na cervical. Apesar das intervenções, não houve progressos: Cenita ficou dependente de muletas e cadeiras de rodas, sem conseguir superar as dores. “Cheguei a ficar semanas ‘travada’”, narra Cenita. O caso era de uma gravidade tal que, para conseguir uma resposta, a funcionária pública teve que se consultar no Hospital Sarah Kubitschek em Brasília (DF), referência em reabilitação. Depois, Cenita passou por mais uma cirurgia, sem, novamente, melhoras significativas em seu quadro. Isso começou a mudar em 2002, quando foi indicada ao consultório por uma amiga. Após avaliações, Cenita começou a se tratar com quiropraxia, em sessões mensais e manutenções semanais, intensificando em pontos localizados que inspiravam mais cuidados.
Terapeuta há 20 anos, Sandra orienta: caminhe, se alimente bem e evite exageros
“Com a terapia, aprendi mais a me valorizar e me disciplinar em todos os aspectos: alimentação, postura e sono. O meu exercício intenso de espiritualidade também ajudou a compreender porque estava passando por tudo aquilo”, conta. “O que contribuiu para a minha melhora foi a integração das três instâncias – especialistas locais, terapia e o pessoal do Sarah”. A equipe brasiliense a incentivou a continuar com as técnicas tradicionais, porque havia a possibilidade de uma quarta cirurgia sem a certeza de que seria eficiente. “Sinto-me melhor e com mais auto-estima. Isto é o que o tratamento complementar proporciona: auto-conhecimento e saber aonde se quer chegar, convivendo com seus limites”. Hoje, Cenita leva uma vida praticamente normal e não mais precisa de outros meios para se locomover. A fiscal da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), Edna Negrini, é paciente mais recente no Centro de Terapia Integrativa: começou o tratamento complementar via moxabustão em julho de 2007. Desde a juventude, Edna sofria de gripes constantes com agravamento dos sintomas, sem se saber sequer o ponto vital da enfermidade. Só se descobriu que era bronquite alérgica nas sessões de moxabustão. “Agora, acredito que uma outra via
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para a medicina é possível. Uma medicina sem medicamentos pesados e mais natural, mais adaptada ao ritmo de cada paciente”. Edna já tinha certa afinidade com essas técnicas anteriormente, mas não acreditava que fossem surtir tanto efeito. Para ter a saúde sempre em dia, a terapeuta Sandra lembra os aforismos de Hipócrates, considerado o pai da medicina, e orienta: “caminhe todos os dias, considere seus alimentos como remédios e evite excessos”. “As doenças nada mais são que conseqüências de exageros – seja trabalho, esforço ou emoções n e g ati va s”, pontua.
Batendo Perna
Presentes para
todos os gostos
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Batemos perna para achar boas dicas de presentes de Natal e Amigo Secreto. Confira aqui as opções e faça a sua escolha! Este divertido baleiro de vidro, além de guardar guloseimas, traz lembranças dos baleiros clássicos por conta de seu design, além de ajudar na organização da cozinha. Capacidade de 500 gramas. Capim Cidreira, R$ 30,00
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Aprenda os nomes e capitais dos Estados brasileiros de maneira lúdica com este mural magnético da Akhai Presentes. Você pode também colocar fotos de viagens suas pelo país, como uma divertida recordação. R$ 122.
Organização deixará de ser um problema com estes porta-gravatas. É só colocá-los nos nichos e pronto! Com gancho que pode ser pendurado na parede ou no armário. Em duas opções: madeira ou acrílico. R$ 35,00 cada, Akhai Presentes.
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Outro item vintage de volta às casas são as esculturas ornamentais de galinhas, que evocam maternidade e acolhida. A de cerâmica, preta, custa R$ 49,00. A âmbar, em cristal murano, dá um ar de contemporaneidade a R$ 139,00. Ambas na Capim Cidreira
Cinco essências (lavanda, capimlimão, canela, erva-doce e camomila) vão agradar em cheio os apreciadores de um bom aroma em casa ou no trabalho. Garantem frescor e duração prolongada no ambiente. Acompanham cinco varetas, 250 ml. Na Capim Cidreira, R$ 44,00 (cada).
Geração vai, geração vem, e mesmo com todas as facilidades e atrativos da tecnologia, as bonecas de pano ainda conquistam um lugar cativo entre as meninas. Como esta, toda cor-de-rosa e descolada e feita de material não-alérgico. Real Presentes, R$ 56,90.
Montar quebra-cabeças sem bagunça e com praticidade. Isso é possível com o Porta-Puzzle da Grow, com capacidade para 1.500 peças, de base inflável e que pode ser levado para qualquer lugar. Real Presentes, R$ 52,90.
Pular amarelinha fica muito mais gostoso com este tapete da Turma da Mônica! Ele pode ser estendido em qualquer superfície plana, seja concreto, cimento ou piso de vinil, e é muito fácil de limpar! Dimensões: 1,80 x 0,70 m. Real Presentes, R$ 34,99.
Receba seus convidados em almoço ou jantar informal dando a eles um toque inusitado, com estes portaguardanapos feitos com escamas de peixe. A caixa com cinco unidades está disponível na Capim Cidreira (R$ 84,00).
Serviço
Academia Detonando de Jiu-Jítsu Rua Brigadeiro Eduardo Gomes, 608 Bairro Popular, Cuiabá-MT CEP 78045-350 Telefone: (65) 3322-0051 Akhai Presentes Ave. Hist. Rubens de Mendonça, 3300 – Pantanal Shopping, Piso 2, Lojas 2078 e 2079 Bairro Jardim Aclimação, Cuiabá-MT CEP 78050-000 Telefone: (65) 3644-7070 Arq. Celso Albuquerque Avenida Filinto Müller, 1905 Bairro Quilombo, Cuiabá-MT CEP 78043-500 Telefone: (65) 9251-2750 Arq. Rafael Neris Rua Berna, 01 Bairro Rodoviária Park, Cuiabá-MT CEP 78048-120 Telefone: (65) 3025-7005 Arquitetura e Planejamento Urbano Arquitetos: Cristiane Lino e Thiago Adrião Avenida Carmindo de Campos, 146 – Centro Carmindo da Construção, Sala 15 Bairro Jardim Petrópolis, Cuiabá-MT CEP 78070-205 Telefone: (65) 3023-6338 Arttis Grill Avenida Carmindo de Campos, 2170 Bairro Jardim Paulista, Cuiabá-MT CEP 78065-310 Telefone: (65) 3023-5363 Associação Cuiabá de Kendô – ACK Rua Castro Alves, 144 – Associação Cultural Nipo-Brasileira de Várzea Grande Bairro Jardim Imperador, Várzea Grande-MT CEP 78125-590 Telefone: (65) 9901-1978 (Eduardo Luna) E-mail: ackendo@yahoo.com.br Site: www.ackendo.esp.br Associação Centro América de Karatê Shotokan Rua Antônio Maria Coelho, 649 Bairro Centro - Cuiabá – MT CEP 78020-270 Telefone: (65) 3321-1140 E-mail: jhskarate@terra.com.br Assessoria e Eventos Cléber Clemente Rua Manoel Leopoldino, 463 Bairro Araés, Cuiabá-MT CEP 78005-550 Telefone: (65) 3621-8305 Associação Centro América de Karatê Shotokan Rua Antônio Maria Coelho, 649 Bairro Centro - Cuiabá – MT CEP 78020-270 Telefone: (65) 3321-1140 E-mail: jhskarate@terra.com.br
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Ateliê Celinha e Tatiana Xavier Cecchin Rua Mário Palma, 52 Bairro Ribeirão do Lipa, Cuiabá-MT CEP 78048-148 Telefone: (65) 3028-2280 e 8408-0815 (Tatiana) Centro de Terapia Izntegrativa Avenida Oito de Abril, 832 Bairro Jardim Independência, Cuiabá-MT CEP 78030-367 Telefone: (65) 3025-3949 Churrascaria Gaúcha Avenida Governador João Ponce de Arruda Bairro Jardim Aeroporto – Várzea Grande-MT CEP: 78110-000 Telefone: (65)3682-2897 Cooperativa dos Pescadores e Artesãos de Pai André e Bonsucesso – Coorimbatá Rua Professor Feliciano Galdino, 50 Bairro Porto, Cuiabá-MT CEP: 78025-100 Telefone: (65)9962-0047 (Nicolau Priante) Felici Festas Rua Aristides Félix de Andrade, 89 (Fundos da Avenida do CPA) Bairro Araés, Cuiabá-MT CEP 78005-825 Telefone: (65) 3321-8722/3624-2563 Ginco Empreendimentos Avenida 24 de Outubro, 625 Bairro Centro, Cuiabá-MT CEP 78032-005 Telefone: (65) 3623-5049/3624-2733 Site: www.ginco.com.br Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN Rua Sete de Setembro, 390 Bairro Centro, Cuiabá-MT CEP 78005-040 Telefone: (65) 3322-9904/3624-0399/3322-9030 Le Poupée Rua Trinta e Dois, número 16 Bairro Boa Esperança, Cuiabá-MT CEP 78068-460 Telefone: (65) 3023-9990 Real Presentes Avenida São Sebastião, 2350 Bairro Popular, Cuiabá-MT CEP 78045-400 Telefone: (65) 3027-3336 Terapeuta Sheila Araújo Avenida Isaac Póvoas, 1251, Edifício Nacional Palacius, 10º andar, Sala 1.003 Bairro Centro, Cuiabá-MT CEP: 78005-340 Telefone: (65)3624-8946
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