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Homem residente em Malden, Massachusetts, se declara culpado por tentar contratar assassino para matar a esposa

Um morador da cidade de Malden , na região da grande Boston no estado de Massachusetts, se declarou culpado nessa quinta-feira, 16, por tentar contratar um assassino de aluguel para mata a esposa, O pistoleiro era na verdade uma gente federal.

Mássimo Marenghi, de 56 anos, se declarou culpado de uma acusação de contratar um assassino de aluguel diante da juíza Allison D. Burroughs, do Tribunal Distrital dos EUA, que marcou a sentença para 8 de junho de 2023. Marenghi foi preso e acusado em janeiro de 2021 e, posteriormen- te, indiciado por um grande júri federal em fevereiro daquele mesmo ano.

Em 1º de janeiro de 2021, um indivíduo anônimo denunciou à polícia que Marenghi havia se queixado de sua esposa havia pedido uma ordem de restrição contra ele. Durante a conversa com esse denunciante, Marenghi teria pedido ajuda para matar sua esposa. Então sob orientações de agentes federais, o denunciante apresentou a Marenghi um agente federal disfarçado que se passou por um assassino contratado.

Em 20 de janeiro de 2021, Marenghi se encontrou com o agente disfarçado e procurou ajuda para “eliminar” seu problema. Marenghi forneceu ao agente disfarçado uma fotogra ia da residência de sua esposa e explicou como evitar a detecção por câmeras ao se aproximar da residência.

Em 29 de janeiro de 2021, Marenghi se encontrou novamente com o agente disfarçado e discutiu avançar com o assassinato de sua esposa. Marenghi pagou US $ 1.500 em dinheiro como depósito pelo assassinato e explicou que quanto mais cedo o “trabalho de demolição” ocorrer, mais cedo ele poderá pagar o saldo devido. Ele também forneceu ao agente disfarçado uma fotograia de sua esposa, a cor, modelo e número da placa do carro dela e o horário de funcionamento do local de trabalho.

A acusação de assassinato por encomenda, em um caso em que não resultam ferimentos pessoais nem morte, prevê uma sentença de até 10 anos de pri- são, três anos de liberdade supervisionada e uma multa de até US $ 250.000. As sentenças são impostas por um juiz do tribunal distrital federal com base nas Diretrizes de Sentença dos EUA e estatutos que regem a determinação de uma sentença em um caso criminal.

Da Redação

Futuro da pílula abortiva nos Estados Unidos em jogo em corte no Texas

O futuro de uma pílula utilizada por meio milhão de americanas por ano para interromper suas gestações está em jogo nesta quarta-feira (15) no Texas (sul), diante de um juiz ultraconservador, a quem opositores ao aborto pedem que sua autorização seja suspensa em todo o país.

A audiência, cuja realização esteve em segredo até segunda-feira para evitar possíveis vazamentos, começou às 9h locais (11 h no horário de Brasília) em um tribunal da cidade de Amarillo, com acesso limitado ao público.

Matthew Kacsmaryk, que foi advogado de uma organização cristã antes de ser nomeado juiz federal pelo então presidente republicano Donald Trump, deu início à audiência na qual ouvirá os argumentos das partes.

Mais tarde, ele emitirá sua decisão sobre o caso, que ameaça ter um impacto social tão retumbante quanto a decisão da Suprema Corte que implodiu, em junho passado, o direito ao aborto.

Desde então, 15 estados conservadores proibiram qualquer modalidade de aborto em seu território, e outros, como a Flórida, estão em processo de restringir severamente a prática.

Para Alexis McGill Johnson, presidente da associação de planejamento familiar Planned Parenthood, “o caso Amarillo é um alerta para todos aqueles que pensavam que não os afetava”, porque vivem em estados que protegem o direito ao aborto. A decisão do juiz Kacsmaryk pode ser estendida a todo o país.

Não está claro quando Kacsmaryk tomará sua decisão, mas se decidir a favor dos demandantes, espera-se que o governo americano apele.

“Estamos claramente muito preocupados, como toda a comunidade médica deveria estar. Seria uma primeira vez muito perigosa”, acrescentou Johnson, em um comunicado.

Do lado de fora do tribunal, manifestantes chegaram com cartazes que exibiam frases como “não é seu útero, não é sua a decisão” e “defendemos o aborto com medicamentos”.

Entre eles estava Lindsay London, uma enfermeira de 41 anos, que lamentou uma medida “100% ideológica, que não tem base cientí ica”.

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