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RELATOS SOBRE AS AULAS DE ARTE 4ºano – 2013 Professora: Ana Letícia Millen Penedo
“Sonhar as fantasias e pensar os pensamentos, aí estão, sem dúvida, duas disciplinas difíceis de equilibrar.” (G. Bachelard _ filósofo francês)
Proposta do Trabalho No 4º ano, o trabalho desenvolvido nas aulas de Arte é pautado em dois eixos: a imaginação e a observação. Os conteúdos da disciplina são desenvolvidos a partir de histórias, imagens e estudo sobre artistas. No primeiro bimestre, as aulas começam com a formação do grupo. Tecemos uma grande teia de barbante onde cada um faz parte do mesmo tear. O que afeta a um, traz consequências a todos. A imagem da teia simboliza a ligação e a responsabilidade de todos no grupo. O tecido tramado tem seus alinhavos com as histórias, os artistas e a observação do mundo. A presença da literatura no ateliê, a trama das palavras passou a fazer parte da nossa rotina. O fio da criação.
A linha do desenho O desenho é a principal linguagem abordada nas aulas de arte do 4º ano. Para tanto, a literatura é presença constante, estimulando a construção das imagens internas. Alimentadas por histórias da mitologia grega, as crianças criaram desenhos onde apareceram Teseu, Ariadne, Minotauro, o labirinto, Ícaro, Medusa, Perseu, Aracne e outras imagens. A linha aparece aqui, não só como marca, rastro deixado no papel, mas também como importante elemento estruturador do desenho ao criar espaços, texturas e contrastes entre figura e fundo. “O texto é a mediação pela qual compreendemos a nós mesmos.” (Paul Ricoeur - filósofo francês)
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Principais conteúdos do ano O trabalho desenvolvido estabelece um diálogo entre os conteúdos da série (os contos árabes e a cidade de São Paulo) e os específicos da disciplina Arte (construção de um olhar sensível, desenho, gravura). Em comemoração ao centenário de Tomie Ohtake, os alunos leram, em sala de aula, sua biografia “Cerejeiras na Noite”, escrita por Ana Maria Miranda. Nas aulas de Arte viram vídeos e criaram suas pinturas, complementando as pesquisas sobre a artista.
“A verdadeira viagem do descobrimento não consiste em buscar novas paisagens, mas novos olhares.” (Marcel Proust - escritor francês)
(São Paulo, dezembro de 2013)