Gourmet Virtual Revista Humm

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Apresentação Gourmet Virtual é informação e entretenimento em gastronomia. O melhor em receitas culinárias, cultura, turismo e saúde você só encontra aqui! Nossa missão é contribuir para difusão da gastronomia, proporcionando prazer e bons negócios aos seus mais diversos públicos. Com isso, pretendemos ser reconhecidos como marca referência em conteúdo gastronômico.

Coordenação Luiz Ricardo Silva Supervisão Marcelo Gomes Redação Mariana Marcial de Almeida e Marina Albano Diagramação Lisabell Calhau Web Tiago Carmo, Pedro Azevedo, Guilherme Miari Comercial Ricardo César Contato Rua Serravite, 22 - Floresta. BH - MG - 31015-220 Telefone.: (31) 3463-8282 Redação assessoria@gourmetvirtual.com.br Comercial comercial1@gourmetvirtual.com.br Web: http://www.gourmetvirtual.com.br http://twitter.com/gourmet_virtual


Receitas

Sumário

Doce de figo .......................................................................................... 04 Cantuccini .............................................................................................. 06 Guacamole ............................................................................................ 08 Panetone ............................................................................................... 10 Banana flambada com sorvete .............................................................. 12 Café do museu ...................................................................................... 14

Cultura

Panelas que resistem ao tempo .............................................................. 16 Doce tradição ........................................................................................ 18 Aconchego do fogão a lenha .................................................................. 20 Comidas para a ceia de Natal ................................................................ 22 Museus e cafés: dueto de sofisticação .................................................. 24 De origem mineira e vulcânica .............................................................. 26

Turismo Minas e seus pães de queijo ................................................................. 28 Roteiro bem gelado .............................................................................. 30 Tecnologia, lazer e sustentabilidade na produção de cachaça .............. 32 Culinária Toscana .................................................................................. 34 Alimentação saudável durante a viagem ............................................... 36 Calhiente Mexicana ............................................................................... 40

Saúde e boa forma Equilíbrio para a saúde ......................................................................... 42 Praia, sol, mar e cachoeira: atenção com a intoxicação alimentar ..... 44 Cuidando dos alimentos ....................................................................... 46 Nós temos bananas ............................................................................... 48 Alimentação na terceira idade .............................................................. 50 Pequenos e benéficos para a saúde ........................................................ 52


Receitas

Ingredientes 1/2 kg de figos verdes 700 gr de açúcar cristal 3 xícaras (chá) de água

Modo de preparo Lave bem os figos em água corrente e raspe a casca dos figos, limpando a pele e imperfeições. Em uma panela funda coloque o açúcar e a água em fogo baixo. Quando formar uma calda rala, acrescente os figos e deixe cozinhar até que fiquem bem macios e a calda engrosse. Deixe esfriar e sirva com um tradicional queijo minas.

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Receitas

Doce de Figo

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Receitas

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Receitas

Cantuccini Ingredientes 300 g de amêndoas descascadas e torradas 500 g de farinha de trigo 200 g de açúcar cristal 50 g de açúcar baunilhado 4 ovos Uma pitada de sal Raspa da casca de 1 limão siciliano Manteiga 1 ovo pra pincelar

Modo de preparo Triture as amêndoas e, numa tigela, misture com a farinha, o açúcar, os ovos e uma pitada de sal. Junte açúcar baunilhado, raspa da casca de limão. Com a massa, faça rolos de cerca de 2 cm de diâmetro e coloque sobre um tabuleiro untado com manteiga. Bata o ovo com um pouco de açúcar e pincele os rolos com esta mistura. Leve ao forno previamente aquecido a 120 °C, durante 30 minutos, para a massa secar e não para cozer. Corte os rolos em rodelas com a espessura de um polegar e leve novamente ao forno durante aproximadamente 15 minutos. Sirva com um bom expresso.

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Receitas

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Receitas

Guacamole Ingredientes

Modo de preparo

2 abacates maduros 1 tomate 1 cebola pequena Suco de 1 limão Pimenta- malagueta à gosto Coentro fresco à gosto Sal à gosto

Retire a polpa dos abacates com auxílio de uma colher e misture com os demais ingredientes até obter uma massa homogênea. Acerte os temperos e sirva está receita em saladas ou como aperitivo.

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Receitas

Panetone

Natal

Receita para o

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Receitas Ingredientes 1 kg de farinha de trigo 100 gr de fermento biológico 200 gr de manteiga 200 gr de açúcar 8 gemas de ovo 1 copo de água 2 colheres de sopa de mel Essência de baunilha 1 pitada de sal 250 gr de frutas cristalizadas 150 gr de uva passa

Modo de preparo Misture o fermento com um pouco do açúcar e sal até dissolver. Acrescente o restante do açúcar, a água, os ovos, a essência, a manteiga e o mel. Misture e acrescente a farinha de trigo amassando bem. Acrescente as frutas cristalizadas e as uvas passas e deixe descansar por 30 minutos. Molde os panetones, coloque na forma e deixe descansar por mais 30 minutos. Faça cortes em cima do panetone, formando uma cruz e leve para assar em forno médio a 180ºC. 11


Receitas

Banana flambada com sorvete Ingredientes

Modo de preparo

1 kg de farinha de trigo 100 gr de fermento biológico 200 gr de manteiga 200 gr de açúcar 8 gema de ovo 1 copo de água 2 colheres de sopa de mel Essência de baunilha 1 pitada de sal 250 gr de frutas cristalizadas 150 gr de uva passa

Misture o fermento com um pouco do açúcar e sal até dissolver. Acrescente o restante do açúcar, a água, os ovos, a essência, a manteiga e o mel. Misture e acrescente a farinha de trigo amassando bem. Acrescente as frutas cristalizas e as uvas passas e deixe descansar por 30 minutos. Molde os panetones, coloque na forma e deixa descansar por mais 30 minutos. Faça cortes em cima do panetone, formando uma cruz e leve para assar em forno médio a 180ºC.

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Receitas

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Receitas

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Receitas

Café do Museu Ingredientes 100 g de chocolate Espuma de leite ou leite vaporizado 1 dose de café espresso Chantily Canela em pó

Modo de preparo Derreta o chocolate em banho-maria. Em seguida coloque na taça, acrescente o café, o chantily e polvilhe canela em pó. Sirva em seguida.

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Cultura

Panelas que resistem ao tempo As panelas de ferro chegaram ao Brasil com os colonizadores portugueses e se tornou um utensílio presente nas cozinhas até hoje. Além disso, essas panelas fazem parte da nossa lembrança. Afinal, quem não se lembra das panelas intocáveis na casa das mães e avós, que só saiam do armário aos finais de semana e datas especiais? Segundo o chef Rodrigo Talles, as panelas eram reservadas para preparações específicas, como uma bacalhoada, feijoada e moquecas. “São tipos de pratos que demandam maior tempo de cozimento, por isso o uso de tais panelas”. Essa justificativa pode ser explicada pelo fato das panelas de ferro

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conservar mais o calor, o que além de contribuir para o cozimento, contribui para economia de energia, seja elétrica, gás ou madeira. Outra característica marcante desse utensílio é o fato de liberar o mineral durante o cozimento, uma vez que o ferro é transmitido para o alimento. Esse era um método muito usado por nossos antigos para combater a anemia, principalmente, em crianças. E se você ficava implicado com aquela panela de ferro velha, pousada no fogão, saiba que ela era usada por muito tempo, pois quanto mais velha, maior a ação do ferro. “Uma dica importante é não deixar a comida pronta por muito tempo na panela, pois a quantidade liberada de ferro pode ser exagerada, assim como o alimento pode oxidar”, explica a nutricionista Giselle Brandão.


Cultura

A nutricionista ressalta, ainda, que o uso da panela de ferro deve ser comedida, para não prejudicar o organismo. Assim, o ideal é utilizar a panela no máximo três vezes por semana. Além disso, Giselle também orienta sobre o armazenamento da panela, para que não haja incidência de ferrugem. “O correto é untar a panela com óleo após usá-la”. Para Dona Izaura Castro, que criou 8 filhos e acaba de ganhar o 12º netinho, cozinhar em panelas de ferro é uma tradição familiar, que aprendera com sua avó. “Em nossa casa é praticamente um evento quando cozinhamos nas

panelas de ferro, a família toda se reúne para ‘tirá-las’ do armário”. As panelas de ferro acompanharam a evolução do mundo, sendo fabricadas atualmente por reconhecidas marcas, como a Le Creuset. Essa linha de panela “evoluiu sem deixar de produzir peças de alta qualidade com características artesanais” segundo histórico da marca. Com 80 anos de tradição, fundada em 1925 por dois artesãos belgas na França, a Le Creuset é hoje referência em panelas de ferro fundido e esmaltado.

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Cultura

Doce tradição A culinária mineira é rica em todos os aspectos, do desjejum ao jantar. Mas uma característica merece destaque especial, aliás, um doce destaque. São os tradicionais doces mineiros, 18

que estão presente não só nas sobremesas, mas sempre disponíveis na cozinha. Assim conta Dona Laurinda Amâncio, ao dizer que desde pequena foi acostumada com os diversos potes de compotas e doce de leite. “Na minha casa é assim até hoje, qualquer hora que uma visite chegar, tem um doce fresquinho para servirmos”. Na época do Brasil Colônia, as senhoras cozinhavam apenas em


Cultura “São muitos os tipos que encontramos pelo Estado, mas esses que falei são comuns em todas as casas e fazendas típicas de Minas”. Sobre o doce de leite e a ambrosia, o historiador Augusto Camargo Prata, ressalta que tais práticas foram assimiladas na região por influência dos colonizadores europeus, que trouxeram para a cozinha mineira o uso dos ovos e do leite em doces. O historiador conta, ainda, que a ambrosia é considerada como o doce mais antigo do Estado, tendo uma receita datada de 1876. ocasiões especiais ou para desenvolver receitas nobres. A cozinha do dia a dia ficava por conta das escravas, que não passavam perto das preparações de doces e quitutes. Assim, os doces de frutas se tornaram comum, não só pelo método de conservação, mas porque as senhoras assumiram essas receitas, difundindo-as pela alta sociedade. Conversamos com a culinarista Rebecca Breder, que destaca como os principais doces mineiros, o de leite, a ambrosia e os de frutas.

Já os doces de frutas, seja cristaliza ou em calda, eram produzidos com objetivo de conservar a fruta por mais tempo. Doces de fruta são tradicionais, cheios de sabor e ainda tem a vantagem de serem menos calóricos. Atualmente, essas receitas estão ao alcance de todos e fazem sucesso em qualquer mesa. São doces que tem história em seu sabor e que revelam muito de nossa cultura, ainda mais, quando acompanhados pelo tradicional queijo minas. 19


Cultura

Aconchego do fogão a lenha “O fogão a lenha dentro de uma cozinha é um símbolo cultural”, afirma o chef Olivier Anquier em seu livro Diário do Olivier: 10 anos de viagem em busca da culinária brasileira. E de fato é, confirma a historiadora Renata Soares, pois “é um marco na nossa sociedade”. 20

O fogão a lenha, também conhecido como fogão caipira, faz parte da história culinária de nosso país, começando pelos índios, que tinham o Tucuruba, um artefato contruído em um buraco no chão e protegido por pedras. A prática evoluiu e passamos a ter dois tipos de fogão a lenha, de metal e de alvenaria.


O de metal é mais utilizado no sul do país e o de alvenaria no sudeste, em Minas Gerais e interior de São Paulo. Com o passar dos anos e a modernização dos fogões para o uso de eletrecidade e gás, o fogão a lenha passou a ser usado basicamente no interior do país. Contudo, segundo dados de pesquisa da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), o uso de fogão a lenha nas áreas rurais em Minas Gerais é expressiva, pois está presente em 96,9% das casas. Pensando nessa marca, a Emater desenvolveu um projeto para construção de fogão a lenha que não esfumaça a cozinha, economiza lenha e torna mais rápido o processo de cozimento doa alimentos. O fogão a lenha também desperta o lado bucólico das pessoas, por ser um ambiente aconchegante e tradicional em reunir a família para um café e uma prosa. Conversei com Dona Maria Stella Libânio Christo, ícone da culinária mineira. Vale ressaltar que o título de sua principal obra é Fogão de Lenha: 300 anos de cozinha mineira, livro que se tornou referência para gastronomia. Na juventude de seus 92 anos,

Cultura

Dona Stella diz que “a importância do fogão a lenha não está somente na história da sociedade, mas, principalmente, na sua relevância para a culinária”. Ela ressalta, ainda, que a comida fica mais gostosa e os sabores se acentuam de forma inigualável. E para finalizar essa matéria, cito um trecho da crônica Aconchego, de Camilo Durante Assis, um mineiro da cidade de Almenara, que mantém seu fogão a lenha sempre com uma chama em brasas. “Final de semana na casa dos avós, lá no interior. Todos acordam bem cedo, junto com o galo dono do galinheiro. O cheiro é de café novo, fumaça de lenha e prosa. Ainda é frio e o lugar mais aconchegante está logo ali na cozinha. No canto da parede as brasas já brilham o vermelho do fogo. No varal logo acima, alguns espirais de laranja aromatizando o ambiente, lingüiças embutidas e alguns queijos cabacinha defumando. Na chapa, pedaços generosos de queijo minas e um pinhão debulhado. As pessoas se juntam ao redor, os rostos vão ficando corados e alma se aquece. É o aconchego do fogão à lenha”. 21


Cultura

Comidas para a ceia de Natal Natal próximo e as pessoas já começam a ficar contagiadas com o espírito de confraternização e festas. Além de pensar em presente, enfeites e amigo oculto, é fundamental planejar as comidinhas para a esperada ceia de Natal. Para a empresária Helena Cardoso, o maior desafio para a ceia é agradar a todos os gostos. “Reunimos muitas pessoas e cada uma tem suas preferências, por isso, o cardápio tem que ser bem pensado, para que todos fiquem satisfeitos”. Já a colega de trabalho de Helena, Cláudia Souto Lins, ressalta que mesmo com paladares diferentes à mesa, as Comidas Tradicionais de Natal não podem faltar. “Faz parte do Ritual do Natal, ter uma mesa bem característica, com rabanada e tudo mais”.

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Conheça um pouco mais sobre a origem de algumas Comidas para Ceia de Natal Peru De origem asteca, o peru é uma ave que engorda com facilidade e, por isso, tido como sinal de fartura, uma vez que sua produção era abundante. Tornou-se comum entre as classes menos favorecidas, pois o custo era menor do que outras carnes. Atualmente, a tradição se consolidou, fazendo parte de todas as ceias de Natal. Panetone Reza a lenda que está comida nasceu de uma história de amor. Isso porque um padeiro, chamado Toni, para impressionar o pai da mulher por quem estava apaixonado, elaborou a receita deste pão especial. Assim, todos chamavam a iguaria de ‘pão do toni’, que mais tarde se tornara panetone.


Cultura Bacalhoada

Rabanada

Em função do alto preço do bacalhau após a Segunda Guerra Mundial, o uso deste ingrediente em receitas se tornou menor, sendo dedicado a duas datas em especial: Natal e Páscoa. A partir disso, a bacalhoada se tornou típica no cardápio natalino, independente das oscilações de preço do peixe.

A sobremesa surgiu da necessidade de aproveitar os pães velhos e duros, que eram jogados fora. Com esses restos fatiados, molhados no vinho ou na calda de açúcar, depois passados nos ovos e, em seguida, fritos, nasceu a tradicional e fácil receita de rabanada.

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Cultura

Museus e cafés: dueto de sofisticação

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Tradicionalmente servido após as refeições nos restaurantes, o café tem se tornado o item principal no cardápio das sofisticadas cafeterias que vem se multiplicando pelo país. Com isso, uma das bebidas mais consumidas no Brasil e no mundo vem ganhando o seu espaço nas artes e na gastronomia. Inaugurado em 2000, o Café do Museu é anexo ao tradicional museu Abílio Barreto, antigo casarão da Fazenda do Leitão. No lugar, os visitantes podem conhecer acervos textuais, iconográficos e fotográficos acerca da origem e desenvolvimento de Belo Horizonte. O Café oferece almoço e jantar e conta uma variada carta de vinhos e cafés, buscando unir gastronomia e cultura. Segundo o sócio-proprietário Leonardo Moreira, a ideia foi criar um lugar pequeno, com um cardápio diferenciado, uma carta de vinhos de qualidade e drinks a base de café. “Esse estilo foi baseado nos Bistrôs que são comuns na França. Conquistamos uma clientela cativa e eclética, seguindo uma tendência mundial, que são os cafés gourmet”, destaca.

Cultura Outro lugar a ser visitado é o Museu de Arte da Pampulha (MAP), projetado por Oscar Niemeyer e originalmente construído para abrigar um cassino, faz parte do conjunto arquitetônico da Lagoa da Pampulha. De acordo com o diretor do MAP Sérgio Rodrigo, o espaço Café Niemeyer, que faz homenagem ao arquiteto, foi criado para oferecer conforto ao visitante e estimular a convivência. “O Café é um projeto antigo do museu. Dá um charme a mais, além disso, o café é uma bebida que faz parte da cultura do país” afirma. As modernas cafeterias revolucionaram o hábito do cafezinho e estimularam o mercado, que ficou mais exigente. Aliando o ambiente da arte e a gastronomia, se tornou reduto de grandes encontros e momentos de prazer.

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Cultura

De origem mineira e vulcânica Que o café é uma das bebidas mais consumidas no Brasil e no mundo ninguém dúvida, mas um de origem vulcânica vem se destacando pela sua grande complexidade de sabores, reforçada pela presença maior de alguns minerais. Quando se fala em percepção do sabor do café, os mais comuns são a doçura e a acidez. Segundo o especialista em cafés Ensei Neto, quando é incorporada pequena quantidade de sais, a riqueza do paladar salta à boca.

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O especialista explica que o fato das propriedades se localizarem em elevadas altitudes de regiões vulcânicas, torna-se um fator importante para que se resulte em maior acidez na bebida. A Fazenda Chapadão de Ferro, situada numa área de solo vulcânico, no Cerrado Mineiro, é rica em minerais e produz em altas altitudes (1.250 m). “É uma das áreas de cultivo de café mais elevadas do Brasil. Uma curiosidade é o fato de que a insolação direta é menor na parte interna do Chapadão. Isso, por exemplo, se reflete na diferença de temperatura de quase 3°C a menos entre a bacia do Chapadão e as áreas externas e que tem um impacto muito grande nas condições da superfície do solo (microclima)” destaca Neto. Em Minas, Poços de Caldas é outra região tida como vulcânica. No entanto, cada área possui suas particularidades, uma vez que a composição do local varia em razão do que foi trago à superfície. Neto ressalta que “é isso que gera a multiplicidade de sabores das diferentes origens. Sim, o café é um típico produto próprio de uma área limitada, terroir.” A presença de elementos minerais

Cultura modifica a percepção do que seria um café de bebida “típica”. Neto sugere imaginarmos uma composição de açúcar, sucos de laranja e limão e um leve toque de flor de sal. “O resultado surpreende pela complexidade que se expressa, como se a bebida “passeasse” sem cerimônias por toda a boca. Assim, a primeira surpresa é perceber um delicado toque salgado no café”. Há vários produtores no Chapadão de Ferro, porém, quem tem se destacado é Ruvaldo Delarisse, da FazendaChapadão de Ferro. Ele tem conquistado diversos prêmios pela qualidade dos cafés e em torrefações de destaque no mercado de cafés especiais. Atualmente possui clientes cativos nos Estados Unidos, Canadá e Austrália. Entretanto, alguns de seus lotes podem ser encontrados no Brasil. Delarisse explica que no solo existem minerais de um solo vulcânico, que transmitem ao fruto sabores únicos, alguns bastante complexos e exóticos. “Com todos esses diferenciais conseguimos fazer com que nosso café tenha um mercado próprio, além de poder oferecer aos nossos clientes um café especial, produzido com muito amor e dedicação”, finaliza. 27


Turismo

Minas e seus pães de queijo Finalzinho da tarde, cheiro de café coado na hora e uma fornada de pão de queijo dourado saindo do forno. Essa é, certamente, uma cena perfeita. O tradicional pão de queijo, em Minas Gerais, é indispensável nos lanches e mesas de cafés.

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Alguns dominam a receita com maestria, produzindo belíssimos e saborosos pães de queijo. Se você que dar uma volta pela capital mineira, experimentado seus melhores pães de queijo, confira as dicas.


Casa do Pão de Queijo Porque: Com uma rede de 450 lojas franquia e 400 pontos de venda no Brasil, A Casa do Pão de Queijo é uma empresa com mais de 40 anos. Ela foi importante para valorização do pão de queijo e contribuiu para que o produto fosse conhecido nacionalmente. Telefone: 0800-772-0060 Dona Diva Café e Quitandas Porque: Envolvido pelo clima do Mercado Central, você irá experimentar um delicioso pão de queijo com queijo canastra em sua receita. Tem fornadas a todo tempo, é só chegar e pegar o seu bem quentinho. End: Mercado Central - Av. Augusto de Lima, 744, loja 163 - Centro Telefone: (31) 3072-0966 Forno de Minas Porque: Com distribuição nas maiores redes de supermercado em BH, a Forno de Minas entra nessa lista por buscar qualidade do produto. D. Dalva, fundadora da marca, sempre fez sucesso com sua receita caseira de pão de queijo, mas em 1999 a empresa foi vendida, o que ocorreu na decadência do produto.

Turismo

Contudo, em 2009, a família adquiriu de volta a Forno de Minas e retomou ao seu produto original, para alegria de todos os mineiros. End: Via de Acesso às Chácaras Campo do Meio, s/n, Chácaras Reunidas Santa Terezinha - Contagem/ MG Telefone: (31) 3079-8100 Pão de Queijo Mania Porque: Depois que você experimenta, esse pão de queijo realmente se torna uma mania. Isso porque depois de assado, o pão de queijo é aberto e te surpreende com fartos pedaços de queijo minas ou canastra, um diferencial da receita. End: Rua Guarani, 482 - Centro Telefone: (31) 3201-3394 Verdemar Porque: Vencedor há alguns anos como o melhor pão de queijo da cidade, pela revista Veja - Comes e Bebes, faz jus ao título. Entre outras tentações da padaria Verdemar, o pão de queijo merece destaque pela leveza de sabor. End: Av. Nossa Senhora do Carmo, 1900 - Sion. Telefone: (31) 2105-0101 29


Turismo

Roteiro bem gelado O verão esquenta, o calor aumenta e, com ele, a temperatura medida pelos termômetros. É o que basta para o paladar reclamar por algo gelado para refrescar o corpo, o coração e a mente. Os “gellatis” chegaram ao Brasil pelas mãos dos imigrantes e foram incorporados com naturalidade nos hábitos alimentares de todo brasileiro, especialmente no verão, quando são mais procurados. O verão e o intenso calor tropical são argumentos definitivos para um convite irrecusável para se deliciar com os gelados. Confira um roteiro refrescante em Belo Horizonte. Easy Ice Com mais de 100 sabores diferentes, a sorveteria é conhecida não só pela qualidade dos produtos, 30

mas pela habilidade em inovar e surpreender os clientes. Recentemente, a sorveteria convidou cinco chefs de cozinha para criar sabores especiais. Guilherme Melo, do Hermenganda, criou o de açafrão italiano, água de rosas e creme de leite fresco. Américo Piacenza, do Piacenza, criou o de lavanda com raspas de limão. Aline Paiva, do Chez Aline, criou o de hibisco. Márcio Santoro, do Benvindo, criou o de violeta com xarope parisiense. Henrique Gilberto, vencedor do Super Chef, criou o de mel com laranja e água de flor de laranjeira, assim como o de baunilha e flores comestíveis. Endereço da matriz: R. Professor Morais, 476, lj 02. Funcionários. Telefone: (31) 3281-0861 http://easyice.com.br/


Turismo

Alessa Gelato e Caffè Elegância e sabor são as essências da Alessa. Os sorvetes são considerados como produção artística, uma vez que o cuidado e pesquisa dos ingredientes são uma preocupação constante da casa. Em um ambiente charmoso, a Alessa conta com cerca de 50 sabores diferentes, seja à base de frutas, cremes ou chocolates. Endereço: R. São Paulo, 2112. Lourdes. Telefone: (31) 3292-2588 www.alessagelato.com.br I Scream Uma franquia de sorvetes produzidos artesanalmente, com receitas tradicionais que foram incrementadas com as frutas tropicais de nosso país. Em sua concepção, a I Scream traz um sorvete de padrão internacional para a capital mineira. Outro diferencial é sua defesa pela preservação dos animais ameaçados de extinção e vítimas do tráfico no Brasil. End. matriz:R.Felipedos Santos,10,Lourdes Telefone: (31) 3309-8838 http://www.iscream.com.br Sorveteria São Domingos Conhecida como a sorveteria mais tradicional em BH, a São Domingos foi fundada em 1929 na cidade de Oliveira (MG). Pouco tempo depois, mudou-se para Belo Horizonte e abriu sua primeira loja na R. da Bahia.

Em 1934 a loja passou a funcionar no local atual. Desde aquela época, muitas pessoas já se sentaram nos famosos banquinhos da São Domingos, entre eles muitas personalidades ilustres, artistas famosos e políticos, todos ávidos por saborear os sorvetes artesanais do “Seu Domingos”. Atualmente, a sorveteria continua atraindo o público pelo sabor caseiro de seus sorvetes, assim como pela tradição adotada pelos mineiros. End: Av. Getúlio Vargas, 792, Savassi Telefone: (31) 3261-1720 www.sorveteriasaodomingos.com. br Salada A sorveteria foi fundada em 1986 e desde o início tem como objetivo investir em mestres sorveteiros para produzir sabores deliciosos e surpreendentes. Com uma grande variedade de sorvetes, a Salada oferece diferentes opções, como sorvetes em copos, cones e potes de vários tamanhos e muitos sabores. Há também novas linhas de picolés que podem ser de fruta, cremosos, recheados, trufados ou com cobertura. End. matriz: Av. do Contorno, 6326, Savassi Telefone: (31) 3227-5355 www.sorvetesalada.com.br 31


Turismo

Tecnologia , lazer e sustentabilidade na produção de cachaça A boa e velha cachaça deixou de ser uma bebida sem valor. Hoje ela é apreciada e tem admiradores e colecionadores pelo mundo inteiro. Uma boa produção de cachaça engloba três princípios: o artesanal, o tradicional e o sustentável. E ainda tem como base técnicas de fermentação e destilação de primeiro mundo. Um exemplo mineiro desse novo mercado da cachaça começou de um passatempo iniciado na década de 1980, em uma fazenda localizada em Betim. A Vale Verde Alambique e Parque Ecológico, fundada pelo empresário Luiz Otávio Possas Gonçalves, faturou R$ 2,5 milhões em 2009, foi eleita pela Playboy como a melhor cachaça do País e neste ano comemora 25 anos de mercado. Pôssas conta que estudou muito as cachaças artesanais 32

para a produção da Vale Verde e aliou seu conhecimento sobre bebidas, adquiridas em pesquisa para a produção da cerveja Kaiser, a investimentos em tecnologia. “Fizemos isso ao querer comparar a simples cachaça com as grandes bebidas da Europa. Nós somos pioneiros em fabricar cachaça com tecnologia de primeiro mundo”. Para a produção da cachaça, o princípio artesanal diz respeito ao uso de alambiques de cobre para a fabricação da bebida. Já o modo sustentável implica no fato de que todos os resíduos gerados são reutilizados na linha de produção para a própria fabricação, o que dá à marca o conceito de Produção Mais Limpa. A Vale Verde Alambique e Parque Ecológico é aberto a visitações.


O Parque Ecológico foi criado a partir de todo lucro adquirido com a venda da cachaça e que, inclusive, abriga o Alambique da Vale Verde. Além de poder acompanhar todo o processo de produção sustentável, os visitantes podem conhecer o Museu da Cachaça, com mais de 1500 exemplares de diferentes marcas e uma coleção de cachaças com histórias curiosas. Entre elas, a cachaça Pelé Caninha, dedicada ao Pelé pela conquista da Copa de 1958, porém, retirada do mercado, pois o ex-jogador não gostou da homenagem ao ter seu nome vinculado a uma bebida alcoólica. Uma ação judicial retirou todas as garrafas de circulação, sobrando apenas cinco exemplares. Uma delas pode ser vista no Museu da Cachaça, no Vale Verde.

Turismo Os visitantes do Museu são convidados a fazer uma viagem no tempo pelos painéis que ilustram a história da bebida, desde os primeiros relatos no Egito Antigo até os dias de hoje. A Cachaça Chipanzé, de 1935, é a mais antiga exposta no local. Entretanto, o gerente do Vale Verde, Rafael Horta afirma que “antigamente não era exigido colocar a data de fabricação no produto, então, não temos as datas de todas”. As cachaças com nomes curiosos, segundo Rafael, costumam despertar ainda mais a atenção do público, como a “Consolo de Corno” e “Amansa Sogra”. No Museu da Cachaça também podem ser encontrados alambiques de cerâmica e de pedra sabão, “enchedora” de garrafa, “tampadora”, engenho manual, picadora de cana, dentre outras peças utilizadas na produção da cachaça. Os visitantes podem conhecer o restaurante Vale Verde Alambique e o Parque Ecológico durante a visita. No cardápio, a cachaça é utilizada não só nos coquetéis e licores para abrir o apetite, como também nos pratos principais e também nas sobremesas. 33


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Chef Wilson Gonzaga

Equilibrada, simples, regional e, todavia, requintada – assim se pode definir a cozinha da Toscana, na Itália. Sem grandes aparatos, é linear, séria e cheia de graça e ironia, tal como as pessoas que vivem lá. Colinas de encostas suaves, olivais e montes tranqüilos exalam um odor de folhas secas e ervas aromáticas que remetem a uma cozinha com ingredientes simples, mas preparados com clareza e naturalidade, influência clara dos ideais da Renascença italiana. 34

É no campo que se encontra a verdadeira cozinha sem grandes floreados, onde predominam as leguminosas, o pão, o queijo, os legumes e os embutidos. Ribollita, Panzanella, Pappa al pomodoro são todos pratos típicos da Toscana rural, mais interior. Apesar de toda simplicidade dos ingredientes, a cozinha toscana é conhecida pela riqueza de seus sabores e aromas.


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Culinária Toscana Apesar de toda simplicidade dos ingredientes, a cozinha toscana é conhecida pela riqueza de seus sabores e aromas. Foi na Toscana, terra da grande literatura de Dante, Petrarca e Boccaccio, que nasceu o italiano moderno. Foi na Toscana que nasceu e se desenvolveu, entre os séculos XIV e XVI, a grandiosa época do Humanismo e do Renascimento, que inovaram radicalmente a cultura e a arte, deixando um marco para sempre.

Firenze (ou Florença), capital da Toscana, conserva grandes obras de arquitetura civil e religiosa, esculturas e pinturas de extraordinário valor artístico, de grandes gênios como Leonardo da Vinci e Michelangelo Buonarroti. Há também Siena, com a sua Piazza del Campo, com o famoso Palio no verão. Também super famosa pelos seus grandes vinhos, como o Chianti, o Brunello, o Sassicaia e o Montepulciano.

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Alimentação saudável durante a viagem

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Na hora de viajar, antes de curtir o passeio, surgem várias preocupações. Verificar as condições do carro, arrumar as malas e também a alimentação durante horas de viagem. A dúvida é o que levar e como consumir esses alimentos, afinal, uma paradinha para comer faz toda diferença e torna o passeio ainda melhor. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), muitas das doenças adquiridas durante a viagem estão relacionadas, principalmente, com a ingestão de alimentos, bebidas e água contaminados. Essa contaminação deve-se, 85%, à presença de bactérias, que causam doenças como cólera e febre tifóide, e 5 % por vírus, podendo também ser provocada por parasitas e fungos em menor intensidade (OMS, 2005). Para quem quer levar o lanche de casa, recomenda-se alimentos leves e naturais. Segundo a nutricionista Mariana Moura, aconselha levar alimentos não perecíveis e de fácil digestão, como, por exemplo, barrinhas de cereais, biscoitos e frutas não muito maduras. “Evite levar salgadinhos e frituras, porque tem muita gordura e sal, o que dificulta a digestão e pode trazer desconforto durante a viagem. 38

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Alimentos com carnes e ovos, como pasteizinhos, coxinhas e outros também deve ser desconsiderados” destaca. Outra dica da profissional são os alimentos industrializados. Porém, evite comer com o carro em movimento, o que pode prejudicar a digestão. Além disso, não esqueca de se hidratar durante toda a viagem, com muita água. Conservação dos alimentos Outra preocupação frequente é como armazenar e garantir a qualidade dos produtos durante a viagem. Para isso, alguns cuidados são essências. De acordo com a nutricionista do site Bem Leve Luana Stoduto, o uso de plástico filme para embrulhar os sanduíches e garrafas térmicas para os sucos naturais são o ideal. “É importante verificar a higienização correta dos recipientes antes de armazenar qualquer produto”, sinaliza. A nutricionista destaca ainda que o ideal seja embalar os alimentos em sacolas térmicas que mantenham uma temperatura ambiente e refrigerada.


“No caso de bebês, a mamadeira deve ser feita com leite em pó e água já fervida, sendo que, a preparação deve ser feita na hora de alimentar a criança” finaliza. Nas paradas para lanches Devem ser evitados alimentos como maionese, mortadela, salsicha e queijos amarelos, que são mais pesados por conter muito sal e gordura. Priorize pães integrais, cenoura, alface, queijos brancos, frangos desfiado e peito de peru no preparo de pequenos sanduíches. “Se tiver a chance de parar em um bom restaurante, peça apenas salada, carne grelhada e uma porção de arroz, para não pesar no estômago”, sugere Mariana. A Anvisa chama a atenção para outros cuidados durante a viagem. Confira algumas dicas: • Evite adicionar gelo nas bebidas; • Assegure-se que o alimento esteja bem cozido, frito ou assado; • Fique atento à temperatura dos alimentos expostos para venda. Os alimentos perecíveis devem ser mantidos em baixa temperatura (abaixo de 5° C) e os quentes bem aquecidos (acima 60 °C); • Evite o consumo de frutos do mar crus; • Moluscos e crustáceos podem conter toxinas que permanecem ativas mesmo após a cocção;

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• Não consuma leite nem seus derivados crus; • N ão consuma preparações culinárias que contenham ovos crus; • Frutas e verduras que possam ser descascadas e cujas cascas estejam íntegras, podem ser consumidas cruas; • Quando for consumir alimentos exóticos, seja prudente e não exagere; • Evite o consumo de alimentos vendidos por ambulantes; • Alimentos embalados devem conter no rótulo a identificação do produtor, data de validade e a embalagem deve estar íntegra.

Depois desses cuidados é só seguir viagem e aproveitar ao máximo os bons momentos da vida. A Anvisa disponibiliza uma cartilha online para quem vai viajar. Acesse: www.anvisa.gov.br/paf/guia_ viajante.pdf • Evite o consumo de alimentos vendidos por ambulantes; • Alimentos embalados devem conter no rótulo a identificação do produtor, data de validade e a embalagem deve estar íntegra.

Depois desses cuidados é só seguir viagem e aproveitar ao máximo os bons momentos da vida. A Anvisa disponibiliza uma cartilha online para quem vai viajar. Acesse: www.anvisa.gov.br/paf/guia_ viajante.pdf 39


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Calhiente Mexicana A culinária mexicana é uma das mais ricas no mundo, seja pela diversidade de ingredientes ou pelo colorido nos pratos, sempre bem decorados. A comida que é servida hoje no país, é resultado da influência cultural indígena, vindas de tempos milenares através dos astecas e maias. Já em meados do século XV, a colonizador europeu passa a fazer parte dessa história. Destaque para a Espanha, que trouxe para o México o porco e as hortaliças. Seus sabores são fortes e intensos, conquistando paladares dispostos a se entregarem. Como diz o cozinheiro Carlos Henrique Tavares, ‘é um sabor que se ama ou se odeia’. Isso porque algumas combinações parecem inusitadas, como o guacamole, uma pasta de abacate temperada.

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Outro fator forte, bem forte, na culinária mexicana são as pimentas, conhecidos por lá como chilis. Tavares brinca ao dizer que ‘se você gosta somente um pouco de pimenta, nunca peça uma comida mexicana caprichada, pois eles capricham mesmo’. Para o chef do Consulado Honorário do México em Manaus, Fidel Peña, ao trazer a culinária mexicana para o Brasil a maior preocupação é com o cliente. “Precisamos saber que aqui se consome menos pimenta e temos que ter cuidado para não desagradar as pessoas. Não podemos criar uma má impressão da comida mexicana.” A base da culinária mexicana, sem dúvida, é o milho. E o milho é a base para o principal prato do país, a tortilla, que é considerada o ‘Pão do México’.


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Esse prato de tornou popular e ganhou o mundo com diversas versões. Como o advogado e arquiteto Luiz Otávio Amaranto, que se rendeu as tortillas e hoje se tornou um especialista no prato. “Já é tradição na família, sempre faço festivais, com diversos recheios”. Amaranto relata, ainda, sua viagem recente ao país. “No começo do ano viajei para o México e me fartei, fui a casa famosas de tortilla, assim como comi todas que via pela rua. Foi inesquecível, ainda mais, pelos cinco quilos que ganhei (risos).”

Outro ícone do México é a tequila, uma bebida feita a partir da destilação da planta popularmente conhecida como agave azul. A bebida é produzida em uma região demarcada por lei, no Estado de Jalisco, em um lugar que deu origem ao nome da bebida, Tequila. Além disso, o México cedeu ao mundo gastronômico um de seus principais ingredientes, o tomate. Muitos pensam ser da Itália sua origem, mas o tomate tem sua origem no calhiente país mexicano.

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Equilíbrio para a saúde

As proteínas possuem amplas funções fisiológicas, além de ser um dos nutrientes mais importantes constituídos a partir de seus aminoácidos, uma macromolécula presente em todas as células. Há dois tipos de proteína: a vegetal e a animal. A primeira é encontrada em leguminosas como feijão, lentilha, ervilha, soja e a animal em carnes bovinas, suínas, frangos, ovos e peixes. Os aminoácidos são divididos em duas categorias: os essenciais, que não são produzidos pelo organismo, e os não essenciais, sintetizados pelo nosso corpo. Segundo a nutricionista Ana Beatriz Barrella, as fontes de proteína animal fornecem aminoácidos de alto valor biológico e os de origem vegetal são de baixo valor biológico, pois tem uma quantidade menor de aminoácidos essenciais. 42

Em compensação, não são acompanhados de gorduras nocivas. No nosso organismo as proteínas desempenham algumas funções importantes. “Por exemplo, função de defesa, coagulação sanguínea, transporte, nutritivo, enzimática, estrutural, transporte de oxigênio no sangue, fontes de aminoácidos, estruturas dos tecidos, entre outros” destaca a profissional. As proteínas de origem vegetal quando consumidas isoladamente, não contêm todos os aminoácidos essenciais, por isso são consideradas incompletas. “Alimentando-se somente de proteína de origem vegetal, basta estar associado a um cardápio equilibrado, para conseguir atingir as necessidades nutricionais” enfatiza Ana. As proteínas de origem vegetal e de origem animal não se equivalem em termos nutricionais. Portanto, para ter o mesmo peso biológico, a soja para alcançar o nível de proteína de uma carne vermelha, deveria ser ingerida em maior quantidade.


Saúde e boa forma “Mesmo o alimento sendo de proteína de origem vegetal, pode apresentar quantidades elevadas de calorias e gorduras. Portanto deve-se ficar atento.” É importante ressaltar que nenhum alimento conterá todos os nutrientes necessários, por isso, é

ideal equilibrar a alimentação com alimentos ricos em carboidratos, vitaminas, fibras, minerais e proteínas. Ao balancear a sua alimentação você está oferecendo ao seu organismo os nutrientes necessários para a sua manutenção.

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Praia, sol, mar e cachoeira: atenção com a intoxicação alimentar A intoxicação alimentar é um dos perigos que ronda passeios em ambientes como piscina, praia e cachoeira. Locais como esses, com clima mais quente e úmido, favorecem a proliferação de microorganismos e contribui para que os alimentos estraguem, principalmente durante o verão. Quando a refeição é feita fora de casa, os cuidados devem ser redobrados. De acordo com a nutricionista clínica Ana Paula Fidélis, as principais características de uma pessoa com intoxicação alimentar são náuseas, vômitos, diarréia, cólicas intestinais, mal estar, fraqueza, dor de cabeça e calafrios. Alguns sintomas como inflamação, vermelhidão e febre são específicos a cada microorganismo. A intoxicação alimentar é uma 44

doença infecciosa, que através de microorganismos contamina alimentos que podem ser consumidos por crianças pequenas, idosos ou pessoas com imunidade comprometida, como gestantes. A bactéria mais conhecida é a salmonela, frequentemente encontrada em ovos, leite e carnes, especialmente frango. A nutricionista salienta que agentes parasitários que estão presentes nas fezes de animais e homens, também são transmitidos pela má higienização das mãos, principalmente depois de ir ao banheiro, por contaminação cruzada ou pela água e solo. Para não irritar mais o estômago, se a intoxicação já estiver instalada no organismo, deve-se manter uma alimentação leve, com muita água, evitando alimentos com gordura, pimenta, condimentos em geral e queijos gordurosos.


Saúde e boa forma Ana Paula ressalta a importância de consumir os alimentos certos nesses locais. “É melhor consumir frutas, saladas de frutas, picolé de frutas, água de coco e se for consumir algum salgado prefira sempre os assados. Para qualquer alimento que for comprar, preste atenção ao odor e característica do produto. Se perceber algo estranho é melhor não comer”. Dicas de Ana Paula Fidélis na hora de comprar os alimentos • Quando estiver na praia: evitar alimentos que ficam expostos ao sol, não consumir alimentos que contenham maionese caseira, não

escolher produtos com cremes, evitar preparações com milho e não consumir camarão, pois este é o principal contaminado. • Ao comprar os alimentos, sempre verifique a data de validade e o estado das embalagens. Não aceite pedaços já cortados/fatiados de carne e exija que o funcionário faça isto na sua frente, seguindo também as condutas de higiene. Devolva os congelados com sinais de degelo. Na compra de carnes, aves e peixes, verifique a consistência apertando com os dedos, sinta o cheiro do alimento e observe a coloração, que não deve ser escura e nem opaca. Os ovos devem ter a casca limpa, levemente áspera, fosca e sem rachaduras.

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Cuidando dos alimentos

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Nos últimos anos, a população tem se preocupado com uma alimentação saudável e balanceada. Contudo, também é importante ter cuidado no tratamento dos alimentos, seja na compra, na higienização ou manipulação. Segundo a nutricionista Lorena Maranhão de Abreu, alimentos e água contaminados são os principais motivos de doenças intestinais. Por isso, a importância do cuidado com a preparação dos alimentos. Para o chef de cozinha Eustaquio Romero de Assis, a manipulação adequada também é fundamental para executar um prato de qualidade. “O compromisso com ingredientes frescos e bem cuidados, mostram que o cozinheiro se preocupa com a matéria prima que utiliza, o que é essencial para um bom profissional”. O Ministério da Saúde, através da Secretaria de Atenção à Saúde, do Departamento de Atenção Básica e da Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição, elaborou o “Guia alimenta para a população brasileira”, que faz parte do programa Promovendo a Alimentação Saudável.

Selecionamos algumas dicas primordiais para o seu dia a dia na cozinha. • Na hora da compra, observar as seguintes características para escolher as frutas, legumes e verduras. Se apresentarem essas condições, não são próprias para consumo: - partes ou casca ou polpa amolecidas, manchadas, mofadas ou de cor alterada; - folhas, talos ou raízes murchas, mofadas ou deterioradas; - qualquer alteração na cor, na consistência ou no cheiro característico; - excesso ou falta de umidade característica. • Selecionar, retirando as folhas, partes e unidades deterioradas. • Lavar em água corrente os vegetais folhosos (alface, escarola, rúcula, agrião, etc.), folha a folha, e as frutas e legumes, um a um. • Colocar de molho, por dez minutos, em água clorada, utilizando produto adequado para esse fim (ler o rótulo da embalagem), na diluição de até 200ppm (uma colher de sopa para um litro). • Fazer o corte dos alimentos para a montagem dos pratos com as mãos e utensílios bem lavados. • Manter sob refrigeração até a hora de servir. 47


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Nós temos bananas A banana, aliás, as bananas fazem parte da mesa brasileira. De vários tipos, a fruta é uma das mais consumidas no Brasil, seja pela facilidade de produção e acesso ou pelo paladar e valor que essa fruta tem para o país. Se tornou marca registrada do Brasil e muito disso se deve à saudosa Carmem Miranda, afirma o chef e

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pesquisador Ignácio Dornellas. Ele destaca que a cantora, famosa na chamada ‘Época de Ouro’ do rádio no Brasil, chamou a atenção por seus elaborados turbantes que carregavam, entre outras coisas, bananas. Além disso, a fruta era temática de um deu seus mais consagrados sucessos, Chiquita Banana.


Saúde e boa forma Apesar da origem da banana não ser brasileira e sim asiática, nós reconhecemos nessa fruta nacionalidade e identidade necessários para tomá-la como nossa. O que é muito bom, diante dos benefícios nutricionais que a banana oferece. Segundo a nutricionista Lorena Maranhão de Abreu, a fruta é rica em potássio, carboidratos, sais minerais e vitaminas A e C. Para a nutricionista, o consumo regular da fruta ajuda no bom funcionamento muscular, já que é uma poderosa fonte de energia. “Pesquisas recentes apontam também que a banana pode contribuir no combate à depressão, por conter triptofano, substância que aumenta os níveis de serotonina, agindo como antidepressivo”, completa Lorena. Já o chef Célio Amarante, destaca a versatilidade da banana. “É uma fruta que não pode faltar na cozinha, pois se dá bem em todo o cardápio, seja doce ou salgado”. Ele ainda ensina como escolher corretamente a fruta.

“Se você quer bananas bem maduras, opte pelas que estejam firmes e sem manchas. Agora, se você for comprar bananas verdes, tenha o cuidado de esperar que amadurem em temperatura ambiente, para que o sabor seja acentuado”.

Farinha de banana verde Essa recente modalidade de banana tem caído no gosto daqueles que buscam uma alimentação saudável. Isso porque a farinha de banana verde contem o ‘amido resistente’, substância que não sofre quebra de enzimas no processo de digestão. O que isso quer dizer? A nutricionista Lorena explica que essa ação pode reduzir os níveis de açúcar no sangue, o que chama a atenção dos diabéticos. Assim como, produzir uma sensação de saciedade, motivo pelo qual se tornou febre para os que buscam emagrecimento. 49


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Alimentação na terceira idade

Aos 65 anos entramos em uma etapa diferente da nossa vida: a terceira idade. Neste momento o corpo se transforma, cessa o crescimento e o desenvolvimento. As estruturas orgânicas se modificam e fatores genéticos, nutricionais e o estilo de vida do idoso se tornam importantíssimos para que se mantenham saudáveis e impeça doenças.

Segundo a nutricionista Aline Costa é muito importante ter uma alimentação diferenciada na terceira idade, pois nessa fase começam a ocorrer alterações fisiológicas. “Há diminuição no gosto dos alimentos, dificuldade de mastigação (muitas vezes por perda dos dentes e uso de próteses) e alterações no tempo de digestão dos alimentos”, destaca. A aposentada Alice Rabelo acredita que o cuidado especial com a alimentação favorece a saúde e o bem estar. “Tenho prazer em comer. Por isso, me preocupo com o que como. Evito gordura, açúcares. Opto por uma comida vegetariana, natural, porém, sem perder sabor e paladar” enfatiza.

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Outra preocupação é a obesidade ou a desnutrição que podem ser causadas pela diminuição das necessidades energéticas do idoso. De acordo com a nutricionista, isso acontece devido a uma diminuição nos exercícios físicos e de um gasto menor de energia.


Saúde e boa forma Uma alimentação inadequada pode ocasionar, ainda, hipertensão, diabetes, doenças do coração, constipação intestinal, entre outras. Se o idoso tiver problemas de mastigação deve ingerir alimentos de consistência mais macia, em pedaços pequenos, cozidos para facilitar o consumo. Os vegetais de folhas geralmente são mais difíceis de serem mastigados, entretanto, são muito importantes para a saúde. A dica é cozinhá-los no vapor ou refogados. De acordo com Aline, bebidas alcoólicas, o tabaco, alimentos gordurosos, frituras, doces, sal e condimentos em excesso devem ser evitados, por não agregarem nenhum benefício nutricional. Quanto ao uso dos suplementos nutricionais, a profissional afirma que só há necessidade se o idoso estiver seguindo uma dieta incorreta e uma alimentação diária inadequada. “Não provendo dos micronutrientes necessários à saúde, pode ser preciso uma suplementação nutricional individualizada, que deve ser feita por um médico ou nutricionista habilitado” finaliza a nutricionista.

Ao preparar as refeições, o Ministério da Saúde recomenda algumas medidas especiais que são necessárias para atender aos princípios de uma alimentação saudável. • Atenção à quantidade adequada de água consumida, em virtude da reduzida sensibilidade à sede; • Incentivar a higienização das mãos antes das refeições; • Fracionar as refeições, ou seja, distribuir a alimentação diária em cinco ou seis refeições; • Estimular o entrosamento social nos horários das refeições, a fim de proporcionar mais prazer com a alimentação e favorecer o apetite; • Desestimular o uso de sal e açúcar à mesa, em virtude das mudanças naturais na intensidade de percepção do sabor; • Atenção à mastigação adequada dos alimentos que ajuda a perceber melhor o sabor dos alimentos, evitando o exagero no uso dos temperos; • Estar atento à temperatura de consumo dos alimentos. Temperaturas muito quentes ou muito frias devem ser evitadas porque pode haver mais sensibilidade térmica; • Apresentar as refeições de forma atrativa à mesa. 51


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Pequenos e benéficos para a saúde Sementes, grãos e cereais tem se tornado os grandes heróis da alimentação saudável. Ricos em fibras e nutrientes são benéficos para o nosso organismo e estão presentes em vários alimentos que além de saciar a fome e repor as energias. Por não serem submetidos ao processo de refinamento, os grãos integrais, preservam em sua composição as fibras e boa parte dos nutrientes, principalmente vitaminas e minerais. Segundo a nutricionista e coordenadora do Mundo Verde Flávia Morais, as fibras não são digeridas e, passam intactas pelo trato gastrintestinal. “Elas garantem o bom funcionamento intestinal e auxiliam no controle das taxas de colesterol, glicose e triglicérides sangüíneos.

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Geram a sensação de saciedade, são excelentes fontes de antioxidantes, auxiliam na prevenção de doenças cardiovasculares e previnem o envelhecimento precoce da pele”, destaca. Exemplos atuais que se tornaram grandes aliados da boa alimentação são a quinoa e o amaranto. De acordo com a nutricionista, a quinoa é um grão isento de glúten, fonte de zinco, cálcio, ferro, potássio, magnésio, manganês, vitamina B2, vitamina E, proteínas, ômega-3, ômega-6, vitaminas, minerais e fibras. “Ela atua na redução do colesterol, dos triglicerídeos e da glicose sangüíneos. Contribui para o bom funcionamento intestinal”. Consumido por atletas e vegetarianos, devido ao seu considerável teor protéico, é também indicada para idosos, crianças, gestantes e pessoas com baixa resistência imunológica.


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Além disso, tem sido muito usada na culinária contemporânea. A chef Isabella Christo utiliza para compor vários pratos, substituindo o arroz e como ingrediente em saladas. “A quinoa está em alta na alimentação, principalmente por quem procura uma alimentação saudável. Utilizo no meu dia-dia e quem prova, adora”, afirma. O amaranto é rico em proteínas, fibras, vitaminas e minerais, como cálcio, ferro e zinco. A chef destaca que o amaranto é super nutritivo, porém, menos conhecido que a quinoa.

“Ainda é difícil encontrar o amaranto, por isso, poucas pessoas conhecem. Mas eu indico, é super nutritivo”, garante. Flávia destaca que os grãos contribuem também para a saúde cardiovascular, reduzindo o colesterol e auxiliando na prevenção e tratamento da prisão de ventre. Ela comenta, ainda, que os grãos integrais são alimentos muito versáteis e que podem ser incluídos em diversas preparações, como receitas de bolos, cookies e tortas. 53


Receita:

Gastronomia com cultura

Ingredientes:

Modo de preparo:

1 xícara de conteúdo jornalístico de qualidade. 2 colheres de sopa de conhecimento. Várias doses de cultura. 1 pitada de ousadia.

Misture o conteúdo jornalístico com o conhecimento para obter uma notícia consistente. Adicione as doses de cultura e a pitada de ousadia para formar matérias com relevância. Reserve um tempo especial para essa saborosa leitura. Sirva com diversidade.

Delicie-se!

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Gastronomia é cultura.


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