1 minute read
Senador americano pede sanções e faz crítica após navios de guerra do Irã atracarem no Brasil
Ted Cruz, republicano do Texas, também citou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; embaixadora dos EUA já havia se posicionado contra a permissão
Osenador Ted Cruz, do partido Republicano do Texas, criticou a permissão concedida pelo Brasil para que dois navios de guerra do Irã atracassem no porto do Rio de Janeiro. Ele também pediu que sejam aplicadas sanções.
“A administração Biden é obrigada a impor sanções relevantes, reavaliar a cooperação do Brasil com os esforços antiterroristas dos EUA e reexaminar se o Brasil está mantendo medidas antiterroristas e icazes em seus portos. Se o governo não o izer, o Congresso deve forçá-los a fazê-lo”, a irmou Cruz em nota.
O porta-helicópteros IRIS Makran e a fragata IRIS Dena chegaram a águas brasileiras no dia 26 de feverei- ro e devem permanecer atracadas até o dia 4 de março.
Por serem navios de guerra, precisavam de autorização da Marinha do Brasil, o que aconteceu no dia 24. Poucos dias antes, Elizabeth Bagley, embaixadora americana no Brasil, havia dito que os Estados Unidos acreditam que as embarcações não devem “atracar em qualquer lugar”.
Segundo a diplomata, elas teriam facilitado o “comércio ilícito e atividades terroristas e já tiveram sanções da ONU”.
O senador Ted Cruz abordou o tema de forma semelhante, dizendo que o caso é um desenvolvimento perigoso e uma ameaça direta à segurança dos americanos.
Ele advertiu que tanto o porto do Rio de Janeiro quanto empresas que prestarem serviços aos navios podem sofrer “sanções incapacitantes”.
“O presidente Biden chama o presidente brasileiro da Silva de amigo e disse que teve a honra de recebê-lo na Casa Branca, e o próprio da Silva é um chavista alinhado contra os Estados Unidos e nossos interesses, então ou esses riscos não foram transmitidos, ou os brasileiros não ligaram”, avaliou Cruz.
A CNN procurou o governo brasileiro, a Marinha e o porto do Rio de Janeiro para comentários e aguarda posicionamento.
*com informações de Leonardo Ribbeiro, da CNN