Caderno ABEA 15

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ANAIS XVII Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo

Belem- 29, 30 e 31 de outubro e 1Q e 2 de novembro de 1994


DIRETORIA EXECUTIVA (gestao 93 -95)

Presidente !tamar Costa Kalil - UFBA Vice-Presiden te Luiz Ma nuel do Eirado A morim - UFPE Se cretaria Geral Isabel Cristina Eiras de Oliveira - UFF Sub-Secretaria Vania Hemb Maga lhiies Andrade - UFBA Secretario de Fina n~ as Guivaldo D 'Alexandria Baptista- UFBA Sub-Secretario de Finan~as Gagliardo Vieira Maragno - CESUP

DIRETORES

A nderson Claro - UFSC Paulo Romano Reichilian - UNITAU jose A ntonio Lanchoti - UNIFRAN!Moum Lacerda Ma r/ice A zevedo - UFF Augusto Torres - UFPA

CONSELHO FISCAL

TitularesSuple ntes Roberto Py da Silveira - UFRGSCarlos Eduardo Botelho - UFPR Maria Gl(!ide Santos Barreto - UFBAA lexandre Azedo Lacerda - UFPB Maria Elisa Meira - UFFjose Roberto G. j unior - M. La cerda

Caderno 15 - Anais do XII Enconlro Nacional sobre o Ensin o de Arq uiletura e Urbanismo Belem , outubro I novembro de 1995 - 2500 exemplares. Publica<;ao da Associa <;Cio Brasileira d e Ensino de Arquitetu ra - ABEA . Organiza<;ao : Ita mar Kalil Revisao: !tamar Kalil

I Vonia Hemb Andrade

I Vonia Hemb Andrad e

Pro jeto Grafico: Beto Cerqueira (071 )235-2 973 lmpressao e Acabamento: Envelope & Cia ABEA : Rua Caetano Moura, 121 - Federa <;Cio- CEP 40 .210-350 Salvador-Bah ia- Telefone: (071) 245 -2627- Fax: (071) 245-2627 (0 7 1) 247 -3511 (UFBA-Faculdade de Arquitetura)

XII ENCONTRO NACIONAL SOBRE ENSINO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Comissao Organizadora ABEA Isabel Cristina Eiras de Oliveira - UFF !ta m ar Costa Ka lil - UFBA A ugusto Torres - UFPA Comissao Organ izadora Local Coordenac:;:ao G era l Local A ugusto Cesar Torres Coo rdenac:;:ao da Tematica de Ensino i ris Leticia Farias de Loureiro Erica Batista Secretaria Gera l 7bais Ferreira Neto Eloane Cantudria Eventos Culturais Silvana .Ma ria dos Santos Ven uz ia Feitosa Antonieta Fe1路reira Feio Coordenac:;:ao Estrutural do Evento Sergio Mauricio Otani Castelo Mauricio Lobato Greco A lexandra Pa rente joiio Abate Costa Coordenac:;: ao de Finan c:;:as Ruth Helena A lmeida Aneliza Smith Brito Comissao de Apoio Gisele Brito Paulo Fabricio G. Cardoso

Comissao de Apoio Coordenac:;:ao do Curso de Arq uitetura e Urban ismo / UFPA. Pro./11 Reinaldo jansen


Chefe do Departamento de Arquitetura e Urbanismo Prof> Alberto Rudim

SUMARIO

Digita~ao

Eng QMoacir Lima

APRESENTA<:;:AO 7

Comissao Academico Cientlfica Ari Vicente Fernandes - PUCCAJviP Ester Gutierrez - UFPel Gagliardo Vieira Maragno - CESUP jose Roberto Geraldini junior - M oura Lacerda jose Roberto Merlin - PUCCAJviP Vania Hemb M. Andrade - UFBA

TEMARIO 8 PROGRAMA 9 PARTICIPANTES 10 PALESTRA 75

Patrocinadores Conselho Federal de Engenharia Arquitetura e Agronomia - CONFEA Universiclacle Federal do Para - UFPA Conselho Estadual de Engenharia A rquitetura e Agronomia do Para - CREA-PA FADEMAC S/ A Escola Tecnica Federal do Para Editora PINI Ltda. ASPECTHO M6veis e D ecora .;;oes CADERN O & Cia. GRAFH & KITS MARMOBRAZ Marmo res e Granitos L'ROSSI Grafica TUPINAMBAS Cafe LIBERAL NOVOTEL - Belem XEROX do Brasi l Casa Noturna 0 LAPINHA Restaurante LA EM CASA

A AVALIA<;:AO DOS CURSOS COMO PERSPECTIVA DE AVALIA<;:AO DO PROJETO PEDAG6GICO DA UNIVERSIDADE.

ProfQ Maria Ame li a Zainko UMULAS, DOS TRABALHOS APRESENTADOS 79 RELATORIO 36 INTRODUC::AO 36 QUESTOES RESULTANTES DA SISTEMATIZAC::AO DOS TRABALHOS 39 RELATORIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO 48 CONCLUSOES E RECOMENDA<:;:OES DO ENCONTRO 68 II MOSTRA DA PRODU<:;:AO DE ALUNOS DE ARQU ITETURA E URBAN ISMO DOlo AO 8째 PERfODO 74 UMA REFLExAO A RESPEITO - ltamar Kalil ATA DA REUNIAO 76

Agradecimentos CONFEA, UFPA, Funcio nari os do Curso de Arqui tetura e Urbanismo cla UFPA, Caixa Econ6mica Federal , Casa noturna 0 Lapinha, Estu dantes d e Arquitetura da UNAMA, pelo apoio a realiza.;;ao do evento .

ANEXOS : NOVO CURRfCULO MfNIMO PARA OS CURSOS DE ARQUITETURA E URBANISMO DO PAIS 87 DIRETRIZES CURRICULARES E CONTEUDO MiNIMO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 87 CURRiCULO MiN IMO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 92 PORTARIA W 1770, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1994 95


APRESENTA<;AO

processo de avaliac;:ao da Educac;:ao do Arquiteto e Urbanis

0 ta tern sido uma preocupac;:ao constante da ABEA e tema de diversos serninarios- mecanismos importantes na troca de experiencias e na avaliac;:ao do conjunto da escolas. Neste momenta, essa tradic;:ao da ABEA, de discussao coletiva e de auto-avaliac;:ao da formac;:ao na area, cresce em importancia e oportunidade. Os setores da Educac;:ao no pais revisam questoes fundamentais no ensino e na capacitac;:ao profissional. A CEAL, reconstituida em 1993, acaba de propor urn novo curricula minima como uma das respostas necessarias nao s6 a compatibilizac;:ao dos conte(Jdos e clas materias, garantindo a habilitac;:ao profissional (mica, como provocando a intensificac;:ao da discussao no interior dos cursos, da qual, se espera venha resultar uma sensivel .melhoria qualitativa.

Este caderno, de numero 15, traz OS Anais do XII Encontro Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo, cujo tema central foi novamente 11 Criterios para Avaliac;:ao da Educac;:ao do Arquiteto e Urbanista 11 , abordanclo o ingresso do estuclante na Universidade, as experiencias curriculares viviclas pelas escolas e as formas de 11 passagem 11 para a ativiclacle profissional, incluindo a necessaria discussao sobre as relac;:oes professor-aluno no cotidiano da Universidacle. A abertura do XII ENSEA registrou a emoc;:ao e o pesar pela percla cia Arquiteta Mayurni de Souza Lima, parceira de lutas pela qualiclade do ensino da Arquitetura, exemplo pelo trabalho profissional etico e preocupado com a qualiclac~e cia vida social. A Mayurni a homenagem da ABEA.

abe a

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PROGRAMA

TEMARIO

TEtv\A 1

VESTIBULAR

DIA 29 DE OUTUBRO

Teste de Habilidade Espedfica

Manha e Tarde - Reuniao da Comissao Academico Cientifica

Forma tecnica das Provas TEtv\A 2

EXPERIENCIAS CURRICULARES Inser~ao

DIA 30 DE OUTUBRO

Manha e Tarde - Reuniao da Comissao Aca&mico Cientifica Noite - lnscri~o dos Participantes - Solenidade de Abertura

das Materias B<isicas e Profissionalizantes no curricula vigente Propostas de

modifica~ao

TEtv\A 3

TRABALHO FINAL DE GRADUA~Ao

DIA

31

DE OUTUBRO

Manha - Palestra Prof! Maria Amelia Zainko - UFPR Tarde - Reuniao dos Grupos de Trabalho Noite - Palestra da CEAU-SESU/MEC Prop Maria Elisa Meira

Experiencias adotaclas nos Cursos Processo de Avalia~ao do TG Concurso Opera Prima TEtv\A 4

RELA~O PROFESSOR/ALUNO

8

DIA

07

DE NOVEMBRO

Manha e Tarde - Reuniao dos Grupos de Trabalho

DIA

02 DE NOVEMBRO

Manha - Rew1iao da Comissao Acad&nico Cientifica - RelatOrios dos Grupos de Trabalho Tarde - Plen:iria Final Noite - Encerratnento

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PARTICIPANTES

CESUP

UFPA

Gagliardo Vieira Maragno (ABEA)

Cicerino Cabral do Nascimento jose jt/.lio Lima Mariano Farias(UNAMA) Ronalda N.FM. de Carualho Academicas Adriana Silva Lemos Alexi Vieira de Alencar Ana Cristina Bezerra Lopes Andrea de Cassia Lopes Pinheiro Anne Raquel Leal de Moura A ugusto Torres (ABEA) Cecilia Maria Braga Barra Daniel da Silva Souza Daniele dos Santos Abreu Denise Silva de Paiva Edilson Bezerra do Valle · EmLlia Kaory Kimura Flavia de Aioraes Teixeira junior Geancarlo Armijo Franco Giselle Brito de Carualho Henry Pereira Arado j ack(!line de Pina Silva j oao Carlos Abate Costa j ose Fernandez Fonseca Neto Juliano Panplona Ximenes Ponte Lucidea Barbosa Margalbo Marcelo Romulo de Souza Leite Marcos David Sa·n tiago Bittencou.rt Mario Alberto Paz Ardaya Jvfau.ro Enrique Costa Souz a Melissa C. Alves Monica Nazare Esp-irito S. da Silva Paulo Fabrfcio Garcez Rodrigo Vict1ma Rodrigues Rosirfs Lopes Rod rigues Mendes Sandra Lt7cia da Silva

FEBASP Candi Hirano Luis Manoel Prata Ramos Nelson Milani da Silva Sergio Augusto Malacrida Academicos Leo do Amaral Grechi Marcelo Bastos de Almeida

MOURA LACERDA (IML) Academicos j ose Roberto Geraldini]r. Maria Tereza Barbugli

PUCCAMP Ari Vicente Fernandes jose Roberto Merlin

UFBA !tamar Costa Kalil (A BEA) Vania Hemb Andrade (ABEA)

UFCE Academico Marco Aurelio de Oliveira Gm·cia

UFF Isabel Cristina E. de Oliveira (ABEA) Marlice Nazareth S. de Azevedo (ABEll)

UFMG t •t 111to

I()

d Lemos Corsalade

Sara da Silva Bezerra Silvia Laurinda R. D. Oliveira Vanessa Paiva Costa

UFPB Alexandre Azedo Lacerda

UFPEL Ester Gutierrez

UFPR Maria Amelia Zainko (Vice-Reitora)

UFRJ Ana Maria de Ranierijuliano Eduardo Borges da Mota £loy Eharaldt Maria Amalia Amarante de A. Magalbaes Academico Ana Castro Kalil

UFSC , ergio Castello Branco Nappi Academicos G'abriela Riveiro Tames Yumi Goya

UNAMA Ana Claudia Cardoso Montei1"0 Wcione Maria Lobato de Moraes lilena Lucia Zaguzi Tourinho jose Aquel Farez Filbo Mario Luiz Barataju.nior Acade micos Atllla Simone Barbosa Varela 1l11a Celia Pena Forte

Ana Claudia Rebou~as Barbosa Andre Luis Silva Santana Andrea Simone da Silva Brito Arnalda Ribeiro dos Santos junior Augusto Cesar Andrade Dum·te Cecy Angelica Seixas Santos Celso Otavio do Nascimento Gurjao Claudio do Nascimento Vale Cristhiane Figueiredo Lobato Daniel Oliueira Ferraz Delaine Cristini A lues G. de Souza Diana Mara de Almeida Marinho Eliane Bentes Eloane Maria da Silua Ferreira Erica Noemi Lima Campos Eumenides de Almeida !VIascarenhas Fabio Cesar da Silva Fabfola Esteues da Rocha Fabrfcio Mogu.i Correa Fatima Figueiredo do A mara! Hellen Maria Ribeiro da Silua Her/on Pereira Castro janaina Paiva Nascimento j aqueline dos Santos Gomes j ean A lessandro P. Cou.Nnho jocelio Mario Pedroso da Silva jose Roberto Fontenele R. junior Kelly Cymelia A lues Ferreira K~yssia de Souza Mendes Laiza Dantas Lemos Leniy Akie Sakai Lilian Rosa Correa Saraiua Lu.cidalua Form-ig osa Manoel Eteluino Argolo Neto Manoel Soares Pinheirosju.nior Marcelo Doce Maciao Marcia do Rosario da S. Cordeiro

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Marcia Leilane C. Valente Maria Lizete Sobral Feitosa Mariana Batista Sampaio Monica Frade Monica Moraes da Paixao Monica Vicente Taketa Nivea Hanna Kawai Costa Patricia Cunha Bastos Patricia dos Santos Sousa Patricia Helena Saraiva Lima Paulo Alexandre Arazijo C. de Souza Regina/do Rossy da Silva Aguiar Rejane Cristina da Silva Arazijo Rejane Marreiros Tavares Rosanna do Socorro B. Silva Matcher Roseamar Rodrigues Nascimento Roseaurea Nascimento Prado Rosilene do Socorro Saraiva da Costa Samantha Machado Nahan Saulo Kellen Santana Sergio A11gusto Almeida Cabral Shirley Rose Salazar de Arazijo Silvana Raquel Arazijo Simone Machado Miranda Simone Sarmanho da Silua Thaissa de Oliveira Scerne Vagnez de Andrade Moreira Waldemir Eden Silva da Silva Wildes Terezinha da Silva Barata

UNB Neusa Cavalcante

UNIFRAM .Jose Antonio Lanchotti (IML, ABBA)

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UNIMEP

Abertura do Enc.ontro

Helio Dias da Silva

USP Academico Fabiana Ribeiro de Resende

CESUP Gagliardo Vieira Maragno

CEAU/SESU Anderson Claro ( UFSC) Maria Elisa Jvfeira (UFF) Roberto Py G. da Silveira ( UFRGS)

CREA Euanize Miranda (UFMG)

FENEA Academico Cleiton Onorio (USP)

FNA Arquite ta Valeska Peres Pinto

PATICIPANTES INDEPENDENTES Arquite tos Ana Claudia de A. Viana Perdiga o Ivana Braga Teixeira Santos (IPHAN) Ricaz"do Hamda Ono

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\fE UBIR.\l .


PALESTRA

A Avalia¢o dos Cursos como Perspecitiva de Avalim;iio do Projeto Pedag6gico da Universidade

Pro_r Maria Amelia Sabbag Zainko Vice-Reitora da Unive rsidade Federal do Parana

1\ questao da avalia<;;:ao institucional, tanto na sua persp ectiva mais nmpla, que envolve, alem da estrutura curricular, o clesempenho aC'tclemico de docentes e cliscentes, quanta na perspectiva mais ltn diata, como a da revisao e atualiza<;;:ao dos cursos, e sempre c111 tao polemica e que demancla clareza no encaminhamento das lonnas de enfrentamento dos probletnas. 1\ ~ ·xperiencia de Avalia¢io clos Cursos na nossa Universidade conta l 'llm

uma hist6ria rica em avan<;;:os, recuos, grancles debates e,

111 in ipalmente, um envolvime nto cada vez maior de dirige ntes, p10f" sores, alunos e difere ntes segmentos organizados da socie-

d.tdv ivil, e enquanto processo aponta, indubitavelmente, para ,,., raminhos que deverao se r trilhados pela area de Gradu a<;;:ao ' '·"'· lJniversidades Brasileiras, na busca de projetos peclag6gicos 'I' 11 • por articularem efetivamente ensino, pesqu isa e extensao ,, . •H:I tam a qualidade da forma<;;:ao profissional qu e vern sendo 111iiii ~Hnt cla em cada curso, guarcladas as suas esp ecificiclacles. t\ Il.t i' V fundamental de sua suste nta<;:ao repousa no convencimenlt • 1 l( 1. • rn • Ill 1 11 ' b 1

mbros do Colegiaclo, de que um cur so com a necessaria , cleve apresentar uma clin~unica interna na qual o ato ' I.' J\O,~i se ja uma perspectiva de condu<;:ao clos alunos pelos

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caminhos cia aquisi~ao e da produ~ao do saber superando a simples transmissao de saberes, entendidos como prontos e acabados, desvinculados das exigencias do desenvolvimento social e cultural. Tendo como norte a forma~ao de um profissional competente tecnica e politicamente, como condi~ao para torna-lo cidadao apto a participar efetivamente das transforma~oes sociais que se imp6em de forma imperiosa, para a conquista de uma qualidade de vida mais justa e mais humana, as propostas assentam-se em tres principios funci'1ffientais:

• res::,:-tte da qualidade do ensino- que implica, em um dado momenta hist6rico, na compreensao dessa qualiclade como uma op~ao polltica de cacla curso no contexto do projeto de Universidade que se tem; • o eixo da avaliavao institucional centrado no Curriculo - entendido nao como documento (grade) e mero processo de repasse de conteudos ac'lbados mas, em sua perspectiva mais completa que envolve o desempenho academico de docentes e discentes, be m como todo o esqu ema de meios para a consecu ~ao de um fim- 0 Homem Eclucado - sfntese das multiplas rela~6es instit:u cionais; • a pratica avaliativa como um proce.\:m unitario de acompanhamento, controle e avaliaviio- que envolve coletivamente profissionais em exerdcio, egressos, docentes e cliscentes na identifica~ao e na analise das questoes concretas, pastas pelo desenvolvimento do curso, face as exigencias da socieclade. Mesmo de posse dessas clefini~oes, o movimento inicial de revisao do curricula sempre se mostra inc6modo e polemico. Ha sempre no ar a expectativa de se obter de imediato a forma acabada, o "documento rn{tgico" resultante da revisao do curricula. Isto tem levado a um trabalho bastante significativo na base, para tornar clara, qu e ao se iniciar um processo de ava!ia~ao de um curso, concep~o es fund ame ntais devem esta r claramente identificadas para serem analisadas, clebatidas e assumidas por todos os que participam do processo. . Neste sentido, a principal concep~ao presente durante todo o pro-

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sso e a de que o Curricula e reflexo do conjunto articulado das alividades nucleares que caracterizam o curso, em consonancia com um proje to de Universiclade vinculado a uma determinada forma- o social. Diferentemente do programa ou elenco de disciplinas, ele deve r fle tir a dinamica ci1. organiciclade do esfor~o academico, de tal o rte que, a partir desse movimento, sao determinadas as condi. 6es para a transmissao/assimila~ao do saber sistematizado. Na acep~ao do termo, somente uma escola, um curso, ou l·~t culdade em plena funcionamento se constitui no curricula

uma pro! riamente dito. Em C1ltima analise, curricula e uma comunidade ' lucativa em total exercicio de sua natureza e especificiclade, no L mpo e no espa~o. Assim, para se caracterizar um curso universitario, nao e suficienL a posse par uma pessoa ou agrupamento de pessoas do saber sistematizado. E funda mental que se elabore uma sfntese de conli ~oes de sua tran smi ssao/assimila~ao o que supoe dosagem e s quenciamento clesse saber, de tal forma que se possibilite, a toclos os interessaclos, a gradual passagem de uma instancia de nao dominio do conhecimento para uma instincia de dominio plena. E n sa distribui~ao escalar do saber sistematizado com o bjetivo de lrans missao/assimila~o, no espa~o cla forma~ao universitaria em 1 nn dado tempo, que se a preen de a natureza e especificidade do "saber escolar", do saber academic a. 'J'al saber tem inclissociaclamente seu conteuclo e forma integrados no curricula do curso. ) curricula representa, portanto, a organi za~ao do saber social111 'nte acumulado e a arti cul a~ao dos agentes e instrumentos te6ri / metodol6gicos, indispensaveis a apropria~ao do conhecimento, revelando em ultima instancia, o esfor~o comum necessaria a ,' \Ia busca e constru~ao , ou seja, o compromisso hist6rico cla Uni•rsiclade. S ·n lo o curricula o eixo articulaclor da proposta de avalia~ao clos :til'S s na UFPR, a sua concep~ao abrangente , imp6e como ne('(·ssi lade a revisao clos conceit as de ensino-aprendizagem - que 1w-;sa a ser en ten dido como "apropria~ao ativa e crftica do conhedm nto"-; e de avalia~ao da aprendizagem- que deixa de centrar-

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se exclusivamente nos resultados, para assumir a sua fun r;ao diagn6stica - e dessa maneira, constituir-se em poderoso instrume ntal dialetico de identificar;ao de novos rumos para a pratica universito'iria. Essas revisoes foram desencadeadas, por meio de importante movimento de confronto, entre as diferentes concepr;oes prese ntes nos processos de ensino etas diferentes ciencias e de identificar;ao de novos rumos a partir da analise dos caminhos e descaminhos do recem formado, frente aso desafios que !he imp<Se o mundo do trabalbo. Dessa maneira foi possfvel captar os indicadores para uma propasta de formar;ao de urn profissional com a competencia tecnica e o compromisso politico de uma atuar;ao efetiva no processo de desenvolvimento social e cultural. Metodologicamente, as propostas - coordenadas pelos Colegiados dos Cursos, com o assessoramento de urn gmpo Gestor de Pesquisas, (grupo este composto tambem por profissionais ligados ao Setor de Educar;ao e em atuar;ao junto a Coordenar;ao Geral dos Cursos de Graduar;ao da Pr6-Reitoria de Graduar;ao) - tern siclo balizadas pelas concepr;oes fundamentais analisaclas, clebatidas e assumiclas pelos participantes e tendo como o poeta a ce1teza de que "Caminbante, o caminbo se faz ao c'l minhar". Este e, pois, o modelo que vern sendo utilizado, guarclaclas as especificar;oes de cacla curso, para a orientac:;:ao do processo de avaliar;ao institucional na UFPR, tendo como eixo articulador a questao do currfculo.

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SUMULAS DOS TRABALHOS APRESENTADOS

TRABALHO

01

UFRJ

'TJevaneios construtivos do olhar, Carlos Alberto Murad

Estamos falando aqui cia contribuir;ao clos estuclos eta in1aginar;ao riadora no desenvolvimento de metodologias de pesquisa e ensino na area do Urbanismo e da Arquitetura. No ambito desta aboretagem apresentamos duas disciplinas que estamos intrcx:luzindo na FAU-UFRJ tanto na p6s-graduar;ao como na graduar;ao. 1 - A introdur;ao no Mestrado em Urbanismo do PROURB-FAUUFRJ da disciplina "Fenomenologia do espa<;:o urbano". Oisciplina que visa subsidiar a reflexao fil~s6fica e ~s~etica do universo urbano e clesenvolve r metodolog~as de ana hse fenomenol6gica etas imagens poetico-visuais na Ciclade. A partir cla discussao dos fen6m_enos da in:aginac:;:ao na apropri~足 <;:ao e construt;:ao do espac:;:o, ent-ocando pnnopalmente as ::ontnbuir;oes de Bachelard e Heidegger, procuramos m?strar a liDpoitancia de uma fe nomenologia cla imaginar;ao e da lffiage m na experiencia e na criar;ao de uma poetica do urbano. 2 -A proposta aprovada, aincla nao implantada, de i~trodur;ao da clisciplina de graduac:;: ao "Fotocri at;:ao para a Arqlllte tur~" pelo DARF-FAU para o ensino da Fotografia na FAU- UF~J. _o~Jetlva ? exerdcio do processo fotografico visando as c?ntnbu_I<;:oes o_l~I足 criadoras ligada s aos fen6menos cia fotoplastw, do nnagmano foto-genico. A proposta apresentacla visa traze r as con_tribuic:;:_oes presentes na criat;:ao fotografica, na inteligencia olhi - 1-oto-cn~dora para uma inser<;:ao criadora no processo projetual cla Arqmtetura.

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rIt I

Ill II II() I uma Faculdacle de Arquitetura e Urbanismo

1 1111 1

uli ra1 assar a aborclagem tecnicista das qualidacles mecanico-

e pre-

lt •pro

['m oras cia Fotografia. Penetrar no processo criaclor naquilo qu e possa subsicliar a cria<,:ao no projeto arquitetonico. Introcluzir a reflexao-vivencia clas questoes ligaclas a apreensao e configura<;:ao imaginaria e sensfvel clos espa<,:os, clas imbrica<;:oes tempoespaciais na cria<,:ao ou frui<;:ao ambienciais entre outros. Neste senticlo a Fotocria<;:ao e o pretexto pedag6gico que ira propiciar, aos alunos, experiencias com os fenomenos cla cria<,:ao na sfntese Luz-Temporaliclacle-Lugar. Plasmar objetos, configurar ambiencias, expressar espa<;:os e significaclos pela luz no instante de urn Olhar e o que compreendemos como essencial e intrfnseco no ensino cia Fotografia em cursos de Arquitetura e Urbanismo.

TRABAlHO

02 UFF

"Ensino de paisagismo FAU/UFF: Pesquisa, experiencia diddtica e insert;;ilo curricular" jorge Crichyno

A impor~1ncia cia Paisagem e clas quest6es a elas relacionadas, constitui objetivo clesse trabalho onde procuramos avaliar e di scutir a forma<;:ao acaclemica em Arquitetura e Ut'banismo, com vistas ao ensino e a pesquisa no campo do Paisagismo. Os estuclos e projetos refere ntes a preserva<;:ao, cria<;:ao e transforma<_:ao cia Paisagem tem constitufclo obje tivo de inte resse e atua<;:ao profissional dos arquitetos e urbanistas, no que se refere, especialme nte, as intetven<_:oes na Paisagem urbana e seus clesclobramentos de carater ambie ntaJ Nesse sentido, pre tende o texto contribuir na discussao clessas questoes, relatando a experiencia cliclat:ica no ensino e no clese nvolvimento de pesquisas no campo do Paisagismo na Universidade Federal Fluminense.

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TRABAlHO

03

UnB

"Computafilo grdfica aplicada ii Arquit~tura e . , Urbanismo: A experiencia de uma metodologza de enszno Cristina Gobbi

Apesar cia grande dissemina<;:ao cl~ infon_natica no c~mp~ da Arqu ite tura e Urbanismo, uma questao mmtc:' pouco _dtscuttda tern sido a de como esta tecnologia vern se_ndo mtroduztda e~ n~ss~~ 'scolas e, principalmente, como tem stdo tratado o tema Ensmo . onhecemos muito pouco sobre a situa<_:ao de infra -~stl_"ut~Jra (em 'q uipamentos e recursos hu~mos), os pt:Og~a_mas dtsctpl~n~res e 11 pesquisas realizaclas nesta area nas umverstdades brastletras. Ap nas recentemente, no "Se~nina,~·io Nacior_1al de Avalia<;:ao do Ensino de Arquitetura e Urbamsmo , promovtclo pelo MEC/SESU/ ~EAU (Brasilia, FAU/ UnB, setembro/94), tivemos op01tumdade de · nhecer um pouco melhor a situa<;:ao cia area de informatica nas cs olas brasileiras. 1\ntendemos que seja cla maior importancia a divulga<;:ao dos tral>:tlhos que vern sendo feitos, para qu e p?ssamc:'s pro_mover urn tllaior interclmbio entre as escolas e amphar a cltscussao sobre o liSO desta tecnologia em nosso ambito profissionaJ. No presente trabalho, buscamos dar urn passo ~es t~ c~it:e<;:ao, strando como vem sendo estruturada a area d e mf01mattca d~ Fn uldade de Arquitell.tra e Urbanismo cla Universidacle d e Bras~­ lia (FAU/UnB) e, mais especificunente, como temos desenvolvtdo programa de ensino de computa<;:ao grafica aplicada.

111

1 ·ntro cla experiencia do ensino, apresentamos com ma_!or de_t~­ llt · a metodologia desenvolvida na disciplina "Computa<;:ao Graftt':t A.plicada a Arquitetura e Urbanismo I".

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TRABALHO

04 UFRJ

"Proposta de reformulafiio para as disciplina de expressiio grafica I e I r Dolores Araruama JI!Iedeiros Marcia Lima Conde

0 Departamento de Analise e Representac,;:ao cia Forma compoe urn c!os cinco departamentos da FAU/UFRJ envolvidos na reforma do curricula do curso de Arquitetura, com implant:a<;:3.o previsL:'1 para 1995. A Prof! Dolores Arantama Medeiros, Coordenadora clas disciplinas de Desenho de Arquitetura I e II, em parceria com o Prof. Mauricio Lima Conde, desenvolveram o projeto de implant:ac,;:ao experimenL:'11 clas disciplinas de Expressao Grafica I (EG-I) e Expressao Grafica II (EG-II) aplicadas durante o ano letivo de 1994, em substituic,;:ao as disciplinas de Desenho de Arquitetura I e II. Considerando as ementas e a integrac,;:ao horizontal e vertical cla grade curricular foram propostos objetivos, metodologia, etap as programaticas, abordagem didatica e sistema de avaliac,;:ao pr6prios para as disciplinas.

Gagliardo Vieira Maragno Maria Luiza Bestetti Osvaldo Brandao de Souza

Este trabalho foi elaborado pelos Arquitetos Angelo Marcos Arruda, Alex Maimone cia Silva, Gagliardo Vieira Maragno, Maria Luiza Bestetti e Osvaldo Branclao de Souza, todos professores da Facullade de Arquitetura e Urbanismo do CESUP-Campo Gran~e, Estalo de Mato Grosso do Sui. Re t1e te uma mudanc,;:a no curnculo cla FAU/CESUP, necessaria e urgente. enfoque fundamental para as mudanc,;:as e 0 da integrac,;:ao horintal e vertical clas disciplinas, alinhavada pelo Atehe r Integrado Projeto e Paisagismo. E te Trabalho esta em fase final de discussao e devera, se aprovad , ser implant:aclo ja em 1995. N ste caso, as propostas e sugestoes porventura existentes ne~te 1\ncontro cla ABEA, sao de suma impo1tancia para a consecuc,;:ao tl nosso objetivos.

Os objetivos e a metodologia propostos estao clotados de inovac,;:oes pioneiras referente ao desenho como ensino/aprendizagem no curso de arquitetura. A implantac,;:ao experiment:'11 de EG.I e II no 1Q semestre do ano em curso, avaliada em agosto por alunos e professores, vem obtendo resultados favoraveis ao desenvolvimento do curso e principalmente a possibiliclade cia relac,;:ao interdisciplinar entre as disciplinas de EG .I e EG.II com as <1reas cla plastica e de projeto de arquitetura.

TRABALHO

05

CESUP

"Proposta de m.odificafiio do curriculo da FAU/CESUP 1995" Angelo Marcos Arruda Alex Maimone da Silva

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TRABALHO

06 ESUDA

"Prdtica e teoria em planejam.ento urbano" Heleniza A vila Campos Rus kin Marinho de Freitas

i\ 1 r entamos aqui alguns q uestionamentos em torno de nossa riencia na area de Plane jamento Arquitetonico e _l!rb~no no c:urso de Arquitetura e Urbanismo da Faculclade de Clenoas Hu11\:inas- Esuda, no quallecionamos ha tres anos. Visamos com isto, t'ontribuir a ret1exao sobre as proble maticas gerais clos Cursos de Atquit tura e Urbanismo, a partir de uma proposta de trabalho tl<·.·vnvolvida por nossa eq uip e. 1 x· 111na forma geral, observamos qu e na maio ria clas Escol~1 s _que , 111 11 ·m o Curso de Arquitetura e Urbanismo estas duas cl!soplmas ,., 1:1 0 lispostas de forma muito desigual ao Iongo do curso sobr~­ litdo 1uanto a carga h01·aria destinada a cacla uma delas . As cadet' "•'· l ' I lanejamento, Desenho e Teoria Urbanas no nosso Curso,

1 'X I

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por exemplo, nao ultrapassam 10% cia carga horaria total e este exemplo nao constitui uma excec;ao a regra. Por outro !ado, observamos o crescente interesse por parte dos alunos pelos temas relacionados ao planejamento e desenho urbanos, uma vez que nos ultimos dois anos houve urn aumento consideravel do numero de monografias voltadas para estas tematicas alem da participac;ao em eventos no cenario local, regional e nacional. A existencia de uma dicotomia entre Teoria e Pratica concliciona o aluno a uma visao eminentemente racional e isolacionista do objeto arquitetonico (a eclificac;ao) em contraposic;ao ao estudo e interven<;ao no meio urbano (a cidacle) perdendo-se de vista a integrac;ao entre "as disciplinas de arquitetura " e "as disciplinas de urbanismo". Constatamos entao uma duplicidade de esforc;os paralelos que nao convergem para urn objetivo comum. Assim a postura passiva dos alunos diante do Curso, muitas vezes detectadas pelo corpo docente, tern sua origem na propria concepc;ao metodologica utilizada no mesmo . Uma aborclagem descontextualizada, projetos sem uma fundamentac;ao teoricome todologica, o nao desenvolvimento de uma concepc;ao inte rdisciplinar do espac;o urbano, vao gerar, por conseguinte, uma post:ura individualista por parte do aluno, desmotivado tanto para urn maior engajamento no conjunto cia turma, como para a refl exao crftica em torno de sua propria produc;ao. Nossa experiencia nas disciplinas de Planejamento, tern como meta fundamental o constmir pontes entre a teoria e a pratica, va lorizando a relac;ao entre ediffcio e meio urbano; procuramos embasar as atividades com a discussao em torno de teorias e correntes de pensamento, alem da contextualizac;ao dos projetos, aproximando, tambem ao maximo as concep c;oes dos problemas tecnicos, politicos e socio-economicos enfi"e ntados no cotidiano. Esta iniciativa surge, sobretudo, a partir do questionamento e cia observac;ao do alunos que chegam ao penultimo ano de gradua<;ao com vis6es restritas do ecliffcio, espedficas de seus elementos ou ambientes, tendo uma enorme clificuldade de combina-las entre si. Quanto a considerac;ao clas relac;oes entre espac;os abertos e fechado~, internos e ext:e rnos, cla visao do todo, o proble ma se agrava. E notoria tambem a dificulclade de se abordar os elemen-

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tos de forma logica e conjunta, incluindo-se a! tambem a visao do entorno, numa aborclagem interdisciplinar e contextual .

TRABALHO 07ESUDA

"Monogra.fia: Uma experiencia em trabalho de graduat;;iio'' D em6stenes Andrade de Jllf omes Gisela Verri Santana Ruskin Marinho de Freitas

Este trabalho pretencle levantar algumas qu estoes so bre ensino no campo cla Arquitetura e Urbanismo a partir da experiencia de desenvolvimento cia disciplina de Monografia ministracla no Curso de Arquite tura e Urbanismo cia Faculclade de Ciencias Hwnanas- ESUDA. A fun<;ao geral de uma instituic;ao de ensino superior e a de gerar saber, que tern , a partir de 路sua inserc;ao na socieclade, urn comprornisso como avanc;o de fronte iras no conhecimento, buscanclo oluc;oes para os problemas atua is e preservando o patrimonio ultural. A qu estao inicial esta ria re lacionada entao a consientizac;ao de que, como outras institui c;oes sociais, a clefinic;ao I suas fcmc;oes se cia a partir clas condic;oes economicas e cultunis referentes a dete rminados momentos historicos. lsto nos rernete a enfocar aspectos espedfic os que envolvem a re lac;ao entre a pratica edu cativa, num curso de Arquite tura, e o proprio co nI 'xt:o de su a procluc;ao, e de forma mais aproximada, a se discutir <!Li estoes que estejam so b conclic:;:oes mais cle talhadas no desenvolvimento da referida disciplina. i\o desenvolvermos propostas de revisao, renovac;;:ao ou atua liza路no para as disciplinas que lecio n;mlos, partimos cia conside rac;;:ao < 1:t re alidacle cia nossa Instituic;;:ao de Ensino que, como k'lntas oultas, apresenta uma estrull.tra curricular com clistorc;;:oes e praticas 1l! dagogicas desarti culaclas. 0 esforc;;:o dos professores procurandD 1 assar suas expe riencias, muitas vezes se percle, na medicla em t jil t' representam esforc;;:os clesarticulados do context:o socio-ecotH mico-cultural em que se inserem e tambe m, desa marraclos clos

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bj tivos clas outras disciplinas. Mais especif~camente, no caso de nossa FacuJdade e importante constderar amda, que o seu afastamento, no sentido de troca de referenci_as com o~.Jt~as _ areas do conhecimento, numa desejavel perspecttva mterdtsctphnar e a propria fragmentar;:ao interna do curso, a partir da faJta de articulac;:ao e competir;:ao (considerando demandas er1_1 ~ela<;:ao ao tempo) entre as disciplinas, sao problemas que parhctpam do contexto a ser enfrentado. Uma ?utra questao a ser observacla de forma interna, mas que

acredita_~os se reproduz por outras Instituir;:oes de ensino, e a de

Uill po~!~IOnament<; Uill tanto quanto externo, quanto as d isciplinas te<:mc:.:'ls ou pratt~s. Em algumas cadeiras temos uma carga excesstva de tnformar;:oes referentes a clados te6ricos conceituais e hist6ricos, conhecimentos estes qu e nao chegam a ~e materialiZar em produr;:oes praticas.

presente trabalho t:rata da Reforma Academica que esta sendo implantada no Departamento de Analise e Representac;:ao da Forma da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, em rela·, ~a sua estruturac;:ao por Areas de Conhecimento, e nas disciplit1a que as compoem. No ambito do Curso de Arquitetura , este Departamento tern a res1 nsabilidade do conteuc\o de func\amentac;:ao , transmitic\o por 8 ( ito) disciplinas basicas, que visam preparar adequadamente o 1 r fissional no processo de expressao e repres~ntac;:ao cia forma nrquitetonica, e sobretudo, no pensar a arqllltetura, e asstm, pr para-lo para conceber com maior proprieclade. A liscussao cia Reforma Curricular da Faculclade de Arquitetura e

~o de conhecunent? s te6ricos a partir de uma pratica reflexiva,

t lrbanismo, cu jo processo se iniciou face~ premente necessiclade cI· atualizac;:ao dos conteudos program-lt!cos, tendo em vtsta ter ni I a ultim'l Reforma efe tivacla na decada de 70, inclui cliversas II'Visoes e modernizar;:oes no Curso, face aos avanr;:os tecnol6gicos ,. i'ts exigencias do mercado de trabalho.

stmulando ou mcentlvando questionamentos em relac;:ao as realidades enfocadas na aprendizagem. Este processo refl exivo de ve ser embasado e enriquecido, num ritmo processual, por conhecime~tC?s das_ teorias, corrente.s de p ensamento e praticas me to~ologtcas dtve rsas ofettadas na discipJina, que de forma sistematica e contextuali zada, aproxima os alunos as concep r;:oes dos problemas tecnico-s6cio-politico-e con6micos enfrentados no cotidiano e os ajuda na supera r;:ao das suas dificuldades espedficas na aprendizagem.

partamento de Analise e Representar;:ao da Fo:ma, por s~r De partamento de instruc;:ao basica para a formac;:ao do arquttvto, assimilou de imediato essa necessidade de se repensar o c·nntcCtdo e o formato curricular e antecipou-se a implantar;:ao cia l(,· l(>rma que se efetivad. em 1995, clando inicio ?ts proposic;:oes a c·lt · p rtinentes, de forma gradativa. Tern siclo real~zacla s avali~c;:~es pc ·r j(J licas, visando realimentar com as obse rv~c;:oes, as prevt_soes ,. n · r sultados aventados quando da concepc;:ao clas alterac;:oes.

P:·etendemos cliJuir esta dicotomia atraves cia sintese e da aplica-

) L

, 1111

Diante de um contexto nacional, onde a pesquisa cientifica nao ~upa uma posi<;:ao privilegiada, temos em Monog rafia, a opOitu-

TRABALHO

mdade e o encargo de despertar no aJunado o interesse pelo trabalho monografico.

09 PUCCAMP

"Sobre o partido arquitetonico" TRABALHO

"Uma riforma na area daforma em curriculo de Arquitetura" Ana Maria de Ran ieri] Ramba u.ske

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j ose Roberto Merlin A1'i Vicenle Fernandes

08 UFRJ

1 '1 1.1 <·ontribuic;:ao visa encetar urn processo de cliscussao, especitltllt 'llll' •[lt.tttlo

na FAU-PUCCAMP, ace rca do partido arquitetonico, enI mento perempt6rio cla gerac;:ao formal no processo

JIIIII'Cill<t l.

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l·:nt ·n I qu o academico, colocaclo aqui como produtor e nao · . m onsumidor do espa<;o, deve conhecer com profundidade 0 p1 so de p ensamento arquitetonico e suas idiossincrasias. Vi m ~e e~1contro as necessiclades arroladas nos debates sabre a org~ntza<;ao departa~ental; ~om a imrodu<;ao de nova clisciplina, ProJeto de Computas;ao Graftca, a ser implantada a partir de 1996.

Considera tenuamente a hist6ria recente cia profissao, a ·pattir c1a ~}1~ada_ escola m~cler~~'- nao pre tendendo contudo, seguir os ttgtdo~ cltta~nes cia Cie nt~ftctdade academica, mas relatar experienCias vtvenctadas no ensmo e no ofkio nos ultimos anos. 0 partid~ e et~1 sin~ese 0 _elemento qu e organiza a produ<;ao do desenbo tefleXlVO, e 0 baltzador das proposi<;oes formais e 0 elemento que organiza, articula e seleciona as ideias form~is contidas nos esbo<;os e croquis, diferenciando-se dos meros rabiscos. ~endo influenciado com maior ou menor grau, pela postura politlca do arqutteto enqu anto cidaclao; pelo conhecimento profunda engenc_lrado sabre o tema e suas rela<;oes progranriticas e s6ciocul~Jra~s e pe_~as_ questoes esp edficas do oficio, que evoca a comP_ete~Cia pro!ts~tonal, ~a me dicla que as questoes compositivas, tecm cas e plasttcas, arttculadas entre si e com 0 sitio tJ·ansfonnado em Iugar, requerem a<;oes mediaclas pelo pensamento arquitetonico e cultural.

Po~ ~erradeiro sabe-se a ex<~u.stao, que o partido contem ainda que pa~ctalmente, ~ at~ ;<:luntano do autor, instigado pela intui<;ao, tremacb pelo tepet tono e educada pelo processo cultural.

,·ignificado do projeto na forma<;ao do arquiteto e urbanista. A I' ·la<;ao professor-aluno sofreu importantes altera<;oes ao Iongo cia I lisL6 ria dos cursos. A cliferencia<;ao entre profissionais que tamh '111 sao professores e professores que reduzem ou deixam deter pr(tlicas profissionais, precisa ser melhor entendida. 'l'o do o debate sabre os currkulos e as praticas pedag6gicas dos <'llf' os de arquitetura e urbanismo circula ao redor do projeto. No 1·nt·mto, e dificil definir projeto em arquitetura e distinguir entre nttas praticas correntes na profissao e no ensino . Essa e uma das c Ill · toes nao resolviclas desde o inicio do movimento moderno e do urgimento clas primeiras escolas a ele relacionadas. I lin breve hist6rico dos "moclelos" adot:1.dos no Brasil e de suas 1 1In ipais vertentes estrangeiras neste seculo, revela o papel ce n11 a I r presentado pelo projeto e, ao mesmo tempo, um certo des' ·c >nh cimento de suas caracteristicas didaticas. Examinam-se al~\llllS desses "modelos" que adotaram o "atelie de proje to" como lcH'li S do processo educacional e seus resultados concretos. :11u a l conjuntura e caracterizacla par uma crise no ensino/ apren' l 1ag m do proje to, cujos contornos procura-se identificar. 0 projt•lc>, na su a concep~o modernista, nao chegou aos curriculos das I t\ I Js tao rapidamente quanta a sua pratica generalizou-se entre ' ,., prof'i ssionais desde os anos 30. Essa defasagem explica, em patt e, 1 tllSI'Jbiliclade, os "altos e baixos" qu e o projeto - enquanto pra111 . 1 1 'dag6gica- tem sofrido nas Ctltimas decaclas. 1 ~ ', 11111as

"hip6teses explorat6rias" buscam explica r esse in1passe nfase nas questoes eta ling uagem informatiza cla, cia atitude 1• "' 111 clerna, cia elei~o do "partido arquitetonico" e etas novas c ll nl<'llsoes e qualiclades do me rcado de tJ·abalho atual. Sao queslt II"• cIll se colo cam aos eclucadores e educandos, com a inte ntc 1 1k· r sgatar prindpios peclag6gicos mais transformadores e uma 111 ,, ' I \':r inovadora do projeto que estimule as rela<;6es professor 1111110 nas FAUs.

• c 1111

TRABALHO

JQ

PUCCAMP

"0 significado do projeto na. rel.afiio

Ensin.o Aprendizagem" Ari Vicente Fernandes Jose Roberto Merlin

A retomada_ d~s. concep<;~s do processo educacional em geral enquanto dtalettca do e ns mo/ aprenclizagem pern1ite analisar 0

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TRABALHO

11

UFRJ *

UFF

"Episto las"

Adolfo Pollilo Ana Maria Rambauske

Isabel Cristina Eiras de Oliveira Mar/ice Nazareth Soares de Azevedo

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UFBA

"Proposta de reformularao do Teste de Habilitarao Especifica" Co!egiado do Cu rso de Arquitetura

A proposta de Reformu!a yao do Teste de Habiliclade Esp ecif ., Arqllltetura tomou ~otp? a partir c!as discussoes realizada~~;~:-~ os_resultad os cia apltcayao dos testes anteriores induinclo a aval" a~~o ~o desempenho dos alunos no curso, em func;:.o1.o de sua<d~~~ s_tftc~yao no t_e~te. Os pon~os abo rdados nessas discussoes e avaltayo es coloecuam como fundamental a questao cla "]1a b·J· J l " pred'via _a ser,e~gida do candidato, ind:pende~te d~ un~ atptt~:~~c~­ za o ststemattco.

~n~-~ ~iesse enfoqL~ e, a proposta, consideranclo qu e o objetivo

e t1a a_1_o do arqutt:e ~o e a criayao e organizayao do es a .0 e qu e ~ attVtclade de prOjetar e tambem ll111 processo de res~JL;yaO de pt o biIemas,_ colocou como cond iy6es fu nclamentais ao futuro al uno c e arqu tte tura: • a capacidac!e de raciod nio para resolu yao de problemas; • a int~lig~ncia espa ~i ~1l , incluincl~ a capacidade de percepyao, obsetvayao e memona de sttu ayoes espaciais; • o conhecimenlo clos princfpios do desenho geometrico.

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"Principios para a riforma curricular da FAU-UFRf'

TRABALHO

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TRABALHO

artas "enviadas" a amigos, ex-alunos e ex-colegas, cia Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Fede ral Fluminense se rvem de veiculos para comentarios de experiencias vivenciadas com a introduyao do Trabalho Final de Graduayao e das relay6es que se estabelece ram entre professores e alunos durante o Curso . Reorre-se ao Iongo do texto a au tores cia area da Edu cayao bu scanlo embasar as observayoes registraclas no cotidiano. Ado tou -se o artificio das epfstolas como intuito de tornar !eve essa discussao lao densa e necessaria, posto que representa um momento especial le passagem entre o mundo cia Escola e o mundo do Trabalho.

TRABALHO

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UFSC

"Uma nova p roposta de curriculo" SeTgio Castello Branco Nappi

A proposta a ser apresentacla e fruto do trabalho de uma comi ·sao I professo res designacla para t;1l fi m e estuclacla du rante os anos I 93 e 94. A maioria dos professores fo i do Depa rtame nto de Arquitetura e Urbanismo, semp re co ntando co m a pa rticipayao de tun representante de cacla area (pro je to, teoria, tecno logia e tubani mo), tendo tambem, um professor do Departamento de Expres: ao Grafica e um alu no . A coordenayao e organizayao dos trabalhos cou be a Coorde nadora do Curso.

0 curriculo proposto esta diviclido em 4 uniclades interdependentes, q tais sejam: Introcluyao e Instrume ntayao, Aperh: iyo:oU11ento, Inv 'Stigayao e Comple mentc'lyao de Co nte Ctclo e fi nalmente, Trabalh de Conclusao de Curso - TCC. As tres primeiras unicla des compr enclem 3 semestres cada uma, cabendo ao TCC apenas um :-; ·mestre .

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Apl'<'. '

路ntt~ inovac;oes quanta

a forma

e ao conteudo de algumas

dl.o.; 'il lina , tornando mais dinamico o processo de ensino/apren-

di z:Jg m.

' uma proposta fechada, pois ainda se encontra em nivel de li ussao e implemenl'l<,;:ao, mesmo porque estc-1 havendo um pros~o estatuinte na propria Universiclade, cujo produto final pol ra provocar profundas alterac;oes na sistematica de fi.mcionamenLo clos cursos. Deve, tambem, atender ao novo curricula minima, aprovado recentemente.

TRABALHO

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UFRGS

':4 investig~iio do desenbo emforma de esbofo como marco referencial e conceitual no proces so de projeto arquitet6nico, Tania Calori PeTeira

Este estudo tem por objetivo a analise do Esboc;o a Mao Livre como metoda de trabalho (em termos de expressao grafica arquitetonica) em algumas obras de dais arquitetos: Erich Mendelsohn e Le ~r~usier representantes, respectivamente cia arquitetura expressronrsta e moderna. Me atenho a estes dais arquitetos visanclo objetivar o tema, deixando claro que o assunto estende-se a expressao grafica arquitet6nica em geral. Nao me proponho a analisar os desenhos tecnicos de seus trabalhos, mas sim o primeiro momenta cleste processo qu e e o desenho em forma de es boc;o, captando o momenta imaginado eo retratanclo em uma realidacle bidimens ional. Ju stifico este tema cleviclo a importancia do desenbo como instrumento de criac;ao no processo de projeto e portanto de ferrame nta essencial na comuni cac;ao do arquiteto consigo mesm o, entre profissionais e com o munclo exte rior.

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TRABALHO

15

UFRJ

':4 introd:ufiio da informmica no curricul.o dos cursos

de Arquitetura e Urbanismo" Maria Amalia Amarante de Almeida Magalhaes

0 trabalho consiste de uma reflexao sabre a necessiclacle ?a in[orrnatizac;ao clos cursos de Arquitetura e Urbani.smo. A _t-Jmverstclade , como centro de procluc;ao do saber, devena estar a frente clas inova<;:oes no campo profissional. No ca~o_ ~Ia Arq.u ttetura .e do Urbanismo, no entanto, enquanto os escntono~ se mformattzam, e ram uma clemancla de profissionais que nao recebem uma capacita<;:ao nos cursos de Gradua<;:ao. Essa clist<?~<;:ao_ faz com que os alunos sejam obrigaclos a procurar essa habihta<;:ao em cursos 路 xternos, nem sempre acessiveis a toclos. A informatiza<;:ao obrigat6ria, atraves cia inclusao de mat~ri~ no urrlculo Minima , sera uma resposta a essa demancla repnmtcla e possibilitara qu e se reformule gracl~tivamente t<?clo o processo diclatico cla forma<;:ao do futuro arqmteto e urbamsta. No Seminario Nacional de Avalia<;:ao do Ensino de Arquitetura e Urbanismo, realizado em Brasilia no final de setembro, um dos grupos de trabalho se debmc;ou sabre este tema e_ ~hegou a algumas conclusoes que nortearam a discussao ~m Plen~r~a, o que levou a inclusao da materia na proposta de Curnculo .Mtntm_? aprovada. Algumas experiencias relatadas e algu~nas_ constd~ra~oes sabre as questoes levantaclas completam as ref-lexoes aqut fertas.

TRABALHO

16 UFF *

.F:. '-路 , "Relafiio projessor x aruno

]01路ge Baptista de Azeved o Maria Cristina Fernandes de Mello

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TRABALHO

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MOURA LACERDA

H

'Trabalho de gradutu;;iio interdisciplinar / manual interno" Ruth C. Jvfontanheiro Pau./ino

n ·ia vanguardista de um ensino de arquitetura inovador.

I l lema cia exposi<_;:ao. Arquitetura e Culturas Construtivas aponlt 111 1 ara a identifica<_;:ao de uma tendencia atual de mudan<_;:a de 1111110 no ensino cia arquitetura, direcionando-o para uma maior

1 111:1s nas atividacles praticas, incluindo a sugestao de implantaA ~labora<_;:ao ~e L_Im Manual Int~rno do Trabalho de Gradua<_;:ao . .to l grandes ateliers de experimenta<_;:ao nas escolas, onde alulln.' professores seriam incentivados a ensaiar os conceitos estudo_ ~u:s~ de A!qu1te tura e Urban1smo das Unidades Escolares cia ' I.Ido em classe e criar novas solu<_;:oes constn1tivas, garantinclo Ins~1t~~<;:ao Moura La~ercla, pretendeu normati zar o processo de .111d m maior coerencia entre o objeto projetaclo e o obje to tra a o do alun~, onentando de forma que os resultados do tra, c 1nstrufdo. ba lho flquem reg1strados de n;aneira compree nsfvel, possfvel de serem consultados como referenda para futuros trabalhos. /\It ·rn disso, constatou-se uma te nde ncia de privilegiar as atividac It '. I projeto como mkle o central do processo de ensino, aliado A metodologia c~entffica e urn recurso importante como apo io aos .1 11ma s6lida base hist6rico-cultural , a uma preocupa<;:ao com a trabalhos de carater essencialmente pratico ou te6ricos, portanto c I'll" i lade de vida urbana, alem clas questoes ambientais e do cres~anual Interno fomece normas de orienta<_;:ao, execu<_;:a o e ava~ Ia<;:ao dos Trabalhos de Gradua<_;:ao. ' t' lll · aumento do uso de ferramentas de informatica como auxilln d · projeto. I l 1lr j to do curso de arquitetura da UNIMEP se insere na linha 'It· vnnguarda, acompanhando esta tendencia atual e sugerindo TRABALHO J8 PUCCAMP * lllltdan<_;:as no ensino da arquitetura e do urbanismo numa proposta IIIOV:t lora. 'Trabalho de graduafilo interdisciplinar" wande novidade em termos de estruturas:ao curricular, vern cia Denio Mu nia Benfalli ( coordenador) I'' 111 o ta de cria<_;:ao dos certificados como espa<;:o pedag6gico pr vi ! 'giado para a discussao e defini<;:ao dos conte (Idos pror.un{rlicos e cias estrategias de ensino e avalia<;:ao clas areas aborc l.u l:ts no curso.

f

TRABALHO

19 UNIMEP

1 I c't ·rtificado visa superar a fragmenta<_;:ao do ensino em discipli-

"0 projeto pedag6gico do curso de Arquitetura e Urbanismo"

11.1.' c lc

is Iadas, para torna-se um espa<;:o ideal de acompanham ento, lnova<_;:ao curricular e de articula<;:ao interdisciplinar.

Helio dias da Silva

E_:n sete~1bro de 1993 ~ U!'ffiSCO realizo u em Paris urna exposi<;:ao abOiclando as tende nctas do ensino cia arquitetura na Fran<_;:a dentro do programa A educa<_;: ao do homem atz·aves de sua arqui~

~~rn.

• •

Neste evento, _de repercussao inte rnacional, clestacou-se 0 trabalho desenvolvido na Ecole d'architecture de Gre noble como refe-

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.... ;fllf lfn,.nm stlm.u/a .

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TRABALHO

GRuPo DE

RELATORIO DO XII ENCONTRO NACIONAL SOBRE ENSINO DE ARQUITETURA E URBANISMO

AzuL

fEMA 1 :oordenador: Academico Leo do Amaral Grechi (FEBASP) H lator: Prof. Nelson Milani da Silva (FEBASP)

iEMA 2 -

ITEM

2.1

Coordenador: Prof" Ana Claudia Cardoso Monteiro (UNAMA) 11 ' lator: Prof. Nelson Milani da Silva (FEBASP)

fEMA 2

ITE NS

2.2, 2.3

fEMA3

INTRODU垄0 Encaminharam trabalhos ao XII ENSEA, onze Institui<;6es: UFRJ, UFF, UnB, UNIMEP, CESUP, ESUDA, PUCCAMP, UFBA, UFSC, UFRGS e MOURA LACERDA. Os vinte trabalhos foram direcionados: apenas urn ao Tema 1, sabre o Teste de Habilidade Especlfica, quatorze ao Terna 2, tres trataram de trabalho de gradua<;ao (Terna 3) e clois clirigiram-se especificamente ao Tema 4, cla Rela<;ao Professor/Aluno. 0 maior numero e a nat1..1reza clos trabalhos voltaetas para o Tema 2, levou a clefini<;ao de tres sub-itens: 2.1 Propastas de Moclifica<;oes dos Curriculos; 2.2 lnser<;oes no Curricula vigente e 2.3 Reflexoes e Experiencias. 0 conjunto clessas vinte contribui<;6es permitiu a Comissao sistematizar questoes para o trabalho c\os grupos nas sub-se<;oes previstas. Tres grupos de trabalho - Azul, Laranja/Vermelho e Verde- aborclaram os diferentes te rnas na seqi.i encia etas se<;oes, registrando o resultado dos debates sabre os pontos do temario em Relat6rios parciais, transcritos adiante. Os pontos mais significativos e as decisoes contidas nestes relatos, sistematizaclos pela Comissao, levados a debate na Plenaria e af aprovaclos, constituem as Resolu<;oes da Plenaria Final, com forum de Conclusoes e Recomenda<;6es do XII Encontro Nacional sabre Ensino de Arquitetura e Urba.nismo. A estrutura clos Grupos, seus coordenadores e relatores, esta posIL'l a seguir:

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(: ordenado r: Acad. Sergio Augusto Almeida Cabral (UNAMA) H lator: Prof' Ana Claudia Cardoso Monteiro (UNAMA)

TEMA4 Coorde nador: Acad. Simone Sarmento (UNAMA) H 'lator: Prof. Jose j(Jlio Lima (UFPA)

GRUPO DE

TRABALHO

LARANJA/VERMELHO

fEMA 1 fEMA2 ( :nordena<;:ao: Prof. Eduardo Mota (UFRJ) lklatores: Acad. Simone Miranda (UNAMA) A 路ad. Aldo Paz (UFPA)

1EMA3 1 .oordena<;:ao:

Prof Eduardo Mota (UFRJ) 1'10f. Sergio Na ppi (UFSC) llc'latores: Acad. Flavio Teixeira CUFPA) cad. Fabiano Ribe iro CUSP)

1 MA4 1 .oordena<;:ao:

Prof. Eduardo Mota (UFHJ) 111-l:ltores: Acad . Hemy Pe rei ra Arada (UFPA) tq . Ricardo Harada Ono

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G RU PO DE

TE/v\A 1 TE/v\A 2 -

TRABALHO

IT EM

V ERDE

2. l

Q UESTOES RESULTANTES DA SISTEMATIZA<:;Ao DOS TRABALHOS ROTEIRO PARA OS GRUPOS DE TRABALHO

Coordena-;:ao: Prof" Maria Amalia A. de Alme ida Magalhiies (UFRJ) Relator: Acad . Ve nuzia Feitosa (UFPA)

TE/v\A 2TE/v\A 3 TE/v\A 4

ITENS

2.2, 2.3

Coordenado r: Prof' Marlice Nazareth S. de Azevedo CUFF) Rela wr: Acad . Dia na Mara Marinho (U AMA)

TE/v\A l

VESTIBULAR

Apenas um trabalho tratou cia questao do vestibu lar, esp ecificamente do teste de Habilidade Espedfica (12 UFBA) aprese ntando uma Proposta de Reformular;:ao a partir de uma avaliar;:ao do teste atual. 0 trabalho traz os pontos seguintes, para discussao: • o desempenho dos alunos no curso, ava liado nos dife rentes "Grupos de Notas" obticlas no teste, mostra que a forma atual apenas desenho de obsetvar;:ao - nao con titui ele me nto adequado de escolha dos mais aptos a um melhor desempenho, em nenhuma clas areas de fonnar;:ao . • quanta a preocupar;:ao com a "habiliclacle" que o candiclato ao curso deve apresentar como requisito, o traba lho aponta a capacidacle de raciodnio para resolur;:ao de problemas e a inteligencia espacial, incluindo a percepr;:ao , a observar;:ao e a memoria de situar;:o s espaciais, esta proposto o retorno do desenho geometrico, com conseql'iencias possiveis no 2Qgrau (maior seriedade na considerar;:ao clesses conte(Jclos) e no curso, com melhoria clas respostas aos problemas de visualizar;:ao e com-

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preensao espacial tridimensional. Outras questoes devem ser ainda consideradas para cliscussao , inclusive algumas anteriormente colocaclas pela ABEA (Caderno 11, p. 52): • a valiclade do teste de habilidade espedfica para a melhoria qualitativa dos alunos que ingressam; • a rela~ao do tipo de teste com o perfil do profissional que se objetiva form:'lr; • a exigencia de conhecimentos nao supridos pelos programas de 2Qgrau e a qu estao da elitiza~ao clos cursos; • a dificulcla de cia ava lia~ao objetiva clos testes ou cia defini<;:ao de crite rios que permitam essa avalia~ao; • a dificulclade de formul a<;:ao das qu estoes para o tipo de "habiliclade" definicla.

1 l dl'l'lci n ias de estrutura de apoio (laborat6rios) d ) :Il l: ~ n ·ia cia pratica de atelier 1• ) 1': 11\ r ia de ativiclacles extra-curriculares I ) jlll li C stfmulo as ativicla des criativas 1',) IX>uco ou nenhum incentivo as atividades de pesquisa e <· xt nsao l' (11 UFRJ) - Reforma curricular, encontra-se em discus·urso, visando implantar o trabalho fin al e introduzir d isci1'1111:111 d tivas (compl e me r:tares) qu e a tu a li~ze m o curso. e t ' l l t tllt r mas disciplinas por Areas Tematicas de Enfase - Urbams1111 1, 111:-;L ria e Teoria, Tecnologia e Estrutura e Projeto de Arquite1111 , 1, I ·nt:ro do espfrito dessa re fo rma curricular o DARF (DeparI.IIIII'IHO de Analise e Representa<;:ao da Forma) cle talha as alteraI H'Il no que !he competem, ag rupanclo suas disciplinas em 3 sell II 1·n: I ) Expressao GrMica , 2) Estu clo cia Forma Arqui tetonica e 3) < :t •t 1111 •tria Descritiva I Perspectiva.

ttl I 11"1\)) •· ~< 1 110

l ) ll l SL. S:

TE/v\A 2

EXPERIENCIAS CURRICULARES TE/v\A 2.1- PROPOSTAS DE MODIFICA<;;:OES DOS CURRfCULOS

(5 - CESUP) - Nova estrutura~ao curricular, a quarta em 15 anos cia escola. Mostra preo cupa~~lO em referenciar-se nas experiencias de outros cursos, sem prender-se a "modelos" e com enfase na realiclade economica e social da cidade e do estado. Leva a discuss8o clas questoes: • Como adotar urn perfil do profissional a formar se m cair nos "modismos" ou nos aspectos conjunturais imediatos do mercado. • Quais os limites das modifica~oes curriculares para a renova~ ao do curso e melhoria cla sua qualidade diante dos demais problemas pedag6gicos encontrados. a) desenvolvimento dos ingressantes b) inade qua~a o do espa~o flsico e mo biliario

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• n amplitude das areas de conhecimento torna praticament:e im1>OS fvel contemp!{t-las nos limites de te mpo da graclu a~ao . Q ual dvv ser o criterio : sele tivo ? enfases regionais ? o u extensivo ? (visao superficial do todo). • 11 :1 reformula~ao curricular e clesej{tvei que OS clepartamentOS ( O U ,· ·qi.iencias) clos c ursos assumam uma clivisao fu ncional clas ativiclacles ? - exempl6 : concentrar toclas as disciplinas de express[to grafica em urn s6 Departamento. ou melhor manter clivisoes 1 r campo o u seto r do con h _cime nto I ( 1!J. UFSC) - A nova proposta de currfculo em d isc ussao mt UFSC alt ra o atual - vigente desd 1.982 - ba sicarne nte pela. int:rodu(;ao do Trabalho de Concl u s ~to de Curso Cf'. C. C. ), su bsti tui ~~t o cia seqCt Ancia base de "Plane jamento Arq u ite toni~o" por cl~isc.i pl!nas de "C omposi ~ao " e de "Ate lie ", aurn nt:o cia oletta de dtsc tp lmas mtvgradas e optativas e cri a~ ao de 4 uniclacles o u eta pas cont:inu as d curso, a sabe r: a) lntrodu ~a o e i nstru menta~~lO - 12 ao 32 sern stre b) Aperfe i~o ame n to - 42 ao 62 , c) Investiga<;:ao e complementa<;:ao de conteuclos - 7Qao 9Qe d) Trabalho de Conclusao l()Q semestre.

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Quest6es: • o estabelecime nto de etapas consecutivas pocle vir a comprometer a integras;:ao horizontal do curso ? que reflexos te ra sob re os pre-requisitos e integras;:ao vett ical ? • a reclu <;;:ao cla participas;:ao porcentu al relativa clas clisciplinas de "Teoria e Hist6ria" (no caso, de 17,9 para 9,4% do to ta l) e u ma te ncle ncia generalizacla nas reestruturas;:oes curriculares e cleve se r objeto de cliscussoes pelos seus possfveis efe itos . . (2 UNIMEP) - Proposta curricular em implantas;:ao no novo curso, prete ncle inovar atraves cla rela<;;:ao "Arquitetura e Culturas Construtivas" e cla criac;,:ao de 16 cettificaclos que alem de agregar clisciplinas afins atencleriam ao acompanhamento e a valiac;,:ao clos processos acaclemico-peclag6gicos . 0 curso estrutura -se em 3 m6clulos seqi.ienciais (Formac;ao de Repert6rio, Produ c;,:ao do Conhecimento e Artes e Crftica) e 4 blocos de conhecimento (Cultura Arquitetural e Urbana, Construtiva, Arquitet:ura e Urbanismo e Arquite tura e Construc;,:ao). • as atticulas;:oes horizontal e ve rtical clar-se-iam atraves clos eliversos certificaclos estrut1.1rados a partir de blocos de conhecimento. Esta estruturac;ao seria suficiente para alcanc;,:ar a articulac;ao alme jacla, se m que se ca racterize um novo nivel (ale m clas disciplinas) de clissociac;ao ? • a existencia simultanea de clisciplinas, certificaclos, m6clulos seql.ienciais e blocos/areas de conhecimento poclera ga rantir as intenc;,:oes e objetivos de articulac;,:ao, de re fl exao constru tiva, de ret1exao sobre o pais e a regiao, de incentivo a pesquisa no alunado e de clirecio nam nto a utili zac;ao d recursos de info rmatica ? • como conciliar as intenc;,:oes do curricula proposto a polftica academica de uma instituic;,:ao e sua vinculac;,:ao ao Centro de Tecnologia? TE!v\A 2.2 - INSER<.;:OES NO CURRfCULO VIGENTE Cinco trabalhos f'oram relacionaclos nesse item. Da is especificamente sobre a questao cla informa.tica: (3 UnB) - Computac;,:ao Grafica Aplicacla a Arquitetura e Urbanismo: A Expe rie ncia de urn

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fvh •to lologia de Ensino e o (16 UFRJ) - A Introcluc;ao cla Informatica llll .urriculo clos Curso de Arquitetura e Urbanismo.

I lc li S trabalhos relatam experiencias: o (4 UFRJ) - Proposta de lk f'ormulac;,:ao para as clisciplinas de Expressao Grafica I e II, ex1x• rimentalmente implantacla e o (2 UFF) - Ensino de Paisagismo: l'c ·: Iuisa, Experiencia Diclatie:'1 e lnserc;,:ao Curricular quinto trabalho, (1 UFRJ)- Os Devaneios Construtivos do Olhar, c• uma comunica<;,::ao de inserc;,:ao de disciplinas ligaclas a area cia llll:t m e cla apropriac;,:ao do espac;,: o. 1 ~ UnB) - Relata experiencias realizaclas pelo LIAU (Laborat6rio clc · Informatica em Arquitetura e Urbanismo) com enfase nas questovs de programa, metoclol6gicas e de possibilidades. As ativiclaclc ·,· le ensino re lacionaclas a informatica sa.o clesenvolviclas em chIllS vertentes: em clisciplinas qu e a utilizam como apoio e instTuIIU 'nto auxiliar e em clisciplinas espedficas de computac;ao grafica 11 lli ada a arquitetura e urbanismo. Os conteC1dos programaticos c".t:l voltados para a instrumentalizac;a o, a compree nsao dos sistc •mts CAD e a sua aplicac;ao. m mputac;,:ao grafica e vista como instrumental para 0 clesenvo lilm:nto e a representac;ao de projetos. 1 I() UFRJ) - Faz consiclerac;oes sobre "a necessiclade de informati, , ~·ao clos cursos de Arquit tura e Urbanismo" e sobre a inserc;ao 1.1 informatica no currfc ulo mfnimo como clisciplina obrigat6ria. 1 11. urn relato do recente Semina ri o cia CEAU, em Brasilia, onde lo i:IJ11 levanta clas algumas questoes quanto a informatizac;ao nos c)

III"SOS: <JUal

a posic;,:ao na grade curricular. como deve se r a diclatica no curso de informa tica . quais as disciplinas em qu e cleve ser introclu zicla '' inf'ormatica.

como integrar as cliversas clisciplinas com as espedfi cas d inl'ormatizas;:ao. 1 I IFRJ) - Faz uma proposta, experime ntalmente implantada, em II ciplinas de Expressao Grafica enquanto forma de expressao e 11 ununicac;ao do arquite to. Metoclol6gicamente a clisciplina proIH t·t apoia-se no "aprenclizado cia expressao grMka pela perce p-

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<:;:ao visual, analise e compreensao da concep<:;:ao arquitet6nica". l!s~ ~ "maquete articulada" como elemento de amplia<:;:ao clas poss1b1hclades de percepc;ao e compreensao do espac;o, em exerdcios ~le leitlll:a espacial e analftica de obras de mestres cia arquitetura mternaoonaL

Enfatiza tambem o croquis como elemento de registro e comunicac;ao e a diferenciac;ao da linguagem grafica em acordo aos diferentes niveis do projeto. (2 UFF) - Rel~tc'1 experiencia realizada na disciplina de paisagismo e suas modihcac;oes ao Iongo do tempo, clesde sua inser<:;:ao no curricula em 1988. 0 enfoqu e metoclol6gico atual (disciplina Projeto Paisagfstico) trata o assunto da "paisagem com enfase na paisagem urbana", atraves da compreensao dos seus elementos estruturadores. A "estrategia diclatica" aclotacla objetiva motivar a sepsibilidade para o?servac;ao e leitura da paisagem com vista a posteriores proposi<:;:oes . 0 curso conta ainda com disciplina optativa: a rece nte - Paisagem e Lugar - que oferece urn referencial te6rico conceitual sobre a tematica. 0 relato traz exemplos dos trabalhos realizaclos e uma avaliac;ao clos resultados. 0 trabalho remete tambem ao item 2.3, Reflexoes e Experiencias. UFI\J) - Fala cia clisciplina "Fenomenologia do Espac;o Urbano", introduzido no Mestrado em Urbanismo. Conceitualmente a clisciplina parte clos fen6menos cia imaginac;ao na apropriac;ao e constru c;ao do espac;o , com base em Bachelard e I-Ieidegge r.

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Comunica tambem a aprova c;ao de proposta cla disciplina "Fotocriac;ao para a Arquitetura", para a graclu ac;ao, qu e visa trazer a contribuic;ao cia "criac;ao fotografica" e cia "inte ligencia olho-fotocriadora" no processo projetual. TEMA 2.3- REFLEXOES E EXPERIENCIAS

0 sub-tema 2.3 abordou as refl exoes e experi encias curriculares passaclas e em curso. Tres trabalhos apresentaclos tratam cleste

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1 111tnlo :

(6> ESUDA) - Pratica e Teo ria em Planejamento Urbano xperiencia academica; (9 PUCCAMP) - Sobre o Partido rqtlit t6nico; (15 UFRGS)- A Investigac;ao do Desenho em For"'" d > Esboc;o como Marco Referencial no Processo de Projeto rquit t6nico. ICt I•SUDA) - coloca a passividade dos alunos como urna questao 1111 loclol6gica, fruto da ausencia de relac;oes entre objeto arqtill •t6nico (ediffcio) eo meio urbano (cidade) e da desconexao h•oria-pratica. · I k• •omp6e e analisa a atividade proje tual articulando teoria e pralit':t , chegando passo a passo, na construc;ao do partido. I') PUCCAMP)- considera o p artido como organizador da produ,to arquitet6nica medida pelo desenho. lltlt:t

H,l(' larece qu e o pa1tido e influ enciado pela postura polftica do 11 quite to enquanto cidadao, pelo conhecimento prof·unclo do tema '· ,·uas relac;oes programaticas e s6cio-culturais e pel as questo es t•rl pe dficas do offcio. Este evoca a competencia profission al, de ll:tlureza compositiva, tecnica e plastica, articulaclas entre si e com 11 sltio. ( I 'i UFRGS) - estucla Le Corbusier e Mendelsohn, mostrando que ', infcio da concepc;ao arquitet6nica, em ambos, provem de esbo., >s a mao livre. Prop6e-se a aclotar o clesenho senslvel ou esboc;o, como m etodo d1· iniciar o projeto, aprimorar e estimular a capaciclade criaclora lo aluno e sua visualizac;ao espacial . .

r tvA 3 RABALHO Fl NAL DE GRADUA<;AO 1\ste tema tratou clas expe rie ncias adotadas nos cursos e dos prot't•ssos de avaliac;ao . Quatro trabalhos abordaram este tema: 17 ESUDA) - Monografia - uma experiencia em Trabalho de Gralu ac;ao; (13 UFF) - Epfstolas; (18 Moura Lace rcla) - Trabalhos de <iraduac;ao Interclisciplinar - Manual Interno e (19 PUCCAMP) -

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Trabalho de

Graclua<;:<~o

Interclisciplinar.

Picou claro que toclos os trabalhos finais de graclu a~~lO (ou TGI) buscam a interclisciplinariclacle, tentam avaliar o aprenclizaclo ocor· riclo na seqliencia seriacla, e procuram garantir a tran si~ao do alu· no da escola para o mercado de t.rabalho. Constatou -se como ponto positivo, a flexibilidade do TGI conforme cacla escola, seu momenta hist6rico, situa~ao geografica, amadure cimento clidatico, etc. .. Duas questoes foram problernatizadas em re la~ao ao TGI : 1 - Carater Te6rico ou Pratico Enquanto no (13 UFF) e um trabalho "livre, individual e solitario", no (7 ESUDA), a Monografia CTGI ?) coloc'l como objetivo princi· pal a inicia<;ao cientffica, "exigindo-se metodologia, siste rnatiza· <;ao, analise e produ~ao de um documento TEORICO sobre um deterrninado tema ... " No (19 PUCCAMP) procura-se mesclar teoria e pratica obrigat6ria de projeto, pois o "TGI na sua forma final e composto de um8 parte reflexiva (memorial crftico) e de um exerdcio de organiza· ~ao de espa~o (projeto) ". 2 - Tema Livre ou Tema Dado Nos trabalhos (7 ESUDA), 03 UFF) e (18 Moura Lacercla) o tema e de livre escolha, rna s nos tres citam-se as clificulclacles em rela· ~ao a tal procedimento. Tanto qu e no (7 ES UDA) (monografia ) ensina-se toclo um arcabou ~o te6rico para o desenvolvimento de proje to de pesquisa; no (18 Moura Lacercla) da-se um manual do TGI e no (13 UFF) cita-se qu e "a liberclade de escolha provoa1 panico e paraliza ". Contrario e o posicionamento do 09 PUCCAMP), - oncle o TGI ' te matico, com 5 are as, 5 temas, 5 programas e 5 grupos de profes· sores e alunos, nao havendo orienta\=aO individual, mas acompa· nhame nto pt1blico de cacla aluno por um grupo de professores.

TE/v\A 4

RELAC;j~O PROFESSOR/ALUNO NAS ESCOLAS (10 PUCCAMP) Pro jeto clesigna ao mesmo tempo a pratica profis·

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illnal o metodo de ensino. E umapeculiaridade da arquitetura p rmite examinar mais a funclo a rel a~ao ensino-aprendizaH' ' Iil nos cursos. 0 ensino do projeto perrnite tanto a equ aliza~ao 1 l1 • professores e alunos em busca do conh ecimento/produ~ao 11 unum, quanta as praticas autoritarias da rela~ao mestre (que tuclo ,, d> •) / aprendiz (ignorante). • jll t'

a rise do "projeto mo clerno" que s6 chegou aos cursos nos ultimos 5 anos, deve levar a uma revisao clas praticas do ensino. S ra urna volta ao metoclo compositivo' ou as escolas encontramo novas formas de ensino do projeto? o ensino-aprenclizage m de projeto deve ser uma ativiclade exdusiva de determinaclas disciplinas do curso (o u clep artame n1 s) ou deve ser uma pratica possfve l em qu alque r disciplina? s o estuclante nao e um profissional, como pocle ser avaliado o 1 rojeto qu e produz na escola? imitac;ao de modelos? fantasia? afinal, estuclante consegue criar? I 17 UFF) Trabalho apresentad o em "quackinhos" . Consta ta que, ol] sar do cliscurso avanc;ado que permeia OS curso de Arquitetu1.1 Urbanismo, as relac;oes coticlianas entre professores e alunos :1 , em geral, medfocres e conservacloras. As "transgressoes" q ue l'aracterizam o avanc;o da arte sao, quase sempre, puniclas pe lo poder acacle mico - em nome cla fo rmac;ao co n·eta e "criativa" clos h1turos arquitetos. Ha um grande conjunto de re lac;oes profes o r/ .lluno a ser revelad o e cliscutido com coragem pelos que pre te ndem realmente transformar os cursos universitarios. Os cursos de .trquitetura e urbanismo nao sao excec;oes. • o desvirtuamento das relac;oes professor/aluno nos cursos de arquitetura se ria o resultado cia sua massificac;ao recente? o u nunca houve uma re!ac;ao positiva? • o livre dese nvo lvime nto da criatividade supoe n ao ape nas "metodologias" ou sofisticadas praticas pedag6gicas . Ate qu e ponto a rela<;ao coticliana entre alunos e professores inte rfe re nesse clesen volvimento? • a clemocratizac;ao e dissemina<;ao do conhecimento cle ixam muito a desejar nas escolas. Que medidas devem ser tomaclas para reverter esse qu adro nas FAU ?

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RELATORIOS DOS GRUPOS DE TRABALHO

TEMA 1 VESTIBULAR

GRuPo DE

TRABA LHo

AzuL

Re lata-se aqui , em ordem cronol 6gic::t, o esse ncial clos t6picos a bordaclos por cada e lemento d o G .T. durante as di scuss6es temati cas e no fin al, as co nclu s6es clas mes mas. • 0 Prof. Ari Fe rnandes (PUC- Campinas) fez um re lato do (mico trabalho apresentaclo a ABEA para o XII ENSEA sob o tema, que foi o trabalho da UFBA (12) tratanclo especificamente do teste de Habilidade Espedfica. Discorreu ainda, sobre as quest6es Jevantaclas pela ABEA no trabalbo apresentado, qu e estao no Roteiro para os Grupos de Trabalho. • Acacl. Leo (FEBASP): habiliclacle especffica e uma tecnica que nao e ministracla no 2Qgrau. • Acad. Marco Aurelio (UFCE): da forma como e co brado no vestibular, a habiliclacle especiJica mede ma is a capaciclacle de d ominio do lapis do que a compre ensao do espa~o. • Prof. Jose JUlio (UFPA): porque o aluno de arquitetura deve ter habiliclacle espedfica para ingressar no curso? nao seria o caso tambem do vestibular de clire ito (advocacia) te r habiliclade es-

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1 • !fica de orat6ria?

/\cad. Leo (FEBASP): a questao esta sendo tratacla com a observ:tc;;:ao clas inumeras deficiencias no 2Qgrau, mas deve-se localiY.ar e -refletir sobre as deficiencias no 3Qgrau. Prof. Gagliardo (CESUP): nao e ape nas uma que stao de ser a l ~wor ou contra a babilitac;;:ao espedfica no vestibular. No seu trabalbo , a UFBA faz uma analise comparativa clos alunos aprovados na babilitac;;:ao esp ecffica e o seu clese mpenho durante o urso e conclui que, da mane ira como esta sendo feito, o teste no vestibular nao habilita ningue m. • Acacl. Cle iton (USP/ FENEA): deve-se questionar o porque do vestibular. 0 porque e o como. • Aead. Alex (UFPA): os alunos qu e esta.o fa ze ndo o curso, nao estao satisfazendo aquilo a qu e o vestibular se prop6 e. Deve-se discutir sobre a ne cessidade ou na.o cia babilitac;:ao espedfica no vestibular. • Prof. Eule r (UFPA): sua obse rvac;;:ao, como particii ante do vestibular, mostrou que a maioria dos vestibul anclo nao tem icle ia de propor~~l.O, sendo qu e a pr ocupa<;iio cl veria se r com a capaciclacle de raciodnio para clesenvolv r a expressao. Ha necessiclacle de , pelo menos, babiliclade na utilizac;:ao clas 1 ropor~6es .

• Prof. A.ri (PUCCAMP): a habiliclacle e p cffica cL ve s r clesenvolvicla no 3Qgra u. • Prof. Euler (UFPA): muitos ~tlun os te m falta total de base. •:Prof.~ Ana Maria (UFHJ): a habiliclacl - espe d fica e ne ces aria. 0 · · dese nh o e a proporc;:ao cl ve m ser d senvo lvidos no 3Q grau. Dev -se cobrar do MEC a me lhoria do ensino no 2Qgra u. • Prof. Gagliardo (CESUP): clesenho tecnico nao e habiliclacle especifica . Os instrumentos nao mostram a capaciclacle cia inteligencia espacial. • Prof. Jose Julio (UFPA) : fisicos e quftnicos n~to tem habilitac;;:ao esped fi ca no vestibular. 0 2Qgrau deve dese nvo lve r a habilidade para a arquitetura e d eve ser exigido no vestibular. • Prof'<! Ana ClaL1clia Mo nte iro (UNA.MA): as {treas de tecnologia e

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humanfstica tambem tern dificuldade sabre suas habilidades especfficas. • Prof. Itamar (ABEA): as escolas fazem o teste de forma diferenciada. Ha dificuldades de discussao do assunto por falta de respasta das escolas em relac;;:ao a sua eficiencia. • Prof. Ari (PUCCAMP): quando foram unificados os vestibulares houve dificuldade na aplica~ao do teste de habilitac;;:ao espedfi~ ca uma vez que urna prova a mais e de diffcil aplica~ao. Nas escolas em que ha a habilita~ao especffica, ha uma pressao das t~?tenedoras para que a mesma nao seja elimimtt6ria para perrruttr a chamada de quantos alunos forem necessarios para preencher a disponibilidade de rnatricula. • Profll Isabel (UFF): na UFF nao havia o teste de habilidade especffi~a, hoje ha e foi aprimorado ao Iongo do tempo. Entretanto, muttos dos alunos considerados Habeis, no final do curso nao tern mais condi~oes de se expressar, constatando-se assim que o problema esta no curso de gradua~ao. A rela~ao da expressao no 2Qgrau e diferente do 3Q grau' 0 professor nao tern esse conhecimento e isso e tema para reflexao. :E necessaria incrementar a troca de ideias sabre as experiencias das dernais escolas. • Prof. Gagliardo (CESUP): como e passive! o vestibulando ser considerado habil numa escola e na outra nao? • Prof. Flavia (UFMG): a habilita~ao espedfi ca, cia forma como e fe ita, serve apenas para o aluno se situar, nao serve para o processo do ensino de arquitetura e urbanismo. • Prof-'ll Ana Maria (UFRJ): e importante que a ABEA fa~a urn levantamento estatfstico clas necessiclades da habilitac;;:ao especffica em todos os cursos de arquitetura e urbanismo. • Prof. Itamar (ABEA): o papel cla ABEA e de carater orientativo e nao institucional. • Prof. Gagliardo (CESUP): a ABEA deve recomenclar as escolas estudo sabre a valiclacle do teste no vestibular. • Acad. Cleiton (USP/ FENEA): o vestibular da USP exige clesenho geometrico e hist6ria cla arte. , • Prof. Alexandre (UFPB): o clever da academia e orientar. Toclos

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s alunos trazem uma cetta carga de conhecimentos, elitizando o vestibular. Prof- Isabel (UFF): quando clefinimos o que a ABEA deve fazer, i so significa que n6s devemos fazer, pais a ~EA somas n?~· tema nao esta sendo discutido nas escolas. E preciso mocliftcar as coisas no 2Qgrau. • Acad. Alex (UFPA): foi realizada em Belem a l ll feira do vestibular do Para, que visa possibilitar o vestibulanclo tamar contato e conhecer o curso e a escola. Os resultados s6 serao conhecidos a partir do proximo ano. • Prof. Milani (FEBASP): em Sao Paulo, a feira do vestibular ja e realizada a alguns anos porem, nao tern conhecimento dos resultados no desenvolvimento do curso. l{elata-se a segu ir as conclusoes e as recomenclay6es do Grupo d Trabalho Azul para a plenaria final do encontro. l- A ABEA clevera solicitar a todas as escolas de arquitetura e urbanismo, um estuclo sabre o teste de habilitayao espedfica :~plicaclo em se us vestibulares, com os seguintes t6picos: • reflexao sabre a real necessiclade do teste. • validade do teste que esta sendo aplicado. • deve ser eliminat6rio ou nao? • qual e a rela~ao entr o resultado do teste e o desempenho do aluno no curso? • qual a origem do aluno no 2Qgrau? (escola p(iblica o u 1 articular, curso tecnico). 2- 0 plenario deverfl propor outra alternativa para a qu stao cia habilidacle espedfica.

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TEf-.AA 1

TEMA 2

VESTIBULAR

EXPERIENCIAS CURRICULARES

GRUPO DE T RABALHO lARANJA/VERMELHO

GRUPO DE TRABALHO AzUL

0 grupo optou pela: 1) Implanta~o ou manuten<;ao do teste de habilidade espedfica, com as segumtes recome nda <;6es: • prova classificat6ria; • peso nao superior as dernais disciplinas e • com exames / / . que aval"tern o d ese nh o geometnco, a memoria e a obselVa<;ao . 2) Aproxima<;ao com o segundo grau no sentido de aprofundamento do desenho geometrico nas disciplinas de educa<;ao artistica atraves ' de palestras, videos, etc. divulga<;ao da profissao. GRUPO DE T RAB ALHO VERDE

Foi discutido o tema VESTIBULAR, dando-se enfase rnaior a prova de habilidade esp edfica. Surgiram dais posicionamentos: - urn defendendo a ideia de um teste qu e avali ~ o conhecimento de DESENHO-TRA<;;:O do candidat~ ~ outro, ch~cordando do primeiro e propondo que o teste de habll!dade avahe o DESENHO-PENSAMENTO, mais ligado a percep<;ao e as potencialidad es. Alega que o DESENHO-THA<;;:O n ao revela o potencial, o poder de percep<;ao e a no<;ao espacial. Sugere-se qu e a ABEA : 1) conven<;a as escolas cla necessidacle de se cont.:·u com o apoio dos pedagogos e psic6logos eclucacionais nos testes de habilita<;ao; 2) convoque as escolas a ampliarem a pesquisa fe ita nos molcles cia UFBA, qu e relaciono u as notas do vestibular com o renclime nto do alunoAde~tro do curso e demonstrou nao haver esta suposta correspondencta. 0 objetivo e formar um banco de cla dos qu e de uma amostragem mais signifkativa cia questao em tela.

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TEMA 2.1 - PRO POSTAS DE MODIFICAC::AO DOS CURRfCULOS

• Prof! Ana Maria (UFRJ): fez urn breve relata clos trabalhos (1, 4, 8 e 11) enviados pela UFRJ e qu e dizem respeito ao tema. • Prof. Gagliardo (CESUP): discorreu sabre o trabalho (5) da CESUP apresentado a ABEA. • Acad. Leo (FEBASP): como coordenador pergunta ao grupo qu al a dinfunica a seguir. • Prof! Isabel (UFF): o perfil dos seminarios anteriores mostra a necessidade clas escolas colocarem seus problem as particulares. Deve-se bu scar o equilibria para caminhar com as clife re n<;as dos patticipantes que ja estao no grupo e dos que estao d1egando. • Prof. I-U~lio (UNIMEP): apresentou ao grupo o trabalho (20) enviaclo pela UNIMEP. • Prof. Nappi (UFSC): fez o relata do trabalho (14) da UFSC destacanclo os seguintes pontos: - oficializa<;ao cia informatica que nao e obrigat6ria. - flexi biliza<;ao do curso. - disciplinas optativas para clirecionar a especializa<;ao. • Prof. Eul er (UFPA): coloca a necessiclade cia introdu <;ao na Ul, PA das disciplinas de preserva<;ao do patrimoni o re taura<;ao. • Prof. Flavia (UFMG): manifesta o receio de que o curricul a fiqu e inchaclo . Nao se ria o caso de deixar para a p6s-graclu a<;ao? • Profll Isabel CUFF): cliscorcla do professor Flavia entendenclo que o aluno cleve ter pelo menos no<;6es clessas clisciplinas, pa is pocle vir a trabalhar no inte rior e ter que fa zer tuclo sozinho. • Prof"ll Ana Maria (UFRJ): apresentou novame nte os trabalhos cia UFRJ .

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• A~a~!. Sergio Augusto (UNAMA): o aprendizado da expressao gr~f~ca antes de projeto dificulta a compreensao da expressao graft ca.

plinas de Teoria e Historia cia A.l'quitetura trouxe prejuizo para l'inal do curso . Deve-se buscar a presen<;:a do aluno na sala de .Hila para garantir a manuten<;:ao do espa<;:o flsico, uma adequa1In r la<;:ao professor I aluno (minimo 1120). Estabelecimento de I h ras aulas no minimo, para cada dia programado. 11

• Profl! Ana Maria (UFRJ): na expressao grafica e estudo da forma na UFR], se analisa projeto, unindo teoria e pratica. Nao e ape~ nas o estudo da forma pela forma.

i\ra l. Sergio Augusto (UNAMA): no desenvolvimento do projeo professor nao respeita a solu<;:ao do aluno, sempre imp6e ;I Hua propria solu<;:ao. 1<1,

• ~cad. Adriafola (UFPA): falta interrela<;:ao das di;ciplinas (aplica<;:ao na arqmtetura).

Prof. Milani (Belas A.ltes): esse problema deve ser resolvido no a dia cia sala de aula ou com a coordena<;:ao do curso. i\nt l. Adriana (UFPA): o professor leva em conta o desenho e 11:1 a solu<;:ao projetual. Se o aluno refizer o projeto nao o fara 1 In mesma forma. /\cad. Juliano (UFPA): ha necessidade de aumentar a carga hol;il'h. Todas as materias basicas devem ser voltaclas a concep-

• Profl! Ana Maria (UFRJ): nao se da projeto desde o inkio e sim em primeiro Iugar, as disciplinas basicas. ' • Prof. Milani (FEBASP): o estudo da forma na Belas Artes e voltado para a aplica<;:ao na arquitetura co~ liberdade de ~x­ pressao. A escola nao quer formar desenhistas de arquite tura. • Prof. Ari (PUCCAMP): a informatica e uma nova linguagem para o desenho. Mostra preocupa<;:ao com o atenclimento de consultori<? nas aulas de projeto, onde o aluno vai a sala de aula aguarda na ftla o seu atendimento de cinco minutos e vai embora, processo esse que acaba, vez por outra, acontecendo na PUC. Ainda acontece o aluno ter micro computador e vai fazer 0 trabalho em casa. 0 aluno deve trabalhar na sala de aula a solu<;:ao projetual. • Pr<?~ Ana Claudia (UNAMA): mostra preocupa<;:ao com a diminlll<;:ao cia carga horaria evidenciacla no trabalho cia UFSC, quando se aumenta a carga horaria para melhorar a finalidade. • Prof. Ari (PUCCAMP): os cursos abertos recentemente ciao carga horari~ r~1enor para ~ clisciplina Historia. A redistribui<;:ao de carga horana no conteudo, tem dado proble mas no 5Q ano. • Acad. Simone (UFPA): materias teoricas foram suprimidas na UFPA. Nao sao ministrados fundamentos socio-econ omicos. Como projetar fora do contexto socio economico do pais ? • Prof. ~il ~mi (~elas _AI-res): o a!uno _deve participar do processo ~-~lagogtco, ~hs~utmdo c~m o prof-essor a metodologia e o cri~e~t? de avalta<;:ao, assununclo o seu papel de aluno, descle o mtcto do curso. • Prof. A.l'i (PUCCAMP): a diminui<;:ao cia carga horaria clas disci-

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t ll:t

•no.

i\ca l. Adriana (UFPA): muitas vezes, a metodologia aclotacla pelo Jli'Ofessor, faz com que o projeto esteja pronto para entrega, mas 11:10 esta acabado.

Prof. Milani (Belas Artes): e porque nao ? se o projeto pronto <'ttmpriu o conteudo cia disciplina, ele nao precisa estar acabado . De qualquer modo, e um problema para ser discutido no < lia a dia da aula como professor. lklnl a-se a seguir as concl usoes e as recome ncla<;:6es do Grupo de l'l.tllalho Azul para a plenaria final do encontro. necessarias: Materias de f1.mclamenta<;:ao voltadas mais diretamente para a IJtlka<;:ao nas profissionalizantes. 1 'I' oria e Historia contemplaclas com maior carga horaria, para 1 lltninar o prejuizo causaclo ao final do curso. 11,

Metoclologia que garanta a presen<;:a do aluno para o desen1lvimento de trabalhos na sala de aula, visando a manuten<;:ao d11 <'~:>pa<;:o flsico ofertado, ou seja, a nao restri<;:ao do espa<;:o pela • m la cleviclo a sua ociosidade. H la<;:ao professo r I aluno minima de 1120. ' 1

-

55


5 - Horario rninimo de 4 horas aula nas disciplinas de projetos para cada clia programado. TENIAS: 2.2- INSER<:;:OES NO CURR[CULO VIGENTE 2.3 - REFLEXOES E EXPERIENCIAS

Obs: 0 grupo optou pela abordagem simultanea clos dais temas. As atividacles foram iniciadas com a leitura das sfnteses clos trabalhos . A seguir foram resgataclas discussoes leva nta da s no item anterior sab re como seriam ministradas as disciplinas de projeto n as esco las de Belem, encaminhadas para a rep ercu ssao d a informatica na concep <;:ao do projeto. A discussao se f01taleceu em torno do papel da informatica, questionando-se se a mesma cleveria ser tomada como um instrumento de trabalho ou como uma nova linguagem para expressao das ideias do aluno de projeto. Foram mencionados os seguintes aspectos : a) o usa do microcomputador como prancheta eletr6nica face ao de scon hec imen to clos recursos de projetos e m 3 dimensoes do AutoCAD; b) a possibilidade do projeto ser transformado em uma co lagem de solu <;:oes pre-clefinidas em software (analogia com os programa s d e calcu lo estrutural, etc .. .); c) a limita<;:ao do u suario p e los recursos do ins trume nto; d) o eq ufvoco da s up e rva lo ri za<;:ao do v irtuosismo n a apresenta<;:ao e m d etrime nto cla boa concep<;:ao espacial. Conclui-se a respe ito que: a) todos os instrum entos cliclaticos disponfveis para o e nsin o de projeto tem limita<;:oes (o croquis e bidimensional , a argila e d emas iaclo organica, o "Lego" e clemasia clo geometrico, etc ... ) e que portanto o microcomputaclor cleveria ser levado para as esco las para ser exploraclo em toclas as suas pontenc ialicl ades, acreditanclo-se que, a exemp lo do que acontece co m a comp uta<;:ao grafica clirecionacla para a publiciclade , a cria<;:ao se ria mantida e m s ua esse ncia; b) o mi cro comp utaclo r tambem deve es tar clisp onfv e l para o aluno elabo ra r trabalh os clissertativos, para q u e a proclu<;:ao escrita fo sse incre me ntacla; c) devem se r e ncaminhados pedidos d e avali a<;:ao para a UnB e para a UNISINOS (escolas com experi en cias mais longas) sabre o modo como o ensin o da microiriformati ca aplicada a arquitetura influ e ncia a con cep<;:ao d o alun o d e proj eto . Na.o ficou es tabe lec iclo o ·

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I"''' • clos laborat6rios de info rmatica necessarios para os c_:trso s d1· .trquitetura, n e m a intensidacle cl esejavel de transforma<;:ao no 1 tt··lno de projeto, decorrente cia informatiza<;:ao. '•<'g uir fo i apresentado o traba lho (9 PUCCAMP), que e nfoca o p.tp •I do partido arquitet6nico no ens ino de arquitetura, cuhm11.111 lo na cliscussao sabre o que seria p6s-moderntsmo (se n a a lth ncia do projeto como fo i clefinido pe lo mov ime nto moderno?). 11h re o assunto fo ram mencionados : a) a necessidade ci a verifi1,, ·ao clos contextos clas inte rve n<;:oes; b) o clespreparo do pro[1•. sor qu e n ao se reciclou; c) a falta de conhecimento p e dag6gil 1, geranclo contracli<;:oes e simplifica<;:oes na sala d e a ula ; d) a dll'i uldade do alun o mudar a atitude passiva trazida do 2Qgrau. 1 .nnclu iu-se

pela n ecess idade de aglutinar (e n ao de rom per) p10cedimentos pre-mode rnistas (compositivos) e modern os 1I<' nistas). 1 lt ttro tema abordaclo fo i sa bre paisagismo e paisagem urbana (2 ll FF), ressa ltando-se o risco de desvin cula<;:ao entre o estuclo cia pa isagem urb ana e d o processo de proclu <;:ao do es pa<;:o ~rbano 1planejamento urban a como h e rde iro das .d e t e~·m t~ a<;:oes do ERFHAU e paisagem urbana ligada ao estucl o pa tsag tstl co), en' aminhanclo-se a cliscussao para as clife re n ps e ntre landsca pe de ign e urb an design . 1 :o ncluiu -se que ha uma clisto r <;:io n as cliscipl in as p rofiss innalizantes, na ve rclacle profissiona li zaclas, a pa rtir da tencl~ n c i a dt• trazer para a esco la aq uila que tem d ado ce rto pa ra o a rquitelo no mercaclo de traba lho. .'urgiu um questionamento clos professo res prese ntes sab re o 1·nte nclimento clos a lunos a respe ito cla s questoes levantaclas, asociaclo ao (6 ESUDA) , (pass iv icl acle clos al un os .. .), qu e ob teve •·omo resposta q u e os a lunos se co ns icl erava m espectadores cles1<' congresso. Fo ram propos tas cl iv ulga<;:oes efetivas e fo rm a i~ par:~ movimentos estudanti s in te ress acl os, e leva ntaclas qu es toes FJ p ' rtinentes ao tema rela<;:ao professor x a luno .

-

57


GRUPO DE

TRABALHO

lARANJA/VERMELHO

l' ttti'" He len a, levantou a seguinte questao: sera qu e cleven_:~s tra7 a informatica co mo uma clisciplina ou como uma mate~ta. Se 1 materia, cleve ser chamac\a como SOFT ou AUTOCAD. 111

llt

2.1 PROPOSTAS DE MODIFICAc;:Ao 2.2 INSERc;:6ES NO CURR[CULO VIGENTE

Infcio as 10:00hs , aproximadamente , com te rmino as 12:30hs, n a sala 05 . Os trabalhos iniciaram com leitura do TEMA 2.1 que trata · das propostas d e modifi ca<;ao dos currfculos. 0 Prof. Eduardo abriu as discussoes , resgatando as propostas cia Prof~ Maria Ame lia na palestra do dia 31110. Con cord a com a nova estrutura<;ao curricular ·( 5 CESUP) , m as pensa qu e nao se deve colocar como prioridade, c!evenc!o-se fl exibilizar o siste ma d e cre dito . A ProP He len a Tourinho , falou cia importancia ci a reformula<;ao curricular e cia real necess idad e de sua existen cia, mas tal fato nao deve transformar-se em uma camisa de for<;a, para que seja possfvel a adequa<;ao aos problemas existe ntes em cada institui<;ao .

Logo, o grupo decidiu inverter a ordem proposta para realiza<;ao dos trabalhos, a fim de agilizar e facilitar o entendimento, sabre o assunto em pauta . Passou-se e ntao p ara o sub-TEMA 2.2 , inser<;6es no curricula vingente, com leitura do m aterial c!idatico referente ao te ma acima m e ncio nado. Logo ap6s foram abe rtas as c!iscussoes: Prof~

Ester levanto u questao relativa a p rodu<;ao manual (cri a<;ao) de croquis, desenhos e ainda a concep<;ao do p artido arquitetonico atraves do uso do co mputacl or. Prof~ Neu sa resp o nde nclo a questao anterior, exp licou qu e a icleia principa l d e informatizar o curso, e d e que a con cep<;ao e cria<;ao d e croquis e p artidos se de atJ·aves cia computa<;ao, e qu e h a disciplinas que iniciam esta pratica.

Para 0 Prof. Nappi esse uso e opcional e cleve-se desmistificar a pratica com computad o res e incentivar e labora <;ao d e projetos arquite tonicos atraves cia co mputa<;ao, se ndo qu e essa te nde n cia d eve ser imediata. Arq. Ricard o, colo cou como ponto d e destaque , o cuidado p ara n ao transfo rmar a inser<;ao ci a inform atica em objetivo curricular principal.

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1,11 11v Eloy, c!iz cia n ecess ic\acle d e uma intro~h.J <;a? _a inform_atic~, lttl'ia lmente , e c!epois uma cli?ciplina d e mtormattca a phcada a llq llitetura. um b~m curso ~e 1, 1, 1rn Neu sa ' co lo cou a n ecess iclade1 d e1'ter ' e proJe toUmn·w ll ilormatica , sem esquecer os cursos c e p asttca · < lt 11 tl ta os outros e e les n ao conflitam . l'lltl Helena sugeriu a obrigatorieclad e cia form~<;ao d~ lab?rat6rios tit• Informatica, sem contudo ter-se uma dtsctphna ob11gatona.

abe~tura de um es~a<;o de , ~-a o , que cleve ser real izad o no p mne1ro a ~o do cut so; _qu e 11 1 tll.d~ tarde eleva tra nsfo rma-se e m um a _chsctphna ob~tgatolla e , rns optativas, faze ndo a recomen cla<;ao d e qu e as lclcttlclad es 111 1 dt•v ·riam reciclar seus p rofessores . b'te n o gru po d ecicliu · · 1 , m lufdos o s trabalhos re lauvos a este su 1 1 , . . , , , a inform atica cl eve se r implantada como mate n a, senclo , unu 1111 ll'.ci plina obrigat6 ri a e outras optattvas. tug iu tamb e m a recomencla<;ao de incorpo rar o laborat6rio cl 111 1ografia no es pa<;o ffsico clos cursos. . •rupo sentiu difi culdade e m d e bater sabre ? TEMA 2.3 Re ll e11 1 ,~s e Experi e ncias, pe la fa lta d e m aterial chclatJco m.a ts exte ns t' ,, ~>o bre o tema proposto.

l'tttfll Neusa, afirmou a impo rta ncia cia ,

kUPO DE

TRABALHO

V ERDE

'J 1 - PROPOSTAS DE MODIFICAc;:AO : - n·u u m p ro fi ssio nal habilitado con fo rme. as .t< Ia curso deve 10 11 " . 1 · 1 ss iclad es do local o ncl e se inse re , n i'i.o c!tsp e nsanc o contu c o, 1 lorma<;ao unive rsalista. I onclui-se qu e existe nos c ursos d e forma geral, a necess,idad~ "' ' maior integra<;ao v isancl o a inte rdtsctp hna hclade e a capactcla tit• de sfntese dos alun os. dv rte-se que a q u estao curri cula r nao pocle seate r ao a ume nto

1

Itt'<'

-

59


ou diminuis;:ao de horas, colocados aleatoria~ente conforme pensamentos momentaneos acerca do curso de arquitetura e tubanismo. Entencle-se que, qualquer reforma curricular, cleve p e nsar primeiro no perfil do profissional que se quer formar. Para tal, torna-se obrigatorio e estrategico que se cliscuta e explicite ao conjunto cia escola , como tais muclans;:as vao inf1uenciar a e laboras;:ao e clefinis;:ao do partido (pro jetual) nas clisciplinas optativas. As coorclenas;:oes clevem lutar para climinuir a fragmentas;:ao do curso e, cacla clisciplina , cleve preocupar-se prioritariamente com a funs;:ao arquitetonica e sua autonomia enquanto clisciplina , aumentanclo o entrosamento entre pesquisa , ensino e exte n sao , pilares cia universiclacle brasileira. 2.2 - INSER<;OES NO CURRlCULO VIGENTE

A introclus;:ao cia informatica no curriculo 0 paisagismo como clisciplina 0 tratamento cia clisciplina Plastica A topografia e sua importancia na implantas;:ao de proje tos A insers;:ao cia informatica no currfculo d e arquitetura , foi bastante cliscuticla no grupo, com varias opinioes e expe rie ncias re lataclas . Houve um consenso entre participantes de qu e a informatica trara, a lem dos be ne ffcios na forma s;:ao pro fi ssion a l, a integras;:ao clas universidades atJ路a ves de re cles para tro ca de exp eri en cias e informas;:oes . Discutiu-se tambe m qu e a introclu s;:ao d esse instrumental nao pode ra jamais substituir a co ncep s;:a o ci a a rquite tura e urb anismo. Propomos que essa formas;: ao n ao vis e um especialista em informatica mas , profissionais com nos;:o es basicas, que possam e star capacitaclos para utilizar programas qu e se re no vam permanenteme nte . 0 paisagismo foi trataclo como organi zas;:ao do espas;:o e a su a insers;:ao na regiao e/ ou ciclacle, na sua climensao ambi e ntal e n ao apenas estetica. 0 proje to paisagfstico d evera utilizar outros conhecimentos, como por exemplo, a topografia, de suma importancia na sua implantas;:ao .

6o

1111 1l' lat'tdo o trata mento inovaclor cia disciplina Plastica, experi111

l. t que propiciou a perceps;:ao do aluno atraves da crias;:ao de reclu ziclos, anteriores a experiencia projetual.

tiltH It 路los

.4 REFLEXOES E EXPERIENCLAS lltl li ~as;:ao

de croqufs na elaboras;:ao de projetos ttso cia memoria gr:ifica como e leme nto d e ava lias;:ao do proje-

tl

partido arquitetonico e suas especificidacles 1r:1balhos cliscuticlos trataram d e clifere ntes aspectos do aprenll t.it lo, senclo um sabre teo ria e pratica do planejame nto urbana 11 I JDA) , outro sabre o partido (PUCCAMP) , e outro de investi' 路1) s sabre o clese nho a mao livre clos arq uitetos Le C01路busier Mendelsohn .

1

I

111\S iderou-se qu e : ( ) desenho a mao livre ou croquis e a me moria grafica sao instrumentos poderosos para o processo projetivo, devendo ser coni lerados no processo de ensino. () partido arquite tonico e fruto : cia visao politica do arquite to m mo cidadao, do conhecimento profunda do tema em suas rela96es socio-economicas e das questoes re lacionaclas ao ofkio <k arquite tura e urbanismo. E ele que clifere ncia arquitet1.ua cia 111 ra construyao, qu e organiza, articula, seleciona e clireciona as ideias croquizadas. 0 arquite to na autonomia de seu oficio de proclutor (e nao con' lnniclor) de espayo, trabalha conclicionaclo por questoes de natureza compositivo-programaticas, tecnico construtivas, phislico-figurativas e questoes estritamente formais, daclas pela inllliyao, articulaclas entre si. 0 sitio transfo rmaclo em Iugar contextualiza a ayao projetiva, hem como o ato vo lu nta rio do autor, instigaclo pela intuiyao, lr inaclo pelo re pertorio e educado pelo processo cu ltural. ualquer moclifica\=ao curricular cleve levar em conta as questoes r 'lativas ao partido nas dife rentes fonnas de projeta\=ao nas dife 1' ntes clisciplinas operativas (projeto, urbanismo, design, etc.).

C

-

61


TEMA3

TRABALHO FINAL DE GRADUA~.AO GRUro DE TRABALHo AzuL

Atividades ini ciadas com le itura e esclarecimento dos traba lhos, seguiclas p ela exposi~ao da re presentante d o Concurso Opera Prima (Evani ze) . Ela expoe dais aspectos do concurso: a) o positivo, qu e provoca a cliscussao sabre o Trabalho Final d e Graclua. ~ao clentro cia escola ; b) o negativo, quando cria-s e na esco la o mode lo de trabalho clirecionado p e lo regulamento do concurso. Foram lan~aclos p ara cliscussao as op~oes para o TGI: a) car:iter te6rico o u pr:itico, b) tem a livre o u d ad o, c) individu al o u coletivo , ass im como a necessiclad e de defesa verbal do tra balho e a amea~a cia institui ~ao do exame d e orcle m para o arquiteto , tirando ci a escola a co ncli ~ao d e habilitadora do profiss ional. A discussao se a profunda e m torno cia interfere ncia d e concurso Opera Prima na regula menta~ao do Trabalho Final de Gradu a~ao, vista qu e sa.o rnu itas as cli s tor~oes. CONCLUSAO : a) As escolas deve m refl etir sabre o assunto, para que o con cu rso n a.o seja o balizaclor cl os trabalho s d e gracl u a~ao . Ap en as ap6s a conclu sao cl os rnesmos seria rea li zada a acleq ua~ao ao r gul amento no con curso; b) I-Ia necessidade cia clefesa verbal dos trabalhos d e gracl u a~ao d e preferencia com a participa~ao d e professores (arquite tos) d e o utras ins titui ~oes d e e nsino. GRUPO lARANHANERMELHO

Os trabalhos ini ciara m-se com a le itura do Tema 3, qu e trata do t:rabalh o fin al d e gra dua~ao . 0 P ro f. Nappi abriu as cliscussoes esplananclo sa bre re formula~ao d o processo d o tra balho d e con c lusao d e curso qu e ve m ocorrencia na UFSC. Depois inicio u-se o relata de exp e rie ncias clos participantes e m s uas institui~oes. A Prof" Ne usa info rmo u q u e n a Un B a escolh a do te m a e li vre, sendo o bri gat6ria a exec U<;;:ao d e um projeto arquitetonico ou urbanfsti co ; e tambe m e d e livre escolh a o o ri enta cl or do trabalho , sendo que este d eve ra ter n o mfnimo 4 orie ntadores. 0 trabalh o

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e avaliado du as vezes pela m esma banca, composta por todos os o rientado res do semestre, m ais o Diretor cia Escola, ma1s representantes do IAB , mais arquitetos ci a cicl ad e e mais um re pr~sen~ tante do IPDF; 0 uni co membra cia mesa (ou Banca) que n~o cia nota ao trabalho e o orientador do mesmo. Quando no conJ;mto clos orientadores nao h:i no mfnimo um _prof:ssor ,de cada ar:;a; este e convocado. Ambas as apresenta~oes sao pubhcas: a 1- e um semin:irio interm ecli:irio e a nota dada nao e oficial , e s im uma referencia para o aluno. Depois a Prof" Es ter cia UFPe~ rela tou a s itua~ ao e m_ s ua I_~ s ~itui­ onde a escolh a do tema e livre, com llmttes, pots o tt a balho nao pocle ser te6ri co; h a a necess idade d e um proJeto e de:":':ho. 0 traba lho de gracl u a~ao s6 pocle ser ini ci <~do se o a luno Ja ttve r co nclufclo todas as mate ri as d o curso ; o protessor-onentaclor cleve se r um arquite to e mbora o utro s p ro fi ss io nai: possam se r ~o­ o ri entadores. As bancas sao compostas pe lo p rotessor o nentado t ~ o Coorclenaclor do Curso e um arquiteto cia ciclacle ligaclo ao ten:_a. Nao existe clefesa publica, nem na banca intermecli:iria, nem na fmal. ~ao,

Nes te momenta a Prof" Neusa colocou que n a s ua In s titui ~ao a te este ano, o tra balho d e graclua~ao te m s iclo fe ito e m um se mes tre e co m um total de 12 creditos . Ini ciou-se parale lam e nte e m 94 a experie ncia d e cl es clo brar o projeto fin al e m cl o is se,mestres ; o l,Q onde se trabalh a a pesqu isa , corresponcle nte a 4 creclttos, e urru 2" e tapa do cl ese nvo lvime nto, co m 8 cr ' clitos .

o alun o junior d o I.M.L. relatou a exp e ri e nCia e m s ua_Institui l);ao . 0 tema e livre eo traba lho indiv idual, se ndo n ecessa nam nte um proje to arquite to ni co o u urbanfst! co. 0 cu~so e d e quat~·o anos e meio eo trabalho de g racl u a~iio le ll:o no 8- e 9 semestr es, como est:i se nd o experime ntaclo na UnB, pocle ncl o se r le tto s;'"': a co ncl usao d e to cl as as m ateri as . A avalia ~~io do traba lh o 1·e1ta . m V<l.rias e tapas. A pr ime ira e 0 pro je to d e p es qui sa, co m p eso l, ,a seg und a e 0 l ev~tntam e nt o co mpl e m e nt:~ r d e clados, co m p eso ~ · a terce ira e a cl e fini ~ao cia p ropost:t (P rc-Ba nca) com peso 3 e <~ q uarta e a co ncl usao do trab ~1lh o (Ba~ca Exam in aclo ra F tn~ll ~ c~ m pe 0 4. As clu as prime iras e ta pas sao avahada s p e lo pw}essoJ o ri e ntad or e as dua s Cdtimas sa.o avaliadas pela B ~m ca , qu e e c~ m­ posta p e lo orientaclor, coo rcle naclo r d o Curso e mais d a is proJ·essores.

-

63


Posteriormente , a Professora cia UNAMA - He lena , relato u qu e o tra b alho d e gracluayao n esta Instituiyao esta em fase d e imp lantayao; e sclare cenclo qu e o tra balho enviado p ara o O p era Prima , o q ual caus ou surpresa a Prof~ Ester (UFPeL) p o r te r siclo feito p o r urn grupo d e 18 p essoas, e urn trab alho de uma disciplina .

1 1 g r·u po

n ao sab enclo se e passive ] a alterayao do artigo 1Q , item a CEAU a sugestao d e mudanya qu e

I , r solveu e n caminhar

l

••grr

>:

No artigo P , substituir: I . e ra des e n volvido com o apoio de professor(es) - orienl,rrl or(es) escolhido(s) p e lo es tuclante entre os professores clos rl• •p:r rtamentos do curso.

1

0 processo qu e oco rre na UFPA foi des crito p or urn grupo d e a lunos p resente (He n ry Harada, Iris Leticia e Flavia Te ixe ira) . 0 tem a e livre e o trabalho feito sem a necessidac!e de conclusao d e toclas a s clisciplinas . E opiniao destes que n ao h a grande pre ocup ayao com o trabalho de gracluayao; a orientayao nao e pro gramacla e n ao funciona n a pratica, senclo a avaliayao fin al fe ita p elo o rie n taclor sem a nece ssidacle d e banca , n e m exp os iyao publica. 0 trabalho e fe ito teoricame nte e m c!ois se m estres e na grand e m aioria das vezes nao e individu al.

Seguinclo os trabalhos, opto u-se p e la a bertura da cliscussao com base nos t6picos leva ntaclos pe lo Pro f. Na p pi. Inicialme n te, o p rim e iro t6p i<::o cliz resp eito a cle fini yao do te ma qu e, co n-sen sua lmente, d eve ser livre, necessariame nte urn proje to arq uite toni co ou urbanfstico . Urn segundo t6pico fo i a o rgani zayao d o trabalho . Tambem fo i co nsen sual q ue e ste pode ser e m gru po so m ente nas p ri m eira e tapa (fase analftica) e, obrigatori ame n te , a p ro pos iyao e a inte rven yao sao indiv idu ais . 0 p lan o d eve ser fe ito a ntes do infc io cia o rie ntayao e d eve te r urn co nte udo mini mo . 0 te rce iro t6pico cl iz resp e ito ao o rie ntad or e ao proced im e nto d e orie n tayao; e ste fo i o q u e gerou maio r po lemi ca . Foi conse nso a re come n dayao d e qu e a e scolh a do o ri en tador seja fe ita p e lo alu n o, te ndo o p ro fesso r d ire ito a recu sa e a li m itaya o d e n o m aximo 5 o ri en tan do s por o ri entad or. Contu clo nao se chegou num acordo no que se d iz respe ito a gradu ayao do orientado r, po r isso, conclu i-se que seria m elhor levantar na p len{uia a disc ussao .

No grupo d e tra balh o es ta g irou em torno d a cl ec isao do CEAU d e qu e o orie ntado r d eve ser (ini co e fo rmaclo e m arq ui tetu ra e urb anismo . Enqua nt:o alguns apo iaram es ta m e clida, o utros acharam qu e o nu me ro d e o rie ntado res po cl e ser ma io r. No caso d e se ter somente urn professo r orie ntador, es te clevera ser arqu iteto ; m as na me dida q ue existam mltro s o rie ntadores o u co -o ri e ntado res , p e lo m e nos u m d eles p recisa ser arqu iteto, nao n ecessariamente o orie ntaclo r.

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I u - No cas o de existir a p enas urn profe ssor -orientaclor es te de\ t' l' ~i ser arquite to e urb anista . u - No caso d e existire m Olitros orientadores , no mfnimo urn clc •l )S devera ser arquite to e urbanista.

qu arto t6pico leva ntado diz res p eito a ava liayao cla b an ca examl nadora. Foi co nse ns o q ue a lem cia ban ca examin adora ha a lll ' t: ssidade d e uma banca inte rme cliaria obrigat6 ria , e amb as clt·vem ser form aclas , p e lo m e nos por urn m embra cia so cie cla cle . r lmportante tambem qu e 0 tra balho seja ex posto e cle fe ncliclo prrblicamente .

Il

d1 ando qu e seria irreleva nte qua lquer outra cliscuss ao, clecicliu pelo ence rrame n to do s trabalhos .

t'

RUPO DE

TRABALH O

V ERDE

s questoes p rob le ma ti zad as p e la co missao fo ram o bje to d e rela1 1s, cons ide rando-se importante o Traba lho Final d e G raclu ayao ,

omo form a d e ava li aya o d o ap re ndi zaclo e ga rantia d e transiya.o lo estudante pa ra o m e rcad o p ro fiss io n al. Bxp eriencias re lataclas re fle tiram a v ive ncia d e cad a e scola, consllluindo -se cli verge n cias para o e ntenclime nto d o papel clesse trahalbo. maior parte d o gru po fo i a favo r ci a escolha d o tem a livre , te o rico ou pr{ltico , li gad o a arquite tura e urbanism o, evita ndo -se a In licayao d e p aclroes o u tipos d e trabalh os (mo n ografi as, Opera l' rilna, etc ... ) . inclicayao do o ri e ntado r d eve ra se r d e liv re escolh a d o a luno , lt• ntre os arquite to s p erte nce ntes ao co rpo clo ce nte ci a esco la. 0 lra balho po cl era te r cb-or ientad ores , cl e p e nde ndo ci a co mplexi-

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dade do tema escolhido. A liberdade do tema e de orie ntadores foi objeto de discussao e diverge ncias, e m fun<,:ao de expe rienci as ja vivenciadas por algu mas escolas. Comrela<,:ao a forma<,:ao cia banca , prop6s-se a presen<,:a de convidados externos de reconhecida competencia sobre o tema.

1o 111ns

Conclusivos :

Nt·cessita-se canal de comunicac;;:ao entre professores e alunos possa servir de forum para su bsidiar tomaclas de decisoes 110 curso, ou seja antes de avaliac;;:oes quantitativas, que haja conl;llos informais entre alunaclo e administrac;;:ao. c 111 •

As avaliac;;:oes devem estar voltaclas para explicitar problemas

d ' ordem didatica e problemas de relacionamento. TEMA4

RELA<;.AO PROFESSOR I ALUNO GRUPO DE

TRABALHO

AzuL

Principais pontos abordado s • Avaliayao estatistica do desempenho de professores tencle a cliluir problemas em f<m c;;:ao cia necessidad e de uma maior clareza de ob jetivos na posic;;:ao de p rofessores e alunos. • Discu ssao sobre a atuac;;:ao de professores re vela que seguem "modelos", os quais necessitam se r repe nsados frente as moclificac;;:oes. • Pro ble mas de corporativismo de ntro clos departamen tos e fi·ente aos outros departamentos, levam a uma falta de participac;;:ao de professores de outros clep artame ntos na linha do curso de arq uitet:ura. • As avaliac;;:oes efetu adas nas escolas nao sao concl usivas, necessita-se uma efetiva alte rac;;:ao na conduc;;:ao clos cursos qu e corrija distorc;;:oes co mo alterac;;:oes no con teu do didatico de profe ssores. • Relacioname ntos pessoais representam desafios para o relacionamen to professor I aluno . A questao do respeito entre pessoas necessita ser assum icla como urn clos e ntraves para o re lacionamento em sala de aula. • Proposta de defesa oral clos trabalbos to rnad distintos os prop6sitos do Opera Prima e do TGI.

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A natureza da aula nao deve ser vista como de tra nsmissao de t'onhecimentos e sim como trabalho de grupo que envolva os alunos e professores na critica e produc;;:ao de conhe cimento. Nao ha propostas objetivas sobre ; te ma, necessita-se discutir d ntro das escolas sobre o assunto. 0 tema de ve ser desdobrado em outras oportunicl ades. MUPO DE

TRABALHO

lARANJANERM EL HO

lr:wes' d e di sc uss6es cl os metod os d e avali a<,:ao d o aluno p elo ji'Ofessor e do p ro fesso r pe lo a!un o , clisco rreu-se sob re os mecant.~ mos legais qu e o alun o p oss ui p ara req ue re r clireitos fre nte ao olegiaclo e d e como esses mecanismos se chocam co m a cumj li ciclacle I colegui smo qu e existe de ntro do co rpo clocen te .

a conclusao qu e cleve r-se-ia p romove r uma co nllia<,:ao nes ta avali a~ao , com a cria<,:ao, por exe mpl o , d e conselhos declasse, onde a avali a<,:ao ocorre ria mutuame nte . >grupo chegou

,hegou -se a concJu sao tamb e m, que OS problemas re[ac ion aclos , t•jam eles a avali a<;:ao o u a m{l qualidacle do ensino (Co legia do) :1o fruto s d o clesinteresse d o alunaclo em exercer uma p ostura lliva clentro do processo de ensino e apre ncli zagem. G RI:.IPO DE

TRABALHO

VERDE

0 Grupo consid erou pe rtin e ntes os aspectos e nume raclos no re-

lat6rio ci a comissao tecni co-cientifica, re mete nclo-os clire ta me nt:e plenaria para cliscussao e vota<,:ao

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CONCLUSOES E RECOMENDA(_;OES DO ENCONTRO

II MA 2 PERIENCIAS CURRICULARES 1 - PROPOSTAS DE MODIFICAc;OES 1

un relac;:ao a este subtema, o XII ENSEA entende que:

I ) C tda curso deve formar profissionais habilitados nacionalmenc nsiderando as necessidades cla regiao onde se insere, sem, 1 n ntudo, dispensar a formac;:ao universalista. 11 '

I 1\xiste nos cursos de forma geral, a necessi<i'lde de maior inte1-11:t ~ao

RESOLU<:;OES DA PLENARIA FINAL

TEMA 1

VESTIBULAR

Quanto as questoes relativas a esse terna, a plenaria do XII ENSEA deliberou que a ABEA devera: 1) Solicitar a toclas as os cursos de arquitetura e urbanismo, urn estuclo sobre o teste de habilitac;:ao espedfica aplicado em seus vestibulares, com os seguintes t6picos: • reflexao sobre a real necessiclade do teste • valiclade do te ste qu e esta sendo aplicaclo • carate r eliminat6rio Oll nao • relac;:ao entre o resultado do teste e o desempenho do aluno no curso • origem do aluno no segundo grau (escola publica ou particular, curso te cnico etc.) 2) Re comendar a realizac;:ao de campanhas conjuntas com as enticla des de arquitetos atraves de videos, palestras, etc. para a divulgac;:ao da profissao junto as escolas de segundo grau .

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visando a interdisciplinaridade e a capacidacle de sfntese cln. · alunos. ~ ) As coordenac;:oes devem buscar diminuir a fragmentac;;:ao do 1 tli'SO e, cacla disciplina, cleve preocupar-se e m aumentar o 1 nlr samento com as dema is e entre pesquisa, ensino e extensao. 1) Oualquer reforrna curricular de ve pensar prime iro no perfil do ptofissional que se deve formar. Para tal, torna-se obrigat6rio e 1 trategico, que se discuta e explicite ao conjunto cia escola, como 111.· mudanc;;:as vao influenciar a elaborac;:ao e definic;;:ao do partido pc·dag6gico do curso revalorizando a func;:ao social da arquitetura urbanismo. I E flagrante a necessidade de estabele cer criterios precisos de 1 •cluc;;:ao da carga hor{lria nas revisoes de curriculos plenos: a) quando se tratar de aLu alizac;:ao b) nos casos de insen;:oes de novas disciplinas c) na implantac;;:ao do Trabalho Final de Gracluac;:ao (TFG ). 1l Efun<i'lmental ve rificar a situac;;:ao clas areas de teoria e hist6ria n.ts reformulac;;:oes ocorriclas quanto a aspectos preocupantes delt•c•tados, em esp .cia!: a) reduc;;:ao de sua carga horaria e/ ou de sua participac;;:ao percentual no toclo . b) eliminac;;:ao de disciplinas ou mate rias de fundamentac;;:ao-social, polltica e econornica. ) Os cursos clevem buscar, na fun c;:ao social cia arquitetura e urh. tnismo, qu e as disciplinas contribuam com a comunidade, em

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especial em centros comunitarios, favelas e areas de invasao. Oh estudantes devem conhecer essa realidade de forma proxima, con1 trabalhos praticos na gracluac;:ao, que auxiliem na melhoria cla, condic;:oes de vida cla populac;:ao carente. 2.2 - INSERC::OES CURRICULARES

Neste topico sao recomenclac;:oes do XII- ENSEA: 1) Acompanhar melhor e intercambiar experiencias clas cliversa~ forrnas de introcluc;:ao cla informatica nos cursos de arquitetura (' urbanismo: a) impla"ntac;:ao de orgaos de apoio e/ ou lab oratorios. b) criac;:ao de disciplina (s) espedfica (s). c) alterac;:ao (inserc;:ao) em disciplina (s) existe nte (s). 2) Aprofundar a discussao sobre o uso cla computac;:ao nos curs o~ de arquitetura e urbanismo, principalmente no qu e se refe re a:

t ?)

a) arnbigi.iiclade ou contraposic;:ao das concepc;:oes cla informatica como instrumental no trabalho de arquitetos e urbanistas b) limitac;:oes e interfaces do projeto elaborado pelos "metodos convencionais" ou com o uso de computac;:ao c) superestimac;:ao (ou subestimac;:ao) clos efeitos do empre· go de linguagens computadorizadas no ensino e na profissao

Esta,r. alerta qua? to a int:·odu c;:ao do, novo instrum~ntal d mformat1ca no sent1do de nao cons1dera-lo como substltuto da concepc;:ao. Nesse enfoque , e importante incentivar e desenvol· ver, ao inicio do curso as questoes cia plasti ca e da expressao gra· fica, notadame nte como elementos de representac;:ao e auxiliares no processo projel1.1al. 0 desenho a mao livre ou croquis e a me· moria grafica sao instrumentos poderosos para 0 processo projetivo, devendo ser mantidos e valorizados no processo de ensino . 4) Aprofunclar mais a elaborac;:ao de conteC1dos e metodologias pertinentes as praticas de preservac;:ao e recuperac;:ao do patrimonio historico arquitetonico e urbanistico tendo em vista a materia "Tee· nicas Retrospectivas" incluida no projeto de revisao do Curriculo Minimo.

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'i) Revisar conteC1dos disciplinares do Urbanismo, especialmente quanta a seqi.iencia e a interdependencia entre as materias teoricas e praticas que compoem essa area do conhecimento. )) Discutir e aprofundar a tematica cla "Eliminac;:ao de Barre iras Arquitetonicas e Urbanisticas" buscanc!o a acessibiliclade ao meio fisico e eclificado por pessoas de movimentac;:ao reduzicla (portaclores de cleficiencias fisicas, gestantes, idosos, etc), sob a forrna de :

a) Inserc;:ao de conteCJClos em disciplinas existentes b) Criac;;:ao de disciplinas espedficas. 2.3 - REFLEXOES E EXPERIENCIA

Quanto a este sub-tema, a Plenaria do XII ENSEA conside rou que: 1) 0 partido arquitetonico e fruto cia visao politica do arquite to como cicladao, do conhecimento profun do do tema em suas relac;;:oes socio-econom.icas e clas guestoes re lacionaclas ao offcio de arguitetura e urbanismo. E o partido que organ iza, articula, se leciona e dire ciona as icleia s. 2) 0 arguiteto em seu ofkio, como um dos age ntes cla procluc;:ao cia arquitetura e do urbanismo, trabalha conclicionaclo por guesto es bas icame nte de natureza compositiva, programaticas, tecn ico-construtivas, plastico-figurativas e estritmn ente forma is daclas pela intuic;:a o, gu estoes essas articuladas entre si.

3) 0 sitio transformado em Iugar contextualiza a ac;:ao proj tiva, bem como o ato voluntario e eclucado pe lo processo cultural. 4) Qualque r modificac;:ao curricula r deve levar e m conta as guestoes relativas ao partido nas difere ntes fo rmas de proje ta c;:~to (arquite tura, urbanismo, design, e tc. ).

TEtv\A 3

TRABALHO FINAL DE GRAD UA<;AO

Situaram-se pontos para a co nsicle rac;:ao clos cursos de Arquitet.ura e Urbanismo : 1) Carn.inhar para um consenso em q ue o Trabalho Final de Gra-

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duac;ao seja individual. Ha ainda posic;oes divergentes quanto ao tema livre X tema dado e quanto ao carater pratico X carater teorico do produto final. 2) Reafirmar a importancia do Trabalho Final de Graduac;ao como alternativa a implantac;ao do Exame de Ordem preservando a autonomia das escolas nesta questao, e tambem como forma de avaliac;ao da qualificac;ao para a vida profissional. 3) Encaminhar a preocupac;ao de que as escol~s nao d~finam seu Trabalho Final de Curso visando o Concurso Opera Pnma. 4) Recomendar a ABEA a exigencia de trabalhos individuais ao Concurso Opera Prima. 5) Valorizar a participac;ao de professores de outras escolas nas Bancas dos Trabalhos Finais de Cursos e I ou de profissional arquiteto atuante na sociedade. 6) Retomar as disposic;oes do projeto de revisao do Currfculo Mfnimo quanto a orientac;ao do Trabalho Fin a~ de Graduac;ao,. valorizando e estimulando a atuac;ao de co-onentadores, apotando temas espedficos e areas especializaclas de desenvolvimento nos trabalhos de alunos. 7) Recomendar a defesa publica dos Trabalhos Finais de Graduac;ao.

TEMA4

corporativisG1. dos professores. Relacionamentos pesso ais representam desafios para a relac;ao professor I aluno. A questao do respeito m(ttuo deve perpassar o relacionamento em sala de aula. ~ ) Quanto a avaliac;ao do desempenho dos professores:

2)

a) avaliac;:oes levam a melhoria do clesempenho e tendem a minorar problemas. b) a atuac;ao clos professores revela "moclelos de comportamento" que necessitam ser repensados frente as tendencias atuais do processo ensino I aprendizagem. c) problemas de corporativismo interferem no processo avaliativo . Foram aincla aprovadas as sugestoes de: a) criac;ao de um canal de comunicac;ao entre professores e alunos (comissao paritaria). b) maior participac;ao dos alunos nos 6rgaos colegiados de decisao. c) ma ior organizac;ao do cotpo discente. d) instrumentac;ao dos professores para o processo de ensino I aprendizage m, com a colaborac;ao de profissionais clas {Jreas de educac;ao e psicologia. e) qu e o tema se ja discutido clentro clas escolas tendo co mo diretriz o trabalho conjunto de prol-essores e alunos na avaliac;ao critica e na produc;ao de conhecimento .

RELA<;Ao PROFESSOR ALUNO

Na analise dessa relac;ao, o XII ENSEA concluiu qu e: 1) A questao da avaliac;ao e considerada o ponto mais diflcil na relac;ao professor I aluno, em grande patte por: a) autoritarismo do corpo docente. b) inexistencia ou clificulda de de um dialogo claro entre professor e aluno. c) subjetivida de elou falta de clareza dos criterios. d) inexistencia ou dificuldade de revisao de notas, tanto pelos entra ves burocraticos quanto eelo compottamento

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II MOSTRA DA PRODU<:;AO DE ALUNOS

Urna reflexiio

do Para, foi flagrante a predominancia dos trabalhos sobre projetos. Mais uma vez o interesse pela forma como acontece o aprendizado na area clas basicas nao foi corre sponclido e, com isso, ficou prejudicada uma le itura crftica do processo de formac;:ao na sua globaliclade. Participaram da II Mostra as Escolas de Arquitetura da UFPA, UNAl\1A, U:FF, UFRJ, BELAS ARTES e GAMA FILHO. Analizando a produyao apresentada por essas Escolas, conforme o carate r da Mostra, a Comissao Julgadora composta pelos professores Evanise Miranda (UFMG), Alexandre Azedo (UFPB) e o Academico Joao Luis de Lima Neto (UFCE) indicou para premiayao o Curso de Arquite tura e Urbanismo cia Universidade Federal Fluminense.

Em 1993 a ABEA propos e realizou pela prime ira vez, como parte do processo avaliativo cia "Educayao do Arquiteto e Urbanista", a exposic;:ao dos trabalhos qu e os alunos realizam nos pe rioclos iniciais clos cursos de Arquitetura. 0 Concurso Opera Prima, tern sete anos de existencia e produz uma Mostra que percorre opals expondo vinte e cinco trabalhos selecionados, e que , atualmente, constitui urn acervo consideravel - mate rial importante para uma analise retrospectiva e uma cliretriz projetiva. No entanto 0 produto do Opera Prima e 0 procluto final, conclusivo . 0 processo desenvolviclo ate a obtenyao clesse produto, ou seja o que acontece nas escolas nesse percurso informativo qu e con stitui o cerne do curso , pe rmanecia sem explicitac;:ao, fora de cacla escola. Esse o objetivo que impulsionou a Mostra: atend r a uma clemancla por informa yao sobre o processo desenvolviclo na fo rmayao profissional constituindo-se, simultaneamente em instrumento de avaliayao e possibilidade de divulgac;:ao clos trabalhos "re lacionados com as Materias Bas icas e as Mate rias Profissionais". Os trabalhos cleveriam encaminhar res ultados informayoes sobre o caminho percorrido, as re layoes com outras disciplinas, as formas de orientayao e avaliayao, na consecuyao clos obje tivos propostos . Nessa II Mostra foi pequ eno o numero clas escolas participantes. Na produ c;:ao exposta , bastante numerosa quanto as duas escolas

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ATA DA XVII REUNIAO DO CONSELHO SUPERIOR DA ABEA- COSU

As 9:00 horas do dia 03 do mes de novembro de 1994, na Universidad e Fede ra l do Para, no Curso de Arquite tura e Urbanismo, foi abe rta a XVII Re uniao do COSU/ ABEA p elo professor Ita mar Costa Kalil (UFBA) - preside nte cia ABEA - que procedeu a leitura cia pauta cia re unia o e propos a insen;ao d e da is novas iten s p ara discussao, a saber:"Currfculo Mfnimo-CEAU" e "Re lacionamento com as dema is Enticlades". Estavam presentes as seguintes Institui c;aes de Ensino Superior: UFBA, UFPelotas, UFF, UFParaiba, UFPara, UFCeara, PUCCampinas, UNAMA, UNIFRAN, UFR], Belas Artes, UFSC, atraves de professore s e alunos. Po r unanimiclade foi ap rovada a pauta apresentada a seguir: 1. Informes Gera is 2. Indicac;ao do novo consultor do Concurso 6pera Prima 3. Defini<;ao do 1Q Semina rio de Pesquisa e P6s-graduac;ao no 1Q sem estre de 1995 4. Definic;ao do VII CO NABEA em ]o~o Pessoa no 2Qsemestre de 1995

1. INFORMES GERAIS 1.1 - PublicO-foes da ABE4

0 presidente d eu ciencia aos pa rticipantes da situac;ao clas publicac;oes da ABEA.Explicou que a enticlacle vinha contando com o apoio basicamente do CONFEA e que dos projetos apresentados em out:ubro/ 93 para o anode 94, os recursos s6 fo ram libe rados em o utu bro/ 94. Escla receu que dos recursos solicitaclos - R$ 46 .620,00 - foram liberados ape nas R$ 8.000,00, sendo que, todos os projetos apresentaclos fora m aprovad os pela ple naria do CO NFEA, ou seJa, a publicac;ao clos CADERNOS 12,13, 14 e 15 e mais os recurso s financeiros necessarios a realizac;ao do XII ENSEA. No e nl1.nto apesar cla demora para liberac;ao do s recursos e do montante efetivamente repassado, a ABEA tern se mostraclo agil ao responde r aos conve nios firmad os. Esclareceu aincla qu e, mesmo sem os recursos p revistos fo i p ublicaclo o CADERNO 12 q ue trata dos resultados d o 1Q Semina rio sabre P6 s-graduac;ao rea lizado e m Flo rian6polis . 0 mesmo ira ocorre r com os CADERNOS 13- CONABEA/ Salvador, 14 - Seminario sa bre Exten sao/ Camp inas e 15 - Etica e Respo nsabilidade Te cnica e Social do Arquite to e Urbanista . lnformo u qu e as publicac;oes estao se concretizanclo porqu e a ABEA vem negociand o com as instituic;oes universitarias q ue secliam os eventos a sua re spectiva pub licac;ao, de modo q ue se tenha garanticla a d ivulga<;ao clas discussoes realizaclas . Nesta situac;ao se encon tra o CADERNO 14 que re une as cliscu ssoes estabele ciclas durante o P Semina rio sabre Exte nsao e m Arquitetura e Urbanismo oco rri clo e m maio d e 1994 na PUCCampinas . A publicacao es~ra p ronta no mes de nove mbro. A p resicle ncia apre~en:ou a lguns exe mplares em reproduc;ao xerografacla para apre Clac;ao d os participa ntes do COSU.

5. Currkulo Mfnitno - CEAU

1.2. Convenios/CONFEA e FADEMAC/ Anuidades

6. Re lacionamento com as demais Entidades

0 presid e nte info rma q ue a ABEA mante m apenas da is co nve ni-

7. Encaminhamento do XII Encontro Na cional sabre Ensino de Arquitetura 8. 0 q ue ocorrer

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os: com o CONFEA pa ra pub licac;o e e apo io aos eve ntos e com a FADEMAC para realizac;:ao do Concurso 6pe ra Prima. E e com estes recursos q ue a e nticlacle conta para s ua so brevivenc ia. A Direc;:~to Executiva apresentara ao CONFEA pro je tos para o proximo a no

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esperando sua respectiva licitados na integra .

aprova~ao

e

libe ra~ao

dos recursos so-

Quanto as anuiclades, a presidencia informa que ja foram feita gestbes junto ao Banco Real, em Salvador, para cobran~a da anuidades.Atualmente e possfvel adotar o sistema de co bran~a banciria garantindo o retorno financeiro esperado pela entidade, o valor da cobran~a nao ultrapassa o possfvel valor arrecadado. 0 professor Alexandre Azedo (UFPB) pergunta se nao seria viavel a atualiza~o etas dfvidas dos associados, individuais e institucionais. Picou acertado que todos deverao reiniciar o pagamento da anuidade mas a cobran~a nao sera retroativa. Ainda sobre o item convenios, a Diretoria Executiva, atraves do presidente, informa que se iniciaram os contatos com a Editora PINI para futuro convenio de apoio na area de publica~bes . A ideia e se ter publicaclas integralmente as COntribui~bes enviadas pOI professores e alunos, para os eventos realizados. Set~ia uma maneira de garantir a divulga~ao clas reflexbes sobre ensmo, pesqut· sa e extensao em Arquitetura e Urbanismo. 2. INDICA<:;:AO DO NOVO CONSULTOR DO CONCURSO OPERA PRitv\A

0 presiclente fez uma expl ana~ao sobre a historia do Concurso (' explicou o papel que o consultor, indica do pela ABEA, tern a cum prir. Esclareceu que a Prof<! Evanise Miranda- UFMG acompanho\I o antigo consultor durante urn ano e clepois se responsabilizot.l, no espa~o de dois anos, pela condu ~ao do Concurso 6pera Pn rna. Explicou ainda que desde a Reuniao do Conselho Superior cln ABEA realizada em maio de 1991, em Natal, fico u decicliclo que o consultor perma.neceria durante do is anos e receberia como r ' munera~ao 2()>/o do total clos recursos contratados com a FADEMA( por ano. A Prof'! Evanise ja cumpriu sua missao no perlodo estipu laclo e no mome nta, o COSU precisa indicar urn novo consultoJ para acompanha-la no Concurso 6pera Prima 95. 0 novo consul tor devera se inteirar da s tarefas e ativiclacles a realizar para e111 seguida assumir a const,tltoria por clois anos consecutivos. A Prol Evanise esta preparanclo urn Relatorio Geral sobre o Concurs(l 6pera Prima com dua s vettentes. A primeira cliz resp eito ao k

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vantamento estatfstico dos daclos gerais existentes sobre o Concurso (nQde participantes, origem institu cional orientaclores juri etc), e a segunda sera uma analise sintetica do~ clados para f~li:\.Jr~ publica~ ao e distribui~ao aos associados. 0 pro£12 Eloi Eharaldt (UFRJ) clisse ser funclamental fortalecer cacla vez _n:ais a AB~ junto ao Concurso 6pera Prima e a prof'! Maria Amalta Magalhaes (UFRJ) falou da impo1tancia cla recupera~o e do reestabelecimento do esplrito do Concurso e que e necessaria fortalecer o trabalbo final de gradu a~ao. 0 _rro£12 Jose Al<el (UNAMA) explicou qu e o trabalho premiado onundo de sua ~nstitu~~ao tinha 18 participantes na equipe, mas que a UNAMA nao esta venclendo diplomas. Na ve rda de o trabalh~ foi desenvolvido por 2 alunos e os demais auxiliaram na pesqlllsa de campo. 0 curso nao que ria enviar o trabalho e acabou recebendo dis tin ~ao no Concurso. 0 ~cademico Marco Au relio Garcia (UFCeara) s ugeriu q ue seja sohcitada, de cada Curso, a ata contendo a escolha clos trabalhos e os criterios aclotados nesta se l e~ao interna. 0 presidente reafirmou a importancia do trabalho do consultor e a profn Evanize sugeriu , em fun~ao de sua experiencia como consultora do Concu1:so, que fossem revistas as regibes estabele cid:-.ts e em vtgor para el"eito do Concurso Nacional. Disse que o nCtmero de cursos locali zados no Estado de Sao Paulo aca rre ta grande sobreca rga para o rodfzio regional clos julgame mos. A Profll Evanise sugeriu , a partir cia analise dos Cursos e cidacl es onde ja se ':ealizou I?elo menos um julgamento reg iona l, os segumtes locats para d eLuar os julgamentos cia prox ima edicao do Opera Prima : " Regiao 1(Sul) - UNISINOS/ Porlo Al egre Regiao 2 (Sao Pau lo ) - UNITAU/ Taubate Regiao 3 (H.io de Janeiro) - UFR]/Rio cle Jan eiro Regiao 4 (Nordeste) - UFPe/Recife H.egiao 5 (Centro-Oeste ) - UnB/ Bra sflia

De~idiclas as ciclades e Cursos para reali zac;:ao dos julgamentos regtonats, JXtssou -se a cliscutir qu em seria o proximo cons ultor do

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Consurso Opera Prima.Os professores Ester Gutierrez (UFPel), Isabel Cristina Eiras (UFF), Marlice Azevedo (UFF) e Alexandre Azedo (UFPb) foram indicados como poss!veis consultores. Toc!os os professores indicados estavam presentes e manifestaram suas disponibilidades, intenc;;:6es e impedimentos e a Prof! Ester Gutierrez (UFPel) sera a nova consultora do Concurso Opera Prima. 3. DEFINI<;AO DO 1掳 SEMINARIO SOBRE PESQUISA OU SEMINARIO DE PESQUISA E POS-GRADUA<;AO NO P SEMESTRE DE 1995. 0 presidente explicou a razao da duvida sobre o tema do proximo Seminario da ABEA e a necessidade de trazer a discussao para o COSU decidir. Foi esclarecido que durante o XX COSU realizado em Florianopoils, por proposic;;:ao do Prof. Luis Amorim - UFPe, foi aprovado a ... "realizac;;:ao de urn serninario sobre Pesquisa e PosGraduac;;:ao em outubro de 1994 e que por ocasiao da proxima reuniao do Conselho Superior a Diretoria se manifestaria ao COSU quanta a eventual necessidacle de antecipac;;:ao da realizac;;:ao do Seminario." Tendo em vista a clefasagem do tempo previsto na proposta e consiclerando a sequ encia de seminarios tematicos que vern sendo realizados pela ABEA, o Presidente solicitou do plenario a discussao do assunto a qual se segue: A prof! Marlice Azevedo (UFF) propos que o Serninario se ja de Pesquisa porque assim, naturalmente, contera a pos-graduac;;:ao e senclo a tematica composta por pesquisa e p6s-graduac;;:ao, fatalmente, nao se tera espac;;:o para gracluac;;:ao. 0 prof. Anderson Claro (UFSC) ap6ia o encaminhamento e reforc;;:a a necessiclade de se discutir pesquisa na gracluac;;:ao. 0 prof. Alexandre Azeclo (UFPb) prop6e que o Seminario se ja so bre Pesquisa e a tematica subcliviclicla em tres itens: Pesquisa na graduac;;:ao, na Pos-G racluac;;:ao e Profissional. 0 prof. Jose Robetto Merlin (PUCCampinas) apoia a proposta e a profn Ester Gutierrez (UFPel) reafirma a necessiclade de se estabelecer cliscussao mais profunda clos programas BIC e PET frente a oferta de vagas para monotoria. 0 prof. Anderson Claro (UFSC) sugeriu que se adotasse a classificac;;:ao cla Comissao de Especialistas em Ensino de Arquitetura e Urbanismo- CEAU de "pesquisa na e com a graduac;;:ao."

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A prof! Ester Gutierrez (UFPel) propos que nao se estimule a clicotomia entre graduac;;:ao e pos-graduac;;:ao e sim que se estabele~ a estrutura do Serninario a pattir de temas importantes, como por exemplo: Teoria e Historia, Conforto Ambiental, Projeto de Arquitetura, Proje to Urbano, Paisagismo, etc. Picou deciclido que a estrutura do Seminario sobre Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo contemplara a discussao sobre os prograrnas de est!mulo a pesquisa e ternas variaclos de interesse para o ensino tanto na graduac;;:ao como na pos-gracluac;;:ao. Outra decisao tomada foi sobre o Iugar onde se realizara o Seminario . Duas Instituic;:oes de Ensino Supe rior- UNIFRAN e UFMT se candiclataram para sediar o evento em maio de 1995. 0 prof. Itamar Kalil - presidente cia ABEA- explicou que em func;:ao cla experiencia aclquirida com realizac;;:ao clos eventos, a Direc;;:ao Executiva vern elaborando um roteiro completo da log!stica necessaria. Assim, ao negociar com as Instituic;:oes estas podem ter uma visao mais abrangente das caracter!sticas do evento e ao mesmo tempo se comprome tem a providenciar as instalac;;:oes e equipamentos basicos para realizac;:ao clos encontros cia ABEA. A Profd Marlice Azevedo (UFF) chamou atenc;:ao para que se evite a superposic;;:ao de eventos na area de Arquitetura e Urbanismo. Uma possibiliclade seria urn esforc;:o para que se conhecesse com relativa antecedencia a agenda global, por ano, dos eventos pro路 grama dos. Picou acertado que a direc;;:ao da ABEA enviara correspondencia para a UNIFRAN e UFMT com as necessiclades listaclas para a realizac;;:ao do vento e em f1.mc;;:ao do re torno clas duas Institui<;:6 s podera ser decidiclo onde sera instalado o Seminario sobre Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo, no mes de maio de 1995. 4. DEFINI<;AO DO VII CONGRESSO NACIONAL DA ABEA 0 prof. Alexa ndre Azedo (UFPb) reafirmou a intenc;;:ao cia Unive rsidade Fede ral cia Paraiba, atraves do Curso de Arquitell.Jra e Urbanismo, de sediar o VII CONABEA. Da mesma forma que nos eventos anteriores, propos-se a av<tliac;:a9 etas logisticas para a realizac;:ao do Congresso.

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5. CURRfCULO MfNIMO - CEAU

0 Prof. Itamar Kalil fez uma retrospectiva explicanclo a recriac;a cia Comissao de Especialistas em Ensino de Arquitetu ra e Urb ani mo em 1993.Esclareceu qu e a composic;ao cia CEAU atencleu a indicac;ao cia ABEA tendo sido formada pelos professores: Maria Elisa Meira (UFF) - ex-presiclente cia ABEA e representant clos Cursos de Arquitetura e Urbanismo junto ao CONFEA; Robert Py Gomes cia Silveira (UFRGS) - ex-preside nte cia ABEA e Luis Manoe l do Eiraclo Amorim (UFPe)- atu al vice-presiclente cia ABEA, e posteriormente integraclo a Co missao , na q ualiclade de Consultor, o prof. Anderson Claro - atual Dire tor cla ABEA. Explicou qu participou a convite cia Secretaria de Ensino Supe ri or - SESU/ MEC via CEAU clos cinco Seminarios Regionais sabre Acompanhame nto Institucio nal do Ensino de Arquitetura e Urbanismo e do Seminario Nacional sobre Ensino de Arquitetura e Urbanismo, realizaclo em Brasilia no mes de setembro de 1994. Informou aincla , qu a direc;ao cia ABEA, ate ndendo solicitac;ao cia CEAU, e nviou carta ao Secretario de Ensino Superior - Prof.Roclo lfo Pinto cia Lu z de apoio ao Curricula Minimo apresentacla ao Conselho Fe deral de Eclucac;:lo - CFE. 0 presidente submeteu ao plenario a decisao cia clireto ria de enviar o a po io sem qu e este p assasse po r alg um clos f6 n111s de liberativos cia enticlade - COSU ou reuniao ampliad a cla Direc;:lo . Picou de cicliclo que a clirec;ao re metera documento de apoio do COSU, a Se cre taria de Ensino Supe rio r - SESU/ MEC via CEAU, a iniciativa de revisao do Curricula Mlnimo. Decicliu-se, t::un bem, qu e a direc;ao s encarregara d reme ter a mesma correspo nclencia as Escolas, Faculdades e Cursos do pafs, anexanclo c6pia da Revisao Curricul ar proposta e r comenclando ampla clivulgac;ao e acompanhado cia tramitac;ao no ambi to do Mi niste rio de Eclucac;:lo e Desporto - MEC. 6. RELACIONAMENTO COM OUTRAS ENTIDADES

0 presidente recupe rou a hist6ria do pro jeto de lei regul ame ntando o exe rd cio profissional apresentado pelo lAB - Direc;ao Nacion al e sua posterio r reje ic;a o e arquivamento na Cfunara clos Depu tad os. Le mbrou da s tentativas de uniao clas enticla des nacionais

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do arquitetos e urbanistas - ABEA, FNA, e IAB-DN- para discuse encaminhamento conjunto de uma proposta que atendesse :ls aspirac;oes cia categoria. Fez refe renda a atu ac;ao da ABEA dut:tnte todo o processo constituinte e mencionou uma c\as tentativa de atuac;ao conjunta, o Encontro Perman ente clas Entidades N路Kionais dos Arquitetos- ENPENA. Ap6s a rejeic;ao e arquivamento da proposta do IAB-DN, a ca tegoria se encontra novamente frente a necessida de de discutir em conjunto os possfve is rumos a se~uir, alte rnativas ao sistema CREAS/ CONFEA. M:IO

0 presidente informou ao COSU do XIX Encontro Nacional de Sinclicatos de Arquitetos, realizado em P01to Al egre e m setembro d 1994, e do recebime nto de carta cia Feclerac;ao Nacional clos i\rquitetos conclamanclo as enticlacles nacionais para o estabe lecimento cla unidade entre elas. 0 prof. Ari Vicente (PUCCampinas) consiclerou importante situar o problema e fe z menc;ao a crise do sistema CREAS/CONFEA e a crise do lAB. Disse ser importante a unic\ade proposta pela FNA, mas tambem fundamental a defini~路~to polltica e qual deve se r a ac;ao no interior clos CRE.AS, especial mente par::t que se possa em futuro breve ter acesso a he ranc;a patrimonial qu e os arq uite tos te m dire ito . 0 pro f. Alexa nd re i\zeclo(UFPb) consicle rou que o documen to cia FNA inicia o mov irnento pela unicla de e propos que as minutas existentes do Cadigo de Etica e cia Lei Organica cia Profissao cle vem se r en viaclas as Escolas, Faculclades e Cursos para clivulgac;ao e apreciac;ao .O presidente escla receu que , na verclad e, a ABEA tem participaclo ativamente clas discussoes, desde 1991 como EMPENA e durante todo processo constituinte. Consiclera ft.mdamental qu e o COSU-ABEA s .posicione qu anto a proposta de unidacle entre as entidades nacionais de arquitetos e qu e sejam convocaclos os Cursos para discussao em seu interio r. Foi fo rmada comissao para recligir o documento expressanclo a posic;ao do CO SU composta pelos profcssores Ari Vicente Fernandes (PUCCampinas) e Alexandr Azedo (UFPb) e as acaclemicas Fabiana Resencle CUSP) e Maria Tere2c1. Barbughi (Moura Lacercla)

7. ENCAMINHAMENTOS DO XII ENSEA Abrindo a discussao sobre os encaminhamentos das re solucoes l'Xtrafc\as do XII ENSEA, o presicle nte suge riu a discussao por ite ns

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a seguir:

8. 0 QUE OCORRER

Com relac;:ao ao item 1- Vestibular - a ABEA devera preparar e enviar aos Cursos questionado sobre o teste de habilidade espedfica onde ele ocorre e tambem para os Cursos que nao o aplicam e por que nao 0 fazem. 0 questionario devera coletar informac;:oes qualitativas que complementarao os dados do Inventario, com os seguinres topicos:

A prof! Ester Gutierrez (UFPel) propos que fosse feito urn estudo da possibilidade de transformac;:ao dos cadernos da ABEA em Revista, de modo que as publicac;:oes dos trabalhos de professores e alunos ganhassem CLmho editorial para efeito de curricula e que para isto seria necessaria definir Comissao Editorial. 0 prof. Ari Vicente (PUCCampinas) clisse ser necessaria pensar na montagem de urn projeto editorial e o prof.Anderson Claro (UFSC) acrescentou que precisa ser elaborado projeto editorial, grafico e financeiro . A profll Maria Amalia Magalhaes (UFRJ) sugeriu que se elaborasse a proposL'l e que esta fosse apresentacla no Seminario sobre Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo a se realizar em maio de 1995.

• reflexao sobre a real necessidacle do teste • validade do teste que esta sendo aplicado • definic;:ao do carater eliminatorio ou nao • relac;:ao entre o resultado do teste e o desempenho do aluno no curso • origem do aluno no segundo grau(escola publica ou particular, curso tecnico, etc.) • perfil socio-economico dos candidatos e ingressantes Foi decidido, tambem, que a ABEA fara contatos com as demais entidade s clos arquitetos para realizac;:ao de campanhas conjuntas, atr·aves de videos, palestras, etc. para divulgac;:ao da profissao junto as escolas de segundo grau. Com relac;:ao ao ftem 2 - EXPERIENCIAS CURRICULARES - o COSU de cidiu que as informac;:oes sobre Informatica aplicacla a Arquitetura e Urbanismo existentes na ABEA e na CEAU deveriam ser objeto de publicac;:a.o em CADERNO ESPECIAL reunido, ainda, a novas discussoes e produc;:oes sobre o tema. Decidiu-se tambem qu e os temas espedficos discutidos no XII ENSEA, tais como teoria e historia, func;:ao social do arq uiteto e urbanist<l, te cnicas re trosp ectivas, urbanismo, eliminac;:ao das barreiras arquite tonicas e urbanfsticas, projeto de arquitetura e urbana, trabalho final de graduac;:ao e relac;:ao professor- aluno e se us rebatime ntos no ensino de veriam retornar aos Cursos e qu e clas discussoes internas resultassem artigos de professores e alunos que alimentariam os proximos Encontros e Seminarios e posteriormente seriam publicados no caderno cia ABEA.

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Foi sugerido que professores cia UFF e UFI\J se encarregassem cia elaborac;:ao do projeto editorial e o apresentassem na proxima re uniao do COSU. A profll Marlice Azevedo (UFF), a respeito do Mercosul, disse que e necessaria e urgente se inte irar como se cla ra a integrac;;:ao entre as Escolas qu e compoem o MERCOSUL para que a ABEA participe dessa in tegrac;:ao do ensino, a<:lequ ac;;:ao dos curriculos e diplomas e , por decorrencia , do exerdcio profissional. Picou clecidido que a direc;:ao cia ABEA aguarclara os res ultados do Encontro Al~QUIS UH realizado nos elias 26 a 28 de ou Ll.J bro em Porto Alegre para pQsteriormente se posicionar a resp eito . 0 prof.Candi Hirano (Belas Attes), pediu que fo ssem registradas em ata as perdas clos professores, arq uitetos e urbanistas Mayumi So uza Lima e Edu ardo Kneese de Mello. 0 prof. Hamar Kalil esclareceu que na abertura do XII ENSEA, Be lem , foi fe ita homen agem a memoria cia Profil Mayumi Sou za Lima e que e intenc;:ao da ABEA reunir material s obre ensino por ela produzido para posterior publicac;:ao. 0 presidente agrade ceu a presenc;;:a de todos e o apo io cia Universiclade Federal do Para Nada mais havendo a tratar, o Presidente encenou a sessao e foi lavrada a ata q ue esta por mim, Profa Isabel Cristina Eiras de Oli-

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veira CUFF)- secretaria geral, assinada, pelo presidente e pelos presentes .

ANEXOS

Belem, 03 de novembro de 1994 Isabel Cristina Eiras de Oliveira (UFF)Secre tari a Geral !tamar Kalil (UFBA) - Presiclente

DIRETRIZES CURRICULARES E CONTEUDO MiNIMO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 0 curso de Gracluac;:ao em Arquite tura e Urbanismo teve seu cur-

rkulo minimo fixaclo pela Resoluc;:ao n 9 3, de 25/ 06/69, com base no Parecer n9 384/69 (10/ 06/ 69) de que foi Relator o Conselheiro Ce lso Kelly. Sua vigencia, portanto, se prolo nga por periodo superior a 25 anos, durante o qual diversas e profunclas muclanc;:as se processaram na area de arquitetura e do urbanismo, com as transfo rmac;:oes e avanc;:os eta ciencia e exigencias clas sociecla des human as. HISTORICO 1. A revisa.o do curricula rninimo do curso de graduac;:ao de arqu itetos e urbanistas e, no momenta, imperativa e , para exigi-Iii, diferentes fatores se re line m: a) A exp eriencia adquiricl a durante os 25 anos de vigencia do atual currk ulo minimo mostra suas cl ficien cias e inaclequ ac;:ao, em face clas novas conclic;:oes e clemandas d uma mercado de trabalho exigente, reclamando ati viclades profissionais aju stacl~1 s as suas complexas necessidad s.

b) 0 CFE, atraves da Res olu c;:~1o nQ 1, de 4 de fevereiro d 1993, fixou no rmas para autorizac;:ao de funcion ~m1e nto de Tnstituic;:oes Isoladas de Ensino Superior, de Cursos de Graduac;:ao e aumento de vagas em Cursos existentes, clando outras providencia s. Aplica-se esta Resoluc;:ao, tambem , no caso de cria c;:~10 de cursos em

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instituic;;:oes que estejam em processo de autorizac;;:ao ou reconh cimento como universidade (Paragrafo 2Q, Art. P). c) Os novos cursos que vierem a ser autorizados nao deverao ter como referencia para a sua constituic;;:ao , urn curricula minima qu necessita revisao e sim, urn currkulo atualizado de acordo com que a experiencia aponta e as necessidades exigem. d) Ja no periodo 76181, houve urn processo de estudos e discussoes, que teve inkio com a formulac;;:ao de subsfdios para a reformulacao do ensino da area. As decis6es foram sintetizadas na CARTA, DE OURO PRETO, que se constituiu, desde entao, em documento basico das discussoes posteriores. Em dez/79. reuniao nacional congregando, alem da Associa~'io Brasileira de Ensino de Arquitetura - ABEA, o Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB/ DN e Federac;;:ao Nacional de Arquitetos - FNA, representantes dos cotpos discente e docente da rnaioria dos cursos do Pals, avaliou a questao da formac;;:ao profissional e definiu diretrizes basicas para a elaborac;;:ao de proposta de novo currkulo nunimo encaminhado ao MEC. Este processo n ao culminou, no entanto, com a reformulac;;:ao legal do curricula, como era esperado, apesar do VII ENCONTRO NACIONAL SOBRE FORMA~AO DO ARQUITETO (Goiania/ 81) ter definido o "Programa de Ac;;:ao Comum" referendando aquela proposta. e) 0 exercfcio cia arquite tura e do urbanismo constitui-se em profissao regulamentada. Do ponro路 de vista legal compete ao arquiteto e urbanista o exerdcio de todas as atividacles referentes a edificac;;:oes, conjuntos arquiteto nicos e monumentos, arquitetura paisagfstica e de interiores, plan ejamento ffsico, local, urbana e regional. E urn aspecto bastante amplo que exige cla formac;;:ao profission al urn esforc;;:o capaz de qualificar o arquiteto e urbanista na abrangencia de suas compete ncias legais, com o aprofunclame nto indispens{tve l para que possa ass umir as responsabilidades nelas conticlas.

D Para exercer atividades como supervisao, orientac;;:ao tecnica, coorclenac;;:ao, planejamento, projetos, especificac;;:oes, direc;;:ao ou execuc;;:ao de obras, ensino, assessoria, consultoria, vistoria, perfcia, avaliac;;:ao, necessaria se faz que a formac;;:ao do futuro profissional contemple habiliclades complexas e em campos bastante clive rsificados.

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g) Em fins do ano de 1992, a SESU/ MEC decidiu recriar as Cornissoes de Especialistas de Ensino que se encontravam desativadas. ) papel destas cornissoes no processo de me lhoria da qualidade d ensino e de fundamental importancia; e atraves delas que a SESu estabelece ligac;;:ao direta com a comunidade acadernica, podendo as5im captar com maior fideliclacle e velocidade as nee ssidades clas diversas areas de ensino. Neste contexto, a Conussao de Especialistas de Ensino de Arquitetura e Urbanismo - CEAU foi criada em fevereiro de 1993 e, desde entao, vern se cledicando 1\s questoes cia sua area de especialidade.

2. Para apresentar a revisao do currkulo minima do curso de graduac;;:ao em Arquitetura e Urbanismo, a CEAU coordenou no perfado de fevere iro de 93 a setembro de 94 urn processo de reflexao de avaliac;;:ao baseado em exame aprofunclaclo cia problematica ducacional na area. Os trabalhos cia CEAU durante o anode 1993 tomaram por base, entre ou tros, os estlJdos em andamento na Associac;;:ao Brasileira de Ensino de Arquitetura - ABEA, notadamente daclos e informac;;:oes do Inventario clos Cursos, Escolas e Faculdades de Arquitetura e Urbanismo, realizaclo com o apoio do Conselho Federal de Engenha ria, Arquitetura e Agronomia - CONFEA. Foram ainda considerados daclos e informac;;:oes do Conselho Federal de Eclucac;;:ao - CFE, cia Secretaria de Educac;;:ao Superior do Ministerio da Educac;;:ao e do Desporto - SESUIM~C , ale m de docume ntos de entidades profissionais de arquitetos, Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB e Feclerac;;:ao Nacional dos Arquitetos - FNA, e do Sistema de Fiscalizadio Profissional CREAs I CONFEA. A legislac;;:ao e as qu estoes enun~iadas pelos estudantes de arquitetura e urbanismo atrav 's de sua Feclerac;;:ao Nacio na1 dos Estuclantes de Arqllltetura - FENEA foram tambem analisaclas, resultando em cliagn6stico prelinlina1: cia {trea, apresentado no Relat6rio 1993 (CEAU - CEE I SESU I MEC). Tendo em vista o quaclro de ensino de arquite tura e urbanismo observaclo, a CEAU definiu como prioridade de ac;;:~to para o ano de 1994, a realizac;;:ao de cinco Semin;hios Regionais (Natal, Cuiab:i, Porto Alegre, Vit6ria e Sao Pau lo) e urn Seminario Nacional (Brasilia) como objetivo de promover di scussao nacional sobre aperfeic;;:oamento de uma polftica nacional de educac;;:ao do arquiteto e

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urbanista, que pudesse ter seus reflexos na qualiclade de ensino, na produ~ao cientlfica e tecnol6gica e no mercado de trabalho, buscando sempre estimular a integrac,;:ao do sistema educacional com o desenvolvimento economico e social. Participaram deste processo vinte e duas Universiclades Federais: Rio Grande do Norte , Para, Brasilia, Parafua, Pernambuco, Santa Catarina, Piaui, Rio de Janeiro, Vic,;:osa (MG) , Flurninense, Mato Grosso, Pelotas (RS), Minas Gerais, Juiz de Fora (MG), Rio Grande do Sul, Ceara, Uberl;'mdia (MG), Santa Maria (RS), Bahia, Parana, Alagoas, Espfrito Santo: cinco Estaduais e duas Munidpais: Estadual de Tocantins, Estadual do Maranhao , USP -Sao Paulo, USPSao Carlos, Estadual Paulista - UNESP, Taubate (SP), Regional de Blumenau (SC); dezesseis Unive rsiclacles Privaclas: cla Amazonia (UNAMA), Luterana do Brasil - ULBRA/AM, Luterana do Brasil ULBRA/RS, Univ. de Forrnac,;:ao, Educac,;:ao e Cultura - UNIFEC (S. Caetano/SP), Regional de Campanha (RS), de Mogi clas Cruzes (SP), Sao Judas Tadeu (SP), Paulista - UNIP (SP), Vale do Rio clos Sinos (RS), Cat6lica de Goias, Gama Filho (RJ), Mackenzie (SP), PUC Parana, PUC- Campinas, de Marflia- UNIMAR (SP), de Guarulhos (SP); e nove Isoladas Privadas: Fac. Arquitetura e Urbanismo Sao Jose do rio Preto (SP), Fac. Belas Artes (SP), Fund. Armando Alvare s Penteado - FAAP (SP), Centro de Ensino Superior Pllnio Mende s dos Santos - CESUP (MS), Socieclade de Edu cac,;:ao Ritte r dos Reis (RS), Socieclade Educacional cia Grande Dourados- SOCIGRAN (MS), Faculdades Integradas Vale Paraibana (SP), Uniao das Faculdades Francanas - UNIFRAN (SP), Faculcl ades Anhembi Morumbi - FAM (SP) , num total de cinqi.ienta e quatro instituic,;:oes de ensino superior no conjunto das setenta e duas q ue oferece m cursos de arquitetura e urbanismo. Envolveu mais de duzentos participantes entre dirigentes de cursos, direc,;:oes de unidades, coordenadores de curso, cbefes de depattamentos e representa<;:oes estudantis. Os eventos conta ram com a presenc,;:a de re itores e pr6-reitores; cliretores de centros universit{u-ios; pre sidentes de Conselbos Regionais de Engenbaria, Arquitetura e Agronomia; presidentes de clepartamentos do Instituto de Arq uitetos do Brasil e de Sindicatos de Arquite tos. Participaram ainda clos trabalbos o presidente da ABEA; o Coordenador e Vice Coordenador das Comissoes de Especialistas de Ensino; os presidentes de FENEA, clo IAB-DN, cia

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FNA e do CONFEA As questoes relativas aos cut'rfculos, ja em discussao na rnaioria clos cursos, enunciaram a necessidade da revisao do currfculo rninimo em vigor. Das discussoes ocorrichs, a CEAU sistematizou as contribui<;:oes num primeiro documento apresentado ao Serninario Nacional (UnB - set/ 94), que foi analisado , debatido, e formalizado na proposta a seguir apresentada. As sugestoes atentam para a realidade criada com a cliversificac,;:ao clos cursos que se originaram no curriculo tninimo ainda em vigor, e nao ignoram interesses regionais e possibilida des materiais e humanas evidenciadas por cleterminadas instituic,;:oes. 0 que o curriculo minimo proposto busca e proporcionar ao arquite to e urbanista o dominio essencial das materias necessarias a sua atuac,;:ao, garantindo a habilita<;:ao (mica, fonalecendo seu conbecimentos especializados, se m perder a noc,;:ao do conjunto clos problemas da arquitetura e urba nismo~ 0 curso nao descuidara de proporcionar ao aluno conhecimentos funclamentais e integrativos de areas correlatas, tambem indispensaveis a formac,;:ao do arquite to e urbanista. 3. As alterac,;:oes propostas, com re lac,;:ao ao currfculo minimo de 1969, em vigor, referem-se ao entendimento de que conteudos, antes destacados como materias, devam se r consideradas in strumentos que penneiam varios campos; este e o caso cla matematica e da fisica. Os conte(Klos cia matematica nece ssarios ao aprendizado e pratica cia arquitetura e do urbanismo sao relativos ao n(Jcleo de ensino de segundo grau, tais como geometria a nalltica, algebra linear, trigonometria e equa<;:oes ate o 2Q grau. Da mesma forma, os conceitos cia flsica basica tambem sao do nucleo do segundo grau, como estatica, termodinamica , 6 tica/ ondulat6ria e sao revistos nos conte (Jclos re lativos clas materias profissionais, como conforto ambiental, sistemas estruturais e tecnologia da constru<;:io. A informatica aplicada a arquitetura constitui-se em mate ri a de carater profissional, dado que sua utilizac,;:ao nao se restringe ape-

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nas a representa~ao do proje to, abrangendo a elabora~ao d e novas processos de cria~ao que alteram a forma atual de concep-s;:ao e produs;=ao da Arquitetura e Urbanismo. A informatica ja vern se constituindo, na pratica profissional, em meio de integra~ao clas diferentes e tapas do processo de defini~ao do projeto, cia cria~ao ao detalhamento e controle de ccnstru~ao.

a.2. Os Estuclos Sociais e Ambientais objetivarao analisar o desenvolvimento economico, social e politico do Pais, nos seus aspectos intrinsecamente vinculaclos a Arquitetura e Urbanismo, e clespettar a aten~ao critica as questoes ambientais. a.3. 0 estudo do Desenho abrange, alem das geometrias e spas aplica~oes, todas as modalidades expressivas cabiveis: moclelage~, plastica e outros me ios de expressao , compreeden<;io a pesqmsa da forma, as possibilidades da cria~ao e a psicologia de suassolu~oes.

CURRiCULO MiNIMO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Fixa os mfnimos de conteudo e de dura~ao do Curso de Gradu a~ao em 路, Arquitetura e Urbanismo

Art. 1 - 0 Curricula Mfnimo do Curso de Arquitetura e Urbanismo compreende as seguintes mate rias: a) Materias de Funclamenta~ao 1. Este tica, Hist6ria das Artes 2. Estudos Sociais e Ambient:c'lis 3. Desenho e out:ros meios de Expressao e Representa~ao b) Materias Profissionais 1. Hist6ria e Teoria da Arquitetura e Urbanismo 2. Tecnicas Retrospectivas 3. Projeto de Arquite tura, de Urbanismo e de Paisagismo. 4. Tecnologia cia Co n stn1 ~ao 5. Sistemas Estrutura is 6. Conforto Ambie ntal 7. Topografia 8. Informatica Apli cacla a Arquitetura e Urbanismo 9._Planejamento Urbano e RegionaL

b.l. 0 estudo cia Hist6ria e da Teoria envolve o contexto hist6rico da produ ~ao cia Arquitetura e do ljrbanismo, abrangenclo os aspectos de funciamenta~a o conceitual e me todol6gica. b.2. 0 estudo clas Tecnicas Retrospectivas inclui a conservas;=ao, restauro , reestrutura~ao e reconstm s;=ao de eclificios e conjuntos urbanos. 路 b .3. 0 Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo co~s颅 titu e a atividade criadora, quer quanta a arquitetura das habtta~o es e e clificios em geral, quer quanta a projetos de objetos, p~i颅 sagem, ciclades e regioes. Os temas objetivarao probl_emas de m~t?r interesse social, mediante aten~ao critica as necesstclades soctats. b .4. Na Tecnologia da Constru~ao incluem-se os estudos relativos aos mate ria is e tecnicas construtivas, instala ~oes e e quipame ntos pre cliais e a infra-estrutura urbana. b.S. 0 Sistemas Estruturais considerarao, alem do qu e lhe e p eculiar, o estudo cia resistencia clos materiais, estabiliciade clas constru ~oes e do projeto estrutural, utilizanclo o instrumental cia materru'i tica e cia fisica. b .6. Em Conforto Ambiental esra compreendido o estudo das condi ~oe s termicas, acusticas, luminicas e energeti~a_s e os fenomenos fisicos a elas associaclos como um clos condtoonant~s da forma e da organiza~ao do espa~o.

c) Trabalho Final de Gracl ua~ao

b.7. A materia Topografia consiste no estudo da topografia propriamente clita como uso de recursos de aerofotograme tria, topologia, foto-interpr~tac;:ao, aplicados a arquitetura e urbanismo.

a.l. 0 estudo cla Este tica esta em conexao com a Hist6ria das Artes e clara enfase a manifesta~6es ocorriclas no BrasiL

b.S. 0 estuclo da Informatica Aplicacia a Arquitetura e Urbanismo abrange os siste mas de tratame nto cia informa~ao e represent:c'lc;;:ao

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do objeto aplicados a arquitetura e urbanismo, implementando a utiliza<;:ao do instrumental da informatica no cotidiano do aprendizado . b.9. 0 Planejamento Urbano e Regional constitue a atividade de estudos, ana!ises e interven<;:bes no espa<;:o urbana, metropolitano e regionaL c.l. 0 Trabalho Final de Gradua<;:ao obje tiva a valiar as condi<;:bes de qualifica<;:ao do formanclo para acesso ao exerdcio profissionaL Constitue-se em trabalho individual, de livre escolha do aluno, relacionado com as atribui<;:bes profissionais, a ser realizaclo ao final do curso e ap6s a inte rgraliza<;:ao clas mate rias do curricula minima. Sera desenvolvido com o apoio de professor orientador escolhido pelo est:uclante entre os professores arquitetos e urbanistas dos departamentos do curso, e submetido a banca de avalia<;:ao com participa<;:ao externa a Institui<;:ao a qual estuclante e orientaclor perten<;:am. Art. 2 - Os cursos empreenderao excursoes, com obriga<;:ao de relat6rio cr1tico, a obras funclamentais, a ciclades hist6ricas e ciclacles e regioes que ofere<;:am solu<;:bes novas. Art. 3 - 0 curricula minima, no momenta em qu e passa a ser metodologicamente trabalhado sob a forma de ativiclacles, disciplinas, seminarios e forma s outras de implementa<;:ao curricular, constitue-se no chamado curricula plena cla institui<;:ao. Art. 4 - A nomenclatura do curricula minima deve ser tn:'lnticla na escritura<;:ao escolar aclmitinclo-se, contudo, qu e a denomina<;:ao geral de uma materia possa ser explicitada em disciplinas. Art. 5 - 0 curso de Arquitetura e Urbanismo se ra mini trado no tempo de 3.600 horas-aula, fixanclo-se sua integraliza<;:ao em urn minima de cinco anos e urn maximo de 8 anos. Art.6 - A carga horaria de 3.600 horas-aula refere-se ao tempo destinado as ativiclades fixaclas no curricula minima , nela nao se incluindo atividades outras estabe lecidas pela institui<;:ao. Art.7 - Os minimos de conteli clo e durac;:ao fixados se rao obrigat6rios para os alunos qu e ingressa re m em 1996, podendo as institui<;:bes que tenham condi<;:bes para tanto e assim desejare m, aplicalos a partir de 1995.

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PORTARIA N° 1.770, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1994 0 MINISTRO DA EDUCA\=AO E DO DESPORTO, no usa de suas

atribui<;:bes e tendo em vista o disposto no att. 4Qcla Meclida Provis6ria nQ 765 de 16 de dezembro de 1994, e consicle rando as recomenda<;:b~s dos Seminarios Regionais e Nacion al dos Cursos de Arquitetura e Urbanismo, e da Comissao de Especialistas de Ensino de Arquitetura e Urbanismo da Secretaria de Educa<_;: ao Su perior deste Ministerio, resolve: Art. 1Q - Fixar as diretrizes curriculares e o conteuclo minima do curso de gradua<;:ao em Arquitetura e Urbanismo. Art. 2Q- 0 contetido minima do Curso de Arquitetura e Urbanismo divide-se em tres partes interdependentes: I) Materias de Fundamenta<;:ao, constituindo-se em conhecimentos fundamentais e integrativos de areas correlatas; II) Mate rias Profissionais, constituindo-se em conhecimentos q u caracterizam as atribu i<;:bes e responsabiliclades profissionais; III) Trabalho Final de Graclua<;:ao. Paragrafo Cmico - As areas de estudo correspondentes as mate ri as de fundamenta<;:ao e as materi as profissionais nao guarclam entre si qu alque r exigencia de prece dencia. Art. 3Q - Sao materias de Fundame nta<;:~ta: - Estetica, I-Iist6ria clas Attes. - Estudos Sociais e Atnbientais. - Desenho. § 1Q- 0 estuclo de Estetica esta em conexao com o da Hist6ria clas Artes e clara enfase as manifestac;:oes ocorridas no BrasiL § 2Q- Os estudos Sociais e Ambientai objetivam analisa r o clese nvolvimento econ6mico, social e polltico do Pais, nos aspectos vin-

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culados a Arquitetura e Urbanismo, e despertar a atenc;:ao critica para as questoes ambientais. Art. 4Q - Sao Materias Profissionais: - Hist6ria e Teoria cia Arquitetura e Urbanismo. - Tecnicas Retrospectivas. - Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo. - Tecnologia da Construc;:ao. - Sistemas Estruturais. - Conforto Ambie ntaL - Topografia. - Informatica Aplicada a Arquitetura e Urbanismo. - Planejamento Urbano e RegionaL § 1Q - 0 estudo da Hist6ria e cla Teoria da Arquitetura e Urbanismo

envolve o contexto hist6rico cia produc;:ao cia arquitetura e dourbanismo, abrangenclo os asp ectos de funclamentac;:ao conceitu al e metodol6gica. § 2Q - 0 est:uclo clas Tecnicas Retrospectivas inclui a conservac;:ao,

restauro, reestruturac;:ao e reconstn.1c;:ao de ecliffcios e conjuntos urbanos. § 32

- 0 Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo constitui a atividade criadora, refe rente a arquitetura das habitac;:oes e edificios em geral, bern como a proje tos de objetos, paisagens, cidades e regioes. Os temas aborclarao problemas de maior interesse social, mediante atenc;:ao critica as necessidades sociais.

§ 4Q - Na Tecnologia da Constru c;:ao incluem -se os estuclos re lati-

vos ao materiais e tecnicas construtivas, insta lac;:oes e equipamentos prediais e a infra-estrutura urbana . §52 - Os Sistemas Estruturais consideram, alem do que lhe e peculiar, o estudo da resiste ncia dos materiais, estabilidacle das construc;:oes e do projeto estrutl.tral, utilizanclo o instrumental cla matematica e cia fisica. § 6Q- Em Conforto Ambiental esta compreendiclo o estudo clas conclic;:oes termicas, acusticas, luminicas e energeticas e os feno-

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menos fisicos a elas associados, como um dos condicionantes cia forma e cia organizac;:ao do espac;:o. § 7Q - A materia Topografia consiste no estudo cla topografia propriamente dita, com o uso de recurso s de aerofotogrametria, topologia e fotoc-interpretac;:ao, aplicados a arquitetura e urbanismo. § 8Q- 0 estudo cia Informatica Aplicada a Arquitetura e Urbanismo

abrange os sistemas de tratamento de informac;:ao e representac;:ao do objeto aplicados a arquitetura e urbanismo, implementando a utilizac;:ao do instrumental da informatica no cotidiano do aprendizado. § 9Q- 0 Planejamento Urbano e Regional constitue a atividade de

estudos, analises e intervenc;:aes no espac;:o urbano, metropolitano e regionaL Art. SQ - As materias profissionais do Proje to de Arquitetura , de Urbanismo e de Paisagismo, Tecnologia da Construc;:ao, Sistemas Estru turais, Conforto Ambiental, Topografia , Informatica Aplicacla a Arquitetura e Urbanismo, que requerem espac;:os e eq uipame ntos especializados, tem como exigencia, para sua oferta, a utili zac;:ao de laborat6rios, maquetarias, sa las de projeto, alem dos equ ipamentos correspondentes. Art. 62 - Sera exigido urn Trabalho Final de Graduac;:ao objetivanclo avaliar as condic;:oes de qualificac;:ao do formando para acesso ao exerdcio profissional. Constitui-se em trabalho individual, de livre escolha do aluno, relacionado com as atribuic;:oes profissionais, a ser realizado ao fin al do curso e ap6s a integralizac;:ao clas materias do curricula rninimo. Sera clesenvolviclo com o apoio de professor orientaclor escolhido pelo estudante entre os professores arquitetos e urbanistas clos departame ntos do curso e submetido a uma banca de avaliac;:ao com participac;:ao externa a Instituic;:ao a qual estudante e orientaclor pertenc;:am. Art. 72 - Cacla curso mantera um acervo bibliografico atualizado de, no minimo, 3.000 titulos de obras de arquitetura e urbanismo e de referenda as materias do curso, alem de peri6dicos e legislac;:ao . Art. 82 - Os cursos cleverao empreencler visit:.:'l s a obras funclamen-

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tais, a ciclades e conjuntos hist6ricos e a ciclades e regi6es que ofere~m solw;:6es novas, com exigencias de apresentac;=ao de relat6rio crftico por patte dos alunos. 路 Art. 9Q - A carga horaria do curso de gradua~ao em Arquitetura e Urbanismo sera de 3.600 horas, exclusivamente destinadas ao desenvolvimento do conte(ido fi.Xado no cun:fculo mfnimo, elevendo ser integralizacla no prazo rninimo de 5 e maximo de 9 anos. Art. 1QQ - No prazo de clois anos a contar desta data, os cursos de Arquitetura e Urbanismo ja existentes, proverao os meios necessarios ao integral cumprimento clesta Pmtaria. Art. 1 P - Os mfnimos de conteu do e dura~ao fixados por esta Portaria serao obrigat6rios para os alunos que ingressarem em 1996, podendo as institui~6es que assim o clesejarem, aplici-los imediatamente. Art. 12Q- Esta Portaria entrara em vigor na data de sua publica~ao, revogaclas as disposi~oes em contrario, especialmente a Resoluc;=ao nQ3/69 do extinto Conselho Federal de Educa~ao.

MURfLO DE AVELLAR HINGEL



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