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Amigos brasileiros viajam de Minas Gerais aos Estados Unidos com carro antigo
Erllen Sotero e Joselito Freitas reformaram uma Parati 1994 e demoraram 60 dias para chegar em Boston
Erllen Sotero e Joselito Freitas sempre gostaram de carros antigos. Os dois viviam em Minas Gerais e sempre sonharam em viajar de carro até outro país. Planejaram por 6 meses uma viagem que se iniciou em Divinópolis e partiu para Boston, de carro.
O plano era passar por 11 países diferentes e em cada um deles visitar algum lugar que trabalhasse com carro antigos.
Para a viagem eles escolheram uma Parati 1994 reformada, que se tornou uma “boa e velha parceira de quatro rodas”, como eles contam.
Ao todo, foram percorridos 19.821 quilômetros. Eles rodavam diariamente até às 22h e contam que em nenhum momento sentiram insegurança ou qualquer tipo de medo, mas enfrentaram alguns perrengues.
A viagem se iniciou dentro do Brasil no dia 25 de dezembro de 2022, cruzando alguns estados até chegar na Argentina. Lá eles passaram o Réveillon e depois partiram para o Chile onde enfrentaram um primeiro perrengue: um seguro obrigatório para a Parati.
Após o Chile, passaram por Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Guatemala, Honduras e México.
Na hora de cruzar a fronteira da Colômbia com o Panamá, o carro quebrou, o que atrasou a viagem em sete dias. Eles icaram em um hotel enquanto espera- vam a peça necessária para arrumar o carro chegar de outro país.
Com o Parati arrumado, eles partiram para a travessia do Panamá até Cartagena. Tiveram que fazer uma parte do caminho sem o carro porque não existe estrada. Despacharam a Parati em uma balsa e só quando chegaram a Cartagena puderam pegá-la de volta.
“Essa parte de pegar o carro de volta deu muita ‘dor de cabeça’”, contam. Tiveram que contratar um despachante aduaneiro e o processo levou 15 dias, o que atrasou ainda mais a chegada ao destino da viagem.
Atraso Na Viagem
Apesar do atraso na viagem, os amigos dizem que esses 15 dias de espera os proporcionou a chance de conhecer “lugares fantásticos” no país.
Com o carro recuperado, eles partiram sentido Costa Rica. Como já tinham se atrasado muito por conta dos problemas com o carro, eles decidem passar bem rápido pelo país. Percorreram Costa Rica, Nicarágua e Guatemala icando apenas 1 dia em cada, o que não os impediu de conhecer praias e lugares bonitos.
Agora era vez de cruzar o México e inalmente chegar ao destino inal: Boston. Estavam muito perto e cada vez mais ansiosos para cumprir seu objetivo e inalizar a viagem.
“Chegamos no México e vimos pessoas do exército em todos os cantos, mas isso não nos atrapalhou”, eles contam. No país, eles percorreram 1.800 quilômetros e foi onde pagaram pela coisa mais cara, proporcionalmente, da viagem inteira: o pedágio.
Para cruzar a fronteira do México com os Estados Unidos, eles optaram por passar por uma cidadezinha pequena para não enfrentar muita ila. “Tinha 3 pessoas na nossa frente”.
Para entrar no país americano, eles enfrentaram uma espécie de entrevista com a guarda que icava na fronteira. “Acho que ela só icou nos enrolando enquanto vasculhavam nosso carro. Acho que icamos mais ou menos uma hora lá respondendo perguntas”.
Conseguiram entrar nos Estados Unidos, passaram pelo Texas, Luisiana, Mississipi, Carolina do Sul, Georgia, Nova Jersey, Nova York, Connecticut e Massachusets.
Por lá, encontraram algumas pessoas que os seguiam no Instagram e acompanharam a viagem. Um desses seguidores, inclusive, os presenteou com uma lavagem completa da Parati.
Chegaram em Boston no dia 26 de fevereiro. Estava nevando bastante, mas isso não atrapalhou o im da viagem. “É um sentimento de alívio e de dever cumprido”.
Erllen e Joselito icaram por alguns dias em Boston visitando lugares e vão voltar para o Brasil de avião. A Parati será despachada e recuperada em solo brasileiro pelos dois amigos.
Diretor do FBI diz que vazamento de laboratório na China provavelmente causou pandemia da Covid
Declaração vem depois de uma reportagem apontar que o Departamento de Energia dos EUA identi icou essa causa.
O diretor do FBI, Christopher Wray, disse que a agência avaliou que um vazamento de um laboratório em Wuhan, na China, provavelmente causou a pandemia de Covid-19.
“O FBI há algum tempo avalia que as origens da pandemia são provavelmente um possível incidente de laboratório em Wuhan”, disse Wray à Fox News.
Wray disse que não poderia compartilhar muitos detalhes da avaliação da agência porque eles eram con idenciais.
Ele acusou o governo chinês de “fazer o possível para tentar frustrar e ofuscar” os esforços dos Estados Unidos e de outros países para aprender mais sobre as origens da pandemia.
Seus comentários seguem uma reportagem do Wall Street Journal no domingo de que o Departamento de Energia dos EUA avaliou que a pandemia resultou de um vazamen- to não intencional de um laboratório na China.
Quatro outras agências, juntamente com um painel nacional de inteligência, ainda julgam que a pandemia provavelmente resultou de uma transmissão natural, e duas estão indecisas, informou o Journal.
O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, disse na segunda-feira (27) que o governo dos EUA não chegou a uma conclusão de initiva e a um consenso sobre as origens da pandemia.
O Ministério das Relações Exteriores da China, solicitado a comentar o relatório do Wall Street Journal, que foi con irmado por outros meios de comunicação dos EUA, referiu-se a um relatório da OMS-China que apontava para uma origem natural da pandemia, em vez de um vazamento de laboratório.