Julho_2011

Revista GF Número 60 – Ano 5 – Julho 2011 www.grandesformatos.com – R$15,00

Derrubando Mitos Especialistas da comunicação visual explicam o que é ou não verdade entre procedimentos “padrão” praticados nos bureaus

História de Sucesso Grupo WK Conheça essa trajetória vitoriosa

Remetente: GF Conceito Editora Ltda Caixa Postal 20030 CEP: 80060 - 230 - Curitiba - PR 1

GF - JULHO 2011

2

GF - JULHO 2011

3

GF - JULHO 2011

SUMÁRIO

24

Por que é assim?

Você conhece os “mitos” que o seu bureau pratica?

Conheça os primeiros finalistas deste ano

40

6 8 12

Editoriais e Expediente

10

Espaço de Negócios – Akad

recorte Expert 24” LX

Schrappe Sobrinho da Abigraf – PR/Sigep

14

Por Adriano Medeiros

Espaço de Negócios – Agfa

Sucesso no Prêmio Oscar

Suas Impressões

Coluna Solvente nas Veias

31

AKAD lança novo plotter de

Para Suas Dúvidas, Grandes

Respostas

32

Como proporcionar maior durabili-

"Próxima estação, ‘Sucesso'"

História de Sucesso - WK

dade de tinta para mídias expostas

54

Coluna Nilson Caldeira

ao ambiente externo?

18

38

Prêmio Bureau Criativo

2010 – O segredo dos Campeões Entrevista Especial

Micheal Robertson – SGIA –

Categoria Projetos para PDV: Kadois

A importância de capacitar

22

53 Bureaus pelo Brasil

Tiche Placas – Made in: Guarapari (ES)

4

GF - JULHO 2011

Espaço de Negócios – EFI

EFI Bate recorde na Conferência de Usuários Connect

5

GF - JULHO 2011

Queridos leitores, JÁ SAIRAM OS PRIMEIROS FINALISTAS DO PRÊMIO GF BUREAU CRIATIVO 2011!

Começamos o concurso antes dos anos anteriores para fazermos a festa de premiação em novembro, atendendo a pedidos dos nossos leitores. Nesta edição, já podemos conferir os projetos campeões

Julho 2011 | Ano 5 – nº 60

desta etapa e com vaga garantida na final!

Para se inscrever é muito fácil, rápido e não tem custo algum.

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Editora/ Diretora Luciana Cristina Andrade editora@grandesformatos.com Redação Janaína Castro – 8493/PR faleconosco@grandesformatos.com

Projetos Diferenciados, Projetos Externos e Projetos Sustentáveis).

Em 2011, sua empresa pode ser campeã! Mande agora mesmo! Será

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um prazer entregar um dos troféus para você.

Quero agradecer aos patrocinadores do Prêmio, que acreditam em nosso segmento, e apóiam as empresas de comunicação visual do país, tornando possível vencer barreiras: Xaar, Epson, Mimaki, Fujifilm, Alphaprint, EFI, TS2, Desktop, Agfa, Day Brasil e Vulcan.

Assinaturas assinaturas@grandesformatos.com Anúncios Liana Andrade comercial@grandesformatos.com atendimento@grandesformatos.com

Agradeço novamente a todos os envolvidos!

Boa sorte a todos!

Um forte abraço, Luciana Andrade Editora / Diretora editora@grandesformatos.com

Projeto e desenvolvimento gráfico Paolo Malorgio Studio paolo@paolomalorgio.com www.paolomalorgio.com SHARE Marketing® Estratégico marcos@sharemkt.com.br www.sharemkt.com.br (41) 3653-5388

Da Redação O mito pode ser compreendido de diversas formas. Na antiguidade clássica, era considerado um produto inferior ou deformado da atividade intelectual. É essa ideia de distanciamento da realidade que evocamos ao trazer nessa edição os “mitos da comunicação visual”.

Nosso objetivo é alertá-lo, caro leitor, para determinados procedimentos considerados “padrão” em nosso setor. São ações que as empresas praticam até naturalmente, mesmo sem saber as razões de proceder daquela maneira.

Confira também as dicas para garantir mais qualidade e durabilidade a mídias destinadas ao ambiente externo, na seção “Para Suas Dúvidas, Grandes Respostas”. Conheça as belas histórias narradas em “Bureaus pelo Brasil” e “História de Sucesso” e a entrevista especial com Micheal Robertson da SGIA, a respeito da capacitação profissional em nosso segmento.

Espero que gostem! Até agosto!

Um abraço e boa leitura, Janaína Castro Redação faleconosco@grandesformatos.com

6

GF - JULHO 2011

A Revista GF é publicada 11 vezes ao ano pela Conceito Editora Julho de 2011 GF Conceito Editora LTDA Todos os direitos reservados.

A reprodução total ou parcial deste material é permitida mediante autorização prévia expressa pela GF Conceito Editora Ltda e desde que tenha citada a fonte. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião da revista. Os informes técnicos são de caráter informativo, não são comercializados e a revista é imparcial, não prevalecendo nenhum fabricante em detrimento de outro. Os anúncios são de total responsabilidade dos anunciantes.

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7

GF - JULHO 2011

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ESPAÇO DE NEGOCIOS - ROLAND SUAS IMPRESSÕES

O que você gostaria de encontrar nas próximas edições da sua Revista? Mande sua sugestão!

Em nome da equipe Pimenta Print, parabenizo a redação da Revista GF pela edição de maio com o tema sustentabilidade. Essas iniciativas são essenciais para os dias atuais e nos fazem refletir sobre a importância dos recursos naturais e do meio ambiente em nossas vidas. Seria muito bom se todos se preocupassem com esse tema. Adoramos as dicas e estamos colocando em prática atitudes conscientes e que melhorem o nosso dia a dia.

Ana Paula Gancho Pimenta Print, Cotia (SP)

E PELO TWITTER:

esse programa é feito para comér-

edição de novembro/2010. A edi-

cio geral e, mesmo que seja confi-

ção está disponível na íntegra em

gurável, não é capaz de gerar infor-

nosso site (www.grandesformatos.

Parabéns! Esta edição de maio

mações específicas do nosso mer-

com) ou pelo link: http://issuu.com/

sobre sustentabilidade está muito

cado. Gostaria de conhecer mais

grandesformatos/doc s/novem -

completa

sobre softwares de gerenciamento

bro_2010/1.

de bureaus de impressão que estão

Luciana Andrade Diretora GF

@Serilon:

@expoguardiões: Especial super bacana sobre sustentabilidade @RevistaGF @gabidamasio:

disponíveis no Brasil, e suas características. Na região temos uma associação de empresas de impressão e notamos que esta é uma necessi-

ERRATA Diferentemente do que foi publi-

dade bastante comum.

cado na matéria “Até a velocidade

tentabilidade? Veja a @RevistaGF

John Christian Wendling

da Luz” (Especial Loucos por Rígi-

@ForumNatal:

Birôerre, Balneário Camboriú (SC)

dos III, junho) Eduardo Petroni é

Quer conhecer mais sobre sus-

Busca mais informações sobre #sustentabilidade? A @RevistaGF desenvolveu um especial sobre o tema. Confira

Prezado John, Muitos leitores têm esse mesmo

diretor para a América Latina da Océ-Brasil, integrante do grupo Canon.

problema. Alguns ainda abrem OS no papel. Conheço vários softwa-

Envie suas sugestões, comentá-

RTs do link para a versão digital:

res destinados ao nosso segmento,

@pimentaprint; @SGIABrasil;

rios e críticas:

alguns calculam até perdas de mate-

@Serilon; @ForumNatal; @INFODI-

e-mail: faleconosco@grandes-

riais na produção. Existem empre-

GITAL_RN; @acontecendoaqui;

sas que desenvolvem softwares

@lllllllGustavo; @srtarenata.

para empresas de impressão digi-

.GERENCIAMENTO PARA BUREAUS

tal e cobram por locação mensal, bem viável. Recentemente, fizemos uma matéria sobre esse tema tão

formatos.com cartas: Conceito Editora Revista G F, Av. Presid e nte Af fon so Camargo, nº 2491, Cristo Rei, Curitiba/PR, CEP 80050-370

Há oito anos, utilizamos um sof-

relevante. Caso queira se aprofun-

telefone: (41) 3023-4979

tware genérico, que adaptamos

dar mais no assunto, veja “Organi-

twitter: twitter.com/RevistaGF

para nosso bureau. No entanto,

zar para Prosperar”, publicada na

Siga a GF no Twitter!

8

GF - JULHO 2011

* Em razão do espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados

9

GF - JULHO 2011

ESPAÇO DE NEGÓCIOS – AKAD

AKAD lança novo plotter de recorte Expert 24” LX A AKAD apresenta o novo plot-

das marcas de registro impressas

digital de velocidade, alcança até

ter de recorte modelo Expert 24"

no vinil, alinhando os contornos

400 mm/s, incorporando alta velo-

LX, com largura útil de corte de até

de corte com base nas marcas de

cidade e precisão de corte. Apre-

590 mm e equipado com o avança-

registro.

senta sistema inovador e seguro

do sistema AAS II (Accu-AligningSystem), composto por um sensor óptico que permite a detecção automática de marcas de registro em imagens impressas.

O usuário pode fazer a impres-

Esse dispositivo também permite que o usuário faça o corte de contorno de imagens pré-impressas em outros equipamentos ou até em silk screen, desde que o layout esteja digitalizado no programa, tornando

de troca de lâminas (Smart Lock) impedindo que elas escorreguem durante o corte do vinil. Além de ter um excelente custo benefício, o Expert 24" LX é fácil de operar, possui design arrojado e é a ferramenta ideal para o trabalho do signmaker.

são em impressoras de grandes for-

o Expert 24” LX ideal para o recor-

matos e após imprimir, é possível

te de etiquetas, rótulos, decalques,

Para mais informações entre em

enviar o arquivo do programa para

adesivos decorativos, apliques,

contato pelo telefone (11) 3829-

o plotter de recorte GCC, que iden-

entre outros. O Expert 24" LX tem

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tifica automaticamente a posição

força de corte de até 250g, controle

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10

GF - JULHO 2011

Specialty Graphic Imaging Association

703.385.1335 • SGIA.org

11

GF - JULHO 2011

COLUNA SOLVENTE NAS VEIAS

Associações do setor de Comunicação Visual

Adriano Medeiros é escritor, palestrante, diretor geral da PixelDots Treinamento e Consultoria em Criatividade Digital, empresa pioneira que presta serviços para todo o Brasil sobre impressão gráfica digital. Atualmente está cursando pedagogia.

Adriano Medeiros

Caros leitores, Este mês, vou transcrever aqui

Dei mais de 60 palestras entre

É só o povo se juntar, bancar os

uma postagem que coloquei em

2009 e 2010, por quase todo o

custos de deslocamento e hospe-

uma comunidade do Orkut. Em

Brasil (só não deu pra ir ao Norte).

dagem que eu vou. Tenho tudo já

resumo, o pessoal se queixa dos

Incitei todos os participantes a for-

pronto para colocar em prática.

preços cada vez mais baixos e da

marem associações locais. Convidei

Quantas vezes fizeram isso? Uma

desunião da classe de comunicação

as pessoas para que após cada

visual. Vejam a postagem:

palestra que eu desse, todos se

Já falei isso na comunidade pelo menos umas três vezes:

reunissem e formassem o embrião dessa associação. No final de cada palestra todo mundo ia embora.

Todo mundo fala em desunião da

vez o proprietário de uma empresa de Aracajú tentou, em vão, mas ninguém o apoiou.

Apenas dez empresas são necessárias para formar uma associação. Não se gasta mais do que R$

classe, que é um absurdo, blá, blá,

Também já me ofereci gratuita-

100,00 por mês para manter isso.

blá. Mas, na hora de entrar em ação

mente para formar qualquer asso-

Custo irrisório para o bem que isso

todo mundo corre.

ciação em qualquer lugar do Brasil.

pode trazer.

12

GF - JULHO 2011

Benefícios básicos de uma associação: - determinação de teto e piso de preços;

empresas pequenas unidas têm a

Abraço a todos,*Adriano Medeiros

força de uma grande, pensem nisso.

é escritor, palestrante, diretor geral

A oferta continua de pé, tenho tudo pronto para formar qualquer

- união de empresas para produção de licitações e/ou grandes campanhas (todo mundo pega o serviço e ganha dinheiro junto); - força de compra junto aos fornecedores (comprando junto se consegue preço mais barato);

associação em qualquer lugar do Brasil, alguém se prontifica?

O resultado dessa postagem

gráfic a digital. Atualmente está cursando pedagogia.

Não consigo entender a dificuldade de profissionais do ramo em

citação de mão-de-obra (o setor

seu benefício próprio. Algumas

cresce tecnicamente, os salários e

iniciativas estão seguindo e você

preço dos produtos aumentam).

pode acompanhar pelos meus

que os grandes entrem nessa. Dez

para todo o Brasil sobre impressão

pando da discussão.

se comunicarem e atuarem para

empresas pequenas, não esperem

toria em Criatividade Digital, empresa pioneira que presta serviços

foram apenas dez pessoas partici-

- investimento constante em capa-

I s s o te m q u e p a r ti r d e d ez

da PixelDots Treinamento e Consul-

Site: www.pixeldots.com.br Blog: www.adrianomedeiros.net Twitter: twitter.com/pixeldots Msn: medeiros@pixeldots.com.br

perfis nas redes sociais.

E você leitor, o que acha da situação?

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GF - JULHO 2011

13

PARA SUAS DÚVIDAS, GRANDES RESPOSTAS

Como proporcionar maior durabilidade de tinta para mídias expostas ao ambiente externo?

Sol, vento, chuva, poluição. São alguns dos termos dessa difícil equação que precisa resultar em qualidade

Por Janaína Castro Que bureau nunca produziu ambiente

representa. O assunto envolve

externo? E qual nunca teve

vários fatores, que precisam

“calafrios” ao pensar em como

ser muito bem conhecidos

atingir o nível de qualidade e

pelo bureau. Dessa forma, será

durabilidade solicitados pelo

possível definir os equipamen-

cliente? Apesar de ser um

tos, substratos e tintas ideais

trabalho bastante corriqueiro

para a produção, de acordo com

para empresas de comunica-

a necessidade do cliente e do

ção visual, este tipo de projeto

local de instalação do produto.

um

job

para

pode gerar dúvidas, principalmente quanto às garantias para o cliente final – cada vez mais exigente, diga-se.

De fato, não é tão simples lidar com as inúmeras variáveis 14

GF - JULHO 2011

que a exposição ao “ar livre”

Para ajudá-lo a dominar esse tema, a GF conversou com dois especialistas, Marcos Vieira, da Tech Ink e Maeldson Doneda, da Cromajet. As explicações e dicas deles você confere na sequência.

Conhecimento e bom senso Marcos Vieira Consultor técnico São Paulo (SP) “Durabilidade ao ar livre é um assunto complexo que exige uma boa compreensão dos aspectos físico-químicos da tinta, mídia e meio ambiente.

A imagem impressa tem uma camada heterogênea de pigmentos, polímeros e outras substâncias ancoradas na mídia. O tempo que leva para a cor da imagem se degradar é o que

Tintas eco-solventes oferecem um desempenho similar às tradicionais tintas solventes, pois em seus componentes, ambas utilizam os mesmos polímeros para dar durabilidade ao impresso.

Ainda assim, para prolongar a durabilidade de impressos produzidos com tintas eco-solventes, é indicada a aplicação de verniz e coats específicos.

Além do tipo de tinta, a durabilidade está muito relacionada a fatores como o local onde o impres-

comumente chamamos de durabilidade. Essa degradação pode ser causada por diversos fatores. Por exemplo: O pigmento é atacado pela radiação ultravioleta do sol e se decompõe, perdendo a cor; O ozônio da atmosfera reage com a molécula do pigmento, causando o mesmo efeito que o sol; Chuva, poluição, calor, neve, etc., alteram as

so será exposto, modo de

“Além do tipo de tinta, a durabilidade está muito relacionada a fatores como o local onde o impresso será exposto, modo de impressão e qualidade da mídia utilizada. Por isso é importante que haja uma equalização de todas as variáveis antes de dar alguma garantia ao cliente final”

propriedades da resina, da mídia e do próprio pigmento e fragilizam a camada de tinta pouco a pouco.

mídia utilizada. Por isso é importante que haja uma equalização de todas as variáveis antes de dar alguma garantia ao cliente final.

Não se pode vender uma impressão em uma fachada de 5m de largura que ficará exposta em uma praia do Nordeste feita com tinta eco-solvente e dar a mesma garantia de um impresso feito em full-solvent. Essa

fachada vai desbotar em um curtíssimo espaço de tempo. Aplica-se sempre o bom senso.

Uma importante lei da física afirma que os

Outra solução que ganha força para proporcio-

pigmentos mais vibrantes (Yellow e Magen-

nar impressões com alta qualidade de imagem

ta) estão sujeitos a uma degradação mais

e maior durabilidade para ambientes externos é

rápida do que a dos outros pigmentos. Assim,

o advento das tintas látex e UV que já apresen-

imagens com cores brilhantes se degradam antes do que imagens com tons neutros.

15

impressão e qualidade da

GF - JULHO 2011

tam resultados com qualidade maior e a cada dia ganham mais espaço em nosso mercado”.»

GF - JULHO 2011

15

PARA SUAS DÚVIDAS, GRANDES RESPOSTAS

Atenção aos detalhes para bons resultados Maeldson Doneda Departamento Digital São Paulo (SP) “A durabilidade das tintas para

cores e uma ótima aderência numa

mídias externas em grande parte

maior gama de materiais não trata-

é determinada pela qualidade

dos. Imagens impressas com estas

dos pigmentos, resinas e aditivos

tintas tendem a ser mais resistentes

usados em sua fabricação. Outros

à abrasão e aos agentes químicos –

fatores importantes são a espessu-

produtos de limpeza, álcool, gasoli-

ra da camada de tinta depositada,

na, etc. – do que as produzidas com

o substrato impresso e as condi-

tintas eco-solventes. Além disso,

ções de tempo, luz e temperatura

como evaporam mais rápido, possi-

as quais o material será exposto.

bilitam maior velocidade de impres-

Quanto maior a camada de tinta

são e requerem menos secadores. A

depositada (número de passadas),

desvantagem é que têm cheiro mais

maior será a resistência às intem-

forte, são mais agressivas e podem

péries.

conter substâncias mais perigosas.

“Fatores importantes [para determinar a durabilidade da tinta para mídias externas] são a espessura da camada de tinta depositada, o substrato impresso e as condições de tempo, luz e temperatura a que o material será exposto”

Alguns substratos podem se

A tinta eco-solvente, que usa

degradar rapidamente quando

solventes menos agressivos e gera

expostos à luz ultravioleta e às

menos desgaste nas impressoras,

variações de temperatura e umida-

por sua vez, tem menor poder de

de do ambiente externo. A ação

aderência e é mais limitada quanto

DÚVIDAS? PERGUNTE!

desses elementos pode fazer com

aos tipos de mídias em que podem

que a mídia solte plastificantes que

Se você tem qualquer dúvida envie para a

imprimir. Quando essa é tinta é utili-

GF. Nossa equipe vai buscar as melhores

prejudicam a aderência de tinta.

zada para impressões destinadas a

respostas para você.

ambientes externos, sempre indi-

DÊ A SUA OPINIÃO

podem ter uma maior variedade de

camos o uso do verniz de proteção

Envie suas impressões sobre esta matéria

resinas, o que facilita a formulação

WPV com acabamento brilhante ou

para faleconosco@grandesformatos.com

de tintas com acabamento brilhan-

fosco, para aumentar a durabilidade

te, proporcionando mais vida às

da tinta e da própria mídia”.

Tintas piezo à base de solventes

16

GF - JULHO 2011

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acetinado

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Tecnologia para controle do nível de brilho sem adição de verniz

ENTREVISTA ESPECIAL: MICHAEL ROBERTSON

A importância de capacitar Para Michael Robertson, da SGIA, no mercado atual é preciso ir muito além de boas impressões

Janaína Castro Formado nas áreas de artes gráfi-

por um dos maiores e mais impor-

cas e fotografia, Michael Robertson,

tantes eventos de comunicação vi-

chegou à SGIA há exatos 29 anos.

sual do mundo, a SGIA Expo, nasceu

Já fazia parte da tradicional asso-

com o objetivo de conectar toda a

ciação de especialistas em imagens

comunidade de geradores de ima-

gráficas, quando a América do Nor-

gem dos EUA e do mundo, para se

te começou a assistir à introdução

ajudarem mutuamente, comparti-

da tecnologia de impressão digital

lhando ideias e inovações. É pioneira

no mercado como complementar

na promoção de capacitação para

à serigrafia. “Desde meu primeiro

nosso mercado, por meio de cursos,

contato com o segmento de ima-

treinamentos, workshops, seminá-

gem digital, pude perceber que essa

rios, conferências e convenções, res-

tecnologia teria um impacto

ponsáveis pela formação de inúme-

importante sobre a comu-

ros profissionais por ano.

nidade de geradores de imagem”, diz, o

Em entrevista especial à GF, Ro-

atual CEO e presi-

bertson compartilhou parte da ex-

dente da SGIA.

periência adquirida em quase três décadas desse trabalho e analisou a

18

GF - JULHO 2011

A associação

importância de plantarmos a semen-

norte-america-

te da profissionalização em comuni-

na, responsável

cação visual no Brasil.

Revista GF - A SGIA foi criada

Todas as fases do negócio têm que

Revista GF - A SGIA considera

com a missão de proporcionar ao

estar em funcionamento efetivo e

importante oferecer capacitação

mercado, profissionais em imagem

eficiente. Nossos novos recursos de

para a gestão das empresas de im-

com ferramentas e informação ne-

negócios estão ajudando nossos

pressão digital?

cessárias para tomar as melhores

membros a compreender melhor

decisões possíveis para seus ne-

os mercados potenciais.

comunidade SGIA promovem a ex-

gócios. Pode comentar um pouco esse propósito e como ele é colo-

MR - Com certeza. Os líderes da

Revista GF - Qual a importância

celência na operação total do negó-

cado em prática desde o começo

de formar profissionais para esse

cio. Eles têm visão de futuro e estão

da associação até os dias de hoje?

mercado?

em constante processo de preparo para as próximas oportunidades.

Michael Robertson - A SGIA tem

MR - No mercado de hoje, as mar-

Na SGIA, nos esforçamos para le-

uma longa história de apoio aos

gens estão mais apertadas, a qua-

var aos empresários as ferramentas

seus membros. Nosso objetivo é

lidade é obrigatória e tempos de

certas para ajudá-los a avançar em seus negócios.»

fornecer informação imparcial para

entrega são curtos. As empresas

ajudar as empresas de comuni-

bem-sucedidas estão maximizando

cação visual a melhorar a sua ca-

a capacidade de profissionais trei-

pacidade, gerenciar melhor seus

nados para manter uma vantagem

negócios e aumentar seu sucesso

competitiva. Apenas ser um bom

no mercado. O suporte técnico

gerador de imagens não é sufi-

sempre foi o principal serviço da

ciente. Hoje, a visão de negócios é

SGIA. Nosso foco técnico tem se

mais importante do que nunca.

expandido para incluir suporte para impressão digital e serigrafia. É importante notar que a impressão em tela continua sendo uma tecnologia bastante viável e importante. Nosso

Revista GF - Os cursos oferecidos pela SGIA são mais voltados para a área técnica, gestão ou ambos?

MR - Oferecemos workshops e

apoio para a serigrafia é muito ativo.

simpósios para capacitação técnica,

Para atender as necessidades do

e também seminários e conferên-

mercado atual, nós adicionamos

cias para treinamento e desenvolvi-

mais recursos de desenvolvimento

mento gerencial e de mercado. Os

de negócios e apoio à gestão das

programas educacionais, realizados

empresas. Nossos membros estão

em conjunto com a Expo anual, são

competindo muito além de sua ca-

diversos e incluem tanto temas téc-

pacidade de fazer uma impressão.

nicos quanto gerenciais.

19

GF - JULHO 2011

“As empresas bemsucedidas estão maximizando a capacidade de profissionais treinados para manter uma vantagem competitiva.

Apenas ser um bom gerador de imagens não é suficiente. Hoje, a visão de negócios é mais importante do que nunca”

GF - JULHO 2011

19

ENTREVISTA ESPECIAL: MICHAEL ROBERTSON

Revista GF - Após o início focado

ainda acabam sendo formados pela

MR - O Brasil é um mercado forte

em formação profissional a SGIA

prática de trabalho nas empresas.

e em crescimento. Para aproveitar

expandiu sua atuação e hoje

Como mudar esse cenário e, prin-

ao máximo as oportunidades, a

promove grandes feiras interna-

cipalmente, levar a necessidade de

comunidade brasileira de imagem

cionais que reúnem milhares de

uma boa formação profissional às

necessita de recursos especiais, tais

empresários do mercado. Nesses

empresas?

como formação, troca de informa-

eventos, ainda é possível perceber

ções e interação global. Estas são

uma intenção pedagógica nos

MR - Sei que já há no Brasil muitas

as melhores conquistas alcançadas

diversos workshops oferecidos, por

pessoas que querem ver a criação

por meio de um esforço da comu-

exemplo. Como foi o processo para

de uma associação - a SGIA Brasil

nidade.

iniciar esse trabalho? Por que foi

- para ajudar a comunidade a maxi-

importante iniciá-lo?

mizar sua eficiência e manter a

Revista GF - Que mensagem você

competitividade. Criar uma asso-

deixa para nossos leitores, quanto à

MR - A SGIA mantém a convenção

ciação seria um benefício valioso

importância de buscarem a capaci-

e a Expo há mais de 50 anos. Este

para a comunidade, especialmente

tação e excelência para os profissio-

evento anual é a experiência educa-

no mundo acelerado de hoje. O

nais de suas empresas?

tiva mais importante para a comu-

modelo de associação é muito

nidade. A Expo tem crescido ao

eficaz e comprovado em todo o

longo dos anos para ser a principal

mundo. Acredito que é apenas uma

com o crescimento dos negócios

do mercado norte-americano de

questão de tempo até que o Brasil

que vi no Brasil. A rede de forne-

imagem e um evento em que os

tenha uma associação de profissio-

cedores e geradores de imagens

diferentes setores da comunidade

nais em imagens.

está crescendo e ficando cada vez mais forte. Eu encorajo os líderes

de especialistas em imagem se reúnem para aprender uns com os outros.

MR - Estou muito impressionado

Revista GF - A Revista GF, preo-

da comunidade no Brasil a investir

cupada com essa carência de

no futuro por meio da criação de

formação profissional em nosso

uma associação brasileira para unir

Revista GF - Vocês consideram

mercado, está prestes a inaugurar

a comunidade. Vocês podem contar

as feiras uma possibilidade de

o GF Centro de Capacitação Profis-

com a SGIA para ajudar nesse

extensão do trabalho da SGIA para

sional, o primeiro voltado para

empreendimento.

alcançar e capacitar ainda mais

impressão digital em nosso país.

pessoas?

Qual a sua opinião sobre essa iniciativa?

MR - Sim. Temos grande participação internacional na SGIA Expo.

MR - Este é um passo muito posi-

Este evento proporciona uma opor-

tivo. Seus esforços vão ajudar a unir

tunidade valiosa para interagir com

a comunidade. Quero parabenizá-

a comunidade internacional de

los por esta conquista.

especialistas em imagem.

Revista GF - Quais estratégias Revista GF - No Brasil o conceito

você considera mais eficientes para

de formação profissional para a

iniciar esse trabalho e promover o

área de imagem ainda não está

crescimento do profissionalismo no

estabelecido e os profissionais

Brasil?

20

GF - JULHO 2011

“O Brasil é um mercado forte e em crescimento. Para aproveitar ao máximo as oportunidades, a comunidade brasileira de imagem necessita de recursos especiais, tais como formação, troca de informações e interação global”

21

GF - JULHO 2011

BUREAUS PELO BRASIL

Made in: Guarapari (ES) Janaína Castro

Guarapari (ES)

Curitiba (PR)

Tiche Placas Quem faz: Sebastião Simões, o “Tiche”, 56 anos, capixaba de Guarapari (foto). Após vencer todas as barreiras que a vida apresentou, ele não enxerga o fim da história da Tiche Placas. “Quero que meus descendentes continuem meu trabalho por mais vários anos”, diz.

22

GF - JULHO 2011

Superação. É o que logo vem

físicas permanentes, seria, de certa

de novas tecnologias no mercado.

à mente quando se conhece a

forma, sua porta de entrada para

Q uase quatro décadas depois ,

história de “Tiche”, como prefere

uma longa e bem-sucedida carreira

o empreendimento passou dos

ser chamado o proprietário da

no ramo de comunicação visual.

pinceis e tinta para a “era digital”.

Tiche Placas, que diz “não gostar

Na década de 1970, sem conseguir

Hoje, a empresa possuiu duas

muito de seu nome”. Nascido na

emprego, exatamente pelas limi-

impressoras digitais de grandes

turística Guarapari (ES) - cidade

tações físicas, Tiche começou a

formatos, um equipamento de corte

com 105 mil habitantes, a 51 Km

trabalhar sozinho, pintando placas

eletrônico e produz principalmente

da capital Vitória - ele provavel-

à mão na varanda da casa do pai.

placas luminosas, envelopamento

mente não imaginava que o vírus

Era a “semente” para a Tiche Placas,

de veículos, além de diversos tipos

da poliomielite que o infectou na

que cresceu e se desenvolveu de

de anúncios visuais para Guarapari

juventude, além de deixar sequelas

acordo com as mudanças e entrada

e cidades vizinhas.

“Trabalhar com impressão foi uma consequência da evolução da ‘era das placas’. O plaqueiro não teve escolha, ou partia para o digital, ou ficava fora do mercado. Percebi isso e adquiri, em 1990, um equipamento de corte, sucesso na época.

Compramos nossa primeira impressora digital há dez anos, um modelo com 1,40m de boca. Recentemente, adquirimos mais uma máquina de 3,20m.

Mas, nossa maior aquisição até hoje são nossos clientes.

Sem eles, a Tiche Placas não existiria”

23

GF - JULHO 2011

GF - JULHO 2011 23

CAPA

Por que é assim?

Janaína Castro

24

Sabe aquele procedimento que

geral da PixelDots, Breno Sigiliano,

“desde que o mundo é mundo” é assim,

gerente de produtos EFI VUTEk e EFI

e ninguém questiona? Já parou para

Rastek, Luiz Sérgio da Silva, técnico

pensar em “por que” é desse jeito? Ou,

de campo da Durst Brasil, Vinícius

até mesmo se ele é realmente neces-

Timi, técnico em Wide Format da

sário? Muitas vezes, em diversos

Reference Soluções Técnicas LTDA

setores, as tradições tomam conta das

e Walter Tolosa, gerente de vendas e

atividades das empresas e se arrastam

exportação para a América do Sul, da

por anos sem que ninguém as entenda.

FujiFilm.

Pensando nisso, a GF levantou alguns

Confira nas próximas páginas os

“mitos da impressão digital” e levou

esclarecimentos e prepare-se para

para especialistas do setor respon-

finalmente entender o motivo de fazer

derem se eles são ou não verdadeiros

determinados processos de uma deter-

e explicarem porquê. Conversamos

minada maneira e para descobrir, que

com Adriano Medeiros, colunista

algumas das suas “certezas” não estão

GF, escritor, palestrante e diretor

tão certas assim. »

GF - JULHO 2011

25

GF - JULHO 2011

CAPA

MITO 1 Usuários de equipamentos com cabeças Epson DX4 que deixam seus equipamentos ligados gastam mais tinta com os ciclos de limpeza.

Adriano Medeiros: Segundo fabricantes de alguns

mas com cabeçotes DX5 - devem permanecer ligadas

modelos de impressoras com esta cabeça, o equi-

a fim de executar dois importantes ciclos de manu-

pamento deve ficar ligado o tempo todo. Quando

tenção automática, que visam proteger as cabe-

a máquina não está em uso, ela entra em stand-by,

ças contra entupimento. No primeiro ciclo ocorre

gastando pouquíssima energia, e dentro de um ciclo

uma limpeza, realizada pela estação de limpeza

de horas pré-programado, a máquina se liga sozinha

que renova a tinta dentro do cabeçote. Isso é feito

e faz a limpeza das cabeças para não permitir a coa-

sugando a tinta que está parada dentro do cabeçote

gulação da tinta em seu interior. Vale lembrar que,

e substituindo-a por tinta nova. No segundo ciclo é

diferentemente das cabeças Spectra e Xaar, esta

realizada a selagem completa dos cabeçotes para

cabeça não fica de “molho” no solvente quando a

não permitir que a nova tinta entre em contato com

impressora é desligada, e este é o motivo das limpe-

o ar, o que provocaria a sua secagem e entupiria

zas constantes. Isso também vale para equipamen-

o cabeçote. Entretanto, a selagem por si só não

tos com cabeça DX5.

oferece proteção completa, pois, no momento da

Walter Tolosa: Sim. Contudo, este consumo adicional é pequeno mesmo se considerado por longos períodos. Por outro lado, os benefícios de evitar tapamentos de cabeças são muito maiores do que qualquer consumo de tinta adicional oriunda dos ciclos de limpeza. Em geral, os ciclos de limpeza são programáveis em sua frequência e cada equipamento tem uma forma diferente de gerenciá-los.

acoplagem entre a estação de limpeza e o cabeçote, ainda existe ar. Por isso, o segundo ciclo retira esse ar e gera ali um vácuo para proteger o cabeçote.

Embora este sistema seja eficiente, ele não é permanente. Por causa dos materiais usados na fabricação das peças da estação de limpeza e das variações de alguns fenômenos físicos, o vácuo se perde ao longo de um período. Pra resolver basta deixar a impressora ligada ininterruptamente e ela realizará

Vinícius Timi: Esta afirmação não é verdadeira.

automaticamente este ciclo de renovação do vácuo,

Todas as impressoras com cabeçotes DX4 - e algu-

garantindo assim uma vida mais longa aos cabeçotes.

26

GF - JULHO 2011

MITO 2 Conversões de tinta danificam a placa-mãe

Adriano Medeiros: A conversão de tinta em si não

Walter Tolosa: Em sistemas abertos não, pois não

faz mal algum a componentes eletrônicos (exceto às

há interação com hardware. Contudo, em sistemas

cabeças de impressão, que podem entupir). O que

fechados, em que é necessário ter a solução para o

pode queimar algo é o erro no ajuste de voltagem

chip de tinta ou firmware, que possua algum tipo de

das cabeças, mas aí, o que danifica a placa não é

trava para o uso de tintas alternativas, podem sim

a tinta, e sim o técnico mal treinado. Por isso deve-

danificar partes da máquina, inclusive a placa-mãe.

se pensar bem antes de trocar de tintas. Você deve

Isso não quer dizer que estas conversões não são

confiar na empresa que lhe oferece o serviço e saber

seguras, apenas indica que é necessário devem ser

o histórico do técnico que vai lhe atender. Há muitos

feitas por profissionais preparados para tal.

operadores de impressão que viram técnicos da noite para o dia. Para ser um técnico de verdade o profissional deve ter no mínimo curso de eletrônica e conhecimento em elétrica, sem isso, eu nem deixaria tocar no equipamento.

Breno Sigiliano: A conversão de tintas pode se

Luiz Sérgio da Silva: Não, a placa mãe não sofre qualquer influência nas conversões de tinta. O importante é ter o máximo de cuidado na escolha da tinta e optar pelas originais ou certificadas pelo fabricante da máquina, pois uma tinta com problemas poderá trazer sérios prejuízos.

tornar perigosa se feita por técnicos não habilitados.

Vinícius Timi: Esta afirmação não é verdadeira. Já

Caso haja a necessidade de adaptação de circuitos,

realizei e acompanhei muitas conversões de tintas

existe um sério risco de danificar a placa mãe. Vale

realizadas em quase 20 anos de profissão. Posso

lembrar também que o uso de tintas inadequadas

afirmar que conversões de tinta não queimam uma

pode causar danos às cabeças de impressão e ao sis-

placa-mãe. O que pode acontecer é um curto-cir-

tema de alimentação, podendo chegar a interromper

cuito – e a provável queima do equipamento – caso

as linhas de tinta e causando outros problemas.

a tinta usada durante o processo de conversão der-

Sugerimos sempre o uso de tintas de alta qualidade

rame sobre a placa. A tinta só afeta os itens com os

para evitar problemas.

quais entra em contato.»

27

GF - JULHO 2011

GF - JULHO 2011 27

CAPA

MITO 3 Usar perfis de cor genéricos é mais produtivo do que usar um perfil para cada mídia Adriano Medeiros: Claro que é. Coloque um “gene-

Luiz Sérgio da Silva: Produtivo? Talvez, mas do

ricão” lá e mande ver com a máquina, não importa se

ponto de vista da qualidade e fidelidade das cores

é lona, adesivo ou papel. Muito mais produtivo. Porém,

não é interessante, uma vez que o branco da super-

dessa forma, você não alcança a melhor gama de cor

fície das mídias pode alterar o resultado final das

que cada mídia pode lhe oferecer. Então qual é o seu

cores que se deseja obter. Desta forma, usar um perfil

foco de negócio: oferecer qualidade e profissionalismo

para uma mídia específica propicia fidelidade e quali-

para seu cliente ou vender impressão? Imprimir qual-

dade muito melhores.

quer um pode imprimir, é só apertar CTRL+P. Breno Sigiliano: Este assunto é bastante contro-

Vinícius Timi: Esta afirmação não é verdadeira. Um perfil de cores nada mais é do que um arquivo com-

verso. Existem clientes que preferem adequar os perfis

posto por dados que determinam como a impressora

à medida que produzem e trabalhar somente com um

irá tratar a impressão. Os perfis são gerados para

perfil genérico. Outra parcela prefere ter a calibração

determinar como a tinta irá se comportar sobre uma

exata para cada mídia, com um perfil criado para cada

determinada mídia. Como existem centenas de mídias

uma delas. O resultado depende muito do fluxo e da

diferentes atualmente no mercado – e cada mídia é

padronização utilizados. Em nenhum dos casos há pre-

fabricada de uma forma -, fica claro que um único

juízo, desde que os procedimentos estejam de acordo

perfil não pode atender a todas elas. Cada perfil vai

com a certificação de cores desejada, ou até mesmo à

dizer à impressora quanta tinta uma determinada

velocidade necessária para produção das peças.

mídia absorve, para evitar excesso ou falta de tinta.

Walter Tolosa: Os perfis genéricos são produtivos

Depois ele orienta a impressora sobre como lidar com

quando realizados na própria máquina (tipo e modelo)

esta informação para que ela seja capaz de misturar

em que se pretende utilizá-lo. Contudo, o perfil gené-

a quantidade correta de tinta de cada cor para atingir

rico que foi obtido em um equipamento distinto dificil-

os tons desejados. Para isso, são usados os espectro-

mente funcionará bem em outra máquina mesmo que

fotômetros que leem o tom do branco da mídia e em

sobre a mesma mídia. O perfil tem um papel funda-

seguida determinam, a partir deste tom, como fazer a

mental no processo de impressão digital. Quando bem

mistura das demais cores. Mídias diferentes possuem

feito, o pode não apenas proporcionar cores mais rea-

brancos diferentes e, portanto, resultados diferentes.

listas e mais vivas, como também resulta em uma eco-

Se você deseja qualidade superior em seu trabalho

nomia de tinta importante. Portanto, há um fator eco-

use sempre um perfil de cores gerado especialmente

nômico relevante a ser considerado neste processo.

para a sua mídia.

28

GF - JULHO 2011

MITO 4 Determinada tecnologia/impressora imprime em tudo. Mas adere?

Breno Sigiliano: A aderência da tinta na superfície

aderência é puramente química. Os fabricantes de

do material no processo de impressão UV, por exem-

impressoras já têm soluções para a impressão em

plo, depende de alguns fatores, dentre os quais os

superfícies que apresentam pouca aderência como

principais são: textura do material a ser impresso,

vidros azulejos entre outros.

configuração da cura (lâmpada UV) durante o processo de impressão, uso de tintas adequadas.

Vinícius Timi: Imprimir significa depositar tinta sobre a superfície de um determinado substrato.

Walter Tolosa: Não há uma tecnologia única que

Se o cabeçote dispara a tinta sobre este substrato,

garanta impressão perfeita em qualquer substrato.

está imprimindo sobre ele. Mas isso não significa

Sempre há limitações, mesmo porque, a quantidade

necessariamente que a tinta irá aderir. Muitas vezes,

de substratos que podem ser impressos é enorme e

as impressoras com tecnologia são vendidas com

a cada dia mais necessidades de impressão digital

a promessa de que podem imprimir em todos os

aparecem em substratos que antes não eram cogi-

tipos de substratos, mas isso não é uma realidade.

tados. É claro que algumas tecnologias estão mais

Por exemplo, a tinta UV imprime sobre o vidro?

avançadas do que outras, até porque, os níveis de

Sim imprime, mas não adere. Para isso, é necessá-

maturação são distintos entre elas. Acreditamos que

rio que a superfície do vidro seja adequadamente

a tecnologia UV será, muito em breve, a que mais

tratada. Isso é válido para outros materiais como

soluções vai prover ao mercado de impressão digi-

chapas metálicas, cerâmica, etc. Usei a UV como

tal. Existem ainda algumas limitações, sobretudo,

exemplo, mas esta regra pode ser usada para todas

quanto à flexibilidade e elasticidade. Contudo, a cada

as tecnologias atuais de tintas, pois não existe

dia estas limitações são diminuídas e mais substratos são somados dos que podem ser impressos.

Luiz Sérgio da Silva: As impressoras UVs nasceram com esta proposta, entretanto a questão da

29

GF - JULHO 2011

nenhuma que consiga aderir a todos os materiais.

Portanto, é um mito dizer que existe uma impressora ou tecnologia de tinta com tal capacidade de impressão.»

GF - JULHO 2011 29

CAPA

MITO 5 As impressoras precisam de climatização para funcionar corretamente.

Adriano Medeiros: Há tintas

falhas. A adequação do ambiente

cor, pois a temperatura influencia

muito sensíveis à variação climá-

é uma fase muito importante no

diretamente na dimensão do ponto.

tica, principalmente as paralelas.

processo de instalação de equipa-

No caso das impressoras UVs esta

Certa vez, numa empresa, passei

mentos. Comparando o baixo

variação climática não tem muita

pela experiência de colocar de

custo de adequação do ambiente

influência na padronização das

manhã a tinta em uma impressora

ao custo do equipamento, muitas

cores, mas quando opera num

com cabeça Xaar, ajustar volta-

vezes notamos uma economia que

ambiente climatizado, alcança

gens e perfil de cor, e ver o equipa-

trará problemas futuros. Estabi-

melhor estabilidade.

mento funcionando perfeitamente

lizadores, no-Breaks, climatiza-

durante o dia, num ambiente

dores,

temperatura e umidade totalmente

mento adequado, aterramento e

controladas. Só que estávamos no

outras exigências de instalação, se

Nordeste, sob calor de verão de

cumpridas à risca, proporcionarão

Olinda (PE). Às 18h00 a empresa

muito mais tranquilidade ao bureau

era fechada e voltava a abrir às

e ao técnico que fará a instalação,

8h00 do outro dia. Durante a noite

diminuindo as necessidades de

e madrugada, as tintas ficavam

paradas para intervenção técnica.

expostas a um calor de mais de 28°C. Este calor alterava a fluidez da tinta, e as configurações de voltagem feitas no dia anterior não se aplicavam na manhã seguinte.

Porém, já vi equipamentos com cabeças Spectra e Epson, com tinta de boa procedência, trabalharem normalmente em ambientes com 30°C. O ideal é o ambiente controlado, mas, dependendo do caso, é

umidificadores,

cabea-

Vinícius Timi: Esta afirmação é verdadeira. É muito importante manter a sala de impressão digital dentro das características recomendadas. Entre os fatores que proporcionam um site bem preparado, está a presença de um climatizador de ambiente que permita controlar a temperatura e a umidade dentro

Walter Tolosa: Sim, pois as

da sala, pois a tinta e as mídias são

tintas alteram o seu desempenho

sensíveis às variações de tempe-

de acordo com a temperatura e a

raturas e umidade. Uma sala bem

umidade do ambiente. Parâmetros

climatizada permite que a impres-

de tintas como secagem e viscosi-

sora funcione de forma correta

dade são extremamente sensíveis

simplesmente por estabilizar estes

ao meio em que a tinta está sendo

dois componentes do processo de

usada e isso pode alterar, e muito, o

impressão.

seu funcionamento. Além disso, as mídias também são vulneráveis ao ambiente sem controle.

possível trabalhar sem isso.

Luiz Sérgio da Silva: Todo equipa-

DÊ A SUA OPINIÃO E nvie suas impressões sobre esta matéria para faleconosco@

Breno Sigiliano: Como todo

mento funciona melhor quando

grandesformatos.com

equipamento eletrônico, a clima-

climatizado. No caso da impressão

tização aumenta o tempo médio

com seu nome, empresa, cidade

digital à base de solvente, esta

entre falhas, o que diminui as

climatização torna-se fundamental

paradas por erros, defeitos ou

para a obtenção de um padrão na

30

GF - JULHO 2011

e estado, ou ligue para (41) 3023-4979.

ESPAÇO DE NEGÓCIOS – AGFA

Sucesso no Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho da Abigraf – PR/Sigep A Ag fa G ra p h i c s s a g ro u - s e

que foram desde livros, até impres-

dos segmentos gráficos, desde a

vencedora em três categorias do 9º

sos promocionais e comerciais, e

pré-impressão, químicos, impres-

Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho de

impressos serigráficos. A Agfa

são digital e provas. Com esse

Excelência Gráfica, maior prêmio da

conquistou os troféus nas catego-

portfólio, o reconhecimento do

indústria gráfica paranaense organi-

rias Chapas Offset, Filmes e Equipa-

mercado chega por meio de quem

zado pela Abigraf-PR e pelo Sigep

mentos para Pré-impressão.

mais nos interessa: nossos clientes”,

(Sindicato das indústrias gráficas do Estado do Paraná).

“O Prêmio é a consagração dos investimentos feitos pela Agfa que a tornaram uma empresa capaz de

ram na premiação em categorias

oferecer soluções para a maioria

marketing da Agfa para a América Latina.

Fonte: Press Communications

ENVELOPAMENTO DE VEÍCULOS E FROTAS

Ao todo, 56 empresas concorre-

destaca Eduardo Sousa, gerente de

31

GF - JULHO 2011

GF - JULHO 2011

31

HISTÓRIA DE SUCESSO - WK

"Próxima estação, 'Sucesso'" Foi nos túneis do metrô que Wagner Santoro conheceu a comunicação visual e descobriu que esta seria a “linha” com destino à sua consagração profissional Janaína Castro Fotos: Arquivo pessoal Passar a madrugada inteira fazendo instalação de propagandas em estações de metrô. Dormir quatro horas e levantar para trabalhar como vendedor numa loja de carros. Ir à faculdade depois do expediente, para, em seguida, novamente iniciar a jornada no metrô. Difícil? Não para o jovem Wagner Santoro, que, aos 18 anos, encarava essa rotina diária sem desanimar.

Como num trajeto de metrô, que milhares de brasileiros encaram diariamente, foi difícil, e com alguns contratempos e “paradas não planejadas”, a viagem que o levou a construir um dos grupos mais bem-sucedidos do segmento de comunicação visual no Brasil. E mesmo depois de chegar lá, Santoro não para. Hoje, as atividades são outras, mas o dia a dia continua agitado. Apesar de toda a correria, a GF deu um “jeitinho” de conseguir uma hora do tempo do atarefado paulistano, cujo sotaque típico não permite disfarçar suas origens.

32

GF - JULHO 2011

Embarque citário do metrô. “Perguntei se eu

tal, uma HP 5000. “Decidi comprar

da de 90, na empresa que prestava

podia assumir a equipe com que eu

essa máquina para iniciar o proces-

serviços de instalação de propa-

trabalhava e firmar um novo con-

so. Eu só entendia da parte de insta-

ganda para o metrô de São Paulo

trato com eles para este serviço. A

lação. Não sabia nada de gerencia-

foi o primeiro contato de Santoro

resposta foi não, porque eles preci-

mento, pré-impressão, impressão,

com a comunicação visual e tam-

savam de uma empresa já consoli-

bém o despertar de sua afinidade

dada”, conta.

A experiência, do final da déca-

com o segmento. “Eu era instalador mesmo. Recebia a programação de trabalho para a madrugada, pegava as ferramentas, soltava parafusos, tirava as propagandas antigas e colocava as novas”, descreve, ao recordar da época em que “colocava a mão na massa”.

Apesar da negativa inicial, alguns meses depois, a mesma empresa decidiu procurá-lo novamente e,

laminação. Tive que aprender ‘na raça’”, brinca.

E aprendeu bem. Não demorou muito para a RW dominar também a produção e assumir mais essa etapa do processo no atendimento à

dessa vez, o contrato foi fechado.

empresa que gerenciava o espaço

O jovem empreendedor aceitou o

publicitário do metrô. Tudo corria

desafio e montou a RW, sua primei-

bem, até que, em 2003, novamen-

ra empresa, para prestar exclusiva-

te veio um “acidente de percur-

mente serviços de logística para o

so”. Mais uma vez o metrô de São

metrô de São Paulo. Após dois anos

Paulo cancelou o contrato com a

tava do trabalho, porém, quase

de estabilidade em seu empreen-

empresa responsável pela logística

um ano depois, a empresa perdeu

dimento, Santoro, decidiu que era

de publicidade no metrô, justamen-

a concessão de serviço no metrô

hora de seguir para a próxima esta-

te a contratante da RW. No “calor

e dispensou todos os funcionários.

ção. “Eu pensei: se eu instalo tudo

Entretanto, Santoro não se confor-

que é produzido, porque não pro-

mou com a perda do emprego. Na

duzir também?”.

Santoro aprendeu muito e gos-

ocasião, o jovem universitário, estudante de administração de empresas, resolveu fazer uma proposta aos responsáveis pelo espaço publi-

“Estação Digital” No ano de 2001, Santoro comprou sua primeira impressora digi-

do momento”, sem saber ao certo o que fazer após perder seu único cliente, Santoro iniciou uma sociedade com outros dois empresários para que a RW não acabasse. Contudo, a sociedade não deu certo e, de novo, era hora de mudar de estação.»

“Decidi comprar essa máquina [digital] para iniciar o processo.

Eu só entendia da parte de instalação.

Não sabia nada de gerenciamento, préimpressão, impressão, laminação. Tive que aprender ‘na raça” Fachada atual da sede do Grupo WK no Largo do Cambuci, em São Paulo

33

GF - JULHO 2011

GF - JULHO 2011 33

HISTÓRIA DE SUCESSO - WK

“Estação Guinada”

“Estação WK” Em 2004, Santorow abandonou

Dois anos mais tarde, entretan-

a sociedade e a RW. Com duas

to, estourou a “bomba” que levou

impressoras digitais – a primeira HP,

diversas empresas a fechar as por-

mais uma Vutek 3360 - e cerca de

tas e se tornaria um marco na histó-

20 funcionários, ele resolveu seguir

ria do segmento: a famigerada Lei

viagem com a WK, empresa que

“Cidade Limpa” da cidade de São

já havia criado no papel em 2001,

Paulo, aprovada em 2006. Quan-

mas estava sem movimentação. O

do a notícia foi divulgada, Santoro

nome vem da união das iniciais dos

estava em uma feira nos EUA, em

nomes do próprio Santoro e do de

busca de mais um equipamento

sua esposa: Wagner e Kátia.

para a WK. “Fiquei sem chão, foi

Os serviços prestados eram os mesmos: impressão digital e instalação, mas, agora, num trem rumo à superfície. “Selecionei cerca de 20 pessoas para trabalhar comigo, montei um portfólio bacana e fui até as agências de publicidade para provar que eu não trabalhava só com só metrô. Eu já possuía uma

um banho de água gelada. Eu literalmente sentei num banco de praça que tinha lá feira e fiquei pensando, refletindo, para tentar absorver a informação e descobrir o que fazer”, lembra, deixando transparecer o ar de desolação que o envolveu à época.

Era mais uma crise a ser supe-

máquina industrial e funcionários

rada. Muitos empresários entraram

capacitados para realizar vários

em desespero, mas Santoro não.

outros tipos de projetos: envelo-

Imediatamente retornou ao Brasil,

pamento

outdoors,

e durante a viagem de volta teve

empenas, fronts, backs. Só precisa-

a ideia que “salvaria” a WK. “Sabia

va mostrar isso a elas”, ressalta.

que muitas empresas iriam morrer,

de

veículos,

“Sabia que muitas empresas iriam morrer, mas eu não queria fechar a WK. Afinal, já eram anos de suor e trabalho por ela. E percebi que precisava, de alguma, forma registrar a nossa marca no mercado. Os clientes precisavam conhecê-la como um nome forte para procurá-la e querer continuar trabalhando com ela”

GRUPO WK HOJE Cidade: São Paulo (SP) Equipamentos: 12 impressoras digitais Funcionários: 150

De porta em porta das agências

mas eu não queria fechar a WK.

Estrutura: 7000m², divididos

paulistanas, Santoro e sua nova

Afinal, já eram anos de suor e traba-

em duas sedes na cidade de

equipe

reformular

lho por ela. E percebi que preci-

São Paulo (SP), mais um es-

sua imagem institucional, deixar

sava, de alguma, forma registrar a

critório em Recife (PE).

conseguiram

a exclusividade com o metrô para

nossa marca no mercado. Os clien-

trás e conquistar confiança e res-

tes precisavam conhecê-la como

peito dos clientes pela WK para

um nome forte para procurá-la e

inseri-la definitivamente no amplo

querer continuar trabalhando com

mercado de comunicação visual.

ela”, explica.

34

GF - JULHO 2011

disseram que eu estava retrocedenNo helicóptero para levar seus melhores clientes para o GP Brasil de F1 de 2006

do. Mas, dentro das minhas condições, era o que eu podia fazer para manter a empresa. Peguei uma fatia do mercado em que eu não atuava, para compensar as perdas que teria na impressão digital”, afirma.

E enquanto a WK se fortalecia, outras empresas “quebravam”. Santoro começou então, a captar profissionais experientes que ficaram “livres” no mercado. Nesse período, pôde comprovar a eficiência de suas estratégias, como recorda com orgulho: “Alguns vendedores tinham receio de entrar em uma empresa de menor porte como a WK e resolveram fazer consultas com seus clientes antes de vir para cá. A recepção desses clientes à WK

A primeira estratégia foi encon-

clientes, Santoro contou com uma

foi muito positiva. Todos confiavam em nosso trabalho e tornaram-se

trar um parceiro. Uniu-se com um

“ajudinha” do piloto Felipe Massa,

empresário da área gráfica, para

da Ferrari, que protagonizou uma

trabalharem juntos e se ajudarem

das provas mais emocionantes do

mutuamente. A dupla promoveu

circuito de Interlagos, desde os glo-

um evento que levou os 25 melho-

riosos tempos de Ayrton Senna, ao

res clientes de ambos para assistir

vencer pela primeira vez no Brasil.

ao GP Brasil de Fórmula 1, com tudo

Foi também a primeira vitória de

pago, direito a trajeto de helicóp-

um brasileiro em solo nacional na F1

tero do hotel para o autódromo e

desde 1993, quando o tricampeão

brindes, como camisetas com as

vencera pela última vez.

logos da WK, da empresa parceira e de equipes da categoria. “Tudo foi pago do nosso próprio bolso, desde as entradas VIP para a corrida até o helicóptero. Selecionar esses clientes e divulgar esse evento foi a forma que encontrei de chocar, impor o nome da WK definitivamente para o mercado. Foi assim que pude me sobressair em meio à crise. E foi um grande sucesso”, comemora.

Paralelamente, Santoro enfrentou uma das maiores provações de sua carreira. Consciente da necessidade de encontrar novas áreas de atuação, o empresário voltou sua atenção para o PDV, que começava a ganhar espaço no mercado, naquele momento. Mas, antes, decidiu comprar uma bateria de serigrafia de uma empresa que estava fechando. “Todos falaram que eu esta-

Para coroar ainda mais o esforço

va louco. Porque a serigrafia é um

para se aproximar e impactar os

processo anterior ao digital. Então,

35

GF - JULHO 2011

nossos clientes”.»

[Em conjunto com uma empresa da área gráfica] Santoro promoveu um evento que levou os 25 melhores clientes de ambos para assistir ao GP Brasil de Fórmula 1, com tudo pago, direito a trajeto de helicóptero do hotel para o autódromo e brindes, como camisetas com as logos da WK, da empresa parceira e de equipes da categoria

GF - JULHO 2011 35

HISTÓRIA DE SUCESSO - WK

A COR DO SUCESSO Garantir o melhor padrão de f i d e li d a d e d e co r a o cli e nte .

Preocupação ainda pouco comum em grande parte dos bureaus de impressão digital do Brasil, para o Grupo WK é prioridade. Desde o começo, Santoro implantou um rigoroso sistema de gerencia mento de cores na empresa. Para isso, comprou espectrofotômetros, monitores especiais e contratou Santoro e uma das mais recentes aquisições da WK

E

assim,

acompanhando

pes-

novamente na Vila Maria, para pro-

soalmente a produção para hon-

dução exclusiva de PDV, hoje, sem

rar todos os compromissos da

dúvidas, um dos carros-chefes do

WK, e sem deixar o trem parar de

Grupo WK.

vez, Santoro conseguiu sobreviver à maior crise que o mercado de comunicação visual brasileiro já viveu. Era o nascimento do que hoje é o Grupo WK, que cresceu vertiginosamente e atua, além da impressão digital, em áreas como a serigrafia, que continua em atividade, e na comercialização de espaços publicitários lá do metrô de São Paulo, onde tudo começou. O Grupo conta ainda com um escritório em Recife, pólo de venda de mídias para a região Nordeste.

São sete anos de uma história vencedora, que não foi interrompida por nenhum dos obstáculos que apareceram pelo caminho. “Nós crescemos a cada crise e seguimos

so b re co m o se a p roxim a r a o máximo do cromalin do cliente n o m e n o r te m p o p os síve l . O investimento mais recente foi em um software especializado, que padroniza todos os equipamentos da empresa para que reproduzam sempre as mesmas tonalidades, independentemente de resoluções

ticas e quando tudo parecia perdi-

diferentes. “Isso é importantíssimo!

do. É necessário ter o pensamento

Poucos dão a devida ênfase, porque

firme, acreditar, ser persistente e

é um processo bastante complexo

não dar ouvidos àqueles que lhe

e requer investimento. Mas, vale

desmotivam. Eu soube lutar e tomar

muito à pena. Cada vez conquis-

as decisões certas. Enfim, eu bus-

tamos mais clientes exatamente

quei e as coisas foram acontecendo.

por sermos fiéis às cores deles”,

Tudo o que almejamos para o Gru-

ressalta.

po WK, nós estamos conquistan-

tura inicial da empresa na Vila Maria,

do. Lógico que tudo dentro do seu

que possuía 1000m², para a sede

tempo. O que nós temos é planeja-

atual, com 5000m², no largo do

mento”, conclui. Que venham então,

Cambuci. E no fim de 2010, inaugu-

as próximas estações dessa viagem

raram mais um espaço de 2000m²,

com rumo a cada vez mais sucesso.

GF GF -- JULHO JULHO 2011 2011

dar todo o suporte e orientação

em frente mesmo com todas as crí-

Em 2008, o Grupo saiu da estru-

36 36

uma assessoria especializada para

Salão de acabamento do Grupo WK

Você imagina.

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PBC 2010 - “O SEGREDO DOS CAMPEÕES”

Categoria Projetos para PDV: Kadois Qualidade, alto impacto e muita criatividade do começo ao fim do projeto

Janaína Castro Fotos: arquivo pessoal e AW9 O desafio não era pequeno: desenvolver a peça de PDV para o lançamento do DVD da quinta temporada da série Lost, sucesso absoluto na TV. Nada que o talento, competência e dedicação da equipe da Kadois não pudessem resolver. Depois de muitos capítulos assistidos e reuniões, os profissionais designados para a tarefa chegaram à conclusão de que a Kombi era o símbolo máximo do produto.

E a partir daí iniciaram as pesquisas, testes e todo o trabalho de produção realizado integralmente dentro da empresa.

“A estrutura principal da peça foi feita em poliondas recortado em robô de corte e impresso 38

GF - JULHO 2011

em UV, pela possibilidade de impressão direta no substrato e otimização do processo de produção. As janelas com os personagens foram produzidas em PTG com aplicação de vinil impresso em máquina dye à base d'água, pois precisávamos de resolução fotográfica. Usamos ainda, folhagens e grama artificial, PS cristal, papel triplex com impressão UV e muita Fita VHB”, explica a diretora de arte de projeto Luiza Albano.

Além da perfeição do projeto, a Kadois preparou uma entrega em alto estilo. A Kombi foi levada ao local de exposição dentro de caixas feitas com tábuas de madeira iguais às que aparecem

no seriado. “Foi um sucesso! O cliente adorou, e a peça cumpriu sua função no PDV”, comemora Luiza.

“Este projeto é de um cliente muito especial com quem adoramos trabalhar. Foi criado, desenvolvido e produzido 100% dentro da Kadois. O Prêmio foi super importante porque reconhece e reafirma a nossa capacidade em todos os processos”

Para ser um Bureau Criativo:

Equipe Kadois: Acima, Luiza Albano e Max Gallego, diretores de arte de projeto. Abaixo, Amanda Giardino e Fernando Contieiro, designers

- Ter ideias; - Testar materiais e processos; - Fazer pesquisas; - Observar a arte, as tendências e as pessoas; - Ter um clima propenso a criatividade; - E principalmente gostar, amar o que faz.

Equipe Kadois

O Próximo Campeão pode ser Você!

Já estão abertas as inscrições para o Prêmio Bureau Criativo 2011. Não perca tempo! Envie seus melhores projetos para premiobureau@grandesformatos.com. O regulamento está no site www.grandesformatos.com.

Este ano o troféu pode ser seu!

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GF - JULHO 2011

PRÊMIO BUREAU CRIATIVO 2011

Já começou o Prêmio Bureau Criativo 2011!

Conheça os primeiros finalistas Foi dada a largada para o Prêmio Bureau Criativo 2011. E cinco empresas já garantiram suas vagas na grande final, que este ano será realizada no mês de novembro. Seu bureau não pode ficar de fora dessa! Acesse agora mesmo o site da GF (www.grandesformatos.com) baixe a ficha de inscrição e envie seus melhores trabalhos para premiobureau@grandesformatos.com junto com fotos em alta resolução do projeto. No site, você também encontra o regulamento completo.

Agradecemos aos nossos patrocinadores, que mais uma vez estão ao lado da GF para que esse momento tão especial para nosso setor possa ser realidade. Parabéns aos finalistas desta primeira etapa, que você conhece nas próximas páginas.

"Queremos parabenizar a Revista GF pela iniciativa do Prêmio Bureau Criativo e a todas as empresas participaram desta etapa com seus projetos. Os trabalhos apresentados demonstraram um nível elevado. Na Epson, sabemos que o maior desafio é elevar a qualidade neste mercado e, ao mesmo tempo, inovar. Esta é a nossa paixão!

Produzimos nossas cabeças de impressão e equipamentos de impressão digital com qualidade fotográfica e nos orgulhamos de contribuir em alto nível com os projetos destes signmakers. Parabéns a todos os participantes pela iniciativa e às empresas classificadas pela excelência de seus trabalhos!".

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GF - JULHO 2011

PRÊMIO BUREAU CRIATIVO 2011

Adesivação

A empresa SignPrint Impressão Digital Ltda, Belo Horizonte (MG) Número de funcionários: 75

Ficha técnica

Diamante: “Projeto complexo com exce lente resultado! As diversas curvas compostas e detalhes do veículo (frisos, ondulações, maçaneta, retrovisor, etc.) dificultam a aplicação. O resultado demonstra que a empresa possui um nível de serviço bastante elevado. Parabéns a SignPrint que realizou este belo trabalho”.

Ouro: “O projeto evi d e n cia o efe ito desejado, mostrando o diferencial do veículo”.

“Peça criativa, de bom gosto e bem exe c ut a d a p a r a divulgação de novo veículo e sua capacidade de carga”.

“Muito criativa a forma como diversos tipos de materiais foram usados em um mesmo ambiente. Mostra como 42

GF - JULHO 2011

a criatividade pode transformar uma aplicação comum de mercado em algo realmente diferente e com grande apelo visual”.

Título do projeto: Novas montanas de Minas Tecnologias utilizadas: impressão UV, corte eletrônico, marcenaria Substratos utilizados: vinil adesivo, MDF, sarrafos de madeira, feno, cordas

Prata: “Projeto criativo.

Soube explorar um nicho de mercado pouco comum para este segmento e conseguiu passar uma mensagem muito direta e forte”.

“Projeto criativo. Usou diversos tipos de tecnologia, abordou muito bem um nicho pouco explorado de mercado”.

“A aplicação do adesivo foi muito bem elaborada, demonstrando muito cuidado tanto na aplicação quanto na escolha da cor”.

“Excelente o trabalho da Signprint. Utilizou tecnologia de ponta e agregou valor ao trabalho com um projeto diferenciado. Trabalhos como esse

Produção: 72 horas Funcionários envolvidos: 10

mostram que a empresa está acima dos concorrentes comuns que querem apenas abaixar os preços. Isso é muito positivo!”

“A p l i c a ç ã o co m um , m as bem feita”.

Decoração de ambientes

A empresa Fama Signs, São Paulo (SP) Número de funcionários: 35 Ficha técnica Título do projeto: Adesivo decorativo para parede Tecnologias utilizadas: impressão digital solvente e UV Substratos utilizados: adesivos decorativos personalizados

Diamante: “Projetos com combinações de imagens de diferentes formatos, cores e diferentes resoluções exigem um grande esforço do pessoal da pré-impressão para que a aplicação fique harmoniosa. É preciso se atentar a detalhes como emendas, imperfeições da superfície, localização de peças, além da combinação de imagens para que o resultado seja satisfatório. A Famasign conseguiu isso e merece o reconhecimento pelo trabalho realizado. Parabéns”.

Ouro: “ M uito inte re ssante a decoração em preto e branco com algumas imagens em cores únicas. Gera um ambiente estilizado sem carregar demais, mesmo com a adesivação total”.

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GF - JULHO 2011

“ Forma criativa para um novo nicho de mercado.

Importante para o crescimento do nosso mercado de comunicação visual”.

“Seguindo a te n d ê n cia d e adesivos de parede, no mercado, o modo como foi usado impressiona pelo uso das expressões faciais em duas cores. Muito bonito e agradável de se ver”.

Prata: “Criatividade em alta! Atinge e capta a atenção de um público variado de forma diferente”.

“Adesivação é uma tendência de mercado no mercado de arquitetura/decoração de ambientes. É um segmento bem interessante que ainda pode evoluir muito de acordo com a tendência emergente”.

Produção: 24 horas Funcionários envolvidos: 2

“A utilização de quadrinhos em um ambiente desta natureza traz leveza e bem estar ao usuário.

Uma ótima criação principalmente na exploração do branco e preto”. “ Projeto ex tre ma mente criativo. Mostra q u e é p o s s íve l s e r diferenciado com tecnologia acessível, e, para isso, basta ter competência e explorar novos nichos. O ramo de decoração deveria ser mais explorado pelos bureaus, pois tem um espaço enorme inexplorado e um público que busca uma qualidade que não tem preço”.

“A p l i c a ç ã o diferenciada d eixo u o am biente bastante atrativo.

Parabéns!”.

GF - JULHO 2011 43

PRÊMIO BUREAU CRIATIVO 2011

Projetos Diferenciados

A empresa Impressiona, São Paulo (SP) Número de funcionários: 19

Ficha técnica Título do projeto: Vidro azulejo Tecnologias utilizadas: impressão UV Substratos utilizados: vidro Produção: quatro dias Funcionários envolvidos: 5

Diamante: “O efeito de azulejos no vidro não é fácil de ser alcançado. Percebemos excelência no gerenciamento de cores nos tons de azuis que fazem com que a impressão tenha ficado bonita e similar a uma cerâmica. A Impressiona conseguiu impressionar o público com o resultado deste projeto. Parabéns!”

Ouro: “O vitral azulado gerou claridade, mostrando as cores desejadas e permitindo a passagem de uma quantidade de luz suficiente para não escurecer o ambiente”. “ Forma criativa para um novo nicho de mercado.

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GF - JULHO 2011

Importante para o crescimento do nosso mercado de comunicação visual”.

“Parabéns aos criadores por visualizar e entender os diferenciais que a impressão UV pode gerar. Trabalho muito bonito, bem elaborado e executado com perfeição”.

Prata: “Impressionante o impacto visual do projeto! Reprodução fiel de uma ambiente de azulejo de vidro! Parabéns!”.

“Esta empresa conseguiu usar um diferencial tecnológico para uma aplicação que existe há muitos anos. Ideia brilhante”. “ U ma criaç ão excepcional projetando uma agradável sensação

de leveza e bem estar, tanto para quem está dentro do ambiente como para quem o admira de fora”.

“Tão criativo e bem executado que mesmo u m co n h e ce d o r d o ramo, dif icilmente perceberia que se trata de impressão digital. Nunca havia pensado neste tipo de aplicação para decoração. Creio que pode ser o início de uma ‘nova moda’, a impressão digital simulando azulejos. Muito legal mesmo!”

“A decoração valeu à pena .

Foi possível a transformação em um espaço que parecia não ter vida, com isso o ambiente tornou-se mais charmoso. Parabéns pelo trabalho”.

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GF - JULHO 2011

PRÊMIO BUREAU CRIATIVO 2011

Projetos Externos

A empresa Uranus 2 Comunicação, Salvador (BA) Número de funcionários: 328

Ficha técnica Título do projeto: Outdoor com aplique Backlight Tecnologias utilizadas: impressão UV, recorte eletrônico especial Substratos utilizados: cartaz em papel couche 90g, poli de 3mm, acrílico vazado

Diamante: “Projetos de backlights costumam se destacar em opacidade nos tons escuros e distribuição adequada de lâmpadas ou LEDs para que não apareçam manchas nas imagens. Além do formato diferenciado do totem, a Uranus2 conseguiu atingir estes dois pontos. Parabéns a toda equipe!”

Ouro: “Backlights naturalmente chamam muita atenção, ainda mais em grandes dimensões. A cor preta criou enfoque nas informa ções de chamada do outdoor, gerando marketing focado e diferenciado”.

Fujifilm: “Projeto muito criativo que explora a questão

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GF - JULHO 2011

da iluminação como ocupação dos apartamentos do empreendimento lançado. Chama atenção no meio dos outros outdoors do local”. “ E xcelente!

Muito bonito! Uso perfeito dos efeitos que um backlight pode proporcionar”.

Prata: “Impossível não captar a atenção do público. Consegue, portanto, passar a mensagem da comunicação da empresa com facilidade e apelo visual constante.

Muito bom!”.

“Led é um mercado pouco explorado no Brasil e amplamente explorado nos EUA. Este projeto retrata uma oportunidade de mercado que poucas empresas enxergar”.

em baixo relevo iluminado internamente Produção: 96 horas Funcionários envolvidos: 14

“Muito boa a combinação de cores oferecendo ao expectador uma fácil leitura e atingindo os objetivos propostos”.

“Mais um exemplo de muita criatividade. Acredito que este outdoor capta a atenção de 100% das pessoas que passam à sua frente, o que garante extremo valor ao cliente da Uranus2. A criatividade aliada à tecnologia UV abre realmente novas oportunidades para o nosso setor. Parabéns a Uranus2!”

“Projeto bem aplicado com aparência real.

Trabalho com grande visibilidade”.

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PRÊMIO BUREAU CRIATIVO 2011

Projetos para PDV

A empresa Grupo WK, São Paulo (SP) Número de funcionários: 150 Ficha técnica Título do projeto: Brastemp Retrô Tecnologias utilizadas: impressão solvente, pintura, serralheria Substratos utilizados: MDF, PS, adesivo Produção: 40 horas

Diamante: “ P D V s requerem muita harmonia de cores e gravuras para agradar aos consumidores. O projeto se destaca pelo gerenciamento de cores necessário para atingir um bom resultado. As impressões são de alta qualidade e aplicação ficou perfeita. A WK merece este destaque no PBC 2011”

Ouro: “Bastante agrad áve l a c o m b i nação de cores, mostrando o efeito ‘retrô’ e sem chamar a atenção em demasia, evidenciando o produto”. “ M uito b o m gosto no pro jeto e execução dessa cenografia diferenciada

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para o lançamento de linha de produtos da Brastemp”.

“Excelente a ideia de usar produtos com características retrô. O resultado final foi harmonia entre cores e peças, bem como um ambiente agradável e descontraído”.

Prata: “Muito bonito, com detalhes muito bem reproduzidos no ambiente. Alta tecnologia empregada com muita criatividade! Excelente!”.

“Uso bem diferenciado de mídias e tecnologias em PDV. É uma ten dência de mercado e este projeto conseguiu representá-la muito bem”.

“A utiliza ç ã o de cores quentes aumenta em

Funcionários envolvidos: 5

muito a visibilidade dos produtos colocados à venda e faz com que aumente o interesse do cliente”.

“Comunicação visual de muito bom gosto.

‘Casou perfeitamente com a linha de produtos da Brastemp, com alta valorização. Impossível passar em frente a este projeto sem voltar sua atenção a ele. Foge do comum e além de ilustrar o produto, ainda se destaca pelo lado decorativo que pode ser reproduzido dentro das casas”.

“Projeto bem colorido e com a combinação ideal. Muito bonito”.

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GF - JULHO 2011

PRÊMIO BUREAU CRIATIVO 2011

Projetos Sustentáveis destaca e é facilmente associada à sustentabilidade”.

A empresa Signprint Impressão Digital Ltda, Belo Horizonte (MG) Número de funcionários: 75 Ficha técnica Título do projeto: Banners Atitude Ecológica Tecnologias utilizadas: impressão UV S u bs tr ato s u ti l iz a d o s : c h a p a s d e papelão duplo 6,0mm, bastões de madeira, pinos e cordão Produção: 24 horas Funcionários envolvidos: 8

Diamante: “O m e rcado de comunicação visual está se mostrando muito preocupado com questões ambientais. A atitude ecológica merece destaque! Mais uma vez a SignPrint realizou um trabalho de alta qualidade utilizando material reciclado impresso”.

Ouro: “A iniciativa de produzir algo realmente sustentável, fazendo uso de ponto a ponto com materiais ecológicos cria o destaque necessário à iniciativa do projeto”.

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“Forma interessante e c r i ativa p a r a aproveitamento de papelão.

Excelente iniciativa para a sustentabilidade ambiental”.

“O conceito e a plic a ç ã o d o projeto são sensacionais. Simples, prático, objetivo e sustentável”.

Prata: “A categoria já gera um forte impacto e retorno de imagem corporativa do anunciante por tratar-se de um tema fundamental para qualquer indústria, com maior ênfase para a nossa indústria gráfica. Peça que se

“A sustentabilidade é uma necessidade e este projeto mostrou como diferenciar usando comunicação visual”.

“Projeto muito bem elaborado utilizando materiais que não poluem tanto o meio ambiente e oferecem facilidade na reciclagem”.

“Projetos sustentáveis estão em alta e são uma necessidade.

Só por ser sustentável já merece créditos extras. As empresas que se preocupam e oferecem recursos para executar projetos sustentáveis possuem visão muito ampla da nossa realidade e merecem nosso respeito.

Além disso, a SignPrint executou um projeto diferenciado e de muita qualidade”. “ M u ito i nte ressante a ideia. Passou a mensagem expondo um trabalho bonito”.

51

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52

GF - JULHO 2011

ESPAÇO DE NEGÓCIOS – EFI

EFI Bate recorde na Conferência de Usuários Connect maior grupo de clientes até agora

zir um fluxo de trabalhos ponto-a-

anual de usuários no resort Wynn

tirando proveito das aulas, en -

ponto completamente integrado,

em Las Vegas com público apro-

contros de grupos de usuários, de-

a EFI realçou esta capacidade no

ximado de 1000 clientes, recorde

monstrações de produtos e apre-

evento com demonstrações ao vivo

de patrocinadores parceiros e 150

sentações das ideias básicas”, diz

e sessões educacionais. Estreante

sessões educacionais. Anunciou

Frank Mallozzi, vice -presidente

na Connect, apresentou um curso

também os detalhes da confe -

senior de vendas e marketing

especial de três dias sobre o servi-

rência de 2012 – programada para o

mundiais, EFI. “Já estamos traba-

dor de impressão digital e soluções

período de 10 a 13 de abril de 2012.

lhando, priorizando os comentários

As inscrições antecipadas já estão

sobre os produtos durante o evento,

disponíveis com taxas especiais, em

para assegurar uma conferência

www.efi.com/connect, apenas até

ainda maior e melhor em 2012”,

31/08/11.

completa.

A EFI concluiu sua 12ª conferência

“ Tive m os um a C o n n e c t in cri velmente bem-sucedida, com o

53

GF - JULHO 2011

Fiery®. No evento também foi lançada a nova impressora digital jatode-tinta VUTEk® GS3250LX com secagem UV, tecnologia “secagem a frio” LED e produtividade aprimo-

Como uma das únicas empresas

rada para facilitar a produção mais

da indústria de impressão a produ-

rápida e mais eficiente de trabalhos.

COLUNA NILSON CALDEIRA

Uma metodologia para ajudar o processo de tomada de decisão Nada é mais difícil, portanto mais

A metodologia consiste na classi-

precioso, do que ser capaz de tomar

ficação das decisões em quadran-

decisões. Napoleão Bonaparte

tes conforme a figura abaixo

A tomada de decisão é um processo inerente à gestão do negócio

Aplicando a metodologia Eisenhower no seu dia a dia

e parte intrínseca do processo de

A linha horizontal relata a probabi-

administração de uma empresa. Em

lidade da realização do evento após

um dia, executivos e empresários

a tomada de decisão. Na linha ver-

tomam várias decisões que influen-

tical é avaliado o impacto desta de-

ciam de forma decisiva seus negó-

cisão nos negócios. A partir desta

Prioridade 3 – Impacto reduzido e alta probabilidade Decisão que deve ser delegada, pois o impacto nos negócios é baixo e tomará tempo desnecessário do líder. Exemplo: questões comerciais, operacionais, financeiras e administrativas já previstas, como negociações, pagamentos e operação do negócio.

cios. Apesar de terem consciência

matriz criam-se quatro quadrantes

Prioridade 4 – Impacto reduzido e

da importância destas decisões,

que contribuem para a melhor de-

baixa probabilidade

muitas vezes, elas são tomadas sem

cisão:

a devida atenção e concentração que esse processo requer. Este ar-

Prioridade 1 – Impacto elevado e

tigo propõe uma metodologia para

alta probabilidade

apoiar essas tomadas de decisão e

Decisão muito importante, que

possibilitar melhores resultados e

deverá ser tomada com o máximo

impactos positivos.

de reflexão e atenção. Seus resul-

Metodologia Eisenhower Dwight Eisenhower foi presidente

tados têm alta probabilidade de acontecer e terão alto impacto nos negócios, como decisões de com-

dos Estados Unidos de 1953 a 1961

pra de maquinários e abertura de

e comandante das Forças Aliadas

novas filiais.

durante a Segunda Guerra Mundial.

Foi um dos pioneiros em entender

Prioridade 2 – Impacto elevado e

que a guerra consistia muito mais

probabilidade reduzida

em uma logística bem elaborada e

Decisões com resultados e impactos muito baixos, com as quais o líder não deve se envolver. Exemplo: preocupar-se com checagem de relatórios de despesas. Quando o líder se presta a tais atividades deve rever conceitos de confiança e credibilidade dos seus processos e equipe.

Que tal começar a exercitar suas tomadas de decisões com a segurança do Método Eisenhower?

Decisão importante, mas com

organizada do que em soldados ca-

probabilidade menor de acontecer,

*Nilson Redis Caldeira é especialista no

pazes e armas modernas. Pragmáti-

por isso deve ser tomada com aten-

desenvolvimento de inovação e criativida-

co, transferiu sua experiência militar

ção inferior à do quadrante 1. Exem-

de aplicadas no planejamento estratégico.

para a gestão organizacional.

plos: decisões referentes a proces-

Coach com certificação internacional pela

sos e desempenhos na empresa. O

ICC – Internacional Coaching Communit.

líder deve se ocupar com a possibi-

Colunista de motivação e liderança dos

Impacto

Elevado

Prioridade 2

Prioridade 4

Rara Reduzido

54

Prioridade 1

Prioridade 3

Provável

Probabilidade

GF - JULHO 2011

lidade de melhoria de gestão destes

sites www.sentirbem.com.br e www.

processos e capacitação profissio-

redepsi.com.br. Desenvolve cursos e

nal da equipe.

palestras.

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GF - JULHO 2011

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GF - JULHO 2011