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Devastação no Paraíso: Incêndios Florestais no Havaí Deixam 53 Mortos e Desespero nas Ondas do Mar
Uma paisagem que costumava encantar com suas belezas naturais e serenidade se transformou em um cenário de horror e desespero. A tranquila ilha de Maui, no estado do Havaí, nos Estados Unidos, tem sido consumida por uma série avassaladora de incêndios lorestais que, alimentados pelos ventos intensos do furacão Dora, deixaram em seu rastro uma trilha de destruição e 53 vidas perdidas. O paraíso tropical se tornou um campo de batalha contra as chamas impie- dosas. Comunidades inteiras foram ameaçadas pelo avanço das labaredas. Turistas e residentes, em um esforço desesperado para fugir da devastação, encontraram refúgio no mar, buscando escapar da fumaça sufocante e do calor infernal. A Guarda Costeira realizou resgates heroicos, trazendo alívio para aqueles que se abrigaram na água do mar em busca de salvação. A Cruz Vermelha Americana abriu centros de acolhimento para aqueles que tiveram de deixar suas casas para trás, deixando para trás lembranças e pertences queridos.
O incêndio, como um monstro indomável, varreu a paisagem noturna de Maui durante a longa noite da última quarta-feira (9). Estruturas foram engolidas pelas chamas vorazes, prédios históricos se transformaram em escombros carbonizados, e carros se tornaram vítimas da fúria ardente.
O furacão Dora, em sua passagem ao sul, desempenhou um papel nefasto, ampliando os incêndios e tornando-os ainda mais implacáveis. Ventos fortalecidos se uniram a condições já precárias, como vegetação seca e baixa umidade, para criar um coquetel explosivo que transformou o Havaí em uma zona de desastre. O Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA alertou para a combinação perigosa desses fatores que transformaram o paraíso em um inferno em chamas.
Ao longo dos anos, o arquipélago havaiano testemunhou incêndios lorestais, um fenômeno cíclico que varre partes das ilhas quase anualmente. No entanto, a intensidade e a ferocidade dos incêndios deste ano ultrapassaram qualquer padrão anterior. Estruturas foram reduzidas a cinzas, sonhos foram arrancados e uma comunidade outrora segura agora enfrenta um panorama de devastação e luto.
Mais de 11 mil pessoas fo- ram retiradas de suas casas. A governadora do Havaí, Sylvia Luke, declarou estado de emergência em resposta à crise que se desenrola. Estradas e escolas foram fechadas, permitindo que apenas os corajosos funcionários de serviços de emergência navegassem pelas vias assoladas pela tragédia.
Enquanto o mundo observa com pesar o destino do paraíso, o Havaí luta para conter as chamas que ameaçam sua essência e desa iam sua resiliência. Nesse momento de dor e desolação, o espírito indomável da comunidade havaiana se une em busca de esperança e recuperação, enquanto a ilha abraça sua jornada de reconstrução em meio à devastação que assolou seu coração.
Angélica Cunha/ Da Redação
Cerca de 4,5 milhões de brasileiros moram no exterior, diz Itamaraty
O número de brasileiros que decidiram sair do Brasil para morar em outros países cresceu 44% nos últimos 13 anos, de acordo com dados divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores.
Em 2009, eram cerca de 3,18 milhões de brasileiros residentes no exterior, número que saltou para 4,59 milhões em 2022, o que equivaleria, em termos de população no Brasil, à Paraíba, 13º estado mais populoso do país.
A maioria dos emigrantes vive na América do Norte (45,19%) e Europa (32,42%), mas há brasileiros em todos os cantos do mundo, inclusive um único que vive na Coreia da Norte.
As principais comunidades estão nos Estados Unidos, onde há 1,9 milhão de residentes; Portugal, com 360 mil; e Para- guai, país vizinho, onde 254 mil brasileiros vivem.
Nos Estados Federados da Micronésia, na Oceania, e em São Cristóvão e Neves, no Caribe, também há somente um brasileiro como residente.
De acordo com o Itamaraty, há países que não possuem brasileiros, como Afeganistão, Líbia, São Vicente e Granadinas, Kiribati, Tonga, Samoa e Ilhas Salomão.
Segundo o ministério, os cinco consulados-gerais com as maiores concentrações de brasileiros –Nova York, Boston, Miami, Lisboa e Londres– são responsáveis por mais de 1,6 milhão de cidadãos, o equivalente à população de Recife (PE).
O Itamaraty ressalta que os dados são apenas estimados, uma vez que o registro consular de nacionais no exterior não é obrigatório.