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Dono de pizzaria é acusado de submeter imigrantes indocumentados a trabalhos forçados em Mass
Oproprietário da Stash’s Pizza, uma rede de pizzarias na grande Boston no estado americano de Massachusetts foi preso na nessa quinta-feira, 16, por supostamente, empregar imigrantes que não tem status legal e forçá-la a trabalhar para ele sob ameaça de deportação e sujeitando-os a repetidos abusos verbais e agressões ísicas.
O empresário Stavros Papantoniadis, também conhecido como “Steve Papantoniadis”, 47, de Westwood, compareceu diante de um tribunal federal em Boston na tarde dessa quinta-feira onde recebeu ordem de prisão e deverá retornar a corte na próxima segunda-feira, 20. A informação é do Departamento de Justiça dos
Estados Unidos (DOJ). De acordo com documentos judiciais, Papantoniadis é o proprietário e operador da Stash’s Pizza, uma cadeia de pizzarias que ao longo de vários anos, supostamente, contratava preferencialmente imigrantes que não tinham status legal de imigração nos Estados Unidos e pagava baixos salários e exigia que estes trabalhassem acima da jornada legal estipulada por lei, sem pausas para descanso e outras compensações trabalhistas como pagamento de horas extras e reter salários desses trabalhadores, de acordo com os promotores.
A promotoria ainda alega que Papantoniadis rotineiramente ameaçava os funcionários com deportação e usava violência e ameaças para garantir que estes atendessem às suas ordens no local de trabalho.
O Departamento de Justiça (DOJ) disse em seu site que Papantoniadis criou um clima de medo em sua cadeia de pizzarias em Dorchester e Roslindale, Massachusetts, e em outros lugares onde operou comercialmente.
Uma de suas vítimas, identi icada nos documentos de acusação como “Vítima 1”, trabalhou para Papantoniadis de 2001 a 2015, disseram as autoridades.
Durante esse tempo, 14 anos, Papantoniadis agrediu esse funcionário, chutou-o nos órgãos genitais e quebrou os dentes desse imigrante em diferentes ocasiões, informou o Departamento de Justiça. Ele também teria esbofe- teado e tentado estrangular esse imigrante, a irma os promotores, e que, segundo a eles, Papantoniadis também teria feito comentários depreciativos sobre a fé religiosa desse imigrante.
A procuradora dos EUA, Rachael Rollins, descreveu as alegações contra Papantoniadis como “horríveis”.
“Ninguém tem o direito de espancar ou estrangular alguém, e certamente não é essa a realçao esperada de um empregador para um empregado”, disse Rollins. “Este caso ilustra as táticas manipuladoras, violentas e abusivas que alguns empregadores usam para obter ganhos econômico.”
A acusação de trabalho forçado pode acarretar uma sentença de até 20 anos de prisão e 5 anos de liberdade supervisionada e uma multa de até US $ 250.000.
Se você acredita ser uma vítima de trabalho escravo nos Estados Unidos, ou suspeita que alguém seja escravizado, ligue para 888-221-6023, e selecione a opção 5 ou envie um e-mail com a informações de para USAMA.VictimAssistance@usdoj.gov.
Ryan Reynolds vende sua operadora, Mint Mobile, por US$ 1,35 bilhão
A T-Mobile anunciou na quarta-feira (15) que fechou um acordo para comprar a Mint Mobile, operadora que possui o ator Ryan Reynolds como investidor, por US$ 1,35 bilhão. A combinação será de 39% em dinheiro e 61% em ações à controladora da empresa, a Ka’ena Group.
O valor real do negócio será baseado no desempenho do grupo durante determinados períodos e está sujeito a ajustes de capital de giro e outras reservas contratuais.
Segundo comunicado divulgado pela T-Mobile, a empresa planeja usar seus relacionamentos com fornecedores e escala de distribuição para ajudar as marcas a crescer e oferecer preços competitivos e maior estoque de dispositivos para mais consumidores americanos.
A irmou ainda que a transa- ção deve ser concluída ainda em 2023, e que não deve impactar na orientação da empresa para o ano ou em seu programa de recompra de ações em andamento.
A Mint Mobile foi fundada em 2016 por Reynolds, David Glickman e Rizwan Kassim. Após fechamento do acordo, Glickman e Kassim permanecerão na T-Mobile para gerenciar a marca. Ryan Reynolds continuará em seu papel criativo.
A Mint Mobile não possui lojas ísicas e vende seus aparelhos e planos de modo online apenas. O serviço é fornecido pela própria T-Mobile, como parte de um acordo de compartilhamento de rede.
“Mint Mobile é o melhor negócio em wireless e as notícias de hoje apenas aumentam nossa capacidade de entregar para nossos clientes”, a irmou Reynolds em um comunicado conjunto.