CUSTOS ESTIMADOS EM US$ 10 BILHÕES ATÉ 2025 - PÁG. 06
NOS EUA - PÁG. 12
Com uma trajetória que vai da infância em Limoeiro do Norte até os estúdios de televisão em Nova York, Amadeu Maya se destaca como um dos grandes nomes do jornalismo e da comédia brasileira - PÁG. 18
Programa visa eliminar barreiras imigratórias e garantir a estabilidade das famílias ao conceder status de residente permanente a patrocinadores e enteados de cidadãos norte-americanos
Na última segunda-feira, 19 de agosto, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS) anunciou o lançamento do programa “Mantendo Famílias Unidas”. Essa nova iniciativa visa simpli�icar a regularização da situação imigratória de imigrantes que são patrocinados ou enteados de cidadãos norte-americanos.
O objetivo do programa é conceder o status de residente permanente a indivíduos que enfrentam desa�ios importan-
tes no sistema de imigração. Ur M. Jaddou, diretora dos Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS), sublinhou a importância da medida, observando que muitos imigrantes que apoiam cidadãos norte-americanos vivem com incertezas devido a barreiras excessivas no sistema de imigração.
Para participar do programa, os interessados devem preencher o Formulário I-131F, que solicita a liberação temporária (“parole in place”) sem a necessidade de sair do país,
e pagar uma taxa de US$ 580. Após a aprovação do “parole”, os candidatos poderão solicitar residência permanente legal sem precisar deixar os Estados Unidos. O USCIS realiza uma análise minuciosa das aplicações para garantir a legitimidade dos casamentos e evitar possíveis fraudes.
Estima-se que aproximadamente 500.000 participantes e 50.000 enteados possam se quali�icar para o programa.
Schirley Passos | GNEWSUSA
Para participar do programa, os interessados devem preencher o Formulário I-131F, que solicita a liberação temporária (“parole in place”) sem a necessidade de sair do país
Estar presente nos EUA sem autorização formal ou liberação.
Ter estado fisicamente presente nos EUA desde pelo menos 17 de junho de 2014 até a data da solicitação.
Estar legalmente casado com um cidadão dos EUA desde antes de 17 de junho de 2014. Não possuir antecedentes criminais desqualificantes e não ser considerado uma ameaça à segurança pública, nacional ou fronteiriça.
Submeter biometria e passar por verificações de antecedentes e segurança nacional.
Ter menos de 21 anos e ser solteiro em 17 de junho de 2014.
Estar presente nos EUA sem autorização formal ou liberação.
Ter estado fisicamente presente nos EUA desde pelo menos 17 de junho de 2014 até a data da solicitação.
Ter um pai não-cidadão que se casou legalmente com um cidadão americano antes de 17 de junho de 2014 e antes do 18º aniversário do enteado.
Não possuir antecedentes criminais desqualificantes e não ser considerado uma ameaça à segurança pública, nacional ou fronteiriça.
Submeter biometria e passar por verificações de antecedentes e segurança nacional.
Para auxiliar os solicitantes durante o processo, o USCIS disponibilizou um guia detalhado de arquivamento. Com essa nova medida, a administração federal pretende promover a coesão familiar e facilitar a vida daqueles que desejam viver e trabalhar legalmente nos Estados Unidos, dentro do sistema imigratório.
Esqueleto de mastodonte bem preservado
Os mastodontes, pertencentes ao gênero Mammut, foram grandes mamíferos pré-históricos que habitavam a América do Norte e Central durante o período Mioceno, que se estendeu de 23,7 milhões a 5,3 milhões de anos atrás. A extinção desses majestosos animais ocorreu no �inal do Pleistoceno, entre 10 mil e 11 mil anos atrás.
Esses herbívoros sociais costumavam viver em manadas e eram majoritariamente encontrados em ambientes �lorestais. Suas práticas de forrageamento eram comparáveis às dos elefantes atuais. Em termos de tamanho, os mastodontes alcançavam cerca de 3 metros de altura, podendo chegar até 4 metros, e pesavam entre 4.000 e 5.000 kg.
A extinção dos mastodontes ainda é cercada de debates entre os cientistas, com a hipótese de que a caça intensa por humanos pré-históricos, especialmente a de �ilhotes, possa ter desempenhado um papel signi�icativo nesse desaparecimento.
Recentemente, uma equipe de arqueólogos fez uma descoberta impressionante: um esqueleto de mastodonte em notável estado de preservação, localizado nos Estados Unidos.
Em 2022, no sul de Iowa, um morador do condado de Wayne esbarrou em um osso extraordinariamente longo, preso ao leito de um riacho
em uma propriedade particular. Imediatamente após a descoberta, arqueólogos do Escritório Estadual de Arqueologia da Universidade de Iowa (OSA) foram ao local para investigar.
As primeiras análises indicaram que era um fêmur de mastodonte e, intrigantemente, também foi encontrado um fragmento de uma presa, que os especialistas acreditaram estar ainda ligado ao crânio do animal, o que levou à realização de uma investigação cientí�ica mais aprofundada.
Após conseguir �inanciamento necessário para continuar os trabalhos, os arqueólogos retornaram ao local em 2024 e conduziram uma escavação de 12 dias.
Durante esse processo, eles desenterraram uma série de materiais fósseis signi�icativos. Por meio da datação por radiocarbono, descobriram que o mastodonte viveu há cerca de 13.600 anos, no �inal da última Era do Gelo, um período que coincide com a extinção dessa espécie. Essa descoberta é particularmente relevante, uma vez que corresponde à presença humana registrada na região.
Além dos ossos do mastodonte, os pesquisadores encontraram vários artefatos humanos, como ferramentas de pedra, o que indica a presença de humanos na bacia do riacho, uma evidência até então inexistente.
A falta de transparência e o uso abusivo de seu poder têm levantado questionamentos sobre a legalidade das ações de Moraes
Ministro do STF é implicado em articulações para manipular investigações contra apoiadores de Bolsonaro
Na última quinta-feira (22), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, retirou o sigilo do inquérito que investiga o vazamento de mensagens de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de sua con�iança e ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O processo, que foi instaurado por determinação do próprio ministro, revela indícios de manipulações dentro do gabinete de Moraes para direcionar ações judiciais. As mensagens trocadas entre Tagliaferro e Airton Vieira, juiz instrutor de gabinete de
Moraes, indicam a utilização de informações sigilosas obtidas de órgãos policiais para atacar apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo as conversas vazadas, o gabinete do ministro solicitava, de maneira informal, a produção de relatórios, com o objetivo de embasar medidas criminais e censuras digitais contra alvos especí�icos. Em uma das mensagens, Vieira deixa claro o envolvimento direto de Moraes nas articulações: “Quem mandou isso aí, exatamente agora, foi o ministro e mandou dizendo: ‘Vocês querem que eu faça o laudo?’.
A declaração revela o quanto o ministro estava envolvido em decisões que extrapolam suas
atribuições, direcionando investigações conforme seu interesse pessoal.
Ainda nas conversas, Tagliaferro expõe a insistência de Moraes em perseguir determinados alvos: “Se for �icar procurando [postagens], vai encontrar, evidente. Mas como você disse, o que já tem é su�iciente. Mas não adianta, ele [Moraes] cismou. Quando ele cisma, é uma tragédia.” Essa declaração deixa claro o ambiente de pressão criado pelo ministro dentro de seu gabinete, onde a busca por motivos para incriminar opositores políticos se torna uma obsessão.
Gilvania Alves | GNEWSUSA
As medidas adotadas por Moraes, conforme evidenciado nas mensagens, incluem a quebra de sigilo bancário, cancelamento de passaportes e o bloqueio de redes sociais, direcionados a críticos e apoiadores de Bolsonaro. Esses relatórios, muitas vezes elaborados de forma não o�i-
cial, eram usados como base para ações que tinham o objetivo claro de intimidar e silenciar qualquer oposição ao ministro.
A falta de transparência e o uso abusivo de seu poder têm levantado questionamentos sobre a legalidade das ações de Moraes, que, ao reti-
Zambelli aciona TCU e PGR contra Rui Costa por suposto favorecimento de verbas em propriedade rural
A deputada federal Carla Zambelli entrou com uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) e na Procuradoria Geral da República (PGR), pedindo que sejam apuradas suspeitas de favorecimento pessoal por parte do Ministro-Chefe da Casa Civil, Rui Costa. A parlamentar questiona o uso de verbas públicas e recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para bene�iciar uma propriedade rural supostamente ligada ao ministro.
De acordo com informações divulgadas pela imprensa, a propriedade rural, localizada entre Ipiaú e Itagibá, teria sido adquirida por Rui Costa, embora formalmente registrada em nome de terceiros. A área teria recebido R$ 42 milhões do PAC, programa que está sob a coordenação direta do próprio ministro. Segundo Zambelli, há irregularidades na transação da fazenda, que não foi registrada em cartório e ainda não teve o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) devidamente recolhido. Tais aspectos levantam dúvidas sobre a legalidade da operação. Paralelamente, Zambelli
aponta outra obra de infraestrutura que reforça suas suspeitas. O governo da Bahia, sob comando do governador Jerônimo Teixeira, aliado de Rui Costa, teria iniciado a pavimentação de uma rodovia que dá acesso à fazenda, com investimentos estimados em R$ 11 milhões. “Há indícios de que Rui Costa possa estar utilizando sua posição para destinar recursos públicos a uma propriedade rural que seria de seu uso”, a�irmou a deputada. Ela ainda compara o caso ao clássico esquema do coronelismo, citando o livro de Victor Nunes Leal, “Coronelismo, enxada e voto”, de 1948.
A representação protocolada pela parlamentar solicita que o TCU e a PGR investiguem a possível prática de desvio de �inalidade, improbidade administrativa e lavagem de dinheiro, exigindo esclarecimentos sobre o destino das verbas federais.
“Con�io que o TCU e a PGR cumprirão seu papel e adotarão as medidas necessárias para assegurar a transparência e a lisura na administração pública”, declarou Zambelli, rea�irmando seu compromisso com a �iscalização dos recursos públicos.
rar o sigilo do inquérito, parece buscar amenizar o impacto das revelações. Contudo, o que se observa é uma estratégia contínua de violação dos direitos individuais, disfarçada sob o pretexto de combater a desinformação, mas que na realidade serve aos interesses políticos de Moraes e sua equipe.
Deputada Carla Zambelli solicita investigação sobre possíveis irregularidades envolvendo o Ministro-Chefe da Casa Civil e a destinação de recursos públicos
Hackers iranianos miram confiança nas eleições dos EUA, atingindo Trump e Harris, enquanto FBI investiga interferência estrangeira
OFederal Bureau of Investigation (FBI) acusou oficialmente o Irã de estar por trás de um ataque cibernético que teve como alvo a campanha presidencial de Donald Trump. Em um comunicado conjunto divulgado na última segunda-feira (19), o FBI confirmou que a operação fazia parte de uma iniciativa mais ampla de hackers iranianos, cujo objetivo era minar a confiança nas eleições americanas. O ataque, ocorrido em 10 de agosto, resultou no vaza-
mento de documentos confidenciais da campanha de Trump, o que gerou grande preocupação sobre o alcance das tentativas de interferência estrangeira no processo democrático dos EUA. O FBI informou que essas ações fazem parte de uma escalada agressiva do Irã para influenciar o público americano e desestabilizar o processo eleitoral. Segundo o comunicado, os hackers também tentaram invadir a campanha de Kamala Harris, a candidata democrata, confirmando que os esforços
do Irã não são exclusivos a um partido ou candidato. “Essas ações demonstram um claro desrespeito às instituições democráticas dos Estados Unidos”, afirmou o FBI. Essa não é a primeira vez que o Irã é acusado de interferir nas eleições norte-americanas. Em um incidente anterior, o governo dos EUA recebeu informações sobre uma suposta tentativa de assassinato de Trump, atribuída a agentes iranianos. Embora o Irã tenha negado qualquer envolvimento, classificando as acusações
Segundo o comunicado, os hackers também tentaram invadir a campanha de Kamala Harris confirmando que os esforços do Irã não são exclusivos a um partido ou candidato
como “infundadas“, o FBI permanece vigilante quanto à proteção do ex-presidente.
Trump, que sempre foi alvo de ataques e críticas, se manifestou sobre o caso, defendendo que “a interferência estrangeira é uma ameaça séria à integridade das nossas eleições e precisa ser combatida com todo o rigor da lei”. Com isso, ele reafirma seu compromisso com a segurança do processo democrático americano.
O caso levanta questões
sobre até que ponto a interferência estrangeira está moldando as eleições dos EUA, com especialistas alertando que esses ataques cibernéticos podem ter consequências duradouras na confiança do público. Enquanto isso, Trump continua sendo uma figura central na política dos Estados Unidos, defendendo seus princípios e enfrentando as ameaças externas com determinação.
Gilvania
Alves | GNEWSUSA
Hospital nos EUA perde parte do crânio de paciente e exige R$ 100 mil por intervenção cirúrgica
O hospital Emory University Hospital Midtown, em Atlanta, está enfrentando uma ação judicial após um incidente grave ocorrido durante um procedimento cirúrgico em setembro de 2022. O paciente, identificado como Fernando Cluster, foi internado para tratar uma hemorragia cerebral, o que levou a equipe médica a realizar uma craniotomia, na qual foi necessário remover um grande fragmento de osso do crânio do paciente, medindo aproximadamente 12 por 15 centímetros, para aliviar a pressão exercida sobre o cérebro.
No entanto, o que deveria ser um procedimento rotineiro se transformou em um pesadelo para Fernando e sua família. Após dois meses da cirurgia inicial, quando a equipe médica tentou recolocar o pedaço de osso removido, ela não conseguiu encontrá-lo. Em sua busca, os médicos se depararam com uma pilha de fragmentos de ossos não identificados pertencentes a outros pacientes, o que levanta sérias questões sobre os protocolos de armazenamento e controle de materiais biológicos no hospital.
Em busca de justiça e com-
pensação, a família de Fernando decidiu processar o hospital. O processo não visa apenas cobrir as contas médicas acumuladas, mas também busca reparação pelos danos emocionais e psicológicos que essa experiência traumática causou a Fernando e seus entes queridos. Os advogados da família utilizaram imagens de Fernando postadas nas redes sociais, mostrando o impacto visual da cirurgia e o tamanho do osso perdido, com a intenção de tornar mais tangível para o público e para o tribunal o sofrimento que ele e sua família enfrentaram. Vale ressaltar que essas imagens podem ser perturbadoras e afetar a sensibilidade de quem as visualiza. Este caso levanta questões importantes sobre a responsabilidade médica e a segurança do paciente, além de destacar a necessidade de processos rigorosos para a gestão de materiais durante procedimentos cirúrgicos. A situação de Fernando Cluster não é apenas uma questão de negligência, mas um exemplo das consequências que podem surgir quando os padrões de cuidados não são seguidos adequadamente em um ambiente hospitalar.
Cidade enfrenta desafio financeiro sem precedentes, com gastos em abrigo, alimentação e saúde para migrantes disparando
Acidade de Nova York está lidando com um desafio financeiro sem precedentes como resultado da crise migratória. Os custos específicos para abrigar e atender os migrantes ultrapassaram US$ 5 bilhões nos últimos dois anos e podem dobrar até 2025, atingindo um total estimado de US$ 10 bilhões.
Os gastos da cidade têm sido elevados, com uma média de US$ 352 por noite para aproximadamente 36.939 famílias. De acordo com o rastreador online de financiamento para solicitantes de asilo da cidade, Nova York estima gastar US$ 4,75 bilhões em abrigo, alimentação, saúde e edu-
cação para migrantes no ano fiscal de 2025. Para o ano fiscal de 2024, a cidade alocou US$ 3,76 bilhões para enfrentar a crise. Nos anos fiscais de 2023 e 2024, o gasto total com a crise migratória alcançou US$ 4,88 bilhões. Desde o início do novo ano fiscal, em 1º de julho, os custos já ultrapassaram US$ 112 milhões, um valor que está se aproximando do orçamento total de US$ 5,8 bilhões destinado ao Departamento de Polícia de Nova York (NYPD).
O impacto financeiro não foi igualmente distribuído. Os custos relacionados ao NYPD com a crise migratória aumentaram de US$ 1 milhão em 2023 para
US$ 20 milhões em 2024. Esse aumento na presença policial foi necessário devido à superlotação em centros para migrantes, como o de Randall’s Island, onde episódios recentes de violência ocorreram. Nesta semana, um homem foi esfaqueado em um acampamento próximo e, há duas semanas, um tiroteio ocorreu na morte de uma mulher.
O prefeito Eric Adams alertou que a crise está longe de ser resolvida. Ele prevê que os custos totais alcancem US$ 10 bilhões até o final de junho de 2025. Nesta semana, o Departamento de Serviços para Sem-Teto de Nova York anunciou dois novos contratos no valor total de US$ 40
O prefeito Eric Adams alertou que a crise está longe de ser resolvida. Ele prevê que os custos totais alcancem US$ 10 bilhões até o final de junho de 2025
milhões para serviços em hotéis convencionados.
No auge da crise, a cidade processava uma média de 4.000 migrantes por semana. Esse número foi transferido para mais de 700 novos migrantes processados entre 5 e 11 de agosto. Até agora, a cidade gerou a entrada de cerca de 212.000 migrantes, com aproximadamente 63.900 ainda sob cuidados da cidade.
Apesar dos esforços, o prefeito Adams garante que os desafios persistem. “Acredito que estamos começando a respirar aliviados, mas ainda não saímos do bosque”, afirmou ele em uma coletiva de imprensa. Adams expressou esperança de que o pior possa estar atrás de nós, mas alertou que problemas significativos ainda permanecem.
A administração Adams afirma ter mitigado custos em mais de US$ 2 bilhões. No entan-
to, o prefeito continua preocupado com a possibilidade de incidentes violentos envolvendo um pequeno grupo de migrantes. Episódios recentes de violência, incluindo um suposto caso de estupro por um migrante que não estava sob cuidados da cidade, destacam lacunas na progressão com as autoridades.
“Isso não é apenas um problema de Nova York ou dos Estados Unidos; é um desafio global”, afirmou Camille Joseph Varlack, Chefe de Gabinete do prefeito Adams. Ela destacou o contexto mais amplo da migração impulsionada por conflitos internacionais e crises humanitárias.
À medida que Nova York enfrenta esses desafios, os impactos financeiros e sociais da crise migratória continuam a evoluir, exigindo atenção e recursos sustentados da cidade e do país.
Schirley Passos | GNEWSUSA
A Associação Nacional de Grãos e Rações dos Estados Unidos expressou preocupação com as exportações de milho, grãos secos de destilaria, trigo de primavera e soja dos EUA, que estão em perigo devido a uma paralisação trabalhista que afeta as duas principais ferrovias do Canadá.
A interrupção nas operações da Canadian National Railway e da Canadian Pacific Kansas City está provocando um “choque severo na cadeia de suprimentos agrícolas da América do Norte”, conforme mencionado pelo CEO da associação, Mike
Seyfert. Essa crise não apenas afeta a logística de exportação, mas também levanta questões sobre a disponibilidade de alimentos e insumos agrícolas no continente.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) ressaltou que um percentual considerável dos fertilizantes utilizados pelos agricultores americanos chega do Canadá via transporte ferroviário. Este contexto é ainda mais complexo, pois o Canadá é um dos principais compradores de etanol produzido nos Estados Unidos, um produto que também é movimentado por ferrovia.
Operação Prensa, liderada pela PF em conjunto com a FUNAI e o IBAMA, tem como objetivo reprimir a mineração ilegal nos rios Madeira, Aripuanã e Manicoré, protegendo o meio ambiente e as comunidades indígenas
Em uma das maiores operações de combate ao garimpo ilegal já realizadas na Amazônia, a Polícia Federal, com o apoio da FUNAI e do IBAMA, iniciou a Operação Prensa na última segunda-feira 20 de agosto. A ação visa desmantelar as redes criminosas de mineração ilegal que operam nos rios Madeira, Aripuanã e Manicoré, no sul do Amazonas. Em apenas três dias, 223 balsas utilizadas para extração ilegal de ouro foram inutilizadas.
A operação foi planejada em resposta ao aumento das atividades de garimpo na região, que vêm causando sérios danos ao meio ambiente e à saúde pública. O uso de mercúrio e cianeto pelos garimpeiros contamina as águas, afetando a biodiversidade local e envenenando as comunidades ribeirinhas e indígenas que dependem dos rios para sobrevivência.
A Operação Prensa se destaca não apenas pela quantidade de balsas destruídas, mas também pela sua abrangência e pela complexidade logística envolvida. Com foco em áreas de di�ícil acesso, os agentes federais têm enfrentado desa�ios geográ�icos e climáticos para alcançar e neu-
tralizar os focos de mineração ilegal. A participação de policiais especializados foi fundamental para o sucesso da ação, que continua em andamento sem prazo de�inido para encerramento.
Além dos danos ambientais, a mineração ilegal também tem causado impactos sociais signi�icativos. Comunidades indígenas na região têm sofrido com a invasão de seus territórios por garimpeiros, resultando em con�litos e na degradação de suas terras. A FUNAI, em parceria com a PF, tem atuado para garantir a segurança dessas comunidades e proteger seus direitos. A operação tem como uma de suas prioridades a defesa das terras indígenas e a prevenção de novos con�litos.
A destruição das balsas é parte de uma estratégia mais ampla para erradicar o garimpo ilegal da região. A Polícia Federal está também focada em desmantelar as estruturas de apoio logístico dos garimpeiros, como o fornecimento de equipamentos e o transporte de mercadorias. Essa abordagem visa não apenas interromper a atividade ilegal, mas também enfraquecer as organizações criminosas que lucram com a devastação da Amazônia.
Homem é preso após �ilha de 7 anos levar arma de fogo para escola em Minas Gerais
A Polícia Militar de Minas Gerais prendeu um homem de 54 anos na tarde da última quarta-feira 21 de agosto, na cidade de Ponte Nova, após sua �ilha, de apenas 7 anos, levar uma arma de fogo para a escola onde estuda. O município, localizado a cerca de 185 quilômetros de Belo Horizonte, foi palco de um episódio alarmante que mobilizou tanto a comunidade escolar quanto as autoridades locais.
De acordo com informações da Polícia Militar, os agentes foram acionados pela diretoria da escola, após a constatação de que uma aluna do primeiro ano do ensino fundamental estava em posse de um revólver e munições dentro da sala de aula.
A professora da turma, que percebeu uma agitação incomum entre os alunos ao entrar na sala, foi informada por um estudante que a colega tinha munições em sua mo-
As autoridades destacam que a Operação Prensa é uma resposta à altura da gravidade dos crimes ambientais que vêm sendo cometidos na região. A continuidade da operação por tempo indeterminado reforça o compromisso do Estado brasileiro com a preservação do meio ambiente e com a proteção das comunidades tradicionais.
Ambientalistas e defensores dos direitos humanos elogiaram a operação, ressaltando a necessidade de ações contínuas e coordenadas para enfrentar o problema do garimpo ilegal. No entanto, alertam que o sucesso da operação dependerá também do envolvimento da sociedade civil e da implementação de políticas públicas que ofereçam alternativas sustentáveis para as comunidades afetadas.
A Operação Prensa continua em curso, com novas ações previstas para os próximos dias. A expectativa é de que a repressão ao garimpo ilegal se intensi�ique, trazendo maior segurança e estabilidade para a região do sul do Amazonas, onde a riqueza natural precisa ser preservada para o bem-estar das futuras gerações. Ana Raquel | GNEWSUSA
chila. Outro aluno mencionou a presença de uma arma de fogo. Imediatamente, a professora tomou medidas para garantir a segurança de todos, recolhendo o revólver calibre .32 e dez munições do mesmo calibre que estavam em posse da criança. O material foi entregue à direção da escola, que prontamente acionou a Polícia Militar e o pai da menina.
O homem, cuja identidade não foi revelada, foi preso em �lagrante por posse ilegal de arma de fogo e por omissão de cautela. Ele foi conduzido à delegacia, juntamente com a arma e as munições apreendidas. O caso está sendo investigado pelas autoridades competentes.
O Conselho Tutelar também foi acionado e assumiu a responsabilidade pelos cuidados da criança, que, segundo relatos, não parecia compreender a gravidade da situação.
Polícia
Na última quarta-feira 21 de agosto, a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu Paulo Gabriel Malafaia da Silva, conhecido como GB, em uma operação que ocorreu em Armação de Búzios, na Região dos Lagos. GB, apontado como uma das principais lideranças do Comando Vermelho que ainda estavam em liberdade, foi capturado enquanto se escondia em uma mansão de luxo na cidade.
A prisão de GB foi o resultado de uma operação coordenada pela 72ª Delegacia de Polícia, com o apoio do setor de inteligência, que vinha monitorando o paradeiro do criminoso desde que ele se tornou foragido após diversas operações policiais realizadas nas comunidades de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
O imóvel onde GB foi encontrado estava alugado e contava com diárias no valor de R$ 2.000, evidenciando o luxo e a tentativa de GB de se
manter oculto das autoridades. Segundo a Polícia Civil, GB é suspeito de ser um dos responsáveis pelos arrastões ocorridos recentemente na BR-101, em conjunto com Antônio Ilário Ferreira, conhecido como Rabicó, líder do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo. Rabicó é um dos nomes mais conhecidos dentro da hierarquia do Comando Vermelho, e, assim como GB, é considerado uma �igura central na organização das atividades criminosas da facção na região. A captura de GB representa um importante avanço nas ações das forças de segurança contra o Comando Vermelho, uma vez que ele exercia um papel estratégico nas operações do grupo.
A Polícia Civil continua investigando o caso, buscando identi�icar e capturar outros membros da organização criminosa que possam estar atuando em outras regiões do estado.
De acordo com a Polícia Federal, a maioria dos imigrantes que solicitam refúgio no Brasil não atende aos critérios necessários para tal classificação
Ministério da Justiça aumenta controle de imigração em resposta ao uso do país como rota para tráfico de pessoas
OMinistério da Justiça e Segurança Pública anunciou que, a partir da próxima segunda-feira (26), será mais difícil para imigrantes sem visto entrarem no Brasil. Essa medida surge após investigações indicarem que o país está sendo utilizado como rota para o tráfico de pessoas por organizações criminosas.
De acordo com a Polícia Federal, a maioria dos imigrantes que solicitam refúgio no Brasil não atende aos critérios necessários para tal classificação. Muitos desses pedidos seriam feitos por pessoas vindas do Sul da Ásia e de países africanos com o objetivo de, eventualmente, entrarem ilegalmente nos Estados Unidos e Canadá.
Jean Uema, secretário nacional de Justiça, foi claro
ao afirmar que o Brasil precisará ser mais rígido na análise dos pedidos de refúgio.
“O que vamos fazer: identificando viajantes que não possuem visto de entrada no território brasileiro e estão em trânsito para outros países, mas não há risco real de perseguição, essas pessoas serão inadmitidas para entrada no território brasileiro”, afirmou em entrevista.
A partir de segunda-feira, qualquer pessoa que solicite refúgio no Brasil terá que comprovar, de forma convincente, que está fugindo de perseguição em seu país de origem, seja por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou posicionamento político. Caso contrário, a entrada será negada.
A investigação da PF revela que o Brasil se tornou uma parada estratégica para aqueles que buscam refúgio
de maneira fraudulenta. O esquema, de acordo com as autoridades, é o seguinte: indivíduos compram passagens para outros países da América do Sul, fazem conexão no Brasil e não seguem viagem. Após algum tempo em território nacional, fazem o pedido de refúgio, alegando perseguição em seus países de origem. Com o status de refugiado, essas pessoas se deslocam para o Acre, cruzam a fronteira com o Peru e, posteriormente, seguem para os Estados Unidos ou Canadá.
Segundo os dados apresentados pela Polícia Federal, 70% dos pedidos de refúgio no Brasil entre janeiro de 2023 e junho de 2024 vieram de cidadãos do Vietnã, Índia e Nepal, totalizando mais de 8 mil solicitações.
Gilvania Alves | GNEWSUSA
Na manhã desta sexta-feira (23), a Polícia Federal deflagrou uma operação destinada a combater o crime de migração ilegal para os Estados Unidos. Segundo a Policia Federal, as investigações revelaram que mais de 327 brasileiros migraram ilegalmente através de um esquema apurado, incluindo cerca de 101 menores de idade. Os imigrantes atravessaram a fronteira mexicana com o auxílio de uma associação criminosa. De acordo com os investigadores, essa travessia expôs os migrantes a riscos significativos, como as condições adversas do deserto e a ação de criminosos que os conduziram até o território norte-americano. O esquema utilizado pelos suspeitos é conhecido como “cai-cai”, uma prática em que famílias inteiras, muitas vezes fictícias, se entregam às autoridades para evitar ou dificultar
o processo de deportação imediato.
A Polícia Federal está cumprindo oito mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária nas cidades de Governador Valadares, Frei Inocêncio, Sapucaia de Guanhães, Central de Minas e Jampruca, todas na região leste de Minas Gerais.
Além disso, a Justiça Federal bloqueou cerca de R$ 35 milhões dos investigados. Eles são acusados de promover a emigração ilegal de brasileiros para os EUA com o objetivo de obter vantagens econômicas.
Os investigados poderão responder pelos crimes de promoção de migração ilegal, inclusive envolvendo crianças e adolescentes, e associação criminosa. Se condenados, as penas podem chegar até 14 anos de reclusão.
Operação revela que mais de 327 brasileiros, incluindo 101 menores, foram enviados ilegalmente com a ajuda de uma associação criminosa; Justiça bloqueia R$ 35 milhões dos envolvidos
A Comissão de Imigração do Congresso Nacional pedirá esclarecimentos ao Ministério da Justiça e à ANAC sobre a situação no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, após a morte de um dos 466 imigrantes retidos. O pre-
sidente do colegiado, deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE), classificou como “inadmissível” a condição dos refugiados no terminal e exigiu explicações sobre as circunstâncias que levaram ao falecimento do imigrante.
O incidente ocorreu em 11 de agosto, quando um imigrante de Gana, que estava na área restrita do aeroporto sem a documentação necessária, passou mal e foi levado ao Hospital Geral de Guarulhos. Ele faleceu em 13 de
agosto. A Defensoria Pública da União (DPU) denunciou que há recorrentes violações de direitos humanos na retenção de imigrantes, com falta de assistência adequada e condições precárias. O Aeroporto de Guaru-
lhos informou que as informações sobre os inadmitidos devem ser obtidas com a PF. O Ministério Público Federal não respondeu ao contato da reportagem, e o espaço permanece aberto para mais informações.
Chrystul Kizer enfrentou acusações de homicídio após ter atirado em Randall Volar, de 34 anos, em 2018, quando ainda era uma adolescente de apenas 17 anos
Chrystul Kizer, hoje com 24 anos, foi sentenciada a 11 anos de prisão por ter assassinato o homem que a agrediu e explorou sexualmente durante sua adolescência em Milwaukee, Wisconsin.
Kizer foi acusada de homicídio após ter disparado contra Randall Volar, de 34 anos, em 2018, quando ela tinha apenas 17 anos. Seis anos depois, optou por aceitar um acordo judicial para evitar a possibilidade de uma pena de prisão perpétua.
A jovem relatou que co-
nheceu Volar aos 16 anos e que ele a submeteu a abusos sexuais, oferecendo dinheiro e presentes em troca. Além disso, o agressor a vendia a outros homens para a prática de atos sexuais.
Uma investigação realizada na época da morte de Volar revelou que as autoridades possuíam evidências, incluindo gravações, que comprovariam que ele abusou de cerca de doze adolescentes, entre elas Kizer.
O homem havia sido preso e acusado de agressão sexual
quatro meses antes de sua morte, mas foi solto no mesmo dia.
No dia do crime, em junho de 2018, Kizer foi à casa de Volar armada, disparou dois tiros em sua cabeça, incendiou a residência e levou seu carro. Ela foi acusada de homicídio premeditado, com a acusação alegando que sua intenção era roubar o veículo. A defesa, por outro lado, argumentou que se tratava de uma legítima defesa. Kizer também pediu que seu caso fosse analisado sob a lei de “defesa afirmativa”, apli-
Kizer foi acusada de homicídio após ter disparado contra Randall Volar, de 34 anos, em 2018, quando ela tinha apenas 17 anos
cada em alguns estados dos EUA, que protege vítimas de certas acusações, como prostituição ou roubo, quando essas ações resultam do tráfico. Em 2022, o Supremo Tribunal de Wisconsin acatou esse pedido. Entretanto, Kizer decidiu aceitar um acordo judicial para evitar o risco de uma pena per-
pétua. “Posso tentar seguir em frente”, declarou. Até o momento, a jovem já cumpriu mais de um ano e meio de sua sentença, e ainda terá que cumprir mais cinco anos antes de poder solicitar a liberdade condicional.
Tatiane Martinelli | GNEWUSA
Ex-policial que foi condenado pela morte de George Floyd é liberado da prisão nos EUA
O ex-policial Thomas Lane, que foi condenado a três anos de prisão por sua participação na morte de George Floyd, foi liberado na terça-feira (20) da penitenciária federal onde cumpria pena no Colorado, EUA. Lane, de 41 anos, foi considerado cúmplice no homicídio culposo de Floyd, tendo segurado as pernas da vítima enquanto um agente pressionava seu pescoço contra o chão por mais de nove minutos, em um caso que aconteceu em maio de 2020 em Minneapolis. O assassinato de Floyd desencadeou uma onda de protestos em todo o mundo contra a brutalidade policial e o racismo.
No âmbito da Justiça Federal, Lane recebeu uma sentença de dois anos e meio de reclusão em uma penitenciária federal. Em processos estaduais, ele foi sentenciado a mais três anos por sua cumplicidade no crime, sendo que dois anos dessa pena foram cumpridos simultaneamente com a condenação federal, a qual já se encerrou em 26
de fevereiro deste ano.
Após o caso, quatro policiais foram responsabilizados. De acordo com informações da NPR (National Public Radio), Derek Chauvin, o agente que aplicou a pressão no pescoço de Floyd, foi sentenciado a 22 anos e meio de prisão e teve seu recurso negado pela Suprema Corte dos EUA em novembro de 2023, permanecendo preso por essas acusações. Chauvin também se declarou culpado de violação dos direitos civis de Floyd, resultando em uma pena adicional de 21 anos.
Outro ex-policial, J. Alexander Kueng, admitiu sua culpa por homicídio culposo e recebeu uma sentença de 3,5 anos. Por sua vez, o ex-agente Tou Thao foi condenado por auxiliar e ser cúmplice no homicídio culposo em segundo grau, também recebendo quase cinco anos de prisão. Ambos, Kueng e Thao, foram igualmente considerados culpados de violação de direitos civis, resultando em penas de 3 e 3,5 anos, respectivamente.
Seleção Brasileira enfrenta Equador e Paraguai em setembro com novidades como Estêvão e Luiz Henrique; Brasil está em sexta posição na tabela
Após a eliminação nas quartas de final da Copa América, o técnico da Seleção Brasileira, Dorival Júnior, anunciou nesta sexta-feira (23) a lista dos convocados para os próximos jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
O Brasil enfrentará o Equador no dia 6 de setembro, às 22h, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR), e o Pa-
raguai no dia 10 de setembro, às 21h30, no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção.
A convocação traz algumas surpresas, incluindo a chamada do jovem Estêvão, do Palmeiras, e Luiz Henrique, do Botafogo. Além disso, há retornos de jogadores que atuam no Brasil, como André, do Fluminense, e Gerson e Pedro, ambos do Flamengo.
Atualmente, a Seleção Brasileira ocupa a sexta colo-
cação na tabela das Eliminatórias, com sete pontos após seis de 18 rodadas, estando no limite da zona de classificação para o Mundial. A frente estão Argentina, com 15 pontos; Uruguai, com 13; Colômbia, com 12; Venezuela, com nove; e Equador, com oito. O Paraguai, com sete pontos, está na posição que leva à repescagem.
Schirley Passos | GNEWSUSA
GOLEIROS
Alisson (Liverpool)
Bento (Al Nassr)
Ederson (Manchester City)
DEFENSORES
Danilo (Juventus)
Yan Couto (Borussia Dortmund)
Guilherme Arana (Atlético-MG)
Wendell (Porto)
Beraldo (PSG)
Éder Militão (Real Madrid)
Gabriel Magalhães (Arsenal)
Marquinhos (PSG)
MEIO-CAMPISTAS
André (Fluminense)
Bruno Guimarães (Newcastle)
Gerson (Flamengo)
João Gomes (Wolverhampton)
Lucas Paquetá (West Ham)
Rodrygo (Real Madrid)
ATACANTES
Endrick (Real Madrid)
Estêvão (Palmeiras)
Luiz Henrique (Botafogo)
Pedro (Flamengo)
Savinho (Manchester City)
Vini Jr. (Real Madrid)
TITE PASSA MAL APÓS JOGO EM LA PAZ E É
Na manhã desta sexta-feira (23), o Flamengo informou que o técnico Tite passou mal após a partida contra o Bolívar, realizada em La Paz na ultima quinta-feira (22), e precisou de atendimento médico.
Segundo o clube, Tite sofreu “elevações da frequência cardíaca e arritmia devido à altitude”. Ao chegar ao Rio de Janeiro, o treinador foi encaminhado ao Hospital Copa Star, onde permanece internado. O quadro de saúde é estável, conforme comunicado do Flamengo.
A nota do clube explica que foram detectadas elevações na frequência cardíaca e arritmia provocadas pela altitude. “O treinador
recebeu atendimento médico imediato durante o retorno ao Rio de Janeiro”, informou o Flamengo.
Após o desembarque, Tite foi levado diretamente ao Hospital Copa Star para a realização de exames, que confirmaram a fibrilação atrial. Até o momento, o laudo não indicou a necessidade de cirurgia. O treinador está lúcido e estável, mas seguirá internado para tratamento com medicamentos.
No jogo contra o Bolívar, o Flamengo perdeu por 1 a 0, mas avançou para as quartas de final da Copa Libertadores. Na próxima fase, a equipe carioca enfrentará o Peñarol, do Uruguai.
Na última quarta-feira, foram reveladas novas imagens do Grand Stade Hassan II, que será erguido em Casablanca, Marrocos, como parte dos preparativos para a Copa do Mundo de 2030. Este estádio surge como um forte concorrente ao icônico Santiago Bernabéu, lar do Real Madrid, e também ao novo Camp Nou, do Barcelona, para sediar a final do torneio que se aproxima. Os novos vislumbres da arena foram apresentados pelos escritórios Oualalou+Choi e Populous, que afirmam que o espaço será “o maior estádio de futebol do mundo”. O design da estrutura é inspirado na tradicional reunião social marroquina chamada “moussem” e o estádio será coberto por
um imponente telhado de tenda. Cada lado da arena deverá acolher até 29,5 mil torcedores.
A área de jogo será cercada por jardins em plataformas elevadas, a uma altura de 28 metros, complementados por outros jardins botânicos no nível do solo. A obra de terraplanagem já está em andamento, e o financiamento público para a construção foi aprovado em outubro do ano passado. Com a ausência de concorrência, já está definido que a Copa do Mundo de 2030 ocorrerá em um grupo de países: Espanha, Portugal e Marrocos, além de Argentina, Paraguai e Uruguai, enquanto a edição de 2034 será realizada na Arábia Saudita.
Embora não haja qualquer chance de que Tsarnaev seja libertado da prisão, há a possibilidade de que sua sentença seja alterada para prisão perpétua sem a possibilidade de liberdade condicional, em vez da pena de morte
Defesa alega viés em membros do júri e busca substituir pena de morte por prisão perpétua
Nesta quarta-feira(21), o caso de Dzhokhar Tsarnaev, condenado pelo atentado à Maratona de Boston, volta ao tribunal federal para uma audiência de status, onde os advogados de defesa tentarão anular sua sentença de morte. Tsarnaev foi condenado por seu papel no ataque que matou três pessoas e feriu centenas próximo à linha de chegada da maratona em 2013.
A defesa de Tsarnaev está argumentando que a sentença de morte deve ser revogada devido a possíveis preconceitos de dois jurados que participaram do julgamento, evidenciados por postagens questionáveis nas redes sociais. Esse argumento foi aceito por um tribunal federal de apelações, que ordenou uma investigação mais aprofundada para determinar se esses vieses comprometeram a justiça do veredito. Em resposta, os promotores federais anunciaram no início de maio que não contestariam a decisão de revisar as alegações de viés dos jurados.
O tribunal de apelações instruiu o juiz responsável pelo caso a conduzir uma nova investigação sobre as alegações
de preconceito. Os promotores concordaram em revisar o caso, destacando que não buscarão uma nova audiência completa no tribunal de apelações.
Embora não haja qualquer chance de que Tsarnaev seja libertado da prisão, há a possibilidade de que sua sentença seja alterada para prisão perpétua sem a possibilidade de liberdade condicional, em vez da pena de morte. A defesa também sustenta que Tsarnaev foi influenciado por seu irmão mais velho, Tamerlan Tsarnaev, que morreu em um confronto com a polícia logo após o atentado.
Tsarnaev foi condenado por todas as 30 acusações contra ele, incluindo conspiração, uso de uma arma de destruição em massa e o assassinato do policial do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Sean Collier. As vítimas fatais do atentado incluem Lingzi Lu, uma estudante de pós-graduação da Universidade de Boston de 23 anos, Krystle Campbell, gerente de restaurante de 29 anos, e Martin Richard, de apenas 8 anos, todos mortos na explosão.
Camila Fernandes | GNEWSUSA
TikTok procura soluções jurídicas para contornar proibição nos Estados Unidos
O TikTok, a popular plataforma de vídeos curtos, enfrenta um momento crítico nos Estados Unidos. Um novo regulamento, assinado pelo presidente Joe Biden em abril de 2024, exige que plataformas estrangeiras vendam suas operações no país dentro de nove meses para que possam continuar a operar. Diante dessa situação, o TikTok apresentou uma estratégia legal para contornar uma possível proibição.
A principal linha de defesa do TikTok é que ele deve ser considerado uma em-
presa de mídia estrangeira, assim como outras plataformas de notícias que, apesar de serem controladas por companhias de fora, atuam legalmente nos Estados Unidos. Sob a administração da ByteDance, com sede na China, a plataforma argumenta que a proposta de proibição pelo governo americano representa uma violação do direito à liberdade de expressão, garantido pela Primeira Emenda da Constituição. Para respaldar sua posição, documentos recentes comparam o TikTok a veí-
culos de comunicação como Politico e Business Insider, que, embora de propriedade estrangeira, ainda recebem proteção legal nos EUA. Essa analogia fortalece a argumentação do TikTok ao afirmar que empresas americanas que produzem conteúdo para o público norte-americano não perdem a proteção constitucional por serem de propriedade estrangeira. Nesse contexto, o TikTok considera que a proposta de proibição se configura como um ataque sem precedentes à sua operação.
Com uma trajetória que vai da infância em Limoeiro do Norte até os estúdios de televisão em Nova York, Amadeu Maya se destaca como um dos grandes nomes do jornalismo e da comédia brasileira
esta semana, nossa coluna tem a honra de compartilhar a história inspiradora do jornalista, ator e comediante
Com uma carreira marcada pela versatilidade e pelo talento, Amadeu Maya se destaca como um pro ssional multifacetado, que transita com maestria entre o humor e o jornalismo
Aos 15 anos, mudou-se para Fortaleza, onde começou a explorar seus talentos artísticos. Em 1992,
Amadeu Maya. Nascido em 1976, em Fortaleza, Ceará, Amadeu sempre demonstrou desde a infância uma personalidade irreverente e extrovertida. Cresceu na Bahia até os nove anos, quando se mudou para o interior do Ceará, em Limoeiro do Norte. Já na escola, ele era o típico aluno da “turma do fundão”, liderando brincadeiras e divertindo a todos ao seu redor. Um episódio marcante da infância foi quando, ainda criança, Amadeu quebrou barreiras ao convencer a paróquia local a permitir que ele, um menino, participasse da procissão de Santa Bárbara como um anjinho – algo até então reservado apenas às meninas. Essa ousadia precoce já mostrava a veia artística e a criatividade que ele viria a desenvolver em sua carreira.
Amadeu iniciou sua carreira como ator e comediante, participando de 25 espetáculos teatrais ao longo dos anos. Sua trajetória no cinema inclui atuações em sete produções, com destaque para o �ilme norte-americano Sunland Heat e para o sucesso de bilheteria Cine Holliúdy 2. Além disso, Amadeu também se destacou em séries na Net�lix.
Sua versatilidade o levou a se destacar também na televisão. Amadeu passou por programas icônicos como o “Domingão do Faustão” na Rede Globo, o “Programa do Gugu” e o “Show do Tom” na Record, além de trabalhar no SBT em programas como o “Programa do Silvio Santos” e o “Programa da Eliana”. No Ceará, ele foi repórter do programa Ênio Carlos e jurado do “João Inácio Show” na TV Diário. Um de seus maiores destaques foi o programa “Panelada da Babalu”, que apresentou na TV Jangadeiro SBT. O programa foi líder de audiência e o único da América Latina a ser indicado para o “Shorty Awards”
de 2014, realizado no The New York Times, em Nova York. A atração concorreu com grandes nomes da TV americana, como “Jimmy Fallon Tonight” e “Orphan Black”, e saiu vitoriosa com o prêmio Vox Populi. Paralelamente à sua carreira artística, Amadeu Maya também desenvolveu uma sólida trajetória no jornalismo. Ele começou em 1993, escrevendo para o Jornal TOP TIME, distribuído nos voos da VASP que saíam de Fortaleza. Atuou como repórter na TV Ceará e apresentou o Programa da Babalu na TV União. Como correspondente da TV Jangadeiro em Nova York, Amadeu produziu uma série sobre a vida dos imigrantes cearenses pelo mundo. Sua atuação jornalística também se estendeu a colaborações com o portal Latino News e o jornal Brazilian Times nos EUA. Além disso, apresentou o noticiário “Quebrando a Notícia” na Veja TV em Nova York. Seu trabalho foi reconhecido com dois prêmios internacionais: o “Notable Brazilian Awards USA” e o “Portuguese Brazi-
lian Awards”, pelo destaque em mostrar a realidade dos brasileiros no exterior.
Em 2020, ele iniciou sua colaboração com a SPT Television SIC Internacional, sendo correspondente no Brasil. Em fevereiro de 2022, mudou-se para Nova York, onde continua atuando no escritório central da emissora, mantendo seu vínculo com a produção de conteúdo de alta qualidade.
Com uma carreira marcada pela versatilidade e pelo talento, Amadeu Maya se destaca como um pro�issional multifacetado, que transita com maestria entre o humor e o jornalismo. Camila Fernandes | GNEWSUSA
Jornalista Amadeu Maya
Jennifer T. Paez, de 35 anos, tinha registros de comportamentos erráticos e prisões anteriores. Tragédia ocorre em meio a histórico de distúrbios e tentativas de suicídio
Na noite da última segunda-feira, 19 de agosto, Jennifer T. Paez, de 35 anos, foi encontrada morta junto com seu filho de 9 meses em sua casa na Turnpike Street, em North Andover, Massachusetts. Segundo as investigações, Jennifer teria tirado a vida do filho e, em seguida, cometido suicídio.
O caso chocante ganha mais contornos após revelações da imprensa americana sobre o histórico de Jennifer, que apresentava comportamentos instável, problemas de saúde mental e passagens anteriores pela polícia.
Em 10 de dezembro de 2012, a polícia foi chamada à casa na Turnpike Street pela irmã de Jennifer, Eileen O’Connor, que relatou comportamentos agressivos. Jennifer teria alegado que sua mãe, Elsa O’Connor, não era sua mãe biológica, afirmando que teria sido vendida para ela na Costa Rica. Durante a abordagem policial, Jennifer gritou pedindo um exame de DNA e resistiu à prisão, balançando os braços e ombros. Na época, a polícia informou à família sobre a possibilidade de obter uma ordem de afastamento com base na lei Massachusetts Chapter 209A, que trata da prevenção contra abusos e agressões domésticas. Apesar do incidente, Jennifer
não foi presa naquele dia.
Em 15 de dezembro de 2022, Jennifer voltou a ter problemas com a polícia ao bloquear uma rua em Lawrence, no endereço 274 da South Broadway, causando um engarrafamento. Ela dirigia seu SUV de forma imprudente, acelerando em direção ao trânsito e desviando em alta velocidade. Quando foi finalmente parada, resistiu à prisão, falando em dialetos estranhos e fazendo ameaças aos policiais. Durante o transporte para uma avaliação médica, Jennifer alegou ser “Deus”.
De acordo com documentos do tribunal e relatos familiares, Jennifer tomava medicamentos controlados para combater pensamentos suicidas e já havia tentado tirar a própria vida anteriormente, se jogando na frente de um carro. Nos dias anteriores à tragédia, a polícia foi vista na residência dela. No entanto, o Departamento de Crianças e Famílias não confirmou se realizou visitas à casa antes do incidente.
O caso continua sob investigação pelas autoridades locais, que tentam entender o que levou Jennifer a esse ato trágico e quais medidas poderiam ter sido tomadas para evitar a tragédia.
Camila Fernandes | GNEWSUSA
Nesta sexta-feira (23), uma declaração conjunta foi divulgada pelos governos de Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai, que expressa uma rejeição unânime à decisão da Suprema Corte de Justiça da Venezuela. A Suprema Corte venezuelana havia anunciado a conclusão de uma suposta verificação dos resultados do processo eleitoral, com o objetivo de validar os resultados emitidos pelo órgão eleitoral, os quais foram ampla-
mente questionados.
O comunicado dos 12 países afirma que “rejeitamos categoricamente o anúncio da Suprema Corte de Justiça da Venezuela que indicava ter concluído uma suposta verificação dos resultados do processo eleitoral e que busca validar os resultados não comprovados emitidos pelo órgão eleitoral”. A crítica à decisão da Suprema Corte é fundamentada na falta de transparência e na ausência de uma verificação independente e imparcial.
Os países signatários desta-
cam que uma verificação independente é crucial para garantir a legitimidade do processo eleitoral. De acordo com o comunicado, “só uma auditoria imparcial e independente que avalie todas as atas garantirá o respeito pela vontade popular”. A declaração conjunta sublinha a importância de assegurar que todas as etapas do processo eleitoral sejam conduzidas de maneira transparente e justa para preservar a confiança do público nos resultados e na integridade do sistema democrático. O caso continua sob investigação pelas autoridades locais, que tentam entender o que levou Jennifer a esse ato trágico e quais medidas poderiam ter sido tomadas para evitar a tragédia
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