Caderno ABEA 04 - Expositores

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AL PEENCUENTRj EE IA CIUDM) PERDIDA

Mário Coyula (*) La búsqueda de Ia identidad y coherencia visual que caracte rizõ a Ia ciudad tradicional se ha convertido en un tema recurrente para los urbanistas contemporâneos, tanto para pré servar los valores históricos, funcionales, sociales, arabien tales y económicos de Ia substancia urbana heredada, como pá rã reinterpreterlos en Ias zonas de nuevo cbsarrollo y comen zar asi a romper el esquema que condujo a dos estructuras ur banas yuxtapuastas sin referencia mutua: Ia nueva ciudad dual de Ia segunda mitad dei siglo XX. Ias criticas a este modelo casi siempre se han dirigido a Ia fealdad, monotonia y frialdad, creando sin. quererlo una aureola esteticista'y poço prãctica. Sin embargo, Ia belleza no es algo supérfluo o postergable, un lujo para estômagos satisfechos, sino que está unida con Ia utilidad, resisten cia y durabilidad, formando parte indisoluble de. Ia calidad integral y dei valor de uso de una obra. La experiência de estos últimos veinte anos en Ia arquitectai rã cubana ensefía que se éomenzó sacrificando Ia belleza y hasta el confort para supuestamente asegurar Ia cantidad y Ia calidad constructiva. El resultado fue, en gran medida,uia

(*) Arquiteto e Urbanista - Sub Diretor dei Grupo para el Desarrollo Integral de Ia Capital

























.51 Após a reedição do curso por quatro vezes, oom trabalho inten-. só de conscientizaçao junto a Universidade,e de pesquisa jun to aos softwares de CAD existentes, implatamos o Laborató rio no Centro Tecnológico, cora 4 estações gráficas completas (com PC AT 286 oom vídeo CGA color) , i plotter, 2 inopresso rãs, e adotamos o software AUTOCAD com Auto Schade, Auto Flix, (fevereiro 1988). Dos primeiros cursos passamos aos Cursos específicos de CAD a nível de extensão universitária, para profissionais, estudantes de arquitetura e engenharia , oom 8 vagas por turma, uma forma também de subsidiar e treinar a própria equipe do -laboratório,, formada inicialmente pé Ia coordenaâDra (arquiteta) e um laboratorista (académico do curso de Informática). De lã para cá, várias porpostas e modificações ocorreram no laboratório. Reorganização e aprofundamento dos cursos, pesquisas, trabalhos junto â indústria (a universidade está situada em uma região industrial) , projetos, preparação de material didático .è instrucional e até a criação da Associação Gaúcha de U suários de Autocad. Abrimos o laboratório aos professores e alunos, enfatizando sempre que está a serviço do Centro Tecnológico. Atualmente a equipe fixa do Laboratório de Computação Gráfica i formada por: l Coordenadora - (c/24 h/semanais) - Arquiteta - docente dept9 aromtetura.





oo sos. Sempre há falta de equipamento, porém parece que a escassez gerou produção e criatividade.

ODNCLUSAQ Aprendemos com a experiência, através de acertos e erros; quando começamos não tinhamos definido e planejado o caminho, somente o objetivo. Não poderíamos como arquitetos ficar ã margem da tecnologia, queríamos transformar o mito em realidade e desmistificar seu uso. Partimos de um pressuposto que nos impulsionou: Criar a necessidade para pressionar a implantação do equipamento, não esperamos que estivesse tudo pronto para começar a operar. Nosso objetivo neste ensaio, não e propor uma metodologia de implantação dos sistemas CAD nos cursos de Arquitetura, mas sim, ---relatar- a' -nossa experiência. A partir daqui, já estruturados, temos condições de definir alguns parâmetros e proòessos 'metodológicos para introduzir a Computação Gráfica nos cursos de Arquitetura, porém o princípio que sempre nos norteou é abrir as portas do Laboratório aos alunos, professo rés e comunidade profissional, não transformá-lo num santuário de poucos. PRDOETO MISSÕES "FBCDNSTITUIÇÃO

Este trabalho está sendo desenvolvido por nós no laboratório de OomputaçTb Gráfica 'do Centro Tecnológico da Unisljros, em convénio com a Comissão Missões do Governo de Estado/RS e







por uni dos momentos mais- críticos. De uma década da predomi nâncic., muitas vezes tremendamente exacerbada da tecnicismo na década de 70 os arquitetos e principalmente os planejadores territoriais, .municipais e urbanos, viram-se relegados a posição secundária, talvez em decorrência do próprio despreparo das metodologias para responder a necessidades imedia tas, repentina:? e até inesperadas, assim como de integrar-se, ã açâc política de uma forma dominante. Vimos a volta â au sencia de planejamento maltas vezes restrito ao curtíssimo prazo, a defasagem de planos longamente elaborados e a altos custos, problemas já muito debatidos que serão aqui apenas mencionados para justificar as proposições mais diretamente ligadas a formação profissional. As intervenções urbanas se fazem por iniciativas muitas vezes pessoais dos políticos sem urr mínimo de integração com as demais, com claro fim eleL toreirc, mas que estão de acordo com o sistema político do país. Cabe afinal aos profissionais com competência, rapi dez e praticidade aliarem-se a esse processo tentanto minimi zar e até impedir, em certos casos, os efeitos perversos. S uma deiranda social e é uma clara dessintonia dos profissio nais acostumados as pranchetas em longos períodos de maturação intelectual, despreparacbs para a intervenção imediata.

d) Uma outra demanda social j ã perfeitamente debatida e para a qual ate já existem algumas tentativas de solução e incentivo ã atividacle profissional é o caso das habitações de bai l xá renda. Réstia lembrar ainda que esse caso demanda também toda uma revisão nos conceitos de planejamento de Conjuntos Habitacionais a maioria cãs vezes não só precaríssimos quan


62. to a parte construtiva, mas totalmente inadequados quanto a vida da comunidade usuária/não só pelos problemas que não saem dos jornais,no que se refere a saneamento e infra-estru tura,oono de seu próprio planejamento urbanístico que em grande número continua repetindo as fórmulas europeias do jl nicio do século, sem criatividade e espírito crítico, abstraindo-se as necessidades locais sócio-culturais quanto a espa. cos públicos, equipamentos cb serviços, usos desses espaços etc.

2. O PAPEL E A ATUAÇÂO DAS UNIVERSIDADES NO QUE SE KS5ERB AS RELAÇÕES SOCDEDADE/EXERCiCIO PROFISSIONAL ADAPTAÇÃO CURRICULAR

a) Necessidade contínua de adaptações nos Curriculos Plenos para atender: - maior atuação no campo urbanístico; - promoção de interfaces entre disciplinas; urbanísticas com disciplinas ambientais (saneamento, condições clima ticas, infra-estrutura etc.); - dar maior ênfase ã busca cê novas tecnologias visando: - uso de materiais li cais incentivando a produção em larga escala, servindo de indutor de crescimento e conômico e barateamento pela diminuição da fricção ; da distancia; - adaptação de materiais e técnicas ã condições régio mais, físicas, climáticas, sÓcio-econômicas etc. - incentivar espírito- crítico e criatividclde principalmen te na tentativa de minimizar a repetição e superação da


formulas ha muito repetidas e pouco avaliadas; - introduzir disciplinas de técnicas de avaliação pós-uso tanto a nível urbano como do edifício. QUANTO A POLÍTICA ES ENSINO

a) Criar instrumentos ã nível das administrações universitárias para que tais técnicas, teorias e experimentos possam ser sistematicamente desenvolvidos através primeiro da pés quisa, seguida da extensão (experimentação)/ simultaneamente com o ensino. Ê a política de produção de conhecimento e não só de repasse teórico. Isso existe em quase todos os cto cumentos que teorizam sobre as Universidades, mesmo por parte das instâncias governamentais, mas pouco foi obtido em tenros práticos. b) Criar bolsas de estudo efetivãmente atraentes para arri gimentar alunos para essas atividades extra-curriculares de forma a impedir que os mesmos prefiram empregar-se como balconistas, vendedores aoibulantes etc, por força da necessidade de sobrevivência. Exemplo: na UEPa mais de 80% dos alu nos trabalhara, a grande maioria estuda a noite por ssa razão e pertencem â classe de renda familiar de até 5 salários mínimos, ao contrário do que costuma ser generalizado nas análises do Governo Federal. Bolsas de estudo irrisórias, algumas até mesmo da 1/2 salário mínimo, incentivam aquilo que o próprio governo em seu discurso oficial diz querer evitar: a Universidacb para os mais ricos. Só esses últimos aceitam esse tipo de remuneração exatamente porque dela não precisara, priorizandD um -nelhor nível profissional.





A pesquisa académica é muitíssimo importante nas Universidades, mas os docentes de larga experiência prática também o são, se se quer tairbêm aproxijrar a Universidade de comunidade pela qual ela existe. Essas circunstâncias devem ser consideradas ao se discutir e definir entre outras coisas: (a) regime de trabalho e automaticamente níveis salariais e possibilidade de remuneração motivadora; (b) ascenção funcional por mérito - nem todos tem aptidão pá rã a pesquisa académica, e é melhor um excelente professor , daqueles que realmente sabem e QUEREM ensinar, dedicando-se exclusivamente, dentro da Universidade a isso, do que outro que integra-se a pesquisas para as quais não estão nem um pouco interessados, apenas para coitplementação de carga hora ria e recebimento de um delta de melhoria de remuneração indireta. Outra questão. Incentivou-se a dedicação exclusiva em Univer sidades onde não havia a menor condição ate física para 'isso. Falta de salas com um mínimo de privacidade e conforto para o professor realmente ficar na Instituição, trabalhan do, pesquisando, estudando. Ainda uma outra questão. O professor apenas ligado ao ensino não conta na maioria das Universidades com um mínimo de apo:to; para suas atividades. Exemplo: os órgãos federais, apesar das dificuldades, ainda assim contribuem com verbas para pe_s




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