Realidade socioeconómica de tungue em 1886

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MOÇAMBIQUE PARA A HISTÓRIA DE CABO DELGADO COLONIAL

A REALIDADE GEOGRÁFICA E SOCIOECONÓMICA DA BAÍA DE TUNGUE DEPOIS DO SEU REGRESSO AO DOMÍNIO DE MOÇAMBIQUE (1886)

Por Carlos Lopes Bento


CONHECER O PASSADO PARA CONSTRUIR O FUTURO A REALIDADE GEOGRÁFICA E SOCIOECONÓMICA DA BAÍA DE TUNGUE DEPOIS DO SEU REGRESSO AO DOMÍNIO DE MOÇAMBIQUE (1886) Por Carlos Lopes Bento1

A baía de Tungue. In Mapa de Henry O’Neill(parte). SGL. O meu último apontamento publicado no FOREVER PEMBA, teve, como temática, a tomada da baia de Tungue, pelas tropas moçambicanas, há muito, ilegalmente, na posse do sultanato de Zanzibar e o papel heróico de dois voluntários da Vila do Ibo.

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- Antropólogo e administrador dos concelhos dos Macondes, Ibo e Porto Amélia, entre 1967 e 1974

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Voltarei, hoje, a escrever sobre a baía de Tungue, mas, agora, para dar a conhecer “ um relatório habilmente feito por um inteligente funccionário que andou há pouco na bahia de Tungue, & .”2. Trata-se de Constâncio José de Brito, escrivão verificador da alfândega do Ibo que fora nomeado para fazer uma visita de trabalho aos postos fiscais de Mucimbôa e baía de Tungue. Saíu do Ibo, a bordo do cuter Sagres, a 5 de Novembro de 1886, tendo chegado ao primeiro local a 10. Conhecidas as principais necessidades do posto fiscal de Mucimbôa, navegou, à vela, no mesmo cuter, no dia 14, para a baía de Tungue, onde chegou pelas quatro da tarde do mesmo dia. No Relatório que o referido funcionário elaborou, datado de 9 de Dezembro de 1886, podemos ler, relativamente à baía de Tungue, que caracterizou assim: “…………………………………………………………………………………………………………………………….. .

” Sobre a geografia- física e humana- as principais produções e as actividade comercial, relata o seguinte: “ &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&

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- Notícia publicada na Revista Ilustrada Colónias Portuguesas em Fevereiro de 1887.

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Também a agricultura e suas técnicas- a agricultura itinerante de corte e queimadaforam consideradas no Relatório referenciado: “&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&..

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” 5


&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&..” .

Nesse remoto tempo pensava-se, essencialmente, no desenvolvimento da agricultura intensiva de mercado- café, tabaco e borracha- e do comércio. Aqui, deixo mais um apontamento que, julgo de grande interesse para os estudiosos de várias áreas científicas: geografia, antropologia, economia, história, & . Será mais uma achega para a construção da História de Cabo Delgado Colonial.

Carlos Lopes Bento / ForEver PEMBA 2013 © Jaime Luis Gabão, Junho de 2013

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