Segurança & Negócios #8

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A revista exclusiva dos clientes da Gocil Edição 8 | Ano 4 | Abril/2018

Genauro VIGILANTE CONDUTOR

Isabel AUXILIAR DE LIMPEZA

Newton PORTEIRO

#somosGOCIL

Claudia ENCARREGADA DE LIMPEZA

Colaboradores viram embaixadores da marca, que aposta em campanha institucional humanizada como estratégia de marketing para 2018

Marcos

Alexandre

DIRETOR DE RH E JURÍDICO

ASSISTENTE DE MARKETING

Valeria DIRETORA DE CONTRATOS E CUSTOS

Geraldo INSPETOR DE SEGURANÇA

FINANÇAS: tudo

sobre moedas virtuais TECNOLOGIA: de olho no futuro com a realidade aumentada NEGÓCIOS: 5 executivos debatem sobre economia em 2018




44 /// ESTILO

Casual Day: uma moda que cai bem

24 /// CAPA

#somosGOCIL: entenda o conceito da campanha 30 /// SUSTENTABILIDADE

Na Economia Circular nada se perde, tudo se transforma

32 /// TECNOLOGIA

Como será o futuro com a tecnologia de realidade aumentada

18 /// FINANÇAS

O que são as famosas moedas virtuais?

8 /// NEGÓCIOS

Executivos comentam sobre o rumo da economia brasileira em 2018


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/// Editorial ///

DANDO A VOLTA POR CIMA

Segurança & Negócios – Edição 8 – Abril de 2018

14 /// ACONTECEU Gocil participa de importantes eventos do setor 16 /// INOVAÇÃO Tecnologia e inovação em hospitais

20 /// EDUCAÇÃO Gestão colaborativa exige novo perfil de profissionais 22 /// GESTÃO Quando a reunião traz resultado 34 /// TENDÊNCIA CES 2018: novidades surpreendem o público 36 /// MOTIVAÇÃO Não gosto do meu trabalho. E agora? 38 /// PAIS & FILHOS Profissionais mães são mais produtivas 40 /// PETS Você já ouviu falar em Pet Terapia? 42 /// SAÚDE Reduza o consumo de sal. Veja alternativas 46 /// PARA DEGUSTAR Cuscuz: da África para a mesa dos brasileiros

Sempre em Segurança & Negócios: 06 /// ARTIGO 10 /// SEGURANÇA 13///FOTO GOCIL 18 /// FINANÇAS 48 /// VIAGENS 50 /// LIVROS 52///FILMES & SÉRIES

Segurança e Negócios é uma publicação da Gocil. Gestão de marketing: Daniella Barbosa Jornalista responsável: Patricia B. Teixeira (MTB: 51202/SP) Redação: Trixe Comunicação Estratégica Colaboraram nesta edição: Alexia Raine, Anita Grobel, Camilla Martins, Carlos Ossamu, Marina Batista, Michely Luisi, Patricia B. Teixeira & Raquel Rapuano Revisão: Roseli Andrion Projeto Gráfico e Design: Leonardo Vaz Fotos da capa: Paulo Pampolin

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Por Daniella Barbosa, diretora de marketing e relações institucionais da Gocil

ocê pediria um favor a alguém que não gosta de você? Essa é uma técnica aconselhada pela psicologia para resolver problemas de inimizades no trabalho. Nesta edição da revista Segurança & Negócios trazemos, em Motivação (p. 36), dicas para se reinventar, resolver conflitos e lidar com casos de insatisfação no ambiente corporativo. E, por falar em se reinventar, é incrível como algumas metodologias têm contribuído com o mundo dos negócios, principalmente quando o assunto é reunião. Você já parou para pensar em quantas horas são perdidas anualmente com esses encontros de trabalho? Veja em Gestão (p. 22) o segredo para fazer reuniões mais produtivas. A Capa desta edição (p. 24) traz histórias inspiradoras de profissionais da Gocil. A companhia, que tem apostado na valorização do colaborador para criar o conceito e a imagem de sua marca, selecionou pessoas que fizeram carreira e conquistaram sonhos com o apoio da empresa para estampar a campanha institucional #somosGOCIL. A revista deste mês também tem bastante conteúdo de tecnologia. Saiba como a realidade aumentada tem contribuído para que as empresas proporcionem uma experiência exclusiva a seus clientes, em Tecnologia (p. 32), e conheça as novidades apresentadas na maior feira de eletrônicos do mundo, em Tendência (p. 34). Trazemos também cinco executivos que contam o que as empresas brasileiras estão projetando para 2018 em meio a importantes acontecimentos, como a Copa do Mundo e as eleições. Quer saber o que eles disseram? Leia em Negócios (p. 8). Boa leitura!


/// Vivi e Aprendi ///

TRADIÇÃO: PESSOAS EM PRIMEIRO LUGAR Há mais de 30 anos, valorização do colaborador é palavra de ordem na Gocil Por Washington Umberto Cinel, presidente da Gocil | Fotos: Paulo Pampolin

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os primeiros anos da Gocil, eu era, ao mesmo tempo, o patrão e o empregado. A empresa foi prosperando e a demanda de serviços me levou a fazer contratações. Em pouco tempo, a companhia estava dividida em áreas e se tornava cada vez mais profissional. Vi, ao longo desses mais de 30 anos, milhares de pessoas conquistando seus sonhos com o apoio da Gocil. Quando as encontro pessoalmente, sempre me agradecem, sem imaginar o quanto eu é que sou grato por todo o empenho, cuidado e comprometimento que elas têm com o trabalho. Apesar de não ser uma empresa familiar, a Gocil é composta por uma grande família. Reconheço e admiro cada um dos 20 mil colaboradores que trabalham na Gocil. Eles não são apenas um número, são pessoas que têm planos, desejos e merecem crescer. Valorizo não somente as pessoas, mas também seus sonhos. Acredito que cada colaborador merece ser feliz e luto para que a Gocil seja um lugar cada vez mais favorável

a conquistas. Sempre trabalhei e continuo trabalhando para que os profissionais estejam em primeiro lugar: afinal, eles são peças valiosas em nossa organização. Estou certo de que a Gocil só é a maior empresa de segurança patrimonial do Brasil porque conta com a melhor equipe deste País. Desde quem cuida da segurança até os que trabalham na direção, passando por quem se responsabiliza pelo jardim e pela limpeza: cada função é extremamente importante para o sucesso de nossa companhia e cada colaborador realiza suas atividades com maestria. Construímos uma instituição sólida composta por pessoas inteligentes e sinceras, que atuam com transparência. Há mais de 30 anos, eu abro espaço para colaboração e nunca me arrependi de ouvir as ideias das pessoas ao meu redor. Confio em minha equipe e aprendo diariamente com ela. Tenho a certeza de que nosso trabalho é bem feito porque é sempre construído em conjunto, por várias mãos. Crescemos juntos e assim seguiremos nos próximos anos. Juntos, somos cada vez maiores. Somos fortes. Somos Gocil. 6

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Reconheço e admiro cada um dos 20 mil colaboradores que trabalham por aqui. Eles não são apenas um número, são pessoas que têm planos, desejos e merecem crescer.

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/// Negócios ///

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DOS EXECUTIVOS

Empresários afirmam que estão mais otimistas em relação a melhoras no cenário econômico brasileiro Por Marina Batista | Fotos: Paulo Pampolin & Divulgação

O que as empresas brasileiras estão projetando para 2018, em meio a importantes acontecimentos como Copa do Mundo e eleições? Para ter um panorama mais preciso das ambições das companhias para este ano, a reportagem ouviu cinco executivos brasileiros de diferentes e importantes setores. O resultado da consulta indica que eles têm boas expectativas em relação aos negócios e vislumbram um cenário mais positivo. Acompanhe! 8

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Paulo Mancio, SVP DE DESIGN & IMPLANTAÇÃO DA ACCORHOTELS AMÉRICA DO SUL. “Acredito que em 2018 teremos uma retomada econômica de forma gradual e responsável. Para crescer nesse contexto, a empresa continua fazendo importantes investimentos e acreditando nas oportunidades. A realização da Copa do Mundo e as eleições certamente nos garantem um ano mais movimentado economicamente e, se tudo continuar caminhando para a frente, principalmente com tomadas de decisão em prol da economia e do mercado, teremos um 2019 muito melhor.”


Rogério Melzi, CONSELHEIRO DA INCORPORADORA CYRELA. “O Brasil é uma terra de oportunidades para quem tem visão de longo prazo. Temos altos e baixos, como a maioria dos países em desenvolvimento, mas temos tamanho, demanda, necessidades, população jovem, recursos naturais e muitas ocasiões favoráveis. Quem pensa assim, vê os ‘baixos’ causados pela crise mais recente como um bom ponto de entrada e aproveita as chances trazidas por esse cenário. Quando vêm os ‘altos’, esses empreendedores estão bem posicionados para desfrutar dos bons períodos proporcionados pelo contexto. Eu acredito que 2018 possa ser o ‘ano da virada’, o momento em que daremos início a mais um ciclo de desenvolvimento com a colheita de bons frutos. Felizes aqueles que lançaram suas sementes e, claro, que tempos melhores atraiam mais empreendimentos para que mais sementes sejam plantadas de olho no futuro.”

Lazaro Moreto, DIRETOR DA BROTO LEGAL ALIMENTOS.

Denise Santos, CEO DA BP – A BENEFICÊNCIA PORTUGUESA DE SÃO PAULO.

“2018 certamente será um bom ano e com muitas oportunidades, principalmente em exportações de arroz. Neste ano, as empresas arrozeiras devem se posicionar diante de um cenário de muitas ofertas, já que teremos mais um ano de safra cheia. Felizmente, a economia vem mostrando indicadores de retomada: apesar de tímidos, são positivos e será preciso fazer alguns ajustes. Nós, da Broto Legal, decidimos pisar fundo no acelerador para aproveitar cada momento – especialmente com os reflexos positivos da Copa do Mundo.”

“Estamos bastante atentos ao que vai acontecer em 2018. Um ano eleitoral sempre causa muita expectativa sobre os rumos que serão dados ao país e a diferentes setores econômicos, inclusive à área da saúde. As atividades de um polo de saúde do porte da Beneficência Portuguesa de São Paulo (BP) estão diretamente ligadas às políticas nacionais que norteiam diversos segmentos e que, obviamente, afetam nossa operação. Especificamente sobre a economia brasileira, a BP adota uma postura otimista: sua recuperação tem sido lenta, mas, mesmo no período de maior recessão, não deixamos de investir. Buscamos crescer de forma sustentável, pois acreditamos que, com planejamento e gestão, as oportunidades também podem ser criadas mesmo em momentos desfavoráveis.”

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Vander Giordano, DIRETOR CORPORATIVO E INSTITUCIONAL DA MULTIPLAN EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS. “Apostamos em uma retomada gradual da economia, graças às previsões de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e do consumo. A queda da inflação e dos juros é benéfica para o nosso setor, mas em um ano de eleições, num quadro político turbulento, é necessário ter atenção. Principalmente em razão da extrema urgência em se fazer as reformas da Previdência, Tributária e Política. O país precisa se desburocratizar e retirar seus entraves para crescer.”


/// Segurança ///

A SEGURANÇA ESTRATÉGICA PARA INSTITUIÇÕES DE ENSINO Modelo de segurança adequado e eficiente garante tranquilidade para gestão de escolas e universidades Por Marina Batista

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gestão de segurança é algo imprescindível para toda organização que deseja conquistar alto nível de qualidade nos serviços. A Gocil Segurança e Serviços atua de forma estratégica em instituições de ensino – e oferece soluções de acordo com as peculiaridades do setor, com base em pesquisas com os clientes. Para ser uma instituição de ensino segura, a entidade deve ter conhecimento de seus fatores de risco e planejar sua segurança, não só com investimento em equipamentos (como câmeras, alarmes, sensores e controle de acesso), mas também com a determinação de treinamentos e procedimentos que busquem proteger a integridade física de funcionários e alunos que passam por ali diariamente. Prover o máximo de comodidade com segurança para alunos, corpo docente e funcionários administrativos é a maior preocupação da Gocil.

ESTRUTURA DE SEGURANÇA

A estrutura de segurança básica sugerida é composta por uma Central de Monitoramento Remota – que na Gocil é o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) – e uma Central de Operações Local, de onde se acompanham todas as ações da equipe. Na unidade local, os profissionais atuam em três frentes: estratégica, que garante a eficiência e o funcionamento da estrutura; tática, que fiscaliza e direciona a equipe no cumprimento dos procedimentos; e técnica, que executa as atividades de acordo com as orientações. As ocorrências são sempre comunicadas à Gestão Operacional para conhecimento – e ela oferece apoio à equipe local, se necessário, mas os profissionais têm autonomia para resolver os incidentes. O CICC tem envolvimento em acontecimentos em que o projeto de segurança do cliente contempla estrutura de tecnologia para redundância de dados ou monitoramento de sistema de alarme.

ÁREAS CRÍTICAS

É importante que os espaços mapeados como críticos recebam atenção redobrada da equipe. Em razão do possível impacto em todas as operações, caso o risco seja concretizado, medidas de segurança mínimas devem ser cuidadosamente aplicadas. Entre os locais definidos como áreas críticas estão a portaria, a tesouraria, os laboratórios em geral e o almoxarifado de equipamentos eletrônicos. v

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ESTRUTURA TECNOLÓGICA

PROTEÇÃO AOS ACESSOS

O trabalho humano aliado à tecnologia traz resultados mais eficazes. Com o auxílio da plataforma INTEGRAS – uma exclusividade da Gocil, que une soluções como softwares, alarmes, CSPV e controle de acesso, entre outras, que antes atuavam isoladamente –, é possível combinar diversos recursos, facilitar o trabalho preventivo contra invasões e proteger locais importantes.

Para a segurança, a portaria é um dos pontos que merece atenção especial, uma vez que é onde acontece o controle de acesso de pessoas e veículos, e, normalmente, o primeiro local a ser dominado em caso de ações marginais. Por isso, as portarias com profissionais especializados e treinados são grandes diferenciais. Elas devem ser posicionadas estrategicamente, nunca próximas à via pública, e com recuo de segurança.

PROTEÇÃO PERIMETRAL

EQUIPE DE SEGURANÇA

As instituições de ensino requerem alta segurança estratégica, pois têm áreas de risco internas e externas. O perímetro externo deve ser todo fechado para evitar o acesso indevido de pessoas não autorizadas a áreas não controladas nem monitoradas pelo sistema de câmeras. A equipe da Gocil também orienta sobre o melhor tipo de proteção para o terreno, o estilo de construção, como muros, grades e gradis, e as dimensões apropriadas. A iluminação externa também merece atenção, principalmente nas proximidades das divisas de perímetro. Isso possibilita que a equipe de segurança, com o auxílio do Circuito Fechado de TV (CFTV), tenha condições de identificar rapidamente qualquer situação que fuja do normal. O cuidado também deve se estender às árvores e outros tipos de vegetação, pois eles podem obstruir pontos de monitoramento, assim como servir de meio para a transposição das barreiras perimetrais.

A capacitação da equipe de segurança é fundamental em um complexo escolar. Cada grupo de profissionais deve receber treinamentos específicos de acordo com a função exercida e o local de atuação. Um grande diferencial da Gocil é a contratação de trabalhadores especificamente para cada projeto, seja para atuar na segurança, seja para cuidar de serviços. Todo o processo é feito de acordo com o perfil definido pelo cliente.

ATENÇÃO!

É essencial considerar diversos fatores na hora de escolher uma empresa de segurança para as instalações de uma instituição de ensino. Ela deve reunir inteligência e know-how em um modelo de operação capaz de oferecer uma estrutura eficaz contra as ameaças comuns desse segmento.

ESTRUTURA DE SEGURANÇA: ORGANOGRAMA SUGERIDO

ÁREAS CRÍTICAS: Recomendamos atenção redobrada às áreas abaixo: 1. Postos de Atendimento Bancário (PABs) e caixas eletrônicos 2. Laboratórios em geral 3. Almoxarifado de equipamentos eletrônicos 4. Grupo gerador 5. Cabine primária 6. Rede de sprinklers 7. Centro de Processamento de Dados (CPD) 8. Central telefônica (PABX) 9. Servidor de Tecnologia da Informação (TI) 10. Estacionamentos 11. Reservatório de água

Central de monitoramento remoto

Central de operações local

Supervisor de segurança

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3 Vigilante líder

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Vigilantes (ronda)

Porteiros

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/// Foto Gocil /// "A cada passo, um obstáculo. A cada pequena conquista, uma grande realização. Na escada da vida, cada degrau que subimos nos mostra que já não estamos mais no mesmo lugar." Paulo Pampolin, fotógrafo 13

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/// Aconteceu ///

GOCIL MARCA PRESENÇA EM DIFERENTES EVENTOS DO SETOR Nos últimos meses, a Gocil participou de importantes eventos e premiações do mercado de segurança e multisserviços brasileiro. E o melhor: em muitos, foi reconhecida por seus projetos e por sua gestão. Conheça a seguir alguns deles Por Marina Batista | Fotos: Paulo Pampolin

7ª PREMIAÇÃO DE LÍDERES DO BRASIL [1]

BOOTCAMP 2018 REÚNE EQUIPE COMERCIAL [4]

Em dezembro, aconteceu um dos maiores encontros brasileiros de reconhecimento dos executivos atuantes no Brasil – organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE). Entre os premiados, Washington Umberto Cinel, presidente da Gocil, foi reconhecido pelo trabalho da empresa no setor de serviços.

A equipe comercial da Gocil participou entre os dias 2 e 4 de fevereiro do BootCamp promovido pela equipe de marketing. Entre os tópicos abordados estavam gestão de tempo e técnicas de negociação. Ao fim do treinamento, a Gocil homenageou e presenteou os vencedores do top 3 de vendas em nível Brasil com maior superação de meta.

HOMENAGEM NO ENCONTRO DO SETOR DE FEIRAS E EVENTOS (ESFE) [2]

NATIONAL RETAIL FEDERATION (NRF) BIG SHOW [5]

A contribuição bem-sucedida para o crescimento e o desenvolvimento do setor de eventos no Brasil resultou em uma homenagem ao presidente da Gocil, Washington Umberto Cinel, como um dos principais líderes do segmento em 2017. O reconhecimento veio durante o ESFE, realizado em 6 de fevereiro no WTC Events Center, em São Paulo.

De 9 a 17 de janeiro, a Gocil foi representada pelo CEO, Welder Peçanha, no maior e mais importante evento de varejo do mundo, organizado pela NRF. A convenção, realizada em Nova York, nos Estados Unidos, teve dias de intensos debates e apresentações dos principais atores do segmento.

REUNIÃO DE KICK-OFF [3]

Nos primeiros dias de fevereiro, a Gocil organizou uma sequência de apresentações sobre 2018 para seus diferentes públicos internos. Entre os temas, foram abordados assuntos como motivação, metas, planejamento estratégico para o ano, novos projetos e outros. Além dos colaboradores administrativos de São Paulo, participaram ativamente das apresentações a diretoria, os gerentes e os coordenadores de diferentes áreas da companhia. Para ampliar os horizontes dos presentes, houve também palestras com convidados.

PÓS-NRF 2018 [6]

O Grupo GS & Gouvêa de Souza, por meio da GS&MD – Eventos & Conteúdo, promoveu seu roadshow Retail Trends Pós NRF 2018 em sete cidades brasileiras. A turnê aconteceu menos de um mês após o Big Show, mas com visão e aplicação práticas adaptadas ao mercado nacional. A Gocil esteve presente no encontro realizado no Rio de Janeiro, em 6 de fevereiro. 14

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/// Inovação ///

TECNOLOGIA A FAVOR DA SEGURANÇA PATRIMONIAL HOSPITALAR Saiba como a aplicação da tecnologia na segurança hospitalar proporciona oportunidades de prevenção e proteção Por Marina Batista

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complexidade de um estabelecimento voltado para a área da saúde – que compreende hotelaria, lavanderia, serviços médicos, vigilância, restaurantes e atendimento a pacientes – deve ser considerada quando se define uma operação de segurança de padrão elevado. De acordo com o diretor de operações da Gocil Segurança e Serviços, Sergio Ehrlich, o surgimento de novas tecnologias permite a criação de modelos de segurança adequados e eficientes que garantem a tranquilidade na gestão desses complexos. “Seria impensável oferecer o mesmo nível de segurança hoje, com as condições de 10 ou 20 anos atrás. Ainda mais no setor hospitalar, que apresenta peculiaridades em seus diversos ambientes”, avalia. A aplicação da tecnologia se dá pelo uso de alarmes, sensores de movimento e câmeras de monitoramento, além de outros dispositivos, softwares e soluções inteligentes de reconhecimento facial e vídeos analíticos. A captação e a gravação das imagens pelas câmeras, por exemplo, até há pouco tempo eram em baixa resolução. Com a constante evolução do mercado, hoje a qualidade permite verificar alterações no ambiente, obstruções na imagem ou invasões no perímetro determinado. Além disso, as cenas também são monitoradas em uma central externa especializada, responsável por descobrir, estudar e selecionar padrões. “Apesar da tecnologia, a análise humana é fundamental na estratégia de segurança. Por isso, a contratação de profissionais treinados e capacitados para avaliar o que os aparatos tecnológicos captam é imprescindível na tomada das providências cabíveis, como o acionamento da polícia, quando necessário. Uma má interpretação pode iniciar uma ação equivocada e trazer prejuízos”, relata Ehrlich.

TECNOLOGIA ALIADA À SEGURANÇA DE ÁREAS CRÍTICAS

Os espaços mapeados como críticos devem receber atenção redobrada da equipe. Em razão do possível impacto em todas as operações, caso o risco seja concretizado, medidas de segurança mínimas devem ser cuidadosamente aplicadas. “Entre os locais definidos como áreas críticas no segmento hospitalar estão a portaria, a maternidade, o pronto-socorro, a farmácia, a UTI e a tesouraria”, afirma o especialista. É nesse cenário que ocorre o desenvolvimento de tecnologias inovadoras, como a plataforma INTEGRAS, idealizada com o objetivo de oferecer mais proteção às unidades hospitalares. Na segurança de um hospital, por exemplo, a tecnologia permite controlar e monitorar filas e fluxo de pacientes, fazer a abertura assistida de áreas restritas e críticas, e até gerenciar e rastrear ativos, produtos e pessoas. 16

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/// Finanças ///

MOEDAS VIRTUAIS: O QUE SÃO E POR QUE SE TORNARAM TÃO FAMOSAS EM 2017 Conheça um dos investimentos que recebeu a mais rápida valorização no ano passado e se tornou bastante polêmico Por Michely Luisi


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a prática, as chamadas moedas virtuais ou criptomoedas são basicamente códigos de programação. Elas se tornaram a mais nova forma de fazer transações financeiras, só que de um jeito diferente e totalmente virtual. Para se ter ideia, no final de 2017 já existiam mais de 1.300 criptomoedas criadas e catalogadas. Dizem que quem começou essa onda foi o criador das bitcoins: um desenvolvedor misterioso, chamado Satoshi Nakamoto que, até hoje, nunca teve sua identidade comprovada. Essas moedas não são consideradas oficialmente uma forma de dinheiro, muito menos são controladas por bancos ou governos. A grande vantagem que elas oferecem é que têm cotações, tal como o dinheiro tradicional, e podem ser trocadas por ele. Além disso, não sofrem com problemas de inflação, por exemplo.

bilidades. Hoje, as criptomoedas podem ser adquiridas de duas maneiras: on-line (por mineração) ou em uma corretora. A segunda opção vem ganhando força e muitos adeptos, pois não exige muito tempo ou trabalho – basta escolher a corretora, seguir os procedimentos, trocar reais para bitcoins e pronto: você tem criptomoedas de forma prática e segura.

FUTURO

Especialistas dizem que as criptomedas podem ser o dinheiro do futuro, já que oferecem vantagens como transações seguras, totalmente virtuais e sem a necessidade de dinheiro vivo ou de cartões de crédito. Além disso, o custo para armazená-las e mantê-las na rede é baixo, diferentemente do que acontece com o dinheiro tradicional, de papel. Atualmente já é possível negociar criptomoedas na bolsa de valores de Chicago, por exemplo. E países como Japão, Alemanha e Rússia, entre outros, têm pensado em desenvolver infraestrutura para criptomoedas em suas bolsas e considerado a possibilidade de negociação de futuros de bitcoin. Entretanto, é preciso estudar sobre esse tipo de investimento. Lembre-se de que, com ele, há duas opções: ganhar muito ou perder tudo. Se você está acostumado a arriscar, vá em frente! Caso contrário, desista! Entrar nesse mercado porque é novidade e tem gente ganhando muito dinheiro não é razão suficiente. Invista de maneira inteligente ou arrisque: a decisão é sua!

BITCOIN: A FEBRE DO MOMENTO

Criada em 2009, essa criptomoeda ganhou força e valorização no fim de 2017. Logo que ela surgiu, as pessoas ainda não entendiam muito bem como ela funcionava e muito menos a vantagem de investir nela. Inicialmente, para se obter bitcoins, era preciso instalar um software, ter maquinário dedicado e deixar o computador trabalhando por horas, em um processo chamado de mineração. Com o aumento na quantidade de criptomoedas disponíveis e o interesse das pessoas por esse tipo de investimento, a forma de obter bitcoins ganhou novas possi-

CONHEÇA OUTRAS CRIPTOMOEDAS A cada dia, novas criptomoedas surgem com diferentes propostas e mostram o quanto pode ser válido investir nesse tipo de dinheiro. Modelos como Ethereum, Bitcoin Cash, Ripple, Dash, NEO, Iota, Monero, NEM e tantas outras são opções que circulam na rede. Em termos de mercado, hoje elas são consideradas as moedas mais valorizadas e as melhores opções para investir.

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/// Educação ///

EMPRESAS BUSCAM NOVO MODELO ORGANIZACIONAL Ambientes colaborativos investem em maior engajamento dos profissionais e líderes assumem papel de mediadores Por Carlos Ossamu | Foto: Paulo Pampolin

Celso Braga, sócio diretor do Grupo Bridge, acredita que ouvir o colaborador é um dos grandes desafios da liderança e uma forma de fazer a diferença em um negócio

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ual empresário não sonha em ter equipes afinadas, com funcionários motivados e engajados, que cuidam da empresa como se ela fosse deles? No mundo dos negócios, apesar de toda a evolução tecnológica, o capital humano ainda é um diferencial importante. Foi pensando nisso que Brian J. Robertson, fundador da Ternary Software, introduziu em 2007 uma forma democrática de liderança organizacional, que chamou de holocracia. Em 2015, ele publicou o livro “Holocracia: O Novo Sistema de Gestão que Propõe o Fim da Hierarquia”, que no Brasil saiu pela Editora Benvirá. Nesse sistema de gestão não há o tradicional organograma, em que estão representados os cargos e as funções. São criadas equipes semi-independentes, que definem suas próprias políticas para cumprir as metas. O sistema possibilita uma estrutura em que o empregado pode desempenhar múltiplas funções e participar de equipes diferentes ao mesmo tempo, de acordo com suas habilidades. O maior case de holocracia de que se tem notícia é o da loja virtual Zappos, que fatura anualmente US$ 2 bilhões. Em abril de 2015, o CEO Tony Hsieh deu um ultimato aos funcionários: eles deveriam abraçar a holocracia ou deixar a companhia, levando no bolso uma premiação. Apenas 210 colaboradores, que na época representavam 14% dos empregados, decidiram sair. Hsieh introduziu na Zappos uma cultura organizacional que mescla diversão, criatividade, colaboração, receptividade às mudanças e aprendizagem. Com isso, espera-se que as pessoas entreguem seu melhor. Os chefes foram substituídos por líderes de equipe e as decisões são tomadas democraticamente. No Brasil, o site de empregos Vagas.com adotou um modelo similar, que foi batizado de Gestão Horizontal. Lá, não há cargos definidos, mas funções. Além disso, foram abolidas as relações de subordinação e as decisões estratégicas (e até de contratação) passaram a ser tomadas com o consenso da equipe. Afinal, é fundamental que os profissionais saibam conviver com as diferenças e abram mão de suas convicções em busca do consenso.

COLABORAÇÃO

Para Celso Braga, sócio-diretor do Grupo Bridge, a velha máxima “manda quem pode, obedece quem tem juízo” não tem mais lugar nas corporações. Hoje, muitas empresas já buscam criar ambientes colaborativos e usar todo o potencial de seus profissionais. “O principal desafio das lideranças é ser mais um mediador do que aquele que manda. Manter processos centralizados não resolve mais os problemas: é preciso ouvir os colaboradores e dar mais liberdade para que eles opinem”, diz Braga. Segundo ele, nesse novo cenário, o trabalhador deve ter um perfil multidisciplinar e estar antenado em várias áreas. “Uma solução adotada na indústria da aviação pode resolver um problema na área de serviços, por exemplo. A questão agora não é fazer mais com menos, mas fazer diferente”, afirma. Outro ponto importante é desenvolver a inteligência emocional, a capacidade que permite reconhecer e lidar com os próprios sentimentos e os dos outros. Não à toa, livros como “O monge e o executivo”, de James C. Hunter, que mostra como se tornar uma pessoa melhor na sociedade, no trabalho e na família, têm feito sucesso. Cursos e palestras sobre autoconhecimento também ajudam no desenvolvimento desse novo profissional.

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CONSELHOS DA MONJA Com leveza, bom humor e muita simpatia, monja Coen (www.monjacoen.com.br) tem feito sucesso no mundo corporativo com palestras motivacionais, especialmente quando o tema aborda a colaboração como a melhor forma de criar um ambiente de trabalho equilibrado. Segundo ela, a competição interna causa desconforto e muito estresse nos funcionários. Em suas palestras, monja Coen mostra que ampliar os horizontes corporativos é estimular o compartilhamento e a colaboração. Uma empresa deve ser uma equipe, não um agregado de pessoas individualistas que se sobressaem em relação às outras. Promover essa mudança é tanto um trabalho individual como coletivo – todos os departamentos devem atuar nesse sentido, mas cada um, individualmente, deve se empenhar. Na opinião da monja, lidar com o emocional permite transformar a raiva em compaixão para compreender mais claramente a razão de algumas pessoas ainda acharem que a competição é tudo.


/// Gestão ///

O SEGREDO PARA FAZER REUNIÕES MAIS PRODUTIVAS Encontros sem necessidade e que não trazem efeitos práticos diminuem a produtividade e aumentam os custos Por Carlos Ossamu | Foto: Paulo Pampolin

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uem nunca saiu de uma reunião na empresa com a sensação de que foi pura perda de tempo? Não é de hoje que esses encontros são vistos como inimigos da produtividade e um custo a mais para as organizações – quanto foi gasto para reunir os participantes, entre diretores, gerentes, analistas e outros, no seu deslocamento até o local, na reserva da sala e na equipe que cuidou de servir a água, o café e os biscoitinhos? Claro que é importante fazer reuniões para tomar decisões, mas elas precisam ser necessárias, objetivas e rápidas, com resultados práticos que podem e devem ser mensurados. Para o consultor Sergio Guimarães, da Academia do Tempo (www.academiadotempo.com.br), muitos assuntos poderiam ser resolvidos com um simples bate-papo na copa da empresa durante um café. “Chamar uma reunião confere status e o profissional se sente importante”, diz Guimarães. O pior é que poucos sabem conduzir reuniões de forma eficaz. “Lá fora, quando o assunto é reunião, o Brasil é motivo de chacota. Dizem que é preciso fazer uma reunião para decidir o assunto da próxima”, comenta. Segundo ele, os norte-americanos e os alemães são muito objetivos e pragmáticos: fazem reuniões somente quando necessário e com o menor tempo de duração possível.

Para ser eficiente, a reunião deve ser estruturada e bem conduzida. É preciso convocá-la com antecedência e deixar a pauta clara. A escolha dos participantes deve ser de acordo com os objetivos da reunião e é preciso se certificar da disponibilidade de todos. O mediador do encontro tem papel fundamental nos resultados, principalmente na duração do evento – isso evita que alguém monopolize a fala ou que assuntos fora da pauta sejam discutidos. Se necessário, vale estipular um tempo para cada contribuição. Segundo Guimarães, uma metodologia muito usada para tornar a reunião mais produtiva é a Matriz SWOT – sigla em inglês para Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). “No caso do lançamento de um produto, por exemplo, alguém pode se constranger de dar uma opinião contrária à do chefe, mas se sente confortável se a análise for feita por tópicos”, afirma. “No exterior, em reuniões de maior relevância, é contratado um mediador autônomo, que não precisa entender do assunto abordado, mas conhece metodologias e sabe conduzir um encontro”, diz. No final, é importante se certificar de que as responsabilidades, os prazos e os resultados esperados foram claramente definidos. Tudo o que foi acordado deve ser registrado em uma ata ou em um plano de ação simplificado, que deve ser enviado a todos os participantes.

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/// Capa ///

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A empresa aposta na valorização do colaborador para criar o conceito e fortalecer a imagem da marca com uma proposta humanizada Por Alexia Raine, Camilla Martins e Raquel Rapuano


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HUMANIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE MARKETING

umanizar uma marca pode proporcionar participação e, consequentemente, maior aproximação com o público. É justamente essa a estratégia da Gocil para 2018: posicionar a empresa por meio das histórias de seus colaboradores. Há dois anos, a companhia aposta nas pessoas que a compõem como embaixadores e, assim, fortalecer sua estratégia em 2018. A ideia é mostrar que o sucesso é, há 33 anos, uma via de mão dupla na organização. Para se posicionar como empresa humanizada que valoriza os colaboradores, a Gocil levantou histórias de carreira e superação para mostrar que, com o crescimento da companhia, milhares de pessoas realizaram seus sonhos e suas metas de vida. A campanha, intitulada #somosGOCIL, chega para mostrar os rostos de quem faz da Gocil a maior empresa de segurança e multisserviços do País.

Humanizar marcas é uma tendência na comunicação corporativa. Esse é o terceiro ano consecutivo que, de alguma forma, a Gocil traz personagens reais em uma campanha institucional, mas é a primeira vez que mergulha em suas histórias pessoais. “Para mostrar quem realmente somos, por que usar mascotes, fazer uma ilustração ou contratar um garoto-propaganda? A empresa é composta por pessoas que têm sonhos, conquistas e histórias para compartilhar. Elas são a cara da Gocil. Se queremos contar quem é a Gocil, nada melhor do que dar voz ao colaborador”, conta Daniella Barbosa, diretora de marketing e relações institucionais da Gocil.

ESTRATÉGIAS PREMIADAS

A estratégia transparente de usar o colaborador para mostrar “a cara da Gocil” já rendeu bons frutos para a marca, incluindo premiações importantes de marketing e comunicação. Com o case “Marketing estratégico na Gocil para engajar pessoas no Facebook”, a empresa foi premiada duas vezes: recebeu o “Top de Marketing”, em 2016, da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) e, em 2017, o 23º prêmio ABEMD (Associação Brasileira de Marketing Direto), na categoria “Digital/Mobile – marketing em redes sociais”.

#SOMOSGOCIL

Apresentada internamente em um evento de metas em fevereiro deste ano, a ação teve início com os colaboradores assistindo a uma sequência de vídeos que mostram os colegas de trabalho que estampam a campanha de 2018. Em seguida, a ativação da hashtag #somosGOCIL foi feita em toda a comunicação on e off-line da companhia, desde os impressos até as redes sociais. O mote da é o sentimento de orgulho de ser um colaborador da Gocil – algo que, para a empresa, é um diferencial de mercado. 25

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/// Capa ///

Alexandre Lima, ASSISTENTE DE MARKETING NA GOCIL Com 10 anos de experiência como vigilante, Alexandre decidiu fazer um curso técnico de informática e depois estudou inglês por quatro anos. Em 2013, trabalhava no setor de Monitoramento e não pensou duas vezes quando surgiu uma vaga de assistente de marketing. Para assumi-la, Alexandre passou por todas as etapas de um processo seletivo normal e foi aprovado. “Depois disso, percebi que meu conhecimento na área era superficial e fui buscar conhecimento”. Dedicado e competente, foi aprovado na Universidade de São Paulo (USP) e atualmente frequenta o curso de marketing.

Claudia Veronica Silva, ENCARREGADA DE LIMPEZA Aos 12 anos de idade, Claudia morava na Praça da Sé, em São Paulo, onde passava madrugadas dormindo no chão. Sonhadora e determinada, mudou sua realidade agarrando a primeira oportunidade que lhe deram. Entretanto, foi ao ingressar na Gocil que viu sua vida dar uma grande guinada. “Consegui comprar minha casa, meus móveis e meu carro, mas a minha maior conquista foi quando reencontrei meus irmãos. É emocionante também ver que minhas filhas estão encaminhadas e progredindo na vida”. Hoje, Claudia está de volta à Praça da Sé, mas agora para atender a um cliente da Gocil, na função de encarregada de limpeza. Feliz e consciente de que acertou as contas com o passado, a colaboradora já pensa no futuro. “Meu novo projeto agora é voltar a estudar”.


Genauro Lopes Macedo, VIGILANTE CONDUTOR

Geraldo da Silva Neves Jr., INSPETOR DE SEGURANÇA

O passado de Genauro foi bem difícil, com três filhos para criar em meio a aluguel e outras contas para pagar. Mesmo diante dos obstáculos, traçou um objetivo na vida. “Eu sabia que, quando tivesse um emprego, a empresa se orgulharia de mim. Há 16 anos, entrei na Gocil e, de lá para cá, tudo mudou”. Genauro conseguiu comprar uma casa, um carro e deu suporte para os estudos dos filhos. “Eu tenho uma filha formada em logística, a outra com formação em psicologia e o menino está fazendo odontologia na USP. Meu maior orgulho é ver meus filhos encaminhados para a vida. A Gocil deu a oportunidade e eu abracei. Nós progredimos juntos”.

Pai de primeira viagem, Geraldo afirma que a filha Valentina é o seu maior bem. “Eu não tenho nada a reclamar. Quem tem uma princesa dessa na vida, só pode estar muito feliz”. Como colaborador da Gocil, Geraldo conquistou também desejos materiais. “Comprei minha moto, meu carro e meu apartamento. Este é o meu primeiro emprego e já estou nele há 10 anos”. O colaborador entrou na empresa como porteiro e, com muita dedicação e esforço, teve sete promoções de cargo. “Atualmente, coordeno uma equipe de 120 pessoas e busco a minha oitava oportunidade na Gocil”.


Marcos de Sousa, DIRETOR DE RH E JURÍDICO Dos 33 anos de Gocil, Marcos de Sousa faz parte de 23. Ingressou na empresa como auxiliar de departamento pessoal, em 1995, e conquistou espaço com muito esforço e dedicação. Passou pela coordenação das áreas de recursos humanos (RH) e jurídica, depois foi para a gerência desses setores e hoje dirige ambos os departamentos na empresa. Com foco na gestão de pessoas, Marcos se orgulha de ter feito parte da mudança de cultura em relação ao RH. “Saímos de uma visão de departamento pessoal para uma realidade em que o RH é estratégico e parceiro de negócio”. Assim como teve a oportunidade de crescer na empresa, quer ver a evolução dos colegas. “Pretendo construir um plano de sucessão e trabalhar no desenvolvimento de nossos colaboradores sempre de olho no crescimento pessoal de cada um”. Em 23 anos de Gocil, realizou muito sonhos. “O significado desta empresa em minha vida é muito grande. Aqui pude realizar as minhas metas pessoais e os meus objetivos profissionais”.

Isabel Oliveira, AUXILIAR DE LIMPEZA Gaúcha, Isabel veio para São Paulo em busca de oportunidades. Casou-se na capital e teve seis filhos. Com a ajuda da irmã, conseguiu um terreno e construiu uma pequena casa com dois cômodos. Porém, mulher determinada, sabia que não era só isso que almejava. Isabel entrou na Gocil e, depois de 10 anos, conseguiu comprar sua primeira casa. Ela continuou realizando sonhos e, atualmente, está passando por um novo processo de mudança de residência: agora vai para um apartamento. Sua casa ficará para um de seus filhos, porque, segundo ela, ajudá-los é uma de suas grandes missões de vida. “Sou muito grata à Gocil. Consegui criar meus seis filhos, comprar a minha casa e agora o meu apartamento. Minha forma de agradecer à empresa é atender bem o cliente e fazer o melhor para ele. Eu me sinto bem fazendo isso”.


Valeria Adriane de Souza, DIRETORA DE CONTRATOS E CUSTOS Quando Valeria ingressou na Gocil, como assistente comercial, o departamento tinha apenas 3 pessoas. Ela foi líder, coordenadora e gerente, bem como assumiu, além da área de contratos, a de custos. Hoje, está à frente da diretoria de ambas. Ela olha para trás e reconhece que sua história na empresa foi cheia de desafios e oportunidades. “Enxergar as nossas fraquezas, técnicas ou comportamentais, é um trabalho diário e contínuo. Soube fazer isso ao longo desses anos e pretendo fazer eternamente, todos os dias”. E por falar em oportunidades, Valeria soube bem como aproveitá-las: fez MBA pelo projeto Aprender Sempre, da Gocil, acatou os feedbacks que recebeu e aproveitou as sessões de coaching para se desenvolver profissionalmente. “Não sou do tipo que lamenta o domingo à noite ou o fim das férias porque precisa voltar a trabalhar. Gosto de trabalhar, gosto do que faço e as dificuldades do dia a dia me incentivam ainda mais a continuar”.

Newton Fernandes de Sá, PORTEIRO O maior sonho de Newton já tinha nome, mesmo quando ainda não existia materialmente: Margareth, uma moto que o colaborador sempre sonhou em ter. Como qualquer outro objeto de desejo, Newton sempre soube com clareza que conseguila dependeria somente de seu esforço e de sua dedicação. “Conquistar um sonho é um jogo de persistência. Você se dedica diariamente e, quando percebe, já é hora de realizar”. Em 2010, Newton começou a trabalhar na Gocil. “É uma empresa boa, grande e eu pensei: 'agora vai'. Eu vou trabalhar de terno e será com esse traje que vou me apresentar para Margareth”. Há quatro meses, o colaborador realizou seu sonho: Margareth é uma moto com 250 cilindradas e sua grande companheira de aventuras. O próximo desejo do colaborador é a construção da sua residência. “Eu acabei de comprar um terreno e vou construir uma casinha. É o meu novo objetivo de vida”.


/// Sustentabilidade ///

ECONOMIA CIRCULAR: ESTE CONCEITO QUER MUDAR O MUNDO No modelo circular não existe lixo: os resíduos — e o próprio produto, no fim de sua vida útil — são reaproveitados Por Carlos Ossamu | Fotos: Paulo Pampolin

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epare como a natureza funciona: uma árvore dá frutos, que alimentam pássaros e animais. Quando um fruto cai e apodrece, vira adubo, enriquece a terra e permite que outras plantas cresçam. Segundo os defensores da Economia Circular, a natureza é cíclica: tudo nasce e depois é reaproveitado. Esse movimento mundial prega o máximo de reaproveitamento, de forma a acabar com o conceito de lixo. Mais do que isso: os materiais utilizados não devem ser nocivos ao homem ou ao meio ambiente. A ideia vem do conceito cradle to cradle (do berço ao berço), defendido por William McDonough e Michael Braungart no livro “Cradle to Cradle – Criar e Reciclar Ilimitadamente” (lançado no país pela Editora Gustavo Gili Brasil). Para a arquiteta e urbanista Léa Gejer, o conceito atual de sustentabilidade está desgastado, pois se concentra apenas na minimização de impactos e na redução de danos por meio da eficiência de processos produtivos. “Isso não é suficiente, pois continuamos fazendo extra30

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A arquiteta e urbanista Léa Gejer construiu a primeira casa com conceito circular. De madeira, ela pode ser encaixada, ampliada ou desmontada facilmente

ção, produção, consumo e descarte. Se nos limitamos a estratégias de minimização de impactos, continuamos indo na mesma direção, apenas um pouco mais devagar”, diz Léa, que também é fundadora do site Ideia Circular (www.ideiacircular.com.br) e da consultoria Flock (www. flockcircular.com.br), representante no Brasil da EPEA GmbH, empresa de Michael Braungart. Segundo Léa, o principal foco deve ser o design: as empresas devem desenvolver produtos pensando em todo o seu ciclo, de forma que, no fim de sua vida útil, eles possam ser reciclados e transformados em matéria-prima de qualidade, que alimente um novo ciclo de produção. "O primeiro passo é fazer um inventário do que os materiais contêm e de quais deles podem estar em contato com as pessoas e os sistemas naturais de forma saudável. No segundo passo, substituímos gradativamente as substâncias que não queremos mais ou que desconhecemos por outras que sabemos serem positivas”, explica. É esse trabalho que Léa desenvolve no Brasil em parceria com a EPEA GmbH. A arquiteta construiu a primeira casa com conceito circu-

lar: um estúdio, nos fundos de uma casa no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. Ela é pré-fabricada em madeira, usa encaixes e pode ser ampliada ou desmontada. Veja mais detalhes no www.casacircular.com.br.

QUEBRA DE PARADIGMA

Para Haroldo Mattos de Lemos, coordenador do MBA em Gestão: Meio Ambiente e Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ), a Economia Circular é uma inovação que propõe mudanças no processo produtivo. “A teoria econômica clássica foi criada no fim do século 19, quando o mundo tinha em torno de 1 bilhão de pessoas e os recursos naturais eram vastos. Hoje, temos 7,5 bilhões de habitantes e uma escassez de recursos naturais. Por isso, se faz urgente mudar o atual processo de produção linear para o circular”, explica o professor. “A Europa e a China já têm diretrizes nesse sentido: na Alemanha, por exemplo, as empresas são responsáveis por reciclar seus produtos no fim de sua vida útil”, diz. 31

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/// Tecnologia ///

QUANDO O MUNDO REAL SE FUNDE COM O UNIVERSO VIRTUAL Aplicativos de realidade aumentada usam apenas a visão. O salto virá quando outros sentidos forem explorados Por Carlos Ossamu | Foto: Paulo Pampolin

Luciano Silva, coordenador do curso de Ciência da Computação da Universidade Mackenzie

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O FUTURO

o fim de 2009, o banco Bradesco lançou um aplicativo para celular que permitia localizar agências e caixas eletrônicos. Batizado de Presença, ele foi o primeiro software a desembarcar no Brasil utilizando a tecnologia de realidade aumentada (RA), que combina conteúdos criados em computador com o mundo real. Ao ligar a câmera e apontar para a rua, a tela do celular mostrava a localização da agência mais próxima, incluindo a distância que teria de ser percorrida. De lá para cá, os smartphones evoluíram muito e com eles a RA. A maioria dos adolescentes (e alguns adultos) já usa aplicativos que editam rostos em tempo real e inserem neles orelhas e focinho de diferentes animais. Isso só é possível porque houve um aumento na capacidade de processamento dos aparelhos e uma melhoria na qualidade de suas câmeras digitais. Outros aplicativos comerciais permitem ver como ficará um móvel (como mesa, cadeira e outros) em determinado cômodo de um imóvel ou escolher a cor que mais combina com um ambiente. “Os aplicativos de RA que vemos hoje ainda são muito básicos e exploram unicamente a visão. A grande revolução ainda está por vir”, afirma Luciano Silva, coordenador do curso de Ciência da Computação da Universidade Mackenzie.

Segundo ele, no mundo todo há pesquisas em andamento para criar aplicações avançadas em RA. A Microsoft, por exemplo, vem desenvolvendo o HoloLens, óculos que projetam imagens holográficas em 3D em uma pequena tela transparente à frente dos olhos do usuário. O dispositivo permite uma experiência interativa, mas não leva a um universo paralelo – tudo acontece no mundo real. Os óculos ainda acessam a internet, tiram fotos e gravam vídeos, tudo com comando de gesto e voz. “Um cirurgião pode usar o HoloLens para saber a exata localização de um órgão ou artéria e fazer uma intervenção mais precisa”, diz Silva. “Na educação, o aluno pode ver a imagem do sistema solar projetada nos óculos enquanto acompanha a explicação do professor na lousa.” Porém, a grande revolução, na opinião dele, virá quando a RA passar a explorar os outros sentidos do ser humano – audição, olfato, paladar e tato. “As pesquisas que estão sendo realizadas englobam implantes de chips na pele e principalmente o wearable computer, ou seja, o computador vestível. Quando os pesquisadores conseguirem desenvolver tecnologias que permitam ao usuário vivenciar sabores e aromas artificias, bem como o tato, as possibilidades serão infinitas”, afirma.

REALIDADE AUMENTADA COMO ESTRATÉGIA COMERCIAL A Gocil, que tem a inovação em seu DNA, investiu em uma nova forma de interação com os clientes: um folder que apresenta os serviços da marca por meio da RA. Para usar o recurso, basta o usuário baixar o Gocil App, abri-lo e apontálo para a página do folder. Ao carregar o código, a imagem do colaborador ganha vida em 3D e apresenta uma cena animada para explicar detalhes do portfólio de serviços direcionados às necessidades de diferentes setores. Ao todo, o folder traz três animações diferentes utilizando a técnica.

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/// Tendência ///

TV MODULAR [1]

CES 2018: CONFIRA AS NOVIDADES APRESENTADAS NA MAIOR FEIRA DO SETOR

Mostrada pela Samsung, a The Wall é uma TV que pode ser montada como se fossem peças de Lego. Em vez de partes coloridas, porém, são usados painéis de LED – o que permite que o usuário monte a televisão do tamanho que achar melhor. No evento, a empresa expôs uma TV com tela de 146 polegadas.

RELÓGIO INTELIGENTE [2]

A grife Kate Spade, voltada para o público feminino, apresentou o Scallop. Ele é o primeiro relógio touchscreen com um aplicativo que possibilita combinar a tela do acessório com as vestimentas do usuário: o app faz perguntas sobre o look do dia e cria uma tela que combine com ele. Há ainda funções já conhecidas, como contador de passos e calorias, bem como o assistente do Google – que permite ouvir música com fone de ouvido via bluetooth.

Produtos mostrados no evento deixam usuários animados. Alguns deles serão comercializados em breve

MOUSE COM BATERIA INFINITA [3]

Por Raquel Rapuano | Fotos: Divulgação

A Razer lançou um mouse sem fio com bateria infinita. O aparelho dispensa o uso de pilhas e baterias convencionais. Para ser carregado, basta mantê-lo sobre o mousepad Firefly HyperFlux – a tecnologia do acessório produz um campo magnético que transfere energia para o mouse.

COMANDO DE VOZ [4]

O mês de janeiro foi movimentado para os amantes de tecnologia. No dia 12, foi aberta ao público a Consumer Electronics Show (CES), a maior feira de eletrônicos do mundo, em Las Vegas, nos Estados Unidos, com inúmeras novidades.

Para facilitar a vida das pessoas, o Google apresentou um sistema de comando de voz que vai funcionar em smart displays. A conversa com o usuário é feita por meio de uma inteligência artificial capaz de compreender mais de um milhão de ações. Com isso, é possível fazer o pedido de um táxi, por exemplo, sem precisa inserir comandos.

TECNOLOGIA INUSITADA

Como não poderia deixar de ser, a feira teve a apresentação de produtos bem inusitados. É o caso da Lovebox: uma caixinha de madeira com tela de LCD, que recebe mensagens de texto e alerta o dono sempre que há um recado novo. Para isso, mostra um coração na parte de fora da caixa. Com a tecnologia cada vez mais na palma da mão, pode ser difícil que alguém queira trocar seu smartphone com aplicativos de mensagens, que já fazem bem esse trabalho, por uma caixinha de madeira – mas nunca se sabe! Outro exemplo inusitado apresentado na feira foi o gato-robô, criado especialmente para quem quer ter um animal de estimação, mas acha que é muito trabalhoso. O Qoobo, nome dado ao dispositivo, parece uma almofada, ronrona, balança o rabo e se esfrega no dono quando ganha carinho. Há também a versão em formato de cachorro.

ALTO-FALANTE NA PONTA DOS DEDOS [5] Já imaginou ouvir suas chamadas telefônicas com os dedos? A Innomdle Lab desenvolveu uma pulseira que, conectada ao smartphone, produz uma vibração de som pelo corpo. Quando o usuário coloca o dedo no ouvido, ela é transmitida e o som amplificado para que ele ouça a mensagem.

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/// Motivação ///

APRENDA A LIDAR COM A INSATISFAÇÃO NO TRABALHO O primeiro passo é identificar os motivos e fazer uma reflexão do que se deseja nos âmbitos pessoal e profissional Por Carlos Ossamu | Retrato (abaixo): Fernando Braga

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m estudo da empresa de consultoria Elancers revelou o alto grau de insatisfação do brasileiro com o trabalho: 46% entre os homens e 49% para as mulheres. Entre as principais queixas estão a falta de reconhecimento profissional por parte dos gestores e o fato não gostar do que faz. Insatisfação com salários e benefícios representaram 12% das queixas. Outra pesquisa, do Instituto Locomotiva, apresentou números maiores: 56% dos trabalhadores com carteira assinada estão insatisfeitos com o trabalho, algo próximo a 19 milhões de pessoas. E o que devem fazer aqueles que estão desmotivados e já ficam deprimidos no domingo à noite, só de pensar que na manhã seguinte devem acordar e ir trabalhar? Para Anna Cherubina Scofano, professora de MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e consultora nas áreas de coaching e mentoring, o primeiro passo é identificar as razões da desmotivação. “Conhecendo os motivos, é preciso entender que há fatores que se podem mudar e outros que não. Se há possibilidade de mudança, deve-se pensar em estratégias para superar os obstáculos”, avalia. Um exemplo do que pode ser mudado é o indivíduo que tem problemas para se relacionar com os colegas. “Hoje, o trabalho em equipe é fundamental para o sucesso profissional. É possível melhorar o relacionamento no ambiente corporativo com o acompanhamento de um especialista em coaching. O trabalho do coach é justamente aprimorar as competências do profissional”, explica Anna.

CRISE GERAL

Anna Cherubina Scofano, professora de MBA da FGV e consultora em coaching e mentoring

Para ela, hoje não há mais a chamada crise da meia idade. “Sou procurada por pessoas de 30, 40 e 60 anos, todas insatisfeitas com o trabalho. Em geral, elas dizem que querem independência e qualidade de vida, que a cobrança por produtividade é alta e que vivem estressadas. Com o tempo, também, novos talentos afloram e o indivíduo sente o desejo de fazer outras atividades”, diz. “Se hoje ele trabalha em uma grande empresa com regras mais rígidas, talvez esse não seja seu perfil e ele estaria mais satisfeito se estivesse em uma startup, com modelo organizacional mais flexível.” 36

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TÁTICA DO PEQUENO FAVOR Caso o chefe ou um colega de trabalho não goste de você, vale tentar uma tática aconselhada por psicólogos, chamada Efeito Benjamin Franklin. Aparentemente, esse famoso intelectual e cientista norte-americano resolveu um problema de inimizade apenas pedindo um livro emprestado. Após isso, ficou amigo daquele que antes era seu desafeto. Os psicólogos chamam isso de dissonância cognitiva: o cérebro acha incompatível prestar um favor a alguém de quem não se gosta, ou seja, ter um sentimento negativo em relação a ele e, ao mesmo tempo, ajudá-lo. O conflito é resolvido mudando o sentimento.

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/// Pais & Filhos ///

MATERNIDADE RIMA COM PRODUTIVIDADE? Pesquisa afirma que mulheres com filhos são multitarefa e organizadas, mas no Brasil elas ainda são vítimas de preconceito Por Carlos Ossamu

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m estudo realizado pelo Federal Reserve Bank of St. Louis (EUA) mostrou que mulheres com filhos são mais produtivas em relação àquelas sem filhos. A explicação é que, quando se tornam mães, elas desenvolvem capacidades multitarefa, ficam mais organizadas e pacientes, e conseguem conciliar melhor os conflitos – o que reflete positivamente no trabalho. O estudo, chamado “Parenthood and Productivity of Highly Skilled Labor: Evidence from the Groves of Academe”, acompanhou a publicação de artigos de 10 mil economistas acadêmicos para saber o impacto da maternidade e da paternidade nesses profissionais em termos de produtividade. Olhando para o Brasil, uma pesquisa da Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV/EPGE) revelou que 48% das quase 250 mil mulheres acompanhadas tinham saído do emprego 12 meses após o término da licença-maternidade. A maioria foi dispensada sem justa causa, mas não se sabe em quantos casos a iniciativa foi do empregador ou da empregada – algumas mulheres não conseguem conciliar a maternidade com a carreira e pedem para sair da empresa. “A maioria dessas demissões está ligada ao temor de que haverá queda na produtividade e menor disponibilidade da profissional para ficar até mais tarde no escritório ou fazer viagens”, diz Daniella Foster, coordenadora da PUC Talentos, núcleo de empregabilidade da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Segundo ela, enquanto para o homem o fato de ter filho é visto como positivo na empresa (ele fica mais responsável, pois se torna pai de família), para a mulher é um ponto negativo. “O problema é mais cultural das empresas do que de legislação”, afirma. Daniella, que também é psicóloga, mestre em Administração e atua como coach, comenta que a competitividade nas empresas tem feito as mulheres adiarem a maternidade para cuidar de suas carreiras. Elas sequer podem comentar que sonham em ser mães, pois isso pode custar uma promoção. “Tenho atendido mulheres que sofrem com esse conflito. Muitas resolvem engravidar perto dos 40 anos, que é quando a valorização profissional começa a decair”, diz. 38

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A BABÁ IDEAL Em fevereiro de 2015 nasceu Catarina, uma menina desejada e planejada. Infelizmente, ela nasceu com uma malformação no esôfago e precisou se alimentar por sonda gástrica durante um ano. Os pais, a relações públicas Priscila Fiorin e o empresário Helton Falusi, ficaram muito abalados e isso se agravou quando a mãe precisou retornar ao trabalho, pois necessitava da ajuda de uma profissional que já tivesse lidado com um caso igual ou similar ao de Catarina.

COMO CONCILIAR

Tatiana Barbosa, analista de marketing da agência de viagens Vai Voando, entrou na empresa em 2012 e deixou claro para o gerente que pretendia ser mãe, o que ocorreu no fim de 2015. “Tive apoio da empresa e de meu chefe, que é pai de gêmeos. Uma vez, meu filho ficou doente, eu tive de me ausentar por uma semana e não houve problemas”, diz. Já para a auditora Luciana Toniolo, sócia na Crowe Horwath, a palavra-chave para conciliar bem a maternidade com a carreira é organização. Em sua área, o plano de carreira em uma grande empresa significa assumir uma gerência, depois uma diretoria e finalmente a sociedade. “Esperei me tornar sócia para ter meu primeiro filho, que hoje tem 6 anos. Recentemente, tive uma filha, que agora está com 9 meses”, diz ela. “Antes, meu dia não rendia e eu levava trabalho para casa. Hoje, preciso ser mais produtiva no horário de expediente, pois quando chego em casa a prioridade são meus filhos”, completa. 39

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A busca por uma babá foi muito difícil. Nesse momento de crise e angústia, os pais decidiram desenvolver um aplicativo que permitisse localizar profissionais de maneira fácil e segura. Assim surgiu a AppNanny (www. appnanny.com.br), uma ferramenta que ajuda os pais a encontrarem babás especializadas e de confiança – todas as profissionais cadastradas têm sua documentação verificada e só a partir daí passam a constar na pesquisa do sistema.


/// Pets ///

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM PET TERAPIA? Conheça o tratamento que usa animais para auxiliar na luta contra doenças Por Michely Luisi | Fotos: Paulo Pampolin

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ão é de hoje que os animais domésticos são considerados ótimos companheiros para o ser humano. Nas mais diversas situações, eles ocupam espaço importante no cotidiano das pessoas e transformam o lar em um ambiente mais alegre e cheio de vida. A sensação de bem-estar que se sente na presença deles ajuda não só a melhorar a forma como as pessoas se relacionam, mas também como enfrentam as dificuldades da vida. Além disso, eles também auxiliam no tratamento de diversas doenças e são capazes de melhorar a saúde de seus donos de diferentes maneiras. Pensando nisso, há alguns anos, foi criada a Terapia Assistida por Animais (TAA) – conhecida popularmente como Pet Terapia. Esse tipo de tratamento tem como foco estimular a interação entre homem e animal, por meio de cuidados e brincadeiras, tanto para fins de lazer e descontração quanto no auxílio do tratamento de doenças. Esse tipo de terapia é cientificamente comprovado e é considerado um método terapêutico alternativo. Com ele, são realizadas sessões dirigidas por um profissional habilitado e cada pessoa recebe um tipo de tratamento de acordo com seus objetivos específicos e com sua idade. Segundo os especialistas do Centro de Treinamento e Comportamento Animal (ComportPet), há duas modalidades na Pet Terapia: a TAA e a Atividade Assistida por Animais (AAA). No primeiro caso, as atividades são diferenciadas e o pet auxilia diretamente no tratamento da doença, já que

faz parte do processo de cura. Essa modalidade é indicada para cuidados físicos, psicológicos e cognitivos: o animal serve como instrumento e estímulo para a realização dos movimentos. Já no segundo caso, as atividades são conduzidas pelo proprietário do animal. Não há necessidade de documentação nem avaliação de cada paciente, pois trata-se de um esforço de caráter lúdico com resultados terapêuticos e motivacionais.

TODO ANIMAL PODE SER USADO?

Nem todo animal nasceu para ser pet terapeuta. Existem algumas características que precisam ser levadas em consideração: ele deve ser calmo, tranquilo, gostar de pessoas, permitir abraços, apertos e afins. Por isso, os animais que mais se encaixam na tarefa são cães e cavalos, que geralmente têm temperamento mais dócil. Porém, existem tratamentos em que também são utilizados gatos, jabutis, peixes, coelhos e aves, principalmente se o animal já pertence ao paciente.

QUEM PODE RECEBER A TERAPIA?

Quem não for alérgico, não tiver medo de animais nem contraindicações médicas (como, por exemplo, problemas respiratórios) pode ser beneficiado pelo tratamento. Diversas pessoas ao redor do mundo já foram favorecidas por essa prática que, além de ser usada para tratamento de doenças, é indicada para crianças, idosos, pessoas com autismo, pacientes com síndrome de Down e outros. 40

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BENEFÍCIOS QUE A TERAPIA TRAZ PARA QUEM FAZ O TRATAMENTO: SOCIAIS • Segurança • Socialização • Melhoria nos relacionamentos • Comunicação • Interação FÍSICOS • Aumento da mobilidade • Bem-estar • Melhoria das funções motoras e da fala • Redução do estado de dor MENTAIS E EMOCIONAIS • Melhoria da memória • Estímulo dos sentimentos de amor e alegria • Redução do sentimento de solidão e da ansiedade • Aumento da confiança e da capacidade TRATAMENTO DE DOENÇAS Estudos indicam que a Pet Terapia traz melhorias e tem impactos significativos para doenças como: • Mal de Alzheimer • Câncer • Altas taxas de colesterol e triglicérides • Depressão em idosos • Paralisias


/// Saúde ///

MOTIVOS PARA DESAPEGAR Saiba por que você precisa imediatamente reduzir o consumo de sal e veja alternativas deliciosas que o farão abandoná-lo de vez Por Alexia Raine | Fotos: Divulgação

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PARA DIMINUIR O SAL NAS RECEITAS

ocê sabia que um pão francês pode ter até 2g de sal em sua composição? Isso significa que quem come um desses por dia já ingere 40% da quantidade de sal indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que orienta o consumo de até 5g diários – o equivalente a uma colherzinha de chá.

Uma boa dica para não errar na hora de comprar sal é optar pelo sal grosso e moêlo em casa – isso garante que o produto não seja misturado a outras substâncias. Já quem quer reduzir o consumo de sal pode temperar a comida com uma combinação de ervas, pimentas e outros temperos. Vale abusar de cúrcuma, manjericão, gengibre e similares. Outra opção é comprar as misturas já prontas. Conheça algumas opções:

SÓDIO E SAL: QUEM É QUEM

O sódio tem uma função importante no corpo humano: regular a quantidade de água que retemos ou eliminamos. Uma dieta rica em sódio faz o organismo reter mais água para que seja possível diluí-lo. Da mesma forma, quando o consumo de sódio diminui, o corpo elimina água com mais facilidade. A alta frequência de consumo de sódio faz a pressão sanguínea no interior dos vasos oscilar. Com isso, o coração tem de fazer um esforço maior para manter o sangue em circulação. É o que chamamos de hipertensão arterial. O sal de cozinha é responsável por 71,5% da ingestão de sódio no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia). Esse consumo exagerado foi tema de um estudo publicado no jornal científico Nature Neuroscience. A pesquisa associou a ingestão a déficits cognitivos ao mostrar que o sal compromete as células dos vasos sanguíneos cerebrais e pode afetar a capacidade de raciocínio e memorização.

1. MRS. DASH Muito conhecida fora do Brasil, a marca oferece um mix de especiarias sem sal para cada tipo de refeição, como frango, hambúrguer, bifes e outros. Tem potes de temperos, sachês e marinadas. 2. NOSALT BOMBAY A Bombay Herbs & Spices é famosa por ter temperos "diferentões". A opção livre de sal tem duas versões: uma completa, para auxiliar no preparo, e outra de mesa, para polvilhar nos pratos já finalizados. 3. PITADA NATURAL 100% nacional, a marca adapta para o paladar brasileiro os sabores das culinárias americana, argentina, árabe, indiana, jamaicana e mexicana, entre outras.

O SAL ROSA

“O sal rosa do Himalaia, quando puro, é mais nutritivo e contém diversos minerais em equilíbrio. Isso traz muitos benefícios para o organismo”, explica o clínico geral Dr. Roberto Debski. “Apesar de conter sódio e cloro, como o sal branco refinado, ele é rico em cálcio, potássio, magnésio, ferro, fósforo e outros minerais, que juntos operam nas reações enzimáticas do corpo”.

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/// Estilo ///

CASUAL DAY: A MODA DE SEXTA-FEIRA Confira algumas dicas do que se deve ou não usar no casual day da empresa e torne a sua sexta-feira mais confortável

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Por Michely Luisi uitas organizações, pensando no bem-estar de seus funcionários, permitem que eles adotem um estilo mais despojado no último dia da semana. É o casual day, que normalmente acontece na sexta-feira ou em vésperas de feriado. A ideia nasceu para trazer uma sensação de conforto ao ambiente de trabalho. Por isso, ao adotar um visual com aparência mais descolada é importante entender que o objetivo desse estilo é transformar o look de sexta-feira em uma experiência agradável. Só não se engane: adotar um estilo mais confortável está longe de ser algo desleixado. É preciso manter o bom senso e não aparecer no trabalho com a roupa de ginástica, por exemplo.

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Para muitos, o casual day pode ser uma oportunidade de mostrar um estilo escondido, enquanto para outros pode ser sinônimo de preocupação. Para que esse dia divertido não se transforme em um verdadeiro pesadelo, a produtora de moda Vanessa Chiarato tem boas dicas para ninguém fazer feio. Vamos lá! Segundo ela, independentemente do tipo de roupa que se use, o que importa é a forma como o profissional se comporta no ambiente corporativo. Às vezes, é preciso seguir algumas regras, mas o ideal é entender os limites e as possibilidades na hora de escolher as peças.

Em vez de optar por uma camisa lisa de algodão, aposte em tecidos mais leves e estampados ou, se preferir não sair tanto da rotina, escolha uma blusa que remeta a alfaiataria, mas com tecido diferenciado. Dica: diversificar na modelagem de calças e saias pode ser uma ótima alternativa.

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Empresas casuais

Empresas formais

Nesse ambiente, é possível brincar mais com o dress code e apostar em cores, misturar peças modernas com itens clássicos, ousar nos modelos de sapatos e assim por diante. Dica: itens como blazer boyfriend, acessórios coloridos e camisas com cores vivas dão um ar mais descolado ao look sem perder o visual clássico.

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A maioria das empresas que opta pelo vestuário casual, não tem o casual day. Isso não significa que se deve deixar de lado a produção do look na sexta-feira. Nesse ambiente, dá para abusar das combinações vestido + tênis, calças jeans descoladas, saia midi e acessórios, mas vale prestar atenção ao uso de decotes e transparências. Dica: cuidado com as frases “engraçadinhas” de algumas camisetas e com estampas que possam parecer ofensivas.


/// Para degustar ///

CUSCUZ: HERANÇA AFRICANA QUE CAIU NO GOSTO POPULAR BRASILEIRO Apesar de sofrer influências culturais e regionais ao longo dos anos, o alimento não perdeu o sabor tradicional Por Raquel Rapuano | Foto: Yuri D'Magalhães

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guaria culinária, queridinho das dietas, enfim, não importa o adjetivo, uma coisa é unânime: o cuscuz tornou-se um prato tradicional da culinária brasileira e é consumido sem restrições por crianças e adultos. Apesar da familiaridade dos brasileiros com ele, sua origem não é nacional. Trata-se de uma herança da culinária africana, trazida ao Brasil pelos portugueses no século XV. Ao chegar ao país, o prato se popularizou e passou a marcar presença na mesa das famílias mais pobres e também dos escravos. Com o passar dos anos, o cuscuz sofreu algumas modificações e, hoje, as versões mais conhecidas são a nordestina e a paulista, feitas a base de milho. Segundo Manuela Magalhães, chef de cozinha e proprietária da Cuscuzeria Café, no Nordeste é tradição comer o cuscuz no café da manhã com leite, manteiga e uma proteína (ovo, queijo ou carne de sol). Já no Sudeste, a versão paulista leva ingredientes como sardinha, tomate, ervilha e outros, e costuma fazer parte do almoço ou do jantar. “Apesar de a versão tradicional à base de milho ser a mais consumida no Nordeste, há localidades na região em que o cuscuz de arroz tem forte presença, como no Maranhão e no Piauí. Na Bahia, é possível encontrar também cuscuz de arroz e de tapioca. Apenas no Sul do país não há costume de comer a iguaria”, conta. O cuscuz hoje faz tanto sucesso que ganhou mais adeptos nos últimos anos com a crescente busca por alimentos saudáveis e que não levam farinha de trigo. “Aos poucos, o prato foi sendo incorporado à cultura brasileira, ganhou versões mais sofisticadas e entrou na onda dos alimentos gourmetizados, como a tapioca. Com isso, até quem não é nordestino está criando o hábito de comer esse alimento extremamente nutritivo”, garante Manuela. 46

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DO CARNAVAL DE OLINDA PARA O MUNDO Pernambucana de nascença, Manuela Magalhães e seu marido Heric Ferraz transformaram o cuscuz em um grande negócio em Maceió, cidade onde residem hoje. Em uma viagem que fizeram para Olinda, resolveram curtir o Carnaval da cidade e se depararam com diversas barracas nas ruas vendendo comidas típicas da região. Uma delas chamou a atenção, pois havia um senhor vendendo cuscuz com carne de sol e, à sua volta, diversos foliões sentados no chão saboreando a iguaria. “Diante daquele cenário, decidi que aprenderia a fazer um bom cuscuz e montaria meu próprio negócio. Retornamos a Maceió, pedimos a conta nas empresas em que trabalhávamos e, após diversos testes de recheios, abrimos a primeira cuscuzeria do Nordeste”, conta Manuela. O sucesso foi tão grande que em pouco tempo tiveram de alugar um espaço maior. Hoje, a Cuscuzeria Café recebe clientes do mundo inteiro e tem em seu cardápio cerca de 20 combinações diferentes com cuscuz. Vale a pena conferir!


FAÇA VOCÊ MESMO! CUSCUZ DE MILHO 1 xícara de flocão de milho ½ xícara de água Sal a gosto Modo de preparo: Misturar tudo e deixar descansar por 20 minutos. Levar à cuscuzeira com água já em fervura por 3 minutos ou até cozinhar.

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/// Viagens / Brasil ///

UM PEDAÇO DA ALEMANHA NO BRASIL: TRÊS CIDADES TURÍSTICAS PARA VISITAR Cidades brasileiras proporcionam a sensação de estar no país europeu Por Raquel Rapuano | Fotos: Divulgação, Daniel Zimmermann & Marcelo Moura Imagine ter o prazer de saborear as iguarias da gastronomia alemã, apreciar as famosas cervejas artesanais e vivenciar a cultura da Alemanha sem precisar ir tão longe. Em algumas cidades brasileiras, os turistas podem ter essa experiência em qualquer época do ano, graças às influências dos imigrantes alemães. O processo imigratório alemão ocorreu no começo do século XIX. O objetivo do Império brasileiro era povoar a região sul do país. E foi o que aconteceu: a imigração alemã trouxe ao Brasil uma rica herança cultural – com encenações teatrais, danças, festividades, arquitetura e hábitos alimentares. Veja a seguir algumas das cidades em que os costumes alemães são mantidos, o que proporciona aos turistas a sensação de estar em um dos países mais ricos da Europa.

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POMERODE/SC [1]

Considerada a “cidade mais alemã do país”, Pomerode é tranquila e preserva há mais de um século os traços culturais trazidos pelos colonizadores. A arquitetura das casas chama a atenção pelas construções em enxaimel. Para os festeiros, anualmente são realizadas diferentes festas típicas, como a Osterfest, que tem diversas atrações exclusivas – entre elas, a Osterbaum, considerada pelo Guinness World Records a maior árvore de Páscoa do mundo.

BLUMENAU/SC [2]

Reconhecida como a cidade-sede do chope Eisenbahn no Brasil, Blumenau atrai muitos turistas, principalmente no mês de outubro, quando ocorre a versão brasileira da Oktoberfest. Durante o festival, realizado na Vila Germânica, é possível encontrar cervejas artesanais e comidas típicas alemãs (como joelho de porco e salsichões).

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NOVA PETRÓPOLIS/RS [3]

Já para os amantes do frio, a dica é ir até a Serra Gaúcha de carro pela Rota Romântica e conhecer Nova Petrópolis. Além das paisagens exuberantes, a cidade tem atrações interessantes, como o Parque do Panelão e o Moinho Rasche (construído em 1953 para produzir farinha, hoje ele é considerado Patrimônio Histórico da cidade). Há ainda lojas de artesanato, produtos coloniais e malhas, além de cervejarias com chope de fabricação caseira e pratos típicos alemães.

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/// Viagens / Mundo ///

ALCATRAZ: UMA EXPERIÊNCIA IMPOSSÍVEL DE ESCAPAR

Vai passear pela Califórnia? Que tal incluir no roteiro uma aventura histórica cheia de mistério e com uma vista de tirar o fôlego? Por Alexia Raine | Fotos: Laurens Steen A penitenciária federal da Ilha de Alcatraz, considerada a prisão de segurança máxima mais segura dos EUA, teve suas operações encerradas em 1963. Localizada a cerca de 2 km da costa de São Francisco, Alcatraz se transformou em uma imperdível atração turística. Conhecida por ter recebido criminosos famosos, como Al Capone e Robert Franklin Stroud (Birdman of Alcatraz), foi palco de filmes de Hollywood e séries renomadas. A ilha serviu como base militar de 1850 a 1933 e tinha armamento suficiente para proteger toda a Califórnia de um ataque marítimo. Hoje, é operada pelo National Park Service, agência federal americana responsável por pontos turísticos de interesse histórico.

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TOUR EM ALCATRAZ Os diferentes tours podem ser comprados pela internet. O Early Bird é o pacote perfeito para quem não gosta de multidões. O barco leva o grupo para a primeira visita do dia, quando ainda não há ninguém na ilha. Há um tour em áudio com tradução simultânea para 11 idiomas. Se preferir unir o passeio a uma visita deslumbrante a São Francisco e à Golden Gate Bridge, opte pelo Night Tour: ele passa pelos pontos escondidos usados nas tentativas de fuga e por estruturas inacessíveis a pé. A vista noturna é de tirar o fôlego! DICAS • Ingressos para a visita se esgotam com facilidade. Compre com antecedência pela internet: www. alcatrazcruises.com. • Fique atento aos feriados. Alcatraz fecha em Ação de Graças, Natal e Réveillon. • Os barcos e a ilha são acessíveis para pessoas com necessidades especiais. • Leve seu lanchinho, pois não há alimentos nem bebidas à venda no local. CURIOSIDADES • Alcatraz é um excelente ponto para ver as aves marinhas que se aninham por lá. É possível observar comportamentos de acasalamento e nidificação. • Os únicos mamíferos na ilha são os ratos e o único anfíbio é uma espécie de salamandra. • Os prisioneiros de Alcatraz permaneciam no local até que não fossem mais considerados incorrigíveis para a sociedade: cerca de 8 a 10 anos. • Quer saber mais sobre Alcatraz? Acesse: www.nps.gov/alcatraz.


/// Livros ///

O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA GERENCIAR PROJETOS Para ajudá-lo neste primeiro semestre do ano, separamos quatro sugestões que ensinam a liderar um job do começo ao fim Por Alexia Raine | Fotos: Divulgação

GERENCIAMENTO DE PROJETOS A nova edição de um dos livros de maior sucesso na área de projetos fornece um leque de habilidades, ferramentas e técnicas que devem ser usadas para garantir uma gestão eficiente na sua empresa. De forma objetiva, o autor apresenta desde conceitos básicos de projetos até gestão de riscos, gerenciamento e controle financeiro. É indicado para profissionais da área e para quem precisa gerenciar projetos isolados. Disponível na Amazon, na Americanas e no Submarino. Ricardo Vargas R$ 78,40 | Brasport

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL PARA GERENCIAMENTO DE PROJETOS Já parou para pensar que muitas pessoas dizem conhecer bem as etapas e ferramentas utilizadas no gerenciamento de projetos, mas na “hora h” não conseguem liderar e lidar com a pressão e o estresse dos jobs? Isso pode acontecer por falta de inteligência emocional. Esse livro traz uma abordagem dinâmica e várias técnicas para colocar a habilidade em prática. Disponível nas livrarias Cultura e Saraiva. Anthony Mersino R$ 85,00 | M.Books

BLINK: A DECISÃO NUM PISCAR DE OLHOS

GERENCIAMENTO DE PROJETOS PARA LEIGOS

Um dos livros de gerenciamento de projetos mais vendidos na Amazon. com, Blink é referência no mercado corporativo. Algumas pessoas são realmente brilhantes ao tomar decisões. Outras, por sua vez, não conseguem fazer a escolha certa. Pensando nisso, o autor se aprofunda em analisar os efeitos das reações que temos e como o tempo que levamos para tomar decisões interfere em nossos resultados. Disponível na Amazon, na Livraria Cultura e na FNAC.

A série “Para leigos” é mundialmente conhecida por suas técnicas modernas e sua linguagem acessível. Esse guia ajuda o leitor a liderar um job do começo ao fim, já que ensina a lidar com prazos, cronogramas, orçamentos e entregas: tudo isso sob pressão. Disponível na Livraria Saraiva, na Americanas e no Submarino.

Malcolm Gladwell R$ 21,90 | Sextante

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Stanley Portny R$ 49,99 | Alta Books


/// Filmes&Séries ///

COMO SER UM BOM LÍDER: APRENDA A EVOLUIR COMO GESTOR Sugestões de filmes e séries para ajudá-lo a se tornar um gestor eficiente e confiável Por Raquel Rapuano | Fotos: Reprodução Internet

A REDE SOCIAL O filme conta a história de Mark Zuckerberg (que é interpretado por Jesse Eisenberg). Ele criou, com colegas de faculdade, uma das maiores empresas da atualidade: o Facebook. A obra, além de trazer detalhes da criação da rede social e das disputas por poder dentro da empresa, mostra que a vida de gestor não é tão simples como parece. Há ainda outra lição importante: a de que é fundamental se cercar de pessoas que têm o poder de complementar suas habilidades. Zuckerberg jamais teria conseguido chegar aonde chegou se não tivesse contado com o talento de um amigo brasileiro, Eduardo Saverin (feito por Andrew Garfield). Disponível no Now, em DVD e Blu-ray.

AMOR SEM ESCALAS Conta a história do consultor Ryan (vivido por George Clooney), que tem a difícil tarefa de dispensar funcionários para cortar os gastos da empresa. Apesar de ser uma tarefa complexa, ele encontra um jeito de fazê-la e até de ter satisfação em sua rotina – até que chega uma nova pessoa para sua equipe. O filme traz muitas lições para gestores, como saber dar notícias ruins de forma equilibrada e ética, dar feedbacks à equipe e outras ações que exigem grandes doses de inteligência emocional do gestor. Disponível no Netflix, em DVD e Blu-ray.

HOW TO GET AWAY WITH MURDER Protagonizada por Viola Davis, a série conta a história de uma advogada bem-sucedida e professora de Direito Penal, que seleciona os cinco melhores alunos da turma para trabalhar em seu escritório. Em certo momento da trama, as vidas profissional e pessoal deles começam a se misturar e eles se veem envolvidos em um caso de assassinato. Para os gestores, a série é interessante, pois mostra a habilidade de liderar da protagonista: ela identifica os pontos fortes e fracos dos alunos e os usa a favor de suas metas. Além disso, ela mostra como reconhecer os limites do trabalhador. Disponível no Netflix, em DVD e no canal Sony

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