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Infantil
ensino fundamental I
Catálogo Global Editora — 2017 / 2018 — infantil
Grupo editorial global
C ATÁLOGO
Global Editora
2017/2018
Infantil
ensino fundamental I
C A T Ă L O G O
Global Editora
2017 / 2018
Caro(a) Professor(a) A Global Editora é uma empresa cujo compromisso com a cultura brasileira se renova a cada ano por meio da publicação das mais recentes obras criadas pelos melhores autores nacionais. Nossa preocupação com a educação do aluno do Ensino Fundamental se traduz não só na seleção criteriosa de textos e ilustrações, mas também na qualidade do projeto e acabamento gráfico. Cientes da importância do livro na formação de valores da criança e do adolescente esforçamo‑nos para tornar esse instrumento de transmissão do saber cada vez mais adequado ao propósito de construir conhecimento, oferecendo títulos que auxiliem o estudante no desenvolvimento da postura ética e capacidade crítica de analisar a realidade que o circunda. Neste catálogo, apresentamos a produção de autores consagrados da literatura brasileira, distribuídos em coleções direcionadas para diferentes faixas etárias. Além do resumo de cada obra, você encontrará nele outras informações importantes para seu aproveitamento em sala, como ficha técnica, sugestões interdisciplinares, indicação dos temas principais e transversais e recomendação de idade para leitura. Para a realização destas orientações pedagógicas, contamos com a colaboração de nossa assessora pedagógica Profa Regina Maria Braga, especialista em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira e Portuguesa, que também desenvolve nossos projetos de leitura e ministra oficinas de formação. Aproveitamos a oportunidade para convidá‑lo(a) a conhecer nossos documentários – especialistas ou até mesmo os escritores e ilustradores comentam sobre suas produções e dão pistas sobre o que se pode encontrar nos catálogos da editora. Esses documentários estão no canal do YouTube do Grupo Editorial Global, organizados por listas de reprodução. Visite nosso site www.globaleditora.com.br/global‑educacao. Sinta‑se bem‑vindo(a) para usar todo nosso material pedagógico, desenvolvido especialmente para ajudá‑lo(a) na construção de novos leitores. Escreva‑nos enviando suas opiniões e sugestões. Ficaremos satisfeitos em responder‑lhe, estreitando nosso contato com você, pois julgamos sua colaboração imprescindível ao aperfeiçoamento de nosso trabalho.
Boa leitura!
Sumário Ana Maria Machado Abre o olho
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8
Antologia de Prosa e Poesia para Crianças Bartolomeu Campos de Queirós
22 Christiane Gribel 25 Clássicos Universais 27
16
14
Cecília Meireles
Clássicos Universais — Série Encantos
31 Crianças Criativas 34 Cuca Legal 44 Daniel Munduruku 53 Dave Santana 56 De Criança para Criança 58
29 ilustrações: Mauricio Negro
Cora Coralina
Graça Lima
60
Ignácio de Loyola Brandão
62
65 Joel Rufino dos Santos 70 José J. Veiga 71 Lúcia Hiratsuka 72 Luís da Câmara Cascudo 74 Magias Infantil 77 Manuel Bandeira 86 Marcelo Cipis 89 Márcio Vassallo 91 Mariana Massarani 93 Marina Colasanti 95 Mario Quintana 99 Mary e Eliardo França 101 Muiraquitãs 115 Onda Livre 117 João Carlos Marinho
120 Orlando Pedroso 124 Roger Mello 125 Rubem Braga 127 Sérgio Capparelli 128 Sidónio Muralha 130 Só Imagem 133 Sylvia Orthof 135 Tatiana Belinky 138 Temática Indígena 140 Toni Brandão 141 Vida Nova 143 Walmir Ayala 144 Zooterapia 145 Indicações pedagógicas 147 Índice 169 Orígenes Lessa
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Caro(a) leitor, Veja aqui como consultar o Catálogo Infantil. Atenção para a forma como está organizado o novo catálogo: por autores e coleções em ordem alfabética, classificados por sugestão de faixa etária. Faixa etária Outras informações complementares ■ até 7 anos • Coleção ■ a partir de 3 anos • Título ■ a partir de 4 anos • Autor ■ a partir de 5 anos • Ilustrador ■ a partir de 6 anos • Gênero ■ a partir de 7 anos • Tema principal ■ de 8 a 12 anos • Tema transversal ■ a partir de 8 anos • Guia de atividades para o professor ■ a partir de 9 anos • Interdisciplinaridade ■ a partir de 10 anos • Prêmios ■ a partir de 11 anos
Nome da Coleção
Orlando Pedroso Coleção
Nome do Gênero
Uêba! Voltando da escola Ilustrações do autor
LINGUAGEM NÃO VERBAL
Roger Mello Coleção
Vida simples
Ilustrações do autor
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
Andersen, o mais importante da
Uêba! Voltando da escola, com
1a edição; 36 páginas ISBN 978‑85‑260‑1937‑9
traços criativos e bem‑humorados
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1649‑1
para a criança explorar muitas possibilidades de leitura.
Ilustrações do autor
COMPORTAMENTO
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL/ CRIATIVIDADE
literatura para crianças. Também
6a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑0620‑1 Acervo Básico Teórico para a Criança 1999 (FNLIJ)
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1476‑3
recebeu diversos outros prêmios por
ou como Vida Simples, com páginas
histórias é um convite prazeroso
Selvagem
Ilustrações do autor
Roger Mello nasceu em Brasília. internacional Hans Christian
infantojuvenis. Seus livros, como
infantil. O contato com estas
Autor e ilustrador de livros infantis,
A flor do lado de lá
QR Code
Neste ano, recebeu o prêmio
de mais de sessenta livros
certa, despertam o imaginário
Índice • Coleções • Títulos • Autores • Ilustradores • QR Code – Aproxime o seu leitor de QR Code e obtenha conteúdo adicional informativo da obra.
Nome do Ilustrador
Título
Orlando é artista gráfico e ilustrador
bem coloridas e frases na medida
Indicações pedagógicas
seus trabalhos, tendo vencido por Orlando Pedroso, artista gráfico, com mais de 70 livros infantojuvenis ilustrados, cria mais uma história, só com imagens, com traços espontâneos, originais e bem‑humorados. O personagem desta história, um menino, caminha tranquilamente, sem pressa pela rua. Mochila nas costas, volta da escola a pé. Vai tão absorto que tem‑se a impressão de que nada o tirará de seu percurso. Porém, ao deparar‑se com uma poça d'água, não resiste. Dispensa a mochila e mergulha de cabeça. E a volta da escola vira diversão, prazer e alegria.
Orlando Pedroso, artista gráfico e ilustrador de mais de 70 livros infantojuvenis, vencedor de vários prêmios, surpreende o leitor de qualquer idade pela sua originalidade em criar o texto e as imagens do livro Vida simples. As páginas são bem coloridas, as frases na medida certa, mas são os traços dos desenhos que mais encantam. Simples, bem simples, porque para o personagem Irineu a vida era muito simples. Não precisava de mais do que alguns traços para morar. Nem mais do que dois para chegar em casa. Um só para pendurar a roupa. De traço em traço, um aqui, outro acolá, Irineu chega onde quer: brinca, faz exercícios, músicas, joga bola e, às vezes, também, se enrola no jeito de realizar as coisas.
Aluno‑leitor: a partir de 5 anos Tema(s) principal(is): Brincadeira, diversão. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Lingua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Recontar a história oralmente. Criar mais duas ilustrações — no começo, no meio ou no final da história. Conhecer outros livros ilustrados e/ou escritos por Orlando Pedroso.
oito vezes o Prêmio Jabuti na
Roger Mello, formado em Desenho Industrial e Programação Visual pela UERJ, tem conquistado diversos prêmios no Brasil e no exterior por seus trabalhos como ilustrador e autor de livros infantis. Vem se destacando como um dos nomes mais aclamados pela crítica e pelo público. Em A flor do lado de lá, uma anta interessa‑se por uma flor. Porém, não consegue chegar até ela porque há muitos obstáculos — uma distância grande, muita água e uma baleia no caminho. A anta observa e analisa, com cautela, os detalhes. Não desiste facilmente de seu objetivo. Faz várias tentativas, sofre, chora por não conseguir chegar até aquela flor tão linda... Roger Mello, inventivo como sempre, cria um final inesperado, surpreendente. Uma leitura em que a criança terá possibilidade de construir vários significados.
A história de Roger Mello — artista jovem, porém já com uma obra vasta, diversa e de grande qualidade — surpreende, desconcerta e convida o leitor não a uma, mas a várias leituras. Selvagem surpreende porque não segue um caminho definido; desconcerta, porque coloca o leitor diante de situações que exigem novos olhares para a leitura do imprevisível, do incomum; e convida a várias leituras, pois suscita novas posturas diante do conhecido. No decorrer da história, a perspectiva do olhar muda e, com ela, muda a trajetória dos acontecimentos. Ao final, a interrogação. As várias possibilidades. E a necessidade de reler, reler e rever posturas...
Aluno‑leitor: a partir de 6 anos
Aluno‑leitor: a partir de 6 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Cotidiano, imaginação, simplicidade, características pessoais. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Matemática. Atividades para o professor: Acrescentar outros traços nos desenhos do autor. Usar as linhas e criar desenhos com outras situações do cotidiano. Elaborar frases para estes desenhos. Percorrer trilhas riscadas no chão, pisando em linhas retas e curvas. Investigar sobre as formas geométricas.
Tema(s) principal(is): Comportamento, olhar ao redor, valorizar o que está perto. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Levantar hipóteses sobre o título. Compreender a história. Encontrar formas de ajudar a anta a chegar até a flor. Criar balõezinhos para a fala das personagens, inclusive a baleia. Criar outro final para a história. Saber mais sobre o autor.
Tema(s) principal(is): Linguagem verbal e não verbal, criatividade, imaginação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividade para o professor: Ler as ilustrações. Recontar a história. Inserir outros elementos na história. Eliminar elementos da história. Criar frases para as ilustrações.
categoria Literatura Infantil. As cores fortes e quentes que preenchem seus traços emprestam às suas obras um clima marcadamente brasileiro e alegre.
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Tema transversal Faixa etária
Tema principal
Interdisciplinaridade
Guia de atividades para o professor
Ana Maria Machado Coleção
É carioca, professora universitária e jornalista. Já publicou mais de cem livros para crianças e jovens no Brasil, no Japão, na Noruega, em mais de vinte países. Em 2000, recebeu o prêmio internacional Hans Christian Andersen, o mais importante de literatura universal para crianças. Em 2003, tornou‑se imortal, sendo eleita para a Academia Brasileira de Letras.
8
Alguns medos e seus segredos Ilustrações de Alcy Linares
COMPORTAMENTO
Brincadeira de sombra Ilustrações de Marilda Castanha
AVENTURA
4a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑0736‑9 2a edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑1377‑3
Acervo Básico Teórico para a Criança 2001 (FNLIJ)
Nas três histórias criadas por Ana Maria Machado em Alguns medos e seus segredos — “Mãe com medo de lagartixa”, “Com licença, seu bicho‑papão” e “O lobo mau e o valente caçador” —, a autora narra, com humor e graça de quem sabe se aproximar do jovem leitor, que medo não é privilégio de alguns. Todo mundo morre, mesmo de medo de alguma coisa. Todo mundo tem seu medo, cada um tem seu segredo. Quem parece sempre forte, no fundo é meio sem sorte: tem que aguentar bem sozinho, sem ajuda, nem carinho: — A mãe é que nem a gente. E gente se assusta, chora, ri, fala, inventa, conta, grita e cochicha. Um jeito gostoso de tratar dos medos com as crianças, desses das histórias do livro e de outros tão presentes no cotidiano infantil — medo do escuro, de dentista, da escola etc.
Em Brincadeira de sombra, o texto de Ana Maria Machado, ricamente ilustrado pelas imagens detalhadas, grandes e coloridas de Marilda Castanha, desperta na criança o prazer de brincar, de levantar hipóteses, de entrar no jogo da descoberta das luzes e das sombras, de aparecer e sumir, de diminuir e crescer, de correr e parar, de acender e apagar, de chegar perto e afastar. Tudo isso, a menina da história, Luísa, descobre com a ajuda de seu avô. — Vovô, ela está fazendo o que eu faço! — É porque ela é sua sombra — diz o avô. — Eu não quero essa sombra pequena. Vamos trocar de sombra? (...) Eles não conseguem trocar de sombra. Um livro bonito, inteligente! Gostoso de ler, gostoso de ver!
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, medo, coragem. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Recontar as histórias através de desenhos. Confeccionar máscaras para as personagens da história “Com licença, seu bicho‑papão”. Imaginar outras duplas de personagens, como em “O lobo mau e o valente caçador”. Listar os medos de cada um e como enfrentá‑los. Ler histórias que causam medo. Descobrir o medo dos adultos com quem convive.
Tema(s) principal(is): Descoberta, brincadeira. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Criar um teatro de sombras. Criar outras ilustrações para a história. Saber o porquê das sombras. Brincar de conversar com as sombras nas paredes. Listar as brincadeiras preferidas da classe.
Eu era um dragão
Ilustrações de Marilda Castanha
Maré baixa, maré alta Ilustrações de Marilda Castanha
FANTASIA
COMPREENSÃO DA NATUREZA
3a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑0737‑6
4a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0738‑6
Acervo Básico Teórico para a Criança 2001 (FNLIJ)
Acervo Básico Teórico para a Criança 2001 (FNLIJ)
Meu reino por um cavalo
Ilustrações de Dave Santana e Mauricio Paraguassu
FANTASIA
1a edição; 24 páginas ISBN 85‑260‑0893‑5
Ana Maria Machado, ganhadora do prêmio internacional Hans Christian Andersen, em 2000, considerado o Nobel da literatura para crianças e adolescentes, conhece como ninguém a importância da experiência imaginária na infância, o papel formador da literatura e a sensibilidade que as crianças têm para imergir com rapidez no reino da fantasia. É o que ocorre na história Eu era um dragão. Marco chega à casa de Luísa e de Taís usando uma capa preta e uma espada. Sentindo‑se um herói, convida as meninas para cavalgarem por lugares longínquos, misteriosos. Foram todos para a cozinha buscar os cavalos encantados e outras capas. Em um passe de mágica, rainha, princesas, um super‑herói e um dragão terrível entram em cena.
No livro Maré baixa, maré alta, o imaginário infantil, tão ricamente abordado no texto de Ana Maria Machado, ganha movimento e força com as imagens grandes, coloridas, detalhadas e dinâmicas de Marilda Castanha, ilustradora de qualidade reconhecida, tendo recebido alguns prêmios renomados. Durante o caminho de ida e volta à praia com os pais, Luísa distrai‑se brincando de observar as marcas deixadas na areia — pés grandes, pequenos, médios. Alguém desmanchou um pedaço do castelo. Quem será? Pelas marcas dos pés, foi um cachorro levado. (...) Agora é a onda que vem e desmancha o caminho que o cachorro desenhou. A menina fica atenta, também, à maré que sobe e desce. A narrativa, certamente, possibilita à criança a elaboração de várias hipóteses. E, quanto mais capaz de formular hipóteses, mais criativa ela será.
Em Meu reino por um cavalo, título que nos remete à conhecida frase da obra Ricardo III de Shakespeare — Um cavalo! Um cavalo! Meu reino por um cavalo! —, Ana Maria Machado resgata a forma tradicional das narrativas infantis — Há muitos e muitos anos, num país muito longe daqui, havia um castelo. (...) A mãe era rainha. O pai era rei. O filho era um principezinho, é claro. O príncipe Ricardo. O sonho do menino era crescer logo e ter um cavalo bonito, de verdade, como os dos cavaleiros do reino. Porém, contentava‑se brincando de galopar montado em um cabo de vassoura. Um dia, um fato o transforma em herói e seu desejo realiza‑se. Esse tipo de narrativa estimula a sensibilidade da criança que, aos poucos, se torna capaz de criar suas próprias histórias, seu próprio discurso, sua identidade pessoal e coletiva.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Fantasia, o imaginário infantil, o herói. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Construir, com sucata, por exemplo, heróis, castelos ou dragão. Inventar outra personagem para entrar na história. Ler outras histórias com reis, rainhas, princesas. Criar outra história a partir de eu era um ou uma...
Tema(s) principal(is): Fantasia, percepção, curiosidade. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Brincar de se lembrar de tudo que há na sala de aula e registrar. Investigar o conceito de maré. Criar, através de desenhos, outras marcas na areia. Desenhar alguns animais aquáticos. Listar as cidades litorâneas brasileiras.
Tema(s) principal(is): Sonho, fantasia, herói. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História. Atividades para o professor: Ler e/ou ouvir outras narrativas desse tipo. Dramatizar a história. Construir um baú de sonhos. Criar um diálogo entre Shakespeare e a classe. Brincar de meu reino por...
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O Natal de Manuel
Ilustrações de Cecilia Esteves
A grande aventura de Maria Fumaça Gente, bicho, planta: Ilustrações de Suppa o mundo me encanta Ilustrações de Mauricio Negro
COMPORTAMENTO
3a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1325‑4
10
AVENTURA
3a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑0877‑9 Acervo Básico Teórico para a Criança 2003 (FNLIJ)
CURIOSIDADE
8a edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑1370‑4
Uma história que começa aparentemente simples e aos poucos vai crescendo em profundidade, em reflexão, sem perder o jeito gostoso de chegar bem perto do universo infantil, como Ana Maria Machado, em suas narrativas, sabe fazer muito bem. Uma história sobre a curiosidade de um menino, André, que quer saber o que significa Natal. De pergunta em pergunta, para os pais, para a irmã, para a avó, para os tios, para a cozinheira, para os amigos, em sua cabeça nada se esclarece, fica só cada vez mais confuso. Antes de dormir, André ficou deitado pensando naquilo tudo. A cabecinha dele lembrava de todas coisas: Natal é o nascimento de Jesus. É um tempo ótimo para ganhar dinheiro. É dia de ficar em casa sem trabalhar. É uma trabalheira. (...) É dia de menino bonzinho ganhar presente. Uma história sobre valores, pessoas e pontos de vista diferentes e um final surpreendente.
A locomotiva Maria Fumaça que, em outros tempos, viajara muito pelo Brasil, estava cansada de ficar parada. Sentia‑se solitária, enferrujada, abandonada em um canto da estação. Um dia, então, ela convida Zé Pretinho, um vagãozinho de carregar carvão, e Beltrão, um velho vagão de carregar bois, para uma aventura: atravessar vales, serras e chegar à cidade. Zé Pretinho se animava: — Isso! Corre Maria Fumaça! E vá vendo tudo que passa! Passa monte, passa casa, passa ponte, passa estrada, passa boi, passa boiada... Os três chegam à cidade. Um acontecimento! Fotografias nos jornais, aparecimento na televisão, discussões na Prefeitura, na Câmara e no Ministério. A leitura de uma boa história como essa estimula a imaginação infantil e oferece à criança recursos para uma melhor compreensão de si mesma e de questões complexas do mundo do adulto.
Gente, bicho, planta: o mundo me encanta, de Ana Maria Machado, reúne três histórias, nem grandes, nem pequenas, na medida certa — “A briga da terra com o ar”, “Um problema chamado coiote” e “De pergunta em pergunta”. Três narrativas inteligentes, desafiadoras e divertidas, porém tratam de assuntos bem sérios — o equilíbrio entre gente, animais e plantas, o ciclo da vida, a cadeia alimentar e a importância e a força dos elementos da natureza... o homem foi aproveitando para fazer tudo melhor. Mas se não tiver cuidado, tudo fica bem pior e acaba complicando. Se gastar tudo, nada resta. Se a gente só destruir, aí mesmo é que não presta. Para dominar o ar e a terra (...), vivendo em paz sem ser guerra, o homem tem que proteger planta e bicho. Senão acaba tudo virando um lixo.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, valores, curiosidade, ponto de vista. Tema(s) transversal(is): Ética, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Dramatizar trechos da história. Imaginar mensagens escritas por Manuel. Brincar de dar presentes simbólicos para os colegas. Descobrir o que pensam as pessoas sobre o Natal. Ler, contar e ouvir outras histórias sobre o Natal. Escolher um outro assunto e perguntar o significado para as mais variadas pessoas.
Tema(s) principal(is): Felicidade, progresso, velhice. Tema(s) transversal(is): Ética, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia. Atividades para o professor: Resgatar as cantigas de roda. Resgatar a importância das ferrovias na construção de nossa história. Entrevistar pessoas idosas a respeito do modo como são tratadas e de como se sentem na terceira idade. Realizar uma exposição de fotos e de objetos antigos.
Tema(s) principal(is): Equilíbrio ecológico, ciclo da vida, natureza. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Comparar as três histórias e descobrir o que elas têm em comum. Criar respostas para as perguntas do cientista. Criar uma outra cadeia alimentar. Fotografar pessoas, animais e plantas em harmonia. Elaborar mensagens com a intenção de incentivar a preservação do planeta.
O elfo e a sereia
O menino que espiava pra dentro
Ilustrações de Elma
Ilustrações de Alê Abreu
RELACIONAMENTO AFETIVO
MEIO AMBIENTE
Passarinho me contou Ilustrações de Lúcia Brandão
COMPORTAMENTO
2a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1284‑4 2a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1338‑4
5a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1464‑0
Uma narrativa poética que conta sobre o amor entre dois seres de naturezas muito diferentes — um elfo (pequena criatura que vive na mata) e uma sereia (ser que vive no mar) — e a dificuldade de viver esse amor. Preciso de ti. Fica comigo. — Se eu ficar, morro — disse a Sereia. Tu tens os olhos mais verdes que o vento do mar, um jeito mais forte e seguro que qualquer navio, o cheiro da terra mais vivo e fresquinho que já senti. Mas não me posso demorar fora d’água. Vem tu comigo. — Não posso. Fora da floresta morro eu. Também não me posso demorar. A autora, sempre criativa e sensível, encontra uma forma desses dois seres, apesar das diferenças, serem felizes para sempre.
Em O menino que espiava para dentro, Ana Maria Machado, sempre com as palavras tão bem articuladas, conta a história de Lucas, um menino com a maior facilidade de sonhar, de imaginar. Mesmo prestando muita atenção em tudo, tudo também é motivo para ele se distrair e entrar em um outro universo — mágico, longínquo, distante. Inventa um amigo, Talento ou Tamanco ou Tatá, anda sobre ondas, come a maçã do sono profundo, mora em conchas, voa pelos ares, vê automóveis‑leões, bosques de caramelos... Não dava para espiar mais, para ver nada, nem na frente nem atrás. Só aquele breu profundo. Ele, de um lado. Do outro, o mundo. De repente, um beijo, um abraço, os olhos se abrindo, a luz brilhando no espaço. — Você é uma princesa? A mãe riu... Uma narrativa que resgata na criança a fantasia, a liberdade, o encantamento, a possibilidade de brincar em outros reinos, em outras épocas, de ser outros seres.
Passarinho me contou que certa vez havia um reino. E, nesse reino, um rei havia. Havia também muita coisa bonita, coisa que nem se imagina. Havia sol e havia mar. Muito sol. Muito mar. Assim começa mais uma história criada por Ana Maria Machado, em que um rei acreditava que seu país era deslumbrante, perfeito, um verdadeiro paraíso para se viver. Por isso, ele se surpreendeu quando um viajante muito idoso o procurou para lhe dizer que no reino havia um problema. No entanto, o visitante morre antes de dizer qual era o problema. Para o rei, que não via nada de errado — porque vivia da imagem construída por ele e por aqueles que estavam acostumados com o lugar —, descobrir tal problema seria uma tarefa quase impossível. Uma narrativa instigante que trata de forma sensível e lúdica a questão do saber olhar, perceber o outro e o mundo a sua volta.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Relacionamento amoroso, diferenças, respeito. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Ler a história oralmente. Contar a história para as outras classes. Desenhar o elfo, a sereia e seus filhos. Criar uma outra história em que as personagens, também apaixonadas, sejam de natureza diferente uma da outra.
Tema(s) principal(is): Comportamento, valores, curiosidade, ponto de vista. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Recontar, por escrito, trechos da história. Criar um diálogo com Lucas. Brincar de espiar para dentro e desenhar. Criar um amigo imaginário — dar nome, características. Inventar personagens engraçadas, outras boazinhas, outras malvadas etc. Ler outras histórias de Ana Maria Machado.
Tema(s) principal(is): Crítica social, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Ciências, História, Geografia, Arte, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Imaginar que o passarinho da história vive em sua cidade. O que ele contaria? Relacionar todas as belezas encontradas no reino. Pesquisar as palavras desconhecidas das listas anteriores e montar um jogo da memória. Pesquisar alguns reis famosos e elaborar entrevistas com eles. Relacionar tudo que os três cavaleiros tiraram do reino.
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Ilustrações de Cris Eich
TRANSFORMAÇÃO
5 edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑1304‑9 a
12
Um montão de unicórnios Ilustrações de Márcia Széliga
IMAGINAÇÃO
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1283‑7
No livro Quem perde ganha há três histórias — “Fiapo de trapo”, “A menina que vivia perdendo” e “O boto e a estrela” — escritas com humor, muita sensibilidade e um riquíssimo jogo de linguagem. Nelas, Ana Maria Machado enfatiza questões do tipo: de que nada se perde, de que tudo se transforma, que quem perde, na verdade, muitas vezes ganha e que a perda não é fim, pode ser, na verdade, um bom começo... Crescer, no caso de Lena, a menina da segunda história, implicava perder as roupas... Era uma vez uma menina que vivia perdendo. Pelo menos era o que ela achava. (...) Às vezes, a mãe resolvia vestir nela um vestido que Lena não punha há um tempão. Na hora de abotoar, já se sabe: — Não fecha mais. Como esta menina perde roupa... (...) Outras vezes era o sapato (...) — Mas não é possível... Tão novinha esta bota e ela já perdeu.
Um edifício residencial. Muito concreto, nada de verde, nada de terra. Pouco espaço para as crianças brincarem, viverem com liberdade. Tinham de se contentar com o bicho de estimação que era possível ter — um cachorro, um porquinho‑da‑índia, um passarinho, uma tartaruga, um gato, uns peixinhos. Se viver naquele lugar de cimento cinzento já era difícil para Diogo, Joana, Lucas, Rafael, Pedro, Cláudio, Clara, tudo ficou muito pior com a chegada do novo síndico. Entre tantas medidas absurdas, ele proíbe qualquer bicho de estimação no prédio. Revoltadas, as crianças, na luta por seus direitos, criam um jeito de resolver o conflito: a praga de unicórnio. O homem abriu a janela, pensando que talvez uma lufada de ar puro sumisse com aquelas assombrações. E viu lá embaixo uma cena inesquecível: a criançada toda correndo no playground, cada uma com seu unicórnio. Resolveu chamar as crianças. Mais uma história de Ana Maria Machado. Na verdade, não só mais uma história. Mas uma declaração de respeito às crianças, às suas ideias e aos seus valores.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Crescimento, transformação, recomeço, perda, ganho, o novo, o velho. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Listar o que as personagens das histórias ganharam e o que “perderam”. Dar um nome próprio para o espantalho, para o boto e para a estrela. Confeccionar um espantalho. Investigar sobre os animais aquáticos citados na história “O boto e a estrela”. Pesquisar sobre o boto.
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento social, infância, regras, limites, autoridade. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Recontar a história oralmente para as outras classes. Investigar sobre o unicórnio e outros seres fantásticos, desenhar e fazer uma exposição. Brincar de se eu fosse síndico... Enumerar as vantagens e desvantagens de se morar em prédio. Listar os animais de estimação da classe. Elaborar algumas regras para uma boa convivência na sala de aula.
ilustração: Alê Abreu
Quem perde ganha
Abre o olho Coleção
Muitas vezes eu achava que estava ensinando alguma coisa a um de meus filhos e, de repente, descobria que estava era aprendendo com eles. Volta e meia, professor também se surpreende nessa situação. Nesta coleção de livros, Luisa e eu nos juntamos, em texto e fotos, para explorar esse tipo de coisa, sob a forma de brincadeiras divertidas. Abra o olho e venha conosco descobrir as coisas do mundo que estão por aí e nem sempre a gente vê logo. Ana Maria Machado
Curvo ou reto — Olhar secreto ANA MARIA MACHADO E LUISA BAETA Imagens de Luisa Baeta
Quem foi que fez?
Ana Maria Machado e Luisa Baeta Imagens de Luisa Baeta
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1492‑3
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1654‑5
Em Curvo ou reto, Ana Maria Machado e Luisa Baeta — mãe e filha — mesclam imagens e texto. Através de um divertido jogo de palavras e de fotos coloridas e originais, as autoras convidam o leitor a olhar e ver, ver e prestar atenção em tudo que está a sua volta. Tem muita coisa redonda/ espalhada por aí./ E tem também muita reta/ pra quem sabe descobrir.// Reta e curva em toda parte:/ torcendo no futebol,/ na areia ou no gramado,/ faça chuva ou faça sol.// Podem ser coisas sozinhas/ ou bem juntas num montão,/ penduradas na parede,/ espalhadas pelo chão. Um jeito gostoso e criativo de lidar com a percepção, a sensibilidade e a imaginação!
Neste livro, Ana Maria Machado e sua filha Luisa Baeta, mais uma vez juntas, em textos e fotos, convidam o leitor para explorar o olhar com sensibilidade. Olhar para as coisas simples do dia a dia — o vento, as casas, as ruas, as praças, o pão, as frutas, a chuva, a terra, entre outras — e sentir toda sua riqueza, mistério e complexidade. Quem fez meu pai, minha mãe? (...) Quem me fez foram meus pais. E eles? Os meus avós. E quem ficou lá para trás? Quem fez o primeiro de nós? Perceber o mundo à sua volta, pensar sobre ele, levantar questões, criar perguntas e sugerir respostas podem proporcionar descobertas incríveis e um sentimento prazeroso de pertencimento.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Linguagem verbal e não verbal, percepção, imaginação, observação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Matemática, Arte. Atividades para o professor: Anotar os objetos da sala de aula. Desenhar ou fotografar esses objetos. Criar textos para esses objetos. Explorar outras formas geométricas.
Tema(s) principal(is): Linguagem verbal e não verbal, percepção, imaginação, observação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Arte. Atividades para o professor: Criar outros textos para as fotos do livro. Desenhar ou fotografar outros objetos para os textos. Criar outros questionamentos: Quem foi que fez...? Selecionar fotos antigas e atuais dos familiares.
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Antologia de Prosa e Poesia para Crianças Coleção
Conto com você
CORA CORALINA, DANIEL MUNDURUKU, Edla van Steen, EVA FURNARI, LUÍS da câmara cascudo, Moacyr Scliar, Sylvia Orthof/Vários ilustradores
ilustração: Spacca
A intenção da Coleção Antologia de Prosa e Poesia para Crianças é despertar a curiosidade da criança para autores nacionais e aprofundar a leitura de suas obras. As antologias de poesia trazem diferentes jeitos de olhar as coisas do mundo. As antologias de prosa apresentam as diversas maneiras de se escrever um conto, esperando‑se que, depois de ouvi‑los ou lê‑los, a criança tenha muitos outros para contar.
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Faz de conto
cora coralina, eva furnari, Ignácio de loyola Brandão, LUÍS da câmara cascudo, Marina Colasanti, mArio quintana, Sidónio Muralha, sylvia orthof/Vários ilustradores
TEMAS DIVERSOS
TEMAS DIVERSOS
1a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1116‑8
1a edição; 64 páginas ISBN 85‑260‑1115‑4
Em Conto com você, Cora Coralina, Câmara Cascudo, Edla van Steen, Moacyr Scliar, Sylvia Orthof, Daniel Munduruku e Eva Furnari — grandes contadores de histórias — envolvem o aluno‑leitor no universo mágico da literatura. Uma narrativa regional, outra da tradição oral, uma outra do dia a dia escolar, uma história de família, uma outra de amor e solidariedade, um mito indígena e uma história bem urbana. Tudo começou quando, certa vez, três semanas antes do Natal, Papai Noel aterrissou seu trenó em plena Av. Paulista bem na hora do rush e causou, imediatamente, congestionamento monstro. Como ninguém acreditava em Papai Noel, acharam que (...) era uma campanha publicitária. Sete textos que recuperam uma prática muito antiga — a arte de narrar.
Sete contos curtos, expressivos e surpreendentes! Escritos por sete grandes nomes da literatura brasileira contemporânea, as histórias, ao mesmo tempo que encantam e divertem, convidam o aluno‑leitor à reflexão, à análise crítica da realidade. Em ”O Homem que espalhou o deserto”, a criança depara‑se com o menino que aprendeu muito cedo a desbastar as árvores. Em ”A Revolta dos Guarda‑Chuvas”, conhece o homem cheio de manias, dono de 95 guarda‑chuvas. Em ”Os meninos verdes“, sensibiliza‑se com as criaturinhas desconhecidas no quintal de Dona Cora. No quintal da Casa Velha da Ponte sempre tivemos horta com verduras, legumes. Também pomar com árvores de frutas variadas (...). Certo dia (...) apareceram duas plantas diferentes. Ainda há mais: ”Velha história“, ”Vovô general, vovó vedete“, ”Adivinha, adivinhão!“ e “Uma ideia toda azul“.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, solidariedade, cultura indígena, fantasia, oralidade. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Trabalhar as características dos diferentes tipos de espaços através de imagens e/ou maquete. Investigar sobre outros mitos, lendas e superstições. Criar outra capa e outro prefácio para o livro. Criar um diálogo entre os escritores, sobre sua vida e sua obra. Elaborar um miniconto a partir de temas discutidos pela classe.
Tema(s) principal(is): Comportamento, liberdade, respeito às diferenças e à natureza. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Explorar a sucessão de fatos dos contos — para isso, confeccionar em grupo um baralho para cada história. Criar um marcador de livros para cada história. Construir um teatro de bonecos para contar as histórias. Escolher dois personagens de contos diferentes e elaborar um diálogo entre eles. Conhecer outras histórias desses escritores.
Pé de poesia
Caminho da poesia
cecília meireles, cora coralina, eva fURNArI, ferreira gullar, henriqueta lisboa, manuel bandeira, mario quintana, olavo bilac, sidónio muralha/Vários ilustradores
antonieta dias de Moraes, cecília meireles, cora coralina, ferreira gullar, Guilherme de Almeida, henriqueta lisboa, manuel bandeira, marina colasanti, mario quintana, olavo bilac, Paulo Leminski, Sidónio Muralha/Vários ilustradores
1a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1114‑4
TEMAS DIVERSOS
1a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1117‑5
Pé de poesia, uma antologia selecionada especialmente para as crianças, traz diferentes jeitos de oito poetas, entre os nomes mais representativos da literatura brasileira, expressarem seus sentimentos sobre a vida e o mundo — os animais, as lembranças, os sonhos, a liberdade, o cotidiano, a violência, a infância, a natureza. Caminho do campo verde,/ estrada depois de estrada./ Cercas de flores, palmeiras,/ serra azul, água calada.// Eu ando sozinha/ no meio do vale./ Mas a tarde é minha./ Meus pés vão pisando a terra/ que é a imagem de minha vida (...). A leitura de poemas, desde cedo, desperta na criança sua sensibilidade, desenvolve o prazer estético e a coloca em contato com o uso especial do código linguístico — sonorização, melodia, rimas, ritmos, aliterações e símbolos.
Caminho da poesia proporciona ao aluno‑leitor o encontro poético com doze escritores da literatura, entre eles Manuel Bandeira, Ferreira Gullar, Guilherme de Almeida, Henriqueta Lisboa, Paulo Leminski, Olavo Bilac, Sidónio Muralha. Este certa vez declarou: Tanto a prosa como o verso para crianças têm que ter ritmo, têm que saber brincar, encaixar as frases umas nas outras, têm que despertar na criança o desejo criativo. Um capacete de guerra tem um ar carrancudo./ Muito bela é uma flor./ Uma flor tem tudo/ para falar de paz e de amor.// Mas se virarmos o capacete de guerra/ ele será um vaso, e é bem capaz/ de ter uma flor num pouco de terra/ e falar de amor e de paz. A leitura destes poemas, construídos com trocadilhos divertidos, humor, sonoridade, recursos gráficos, imagens e metáforas, aguçam a fantasia e o caráter lúdico tão presentes no universo infantil.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, sentimentos. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte. Atividades para o professor: Criar o Dia da Poesia — apresentar os poemas para a classe e para as outras séries. Criar outras ilustrações para os poemas. Musicar os poemas — usar instrumentos musicais para acompanhá‑los ou incluir sons durante a leitura. Criar outros poemas a partir da escolha de um tema. Investigar sobre outros poetas de outras regiões do Brasil.
Tema(s) principal(is): Paz, brincadeiras, animais, crítica social, imaginação. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte. Atividades para o professor: Identificar os temas abordados nos poemas. Declamar os poemas. Criar cartões‑postais com ilustrações e trechos referentes aos poemas. Elaborar o livro de poemas da classe. Investigar sobre a época e lugar de origem dos poetas.
ilustração: Mauricio Negro
TEMAS DIVERSOS
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Bartolomeu Campos de Queirós Coleção
Nascido em 1944, Bartolomeu Campos de Queirós viveu sua infância em Papagaio, cidade com gosto de "laranja ‑serra‑d’água", no interior de Minas Gerais. Considerava‑se um andarilho, aprendendo e vendo este imenso país. Em 1974, publicou seu primeiro livro, O peixe e o pássaro, e desde então firmou seu estilo de escrita com uma prosa poética da mais alta qualidade. Faleceu em 2012.
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Somos todos igualzinhos Ilustrações de Guto Lacaz
As patas da vaca
Ilustrações de Walter Ono
linguagem poética/ identidade e diversidade
LUDICIDADE
1a edição; 16 páginas; ISBN 978‑85‑260‑1111‑3
10a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1009‑3
Bartolomeu Campos de Queirós, uma das mais importantes vozes da produção cultural para crianças e jovens da atualidade, em Somos todos igualzinhos, reflete criativamente sobre o relacionamento e o comportamento humano a partir de dois casais de animais. Os galinhos compadrinhos/ e muito companheirinhos/ e paizinhos dos dois pintinhos/ chegam bem cedinho (...). As galinhas comadrinhas/ muito companheirinhas/ e mãezinhas dos dois pintinhos/ com peninhas penteadinhas/ acordam os dois filhinhos/ cantando delicadinhas:/ pin‑pin‑ti‑ti ‑nho‑nha:/ pin‑pin‑ti‑ti‑nho‑nha. Em linguagem poética, que recria o imaginário infantil através do uso do diminutivo, associada às ilustrações magníficas de Guto Lacaz, a leitura dessa história desperta a sensibilidade da criança para a descoberta de outras possibilidades do uso da linguagem, tanto a verbal quanto a não verbal.
Neste livro, Bartolomeu Campos de Queirós, escritor mineiro, fala sério brincando, ou brinca falando sério. É uma vaca esquisita:/ Se tem 4 patas/ e 8 pés,/ tem 4 leiteiras,/ 4 bicos/ e 8 asas. A partir de um jogo verbal — exploração dos vários sentidos de uma mesma palavra —, o escritor cria novas possibilidades com uma mesma palavra e, muito além disso, cria personagens com até novas características. As quatro patas da vaca/ São quatro patos, no boi? No desenrolar do livro, Bartolomeu Campos de Queirós brinca com a palavra pata, com a palavra pato, com a palavra leiteiras, com a palavra bico e com a palavra pés. Além disso, a todo momento, o autor joga com o raciocínio lógico da criança aliando‑o à sua capacidade de imaginar, de criar. E, a partir daí... Se a vaca tem 4 patas/ que viram sempre leiteiras,/ a vaca tem 4 bicos/ e quatro pares de asas.
Aluno‑leitor: a partir de 6 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Ciclo da vida, comportamento, identidade e diversidade, imaginação, associação de palavras e imagens. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Recontar a história em prosa. Continuar, em versos, a história da galinha e do galinho. Ilustrar essa história. Brincar de criar outras rimas a partir de uma palavra‑chave. Escolher um colega e descobrir o que cada tem de igual e de semelhante.
Tema(s) principal(is): Fantasia, jogo com as palavras, jogo mental. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Matemática. Atividades para o professor: Criar outras relações semelhantes às do autor. Criar outras situações‑problema envolvendo números. Falar ou pedir pesquisa sobre assuntos relacionados à genética.
De bichos e não só
Ilustrações de Orlando Pedroso
Linguagem poética
De não em não
História em 3 atos
Ilustrações de Alê Abreu
Ilustrações de André Neves
DESIGUALDADE SOCIAL
FANTASIA
14a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1034‑5 Acervo Básico Teórico para a Criança 2003 (FNLIJ)
1a edição; 32 páginas ISBN: 978‑85‑260‑2242‑3
2a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1373‑5
De bichos e não só, de Bartolomeu Campos de Queirós, reúne 25 poemas, em sua maioria curtos e expressivos. Entre eles, encontram‑se, por exemplo, Jararaca, Mario, Maristela, Arara, Doce mar, A bola, O rei, Batatinha, Rosa. Na lua!. Graças à habilidade com que o autor manipula as palavras, sua força expressiva, seu ritmo e sonoridade, todos os textos assumem um caráter lúdico, como se fossem uma brincadeira, uma cantiga, uma música. A criatividade dos trocadilhos e do jogo linguístico instiga a inteligência e a imaginação da criança. O galo gaulês / cantava em inglês: / Yes, yes, yes! A galinha pedrês / cocorocava em francês: Oui, oui, oui! O pintinho / filhinho do galo gaulês / e da galinha pedrês / só piava em português:/ Piu, piu, piu! Bartolomeu cria com humor e muitas surpresas. Sabe seduzir a criança para que descubra relações semânticas e sonoras.
Qual é a atitude de uma mãe quando seus filhos não têm o que comer? Os olhos atentos de Bartolomeu Campos de Queirós captam o sofrimento materno, seu sentimento de impotência, a fragilidade das crianças, a carência do lugar e a força destrutível e arrasadora da fome. Dessa percepção tão aguçada, nasce um texto marcado pela ternura e pelo afeto. Um conteúdo simplesmente comovente! Ela bem conhecia a origem das lágrimas dos meninos. Era a Fome, hóspede previsível. Entrava sem chaves, sem respeitar trancas. Surgia sem consentimento, negando trégua ao repouso. (...) Era maio, e o frio da noite aquecia mais e mais a Fome. Na casa, porém, só havia o vazio e resto — nem mais tempo, esperança ou ruído.
Bartolomeu Campos de Queirós, uma das mais importantes vozes da produção cultural para crianças e jovens da atualidade, nesta História em 3 atos — o ato do gato; o ato do pato; o ato do rato — cria uma maneira alegre, dinâmica e lúdica de brincar com as palavras. No primeiro ato/ o gato vê o pato,/ tem um susto,/ cai o G.// O pato vê o gato,/ tem um susto,/ perde o P// O P se esconde no pé do pato./ O G se esconde na garra do gato.// O gato que é ato/ procura o G./ O pato que é ato procura o P. (...) No segundo ato/ o gato vira pato. Surgem, assim, durante a leitura, novas possibilidades linguísticas com o acréscimo ou eliminação de uma letra. O gato come o R do rato e vira grato. O rato sem R vira ato. A criança é levada a interagir com o texto e a descobrir o prazer estético das palavras.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Animais, Pessoas, Natureza. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Assinalar o poema que gostaria de conhecer primeiro e lê‑lo em voz alta. Em dupla, ler os poemas para sentir o ritmo, a sonoridade, o jogo das palavras. A criatividade dos trocadilhos, do jogo linguístico, a sonoridade das palavras, as rimas são constantes nos poemas do livro. Selecionar alguns e contar para a classe. Acrescentar uma palavra em cada título. Descobrir outros trava‑línguas, como “o rato roeu a roupa de rei de Roma”.
Tema(s) principal(is): Comportamento, desigualdade. Tema(s) transversal(is): Saúde, trabalho, consumo. Interdisciplinaridade: Ciências, História, Geografia, Arte, Matemática, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Leitura em voz alta do texto. Compreender o título do livro. Transformar alguns trechos sobre a Fome em uma ilustração. Transformar a última ilustração em um texto coerente com os outros criados pelo autor. Investigar sobre a situação da fome no Brasil e no mundo. Transformar as informações em outras linguagens e socializá‑las.
Tema(s) principal(is): Jogo verbal, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Criar outras palavras a partir das palavras criadas pelo autor. Musicar a história. Construir as personagens da história. Criar uma outra história semelhante à do autor com outros animais. Conhecer outras histórias do autor.
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Menino inteiro
Para criar passarinho
O ovo e o anjo
Ilustrações de Walter Ono
Ilustrações de Guto Lacaz
Ilustrações de Lélis
SOLIDARIEDADE
LINGUAGEM POÉTICA/ FANTASIA
LIBERDADE
2a edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑1374‑2
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1350‑6
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2a edição; 16 páginas; ISBN 978‑85‑260‑1204‑2
Uma criança estava para nascer. Um nascimento muito esperado! Amor, zelo e carinho habitavam o coração dos pais. Alegria, euforia e felicidade emergiam da natureza, que também se preparava para a chegada daquela nova vida. Chegado o dia, nasceu um menino. Depois da chegada do menino, os moradores da cidade descobriram que as árvores estavam mais verdes, as flores mais encarnadas, as águas mais cristalinas, os trovões mais delicados, o infinito mais compreendido. Tudo, naquela pequena vila, mudou sem violência e guerra. E os habitantes encontravam‑se nas ruas e trocavam muitos bons‑dias, boas‑tardes, boas‑noites. O menino crescia fraterno, solidário, coração aberto. Porém, um dia... O certo é que o menino nasceu e partiu. Deixou um recado para ser lido no cosmo infinito, no espelho da água, no silêncio da pedra (...). Uma história criada por Bartolomeu Campos de Queirós é sempre para ser lida, relida, contada e recontada.
Em O ovo e o anjo, escrito em linguagem poética, Bartolomeu Campos de Queirós, sempre brilhante no manejo do idioma, mais uma vez demonstra sua habilidade em brincar com as palavras, descobrir relações semânticas e sonoras, seduzir o leitor com a singeleza da expressão poética. Todo ovo tem asas./ Todo ovo é ave.// Todo ovo é voo./ Toda ave voa. (...) Eu escuto a ave cantar/ Nunca escuto anjo rezar./ Tem coisas que eu vejo/ e outras que só ouvi falar. As ilustrações de Lélis valorizam visualmente as palavras mágicas do poeta. Bartolomeu Campos de Queirós, com sua inventiva linguagem poética e fantasia, faz o leitor redescobrir aves, anjos, meninos e ovos.
Para bem criar passarinho é proveitoso ignorar as grades, as prisões, as teias. É bom se desfazer das paredes, cercas, muros e soltar‑se, deixar‑se vagar entre perfumes e brisa. É melhor ainda não dispor de trilhas ou veredas e ter o ar inteiro como espaço pequeno para a ligeireza das asas. Para bem criar passarinho é bom construir uma gaiola, mais ampla que a terra, de janelas abertas para o universo (...). Para criar passarinho apresenta uma característica comum aos textos de Bartolomeu Campos de Queirós: a atemporalidade, permitindo que crianças e adultos sejam seduzidos pela leveza e magia de suas palavras. Essas despertam a sensibilidade adormecida e os sentidos que dizem mas não dizem, convidando o leitor a abrir e a experimentar suas asas, para voar bem alto.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Fantasia, comportamento humano. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Arte, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Recontar a história para os colegas. Decifrar o que seria o menino inteiro. Listar todos os animais e suas ações. Montar um painel — ou criar marcadores de livros, cartões‑postais — com essas ações como tema.
Tema(s) principal(is): Comportamento, transformação, natureza. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Compreender as relações criadas pelo poeta. Desenhar essas relações. Investigar sobre alguns elementos da natureza presentes no poema, por exemplo: lua, sol, dia, noite, arco‑íris, poente, céu. Criar com esses elementos outras relações em linguagem poética. Conhecer outros livros do escritor.
Tema(s) principal(is): Comportamento, liberdade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Arte, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Compreender o que significa criar passarinho. Distribuir trechos do livro para as outras classes. Transformar alguns trechos em pinturas em tela. Decifrar as ilustrações. Conhecer outros livros do autor. Simular uma entrevista com ele.
Pedro
Ilustrações de Sara Ávila de Oliveira
IMAGINAÇÃO
3a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1293‑6 Prêmio Selo de Ouro o Melhor para Criança (FNLIJ)
Rosa dos ventos
Ilustrações de Camila Mesquita
Mário
Ilustrações de Lélis
IMAGINAÇÃO
IMAGINAÇÃO
3a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1405‑3
3a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1414‑5
A leitura dos livros de Bartolomeu Campos de Queirós é sempre um convite para adentrar no universo pouco explorável do sonho, da imaginação, do ato criador. É a possibilidade de despertar nossa sensibilidade adormecida, nossa capacidade de sentir. É, também, a oportunidade de conhecer a magia das palavras, possível só nos textos literários de qualidade. No livro Pedro, o autor e a ilustradora, Sara Ávila de Oliveira, envolvem o leitor em uma história em que o menino Pedro acorda com o coração cheio de domingo e vê o voo de uma borboleta. Pedro é um nome que a gente conhece em muitas línguas: Pedro, Pierre, Peter, Pether, Petrus. Pedro pintou, um dia, em alguma parte do mundo (...) uma borboleta. O papel tinha o tamanho de sua intenção. As cores, as de seu desejo. Pintou ainda, sobre o papel, flores para a borboleta se esconder e galhos para descansar. É mesmo fácil imaginar sua pintura ou fazê‑la. Mas a consequência não foi tão simples. É melhor saber toda a história.
Com a rotação da Terra e o corpo invento uma bússola e sou uma rosa dos ventos. Abro os braços como se para um abraço. Com a mão direita tento tocar onde o Sol nasce. Lá é o Leste, lá é o Oriente. Ao nascer, o Sol acorda a noite e tudo vira dia. O Sol surge lento... Rosa dos ventos pode parecer um livro com a intenção de ensinar, brincando, os pontos cardeais. Com ele, certamente, pode‑se ensinar e aprender também os pontos cardeais, porém no texto de Bartolomeu Campos de Queirós há muito mais do que isso. Musicalidade, ritmo, sonoridade, elementos sensoriais, múltiplos significados, intensa sensibilidade e ampliação do imaginário mesclam‑se para criar um texto em que há muito para sentir e refletir sobre si mesmo e sobre estar no mundo.
Segundo Bartolomeu Campos de Queirós, literatura é feita de imaginação. O olhar é muito raso e só vê as cascas. O dentro das coisas só a imaginação alcança. Nosso desejo é “adivinhar” o mundo, e esse ato só é possível quando exercemos a imaginação. O livro Mário é o convite perfeito para se adentrar no universo do sonho, do devaneio, para fazer vir à tona a força expressiva da linguagem poética, a inventividade das palavras, a sensibilidade adormecida, à volta a pureza da infância. Mário, um nome composto de ar, mar e rio. Mário, o menino poeta, nasceu em fevereiro. E no seu nome, que era feito de mar e rio, moravam os peixes que enfeitavam seus sonhos. (...) Por ser água, Mário olhava o céu e as nuvens, as plantas e as aves. Por ser mar e rio, Mário era ar, por onde voavam pássaros em som de vento.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Imaginação, sensibilidade, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Ciências, Arte, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Elaborar um diálogo com Pedro e outro com as borboletas. Conhecer outros livros do autor. Escolher algo diferente para observar e pintar (animais, objetos, paisagens etc.). Ler e contar a história. Perceber as diferenças entre o estilo literário do autor e a linguagem oral. Pesquisar sobre os hábitos das borboletas e criar um livrinho de curiosidades a respeito desses insetos.
Tema(s) principal(is): Percepção, localização geográfica. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Geografia, Arte, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Selecionar alguns trechos do livro e ler em voz alta. Transformar o texto em uma apresentação por mímica. Criar outras ilustrações para o texto. Fotografar o nascer ou o pôr do sol e paisagens rurais ou urbanas. Saber mais sobre os pontos cardeais. Desenhar uma rosa dos ventos.
Tema(s) principal(is): Comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia e Ciências. Atividades para o professor: Ler o livro em voz alta. Escolher uma música que combine com a leitura do texto. Investigar sobre algumas dessas coisas de que Mário gostava. Investigar sobre alguns rios brasileiros. Ler poemas sobre o mar.
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Apontamentos
Ilustrações de Mauricio Negro
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Flora
Os cinco sentidos
Ilustrações de Ellen Pestili
Ilustrações de Camila Mesquita
narrativa poética
NATUREZA
2a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑2338‑3
2a edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑1387‑2
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
3a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1402‑2
Bartolomeu Campos Queirós no livro Apontamentos, escrito com extrema sensibilidade poética, propõe uma reflexão sobre a importância de todo cidadão conhecer e pôr em prática a nossa Constituição, denominada por ele de Carta ou Carta Maior. A narrativa, entremeada de diálogos, é um convite ao jovem leitor para que este fique atento às necessidades de seu país e aproprie‑se das leis e das normas que regem uma nação. Se terras estão dormindo, é possível acordá‑las com arados e sementes. (...) Distribuir a fonte dos bens é antigo clamor dos homens. É apenas questão de tempo plantar uma política para o campo. Constantes na obra do autor a aguda consciência crítica e o compromisso com a palavra, com o rigor estético, Apontamentos é uma leitura que seduz e encanta o leitor.
Cada livro de Bartolomeu Campos de Queirós é sempre um grande encontro. Um encontro entre sentimentos e emoções, entre palavras e imagens poéticas, entre imaginação e realidade. O leitor, independentemente de sua idade, é convidado a desvendar os segredos das coisas mais simples ou a descobrir situações novas, inusitadas. Neste livro não poderia ser diferente. A menina Flora, a protagonista, observa, contempla, admira, respeita e vivencia zelosamente o ciclo da vida. Surpreende‑se diante da força da natureza e da importância da terra para cada novo período de gestação. Flora guardava uma paixão secreta pelas sementes. Debruçava sobre os grãos buscando adivinhar o depois. Sabia morar em cada semente uma floresta, árvore, galho, folha, fruto, e sempre. Era preciso apenas paciência para outras vidas serem reinventadas. Cada texto desse escritor mineiro é sempre um convite ao prazer de ler. Ler com a alma, com o coração, com os olhos sensíveis aos mistérios da vida.
Os cinco sentidos — visão, audição, olfato, paladar e tato — transformados na prosa poética de Bartolomeu Campos de Queirós instigam o leitor a compreender e a refletir sobre o caráter expressivo, sensível e criativo da linguagem nas suas diferentes formas. Por meio dos sentidos, produzimos linguagem. Por meio dela, o homem dialoga consigo mesmo, com os outros e com o mundo a sua volta. A linguagem, seja verbal ou não verbal, está presente em todas as atividades humanas. Saber usá‑la com sensibilidade é um desafio da sociedade contemporânea. Por meio dos sentidos suspeitamos o mundo. Com os olhos nós olhamos a vida. Olhamos as águas rolando entre pedras, peixes, algas (...). Com os ouvidos nós escutamos o silêncio do mundo (...). Com o nariz sentimos os cheiros do mundo (...). Com a boca sentimos o sabor das coisas... (...). Quando alguém especial nos olha nós nos sentimos tocados (...). Em cada sentido moram outros sentidos.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Educação, meio ambiente, reforma agrária, leis trabalhistas, saúde. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Artes, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Escolher um trecho que lhe chamou a atenção e comentar. Explicar o que compreendeu do trecho "Educação é manhã onde acorda a liberdade". Transcrever o trecho em que há referência ao meio ambiente. Pesquisar para saber mais sobre nossa Constituição.
Tema(s) principal(is): Ciclo da vida, natureza, meio ambiente. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Escolher algumas frases de que tenha gostado e compreender seu significado. Criar marcadores de livros com as frases. Ler as ilustrações. Investigar sobre as sementes: os métodos pelos quais elas se espalham, os tipos etc. Confeccionar o livro das sementes. Cultivar algumas sementes. Conhecer outros livros do autor.
Tema(s) principal(is): Linguagem verbal e não verbal. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Ciências, Arte, Educação Física, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Selecionar alguns trechos do livro e fazer um debate com a classe. Criar o Dia dos Sentidos: em cada dia da semana, brincar de “treinar” um sentido. Usar as mais variadas linguagens e transformar o que foi sentido em produções. Saber mais sobre os órgãos dos sentidos e socializar essas informações, valendo‑se de várias linguagens.
O livro de Ana
Ilustrações de Marconi Drummond
PROSA POÉTICA
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1353‑7
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Prelo 2 patas e 1 tatu Antes do depois A árvore A Matinta Perera Sobre ler, escrever e outros diálogos Sem palmeiras ou sabiá
ilustração: Orlando Pedroso
Em O livro de Ana, Bartolomeu Campos de Queirós compartilha com o leitor uma possível resposta para a dúvida que sempre o acompanhou ao olhar uma imagenm de Sant’Ana com um livro nas mãos. Jamais li o livro de Ana, mas se fico atento ao mundo e sua festa, posso adivinhar a escritura. Imaginação, sensibilidade, percepção e sentimento do mundo são elementos presentes na construção desta narrativa poética em que Ana, ao ler para sua filha, Maria, desvenda‑lhe dois mistérios: o da construção do mundo e o do poder revelador das palavras. Enquanto Maria brincava de pensar, os olhos de Ana decifravam o caminho que as letras diziam. Como uma fila de pequenas formigas buscando o açúcar, também as palavras trazem chaves. Destrancam destino, abrem história, libertam direções. E mais, fazem brotar primavera mesmo se o tempo é de inverno. A diagramação e as ilustrações, diferentes e originais, propõem durante a leitura a descoberta de outros segredos.
Tema(s) principal(is): Criação do mundo, a importância da leitura e da escrita. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Desenhar a criação dos dias. Ler as ilustrações. Contar para os colegas uma história que tenha lido e gostado muito. Conhecer outros livros do autor.
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Cecília Meireles Coleção
Esta carioca lírica e de doces olhos azuis publicou seu primeiro livro de poemas, Espectros, em 1919, quando tinha dezoito anos. Foi professora, jornalista, criou a rede de bibliotecas públicas da cidade do Rio de Janeiro. Pioneira na poesia brasileira para crianças, seu livro mais conhecido e premiado é Ou isto ou aquilo.
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A festa das letras
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
POÉTICO
Os pescadores e as suas filhas Ilustrações de Cris Eich
LINGUAGEM POÉTICA
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1683‑5 4a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑2201‑0
O livro, composto por 23 poemas, segue a sequência do abecedário. Cada letra do alfabeto corresponde a um texto específico que apresenta uma série de alimentos, preceitos de higiene e vida saudável. A obra, lançada pela primeira vez em 1937, conta com a assinatura da escritora e educadora Cecília Meireles e do médico Josué de Castro, uma das maiores autoridades brasileiras em alimentação na época. Sobre a obra, os autores comentam no prefácio: Os livros da Série Alimentação, que com este volume se inicia, têm por objetivo criar e cultivar os bons hábitos alimentares na criança, em suas várias fases de desenvolvimento. Em A festa das letras, as ilustrações, os versos, o ritmo, as rimas, a sonoridade, os refrões, o jogo de palavras, a musicalidade, as aliterações, as onomatopeias e muita imaginação dão ao livro suavidade e encantamento. Tome Caju, tome Coco/ e Castanha‑do‑pará!/ Tome Carambola, tome Cambucá!/ Tome Cana doce/ e Cajá!
Os pescadores dormiam/ cansados, ao sol, nos barcos./ As filhinhas dos pescadores/ brincavam na praça, de mãos dadas./ As filhinhas dos pescadores/ cantavam cantigas de sol e de água./ Os pescadores sonhavam/ com seus barcos carregados. Nessa publicação, o poema de Cecília Meireles, com seus versos cadenciados e melódicos, construídos com rigor estético, harmoniza‑se com as ilustrações da talentosa artista plástica Cris Eich. Estas, em tons suaves e delicados, acompanham a luminosidade do dia ensolarado, o movimento dos barcos, do mar, dos pescadores, o dinamismo das meninas e retratam a ternura, o afeto, os sonhos e os desejos presentes no texto. Proporcionar a leitura de textos poéticos de qualidade ao público infantil é imprescindível para sua formação de leitor.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Alimentação, higiene, vida saudável. Tema(s) transversal(is): Ética, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências. Atividades para o professor: Ler com a intenção de marcar as palavras que não conhece. Posteriormente, pesquisá‑las. Ler oralmente em grupo. Cada grupo fica com uma letra. Escolher uma letra e criar ilustrações.
Tema(s) principal(is): Linguagem poética, relacionamento afetivo, sonho, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Música, História. Atividades para o professor: Realizar uma apresentação oral do poema. Conhecer outros poemas ou músicas sobre o mar e/ou pescadores. Elaborar um pequeno texto em prosa com o título “Os pescadores e as suas filhas”. Conhecer outros poemas de Cecília Meireles.
Ou isto ou aquilo
Canção da tarde no campo
Ilustrações de Odilon Moraes
Ilustrações de Ellen Pestili
LINGUAGEM POÉTICA
7a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1710‑8
LINGUAGEM POÉTICA/ NATUREZA
Criança meu amor... Ilustrações de Cecilia Esteves
LINGUAGEM POÉTICA
4a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1852‑5 Altamente Recomendável — Poesia — 2001 (FNLIJ)
3a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1770‑2
Cantigas de ninar, cantigas de roda, parlendas, travalínguas e adivinhas originários do folclore são formas de expressão muito próximas do mundo da criança e com efeitos estéticos bastante sugestivos, criativos e lúdicos. Cecília Meireles no livro Ou isto ou aquilo faz uso desses recursos. “Brinca” com as palavras, explora a sonoridade, o ritmo, as rimas, as repetições, a musicalidade. Rômulo rema no rio./ A romã dorme no ramo,/ a romã rubra. (E o céu.)/ O remo abre o rio./ O rio murmura./ A romã rubra dorme/ cheia de rubis. (E o céu.)/ Rômulo rema no rio. A autora resgata também o universo infantil, permeado por perguntas imprevisíveis, monólogos, situações surpreendentes, comparações incomuns, presença da fantasia e da imaginação.
A leitura de Canção da tarde no campo representa a possibilidade de um grande encontro com o lirismo da poesia de Cecília Meireles, considerado pelos críticos o mais elevado da literatura brasileira contemporânea. Altamente técnica, embora seus versos demonstrem uma simplicidade quase popular e desenhem imagens sensoriais fortes e musicais. Caminho do campo verde,/ estrada depois de estrada./ Cercas de flores, palmeiras,/ serra azul, água calada.// Eu ando sozinha/ no meio do vale./ Mas a tarde é minha. Em sua 4a edição, a obra traz um projeto gráfico colorido e criativo. Com ilustrações de Ellen Pestili, Canção da tarde no campo vem carregado de toda a sublimidade de Cecília.
O livro Criança meu amor... é uma coletânea de textos dirigidos, sobretudo, às crianças. Nesta obra, publicada pela primeira vez em 1924, Cecília Meireles proporciona aos leitores a alquimia do imaginário, do humor e da fantasia. Bonequinha, bonequinha/ Dorme, dorme sossegada/ Dorme, dorme filha minha!/ Bonequinha muito amada,/ Oxalá que embalem crianças/ Como tu és embalada! De forma singela e em doses precisas, a autora revaloriza a noção de brinquedo, discorre sobre bondade, respeito e amor ao trabalho, à natureza e ao próximo. Por ter sido professora, Cecília emprega com sabedoria sua sensibilidade pedagógica a ponto de permitir que sua obra seja sempre atual, independentemente da época. Por essa razão, Criança meu amor... vem encantando várias gerações de leitores.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Linguagem poética, universo infantil, fazer escolhas. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Música, História. Atividades para o professor: Selecionar dois poemas que tenha gostado e ilustrar. Elaborar poemas com os nomes dos meninos e meninas da classe. Elaborar poemas com palavras começadas por uma letra do alfabeto. Saber mais sobre a autora.
Tema(s) principal(is): Natureza, encontro consigo mesmo. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Discutir sobre a influência da natureza na vida das pessoas. Refletir sobre a influência do espaço na vida das pessoas. Trabalhar o gênero poético. Criar um poema enfatizando outro espaço. Por exemplo: a cidade, ou o mar.
Tema(s) principal(is): Valores, animais, natureza, crianças. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Ler sobre a autora e sobre a ilustradora no fim do livro. Escolher alguns textos para ler em voz alta. Observar e “ler” as ilustrações. Dar outros nomes aos poemas. Pesquisar sobre as brincadeiras infantis.
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O menino azul Ilustrações de Elma
IMAGINAÇÃO
3a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1954‑6
Cecília Meireles — organizadora da primeira biblioteca infantil do país, em sua cidade natal, o Rio de Janeiro, e um dos grandes valores de nossa literatura — tem um estilo voltado para a simplicidade da forma e marcado, ao mesmo tempo, pela riqueza das imagens e símbolos. O menino quer um burrinho/ que saiba inventar/ histórias bonitas/ com pessoas e bichos/ e com barquinhos no mar. A suavidade de sua poesia encanta tanto a criança como os jovens e adultos. Em O menino azul, o imaginário infantil, tratado com leveza, é a tônica dos versos. Ilustrado por Elma, que é parecida com o menino azul e sempre está dentro de um livro que ilustrou ou escreveu.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos Tema(s) principal(is): Sonho, imaginação, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Discutir sobre os sonhos de cada um. Fazer a leitura das ilustrações de Elma. Criar outras ilustrações para o texto. Conhecer mais a escritora Cecília Meireles. Brincar de se eu fosse uma cor seria... porque...
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ilustração: Claudia Scatamacchia
Christiane Gribel Coleção
Formada em publicidade, Christiane Gribel nasceu no Rio de Janeiro e vive atualmente em São Paulo. Seu primeiro livro para crianças, Histórias de um pequeno astronauta, ganhou o Prêmio Jabuti de literatura na categoria Autora ‑Revelação. Não vou dormir, publicado pela Global, foi um dos finalistas do Prêmio Jabuti na categoria Melhor Livro Infantil.
A pequena serenata do sapo cantor
Christiane gribel e claudio souza Ilustrações de Claudio Souza
Não vou dormir
Christiane gribel e Orlando Pedroso Ilustrações de Orlando Pedroso LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL/ COMPORTAMENTO
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL/ IMAGINAÇÃO
2a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑2013‑9
1a edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑1217‑2
Christiane Gribel e Claudio Souza constroem, com seus traços, tons e cores, e muita sintonia e sincronia, a serenata do sapo cantor — uma sinfonia silenciosa que embala a leitura e abre caminhos para a imaginação. Os desenhos saltam aos olhos do leitor, como notas e acordes. Os jogos de luz e os movimentos traduzem os estados de alma. A pequena serenata do sapo cantor é uma história sem barreiras. Como a própria autora diz, escrita só com desenhos, que é para todo mundo poder ler e viver o encantamento da serenata do sapo cantor.
No livro Não vou dormir, texto e criação de Christiane Gribel e ilustração de Orlando Pedroso, as duas linguagens dialogam em perfeita harmonia e desencadeiam uma potencialidade de sentidos. Esses despertam a atenção da criança para os recursos expressivos tanto da linguagem verbal como da linguagem não verbal. — Não vou dormir, disse a menininha. Vou ficar bem acordada aqui na cama. Não estou com sono nenhum. A mamãe me mandou para cama. Mas isso não significa que eu vou dormir. A leitura dessa história, que trata de uma situação tão próxima do cotidiano infantil, resistir ao sono, não querer ir para cama, não querer dormir, pode contribuir também para uma reflexão sobre a resistência da criança em respeitar os seus próprios limites e aqueles impostos pelos pais.
Aluno‑leitor: até 7 anos
Aluno‑leitor: até 7 anos
Tema(s) principal(is): Linguagem verbal e não verbal, criatividade, imaginação. Tema(s) transversal(is): Ética Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Ler as ilustrações. Criar frases para as ilustrações. Imaginar que músicas o sapo canta na história. Criar um diálogo com o sapo cantor.
Tema(s) principal(is): Comportamento, limites. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Dar um nome para o personagem. Criar outro título para a história. Ampliar a quantidade de texto verbal a partir das ilustrações. Continuar a história, depois da última ilustração, usando as duas linguagens. Listar outras ações e justificá‑las. Por exemplo: não vou comer porque...
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Tem uma semente na barriga da mamãe
Christiane Gribel Ilustrações de Patricia Sper e Flavia Renault NARRATIVO
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1886‑0
A história é contada em primeira pessoa por uma garotinha: Outro dia eu notei uma coisinha esquisita na mamãe. Ela estava com a barriga parecida com a do papai. Ao ser indagada pela filha sobre o tamanho da barriga, a mãe explicou que o pai tinha posto uma sementinha ali. A menina, a partir daí, usa a imaginação e cria várias hipóteses sobre a semente, quer dizer, semente do que seria. A narrativa, criativa e bem‑contada, ainda ganha com as ilustrações em bricolage, que convidam à uma leitura prazerosa em busca da resposta à pergunta: de onde vêm os bebês?
Tema(s) principal(is): Imaginação, ludicidade, relacionamento familiar. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Lingua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: "Ler" as ilustrações. Dar nome aos personagens. Desenhar alguns trechos da história. Saber mais sobre as frutas da história.
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ilustração: Patricia Sper e Flavia Renault
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Clássicos Universais Coleção
A Bela Adormecida no bosque Charles Perrault Ilustrações de Gustave Doré Tradução de Ana Maria Machado
FANTASIA
Algumas histórias tornaram‑se universais, ou seja, todas as crianças do mundo já as ouviram ou leram. A Coleção Clássicos Universais visa resgatar o que de melhor já foi escrito para as crianças, as mais belas e inteligentes histórias infantis, adaptando‑as para o nosso tempo e realidade pelas mãos de nossos escritores. Os livros desta coleção possuem um projeto editorial esmerado e ilustrações belíssimas, bem como as biografias dos que trabalharam para que cada exemplar existisse.
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1033‑8
O rouxinol e o imperador da China Hans Christian Andersen Ilustrações de Cláudia Scatamacchia Tradução e adaptação de Cecilia R. Lopes AMIZADE
2a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑0925‑7
Mais uma narrativa de Hans Christian Andersen, adaptada por Cecilia R. Lopes, com ilustrações de Cláudia Scatamacchia. A história versa sobre a amizade entre um rouxinol e o imperador da China. Esse desconhecia a existência do pássaro. Descobre‑o ao receber um livro de presente no qual está escrito que a maior beleza de seu reino era o canto do rouxinol. Surpreendido, ordenou que o procurassem. O rouxinol encantou tanto que fez o imperador chorar. Depois de um tempo, ele recebeu de presente um sofisticadíssimo rouxinol mecânico. Diante do sucesso do outro, o rouxinol é expulso do palácio. Todas as noites o rouxinol artificial cantava, até que um dia quebrou. Consertado, só poderia cantar uma vez ao ano. Depois de alguns anos, o imperador adoeceu. Em uma noite, sentiu que a morte se aproximava. Então, uma linda canção quebrou o silêncio. Era o rouxinol de verdade pousado num galho lá fora. Ouvira falar da doença do imperador e viera oferecer esperança e conforto com seu canto.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos Tema(s) principal(is): Comportamento, amizade, solidariedade. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Discutir o comportamento do imperador e do rouxinol. Pesquisar sobre o rouxinol. Criar um diálogo entre o rouxinol mecânico e o rouxinol de verdade. Pesquisar sobre as aves do Brasil — espécies e preservação. Criar um conto que tenha como personagem uma dessas aves.
ilustração: Gustave Doré
A Bela Adormecida no bosque de Charles Perrault, nesta coleção, tem a tradução de uma das mais importantes escritoras da literatura infantojuvenil, Ana Maria Machado. Na apresentação, ela comenta: Pouca gente no Brasil conhece a versão completa, que está neste livro (...). Traduzimos tudo exatamente como Perrault escreveu, sem cortes nem adaptações, porque é uma excelente maneira de vermos como um conto de fadas clássico era contado há mais de três séculos e como ele se manteve vivo até hoje. Essa história, como tantas outras do mesmo gênero, tornou‑se atemporal. Sua leitura pode resgatar a dimensão expressiva da linguagem, o saber ouvir, a troca de experiências e possibilitar, também, um percurso no imaginário infantil.
Tema(s) principal(is): O bem e o mal, fantasia, espera, renascimento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Conhecer outras traduções do mesmo conto e/ou assistir ao filme A Bela Adormecida, de Walt Disney, e comparar as linguagens. Dramatizar a história. Conhecer outras histórias de Charles Perrault. Criar um jogo com os principais personagens desses contos. Reconstruir a história de acordo com um enfoque contemporâneo.
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Os músicos de Bremen
Irmãos Grimm Ilustrações de Cláudia Scatamacchia Tradução e adaptação de Fernando Klabin
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A pedra da sabedoria
HANS CHRISTIAN ANDERSEN Ilustrações de Cláudia Scatamacchia Tradução de Luisa Baeta Adaptação de Ana Maria Machado
Nicolão e Nicolinho
Hans Christian Andersen Ilustrações de Cláudia Scatamacchia Tradução e adaptação de Ana Maria Machado
LIBERDADE
DETERMINAÇÃO
natureza humana
1a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1289‑9
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1032‑1
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1355‑1
Os músicos de Bremen, dos Irmãos Grimm, traduzido do original alemão por Fernando Klabin, conta a história de quatro animais: um burro, um cão, um gato e um galo, que, por estarem velhos e inúteis, são maltratados por seus donos. Juntos, descobrem uma forma de ser feliz. Ao perceber que maus ventos sopravam para seu lado, o jumento fugiu e tomou o caminho de Bremen, onde sonha ser músico. Depois de percorrer muita estrada, deu de cara com um cão de caça que estava estirado bem no meio do caminho, ofegante (...) — Ah — disse o cachorro —, já estou tão velho e fraco, que não consigo mais acompanhar as caçadas. Por isso, meu amo quis me abater. Colocar a criança em contato com o patrimônio literário universal, elemento indispensável em sua formação, é também função da escola.
A pedra da sabedoria, um conto do dinamarquês Hans Christian Andersen, adaptado por Ana Maria Machado e ilustrado pelo colorido forte de Cláudia Scatamacchia, narra uma história comovente. Um sábio teve cinco filhos, quatro meninos e uma menina cega muito bonita e inteligente. Cada um deles tinha um sentido muito desenvolvido. De tanto ouvirem o pai contar sobre a existência do belo, do bom e do verdadeiro, os rapazes saíram pelo mundo para encontrar essa joia preciosa, a pedra da sabedoria. Cada filho, confiando demais no seu sentido, deixou‑se levar pelas forças do mal e não conseguia voltar para casa. A filha, ao ver a tristeza do pai, partiu em busca dos irmãos. Tinha um dom que os outros não tinham. Não era apenas o tato. Era determinação de se lançar inteiramente naquilo que decidia fazer. Isso a fazia sentir como se tivesse olhos até nas pontas dos dedos, e ela podia ouvir tudo até dentro de seu próprio coração. A importância da leitura desse tipo de história no cotidiano da criança é inquestionável. Constitui uma rica experiência estética e emocional.
Traduzido em mais de oitenta línguas, os contos de Hans Christian Andersen, quase duzentos, contêm sempre verdades universais sobre a natureza humana. Nicolão e Nicolinho, traduzido e adaptado por Ana Maria Machado, conta a história de dois homens. Há muito tempo, em um vilarejo distante, moravam dois homens que tinham o mesmo nome: Nicolau. Um deles tinha quatro cavalos, e o outro só tinha um. Então, para diferenciar um do outro, o povo do vilarejo chamava aquele que tinha quatro cavalos de Nicolau Grande, ou Nicolão, e o que tinha um só cavalo de Nicolau Pequeno, ou Nicolinho. Vamos agora saber o que aconteceu com eles, pois esta história aconteceu de verdade. Os dois tinham um trato: durante toda semana Nicolinho trabalhava no arado para Nicolão e emprestava seu cavalo. No domingo, Nicolão emprestava seus quatro cavalos e ajudava Nicolinho. No decorrer da narrativa, depois de muitas desavenças entre eles, Nicolinho, usando de sua esperteza, “vira o jogo” — fica muito rico e elimina de sua vida Nicolão.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Injustiça, liberdade, medo, solidariedade, respeito, amizade, velhice. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Explorar a sucessão de fatos do conto — para isso, recontar a história fazendo uso exclusivo de desenhos. Construir um teatro de bonecos para contar a história. Pesquisar sobre Bremen e sobre a Rota dos Contos de Fada, na Alemanha. Conhecer outras histórias dos Irmãos Grimm.
Tema(s) principal(is): Comportamento, determinação, fé, crença. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte, Matemática. Atividades para o professor: Contar a história através das várias possibilidades de linguagens — corporal, verbal, visual, plástica, oral, musical. Discutir os valores contidos na história. Investigar sobre a Índia — localização geográfica, fauna, flora, religião, população, costumes, valores etc. Conhecer outras histórias de Hans Christian Andersen.
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento interpessoal, opressão/reação. Tema(s) transversal(is): Ética, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Brincar de encadeamento de palavras para reconstruir a história. Por exemplo, Nicolinho tinha um cavalo... O cavalo foi morto por Nicolão. Nicolão... Discutir o comportamento das personagens. Selecionar de revistas e jornais pessoas, acontecimentos, reportagens e situações semelhantes aos da história. Brincar de se eu fosse o Nicolão... ou se eu fosse o Nicolinho... Conhecer outras personagens e outras histórias de Hans Christian Andersen.
Clássicos Universais Coleção
Raminho de alecrim
ANDREW LANG Ilustrações de Taciana V. Ottowitz Tradução de Luisa Baeta Adaptação de Ana Maria Machado persistência
Série Encantos
Contos tradicionais, com seleção e adaptação de Ana Maria Machado, que trazem o maravilhoso, o humor, o encantamento das histórias contadas e recontadas infinitamente. Para fazer brilhar os olhos das crianças e dos adultos também.
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1262‑2
ilustração: Cláudia Scatamacchia
Direção de coleção Ana Maria Machado
O califa cegonha
WILHELM HAUFF Ilustrações de Cláudia Scatamacchia Tradução de Maria Lucia Machens Adaptação de Ana Maria Machado valores humanos
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1206‑6
Era uma vez um homem que só tinha uma filha e a fazia trabalhar o dia todo. A moça era muito bonita e não reclamava, mas vivia torcendo para alguma coisa muito especial acontecer em sua vida. Certa tarde, quando ela já tinha terminado todo trabalho do dia, seu pai a mandou ao bosque para pegar folhas e galhos secos para a lareira. Raminho de alecrim, narrativa da tradição ibérica bastante conhecida na Europa, resgata o elemento mágico presente nos tradicionais contos populares. Raízes sobrenaturais, um buraco enorme no meio da terra, um túnel misterioso, um príncipe feiticeiro, uma chave proibida, um baú, um palácio de cristal, uma noz e uma amêndoa encantadas e ainda presentes do Sol e da Lua transportam a criança para o reino do imaginário e possibilitam que ela explore um território cheio de desafios, obstáculos e descobertas.
Um califa, um grão‑vizir, um mercador, uma caixinha com pó preto, um manuscrito, um sábio, uma palavra mágica e uma coruja são alguns dos elementos presentes na sedutora história de O califa cegonha, do escritor alemão Wilhelm Hauff, tradução de Maria Lucia Machens e adaptação de Ana Maria Machado. Uma narrativa que instiga a imaginação criadora da criança e a transporta para as terras longínquas de Bagdá. Era um homem pequeno, gordo, de rosto moreno e vestia um traje esfarrapado. Trazia consigo uma caixa com todo tipo de coisas: pérolas, anéis, pistolas ricamente adornadas, taças e pentes. Muito à vontade, foi logo abrindo e mostrando todas as mercadorias, elogiando a qualidade dos artigos (...). Quando o mascate já ia fechando a caixa, o Califa viu no fundo uma gaveta pequena e perguntou... A narrativa de O califa cegonha abre espaço para que, mesmo em tempos de alta tecnologia, recupere‑se o prazer de ler, ouvir e contar histórias.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Persistência, desafios, obstáculos, arrependimento, limites. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Dividir a história em capítulos e recontá‑la através de mímica. Confeccionar o manto e o xale descritos na história. Imaginar outros elementos mágicos para ajudar a princesa a encontrar o príncipe. Dar nomes próprios aos personagens. Ler e contar outras histórias de príncipes e princesas.
Tema(s) principal(is): Valores humanos, relacionamento, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Construir o cenário, caracterizar as personagens e contar a história para os pais e/ou para outros alunos. Criar um glossário com as palavras aprendidas durante a leitura da história. Imaginar e justificar: se pudesse escolher ser um animal, que animal seria? Pesquisar sobre palavras da língua portuguesa que têm sua origem no idioma árabe. Saber mais sobre Bagdá.
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A irmã do Sol
Andrew Lang Ilustrações de Cláudia Scatamacchia Tradução de Luisa Baeta Adaptação de Ana Maria Machado
O navio fantasma
Wilhelm Hauff Ilustrações de Michele Iacocca Tradução de Maria Lucia Machens Adaptação de Ana Maria Machado
COMPORTAMENTO
O pequeno Muck
WILHElM HAUFF Tradução de Maria Lucia Machens Adaptação de Ana Maria Machado
AVENTURA/ SOBRENATURAL
DETERMINAÇÃO
PRELO
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1466‑4
30
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1461‑9
A irmã do Sol, do escritor escocês Andrew Lang e adaptada por Ana Maria Machado, é uma história de encantar. Castelos, florestas perigosas, gigantes, bosques selvagens, galinhas douradas, objetos e animais mágicos misturam‑se para criar uma narrativa envolvente. Uma princesa apaixona‑se pelo filho do jardineiro do palácio. Sua Majestade, com toda autoridade que lhe diz respeito, cria todos os tipos de obstáculos para impedir que a princesa se case com o jovem plebeu. A princesa, corajosamente, desafia as ordens reais e consegue seu objetivo: casar‑se com o humilde rapaz. Na manhã seguinte a princesa disse que tinha pensado no assunto e que, como ela não era súdita do rei, não via motivo para ser sujeita às suas leis. E ela queria se casar naquele dia mesmo. O pai do noivo explicou que não tinha problema ela dizer essas coisas, mas que o caso do seu filho era bem diferente, pois ele pagaria com a própria cabeça se desobedecesse às ordens do rei.
Ana Maria Machado presenteia o jovem leitor com uma aventura aterrorizante em alto‑mar: O navio fantasma. A respeito dessa adaptação, a autora comenta: Ao criar sua história, o escritor alemão também se inspirou em uma coletânea que fazia muito sucesso na Europa: os contos de As mil e uma noites. Por isso, ele introduz essa atmosfera oriental em seu relato. Fala em sultão, dervixe, peregrinação a Meca. Os cenários dos acontecimentos (além do alto‑mar, evidentemente) são a Índia, a Argélia e o porto de Balsora, na Mesopotâmia, atual Iraque. (...) Mas o que fica mesmo mais forte, após a leitura, é a estranha atmosfera fantástica do relato sobrenatural (...). Um tema que continua a fascinar as novas gerações, agora em filmes, histórias em quadrinhos, desenhos animados. Vale a pena ler a história e conhecer como ela era contada em outros tempos.
Esta história, mais um conto de Wilhelm Hauff adaptado por Ana Maria Machado, narra a difícil trajetória de vida de Muck, um anão de boa índole, que nasceu em Nicea, na Turquia. Aos dezesseis anos, com a morte do pai, vê‑se obrigado a sair de sua cidade. Os cruéis parentes, aos quais seu pai defunto devia mais do que havia podido pagar, expulsaram o pobre Muck de casa. O pequeno Muck respondeu que estava pronto para partir imediatamente, mas pediu se podia ficar com o traje de seu pai e isto foi tudo que lhe deram. Começa então uma longa jornada de dificuldades — fome, discriminação, injustiça, desrespeito, solidão. Ao mesmo tempo, ele sempre é surpreendido por elementos mágicos — o chinelo, o cajado, os figos — que entram em sua vida e ajudam‑no aos poucos a mudar o rumo de seu destino.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Crescimento, comportamento, desafios. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Dramatizar a história. Inserir outras personagens na história. Confeccionar com sucata alguns espaços da narrativa. Saber mais sobre o escritor Andrew Lang. Conhecer os livros de Ana Maria Machado.
Tema(s) principal(is): Suspense, mistério, sobrenatural. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Recontar a história através de desenhos. Investigar sobre os lugares citados no livro. Saber mais sobre o escritor alemão Wilhelm Hauff. Conhecer os livros de Ana Maria Machado.
Tema(s) principal(is): Determinação, discriminação, coragem. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Procurar o significado das palavras desconhecidas e montar um glossário ilustrado. Dramatizar alguns trechos da história. Destacar os trechos de que mais gostou e ilustrar. Saber mais sobre Wilhelm Hauff.
Cora Coralina Coleção
Em 1889, na Villa‑Boa de Goyaz, nascia Aninha, que escolheu se chamar Cora Coralina. Embora escrevesse desde moça, tinha 76 anos quando seu primeiro livro foi publicado, e quase noventa quando sua obra estourou no mercado editorial. Com um estilo muito pessoal, foi poeta e uma grande contadora de histórias das coisas de sua terra. Ela nos deixou em 1985.
A menina, o cofrinho e a vovó Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
A moeda de ouro que um pato engoliu Ilustrações de Alcy Linares
RELAÇÃO FAMILIAR
cultura popular
6a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1131‑1
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1372‑8
Altamente Recomendável para a Criança 1997 (FNLIJ)
Era uma vez uma velha que morava sozinha numa cidade muito antiga e tinha sua casa‑grande na beira de um rio (...). A velha tinha filhos. Tinha netos e bisnetos e todos moravam em cidades diferentes, bonitas e movimentadas (...). Assim começa mais uma narrativa criada por Cora Coralina. Nessa história ela conta sobre uma avó que por necessidade financeira decide fazer doces para vender. Muito determinada, vai driblando as dificuldades — a falta de um tacho de cobre, a falta de lenha etc. — e descobre que se tivesse uma geladeira... Então, ela compra uma geladeira usada, a prazo. E um dia, uma surpresa: sua neta Célia abre o cofrinho e dá todo dinheiro para ela pagar as prestações. Como entre avós e netos a moeda de troca é variada, como será que a avó agradeceu? Uma história de afeto e gratidão!
Para comemorar o Dia de São João, o povo de Ferreiro, um lugar antigo onde começou Goiás, todos os anos fazia uma festa à velha moda — com muita comida, potes de doces, música, fogos e fogueiras queimando no largo da Igreja. Naquele ano, para agradar ao padre, nada melhor que caprichar no almoço e servir um pato novo com arroz molinho. Para espanto de todos, no ritual de depenar, despenujar e cortar o pato, a cozinheira encontra uma linda moeda de ouro, datada de 1816, com a efígie de D. João VI. Assim começa, no povoado, grande confusão e mistério. Cora Coralina, mestre na arte de lidar com a palavra e de resgatar a cultura de sua terra e de sua gente, diverte e encanta o leitor com essa narrativa em forma de carta. Carta esta escrita para seu neto, Carlos Magno, em 14 de abril de 1965.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Relacionamento familiar, comportamento, trabalho. Tema(s) transversal(is): Ética, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Ciências, Arte, Matemática. Atividades para o professor: Recontar a história oralmente. Criar outro título para a história. Listar as palavras desconhecidas ou pouco usadas e montar um caça‑palavras. Simular uma entrevista com a neta com a intenção de saber mais sobre a avó. Criar alguns problemas matemáticos com a produção de doces da avó. Investigar sobre trabalhos informais realizados em casa. Montar um livro com receitas da vovó.
Tema(s) principal(is): Tradição, regionalismo, ritual. Tema(s) transversal(is): Pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia. Atividades para o professor: Trabalhar a linguagem oral e a linguagem regional. Pesquisar sobre a autora Cora Coralina. Contar passagens interessantes a respeito de alguns bandeirantes. Localizar geograficamente o estado de Goiás.
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As cocadas
Os meninos verdes
Ilustrações de Alê Abreu
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
INFÂNCIA
FANTASIA
De medos e assombrações Ilustrações de Rogério Soud
CONTOS/MISTÉRIO
12a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1180‑9 Acervo Básico Teórico para a Criança 2000 (FNLIJ)
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1252‑3
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1a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑2224‑9
O conto “As cocadas” — publicado pela primeira vez em O tesouro da casa velha, um dos últimos trabalhos de Cora Coralina — ganha nesta edição as cores, os traços, as ilustrações, tão sintonizadas com a infância, do artista Alê Abreu. A narrativa em primeira pessoa, curta, direta e, ao mesmo tempo, detalhista no que é preciso — qualidades de quem conta mesmo um conto — envolve a criança, desafia sua curiosidade a cada linha, desperta o desejo de descobrir a resolução do conflito vivido pela personagem. Eu devia ter nesse tempo dez anos. Era menina prestimosa e trabalhadeira à moda do tempo. Tinha ajudado a fazer aquela cocada. Tinha areado o tacho de cobre e ralado o coco. (...) O coco era gordo, carnudo e leitoso, o doce ficou excelente. Minha prima me deu duas cocadas. (...) Duas cocadas só... (...). De noite, sonhava com as cocadas. De dia as cocadas dançavam pequenas piruetas na minha frente.
A partir de duas plantas diferentes, no quintal da Casa Velha da Ponte, surgem criaturinhas estranhas. Como lidar com o diferente, com o novo? A escritora Cora Coralina, com a metáfora — os meninos verdes —, ajuda‑nos a refletir sobre isso. Vovó Cora conta a seus netos o que ela chama de acontecido e não de uma história. De repente, seu Vicente, o jardineiro da Casa Velha da Ponte, deparou com uma situação incomum: no quintal, entre plantas que nascem lá, boas e más, apareceram duas plantas diferentes. Quis arrancá‑las, mas vovó Cora disse‑lhe que as deixasse crescer. Depois de um tempo, sob as duas plantas, seu Vicente e vovó Cora, surpresos, encontraram seres vivos, com todas as formas de crianças em miniatura. O que fazer? Destruí‑los? Escondê‑los? Cuidar deles? A postura sem preconceito e compromissada de vovó Cora em relação à estranha realidade nos ensina a encarar com naturalidade situações inusitadas, a respeitar diferenças e a agir com responsabilidade e consciência.
Uma obra inédita de Cora Coralina! Seis histórias – "As capas do Diabo", "Capitão‑mor", "Medo", "O Corpo de Delito", "Candoca" e "Procissão das Almas" – em que fatos estranhos, casos assustadores, almas penadas, crime hediondo e morte sem explicação são narrados com precisão pela autora, tendo como cenário as cidades do Estado de Goiás. Histórias de pessoas que ela conheceu, histórias contadas pelos seus familiares ou ouvidas dos moradores do lugar. Verdade ou fruto do imaginário popular? O capitão‑mor, mestre de campo, tinha desaparecido, misteriosamente, da cidade. Ninguém sabia dele, nem para onde tinha ido, era o zum‑zum das ruas. Foi visto pela última vez atravessando a ponte do Carmo... [...] Desapareceu inesperadamente, metido na sua farda. Algum crime?... Alguma vingança?... Alguma emboscada?... Histórias envolventes! Histórias de arrepiar!
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Desejo, vontade, lembranças. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Recontar a história oralmente para os pais, para as outras séries. Investigar o significado das palavras desconhecidas. Brincar de mímica com essas palavras e seus significados. Listar os doces preferidos da classe. Pesquisar sobre alguns pratos da culinária brasileira.
Tema(s) principal(is): Respeito, solidariedade, discriminação, inclusão. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências. Atividades para o professor: Trabalhar o vocabulário. Criar um diálogo entre um menino verde e uma criança. Pesquisar sobre novidades científicas, falar sobre elas em sala.
Tema(s) principal(is): Mistério, suspense, superstição. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividade para o professor: Ler todas as histórias com a intenção de conhecer o enredo e descobrir o significado das palavras desconhecidas. Selecionar a história de que mais gostou. Justificar a escolha. Escolher uma história e grifar os trechos em que há mistério, suspense. Pesquisar para conhecer o estado e a cidade em que nasceu Cora Coralina.
O prato azul‑pombinho Ilustrações de Lúcia Hiratsuka
Poema do milho
Contas de dividir e trinta e seis bolos
Ilustrações de Lélis
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia LINGUAGEM POÉTICA/ CICLO VITAL
RELAÇÃO FAMILIAR
APRENDIZAGEM ESCOLAR
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1065‑9 1a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1590‑6
4 edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑1563‑0 a
Versos... não... Poesia... não... Um modo diferente de contar velhas histórias. Assim, Cora Coralina, escreveu sobre sua produção literária. Aos 76 anos, publicou seu primeiro livro Poemas dos becos de Goiás e estórias mais. Nele foi editado o poema “O prato azul ‑pombinho”, escrito com rara sensibilidade. Nos versos, mescla‑se a lenda da princesa Lili — criada e contada pela bisavó da autora, a partir dos desenhos do fundo do prato — e as lembranças de sua infância em Goiás Velho. Era um prato sozinho,/ último remanescente, sobrevivente,/ sobra mesmo, de uma coleção,/ de um aparelho antigo/ de 92 peças./ Isto contava, com emoção, minha bisavó. Um dia o prato apareceu quebrado. Cora é considerada culpada. A punição? Levar no pescoço, amarrado em um cordão, um caco do prato quebrado.
Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretâs, pseudônimo de Cora Coralina, começou a escrever poemas na adolescência. Porém, publicou seu primeiro livro somente aos 76 anos. “Poema do milho” é um dos poemas deste seu primeiro livro Poemas dos becos de Goiás e estórias mais. A beleza dos versos de Cora Coralina está em expressar as coisas simples e corriqueiras do cotidiano com palavras sabiamente escolhidas. Em Poema do milho a autora revela, com expressiva naturalidade, o ritual do plantio e da colheita vivido pelo povo da roça. Milho.../ Punhado plantado nos quintais./ Talhões fechados pelas roças. (...) Milho verde. Milho seco./ Bem granado, cor de ouro. (...) Milho quebrado, debulhado/ na festa das colheitas anuais. Seus versos, de uma simplicidade marcante aliada a uma profunda experiência existencial, trazem à tona a possibilidade de refletir sobre questões sociais, entre elas, o uso da terra.
A grande contadora de histórias Cora Coralina resgata em suas narrativas reminiscências pessoais e retrata também a memória cultural da velha cidade de Goiás — os causos, os fatos, o cotidiano, os conflitos e as inquietações. Em Contas de dividir e trinta e seis bolos, a autora conta uma história em que os membros de uma família — tia Laudemiria, tio Fidelcino, o primo Zezinho, o avô, a bisavó Nhãnhã — vivem vários conflitos, entre eles, a perda de um filho, o divórcio, o uso da palmatória na aprendizagem escolar. Entre o filho crescer analfabeto e apanhar alguns bolos de palmatória minha tia preferiu arriscar. E lá se foi Zezinho numa segunda‑feira para a escola com mil recomendações de estudar bem...
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Infância, herança cultural, família, castigo. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Recontar a história a partir das ilustrações de Lúcia Hiratsuka. Conhecer a importância de Cora Coralina para o estado de Goiás . Elaborar um folheto turístico sobre um dos municípios goianos (O Instituto Brasileiro do Turismo classificou 25 na categoria turístico e 43 com potencial turístico). Pesquisar sobre o cerrado.
Tema(s) principal(is): Respeito à natureza e ao seu ciclo, vida rural. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Matemática, Ciências. Atividades para o professor: Conhecer o significado das palavras desconhecidas . Apresentar a leitura do poema por meio de expressão corporal. Confeccionar as espigas de milho. Dividir a classe em grupos e pesquisar, por exemplo, sobre doenças na cultura do milho, colheita, exigências climáticas, adubação etc.
Tema(s) principal(is): Família, disciplina, escola, professor x aluno. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Procurar o significado das palavras desconhecidas e montar um caça‑palavras com esse vocabulário. Criar alguns problemas de Matemática como desafio para a classe resolver. Listar as diferenças entre o ensino da época da história e o ensino de hoje. Investigar sobre Goiás e Cora Coralina.
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Crianças Criativas Coleção
O passeio de Rosinha PAT HUTCHINS Ilustrações da autora Tradução de Gian Calvi
COMPORTAMENTO
Constituída por livros premiados e reconhecidos internacionalmente, a Coleção Crianças Criativas procura dar valor à identidade de cada um, de cada família. Estudando os melhores caminhos para alcançar os ideais que se deseja, os livros desta coleção têm como principal objetivo desenvolver nas crianças a curiosidade, a imaginação e a inteligência. Direção de coleção Gian Calvi e Lucila Martínez Cárceres
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Amalu perdeu um botão GIAN CALVI Ilustrações de Daniel Villalobos
NARRATIVO
4a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑0961‑5
1a edição; 56 páginas ISBN 978‑85‑260‑1738‑2
Em O passeio de Rosinha, de Pat Hutchins, a história é construída predominantemente pela linguagem não verbal. Quase sem nenhum texto, com ilustrações coloridas de página inteira, a autora conta como a galinha Rosinha livra‑se, sem perceber, da perseguição de uma insistente raposa durante o seu passeio da tarde até a hora do jantar. A galinha caminha tranquila enquanto a raposa, cada vez que faz uma tentativa para pegá‑la, se vê em apuros e sofre acidentes provocados sem querer por Rosinha, como cair no lago, ser atacada por abelhas, mergulhar em um saco de farinha... E todos os esforços da raposa são em vão, pois não consegue apanhar Rosinha. Uma história divertida em que a criança se surpreende em cada página. A inocência da galinha vence a maldade da raposa. Maldade ou uma questão de sobrevivência?
O livro de Gian Calvi divide‑se em duas partes. A primeira conta a história de Amalu a procura do botão que faltava em seu vestido: Sua mãe estava quase terminando o vestido que a menina estrearia no domingo (...). — Aqui está! falou eufórica a mãe (...). Amalu indicou assustada: — Mamãe, está faltando um botão! De fato, os lindos botões que elas tinham procurado com tanto empenho em seis armarinhos diferentes não estavam todos ali. A segunda parte traz uma justificativa para a importância do brincar e também da utilização das imagens nas atividades de aprendizagem. A forma escolhida pelos autores no decorrer de todo livro estimula a fantasia, a percepção visual e espacial, a brincadeira, e possibilita a construção de conceitos geométricos. Há ainda no final sugestões de atividades que representam um material excelente para o professor dinamizar suas aulas.
Aluno‑leitor: até 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 6 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, segurança, tranquilidade. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Matemática, Ciências. Atividades para o professor: Compreender o humor da história. Compreender o que representa a galinha e o que representa a raposa. Trabalhar conceitos espaciais. Discutir outras situações semelhantes as da história — com pessoas ou animais. Desenhar essas situações. Trabalhar a noção de cadeia alimentar. Criar outra capa para o livro.
Tema(s) principal(is): Imaginação, ludicidade, figuras geométricas, cores, símbolos gráficos, orientação especial. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Matemática. Atividades para o professor: Recontar a história oralmente. Escolher a ilustração de que mais gostou e justificar a escolha. Criar um painel bem colorido com vários tipos de botão. Identificar as formas geométricas dos objetos da sala de aula.
“Carlinhos precisa de uma capa” TOMIE DEPAOLA Ilustrações do autor Tradução de Gian Calvi
A cidade perdida
J. L. GARCIA SÁNCHEz E M. A. PACHECO Tradução e ilustrações de Gian Calvi
COMPORTAMENTO
A flauta, o menino e o gigante ALISON SAGE Ilustrações de Gian Calvi Tradução de Lucila Martínez Cárceres
FANTASIA
COMPORTAMENTO
4a edição; 40 páginas ISBN 85‑260‑0914‑1
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1528‑9
2a edição; 36 páginas ISBN 978‑85‑260‑1022‑2
Mais uma boa história contada e ilustrada pelo artista norte‑americano Tomie dePaola e traduzida por Gian Calvi. Carlinhos era um pastor. Ele tinha uma casa aconchegante, um chapelão, um cajado e um rebanho de ovelhas gordas. Mas todo mundo dizia: “Carlinhos precisa de uma capa”. Pobre Carlinhos. Ele realmente precisava de uma capa nova. Na primavera, iniciou, pacientemente, a preparação de sua capa quente e macia. Tosquiou suas ovelhas, lavou e penteou a lã. Depois fiou a lã em novelos e as tingiu com frutinhas vermelhas. E durante as noites de outono ele teceu, teceu e transformou a lã em tecido. Quando o inverno chegou, Tonhão já tinha confeccionado uma linda capa. A força expressiva dessa narrativa sobre o tempo, as estações do ano, a generosidade da natureza, o trabalho está na simplicidade com que é contada.
O mágico Abracadabra vivia feliz em um lugar muito tranquilo. Porém, aos poucos, o seu paraíso foi sendo transformado. No lugar das árvores, dos pássaros, do ar puro e da tranquilidade do bosque surgiram caminhões, carros, motos, buzinas, fumaça, trânsito, lixo, correria, filas... O mágico queixou‑se ao prefeito: Senhor prefeito, por que o povo costuma fazer tudo de uma só vez? Veja como se amontoam no mercado, à mesma hora. (...) O prefeito achava graça, sem dar importância ao que ouvia, e respondia: — É porque vocês, mágicos, são pessoas muito diferentes. O mágico, cansado de ver tanta destruição, apesar de toda sua tolerância e bondade, colocou um fim naquela situação. Pronunciou as palavras mágicas e fez a cidade desaparecer. Desapareceu tudo, menos as pessoas. Essas ficaram, mas sem a menor condição de sobrevivência. Um dia, depois de tanto sofrimento, lembraram de pedir ajuda ao mágico. A qualidade de vida no espaço urbano — uma responsabilidade coletiva — é tratada em A cidade perdida de uma forma lúdica, descontraída e sensível.
Em uma vila, havia um gigante assustador que de três em três anos escolhia um garoto para ser seu empregado. E então chegou a vez de Rodrigo. No fundo da sala do trono estava sentado o gigante, que disse furioso: “Menino, tome conta do meu grifo. Daqui a três semanas vou organizar um banquete. A plumagem do grifo deverá estar bem macia, sua voz doce como mel e suave como veludo. Se não estiver assim, você vai se arrepender!” Impossível dar brilho às plumas do animal e transformar sua voz esganiçada em uma doce melodia. Porém, Rodrigo consegue não só vencer o desafio como também cria uma relação harmoniosa entre ele, o gigante e os habitantes do vilarejo.
Aluno‑leitor: a partir de 6 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Disciplina, persistência, trabalho, tempo, natureza. Tema(s) transversal(is): Ética, trabalho/consumo, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Recontar a história oralmente. Escolher um objeto e confeccioná‑lo Investigar sobre a ovelha e outros mamíferos. Montar um quebra‑cabeça com esses animais. Investigar sobre as estações do ano e o aquecimento global. Visitar o site do autor Tomie dePaola: www.tomiedepaola.com
Tema(s) principal(is): Preservação ambiental, espaço urbano. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências, Matemática. Atividades para o professor: Registrar, através de desenho ou fotografia, a movimentação dentro e fora da escola. Discutir, posteriormente, formas de criar uma convivência harmoniosa dentro da escola e em casa. Discutir com a classe a criação de um calendário, por exemplo: o Dia do Silêncio, o Dia da Limpeza, o Dia das Boas Maneiras, o Dia da Natureza, o Dia dos Animais, o Dia do Alimento, o Dia do Lixo, o Dia da Água etc. Brincar de se em fosse o mágico Abracadabra faria pela minha cidade...
Tema(s) principal(is): Criatividade, coragem, sensibilidade, convivência. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Música. Atividades para o professor: Recontar oralmente a história. Construir com material reciclável o gigante e o grifo. Acrescentar mais um personagem à história e justificar a escolha. Conhecer outras histórias em que haja gigantes. Investigar sobre “A flauta mágica” de Mozart.
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Como é bom sermos diferentes
Como é bom sermos amigos
Como é bom sermos colaboradores
Bichos Fantásticos 1
Bichos Fantásticos 2
Bichos Fantásticos 3
GIAN CALVI Ilustrações do autor
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GIAN CALVI Ilustrações do autor
GIAN CALVI Ilustrações do autor CRIATIVIDADE/ CONVIVÊNCIA
CRIATIVIDADE/ CONVIVÊNCIA
CRIATIVIDADE/ CONVIVÊNCIA
3a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑0611‑9
3a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑0612‑6
3a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑0874‑8
A leitura de Como é bom sermos diferentes, da série Bichos Fantásticos, pode ser um excelente estímulo à capacidade imaginativa e criadora da criança. Neste volume, por meio de ilustrações divertidas e de combinações lógicas e ilógicas entre palavras e ideias, Gian Calvi desperta, sem dúvida, o prazer de inventar, imaginar, brincar com os sons, os significados inusitados, os sentidos, as cores, as imagens. Já pensou depender de um Elefante pra cedinho acordar? Mas, quando se junta com o Galo, o seu canto muito forte vai ficar. Urrghcócórocó Elefalinha Fantecócórocó, Galifante, ou...? Como o próprio autor afirma como é bom ser diferente e ter coragem de criar (...). Vamos ter coragem para que a imaginação levante voo? Inventando coisas diferentes descobrimos como é gostoso combinar as diferenças. Vamos lá!
Com a intenção de também estimular a capacidade imaginativa e criadora, neste volume, Gian Calvi propõe mais combinações lógicas e ilógicas para que a criança descubra a importância das relações de amizade. De dupla em dupla — como o hipopótamo e o tucano, o crocodilo e o peixe, a lagosta e a centopeia, o polvo e a roda‑gigante, o pato e o tubarão, entre outras — o autor instiga o aluno‑leitor a soltar a imaginação, a dar vida às ideias que surgem e a perceber que os amigos são fontes de inspiração e expressão. Mas como é bom ser amigo e ter companhia para brincar. Chame um amigo e experimente brincar de "transformar" um bicho numa máquina ou num instrumento (...). É ótimo ter um amigo e perceber que, quando trocamos ideias e experiências, crescemos e nos enriquecemos.
Neste terceiro volume, Gian Calvi investe mais uma vez nas combinações lógicas e ilógicas, nas duplas inusitadas para criar, entre elas, condições de colaboração mútua. A aranha e o módulo lunar, a tartaruga e o gato, a girafa e a rã, o cachorro e o lagarto, o gorila e o morcego, o hipopótamo e o rolo compressor, o pássaro e o caracol, o tucano e o toca ‑discos, entre outras duplas, instigam a criança a estabelecer relações, a levantar hipóteses, a ter prazer em criar, a brincar com as palavras, com os significados inventados. O Pássaro não encontrava um bom lugar para fazer seu ninho; então uniu‑se ao Caracol para ter um lar prontinho. Piuuupiuuupiii! Passaracol, Passácara, ou...? (...) Que delícia escutar uma boa música! Todo mundo vem apreciar, ainda mais quando quem canta e toca é o Sr. Tucano, realizando o grande sonho de ser um Maestro. Gian Calvi encontrou um jeito divertido e lúdico de incentivar uma boa convivência.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Imaginação, fantasia, criatividade. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, História, Geografia, Matemática, Arte. Atividades para o professor: Brincar de inventar bicho ‑lugar, bicho‑número, bicho‑máquina, bicho‑fruta, bicho ‑objeto, bicho‑instrumento musical, bicho‑planta, bicho ‑doce, bicho‑roupa, bicho‑carro, bicho‑cor etc. Fazer uma lista dos bichos preferidos e dar‑lhes características “absurdas”. Brincar de inventar objetos, monstros, fantasmas e heróis inexistentes.
Tema(s) principal(is): Imaginação, amizade, criatividade. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Criar outras duplas de amigos — desenhar, dar nome próprio para eles, atribuir características, confeccionar máscaras, carimbos, jogo da memória, elaborar versos, histórias. Criar um diálogo com uma criança de uma outra cidade, de outro país, de outro planeta. Criar o Dia do Amigo. Descobrir curiosidades sobre os bichos citados. Visitar o site www.criancascriativas.com.br
Tema(s) principal(is): Imaginação, convivência, criatividade. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Listar outras possibilidades de duplas. Determinar o que essas duplas fariam para colaborar entre si e com as outras. Contar oralmente um fato acontecido em que houve colaboração das pessoas. Criar o Dia da Boa Convivência. Descobrir curiosidades sobre os bichos citados. Conhecer os outros livros da Coleção Bichos Fantásticos
Dá um sorriso pra titia! Diane Paterson Ilustrações da autora Tradução de Gian Calvi
COMPORTAMENTO
Donnie! Um dia com um cão‑guia... Vicky Ramos Ilustrações da autora Tradução de Gian Calvi
Doutor De Soto, o rato dentista WILLIAN STEIG Ilustrações do autor Tradução de Gian Calvi
INCLUSÃO
Comportamento
2a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1277‑6
4a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑0959‑2 1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1354‑4
Conseguir o sorriso daquele bebê era tudo o que a titia queria. Disposta a fazer qualquer coisa para ver a criança sorrir, ela dançou, fez caretas, deu beijinhos, fez cócegas e até tentou “comprar” o sorriso dele com presentes e sorvete. Por que você não dá um sorriso pra titia? Eu vou embora e não volto nunca mais. Titia desistiu! Deu as costas e foi embora, e, então, o bebê sorriu. Em Dá um sorriso pra titia! Diane Paterson mostra que a criança tem suas preferências e que não adianta o adulto numa situação inusitada tentar persuadi‑la para que mude de ideia. Com o humor presente em seu traço, a autora deixa transparecer o que chamamos de comunicação ineficaz, levando o adulto a refletir sobre a importância de se conhecer os reais interesses da criança para se reverter a situação e estabelecer, enfim, uma comunicação eficaz.
Donnie é o cão‑guia de Lorna, uma professora cega. Adestrado para auxiliá‑la, ele a acompanha todos os dias até a escola onde trabalha e a traz de volta para casa. Está sempre atento a tudo — sons, luzes, cheiros, obstáculos, carros, pessoas etc. Entramos no ônibus e tomamos o assento para deficientes. — Bem‑vindo amigo!, me diz o motorista do ônibus. Digo “Olá!”, balançando o rabo. (...) Ufa! Que alívio! Agora vou descansar um pouquinho... Uma história reveladora para o jovem leitor — saber um pouco sobre o cego e conhecer a existência desse animal tão meigo, tão especial, dotado de extrema afetividade.
O cartunista e escritor norte‑americano William Steig, também criador do famoso e simpático personagem Shrek, ganhou vários prêmios pela publicação de Doutor De Soto: o rato dentista. Uma leitura imperdível! Um casal de ratos atende, em seu consultório, animais grandes e pequenos, mas se recusa a atender animais perigosos para sua espécie: Quando a campanhia toca, ele e sua mulher dão uma olhada pela janela. Eles não recebem nem mesmo o mais manso dos gatos. Um dia, quando olharam pela janela, viram o Sr. Raposo bem‑vestido, com um lenço amarrado em volta do queixo. (...) “Por favor”, gemeu o Sr. Raposo. “Tenha piedade, estou sofrendo!” Compadecido com o sofrimento do perigoso animal, mesmo receoso, o casal decide atendê‑lo. Curado e sem dor, o único pensamento do Sr. Raposo é o de abocanhar o Doutor De Soto e sua esposa. Uma história instigante, construída com boa dose de humor e um final inteligente capaz de surpreender o leitor.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Relação afetiva. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Arte, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Dar nome próprio para a titia e para o bebê. Criar balõezinhos com pensamentos do bebê. Listar os nomes das pessoas mais queridas e das menos queridas das crianças. Elaborar uma lista de coisas que as crianças gostam de fazer e outra com as coisas de que não gostam. Visitar o site www.globaleditora.com.br e conhecer outros livros da coleção.
Tema(s) principal(is): Superação, inclusão. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Arte, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Recontar a história por meio de desenho. Criar um diálogo com Donnie ou com Lorna. Inserir outra personagem na história. Investigar sobre o treinamento de cães‑guia. Montar uma exposição sobre cães‑guias. Saber mais sobre os cegos e os surdos.
Tema(s) principal(is): Comportamento, profissionalismo, inteligência. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciência. Atividades para o professor: Criar um outro final para a história. Listar nomes de outros animais que o casal teria medo de atender e nomes de animais que o casal não teria medo de atender. Descobrir outros animais mamíferos e registrar as curiosidades sobre eles. Saber mais sobre ratos e raposas. Conhecer algumas fábulas de Esopo. Assistir ao filme Shrek.
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Feliz aniversário, Lua FRANK ASCH Ilustrações do autor Tradução de Gian Calvi
amizade
Haroldo vira gigante Crockett Johnson Ilustrações do autor Tradução de Gian Calvi
O caminho das águas – Aprendendo com a água Gian Calvi Ilustrações do autor
Imaginação
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
5a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑0960‑8 2a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1276‑9
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3a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1345‑2
Em Feliz aniversário, lua, o escritor e ilustrador norte‑americano Frank Asch, e também professor, explora magnificamente a linguagem não verbal, associada a textos curtos, para contar uma história em que a fantasia e o imaginário têm lugar predominante. O ursinho Bino, em uma noite, olhou para o céu e pensou: “como seria bom dar um presente de aniversário para a lua”. Mas Bino não sabia quando era o aniversário da lua, nem o que dar de presente para ela. Então ele subiu numa árvore bem alta... A partir daí Bino percorre um caminho de surpresas e descobertas, faz o possível e o impossível para realizar seu desejo. O afeto, o carinho e a ternura presentes na relação entre o ursinho e a lua cativam e sensibilizam a criança.
O pequeno Haroldo, com um lápis de cor, decide desenhar um quadro na parede de seu quarto. Desenha casas, cidades, florestas, montanhas, mares, nuvens, aves e parte para uma viagem no mundo do faz de conta. Mais desenhos, mais desafios. Vive, assim, situações inusitadas, perigosas, mas todas elas fáceis de serem desvencilhadas. Sendo personagem de sua própria história, ele se vê ora pequeno, ora um verdadeiro gigante para enfrentar os obstáculos surgidos no caminho. Haroldo era tão grande que podia andar pelo mar sem afundar. Um grande navio passou por perto de Haroldo. Era um transatlântico. Ao realizar a viagem com Haroldo, o aluno‑leitor certamente se identificará, porque é no imaginário infantil, na fantasia e no lúdico que a criança constrói o seu dia a dia. Ao realizar a viagem com Haroldo, questões de estética, linguagem, proporção e de comportamento também poderão ser evidenciadas. A ficção, com seu poder criativo, possibilita um olhar sensível sobre o real.
A água que hoje usamos é a mesma que existe há 5 bilhões de anos. Ela apenas passa por constantes modificações. Seu volume total no planeta permanece sempre igual. Seus diferentes usos vêm crescendo ao longo dos séculos e, agora, no início do terceiro milênio, estamos nos deparando com graves problemas: a escassez de água em muitas regiões do planeta e sua poluição. O corpo humano necessita de água todos os dias para nutrir, dissolver e eliminar resíduos tóxicos; distribuir e transportar nutrientes; umedecer os pulmões, a pele e as mucosas; e, principalmente, para regular a temperatura do corpo. Este livro pretende ampliar a visão das crianças para a importância da água no panorama doméstico, comunitário, municipal etc., a fim de que busquem e promovam a qualidade de vida por meio do uso racional da água.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Afetividade, fantasia, relacionamento. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Saber mais sobre os ursos e sobre a lua. Criar, depois, uma festa de aniversário para os personagens, respeitando suas especificidades. Brincar de presentear simbolicamente o pai, a mãe, o irmão etc. Saber mais sobre o chapéu (origem, função nas diferentes culturas etc.). Confeccionar, em grupos, chapéus com funções diferentes: chapéu da amizade, chapéu da família, chapéu da escola, chapéu da paz, chapéu do meio ambiente etc.
Tema(s) principal(is): Imaginação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Arte, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Acrescentar ao desenho do Haroldo outros desenhos. Acrescentar outras palavras à história. Criar outra capa e outro título para o livro. Desenhar o outro quadro que Haroldo começou no final do livro. Criar outra história: Haroldo vira...
Tema(s) principal(is): Comportamento, natureza, preservação ambiental. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, saúde. Interdisciplinaridade: Ciências, Arte, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Selecionar algumas informações e alterar folhetos para distribuir na escola. Criar histórias tendo como personagem a água. Selecionar músicas e/ou poemas sobre a água. Criar o Dia da Água na escola.
O mais fantástico ovo do mundo helme heine Ilustrações do autor Tradução de Gian Calvi
COMPORTAMENTO
3a edição; 36 páginas ISBN 978‑85‑260‑1422‑0
Por que os mosquitos zunem no ouvido da gente?
VERNA AARDEMA Ilustrações de Leo e Diane Dillon Tradução de Gian Calvi COMPORTAMENTO
3a edição; 36 páginas ISBN 978‑85‑260‑1030‑7
Quando a onça ganhou suas pintas... como virou onça pintada Gian Calvi Ilustrações do autor
COMPORTAMENTO
5a edição; 32 páginas ISBN 85‑260‑0912‑5
Helme Heine, com vários livros publicados em trinta e cinco idiomas, escreveu e ilustrou O mais fantástico ovo do mundo. Maricota, Vivi e Cris, três galinhas, discutem qual delas é a mais bonita. Como não chegam a nenhuma conclusão, pedem a opinião do rei. Este sabiamente afirma: A verdadeira beleza não está nas aparências, mas no que cada uma é capaz de fazer. (...) Aquela que botar o ovo mais maravilhoso será coroada princesa. Então, cada uma com suas características, com o seu jeito de ser, colocou o seu ovo: um perfeito, outro enorme e outro fantástico. Impossível para o rei decidir qual o mais maravilhoso. Optou por coroar as três princesas. Uma história que estimula a imaginação e a criatividade. Desperta, também, o respeito por si mesmo, pelo outro e o desejo de uma convivência, certamente, mais harmoniosa.
Certa manhã, um mosquito viu um iguana bebendo água no poço. O mosquito disse: “Iguana, você não vai acreditar no que eu vi ontem". (...) "Vi um fazendeiro colhendo inhames que eram quase do meu tamanho.” (...) “Preferia ser surdo a ouvir tal absurdo! ” disse o iguana. Ele então enfiou dois gravetos nos ouvidos e foi embora. O iguana, sem poder ouvir, não respondeu ao bom‑dia da cobra, a cobra com medo do réptil escondeu‑se na toca do coelho, o coelho quando viu a cobra fugiu e assustou o corvo que... Enfim, a mentira do mosquito desencadeou uma confusão tão grande entre os animais que a coruja esqueceu até de piar para o Sol nascer. A questão é resolvida quando o Rei Leão convoca todos os animais para saber o porquê de o Sol não ter nascido. Esse conto da África Ocidental, recontado por Verna Aardema e com ilustrações de alta qualidade de Leo e Diane Dillon, convida o aluno‑leitor a iniciar uma viagem por outras culturas.
Era uma vez — quando as onças ainda não tinham pintas — uma onça que era uma grande fazendeira, dona de muitas terras. A fazenda dava muito trabalho, e a onça gostava mesmo era de descansar. Como precisava cuidar das matas e dos campos, reuniu a bicharada e disse: “Quem quer capinar? Quem trabalhar bem ganha uma vaca”. O primeiro a se candidatar foi o macaco, porém muito folgado logo perdeu o emprego. Depois foi a vez da cabra e do tatu. Quem finalmente deu conta do recado foi o coelho, rápido e bom trabalhador. A onça, achando‑se esperta, tentou enganá‑lo. Entretanto, o coelho elaborou um plano tão perfeito que a onça demorou muito tempo para descobrir que tinha sido enganada. As ilustrações e o texto de Gian Calvi inserem a criança no mundo da fantasia, da imaginação e, ao mesmo tempo, possibilita uma reflexão sobre o mundo dos homens.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, competição, trabalho, socialização. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, saúde, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências, Matemática. Atividades para o professor: Descobrir o que cada um faz de melhor. A partir de a galinha do vizinho é sempre mais gorda decifrar provérbios. Realizar uma competição com o jogo “cadeia animal”: um aluno (ou uma equipe) escreve o nome de um animal na lousa e o seguinte escreve o nome de um animal com a mesma letra. Se quebrar a cadeia perde. Pesquisar sobre a importância do ovo na alimentação.
Tema(s) principal(is): Comportamento, valores, relação de poder. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Criar uma outra cadeia de acontecimentos a partir de uma ação boa e/ou ruim. Brincar de descobrir respostas a perguntas curiosas. Por exemplo: “As listras das zebras são sempre iguais?”. Elaborar uma ficha sobre alguns animais do conto: nome científico, hábitat, tempo de vida, peso, velocidade, tempo de gestação, nome dado aos sons de cada um, alimentação. Selecionar algumas informações sobre o continente africano.
Tema(s) principal(is): Comportamento, exploração, abuso de poder, inteligência. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências, Matemática. Atividades para o professor: Transformar a história em um quebra‑cabeça. Conhecer mais sobre a onça e selecionar algumas informações. Brincar, depois, de você sabia que a onça... Ler, ouvir, contar outras histórias sobre outros animais. Construir um glossário com alguns animais em extinção.
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Strega Nona — A avó feiticeira tomie dePaola Ilustrações do autor Tradução de Gian Calvi
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Agora... estamos em paz
Trava‑línguas
Gian Calvi Ilustrações do autor
Gian Calvi Ilustrações do autor
Imaginação
Jogo verbal/ Cultura popular
COMPORTAMENTO
4a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1031‑4
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1527‑2
2a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑0913‑4
O artista norte‑americano Tomie dePaola reconta e ilustra uma história muito antiga, Strega Nona: a avó feiticeira. Traduzida por Gian Calvi, esta narrativa divertida e original conta que em uma cidadezinha da Calábria, na Itália, vivia uma velhinha que tinha um toque mágico, por isso todos a procuravam quando tinham um problema. Por estar com dificuldade de cuidar da casa sozinha, capinar o jardim, colher legumes, alimentar e tirar leite da cabra, precisava de alguém para ajudá‑la. Resolve contratar Tonhão e lhe faz uma advertência: jamais tocar no caldeirão de macarrão. Claro que o rapaz não obedeceu e, na primeira oportunidade, achando‑se conhecedor dos segredos da Strega Nona, quase inundou o povoado... Tonhão entrou em casa e arrastou o caldeirão até o chão. “Agora, deixe‑me ver se me lembro das palavras”, disse Tonhão. E Tonhão cantou: “Borbulha, borbulha, caldeirão. Cozinha a massa e o macarrão. Estou com fome e está na hora de jantar. Cozinha o bastante para me alimentar”.
Neste livro, Gian Calvi oportuniza aos leitores o contato com um repertório bastante amplo do conhecido jogo verbal, o trava‑língua. O trava‑língua, conjunto de palavras de origem popular que forma uma sentença difícil de ser articulada, gera nas crianças muita diversão e desafio. Brincar com a sonoridade, com o ritmo e com o significado dos vocábulos e repeti‑los sem errar estimula a percepção auditiva, a dicção e a atenção. Tecelão tece o tecido/ Em sete sedas de Sião/ Tem sido a seda tecida/ Na sorte do tecelão ou O rato roeu a roupa do rei de Roma. Rainha raivosa rasgou o resto.
Narrada em primeira pessoa, a história centra‑se no problema do alcoolismo: Eu vivia no campo, e meus pais, José e Albina, trabalhavam na roça da fazenda Ipê Amarelo, do coronel Raulélio, na região nordestina. Eu adorava aquele lugar. (...) Nossa vida era difícil. Não sobrava dinheiro pra nada e às vezes eu ainda tinha que ajudar no corte da cana. (...) Havia um problema. O pai gostava de beber e, quando tomava umas cervejas e cachaças, fazia um bocado de besteiras. Numa tarde de sexta‑feira, meu pai chegou muito bêbado. A narrativa também emociona pela forma comovente, encontrada pelo menino, para ajudar o pai a superar o vício. A leitura de Agora... estamos em paz propõe uma reflexão sobre a prática do carinho, do afeto e do amor para enfrentar os conflitos, no lugar da força e da violência, tão presentes na sociedade contemporânea.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Curiosidade, ambição, desobediência, mentira. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Recontar a história oralmente. Recontar a história através de mímica. Confeccionar o caldeirão mágico da Strega Nona. Brincar de fazer mágicas no caldeirão. Contar uma desobediência. Descobrir o que significa o provérbio “a mentira tem pernas curtas”. Listar os alimentos de que gosta e os de que não gosta de comer.
Tema(s) principal(is): Jogo linguístico, ritmo, ludicidade, folclore. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia e Arte. Atividades para o professor: Promover uma gincana para brincar de falar os trava‑línguas. Ampliar com outras palavras os trava‑línguas do livro. Criar ilustrações para alguns trava‑línguas. Pesquisar sobre outros trava‑línguas em português e em outros idiomas. Criar frases com outras consoantes, outros grupos consonantais ou outras vogais iniciais.
Tema(s) principal(is): Alcoolismo, afetividade, relação familiar. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, saúde, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências, Matemática. Atividades para o professor: Elaborar uma lista com os direitos e deveres dos alunos. Descobrir quem foi Martin Luther King. Conhecer e ilustrar alguns artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Criar o Dia do Afeto, o Dia da Solidariedade e o Dia do Bom Humor. Saber mais sobre o trabalho infantil. Criar uma propaganda de uma fruta brasileira.
Fazendo e aprendendo com a água Walda de Andrade Antunes e Gian Calvi Ilustrações de Gian Calvi
João e o pé de feijão Gian Calvi Ilustrações do autor
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
O baú das histórias Gail E. Haley Ilustrações do autor Tradução de Gian Calvi
CONTO CLássicO/ fantasia
conto africano/ tradição oral
6a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑0911‑0
3a edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑0962‑2
3a edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑1349‑0
É reconhecido por todos que a educação ambiental é urgente e permanente em todo processo educativo. Mudar o comportamento e as ações de nossas crianças e jovens em relação à natureza significa ensiná‑los a viver o cotidiano de maneira mais coerente com os ideais de uma sociedade sustentável e democrática e garantir ‑lhes, assim, uma melhor qualidade de vida no futuro. Fazendo e aprendendo com a água é uma proposta de ler a realidade e atuar sobre ela por meio de uma visão de mundo como um todo. O livro reúne 33 atividades multidisciplinares bem diversificadas. As propostas, instigantes e desafiadoras, tratam, simultaneamente, tanto do desenvolvimento do conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à formação do educando quanto da preservação ambiental.
Nesta coleção, a clássica e conhecida história do folclore inglês João e o pé de feijão ganha uma nova versão. É recontada pelas palavras e pelos traços, diferentes e originais, do sempre competente escritor e ilustrador Gian Calvi. As imagens têm um encanto especial. A escolha das cores, das formas, da disposição nas páginas tem o poder de remeter o leitor a uma época muito antiga, remota, época em que, talvez, as pessoas se reunissem ao redor de uma fogueira ou de uma mesa para contar e ouvir histórias. Era uma vez um menino que se chamava João. Ele vivia numa casa perto da beira‑mar com sua mãe, que era viúva. Tudo o que eles tinham era uma vaca e vendiam o seu leite para comprar o pão. É quase um dever da escola, hoje, colocar a criança em contato com o patrimônio literário universal, elemento indispensável na sua formação.
Em o Baú das histórias, Gail E. Haley reconta e ilustra um conto africano. Sobre o livro, a autora comenta: Muitas histórias africanas — não importa se são ou não sobre Kwaku Ananse, o Homem‑Aranha — são chamadas de “histórias de aranha”. Este livro conta como isso aconteceu. Houve um tempo em que todas as histórias pertenciam a Nayme, o Deus do Céu. Ele as guardava em uma caixa de ouro. Ananse, um velhinho pequeno e fraco, desejando comprar as histórias para contar ao povo de sua aldeia, teceu uma teia até o céu. Nayme riu ao vê‑lo diante de si. Como ele poderia desejar um tesouro tão precioso? O Deus do Céu impôs‑lhe como pagamento três tarefas dificílimas. O velhinho venceu todos os desafios propostos. Nayme, então, proclamou: (...) minhas histórias pertencem a Ananse e serão chamadas histórias do Homem‑Aranha. A leitura deste conto resgata a importância do ato de contar histórias — um ato de troca, uma necessidade inerente ao ser humano —, contar e ouvir histórias, ouvir e ser ouvido.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Preservação ambiental, recursos hídricos. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, saúde, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências, Matemática. Atividades para o professor: Escolher algumas das atividades desenvolvidas e socializar com as outras classes. Transformar as atividades seis e sete em um jogo. Montar uma exposição com as fotos da atividade oito. Transformar o rio ou os rios da atividade catorze em personagens de uma narrativa. Montar um jornal falado com as informações das atividades 11, 22, 26 e 31.
Tema(s) principal(is): Liberdade, fartura, sobrevivência, família, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Discutir as atitudes de João e do Gigante. Assistir a um filme sobre a história ou ler outra versão para comparar a linguagem, as ilustrações. Encontrar no dia a dia quem é João e quem é Gigante. Construir o “pé de feijão” da classe e colocar os sonhos, vontades e desejos.
Tema(s) principal(is): Conservação da identidade cultural, valorização das tradições de cada cultura, tradição oral, coragem, desafios. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Preparar um baú com vários apetrechos para contar a história para os pais. Criar um jogo com os desafios enfrentados por Ananse. Comparar o Homem‑Aranha da história com o Homem‑Aranha contemporâneo (tipo físico, país de origem, valores etc.). Contar mais histórias, por exemplo, de outras regiões do Brasil, de outros países, histórias da família etc.
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Um mundo para todos gian calvi Ilustrações do autor
Em busca do Manuscrito da Natureza
Evandro Vieira e Bárbara Stella Ilustrações de Gian Calvi educação pela paz
João Jovem — A história de uma cidade Luz María Chapela e Gian Calvi Ilustrações de Gian Calvi
TRABALHO/CONSUMO
MEIO AMBIENTE
PRELO
16a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑0967‑7
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1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1739‑9
Gian Calvi, autor e ilustrador de Um mundo para todos, comenta: Pensando nas crianças do mundo inteiro fizemos este livro. Uma das coisas mais interessantes de descobrir é que o mundo é um só, apesar de ser tão grande e de ter tantos povos e países diferentes. Descobrir isso significa compreender que todos nós temos os mesmos sonhos, problemas e esperança e que todos juntos podemos contribuir para melhorar a vida neste planeta. Por meio de várias personagens, entre elas, o Sol, a Dona Fábrica, o Doutor Fumaça, a Dona Máquina, o Vovô Pombo, a Árvore, o Pombinho, Dona Pomba Morena, as Crianças, o Seu Livro, o autor ensina as crianças a voar nas asas da imaginação, a refletir seriamente sobre suas ações e a buscar soluções para construir um mundo melhor, mais harmonioso, mais equilibrado. Enfim, um mundo para todos.
O velho Senhor Gonçalves Laranjeira, o sabiá mais antigo e respeitado do Brasil, contou para o garoto Bembem e para o papagaio Ajuru que há muito tempo, no início da Humanidade, foram colocados aqui na Terra pássaros sinaleiros. Estes pássaros foram criados para alertarem quando os recursos naturais do planeta estivessem se esgotando. Contou também que seu avô dizia existir um Manuscrito da Natureza, a única coisa capaz salvar a vida no planeta. Bembem e Ajuru se entreolharam e, com muita fé, coragem e disposição, arrumaram suas mochilas e partiram, dando assim seus primeiros passos no Caminho do Coração... A Flora e a Fauna, que a tudo assistiam, desejaram ‑lhes boa sorte na busca pelo Manuscrito da Natureza...
Era uma vez uma grande cidade, bonita e complicada como todas as grandes cidades. Como todas as grandes cidades, com parques, praças, fontes, casas, muros, edifícios, escolas, bibliotecas, pontes, túneis, ruas, esquinas e avenidas. Aparentemente uma cidade como tantas outras. Porém, nela havia um morador muito especial, o varredor João Jovem, que herdara a profissão de seus antepassados. João não só varria, também fabricava vassouras que, segundo ele dizia, eram mágicas, capazes de amarrar, segurar, prender a cidade no chão. As crianças, embora ficassem fascinadas ao ouvir as histórias contadas pelo senhor de quase cem anos, não acreditavam. Um dia, porém elas tiveram uma surpresa. Uma história para ler e se encantar!
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Ecologia, preservação da natureza, relação entre os povos e as diferenças culturais e étnicas. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, saúde, trabalho/consumo, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências, Matemática. Atividades para o professor: Imaginar: se eu fosse uma das personagens seria... porque... Listar outras personagens possíveis para participar da história. Criar um slogan para uma campanha publicitária sobre a preservação da natureza. Criar uma exposição com fotos de sua cidade. Escolher uma região do país e saber mais sobre sua fauna e sua flora. Saber mais sobre a Unesco, a ONU e o Unicef.
Tema(s) principal(is): Preservação ambiental. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, História, Geografia. Atividades para o professor: Criar um jogo com o título Em busca do Manuscrito da Natureza. Discutir como espalhar, na prática, as sementes da reflexão, da preservação e da regeneração. Criar uma história para contar sobre o futuro do papagaio Ajuru. Investigar sobre a fauna e a flora presentes no texto e especificar as regiões brasileiras em que aparecem.
Tema(s) principal(is): Compromisso, cidadania, trabalho, responsabilidade, preservação. Tema(s) transversal(is): Ética, trabalho, consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Contar oralmente o que compreendeu da história. Quem era João Jovem? O que ele simbolizava? Se a história fosse um objeto, que objeto seria? O que a cidade da história tem em comum e o que tem de diferente de sua cidade? Representar através de fotos, desenhos, ilustrações.
Macaco, leão ou porco? ... o abuso do álcool e seus problemas... FERNANDO BEHRENS E GIAN CALVI Ilustrações de Gian Calvi ALCOOLISMO
Para que o futuro do planeta seja azul Gian Calvi Ilustrações do autor
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
A casa falada
Octávio Moreira Lima Ilustrações de Gian Calvi CULTURA POPULAR
4a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1560‑9 3 edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1529‑6 a
2a edição revisada e ampliada; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1347‑6
Era uma vez uma cidade que se chamava Alegria. Um lugar mágico, onde bichos e plantas andavam e falavam como nos sonhos. (...) Alegria era uma cidade bonita, mas, nos últimos anos, havia se tornando suja e perigosa, porque as pessoas não sabiam mais parar de beber. O livro tem a intenção de ajudar as crianças, vítimas de maus‑tratos domésticos ocasionados por pais alcoólatras, a lidar melhor com sua dor, com seus problemas e sentimentos, uma vez que a questão do alcoolismo afeta todos os membros da família. As ilustrações, criadas com muito humor, expressam as várias situações constrangedoras vividas pelas crianças.
A Política Nacional de Recursos Hídricos representa um marco institucional em nosso país, não somente porque incorpora princípios, normas e padrões de gestão da água universalmente aceitos e praticados, mas também porque representa a tomada de consciência e a responsabilidade que todos nós, cidadãos, devemos assumir por esse bem múltiplo e por sua utilização. Esta obra comenta a Lei no 9.433/197, para que crianças, jovens e adultos reflitam sobre a importância da água, como valor econômico, vital para o planeta.
Em A casa falada, Octávio Moreira Lima proporciona ao jovem leitor um significativo repertório de provérbios e expressões populares. O autor não só recupera este repertório da sabedoria popular como também comenta seus significados e suas origens. Casa de orates. Quer dizer “casa de loucos”, utilizando o pouco conhecido substantivo “orate”, derivado do latim “ora” ou “oura”, sinônimo de doido, insano, maluco, lunático e outros. As ilustrações criativas, inteligentes e bem ‑humoradas do renomado artista Gian Calvi estimulam a leitura e enriquecem a compreensão. A leitura de A casa falada possibilita interagir, de forma lúdica e prazerosa, com vários aspectos da cultura popular.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Alcoolismo, relação familiar, relacionamento interpessoal. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Explicar o título do livro. Ilustrar alguns trechos do livro. Investigar sobre algumas doenças causadas pelo álcool. Elaborar folhetos informativos sobre essas doenças.
Tema(s) principal(is): Comportamento, natureza, preservação ambiental. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, saúde. Interdisciplinaridade: Ciências, Arte, Língua Portuguesa, História, Geografia, Matemática. Atividades para o professor: Conhecer e discutir a Lei dos Recursos Hídricos. Investigar em jornais, revistas e internet notícias sobre a água. Saber mais sobre as bacias hidrográficas brasileiras. Transformar essas informações em um jogo da memória. Investigar sobre a quantidade de água de alguns alimentos, a quantidade existente no planeta, quanto cada pessoa precisa diariamente etc.
Tema(s) principal(is): Oralidade, cultura popular, folclore. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Música, Arte. Atividades para o professor: Compreender o significado dos provérbios. Escolher situações dentro ou fora da escola em que os provérbios ou os ditos populares do livro podem ser ditos ou aplicados. Investigar sobre os provérbios começados pela letra n, por exemplo. Criar ilustrações para eles. Montar um livro. Trazer para sala de aula provérbios ditos por pessoas conhecidas ou da família. Investigar sobre as festas populares, sobretudo no que diz respeito às danças e às músicas, nas regiões do Brasil. 43
Cuca Legal Coleção
A velha dos cocos
Para oferecer o melhor da literatura para o desenvolvimento da criança, a Coleção Cuca Legal reúne fantasia e encantamento, detalhes e surpresas do cotidiano, descobertas e necessidades, sentimentos e inseguranças próprias das fases da vida, ampliando e engrandecendo a relação da criança com os outros e com o mundo a sua volta.
Rosa Amanda Strausz Ilustrações de Michele Iacocca trabalho/ solidariedade
IMAGINAÇÃO
2a edição; 20 páginas ISBN 978‑85‑260‑2199‑0
1a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1124‑3
ilustração: Lúcia Hiratsuka
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Fábrica de monstros
ninfa parreiras Ilustrações de Marcelo Ribeiro
No sacolejar de um ônibus parador, seguia viagem uma vendedora de cocos. Vinha de uma vila de pescadores. (...) Cheirava a mercado. Parava em qualquer lugar povoado. (...) Viagem longa. (...) A velha levava o saco de cocos, a mala de roupas e as miudezas mais. Aproveitava o motor sacolejante para descansar pernas e braços secos enrugados pelos anos. (...) Fez contas de cabeça, imaginando quanto ia ganhar com a venda dos cocos. A pobre e velha senhora, que dependia da venda para sobreviver, ao chegar ao seu destino, teve o infortúnio de descobrir que o saco com os cocos não estava no ônibus. A realidade de um Brasil tão desigual e diversificado, abordado por Ninfa Parreiras, com leveza e sensibilidade, provoca na criança sentimentos de respeito e carinho pela personagem.
O lúdico, a fantasia, a imaginação de mãos dadas no texto expressivo de Rosa Amanda Strausz e nas ilustrações bem‑humoradas de Michele Iacocca. No quarto escuro, com a luz apagada, a imaginação de Pedro cria cada coisa de arrepiar... ora um fantasma enorme, ora um monstro esquisito, ora um corcunda de olho vermelho. Mas quando acende o abajur,/ vemos a mesa de estudo,/ livros, cadernos, canetas/ e um casaco de veludo. (...) Agora, um monstro esquisito/ aparece atrás da porta.../ Parece um leão, tem cara de mosquito/ e seis pernas, todas tortas. Mas assim que a luz se acende... E nesse vai e vem de luz acesa e de luz apagada, o livro Fábrica de monstros não assusta, e muito diverte. A leitura pode revelar à criança vivências, experiências e dúvidas típicas de seu universo infantil e de sua vida cotidiana.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, respeito. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Observar pontuação expressiva utilizada pela autora e experimentar outras formas de pontuar as mesmas frases. Escolher um nome para a personagem principal e outro para o trocador. Transformar a história em uma música. Conhecer um pouco outras regiões do Brasil. Listar os tipos de mercadorias vendidas pelos ambulantes.
Tema(s) principal(is): Imaginação, percepção, descoberta, curiosidade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Contar situações semelhantes às do texto vividas pela classe. Criar outras situações semelhantes às da autora e, com as palavras, brincar de “fabricar monstros” . Desenhar ou confeccionar esses monstros. Brincar de teatro de sombras. Elaborar uma lista com os “ monstros” preferidos da classe.
Nzuá e o arco‑íris
jUlio d'zambÊ e Débora D'zambê Ilustrações de Isabel de Paiva PAZ
O pintinho que nasceu quadrado Regina Chamlian e Helena Alexandrino Ilustrações de Helena Alexandrino PRECONCEITO/ INCLUSÃO
O segredo da longa vida
Lúcia Maria Teixeira Furlani Ilustrações de Bill Silva e Leandro Rodrigues AVENTURA/ IMIGRAÇÃO JAPONESA
6a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1236‑3 1a edição; 20 páginas ISBN 978‑85‑260‑1316‑2
3a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1467‑1
Esta obra fala sobre a construção de um mundo melhor, um mundo de paz. Na pele do personagem Nzuá, um menino africano nascido em Angola, os autores, Julio D’Zambê e Débora D’Zambê, convidam os leitores a deixarem viver a criança que existe dentro de cada um e, assim, com a honestidade e a inocência que há na criança, estabelecerem relações uns com os outros. O diálogo entre o menino e o arco‑íris ensina aos leitores o respeito ao outro, a percepção de limites e a solidariedade, que pode transformar o mundo. O que fazer para colorir meu jardim? Ao olhar para o céu, após a tempestade, viu um lindo arco‑íris e sem pensar muito foi logo pedindo sua cores.
Em O pintinho que nasceu quadrado, de Regina Chamlian e Helena Alexandrino, texto e ilustrações narram uma história permeada de sensibilidade e muita reflexão. Num certo galinheiro viviam um galo e muitas galinhas (...) o galo a cantar, as galinhas a ciscar e a botar ovos. E só. Porém havia uma jovem galinha, a Carola, que se chateava demais com aquela vida. Não ciscava tanto como as outras. Às vezes, encostava o bico na grade do cercado e ficava olhando para bem longe. Ninguém sabia o que ela olhava. Carola cresceu e chegou sua época de botar ovos. O seu primeiro ovo causou susto, indignação e muita confusão. Carola botara um ovo quadrado! Impedida de ficar no galinheiro, parte com firmeza e coragem em busca de um lugar onde seu filho possa ser criado com dignidade e respeito. A leitura dessa criativa fábula contemporânea possibilita uma reflexão sobre o comportamento humano e a construção de uma sociedade mais solidária e mais justa.
Em O segredo da longa vida, a escritora e educadora Lúcia Maria Teixeira Furlani cria um enredo, estruturado na forma de história em quadrinhos, em que personagens e situações fictícios e fantásticos misturam‑se a situações reais, de fundo histórico. Ao abrir um livro, Lucas entra na História. Viaja no tempo e acaba preso por bandidos, dentro de um navio. Dezoito de junho de 1908. Porto de Santos. Libertado por rato Mada e rata Garela, Lucas vê os primeiros japoneses desembarcarem no Brasil. O garoto Lucas, a japonesinha Aiko, recém‑chegada no navio Kasato Maru, o ninja Sei, figura maligna, o engenheiro Saturnino de Brito, o médico Guilherme Álvaro e outras personagens dão à narrativa um tom mágico e lúdico que permite ampliar o repertório sociocultural do jovem leitor.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Solidariedade, paz, igualdade. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Imaginar que países Nzuá conheceu e o que pintou sobre eles. Elaborar uma biografia para Nzuá. Criar através de desenhos mensagens de paz. Saber um pouco sobre Angola.
Tema(s) principal(is): Respeito ao diferente, inclusão, comportamento humano. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Escolher um nome para o pintinho. Criar uma entrevista com o galo com a intenção de que ele explique porque não quer o pintinho e sua mãe no galinheiro. Conversar sobre o comportamento das galinhas e dos outros animais em relação ao pintinho e sua mãe. Desenhar outros animais quadrados, redondos, triangulares, ovais, retos, esperais etc. Investigar sobre o galo, a galinha e outras aves e descobrir curiosidades sobre eles. Criar um jogo da memória com essas aves.
Tema(s) principal(is): Amizade. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Ciências, História, Geografia, Arte, Matemática, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Aprofundar sobre a imigração japonesa e sobre outros aspectos históricos e geográficos apresentados na narrativa. Saber mais sobre as epidemias da época, sobretudo a febre amarela. Ler histórias da cultura japonesa. Investigar sobre outras imigrações presentes na formação do povo brasileiro.
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Todas as cores do mar Luís pimentel Ilustrações de Fê
Edna Bueno Ilustrações de Suppa
Dionisio Jacob Ilustrações do autor
AVENTURA
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1203‑5
A Ingrid veio ver o mar
Zarp vai lá longe
COMPORTAMENTO/ AVENTURA
AVENTURA
1a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1497‑8 1a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0950‑8
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O escritor Luís Pimentel, com mais de vinte títulos destinados ao público infantojuvenil, em Todas as cores do mar cria uma história de encantar... Sonho e realidade... A imaginação transforma o desejo em realidade. A imaginação é, portanto, o ponto de partida e de chegada. Marina nasceu numa cidade pequena. (...) A menina jamais vira o mar, que morava apenas no seu pensamento. Mas o conhecia, onda por onda, fazendo marolas no seu entendimento. (...) Banhava‑se no rio, sem medo do frio. Mas sempre pensando na hora de mergulhar: “Bem que eu preferia o mar”. (...) E, como era de se esperar, chegou finalmente o dia de Marina ver o mar. O desejo da menina de conhecer o mar, suas cores, suas ondas, sentir o sal, pisar a areia, ver onde o sol se esconde e a concretização desse sonho, narrados com sensibilidade e ilustrados pelas cores e traços fortes de Fê, convidam a uma viagem ao mesmo tempo imaginária e real.
A história, escrita e ilustrada por Dionisio Jacob, conta sobre Zarp, um habitante da aldeia com o mesmo nome, situada numa região montanhosa que ninguém sabia ao certo onde ficava. Mesmo tendo uma vida feliz e agradável em sua terra natal, o personagem sentiu um dia uma grande vontade de viajar. O fato, incomum naquela aldeia, causou estranhamento. Todos receberam a notícia com surpresa, e, como se trata de gente alegre, resolveram na mesma hora fazer uma festa de despedida para Zarp. Uma história de busca, de descoberta, de partida e chegada para encantar leitores de todas as idades.
A Ingrid veio ver o mar, de Edna Bueno, recebeu, em 2002, da União Brasileira dos Escritores (UBE) o importante prêmio Adolfo Aizen. O narrador‑personagem, um menino do Rio de Janeiro, conta, com muita afetividade, sobre o dia em que sua família recebeu duas hóspedes de Minas Gerais: a menina Ingrid e sua mãe. Ansiosa desde a chegada, Ingrid não pensava em outra coisa: seu grande desejo era ir à praia ver o mar. Meu pai mostrou um mapa pra gente. (...) Meu pai é que sabe explicar longe e perto do mar: ele entende de mapa (...). Ingrid ficou paradinha que nem estátua olhando o mar e rindo... Enroladinha na toalha. (...) meu avô que eu nem conheci, velejava (...) igualzinho àqueles barcos que aparecem no mar. Edna Bueno tece, com muita emoção e sensibilidade, a relação dos personagens com a grandeza, o mistério e a infinitude do oceano.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Aventura, imaginação, sonho, desejo. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Criar um diálogo entre Marina e uma outra criança que more em uma cidade que tenha mar. Investigar sobre algumas cidades da costa brasileira e criar cartões‑postais. Conhecer outras histórias à beira‑mar, histórias de além ‑mar, histórias do mar etc. Investigar sobre alguns animais marítimos. Brincar de meu desejo é viajar para...
Tema(s) principal(is): Viagem, busca, descoberta. Tema(s) Transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Transformar alguns trechos da narrativa em história em quadrinhos. Criar alguns fantoches dos habitantes da aldeia e recontar oralmente a história. Listar lugares distantes para viajar.
Tema(s) principal(is): O desconhecido, a curiosidade, o desejo. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Calcular a distância entre as capitais do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, e de outras capitais brasileiras. Descobrir no mapa outras cidades do Brasil banhadas pelo mar. Fazer um painel de fotos dos alunos tiradas no mar. Pesquisar sobre alguns animais marítimos em extinção.
Caça ao mosquito
Cecilia Reggiani Lopes Ilustrações de Dave Santana NARRATIVO E INFORMATIVO
Memória das palavras indígenas Luís Donisete Benzi Grupioni Ilustrações de Walther Moreira Santos
OBRA DE REFERÊNCIA
O gato barbudo Edla van Steen Ilustrações de Ana Ciça
RELAÇÃO FAMILIAR
1a edição, 72 páginas ISBN 978‑85‑260‑2043‑6
1a edição, 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑2146‑4
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑0638‑6
Caça ao mosquito – uma casa sem dengue é um recurso pedagógico valioso para tratar de uma questão tão atual e séria na realidade brasileira. Não se trata de um manual. Criativamente ilustrado por Dave Santana, realidade e ficção aliam‑se para subsidiar o trabalho em sala de aula. As informações precisas sobre o mosquito presentes no livro que a doutora Mariângela deu à mãe de Armandinho são esclarecedoras e orientam na prevenção da doença. A família da história cativa pela relação afetiva e respeitosa entre si. Cativa também pela capacidade de transformar em ação o conhecimento adquirido e atuar de forma compromissada junto à comunidade. Certamente, após a leitura, a dengue terá contornos mais definidos para o leitor. Outros conhecimentos, outras ideias, outros esquadrões surgirão com o intuito de convencer vizinhos, amigos e familiares. Há muito ainda a fazer e uma das funções da escola é preparar o aluno para o pleno exercício da cidadania.
O antropólogo Luís Donizete Benzi Grupioni, mestre e doutor pela Universidade de São Paulo e pesquisador‑ ‑associado do Núcleo de História Indígena e Indigenismo, em Memória das palavras indígenas selecionou palavras, em sua maioria de origem tupi, que fazem parte do nosso vocabulário. Ao ler o livro, organizado em ordem alfabética, descobre‑se que estas palavras são usadas em nosso cotidiano para nomear a flora, a fauna, os lugares e os alimentos – abacaxi, Embu, lambari, muriçoca, Tietê, Pacaembu, tucunaré. O autor afirma que são faladas hoje mais de 180 línguas indígenas diferentes. A publicação de Memória das palavras indígenas resgata uma herança valiosíssima e proporciona ao leitor a possibilidade de conhecer a diversidade cultural que caracteriza a sociedade brasileira.
O texto de Edla van Steen — escritora com mais de vinte títulos publicados, entre contos, romances, entrevistas, peças de teatro e infantojuvenis — e as ilustrações alegres, meigas e engraçadas de Ana Ciça fazem de O gato barbudo, escrito para as netas da autora, uma leitura encantadora. As rimas, escolhidas com simplicidade, próprias do mundo infantil, constroem a história do relacionamento afetivo — paixão, namoro, casamento, filhos, netos — de um simpático casal de gatos, Cascudo e Cida. Era uma vez um gato barbudo/ que se chamava Cascudo,/ e que gostava de quase tudo. (...) Ele namorava a Cida/ uma gata atrevida,/ e muito sabida. (...) O pai de Cida era carteiro,/ o irmão barbeiro/ e o avô... padeiro. Abrir espaço para a leitura do gênero poético na sala de aula é possibilitar o resgate do lúdico, da capacidade de criar e agir criativamente.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Informação, conhecimento, prevenção, dengue. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências. Atividades para o professor: Ler com a intenção de assinalar o que não sabia sobre a dengue. Escolher algumas informações e espalhar pela escola. Criar na escola o esquadrão limpeza.
Tema(s) principal(is): Etimologia, diversidade linguística, cultura indígena. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia. Atividades para o professor: Ler a apresentação do autor com a intenção de saber mais sobre as línguas indígenas. Selecionar algumas palavras que você desconhecia e criar um caça‑palavras. Ler as informações contidas nos quadros verdes. Escolher uma e recontar para a classe. Selecionar dois povos indígenas e saber mais sobre eles.
Tema(s) principal(is): Relacionamento afetivo, profissões, família. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Matemática, Geografia. Atividades para o professor: Criar um teatro de fantoches com os personagens da história. Ler outras histórias com o final “foram felizes para sempre”. Recontar a história em forma de prosa. Investigar sobre a origem da própria família. Criar um álbum da família.
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O Livro das Árvores Jussara Gomes Gruber Ilustrações de Índios Ticuna
narrativo/ Cultura indígena
O mistério da Berinjela Maria HeloÍsa Penteado Ilustrações da autora
Ora, vírgulas!
Rosana Rios Ilustrações de Ellen Pestili
MISTÉRIO
Linguagem
2a edição; 24 páginas ISBN 85‑260‑0568‑5
5a edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑1259‑2
5a edição; 96 páginas ISBN 85‑260‑0616‑9
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O Livro das Árvores é fruto do trabalho realizado pela Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngues. Criada em 1986, faz parte do programa de formação de professores indígenas, no Amazonas. O livro é o registro da intensa relação dos Ticuna com a terra, com a floresta e com as árvores. A floresta é a maior riqueza que deixaremos para os nossos filhos. Representa, também, um registro valiosíssimo das várias espécies da flora e da fauna, dos rituais, crenças e lendas, da organização social, dos valores e costumes desse grupo indígena, atualmente o mais numeroso do país, com aproximadamente 32.000 pessoas em suas 100 aldeias. Os desenhos, marcados por traços fortes e cores vivas, foram elaborados individualmente, enquanto os textos foram criados de forma coletiva pelo grupo. Através desses muitos narradores que contam com palavras e imagens a sua verdadeira História, não só a criança, mas também o adulto precisaria ler para conhecer melhor uma parte importante da cultura de seu país.
Era uma berinjela como as outras. A única diferença é que crescia depressa demais. A lebre Tonica, estranhamente, a media todos os dias. A aranha Neneca, observadora, surpreendia‑se com o rápido crescimento da berinjela e com o interesse da lebre Tonica. O mistério crescia. Neneca, no entanto, não conseguia a atenção de seus vizinhos e amigos para dividir sua intrigante descoberta, já que cada um se encontrava preocupado com seus próprios afazeres. Por que o interesse de Tonica? Por que o crescimento diferenciado da berinjela? A autora, ao construir sua história, faz escolhas fundamentais — seleção e combinação das palavras — para a criação do clima de mistério instaurado. Além do convite ao mistério, a escritora também nos convida à reflexão — ao centrarmos nossa vida em nossos próprios interesses, muitas vezes, perdemos acontecimentos interessantes que, ao nos surpreenderem, podem trazer tempero e mais sabor ao nosso dia a dia.
Rosana Rios, sempre brilhante, traz uma aventura surpreendente. Experimentar o mundo das palavras sem a ajuda das vírgulas. Será que realmente esse sinal de pontuação é capaz de trazer tanta confusão? O menino sabido como ele só tinha uma cachorrinha com três filhotes e o pai do menino era uma gata amarela esperando cria também do menino era todo bicho que aparecesse no quintal com cara de fome. Enquanto os adultos, teimosos, discutiam, discutiam e enquanto o Governo criava comissões para investigar o mistério, os mais jovens observavam o estranho comportamento dos pássaros. E, depois, com a ajuda de um adulto especial, puseram em prática um plano para resolver o problema do sumiço das vírgulas e todas as drásticas consequências desse fato. Com sensibilidade, a autora, Rosana Rios, partindo da importância do uso das vírgulas para a organização e a elaboração do texto escrito, chega a um problema que diz respeito a toda a humanidade — a questão ambiental, ecológica.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Questão indígena. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Localizar no mapa as regiões habitadas pelos Ticuna (os Ticuna vivem no Brasil, na Colômbia e no Peru. No Brasil, estão localizados no Amazonas, ao longo do rio Solimões, nos seus afluentes e ilhas). Dividir a classe em grupos: cada um fica responsável por um aspecto da vida dos Ticuna.
Tema(s) principal(is): Comportamento, curiosidade, natureza. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Criar um jogo da memória, utilizando palavras compostas, pesquisadas pelos alunos. Criar ilustrações para outro tipo de semente‑casa. Investigar a vida das aranhas e das lebres. Listar acontecimentos do dia a dia em que poucos prestam atenção.
Tema(s) principal(is): Expressão das coisas do mundo pelo texto, utilização de recursos da língua para a elaboração de texto, respeito ao meio ambiente. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências. Atividades para o professor: Criar experiências de leitura de textos, suprimindo elementos importantes para a compreensão: sinais de pontuação, escolha e combinação das palavras, letras maiúsculas etc. Criar um diálogo entre animais de espécies ameaçadas, com a intenção de conscientizar as pessoas a respeito dos problemas que a natureza vem enfrentando e dos problemas que o homem enfrentará.
A outra Marina
Maria HeloÍsa Penteado Ilustrações de Lúcia Hiratsuka
As histórias de Marina cláudia vasconcellos Ilustrações de Odilon Moraes
AVENTURA
COMPORTAMENTO
1a edição; 32 páginas ISBN 85‑260‑0942‑7
1a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1234‑9
Contos do baobá Maté Ilustrações da autora
CONTOS AFRICANOS
2a edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑2211‑9
Maria Heloisa Penteado, com mais de quarenta livros publicados, sabe inventar boas histórias. Em A outra Marina, a criança será seduzida pela curiosidade, coragem e sensibilidade da personagem. Marina sabia, tinha certeza, que Dona Lili tinha um segredo. Um segredo dela e do mar. Precisava descobrir. Muito intrigada a menina foi descendo cautelosamente pelo outro lado, ocultando‑se entre as pedras, até chegar a um esconderijo seguro, de onde podia ver tudo. Porém, o que a menina não sabia era que, ao descobrir o local onde a velha arranjava aquelas belezas de conchas vendidas aos turistas, viveria duas experiências. Uma seria perigosíssima — Dona Lili era uma bruxa terrível e assustadora. A outra, maravilhosa — o encontro de uma outra Marina. Igualzinha a ela. Uma outra Marina para poder brincar, brigar e enfrentar as maldades da velha feiticeira. Imaginação ou realidade?
Em As histórias de Marina, escrita por Cláudia Vasconcellos e ilustrada por Odilon Moraes, a narradora, uma menina, conta nove histórias, na medida certa, bem ao gosto das crianças. Meu nome é Marina e tenho nove anos. (...) De tanto ler, eu acabei tendo vontade de escrever. Então, resolvi escrever estas histórias sobre os meus amigos, ah, e sobre mim também (...) porque o livro é um registro de tudo o que está na minha cabeça e, se um dia eu esquecer alguma coisa, venho aqui, no livro, e posso relembrar. A timidez de Ivã, o susto de Arturzinho, as perguntas de Marina para a bola de cristal, o Espanta ‑Medo de João, o estranhamento do indiozinho Tupã com a vida na cidade, a esquisitice de Fabinho, o presente para o Bigode, a concha de caramujo encontrada por Marina e o fim de semana diferente são assuntos que encantam o jovem leitor pela proximidade com os seus conflitos, seus questionamentos e suas travessuras.
O livro reúne quatro contos da África Ocidental adaptados e ilustrados por Maté, pseudônimo de Marie‑Thérèse Kowalczyk, artista plástica, ilustradora e autora de livros infantis, nascida na França, mas que vive no Brasil há muitos anos. Em Contos do baobá, as histórias – "A lebre, o rinoceronte e o hipopótamo", "Anansi e o presente de Deus", "Por que os pescadores gostam do vento?" e "O camaleão e o chimpanzé" – são protagonizadas por personagens marcantes das narrativas tradicionais africanas. Naquele tempo, Anansi, a aranha, havia sido nomeada por Deus como chefe de suas tropas celestiais. Todo mundo admirava a inteligência e esperteza daquele pequeno animal. Porém, Anansi era muito orgulhosa e um dia... O livro apresenta ainda, antes das histórias, o griot, poeta, músico e guardião de histórias transmitidas oralmente geração após geração e explica por que todo griot precisa de um baobá, árvore gigante quase mágica. Conhecer e valorizar a herança africana é fundamental para entender a cultura brasileira, afirma Maté.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Imaginação, fantasia, aventura. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Explorar o vocabulário. Dramatizar alguns trechos da história. Imaginar que Marina tem um diário e transformar um trecho em linguagem de diário. Criar um teatro de sombras. Investigar sobre alguns animais marítimos.
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento pessoal e interpessoal. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Escolher a história de que mais gostou e ilustrá‑la. Listar provas para uma possível gincana. Criar um Espanta‑Medo. Investigar sobre a vida das crianças nas aldeias indígenas. Brincar de ser criança é muito chato porque... ou de ser criança é muito bom porque... Elaborar uma ficha com informações científicas sobre alguns animais citados nas histórias.
Tema(s) principal(is): Cultura africana. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Contar oralmente uma das histórias. Construir o griot ou uma das personagens das histórias com materiais disponíveis na escola. Desenhar coletivamente um baobá. Visualizar no mapa os países da África Ocidental.
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2 dedos de poesia
Histórias do país dos avessos
Entre os bambus
Luís Pimentel Ilustrações de Orlando Pedroso
Edson Gabriel Garcia Ilustrações de Luciano Tasso
Edna Bueno Ilustrações de Suppa LINGUAGEM POÉTICA
MEMÓRIAS
CRÍTICA SOCIAL
2a edição; 32 páginas ISBN 85‑260‑0804‑8 Altamente Recomendável para a Criança 2003 (FNLIJ) 1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1483‑1
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Prêmio França‑Brasil de Literatura para Crianças (IBBY)
13a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1463‑3
Em Dois dedos de poesia, Luís Pimentel, autor de livros infantojuvenis, de contos, de poesia e de textos de humor, entre outros, fala da poesia com poesia. Parte de questionamentos e levanta várias possibilidades ao tentar conceituar a poesia. Várias possibilidades como a própria poesia, que permite ao leitor penetrar no reino das palavras e descobrir a beleza que o aguarda nas diferentes combinações. No entanto, tudo isso só será possível a partir do sentimento. O poeta, sensivelmente, sente e observa, sente e escreve, sente e faz poesia. E o jovem leitor poderá experimentar toda a emoção se se deixar sentir e impregnar de sentimento: só rima o que sente. Simplicidade. Sensibilidade.
No livro Entre os bambus, a narradora‑personagem, já adulta, recorda o tempo em que passava todas as férias de verão na fazenda da família. Os amigos, o medo do sapo‑boi, o porão, as tramelas, as noites de lua cheia, as brincadeiras de pique, o bambuzal, a olaria, o curral, o trem, a descoberta do amor, o primeiro beijo são imagens fortes, presentes, reconstruídas pela memória. Na fazenda era fácil saber que tempo nos aguardaria no dia seguinte, se sol ou chuva. Bastava prestar atenção à tardinha: se a seriema cantasse no campo, chuva certa. Se o canto fosse de cigarra, sol o dia inteiro. O lirismo e o tom bucólico da narrativa são acentuados pela suavidade dos desenhos de Suppa, que dialogam em perfeita harmonia com o texto de Edna Bueno.
Pelo próprio título do livro, Histórias do País dos Avessos, já é possível imaginar o que acontecia no reino do Rei Linguão. (...) era o povo que mandava no rei. (...) — Não está certo isto! Eu sou o rei e rei que é rei tem que mandar e não ser mandado! Intrigas, descontentamentos, confusões! Mas a história tão bem‑humorada de Edson Gabriel Garcia não trata só da rabugice do rei, do descontentamento do povo, da vitória da Rainha Louca, do agitado Largo dos Absurdos, de príncipes, bruxos e fadas. No decorrer de toda narrativa, o autor estabelece um diálogo com os personagens que saltam da ficção para a realidade e os questionam sobre o desenrolar dos acontecimentos. É um excelente texto para a criança conhecer o processo de criação do escritor que, certamente, contribuirá para a elaboração de suas próprias histórias.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Poesia, sentimento, sensibilidade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Ler oralmente o texto. Ampliar o texto com outras palavras. Listar outras coisas que podem ser temas de poesia. Saber mais sobre o autor.
Tema(s) principal(is): Passagem da infância para a adolescência, saudade, descoberta do amor. Tema(s) transversal(is): Ética, sexualidade, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Levantar hipóteses sobre a narradora adulta e criar uma outra história com ela. Pesquisar sobre a criação de gado no Brasil na Era Colonial. Reconstruir o espaço da história através de colagem, desenhos, maquete etc. Debater sobre a mudança de preferências, dos alunos do ano anterior para o atual, em relação a roupas, lazer, música, esporte etc.
Tema(s) principal(is): Autoridade, realidade/ficção, certo/ errado, criação literária. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte, Matemática. Atividades para o professor: Conhecer outros livros do autor. Levantar os “avessos” da sala de aula e/ou da cidade, do Brasil, do mundo. Montar um painel do “direito”. Criar outra história em que o personagem troque ideias com o autor.
Mesmo assim, Martin! Suppa Ilustrações da autora
Relacionamento/ pluralidade cultural
O dragão Dragonino no país dos avessos Edson Gabriel Garcia Ilustrações de Paulo Tenente CRÍTICA SOCIAL
serradacapivara.com Os incríveis desenhos desses homens Denise Crispun Ilustrações de Mariana Massarani
NARRATIVO/ INFORMATIVO
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1652‑1
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1608‑8
6a edição; 48 páginas ISBN 85‑260‑0252‑X
Artista plástica e ilustradora, Suppa já coloriu com sua arte mais de uma centena de livros infantis e artigos em revistas, e criou com seu traço inconfundível divertidos personagens para desenhos animados da publicidade televisiva e impressa. Mesmo assim, Martin!, terceiro livro em que não só ilustra, mas também escreve, cria uma história gostosa de ver e de ler. Fala de amor, afeto, carinho e diferenças. Das baladas, Martin não era muito a fim, mas ele nunca achava ruim. Eu adorava ler As Aventuras de Tintim, mas, para Martin, nada como um livro em latim! Como os personagens do livro, diariamente nos deparamos com pessoas diferentes e da riqueza das diferenças aprendemos sobre nós e sobre os outros.
Mais uma história de Edson Gabriel Garcia sobre o País dos Avessos. Agora quem governa é a Rainha Louca, que deixa tanto o seu marido, Rei Linguão, como o autor enlouquecidos com as suas loucuras. — Ei, autor, vê se não vai pular fora da história, agora. Quem conhece o Linguão sabe que ele é assim mesmo. Discute comigo desde a primeira história (...). — Veja o que ela quer de presente. (...) "Rei Linguão, como presente de aniversário de casamento eu quero a Lua (...)". — E agora, Rei Linguão? — E agora pergunto eu. O autor da história é você! O autor, em companhia de seu querido Rei Linguão, usa de muita habilidade, humor, paciência e imaginação para desenrolar as confusões, as ameaças e as ordens desmedidas criadas no País dos Avessos pelo poder descabido da Rainha. Uma leitura gostosa, divertida e com um tom crítico e reflexivo.
O texto é escrito em primeira pessoa pela adolescente Maria. Ela viaja com sua mãe para a Serra da Capivara, um parque arqueológico no Piauí, e apresenta suas descobertas para seu pai via e‑mail. Pai, Você não tem ideia de como é quente aqui no Piauí. É praticamente verão o ano inteiro, mas à noite é mais fresquinho, e no Parque corre uma brisa legal. E tem tanta coisa pra conhecer... Hoje eu vi uma escavação arqueológica, ao vivo e em cores. Os arqueólogos gastam horas “catando caquinhos”, ossos e fragmentos de objetos. Tudo pra eles tem valor. Até mesmo a poeira que cobre os ossos tem que ser cuidadosamente retirada, para não danificar o material. Em tom informal, o livro tem informações precisas e ilustrações de alta qualidade sobre o Parque Nacional da Serra da Capivara, declarado pela Unesco Patrimônio Cultural da Humanidade.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Amor, relacionamento pessoal e interpessoal, diferenças. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Música. Atividades para o professor: Recontar a história sem as rimas ou com outras rimas. Transformar a história em uma música. Escolher um nome para a personagem feminina. Fazer duplas e listar as diferenças de cada um. Investigar sobre as diferenças regionais no Brasil.
Tema(s) principal(is): Crítica social, realidade/ficção, certo/errado. Tema(s) transversal(is): ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Criar uma personagem oposta à Rainha Louca. Pesquisar sobre alguns governantes considerados loucos. Contar e/ou escrever casos absurdos, engraçados. Discutir sobre algumas leis e regras presentes na sociedade, seu valor e importância. Descobrir alguns absurdos contemporâneos ocorridos no Brasil e/ou em outros países.
Tema(s) principal(is): Arqueologia, arte rupestre. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História. Atividades para o professor: Selecionar algumas das informações sobre o parque e divulgar para as outras séries da escola. Pesquisar sobre a arte rupestre. Saber mais sobre a profissão do arqueólogo. Pesquisar sobre cavernas de Lascaux, na França.
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Tudo é possível — Incrível viagem no tempo Lúcia Maria Teixeira Furlani Ilustrações de Bill Silva e Leandro Rodrigues
AVENTURA/FANTASIA
4a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1369‑8
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O outro Brasil que vem aí Gilberto Freyre Ilustrações de Dave Santana
Enigmas de Huasao — Uma história peruana luciana savaget Ilustrações de Gonzalo Cárcamo
POESIA
mistério
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1609‑5
1a edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑1251‑6
O ato de inventar e contar histórias todas as noites para o filho serviu de inspiração para a educadora Lúcia Maria Teixeira Furlani criar Tudo é possível: incrível viagem no tempo. O menino Lucas embarca em uma fantástica viagem e convive com homens primitivos, piratas perigosos, índios escravos, sereias, vilões, cavalos ‑marinhos e até com personagens históricas — Benedicto Calixto, José de Anchieta, Bacharel de Cananeia, as escravas Anastácia e Bakhita, José Bonifácio de Andrade e Silva, Maria Bárbara da Silva, mãe dos Andradas, e Santos Dumont. Como em um passe de mágica, a figura do livro se materializa e surge um pintor, Benedito Calixto. (...) O pintor conta que o menino viajou através do tempo. Voltou mais de 5.000 anos! No final do livro, a autora criou a secção Saiba Mais — Curiosidades para Crianças e Gente Grande Também, que contém verbetes com informações sobre esses personagens e sobre outros aspectos importantes da nossa História.
O sociólogo Gilberto Freyre, estudioso da história e da cultura do Brasil, também cultivou o gênero poético. O livro O outro Brasil que vem aí é um poema de sua autoria com ilustrações de Dave Santana e voltado para o público infantojuvenil. Eu ouço as vozes/ eu vejo as cores/ eu sinto os passos/ de outro Brasil que vem aí/ mais tropical/ mais fraternal/ mais brasileiro. Gilberto Freyre manifesta o desejo e a esperança de ver o Brasil se desenvolver muito graças à ação de todos os brasileiros, de todas as classes sociais. Um país em que todos tenham trabalho, deveres, direitos e voz!
Luciana Savaget, jornalista e autora de livros infantis e juvenis, alguns deles premiados e com edições na Colômbia, narra com extrema sensibilidade e beleza estética os enigmas que cercam a desolada e deserta vila de Huasao, a noroeste de Cuzco, no Peru. Hilaria, moradora da região, fornece‑lhe os fatos — estranhos, misteriosos — e nasce uma história tão bem tecida, tão fantástica, tão enigmática quanto os acontecimentos vividos pelos moradores da milenar aldeia de Huasao. Conheci Hilaria por um desses acasos. Eu estava a trabalho em Cuzco, fazendo uma série de palestras sobre as similiraidades entre as lendas e costumes do quéchuas e as dos índios brasileiros, quando uma mulher de cabelos negros (...) se aproximou de mim com cerimônia e timidez. (...) Conversamos cerca de duas horas e marcamos um encontro (...) para que eu conhecesse Huasao. Ao conhecer Huasao, a autora conheceu a história de Hilaria, de seu filho Luter, de Rosalia e dos bruxos Martinho Cunha e Félix. E como ela mesma diz: cumpri a minha promessa escrevendo a vida daquela peruana que vivia num mundo povoado por fantasmas e pela dor.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Fantasia, imaginação, aventura. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Recontar a história oralmente. Transformar a história em um quebra cabeça. Escolher um dos personagens da História e elaborar uma entrevista.
Tema(s) principal(is): Brasil, o povo brasileiro, esperança, direitos. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Música. Atividades para o professor: Pesquisar as palavras desconhecidas. Ler oralmente o poema. Escolher um trecho e ampliar. Escolher um trecho e criar outra ilustração. Pesquisar músicas que falam do Brasil. Listar as qualidades e os defeitos do Brasil.
Tema(s) principal(is): Mistério, sobrenatural, imaginário popular, bem e mal. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Investigar o significado das palavras desconhecidas e usá‑las em outro contexto. Recontar a história através de outras linguagens. Criar cartões‑postais a partir das descrições do lugar onde se passa a história. Pesquisar sobre a região em que se passa a história. Ler, ouvir, contar lendas de outros povos.
Daniel Munduruku Coleção
Nasceu em Belém (Pará), filho do povo indígena Munduruku. Formado em Filosofia, integrou o programa de pós ‑graduação em Antropologia Social na USP. Professor durante dez anos, esteve em vários países da Europa, participando de conferências e ministrando oficinas culturais para crianças. Seu livro Meu avô Apolinário foi escolhido pela Unesco para receber menção honrosa no Prêmio Literatura para Crianças e Jovens na Questão da Tolerância. Recebeu prêmios e menções de Altamente Recomendável pela FNLIJ.
A caveira‑rolante, a mulher‑lesma e outras histórias indígenas de assustar Ilustrações de Mauricio Negro
A primeira estrela que vejo é a estrela do meu desejo e outras histórias indígenas de amor Ilustrações de Mauricio Negro
narrativa de mistério/ cultura indígena
amor na cultura indígena
1a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1389‑6
1a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1096‑3
“Os caçadores e o Duende Arranca‑Olho”, “O duende de olhos postiços”, “Kanoé — A história do morcego”, “A mulher‑lesma”, “A caveira‑rolante”, “As amantes feiticeiras” são seis histórias de diferentes povos indígenas — Tukano, Ajuru, Macurap, Tembé, Karajá. Segundo Daniel Muduruku, este tipo de história é narrado pelos adultos ou pelos mais velhos da aldeia, já que são os guardiões da memória de nossa gente. Não são narrativas apenas para amedrontar as crianças e os jovens, mas também são formas de ensinamento com os quais vão nos lembrando que não estamos sozinhos no mundo e que não podemos querer nos transformar em donos das coisas que criamos. E, embora sejam histórias de assustar, elas nos ajudam a compreender nosso lugar no mundo. As histórias, permeadas de mistério, prendem a atenção pela maneira como são contadas e, ao mesmo tempo, possibilitam uma reflexão sobre a relação do homem com os outros seres da natureza.
“A estrela das águas”, “Candiê‑Cuei”, “Só o amor é tão forte”, “A primeira estrela que vejo é a estrela do meu desejo” e “O perfume enlouquecedor”, cinco histórias que, segundo o autor, Daniel Munduruku, são para serem lidas com o coração. O amor é fundamental para nossas vidas. (...) Se olharmos a história das relações humanas veremos que ela é feita de encontros e desencontros. Seja no ocidente ou no oriente as pessoas se relacionam umas com as outras buscando uma fórmula para se viver bem a maravilhosa experiência de estar vivo. (...) Com os povos indígenas acontece da mesma forma. (...) Há, porém, um elemento importante nas histórias de amor que alimenta nossos povos: o amor tem uma dimensão social fundamental. (...) é possível amar alguém e amar toda uma comunidade ao mesmo tempo. A leitura dessas narrativas indígenas possibilita o resgate de outras histórias afetivas do universo do aluno‑leitor.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Tradição oral, cultura indígena, mistério, respeito, coragem, curiosidade. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História. Atividades para o professor: Recontar as histórias oralmente ou por escrito. Listar a s personagens e atribuir características. Criar um jogo com as personagens. Criar frases para sintetizar as histórias. Ler, contar, escrever outras histórias de assustar. Localizar os povos no mapa e investigar mais.
Tema(s) principal(is): O amor na cultura indígena, a natureza. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, História, Geografia. Atividades para o professor: Dramatizar as histórias. Criar grupos na classe para contar as histórias de sua família, de sua origem. Comparar as diferentes versões de uma mesma história indígena. Pesquisar mais sobre a cultura indígena. Conhecer a vida e a obra de Daniel Munduruku.
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Outras tantas histórias indígenas de origem das coisas e do Universo
Sabedoria das águas Ilustrações de Fernando Vilela
Você lembra, pai?
Ilustrações de Rogério Borges
Ilustrações de Mauricio Negro
Mitos/ cultura indígena
cultura indígena
cultura indígena
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑0805‑2 Altamente Recomendável para a Criança 2003 (FNLIJ) 1a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1256‑1
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1a edição; 32 páginas ISBN 85‑260‑0894‑3
Prêmio Melhor Ilustração 2003 (FNLIJ)
Quatro histórias são recontadas pelo autor. Duas tratam da origem do fogo — uma do mito do povo Tariano, do Amazonas, e outra do mito do povo Bororo, de Mato Grosso —, uma terceira sobre a origem do universo, mito do povo Aruá, habitante da região de Rondônia, e uma quarta sobre a origem do povo Kaiapó, habitante da região do Pará. No prefácio do livro, o autor comenta: Estas histórias que estou recontando fazem parte de um grande diálogo entre natureza e cultura. É uma conversa que vem se repetindo ao longo da história humana neste nosso planeta. (...) Estas histórias contam como alguns dos povos indígenas do Brasil criaram um caminho muito próprio e especial e como “receberam" seus bens culturais que os tornaram humanos sujeitos a erros e acertos durante sua caminhada. É com esse olhar que convido vocês a entrar em contato com estas histórias (...).
A história vivida pelo índio Koru prende a atenção. A narrativa envolve pela determinação do personagem na busca da verdade. Durante uma caçada, Koru passou por uma estranha experiência na clareira das árvores. Meu espanto cresceu quando outros bichos iguais a ele apareceram e começaram a conversar em uma língua estranha (...). Um deles levantou a mão que começou a brilhar de forma tão intensa, que eu tive de tapar meu rosto com as mãos (...). A luz ficou mais forte e dessa vez veio junto com um forte ruído. Ao contar o ocorrido, com exceção do pajé e de sua mulher, Maíra, ninguém na aldeia acreditou. Para os outros guerreiros aquilo tinha sido um delírio e como castigo não poderia participar da caçada anual da aldeia. Koru, desonrado e humilhado por sua gente, partiu com Maíra em uma pequena canoa e seguiu o curso do rio Tapajós. Nas suas águas, ele tinha certeza de que encontraria as respostas para o seu tormento.
De um modo informal, como se estivesse conversando, o autor, Daniel Munduruku (do povo indígena Munduruku), conta sobre a forte presença do pai em sua vida. Escrevi este livro pensando em meu pai, um índio velho que olhava para o horizonte só pra sentir o vento batendo em seu peito. A narrativa segue a linha do tempo. Você lembra quando eu era bem pequeno, nem conseguia andar, e você me carregava no colo para todos os lugares, apenas para me mostrar o pôr do sol? Um percurso pela memória, marcado por muitos momentos juntos, por ensinamentos, descobertas... Uma declaração. Embora se trate de uma outra cultura, com valores diferentes da nossa, a relação entre pai e filho constrói‑se fundamentada em princípios comuns — respeito, admiração, cuidado, carinho, limites. A leitura deste livro emociona. Ele é, acima de tudo, uma declaração de amor aos pais.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos Tema(s) principal(is): Cultura indígena, crenças, valores. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Construir o cenário para contar a história para os pais e/ou para outros alunos. Saber mais sobre os povos dos mitos recontados e sobre outros povos indígenas no Brasil. Visitar o blog do autor: www.danielmunduruku.blogspot.com Investigar sobre as associações e organizações indígenas. Criar um diálogo entre uma criança indígena e uma não indígena. Elaborar uma lista de ações para uma convivência mais harmoniosa na sala de aula.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Crenças e valores indígenas. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Destacar os valores indígenas presentes na narrativa. Através de desenhos mostrar a relação de Koru com a natureza. Discutir a relação das crianças com a natureza. Investigar sobre o rio Tapajós e outros rios brasileiros. Contar outras histórias sobre o povo indígena. Conhecer a trajetória de vida do autor.
Tema(s) principal(is): Cultura indígena, relação familiar. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Levantar o que há de diferente na relação pai e filho no povo indígena. Destacar as frases ditas pelo pai do narrador. Escrever uma declaração de amor para o pai ou para alguém que o represente. Pesquisar músicas que tratem da relação entre pai e filho. Criar objetos que simbolizem a relação entre pai e filho.
Parece que foi ontem Ilustrações de Mauricio Negro
narrativa indígena/ cultura brasileira
1a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1118‑2
Simplicidade. Sabedoria. Valores aprendidos em comunhão. Daniel Munduruku viveu e vive esses valores com muita simplicidade e sabedoria. Em Parece que foi ontem conta‑nos um pouco desse seu exercício de pertencimento. Os velhos são sábios. Sábios não porque ensinam através das palavras, mas porque sabem silenciar e no silêncio mora a sabedoria. (...) É assim que vivemos nossa tradição. É assim que desempenhamos nosso ser social: pelo respeito às tradições, pelo respeito ao saber do outro e pelo exercício do pertencimento a uma teia que nos une ao infinito. O livro proporciona ainda uma experiência diferente – uma viagem por um novo código: a língua dos Munduruku.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos Tema(s) principal(is): Convivência, respeito, relacionamento com os mais velhos. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Pesquisar sobre o povo Munduruku. Comparar as culturas: a nossa e a dos Munduruku. Transformar trechos da história em desenhos ou história em quadrinhos. Observar e fazer descobertas a respeito do código apresentado por Daniel Munduruku – a língua dos Munduruku.
ilustração: Mauricio Negro
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Dave Santana Coleção
Dave Santana nasceu em Santo André, São Paulo, no ano de 1973. Formado em publicidade, além de ilustrar livros para crianças e jovens, trabalha como cartunista e chargista para diversas publicações no Brasil e no exterior, tendo recebido vários prêmios em salões de humor do país. Nesta coleção, Dave Santana revela que sabe manejar com destreza palavras e imagens ao narrar histórias originais, em que temas como comportamento, limites, competição, entre outros, são tratados com muito bom humor.
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O pequeno crocodilo
Por todos os bichos
Ilustrações do autor
Ilustrações do autor
COMPORTAMENTO
LINGUAGEM NÃO VERBAL
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1294‑3 1a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑2347‑5
Num certo lugar do mundo, numa grande selva, nasceu um pequeno crocodilo... que recebeu o nome de Francis. Francis nasceu muito menor que seus irmãos... Mas com uma fome... gigantesca! Assim começa a história O pequeno crocodilo, o primeiro livro, como autor, do conceituado ilustrador Dave Santana. Com seu domínio da técnica do lápis de cor, muita imaginação e extrema sensibilidade, imagem e texto dialogam com movimento e graça na construção de uma narrativa ao mesmo tempo encantadora e bem‑humorada. O personagem Francis desejava ser grande como a mãe, o avô, o tataravô para poder devorar bichos enormes. Porém, o que ele não sabia era de seu potencial para cuidar de um novo amigo.
Mais uma história criada pelos traços originais e expressivos de Dave Santana. Imagens, apenas imagens, dialogam com a imaginação e a sensibilidade do leitor. Animais grandes, outros menores, uns inofensivos, outros ferozes, uns bem velozes, outros nem tanto – chimpanzés, elefantes, antílopes, zebras, leões, cobras... Todos vivendo livres, como deve ser, no seu hábitat. Porém, a harmonia do ambiente natural é quebrada por barulho incomum e inesperado. De repente, os animais assustados disparam em correria. Por que fogem? Que perigo se aproxima? Uma história para ler, sentir e refletir!
Aluno‑leitor: a partir de 6 anos
Aluno‑leitor: a partir de 6 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, limites, amizade, solidariedade, animais. Tema(s) Transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Recontar a história oralmente. Recontar a história através de mímica. Confeccionar o crocodilo Francis e seu amigo. Investigar sobre essa espécie de réptil e criar: “Você sabia?” ou “Acredite se quiser”. Descobrir o porquê da expressão popular “derramar lágrimas de crocodilo”. Marcar no mapa os lugares em que vivem os crocodilos.
Tema(s) principal(is): Comportamento, respeito, preservação ambiental. Tema(s) transversal(is): Meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Folhear todo o livro e escolher uma ilustração que lhe chamou a atenção. Justificar a escolha. Colocar balõezinhos de fala nos animais das páginas 21, 27 e 29. Escolher um dos animais e descobrir qual seu hábitat. Contar oralmente o que acontece nas páginas 46 e 47.
Cadê meu cabelo? Ilustrações do autor
Caiu na rede é peixe Ilustrações do autor
NARRATIVO
MEIO AMBIENTE
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1984‑3
1a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1668‑2
Galo bom de goela Ilustrações do autor
LINGUAGEM POÉTICA
1a edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑1545‑6
Assim que eu nasci, mamãe não pensou duas vezes em mudar o nome que tinham escolhido para mim. Era para me chamar Manuela. O nome preferido do papai. Mas mamãe foi logo dizendo: — Minha Dalila! Assim começa mais uma história escrita e criativamente ilustrada por Dave Santana. O texto é muito bom, e as ilustrações superam pela escolha dos traços, pelo humor, pela riqueza de pequenos detalhes. A menina tem muito cabelo. Muito mesmo! E dá um trabalho danado cuidar dele. Mas cortar, nem pensar. Até que um dia, sua mãe encontra uma sujeirinha preta nele. Nada mais, nada menos que muitos piolhos! Dalila se apavora, teme pelo que possa acontecer com sua vasta cabeleira. Sua mãe encontra a solução. Claro que precisou cortar um pouco, mas nem por isso Dalila ficou infeliz.
Mais um livro escrito e ilustrado por Dave Santana que, como os outros de sua autoria, é permeado de muito humor com ilustrações criativas, alegres e coloridas.. Em Caiu na rede é peixe, a história acontece no fundo do mar e o protagonista é um pequeno siri de garras grandes e desproporcionais. Ligeiro e inquieto, ele passa seus dias rompendo a malha das redes nas quais outros crustáceos, peixes, cetáceos, anfíbios e muitas outras espécies de animais marinhos são presas fáceis dos pescadores. Até um tubarão, o rei dos mares, o valente siri salva‑vidas consegue tirar do perigo. Porém um dia, o herói acaba virando caça. Ops!!! Essa não!!! Como fui cair nesse velho truque da isca para peixes? Logo eu, o grande inimigo das redes (...)! Essa rede está mais resistente (...)? Agora eu estou perdido mesmo!!! O que será que aconteceu com o pequeno crustáceo?
Em Galo bom de goela o autor conta, em forma de verso, e também ilustra um causo bem contado. É a história do galo Chico,/ o campeão da canção./ E afirmo que esse fuxico/ não teve nenhuma armação.// Nhô Moraes acordava cedo, de madrugada,/ com o canto do Chico despertador./ Chico era o rei da galinhada,/ pois nhô também era avicultor. Humor, expectativa, jogo linguístico e um desfecho original marcam mais uma história de quem sabe manejar bem as palavras e as formas, as cores, enfim, as imagens.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Vaidade, medo, higiene pessoal, desconhecimento. Tema(s) transversal(is): Ética, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Desenhar Dalila com o cabelo mais curto. Escolher duas ilustrações e elaborar uma frase para cada uma delas. Escolher um nome próprio para a mãe e outro para a avó. Pesquisar para saber mais sobre piolhos.
Tema(s) principal(is): Preservação ambiental, amizade, compromisso, solidariedade. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte, Música. Atividades para o professor: Dar um nome próprio para o siri. Ampliar oralmente o final da história. Investigar sobre as espécies marinhas citadas no livro. Criar outra capa para o livro. Conhecer a música com o mesmo título do livro e outras em que aparece a palavra peixe.
Tema(s) principal(is): Curiosidade, competição, humor, oralidade. Tema(s) Transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Compreender o título da história. Continuar a história depois que a verdade é revelada. Dramatizar a história. Imaginar e contar outros causos. Saber mais sobre o autor.
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De Criança para Criança Coleção
A história da galinha
Matheus de Souza Barra Teixeira Ilustrações de Alê Abreu FANTASIA
FANTASIA
O princípio desta coleção é estimular o prazer de inventar histórias e incentivar os autores de amanhã. Nesse sentido, os autores de hoje são as crianças que liberam suas fantasias e sua imaginação por meio das palavras e deixam as histórias fluírem. Os ilustradores juntam‑se aos seus sonhos e reproduzem por imagens os personagens e as situações, tornando ‑se crianças também, numa parceria harmoniosa e alegre.
ilustração: Spacca
Direção de coleção Edla van Steen
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A Ilha dos dragões
Nina Amarante Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
1a edição; 20 páginas ISBN 978‑85‑260‑0782‑6
1a edição; 20 páginas ISBN 85‑260‑0866‑8 Integrante do Guinness Book
Nina Amarante, nascida em São Paulo em 1993, é mais uma autora da Coleção De criança para criança. Sua criativa história da galinha de maiô rosa, vivida por quatro crianças, é ricamente ilustrada pelos desenhos, em páginas inteiras, de quem sabe como ninguém selecionar traços e cores: Cláudia Scatamacchia. O trovão fazia muitas trovoadas. Chovia todo dia. O mar era enorme. Tinha mar em todo lugar. (...) a galinha de maiô rosa, que remava o barco no meio do mar, começou a afundar, cocoricando tão alto — igual ao rugido do leão que os meninos ouviram (...). A narrativa surpreende pela maneira como a autora escolhe as personagens, o conflito e conduz, também, o desenrolar e o desfecho dos fatos. O livro ensina às crianças a arte de produzir histórias.
Dragões falantes, voadores, mutantes habitam um palácio em uma ilha misteriosa. Porém, eles são criaturas boas, amigáveis. O rei, um simpático dragão gigante, recebe amistosamente Ronaldo, sua mulher e os quatro filhos que, depois de terem viajado por muitos lugares distantes, chegam ao palácio. Estes ajudam‑no a encontrar a Pedra do Tempo, roubada por criaturas más, metade monstros e metade dinossauros. O rei disse que, para que os dragões pudessem ganhar a liberdade que tanto queriam, era preciso que a Pedra do Tempo fosse encontrada. (...) O rei explicou que a pedra ficava em local proibido, onde nenhum dragão podia entrar. Uma aventura bem ao gosto de toda criança, inventada por Matheus Teixeira, bisneto de Cecília Meireles, nascido no Rio de Janeiro em 1997, também criança quando publicou a história em 2003.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Solidariedade, amizade. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Discutir a questão das aparências. Transformar a história em uma música ou poesia. Levantar hipóteses das causas do leão estar disfarçado de galinha. Criar ou imaginar outros disfarces para o leão. Criar uma história com outro animal.
Tema(s) principal(is): Fantasia, imaginário infantil. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Criar uma outra história em que o rei dos dragões ajude a família de Ronaldo a resolver um problema em sua cidade. Ler ou contar histórias que falem de outros reinos imaginários. Criar, com sucata ou outros materiais, a Ilha do Dragões.
Entre o céu e a terra
Um cara que não obedecia a ninguém
Bianca van Steen Ilustrações de Llinares
AnTONIO Muylaert Thomé Ilustrações de Spacca FANTASIA
Viagem no tempo
Luca Boal Silbert Ilustrações de Mauricio Negro
FANTASIA
FICÇÃO CIENTÍFICA
1a edição; 20 páginas ISBN 978‑85‑260‑0784‑0
1a edição; 20 páginas ISBN 85‑260‑0783‑1
1a edição; 20 páginas ISBN 978‑85‑260‑0865‑6
Numa cidade distante havia uma casinha de tijolos onde vivia a tartaruga Claudete e sua família (...). E lá em cima, entre as nuvens, morava Dong, o velhinho mágico, numa casa de bolhas. A menina tartaruga perdeu‑se na mata. O mágico voador, preocupado, usou sua bola de cristal, acalmou a família de Claudete e a ajudou a encontrar o caminho de volta. Personagens encantadoras em uma história que leva a criança a saborear o fantástico mundo do faz de conta, da fantasia. E, simultaneamente, absorver o significado de ações solidárias que podem e devem ser cultivadas entre as pessoas mesmo quando não se conhecem tanto. A história de Bianca van Steen, digitada por sua avó, a escritora Edla van Steen, transmite às crianças mensagem de amor e esperança.
Antonio Muylaert Thomé estava na primeira série quando publicou seu livro Um cara que não obedecia a ninguém. A história é centrada em dois personagens, Goku e Cara que, por lutarem caratê e judô, se consideravam valentões. Um dia, decidiram ver quem era o mais forte. Foram para uma arena de luta com tanta gente torcendo para um e para outro que aquilo mais parecia um campo de batalha. Provocações, socos, murros, cotoveladas, pancadas, gritos, sangue! Até uma ambulância entra em cena. Tudo isso divertidamente ilustrado pelo cartunista paulistano Spacca. A história, criada por Antônio, retrata bem a falta de limites, a violência física e verbal tão presentes na mídia e em muitos espaços de nossa sociedade. A leitura do livro poderá ser um caminho para se discutir sobre as várias formas de agressividade.
Notadamente criativa é Viagem no tempo. Esta história aconteceu no futuro. Por isso, não vou dizer “era uma vez”, mas... “será uma vez”. Será uma vez que dois amigos trabalhavam pra Nasa com a missão especial (...). Luca Boal Silbert, nascido em 1993, sabe bem contar uma história e transportar o leitor para outras galáxias e outros séculos. A escolha do nome dos personagens (John e Peter, na verdade João e Pedro), do tempo (passado, presente e futuro), do lugar (um portal), de algumas palavras (Nasa, Buraco Negro, Base Estelar, asteroides, radioatividade) são detalhes de quem entende do assunto. São elementos significativos na elaboração desta narrativa, enriquecida pelas imagens fortes, detalhadas e coloridas do competente artista gráfico Mauricio Negro. Uma viagem que toda criança gostará de realizar!
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Solidariedade, amizade, imaginário infantil. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Criar uma outra história com a personagem Dong. Pensar em ações solidárias para o dia a dia. Ler e/ou contar outras histórias em que há personagens do bem e do mal e comparar as atitudes. Desenhar a história.
Tema(s) principal(is): Violência, falta de limites, solidariedade. Tema(s) transversal(is): Ética, saúde, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Educação Física, Ciências, História, Geografia. Atividades para o professor: Discutir a questão do esporte como fator de integração social (respeito mútuo, solidariedade). Pesquisar sobre alguns jogos, lutas, ginásticas (lembrar que eles representam um vasto patrimônio cultural). Criar algumas brincadeiras e/ou jogos e suas regras. Discutir sobre a questão das torcidas organizadas.
Tema(s) principal(is): Viagem, aventura, tecnologia. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Criar uma história que se passe no portal do futuro. Pesquisar sobre algumas viagens espaciais, tanto as recentes como as mais antigas, e refletir sobre suas causas e consequências. Enumerar alguns inventos criados nos últimos dez anos e refletir sobre a mudança ocorrida na sociedade. Listar algumas palavras da língua inglesa usadas no nosso dia a dia.
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Graça Lima Coleção
Sai da lama jacaré
Corre, Caio!
Ilustrações da autora
Nascida no Rio de Janeiro e formada
Ilustrações da autora
REALIDADE/ FANTASIA
LINGUAGEM NÃO VERBAL
em comunicação visual pela Escola de BelasArtes da UFRJ, Graça Lima ilustrou mais de cem obras, muitas delas premiadas e reconhecidas internacionalmente. Os livros É hoje!
2a edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑2046‑7
e Corre, Caio!, desta coleção,
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1523‑4
conjugam imagens e palavras de forma lúdica e divertida.
60
Obra considerada Altamente Recomendável pela FNLIJ na categoria imagem, Sai da lama jacaré, de Graça Lima, conta a história de um jacaré. Conta sem nenhuma palavra, só através de ilustrações que a cada página encantam o leitor pela afetividade com que as cenas e os personagens são construídos. O jacaré é muito especial. Ele é uma espécie de ônibus escolar. Ele tem a função de levar a capivara, o macaco, a cuíca, a onça, a antazinha, o tatuzinho, o tucano e o rato campestre à escola do outro lado do rio. Certo dia, depois de deixá‑los, enquanto esperava, jogou bola e foi descansar. Cochilou em uma poça de lama. E sonhou, quer dizer, teve um grande pesadelo. Havia sido capturado por caçadores que o transformaram em bolsa, sapato e roupas. Mas é acordado por seus amigos e vão todos para casa.
A autora combina imagens e palavras e chama para o mundo real o personagem Caio, a criança que insiste em permanecer no imaginário. Nas imagens, contornos, traços e cores acordam o dia e, ao mesmo tempo, dão vida aos sonhos do menino. O dia toma seu curso sem ele, que, mesmo acordado, continua a sonhar, a viver suas fantasias. Nas palavras, a brincadeira com o som, repetindo o c de Caio, reforça o mundo infantil do personagem e explicita seus desejos. Na casa começa o dia. Por trás da cortina o sol colore o céu. Na cama Caio sonha com o cavalo corcel sacudindo a crina, correndo pelos campos carregando Cristina com seu cabelo cor de mel.
Aluno‑leitor: a partir de 6 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Animais, trabalho, responsabilidade, proteção animal. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Ler oralmente a história. Recontar por escrito a história. Pesquisar sobre os animais da história Localizar no mapa em que lugares vivem os jacarés
Tema(s) principal(is): Cotidiano infantil, comportamento, imaginação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Acrescentar ao texto outras palavras que comecem com a letra c ou escolher outra letra. Elaborar frases para as páginas sem texto. Criar outro nome para o livro. Contar através de desenhos o seu dia a dia.
É hoje!
Ilustrações da autora
COMPORTAMENTO
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1428‑2
Em É hoje, o assunto é a organização de uma festa. A festa de aniversário de Beatriz. Os amigos e a família cuidam de todos os detalhes — convites, bolo, doces, balões, bebidas, música — para a festa de Bia ser um sucesso e ela ficar bem feliz. Para escrever a história, Graça Lima brincou com as palavras iniciadas pela letra b. Berenice fez o bolo mais bonito do mundo... Vovó Betina veio de Belô, trazendo seu amor... — Quem bolou os convites? — Foi o Bruno. As ilustrações, também por conta da autora, são magníficas — cores alegres e fortes, traços diferentes e originais. O livro É hoje! conjuga imagens e palavras de uma forma lúdica e divertida, bem ao gosto do público infantil.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos Tema(s) principal(is): Colaboração, organização, afeto. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Recontar a história através de desenhos. Levantar hipóteses sobre a família Beiriz — quem são, como são, foram ou não à festa etc. Ampliar o texto com outras palavras iniciadas pela letra b. Confeccionar o convite criado pelo Bruno. Trocar entre os alunos receitas de bolo e de doce.
ilustração: Graça Lima
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Ignácio de Loyola Brandão Coleção
É paulista de Araraquara. Nascido em 1936, aos dezesseis anos começou a trabalhar como jornalista no jornal Correio Popular (Araraquara), profissão que ainda exerce e que influenciou diretamente sua ficção. Uma característica marcante do trabalho de Loyola é a sua narrativa repleta de experimentos técnicos — como a inclusão de trechos jornalísticos e flashes da vida cotidiana. Além disso, o autor tece a trama com tamanha habilidade que possibilita ao leitor decifrar de novas maneiras a realidade que o cerca. Tem publicado pela Global Editora, entre outros, os infantojuvenis O homem que espalhou o deserto e O menino que não teve medo do medo.
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O homem que espalhou o deserto
É gol
Ilustrações de Enrique Martínez
Ilustrações de Orlando Pedroso
NARRATIVO
ECOLOGIA
2a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑2064‑1 12a edição; 32 páginas ISBN 85‑260‑0276‑7
Torcida amiga, boa tarde! Vamos iniciar mais uma tarde esportiva. Esse futebol que é a alegria do povo. Futebol arte. Futebol glória. E é gol. Gol gol gol gol gooooooool finalmente, é gol. Assim inicia mais uma história escrita por Ignácio de Loyola Brandão e ilustrada pelos traços originais de Orlando Pedroso. Texto e imagem dialogam de forma harmoniosa e dinâmica na criação de uma narrativa em que uma partida de futebol emociona, envolve e empolga qualquer torcedor. Mário, o locutor, comenta o jogo, dialoga com o comentarista Carlos Farias, o famoso jogador de oito copas, dialoga com Flávio, repórter de campo, faz os comerciais dos patrocinadores, tece comentários pessoais fora do ar e, assim, conduz habilmente o leitor para a partida decisiva de um campeonato de futebol.
Quando menino, gostava de apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal. Ficava horas distraído, podando as folhas das árvores, plec‑plec‑plec. Assim começa essa pequena grande história, de Ignácio de Loyola Brandão, publicada pela primeira vez em 1989, quando a questão ambiental ainda não era discutida nas escolas. Já nessa época, o consagrado escritor coloca seu leitor diante de problemas ambientais, exigindo‑lhe um posicionamento crítico, a partir da criativa e bem elaborada história do menino destruidor de árvores. A narrativa surpreende. Traça, em poucas palavras, a trajetória do descaso do personagem em relação ao ambiente em que vive — de ações aparentemente inocentes, chega‑se a atitudes absolutamente condenáveis. A leitura de O homem que espalhou o deserto significa a possibilidade de refletir sobre a crença de que o homem é senhor absoluto da natureza. Significa também o privilégio de entrar em contato com um texto de inigualável qualidade literária.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Futebol, esporte, oralidade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia. Atividades para o professor: Escolher um trecho e ler em voz alta. Escolher um trecho e ilustrar. Pesquisar sobre os times de futebol brasileiros. Escolher um ídolo de futebol e simular uma entrevista com ele.
Tema(s) principal(is): Relação homem x natureza, ecologia, educação ambiental. Tema(s) transversal(is): Ética, Meio Ambiente, Trabalho/ Consumo, Saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências. Atividades para o professor: Pesquisar notícias sobre a preservação ambiental. Criar slogans em defesa do meio ambiente. Pesquisar sobre a utilização de recursos naturais. Traçar, através de um jogo, a trajetória do menino. Discutir sobre quem hoje ”espalha o deserto“.
O menino que não teve medo do medo Os escorpiões contra o círculo Ilustrações de Lélis de fogo
Manifesto verde
Ilustrações de Dave Santana
AUTOCONHECIMENTO
7a edição; 48 páginas ISBN 85‑260‑1021‑2
comportamento
1a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1388‑9
ECOLOGIA
8a edição; 136 páginas ISBN 85‑260‑2048‑1
Em O menino que não teve medo do medo, o narrador‑personagem, um menino, conta como o seu comportamento e o das pessoas de sua cidade se transformaram depois do aparecimento de uns cães. Há seis noites os cachorros rosnavam, uivavam, gemiam (...). De dia, os cachorros desapareciam, misteriosamente. (...) Era coisa diferente, um perigo novo e ninguém tinha ideia de como enfrentar. Os cidadãos sentem‑se desprotegidos porque as autoridades nada fazem para pôr um fim à situação. Ignácio de Loyola Brandão, tomando o ponto de vista do menino, cria uma história em que, por meio do absurdo das situações apresentadas, o leitor depara‑se com uma situação maior e mais complexa do que pode parecer no ínicio. Ação, suspense, mistério, crítica social, ambiguidade entre o real e o irreal. Uma excelente leitura para iniciar o aluno na prazerosa tarefa de desvendar os segredos de um bom texto literário.
A história conta sobre a curiosidade de um grupo de meninos em descobrir se é verdade que os escorpiões, quando ameaçados, cravam o ferrão e se matam. Os garotos decidem, então, provocar esse suicídio. Distribuídas as tarefas, o narrador‑personagem fica responsável por caçar o perigoso animal. Se conseguisse pegar um escorpião, seria o herói da minha Quadrilha. Quem não quer ser? (...) Aos poucos me acalmei, vi que era trabalho que tinha decidido fazer. Fui perdendo o medo, imaginando o que fazer se ele me atacasse. Ele conseguiu, na verdade, dois escorpiões. Tarefa cumprida, vitorioso, seria o herói da noite. Mas no momento de fazer o círculo de algodão, molhar com álcool e colocar os escorpiões, o narrador enfrenta um grande conflito. Um desfecho que surpreende o leitor!
Manifesto Verde – O presente é o futuro, de Ignácio de Loyola Brandão, não é apenas mais um livro no mercado editorial sobre a questão ecológica. Escrito em forma de carta aos seus filhos, foi publicado pela primeira em vez em 1985. Em1998, o autor o reescreveu e o ampliou. Como para cuidar do futuro do planeta ainda se faz necessário muita informação, ações urgentes e um processo de conscientização constante, mais uma vez o livro passou por uma reestruturação. Um anúncio publicado pelo governo do estado de São Paulo nos jornais no dia 22 de março de 2013 me impressionou muito. O texto dizia: Criaturas do Tietê. A maléfica bituca do cigarro. Ela parece inofensiva e bem pequena. Mas faz um estrago bem grande no rio Tietê . (...) Não jogue bituca pela janela do carro. O olhar atento de Ignácio de Loyola Brandão, com suas pequenas histórias, casos do cotidiano, fatos, acontecimentos, notícias, dados estatísticos, compõem este manifesto, simultaneamente crítico, prazeroso e original.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos Tema(s) principal(is): Curiosidade, medo, infância, imaginação, travessura, relacionamento pessoal e interpessoal. Tema(s) Transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Descobrir o significado das palavras desconhecidas e criar um painel ilustrado. Destacar aspectos relevantes à infância do narrador. Discutir sobre o desfecho da história. Recriar o espaço da narrativa e as personagens através de outras linguagens. Saber mais sobre o escorpião. Conhecer a vida e a obra do escritor Ignácio de Loyola Brandão.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, medo. Tema(s) transversal(is): Ética, trabalho/consumo, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Debater sobre os medos que temos hoje. Debater sobre a influência da mídia na opinião pública. Pesquisar sobre crendices populares. Pesquisar sobre personagens da história que se destacaram por sua coragem e ousadia.
Tema(s) principal(is): Preservação ambiental, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, saúde, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Matemática, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Usar os textos informativos do livro e criar um jornal falado. Dividir a classe em grupos que deverão escolher um assunto abordado pelo autor e aprofundá‑lo, envolvendo as diversas áreas do conhecimento. Criar um slogan para o Manifesto verde. Criar músicas para o Manifesto verde.
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O segredo da nuvem Ilustrações de Marcelo Cipis
comportamento
1a edição; 96 páginas ISBN 85‑260‑0989‑3
Ignácio de Loyola Brandão mais uma vez surpreende o aluno‑leitor pela sua capacidade inigualável de criar histórias. Histórias fantásticas. O segredo da nuvem é mais uma dessas histórias fantásticas em que o personagem vê sua vida cotidiana e monótona desmoronar, porque surge, de uma hora para outra, uma situação absurda e inexplicável. Ivo se achava dentro de um episódio sem explicação. As pessoas fugindo dele, tornando‑se agressivas, a água molhando sua roupa. Por quê? (...) Ao olhar o espelho amarelecido Ivo viu refletida uma figura deplorável (...). Mas não foi isso que o deixou de boca aberta. Ao descobrir o que estava em cima de sua cabeça desmaiou. Nenhuma probabilidade de uma nuvem aparecer sobre a cabeça de uma pessoa. (...) No entanto, aconteceu. Logo com ele que levava uma vida calma, sem sobressaltos? A partir desse fato incomum, a vida de Ivo transformou‑se em um grande tumulto. Desvendar os enigmas dessa narrativa é um grande exercício de criatividade.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
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Tema(s) principal(is): Medo do diferente, transformação, oportunismo, relacionamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia. Atividades para o professor: Criar um diálogo entre o Ivo antes do aparecimento da nuvem e o Ivo depois do aparecimento da nuvem. Imaginar uma entrevista com a nuvem. Transformar a história em uma notícia de jornal. Imaginar como seria se cada um tivesse a sua nuvem na cabeça... Selecionar um assunto ou um fato do cenário nacional ou internacional e transformar em uma notícia sensacionalista.
ilustração: Dave Santana
João Carlos Marinho
Coleção
Nasceu no Rio de Janeiro em 1935 e fez os primeiros estudos em Santos. Logo mudou‑se para São Paulo onde estudou no Colégio Mackenzie. Depois, fixou residência em Lausanne, Suíça, e obteve o certificado de Maturité Fédérale Suisse. Em 1962 formou‑se em Direito pela Faculdade do Largo São Francisco. Seu primeiro livro, O gênio do crime, foi editado em 1969. Desde então, João Carlos Marinho tem publicado regularmente novas aventuras da turma do gordo. Sua obra é considerada referência na renovação da literatura infantojuvenil brasileira dos anos 1970, e ainda hoje continua a deliciar crianças e adultos.
A TURMA DO GORDO O ano de 1969 marca a aparição de um fenômeno na literatura infantojuvenil brasileira: João Carlos Marinho publica O gênio do crime. Este título e os subsequentes livros da turma do gordo conseguem despertar nas crianças entusiasmo e paixão tão evidentes que deixarão sua marca para sempre na vida delas. Qualquer pessoa que observe a criança lendo uma dessas obras verificará, sem necessidade de nenhuma indagação ou esforço analítico, a vida, a energia e a alegria que João Carlos Marinho transmite para seu leitor. Os livros da turma do gordo não saem da moda. Estão sempre ganhando novos e entusiasmados leitores em todos os pontos do Brasil. Observações sobre a FAIXA ETÁRIA O autor escreve seus livros especificamente para crianças de 8 a 12 anos, ou seja, do 4o ao 7o ano. Devido à sua qualidade literária, a coleção da Turma do Gordo tem sido adotada com proveito nos 8o e 9o anos.
Assassinato na literatura infantil Ilustrações de Camila Mesquita
POLICIAL/MISTÉRIO
1a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑1015‑4
A mãe do gordo funda uma Sociedade Cultural com sede no bairro de Vila Madalena, que é uma região intelectual da cidade de São Paulo, e oferece o troféu Visconde de Sabugosa para o escritor que fizer o melhor livro infantil. Além do troféu, o vencedor (ou vencedora) receberá cem mil dólares oferecidos pelo pai do gordo. Um júri de seis intelectuais vai decidir entre os cinco escritores finalistas, quem levará o troféu e o dinheiro. Se houvesse só a votação e a entrega do prêmio, a cerimônia ficaria muito curta. Então na primeira parte do espetáculo são passados no telão cinco pequenos filmes de dez minutos que conta um pouco da vida de cada escritor finalista. Dona Celeste anuncia que a votação vai ter início. Mas um estrondoso tiro rouba a atenção de todos. O que será que aconteceu?
Aluno‑leitor: de 8 a 12 anos Tema(s) principal(is): Aventura, amizade. Tema(s) transversal(is): ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte. Atividades para o professor: Pesquisar na internet os prêmios culturais importantes no país em relação a livros e os vencedores desses prêmios nos últimos tempos. Listar os livros lidos pela classe desde que entraram na escola. Produzir slogans de incentivo à leitura. Conhecer outros livros do escritor.
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Berenice contra o maníaco janeloso Ilustrações de Alê Abreu
POLICIAL/AVENTURA
Berenice detetive
Ilustrações de Camila Mesquita
POLICIAL/AVENTURA
Cascata de cuspe
Ilustrações de Mauricio Negro
POLICIAL/AVENTURA
14a edição; 160 páginas ISBN 978‑85‑260‑1170‑0 Altamente Recomendável para o Jovem 1987 (FNLIJ) 8a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑1171‑7
Aqui a turma do gordo, sempre na sua movimentação alegre, vai lutar contra várias ameaças muito atuais e muito assustadoras, a saber:
11a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑1128‑1
O livro começa com uma outra ameaça. É que pela primeira vez Berenice vê ameaçado o seu domínio sentimental sobre o gordo. Uma ruiva sardenta se aproxima do gordo e deixa Berenice desesperada. Depois surge o serial killer, apavorando a cidade, e Berenice coloca a questão: será mesmo um serial killer? Ou é uma encenação que faz parte de um plano engenhoso? E a menina tinha razão, quem está por trás é o Cartel da Droga, corrompendo a sociedade, corrompendo a polícia, querendo dominar a cidade e transformar os cidadãos em seus escravos obedientes. Um problema que, infelizmente, não é nada fácil.
O autor realiza aqui também um antigo sonho seu: colocar a energia, a vida e a alegria da turma dentro da estrutura rígida de uma história policial clássica que exige rigoroso realismo e perfeito desdobramento lógico dos fatos, dando condições ao leitor de penetrar no mistério e na grande surpresa final. Este livro ganhou o mais importante prêmio já oferecido no Brasil destinado especificamente a obras infantojuvenis já publicadas: o Prêmio Mercedes‑Benz de 1988. O tema é o assassinato de uma escritora que vai fazer uma palestra em classe e come uma maçã envenenada entregue por um dos alunos. Mas muitos alunos deram maçãs. Há que investigar a vida particular da escritora e a vida de cada aluno para saber quem tinha interesse no crime. A vida íntima da escritora se desvenda, personagens curiosos vão aparecendo, um guru que fundou uma seita fazendo uma salada de budismo e coisas da cabeça dele, numa réplica do sempre atual Tartufo, e por aí afora.
Um grupo de meninos de rua assalta o gordo. Rouba‑lhe o dinheiro, o blusão e o par de tênis. Depois de ser assaltado, o gordo entra na loja de artigos eletrônicos, que era seu destino, e encomenda um novo computador para seus games. Na saída, resolve ir ao banheiro. O dono da loja pensa que o gordo foi embora e recebe os chefes de um grupo de extermínio. Queixa‑se de que sua loja tem sido assaltada constantemente pelo mesmo bando de menores que roubou o gordo. Contrata a morte das crianças por um bom preço. O gordo ouve. Assim começa a história em que o gordo, contra a sua vontade, acaba sendo convencido por Berenice a denunciar na delegacia de polícia o grupo de extermínio, contando ao juiz de direito e ao delegado o que ouviu. A história pega fogo, os exterminadores resolvem vingar‑se do gordo, o que o leva a cuspir continuamente, conforme saberá aquele que ler essa história.
Aluno‑leitor: de 8 a 12 anos
Aluno‑leitor: de 8 a 12 anos
Aluno‑leitor: de 8 a 12 anos
Tema(s) principal(is): Violência, mistério, suspense, aventura. Tema(s) transversal(is): ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Matemática. Atividades para o professor: Conhecer a história das olimpíadas. Trabalhar dados estatísticos referentes ao desempenho dos atletas. Conhecer a importância do trabalho de Fernando Vieira. Elaboração de uma carta‑homenagem pelo trabalho de paz, realizado pelo brasileiro . Saber mais sobre filatelia. Atualizar as informações sobre o Leste Europeu.
Tema(s) principal(is): Aventura, amizade. Tema(s) transversal(is): ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Arte. Atividades para o professor: Pesquisar sobre a Bienal do Livro. Fazer um levantamento dos livros citados na história Berenice detetive. Procurar esses livros em bibliotecas, livrarias. Conhecê‑los (capa, orelha, comentários) e, se possível, lê‑los. Pesquisar sobre os autores citados. Visitar livrarias ou bibliotecas e entrar em contato com suas obras.
Tema(s) principal(is): Aventura, amizade. Tema(s) transversal(is): ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Arte. Atividades para o professor: Trabalhar o ECA — Estatuto da Criança e do Adolescente. Fazer cartazes, desenhos, criar slogans. Fazer um quadro comparativo entre a situação do menor abandonado em 1998, quando o livro foi publicado, e nos dias de hoje. Identificar costumes, vestuário, carros, e detalhes que mostram o ano de 1998. Depois, compará‑los à nossa vida de hoje.
1 — Um serial killer; 2 — A máfia da droga (Cartel de Medellín); 3 — Corrupção policial.
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Prêmio Mercedes‑Benz de Literatura Juvenil 1988
O caneco de prata
Ilustrações de Erika Verzutti
ESPORTE/AVENTURA
O conde Futreson
Ilustrações de Mauricio Negro
SUSPENSE
O disco I — A viagem Ilustrações de Mauricio Negro
FICÇÃO/AVENTURA
9a edição; 148 páginas ISBN 97‑85‑260‑1394‑0 17a edição; 112 páginas ISBN 978‑85‑260‑1299‑8
Altamente Recomendável para o Jovem 1994 (FNLIJ)
3a edição; 128 páginas ISBN 85‑260‑1036‑0
Praticante de futebol durante a infância e mocidade, fanático torcedor até hoje, João Carlos Marinho realiza aqui o seu sonho de fazer literatura com futebol. O caneco de prata é o primeiro livro da literatura brasileira para crianças a ter como tema o futebol (publicado em 1971) e permanece como um clássico. A turma do gordo resolve ganhar o campeonato mirim que até ali era ganho anualmente pela escola do professor Giovanni, um italiano fanático, casado com a Filomena. A obsessão pelo futebol é levada aos extremos limites, ultrapassa‑os, invade a cidade, invade tudo, todos ficam loucos: juízes, psicanalistas, advogados, o gordo, o dono do hospício, um leopardo, o Esquadrão da Morte, um marciano. Mas rodada por rodada, implacável como o destino, o campeonato avança, afunila‑se a tabela, aproxima‑se a grande final. Giovanni faz de tudo para fulminar o adversário, ensina a quebrar perna sem o juiz ver, joga bomba bacteriológica na concentração. Filomena implora que, além do futebol, Giovanni preste um pouquinho de atenção nela também. Enfim o professor Giovanni acaba sendo um vilão simpático, o autor se diz encarnado nele.
Vamos dar a palavra a João Carlos Marinho. Diz ele: “Desde criança sou apaixonado pelo conde Drácula. Quando ia assistir a um filme de terror e não sentia muito medo eu achava que tinha sido roubado. Múmias, lobisomens e almas penadas sempre achei inconvincentes, pouco interessantes e nada assustadores. Só o Drácula me metia medo, eu me virava na poltrona, enfiava a unha. O conde é inteligentíssimo. Culto. Filosofia, música, artes, sua cabeça abrange tudo. Sabe manter a tranquili dade e frequenta a sociedade com o desembaraço de um grande senhor. Este relacionamento que o Drácula cria com a sociedade e suas qualidades intelectuais dão margem a um desdobramento do clima do medo inacessível a outros monstros. A não ser que se queira fazer uma caricatura do Drácula, misturando dentes, sangue e castelos, a complexidade do personagem torna muito difícil fazer uma história onde ele apresente as suas qualidades e sua dignidade. Por isso demorei tanto para escrever um livro em que o conde enfrenta a turma do gordo.” O conde saiu como o autor queria, tornando difícil e quase impossível a luta da turma do gordo contra ele, num clima de suspense em que o leitor não consegue largar do livro.
O pai do gordo compra um casarão em Monte Verde, nas montanhas de Minas Gerais. Dona Celeste faz uma reforma no casarão, deixa tudo pronto, e a turminha sobe nas férias de julho, o frio estimula a circulação e de noite o céu é esplendidamente estrelado. Tanta estrela brilhando, não tem jeito de não sair no jardim e ficar olhando para cima, estudando o firmamento, dando palpites sobre os mistérios do Universo. Há vida em outros planetas? Quem somos? Para onde vamos? Existem discos voadores? Será que um extraterrestre é um sujeito bom ou um sujeito mau? Conversando assim, com um gorro de lã na cabeça para proteger do frio da montanha, e tomando chocolate quente, as crianças passam o tempo, até que coisas estranhas começam a acontecer. Essa é uma história cheia de acontecimentos muito estranhos, se a gente começa a contar vai tirar as surpresas do leitor. As crianças passam de uma coisa estranha para uma outra coisa mais estranha e, assim, de surpresa em surpresa, o leitor vai acompanhar esse primeiro contato da turma do gordo com os estranhíssimos mistérios do Universo.
Aluno‑leitor: de 8 a 12 anos
Aluno‑leitor: de 8 a 12 anos
Aluno‑leitor: de 8 a 12 anos
Tema(s) principal(is): Amizade, curiosidade, mistério, suspense, aventura. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Matemática. Atividades para o professor: Montar uma exposição de obras impressionistas e surrealistas. Será importante o aluno perceber que a capacidade inventiva do artista transcende limites, não respeita fronteiras. Pesquisar sobre Pitágoras. Montar um painel sobre futebol.
Tema(s) principal(is): Amizade, curiosidade, mistério, suspense. Tema(s) transversal(is): ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Criar anagramas com o nome das personagens. Depois de desvendados os anagramas, levantar hipóteses a respeito da história a partir dos personagens. Transformar trechos da história em desenhos, ou história em quadrinhos. Criar uma entrevista com o conde Drácula, buscando informações a respeito de sua longa vida.
Tema(s) principal(is): Aventura, amizade. Tema(s) transversal(is): ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte. Atividades para o professor: Trabalhar uma produção textual, nos mesmos moldes do texto do autor, com a intenção de contar sobre lugares próximos à cidade do aluno e também com a intenção de aprender com o autor sobre seleção e combinação de palavras. Criar com a ajuda da internet roteiros turísticos em Minas, chamando a atenção para atrativos de cada cidade. Pesquisar cidades com colonização estrangeira.
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O disco II — A catástrofe do planeta ebulidor
O Fantasma da Alameda Santos Ilustrações de Mauricio Negro
O gênio do crime
Ilustrações de Mauricio Negro
Ilustrações de Mauricio Negro
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FICÇÃO/AVENTURA
NARRATIVA DE ENIGMA/ SUSPENSE
POLICIAL/AVENTURA
3a edição; 144 páginas ISBN 978‑85‑260‑1190‑8
1a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑2191‑4
60a edição; 144 páginas ISBN 978‑85‑260‑1404‑6
No planeta Ebulidor vai haver uma grande festa. Zé‑folhinha vai ser coroado rei do planeta. Zé‑folhinha é filho do Zé‑folha, e nasceu do ovo que o gordo chocou. De certa forma o gordo é o pai adotivo do Zé‑folhinha. O gordo é até muito mais que pai adotivo porque pai adotivo só chega depois que o sujeito nasceu. E o gordo chegou antes, porque chocou o ovo. Logicamente o Zé‑folhinha convida o gordo e a turma dele e o pai e a mãe e o Pancho para pegarem o Disco Voador e comparecerem à grande festa. O gordo é convidado de honra. O gordo é adorado no Planeta Ebulidor. A turma vai, acontecem vários dias de grandes festanças, mas o sol do planeta Ebulidor começa a ter problemas. Nós aqui na Terra sabemos que se o nosso sol explode só nos resta duas soluções: ou ficar e morrer ou fugir para outro planeta e ficar morando lá. Esses e outros perigos é que desencadeiam uma emocionante aventura que o leitor nunca esquecerá.
Em O Fantasma da Alameda Santos, João Carlos Marinho presenteia‑nos com mais uma história, a 13a, com a Turma do Gordo – famosa por desvendar diversos casos policiais desde a publicação de O gênio do crime, em 1969. Dessa vez, a família do gordo muda‑se temporariamente para um casarão na Alameda Santos. Ele descobre que Marta, uma jovem que morava ali, morreu misteriosamente. Agora, o fantasma da garota está preso em seu quarto e pede‑lhe para descobrir quem é o culpado do seu assassinato. Mais um desafio para o gordo e sua turma. Nesta obra, ilustrada por Mauricio Negro, João Carlos mostra‑se um autor atemporal e, mais uma vez, justifica o porquê de suas obras encantarem tantas gerações. Ainda sob o seu estilo de escrita único, apresenta o cotidiano atual dos pré‑adolescentes, com uso das novas tecnologias por meio de smartphones e redes sociais.
Este é o livro que inaugurou a Turma do Gordo. Seu Tomé é um homem bom, proprietário de uma fábrica de figurinhas de futebol. Existem as fáceis e as difíceis, fabricadas em menor quantidade. Quem enche o álbum ganha prêmios realmente bons. Mas surge uma fábrica clandestina que fabrica as figurinhas difíceis e as vende livremente. O número de álbuns cheios aumenta e seu Tomé não tem mais capacidade de dar todos os prêmios. Há uma revolta, as crianças querem quebrar a fábrica. Edmundo, Pituca e Bolachão, e mais adiante, Berenice, entram em cena para descobrir a fábrica clandestina. Acontece que não se trata de simples bandidos. A quadrilha é chefiada por um gênio do crime. A cabeça do gordo é posta para pensar, travando‑se um espetacular duelo de inteligências, que começa pelo incrível sistema de seguir pelo avesso. Um livro que, de saída, conquistou o Brasil. O gênio do crime foi lançado em 1969. Sem tarde de autógrafos, sem publicidade ou cobertura de mídia, apareceu de repente nas livrarias. Rapidamente as crianças se apaixonaram e as edições foram se sucedendo. Conforme as crianças cresciam, as que vinham atrás se apaixonavam e isso nunca terminou, continua até hoje. Já virou rotina para o autor encontrar crianças com antigas edições nas mãos porque o pai e a mãe quando pequenos leram também. São os filhos e netos d’O gênio do crime. Os bisnetos estão chegando.
Aluno‑leitor: de 8 a 12 anos
Aluno‑leitor: de 8 a 12 anos
Aluno‑leitor: de 8 a 12 anos
Tema(s) principal(is): Ficção científica, aventura, amizade. Tema(s) transversal(is): ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, História, Geografia. Atividades para o professor: Montar uma exposição de obras de ficção científica: livros, filmes, revistas, gibis. Pesquisar sobre programas espaciais atuais. Montar uma retrospectiva dos programas espaciais. Conhecer a vida e a obra do escritor francês Júlio Verne. Simular uma entrevista com o astronauta brasileiro, Marcos Pontes.
Tema(s) principal(is): Mistério, suspense, amizade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia e Arte. Atividades para o professor: Ler integralmente o livro com a intenção de dar títulos para os capítulos. Contar, utilizando desenhos, sobre a morte de Marta. Simular uma entrevista com o assassino. Conhecer os outros livros da Turma do Gordo.
Tema(s) principal(is): Solidariedade, responsabilidade, mistério, suspense, aventura. Tema(s) transversal(is): ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História. Atividades para o professor: No texto, o álbum era sobre futebol. Escolha um outro assunto e crie um álbum a respeito desse novo assunto. Trabalhar um trecho do texto, analisando as escolhas do autor para a sua construção. Procurar, no ano de 1969, acontecimentos importantes. Montar uma linha do tempo referente ao ano de 1969.
O gordo contra os pedófilos Ilustrações de Mauricio Negro
SUSPENSE/AVENTURA
O livro da Berenice
Ilustrações de Camila Mesquita
POLICIAL/AVENTURA
Sangue fresco
Ilustrações de Alê Abreu
AVENTURA
25a edição; 128 páginas ISBN 978‑85‑260‑0307‑1 Prêmio Jabuti de Literatura Juvenil 1982 (CBL)
1a edição; 136 páginas ISBN 978‑85‑260‑0695‑9
8a edição; 128 páginas ISBN 85‑260‑1101‑4
Grande Prêmio de Literatura Juvenil 1982 (APCA)
Altamente Recomendável para o Jovem 1987 (FNLIJ)
Altamente Recomendável para o Jovem 1982 (FNLIJ)
Desta vez, Berenice é sequestrada por uma gangue de marginais envolvidos com a venda de vídeos em que meninas aparecem nuas. A trama se organiza em função das investigações sobre o desaparecimento da namorada do gordo e da rede internacional de bandidos. Examinando vários filmes apreendidos pelo delegado que realiza a operação policial, o garoto descobre pistas para encontrar Berenice. Ajudado por seus pais e amigos, o gordo acaba tomando a frente das investigações, conseguindo chegar ao local do crime antes da polícia. Berenice e outras meninas são libertadas e os bandidos capturados. A história aborda com coragem e sem carregar nas tintas um tema polêmico e, infelizmente, atual não apenas no Brasil, mas no mundo todo: o do uso de crianças por pedófilos. A linguagem e os episódios são tratados de forma adequada para leitores pré‑adolescentes e adolescentes e, sem cair no didatismo e no discurso admonitório, esclarece e alerta para este crime perverso.
Berenice resolve escrever o melhor livro do mundo. E o lugar ideal para fazer isso é o jardim da casa do gordo, com a máquina de escrever sobre uma mesinha branca, à beira da piscina, entre um mergulho e outro, comendo os quitutes do célebre carrinho do Abreu. Com o Pancho xeretando, todos vão dar palpite, o Abreu inclusive, e acontecem discussões literárias que ultrapassam o limite da fúria e da ofensa pessoal. Chega o frade João que também mete a colher dele. Inicialmente: a gente dá o título antes ou depois? Uma discussão que quase vira uma batalha. O Abreu pede demissão. E um bandido grego resolve copiar o livro e lançá ‑lo em seu nome, copiando‑o enquanto Berenice o escreve, com a ajuda de um sofisticado sistema de espionagem eletrônica. Quase tem sucesso, mas é descoberto pelo gordo e pelo frade, com a ajuda do Pancho. Um momento difícil surge no fim. Publicar o livro. Vai ser mais difícil do que escrevê‑lo. Muitas peripécias, e o livro acaba publicado. O problema crucial surge agora: e a glória?
Um bandido sequestra as crianças bem nutridas das escolas particulares de São Paulo e as leva para um campo de concentração na Amazônia, onde o sangue delas é retirado e exportado. A turma do gordo também é sequestrada, apesar de ter se cercado de guarda‑costas. O sangue do gordo revela‑se preciosíssimo, uma sucuri se apaixona por ele e faz de tudo para comê‑lo. Depois de vários lances, o gordo lidera a fuga da turma. Mas como se orientar no coração da floresta amazônica, sem bússola e sem mapa? Como sobreviver? E, além disso, com os bandidos nos calcanhares, mandando expedições para capturá‑los novamente. Em conversa com mateiros experientes, acostumados a andar sozinhos na floresta amazônica, sem bússola, sem mapa e sem levar mantimentos, o autor, pacientemente, colheu os elementos de que precisava para escrever a fuga da turma do gordo pela floresta amazônica, rigorosamente exata, em todos os detalhes, inclusive nos segredinhos mais saborosos. Publicado em 1982, Sangue fresco conquistou também imediatamente o Brasil, ganhando o Prêmio Jabuti, o Grande Prêmio da Crítica (APCA) e, principalmente, o caloroso entusiasmo de seus leitores.
Aluno‑leitor: de 8 a 12 anos
Aluno‑leitor: de 8 a 12 anos
Aluno‑leitor: de 8 a 12 anos
Tema(s) principal(is): Aventura, amizade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Arte. Atividades para o professor: Pesquisar a história da internet. Discutir com a classe o uso da internet. Consultar sites de crianças desaparecidas. Produzir um texto, chamando a atenção das crianças para o perigo cada vez mais próximo. Produzir slogans de alerta para as crianças.
Tema(s) principal(is): Aventura, amizade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História. Atividades para o professor: Criar acrósticos com os nomes dos integrantes da turma do gordo. Pesquisar sobre filatelia. Criar um jogo, valorizando selos raros. A partir da frase o gordo emprestou quinhentos cruzeiros para o mordomo..., propor uma pesquisa sobre o dinheiro brasileiro (os diversos tipos dos últimos anos, as reformas monetárias). Criar, com personagens do Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, uma aventura para ser lida na classe.
Tema(s) principal(is): Amizade, lealdade, mistério, suspense, aventura. Tema(s) transversal(is): ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Ampliar o conhecimento sobre a fauna e a flora da floresta amazônica. Elaborar textos informativos. Criar um jogo sobre o percurso das personagens. Identificar, na sala de aula, alunos doadores universais e alunos receptores universais.
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Joel Rufino dos Santos Coleção
Carioca, historiador e professor universitário, é um grande contador de histórias da História. Com o nascimento de sua filha Juliana, nasceu o escritor de literatura para crianças e jovens. E nós ganhamos muitos textos como O soldado que não era, O caçador de lobisomem, O grande pecado de Lampião e sua terrível peleja para entrar no céu Lupiara e Uma estranha aventura em Talalai.
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Ciúme em céu azul
O presente de Ossanha
Ilustrações de Rogério Borges
Ilustrações de Maurício Veneza
LINGUAGEM POÉTICA/ SOLIDARIEDADE
CULTURA POPULAR
2a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑1091‑3 1a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑1093‑X
Altamente Recomendável para a Criança 2000 (FNLIJ)
O escritor Joel Rufino do Santos, também historiador e professor da UFRJ, em Ciúme em céu azul conta, em versos, o conflito vivido no céu por uma pipa amarela e uma arraia vermelha ameaçadas por uma pandorga sem cor. A pipa e a arraia se paqueraram (...). A pandorga sem cor,/ coitada/ teve ciúme da pipa e da arraia.// Sabem o que fez?/ Foi em cima da pipa amarela, cortar/ sua linha. A pipa amarela/ rabeou e saiu fora. Uma chuva muito forte põe fim na maldade da pandorga. Porém, quando o sol volta a brilhar ela reaparece para atacar. Dessa vez, no céu azul, também estão, além da pipa amarela e da arraia encarnada, o papagaio marrom, o volantim cor de abóbora, o quadrado bordô e a cafifa cinzenta. E, em vez de cortar, ficou presa no meio deles e se cortou. Todos foram atrás dela e a salvaram.
Um presente pode mudar a nossa vida. Mas será que um presente pode também mudar o que somos, o nosso jeito de ser, os nossos sentimentos em relação aos outros ou, principalmente, em relação a nós mesmos? Através de uma linguagem simples, acessível e bastante cuidada, o escritor Joel Rufino dos Santos, também professor e historiador, traz às crianças, além de uma bela história, a oportunidade de conhecer um pouco do imaginário cultural popular brasileiro. Conta‑nos uma história, que se passou há mais de cem anos, em um engenho de açúcar, sobre um negrinho escravo — (...) tinham esquecido o seu nome. Só o chamavam de moleque. Moleque pra cá, moleque pra lá — e tudo o que lhe aconteceu depois de receber um presente do orixá das florestas, Ossanha — filho do criador Olorum, e irmão de Xangô e de Iansã. Partindo da escravidão, Joel Rufino dos Santos fala‑nos da liberdade.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Ciúme, disputa, solidariedade. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Matemática, Arte. Atividades para o professor: Apresentar a leitura do poema para as outras salas. Discutir o comportamento das pipas. Pesquisar sobre a origem das pipas. Descobrir a variável designação do vocábulo, nas várias regiões do Brasil. Confeccionar pipas, utilizando os conhecimentos de geometria.
Tema(s) principal(is): Liberdade, relacionamento, cultura popular. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Ler outras lendas do folclore brasileiro. Confeccionar bonecos representando figuras do nosso folclore. Montar três baús, com elementos que representem as culturas que participaram de nossa formação étnica. Contar histórias a partir deles.
Coleção
Romancista e contista, José J. Veiga formou‑se pela Faculdade Nacional de Direito do Rio, em 1943. Foi jornalista de O Globo, da Tribuna da Imprensa e da BBC de Londres. Estreou como ficcionista em 1959, com o livro de contos Os cavalinhos de Platiplanto. Sua temática parte do corriqueiro até chegar ao insólito, ao irreal e surreal, cuja linguagem é marcada pelo despojamento e pelo diálogo objetivo e dinâmico. A Global Editora também publicou os Melhores contos J. J. Veiga, com seleção e prefácio de José Aderaldo Castillo.
O professor Burrim e as quatro calamidades Ilustrações de Attílio
comportamento
4a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1272‑1
José J. Veiga, romancista e contista de renome, ganhador em 1997 do Prêmio Machado de Assis, outorgado pela Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto de sua obra, cria em O professor Burrim e as quatro calamidades uma história com um conflito surpreendente. Surpreender sempre foi sua marca desde quando estreou na década de 1950. Com a naturalidade de quem conta uma história em uma roda de amigos, a narrativa flui com rapidez e prende a atenção do leitor, que torce para que o Professor Burrini não deixe sua profissão e desafie a turma dos Quatro Calamidades — Ringo, Queixada, Pisca‑Pisca e Coça‑Coça. Pouco a pouco o professor Burrim foi sentindo que estava caminhando para uma encruzilhada em sua carreira. Mais cedo ou mais tarde ele teria de tomar uma decisão muito importante. Que decisão, ele não sabia. Melhor, sabia mas evitava pensar nela. Toda vez que brotava em sua mente, ele a empurrava bem para o fundo (...).
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos Tema(s) principal(is): Comportamento, disciplina, respeito, profissão, educação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Listar as características dos personagens da história e listar as características de personagens opostas as da história. Debater a questão do comportamento dos alunos da história. Criar o Dia do Silêncio e do Bom Comportamento. Conhecer outras histórias sobre alunos, professores e escola. Saber mais sobre o escritor José J. Veiga.
ilustração: Attílio
José J. Veiga
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Lúcia Hiratsuka Coleção
Paulista de Duartina, nasceu no sítio Asahi, onde viveu até os 10 anos, o que explica sua relação tão próxima da natureza. Seu desenho suave e preciso traz a influência do sumiê, valorizando as pinceladas e o branco das páginas, buscando a simplicidade. O texto expressivo e sintético abre espaço para a criança descobrir, responder, continuar. Formada em Artes Plásticas, estudou na Universidade de Fukuoka (Japão). Recebeu os prêmios APCA 1995, Jabuti 2006 de Ilustração, Melhor Livro de Reconto FNLIJ 2007 e vários selos Altamente Recomendável da FNLIJ.
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A venda
Antes da chuva
Ilustrações da autora
Ilustrações da autora
Imaginação/ Criatividade
FANTASIA
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1961‑4
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1535‑7
A história escrita e ilustrada por Lúcia Hiratsuka é bastante apropriada para a Educação Infantil e para as séries iniciais do Fundamental I. Os irmãos Nico e Lina, duas crianças sensíveis e curiosas, personagens de outras duas narrativas, Corrida dos caracóis e Antes da chuva, mergulham no imaginário infantil, convivem harmoniosamente consigo mesmas, com os adultos, interagem com o cotidiano e também com a natureza. Lia e Nico adoram espiar o que tem de novidade na venda. E desta vez eles se encantam com uma bola. — Vamos comprar? — Nico perguntou para a irmã. Mas, ao contar as moedas que ganhou da avó, Lia percebeu que não ia dar. Decidem, então, brincar de venda, para completar o dinheiro e comprar a bola. A história, ilustrada com traços bem leves e suaves, resgata o sabor da descoberta, da brincadeira, da fantasia e, principalmente, a simplicidade da infância. Esses aspectos, ausentes hoje na maioria das crianças, têm sido abordados nas escolas através dos bons livros de literatura.
Mais uma história de Lúcia Hiratsuka. Lia e Nico ouviram o latido de Mamona na varanda. Quando eles abriram a porta, encontraram uma enorme folha. Quem teria deixado ali? — Nico, está escrito alguma coisa, vou ler. VENHAM PARA A NOSSA FESTA NA ILHA DOS LÍRIOS D’ÁGUA HOJE — ANTES DA CHUVA. — Festa de aniversário? — perguntou Nico. Eles se apressaram porque as nuvens se amontoavam no céu e precisavam chegar antes da chuva. Nem pensar em perder a festa! Havia ainda o desafio de encontrar a ilha e descobrir quem havia enviado o convite. Mais uma aventura, cheia de surpresas, vivida por Lia e Nico.
Aluno‑leitor: a partir de 5 anos
Aluno‑leitor: a partir de 5 anos
Tema(s) principal(is): Imaginação, descoberta, criatividade, brincadeira. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Matemática, Arte. Atividades para o professor: Recontar oralmente a história. Desenhar os produtos colocados à venda. Colocar preço nos produtos. Escolher outros produtos para colocar na venda dos irmãos.
Tema(s) principal(is): Imaginação, curiosidade, descoberta. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Recontar a história através de mímica. Criar outra capa para o livro. Escrever um bilhete agradecendo pela festa. Saber mais sobre chuva e sobre ilhas.
Corrida dos caracóis Ilustrações da autora
Urashima Taro — A história de um pescador Ilustrações da autora
FANTASIA
CONTO TRADICIONAL JAPONÊS/ECOLOGIA
3a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑0740‑6 Acervo Básico Teórico para a Criança 2001 (FNLIJ)
Lúcia Hiratsuka, escritora e ilustradora premida, em Corrida dos caracóis cria uma história em que a brincadeira e a imaginação da criança são o fio condutor da narrativa. Lia encontrou um caracol na horta. E Nico encontrou outro. — Vamos apostar? Ver qual chega no outro canto primeiro? — Lia lançou um desafio. — O meu está saindo! — gritou Nico. — Psiu... vai começar a corrida. As crianças, ao seguirem os rastros dos bichinhos, enfrentam perigos, descobrem lugares inesperados. Percorrem morros, montanhas, florestas num sobe e desce sem fim. Vivem, assim, um momento fantástico, mágico, no rastro dos caracóis.
Um jovem pescador, Urashima Taro, certo dia salva um filhote de tartaruga das mãos de umas crianças malvadas. E devolve‑o ao mar. Dias depois, enquanto pescava, uma tartaruga enorme surge no meio das ondas. Agradece‑lhe por ter salvado seu filhote e o convida, em agradecimento, para conhecer o Paraíso do Fundo do Mar. E assim, na carapaça da tartaruga, Urashima Taro iniciou sua incrível viagem! (...) O rapaz foi conduzido ao interior do castelo. (...) Mil olhos não seriam suficientes para apreciar tamanha beleza! (...) O espetáculo era inesquecível. O jovem pescador, tratado com tanta atenção, luxo e fartura, vai ficando no palácio. Quando decide partir, ganha da princesa uma caixa fechada e amarrada. Ao retornar à aldeia, algumas surpresas o aguardam. Os contos tradicionais representam uma grande fonte de riqueza. É uma forma eficaz de a criança começar a compreender um pouco sobre a natureza humana.
Aluno‑leitor: a partir de 5 anos
Aluno leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Imaginação, descoberta, brincadeiras. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Escolher nomes para os caracóis. Criar outros textos para as ilustrações. Listar as brincadeiras mais comuns entre os alunos. Criar outra história com Lia e Nico. Saber mais sobre os caracóis.
Tema(s) principal(is): Generosidade, encantamento, passagem do tempo. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Contar a história através de desenhos. Construir uma caixa para contar a história (colocar ou confeccionar objetos referentes aos fatos, personagens). Conhecer algo da cultura japonesa. Ler e contar outras histórias sobre o mar, extraídas do folclore brasileiro.
ilustração: Lúcia Hiratsuka
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1511‑1
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Coleção
Luís da Câmara Cascudo Além do trabalho como folclorista, foi professor, etnólogo, historiador e advogado. Escreveu quase 160 livros tendo como foco a cultura brasileira. Conta‑se que ele costumava ler um livro por dia. Entre suas obras mais conhecidas destacam‑se Dicionário do folclore brasileiro, Antologia do folclore brasileiro e Contos tradicionais do Brasil.
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Facécias
Contos de animais
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
Ilustrações de Rogério Borges
CULTURA POPULAR
CULTURA POPULAR
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑0870‑0
1a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1757‑3
“O sapo e o coelho”, “O gato e a raposa”, “A onça e o bode”, “A aranhacaranguejeira e o quibungo”, “O cágado e o teiú”, “A rolinha e a raposa”, são alguns dentre os quatorze contos recolhidos e registrados por Luís da Câmara Cascudo. O gato e a raposa iam por um caminho conversando. Contaram muita prosa (...) e afinal de contas falaram no cachorro que era inimigo de ambos. Aí disse a raposa: — Qual o quê! Eu lá tenho medo do cachorro, nada? Para me livrar dele eu tenho mil expedientes. — Pois eu só tenho um — disse o gato. Nisso apareceu ao longe o cachorro (...). O gato pulou num pé de árvore e ficou lá em cima (...). A raposa, coitada, meteu o pé no mundo. Esses contos, bem‑humorados e curiosos, são na medida certa para o público infantil. Sua leitura possibilita conhecer um pouco mais sobre a nossa tradição popular.
Como incansável descobridor das coisas do Brasil, Câmara Cascudo, folclorista e pesquisador de nossa cultura popular, sempre quis saber a história de tudo — Jamais abandonei o caminho que leva ao encantamento do passado — e, através de sua obra, possibilitou‑nos também esse conhecimento. Facécias reúne várias histórias, colhidas de contadores do Nordeste de nosso país. Nelas, passeiam caboclos, padres, estudantes, maridos, mulheres, irmãs, meninos, personagens simples do cotidiano vivendo situações estranhas, engraçadas, que chamam a nossa atenção, que ensinam, que causam estranheza, que alegram, que falam da nossa gente, que falam de gente. “O menino e o burrinho”, “O caboclo e o sol”, “O homem que pôs um ovo!”, “O caboclo, o padre e o estudante”, entre outras, são algumas dessas histórias. Colocar a criança em contato com elas permite que ela descubra novas realidades, novas maneiras de ver a vida, novas leituras do cotidiano.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Valores, crenças, diversidade cultural, oralidade. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Recontar por escrito algumas das histórias. Pesquisar sobre os animais das histórias. Conhecer outros contos populares com animais. Elaborar uma história com uma dupla de animais.
Tema(s) principal(is): Cultura popular, fantasia, sabedoria popular. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História. Atividades para o professor: Trabalhar o sentido das palavras já que muitas têm significado regional. Contar facécias ouvidas de familiares ou pesquisadas. Criar ilustrações para as histórias dos colegas. Criar um painel das regiões brasileiras e situar as histórias contadas pelos alunos conforme a procedência.
A princesa de Bambuluá
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
Couro de piolho
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
Maria Gomes
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
CULTURA POPULAR
CULTURA POPULAR
CULTURA POPULAR
3a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0693‑2
3a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0698‑3
3a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0697‑5
Acervo Básico Teórico para a Criança 2001 (FNLIJ)
Acervo Básico Teórico para a Criança 2001 (FNLIJ)
Acervo Básico Teórico para a Criança 2001 (FNLIJ)
Uma estrada. Uma grande pedra com uma gruta espaçosa. Sábios velhinhos. Uma princesa encantada. Um rapaz amarelo, franzino, chamado João. Esses são alguns ingredientes da história ilustrada pelos traços de Cláudia Scatamacchia e contada por Câmara Cascudo, folclorista e pesquisador das raízes étnicas brasileiras. A cultura popular é a criança que continua em nós, em nossa formação cultural e social (C. Cascudo). Desencantando a criança que há em nós, A princesa de Bambuluá toca nossa sensibilidade, acorda nossa fantasia e dá asas à nossa imaginação. Permite que viajemos até Bambuluá e conheçamos o puro amor da princesa, vítima do mundo mágico da fantasia, por João — vítima do mundo egoísta dos homens. Surgiu o rosto da moça encantada e perguntou se ele era capaz de desencantar a princesa de Bambuluá. — Sou — disse o amarelo; sou homem de enfrentar o perigo... Essa é uma história resgatada da literatura oral, no Rio Grande do Norte.
Um dia, Câmara Cascudo, perguntado sobre como fazia suas pesquisas, respondeu que se misturava com as pessoas para aprender alguma coisa. E assim... alguém contou para alguém, que contou para alguém... que contou para Luísa Freire, em Macaíba, Rio Grande do Norte, que contou para Câmara Cascudo, que contou para nós, que contamos para... a história de uma princesa que estava sendo penteada pela ama quando esta encontrou um piolho. O conto Couro de piolho acorda a criança que há em todas as pessoas, encantando‑a com a capacidade que tem o personagem de acreditar na possibilidade de realizar uma proeza, mesmo que tudo pareça contrário. Além disso, o conto valoriza a pessoa de João — suas atitudes, sua pureza, sua forma de lidar com as pessoas — vencendo, através da inteligência e de uma “ajuda mágica”, os obstáculos.
Um homem viúvo tinha tantos filhos que não os podia alimentar nem vestir convenientemente. Quase sempre, na hora das refeições, uma das crianças ficava com fome. O pai lastimava‑se de sua miséria e, na falta de outro auxílio, deliberou abandonar um dos filhos na floresta. Escolhida entre os irmãos para morrer de fome na floresta ou para ser devorada por um animal, Maria Gomes encontra um outro caminho e, permitindo‑se viver o mundo fantástico que se lhe apresenta, reencontra o pai e a família e descobre o amor. Com Maria Gomes, a criança leitora pode aprender a enfrentar dificuldades e até a vencê‑las. A viagem de Maria Gomes ao mundo da fantasia enriquece‑se através dos traços, das cores e do olhar sensível de Cláudia Scatamacchia, a ilustradora. Trata‑se de mais uma história de nossa literatura oral, recuperada pelo escritor e folclorista Câmara Cascudo, contada por Luísa Freire, Ceará‑Mirim, Rio Grande do Norte.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Cultura popular (conto de encantamento), fidelidade, compromisso. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História, Ciências. Atividades para o professor: Localizar, no mapa do Brasil, o Rio Grande do Norte. Criar um painel sobre ele. Conhecer um pouco sobre as várias espécies de pássaros citadas no conto. Pesquisar pássaros ameaçados de extinção no Brasil. Transformar o conto numa história em quadrinhos.
Tema(s) principal(is): Cultura popular (conto de encantamento), fantasia, confiança em si e nos outros. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Geografia, História. Atividades para o professor: Contar outras histórias conhecidas pela tradição oral. Montar uma campanha informativa sobre os cuidados com o corpo — higiene pessoal — e o tratamento feito contra os piolhos. Criar uma história em que a personagem seja o oposto de João.
Tema(s) principal(is): Cultura popular (conto de encantamento), fantasia, lealdade, confiança. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História, Ciências. Atividades para o professor: Reescrever a história sob outro ponto de vista: do príncipe, do cavaleiro encantado, do pai da menina. Criar um painel com outras histórias do folclore brasileiro. Contar histórias, trabalhando a linguagem oral e seus recursos.
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O marido da mãe d’água e A princesa e o gigante
O papagaio real
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
Contos de exemplo
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
CULTURA POPULAR
CULTURA POPULAR
2a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑0692‑8
1a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0713‑0
Acervo Básico Teórico para a Criança 2001 (FNLIJ)
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CULTURA POPULAR
1a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑2072‑6
Era uma vez um moço pescador muito destemido e bom (...). Diz que era uma vez um casal que tinha três filhas muito bonitas e um filho. Mais duas histórias resgatadas por Câmara Cascudo da nossa rica literatura oral. As duas recolhidas pelo folclorista no Rio Grande do Norte. Na primeira, O marido da mãe d’água, o leitor depara ‑se com a dificuldade do ser humano de perceber a necessidade do outro e com a facilidade desse mesmo ser humano de deixar a vida entrar numa rotina desgastante. Casado com a Mãe d’Água, o rapaz, depois de um tempo, não conseguiu perceber que as suas diferenças estavam criando um grande vazio entre eles. Já na segunda, ao contrário, o leitor depara com a persistência, com solidariedade vencendo dificuldades. O rapaz, irmão de três moças desaparecidas, vendo a tristeza dos pais, sai pelo mundo em busca de notícias de suas irmãs. Acaba encontrando‑as, vencendo gigantes, quebrando encantos, permitindo que muitas pessoas reencontrassem a paz e, é claro, conquistando o seu amor.
Duas moças moravam juntas e eram irmãs, uma muito boa e outra maldizente e preguiçosa. Embora se desenvolva a partir de uma atitude invejosa, a história encanta‑nos pela vitória do amor e, principalmente, da inteligência, da perspicácia de uma moça. À procura de seu amado, o príncipe do reino de Acelóis — que, no caminho, ela descobre estar muito doente —, a moça anda pelo mundo, arrisca‑se e não desiste. Ao chegar ao reino, diante do rei, tem uma atitude aparentemente interesseira; no entanto, com o decorrer dos acontecimentos, percebemos o quão inteligente era a moça. Essa história coloca a criança diante da possibilidade de vencer dificuldades, contando, principalmente, com sua força, sua capacidade, sua inteligência. História resgatada da literatura oral, ouvida por Câmara Cascudo de Benvenuta de Araújo, Natal, Rio Grande do Norte. Como os outros livros desta coleção, O papagaio real é ilustrado pelos traços mágicos de Cláudia Scatamacchia.
O livro Contos de exemplo reúne quinze, entre tantas histórias, que Câmara Cascudo recolheu e registrou durante suas viagens pelo Brasil. Entre elas pode‑se conhecer as “Seis aventuras de Pedro Malazarte”, “O mendigo rico”, “A história do papagaio”, “O bem se paga com o bem”, “Os quatro ladrões” e “Quirino, vaqueiro do Rei”. Era uma vez um Rei que possuía muitas fazendas de gado entregues a vaqueiros de confiança. Uma das melhores propriedades era confiada ao negro Quirino, que tinha fama de não mentir. O Rei vivia gabando o vaqueiro, apontando‑o como modelo de veracidade. Essa opinião despertava inveja entre os fidalgos e um deles, rico e poderoso, resolveu acabar com a celebridade moral de Quirino, vaqueiro do Rei. O autor apresenta no final de cada narrativa sua fonte de pesquisa e os nomes dos estudiosos que, como ele, também coletaram os mesmos contos em várias versões.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos Tema(s) principal(is): Cultura popular (conto de encantamento), gratidão, companheirismo. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Pesquisar e contar histórias sobre o mar. Trazer para a sala de aula poemas e músicas que falem do mar. Buscar a importância do mar para a vida humana. Discutir a forma como o homem trata o mar e os animais marinhos. Falar de projetos que existem para a proteção do mar e de seus habitantes. Projetar filmes educativos que tratem de animais.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Cultura popular (conto de encantamento), inveja, fidelidade, perspicácia. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Transformar a linguagem escrita em outras linguagens: contar a história através de desenhos, de gestos (mímica), da dramatização. Procurar junto aos familiares histórias que eram contadas por avós, tios etc. e reproduzi‑las. Criar um painel sobre Câmara Cascudo (fotos, frases famosas, histórias que recolheu, livros que escreveu...). Imaginar falas, diálogos, pensamentos dos personagens que não foram escritos pelo autor.
Tema(s) principal(is): Cultura popular, formas de expressão do povo brasileiro, crenças, valores. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte. Atividades para o professor: Pesquisar as palavras desconhecidas e elaborar um glossário ilustrado. Selecionar a história de que mais gostou e contar para classe. Confeccionar bonecos de alguns personagens das histórias. Dramatizar uma das histórias.
Magias Infantil Coleção
A casa dos bichos
A cobra que não sabia cobrar
paula sandroni Ilustrações de Suppa
miguel sanches neto Ilustrações de Madalena Elek narrativa autobiográfica
Esta coleção tem como objetivo a escolha de textos para construir a primeira biblioteca do público infantil. Edla van Steen seleciona textos e poemas dos mais renomados autores brasileiros, que recebem uma edição primorosa, tanto gráfica quanto editorial. Não existe criança que não ficará encantada com estas obras e os professores poderão criar inúmeras atividades a partir delas, enriquecendo o mágico universo infantil.
1a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑1123‑5
ilustração: Mauricio Negro
Direção de coleção Edla van Steen
linguagem poética/ solidariedade
1a edição; 20 páginas ISBN 978‑85‑260‑1122‑9
Paula Sandroni remexe nos arquivos da memória, encontra e revisita, no vale do Cosme Velho, bem na ponta da Floresta da Tijuca, a casa onde passou a infância com os pais e os quatro irmãos. Dessas reminiscências, nasceu a narrativa A casa dos bichos. Na lembrança, ficou o jardim, o quintal e a convivência harmoniosa com muitos animais domésticos que viviam com a sua família — gatos, tartarugas, lagartixas — e com outros visitantes das matas — morcegos, cobras, aranhas, lagartos. A narrativa, bem próxima do universo infantil, e as ilustrações vivas, ricas em detalhes e cores, de Suppa, são um convite para que a criança visite a natureza ao seu redor e olhe‑a com mais afetividade. E você? Tem algum bicho de estimação? Mora ao lado de uma floresta ou de algum lugar arborizado? Tomara que sim! Mas se a resposta for negativa, não fique triste. Existe sempre um parque ou uma pracinha perto da nossa casa (...).
Em linguagem poética, a história criada por Miguel Sanches Neto coloca a criança em contato com o uso especial do código linguístico — exploração do som, da melodia, das rimas, do ritmo, das aliterações e dos símbolos. Esse jogo verbal tece a história de uma simpática e generosa cobrinha. Desde pequena, a cobra/ sempre foi muito boa./ Emprestava sua bola,/ dava cola na escola,/ carregava na sacola/ um monte de chiclete/ e dava pras serpentes.// É casada agora,/ mas continua/ a mesma cobra.// Há sempre uma vizinha/ querendo uma dose/ de veneno de cobra,/ ou vizinho/ pedindo uns cobres. (...) E Dona Cobra tudo dá,/ sem nem se incomodar.// À tarde, seu marido/ sempre chega uma cobra (...). A solidariedade, o desprendimento e a amizade vividos por Dona Cobra podem também ser vivenciados no mundo dos homens para uma convivência mais harmoniosa.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Infância, natureza. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Visitar o site da ilustradora: www.suppa.com.br Criar a casa dos bichos de cada um. Investigar sobre a Floresta da Tijuca e outras florestas brasileiras. Discutir sobre a questão dos animais em extinção.
Tema(s) principal(is): Solidariedade, desprendimento, amizade, afeto. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Brincar de completar com um substantivo a frase: a cobra que não sabia cobrar... Brincar de justificar a frase: desde pequena, a cobra sempre foi muito boa porque... Escolher alguns versos e criar outras rimas. Criar cartões com mensagens de amizade, tendo como símbolo Dona Cobra. Elaborar uma lista de ações para uma convivência mais harmoniosa na sala de aula.
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A história da tartaruga Lêdo Ivo Ilustrações de Isabel de Paiva
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
1a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1423‑7
Dom Ratão e Dona Ratita Marcos Santarrita Ilustrações de Luiz Maia
FANTASIA
2 edição; 24 páginas ISBN 85‑260‑0654‑1 a
O burrinho e a água
Walmir Ayala Ilustrações de Camila Carrossine trabalho/ relacionamento
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1516‑6
Acervo Básico para a Criança 2000 (FNLIJ)
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A história da tartaruga não conta simplesmente uma história. Neste livro, Lêdo Ivo, um dos mais importantes escritores da literatura brasileira — poeta, romancista, ensaísta e contista, que sabe como ninguém manejar esteticamente as palavras —, descreve em versos, inteligentes e bem construídos, uma tartaruga. Seu texto aliado às ilustrações delicadas e encantadoras de Isabel de Paiva impressiona pela ternura, sensibilidade e graça com que o animal é tratado. Uma tartaruga/ vem de antiga raça./ Mora em casa própria:/ sua carapaça.// Dona de si mesma,/ vai devagarinho./ Tudo é longe e perto/ e tudo é caminho. A leitura deste poema possibilita ao pequeno leitor conhecer um texto poético de qualidade e saber mais sobre o curioso animalzinho.
Dom Ratinho era um camundongo novinho, fraquinho e feinho. E tinha uma, não, duas paixões. E um segredo. A partir desses três ingredientes, Marcos de Santarrita, escritor e tradutor de renome, cria com muita imaginação uma história que toda criança gostará de ler. Ler o texto e ver as ilustrações bem humoradas de Luiz Maia. Dom Ratinho, apaixonado por Dona Ratita, sua vizinha, sonhava em vencer o jogo da ratoeira, a Queijada, não pelo jogo mas porque achava um absurdo arriscar‑se a morrer por um pedaço de queijo, para oferecê‑lo a sua amada e ganhar um beijo. Porém, tímido do jeito que era, só se transformando em Dom Ratão, o grande, forte e bonito. Tinha até capa e voava como os ratos heróis de televisão. Esses voos da imaginação instauram um diálogo com as crianças sobre os temas mais complexos porque a linguagem simbólica se comunica facilmente com o pensamento mágico, natural do universo infantil.
Era um tempo em que as cidades não tinham encanamento, e a água era vendida nas ruas em pipas carregadas por burrinhos gordos e lustrosos. Pois era uma vez um desses burrinhos. Não tinha nome, não tinha família, não tinha amigos. Todos os dias, pela manhã, lá se iam ele, a pipa e o dono, vender água de porta em porta. Assim começa a encantadora narrativa criada pela competência literária de Walmir Ayala, escritor que conquistou vários prêmios por sua dedicação ao jornalismo, à crítica de artes plásticas, à poesia, ao conto, ao romance e à literatura infantil. Neste livro, a história centra‑se na paixão impossível do humilde animal pela leve, clara, ruidosa, poderosa e alegre água. Na busca do burrinho para chegar até a amada, no desejo de encontrar respostas para sua angústia amorosa, ele conta com a solidariedade de Dona Anita, uma tartaruga professora. O burrinho não consegue ser correspondido no seu amor, porém faz uma grande descoberta.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Vida animal, linguagem verbal e não verbal. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Transformar o texto em narrativa. Investigar sobre as diferenças entre a tartaruga, o jabuti e o cágado. Confeccionar fantoches. Investigar sobre o Projeto Tamar, e outros do tipo, e divulgar na escola. Escolher outro animal e elaborar, coletivamente, a história da/do...
Tema(s) principal(is): Heróis, comportamento, imaginação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Elaborar uma lista com os nomes dos heróis mais conhecidos pela classe. Levantar as características dos heróis. Construir um dos heróis. Criar uma história com um dos heróis. Relacionar a Queijada com as olimpíadas.
Tema(s) abordado(s): Comportamento, relacionamento, valorização pessoal, natureza, trabalho. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, trabalho/ consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Recontar a história através de uma produção coletiva. Dar um nome próprio para o burrinho, para a pipa e para os outros personagens. Investigar sobre a água encanada no Brasil. Elaborar frases sobre a importância, consumo e racionamento da água. Listar algumas profissões desvalorizadas e investigar sobre elas. Ler, ouvir e contar outras histórias sobre o burrinho e outros animais.
Tênis
A pesca
guilherme de almeida Ilustrações de Ellen Pestili
AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA Ilustrações de Lúcia Hiratsuka linguagem poética/ imaginação
1 edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1057‑4
linguagem poética
Flávia Lins e Silva Ilustrações de Mariângela Haddad
RELAÇÃO FAMILIAR
2a edição; 24 páginas ISBN 85‑260‑0656‑8
a
A maestria poética de Guilherme de Almeida e a sensibilidade da ilustradora Ellen Pestili transformam uma tia, um gato e um novelo de lã em uma história criativa, dinâmica e muito colorida. Um novelo cai./ E, ao vê‑lo,/ o gato/ bate na bola:/ e a bola/ branca de neve,/ pula e rola,/ fofa e leve... Uma harmonia perfeita entre as imagens e as palavras convidam a criança a soltar a imaginação e a viver momentos de encantamento, como viveu a ilustradora ao realizar seu trabalho. A respeito disso, comenta Ellen: Sempre gostei de poesia. Ao ler Tênis, fiquei muito feliz, pois além de ser um poema delicado, com ritmo e movimento, me possibilitaria soltar a imaginação na ilustração. Um novelo que pula e solta sua linha não poderia ser melhor para fazer a arte do livro. Simplesmente um deleite.
Bebê chorão também tem opinião
1a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1902‑7
O anil o anzol o azul o silêncio o tempo o peixe a agulha vertical mergulha (...) A disposição gráfica dos versos distribuídos nas nove estrofes, os vocábulos escolhidos por campos semânticos afins, a sequência temporal em que foram colocadas as palavras, a riqueza da sonoridade, o jogo linguístico, o poder de síntese são aspectos significativos, presentes em A pesca, do poeta Affonso Romano de Sant’Anna. A leitura desse poema possibilita o encontro com uma literatura de alta qualidade artística.
David ou Pedro? Mas que confusão logo ao nascer! É o que descobre o recém‑nascido, narrador ‑personagem, ao sair da barriga calminha e silenciosa da mãe. Descobre, também, que há outras pessoas na família que o amam, outros colos afetuosos. Em meio à disputa entre duas avós, uma católica e outra judia, ficou decidido pelos pais que o nome do recém‑nascido seria Pedro David. Mas esse não era o único foco de divergência entre elas. Havia uma questão mais ampla: a religião. — Tem de batizar logo esse menino! — disse a vó Leda. (...) — E o britz? E a circuncisão? — perguntou a vó Rachel. A autora encontra uma solução inteligente para resolver o conflito: o bebê manifesta seu descontentamento com um choro fortíssimo. Assim, durante a leitura, a autora põe a criança para refletir sobre seu comportamento e o dos adultos à sua volta.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Imaginação , fantasia, criatividade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Realizar a leitura das ilustrações, chamando a atenção para os detalhes. Criar outros versos para a penúltima página. Criar outras ilustrações para a última página. Saber mais sobre Guilherme de Almeida. Visitar o site da ilustradora: www.ellenpestili.com
Tema(s) principal(is): Relação homem x natureza, esporte. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Leitura oral do poema. Transformar o poema em um texto narrativo. Investigar sobre os peixes de água doce e de água salgada e sobre as regiões para a pesca de cada um dos tipos. Com essas informações, criar um jogo da memória, ou um glossário ilustrado, ou um caça‑palavras. Investigar sobre a pesca predatória.
Tema(s) principal(is): Comportamento, família, escolhas. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia. Atividades para o professor: Saber como foi a escolha do nome de cada um, inclusive a origem. Descobrir a ascendência dos familiares e localizar no mapa. Brincar de dizem lá em casa que eu me pareço com... Elaborar uma lista com o nome de diferentes religiões.
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Flor amarela
IVAN JUNQUEIRA Ilustrações de Camila Carrossine LINGUAGEM POÉTICA
Gato e sapato
Anna Muylaert Ilustrações de Mauricio Negro
Gota d’água
Moacyr Scliar Ilustrações de Nelson Cruz
COMPORTAMENTO
AVENTURA
1a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑0951‑6
1a edição; 24 páginas ISBN 85‑260‑0895‑1
1a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1604‑0
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A poesia de Ivan Junqueira, ocupante da cadeira no 37 da Academia Brasileira de Letras desde 2000, já foi traduzida para vários idiomas — espanhol, alemão, francês, inglês, italiano, dinamarquês, russo e chinês. Em seus poemas, há uma constante busca pelo sentido das coisas, uma reflexão sobre a vida, sobre a morte, enfim, um poeta maduro que se debruça sobre a existência humana. A publicação de Flor amarela é uma grande oportunidade de aproximar a criança e o jovem de escritores renomados da literatura brasileira. Atrás daquela montanha/ tem uma flor amarela;/ dentro da flor amarela,/ o menino que você era./ Porém, se atrás daquela montanha não houver (...).
Era uma vez um gato que morava dentro de um sapato de gigante. O gato foi morar no sapato enquanto o gigante estava de férias. Quer dizer, ele ficou dias vivendo naquela moleza: cochilava pela manhã, puxava um ronco à tarde, uma soneca antes de dormir. Até que um dia, o gigante voltou pra casa. Enriquecida pelas ilustrações criativas e bem coloridas de Mauricio Negro, a história, de um bem humorado suspense, prende a atenção da criança do começo ao fim. O gato passa o tempo todo com medo do gigante, procurando um lugar para se esconder. Mas excelente mesmo é o final do conflito. A autora, Anna Muylaert, que já trabalhou como coordenadora de texto dos programas Mundo da Lua e Castelo Rá‑Tim ‑Bum, cria um desfecho surpreendente... e o gato aprende a lição de que muitas vezes as aparências enganam.
Esse conto de Moacyr Scliar narra a história de uma gota d’água e o seu encontro com um menino, Toninho Miúdo. Filho mais velho de uma família numerosa, morava em uma região muito seca, muito seca. Faltava água para as plantas, faltava água para os animais, faltava água até para as pessoas. Uma vez, como sempre fazia, o menino saiu com a esperança de ainda encontrar um pouco d’água em uma pequena fonte perto de casa. A fonte havia secado. Porém, ele viu, no meio das pedras, uma gota d’água que rapidamente desapareceu na areia. Ela também viu Toninho e teve tempo de ouvi‑lo dizer que ela era a coisa mais linda que ele já tinha visto. A gota seguiu seu curso, rumo ao mar, sempre se lembrando do menino pobre. O menino ficou, na rudeza da terra árida, sempre se lembrando da beleza da gota. Porém, o encontro entre eles não foi em vão. Um dia, a gota pôde transformar‑se em chuva e cair sobre a terra seca onde morava Toninho.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Relacionamento pessoal, esperança, sonho natureza. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Imaginar e desenhar a flor amarela. Ampliar o poema com mais alguns versos. Listar outras coisas que poderiam haver atrás daquela montanha. Criar outras ilustrações para o poema.
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Levantar hipóteses sobre a história a partir dos três primeiros parágrafos, antes de conhecer o livro. Dramatizar a história. Desenhar e/ou construir o gato e o gigante . Continuar a história com a intenção de contar sobre a convivência do gato e do gigante. Conhecer Balaio de gato e Mundo cão, alguns dos outros livros de Mauricio Negro .
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos Tema(s) principal(is): Relacionamento, esperança, água, seca. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Criar um diálogo entre Toninho e a gota d´água antes de ela partir e/ou depois que ela volta como chuva. Dividir a classe em grupos e investigar sobre alguns rios importantes do Brasil e descobrir suas condições ambientais. Criar o Dia da Importância da Água e transformá‑lo em ações. Trabalhar as variantes linguísticas regionais presentes na Língua Portuguesa.
Marcelo e seus amigos invisíveis Helena parente Cunha Ilustrações de Alcy Linares
AVENTURA MÁGICA
Meus oito anos
Minha avó já foi bebê!
Casimiro de Abreu Ilustrações de Fê
Paula Sandroni Ilustrações de Cláudia Scatamacchia LINGUAGEM POÉTICA/ INFÂNCIA
1a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0868‑4
RELAÇÃO FAMILIAR
2a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑0850‑2
1a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑0808‑3
Acervo Básico Teórico para a Criança 2003 (FNLIJ)
Helena Parente Cunha, autora de dezenove livros publicados, entre poesia, contos, romance e crítica literária — vários de seus textos integram antologias no exterior —, em Marcelo e seus amigos invisíveis cria uma história em que o personagem atua afetuosamente no imaginário infantil. As ilustrações de Alcy captam os detalhes e as nuances do diálogo do menino com gnomos e fadas. O sol caminha devagar (...). Marcelo chama seus amiguinhos. — Venha cá Dike, venha cá Duke. (...) Na varanda, o pai, a mãe e a avó tomam café com leite (...). E olham o menino que fala, gesticula e ri para nenhuma gente como se alguma houvesse. A imaginação e a fantasia são um modo de aprendizagem poderoso. Por isso, sempre que possível, deve‑se proporcionar à criança leituras que desafiem e estimulem suas potencialidades imaginativas.
Aproximar a criança dos clássicos da literatura é quebrar desde cedo um preconceito — clássico não é sinônimo de velho, mas sim o que o tempo eternizou, certamente, por algum valor especial. “Meus oito anos”, de Casimiro de Abreu, já foi lido, relido e declamado por gerações e gerações de leitores — Oh! Que saudades que eu tenho/ da aurora da minha vida,/ da minha infância querida/ que os anos não trazem mais! O poeta nasceu na Fazenda Indaiaçu, em Barra de São João, no estado do Rio de Janeiro. Na infância, em contato com a natureza, livre, cercado pelo carinho familiar, o escritor era feliz. Esse contentamento ficou guardado para sempre em sua memória. As ilustrações grandes e coloridas que ocupam, às vezes, a página inteira dão dinamismo e veracidade ao texto.
Mariana adorava os sábados. Sábado era dia de passar a tarde na casa da avó Estela. Porém, ela não imaginava que aquela tarde seria muito especial. — Hoje a vó Estela vai lhe mostrar uma coisa do fundo do baú! Mariana foi logo tentando adivinhar o que era, pensando que fosse um brinquedo antigo: — Um pião grandão! Uma pipa colorida! Uma boneca de pano! O texto, sempre bem escrito, de Paula Sandroni e os traços exuberantes das ilustrações de Cláudia Scatamacchia convidam a criança a conhecer o álbum de fotografias da avó de Mariana, seu álbum de bebê. Uma rápida viagem no tempo! A leitura dessa história é uma possibilidade de gerar no aluno uma reflexão prazerosa sobre as transformações provocadas pelo passar do tempo e brincar com o passado, com o presente e com o futuro.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Imaginação, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Explorar outros personagens do imaginário infantil. Escolher um desses personagens e criar um diálogo com um adulto. Construir fantoches, máscaras, fantasias e dar vida a esses personagens. Elaborar uma lista de amigos reais e amigos invisíveis.
Tema(s) principal(is): Infância, saudade. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciência, Arte. Atividades para o professor: Simular uma entrevista com Casimiro de Abreu. Localizar no mapa cidades litorâneas e serranas do estado do Rio de Janeiro. Criar outras ilustrações para o poema. Discutir a relação, hoje, da criança com a natureza.
Tema(s) principal(is): Relação e origem familiar, herança cultural, transformações sociais. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Resgatar da época dos pais e/ou avós como eram as músicas, a alimentação, as doenças, a escola, as brincadeiras, as festas de aniversário, as ruas do bairro e da cidade, a moda, os carros etc. Confeccionar um álbum com fotos do presente e do passado. Contar a história dos pais e/ou avós.
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O pião
O rato da sacristia
Guilherme de Almeida Ilustrações de Lélis
Lêdo Ivo Ilustrações de Cláudio Martins LINGUAGEM POÉTICA/ CULTURA POPULAR
HUMOR/CICLO DE VIDA
Reencontro com o menino poeta henriqueta lisboa Ilustrações de Marilda Castanha
linguagem poética/ imaginAÇÃO
2a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑0655‑3 Acervo Básico para a Criança — Poesia — 2000 (FNLIJ) 2a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0834‑X
Altamente Recomendável para a Criança 2000 (FNLIJ)
Acervo Básico Teórico para a Criança 2003 (FNLIJ)
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1a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1393‑3
Mais um poeta da literatura brasileira integra a Coleção Magias Infantil: Guilherme de Almeida. Viveu a maior parte da vida em São Paulo, embora tenha nascido em Campinas e morado em outras cidades do interior paulista. Das brincadeiras da infância, uma ficou marcada na memória: o giro inesquecível do pião. Traduziu habilmente em versos o movimento, a força desse objeto tão antigo que tanto tem fascinado as crianças de todas as épocas. A mão firme e ligeira/ puxou com força a fieira:/ e o pião/ fez uma elipse tonta/ no ar e fincou a ponta/ no chão. Enriquecido pelas imagens de Lélis, O pião, de Guilherme de Almeida, insere a criança no universo mágico da brincadeira, do jogo, tão importante para seu processo de socialização.
O rato da sacristia, escrito em versos, pelo consagrado escritor alagoano Lêdo Ivo, sensibiliza a criança para compreender que todo ser vivo, até mesmo um roedor, tem direitos, deveres e uma função significativa na organização do ciclo da vida. O texto poético, enriquecido pelas ilustrações do competente desenhista Cláudio Martins, possui todos os ingredientes para cativar o leitor. O rato, levado, sapeca e mau católico — Num lugar sagrado/ certo se escondia./ Nem mesmo o arcebispo/ vê‑lo conseguia./ De noite dormia./ E à noite roía —, devorava tudo que encontrava pela frente, não respeitava nem o dedinho do Menino Jesus. Padre, sacristão, ratoeira, veneno — nada conseguia pegá‑lo. Porém, entra um personagem novo na rotina do roedor, Deus. E, nesse momento, a história surpreende.
Henriqueta Lisboa, nascida em 1901, é pioneira na criação de poemas para as crianças. Sua poesia capta o universo infantil com leveza e transforma‑o em uma atmosfera sonora, marcada por um ritmado jogo de palavras. O menino poeta/ não sei onde está./ Procuro daqui/ procuro de lá./ Tem olhos azuis/ ou tem olhos negros?/ Parece Jesus/ ou índio guerreiro? Os versos assumem ainda mais relevância pelas ilustrações suaves e sensíveis de Marilda Castanha, ganhadora de tantos prêmios dentro e fora do Brasil. Abrir espaço na escola para a poesia significa colocar a criança em contato com os seus sentimentos, sensações e emoções. Significa criar um diálogo sensível, prazeroso com ela mesma e com a realidade a sua volta.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Cultura popular, cultura infantil, prazer de brincar. Tema(s) transversal(is): Ética, trabalho/consumo, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Matemática. Atividades para o professor: Pesquisar sobre a origem do pião. Construir um pião e usar o conhecimento sobre formas geométricas. Resgatar outras brincadeiras de nossa cultura e comparar com os brinquedos de hoje. Brincar de eu gostaria de ganhar um ou uma...
Tema(s) principal(is): Comportamento, seres vivos. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências. Atividades para o professor: Transformar a história em um texto em prosa. Discutir o comportamento do homem em relação ao próprio homem e aos animais. Desenhar uma cadeia alimentar. Investigar sobre os ratos e outros roedores.
Tema(s) principal(is): Arte, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Criar um diálogo com o menino poeta. Listar outras denominações para a palavra menino. Discutir sobre os sonhos de cada um. Fazer a leitura das ilustrações de Marilda Castanha. Criar outras ilustrações para o texto.
Sonho maluco
Era um vento muito branco
Arnaldo Niskier Ilustrações de César Landucci
carlos Nejar Ilustrações de Ellen Pestili
Edla van Steen Ilustrações de César Landucci
linguagem poética/ aprendizagem
FANTASIA
1a edição; 24 páginas ISBN 85‑260‑0858‑7
O presente
RELAÇÃO FAMILIAR
2a edição; 24 páginas ISBN 85‑260‑0653‑3
1 edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1212‑7 a
Arnaldo Niskier, doutor em educação, professor, homem de comunicação, membro da Academia Brasileira de Letras, escreve para crianças desde a década de 1980. A respeito disso, comenta: Isso foi uma doença, que se agravou com o nascimento das netas. A cada neta, eu prometia fazer um livro. (...) É difícil fazer um livro de literatura infantojuvenil, porque a clientela é muito mais exigente do que a clientela adulta. Em Sonho maluco, Fernanda gostava de inventar histórias. Um dia, contou para a irmã que teve um sonho assustador. Sonhou ou inventou? Foi parar em um jardim zoológico do futuro, onde um cientista maluco fazia experiências genéticas. No Zoo, a maior atração era o macacoelho, uma mistura de macaco com coelho. Assim, Fernanda, apesar do medo, viveu uma aventura e tanto. E as crianças também gostarão muito de conhecer o sonho maluco da menina.
Nasce um vento muito branco. Assim que nasceu começou a voar. Carlos Nejar, uma das vozes mais representativas da nossa poesia contemporânea, também membro da Academia Brasileira de Letras, conta, liricamente, em versos, a trajetória de vida de Zão, nome dado pelo pai, o Vento Sul. Limites, obstáculos, treinos, exercícios, ensinamentos, erros, acertos, equilíbrio, objetivos, sonhos, família, escola, amigos, liberdade... O aprendizado da vida transformado pelas mãos do poeta em rimas, ritmo, aliterações, metáforas, sonoridade, associação de ideias e de imagens, uma expressiva e harmoniosa melodia para ser admirada e sentida pelo jovem leitor. — Voar/ era conhecer/ o equilíbrio/ da velocidade. (...) — A primeira vista/ é míope —/ ensina‑lhe o pai,/ o Vento Sul.// — A segunda vista/ é a que vê. (...) Da casa/ à escola,/ Zão/ em pés de vento/ crescia. Durante a leitura de Era um vento muito branco, é possível compreender melhor as mutações constantes em nossa vida como um caleidoscópio.
O presente, uma história bem contada, divertida e inteligente, de Edla van Steen, tem como protagonista um peru. Porém, não é um peru qualquer. Chamava‑se Alencar, não me perguntem por quê (...). Alencar nos foi dado de presente por um humorista, amigo de minha mãe. Na verdade, um presente de grego, porque a família morava em um apartamento. Para se livrar logo do problema, decidiram alimentá‑lo bem para ser comido no aniversário da menina. O peru escuta o plano sobre o seu destino e, esperto, decide fazer regime, ficar bem magrinho e garantir sua sobrevivência. A menina apega‑se ao animal e, com muita sagacidade, ajuda Alencar a se manter vivo. Além de ser um excelente texto literário, a narrativa coloca a criança diante de uma situação‑problema a ser resolvida. O aprimoramento dessa capacidade também é um objetivo educacional.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Imaginação, fantasia, animais. Tema(s) transversal(is): Meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Brincar de criar outras mutações genéticas. Dar as características de alguns desses animais. Desenhar esses animais. Pesquisar sobre animais em extinção em diversas regiões do planeta. Brincar de meu sonho maluco é...
Tema(s) principal(is): Crescimento, aprendizagem, desenvolvimento pessoal. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Construir máscaras para personificar Zão. Criar marcadores de livro com trechos do poema. Realizar uma leitura dramatizada do poema. Inserir outros versos na história de Zão. Visitar o site do escritor: carlosnejar.sites.uol.com.br Visitar o site da Academia Brasileira de Letras: www.academia.org.br
Tema(s) principal(is): Comportamento, seres vivos, família. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências. Atividades para o professor: Transformar a história em história em quadrinhos. Criar uma outra história em que o peru salva uma criança. Discutir o comportamento do homem em relação ao próprio homem e aos animais. Desenhar uma cadeia alimentar.
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O rei que mora no mar Ferreira Gullar Ilustrações de Rogério Borges
LINGUAGEM POÉTICA/ CULTURA POPULAR
O soldado e a trombeta Olavo Bilac Ilustrações de Mauricio Negro
LINGUAGEM POÉTICA/ EDUCAÇÃO PELA PAZ
Rato de teatro
Paula Sandroni Ilustrações de Elisabeth Teixeira CRIATIVIDADE
1a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0809‑9 3a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0708‑4
Acervo Básico Teórico para a Criança 2003 (FNLIJ)
Altamente Recomendável para a Criança — Poesia — 2001 (FNLIJ)
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2a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0778‑5 Altamente Recomendável para a Criança 2002 (FNLIJ)
A lenda da Praia dos Lençóis, no Maranhão, em que D. Sebastião (1554‑1578), mítico rei de Portugal, transformado em um touro negro encantado que vive no fundo do mar, é narrada em versos por Ferreira Gullar. O autor nasceu em São Luís do Maranhão e, mesmo tendo vivido a partir dos 21 anos no Rio de Janeiro, sua cidade natal é um elemento forte em sua produção poética. Dizem que, se a noite é feia,/ qualquer um pode escutar/ o touro a correr na areia/ até se perder no mar// onde vive em um palácio/ feito de seda e ouro.// Mas todo encanto se acaba/ se alguém enfrentar o touro. Com a publicação desse poema pela Global Editora na Coleção Magias Infantil, o jovem leitor tem a oportunidade de conhecer um dos maiores poetas da nossa literatura e sensibilizar‑se com um aspecto da nossa herança cultural.
Olavo Bilac — eleito príncipe dos poetas brasileiros, em 1907, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e também autor da letra do “Hino à bandeira” — escreveu muitos poemas destinados ao público infantil. Segundo suas próprias palavras, era preciso achar assuntos simples, humanos, naturais, que, fugindo da banalidade, não fossem também fatigar o cérebro do pequenino leitor, exigindo dele uma reflexão demorada e profunda. Em uma época de tantos conflitos mundiais, em que a paz é quase uma ordem, O soldado e a trombeta, embora tenha sido escrito há tanto tempo, tem muito a dizer para as crianças de hoje. Um velho soldado/ um dia, por terra,/ a espada atirou;/ da guerra cansado,/ com nojo da guerra,/ as armas quebrou.
Caco era o nome do ratinho. Aquele que vivia no teatro Balacobaco. Sua aparição era sempre o maior bafafá. — Chamem o corpo de bombeiros! — berrava o produtor. O ratinho Caco achava a maior graça. Como é que uma criatura tão pequenina como ele podia causar tamanha confusão!? E, através de Caco, a escritora Paula Sandroni, com a colaboração da ilustradora Elisabeth Teixeira, coloca seu leitor diante da realidade mágica do teatro, onde tudo pode acontecer. Caco, um ratinho que fala, é uma prova disso. Além do elemento mágico, Paula Sandroni aproveita seu texto para introduzir o leitor também no universo real do mundo do teatro e, assim, apresenta‑nos uma série de palavras características desse espaço mágico — coxia, deixa, rotunda, contrarregra, entre outras. Ler o Rato de teatro significa trabalhar a sensibilidade, a percepção, o poder criativo da criança.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Tradição oral, liberdade. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia. Atividades para o professor: Pesquisar sobre a vida e a obra de Ferreira Gullar. Conhecer um pouco mais sobre São Luís do Maranhão e comparar com outras capitais do Brasil. Pesquisar, ler, contar outras lendas de outras regiões do Brasil. Pesquisar sobre D. Sebastião.
Tema(s) principal(is): Guerra/paz, harmonia, amor à pátria. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Pesquisar sobre a vida e a obra de Olavo Bilac. Conhecer e compreender o “Hino à bandeira”. Discutir o ponto de vista do soldado e da trombeta. Pesquisar sobre alguns líderes pacifistas. Criar na sala de aula a semana de atitudes pacíficas. Inventar um símbolo para a paz.
Tema(s) principal(is): Sensibilidade, imaginação, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Conhecer um pouco mais sobre a história do teatro. Levantar nomes de peças infantis e seus respectivos autores. Inventar com eles jogos de adivinhação. Montar uma homenagem a Maria Clara Machado. Saindo do mundo da magia, pesquisar sobre ratos: benefícios e problemas a eles relacionados.
Tumin, o passarinho
Carlos Nejar Ilustrações de Alexandre Camanho LINGUAGEM POÉTICA/ RELAÇÂO AFETIVA
A velha coroca
Roberto athayde Ilustrações de Cláudia Scatamacchia o idoso/ relacionamento familiar
2a edição; 24 páginas ISBN 85‑260‑0707‑9 Altamente Recomendável para a Criança — Poesia — 2001 (FNLIJ)
Membro da Academia Brasileira de Letras, Carlos Nejar, poeta e ficcionista, considerado um dos 37 escritores da América Latina e Hispânica mais importantes do século XX, também integra a Coleção Magias Infantil com o belíssimo poema Tumin, o passarinho, ilustrado sensivelmente por Alexandre Camanho. A relação afetiva, a ternura entre o menino e o passarinho são construídas pela mão de um verdadeiro artista da palavra. No alto de um pinheiro,/ perto de minha janela,/ descobri um ninho./ E conheci Tumin.// Quando nos vimos,/ nos olhamos um para o outro,/ muito./ E ficamos/ cativados.// Como no primeiro amor,/ o primeiro olhar revela/ o lugar do paraíso. A linguagem poética inventiva e expressiva de Carlos Nejar abre um universo de possibilidades para trabalhar com a criança o mágico diálogo — autor, texto e leitor — através do poder da palavra literária.
1a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1205‑9
Um menino de seis anos, Paulinho, ao saber que sua bisavó ficaria um tempo em sua casa, espera ansioso sua vinda. Seu desejo era que ela lhe contasse muitas histórias. Porém, ao chegar, a mãe avisa‑lhe que Vó Coroca está muito doente e precisa ficar em repouso absoluto. O garoto, inconformado, obedece. Até que um belo dia a mãe tinha saído (...). Paulinho viu a enfermeira se enfiando na cozinha. A empregada estava passando roupa na área de serviço. "É agora ou nunca" (...). O garoto chegou bem pertinho dela. — Vó Coroca, me conta uma história — disse ele bem baixinho (...). A velha arregalou os olhos. E começou a falar (...). Contar histórias todos os dias fez tão bem para a bisavó de Paulinho que em pouco tempo ficou boa e voltou para Minas.
ilustração: Isabel Paiva
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Afetividade, amizade, amor. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Trabalhar a interpretação do poema. Criar outras ilustrações para o poema. Discutir o que significa ter um animal de estimação. Conhecer e discutir a Declaração Universal dos Direitos dos Animais, proclamada em assembleia da Unesco, em Bruxelas, em 27 de janeiro de 1978.
Tema(s) principal(is): Relação familiar, convivência, o idoso. Tema(s) transversal(is): Ética, saúde, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Dedicar um dia ao idoso — ouvir suas histórias. Conhecer o estatuto do idoso. Pesquisar sobre o idoso em outras culturas. Elaborar um poema para o idoso. Selecionar histórias e contar para os alunos menores. Investigar sobre a expectativa de vida do brasileiro.
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Manuel Bandeira Coleção
Nascido no Recife, em 1886, o poeta abandonou os estudos porque os médicos diziam que ele tinha pouco tempo de vida. Seu primeiro livro, A cinza das horas, data de 1917. Foi professor de literatura, eleito pela Academia Brasileira de Letras, poeta querido e respeitado. Estrela da vida inteira é o título da reunião de seus poemas. Faleceu aos 82 anos, bem depois dos médicos que diagnosticaram sua tuberculose.
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Os sinos
Na rua do Sabão
Ilustrações de Gonzalo Cárcamo
Ilustrações de Odilon Moraes
LINGUAGEM POÉTICA
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1684‑2
COTIDIANO INFANTIL
2a edição; 24 páginas ISBN 85‑260‑1851‑8
No poema Os sinos, Manuel Bandeira revela sua capacidade de trabalhar a sonoridade e o ritmo das palavras e transformar o significado das coisas mais simples do cotidiano em lirismo de alta qualidade literária. Sino de Belém,/ Sino da Paixão.../ Sino de Belém,/ Sino da Paixão... (...)/ Sino da Paixão, pelos que lá vão!/ Sino da Paixão bate bãobãobão.(...)/ Sino de Belém, como soa bem!/ Sino de Belém bate bembembem. Observase na construção do poema que a repetição de palavras — sino, Paixão, Belém, bembembem, bãobãobão — evoca os sons das badaladas, o balançar dos sinos como uma música nostálgica e mágica. O poema, embora com seus múltiplos significados, é acessível ao público infantil pela forma criativa com que o autor apropriase dos signos linguísticos.
Publicado na década de 1920, no livro Ritmo dissoluto, o poema “Na rua do Sabão”, de Manuel Bandeira, ainda hoje exerce um forte fascínio em seus leitores. Cai cai balão/ Cai cai balão/ Na rua do Sabão! (...). Levou tempo para criar fôlego./ Bambeava, tremia todo e mudava de cor./ A molecada da rua do Sabão/ Gritava com maldade:/ Cai cai balão! A partir desse refrão popular, de domínio público, que se repete ao longo do poema, Manuel Bandeira, o consagrado poeta do Recife que soube tão bem captar os aspectos mais simples do cotidiano, leva‑nos à rua do Sabão e reaviva em nossa memória uma das recordações mais vivas da infância, a imagem do balão subindo... muito serenamente... para muito longe.../ Não caiu na rua do Sabão.
Aluno‑leitor: a partir de 6 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Sonoridade, linguagem poética, musicalidade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Música, História. Atividades para o professor: Ler o poema repetidas vezes com a intenção de explorar a sonoridade das palavras. Decifrar os significados dos sinos. Explorar outros sons, como, por exemplo, o relógio, a chuva, os animais, etc. Conhecer a música “Sinos de Belém”.
Tema(s) principal(is): Tradição oral, infância. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Pesquisar sobre a vida e a obra de Manuel Bandeira. Declamar outros poemas do autor. Criar um painel sobre Recife. Confeccionar balões temáticos de diferentes formas, cores e tamanhos.
Trem de ferro
Pra brincar
Ilustrações de Gian Calvi
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
MUSICALIDADE
2a edição; 24 páginas ISBN 85‑260‑1850‑1
A aranha e outros bichos Ilustrações de Orlando Pedroso Organização de Carlito Azevedo
POÉTICO
POESIA
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑2220‑1
2a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1775‑7
Villa‑Lobos e Antônio Carlos Jobim, em épocas diferentes, musicaram o poema ”Trem de ferro“, publicado em 1936, em Estrela da manhã, por Manuel Bandeira, um dos nomes mais representativos do modernismo no Brasil. Em 2004, o mesmo "Trem de ferro" é inserido na Coleção Magias Infantil, enriquecido pelas ilustrações magníficas de Gian Calvi. Ganhador de diversos prêmios nacionais e internacionais, Gian já assinou mais de cem títulos publicados em onze países. O poema de Manuel Bandeira imita, pelo som, o trem em movimento. Café com pão/ Café com pão/ Café com pão// Virge Maria que foi isso maquinista? (...) Oô.../ Foge bicho/ Foge, povo. A riqueza do texto centra‑se no ritmo, na musicalidade e na linguagem coloquial que registram as imagens rápidas que passam pela janela do trem.
O livro Pra brincar, de Manuel Bandeira, o renomado poeta do Recife, reúne doze poemas de sua vasta obra, entre eles, "Pardalzinho", "Lenda brasileira", "Na Rua do Sabão", "Trem de ferro", "Porquinho‑da‑ ‑Índia" e "Vozes da noite", nos quais reaviva as recordações da infância.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Tradição oral, liberdade. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividade para o professor: Pesquisar sobre a vida e a obra de Manuel Bandeira, Villa‑Lobos e Tom Jobim. Resgatar as cantigas de roda, canções de ninar e brincadeiras infantis. Conhecer a história da ferrovia no Brasil. Conhecer os passeios de trem existentes em algumas cidades brasileiras.
Tema(s) principal(is): Infância, recordações, cultura popular. Tema(s) transversal(is): Ética Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Música. Atividades para o professor: Ler oralmente os poemas. Se os poemas fossem músicas, que músicas seriam? Atribuir uma cor para cada poema. Justificar a escolha. Saber mais sobre Manuel Bandeira.
Tema(s) principal(is): Relacionamento pessoal, relacionamento afetivo, animais, lembranças, o cotidiano. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Escolher alguns poemas e ler em voz alta. Escolher alguns poemas e os representar em tela ou em desenhos. Escolher alguns poemas e criar efeitos sonoros. Saber mais sobre os bichos dos poemas. Investigar sobre Petrópolis, e descobrir a relação desta cidade com a vida do poeta.
Cloc cloc cloc... Saparia no brejo? Não, são os quatro cãezinhos policiais bebendo água. Bandeira soube, como poucos escritores de sua geração, captar os aspectos mais simples do cotidiano, resgatar em seus versos a cultura popular, o humor e dar à linguagem coloquial musicalidade, ritmo, sonoridade e lirismo. Oportunizar o contato com os clássicos da literatura o mais cedo possível é quebrar o preconceito de que clássico é sinônimo de velho, quando é, na verdade, algo que o tempo eternizou, certamente, por algum valor especial.
Os conhecedores da obra de Manuel Bandeira sabem que sua poesia admite de tudo: desde as lembranças de um passado remoto até a crença de um futuro promissor; as coisas palpáveis do dia a dia e também as imaginárias e as dos sonhos. A aranha e outros bichos tem um pouquinho disso tudo: histórias de sonhos e de bichos – andorinha, pardal, cotovia, cães, porquinho‑da‑índia, cigarras, gatos. Cloc cloc cloc... Saparia no brejo? Não, são os quatro cãezinhos policiais bebendo água. O organizador desta coletânea, o jornalista e poeta Carlito Azevedo, comenta: Os poemas de Manuel Bandeira trazem sempre uma ternura tão funda, uma simplicidade tão desconcertante e uma verdade tão humana, que sempre foram lidos indistintamente por adultos, jovens e crianças. E complementa: Isso é que faz dele um poeta completo.
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As meninas e o poeta Ilustrações de Mauricio Negro Seleção de Elias José
POESIA
2a edição; 88 páginas ISBN 978‑85‑260‑2196‑9
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Berimbau e outros poemas Ilustrações de Graça Lima Seleção de Elias José
LINGUAGEM POÉTICA
2a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1927‑0
As meninas e o poeta é uma coletânea de poemas do consagrado Manuel Bandeira, escritos para homenagear seus amigos ou os filhos em aniversários, nascimentos, batizados, qualquer data especial ou após as costumeiras visitas. O poeta Elias José, que organizou a seleção, comenta: Os poemas para os amigos eram irônicos, gozadores, mas muito amistosos. Os poemas para as crianças eram brincalhões, afetivos, carinhosos, quase cantigas de ninar. Feitos com rimas e vocábulos comuns, que por certo as crianças e as jovens decoravam para dizer orgulhosamente aos amiguinhos e aos professores. O poeta para adultos – culto, sério e muitas vezes triste – nos poeminhas infantis soltava toda a ternura e delicadeza acumuladas. Tornava‑se um tio‑poeta e, mais tarde, um avozinho‑poeta. Uma leitura acessível e prazerosa!
O livro reúne 29 poemas, dentre eles, “Porquinho ‑da‑índia”, “Andorinha”, “Na rua do Sabão”, “Trem de ferro”, “O anel de vidro”, “A estrela”, “Madrigal tão engraçadinho” e “Os sapos”. Bandeira criou muitos poemas que evocam a infância, as brincadeiras de rua, os acalantos e as situações divertidas do cotidiano, diz Elias José, responsável pela seleção. De maneira simples e gostosa, os poemas entretêm, divertem e aguçam a imaginação. Além de mexerem com os sentimentos e as emoções, levam o leitor a embarcar na fantasia, plena de liberdade, ternura e graça. Atirei um céu aberto/ Na janela do meu bem:/ Caí na Lapa – um deserto.../ Pará, capital Belém!
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Afetividade, homenagem, humor. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Artes. Atividades para o professor: Ler oralmente os poemas. Escolher o que mais gostou e justificar a escolha. Escolher dois poemas e criar um cartão de aniversário. Pesquisar sobre a cidade natal do escritor.
Tema(s) principal(is): Infância, sentimentos, lembranças, ludicidade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia. Atividades para o professor: Ler os poemas oralmente e explorar o ritmo, a sonoridade. Dividir a classe em grupos e cada um deles apresentar os textos, utilizando outras linguagens (sonora, plástica, não verbal, corporal, fotográfica etc.). Pesquisar para conhecer mais o poeta e sua cidade natal. Escolher outro poema para ser o título do livro.
ilustração: Mauricio Negro
Marcelo Cipis Coleção
Arquiteto de profissão, Marcelo Cipis escreve e ilustra livros desde 1977. Atua também na área da pintura e das artes plásticas, tendo participado da 21a Bienal Internacional de São Paulo, e de muitas exposições. Ganhou vários prêmios, como o Abril de Jornalismo de 1987, 1993 e 1994, entre outros.
O livro do alfabeto Ilustrações do autor
O livro dos números Ilustrações do autor
linguagem verbal e não verbal/ Alfabeto
linguagem verbal e não verbal/ números
2a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1081‑9
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1164‑9
Marcelo Cipis, ilustrador de renome, atua também na área da pintura e das artes plásticas, tendo participado de importantes exposições individuais e coletivas. Em O livro do alfabeto, aliou seu traço forte, colorido e expressivo ao mundo das letras, dando‑lhes vida. O A no avião voou, o L no livro imaginou, o F no farol iluminou caminhos, e o A novamente voou no avião, o B na bola rolou, o E no edifício morou, o T na TV se popularizou, e, finalmente o O no olho, ou nos óculos, viu todo o ALFABETO desfilar, de A a Z, realidade e imaginação. O autor, assim, convida seu leitor a descobrir e a explorar várias possibilidades linguísticas no rico processo de alfabetização.
O ilustrador e artista plástico Marcelo Cipis, respeitado e requisitado pela qualidade de sua vasta produção, neste livro, investe simultaneamente nos números, nas palavras e nos desenhos. Um diálogo perfeito que estimula a criança a estabelecer relações, apreciar os traços e as cores, observar e adivinhar a próxima sequência numérica, criar outras possibilidades de leitura. Um chapéu, um dedo; duas árvores, dois dedos; três ovos, três dedos; quatro gatos, quatro dedos; cinco botões, cinco dedos; seis buracos, seis dedos; sete planetas, sete dedos; oito maçãs, oito dedos; nove lápis, nove dedos; e assim sucessivamente... Brincar de descobrir símbolos e outras representações... Brincar de contar, de ler e de desenhar pode ser uma proposta gostosa de aprender.
Aluno‑leitor: até 7 anos
Aluno‑leitor: até 7 anos
Tema(s) principal(is): Descoberta, imaginação, associação de palavras. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Explorar possibilidades de representações. Brincar de associações, combinar outras letras e outros significados. Desenhar novas associações. Criar histórias para as letras e as representações. Criar outros livros, por exemplo: o livro dos nomes próprios, o livro dos nomes dos animais, o livro dos nomes das cidades etc.
Tema(s) principal(is): Descoberta, imaginação, associação de números e palavras. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Explorar outras relações numéricas. Desenhar novas associações. Criar histórias para os números e para as palavras. Criar com as ilustrações o jogo dos erros. Montar quebra‑cabeça com as ilustrações . Brincar de contar o que tem na sala de aula, no pátio, na mochila, no quarto, no armário etc.
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O livro da tabuada
O livro das formas do Sr. Formalindo
Ilustrações do autor
Se um gato for... Ilustrações do autor
Ilustrações do autor LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
CRIATIVIDADE
CRIATIVIDADE
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1337‑7 1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1288‑2
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1a edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑1553‑1
Mais uma vez, o renomado ilustrador Marcelo Cipis, com seus traços fortes, alegres e expressivos, convida a criança a aprender brincando, divertindo‑se mesmo. Em O livro da tabuada, velas, pizzas, garrafas, macacos, dedos, ovos, músicos, janelas, galinhas e livros, de maneira colorida, preenchem as páginas e multiplicam‑se para descomplicar o processo da mulplicação. Uma forma lúdica, cativante, pertinente ao universo infantil, de levar a lógica matemática ao pequeno leitor. Um jeito gostoso e dinâmico de lidar com os números, de entrar no mundo instigante da Matemática.
O espetáculo vai começar! As formas geométricas entram em ação e o mundo desfila, página a página, diante dos olhos do leitor. A circunferência, o triângulo, o quadrado, o retângulo e tantas outras formas geométricas desvendam as formas do mundo, traduzindo não só o mundo real, concreto, como o mundo abstrato, imaginário. E cada forma reformada faz surgir o que existe e o que pode existir. E o espetáculo da vida ganha força nessa história construída por imagens.
O livro Se um gato for..., escrito e ilustrado por Marcelo Cipis, desperta sensivelmente no pequeno leitor o prazer de criar, de inventar, de transformar, enfim, de entrar no universo da imaginação. Com seu traço característico, permeado de elementos do cotidiano infantil e de uma boa dose de humor, o autor estimula a criança a brincar com os sentidos, as formas, as cores, a combinação de objetos e a diversidade de materiais. Se um gato for redondo... Se um gato for feito de linhas... Se um gato for feito de pano... Se um gato for de vidro... Se um gato for um sorvete...
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Multiplicação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Arte, Matemática, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Criar outras ilustrações para as tabuadas. Elaborar um painel ilustrativo com as tabuadas. Realizar uma exposição de objetos para esclarecer o proceso da multiplicação. Brincar de supermercado. Confeccionar outro livro utilizando números. Recortar notícias de revistas e jornais e utilizar a multiplicação.
Tema(s) principal(is): Formas geométricas, criatividade, imaginação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Matemática, Arte. Atividades para o professor: Criar outro nome para o livro. Criar objetos reais e imaginários com as diferentes formas. Criar diálogos entre as diferentes formas. Criar outro livro das formas.
Tema(s) principal(is): Imaginação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Arte, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Conhecer os demais livros do autor. Criar diferentes combinações de figuras geométricas com outros animais ou objetos. Confeccionar os gatos do livro com materiais diversos. Incentivar a classe a imaginar outras possibilidades de se um gato for...
Márcio Vassallo Coleção
Jornalista e escritor, queria também ter sido jogador de futebol. No entanto, as palavras o prenderam e hoje ele bate bola sobre o encantamento da leitura, em oficinas e palestras, para crianças e jovens, de norte a sul do país.
Da minha praia até o Japão Ilustrações de Bebel Callage
ImaginAÇÃO/ Relacionamento familiar
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1458‑9
A fada afilhada
Ilustrações de Bebel Callage
relacionamento humano
2a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1273‑8
A forte lembrança paterna, presente nas memórias de infância do narrador‑personagem, é revivida com ternura e afeto nessa narrativa criada pelo escritor Márcio Vassalo. Um buraco maior que a praia, cavado na areia pelas mãos seguras e firmes do pai, transportava o menino para o mundo mágico do faz de conta onde ele vivia histórias fantásticas e rompia os limites do tempo e do espaço. E pra não deixar nenhum monstro marinho chegar perto, meu pai fazia uma muralha na frente do buraco. Ah, e atrás daquela muralha, eu via o mundo de lado, sem ter que ir até o Japão. (...) Bem, na largura daquele abraço, tudo o que menos me importava era achar alguma resposta. Afinal, o abraço do meu pai, pra mim, sempre foi uma resposta, mesmo quando eu não precisava fazer nenhuma pergunta pra ele. Uma história que resgata momentos de encantamento e de aventura — jogos simbólicos — criados pela presença protetora e amorosa do pai.
Nas histórias de Márcio Vassallo, os sentimentos que permeiam as relações humanas assumem sempre o fio condutor da narrativa. Sobre A fada afilhada o próprio escritor comenta: Queria inventar um conto sobre o sentimento da pessoa que cuida de todo mundo, mas não tem ninguém que cuide dela. Quem cuida de todo mundo, nessa história tão verdadeira e bem contada, é a fada madrinha Beatriz. Beatriz foi ficando com uma dor nas costas tão forte, uma dor tão pesada, que ela acabava o dia toda doída, toda curvada, toda quebrada, toda corcunda que nem um ponto de interrogação (...). E Beatriz, mesmo empenada, mesmo quebrada, mesmo curvada, acabava dando colo. Um dia, a fada tão boazinha, sem que ela mesma se desse conta, deu um berro tão alto que deixou todo mundo estarrecido. A história não termina aí. Conhecer o conflito vivido pela fada Beatriz e a solução encontrada pelo autor para transformá‑la em um ser mais feliz, certamente possibilitará que a criança tenha uma outra percepção das pessoas a sua volta.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Relacionamento entre pai e filho, amor, afeto, imaginário infantil. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Recontar a história através de mímica. Recriar o pai do menino através de desenhos, de pinturas, de massa de modelar etc. Colocar em uma caixa objetos que lembrem as brincadeiras criadas pelo pai do menino. Listar as brincadeiras preferidas da classe. Remexer na memória e contar histórias reais ou imaginárias.
Tema(s) principal(is): Relacionamento humano, egoísmo x solidariedade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Transformar a história em versos. Recriar a fada Beatriz, antes e depois do berro, com o uso de materiais diversificados, como, por exemplo, tecidos, jornais, sucatas etc. Descobrir quem, no dia a dia ( em casa e/ou na escola), é a fada Beatriz. Listar ações para facilitar a vida das “fadas Beatriz”. Criar o Dia da Fada Beatriz feliz.
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O menino da chuva no cabelo Ilustrações de Odilon Moraes
NARRATIVA DE MEMÓRIAS
Valentina
Ilustrações de Suppa
FANTASIA
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1199‑1
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A história criada por Márcio Vassallo, e ilustrada por Odilon Moraes, fala de um sonho. O sonho de tantos meninos. O sonho de ser jogador de futebol. Sonho que ocupava dias e noites: era só tentar que ele chegaria lá. Mas Arthur não tinha tempo para tentar nada. Arthur só tinha tempo pra brincar. Um dia, o pai de Arthur precisou trabalhar bem longe de onde morava. A família mudou‑se. Arthur mudou. Mudou de casa, mudou de vida. Cresceu. E mudou até o sonho. Em vez de ser jogador de futebol, virou escritor, um outro sonho... ele descobriu que já escrevia, quando lembrava que preferia trocar o grito de um gol pelo susto de uma paisagem. Enquanto criança, Arthur soube viver intensamente. Adulto, não perdeu a capacidade de se encantar.
Valentina morava num castelo, na beira do longe, lá depois do bem alto. E a princesa não entendia por que a rainha e o rei passavam o dia fora de casa. Eles diziam para ela que precisavam trabalhar. (...) Por que eles tinham que descer do castelo aquele tanto de vezes? A menina Valentina acreditava ser uma princesa, acreditava ser especial, diferente. Conhecia apenas o seu mundo, vivia muito longe de tudo. Um dia desceu do castelo e foi com os pais na beira de outro longe, lá embaixo, o lugar que as pessoas chamavam de Tudo. Esta história, criada pelo escritor Márcio Vassallo, surpreende o leitor. Na verdade, Valentina descobriu que o seu castelo ficava no morro do Rio de Janeiro, no meio de outros castelos iguais aos dela.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Escolhas, crescimento, infância, maturidade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Escolher um dia para brincar... O Dia do Menino da Chuva no Cabelo. Entrevistar adultos com a intenção de saber o que eles mais recordam a respeito da infância. Listar o sonho de cada um da classe. Montar seleções ideais de futebol, voleibol, basquete, ligas mundiais, jogos pan‑americanos, olímpicos.
Tema(s) principal(is): Comportamento, fantasia x realidade, proteção. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia. Atividades para o professor: Elaborar um perfil de Valentina e de sua família. Comparar Valentina às outras meninas de sua idade. Discutir a forma como Valentina era criada. Comparar a geografia da cidade do Rio de Janeiro com a de outras cidades do Brasil.
ilustração: Odilon Moraes
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑0984‑4
Mariana Massarani Coleção
Aula de surfe
Banho!
Ilustrações da autora
Ilustrações da autora
esporte
ilustração: Mariana Massarani
Formada em Desenho Industrial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mariana Massarani nasceu e mora no Rio de Janeiro. Escritora e ilustradora de mais de cinquenta livros infantis, ganhou o prêmio Jabuti de Ilustração com o livro Rimas do país das maravilhas, de Lewis Carroll, além de ter participado da Feira de Bologna e da Bienal de Bratislava, representando o Brasil.
imaginação/ meio ambiente
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1198‑4 1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1112‑0
Mariana Massarani, formada em Desenho Industrial na Universidade Federal do Rio de Janeiro, com uma produção de mais de cinquenta livros infantis, em Aula de surfe ilustra e escreve. Desenhos expressivos, alegres, com traços fortes, de todas as cores e tamanhos, saltam de cada página para narrar a alegria de Felipe e Vitória ao participarem pela primeira vez de uma aula de surfe. Sete horas da manhã! Victória e Felipe acordam bem cedo neste sábado. Hoje é a primeira aula de surfe de suas vidas. Jorge, o pai deles, já foi cedinho pegar onda. Ele surfa desde menino. (...) Os alunos são de todas as idades: desde 5 até adultos com mais de 40 anos! (...) O professor Zé Roberto distribui umas lycras lindonas com o nome da escolinha, e fala: — Pessoal, antes de entrar na água, aquecimento! E ensina umas posições de ioga muito bacanas.
A partir de uma situação tão comum no nosso cotidiano — tomar banho —, a autora cria uma narrativa em que a imaginação e a aventura dão um toque especial à história. Edson, Edilson, Edmilson e Ednalva, os quatro filhos de Marilene, aproveitam a hora do banho para mergulhar no mundo da fantasia e fazer desse momento uma grande diversão. — Já passaram xampu? — grita, da porta, a mãe. — Acabem logo esse banho e vamos jantar! — berra de novo. Mas os meninos estão muito ocupados nadando com botos, tucunarés, piraputangas, pirapitingas, piranambus, pacus, tamboatás, surubins, tambaquis, jitubaranas, piabas e piranhas. Piranha!? — Socorro! — berram Edson, Edilson e Ednalva. O livro propicia também uma rica leitura da linguagem visual, pois as imagens criadas são portadoras de significado, carregam uma potencialidade de sentidos.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos Tema(s) principal(is): Fantasia, imaginação. Tema(s) transversal(is): Meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Ciências. Atividades para o professor: Listar outras brincadeiras para hora do banho. Investigar sobre os peixes citados na história e também sobre outros. Colocar o nome dos peixes, por região, no mapa do Brasil. Desenhar alguns dos peixes e montar um painel. Imaginar o que Edmilson está lendo e produzir um pequeno texto. Criar um guia alimentar com o valor nutriente dos peixes. Visitar o blog da autora: www.marianamassarani.blogspot.com
Tema(s) principal(is): Esporte, comportamento, relacionamento. Tema(s) transversal(is): Ética, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Investigar sobre o surfe: origem do nome, vantagens, riscos, precauções, equipamentos. Investigar sobre outros esportes — radicais ou não. Criar outro livro a partir do esporte pesquisado. Por exemplo, aula de rafting, aula de tênis. Construir um pequeno dicionário de alimentos. Visitar o blog de Mariana Massarani: www.marianamassarani.blogspot.com
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Os mergulhadores
Quando Pedro tinha nove anos Ilustrações da autora
Esporte
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1468‑8
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NARRATIVA HISTÓRICA
1a edição; 42 páginas ISBN 978‑85‑260‑1400‑8
Dinorá e Ubiratã são mergulhadores e moram num veleiro, o Plâncton. Há vários anos eles navegam e mergulham na costa do Brasil. Os dois levam turistas para conhecerem o fundo do mar. Quando acham um lugar bacana jogam a âncora e ficam por um tempo na vizinhança. Seus sobrinhos, Antônia e Gabriel, sempre passam uns dias no barco com eles. Assim começa mais uma história escrita e ilustrada por Marina Massarani. Mar transparente, cardume, lambaru, linguado, raia, tartaruga ‑verde, navio afundado, máscara, nadadeiras e esnórquel são ingredientes que fazem dessa narrativa uma descontraída viagem de descoberta, aprendizado e prazer.
No livro Quando Pedro tinha nove anos, a premiadíssima ilustradora Mariana Massarani articula, com sensibilidade e arte, texto e imagem na criação de uma história atrelada a um personagem da História do Brasil. Sobre o livro, a autora comenta: Deve ter sido o máximo para D. Pedro chegar ao Rio de Janeiro com nove anos de idade. A cidade devia ser impressionante (até hoje é linda). Imaginem para uma criança vinda da Europa, em 1808! Fiquei com uma vontade grande de bolar um livro para meninos pequenos (...). Na minha pesquisa, visitei o quarto em que D. Pedro nasceu, no Palácio de Queluz, em Portugal, decorado, nas paredes, com cenas do Dom Quixote, do Cervantes. (...) Para desenhar a história, me inspirei muito nos desenhos do craque do Debret, pintor francês que andou por aqui naquela mesma época.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Vida marítima, viagem, curiosidade, descoberta. Tema(s) transversal(is): Ética, Meio Ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, História, Arte. Atividades para o professor: Ampliar com outros desenhos a história. Saber mais sobre a costa brasileira. Criar um álbum com fotos sobre a vida marítima. Investigar sobre os perigos que ameaçam a vida marítima.
Tema(s) principal(is): Comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: História, Geografia, Arte, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Ler detalhadamente as imagens. Descobrir o nome e a idade dos outros membros da Família Real, citados na história. Investigar sobre o pintor francês Debret e elaborar uma entrevista com ele. Investigar sobre a cidade do Rio de Janeiro em 1808 e montar um painel.
ilustração: Mariana Massarani
Ilustrações da autora
Marina Colasanti Coleção
A Etiópia (hoje chamada Eritreia), onde Marina nasceu, fica no norte da África. A autora veio morar no Brasil e aqui estudou Belas Artes, trabalhou como jornalista, traduziu textos importantes da literatura italiana. Publicou vários livros de poesia, prosa, literatura para crianças e jovens. Uma ideia toda azul e A moça tecelã são alguns dos muitos títulos de Marina editados pela Global.
Cada bicho seu capricho Ilustrações da autora
A menina arco‑íris Ilustrações da autora
LINGUAGEM POÉTICA/ LUDICIDADE
fantasia/imaginação
5a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑0658‑4
5a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1202‑8
Acervo Básico Teórico para a Criança 2000 (FNLIJ)
Bichos! Bichos conhecidos, bichos menos conhecidos — gato, pinguim, centopeia, camelo, dromedário, cuco, porco‑espinho, leão, entre outros, são o assunto do livro Cada bicho seu capricho. Em versos, Marina Colasanti escreve carinhosamente. A criança aprende sobre algumas características de cada um e, também, se diverte com o jogo de palavras, com as rimas, com a sonoridade, com o ritmo e as informações inventadas pela criatividade da autora. Quem foi que primeiro/ teve a ideia/ de contar um por um/ os pés da centopeia?// Se uma pata você arranca/ será que a bichana manca?// E responda antes que eu esqueça/ se existe o bicho de cem pés/ será que existe algum de cem cabeças? Um livro com jeito de criança. Um livro de que toda criança irá gostar!
Em A menina arco‑íris, a capacidade inventiva e a aguçada sensibilidade de Marina Colasanti convidam o jovem leitor a mergulhar no reino do imaginário e a viver com a personagem Virgínia momentos de desprendimento do real e a recriação de uma outra realidade. Virgínia caiu na xícara de leite. Debruçou‑se demais, e agora lá está no fundo branco, tudo branco ao redor. Nenhum caminho visível, cidade nenhuma. Talvez montanhas, ou nuvens. E um silêncio parado, de algodão (...). Apareceu primeiro um carneiro, depois outro ainda, e o pastor, seguido de carneirinhos (...). Uma realidade criada pelo sonho, pela curiosidade de entrar em outros espaços e em outros tempos. Uma viagem pelo mundo mágico da fantasia. Uma viagem necessária para aprender a desvendar mistérios e encontrar soluções novas para o dia a dia.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento animal x comportamento humano. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Criar um diálogo entre dois animais do livro. Elaborar um relação com outros bichos e pesquisar sobre seu hábitat. Investigar sobre os “caprichos” e características desses bichos. Criar um livro com ilustrações e poemas sobre esses bichos. Discutir sobre as características, os caprichos e as manias dos alunos.
Tema(s) principal(is): Imaginação, sonhos, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Imaginar a mesma situação vivida pela menina — cair na xícara de leite — e criar uma história. Conhecer um pouco mais a vida e a obra de Marina Colasanti. Construir um baú de sonhos.
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A moça tecelã
Ilustrações de Demóstenes Vargas Bordados das Irmãs Dumont IMAGINAÇÃO
O lobo e o carneiro no sonho da menina
O menino que achou uma estrela Ilustrações da autora
Ilustrações da autora
AVENTURA/fantasia
INCLUSÃO
5a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0648‑7
1a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑0891‑5
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3a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1209‑7
Programa Nacional do Livro Didático — SP — 2000/2001 (MEC‑FNDE) Acervo Básico Teórico para a Criança 2000 (FNLIJ)
Em A moça tecelã, tecido pelas palavras mágicas de Marina Colasanti, artesã da sintaxe, do jogo linguístico, dos sentidos simbólicos, ganha nesta publicação o trabalho de outros artesãos — das irmãs Dumond, as bordadeiras, que transformaram em fios artesanais os desenhos de Demóstenes Vargas. O resultado é um livro belíssimo! Ímpar! Palavras, traços e tapeçarias se entrelaçam para levar o leitor, aparentemente, a um outro tempo. Tempo em que os homens, guerreiros, partiam para as batalhas e as mulheres encontravam na arte do tear o espaço para viver a longa e difícil espera. Porém, no conto criado por Marina Colasanti, a moça não espera, pois constrói no tear sua própria história. Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe (...) ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou como seria bom ter um marido ao lado. O marido, ambicioso, quando descobriu o poder do tear da esposa, exigia palácios de luxo, cofres de moedas. Ao se descobrir infeliz, a moça tecelã, durante a noite, segurou a lançadeira ao contrário e desfez o marido.
Era uma vez um lobo. Era vez uma menina que tinha medo do lobo. O lobo morava no sonho da menina. Quando a menina dizia que não queria ir dormir porque tinha medo do lobo, a mãe respondia: — Bobagem, menina, sonho é sonho. (...) Ela ainda estava tentando se convencer quando (...) deu de cara com carneirinho. (...) E logo ficaram amigos. Mais uma história em que Marina Colasanti desafia o jovem leitor a desvendar com ternura metáforas. Perceber e identificar os lobos e os carneiros, presentes nos sonhos diurnos e noturnos, e mergulhar no jogo entre o real e o imaginário é uma tarefa enriquecedora para o desenvolvimento afetivo do adolescente e uma possibilidade de compreender melhor os elementos quase que indecifráveis que a realidade lhe oferece.
O que poderia fazer um menino ao ver, em uma manhã, depois de uma noite de forte tempestade, uma estrela‑menina, caída, encharcada e apagada? O personagem construído por Marina Colasanti, mesmo sem saber como lidar com uma criatura tão diferente, mesmo tendo de lidar com a incompreensão da mãe, não hesitou. Era preciso levá‑la para casa, cuidar dela (...). Mas como? Parecia pesada demais para carregar no colo. (...) Assim, durante dias, o menino ocupou‑se da estrela, tratando de mantê‑la sempre aquecida e de renovar o leite na tigela (...). Com tantos cuidados, carinho e dedicação a estrela voltou a brilhar tão forte que o menino mal conseguia dormir... Mais uma vez não hesitou. Devolveu‑a ao céu. Uma história de encantar. Afeto, ternura, atitudes altruístas têm faltado em muitos espaços e, muitas vezes, na sala de aula.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Espera, amor, felicidade, imaginação, liberdade, recomeço. Tema(s) transversal(is): Ética, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Listar os sentimentos da moça tecelã. Reconstruir esses sentimentos através das cores. Criar um diálogo entre a moça tecelã e o marido. Contar a história, utilizando uma diversidade de tecidos. Brincar de tecer eu gostaria de tecer com a cor... Montar uma colcha de retalhos para recontar a história.
Tema(s) principal(is): Comportamento, sonho e realidade, medos. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Decifrar as metáforas criadas pela autora. Identificar os lobos e os carneiros presentes no mundo real e no mundo imaginário. Reconstruir a narrativa só através de imagens. Ler e contar outras histórias — fábulas, lendas, mitos etc.
Tema(s) principal(is): Cuidado com o outro, desprendimento, respeito, inclusão. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, História, Geografia. Atividades para o professor: Lembrar de algum fato em que cada um poderia ter tido uma atitude mais solidária e não teve. Pesquisar sobre movimentos, grupos de voluntários e ONGs dedicados ao respeito e à preservação da natureza. Discutir sobre a dificuldade de gostar, de acolher quem é diferente.
O verde brilha no poço Ilustrações da autora
CICLO DE VIDA
Ofélia, a ovelha
Um amor sem palavras
Ilustrações da autora
Ilustrações da autora
Autoconhecimento
AMIZADE
3a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑0657‑7 Grande Prêmio da Crítica 1979 (APCA) 5a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑0662‑1
O melhor para o jovem 1979 (FNLIJ)
4a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0649‑5
Acervo Básico Teórico para a Criança 2001 (FNLIJ)
Acervo Básico Teórico para a Criança 2000 (FNLIJ)
Acervo Básico Teórico para a Criança 2000 (FNLIJ)
"Socorro! Tem uma árvore no meu banheiro!" (...) "Uma árvore!?", gritam os outros moradores (...). Por que tanto espanto? Uma semente caiu, por acaso, em um poço de arejamento de um prédio. Um poço de paredes escuras e com um mínimo de luz. Após poucos, a semente germinou. Uma árvore silenciosamente cresceu e suas folhas curiosas entraram pelas janelas do edifício. Daí o espanto dos moradores. O que fazer com ela? A indagação silenciosa abre todas as bocas, pendura todos os queixos. (...) E todos juntos abrem ainda mais as bocas para dizer que é melhor cortar! A autora acredita no amor e a árvore não é cortada. A semente, a árvore e os moradores podem ser interpretados como metáfora do processo da vida. Sendo assim, a leitura do conto de Marina Colasanti pode remeter a criança a uma valiosa reflexão sobre a existência dos seres vivos do planeta.
Às vezes, uma mudança dá certo, não importa o tipo. Outras vezes, não. Na verdade, aparentemente não. Sempre vale a pena ousar, buscar um caminho que era antes. Foi isso que aconteceu com a ovelha Ofélia. Bebendo no riacho (...) parou para olhar seu reflexo (...) não gostou do que viu (...) não gostando do seu aspecto, o melhor era trocá‑lo o mais rápido possível. Estava infeliz. Pensou em ir ao mercado da aldeia. Foi. Pela primeira vez, enfrentou o vale sozinha, sem um pastor que a conduzisse. Apesar do medo inesperado, sentia‑se feliz. Na aldeia, encontrou uma linda e reluzente pele de raposa. Roubou‑a. Arrancou‑lhe o pelo com os dentes e vestiu a nova roupa. E agora, seria feliz? Durante a leitura, a criança poderá descobrir que “ser uma raposa” não deixou Ofélia feliz, porém aprendeu muito sobre si mesma e sobre o mundo a sua volta.
Uma sombra, acreditando estar sendo desprezada por sua amiga, uma árvore, muda‑se, repentinamente, em busca de um outro lugar em que poderia se sentir mais útil e mais feliz. Porém, mesmo longe, não consegue deixar de sentir saudades, de se preocupar com sua companheira de muitos anos. Juntas desde o começo, as duas. A árvore ainda era muda, pequena, sem tantas garantias de vida, e a sombra já se desenhava magrinha, contando com a resistência da outra para sobreviver. Mais uma história de Marina Colasanti para primeiro sentir, depois pensar e depois aprender. Aprender como se pode aprender com um bom texto literário — conhecer personagens inusitadas, ler as metáforas, as entrelinhas, as frases incomuns. Sensibilizar a criança desde cedo para o contato e a compreensão do discurso literário é proporcionar‑lhe momentos de prazer.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Vida: processo, desenvolvimento e o direito à existência. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Discutir as metáforas e relacioná‑las com situações do cotidiano. Reconstruir a história através de imagens. Conhecer algumas leis, decretos e resoluções apenas da legislação ambiental. Plantar sementes (observar a preparação do solo e suas implicações). Pesquisar sobre adubos industrializados e orgânicos.
Tema(s) principal(is): Mudança, descoberta, liberdade. Tema(s) transversal(is): Ética, consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Debater a mudança de Ofélia. Brincar de eu gostaria de vestir a pele de... Criar uma história em que uma raposa veste a pele de ovelha. Criar outras peles (com jornais, caixas de papelão, retalhos de tecido etc.). Elaborar uma lista de coisas que gostaria de ter (refletir sobre o consumo). Encontrar poesias e/ou músicas relacionadas aos temas da história.
Tema(s) principal(is): Amizade, afeto, relacionamento. Tema(s) transversal(is): Ética, trabalho, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Compreender a história. Escrever mensagens carinhosas para as pessoas. Brincar de descobrir formas silenciosas de demonstrar afeto. Descobrir pintores que pintaram a natureza. Listar outros tipos de relacionamento entre as pessoas e entre os elementos da natureza, por exemplo: avô e neto, pai e filho, professor e aluno, terra e água, pedra e vento. Criar, posteriormente, uma história.
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Doze reis e a moça no labirinto do vento
Poesia em 4 tempos Ilustrações de Claudia Furnari
Uma ideia toda azul Ilustrações da autora
Ilustrações da autora
FANTASIA
linguagem poética
FANTASIA
12a edição; 96 páginas ISBN 978‑85‑260‑1108‑3 Acervo Básico Teórico para a Criança 1999 (FNLIJ) Altamente Recomendável para o Jovem (FNLIJ)
1a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1255‑4
Programa Nacional do Livro Didático — SP — 2000/2001 (MEC‑FNDE)
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23a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1109‑0 Grande Prêmio da Crítica 1979 (APCA) O Melhor para o Jovem 1979 (FNLIJ)
O livro Doze reis e a moça no labirinto do vento reúne treze contos que, embora escritos em uma época marcada pela velocidade e pelo mundo virtual, traz à tona o encantamento dos contos de fadas. No meio da noite de núpcias, o rei acordou (...). Vencedor de tantas guerras, o Guerreiro das Tendas de Feltro apossou‑se um dia daquele reino (...). Os personagens criados por Marina Colasanti habitam lugares distantes, vivem em outros tempos, porém buscam, como o homem de hoje, a liberdade, a justiça, o amor, o sonho e a própria identidade. As ilustrações em preto e branco, também da autora, dialogam com a magia dessas histórias. Histórias assim, como os tradicionais contos de fadas, são atemporais. Abrir espaço na sala de aula para esse tipo de narrativa é possibilitar, desde cedo, a compreensão de que, nesse universo simbólico, podemos encontrar muitas respostas para os eternos desejos e conflitos da humanidade.
Para a publicação de Poesia em 4 tempos, Marina Colasanti selecionou 25 de seus poemas — alguns inéditos e outros já editados — e agrupou‑os em quatro títulos: “Lembrando de mim”, “Contando os outros”, “Olhando a natureza” e “Pensando o hoje”. Atenta a um universo de fatos, de situações, de pessoas, de emoções e de sentimentos do cotidiano, a autora transforma esses pequenos “mistérios” do dia a dia, esses temas comuns a todos, em arte... Em arte poética da mais alta qualidade, para ser lida e sentida em qualquer idade. A respeito dos temas abordados, a autora comenta: Meu olhar (...) vasculha ao redor, acompanhando os carros no estacionamento de um shopping, pousando ‑se num porteiro de prédio (...). E, se nas lembranças de infância dei preferência àquelas da guerra, foi (...) para mostrar que a guerra assola a vida de crianças do mundo inteiro, em todos os tempos, quer seja militar e declarada, como a que vivi, quer seja a guerra de exclusão que vivem hoje nossos jovens brasileiros.
Em Uma ideia toda azul, reis, rainhas, princesas, príncipes, unicórnios, gnomos, cisnes e fadas são alguns dos personagens dos dez contos, criados pela sensibilidade e imaginação de Marina Colasanti. As histórias embora passadas em lugares imaginários — castelos, bosques, reinos distantes — revelam sonhos, fantasias, medos, desejos e outros sentimentos sempre presentes na alma humana. A linguagem de uma sonoridade poética narra a história da princesa sem amigos, do rei prisioneiro em seu próprio reino, do unicórnio e sua paixão, da corça aprisionada, da princesa, possessiva, insensível... A princesa pegou a rede, o vidro, a caixinha dos alfinetes, e saiu para caçar. Sempre atrás de borboletas, não se contentava com as que já tinha, caixas e caixas de vidro em todos os aposentos do palácio. Queria outras. Queria mais. Queria todas. Os aspectos simbólicos e os valores contidos nesses contos são básicos para a formação da personalidade da criança.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Valores, comportamento, sentimentos, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Compreender o simbolismo dos contos. Formar treze grupos e cada um criar uma caixa de contação de histórias e contá‑las para as outras séries. Dramatizar uma das histórias. Relacionar as histórias ao cotidiano das crianças. Pesquisar sobre a vida e a obra da autora. Ler outras histórias de conto de fadas.
Tema(s) principal(is): Lembranças, natureza, família, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Ler os poemas e registrar os sentimentos causados por eles. Descobrir o significado das palavras desconhecidas. Atribuir uma cor para cada poema. Imaginar: se eu fosse um desses poemas, qual poema gostaria de ser... Confeccionar marcadores de livros com trechos dos poemas. Criar um poema para cada um dos quatro temas do livro.
Tema(s) principal(is): Valores, comportamento, sentimentos, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Compreender o significado dos contos. Criar outros títulos para as histórias. Formar dez grupos e cada um contar uma história através de uma linguagem (corporal, gestual, musical, escrita, visual...). Relacionar as histórias ao dia a dia das crianças. Pesquisar sobre os escritores considerados criadores da literatura infantil: Charles Perrault (1628‑1703); Irmãos Grimm: Jacob e Wilhelm (1785‑1863 e 1786‑1859); Hans Christian Andersen (1805‑1875); Monteiro Lobato (1882‑1948).
Mario Quintana Coleção
Gaúcho de Alegrete, o poeta nasceu em 1906. Traduziu grandes clássicos da literatura mundial e também foi o grande cronista de Porto Alegre, cidade em que viveu e que amou até sua morte, em 1994. Sua poesia para crianças é lírica e muito bem‑humorada, como em Pé de pilão, entre outros.
Só meu
Ilustrações de Orlando Pedroso
COTIDIANO
Lili inventa o mundo Ilustrações de Suppa
IMAGINAÇÃO
1a edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑1253‑0 9a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑0993‑6
O livro Só meu reúne poemas e frases de Mario Quintana e coloca ao alcance das crianças o universo lírico do poeta. Além disso, o projeto gráfico foi idealizado com a intenção de permitir que os jovens leitores interajam, desenhem, deixem seu registro. Há páginas em branco para essa interação, respeitando, assim, o que próprio autor acreditava ser um livro de poemas: Os livros de poemas devem ter margens largas e muitas páginas em branco e suficientes claros nas páginas impressas, para que as crianças possam enchê ‑los de desenhos — gatos, homens, aviões, casas, chaminés, árvores, luas, pontes, automóveis, cachorros, cavalos, bois, tranças, estrelas — que passarão também a fazer parte dos poemas... Possibilitar a leitura de Só meu significa exercitar ludicamente a sensibilidade e a imaginação.
Poemas e mais poemas, frases, textos curtos e uma instigante viagem. Na bagagem, não esquecer de levar a imaginação e a sensibilidade. O próprio autor, Mario Quintana, na abertura do livro, dá o recado ao leitor: As pessoas sem imaginação podem ter tido as mais imprevistas aventuras, podem ter visitado as terras mais estranhas. Nada lhes ficou. Nada lhes sobrou. Uma vida não basta ser apenas vivida: também precisa ser sonhada. E assim, pelas mãos desse grande poeta, dono de um discurso poético da mais alta qualidade, a rotina, as coisas simples, os pequenos acontecimentos do dia a dia, a natureza, as pessoas e os animais são reinventados, saem do lugar comum. O Inverno é um vovozinho trêmulo, com a boina enterrada até os olhos, a manta enrolada nos queixos e sempre resmungando: “Eu não passo deste agosto, eu não passo deste agosto...”. A leitura de Lili inventa o mundo coloca a criança e o leitor de qualquer idade diante da possibilidade de viver a experiência de sonhar.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Acontecimentos cotidianos, animais. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Declamar os poemas ou montar um jogral para as outras séries. Confeccionar marcadores de livro com trechos dos poemas. Elaborar poemas com os mesmos títulos daqueles criados pelo poeta. Criar outra capa para o livro. Conhecer outros livros do poeta.
Tema(s) principal(is): Comportamento, sentimento, imaginação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Dividir a classe em grupos e cada um apresentar os textos em forma de um sarau para os pais ou para outras séries. Criar outras ilustrações para os textos. Brincar de reinventar... escolher um assunto e transformar em poesia. Conhecer outras obras do autor. Conhecer a Casa de Cultura Mario Quintana no site: www.ccmq.com.br
99
Sapato furado
Sapo amarelo
100
Ilustrações de Orlando Pedroso
COMPORTAMENTO
COTIDIANO
6a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1056‑7
5a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑0994‑3
Sapato furado é uma antologia de poemas e prosas poéticas para o público infantojuvenil. Publicado, postumamente, pela primeira vez em 1994, é o último livro de um de nossos grandes escritores, Mario Quintana, falecido nesse mesmo ano. Dono de um humor muito especial, ele próprio sobre o livro diz: Eu já escrevi o Sapato florido. Como nesta vida nem tudo são flores, apresento‑vos agora o Sapato furado. Os textos, em um total de 29, foram, segundo Quintana, escolhidos exclusivamente para a gurizada a partir de dez anos. Em tom coloquial, sob uma aparente simplicidade linguística — ora em frases curtas, ora em versos e narrativas breves —, o autor trata, com extrema sensibilidade, dos mais variados assuntos presentes no dia a dia. E o seu sempre bom humor cativa o leitor em qualquer idade. Quando guri, eu tinha de me calar à mesa: só as pessoas grandes falavam. Agora, depois de adulto, tenho de ficar calado para as crianças falarem.
O livro Sapo amarelo reúne textos breves — alguns em versos, outros em prosa — construídos pelo saboroso humor do escritor Mario Quintana. Para ele, tudo pode ser motivo para um bom texto — detalhes sobre o cotidiano, objetos, emoções, sentimentos, pessoas, valores, atitudes, reflexões sobre a vida, sobre a arte poética etc. Amigo é a criatura que escuta todas as nossas coisas sem aquela cara que parece estar dizendo: — E eu com isso?, Se a casa é para morar, por que a porta da casa se chama porta da rua? Mario Quintana, hábil ao lidar com as palavras, surpreende sempre o leitor pela presença de desfechos inusitados. Por se capaz de provocar o riso, a alegria, a surpresa, a brincadeira, o autor estabelece uma grande sintonia com as crianças e com adultos que ainda cultivam dentro de si a infância.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, sentimento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Dividir a classe em grupos e cada um deles apresentar os textos, transformando‑os em outras linguagens (sonora, plástica, não verbal, corporal, fotográfica etc.). Brincar de criar títulos de livros engraçados. Conhecer a Casa de Cultura Mario Quintana no site: www.ccmq.com.br Imaginar uma entrevista com o autor e elaborar as perguntas e respostas.
Tema(s) principal(is): Comportamento, sentimentos, dia a dia. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Levantar hipóteses sobre o título: Sapo amarelo. Brincar de correio elegante também com os alunos das outras classes. Realizar um jornal falado com os textos. Transformar os poemas em desenhos e elaborar um painel. Criar textos bem‑humorados como os do autor. Conhecer a Casa de Cultura Mario Quintana no site: www.ccmq.com.br
ilustração: Orlando Pedroso
Ilustrações de André Neves
Mary e Eliardo França Coleção
Mary e Eliardo França nasceram em Santos Dumont, Minas Gerais. Eliardo iniciou sua vida profissional em 1966, ilustrando livros para crianças. Em coautoria com sua esposa — a escritora Mary França — tem livros publicados em várias línguas e prêmios nacionais e internacionais. Revolucionaram as publicações infantojuvenis, produzindo livros com harmonia entre texto e ilustração.
A Cabra
Mary França Ilustrações de Lucas França
O Jabuti
Mary França Ilustrações de Lucas França COMPORTAMENTO
COMPORTAMENTO
1a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1732‑0
1a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑2052‑8
Dona Cabra, três cabritinhos, Coelho, Raposa, Toupeira e Coruja protagonizam esta história gostosa de ler e de ver. Escrita com frases curtas, muitos diálo‑ gos, ilustrações grandes e coloridas, possibilita traba‑ lhar o ponto de vista da criança, seus desejos, sua capacidade de escolha, sua relativa liberdade e suas características pessoais importantes no desenvol vimento infantil. — Por que chora, Dona Cabra? — Meus cabritinhos — disse ela — não querem voltar pra casa. — Eu falo com eles — disse a Raposa. E chamou, chamou... Eles disseram que o capim‑limão estava delicioso e não desceram. Dona Cabra chorava... chorava...
O Porco‑do‑Mato tinha um roçado e plantava batata‑doce. Um dia decidiu plantar aipim. Na época da colheita, não conseguiu arrancar um aipim, de tão enorme que era. Pediu ajuda ao Tamanduá, à Ema, ao Jacaré, à Paca e por último ao Jabuti, que, muito espertinho, quis os méritos só para si. Mais uma história divertida, bem ilustrada, com textos na medida certa para ampliar o repertório de leitura do público infantil.
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, escolha, alimentação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Saber mais sobre os animais da história. Listar os alimentos preferidos e os não preferidos da classe. Desenhar estes alimentos. Saber mais sobre o capim‑limão.
Tema(s) principal(is): Relacionamento interpessoal, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Música. Atividades para o professor: Continuar a história. Escolher outros legumes e raízes para o Porco‑do‑Mato plantar. Saber mais sobre o aipim. Saber mais sobre o jabuti.
101
O Leitão
Mary França Ilustrações de Lucas França
O Macaco
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França COMPORTAMENTO
COMPORTAMENTO
102
A roupa do Rei
Mary França Ilustrações de Lucas França
JOGO VERBAL
1a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1733‑7
1a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑2053‑5
8a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1681‑1
Assim começa mais uma história da Série Bicho do Mato: Mamãe Porca vivia tranquilamente com seu filhote, o Leitão. Numa certa manhã, ele descobriu que tinha quatro patas. — Mamãe Porca — ele perguntou — para que servem minhas quatro patas? Mamãe Porca explicou: — Com suas quatro patas, você vai andar e correr por todo lugar. O Leitão, de pergunta em pergunta para sua mãe — sobre os seus olhos, a sua boca, o seu nariz, as suas orelhas —, aprende sobre si e sobre outros da sua espécie. Esta história certamente encantará a criança que também tem curiosidade a respeito de seu corpo e de sua identidade.
Mais uma história em que os autores possibilitam que a criança desenvolva a imaginação, a curiosidade, sua capacidade de expressão e seu potencial criativo. Uma narrativa bem dinâmica, com vários personagens, porém com parágrafos curtos. O Macaco foi chupar uma bala, mas a bala caiu. Achou que tivesse caído dentro do tronco oco do ipê. Como não conseguiu tirar, pediu ao Ferreiro que lhe fizesse um machado para derrubar o ipê. O Ferreiro não quis ajudar. O Macaco pediu para o Rato, para vários outros animais. E pediu para o Fogo, para Água. Tudo em vão. Insistente e esperto, o Macaco encontrou uma saída e recuperou sua bala.
Quatro animais — o rato, o pato, o gato e o tatu —, um rei e muita confusão! O rato rói a roupa do Rei. O Rei, entre furioso e assustado, quer que peguem o ousado animal. E o pato mandou o tatu pegar o rato. (...) O tatu mandou o gato pegar o rato. Nem o tatu, nem o gato conseguem pegar o ligeiríssimo rato e estes também têm suas roupas rasgadas. Os animais são ilustrados coloridamente e chamam a atenção pela riqueza da expressividade. O texto, estruturado com palavras repetidas e frases de fácil assimilação, possibilita explorar outros jogos verbais — parlendas, trava‑línguas, cantigas de roda, entre outros. Uma leitura que permite brincar com o significado e com a sonoridade das palavras.
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Tema(s) principal(is): Corpo humano, o reino animal. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Recontar a história. Saber sobre o comportamento e a anatomia de outros animais. Desenhar tipos humanos.
Tema(s) principal(is): Relacionamento interpessoal, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Música. Atividades para o professor: Recontar a história. Dar nome para os animais. Desenhar os animais. Dramatizar a história. Colocar música em alguns trechos da história.
Tema(s) principal(is): Jogo linguístico, sonoridade das palavras, brincadeiras infantis. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Acrescentar outros animais para pegarem o rato. Completar a frase com palavras começadas por outra consoante: O rato roeu a roupa de... Conhecer algumas parlendas e alguns trava‑línguas. Saber mais sobre os animais da história.
Foge, Tatu!
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
O baile
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
A história dos Pingos
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
JOGO VERBAL
4a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1704‑7
2a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑2076‑4
15a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1680‑4
As ilustrações vivas, detalhadas, de página inteira, e o texto com frases curtas contam uma história bem ao gosto do público infantil. A Onça queria pegar o Tatu e não conseguia. Ele, sempre mais rápido do que ela, fazia um buraco e se escondia. Para pegá‑lo, a Onça teve uma ideia: fingir‑se de morta. Os outros animais da floresta acreditaram que ela havia morrido, porém, ela não contava com a esperteza do Urubu. Veio o Urubu e olhou... olhou... Ele falou: — Dona Onça já espirrou? Meu avô, quando morreu, espirrou três vezes. Foi então...
A coruja organizou um baile. Um foi falando para outro e, assim, os animais logo ficaram sabendo. No dia marcado, todos foram bem animados e cada um levou o seu par. Porém, a coruja — dona da festa — surpreendeu‑os com uma novidade: Não podia dançar o gato com a gata, o pato com a pata, o galo com a galinha, o rato com a rata, o sapo com a sapa. Que confusão! Dançava o galo com a gata, o gato com a galinha, o pato com a sapa, o sapo com a pata. De repente, era preciso começar tudo de novo — o rato ficava com a rata, o sapo com a sapa. A coruja não abria mão da regra criada por ela. E a dança mal começava, parava e começava outra vez. A leitura da história possibilita ampliar o repertório linguístico, a percepção musical do jovem leitor e explorar as habilidades expressivas do movimento corporal — as danças, o ritmo, os gestos, as brincadeiras infantis.
O livro A história dos Pingos conta como foi o processo de criação dos sete encantadores personagens: Pingo‑de‑Fogo, Pingo‑de‑Ouro, Pingo ‑de‑Sol, Pingo‑de‑Mar, Pingo‑de‑Céu, Pingo‑de‑Flor e Pingo‑de‑Lua — e como é cada um deles, sua forma e sua personalidade. Os Pingos são sete gotas iguaizinhas? Quase iguais! Embora tenham a mesma forma, cada uma tem a sua cor. (...) Se a cor era a principal diferença entre eles, era preciso estudar as cores. (...) O estudo das cores deixou muito clara a relação da cor com a emoção, com o sentimento, com os traços de personalidade. Depois disso, os personagens ganharam nomes. Ganharam também muitos leitores — leitores de todas as idades que se descobrem nas cores dos Pingos!
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Tema(s) principal(is): Animais, esperteza, brincadeiras infantis. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Dar nomes próprios para os animais da história. Inserir outros animas na história e desenhá‑los. Brincar de corre cotia, pega‑pega e vivo ou morto. Conhecer outras histórias com animais.
Tema(s) principal(is): Jogo linguístico, brincadeiras infantis, expressão corporal. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Música. Atividades para o professor: Listar outros pares de animais para o baile. Organizar um baile com máscaras dos animais da história. Criar um jogo da memória com os animais da história. Apresentar algumas cantigas de roda. Saber mais sobre os animais da história.
Tema(s) principal(is): Comportamento, imaginação, sentimentos, emoções, as cores. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Escolher o Pingo que mais gostou. Fazer perguntas para esse Pingo. Criar uma pequena história com um dos Pingos. Criar um oitavo Pingo.
103
Alegria, alegria!
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
Os Pingos e a chuva
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
LINGUAGEM POÉTICA
2a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1705‑4
104
Os Pingos e as cores
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
4a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1741‑2
3a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1804‑4
O livro Alegria, alegria! reúne oitos textos em linguagem poética. Ritmo, sonoridade, rimas, adivinhas, parlendas e ilustrações riquíssimas contam sobre as aventuras e brincadeiras dos sete Pingos: no campo, no fundo do mar, na praça, na praia, na festa. Parece que Pingo‑de‑Mar está tocando: Uni du ni tê (...). Um sorvete colorê, uni du ni tê. (...) Pingo‑de‑Sol quer acertar o ritmo: Café com pão, bolacha não! Café com pão, bolacha não! Café com pão, bolacha não! Uma leitura que, sem dúvida, é um convite para brincar com as palavras, ampliar o repertório cultural e despertar o imaginário infantil.
Os sete amigos organizam‑se para uma pescaria. Distribuem as tarefas e cada um faz sua parte: Pingo ‑de‑Céu traz as varas; Pingo‑de‑Sol, as iscas; Pingo ‑de‑Mar, a linha; Pingo‑de‑Fogo, o anzol; Pingo‑de ‑Lua, o samburá; Pingo‑de‑Flor, a merenda; e Pingo ‑de‑Ouro traz a vontade de pescar. Porém o rio está seco e não há peixe. A nuvem precisa de ajuda para se transformar em chuva. Pingo‑de‑Mar logo fala: — O jeito é pedir ao vento pra duas nuvens ajuntar. Duas nuvens se juntam. (...) E logo... logo... chove! Um jeito gostoso de saber mais sobre a natureza e sobre o meio ambiente.
Os Pingos descobrem que para formar todas as cores são necessárias apenas três cores básicas ou primárias: amarelo, ciano (uma espécie de azul) e magenta (uma espécie de vermelho). E de mistura em mistura, de pincelada em pincelada, os Pingos fazem grandes experiências e descobertas e, assim, deixam tudo mais alegre e colorido! Será amarelo ou vermelho? Será tudo azul ou tudo verde? Ou será roxo, violeta ou lilás? (...) O que será que vai acontecer? (...) O mundo precisa ser como os Pingos: ter todas as cores! A leitura do livro é um convite para a criança, assim como foi para os Pingos, descobrir de onde vêm as cores, suas várias tonalidades e soltar a imaginação.
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Tema(s) principal(is): Aventuras, brincadeiras, descobertas. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Música. Atividades para o professor: Apresentar um dos textos através de mímicas. Confeccionar fantoches com os Pingos. Conhecer outras parlendas e trava‑línguas. Musicar um dos textos.
Tema(s) principal(is): Ciclo da chuva, importância da água, companheirismo. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Recontar a história oralmente. Nomear as ilustrações das duas últimas páginas. Saber sobre os rios de sua cidade. Saber mais sobre a chuva e os rios.
Tema(s) principal(is): Cores primárias, cores secundárias. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Brincar de “dia do azul”, “dia do amarelo” e “dia do vermelho”, por exemplo, com o uso de vestimentas coloridas. Identificar as cores das ilustrações. Fazer um painel bem colorido com o nome dos alunos. Descobrir as cores dos objetos da sala de aula.
Os Pingos e as sementes Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
Os Pingos e o verão
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
Os Pingos em quadrinhos MARY FRANÇA E ELIARDO FRANÇA Ilustrações de Eliardo França
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
1a edição, 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑2277‑5
Prelo 4a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1740‑5
3a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1803‑7
Os Pingos, sempre unidos e dispostos, decidem que é tempo de plantar. Sementes grandes, pequenas e pequenininhas, ferramentas, uma terra boa e fofa, canteiros, adubos, sol, água, vento... E começam a semear. Os dias vão passando e o milho lá vai crescendo! As sementes brotaram na terra (...), as cenouras também cresceram, cresceram... Agora, os Pingos vão mesmo trabalhar! Porém, eles têm uma boa refeição! A riqueza dos desenhos de Eliardo França enriquece as informações valiosas do texto de Mary França sobre o processo de germinação. Tudo na medida certa para a criança descobrir a origem dos alimentos.
Os Pingos sabem muito sobre as estações do ano. Conhecem como ninguém o que cada uma delas tem de melhor: no outono, os pássaros em festa; no frio, a festa junina, com as bandeirinhas e seus quitutes; na primavera, o campo alegre e florido; no verão, muito sol e bons dias para pescar. Noites quentes e muita estrela no céu. Pingo‑de‑Fogo gosta da noite, para fazer uma linda serenata. Pingo‑de‑Lua gosta mesmo de dormir e Pingo‑de‑Ouro de agitar. Mas todos os Pingos gostam mesmo de um belo dia de verão!!! Um livro com ilustrações ricas em detalhes que dialogam com informações claras e bem adequadas ao público infantil. Um jeito lúdico e divertido de descobrir sobre as diferentes estações do ano.
Os Pingos, um grupo de personagens criado por Mary e Eliardo França, já brincaram com as cores, já cuidaram de plantações e até já saíram juntos para pescar. Dessa vez, o casal reúne, por meio de quadrinhos, histórias curtas e divertidas desses sete amigos inseparáveis. De uma forma lúdica e dinâmica, possibilita ao público infantil refletir sobre a amizade e as diferenças. Embora tenham a mesma forma, cada um dos personagens possui uma cor e um traço forte de personalidade, sendo impossível não se identificar com nenhum deles. Juntos, Pingo‑de‑Fogo, Pingo‑de‑Ouro, Pingo‑de‑Sol, Pingo‑de‑Mar, Pingo‑de‑Céu, Pingo‑de‑Flor e Pingo‑de‑Lua vão garantir o riso e estimular a imaginação do jovem leitor!
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Tema(s) principal(is): Germinação de sementes, natureza, alimentação. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Descobrir quais são as condições ideais de plantio e o ciclo de vida do milho e da cenoura. Escolher uma semente, plantar e observar seu crescimento. Confeccionar chocalhos a partir de sementes diversas ou recursos da natureza. Discutir os hábitos alimentares.
Tema(s) principal(is): Estações do ano, flores, frutos, festa junina. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Criar um desenho para cada estação do ano. Descobrir quais são as frutas de cada estação. Descobrir quais as festas juninas mais conhecidas do Brasil. Contar uma viagem à praia ou ao campo.
Tema(s) principal(is): Comportamento, amizade, lazer, humor, situações do cotidiano. tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Artes. Atividades para o professor: Criar mais um quadrinho para as ilustrações nas páginas 11, 16, 18. Contar oralmente o que compreendeu dos quadrinhos nas páginas 7 e 17. Desenhar o oitavo pingo. Desenhar outra capa para o livro.
105
Os Pingos e os amigos
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
Sabem por quê?
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
IMAGINAÇÃO/MEDO
2a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1928‑7
1a edição; 20 páginas ISBN 978‑85‑260‑1592‑0
Os sete Pingos pequeninos, com sua cor própria e seu jeito especial de ser, mostram ao pequeno leitor que sabem contar. Sobem em árvores, vasculham a terra, os campos e contam bezerros, tatus, pipas, formigas, lagartas, passarinhos, sapos, porquinhos, gatos, borboletas e joaninhas. Contam e recontam. São 9 joaninhas. São 9 borboletas. São 9... — Ah, que pena — fala Pingo‑de‑Lua. — Falta pouco, falta uma. Então é preciso 10? Dez bichos bem animados para formar um conjunto musical? Uma leitura divertida, cheia de descobertas em que a criança aprende a contar brincando.
Nesta história, os Pingos, sempre afetivos e companheiros, dedicam‑se à leitura e à escrita. Sabem por quê? Todos querem agradar Gota‑de‑Mel. Pingo ‑de‑Flor procura uma nova receita de doce, Pingo‑de ‑Mar quer saber tudo sobre o espaço para levar Gota à Lua, Pingo‑de‑Sol espera encontrar no jornal uma sugestão de um filme. Ela vê Pingo‑de‑Fogo e fala: — O que você está fazendo? Ele logo diz: — Estou aprendendo a ler e escrever. — Pra quê? — pergunta a Gota. — Ora! — diz Pingo‑de‑Fogo. — Para escrever uma carta de amor para você. Uma história que ressalta de forma carinhosa a importância do domínio do código linguístico, da linguagem como prática social e como meio para a expressão dos sentimentos.
Um pato andava à noite pelo quintal quando se deparou com um bicho no muro. Chegou o galo e o pato falou: — Veja!... Tem um bicho esquisito no muro. — Cruzes... — falou o galo. Chegou o gato e o galo disse: — Cuidado!... Tem um bicho estranho no muro. — Nossa!... — disse o gato. — Parece que ele está crescendo! Cada bicho que chegava se assustava mais e mais e o tal bicho esquisito ficava cada vez maior. O que de verdade será que aconteceu no quintal, que tanto medo causou aos animais? Mary França e Eliardo França criam mais uma instigante e bem‑humorada história com ilustrações alegres e coloridas, que certamente despertará no jovem leitor a imaginação, a curiosidade e o desejo de ler.
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Tema(s) principal(is): Algarismos, fazer contas, brincadeiras infantis. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Matemática. Atividades para o professor: Observar as ilustrações e criar outras. Confeccionar com sucata os sete Pingos. Contar os objetos da sala. Saber mais sobre os animais da história.
Tema(s) principal(is): Importância do letramento, expressão de sentimentos, afeto. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Escrever uma cartinha para uma pessoa querida. Socializar uma receita de doce ou salgado com a classe. Contar uma história para a classe. Conhecer alguns jornais de sua cidade.
Tema(s) principal(is): Imaginação, curiosidade, criatividade, medo. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Arte. Atividades para o professor: Listar os medos da classe. Brincar de sombra. Acrescentar outros bichos à história. Investigar sobre personagens sobrenaturais do folclore nacional ou de outras culturas.
4a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1802‑0
106
Bicho‑papão
De cor em cor
O gato no telhado
Faz de conta
Mary França Ilustrações de Lucas França
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
MARY FRANÇA Ilustrações de Lucas França COMPORTAMENTO
1a edição; 20 páginas ISBN 978‑85‑260‑1595‑1
IMAGINAÇÃO
NARRATIVO
1a edição; 20 páginas ISBN 978‑85‑260‑1805‑1
1a edição; 20 páginas ISBN 978‑85‑260‑1891‑4
Em um campo, um bode pasta calmamente. Alguns bichos, entre eles um javali, uma raposa e um jabuti, aproximam‑se para ver a cena. O mais curioso é que os três se espantam com o que veem. Nossa! Nunca vi um bode azul!, exclama o javali. Nossa! Nunca vi um bode rosa!, exclama a raposa. Nossa! Nunca vi um bode amarelo!, surpreende‑se o jabuti. Afinal, o bode era azul, rosa ou amarelo? Por que será que cada um via de um modo diferente? A confusão e a surpresa não param por aí. Outros animais chegam ao pasto e enxergam outros animais de cores bem diferentes do que seria normal. Uma história criativa em que a riqueza da linguagem visual dialoga em perfeita harmonia com as frases bem construídas, na medida certa para o jovem leitor.
O universo infantil é repleto de faz de conta e nada melhor do que a leitura do livro de Mary França e Lucas França para estimular esse universo. Malu chama o vovô: — Vem, vovô! Pega seu cavalo e vamos embora... Vovô pergunta: — De verdade, Malu? — Não, vovô! Diz Malu — de faz de conta. Páginas inteiras só com ilustrações — bem delicadas e suavemente coloridas — páginas com ilustrações e frases curtas envolvem o leitor no encontro com o imaginário e com a presença afetiva do avô. Uma história predominantemente lúdica e terna.
Nesta história, o gato toca seu violino em cima do telhado. Ele convida o bode, o tatu, o porco, o coelho e a ovelha para juntos formarem uma banda, mas estes animais não sobem no telhado. Para tocar com seus amigos nesta divertida narrativa, o gato precisa descer do telhado e a partir desse encontro uma linda banda se forma. Escrito com frases curtas e ilustrações grandes e coloridas, esta narrativa possibilita olhar para as diferenças e para a importância do trabalho em conjunto.
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, ponto de vista, imaginação, criatividade. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Recontar a história oralmente. Dar outro nome para a história. Criar outra capa para o livro. Saber mais sobre os animais da história. Conhecer outros livros dos autores.
Tema(s) principal(is): Imaginação, ludicidade, relacionamento familiar. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Arte, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Ampliar a história. Dar nome aos personagens. Ler as ilustrações. "Ler" o texto em voz alta. Saber mais sobre os avós.
Tema(s) principal(is): Animais, companheirismo, diferença. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte, Música. Atividades para o professor: Recontar a história oralmente. Acrescentar à história outros animais que poderiam ter subido no telhado. Pesquisar sobre os animais da história. Imaginar as músicas que a banda tocou.
107
A pescaria
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
Esmeralda espera um bebê Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França CRIATIVIDADE
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
108
Lindo Rubi
3a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1901‑0
2a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1854‑9
6a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1651‑4
Neste livro, o personagem Rubi decide pescar com Esmeralda. A história começa assim: Ele acaba de acordar. Você sabe o nome dele? — Hoje eu quero pescar — ele diz. O que será que ele vai precisar? Ele não vai sozinho. Ele vai levar Esmeralda. Ela quer pescar e nadar. O que será que ela vai usar? As respostas às perguntas feitas estão nos desenhos do talentoso Eliardo França. As situações são apresen‑ tadas e a criança interage ludicamente com a história, fazendo escolhas e selecionando as ilustrações adequa‑ das para o desafio em questão. Pela forma como o livro foi elaborado, a leitura atrai o pequeno leitor e contribui para o desenvolvimento de sua criatividade, raciocínio e percepção visual.
Os dois personagens simpáticos e afetivos desta série mais uma vez conquistarão os leitores. Nessa narrativa curta, permeada de diálogos e com desenhos bem coloridos e ricos em detalhes, os autores contam que Esmeralda está grávida e que Rubi ficou muito feliz com a notícia! Esmeralda falou para Rubi, no meio da noite: — Quero muito um grande pedaço de chocolate! — Nossa! — pensou Rubi — Que gulosa! (...) — Rubi — disse Esmeralda — Eu estou comendo muito, porque preciso comer por dois. A escolha dos personagens, as palavras, o tipo de frase, as ilustrações e o assunto certamente proporcionarão uma leitura prazerosa e muito significativa para a criança.
Mary e Eliardo França, autores premiados no Brasil e no exterior, encantam as crianças com suas histórias criativas e ilustradas com muito cuidado. O texto, na medida certa para o leitor iniciante, articula‑se ludicamente com as ilustrações alegres e coloridas. Rubi viu uma borboleta azul. Ele se pintou de azul. Que lindo! Rubi viu um canário amarelo. Ele se pintou de amarelo. Que lindo! Rubi viu uma zebra. Ele se pintou de listras pretas. Que lindo! A partir da leitura, é possível explorar outras cores. O conhecimento sobre elas é fundamental no desen‑ volvimento cognitivo da criança. Exige observação, dis‑ criminação e memória visual, estabelecimento de rela‑ ções entre saberes e diferentes contextos.
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Tema(s) principal(is): Percepção visual, comportamento, lazer. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Matemática, Arte. Atividades para o professor: Trabalhar com os nomes das crianças. Desenhar os nomes dos meninos e meninas da classe. Escolher o que usar em uma festa à fantasia. Imaginar quantos peixes eles pescaram.
Tema(s) principal(is): Gravidez, afetividade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Recontar a história através de desenhos. Criar um nome para o futuro bebê de Esmeralda e Rubi. Imaginar outras coisas que Esmeralda gostaria de comer. Saber sobre o seu nascimento e de seus irmãos, se os tiver.
Tema(s) principal(is): Criatividade, as cores, animais. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Ampliar a história com outras frases. Explorar as cores apresentadas no livro e descobri‑las em outros objetos na sala de aula. Explorar outras cores e relacioná‑las com animais.
O osso
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
Que delícia
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
Rubi e Esmeralda vão se casar Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
CRIATIVIDADE
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
5a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1650‑7
3a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1899‑0
2a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1853‑2
O osso e Lindo Rubi são os primeiros livros da coleção Rubi, em que ilustrações grandes e bem coloridas dialogam em harmonia com frases curtas e acessíveis ao jovem leitor. Nesta história, o personagem que dá nome à série encontra um osso. — Um bom osso para eu roer. E roeu... roeu... roeu o osso. Rubi disse: — Vou esconder este osso. E cavou... cavou... cavou... Primeiro o buraco ficou pequeno, depois ficou grande. A leitura de O osso pode instigar a imaginação, pro‑ porcionar diversão e prazer e também contribuir para o aprendizado da noção de grandeza, tão importante na educação infantil para o desenvolvimento da criança.
Esmeralda deu a alface para Rubi. Rubi falou: — A lagarta gosta muito de alface. Rubi deu a alface para a lagarta. Esmeralda deu frutinhas para Rubi. Rubi falou: — O tico‑tico gosta muito de frutinhas. Rubi deu as frutinhas para o tico‑tico. Esmeralda deu o milho para Rubi. Rubi falou... O texto de Mary França segue neste ritmo lúdico, dinâmico, em que uma frase puxa a outra e cria novas relações. Assim, a história desencadeia diversas situações semelhantes, sempre dialogando com as ilustrações divertidas de Eliardo França. A leitura aguça o imaginário infantil, o desejo de descobrir outras frases e ativa também o conhecimento de mundo do pequeno leitor.
Neste livro, a história tem ritmo de festa, de comemoração. Muitos amigos movimentam‑se de lá pra cá. A joaninha Nina, Adão, o porco, a coruja Selma, o tatu Eduardo, a gata Luana, o urubu Estêvão e, claro, os noivos, Rubi e Esmeralda, preparam‑se para um grande acontecimento, com vestidos, ternos e sapatos novos. No dia do casamento, todos estavam chiques e felizes. Rubi disse para Esmeralda: — Eu te amo, Esmeralda! — Eu também te amo, Rubi! — falou Esmeralda. Uma narrativa alegre, afetiva e muito colorida. Gostosa de ler, sentir e ver, como são as histórias de Mary e Eliardo França.
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Tema(s) principal(is): Criatividade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Matemática. Atividades para o professor: Imaginar outras coisas para Rubi esconder no buraco. Ampliar a história com outras ações, outros verbos. Calcular o tamanho dos objetos na sala de aula e em casa. Construir frases com as palavras “grande” e/ou “pequeno(a)”.
Tema(s) principal(is): Comportamento, alimentação, animais. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Repetir as frases oralmente. Criar outras frases e novas relações com animais e/ou pessoas. Selecionar seus alimentos preferidos. Descobrir mais sobre os animais da história.
Tema(s) principal(is): Festa, comemoração, amizade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Música. Atividades para o professor: Desenhar o convite da festa. Criar o cardápio da festa. Convidar outros animais para o casamento. Escolher algumas músicas para a festa.
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Um amor de bebê
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
2a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1855‑6
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Cavalinho de vento
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
O guerreiro
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
FOLCLORE
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
4a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1736‑8
5a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1721‑4
Neste livro, os autores criam uma história em que o leitor conhece Topázio, o bebê de Rubi e Esmeralda, e sua rotina — acordar, tomar banho, mamar, brincar, receber carinho, ser fotografado, passear, dormir. Na hora de o bebê dormir, mamãe canta: — Boi, boi, boi... boi da cara preta... Agora Topázio, papai e mamãe vão descansar. Cores vivas, ilustrações ricas em detalhes, traços fortes, frases objetivas, diálogos curtos, personagens encantadores, relações afetivas e um assunto pertinente ao universo infantil certamente conquistarão o pequeno leitor.
O livro resgata doze cantigas e quadrinhas da tradição popular. O cravo brigou com a rosa,/ debaixo de uma sacada./ O cravo saiu ferido,/ a rosa, despedaçada./ O cravo tem vinte folhas,/ a rosa tem vinte e uma./ Anda o cravo aperreado,/ porque a rosa tem mais uma. Esse resgate, bastante valioso em termos culturais, possibilita trabalhar aspectos fundamentais no desenvolvimento infantil: a oralidade, a expressão corporal, a musicalidade, o lúdico, as artes plásticas e a arte popular. As ilustrações de Eliardo França, com traços e cores bem vivas, enriquecem o texto por sua dimensão artística e ressaltam a importância da nossa tradição popular.
— Menino sapeca, que jeito é esse? — É jeito de guerreiro. De guerreiro que espanta gigantes, que encanta fadas e... afasta bruxas. Que atrai borboletas e... adormece leão. Um guerreiro muito especial. No final da narrativa, os autores revelam onde reside a força deste menino e qual é a arma poderosa que o faz tão forte, tão meigo e tão encantador. As ilustrações, grandes e suavemente coloridas, ampliam o sentido do texto e a leitura flui leve e doce como a flauta do menino guerreiro.
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Tema(s) principal(is): Relação afetiva, relacionamento familiar, família. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Música. Atividades para o professor: Destacar as ações realizadas pelo bebê e seus pais. Dar nome aos objetos das ilustrações. Dar outro título para a história. Descobrir outras canções de ninar.
Tema(s) principal(is): Cantigas de roda, quadrinhas da tradição popular, folclore, oralidade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Música, Educação Física. Atividades para o professor: Recitar os versos em voz alta, com música. Memorizar as quadrinhas e cantigas. Conhecer outras quadrinhas, parlendas e músicas de domínio popular. Reproduzir os desenhos de Eliardo França, criar outros e montar um jogo da memória. Saber sobre as festas populares tradicionais do Brasil.
Tema(s) principal(is): Força, afetividade, imaginação, musicalidade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Música. Atividades para o professor: Listar as ações do menino sapeca. Criar outras ações e outras ilustrações para estas ações. Conhecer histórias de gigantes, fadas e bruxas. Saber mais sobre a flauta. Confeccionar uma flauta.
Vamos tocar o ABC
JOSÉ SANTOS E ELIARDO FRANÇA Ilustrações de Eliardo França
Cacho de histórias
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
poético
LINGUAGEM POÉTICA
2a edição; 24 páginas ISBN: 978‑85‑260‑2301‑7
3a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑2054‑2
Canção do Sabiá
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França MEIO AMBIENTE
4a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1720‑7
Do atabaque do Ataliba ao som do zabumba, o jovem leitor tem a possibilidade embarcar em uma gostosa e criativa viagem musical. Ilustrações coloridas de Eliardo França, sons diversos, rimas originais, as letras do alfabeto, jogo de palavras, adivinhações e as personagens de José dos Santos criam um universo repleto de ludicidade e imaginação. Sou figura geométrica/ E instrumento musical./ Animo qualquer festa,/ Seja no Rio ou em Natal./ Tenho um som metálico /que é muito original. Ler Vamos tocar o ABC é investir na educação musical da criança, na sua sensibilidade, na sua memória, na sua capacidade de concentração, no seu processo de alfabetização e no raciocínio matemático.
O livro reúne cinco histórias escritas em forma de versos. Na introdução, o pequeno leitor já se sente seduzido pelas narrativas: No alto da colina,/ há uma casa./ A casa tem varanda,/ na varanda há uma rede./ Dentro da rede, três crianças balançam (...)/ E vovó senta‑se ao lado/ pra contar histórias. Arthur é a primeira delas, que conta sobre um menino de humores variados. Tem também A roupa do Rei, O baile, O guerreiro e Nana, uma menina cheia de imaginação que brinca com o arco‑íris. Fazer uma bolha [de sabão] tão grande,/ entrar dentro dela e voar./ Voar... voar... voar!/ Lá de cima ver a chuva cair./ Cair... cair... cair!/ E depois da chuva brincar/ De escorregar no arco‑íris.
O livro divide‑se em dois tipos de texto: uma narrativa — a história comovente do Sabiá — e textos informativos bastante completos sobre a preservação do planeta. Tudo isso acompanhado de ilustrações de excelente qualidade. Pingo‑de‑Céu descobre que o Sabiá parou de cantar. — Afinal, o que está acontecendo? — perguntaram todos, quase ao mesmo tempo. O pássaro estava desanimado. Aborrecido, sem vontade de conversar. (...) Por todo lugar, derrubam árvores para fazer estradas(...). Qualquer dia podem invadir o nosso quintal. O próprio Sabiá teve uma ideia: escrever a todas as crianças e pedir para os autores Mary e Eliardo espalharem as cartas!
Aluno‑leitor: a partir de 3 anos
Aluno‑leitor: a partir de 5 anos
Aluno‑leitor: a partir de 5 anos
Tema(s) principal(is): Musicalidade, instrumentos musicais, música, alfabeto, folclore, festas populares. Tema(s) transversal(is): Ética, Pluralidade Cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Música, História. Atividades para o professor: Ouvir os poemas lidos pelo professor. Decorar um dos poemas em grupo. Escolher alguns instrumentos e saber mais sobre eles. Escolher alguns instrumentos e construí‑los.
Tema(s) principal(is): Fantasia, imaginação, brincadeira infantil, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Escolher a história que mais gostou e justificar a escolha. Criar outros títulos para as histórias. Recontar as histórias em forma de mímica. Conhecer outras parlendas.
Tema(s) principal(is): Preservação ambiental, sustentabilidade, colaboração, mobilização. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Escrever como seria uma entrevista com o Sabiá. Elaborar um painel semelhante ao dos autores. Elaborar uma carta para as crianças da Terra com a intenção de preservar ambiente. Saber mais sobre o sabiá, tico‑tico e outros pássaros.
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Todas as letras
MARY FRANÇA E ELIARDO FRANÇA Ilustrações de Eliardo França ALFABETIZAÇÃO
O Rei de Quase‑Tudo Eliardo França Ilustrações do autor
Quando passam as nuvens ELIARDO FRANÇA Ilustrações do autor
IMAGINAÇÃO/Arte PLÁSTICAS
COMPORTAMENTO 15a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1600‑2 Lista de Honra 1979 (IBBY) Menção Honrosa na BIBratislava 1975 Livro para um Mundo Melhor 1979 (Unesco)
1a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1601‑9
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O Melhor para a Criança 1974 (FNLIJ) PNBE 1999 (MEC)
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1806‑8
O livro corresponde às necessidades do processo inicial de alfabetização e letramento da criança tanto pela forma lúdica e criativa como o alfabeto é apresentado — as letras e suas funções — quanto pelos textos e ilustrações adequados. A interação entre a leitura das imagens e das letras possibilita a construção de representações significativas para a aprendizagem. Todas as letras proporciona, portanto, a criação de um repertório amplo para o Primeiro Ciclo da Educação Básica, e oferece também elementos para atividades interdisciplinares, que consolidam o aprendizado da leitura e da escrita.
Esta narrativa escrita e ilustrada por Eliardo França tem como protagonista um rei. Este, quanto mais tinha mais queria. Vivia, por isso, constantemente infeliz e insatisfeito. Na verdade, ele desejava ser o rei de tudo e não de quase tudo. Queria todas as terras. Queria todos os exércitos do mundo. E queria todo o ouro que ainda houvesse. Assim, mandou os seus soldados à procura de tudo. E mais terras foram conquistadas. Outros exércitos foram dominados. Nos seus cofres já não cabia tanto ouro. (…) Quis as flores, os frutos e os pássaros. Quis as estrelas e quis o sol. Flores, frutos e pássaros lhe foram trazidos. Estrelas foram aprisionadas e o sol perdeu a liberdade Uma história bem contada e bem ilustrada sobre o comportamento humano e sua relação com o mundo a sua volta.
Sobre este livro, o próprio autor, Eliardo França, comenta: Este é um livro de minhas viagens. Nelas visitei as montanhas de Guignard, os sonhos de Kurosawa, os trigais de Van Gogh e outros mimos. Acompanharam‑me um céu azul e a alegria de criar. Não há limites para a imaginação e a sensibilidade do artista que voa encantado, escoltado pelas nuvens, para ver o mundo como de um binóculo invertido, o mundo a sua volta – montanhas, vales, rios, mar, oasis, pássaros, peixes, palmeiras, vento, sol, chuva... O lirismo do texto aliado às ilustrações tão artisticamente produzidas conduzem o leitor, de qualquer idade, a realizar sua própria viagem.
Aluno‑leitor: a partir de 5 anos
Aluno‑leitor: a partir de 6 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Alfabetização, letramento, leitura, escrita. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Geografia, História, Música. Atividades para o professor: Criar sobrenomes para os nomes próprios. Listar os nomes dos animais apresentados no livro e lembrar‑se de outros. Descobrir outras adivinhações como a da página 36. Criar outras ilustrações para as palavras. Escolher algumas letras e criar textos com elas.
Tema(s) principal(is): Ambição, poder, o valor relativo das coisas, felicidade, consumo. Tema(s) transversal(is): Ética, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Realizar uma leitura dramatizada da história. Desenhar o sol, as flores, os frutos, os pássaros, as estrelas antes e depois das atitudes do rei. Criar outro título para o livro. Coletivamente, listar as coisas que deixam cada um feliz e infeliz.
Tema(s) principal(is): Imaginação, natureza, viagem, artes plásticas. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Ler o texto em voz alta. Ler as ilustrações. Escolher uma ilustração e criar outro texto. Pesquisar sobre os artistas plásticos Guignard e Van Gogh e sobre o cineasta Akira Kurosawa. Descobrir em quais ilustrações o autor dialoga com estes artistas.
O bicho folharada e outros espertinhos
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França FOLCLORE/valores humanos
1a edição; 32 páginas ISBN 85‑260‑1133‑2
O macaco faz das suas
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França folclore/valores humanos
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1207‑3
Pedro Malazartes como o diabo gosta
Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França folclore/valores humanos
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1237‑0
O Bicho Folharada e outros espertinhos reúne quatro narrativas curtas sobre o relacionamento, nem sempre amistoso, entre alguns animais. Na primeira história, quem cria uma grande confusão é o sapo. Uma certa andorinha chegou espalhando a notícia de uma festa no céu. Todos que sabiam voar estavam convidados. Do pequeno Beija‑Flor ao majestoso Flamingo. E, de fato, as aves se animaram. Sentiram‑se lisonjeadas (...). Quem não podia ir, lamentava. Muitos se roíam de inveja. A Arara achou muita graça quando ouviu o Sapo dizer que também ia. Isso não era possível. (...) O que nenhum deles sabia era que o Sapo tinha um plano. O eterno conflito gerado pela esperteza da raposa e da onça em relação aos outros animais também é assunto dessas histórias bem‑humoradas e construtivas de Mary e Eliardo França.
Em O macaco faz das suas, Mary e Eliardo França narram cinco histórias em que, mais uma vez, personagens simbólicos — raposas, ratos, macacos, gatos, galos, onças, touros, leões, corujas, micos, sapos, garças, galinhas, entre outros — representam os diferentes tipos humanos, com suas qualidades e defeitos, existentes na sociedade de todos os lugares e de todas as épocas. A astúcia, a esperteza, a ingenuidade, a vaidade, a força, a falsidade, o exibicionismo, o poder, caracterizados, no comportamento dos animais, simbolizam o comportamento dos homens. A Raposa, para se exibir, procurou um caminho de volta ainda mais longo, para que pudesse se mostrar aos habitantes da mata; afinal, não queria que ninguém pensasse que já não era mais a mesma. Compreender a moral presente nessas narrativas alegóricas é uma forma de compreender um pouco a conduta humana.
Mary e Eliardo França recontam neste livro algumas das fantásticas aventuras de Pedro Malazartes — o caso das sacolas de dinheiro, da panela que cozinha sem fogo, do urubu encantado, do anjo que desceu do céu, do encontro de Malazartes com São Pedro. Personagem do imaginário popular, o único com forma humana e figura bastante tradicional nos contos da Península Ibérica e do Brasil, Pedro Malazartes é um trapaceiro incorrigível. Esperto, escorregadio, ousado, astuto e sempre vencedor, articula todos os tipos de artimanhas e enganos. Malazartes, sentindo a ocasião para um bom negócio, pôs‑se a elogiar o urubu; falou mais de uma vez de suas qualidades, mas, principalmente, salientou o quanto tinha apego àquele bicho: — Na verdade — dizia ele —, não posso imaginar viver sem este urubu. O homem começou concordando que Pedro devia ser bem recompensado para se separar do animal. Suas histórias, sempre permeadas de muito humor, há séculos seduzem leitores de todas as idades e lugares.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Valores humanos, relacionamento, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Criar diálogos amistosos entre alguns dos animais das histórias. Criar uma história que se passe na terra. Listar os animais desconhecidos e investigar sobre eles. Criar um álbum ilustrado com alguns dos animais citados nas histórias. Criar um jogo da memória com alguns dos animais.
Tema(s) principal(is): Valores humanos, relacionamento, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Compreender a moral de cada história. Elaborar frases para cada moral. Dramatizar uma das histórias. Recontar as histórias substituindo os animais por pessoas. Conhecer outros livros de Mary e Eliardo França. Ler outras histórias de animais.
Tema(s) principal(is): Imaginário popular, aventura, esperteza. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Recontar oralmente as histórias. Dramatizar as histórias. Confeccionar, com materiais diversos, o Pedro Malazartes. Elaborar uma entrevista com Pedro Malazartes. Conhecer outros entes fantásticos do imaginário popular e criar diálogos entre eles. Conhecer outros livros de Mary e Eliardo França.
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Tapas e beijos da comadre onça Mary França e ELIARDO França Ilustrações de Eliardo França
folclore/valores humanos
O livro resgata quatro histórias do nosso folclore, recontadas por Mary França e ilustradas pelo traço forte e criativo de Eliardo França, um dos mais premiados artistas de livros infantis. A narrativa e as imagens, ricas em detalhes e cores, contam histórias em que a onça, sempre ágil e astuta, relaciona‑se, através de várias situações, com alguns animais da floresta: a coruja, o tatu, o macaco, o jabuti, o gato, o coelho, o bode, entre outros. — Compadre Gato, você poderia me ensinar a saltar? (...) — Vamos, comadre Onça, a senhora vai imitando (...). E começou a repetir os saltos do Gato. Num certo momento, saltou sobre o professor com o intento de liquidá‑lo (...). Mas o Gato deu outro pulo com tal agilidade e improvisação que a Onça jamais vira. Essas narrativas de natureza simbólica, ao mesmo tempo em que têm um caráter fantasioso e lúdico, referem‑se às virtudes e aos defeitos dos homens através de animais. Mergulhar na leitura dessas histórias é poder refletir sobre a existência humana, seu comportamento e seus valores.
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Aluno‑leitor: a partir de 8 anos Tema(s) principal(is): Valores humanos, relacionamento, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia. Atividades para o professor: Criar para cada história uma moral. Listar outras possibilidades de histórias: a onça e a raposa, a onça e o leão etc. Conhecer algumas lendas brasileiras sobre onças (Onça Cabocla, Onça Boi, Onça Maneta) e sobre outros seres fantásticos. Identificar, também, a região do Brasil e distribuir esses animais e/ou seres fantásticos no mapa. Fazer um mural com provérbios e decifrá‑los.
ilustração: Lucas França
1a edição; 32 páginas ISBN 85‑260‑1095‑6
Muiraquitãs Coleção
Muiraquitãs são raros artefatos amazônicos de rocha esverdeada, com forma de pessoas ou animais. Se esculpido em forma de onça, por exemplo, o muiraquitã confere força àquele que o pendura no pescoço. O propósito desta coleção, dirigida por Mauricio Negro, é registrar, guarnecer e inspirar leitores indígenas ou não indígenas através de talismãs de papel, entalhados por autores de diversas etnias e cuidadosamente ilustrados. Pedras de toque para a compreensão do modo nativo de ser, pensar, sonhar, viver e narrar. Direção de coleção Mauricio Negro
Jóty, o tamanduá
MAURICIO NEGRO E VÃNGRI KAINGÁNG Ilustrações dos autores
Sombras e raízes
TIAGO HAKIY E MAURICIO NEGRO
CULTURA INDÍGENA
LINGUAGEM POÉTICA
prelo
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1495‑4
Nesse livro, o escritor e ilustrador Mauricio Negro e a escritora, arte‑educadora e artesã Vãngri Kaingáng recontam uma narrativa tradicional Kaingáng — um dos três povos indígenas mais populosos do Brasil. A história trata de Jóty, um velho sábio tamanduá, que ensina a Kam e Kanhru os segredos e os encantos da dança, do canto e da música. Foram os irmãos gêmeos que criaram todas as plantas, os animais e o povo Kaingáng. Tudo o que existe, desde então, tem metade criadora Kam e também uma outra metade Kanhru; e cada metade tem poderes diferentes, embora, complementares. (...) E os animais têm ensinado outros tantos dons e conhecimentos aos Kaingáng.
Carlos Tiago Hakiy, natural do Amazonas (município de Barreirinha), pertencente à etnia Sateré‑Maw. Poeta e contador de histórias, muito tem contribuído para a disseminação das tradições indígenas e, consequentemente, de sua cultura. Sombras e raízes/ Porque meu sonho é de uma Amazônia sempre verde/ Verde como os sonhos de índio/ Olhos de florestas e da cunha sentada na beira do rio/ Namorando o carinho do vento/ Desejando no abraço da chuva, navegando nas curvas do encanto das águas. Conhecer essa poesia é um modo de adentrar nos sonhos dos habitantes da floresta que todos os dias correm o risco de extinção.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Cultura indígena, natureza. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Recontar a história oralmente ou através de outras linguagens. Investigar sobre outras histórias indígenas. Saber mais sobre o povo Kaingáng e outros povos indígenas. Saber mais sobre os autores.
Tema(s) principal(is): Cultura indígena, meio ambiente, preservação. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Procurar o significado das palavras desconhecidas e montar uma palavra‑cruzada. Declamar o poema. Escolher alguns versos e reescrevê‑los em prosa. Saber mais sobre a Amazônia. Saber mais sobre Tiago Hakiy.
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Olívio Jekupé Ilustrações de Mauricio Negro CULTURA INDÍGENA
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1541‑8
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Por dentro do escuro
ARTHUR SHAKER Ilustrações de Cynthia Cruttenden CULTURA INDÍGENA
1a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1576‑0
Tekoa — Conhecendo uma aldeia indígena, de Olívio Jekupé — autor descendente do povo tupi‑guarani e engajado na questão indígena —, narra a história de Carlos, um menino da cidade que escolhe passar suas férias em uma aldeia. Para Carlos, o período de convivência com os índios foi uma experiência e tanto. Fiquei reparando que o povo guarani tem uma forma de agradecer a Deus ou rezar de um jeito interessante, sempre alegre. Não notei tristeza enquanto estive ali. As crianças pequenas ficam soltas, brincam enquanto o xamõi benze mais um. Sentia‑me feliz por estar na casa de reza, no opy, mesmo não sendo minha religião. A leitura desse livro certamente enriquecerá o universo do aluno‑leitor, que terá a oportunidade de conhecer um pouco sobre nossas raízes indígenas, tão importantes na formação de nossa etnia.
Em Por dentro do escuro, Artur Shaker, doutor em Etnologia pela Unicamp, aproxima o leitor dos Xavante — povo indígena bastante numeroso que vive hoje em mais de cento e oitenta aldeias localizadas no cerrado do Estado do Mato Grosso, no centro‑oeste do Brasil. Essa aproximação se dá, principalmente, pelo fato de o autor colocar como narrador um menino, que conduz o leitor nessa viagem pela aldeia dos Xavante. Ele volta no tempo, fornece informações históricas e geográficas, conta sobre seus costumes e mitos. Não sou índio de nascença, mas tenho um nome de índio. Não foi sempre assim. Ganhei esse nome depois. Foi dado por um velho índio. Sabe como ganhei esse nome? Venha, entra aqui dentro do livro. Vamos viajar juntos.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Cultura indígena, convivência, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Selecionar as informações a respeito da vida na aldeia. Imaginar como se sentiria Mirim em São Paulo ou em outra cidade grande. Investigar sobre o povo tupi‑guarani. Saber mais sobre a atuação de Olívio Jekupé na comunidade indígena.
Tema(s) principal(is): Cultura indígena. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Selecionar algumas informações sobre os Xavante e preparar uma apresentação em Power Point. Criar um jornal falado. Recontar por escrito algumas das histórias do livro. Selecionar algumas frases e montar um mural . Consultar os sites sobre os povos indígenas indicados no livro e criar um folheto intitulado “Você sabia?...”
ilustração: Cynthia Cruttenden
Tekoa — Conhecendo uma aldeia indígena
Onda Livre Coleção
O monstro que me ama
Rita EspeSchit Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
Inesperada, surpreendente, refrescante e alegre como uma onda do mar, nesta coleção estão reunidos livros que são pequenos presentes da imaginação. Por meio da escrita de autores brasileiros, falam de pequenas e divertidas surpresas do dia a dia, de fatos inexplicáveis e cheios de fantasia, que enriquecem e encantam todas as crianças.
Amor, amor, amor Lúcia Fidalgo Ilustrações de Roger Mello
RELAÇÃO FAMILIAR
5a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1313‑1
ilustração: Jun
Direção de coleção Cecilia R. Lopes
Um monstro de duas cabeças me espia de cima. (...) Às vezes aparece, às vezes some. (...) De repente, ataque! Uma cabeça pela esquerda, outra pela direita, começam a disparar beijos beijos beijos sobre mim. Trata‑se de uma história de suspense, mistério? Quem é esse narrador que se sente ameaçado mas também querido por um ser imenso, disforme? A história de Rita Espeschit, vencedora de prêmios na categoria infantojuvenil, é contada sob a ótica de um recém—nascido. De seu berço, observa e analisa as características físicas, as atitudes, os movimentos do monstro de duas bocas e quatro braços. Aos poucos, descobre a alegria de se sentir seguro e amado. O monstro nada mais é que seus pais. Durante a leitura, a autora, com sensibilidade, desafia a criança a perceber a verdadeira identidade do monstro.
Três contos. No primeiro, que dá título à obra, a narradora‑personagem vive a experiência do primeiro amor. Abri os olhos e vi que em minha volta algo tinha mudado. (...) Na aula só conseguia desenhar flores no meu caderno (...). Tão distraída eu estava (...). No segundo, “O tempo do amor dos dois”, o narrador ‑personagem conta a história de amor de sua avó Melinha. Por mais que meu bisavô não quisesse aceitar, estava ali, na sua frente, sua linda menina apaixonada pelo moço bonito. No terceiro, “Beleza não põe mesa e eu gosto de comer no chão”, uma adolescente bem ‑humorada conta sobre seus planos para conquistar o amado. E por falar de inteligência, preciso usá‑la para fisgar o meu Armandinho, porque se eu for contar com minha beleza vai ficar difícil. Eu uso óculos, aparelho nos dentes (...). Três histórias de amor contadas sob óticas diferentes para encantar leitores de todas as idades.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Descoberta da própria existência e da existência do outro, afetividade, família. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Descrever uma pessoa, um objeto e/ou um animal para a classe adivinhar. Recortar de revistas fotos que representem a família do aluno. Criar outra capa para o livro.
Tema(s) principal(is): Amor, relacionamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História. Atividades para o professor: Representar através de outras linguagens (fotográfica, plástica, visual, sonora, corporal etc.) as três histórias de amor do livro. Trazer para sala de aula provérbios, ditos populares, recolhidos entre parentes e amigos. Brincar de interpretá‑los... o que significa, por exemplo,
água mole em pedra dura tanto bate até que fura? Conhecer as histórias de amor de pessoas próximas e socializá‑los com a classe.
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Jornal falado
Antonieta Dias de Moraes Ilustrações de Jun LINGUAGEM POÉTICA/ TEMAS DIVERSOS
Minha mãe, a elefanta Rita EspeSchit Ilustrações de Ricardo Azevedo
O incrível duelo de magia rosana rios Ilustrações de Cláudia Ramos
RELAÇÃO FAMILIAR
relacionamento/ crítica social
2a edição; 24 páginas ISBN 85‑260‑0539‑1
3a edição; 32 páginas ISBN 85‑260‑0543‑X
11a edição; 48 páginas ISBN 85‑260‑0358‑5 Altamente Recomendável para a Criança 1982 (FNLIJ)
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Em Jornal falado, Antonieta Dias de Moraes reúne vinte e oito poemas de assuntos diversos... Uma leitura estimulante! É o anúncio, o trem sem rumo, o rato e o elefante, a canção do boi no curral, o sapo na lagoa, o dom peixote, a Amélia, o papagaio em Portugal, a boneca de Sofia, o desenho de caminhão, a lavadeira, entre outros títulos... Urubu da pena preta/ quando nasce branco é./ Urubu não é passarinho,/ urubu que bicho é?// Urubu‑ê! Urubu‑ê!// Pra começo de conversa,/ urubu preto ave é;/ urubu dança sentado,/ urubu dança de pé. Um livro em que a criança, brincando, apropria‑se das várias possibilidades do uso da língua, do jogo sonoro das palavras e da expressividade do gênero poético. Um livro para que também a criança olhe e sinta de outra forma as questões mais simples do cotidiano.
A leitura de Minha mãe, a Elefanta, escrita por Rita Espeschit e ilustrada com os desenhos inconfundíveis de Ricardo Azevedo, desperta na criança a ideia de que ler é desvendar mistérios, construir sentidos, brincar de pensar. Um menino pequeno, tímido, conta a história. Antes de mais nada, é preciso esclarecer algumas coisas: não tenho quatro patas, não uso tromba para tomar refrigerante e nem ao menos sou muito gordo. Sou um menino comum, até magrinho, igual a qualquer outro. Só que moro ao lado de um shopping e tenho uma mãe que é elefanta. Construída a partir de vários símbolos, a narrativa sensibiliza. O menino revela, em cada frase, sua dificuldade de relacionamento com a mãe. Porém, um dia, um fato transforma essa relação em um forte e demorado abraço.
O Imperador Alaor detestava ter trabalho. Qualquer coisinha que precisasse ser resolvida, deixava‑o irritado. Por isso, quando morreu Bruxo Cartuxo, Sua Majestade ficou de muito mau humor. Pela Constituição do Reino, ele deveria escolher pessoalmente o novo Mago. Quanto trabalho! Ele decidiu por um concurso e no dia marcado para as demonstrações eram muitos mágicos, feiticeiros e bruxos . No final do concurso, dois finalistas disputam e desejam, como ninguém, o cargo real: a Feiticeira Faceira e o Mágico Trágico. — E então, Majestade ? — quis saber o Conselheiro‑para‑Assuntos‑Decisivos. — Qual dos dois será nomeado Mago Oficial? — Eu, naturalmente! — disse Faceira. — Esse negócio de fazer chover é coisa para amadores. Eu já fazia isso no jardim de infância. Uma história em que prevalece o humor, a crítica e um final inesperado, inteligente.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Animais, crianças, pessoas, sentimentos. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Trabalhar os recursos linguísticos dos poemas — ritmo, rimas, metáforas, onomatopeias, aliterações etc. Apresentar oralmente os poemas com música de fundo. Elaborar uma lista com assuntos que poderiam fazer do livro. Brincar de correio elegante com os versos dos poemas. Dividir a classe em grupos. Cada um escolhe um assunto da atualidade e cria outro jornal falado.
Tema(s) principal(is): Relacionamento familiar, ritual de crescimento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Debater o significado da chuva, da floresta. Desenhar as características da mãe elefanta, a partir das pistas dadas pelo menino. Em um papel, escrever e completar a frase: se minha mãe fosse um animal, ela seria..., porque... Depois, contar para a classe o que foi escrito.
Tema(s) principal(is): Comportamento, relacionamento, crítica social. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Construir máscaras para personagens da história. Dramatizar a história. Inventar um outro concurso no reino do Imperador Alaor e elaborar outra história. Procurar no mundo real personagens semelhantes aos da história.
Sylvia MaNzano Ilustrações de Maria Regina Bellucci
Supermágica abracadabra Antonieta Dias de Moraes Ilustrações de Ricardo Azevedo
CONTOS/ COMPORTAMENTO
LINGUAGEM POÉTICA/ LUDICIDADE
2a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑0547‑1
3a edição; 40 páginas ISBN 978‑85‑260‑0500‑6
Seis histórias construídas a partir de temas diversos, porém todas, de alguma forma, trazem à tona situações e sentimentos presentes em nossa vida diária. Histórias sobre liberdade, amor, solidão, relacionamento, dúvidas, ciúme, puberdade e passagem do tempo têm espaço em qualquer idade. Como a própria autora afirma: quando um livro dá a você, leitor, a sensação de acolher todos os seus mais recônditos sentimentos e suas mais vis e sublimes emoções, não tenha dúvida: vá morar nele. Habite seus espaços, escute os seus silêncios e respire o seu ar renovador. E depois, com olhos brilhantes e humildes, há que se perceber que a vida nunca é assim mesmo. A vida, como também o livro, é sempre algo para descobrir, para encantar e para transformar no espaço e no tempo de cada dia. A leitura de Seis tempos abre espaço para essa descoberta, para esse encantamento.
Antonieta Dias de Moraes, escritora paulista, nascida em Santos, por vinte anos viveu entre França, Argentina e Itália. Foi no exterior que começou a se dedicar à literatura infantojuvenil. Dentre seus trinta livros publicados, vários foram traduzidos para o francês e o espanhol. Em Supermágica abracadabra, um livro de poesias, a autora brinca habilmente com as palavras. O assunto é a própria palavra — sua magia, sua força expressiva, seus encantos, seus segredos e seus mistérios. Aqui, quem manda é a palavra,/ senhora da fantasia/ e ferramenta da mágica,/ que tudo faz e improvisa/ com a voz do abracadabra. A linguagem transforma‑se em um prazeroso jogo sonoro, capaz de atrair e mobilizar a criança para entrar nesse universo lúdico de descobertas E, assim, se enriquecer com a leitura do gênero poético.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Relacionamento, comportamento, sentimentos. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Levantar nos seis contos os temas, os conflitos e a forma de lidar com eles. Estabelecer relação entre os temas, os conflitos e os desfechos. Escolher um conto que mais se identificou e transformá‑lo em uma tela, uma música, uma colagem, uma escultura etc. Levantar outros temas que poderiam ter sido abordados pela autora e sugerir outros contos.
Tema(s) principal(is): A magia da palavra. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Leitura e compreensão dos poemas. Criar ilustrações para os poemas. Criar outros poemas através de algumas palavras‑chave. Investigar sobre outros poemas que falem da palavra. Elaborar uma lista, por exemplo, de palavras alegres, carinhosas, simpáticas, educadas, pacíficas etc. Brincar de... com a palavra “fulano”... o que cada um diria para a classe.
ilustração: Cláudia Scatamacchia
Seis tempos
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Orígenes Lessa Coleção
Jornalista, contista, novelista, romancista e ensaísta, nasceu em 1903 e faleceu em 1986. Em 1929 publicou sua primeira coleção de contos, O escritor proibido. De sua produção literária destaca‑se o romance O feijão e o sonho, cuja adaptação para televisão se tornou um grande sucesso. Pela Global Editora tem publicado Arca de Noé e outras histórias, O menino e a sombra, É conversando que as coisas se entendem, O Edifício Fantasma e A pedra no sapato do herói.
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A Arca de Noé
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
A Torre de Babel
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
NARRATIVA BÍBLICA
NARRATIVA BÍBLICA
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1711‑5
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1774‑0
A história de A Arca de Noé tem início com Deus observando o mau comportamento da Humanidade e, por isso, decide inundar a Terra e causar uma destruição total. Porém, Deus encontrou um homem bom e ele, sua família e um casal de cada espécie de animais do mundo foram salvos antes que chegasse o dilúvio. Orígenes Lessa conta de uma forma concisa e descontraída essa história, mas sem perder a importância do texto bíblico. Foi no tempo em que se praticava a violência absoluta. Era morte, crime e assaltos, maldade de todos os lados. E desrespeito a Deus e às leis da natureza. Apavorante! Então, Nosso Senhor perdeu a paciência: “Os homens não têm mais jeito. Vou eliminar de vez esta raça tão má. Vou soltar as águas do céu e despejá ‑las sobre a terra, cidades e montes. Despencarei um dilúvio para acabar com todos eles.”
Antigamente, bem antigamente, verdadeiramente nos tempos antigos, todos os homens falavam a mesma língua, do mesmo jeito. Alguém vinha de longe e dizia: eu te amo. O outro dizia: eu também te amo. E assim se entendiam. Assim, começa a narrativa bíblica de Orígenes Lessa sobre a construção da Torre de Babel, escrita de uma maneira bem acessível ao jovem leitor. Os homens desejavam alcançar o céu e ter domínio total sobre ele. Tijolos e mais tijolos, gente e mais gente, confusão e mais confusão, e muita discórdia. Deus, muito zangado, disse: Acabou, minha gente! Terminou a brincadeira! Vão descendo! Vocês estão a fim de brigar, não é? Esqueceram‑se das palavras do amor. Podem voltar lá pra baixo! E a torre ficou inacabada.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, fecundidade, salvação, preservação da vida. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Desenhar a partida de Noé. Construir com sucata a Arca de Noé. Listar o nome de alguns animais que entraram na Arca. Listar ações que podem melhorar a vida entre as pessoas do planeta.
Tema(s) principal(is): Poder, rebeldia, discórdia, falta de entendimento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Recontar a passagem bíblica oralmente. Pesquisar sobre a cidade de Babel. Relacionar a Torre de Babel com o comportamento humano hoje. Conhecer outras construções antigas.
Daniel
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
Eis o cordeiro de Deus
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
NARRATIVA BÍBLICA
PRELO
Jonas
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
NARRATIVA BÍBLICA
PRELO
NARRATIVA BÍBLICA
PRELO
Em certa época, os judeus — o povo de Deus — adoraram tantos ídolos de pau e de pedra que o Senhor fez com que eles ficassem nas mãos dos babilônios. Muitos judeus foram presos e levados para o cativeiro, incluindo judeus fiéis a Deus e por Ele protegidos. Dentre esses judeus fiéis havia alguém de grande pureza e inteligência, (...) Daniel. Era tão sábio que foi feito chefe dos sábios e magos da Babilônia, aceito, principalmente, pelo rei Dario, poderoso e bom. A sua fidelidade a Deus causava‑lhe muitos inimigos. Orava à vista de todos, e por isso era fácil obter provas contra ele, se houvesse uma proibição contra isso. O rei, manipulado pelos inimigos de Daniel, assinou um decreto: proibiu qualquer pessoa de reverenciar qualquer deus, que não fosse o rei, pelo espaço de trinta dias, sob pena de ser lançado na cova dos leões. Mesmo gostando de Daniel, não podia impedir sua morte. Daniel foi posto entre os leões, e o rei Dario colocou uma pedra na entrada da cova. No dia seguinte, ele estava vivo.
Neste livro, Orígenes Lessa conta de uma maneira singela e afetiva desde a anunciação do anjo Gabriel à Maria e suas revelações, até o nascimento de Jesus. Deus vai ter um filho. Deves dar‑lhe o nome de Jesus. É obra de Deus em teu corpo e vem salvar o teu povo e lavar os pecados do mundo. Espera em Deus, minha filha. (...) Teu filho vai sofrer muito, antes de ensinar a verdade aos homens e salvar os pecadores. Também irás sofrer demais com o sofrimento dele, mas vais ser a mais feliz das mulheres, porque o filho que te vai nascer é Deus. O autor, em sua narrativa curta e bem escrita, recupera todos os detalhes significativos dessa passagem da Bíblia.
Orígenes Lessa conta nesse livro sobre o profeta Jonas, sua desobediência a Deus, as causas e as consequências desse ato. O Senhor deu‑lhe uma missão: ir à Nínive, antiga capital do império Assírio, conhecida por seu exército sanguinário, e avisar àquela gente: ou mudam de vida, já, já, ou toco fogo na cidade e acabo com toda a raça deles! — Mas logo eu, Senhor? — perguntou Jonas, humildemente. — Vai! — insistiu o Senhor. “Eu, hein?” pensou Jonas, apavorado. Não poderia discutir as ordens do Senhor. Porém, em verdade, não queria saber nem de Nínive nem de ninivitas, nem de bandidos ou pecadores. Cheio de medo, Jonas deu tchau para todos e tomou um navio. Simplesmente fugia. Durante a viagem, dormiu e acordou com uma violenta tempestade. Assumiu a culpa pelo temporal — Deus estava zangado com ele. Os marujos o jogaram no mar e ele foi engolido por um grande peixe. Depois de três dias lembrou‑se de orar a Deus, que teve piedade dele e o conduziu à terra firme.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Traição, inveja, bondade, sabedoria, fé, injustiça. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Contar alguns trechos em forma de quadrinhos. Construir com massinha os personagens da narrativa. Pesquisar sobre a Babilônia. Pesquisar sobre o rei Dario.
Tema(s) principal(is): Esperança, amor, nascimento, Natal. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia, Música. Atividades para o professor: Montar um presépio. Localizar no mapa Belém e Nazaré, cidades onde Jesus nasceu e viveu. Conhecer a história de João Batista. Pesquisar sobre músicas natalinas. Descobrir o que significa o título do livro.
Tema(s) principal(is): Arrependimento, fé, medo, desobediência, pregação missionária. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Desenhar Jonas sendo engolido pelo peixe. Escolher um trecho e montar um quebra‑cabeça. Pesquisar sobre Nínive e os assírios. Confeccionar um avental de feltro para recontar a história.
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Muralhas de Jericó
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
O gigante Golias e o pequeno Davi
Arca de Noé e outras histórias
Ilustrações de César Landucci e Mauricio Negro
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia NARRATIVA BÍBLICA
NARRATIVA BÍBLICA
1a edição; 24 páginas ISBN 85‑260‑1988‑1
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑2197‑6
COMPORTAMENTO
4a edição; 40 páginas ISBN 85‑260‑0481‑6
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Neste livro, Orígenes Lessa narra, de forma descontraída e esclarecedora, a passagem bíblica sobre conquista da cidade de Jericó pelo povo de Israel, quando os judeus chegaram à Palestina, a Terra Prometida. Conduzidos por Josué, encontraram a primeira cidade inimiga, Jericó, um centro importante e rico, rodeado por muralhas. As muralhas eram altas e fortes. Preocupavam os chefes israelitas, apavorando o povão. Mas Josué garantiu: — Deus nos prometeu Jericó. Deus está conosco. Nós vamos derrubar as muralhas! Um general israelita aparteou Josué: — Necessitaremos de mil machados para derrubá‑las! Josué respondeu: — Bastam‑nos trombetas! (...) Alguém debochou: — Mas terão de ser de ferro ou bronze (...). Josué não achou graça na brincadeirinha (...). — Tragam todas as trombetas que encontrarem! Assim foi feito. Durante uma semana, sopraram e sopraram as trombetas ao redor da cidade. No sétimo dia, as muralhas vieram abaixo.
Neste livro, Orígenes Lessa narra a batalha entre o pequeno pastor Davi e o gigante Golias, do exército filisteu. Confiante na superioridade de sua força natural, Golias propôs uma competição em que o ganhador aprisionaria o outro povo e o tornaria seu escravo. Nenhum israelita ousava enfrentá‑lo. Davi tinha três irmãos que lutavam na guerra. (...) Jessé, pai de Davi, (...) sentia saudade dos outros filhos e pediu a Davi que soubesse deles. Davi deixou as ovelhas por conta do pai e foi até o campo de batalha. Viu aquele gigante ofendendo os israelitas e insultando o seu Deus (...). E Golias e os filisteus davam gargalhadas, humilhando os israelitas (...). — Ei! Vocês não vão reagir? — perguntou aos guerreiros israelitas. Bem que eles queriam reagir, mas qual deles poderia vencer Golias? — Olha só! Vocês deixam que este galalau zombe de nosso Deus? Davi enfrentou Golias com as armas que tinha: sua atiradeira, pedras e a confiança em seu Deus.
Orígenes Lessa dedicou grande parte de sua produção literária, quarenta títulos, às crianças e aos jovens brasileiros. Na apresentação deste livro, Maria Eduarda de Almeida Vianna Lessa comenta: Arca de Noé e outras histórias trata de ética, área do comportamento meio fora de moda (...). Ou melhor, trata da ética religiosa, assunto mais fora de moda ainda. Todavia, consideramos difícil viver sem ética/moral. Orígenes Lessa ao resgatar, de forma simples e agradável, sete passagens bíblicas — “Arca de Noé”, “A Torre de Babel”, “Muralhas de Jericó”, “O Gigante Golias e o Pequeno Davi”, “Daniel”, “Jonas” e “Eis o Cordeiro de Deus” — coloca a possibilidade de o jovem leitor refletir sobre a conduta humana na sociedade contemporânea. Pois os homens voltaram. Envergonhados. E nem terminaram a torre, até hoje conhecida como Torre de Babel. A torre da confusão das línguas, onde ninguém se entende, e não se falam palavras de amor, que Deus gosta de escutar.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Limites, barreiras, poder material x poder espiritual, fé. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Recontar por escrito um trecho da narrativa. Desenhar um trecho da narrativa. Construir a muralha e as trombetas. Investigar sobre a cidade de Jericó nos dias de hoje.
Tema(s) principal(is): Coragem, confiança, fé. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Desenhar Davi e Golias. Saber mais sobre Davi e sua família. Fazer marcadores de livro com frases da obra. Fazer fantoches dos personagens.
Tema(s) principal(is): Comportamento, religiosidade. Tema(s) transversal(is): ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Ler e compreender as histórias. Procurar em jornais e revistas situações semelhantes às das histórias da Bíblia. Dramatizar as histórias, trazendo as situações para os dias de hoje. Conhecer outras religiões — suas crenças e valores.
O menino e a sombra Ilustrações de Odilon Moraes
DESENVOLVIMENTO PESSOAL
O Rei, o Profeta e o Canário Ilustrações de Llinares
O sonho de Prequeté
Ilustrações de Camila Carrossine
LINGUAGEM POÉTICA
NARRATIVO
12a edição; 56 páginas ISBN 978‑85‑260‑1779‑5
34a edição; 80 páginas ISBN 978‑85‑260‑1926‑3
4a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑0645‑4 Altamente Recomendável para a Criança 2000 (FNLIJ) Acervo Básico Teórico para a Criança 2000 (FNLIJ)
O escritor Orígenes Lessa, de grande atuação na imprensa no Brasil e no exterior, ensaísta, contista, romancista, membro da Academia Brasileira de Letras, a partir da década de 1970 dedicou‑se também à literatura infantojuvenil. A narrativa de O menino e a sombra, escrita com rigor técnico, conta a história do menino que descobre, encantado, a sua própria sombra. Passa, então, a ter com ela grandes diálogos sobre a vida e sobre o comportamento das pessoas. Se nós pudéssemos recusar, pouca gente teria sombra neste mundo, sabia? É rara aquela que não se envergonha de seu dono. — E de criança, também? — perguntou ele. — De criança nem tanto. Mas tem criança que parece gente, de tão má. Juntos, Pedrinho e a sombra realizam ludicamente um percurso reflexivo e dinâmico pela natureza humana.
O Rei, o Profeta e o Canário conta, em versos, sobre como um rei muito perverso e vingativo reinava e como, consequentemente, tratava com tirania as pessoas do seu reino. Da terra sou dono,/ dos peixes do mar,/ das aves que existem/ no céu a voar./ Eu piso nos homens,/ mulheres domino./ Dou prêmios aos maus,/ aos bons, dou ensino. A única pessoa que enfrentava o Rei era um Profeta. Este era também muito respeitado pelo povo. Isto enfurecia ainda mais o tirano. O Rei desafia o Profeta a provar que Deus existe. Prende um canário em uma gaiola, sem água e sem alpiste e proíbe, sob pena de morte, qualquer um de se aproximar. Quer provar que Deus não salvará o passarinho. O Profeta consegue, habilmente, mostrar ao Rei que ninguém está acima das leis, nem mesmo ele com tanto poder.
Prequeté era um garoto como qualquer garoto que há no mundo. Gostava de travessura. Não gostava de castigo. Tinha raiva de chinelada. Detestava puxão de orelha, palmada e gente mais velha atrapalhando criança. E passava o dia imaginando coisas . (…) Que bom se a orelha não doesse na hora de gente grande puxar. (...) Sempre pensando aquelas coisas, Prequeté suspirava. Assim começa mais uma história divertida e leve criada por Orígenes Lessa. O protagonista, esperto e criativo, recebe a visita de uma fada que pode realizar todos os seus desejos. Levado por seu espírito guloso, ele acaba exagerando nos desejos que a ele foram concedidos e o que era sonho quase virou um pesadelo.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Descoberta de si mesmo, comportamento humano. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, Arte, Ciências, Matemática. Atividades para o professor: Elaborar um diálogo entre o dia e a noite. Criar um teatro de sombras. Realizar experiências sobre os movimentos da Terra. Observar o céu durante o dia e à noite, registrar e debater as descobertas. Investigar sobre as estações do ano e relacioná‑las com o Sol.
Tema(s) principal(is): Poder da fé, autoritarismo, crueldade, preservação da vida e da natureza. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Ler coletivamente alguns trechos do poema. Contar com suas palavras como o Profeta convenceu o Rei. Confeccionar com materiais disponíveis na escola os personagens principais.
Tema(s) principal(is): Imaginação, fantasia, escolhas, liberdade. Tema(s) transversal(is): Ética, consumo, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Escolher um trecho e dramatizar. Desenhar a fada. Listar os desejos da classe. Pesquisar sobre Santos Dumont, citado na página 54.
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Orlando Pedroso Coleção
Uêba! Voltando da escola Ilustrações do autor
Vida simples
Ilustrações do autor
LINGUAGEM NÃO VERBAL
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL
1a edição; 36 páginas ISBN 978‑85‑260‑1937‑9
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1649‑1
Orlando Pedroso, artista gráfico, com mais de 70 livros infantojuvenis ilustrados, cria mais uma história, só com imagens, com traços espontâneos, originais e bem‑humorados. O personagem desta história, um menino, caminha tranquilamente, sem pressa pela rua. Mochila nas costas, volta da escola a pé. Vai tão absorto que tem‑se a impressão de que nada o tirará de seu percurso. Porém, ao deparar‑se com uma poça d'água, não resiste. Dispensa a mochila e mergulha de cabeça. E a volta da escola vira diversão, prazer e alegria.
Orlando Pedroso, artista gráfico e ilustrador de mais de 70 livros infantojuvenis, vencedor de vários prêmios, surpreende o leitor de qualquer idade pela sua originalidade em criar o texto e as imagens do livro Vida simples. As páginas são bem coloridas, as frases na medida certa, mas são os traços dos desenhos que mais encantam. Simples, bem simples, porque para o personagem Irineu a vida era muito simples. Não precisava de mais do que alguns traços para morar. Nem mais do que dois para chegar em casa. Um só para pendurar a roupa. De traço em traço, um aqui, outro acolá, Irineu chega onde quer: brinca, faz exercícios, músicas, joga bola e, às vezes, também, se enrola no jeito de realizar as coisas.
Aluno‑leitor: a partir de 5 anos
Aluno‑leitor: a partir de 6 anos
Tema(s) principal(is): Brincadeira, diversão. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Lingua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Recontar a história oralmente. Criar mais duas ilustrações — no começo, no meio ou no final da história. Conhecer outros livros ilustrados e/ou escritos por Orlando Pedroso.
Tema(s) principal(is): Cotidiano, imaginação, simplicidade, características pessoais. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Matemática. Atividades para o professor: Acrescentar outros traços nos desenhos do autor. Usar as linhas e criar desenhos com outras situações do cotidiano. Elaborar frases para estes desenhos. Percorrer trilhas riscadas no chão, pisando em linhas retas e curvas. Investigar sobre as formas geométricas.
Orlando é artista gráfico e ilustrador de mais de sessenta livros infantojuvenis. Seus livros, como Uêba! Voltando da escola, com traços criativos e bem‑humorados ou como Vida Simples, com páginas bem coloridas e frases na medida certa, despertam o imaginário infantil. O contato com estas histórias é um convite prazeroso para a criança explorar muitas possibilidades de leitura.
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Roger Mello Coleção
Autor e ilustrador de livros infantis,
A flor do lado de lá Ilustrações do autor
Selvagem
Ilustrações do autor
COMPORTAMENTO
LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL/ CRIATIVIDADE
Roger Mello nasceu em Brasília. Neste ano, recebeu o prêmio internacional Hans Christian Andersen, o mais importante da literatura para crianças. Também
6a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑0620‑1 Acervo Básico Teórico para a Criança 1999 (FNLIJ)
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1476‑3
recebeu diversos outros prêmios por seus trabalhos, tendo vencido por oito vezes o Prêmio Jabuti na categoria Literatura Infantil. As cores fortes e quentes que preenchem seus traços emprestam às suas obras um clima marcadamente brasileiro e alegre.
Roger Mello, formado em Desenho Industrial e Programação Visual pela UERJ, tem conquistado diversos prêmios no Brasil e no exterior por seus trabalhos como ilustrador e autor de livros infantis. Vem se destacando como um dos nomes mais aclamados pela crítica e pelo público. Em A flor do lado de lá, uma anta interessa‑se por uma flor. Porém, não consegue chegar até ela porque há muitos obstáculos — uma distância grande, muita água e uma baleia no caminho. A anta observa e analisa, com cautela, os detalhes. Não desiste facilmente de seu objetivo. Faz várias tentativas, sofre, chora por não conseguir chegar até aquela flor tão linda... Roger Mello, inventivo como sempre, cria um final inesperado, surpreendente. Uma leitura em que a criança terá possibilidade de construir vários significados.
A história de Roger Mello — artista jovem, porém já com uma obra vasta, diversa e de grande qualidade — surpreende, desconcerta e convida o leitor não a uma, mas a várias leituras. Selvagem surpreende porque não segue um caminho definido; desconcerta, porque coloca o leitor diante de situações que exigem novos olhares para a leitura do imprevisível, do incomum; e convida a várias leituras, pois suscita novas posturas diante do conhecido. No decorrer da história, a perspectiva do olhar muda e, com ela, muda a trajetória dos acontecimentos. Ao final, a interrogação. As várias possibilidades. E a necessidade de reler, reler e rever posturas...
Aluno‑leitor: a partir de 6 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, olhar ao redor, valorizar o que está perto. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Levantar hipóteses sobre o título. Compreender a história. Encontrar formas de ajudar a anta a chegar até a flor. Criar balõezinhos para a fala das personagens, inclusive a baleia. Criar outro final para a história. Saber mais sobre o autor.
Tema(s) principal(is): Linguagem verbal e não verbal, criatividade, imaginação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividade para o professor: Ler as ilustrações. Recontar a história. Inserir outros elementos na história. Eliminar elementos da história. Criar frases para as ilustrações.
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Griso, o único
Nau catarineta
Ilustrações do autor
Ilustrações do autor
poético
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL
PRELO
2a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑2127‑3
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Nau Catarineta é o mais célebre poema marítimo, anônimo, romanceado, ligado à tradição oral portuguesa e relata a história da viagem da nau portuguesa que transportou Jorge de Albuquerque Coelho – filho de Duarte Coelho Pereira, donatário da capitania hereditária de Pernambuco – de Olinda para Lisboa, em 1565. Esta nau Catarineta/ não sei se vinha da Espanha,/ Sei que veio a todo pano,/trouxe riqueza tamanha. A longa travessia, as desventuras dos tripulantes ilustradas por Roger Mello – tempestade, calmaria, medo, fome, solidão, saudades – são impregnadas de brasilidade. O autor inspira‑se na vida do campo, nas atividades de plantar e colher e nas festas populares regionais. Seus personagens são os homens simples e camponeses. As cores vivas, os traços fortes carregados de dramaticidade, dinamismo e imaginação representam o povo brasileiro: miscigenado e colorido, alegre e festivo.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Relacionamento interpessoal, preservação da espécie. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividade para o professor: Recontar a história por escrito. Imaginar que o unicórnio encontrou seu igual e contar como foi. Compreender as diferentes formas e cores do personagem. Saber mais sobre unicórnios. Conhecer outras histórias com unicórnio.
Temas principais: Viagem marítima, aventura, desconhecido, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética, Pluralidade Cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Artes, História, Geografia. Atividades para o professor: Leitura dramatizada da narrativa. Leitura das ilustrações. Recontar a história em prosa. Pesquisar para saber sobre Goa.
Prelo Bumba meu boi bumbá Cavalhadas de Pirenópolis Jardins Maria Teresa Curupira A pipa Uma história de boto vermelho
ilustração: Roger Mello
Em Griso, o único, narrativa escrita e ilustrada por Roger Mello, o personagem, o último de sua espécie, percorre o mundo na tentativa de encontrar um outro como ele, seu igual, porém sua busca é em vão. O búfalo no banhado bufou: “Nem aqui, nem nos confins do mundo. Além de você, nunca vi unicórnio nenhum." Os dias não tinham fim. Pra lá dos confins do mundo. Griso chegou tão longe que viu o abismo onde o Sol se esconde. O Sol todo ficou tímido, vermelho. O Sol até se escondeu. O personagem no decorrer da história é retratado de diferentes formas e cores. As ilustrações são baseadas em vários períodos da História da Arte, entre eles a arte germânica do século VII, a arte africana, pintura rupestre; isso permite ampliar, e muito, o repertório artístico do leitor.
Nasceu em 12 de janeiro de 1913 em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Considerado um dos mais importantes escritores brasileiros e expoente máximo da crônica no Brasil, publicou seu primeiro livro, O conde e o passarinho, em 1936. Foi jornalista, cronista, embaixador, editor, contista e poeta. Faleceu em 19 de dezembro de 1990 e suas cinzas foram jogadas no rio Itapemirim.
Histórias de Zig
Ilustrações de Orlando Pedroso
CRÔNICA
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑2337‑6
Rubem Braga, considerado o maior cronista brasileiro desde Machado de Assis, foi responsável pela renovação do gênero – a crônica poética, na qual alia um intenso lirismo à linguagem coloquial, a temas simples, a acontecimentos do cotidiano, permeados pela paisagem local, pelos estados de alma, pelas pessoas, pela natureza. Nascido em Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo, em muitas crônicas leva o leitor às suas origens, às lembranças da infância, às histórias da família. No livro em questão, o autor recorda as façanhas inesquecíveis do cachorro Zig e da sua convivência e de seus familiares com ele. Zig – ora direis – não parece nome de gente, mas de cachorro. E direis muito bem, porque Zig era cachorro mesmo. Se em todo o Cachoeiro era conhecido por Zig Braga, isso apenas mostra como se identificou com o espírito da casa em que nasceu, viveu, mordeu, latiu, abanou o rabo e morreu.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos Tema(s) principal(is): Memórias, lembranças. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Ler com a intenção de conhecer Zig. Descrever com suas palavras o cachorro Zig. Contar com suas palavras como era o relacionamento de Zig com a mãe do narrador. Pesquisar sobre o estado e a cidade natal de Rubem Braga.
ilustração: Orlando Pedroso
Rubem Braga Coleção
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Sérgio Capparelli Coleção
Nasceu em Uberlândia, Minas Gerais, mas vive em Porto Alegre. Pampa e vindima, com sotaque mineiro, leciona há mais de trinta anos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É ganhador de inúmeros prêmios, como o de Melhor Livro Infantil (FNLIJ), por O velho que trazia a noite. O trabalho com a sonoridade e a imagem são a matéria‑prima de seus versos.
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ABC dos abraços
Tigres no quintal
Ilustrações de Cris Eich
Ilustrações de Orlando Pedroso
poético
1a edição; 48 páginas ISBN: 978‑85‑260‑2334‑5
linguagem poética/ temas diversos
4a edição; 144 páginas ISBN 978‑85‑260‑1315‑5
São 33 poemas; alguns bem curtinhos, outros curtos, alguns médios, outros maiores. Os temas apresentam‑se diversos e tratados de forma coerente com o universo infantil – família, escola, animais, tempo, medos, atitudes, comportamento, sentimentos, entre outros. A menina Bia, presente em muitos versos, cria um elo afetivo com o leitor. Não chora,/ Bia, não chora,/ Não chora porque errou./ Errar todo mundo erra,/ Inclusive aquele que julga/ Os erros de quem falhou. É importante que a escola dê continuidade ao contato da criança com o texto poético, uma vez que cantigas de roda, canções de ninar, trava‑línguas e adivinhas são manifestações poéticas orais associadas à sonoridade, ao ritmo, à descoberta do jogo das palavras, e desde cedo fazem parte do repertório infantil.
Sérgio Capparelli, em Tigres no quintal, mescla poemas de escritores nacionais e internacionais, entre eles Mario Quintana, Garcia Lorca, Goethe, Blake, Fernando Pessoa, com sua produção poética e o resultado é uma antologia da mais alta qualidade literária. Animais, objetos, elementos da natureza, letras do alfabeto ganham vida no ritmo, na sonoridade, nas rimas ricas e bem‑humoradas construídas pela imaginação criadora do artista. O gavião saiu pra caçar/ E avistou um tucano: — Conheço‑te de algum lugar!/ — Não, gavião, é engano./ E deu no pé pelo ar.// T é para tucano. (...) Não aguento no ouvido/ O zumbido a tinir./ Zunzun, esse, atrevido/ E não sei como fugir./ Ah, zunzunzunzumbido!// Z é para zumbido Vivenciar a leitura de poemas direciona a criança a explorar os sentimentos, as sensações, a fantasia, o lúdico e a riqueza do uso especial do código linguístico.
Aluno‑leitor: a partir de 6 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, sentimentos, atitudes, ações. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Música. Atividades para o professor: Ler os poemas oralmente com a ajuda do professor. Escolher um poema e criar outra ilustração. Escolher outro título para o livro. Criar um poema para Bia.
Tema(s) principal(is): Animais, natureza, objetos, linguagem poética. Tema(s) transversal(is): Ética Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Apresentar um jogral com os poemas. Musicar alguns poemas. Criar outras ilustrações para alguns poemas. Criar outros poemas com as letras do alfabeto. Criar outro título para o livro. Visitar o site do escritor: www.capparelli.com.br
O congo vem aí!
Ilustrações de Carlos Eduardo Cinelli e Warley Goulart CULTURA POPULAR
O velho que trazia a noite Ilustrações de Lélis
LINGUAGEM POÉTICA/ MEDOS
Poesia visual
sérgio capparelli e ana cláudia Gruszynski Ilustrações de Ana Cláudia Gruszynski LINGUAGEM POÉTICA/ CRIATIVIDADE
3a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑0691‑1 1a edição; 24 páginas ISBN 85‑260‑1113‑8
7a edição; 32 páginas ISBN 85‑260‑0882‑X
Altamente Recomendável — Poesia — 2001 (FNLIJ)
Sérgio Capparelli resgata neste livro a congada, uma manifestação cultural do tempo do Brasil Colônia e celebrada, até hoje, em diversas localidades do país: nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná e Pará. Dona Abadia, quer dizer a minha madrinha, passou em casa e disse, amanhã tem Congo e acho que ele vem à sua casa! Tomara!, mamãe exclamou. (...) O Congo veio mas não parou na nossa casa. Devia ter preferido a Deolinda, a exibida, segundo mamãe. (...) Papai tomou coragem e disse, vou à venda, comprar cigarro. Queria era ver a Congada (...), Mamãe tinha os olhos rasos de água. Diante da frustração da família, o menino, narrador‑personagem, cria coragem e sai em busca de uma solução. Consegue, assim, levar o Capitão da Congada e os outros participantes para sua casa.
Sérgio Capparelli, escritor que ocupa um lugar de destaque na produção editorial brasileira voltada para crianças e jovens, neste livro conta a história de um menino que busca compreender o mistério do dia e da noite. A noite, representada pela imagem misteriosa do velho, desperta‑lhe interrogações, medos, causa‑lhe sonhos noturnos amedrontadores e imagens inexplicáveis. Toc, toc, toc, toc, toc,/ Fazia a perna de pau,/ Descendo as escadas.// Eu achava esquisito.// Mãe, por que o velho/ só desce de tarde?// Ele busca a noite./ Você não sabia? (...) De noite, tenho medo de dormir, mãe! O texto, elaborado com sensibilidade poética, retrata o olhar aguçado, a percepção da criança que observa com curiosidade a realidade a sua volta. E constrói, continuamente, significados para desvendá‑la e compreendê‑la.
Não é por acaso que Sérgio Capparelli tornou‑se um dos principais nomes da poesia infantil contemporânea. Seu trabalho poético não parou na forma tradicional de poetar. O livro Poesia visual, que reúne 28 poemas construídos por Capparelli e tem projeto gráfico e capa da design Ana Cláudia Gruszynski, é um livro diferente. Nele, o poeta rompe com a estrutura tradicional das formas poéticas — versos, rimas, ritmo, exploração sonora — e procura a distribuição das palavras no espaço da folha, os recursos visuais e gráficos. Uma fusão de signo linguístico e imagem que comunica não só pelo que se lê, mas, principalmente, pelo que se vê. Fumaça de palavras, flores de palavras, sapatos de palavras, roupas na corda, jóqueis, tabuleiros de palavras, peixes, borboletas (ou borboletras) de palavras, imagens de palavras, palavras‑imagens que desacomodam o leitor e o convidam a construir novos sentidos, criativamente, a partir do que lê vendo ou do que vê lendo.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, folclore. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Conhecer mais sobre a origem da congada. Conhecer mais sobre outras festas populares do folclore nacional. Elaborar uma entrevista para saber o que as pessoas sabem sobre o folclore nacional. Criar o calendário do folclore.
Tema(s) principal(is): Comportamento, medos, curiosidade, descoberta. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Confeccionar o velho que trazia a noite. Discutir os medos da classe. Desenhar os medos. Conhecer outros livros do escritor. Pesquisar outras letras de músicas carnavalescas e os ritmos mais conhecidos (marchinha, frevo, maxixe, axé etc.).
Tema(s) principal(is): Poder criativo. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Pesquisar sobre o escritor Sérgio Capparelli. Consultar sites para ouvir poemas declamados ou por atores ou pelos próprios poetas. Criar outros poemas usando, principalmente, recursos visuais. Criar outros poemas utilizando recursos sonoros.
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Sidónio Muralha Coleção
Um poeta viajante português chegou ao Brasil depois de ter vivido na África e escolheu Curitiba para morar. Aqui ele continuou a escrever prosa e poesia, para grandes e pequenos, e contos de humor e nonsense. Sete cavalos na berlinda, Os três cachimbos, A Revolta dos Guarda‑Chuvas, O trem chegou atrasado, Todas as crianças da Terra, entre outros, são títulos já publicados pela Global. Homem que lutava por suas ideias e amava a Natureza, Sidónio faleceu em 1982.
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A dança dos pica‑paus Ilustrações de Eva Furnari
A revolta dos guarda‑chuvas Ilustrações de Eva Furnari
LINGUAGEM POÉTICA/ ANIMAIS
LIBERDADE
10a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑0569‑3
2a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑0587‑7
Altamente Recomendável para a Criança 1997 (FNLIJ)
Acervo Básico para a Criança 1998 (FNLIJ)
Acervo Básico Teórico para a Criança 1997 (FNLIJ)
Mais uma vez o poeta português Sidónio Muralha demonstra sua versatilidade em lidar com a riqueza das palavras, sua sonoridade, seu jogo simbólico. E em A dança dos pica‑paus, cria, com muito humor, 36 poemas, um para cada animal — curió, gralha, saí, onça, tangará, siriri, entre outros, ilustrados pelos traços incomparáveis de Eva Furnari. Brinca nas flores/ um saí divertido/ de sete cores/ vestido.// Saia, saia das flores,/ por favor, saia daqui.../ E o saí‑de‑sete‑cores/ sai saltitando das flores/ e responde: — já saí. De verso em verso, a criança conhece a força expressiva da palavra, da linguagem poética elaborada com rigor literário, e também conhece vários animais, suas características, seu hábitat. E mais: no final do livro há um glossário que dá informações precisas sobre todos eles. Sem dúvida, é um jeito gostoso de sentir a beleza do idioma e aprender sobre tantos animais.
Um bom texto literário inicia a criança na compreensão do mundo através da fantasia, das metáforas. Permite que haja espaço para o simbólico — condição essencial para a emergência do homem como sujeito. É, portanto, um veículo indispensável para se aprender sobre a natureza humana. O narrador‑personagem Seda Preta, um guarda ‑chuva sutil, inteligente, criado por Sidónio Muralha, lidera uma revolução. Há pessoas que colecionam selos. Outras, caixas de fósforos. Mas o senhor Calvo, que por sinal possui uma cabeleira enorme, tinha a desagradável mania de colecionar guarda‑chuvas. Nós éramos 95 escravos que pertencíamos àquele homem cheio de crueldades e manias. As ilustrações de Eva Furnari ampliam esse universo ficcional e mágico. E o mágico fica mais mágico.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Animais. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Explorar a linguagem poética. Realizar uma apresentação oral dos poemas. Selecionar outros animais e criar poemas. Distribuir os animais no mapa do Brasil e de outros continentes. Investigar sobre animais ameaçados de extinção (por exemplo: macuco, cervo‑do‑pantanal, onça‑parda): as causas e consequências desta. Elaborar pequenos textos informativos sobre esse assunto.
Tema(s) principal(is): Liberdade, justiça, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Matemática, História, Arte. Atividades para o professor: Dramatizar a história. Confeccionar os guarda‑chuvas, observando as formas geométricas. Fazer um boneco do senhor Calvo. Discutir o comportamento dos guarda‑chuvas e do senhor Calvo. Pesquisar sobre alguma revolta da História. Pesquisar sobre a vida e a obra do autor.
A televisão da bicharada Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
O trem chegou atrasado Ilustrações de Graça Lima
FANTASIA
Os três cachimbos
Ilustrações de Priscila Martins
HUMOR
12a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑0553‑2
2a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0787‑4
Acervo Básico Teórico 1997 (FNLIJ)
Acervo Básico Teórico para a Criança 1998 (FNLIJ)
DISCRIMINAÇÃO
2a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0588‑X
1o Prêmio da II Bienal Internacional do Livro de São Paulo Altamente Recomendável para a Criança 1997 (FNLIJ)
Mais uma obra surpreendente do poeta português Sidónio Muralha e da ilustradora Cláudia Scatamacchia. O livro reúne 22 poemas, com títulos inteligentes e sugestivos, sobre os animais. A sonoridade das palavras, o ritmo, a rima, as situações engraçadas, inesperadas e as imagens fortes e coloridas encantam a criança.... A zebra quis/ ir passear/ mas a infeliz/ foi para a cama// — teve que se deitar/ porque estava de pijama. O burro, a formiga, a girafa, o tatu, o oleiro, a ovelha, o peixe, o elefante, o papagaio, o esquilo, o pato, o sabiá, a cabrinha, entre outros, emergem do papel com leveza e graça. A leitura de A televisão da bicharada pela sua qualidade literária é uma grande oportunidade para iniciar a criança na riqueza e na expressividade da linguagem poética.
Imaginação, fantasia e humor compõem a construção da história O trem chegou atrasado do escritor português Sidónio Muralha. Nela, o senhor Trem, durante uma de suas viagens, apaixona‑se por Malmequer, uma vaquinha. Uma viagem fascinante! Em todos os sentidos! A do trem, a da vaca: "Que lindo bicho ele é!" — pensou. "Tem os olhos mais luminosos do mundo. Deve ser um touro mascarado de trem..." Uma viagem que fazemos através das palavras, da linguagem figurada, da intimidade com que o autor trata a elaboração textual. O meu bisavô tinha músculos de ferro, e eu tenho músculos de aço. Comemos quilômetros há quatro gerações. (...) O trem não abanou as orelhas de contentamento porque não as tinha. É um verdadeiro privilégio para a criança poder embarcar com Sidónio Muralha e com a ilustradora Graça Lima nesse trem e deixar‑se levar...
Três cachimbos — um de argila queimada, outro de cerejeira e outro de espuma‑do‑mar, um mineral da Turquia — convivem por um período em uma mesma vitrine. O cachimbo de argila, simples, simpático e comunicativo, ao querer fazer amizade com seus companheiros, recebe em troca respostas ásperas, arrogantes. Os dois consideram‑se nobres, cultos e superiores. (...) Quem sabe fumar cachimbo, prefere os que são de cerejeira. Nós custamos caro, mas quem quer cachimbos baratos compra os de argila como você. Custam pouco mas valem pouco. Um dia, porém, os três são vendidos. Cada um toma um rumo diferente. E que rumo! O escritor português Sidónio Muralha, com uma narrativa sempre tão acessível às crianças, cria uma história encantadora, permeada por uma boa dose de reflexão, ensinamento e sabedoria.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Animais. Tema(s) transversal(is): Meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Criar poesias para outros animais. Pesquisar sobre o hábitat desses animais. Descobrir curiosidades sobre os animais. Criar um jogo da memória com esses animais. Criar diálogos entre esses animais.
Tema(s) principal(is): Respeito, afetividade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Criar, através de desenhos, uma família que tenha nascido de uma outra dupla, também bastante diferente. Elaborar uma entrevista com o Trem. Pesquisar sobre as ferrovias no Brasil. Investigar sobre Picasso e sua obra.
Tema(s) principal(is): Discriminação, convivência, relacionamento. Tema(s) transversal(is): Pluralidade cultural, ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Elaborar um diálogo cordial entre os cachimbos. Pesquisar sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos e/ou o Estatuto da Criança e do Adolescente. Desenhar o autorretrato e comparar com o dos colegas. Discutir sobre a questão indígena.
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Sete cavalos na berlinda Ilustrações de Márcia Széliga
Todas as crianças da Terra Ilustrações de Fê
LINGUAGEM POÉTICA/ LIBERDADE
2a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑0551‑8
EDUCAÇãO PELA PAZ
1a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑0910‑3
Altamente Recomendável para a Criança 1997 (FNLIJ)
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Sidónio Muralha, um poeta, mas antes um viajante. Um viajante que amava a natureza. Um viajante que uniu, no roteiro de Sete cavalos na berlinda, realidade e fantasia, materializando, através das palavras, um mundo, aparentemente nonsense, que nos convida ao sonho de viver o mundo real sem amarras, livres. São sete cavalos felizes pelos vales e pelos montes, sete cavalos que bebem a água fresca das fontes, sete cavalos sem Agapito, sem carro e sem apito, sete cavalos livres, crinas ao vento, a brincar, formando as cores do arco‑íris e a cavalgar, a cavalgar, a cavalgar... Nessa viagem, além do encanto criado pelas palavras de Sidónio Muralha, contamos com as ilustrações de Márcia Széliga, que a cada traço, a cada cor, a cada forma carrega seu desenho de significados, de sentimentos. Não escapa nada e ninguém — do carro aos outros objetos, do rato aos cavalos, dos figurantes aos protagonistas.
A poesia, por sua natureza essencialmente lúdica, aproxima‑se de forma natural do espírito da criança. Os elementos poéticos estão presentes nas brincadeiras infantis, nas cantigas de roda e de ninar. Sidónio Muralha, mestre na arte de brincar com as palavras, escolheu a poesia para fazer chegar às crianças uma mensagem de paz. Ventoinha, ventarola,/ moinho que faz farinha,/ meninos que vão à escola,/ a paz é tua e é minha. Para o poeta, a paz é uma pomba, é o riacho, é o livro, é uma vela em alto‑mar, é o trabalho, o pão, a mesa, a seara de trigo... Até mesmo um capacete de guerra, ou um canhão, transformados. De metáfora em metáfora, o escritor dá vida à paz que ele deseja para todas as crianças da Terra. Uma seleção de bons textos poéticos torna‑se imprescindível à formação do leitor em construção.
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Liberdade, sonho e realidade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Ler inicialmente as ilustrações a fim de levantar hipóteses a respeito da história. Criar uma história a partir da ilustração da página 13. Centrar na expressão das pessoas, do carro e, principalmente, do ratinho. Apresentação do tema do texto, escolhendo uma linguagem (musical, corporal, verbal, não verbal, plástica, visual etc.).
Tema(s) principal(is): Paz, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia. Atividades para o professor: Selecionar de revistas e jornais fotos que transmitam a sensação de paz. Elaborar algumas normas de conduta para uma convivência harmoniosa na escola. Pesquisar a biografia de Sidónio Muralha. Observar as normas de alguns espaços públicos e discutir como as crianças percebem e lidam com as regras desses espaços.
ilustração: Fê
Acervo Básico Teórico para a criança 1997 (FNLIJ)
Só Imagem Coleção
Caixa de surpresas
Feito bicho!
Cláudia Ramos Ilustrações da autora
Uma imagem vale por muitas palavras. Associada a outra imagem, cria uma história que pode ser inventada a cada olhar. É este o objetivo da coleção: possibilitar que a criança imagine, crie e recrie a sua história e aprenda com ela, com alegria e liberdade.
Gabriela Brioschi Ilustrações da autora LINGUAGEM NÃO VERBAL/CRIATIVIDADE
ilustração: Gabriela Brioschi
4a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑0579‑2
COTIDIANO INFANTIL
2a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑0739‑0 Altamente Recomendável — Livro de Imagem — 1994 (FNLIJ)
Cláudia Ramos, uma viajante do mundo da imaginação, criou Malagueta, personagem de uma história sem palavras. Só com imagens, Cláudia Ramos apresenta‑nos Malagueta e suas aventuras. Em Caixa de surpresas, a personagem, com a linha que encontrou na poça onde o sapo se escondeu, convida‑nos a viver aventuras e a vencer obstáculos, transformando‑os em novas possibilidades. Cláudia Ramos carrega seus desenhos de significados e mostra‑nos a possibilidade de sair da rotina e de criar a partir de situações das mais inusitadas. É preciso chamar atenção, nos desenhos de Cláudia Ramos, para a expressão dos olhares de Malagueta, que nos falam com mais clareza do que qualquer palavra. Trabalhando com Caixa de surpresas a criança tem a chance de desenvolver sua criatividade, deixando a linha de sua imaginação criar histórias a partir de suas experiências de vida.
Inteligente e diferente, Feito bicho!, de Gabriela Brioschi, apresenta de forma dinâmica e colorida o dia a dia infantil. Neste livro, as palavras cedem lugar ao jogo criativo das imagens. Apenas imagens? A linguagem não verbal exige do leitor sensibilidade, atenção, observação, rapidez para associar as ideias, apenas sugeridas. Em cada página, a personagem, uma menina, realiza uma ação — acordar, pular, alimentar‑se, tomar sol, caminhar, brincar — e, na página ao lado, a mesma ação é realizada por um animal — elefante, gato, tartaruga, borboleta, macaco, entre outros. Ir de uma página a outra, estabelecer relações, formular hipóteses, selecionar possibilidades prováveis, ler o que está implícito é uma forma de exercitar na criança uma das habilidades de pensamento, a investigação.
Aluno‑leitor: a partir de 5 anos
Aluno‑leitor: a partir de 5 anos
Tema(s) principal(is): Criatividade, imaginação, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Fazer uma leitura dos possíveis pensamentos de Malagueta a partir de seus olhares. Refletir a respeito do nome da personagem: relação Malagueta x pimenta malagueta. É uma relação possível? Por quê? Criar caixa de surpresa e brincar de adivinhar o que existe na caixa de cada colega. Criar a nova história sugerida no final do livro.
Tema(s) principal(is): Cotidiano infantil, animais. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, Geografia. Atividades para o professor: Registrar através de desenhos, fotos, recortes de revistas a rotina de cada aluno. Selecionar outras ações e relacioná‑las a outros animais. Brincar de imitar o som e as ações desses animais. Pesquisar sobre a classificação dos animais e o seu hábitat.
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Um elefante...
Vento
Cláudia Ramos Ilustrações da autora
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Casulos
ELMA Ilustrações da autora
andré neves Ilustrações do autor
LINGUAGEM NÃO VERBAL
LINGUAGEM NÃO VERBAL
LINGUAGEM NÃO VERBAL
2a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0586‑3
1a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑1330‑8
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1208‑0
Novamente, Cláudia Ramos, só com imagens, nos traz Malagueta em uma nova história. Dessa vez, a personagem encanta‑se com uma bola vermelha, ou um nariz de palhaço, ou... Não importa, no mundo imaginado por Cláudia Ramos qualquer coisa pode ser qualquer coisa: um elefante, uma foca, uma bola vermelha, uma cartola... de mágico? Um esconderijo? Todos esses são elementos da história que desencadeiam novas histórias, novas possibilidades: são começos de novas histórias. Com isso, Cláudia convida seu leitor a “escrever” com ela, sem palavras ainda, aventuras e mais aventuras, transformando os elementos da vida real em novas possibilidades de criação. Um elefante e uma foca bravos? Na vida, que caras têm esse elefante e essa foca? Cláudia Ramos, num jogo de significação e ressignificação de seus desenhos, ajuda as crianças a resolver dificuldades de sua vida real. Os desenhos de Cláudia Ramos, com certeza, falam mais do que qualquer palavra.
Vento, uma história “soprada” em que o texto não verbal é tecido pelas ilustrações suaves, sensíveis, criativas de Elma, a autora, que vive em João Pessoa (PB) perto do mar, um lugar onde o vento sopra forte. Ela diz que sempre gostou de acompanhar seus três filhos — e hoje também o netinho — enquanto brincavam e tentava compreender o que estava acontecendo na cabecinha de cada um deles. A história “soprada” começa com uma mulher carregando um balaio com três crianças dentro. Bate o vento e os pássaros levam as crianças. Essas, livres e soltas, iniciam uma viagem descontraída, alegre e divertida. E a mãe? Viaja junto, assiste, desespera‑se, espera? Uma visão poética e delicada da relação entre mãe e filhos, que vão... Vão e voltam? Partem e não voltam? Uma leitura para crianças e adultos exercitarem a imaginação. Uma leitura que possibilita enxergar a chegada de novos ventos.
André Neves, escritor e ilustrador de imaginação privilegiada, agraciado com o Prêmio Luís Jardim, os selos altamente recomendáveis — concedidos pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil — e Menção Honrosa do Prêmio Jabuti, cria mais um livro repleto de magia, encantamento, detalhes e muitos símbolos. Um casulo é o lugar onde ocorre a metamorfose da lagarta em borboleta, mas pode ser também o local onde nossos sonhos se retiram para ganhar asas, criar outros espaços e outros tempos... Na imaginação, no devaneio, na fantasia há uma liberdade ilimitada, a possibilidade infinita de construir o real, o imaginário, subir, voar, pousar no agora, no antes e no depois. Casulos, um livro belíssimo de ver e sentir, abre também a possibilidade de — sem palavras, só com imagens — compreender os tantos mistérios da natureza animal e humana.
Aluno‑leitor: a partir de 5 anos
Aluno‑leitor: a partir de 6 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Criatividade, imaginação, comportamento. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Criar, com as ilustrações de Cláudia Ramos, um jogo da memória, aproveitando expressões de Malagueta, expressões dos animais (o elefante e a foca) etc. Criar a nova história sugerida no fim do livro. Montar um show de mágicas. Pesquisar sobre o elefante e a foca.
Tema(s) principal(is): Imaginação, brincadeira, liberdade, relacionamento familiar. Tema(s) Transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História. Atividades para o professor: Dar nome próprio para mãe e para as crianças. Ler a história oralmente: Era uma vez... Criar o texto verbal para as ilustrações. Inserir outra personagem na história. Investigar sobre o vento e criar um jornal falado. Investigar sobre a energia eólica — impactos, problemas e perspectivas futuras.
Tema(s) principal(is): Imaginação, fantasia, transformação. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Contar a história oralmente. Brincar de adivinhar o pensamento do personagem. Descobrir o significado de casulo. Desenhar outras lagartas e outras borboletas. Investigar sobre a borboleta e outros insetos. Criar um painel colorido com esses insetos.
Sylvia Orthof
Coleção
Além de escritora, foi atriz. Nasceu e viveu no Rio de Janeiro. Autora premiadíssima, teve mais de 120 livros publicados. Em Rabiscos ou rabanetes, um menino, um pedaço de papel e um lápis criam mundos. O rei preto de Ouro Preto é a história de resistência e coragem de um escravo, Chico Rei. A décima terceira mordida conta, com sensibilidade e humor, os ritos de passagem de uma vampira para a adolescência. E em Histórias curtas e birutas, o título já diz muito sobre o assunto.
Ciranda de anel e céu
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
FANTASIA
Histórias curtas e birutas Ilustrações de Cláudia Scatamacchia
LUDICIDADE
4a edição; 24 páginas ISBN 85‑260‑1130‑8 8a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1367‑4
Vamos todos cirandar! Esse é o convite que Sylvia Orthof nos faz com Ciranda de anel e céu. Brincando com os sons, rimando aqui e ali, dando vida às palavras que cantam e dançam, a autora nos leva a rodar e a dançar com Dona Lia — senhora velha e gozada —, com o Sol, com os cirandeiros. O, cirandeiro,/ o, cirandeiro ‑ó,/ a pedra do teu anel/ brilha mais do que o Sol. Pronto! O Sol ouviu aquilo tudo, enjoou de verso rimado, ficou pelando de ódio, não admitia que um simples anel de cirandeiro brilhasse mais do que ele (...). Mas a magia dos sons da ciranda acaba por superar as dificuldades. Enquanto Sylvia Orthof, poeticamente, tece imagens sensíveis com as palavras, criando o clima mágico do vaivém dos sons, as ilustrações de Cláudia Scatamacchia — que reinventa a linha, revigora o traço, persegue sombras, busca luzes, saboreia cores — ampliam o prazer de ler.
Três são as Histórias curtas e birutas, de Sylvia Orthof. Tanto o título do livro quanto os das histórias antecipam o conteúdo e convidam a criança a entrar em um mundo mágico e lúdico. Na primeira história, a ”Bruxa Uxa e o elefantinhozinhozinhozinho”, a escolha das palavras que compõem o título já contrapõe o mundo das crianças ao dos adultos. Em “Tato, o pintor de palhaços”, a palavra “palhaço” abre o mundo mágico do circo e da fantasia. Por fim, em ”Vovô General e Vovó Vedete“, a distância entre as duas realidades — a do general e a da vedete — também acessa um mundo mágico, onde tudo é possível. A escritora, com muita imaginação, humor e crítica, permite que a criança, experimentando outras situações — como brincar com bruxas, com animais que falam e se transformam, com vovôs e vovós diferentes —, interaja com o texto e, ao voltar ao real, encontre possibilidades de interação como seu próprio mundo, como seu cotidiano.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, fantasia. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Arte. Atividades para o professor: Ler outras lendas do folclore brasileiro. Confeccionar bonecos representando figuras do folclore brasileiro. Montar três baús, com elementos que representem as culturas que participaram de nossa formação étnica. Contar histórias a partir deles.
Tema(s) principal(is): Sonho, fantasia, imaginação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Dramatizar uma história. Montar uma peça com bonecos confeccionados pelos alunos. Elaborar falas de palhaços com a intenção de trabalhar o humor. Criar uma história curta e biruta. Pesquisar sobre a vida e a obra da autora.
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Rabiscos ou rabanetes Ilustrações de Orlando Pedroso
CRIATIVIDADE
6a edição; 16 páginas ISBN 85‑260‑0222‑8
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Um pipi choveu aqui Ilustrações de Cláudio Martins
COTIDIANO INFANTIL
8a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑0221‑0
A décima terceira mordida Ilustrações de Camila Mesquita
AVENTURA
4a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑1616‑3
Em Rabiscos ou rabanetes, Sylvia Orthof contrapõe o mundo da criança, em que tudo é possível, até voar com uma gaivota de papel — O menino dobrou o papel e fez uma gaivota. Atirou a gaivota para o céu, mas, na hora de atirar, deu um impulso tão grande, que foi junto. —, e o mundo dos adultos, em que as coisas são como devem ser, ou melhor, como o adulto acha que devam ser. — A senhora gosta mais de rabanetes do que de ouro? (...) — Não, eu gosto mais de ouro do que de rabanetes... mas não posso pagar o preço de ouro por simples rabanetes, entendeu? Por isso, comprei todos os rabanetes, antes que subissem de preço, entendeu? O diálogo, sensível e bem‑humorado, instaurado com o leitor, convida‑o a soltar a imaginação, a deixar que a fantasia o leve aonde ele queira ir. Assim, Sylvia Orthof permite que a criança projete sobre o que lê sua vivência, seus desejos, seus temores e, como numa catarse, libere sentimentos, amenize ansiedades, enfim, trabalhe dificuldades ou, simplesmente, libere a criatividade.
Na dedicatória do livro Um pipi choveu aqui, escrito por Sylvia Orthof, pode‑se ler Para Pedro, meu filho, que viveu esta história. Não só ele, mas muitas crianças, em seu dia a dia escolar. Vem vindo da escola,/ com sua sacola/ estourando de cheia/ e dentro do sapato,/ a verdade é um fato,/ está molhada a meia. O que será que aconteceu? A professora, empolgada com a explicação sobre a importância da chuva, não quer ser interrompida e não deixa Pedro sair da sala para ir ao banheiro. Quanto mais ela falava sobre água mais a vontade do menino aumentava. E Pedroca não aguenta,/ três pinguinhos solta... e tenta/ o resto todo segurar.../ mas o pipi sai a jato,/ como um jato de avião,/ molhando até seu sapato,/ fazendo um lago no chão. Rimas sob a tônica do humor, do lúdico, jogos de palavras, ritmo e sonoridade constroem essa história tão pertinente ao universo infantil.
Sylvia Orthof, uma das maiores escritoras brasileiras de livros infantojuvenis, com mais de cento e vinte publicações, em A décima terceira mordida cria mais uma narrativa bastante original. Em um texto de invejável qualidade linguística, a personagem dialoga com o leitor, com o ilustrador e comenta sobre o próprio processo de criação do autor e a função do leitor. A história é contada por Vampete, uma adolescente da família Vampireska, da Transilvânia. Seguindo a tradição familiar, ao completar onze anos, ou melhor, onze mordidas, era chegado o momento de partir. Ouvi dizer que os mortais são mais atrasados e deixam o lar paterno, ou o avoento (se o castelo for da avó) depois da idade adulta. Nós, os vampiros, chegamos à maioridade após a décima terceira mordida e eu estava pra lá de ansiosa... A autora consegue transformar o difícil ritual de passagem, da infância para a adolescência, em uma trajetória bem‑humorada e divertida.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Sonho, fantasia, imaginação. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Localizar pontos turísticos de sua cidade. Trabalhar a leitura de imagens. Elaborar um painel sobre o Rio de Janeiro. Destacar a beleza e os problemas da cidade. Explore a frase: “Lá em cima, viram que o Rio de Janeiro ainda é bonito, coisa que a gente nem imagina, vendo aqui de baixo”.
Tema(s) principal(is): Comportamento, tratamento e distribuição de água. Tema(s) transversal(is): Ética, saúde, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Discutir sobre a atitude da professora e do menino. Criar um outro título para o livro. Pesquisar sobre lendas indígenas relacionadas à água (por exemplo: sobre o boto‑cor‑de‑rosa, a vitória‑régia, a origem do rio Solimões). Pesquisar de onde é retirada a água consumida em casa.
Tema(s) principal(is): Infância, adolescência, liberdade. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Geografia, Arte, História. Atividades para o professor: Investir nas escolhas feitas pela autora em relação ao vocabulário, à pontuação e à construção da narrativa. Escolher uma linguagem e cada aluno criar sua versão da Vampete e do Carusof (por exemplo: linguagem verbal, descrição e diálogo; linguagem não verbal; desenhos, bonecos, escultura, fantoches e carimbos). Debater sobre o que é permitido fazer e o que não é permitido na idade que o aluno está.
O rei preto de Ouro Preto Ilustrações de Rogério Borges
ESCRAVIDÃO NO BRASIL
5a edição; 24 páginas ISBN 85‑260‑0875‑5
Liberdade, Igualdade.../ mesmo tarde! Com muita sensibilidade, Sylvia Orthof conta a história d´O rei preto de Ouro Preto. Em versos, que rimam com liberdade. A autora constrói o texto sobre o rei negro, traído pelos brancos, aprisionado junto com seu povo e trazido para o Brasil para ser escravo, trabalhar de sol a sol, ganhando apenas chicotadas. (...) o nobre escravo.// Trabalhou em tantas minas,/ colheu ouro pros patrões,/ todos brancos, alvoroçados/ com tanto ouro e riqueza./ Malvadeza! Ao falar ao líder negro Chico rei, Sylvia Orthof fala principalmente do sonho de liberdade de todos os africanos escravizados e exalta aqueles que lutaram todo o tempo, mantendo sua mente jamais escravizada, até, finalmente, conseguirem a tão sonhada liberdade. Indo mais além, a escritora permite que a criança reflita a respeito da opressão, do preconceito, enfim, das formas de desvalorização da vida que ainda existem no mundo.
ilustração: Cláudio Martins
Altamente Recomendável para a Criança 2003 (FNLIJ)
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos Tema(s) principal(is): Opressão, traição, preconceito, liberdade. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia. Atividades para o professor: Saber quem foi Chico rei. Conversar sobre o período da escravidão no Brasil. Pesquisar sobre Ouro Preto, trazer de casa fotos da cidade, se alguém da família já a visitou. Localizar no mapa a cidade de Ouro Preto. Trabalhar a linguagem poética e elaborar um poema.
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Tatiana Belinky Coleção
Tatiana Belinky chegou ao Brasil com dez anos de idade, deixando a Rússia, onde nasceu. Adaptou para televisão O Sítio do Picapau Amarelo, na década de 1950. Quem viu, sente saudade! Seu primeiro livro Operação do Tio Onofre saiu em 1955. Depois, foram tantos que não dá para contar... A premiada autora faleceu em 16 de junho de 2013.
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Língua de criança — Limeriques às soltas
A torre do Reno
Ilustrações de Cláudia Scatamacchia LINGUAGEM POÉTICA
1a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑1532‑6
V. JUKOVSKY Adaptação de Tatiana Belinky Ilustrações de Michele Iacocca Solidariedade
1a edição; 24 páginas ISBN 85‑260‑1066‑2
Em Língua de criança: limeriques às soltas, Tatiana Belinky usa toda sua habilidade artística, explora a riqueza verbal das palavras e cria os limeriques, nome que a autora adaptou do original limerick. Limeriques são poemas de apenas cinco versos, sem compromisso com a métrica e com a lógica, cuja característica principal é o bom humor. De forma divertida e provocadora, o livro explora o universo infantil, o jogo linguístico e a imaginação das crianças. Cada filho do Jeca que nascia,/ Ganhava o nome do santo do dia./ Alfabetizado,/ Mui compenetrado,/ Jeca lia a folhinha, dia a dia.// Num certo 7 de setembro/ Nasceu‑lhe na família novo membro/ Bebê saudável,/ Do sexo viril,/ Foi batizado “Indep do Brasil”.
Tatiana Belinky, sinônimo de pioneirismo na produção e difusão da literatura infantojuvenil, com mais de noventa livros publicados, encanta sempre. Sobre A torre do Reno, ela comenta: Como muitas crianças, eu gostava de histórias emocionantes (...) sendo que as histórias de terror estavam entre as minhas preferidas. Como esta, que conheci quando era pequena, antes de vir para o Brasil. Na região do vale do Reno, em um determinado ano, o trigo, alimento principal dos camponeses, não amadureceu por causa de intensas chuvas. Assim, a fome tomou conta da população. Só havia alimento no palácio do rico e poderoso bispo que armazenara o excesso de grandes colheitas dos anos anteriores. Famílias aglomeravam‑se à sua porta, implorando comida. Um dia, irritado com aquelas lamúrias, teve uma ideia. Anunciou que faria uma farta distribuição de alimento no grande galpão. Assim que este ficou lotado, colocou fogo. O bispo não saiu ileso. Conheceu o terror na Torre do Reno. E mais do que uma história de terror é uma história sobre a alma humana.
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Criatividade, imaginação, jogo linguístico. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Musicar os limeriques. Desenhar os limeriques. Criar outros limeriques. Saber mais sobre Tatiana Belinky. Conhecer outros livros da autora.
Tema(s) principal(is): Comportamento, falta de solidariedade, inclusão. Tema(s) transversal(is): Ética, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências. Atividades para o professor: Levantar hipóteses sobre o título. Descobrir o significado das palavras desconhecidas. Construir com sucata ou outros materiais o bispo. Transformar a narrativa em um poema ou em uma história em quadrinhos. Identificar quem são os "bispos" hoje. Pesquisar as consequências da desnutrição.
?Quem casa quer casa? Ilustrações de Alcy Linares
RELAÇÃO INTERPESSOAL
Mujim, um caramujo, e Lelé, uma lesminha roliça e gorducha, são os protagonistas dessa história criada com muito humor por Tatiana Belinky. Mujim, embora sofresse gozações dos outros animais por ser muito lerdo, orgulhava‑se de ter sua própria casa. — Ando devagar porque carrego minha casa nas costas. Pesa, mas vale a pena. Ao conhecer Lelé, tão vagarosa quanto ele, logo se entusiasma e a pede em casamento. A lesminha hesita. Seu desejo era casar‑se com doutor. Seduzida, porém, pelo convincente caramujo de que ela teria uma casa, aceita. Depois do casamento precipitado, surge um obstáculo: Lelé não consegue passar pela porta. Está criado o conflito. A autora trabalha com leveza questões significativas do cotidiano da criança, como a responsabilidade pelas escolhas, o interesse e a tolerância no relacionamento com o outro.
ilustração: Cláudia Scatamacchia
5a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑1282‑0
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos Tema(s) principal(is): Relacionamento, diversidade, diferenças. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências. História, Geografia. Atividades para o professor: Trabalhar provérbios e ditos populares. Pesquisar sobre a autora Tatiana Belinky. Trabalhar as diferentes características dos animais. Trabalhar as diferenças físicas, linguísticas e culturais presentes nas várias regiões do Brasil e/ou em outras etnias.
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Temática Indígena Coleção
Histórias de verdade
Aracy Lopes da Silva e Carolina Young Ilustrações de Carolina Young QUESTÃO INDÍGENA
A realidade indígena é indissociável da relação dos povos com a Natureza, com o planeta e com o Universo, onde tudo está interligado. Este mundo, habitado por animais e seres fantásticos, deuses e espíritos, sonhos e presságios, que interferem e orientam o caminho dos diferentes povos, com suas diferentes línguas e vivências, cria uma literatura única, que ensina a criança a valorizar as desigualdades e a ampliar seu olhar sobre o mundo.
ilustração: Manguahã e Kanátyo
3a edição; 48 páginas ISBN 978‑85‑260‑0652‑2
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O povo pataxó e suas histórias
Angthichay, Arariby, Jassanã, Kanátyo e Manguahã Ilustrações dos autores comportamento
6a edição; 48 páginas ISBN 85‑260‑0618‑5
Aracy Lopes da Silva (1949‑2000), doutora em Antropologia Social pela USP, realizou pesquisas de campo entre os Xavante do Brasil central. Além das atribuições acadêmicas, sempre defendeu os direitos dos índios. Sua produção escrita compreende mais de 54 publicações. Porém, como a própria autora afirmou, Histórias de verdade é o único livro para crianças que escrevi. História marcada pelo conhecimento mútuo, pela aceitação das diferenças, pelo diálogo, pela amizade construída, no dia a dia da aldeia, e depois na cidade grande, entre Uríe, um menino índio, e Pedro, um menino branco. Ele era visita. Morava longe, numa cidade. Parente seu (...) só sua mãe. Ela tinha vindo trabalhar na escola da aldeia. Os índios (...) queriam aprender coisas que ela sabia: ler e escrever, por exemplo. Ela tinha aceito porque queria aprender coisas que os índios sabiam. História de respeito à diversidade sociocultural que precisa ser lida não só pelas crianças, mas também pelos adultos.
Um livro diferenciado. Um livro que fala de caças, matas, rios, peixes, ervas, pássaros, roçados, estrelas, caciques, benzedores... É a voz de cinco professores indígenas Pataxó — aldeia localizada no município de Carmésia, em Minas Gerais — revelando‑nos a história de seu povo — hábitos, crenças, valores, tradições, luta pela sobrevivência. As ilustrações, também dos professores, valorizam a narrativa, acentuando seu caráter genuíno e original. E na apresentação do livro, um desejo e uma esperança: O nosso objetivo é construir um currículo diferenciado para nossas escolas, com nossas próprias reflexões e informações do nosso passado e futuro. Esperamos que este livro possa voltar para nossas escolas e também contribuir com outras escolas não indígenas, para o conhecimento da verdadeira história no país.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos Tema(s) principal(is): Questão indígena, educação para o respeito à diversidade étnica e cultural. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente, trabalho/consumo, saúde. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Ciências, História, Geografia, Matemática. Atividades para o professor: Listar o que Urié aprendeu com Pedro e vice‑versa. Refletir sobre o que a classe aprendeu com os dois meninos. Criar uma história em que os meninos, já adultos, se encontram. Dividir a classe em grupos e cada um trabalhar um aspecto, por exemplo: a contribuição dos povos indígenas à cultura brasileira; os direitos dos indígenas no Brasil; a arte indígena sobre povos.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos Tema(s) principal(is): Valores, comportamento, hábitos, crenças, tradições. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, trabalho/consumo. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Criar grupos na classe para contar as histórias do livro. Listar algumas coisas que aprendeu sobre o povo Pataxó. Simular uma entrevista com uma criança e/ou uma mulher da aldeia. Conhecer mais sobre a mandioca. Conhecer mais sobre os objetos criados pelos indígenas.
Toni Brandão Coleção
Paulistano formado em Comunicação pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, Toni Brandão é um autor multimídia, com projetos de êxito para teatro, televisão, cinema, suportes digitais (internet, CD e CD‑ROM) e literatura, produzindo entretenimento de boa qualidade e reflexão. Escritos de maneira clara e bem‑humorada, seus livros já ultrapassaram a marca de 1 milhão de exemplares vendidos.
Aquele tombo que eu levei Ilustrações de Orlando Pedroso
Guerra na casa do João Ilustrações de Attílio
Comportamento/ Esporte
NARRATIVO/ RELACIONAMENTO
3a edição; 64 páginas ISBN 978‑85‑260‑1811‑2
2a edição; 88 páginas ISBN 978‑85‑260‑2071‑9
Você já levou algum tombo? Estou falando de tombo TOMBO, não de escorregãozinho. Já levou? Eu já levei. Foi num domingo. Mas começou num sábado e só foi acabar na outra sexta‑feira. Eu explico: Era sábado... Assim, o narrador‑personagem, Guto, um garoto de doze anos, o melhor skatista do prédio e do bairro, prende a atenção do leitor do começo ao fim. Conta, de forma espontânea e original, sobre o maior tombo de sua vida, sobre sua paixão pelo skate, sobre sua autoconfiança abalada, sobre competições e sobre seu namoro com Sofia. A narrativa, criada por Toni Brandão, flui leve e rápida, no ritmo deste esporte radical e tem conquistado ao longo do tempo muitos leitores.
João, um garoto de onze anos, filho único de um casal com muitas divergências de opinião, vive neste livro o conflito de ter de lidar com a separação dos pais. A convivência entre o casal fica cada dia mais insustentável, e o melhor mesmo, apesar de todas as consequências, é o divórcio. A história é narrada a partir do ponto de vista do João. Um garoto inteligente, amadurecido e bem‑humorado. Por isso, a leitura transcorre descontraída e ao mesmo tempo permeada de muita seriedade e reflexão. Toni Brandão trata de um assunto tão problemático com uma naturalidade invejável. Legal foi o que disseram os Dolly 1e 2: – Bem‑vindo ao Clube dos Filhos dos Pais Separados. Eu falei obrigado. E fiquei muito curioso, esperando para ver como seria tudo dali pra frente Eu só tinha uma certeza: a guerra tinha acabado. E isso era muito bom.
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Relacionamento afetivo. Tema(s) Transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Arte, Educação Física, Língua Portuguesa. Atividades para o professor: Criar títulos para os capítulos. Desenhar o skate de Guto. Entrevistar um skatista. Pesquisar sobre a história do skate. Recontar um trecho através de mímica.
Tema(s) principal(is): Divórcio, separação, amadurecimento, relacionamentos, afeto. Tema(s) Transversal(is): Ética Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Contar sobre a separação como se fosse a mãe de João contando. Comentar sobre a escolha do título. Elaborar um prefácio para o livro. Pesquisar sobre uma guerra importante e contar para a classe.
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O casamento da mãe do João Ilustrações de Attílio
NARRATIVO/ RELACIONAMENTO
2a edição; 120 páginas ISBN 978‑85‑260‑2070‑2
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Tudo ao mesmo tempo Ilustrações de Attílio
NARRATIVO/ RELACIONAMENTO
2a edição; 120 páginas ISBN 978‑85‑260‑2275‑1
Tutu, o menino índio Ilustrações de Orlando Pedroso
NARRATIVA INDÍGENA/ RITUAL DE PASSAGEM
2a edição; 88 páginas ISBN 978‑85‑260‑1502‑9
O garoto João é o narrador desta história, uma continuação de Guerra na casa de João. Neste livro, as situações e os conflitos vividos são aqueles gerados pela separação: o pai em outra casa, nova rotina, o namorado e posteriormente marido da mãe, o doutor Spielberg, a chegada de sua filha Penélope que morava nos Estados Unidos. Porém, mais uma vez Toni Brandão, com seu de jeito de articular e construir seu texto e os personagens, transforma tudo em algo muito simples de ser resolvido. O que fica de mais forte da leitura é a importância do diálogo, de expressar o que sente, das palavras usadas com sinceridade e clareza. Graças à relação com os pais ser baseada nessa transparência é que a história de João é leve e bem resolvida. Bom, a conversa com minha mãe foi bem longa. Eu perguntei se eu ia continuar a ver meu pai do mesmo jeito e nos mesmos dias. Ela falou que era claro que sim. (...) Nós deixamos pra conversar sobre outros detalhes depois. Afinal, o casamento só ia acontecer em dois meses...
Resenha: Em Tudo ao mesmo tempo, terceiro livro da série João e seus meio irmãos, o autor contemporâneo Toni Brandão prioriza mais uma vez o universo infantojuvenil. O protagonista de 12 anos, João, que nos livros anteriores enfrentou a separação dos pais, nesta narrativa também é atropelado por novos acontecimentos e pessoas que mudam sua vida por completo: a namorada do pai, a chegada do meio ‑irmão, Heitorzinho, sua mudança para a casa de Penélope, a filha do dr. Spielberg, marido de sua mãe, e a presença afetiva de Alice. Toni Brandão constrói sua narrativa com tanta adequação e habilidade que os conflitos vividos pelo adolescente são intensos, porém em um nível consciente e crítico. Não há espaço para dramaticidade, pelo contrário, há um ar saudável e João consegue construir novas relações afetivas. Nos primeiros meses, foi um pouco difícil para o Doutor Spielberg e eu nos entendermos. Mas, depois, cada um arrumou um jeito de conviver com o outro...
A narrativa criada por Toni Brandão conta a trajetória de vida de um menino indígena – um personagem bem humorado e divertido. Um índio tutu. Segundo o autor, na Amazônia já existiram mais de seis milhões de índios, divididos em muitos povos, com hábitos e histórias bem diferentes uns dos outros. Além desses povos que realmente existiram, há muitas lendas sobre outros que ninguém sabe se realmente chegaram a existir. Uma dessas lendas é a dos índios tutu. A narrativa, em tom de aventura, tão bem tecida pelo autor, vai contar sobre um tutu. Desta vez nasceu um tutu diferente! Na primeira festa, depois de ser pintado com urucum e ganhar o nome secreto, ele não ganhou “nome de chamar”. Só a palavra Tutu. E isso era muito estranho!
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Aluno‑leitor: a partir de 11 anos
Tema(s) principal(is): Família, relacionamentos, adaptação, sentimentos, diálogo. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História. Atividades para o professor: Atividades para o professor: Traçar um perfil de João com enfoque em seus sentimentos. Ler o livro Guerra na casa de João. Pesquisar sobre o MASP e outros museus brasileiros. Pesquisar sobre o diretor Steven Spielberg.
Tema(s) Principal(is): Sentimentos, emoções, separação, comportamento, adolescência. Tema(s) Transversal(is): Ética Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Música, Artes. Atividades para o professor: Leia integralmente a história com a intenção de conhecer os novos conflitos vividos por João. Anote cada um deles. Leia o trecho a seguir com a intenção de contar sobre o que o pai de João queria lhe falar: – Eu não vou te enrolar, João: já que você está aceitando bem o segundo marido da sua mãe, fico mais tranquilo para falar com você sobre... Conte como se sentiu João com o fato de ter um meio‑irmão.
Tema(s) principal(is): Cultura indígena, natureza, ritual de passagem. Tema(s) transversal(is): Ética, pluralidade cultural, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, Geografia, História. Atividades para o professor: Dramatizar alguns trechos da história. Destacar as coisas que Tutu aprendeu com os animais da floresta. Musicar as letras das canções presentes na história. Investigar sobre aldeias indígenas brasileiras.
Vida Nova Coleção
Girassóis
Caio Fernando Abreu Ilustrações de Paulo Portella Filho
Esta coleção tem como objetivo reunir temas para o crescimento intelectual e humano da criança. Por meio de uma viagem por culturas, pensamentos e religiões diferentes, a criança reflete e aprende. Reunindo três obras que encantarão o mundo infantil — com mensagens sobre generosidade, esquecimento, ciclo da vida, paz interior —, possui belas e reflexivas ilustrações.
CICLO DE VIDA
Meu amigo Lama — Meditação para crianças Gabriela Brioschi Ilustrações da autora
AUTOCONHECIMENTO
3a edição; 16 páginas ISBN 978‑85‑260‑0549‑5 Altamente Recomendável para a Criança 1997 (FNLIJ)
ilustração: Lúcia Hiratsuka
2a edição; 24 páginas ISBN 978‑85‑260‑0731‑4
Tenho aprendido muito com o jardim. Os girassóis, por exemplo, que vistos de fora parecem flores simples, fáceis até pouco tempo brutos. Pois não são. Girassóis é um trecho da crônica “A morte dos girassóis”, publicada no jornal O Estado de S. Paulo e também publicada em livro com crônicas datadas de 1986 a 1995, quando o escritor, Caio Fernando Abreu, vítima da aids, produzia suas crônicas no hospital. Claudia Pacce, também escritora, depois de ler a crônica, sentiu que havia ali uma história para ser contada para as crianças. Num impulso montei um livro doméstico (...). Dias depois nosso Caio se foi. No meio da tristeza o poeta Gil França Veloso (...) me ligou: “...vamos publicar...” E a Global sabiamente cuidou destes Girassóis do Caio Fernando Abreu, que ganhou ilustrações do artista Paulo Portella Filho. Ao observar o crescimento da planta, poeticamente o autor reflete sobre o ciclo da vida — nascimento e morte. O ciclo se repete todos os dias.
Em Meu amigo Lama, da escritora e ilustradora Gabriela Brioschi, a narradora, uma menina, conta para Beto, Pedro e Jane sobre sua amizade com uma pessoa muito querida, um lama tibetano — na verdade, ele nada mais é que (...) aquele amigo sábio que mora dentro da gente. Quando precisamos, fechamos os olhos e perguntamos coisas difíceis... Entusiasmada com a sabedoria do “novo amigo”, a menina passa para as crianças o que tem aprendido sobre se conhecer por dentro — a importância de prestar atenção em cada uma de nossas emoções e em cada um de nossos sentimentos. No decorrer de sua narrativa, as outras crianças perguntam, questionam, fazem comentários. Já tinha me esquecido como o Pedro não gosta de aceitar as coisas sem discutir, mas ele me lembra falando: — Eu não sei o que são emoções negativas... Estabelece‑se entre elas um rico diálogo que muito pode ensinar às crianças sobre viver em harmonia, evitando a “guerra interior”.
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Aluno‑leitor: a partir de 9 anos
Tema(s) principal(is): Simplicidade/complexidade, sobrevivência. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Debater as ideias do autor. Transformar o texto em poema. Conhecer cientificamente o girassol. Observar e registrar o crescimento de uma planta. Criar um álbum de fotos de jardim. Simular uma entrevista com o autor
Tema(s) principal(is): Paz interior, budismo. Tema(s) transversal(is): Pluralidade cultural, Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Listar os sentimentos mais frequentes. Criar o dia da paz interior. Investigar sobre o budismo e sobre seu fundador, o príncipe de Siddhartha (583‑483 a.C.). Conhecer um pouco mais sobre a cultura indiana, chinesa e japonesa e compará‑las com a nossa.
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Walmir Ayala
Coleção
Walmir Ayala nasceu em 1933 e morreu em 1991. Sua vida parece curta diante de sua produção intelectual, que, além dos escritos propriamente literários, inclui uma volumosa atividade de organização de vinte antologias poéticas – incluindo‑se aí a poesia completa de Cecília Meireles – e a coordenação de inúmeras publicações sobre as artes plásticas brasileiras, um de seus temas preferidos. Recebeu vários prêmios e representou o Brasil em várias missões culturais e em festivais de artes plásticas.
Guita no Jardim
Ilustrações de Camila Carrossine
NARRATIVO/ AVENTURA
3a edição; 32 páginas ISBN 978‑85‑260‑2148‑8
Era uma vez um jardim de grandes e estranhas flores. Neste jardim havia uma casa em forma de rosto, com olhos curiosos e brilhantes. Este rosto pensava muito, e seu pensamento era a fumaça que saía como pequenas nuvens no alto da chaminé. Dentro do rosto pensante morava uma menina chamada Guita. Assim começa mais uma história criada com muita sensibilidade e imaginação por Walmir Ayala e ilustrada pelos traços suaves de Camila Carrossine. Guita era uma menina feliz e curiosa, em tudo ela via beleza, encantamento e oportunidade para novas aventuras e descobertas. Um dia encontra um menino muito, mas muito infeliz, tanto que se chamava Tristonho. A partir desse acontecimento, a história reserva muitas surpresas para Guita e também para o leitor.
ilustração: Camila Carrossine
Aluno‑leitor: a partir de 7 anos Tema(s) principal(is): Alegria, imaginação, descoberta, relacionamento pessoal e interpessoal. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Contar oralmente a história como se fosse o menino Tristonho. Criar textos para as ilustrações das páginas 25 e 27. Ampliar a frase "Guita e o menino feliz foram descobrir outras terras distantes e raras..." Descobrir outros peixes que vivem no mar.
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Zooterapia Coleção
Balaio de gato
Mundo cão
Mauricio Negro Ilustrações do autor
Aqui os animais se encontram e falam sobre si e sobre os outros, sobre os homens e sobre seu mundo, com muito humor, com muita arte. Explorando os sentidos, a sonoridade das palavras e a força das ilustrações, esta coleção convida a criança a conhecer melhor cães, gatos, taturanas e dragões, estimulando a sonorização de palavras, a brincadeira e o comportamento dos animais, numa relação de carinho e respeito.
Mauricio Negro Ilustrações do autor HUMOR
HUMOR
2a edição; 36 páginas ISBN 85‑260‑0646‑0 Altamente Recomendável para a Criança 2000 (FNLIJ)
ilustração: Mauricio Negro
Programa Nacional do Livro Didático — SP — 2001 (MEC‑FNDE)
2a edição; 36 páginas ISBN 85‑260‑0610‑X Acervo Básico para a Criança 1999 (FNLIJ)
Balaio de gato é mais um livro sensacional da Coleção Zooterapia. Aproveitando‑se da afinidade entre o homem e os bichos, autores e ilustradores sensibilizam‑se e sensibilizam os leitores com suas histórias. Em Balaio de gato, Mauricio Negro — ao mesmo tempo, autor e ilustrador — desfila para nós uma galeria de gatos. E, através de um extraordinário jogo verbal e não verbal, aproxima aspirações felinas e aspirações humanas. Essa identificação permite à criança‑leitora fantasiar e descobrir seus próprios desejos e medos diante da vida. Maysa, que gata mansa! Mas cuidado, o gato dela é uma pilha. E avança! Mauricio Negro, com seu livro, convida o leitor a colocar a mão no próprio balaio de gato e descobrir‑se a si mesmo. São encantadores e enigmáticos, fascinantes e misteriosos. Sua ambivalência, tão familiar à nossa própria natureza, mescla aspectos dadivosos e destruidores.
A Coleção Zooterapia aproveita‑se da afinidade entre o homem e os bichos, apropria‑se do imaginário coletivo — publicidade, cinema, ciência, histórias em quadrinhos, folclore, televisão — e sensibiliza autores e ilustradores, que sensibilizam seus leitores com suas histórias. Mundo cão, o primeiro livro desta coleção, traz ao leitor a possibilidade de pensar e repensar seu mundo, a partir do mundo dos cães. Por incrível que pareça, Mauricio Negro, autor e ilustrador, mostra‑nos que há mais semelhanças do que imaginamos entre o nosso mundo e o mundo dos cães — o nosso conhecido mundo cão. E então, quem é que tem uma vida de cão? Mauricio Negro, com seu livro, convida seu leitor a descobrir‑se e ao outro. Para um cão, outro cão é sempre um cão. E para o ser humano? O outro também é um outro ser humano? Qualquer outro?
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, peculiaridades animais e humanas, respeito às diferenças. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Conhecer mais sobre a vida dos gatos. Contar experiências pessoais com gatos ou outros animais de estimação. Criar histórias, utilizando linguagem verbal ou não verbal, com a intenção de mostrar o relacionamento entre homem e animal.
Tema(s) principal(is): Comportamento, relação homem/ animal, relação homem/homem. Tema(s) transversal(is): Ética, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Ciências, Arte. Atividades para o professor: Investigar sobre as diferentes raças de cães. Explorar a leitura das ilustrações. Criar outro texto para as ilustrações. Pesquisar sobre alguns cães famosos citados no final do livro e criar ilustrações.
145
Quem não gosta de fruta é xarope Mauricio Negro Ilustrações do autor
linguagem poética/ valorização de produto nacional
Zum zum zum
Poesinhas
Mauricio Negro Ilustrações do autor
MArCio “Alemão” Ilustrações de Marcelo Cipis LINGUAGEM NÃO VERBAL
HUMOR
1a edição; 36 páginas ISBN 85‑260‑0945‑1
2a edição; 48 páginas ISBN 85‑260‑0664‑9
1a edição; 24 páginas ISBN 85‑260‑1106‑5
146
Em Quem não gosta de fruta é xarope, Mauricio Negro surpreende seu leitor com a infinidade de frutas existentes em nosso país. Com certeza, a maioria dos brasileiros desconhece essa diversidade. Tem aroeira, atemoia e coité,/ Manguito, umbu, maçaranduba,/ Taperebá, muari e uvaia,/ Baru, limão e babaçu,/ Jaramataia, a melancia‑da‑praia,/ Experimente o coco ‑catolé! A leitura do livro de Mauricio Negro possibilita ao jovem leitor conhecer a riqueza da fruticultura brasileira. E com tantas opções, precisamos do que vem de fora? Essa é uma reflexão que o autor nos convida a fazer.
Mauricio Negro, autor‑ilustrador, em Zum zum zum, o seu primeiro livro de imagens, inicialmente tumultua a mente do leitor, povoando‑a de dragões, serpentes e taturanas. Durante todo o livro, um desses animais desliza pela página, como que invadindo, sem muita resistência, a nossa mente. E, ao invadi‑la, empurra, desinstala, simbolicamente, nossos monstros particulares, habitantes — com convite ou não — de nosso inconsciente. Partindo do inconsciente coletivo — Mauricio Negro utiliza‑se, por exemplo, do dragão, de forma geral, símbolo da unidade das forças opostas, representante do mundo das emoções e das forças do inconsciente — o autor atinge o inconsciente do leitor, chamando‑o a trabalhar suas próprias emoções. E aí o Zum zum zum!
Coerentes com o espírito da Coleção Zooterapia, os animais, em Poesinhas, de Marcio “Alemão”, divertem e fazem refletir. Explorando jogos de sentidos, a sonoridade das palavras e a força do desenho, da ilustração, o autor — que dedica seu livro às suas filhas Pequena Imunda (Maria Carolina) e Peixe Louco (Antonia) —, o ilustrador Marcelo Cipis — que dedica seu trabalho também à filha Macaquinha (Martine) — e o designer Ricardo van Steen — que por não ter filhos dedica seu trabalho às filhas de “Alemão” e de Marcelo — quebram padrões, surpreendendo‑nos a cada página. Falar de Poesinhas é falar de um livro alegre, divertido, fora dos padrões, um livro que incentiva, estimula e desperta a criança para a possibilidade de brincar e se divertir com a palavra. Quando nasce um bezerrinho/ será que a mãe vaca/ lhe conta/ que seu futuro/ é virar churrasquinho?
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 8 anos
Aluno‑leitor: a partir de 10 anos
Tema(s) principal(is): Comportamento, travessia, viagem. Tema(s) transversal(is): Ética, saúde, meio ambiente. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte, História, Geografia. Atividades para o professor: Pesquisar sobre as frutas apresentadas. Elaborar um catálogo dessas frutas com fotos ou desenhos e dados pesquisados. Criar um catálogo a respeito do valor nutricional dessas frutas. Pesquisar também sobre outras riquezas brasileiras: fauna, flora, culinária.
Tema(s) principal(is): Mitos. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, História, Geografia, Arte. Atividades para o professor: Explorar as referências do autor no fim do livro a respeito de dragões, serpentes e taturanas. Investir em alguns mitos brasileiros regionais e/ou de origem indígena. Listar os “dragões” — heróis ou vilões — selecionados pela classe. Construir, utilizando desenho ou montagens com sucatas, os “dragões” — heróis ou vilões — listados na atividade anterior.
Tema(s) principal(is): Imaginação, fantasia, descoberta do diferente. Tema(s) transversal(is): Ética. Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa, Arte. Atividades para o professor: Explorar a sonoridade das palavras com brincadeiras de rimas, de combinação de sons. Tentar quebrar outros padrões de comportamento de animais. Brincar com o sentido de provérbios e frases populares pesquisadas pelas crianças. Desenhar animais em situações inusitadas.
ilustração: Suppa
Indicações pedagógicas
No de Páginas
Coleção
Autor
Ilustrador
Gênero
ABC dos abraços
48
Sérgio Capparelli
Sérgio Capparelli
Cris Eich
Poético
Agora... estamos em paz
32
Crianças Criativas
Gian Calvi
Gian Calvi
Comportamento
Alegria, alegria!
32
Mary e Eliardo França – Os Pingos!
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Linguagem poética
Alguns medos e seus segredos
40
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado
Alcy Linares
Comportamento
Amalu perdeu um botão
56
Crianças Criativas
Gian Calvi
Daniel Villalobos
Narrativo
Amor, amor, amor
32
Onda Livre
Lúcia Fidalgo
Roger Mello
Contos/Relacionamento
Antes da chuva
24
Lúcia Hiratsuka
Lúcia Hiratsuka
Lúcia Hiratsuka
Fantasia
Apontamentos
32
Bartolomeu Campos Queirós
Bartolomeu Campos Queirós
Mauricio Negro
Narrativa poética
Aquele tombo que eu levei
64
Toni Brandão
Toni Brandão
Orlando Pedroso
Comportamento/Esporte
Aranha e outros bichos, A
64
Manuel Bandeira
Manuel Bandeira
Orlando Pedroso
Linguagem poética
Arca de Noé, A
24
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Cláudia Scatamacchia
Narrativa bíblica
César Landucci e Mauricio Negro
Comportamento
Título
148
Arca de Noé e outras histórias
40
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Assassinato na literatura infantil
128
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Camila Mesquita
Policial/Mistério
Aula de surfe
24
Mariana Massarani
Mariana Massarani
Mariana Massarani
Esporte
Baile, O
16
Mary e Eliardo França – Foge, Tatu!
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Jogo verbal
Balaio de gato
36
Zooterapia
Mauricio Negro
Mauricio Negro
Humor
Banho!
24
Mariana Massarani
Mariana Massarani
Mariana Massarani
Imaginação/Meio ambiente
Baú das histórias, O
40
Crianças Criativas
Gail E. Haley
Gail E. Haley
Conto africano/Tradição oral
Bebê chorão também tem opinião
24
Magias Infantil
Flávia Lins e Silva
Mariângela Haddad
Relação familiar
Bela Adormecida no bosque, A
32
Clássicos Universais
Charles Perrault
Gustave Doré
Fantasia
Berenice contra o maníaco janeloso
128
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Alê Abreu
Policial/Aventura
Berenice detetive
160
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Camila Mesquita
Policial/Aventura
Berimbau e outros poemas
64
Manuel Bandeira
Manuel Bandeira
Graça Lima
Linguagem poética
Bicho Folharada e outros espertinhos, O
32
Mary França e Eliardo França
Mary e Eliardo França
Eliardo França
Folclore/Valores humanos
Bicho‑papão
20
Mary e Eliardo França – Pega e Lê
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Imaginação/Medo
Brincadeira de sombra
16
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado
Marilda Castanha
Aventura
Burrinho e a água, O
32
Magias Infantil
Walmir Ayala
Camila Carrossine
Trabalho/Relacionamento
Cabra, A
16
Mary e Eliardo França – Bicho do Mato
Mary França e Lucas França
Lucas França
Comportamento
Caça ao mosquito – uma casa sem dengue
32
Cuca Legal
Cecilia Reggiani Lopes
Dave Santana
Narrativo E Informativo
Cacho de histórias
32
Mary e Eliardo França
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Linguagem poética
Cada bicho seu capricho
16
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Ludicidade/Linguagem poética
Cadê meu cabelo?
32
Dave Santana
Dave Santana
Dave Santana
Narrativo
Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Comportamento, sentimentos, atitudes, ações
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Música
Alcoolismo, afetividade, relação familiar
Ética, pluralidade cultural, saúde, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/ Ciências/Matemática
Aventuras, brincadeiras, descobertas
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Música
Comportamento, medo, coragem
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Imaginação, ludicidade, figuras geométricas, cores, símbolos gráficos, orientação especial
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Matemática
Amor, relacionamento
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História
Imaginação, curiosidade, descoberta
Ética
Língua Portuguesa/Ciências/Geografia/Arte
Educação, meio ambiente, reforma agrária, leis trabalhistas, saúde
Ética
Língua Portuguesa/Artes/História/Geografia/Ciências
Relacionamento afetivo
Ética
Arte/Educação Física/Língua Portuguesa
Dia a dia, lembranças, relacionamento pessoal e interpessoal, relação homem/animal
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/Ciências
Comportamento, fecundidade, salvação, preservação da vida
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Ciências/Geografia
Comportamento, religiosidade
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte
Aventura, amizade
Ética
Língua Portuguesa/Geografia/História/Arte
Esporte, comportamento, relacionamento
Ética, saúde
Língua Portuguesa/História/Geografia/Ciências/Arte
Jogo linguístico, brincadeiras infantis, expressão corporal
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/Música
Comportamento, peculiaridades animais e humanas, respeito às diferenças
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
Fantasia, imaginação
Meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/Ciências
Conservação da identidade cultural, valorização das tradições de cada cultura, tradição oral, coragem, desafios
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Comportamento, família, escolhas
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/História/Geografia
O bem e o mal, fantasia, espera, renascimento
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Violência, mistério, suspense, aventura
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/Matemática
Aventura, amizade
Ética
Língua Portuguesa/História/Arte
Infância, sentimentos, lembranças, ludicidade
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Geografia
Valores humanos, relacionamento, comportamento
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Imaginação, curiosidade, criatividade, medo
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/História/Arte
Descoberta, brincadeira.
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Comportamento, relacionamento, valorização pessoal, natureza, trabalho
Ética, meio ambiente, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Comportamento, escolha, alimentação
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Ética, meio ambiente, saúde
Língua Portuguesa/Ciências
Fantasia, imaginação, brincadeira infantil, comportamento
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Comportamento animal x comportamento humano
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Geografia/Ciências/Arte
Vaidade, medo, higiene pessoal, desconhecimento
Ética, saúde
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
149
No de Páginas
Coleção
Autor
Ilustrador
Gênero
Caiu na rede é peixe
48
Dave Santana
Dave Santana
Dave Santana
Meio ambiente
Caixa de surpresas
16
Só Imagem
Cláudia Ramos
Cláudia Ramos
Línguagem não verbal/Criatividade
Wilhelm Hauff
Cláudia Scatamacchia
Valores humanos
Vários autores
Vários ilustradores
Temas diversos
Título
150
Clássicos Universais – Série Encantos Antologia de Prosa e Poesia para Crianças
Califa cegonha, O
24
Caminho da poesia
64
Caminho das águas, O
32
Crianças Criativas
Gian Calvi
Gian Calvi
Preservação ambiental
Canção da tarde no campo
24
Cecília Meireles
Cecília Meireles
Ellen Pestili
Línguagem poética/Natureza
Canção do Sabiá
24
Mary e Eliardo França
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Meio ambiente
Caneco de prata, O
112
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Erika Verzutti
Esporte/Aventura
"Carlinhos precisa de uma capa"
36
Crianças Criativas
Tomie dePaola
Tomie dePaola
Comportamento
Casa do bichos, A
16
Magias Infantil
Paula Sandroni
Suppa
Narrativa autobiográfica
Casa falada, A
32
Crianças Criativas
Octávio de Moreira Lima
Gian Calvi
Cultura popular
Casamento da mãe do João, O
120
Toni Brandão
Toni Brandão
Attílio
Narrativo/Relacionamento
Cascata de cuspe
128
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Mauricio Negro
Policial/Aventura
Casulos
24
Só Imagem
André Neves
André Neves
Linguagem não verbal
Cavalinho de vento
24
Mary e Eliardo França
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Folclore
Caveira‑rolante, a mulher‑lesma e outras tantas histórias indígenas de assustar, A
48
Daniel Munduruku
Daniel Munduruku
Mauricio Negro
Narrativa de mistério/Cultura indígena
Cidade perdida, A
40
Crianças Criativas
Gian Calvi
Fantasia
Cinco sentidos, Os
24
Bartolomeu Campos de Queirós
J. L. Garcia Sánchez e M. A. Pacheco Bartolomeu Campos de Queirós
Camila Mesquita
Linguagem verbal e não verbal
Ciranda de anel e céu
24
Sylvia Orthof
Sylvia Orthof
Cláudia Scatamacchia
Fantasia
Ciúme em céu azul
16
Joel Rufino dos Santos
Joel Rufino dos Santos
Rogério Borges
Línguagem poética/Solidariedade
Cobra que não sabia cobrar, A
20
Magias Infantil
Miguel Sanches Neto
Madalena Elek
Linguagem poética/Solidariedade
Cocadas, As
24
Cora Coralina
Cora Coralina
Alê Abreu
Infância
Como é bom sermos amigos
24
Crianças Criativas
Gian Calvi
Gian Calvi
Criatividade/Convivência
Como é bom sermos colaboradores
24
Crianças Criativas
Gian Calvi
Gian Calvi
Criatividade/Convivência
Como é bom sermos diferentes
24
Crianças Criativas
Gian Calvi
Gian Calvi
Criatividade/Convivência
Conde Futreson, O
148
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Mauricio Negro
Suspense
Congo vem aí!, O
24
Sérgio Capparelli
Sérgio Capparelli
Carlos Eduardo Cinelli e Warley Goulart
Cultura popular
Contas de dividir e trinta e seis bolos
48
Cora Coralina
Cora Coralina
Cláudia Scatamacchia
Aprendizagem escolar
Conto com você
64
Antologia de Prosa e Poesia para Crianças
Vários autores
Vários ilustradores
Temas diversos
Contos de animais
48
Luís da Câmara Cascudo
Luís da Câmara Cascudo
Cláudia Scatamacchia
Cultura popular
Contos de exemplo
64
Luís da Câmara Cascudo
Luís da Câmara Cascudo
Cláudia Scatamacchia
Cultura popular
Contos do baobá
–
Cuca Legal
Maté
Maté
Contos africanos
Corre, Caio!
24
Graça Lima
Graça Lima
Graça Lima
Realidade/Fantasia
Corrida dos caracóis
24
Lúcia Hiratsuka
Lúcia Hiratsuka
Lúcia Hiratsuka
Fantasia
Couro de piolho
16
Luís da Câmara Cascudo
Luís da Câmara Cascudo
Cláudia Scatamacchia
Cultura popular
Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Preservação ambiental, amizade, compromisso, solidariedade
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências/Arte/Música
Criatividade, imaginação, comportamento
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Valores humanos, comportamento, relacionamento
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte
Paz, brincadeiras, animais, crítica social, imaginação
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente
Língua Portuguesa/Geografia/História/Arte
Comportamento, natureza, preservação ambiental
Ética, meio ambiente, saúde
Ciências/Arte/Língua Portuguesa
Natureza, encontro consigo mesmo
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Geografia/Arte
Preservação ambiental, sustentabilidade, colaboração, mobilização
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
Amizade, curiosidade, mistério, suspense, aventura
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Matemática
Disciplina, persistência, trabalho, tempo, natureza
Ética, trabalho/consumo, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências/Geografia/Arte
Infância, natureza
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/Ciências
Oralidade, cultura popular, folclore
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Geografia/História/Música/Arte
Família, relacionamentos, adaptação, sentimentos, diálogo
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História
Aventura, amizade
Ética
Língua Portuguesa/História/Arte
Imaginação, fantasia, transformação
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
Cantigas de roda, quadrinhas da tradição popular, folclore, oralidade
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Música/Educação Física
Tradição oral, cultura indígena, mistério, respeito, coragem, curiosidade
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Geografia/Arte/História
Preservação ambiental, espaço urbano
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/ Ciências/Matemática
Linguagem verbal e não verbal
Ética
Ciências/Arte/Educação Física/Língua Portuguesa
Comportamento, fantasia
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/História/Arte Língua Portuguesa/História/Geografia/Matemática/Arte
Ciúme, disputa, solidariedade
Ética, pluralidade cultural
Solidariedade, desprendimento, amizade, afeto
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Desejo, vontade, lembranças
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Imaginação, amizade, criatividade
Ética, meio ambiente, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Ciências/História/Geografia/Arte
Imaginação, convivência, criatividade
Ética, meio ambiente, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Ciências/História/Geografia/Arte
Imaginação, fantasia, criatividade
Ética, meio ambiente, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Ciências/História/Geografia/ Matemática/Arte
Amizade, curiosidade, mistério, suspense
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Comportamento, folclore
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Família, disciplina, escola, professor x aluno
Ética
Língua Portuguesa/Matemática/Geografia/Arte
Comportamento, solidariedade, cultura indígena, fantasia, oralidade
Ética, meio ambiente, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/Ciências/História/Geografia/Arte
Valores, crenças, diversidade cultural, oralidade
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Ciências/Geografia
Cultura popular, formas de expressão do povo brasileiro, crenças, valores
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Geografia/História/Arte
Cultura africana
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte
Cotidiano infantil, comportamento, imaginação
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Imaginação, descoberta, brincadeiras
Ética
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
Cultura popular (conto de encantamento), fantasia, confiança em si e nos outros
Ética, pluralidade cultural, saúde
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/Geografia/História
151
No de Páginas
Coleção
Autor
Ilustrador
Gênero
Criança meu amor…
64
Cecília Meireles
Cecília Meireles
Cecilia Esteves
Linguagem poética
Curvo ou reto – Olhar secreto
32
Ana Maria Machado – Abre o Olho
Ana Maria Machado e Luisa Baeta
Luisa Baeta
Linguagem verbal e não verbal
Da minha praia até o Japão
32
Márcio Vassallo
Márcio Vassallo
Bebel Callage
Imaginação/Relacionamento familiar
Dá um sorriso pra titia!
32
Crianças Criativas
Diane Paterson
Diane Paterson
Comportamento
Dança dos pica‑paus, A
32
Sidónio Muralha
Sidónio Muralha
Eva Furnari
Linguagem poética/Animais
Daniel (prelo)
–
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Cláudia Scatamacchia
Narrativa bíblica
De bichos e não só
32
Bartolomeu Campos de Queirós
Orlando Pedroso
Linguagem poética
De cor em cor
20
Bartolomeu Campos de Queirós Mary e Eliardo França – Pega e Lê
Mary França e Lucas França
Lucas França
Comportamento
Título
De medos e assombrações
152
‑
Cora Coralina
Cora Coralina
–
Contos/Mistério
De não em não
32
Bartolomeu Campos de Queirós
Bartolomeu Campos de Queirós
Alê Abreu
Desigualdade social
Décima terceira mordida, A
48
Sylvia Orthof
Sylvia Orthof
Camila Mesquita
Aventura
Disco I, O
128
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Mauricio Negro
Ficção/Aventura
Disco II, O
144
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Mauricio Negro
Ficção/Aventura
2 dedos de poesia
24
Cuca Legal
Luís Pimentel
Orlando Pedroso
Linguagem poética
Dom Ratão e Dona Ratita
24
Magias Infantil
Marcos Santarrita
Luiz Maia
Fantasia
Donnie! Um dia com um cão‑guia...
32
Crianças Criativas
Vicky Ramos
Vicky Ramos
Inclusão
Doutor De Soto
32
Crianças Criativas
William Steig
William Steig
Comportamento
Doze reis e a moça no labirinto do vento
96
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Fantasia
Dragão Dragonino no País dos Avessos, O
48
Cuca Legal
Edson Gabriel Garcia
Paulo Tenente
Crítica social
É gol!
64
Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Brandão
Orlando Pedroso
Narrativo
É hoje!
32
Graça Lima
Graça Lima
Graça Lima
Comportamento
Eis o cordeiro de Deus (prelo)
–
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Cláudia Scatamacchia
Narrativa bíblica
Elfo e a sereia, O
32
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado
Elma Gian Calvi
Meio ambiente
Em busca do Manuscrito da Natureza
–
Crianças Criativas
Evandro Vieira e Bárbara Stella
Enigmas de Huasao
40
Cuca Legal
Luciana Savaget
Gonzalo Cárcamo
Mistério
Entre o céu e a terra
20
De Criança para Criança
Bianca van Steen
Llinares
Fantasia
Entre os bambus
32
Cuca Legal
Edna Bueno
Suppa
Memórias
Era um vento muito branco
32
Magias Infantil
Carlos Nejar
Ellen Pestili
Linguagem poética/Aprendizagem
Escorpiões contra o círculo de fogo, Os
48
Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Brandão
Dave Santana
Comportamento
Esmeralda espera um bebê
16
Eliardo França
Linguagem verbal e não verbal
Eu era um dragão
16
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado
Marilda Castanha
Fantasia
Fábrica de monstros
16
Cuca Legal
Rosa Amanda Strausz
Michele Iacocca
Imaginação
Facécias
24
Luís da Câmara Cascudo
Luís da Câmara Cascudo
Rogério Borges
Cultura popular
Fada afilhada, A
24
Márcio Vassallo
Márcio Vassallo
Bebel Callage
Relacionamento humano
Fantasma da Alameda Santos, O
96
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Mauricio Negro
Narrativa de enigma/Suspense
Mary e Eliardo França – Rubi Mary França e Eliardo França
Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Valores, animais, natureza, crianças
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Linguagem verbal e não verbal, percepção, imaginação, observação
Ética
Língua Portuguesa/Matemática/Arte
Relacionamento entre pai e filho, amor, afeto, imaginário infantil
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Relação afetiva
Ética
Arte/Língua Portuguesa
Animais
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Traição, inveja, bondade, sabedoria, fé, injustiça
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Animais, pessoas, natureza
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Comportamento, ponto de vista, imaginação, criatividade
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
Mistério, suspense, superstição
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Artes/História/Geografia
Comportamento, desigualdade
Saúde, trabalho, consumo
Ciências/História/Geografia/Arte/Matemática/ Língua Portuguesa
Infância, adolescência, liberdade
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Geografia/Arte/História
Aventura, amizade
Ética
Língua Portuguesa/Geografia/História/Arte
Ficção científica, aventura, amizade
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências/História/Geografia
Poesia, sentimento, sensibilidade
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Heróis, comportamento, imaginação
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Superação, inclusão
Ética
Arte/Língua Portuguesa
Comportamento, profissionalismo, inteligência
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/Ciências
Valores, comportamento, sentimentos, fantasia
Ética
Língua Portuguesa/História/Arte/Geografia
Crítica social, realidade/ficção, certo/errado
Ética
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte
Futebol, esporte, oralidade
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Geografia
Colaboração, organização, afeto
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Esperança, amor, nascimento, Natal
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/Música
Relacionamento amoroso, diferenças, respeito
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Preservação ambiental
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências/História/Geografia
Mistério, sobrenatural, imaginário popular, bem e mal
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte
Solidariedade, amizade, imaginário infantil
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Passagem da infância para a adolescência, saudade, descoberta do amor
Ética, sexualidade, meio ambiente
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte/Ciências
Crescimento, aprendizagem, desenvolvimento pessoal
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Curiosidade, medo, infância, imaginação, travessura, relacionamento pessoal e interpessoal
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Geografia/História/Ciências/Arte
Gravidez, afetividade
Ética
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
Fantasia, imaginário infantil, o herói
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Imaginação, percepção, descoberta, curiosidade
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Cultura popular, fantasia, sabedoria popular
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/Geografia/História
Relacionamento humano, egoísmo x solidariedade
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Mistério, suspense, amizade
Ética
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte
153
Título
154
No de Páginas
Coleção Mary e Eliardo França – Pega e Lê Antologia de Prosa e Poesia para Crianças
Autor
Ilustrador
Gênero
Mary França e Lucas França
Lucas França
Imaginação
Vários autores
Vários ilustradores
Temas diversos
Faz de conta
20
Faz de conto
64
Fazendo e aprendendo com a água
40
Crianças Criativas
Walda de Andrade Antunes e Gian Calvi
Gian Calvi
Preservação ambiental
Feito bicho
24
Só Imagem
Gabriela Brioschi
Gabriela Brioschi
Cotidiano infantil
Feliz aniversário, lua
32
Crianças Criativas
Frank Asch
Frank Asch
Amizade
Festa das letras, A
48
Cecília Meireles
Cecília Meireles
Claudia Scatamacchia
Poético
Flauta, o menino e o gigante, A
32
Crianças Criativas
Alison Sage
Gian Calvi
Comportamento
Flor amarela
16
Magias Infantil
Ivan Junqueira
Camila Carrossine
Linguagem poética
Flor do lado de lá, A
32
Roger Mello
Roger Mello
Roger Mello
Comportamento
Bartolomeu Campos de Queirós Mary e Eliardo França – Foge, Tatu!
Bartolomeu Campos de Queirós
Ellen Pestili
Natureza
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Linguagem verbal e não verbal
Flora
40
Foge, Tatu!
16
Galo bom de goela
40
Dave Santana
Dave Santana
Dave Santana
Linguagem poética
Gato barbudo, O
24
Cuca Legal
Edla van Steen
Ana Ciça
Relação familiar
Gato e sapato
16
Magias Infantil
Anna Muylaert
Mauricio Negro
Comportamento
Gato no telhado, O
20
Mary e Eliardo França – Pega e Lê
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Narrativo
Gênio do crime, O
144
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Mauricio Negro
Policial/Aventura
Gente, bicho, planta: o mundo me encanta
40
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado
Mauricio Negro
Curiosidade
Gigante Golias e o pequeno Davi, O
24
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Cláudia Scatamacchia
Narrativa bíblica
Girassóis
16
Vida Nova
Caio Fernando Abreu
Paulo Portella Filho
Ciclo de vida
Gordo contra os pedófilos, O
136
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Mauricio Negro
Suspense/Aventura
Gota d´água
24
Magias Infantil
Moacyr Scliar
Nelson Cruz
Aventura
Grande aventura de Maria Fumaça, A
24
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado
Suppa
Aventura
Griso, o único
32
Roger Mello
Roger Mello
Roger Mello
Relacionamento interpessoal
Guerra na casa do João
88
Toni Brandão
Toni Brandão
Attílio
Narrativo/Relacionamento
Guerreiro, O
24
Mary e Eliardo França
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Linguagem verbal e não verbal
Guita no Jardim
32
Walmir Ayala
Walmir Ayala
Camila Carrossine
Narrativo/Aventura
Haroldo vira gigante
64
Crianças Criativas
Crockett Johnson
Crockett Johnson
Imaginação
História da galinha, A
20
De Criança para Criança
Nina Amarante
Cláudia Scatamacchia
Fantasia
História da tartaruga, A
16
Magias Infantil
Lêdo Ivo
Isabel Paiva
Linguagem verbal e não verbal
História dos Pingos, A
24
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Linguagem verbal e não verbal
História em 3 atos
16
Bartolomeu Campos de Queirós
André Neves
Fantasia
Histórias curtas e birutas
24
Sylvia Orthof
Sylvia Orthof
Cláudia Scatamacchia
Ludicidade
Histórias de Marina, As
48
Cuca Legal
Cláudia Vasconcellos
Odilon Moraes
Comportamento
Histórias de verdade
48
Temática Indígena
Aracy Lopes da Silva e Carolina Young
Carolina Young
Questão indígena
Mary e Eliardo França – Os Pingos! Bartolomeu Campos de Queirós
Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Imaginação, ludicidade, relacionamento familiar
Ética
Arte/Língua Portuguesa
Comportamento, liberdade, respeito às diferenças e à natureza
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
Preservação ambiental, recursos hídricos
Ética, meio ambiente, saúde, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/ Ciências/Matemática
Cotidiano infantil, animais
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências/Arte/Geografia
Afetividade, fantasia, relacionamento
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/Ciências
Alimentação, higiene, vida saudável
Ética, saúde
Língua Portuguesa/Ciências
Criatividade, coragem, sensibilidade, convivência
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Música
Relacionamento pessoal, esperança, sonho, natureza
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Comportamento, olhar ao redor, valorizar o que está perto
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Ciclo da vida, natureza, meio ambiente
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Animais, esperteza, brincadeiras infantis
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Curiosidade, competição, humor, oralidade
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Relacionamento afetivo, profissões, família
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/Matemática/Geografia
Comportamento, relacionamento
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Animais, companheirismo, diferença
Ética
Língua Portuguesa/Ciências/Arte/Música
Solidariedade, responsabilidade, mistério, suspense, aventura
Ética
Língua Portuguesa/História/Arte
Equilíbrio ecológico, ciclo da vida, natureza
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Coragem, confiança, fé
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Simplicidade/complexidade, sobrevivência
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte
Aventura, amizade
Ética
Língua Portuguesa/História/Arte
Relacionamento, esperança, água, seca
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente
Língua Portuguesa/História/Geografia/Ciências
Felicidade, progresso, velhice
Ética, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/História/Geografia
Relacionamento interpessoal, preservação da espécie
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Divórcio, separação, amadurecimento, relacionamentos, afeto
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Força, afetividade, imaginação, musicalidade
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Música
Alegria, imaginação, descoberta, relacionamento pessoal e interpessoal
Ética
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
Imaginação
Ética
Arte/Língua Portuguesa
Solidariedade, amizade
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/Geografia/Ciências
Vida animal, linguagem verbal e não verbal
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/Geografia
Comportamento, imaginação, sentimentos, emoções, as cores
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Jogo verbal, fantasia
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Sonho, fantasia, imaginação
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Comportamento, relacionamento pessoal e interpessoal
Ética, meio ambiente, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Questão indígena, educação para o respeito à diversidade étnica e cultural
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente, trabalho/consumo, saúde
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/História/ Geografia/Matemática
155
Título Histórias de Zig
156
No de Páginas
Coleção
Autor
Ilustrador
Gênero
‑
Rubem Braga
Rubem Braga
‑
Crônica
Histórias do País dos Avessos
64
Cuca Legal
Edson Gabriel Garcia
Luciano Tasso
Crítica social
Homem que espalhou o deserto, O
32
Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Brandão
Enrique Martínez
Ecologia
Ilha dos Dragões, A
20
De Criança para Criança
Matheus de S. B. Teixeira
Alê Abreu
Fantasia
Incrível duelo de magia, O
32
Onda Livre
Rosana Rios
Cláudia Ramos
Relacionamento/Crítica social
Ingrid veio ver o mar, A
16
Cuca Legal
Edna Bueno
Suppa
Aventura
Andrew Lang
Cláudia Scatamacchia
Comportamento
Mary França e Lucas França
Lucas França
Comportamento
Clássicos Universais – Série Encantos Mary e Eliardo França – Bicho do Mato
Irmã do Sol, A
32
Jabuti, O
16
João e o pé de feijão
32
Crianças Criativas
Gian Calvi
Gian Calvi
Conto clássico/Fantasia
João Jovem – A história de uma cidade (prelo)
–
Crianças Criativas
Luz María Chapela e Gian Calvi
Gian Calvi
Trabalho/Consumo
Jonas (prelo)
–
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Cláudia Scatamacchia
Narrativa bíblica
Jornal falado
48
Onda Livre
Antonieta Dias de Moraes
Jun
Línguagem poética/Temas diversos
Jóty, o tamanduá
32
Muiraquitãs
Mauricio Negro e Vãngri Kaingáng
Mauricio Negro e Vãngri Kaingáng
Cultura indígena
Leitão, O
16
Mary e Eliardo França – Bicho do Mato
Mary França e Lucas França
Lucas França
Comportamento
Lili inventa o mundo
48
Mario Quintana
Mario Quintana
Suppa
Imaginação
Lindo Rubi
16
Eliardo França
Criatividade
Língua de criança
24
Tatiana Belinky
Tatiana Belinky
Cláudia Scatamacchia
Linguagem poética
Livro da Berenice, O
128
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Camila Mesquita
Policial/Aventura
Livro da tabuada, O
32
Marcelo Cipis
Marcelo Cipis
Marcelo Cipis
Linguagem verbal e não verbal
Livro das Árvores, O
96
Cuca Legal Índios
Ticuna Jussara
Gomes Gruber
Índios Ticuna/Cultura Indígena
Livro das formas do Sr. Formalindo, O
40
Marcelo Cipis
Marcelo Cipis
Marcelo Cipis
Criatividade
Livro de Ana, O
32
Bartolomeu Campos de Queirós
Bartolomeu Campos de Queirós
Marconi Drummond
Prosa poética
Livro do alfabeto, O
32
Marcelo Cipis
Marcelo Cipis
Marcelo Cipis
Livro dos números, O
32
Marcelo Cipis
Marcelo Cipis
Marcelo Cipis
Lobo e o carneiro no sonho da menina, O
24
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Aventura/Fantasia
Macaco, O
16
Mary e Eliardo França – Bicho do Mato
Mary França e Lucas França
Lucas França
Comportamento
Macaco faz das suas, O
32
Mary França e Eliardo França
Mary e Eliardo França
Eliardo França
Folclore/Valores humanos
Gian Calvi
Alcoolismo
Mary e Eliardo França – Rubi Mary França e Eliardo França
Linguagem verbal e não verbal/ Alfabeto Linguagem verbal e não verbal/ Números
Macaco, leão ou porco?
32
Crianças Criativas
Fernando Behrens e Gian Calvi
Mais fantástico ovo do mundo, O
36
Crianças Criativas
Helme Heine
Helme Heine
Comportamento
Manifesto verde
136
Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Brandão
–
Ecologia
Marcelo e seus amigos invisíveis
16
Magias Infantil
Helena Parente Cunha
Alcy Linares
Aventura mágica
Maré baixa, maré alta
16
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado
Marilda Castanha
Compreensão da natureza
Maria Gomes
16
Luís da Câmara Cascudo
Luís da Câmara Cascudo
Cláudia Scatamacchia
Cultura popular
Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Memórias, lembranças
Ética
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte
Autoridade, realidade/ficção, certo/errado, criação literária
Ética
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte/Matemática
Relação homem x natureza, ecologia, educação ambiental
Ética, meio ambiente, trabalho/consumo, saúde
Língua Portuguesa/Ciências
Fantasia, imaginário infantil
Ética
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte
Comportamento, relacionamento, crítica social
Ética
Língua Portuguesa/Arte
O desconhecido, a curiosidade, o desejo
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Crescimento, comportamento, desafios
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Relacionamento interpessoal, comportamento
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/Música
Liberdade, fartura, sobrevivência, família, comportamento
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Compromisso, cidadania, trabalho, responsabilidade, preservação
Ética, trabalho, consumo
Língua Portuguesa/Arte
Arrependimento, fé, medo, desobediência, pregação missionária
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Ciências/Geografia
Animais, crianças, pessoas, sentimentos
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte
Cultura indígena, natureza
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte
Corpo humano, o reino animal
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Comportamento, sentimento, imaginação
Ética
Lingua Portuguesa/Arte
Criatividade, as cores, animais
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Criatividade, imaginação, jogo linguístico
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Aventura, amizade
Ética
Língua Portuguesa/História
Multiplicação
Ética
Arte/Matemática/Língua Portuguesa
Questão indígena
Ética, meio ambiente, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/Ciências
Formas geométricas, criatividade, imaginação
Ética
Língua Portuguesa/Matemática/Arte
Criação do mundo, a importância da leitura e da escrita
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Imaginação, associação de palavras, descoberta
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Descoberta, imaginação, associação de números e palavras
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Comportamento, sonho e realidade, medos
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Relacionamento interpessoal, comportamento
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/Música
Valores humanos, relacionamento, comportamento
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Alcoolismo, relação familiar, relacionamento interpessoal
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Comportamento, competição, trabalho, socialização
Ética, meio ambiente, saúde, trabalho/consumo
Preservação ambiental, comportamento
Ética, meio ambiente, saúde, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/ Ciências/Matemática Língua Portuguesa/História/Geografia/Matemática/ Arte/Ciências
Imaginação, fantasia
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Fantasia, percepção, curiosidade
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/Geografia
Cultura popular (conto de encantamento), fantasia, lealdade, confiança
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/Ciências
157
No de Páginas
Coleção
Autor
Ilustrador
Gênero
Marido da Mãe d'Água e A princesa e o gigante, O
16
Luís da Câmara Cascudo
Luís da Câmara Cascudo
Cláudia Scatamacchia
Cultura popular
Mário
32
Bartolomeu Campos de Queirós
Bartolomeu Campos de Queirós
Lélis
Imaginação
Memória das palavras indígenas
72
Cuca Legal
Luís Donisete
Benzi Grupioni
Obra de referência
Menina arco‑íris, A
32
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Fantasia/Imaginação
Menina, o cofrinho e a vovó, A
24
Cora Coralina
Cora Coralina
Cláudia Scatamacchia
Relação familiar
Meninas e o poeta, As
88
Manuel Bandeira
Manuel Bandeira
Mauricio Negro
Poético
Menino azul, O
24
Cecília Meireles
Cecília Meireles
Elma
Linguagem poética/Imaginação
Menino da chuva no cabelo, O
24
Márcio Vassallo
Márcio Vassallo
Odilon Moraes
Narrativa de memórias
Menino e a sombra, O
24
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Odilon Moraes
Desenvolvimento pessoal
Menino inteiro
32
Bartolomeu Campos de Queirós
Bartolomeu Campos de Queirós
Walter Ono
Solidariedade
Menino que achou uma estrela, O
16
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Inclusão
Menino que espiava pra dentro, O
32
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado
Alê Abreu
Meio ambiente
Menino que não teve medo do medo, O
48
Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Brandão
Lélis
Autoconhecimento
Meninos verdes, Os
24
Cora Coralina
Cora Coralina
Cláudia Scatamacchia
Fantasia
Mergulhadores, Os
24
Mariana Massarani
Mariana Massarani
Mariana Massarani
Esporte
Mesmo assim, Martin!
32
Cuca Legal
Suppa
Suppa
Relacionamento/Pluralidade cultural
Meu amigo Lama
24
Vida Nova
Gabriela Brioschi
Gabriela Brioschi
Autoconhecimento
Meu reino por um cavalo
24
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado
Dave Santana e Mauricio Paraguassu
Fantasia
Meus oito anos
16
Magias Infantil
Casimiro de Abreu
Fê
Linguagem poética/Infância
Minha avó já foi bebê!
16
Magias Infantil
Paula Sandroni
Cláudia Scatamacchia
Relação familiar
Minha mãe, a Elefanta
24
Onda Livre
Rita Espeschit
Ricardo Azevedo
Relação familiar
Mistério da berinjela, O
24
Cuca Legal
Maria Heloisa Penteado
Maria Heloisa Penteado
Mistério Imaginação
Título
158
Moça tecelã, A
16
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Demóstenes Vargas com bordados das Irmãs Dumond
Moeda de ouro que um pato engoliu, A
16
Cora Coralina
Cora Coralina
Alcy Linares
Cultura popular
Monstro que me ama, O
16
Onda Livre
Rita Espeschit
Cláudia Scatamacchia
Relação familiar
Mundo cão
36
Zooterapia
Mauricio Negro
Mauricio Negro
Humor
Muralhas de Jericó
24
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Cláudia Scatamacchia
Narrativa bíblica
Músicos de Bremen, Os
16
Clássicos Universais
Irmãos Grimm
Cláudia Scatamacchia
Liberdade
Na rua do Sabão
24
Manuel Bandeira
Manuel Bandeira
Odilon Moraes
Cotidiano infantil
Não vou dormir
40
Christiane Gribel
Christiane Gribel e Orlando Pedroso
Orlando Pedroso
Linguagem verbal e não verbal/ Comportamento
Natal de Manuel, O
32
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado
Cecilia Esteves
Comportamento
Navio fantasma, O
32
Clássicos Universais – Série Encantos
Wilhelm Hauff
Michele Iacocca
Aventura/Sobrenatural
Nicolão e Nicolinho
24
Clássicos Universais
Hans Christian Andersen
Cláudia Scatamacchia
Natureza humana
Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Cultura popular (conto de encantamento), gratidão, companheirismo
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Comportamento
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/Ciências
Etimologia, diversidade linguística, cultura indígena
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/História/Geografia
Imaginação, sonhos, fantasia
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Relacionamento familiar, comportamento, trabalho
Ética, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/Geografia/História/Ciências/ Arte/Matemática
Afetividade, homenagem, humor
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Sonho, imaginação, fantasia
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Escolhas, crescimento, infância, maturidade
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Descoberta de si mesmo, comportamento humano
Ética
Língua Portuguesa/Geografia/Arte/Ciências/Matemática
Fantasia, comportamento humano
Ética
Arte/Língua Portuguesa
Cuidado com o outro, desprendimento, respeito, inclusão
Ética, meio ambiente, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/História/Geografia
Comportamento, valores, curiosidade, ponto de vista
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Comportamento, medo
Ética, trabalho/consumo, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Respeito, solidariedade, discriminação, inclusão
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências
Vida marítima, viagem, curiosidade, descoberta
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Geografia/História/Arte
Amor, relacionamento pessoal e interpessoal, diferenças
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Música
Paz interior, budismo
Pluralidade cultural, ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Sonho, fantasia, herói
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História
Infância, saudade
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/História/Geografia/Ciências/Arte
Relação e origem familiar, herança cultural, transformações sociais
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/Ciências
Relacionamento familiar, ritual de crescimento
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Comportamento, curiosidade, natureza
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Espera, amor, felicidade, imaginação, liberdade, recomeço
Ética, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/Arte
Tradição, regionalismo, ritual
Pluralidade cultural
Língua Portuguesa/História/Geografia
Descoberta da própria existência e da existência do outro, afetividade, família
Ética
Língua Portuguesa/História/Geografia/Ciências/Arte
Comportamento, relação homem/animal, relação homem/homem
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
Limites, barreiras, poder material x poder espiritual, fé
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Ciências/Geografia
Injustiça, liberdade, medo, solidariedade, respeito, amizade, velhice
Ética
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte
Tradição oral, infância
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte
Comportamento, limites
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Comportamento, valores, curiosidade, ponto de vista
Ética, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/Arte
Suspense, mistério, sobrenatural
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte
Comportamento, relacionamento interpessoal, opressão/reação
Ética, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/Arte
159
No de Páginas
Coleção
Autor
Ilustrador
Gênero
Nzuá e o arco‑íris
16
Cuca Legal
Júlio D'Zambê e Débora D'Zambê
Isabel de Paiva
Paz
Ofélia, a ovelha
16
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Autoconhecimento
Ora, vírgulas!
40
Cuca Legal
Rosana Rios
Ellen Pestili
Linguagem
Osso, O
16
Eliardo França
Criatividade
Ou isto ou aquilo
64
Cecília Meireles
Cecília Meireles
Odilon Moraes
Linguagem poética
Outra Marina, A
32
Cuca Legal
Maria Heloisa Penteado
Lúcia Hiratsuka
Aventura
Outras tantas histórias indígenas de origem das coisas e do Universo
48
Daniel Munduruku
Daniel Munduruku
Mauricio Negro
Mitos/Cultura indígena
Outro Brasil que vem aí, O
32
Cuca Legal
Gilberto Freyre
Dave Santana
Poesia
Ovo e o anjo, O
16
Bartolomeu Campos de Queirós
Bartolomeu Campos de Queirós
Lélis
Linguagem poética/Fantasia
Papagaio real, O
16
Luís da Câmara Cascudo
Luís da Câmara Cascudo
Cláudia Scatamacchia
Cultura popular
Para criar passarinho
40
Bartolomeu Campos de Queirós
Bartolomeu Campos de Queirós
Guto Lacaz
Liberdade
Para que o futuro do planeta seja azul
32
Crianças Criativas
Gian Calvi
Gian Calvi
Preservação ambiental
Parece que foi ontem
16
Daniel Munduruku
Daniel Munduruku
Mauricio Negro
Narrativa indígena/Cultura brasileira
Passarinho me contou
32
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado
Lúcia Brandão
Comportamento
Passeio de Rosinha, O
32
Título
160
Mary e Eliardo França – Rubi Mary França e Eliardo França
Crianças Criativas
Pat Hutchins
Pat Hutchins
Comportamento
Bartolomeu Campos de Queirós Antologia de Prosa e Poesia para Crianças
Bartolomeu Campos de Queirós
Walter Ono
Ludicidade
Vários autores
Vários ilustradores
Temas diversos
Patas da vaca, As
16
Pé de poesia
64
Pedra da sabedoria, A
32
Clássicos Universais
Hans Christian Andersen
Cláudia Scatamacchia
Determinação
Pedro
32
Bartolomeu Campos de Queirós
Bartolomeu Campos de Queirós
Sara Ávila de Oliveira
Imaginação
Pedro Malazartes como o diabo gosta
32
Mary e Eliardo França
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Folclore/Valores humanos
Pequena serenata do sapo cantor, A
32
Christiane Gribel
Christiane Gribel e Claudio Souza
Claudio Souza
Linguagem verbal e não verbal/ Imaginação
Pequeno crocodilo, O
32
Dave Santana
Dave Santana
Dave Santana
Comportamento
Pequeno Muck, O (prelo)
–
Clássicos Universais – Série Encantos
Wilhem Hauff
–
Determinação
Pesca, A
16
Magias Infantil
Affonso Romano de Sant’Anna
Lúcia Hiratsuka
Linguagem poética
Pescadores e as suas filhas, Os
24
Cecília Meireles
Cecília Meireles
Pescaria, A
16
Pião, O
16
Pingos e a chuva, Os
16
Pingos e as cores, Os
16
Pingos e as sementes, Os
16
Pingos e o verão, Os
16
Cris Eich
Linguagem poética
Eliardo França
Linguagem verbal e não verbal
Guilherme de Almeida
Lélis
Linguagem poética/Cultura popular
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Linguagem verbal e não verbal
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Linguagem verbal e não verbal
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Linguagem verbal e não verbal
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Linguagem verbal e não verbal
Mary e Eliardo França – Rubi Mary França e Eliardo França Magias Infantil Mary e Eliardo França – Os Pingos! Mary e Eliardo França – Os Pingos! Mary e Eliardo França – Os Pingos! Mary e Eliardo França – Os Pingos!
Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Solidariedade, paz, igualdade
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Mudança, descoberta, liberdade
Ética, consumo
Língua Portuguesa/Arte
Expressão das coisas do mundo pelo texto, utilização de recursos da língua para a elaboração do texto, respeito ao meio ambiente
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências
Criatividade
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Matemática
Linguagem poética, universo infantil, fazer escolhas.
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Música/História
Imaginação, fantasia, aventura
Ética
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
Cultura indígena, crenças, valores
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte/Ciências
Brasil, o povo brasileiro, esperança, direitos
Ética, pluralidade cultural, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/Música
Comportamento, transformação, natureza
Ética
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
Cultura popular (conto de encantamento), inveja, fidelidade, perspicácia
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte
Comportamento, liberdade
Ética
Arte/Língua Portuguesa
Comportamento, natureza, preservação ambiental
Ética, meio ambiente, saúde
Ciências/Arte/Língua Portuguesa/História/Geografia
Convivência, respeito, relacionamento com os mais velhos
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Geografia/História/Arte
Crítica social, comportamento
Ética
Ciências/História/Geografia/Arte/Língua Portuguesa
Comportamento, segurança, tranquilidade
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/Matemática/Ciências
Fantasia, jogo com as palavras, jogo mental
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/Matemática
Comportamento, sentimentos
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Geografia/História/Arte
Comportamento, determinação, fé, crença
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte/Matemática
Imaginação, sensibilidade, comportamento
Ética
Ciências/Arte/Língua Portuguesa
Imaginário popular, aventura, esperteza
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Linguagem verbal e não verbal, criatividade, imaginação
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Comportamento, limites, amizade, solidariedade, animais
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/Geografia
Determinação, discriminação, coragem
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Relação homem x natureza, esporte
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/Geografia
Linguagem poética, relacionamento afetivo, sonho, fantasia
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Música/História
Percepção visual, comportamento, lazer
Ética
Língua Portuguesa/Matemática/Arte
Cultura popular, cultura infantil, prazer de brincar
Ética, trabalho/consumo, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/Matemática
Ciclo da chuva, importância da água, companheirismo
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências/Geografia
Cores primárias, cores secundárias
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Germinação de sementes, natureza, alimentação
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/Geografia
Estações do ano, flores, frutos, festa junina
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/Geografia
161
No de Páginas
Coleção
Autor
Ilustrador
Gênero
Pingos e os amigos, Os
16
Mary e Eliardo França – Os Pingos!
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Linguagem verbal e não verbal
Pingos em quadrinhos, Os
16
Mary e Eliardo França
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Linguagem verbal e não verbal
Helena Alexandrino
Preconceito/Inclusão
Título
Pintinho que nasceu quadrado, O
32
Cuca Legal
Regina Chamlian e Helena Alexandrino
Poema do milho
32
Cora Coralina
Cora Coralina
Lélis
Linguagem poética/Ciclo vital
Poesia em 4 tempos
48
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Claudia Furnari
Linguagem poética
Poesia visual
32
Sérgio Capparelli
Sérgio Capparelli e Ana Cláudia Gruszynski
Ana Cláudia Gruszynski
Linguagem poética/Criatividade
Poesinhas
48
Zooterapia
Marcio “Alemão”
Marcelo Cipis
Humor
Por dentro do escuro
64
Muiraquitãs
Arthur Shaker
Cynthia Cruttenden
Cultura indígena
Por que os mosquitos zunem no ouvido da gente?
36
Crianças Criativas
Verna Aardema
Leo e Diane Dillon
Comportamento
Por todos os bichos
48
Dave Santana
Dave Santana
Dave Santana
Linguagem não verbal
Povo Pataxó e suas histórias, O Pra brincar
162
48
Temática Indígena
‑
Manuel Bandeira
Angthichay, Arariby, Jassanã, Angthichay, Arariby, Jassanã, Kanátyo, Manguahã Kanátyo, Manguahã
Comportamento
Manuel Bandeira
‑
Poético
Prato azul‑pombinho, O
40
Cora Coralina
Cora Coralina
Lúcia Hiratsuka
Relação familiar
Presente, O
24
Magias Infantil
Edla van Steen
César Landucci
Relação familiar
Presente de Ossanha, O
16
Joel Rufino dos Santos
Joel Rufino dos Santos
Maurício Veneza
Cultura popular
Primeira estrela que vejo é a estrela do meu desejo e outras histórias indígenas de amor, A
48
Daniel Munduruku
Daniel Munduruku
Mauricio Negro
Amor na cultura indígena
Princesa de Bambuluá, A
16
Luís da Câmara Cascudo
Luís da Câmara Cascudo
Cláudia Scatamacchia
Cultura popular
Professor Burrim e as quatro calamidades, O
32
José J. Veiga
José J. Veiga
Attilio
Comportamento
Quando a onça ganhou suas pintas
32
Crianças Criativas
Gian Calvi
Gian Calvi
Comportamento
Quando passam as nuvens
32
Mary e Eliardo França
Eliardo França
Eliardo França
Imaginação/Arte plásticas
Quando Pedro tinha nove anos
42
Mariana Massarani
Mariana Massarani
Mariana Massarani
Narrativa histórica
Quatro...?, Os
16
Onda Livre
Cláudia Pacce
Eva Furnari
Ecologia
Que delícia
16
Eliardo França
Linguagem verbal e não verbal
?Quem casa quer casa?
16
Tatiana Belinky
Tatiana Belinky
Alcy Linares
Relação interpessoal
Quem foi que fez?
32
Ana Maria Machado – Abre o Olho
Ana Maria Machado e Luisa Baeta
Luisa Baeta
Linguagem verbal e não verbal
Quem não gosta de fruta é xarope
24
Zooterapia
Mauricio Negro
Mauricio Negro
Linguagem poética/Valorização de produto nacional
Quem perde ganha
40
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado
Cris Eich
Transformação
Rabiscos ou rabanetes
16
Sylvia Orthof
Sylvia Orthof
Orlando Pedroso
Criatividade
Raminho de alecrim
24
Clássicos Universais – Série Encantos
Andrew Lang
Taciana V. Ottowitz
Persistência
Rato da sacristia, O
24
Magias Infantil
Lêdo Ivo
Cláudio Martins
Humor/Ciclo de vida
Rato de teatro
16
Magias Infantil
Paula Sandroni
Elisabeth Teixeira
Criatividade
Reencontro com o menino poeta
16
Magias Infantil
Henriqueta Lisboa
Marilda Castanha
Linguagem poética/Imaginação
Rei de Quase‑Tudo, O
24
Mary e Eliardo França
Eliardo França
Eliardo França
Comportamento
Mary e Eliardo França – Rubi Mary França e Eliardo França
Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Algarismos, fazer contas, brincadeiras infantis
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/Matemática
Comportamento, amizade, lazer, humor, situações do cotidiano
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Respeito ao diferente, inclusão, comportamento humano
Ética
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
Respeito à natureza e ao seu ciclo, vida rural
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/ Matemática/Ciências
Lembranças, natureza, família, comportamento
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Poder criativo
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Imaginação, fantasia, descoberta do diferente
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Cultura indígena
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Comportamento, valores, relação de poder
Ética, meio ambiente, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/Ciências
Comportamento, respeito, preservação ambiental
Meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/Geografia
Valores, comportamento, hábitos, crenças, tradições
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Infância, recordações, cultura popular
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Música
Infância, herança cultural, família, castigo
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/História/Geografia/Ciências/Arte
Comportamento, seres vivos, família
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências
Liberdade, relacionamento, cultura popular
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte
O amor na cultura indígena, a natureza
Ética, meio ambiente, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/Ciências
Cultura popular (conto de encantamento), fidelidade, compromisso
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/Geografia/Ciências/História
Comportamento, disciplina, respeito, profissão, educação
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Comportamento, exploração, abuso de poder, inteligência
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/ Ciências/Matemática
Imaginação, natureza, viagem, artes plásticas
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia História/Geografia/Arte/Língua Portuguesa
Comportamento
Ética
Elementos da natureza
Meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
Comportamento, alimentação, animais
Ética
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
Relacionamento, diversidade, diferenças
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Ciências/História/Geografia
Linguagem verbal e não verbal, percepção, imaginação, observação
Ética
Língua Portuguesa/História/Arte
Comportamento, travessia, viagem
Ética, saúde, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Crescimento, transformação, recomeço, perda, ganho, o novo, o velho
Ética, meio ambiente, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/Geografia
Sonho, fantasia, imaginação
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Geografia
Persistência, desafios, obstáculos, arrependimento, limites
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Comportamento, seres vivos
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências
Sensibilidade, imaginação, fantasia
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte
Arte, fantasia
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Ambição, poder, o valor relativo das coisas, felicidade, consumo
Ética, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
163
No de Páginas
Coleção
Autor
Ilustrador
Gênero
Rei, o Profeta e o Canário, O
56
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Llinares
Linguagem poética
Rei preto de Ouro Preto, O
24
Sylvia Orthof
Sylvia Orthof
Rogério Borges
Escravidão no Brasil
Rei que mora no mar, O
16
Magias Infantil
Ferreira Gullar
Rogério Borges
Linguagem poética/Cultura popular
Revolta dos Guarda‑Chuvas, A
16
Sidónio Muralha
Sidónio Muralha
Eva Furnari
Liberdade
Bartolomeu Campos de Queirós Mary e Eliardo França – Foge, Tatu!
Bartolomeu Campos de Queirós
Camila Mesquita
Imaginação
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Jogo verbal
Título
164
Rosa dos ventos
24
Roupa do Rei, A
16
Rouxinol e o imperador da China, O
24
Clássicos Universais
Hans Christian Andersen
Cláudia Scatamacchia
Amizade
Rubi e Esmeralda vão se casar
16
Mary e Eliardo França – Rubi
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Linguagem verbal e não verbal
Sabedoria das águas
32
Daniel Munduruku
Daniel Munduruku
Fernando Vilela
Cultura indígena
Sabem por quê?
16
Eliardo França
Linguagem verbal e não verbal
Mary e Eliardo França – Os Pingos! Mary França e Eliardo França
Sai da lama jacaré
40
Graça Lima
Graça Lima
Graça Lima
Linguagem não verbal
Sangue fresco
128
João Carlos Marinho
João Carlos Marinho
Alê Abreu
Aventura
Sapato furado
32
Mario Quintana
Mario Quintana
André Neves
Comportamento
Sapo amarelo
48
Mario Quintana
Mario Quintana
Orlando Pedroso
Cotidiano
Se um gato for...
32
Marcelo Cipis
Marcelo Cipis
Marcelo Cipis
Criatividade Aventura/Imigração japonesa Comportamento
Segredo da longa vida, O
20
Cuca Legal
Lúcia Maria Teixeira Furlani
Bill Silva e Leandro Rodrigues
Segredo da nuvem, O
96
Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Brandão
Marcelo Cipis
Seis tempos
32
Onda Livre
Sylvia Manzano
Maria Regina Bellucci
Contos/Comportamento
Selvagem
32
Roger Mello
Roger Mello
Roger Mello
Linguagem verbal e não verbal/ Criatividade
serradacapivara.com
32
Cuca Legal
Denise Crispun
Mariana Massanari
Narrativo/informativo
Sete cavalos na berlinda
16
Sidónio Muralha
Sidónio Muralha
Márcia Széliga
Linguagem poética/Liberdade
Sinos, Os
24
Manuel Bandeira
Manuel Bandeira
Gonzalo Cárcamo
Linguagem poética
Só meu
40
Mario Quintana
Mario Quintana
Orlando Pedroso
Cotidiano Linguagem poética/ Educação pela paz
Soldado e a trombeta, O
16
Magias Infantil
Olavo Bilac
Mauricio Negro
Sombras e raízes (prelo)
–
Muiraquitãs
Tiago Hakiy e Mauricio Negro
–
Linguagem poética
Somos todos igualzinhos
16
Bartolomeu Campos de Queirós
Bartolomeu Campos de Queirós
Guto Lacaz
Línguagem poética/Identidade e diversidade
Sonho de Prequeté, O
80
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Camila Carrossine
Narrativo
Sonho maluco
24
Magias Infantil
Arnaldo Niskier
César Landucci
Fantasia
Strega Nona
32
Crianças Criativas
Tomie dePaola
Tomie dePaola
Imaginação
Supermágica abracadabra
40
Onda Livre
Antonieta Dias de Moraes
Ricardo Azevedo
Linguagem poética/Ludicidade
Tapas e beijos da comadre Onça
32
Mary e Eliardo França
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Folclore/Valores humanos
Tekoa — Conhecendo uma aldeia indígena
32
Muiraquitãs
Olívio Jekupé
Mauricio Negro
Cultura indígena
Televisão da bicharada, A
32
Sidónio Muralha
Sidónio Muralha
Cláudia Scatamacchia
Fantasia
Tem uma semente na barriga da mamãe
32
Christiane Gribel
Christiane Gribel
Patricia Sper e Flavia Renault
Narrativo
Tênis
16
Magias Infantil
Guilherme de Almeida
Ellen Pestili
Linguagem poética/Imaginação
Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Poder da fé, autoritarismo, crueldade, preservação da vida e da natureza
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Opressão, traição, preconceito, liberdade
Ética
Língua Portuguesa/História/Geografia
Tradição oral, liberdade
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/História/Geografia
Liberdade, justiça, comportamento
Ética
Língua Portuguesa/Matemática/Arte/História
Percepção, localização geográfica
Ética
Geografia/Arte/Língua Portuguesa
Jogo linguístico, sonoridade das palavras, brincadeiras infantis
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Comportamento, amizade, solidariedade
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte/Ciências
Festa, comemoração, amizade
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Música
Crenças e valores indígenas
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/Ciências
Importância do letramento, expressão de sentimentos, afeto
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Animais, trabalho, responsabilidade, proteção animal
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciência/Geografia/Arte
Amizade, lealdade, mistério, suspense, aventura
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde
Língua Portuguesa/Arte/Geografia/Ciências
Comportamento, sentimento
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Comportamento, sentimento, dia a dia
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Imaginação
Ética
Arte/Língua Portuguesa
Amizade
Ética, pluralidade cultural
Ciências/História/Geografia/Arte/Matemática/ Língua Portuguesa
Medo do diferente, transformação, oportunismo, relacionamento
Ética
Língua Portuguesa/História/Geografia
Relacionamento, comportamento, sentimentos
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Linguagem não verbal, criatividade, imaginação
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Arqueologia, arte rupestre
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Geografia/História
Liberdade, sonho e realidade
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Sonoridade, linguagem poética, musicalidade
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Música/História
Acontecimentos cotidianos, animais
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Guerra/paz, harmonia, amor à pátria
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Cultura indígena, meio ambiente, preservação
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte
Ciclo de vida, comportamento, identidade e diversidade, imaginação, associação de palavras e imagens
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Imaginação, fantasia, escolhas, liberdade
Ética, consumo, saúde
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Imaginação, fantasia, animais
Meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências/Arte/Geografia
Curiosidade, ambição, desobediência, mentira
Ética
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
A magia da palavra
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Valores humanos, relacionamento, comportamento
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/História/Geografia
Cultura indígena, convivência, comportamento
Ética, meio ambiente, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/Geografia
Animais
Meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências/Geografia
Imaginação, ludicidade, relacionamento familiar
Ética
Lingua Portuguesa/Arte
Imaginação, fantasia, criatividade
Ética
Língua Portuguesa/Arte
165
No de Páginas
Coleção
Autor
Ilustrador
Gênero
Tigres no quintal
144
Sérgio Capparelli
Sérgio Capparelli
Orlando Pedroso
Linguagem poética/Temas diversos
Todas as cores do mar
24
Cuca Legal
Luís Pimentel
Fê
Aventura
Todas as crianças da Terra
16
Sidónio Muralha
Sidónio Muralha
Fê
Educação pela paz
Todas as letras
64
Mary e Eliardo França
Mary França e Eliardo França
Eliardo França
Alfabetização
Torre de Babel, A
24
Orígenes Lessa
Orígenes Lessa
Cláudia Scatamacchia
Narrativa bíblica
Torre do Reno, A
24
Tatiana Belinky
V. Jukovsky
Michele Iacocca
Solidariedade
Trava‑línguas
32
Crianças Criativas
Gian Calvi
Gian Calvi
Jogo verbal/Cultura popular
Trem chegou atrasado, O
16
Sidónio Muralha
Sidónio Muralha
Graça Lima
Humor
Trem de ferro
24
Manuel Bandeira
Manuel Bandeira
Gian Calvi
Musicalidade
Três cachimbos, Os
16
Sidónio Muralha
Sidónio Muralha
Priscila Martins
Discriminação
Tudo ao mesmo tempo
120
Toni Brandão
Toni Brandão
Attílio
Narrativo/Relacionamento
Tudo é possível
48
Cuca Legal
Lúcia Maria Teixeira Furlani
Bill Silva e Leandro Rodrigues
Aventura/Fantasia
Tumim, o passarinho
24
Magias Infantil
Carlos Nejar
Alexandre Camanho
Linguagem poética/Relação afetiva
Tutu, o menino índio
88
Toni Brandão
Toni Brandão
Orlando Pedroso
Narrativa indígena/Ritual de passagem
Uêba! Voltando da escola
36
Orlando Pedroso
Orlando Pedroso
Orlando Pedroso
Linguagem não verbal
Um amor de bebê
16
Eliardo França
Linguagem verbal e não verbal
Um amor sem palavras
16
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Amizade
Um cara que não obedecia a ninguém
20
De Criança para Criança
Antonio Muylaert Thomé
Spacca
Fantasia
Um elefante...
16
Só Imagem
Cláudia Ramos
Cláudia Ramos
Linguagem não verbal
Um montão de unicórnios
32
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado
Márcia Széliga
Imaginação
Um mundo para todos
32
Crianças Criativas
Gian Calvi
Gian Calvi
Educação pela paz
Um pipi choveu aqui
16
Sylvia Orthof
Sylvia Orthof
Cláudio Martins
Cotidiano infantil
Uma ideia toda azul
64
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Fantasia
Urashima Taro
24
Lúcia Hiratsuka
Lúcia Hiratsuka
Lúcia Hiratsuka
Conto tradicional japonês/Ecologia
Valentina
24
Márcio Vassallo
Márcio Vassallo
Suppa
Fantasia
Vamos tocar o ABC
24
Mary e Eliardo França
José Santos e Eliardo França
Eliardo França
Poético
Velha coroca, A
16
Magias Infantil
Roberto Athayde
Cláudia Scatamacchia
O idoso/Relacionamento familiar
Velha dos cocos, A
16
Cuca Legal
Ninfa Parreiras
Marcelo Ribeiro
Trabalho/Solidariedade
Velho que trazia a noite, O
32
Sérgio Capparelli
Sérgio Capparelli
Lélis
Linguagem poética/Medos
Venda, A
24
Lúcia Hiratsuka
Lúcia Hiratsuka
Lúcia Hiratsuka
Imaginação/Criatividade
Vento
32
Só Imagem
Elma
Elma
Linguagem não verbal
Verde brilha no poço, O
16
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Marina Colasanti
Ciclo de vida
Viagem no tempo
20
De Criança para Criança
Luca Boal Silbert
Mauricio Negro
Ficção científica
Vida simples
32
Orlando Pedroso
Orlando Pedroso
Orlando Pedroso
Linguagem verbal e não verbal
‑
Cuca Legal
Adalberto Cornavaca
‑
Narrativo
Você lembra, pai?
24
Daniel Munduruku
Daniel Munduruku
Rogério Borges
Cultura indígena
Zarp vai lá longe
48
Cuca Legal
Dionisio Jacob
Dionisio Jacob
Comportamento/Aventura
Zum zum zum
36
Zooterapia
Mauricio Negro
Mauricio Negro
Línguagem não verbal
Título
Você escovou os dentes hoje?
166
Mary e Eliardo França – Rubi Mary França e Eliardo França
Tema(s) Principal(is)
Tema(s) Transversal(is)
Interdisciplinaridade
Animais, natureza, objetos, linguagem poética
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Aventura, imaginação, sonho, desejo
Ética, meio ambiente, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Geografia/História/Ciências/Arte
Paz, comportamento
Ética
Língua Portuguesa/História/Geografia
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Ciências/Geografia/ História/Música
Poder, rebeldia, discórdia, falta de entendimento
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Comportamento, falta de solidariedade, inclusão
Ética, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Jogo linguístico, ritmo, ludicidade, folclore
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Geografia/Arte
Alfabetização, letramento, leitura, escrita
Respeito, afetividade
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Tradição oral, liberdade
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte
Discriminação, convivência, relacionamento
Ética, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Sentimentos, emoções, separação, comportamento, adolescência
Ética
Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa/Música/Artes
Fantasia, imaginação, aventura
Ética, meio ambiente, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Afetividade, amizade, amor
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
Cultura indígena, natureza e ritual de passagem
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente
Língua portuguesa/Geografia/Arte/História
Brincadeira, diversão
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Relação afetiva, relacionamento familiar, família
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Música
Amizade, afeto, relacionamento
Ética, trabalho, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte
Violência, falta de limites, solidariedade
Ética, saúde, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Educação Física/Ciências/ História/Geografia
Criatividade, imaginação, comportamento
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Comportamento, relacionamento social, infância, regras, limites, autoridade Ecologia, preservação da natureza, relação entre os povos e as diferenças culturais e étnicas
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Ciências/Arte
Ética, meio ambiente, saúde, trabalho/consumo, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia/ Ciências/Matemática
Comportamento, tratamento e distribuição de água
Ética, saúde, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Valores, comportamento, sentimentos, fantasia
Ética, meio ambiente, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Generosidade, encantamento, passagem do tempo
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Comportamento, fantasia x realidade, proteção
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/História/Geografia
Musicalidade, instrumentos musicais, música, alfabeto, folclore, festas populares
Ética, Pluralidade Cultural
Língua Portuguesa/arte/Música/História
Relação familiar, convivência, o idoso
Ética, saúde, pluralidade cultural
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Comportamento, respeito
Ética, pluralidade cultural, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/História/Geografia/Arte
Comportamento, medos, curiosidade, descoberta
Ética
Língua Portuguesa/Arte
Imaginação, descoberta, criatividade, brincadeira
Ética
Língua Portuguesa/Matemática/Arte
Imaginação, brincadeira, liberdade, relacionamento familiar
Ética, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/Geografia/História
Vida: processo, desenvolvimento e direito à existência
Ética, meio ambiente, saúde
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Viagem, aventura, tecnologia
Ética, meio ambiente, trabalho/consumo
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Cotidiano, imaginação, simplicidade, características pessoais
Ética
Língua Portuguesa/Arte/Matemática
Higiene bucal, saúde, amizade, animais
Ética, saúde
Língua Portuguesa/Arte/Ciências
Cultura indígena, relação familiar
Ética, pluralidade cultural, meio ambiente
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Viagem, busca, descoberta
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
Mitos
Ética
Língua Portuguesa/Arte/História/Geografia
167
ilustração: Marcelo Cipis
Índice
169
Para facilitar sua consulta, este Índice está classificado da seguinte forma: Coleção Nome das obras Nomes dos autores Nome dos ilustradores
ABC dos abraços..................................................................................... 128 Abre o olho..................................................................................13 Affonso Romano De Sant’anna..............................................................79 Agora... estamos em paz..........................................................................40 Alcy Linares........................................................................................................8, 31, 81, 139 Alê Abreu..............................................................................................11, 17, 32, 58, 66, 69
Alegria, alegria!....................................................................................... 104 Alexandre Camanho..............................................................................................................85
Alguns medos e seus segredos................................................................. 8 Alison Sage..................................................................................................35 Amalu perdeu um botão..........................................................................34 Amor, amor, amor....................................................................................117 Ana Ciça...................................................................................................................................47
Ana Cláudia Gruszynski......................................................................... 129 Ana Cláudia Gruszynski..................................................................................................... 129
Ana Maria Machado........................ 8, 9, 10, 11, 12, 13, 27, 28, 29, 30 Ana Maria Machado.....................................................................8 André Neves.............................................................................................. 134 André Neves......................................................................................................... 17, 100, 134
Andrew Lang.........................................................................................29, 30 Angthichay................................................................................................ 140 Angthichay............................................................................................................................ 140
Anna Muylaert............................................................................................80 Antes da chuva ..........................................................................................72 Antologia de Prosa e Poesia para Crianças...............................14 Antonieta Dias de Moraes.....................................................15, 118, 119 Antonio Muylaert Thomé.........................................................................59 Apontamentos.............................................................................................20 Aquele tombo que eu levei.................................................................. 141 Aracy Lopes da Silva............................................................................... 140 Aranha e outros bichos, A.......................................................................87 Arariby........................................................................................................ 140 Arariby.................................................................................................................................... 140
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Arca de Noé, A......................................................................................... 120 Arca de Noé e outras histórias........................................................... 122 Arnaldo Niskier...........................................................................................83 Arthur Shaker............................................................................................116 Assassinato na literatura infantil..........................................................65 Attílio ....................................................................................................................71, 141, 142
Aula de surfe...............................................................................................93 Baile, O....................................................................................................... 103 Balaio de gato.......................................................................................... 145 Banho!...........................................................................................................93 Bárbara Stella.............................................................................................42 Bartolomeu Campos de Queirós..........................16, 17, 18, 19, 20, 21 Bartolomeu Campos de Queirós.................................................16 Baú das histórias, O..................................................................................41 Bebê chorão também tem opinião.......................................................79 Bebel Callage...........................................................................................................................91
Bela Adormecida no bosque, A..............................................................27 Berenice contra o maníaco janeloso....................................................66 Berenice detetive.......................................................................................66 Berimbau e outros poemas.....................................................................88 Bianca Van Steen.......................................................................................59 Bicho Folharada e outros espertinhos, O..........................................113 Bicho‑papão............................................................................................. 106 Bill Silva............................................................................................................................ 45, 52
Brincadeira de sombra................................................................................ 8 Burrinho e a água, O.................................................................................78 Cabra, A......................................................................................................101 Caça ao mosquito......................................................................................47 Cacho de histórias................................................................................... 111 Cada bicho seu capricho..........................................................................95 Cadê meu cabelo?......................................................................................57 Caio Fernando Abreu.............................................................................. 143 Caiu na rede é peixe.................................................................................57
Caixa de surpresas.................................................................................. 133 Califa cegonha, O.......................................................................................29 Camila Carrossine.......................................................................................78, 80, 123, 144 Camila Mesquita.............................................................................19, 20, 65, 66, 69, 136
Caminho da poesia....................................................................................15 Caminho das águas – Aprendendo com a água, O..........................38 Canção da tarde no campo.....................................................................23 Canção do Sabiá...................................................................................... 111 Caneco de prata, O....................................................................................67 “Carlinhos precisa de uma capa”..........................................................35 Carlito Azevedo (organização)...............................................................87 Carlos Eduardo Cinelli....................................................................................................... 129
Carlos Nejar..........................................................................................83, 85 Carolina Young........................................................................................ 140 Carolina Young.................................................................................................................... 140
Casa dos bichos, A.....................................................................................77 Casa falada, A.............................................................................................43 Casamento da mãe do João, O........................................................... 142 Cascata de cuspe.......................................................................................66 Casimiro de Abreu......................................................................................81 Casulos....................................................................................................... 134 Cavalinho de vento..................................................................................110 Caveira‑rolante, a mulher‑lesma e outras histórias indígenas de assustar, A...........................................53 Cecilia Esteves................................................................................................................ 10, 23
Cecília Meireles.....................................................................15, 22, 23, 24 Cecília Meireles...........................................................................22 Cecilia Reggiani Lopes..............................................................................27 Cecilia Reggiani Lopes..........................................................................................................47 César Landucci..............................................................................................................83, 122
Charles Perrault..........................................................................................27 Christiane Gribel..................................................................................25, 26 Christiane Gribel.........................................................................25 Cidade perdida, A.......................................................................................35 Cinco sentidos, Os.....................................................................................20 Ciranda de anel e céu............................................................................ 135 Ciúme em céu azul....................................................................................70 Clássicos Universais.....................................................................27 Clássicos Universais – Série Encantos.......................................29 Claudia Furnari.......................................................................................................................98
Cláudia Ramos................................................................................133, 134 Cláudia Ramos.................................................................................................. 118, 133, 134 Cláudia Scatamacchia.................................22, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 58, 74, 75 76, 81, 85, 87, 117, 120, 121, 122, 131, 135, 138
Cobra que não sabia cobrar, A...............................................................77 Cocadas, As..................................................................................................32 Como é bom sermos amigos – Bichos Fantásticos 2......................36 Como é bom sermos colaboradores – Bichos Fantásticos 3.........36 Como é bom sermos diferentes – Bichos Fantásticos 1................36 Conde Futreson, O.....................................................................................67 Congo vem aí!, O..................................................................................... 129 Contas de dividir e trinta e seis bolos ................................................33 Conto com você.........................................................................................14 Contos de animais.....................................................................................74 Contos de exemplo........................................................................................... 76 Contos do baobá ............................................................................................49 Cora Coralina..................................................................14, 15, 31, 32, 33 Cora Coralina...............................................................................31 Corre, Caio!........................................................................................................60 Corrida dos caracóis..................................................................................73 Couro de piolho..........................................................................................75 Criança meu amor.....................................................................................23 Crianças Criativas........................................................................34 Cris Eich.................................................................................................................. 12, 22, 128
Crockett Johnson........................................................................................38 Crockett Johnson...................................................................................................................38
Cuca Legal...................................................................................44 Curvo ou reto — Olhar secreto..............................................................13 Cynthia Cruttenden.............................................................................................................116
Da minha praia até o Japão...................................................................91 Dá um sorriso pra titia!............................................................................37 Dança dos pica‑paus, A........................................................................ 130 Daniel......................................................................................................... 121 Daniel Munduruku................................................................14, 53, 54, 55 Daniel Munduruku......................................................................53 Daniel Villalobos.....................................................................................................................34
Dave Santana.......................................................................................56, 57 Dave Santana..............................................................................56 Dave Santana....................................................................................... 9, 47, 52, 56, 57, 63
De bichos e não só....................................................................................17 De cor em cor............................................................................................107 De Criança para Criança.............................................................58 De medos e assombrações......................................................................32 De não em não...........................................................................................17 Débora D’zambê.........................................................................................45 Décima terceira mordida, A................................................................. 136 Demóstenes Vargas...............................................................................................................96
Cláudia Vasconcellos.................................................................................49
Denise Crispun............................................................................................51
Cláudio Martins............................................................................................................82, 136
Diane Dillon.............................................................................................................................39
Claudio Souza.............................................................................................25
Diane Paterson............................................................................................37
Claudio Souza.........................................................................................................................25
Diane Paterson........................................................................................................................37
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Dionisio Jacob.............................................................................................46 Dionisio Jacob.........................................................................................................................46
Disco I — A viagem, O..............................................................................67 Disco II — A catástrofe do planeta ebulidor, O.................................68 2 dedos de poesia......................................................................................50 Dom Ratão e Dona Ratita.......................................................................78 Donnie! Um dia com um cão‑guia.......................................................37 Doutor De Soto, o rato dentista............................................................37 Doze reis e a moça no labirinto do vento..........................................98 Dragão Dragonino no País dos Avessos, O.........................................51 É gol...............................................................................................................62 É hoje!...........................................................................................................61 Edla Van Steen..............................................................................14, 47, 83 Edna Bueno...........................................................................................46, 50 Edson Gabriel Garcia..........................................................................50, 51 Eis o cordeiro de Deus........................................................................... 121 Elfo e a sereia, O........................................................................................ 11 Eliardo França............................................ 102, 103, 104, 105, 106, 107 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114 Eliardo França...... 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114
Elias José (seleção).....................................................................................88 Elisabeth Teixeira...................................................................................................................84 Ellen Pestili................................................................................................ 20, 23, 48, 79, 83 Elma..........................................................................................................................11, 24, 134
Elma............................................................................................................ 134 Em busca do Manuscrito da Natureza................................................42 Enigmas de Huasao — Uma história peruana...................................52 Enrique Martínez....................................................................................................................62
Entre o céu e a terra.................................................................................59 Entre os bambus.........................................................................................50 Era um vento muito branco....................................................................83 Erika Verzutti...........................................................................................................................67
Escorpiões contra o círculo de fogo, Os..............................................63 Esmeralda espera um bebê.................................................................. 108 Eu era um dragão........................................................................................ 9 Eva Furnari............................................................................................14, 15 Eva Furnari............................................................................................................................ 130
Evandro Vieira.............................................................................................42 Fábrica de monstros..................................................................................44 Facécias.........................................................................................................74 Fada afilhada, A.........................................................................................91 Fantasma da Alameda Santos, O..........................................................68 Faz de conta..............................................................................................107 Faz de conto................................................................................................14 Fazendo e aprendendo com a água.....................................................41 Fê...............................................................................................................................46, 81, 132
Feito bicho!............................................................................................... 133 172
Feliz aniversário, Lua................................................................................38 Fernando Behrens......................................................................................43 Fernando Klabin..........................................................................................28 Fernando Vilela.......................................................................................................................54
Ferreira Gullar......................................................................................15, 84 Festa das letras, A......................................................................................22 Flauta, o menino e o gigante, A............................................................35 Flávia Lins e Silva.......................................................................................79 Flavia Renault.........................................................................................................................26
Flor amarela ...............................................................................................80 Flor do lado de lá, A............................................................................... 125 Flora...............................................................................................................20 Foge, Tatu!................................................................................................. 103 Frank Asch....................................................................................................38 Frank Asch................................................................................................................................38
Gabriela Brioschi............................................................................133, 143 Gabriela Brioschi....................................................................................................... 133, 143
Gail E. Haley.................................................................................................41 Gail E. Haley............................................................................................................................41
Galo bom de goela....................................................................................57 Gato barbudo, O.........................................................................................47 Gato e sapato..............................................................................................80 Gato no telhado, O..................................................................................107 Gênio do crime, O......................................................................................68 Gente, bicho, planta: o mundo me encanta......................................10 Gian Calvi......................................34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43 Gian Calvi ..............................................................35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 87
Gigante Golias e o pequeno Davi, O................................................. 122 Gilberto Freyre............................................................................................52 Girassóis..................................................................................................... 143 Gonzalo Cárcamo........................................................................................................... 52, 86
Gordo contra os pedófilos, O..................................................................69 Gota d’água.................................................................................................80 Graça Lima............................................................................................60, 61 Graça Lima...................................................................................60 Graça Lima.......................................................................................................60, 61, 88, 131
Grande aventura de Maria Fumaça, A.................................................10 Griso, o único........................................................................................... 126 Guerra na casa do João........................................................................ 141 Guerreiro, O...............................................................................................110 Guilherme de Almeida................................................................15, 79, 82 Guita no Jardim....................................................................................... 144 Gustave Doré...........................................................................................................................27 Guto Lacaz....................................................................................................................... 16, 18
Hans Christian Andersen...................................................................27, 28 Haroldo vira gigante.................................................................................38 Helena Alexandrino...................................................................................45
Helena Alexandrino...............................................................................................................45
Helena Parente Cunha..............................................................................81 Helme Heine................................................................................................39 Helme Heine............................................................................................................................39
Henriqueta Lisboa...............................................................................15, 82 História da galinha, A...............................................................................58 História da tartaruga, A...........................................................................78 História dos Pingos, A............................................................................ 103 História em 3 atos.....................................................................................17 Histórias curtas e birutas..................................................................... 135 Histórias de Marina, As............................................................................49 Histórias de verdade.............................................................................. 140 Histórias de Zig....................................................................................... 127 Histórias do País dos Avessos.................................................................50 Homem que espalhou o deserto, O......................................................62 Ignácio de Loyola Brandão.................................................14, 62, 63, 64 Ignácio de Loyola Brandão.........................................................62 Ilha dos dragões, A....................................................................................58 Incrível duelo de magia, O....................................................................118 Índios Ticuna...........................................................................................................................48
Ingrid veio ver o mar, A...........................................................................46 Irmã do Sol, A.............................................................................................30 Irmãos Grimm..............................................................................................28 Irmãs Dumont (bordados)....................................................................................................96 Isabel de Paiva................................................................................................................ 45, 78
Ivan Junqueira.............................................................................................80 J. L. Garcia Sánchez...................................................................................35 Jabuti, O......................................................................................................101 Jassanã....................................................................................................... 140 Jassanã................................................................................................................................... 140
João Carlos Marinho.....................................................65, 66, 67, 68, 69 João Carlos Marinho...................................................................65 João e o pé de feijão................................................................................41 João Jovem — A história de uma cidade............................................42 Joel Rufino dos Santos..............................................................................70 Joel Rufino dos Santos...............................................................70 Jonas........................................................................................................... 122 Jornal falado..............................................................................................118 José J. Veiga................................................................................................. 71 José J. Veiga................................................................................ 71 José Santos................................................................................................ 111 Jóty, o tamanduá ....................................................................................115 Julio D’zambê..............................................................................................45
Lêdo Ivo..................................................................................................78, 82 Leitão, O......................................................................................................102 Lélis ....................................................................................................18, 19, 33, 63, 82, 129 Leo Dillon.................................................................................................................................39
Lili inventa o mundo.................................................................................99 Lindo Rubi................................................................................................. 108 Língua de criança — Limeriques às soltas ...................................... 138 Livro da Berenice, O..................................................................................69 Livro da tabuada, O...................................................................................90 Livro das Árvores, O...................................................................................48 Livro das formas do Sr. Formalindo, O.................................................90 Livro de Ana, O...........................................................................................21 Livro do alfabeto, O...................................................................................89 Livro dos números, O................................................................................89 Llinares............................................................................................................................59, 123
Lobo e o carneiro no sonho da menina, O.........................................96 Luca Boal Silbert........................................................................................59 Lucas França.......................................................................................................101, 102, 107 Lúcia Brandão......................................................................................................................... 11
Lúcia Fidalgo.............................................................................................117 Lúcia Hiratsuka....................................................................................72, 73 Lúcia Hiratsuka...........................................................................72 Lúcia Hiratsuka......................................................................................... 33, 49, 72, 73, 79
Lúcia Maria Teixeira Furlani.............................................................45, 52 Luciana Savaget.........................................................................................52 Luciano Tasso..........................................................................................................................50
Lucila Martínez Cárceres.........................................................................35 Luisa Baeta.............................................................................13, 28, 29, 30 Luiz Maia..................................................................................................................................78
Luís da Câmara Cascudo.....................................................14, 74, 75, 76 Luís da Câmara Cascudo.............................................................74 Luís Donisete Benzi Grupioni..................................................................47 Luís Pimentel........................................................................................46, 50 Luz María Chapela.....................................................................................42 M. A. Pacheco..............................................................................................35 Macaco, O..................................................................................................102 Macaco faz das suas, O.........................................................................113 Macaco, leão ou porco? ... o abuso do álcool e seus problemas........................................................................................43 Madalena Elek.........................................................................................................................77
Magias Infantil............................................................................77 Mais fantástico ovo do mundo, O........................................................39 Manguahã................................................................................................. 140
Jun............................................................................................................................................118
Manguahã............................................................................................................................. 140
Jussara Gomes Gruber..............................................................................48 Kanátyo...................................................................................................... 140
Manifesto verde.........................................................................................63 Manuel Bandeira...................................................................15, 86, 87, 88 Manuel Bandeira.........................................................................86 Marcelo Cipis........................................................................................89, 90
Kanátyo.................................................................................................................................. 140 Leandro Rodrigues......................................................................................................... 45, 52
173
Marcelo Cipis...............................................................................89 Marcelo Cipis................................................................................................. 64, 89, 90, 146
Marcelo e seus amigos invisíveis..........................................................81 Marcelo Ribeiro......................................................................................................................44 Márcia Széliga..............................................................................................................12, 132
Marcio “Alemão” .................................................................................... 146 Márcio Vassallo...................................................................................91, 92 Márcio Vassallo...........................................................................91 Marconi Drummond..............................................................................................................21
Marcos Santarrita......................................................................................78 Maré baixa, maré alta................................................................................ 9 Maria Gomes...............................................................................................75 Maria Heloísa Penteado....................................................................48, 49 Maria Heloísa Penteado.......................................................................................................48
Maria Lucia Machens (tradução)....................................................29, 30 Mariana Massarani............................................................................93, 94 Mariana Massarani.....................................................................93 Mariana Massarani................................................................................................. 51, 93, 94 Maria Regina Bellucci........................................................................................................119 Mariângela Haddad...............................................................................................................79
Marido da Mãe d’Água e A princesa e o gigante, O.......................76 Marilda Castanha.........................................................................................................8, 9, 82
Marina Colasanti.....................................................14, 15, 95, 96, 97, 98 Marina Colasanti.........................................................................95 Marina Colasanti..............................................................................................95, 96, 97, 98
Mário.............................................................................................................19 Mario Quintana.................................................................. 14, 15, 99, 100 Mario Quintana...........................................................................99 Mary e Eliardo França..............................................................101 Mary França............................. 101, 102, 103, 104, 105, 106, 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114 Maté..............................................................................................................49 Maté...........................................................................................................................................49
Matheus de Souza Barra Teixeira..........................................................58 Mauricio Negro......................................................................115, 145, 146 Mauricio Negro........................................................... 10, 20, 53, 53, 54, 55, 59, 66, 67, 68, 69, 80, 84, 88, 115, 116, 122, 145, 146 Mauricio Paraguassu...............................................................................................................9 Maurício Veneza.....................................................................................................................70
Memória das palavras indígenas...........................................................47 Menina arco‑íris, A....................................................................................95 Menina, o cofrinho e a vovó, A.............................................................31 Meninas e o poeta, As..............................................................................88 Menino azul, O...........................................................................................24 Menino da chuva no cabelo, O..............................................................92 Menino e a sombra, O........................................................................... 123 Menino inteiro............................................................................................18 174
Menino que achou uma estrela, O.......................................................96 Menino que espiava pra dentro, O....................................................... 11 Menino que não teve medo do medo, O............................................63 Meninos verdes, Os...................................................................................32 Mergulhadores, Os.....................................................................................94 Mesmo assim, Martin!..............................................................................51 Meu amigo Lama — Meditação para crianças............................... 143 Meu reino por um cavalo.......................................................................... 9 Meus oito anos...........................................................................................81 Michele Iacocca.................................................................................................... 30, 44, 138
Miguel Sanches Neto................................................................................77 Minha avó já foi bebê!.............................................................................81 Minha mãe, a elefanta...........................................................................118 Mistério da Berinjela, O...........................................................................48 Moacyr Scliar.......................................................................................14, 80 Moça tecelã, A............................................................................................96 Moeda de ouro que um pato engoliu, A.............................................31 Monstro que me ama, O........................................................................117 Muiraquitãs...............................................................................115 Mundo cão................................................................................................ 145 Muralhas de Jericó................................................................................. 122 Músicos de Bremen, Os............................................................................28 Na rua do Sabão........................................................................................86 Não vou dormir..........................................................................................25 Natal de Manuel, O...................................................................................10 Nau catarineta......................................................................................... 126 Navio fantasma, O.....................................................................................30 Nelson Cruz.............................................................................................................................80
Nicolão e Nicolinho...................................................................................28 Nina Amarante...........................................................................................58 Ninfa Parreiras............................................................................................44 Nzuá e o arco‑íris......................................................................................45 Octávio Moreira Lima...............................................................................43 Odilon Moraes.........................................................................................23, 49, 86, 92, 123
Ofélia, a ovelha...........................................................................................97 Olavo Bilac............................................................................................15, 84 Olívio Jekupé..............................................................................................116 Onda Livre.................................................................................117 Ora, vírgulas!...............................................................................................48 Orígenes Lessa.............................................................. 120, 121, 122, 123 Orígenes Lessa.......................................................................... 120 Orlando Pedroso............................................................................... 25, 124 Orlando Pedroso....................................................................... 124 Orlando Pedroso............ 17, 25, 50, 62, 87, 99, 100, 124, 127, 128, 136, 141, 142
Osso, O....................................................................................................... 109 Ou isto ou aquilo.......................................................................................23 Outra Marina, A..........................................................................................49
Outras tantas histórias indígenas de origem das coisas e do Universo...........................................................54 Outro Brasil que vem aí, O......................................................................52 Ovo e o anjo, O...........................................................................................18 Papagaio real, O.........................................................................................76 Para criar passarinho................................................................................18 Para que o futuro do planeta seja azul...............................................43 Parece que foi ontem................................................................................55 Passarinho me contou.............................................................................. 11 Passeio de Rosinha, O...............................................................................34 Pat Hutchins................................................................................................34 Pat Hutchins............................................................................................................................34
Patas da vaca, As.......................................................................................16 Patricia Sper............................................................................................................................26
Paula Sandroni..............................................................................77, 81, 84 Paulo Leminski............................................................................................15 Paulo Portella Filho............................................................................................................ 143 Paulo Tenente..........................................................................................................................51
Pé de poesia................................................................................................15 Pedra da sabedoria, A...............................................................................28 Pedro..............................................................................................................19 Pedro Malazartes como o diabo gosta..............................................113 Pequena serenata do sapo cantor, A....................................................25 Pequeno crocodilo, O................................................................................56 Pequeno Muck, O.......................................................................................30 Pesca, A.........................................................................................................79 Pescadores e as suas filhas, Os..............................................................22 Pescaria, A................................................................................................. 108 Pião, O...........................................................................................................82 Pingos e a chuva, Os.............................................................................. 104 Pingos e as cores, Os............................................................................. 104 Pingos e as sementes, Os...................................................................... 105 Pingos e o verão, Os............................................................................... 105 Pingos e os amigos, Os.......................................................................... 106 Pingos em quadrinhos, Os.................................................................... 105 Pintinho que nasceu quadrado, O.........................................................45 Poema do milho..........................................................................................33 Poesia em 4 tempos..................................................................................98 Poesia visual............................................................................................. 129 Poesinhas................................................................................................... 146 Por dentro do escuro .............................................................................116 Por que os mosquitos zunem no ouvido da gente?.........................39 Por todos os bichos...................................................................................56 Povo pataxó e suas histórias, O.......................................................... 140 Pra brincar...................................................................................................87 Prato azul‑pombinho, O...........................................................................33 Presente, O...................................................................................................83 Presente de Ossanha, O............................................................................70 Primeira estrela que vejo é a estrela do meu desejo e outras
histórias indígenas de amor, A...............................................................53 Princesa de Bambuluá, A.........................................................................75 Priscila Martins.................................................................................................................... 131
Professor Burrim e as quatro calamidades, O................................... 71 Quando a onça ganhou suas pintas... como virou onça pintada...............................................................................................39 Quando passam as nuvens....................................................................112 Quando Pedro tinha nove anos.............................................................94 Que delícia................................................................................................ 109 ?Quem casa quer casa?......................................................................... 139 Quem foi que fez?.....................................................................................13 Quem não gosta de fruta é xarope................................................... 146 Quem perde ganha....................................................................................12 Rabiscos ou rabanetes........................................................................... 136 Raminho de alecrim..................................................................................29 Rato da sacristia, O...................................................................................82 Rato de teatro.............................................................................................84 Reencontro com o menino poeta..........................................................82 Regina Chamlian........................................................................................45 Rei de Quase‑Tudo, O.............................................................................112 Rei, o Profeta e o Canário, O............................................................... 123 Rei preto de Ouro Preto, O................................................................... 137 Rei que mora no mar, O...........................................................................84 Revolta dos guarda‑chuvas, A............................................................ 130 Ricardo Azevedo......................................................................................................... 118, 119
Rita Espeschit...................................................................................117, 118 Roberto Athayde.........................................................................................85 Roger Mello......................................................................................125, 126 Roger Mello.............................................................................. 125 Roger Mello....................................................................................................... 117, 125, 126 Rogério Borges........................................................................................ 54, 70, 74, 84, 137 Rogério Soud...........................................................................................................................32
Rosa Amanda Strausz...............................................................................44 Rosa dos ventos..........................................................................................19 Rosana Rios........................................................................................48, 118 Roupa do Rei, A........................................................................................102 Rouxinol e o imperador da China, O....................................................27 Rubem Braga............................................................................................ 127 Rubem Braga............................................................................ 127 Rubi e Esmeralda vão se casar............................................................ 109 Sabedoria das águas.................................................................................54 Sabem por quê?....................................................................................... 106 Sai da lama jacaré.....................................................................................60 Sangue fresco..............................................................................................69 Sapato furado.......................................................................................... 100 Sapo amarelo........................................................................................... 100 Sara Ávila de Oliveira...........................................................................................................19
Se um gato for............................................................................................90 Segredo da longa vida, O.........................................................................45 175
Segredo da nuvem, O................................................................................64 Seis tempos................................................................................................119 Selvagem................................................................................................... 125 Sérgio Capparelli...................................................................... 128 Sérgio Capparelli............................................................................128, 129 serradacapivara.com – Os incríveis desenhos desses homens........ 51 Sete cavalos na berlinda....................................................................... 132 Sidónio Muralha................................................................................ 14, 15, 130, 131, 132
Sidónio Muralha...................................................................... 130 Sinos, Os.......................................................................................................86 Só Imagem................................................................................ 133 Só meu..........................................................................................................99 Soldado e a trombeta, O..........................................................................84 Sombras e raízes .....................................................................................115 Somos todos igualzinhos.........................................................................16 Sonho de Prequeté, O............................................................................ 123 Sonho maluco.............................................................................................83 Spacca.......................................................................................................................................59
Strega Nona — A avó feiticeira.............................................................40 Supermágica abracadabra.....................................................................119 Suppa.............................................................................................................51 Suppa.................................................................................................... 10, 46, 50, 77, 92, 99
Sylvia Manzano........................................................................................119 Sylvia Orthof................................................................... 14, 135, 136, 137 Sylvia Orthof............................................................................ 135 Taciana V. Ottowitz...............................................................................................................29
Tapas e beijos da comadre onça.........................................................114 Tatiana Belinky...............................................................................138, 139 Tatiana Belinky......................................................................... 138 Tekoa — Conhecendo uma aldeia indígena......................................116 Televisão da bicharada, A..................................................................... 131 Tem uma semente na barriga da mamãe...........................................26 Temática Indígena.................................................................... 140 Tênis...............................................................................................................79 Tiago Hakiy................................................................................................115 Tigres no quintal..................................................................................... 128 Todas as cores do mar..............................................................................46 Todas as crianças da Terra................................................................... 132 Todas as letras..........................................................................................112 Tomie Depaola......................................................................................35, 40 Tomie Depaola................................................................................................................ 35, 40
Toni Brandão...................................................................................141, 142 Toni Brandão.............................................................................141 Torre de Babel, A..................................................................................... 120 Torre do Reno, A...................................................................................... 138 Trava‑línguas...............................................................................................40 176
Trem chegou atrasado, O...................................................................... 131 Trem de ferro...............................................................................................87 Três cachimbos, Os................................................................................. 131 Tudo ao mesmo tempo.......................................................................... 142 Tudo é possível — Incrível viagem no tempo....................................52 Tumin, o passarinho..................................................................................85 Tutu, o menino índio.............................................................................. 142 Uêba! Voltando da escola..................................................................... 124 Um amor de bebê....................................................................................110 Um amor sem palavras.............................................................................97 Um cara que não obedecia a ninguém...............................................59 Um elefante.............................................................................................. 134 Um montão de unicórnios.......................................................................12 Um mundo para todos..............................................................................42 Um pipi choveu aqui.............................................................................. 136 Uma ideia toda azul..................................................................................98 Urashima Taro — A história de um pescador....................................73 V. Jukovsky................................................................................................ 138 Valentina......................................................................................................92 Vamos tocar o ABC.................................................................................. 111 Vãngri Kaingáng.......................................................................................115 Vãngri Kaingáng...................................................................................................................115
Velha coroca, A...........................................................................................85 Velha dos cocos, A.....................................................................................44 Velho que trazia a noite, O.................................................................. 129 Venda, A........................................................................................................72 Vento........................................................................................................... 134 Verde brilha no poço, O...........................................................................97 Verna Aardema...........................................................................................39 Viagem no tempo.......................................................................................59 Vicky Ramos.................................................................................................37 Vicky Ramos............................................................................................................................37
Vida Nova................................................................................. 143 Vida simples.............................................................................................. 124 Você lembra, pai?.......................................................................................54 Walda de Andrade Antunes.....................................................................41 Walmir Ayala..................................................................................... 78, 144 Walmir Ayala............................................................................ 144 Walter Ono....................................................................................................................... 16, 18 Walther Moreira Santos.......................................................................................................47 Warley Goulart..................................................................................................................... 129
Wilhelm Hauff......................................................................................29, 30 Willian Steig................................................................................................37 Willian Steig............................................................................................................................37
Zarp vai lá longe........................................................................................46 Zooterapia................................................................................. 145 Zum zum zum.......................................................................................... 146
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Richard A. Alves Editora de Literatura Infantil e Juvenil
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