número 48 • ano 04 • Junho 2010 • www.grandesformatos.com • R$ 15,00
Loucos por Rígidos II
Quando e porque escolher um equipamento com tecnologia UV
Remetente GF: Conceito Editora LTDA. Caixa Postal 20030 CEP 80060-230 • Curitiba-PR
Um momento mágico da impressão digital em Las Vegas O Connect da EFI trouxe em 2010 uma oportunidade mundial de troca de experiências!
Grandes GrandesFormatos Formatos••Edição EdiçãoXLVIII XLVII •• Junho Maio 2010 • www.grandesformatos.com
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Loucos por Rígidos II Quando e porque escolher um equipamento com tecnologia UV
22 Comunicação Visual em Ano Eleitoral 21
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SUMÁRIO
Espaço de Negócios
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Coluna Nilson Redis Caldeira
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Gestão de Pessoas Alessandra Assad
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Coluna Solvente nas Veias Adriano Medeiros
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Capa Loucos por Rígidos II
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Um momento mágico da impressão digital em Las Vegas 36 Grandes Formatos indica
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Queridos leitores Partindo da premissa de que nos comprometemos em estar junto dos nossos leitores, procurando sempre entender o que precisam em cada momento para trazer informações fundamentadas em sua realidade, trazemos a atualização de Loucos por Rígidos! Muitos dos nossos leitores ainda têm duvidas da assertividade no momento da compra de uma impressora UV, no planejamento e na organização da empresa para aderir a este novo foco, com os diferenciais que esta tecnologia permite, afim de, torná-la lucrativa. Buscamos então informações de usuários e dos fornecedores com o intuito de levar possíveis respostas às suas tantas indagações! Estive em Las Vegas no Connect da EFI... Espero que gostem da matéria! Toda equipe Grandes Formatos, movimentada pela paixão no sucesso dos nossos leitores se coloca a total disposição! Iniciamos também neste mês o Prêmio Bureau Criativo 2010, agora com 5 categorias! Esperamos seus trabalhos!!!!! Mande agora mesmo! (www.grandesformatos.com) Forte abraço Luciana Andrade Diretora-Editora editora@grandesformatos.com Revista Grandes Formatos
Maio 2010 | Ano 4 – nº 47 Editora/ Diretora Luciana Cristina Andrade editora@grandesformatos.com Redação Vanessa Maritza – MTB 8210/ PR faleconosco@grandesformatos.com Colaboradores Alessandra Assad Adriano Medeiros Nilson Redis Atendimento ao Assinante +55 (41) 3023-4979 Assinaturas assinaturas@grandesformatos.com Anúncios comercial@grandesformatos.com Editorial editora@grandesformatos.com
Nesta edição, mais uma matéria especial que é sempre tão esperada por nossos leitores. Loucos por Rígidos II trás para você as vantagens de um bom planejamento antes de adquirir uma UV, desmistifica alguns mitos e ainda de brinde trás a, também tão esperada, Tabela UV! Essa edição com toda a certeza não dá para não deixar de ler!
Da Redação
E o 11º Connect está em nossas páginas! Trazemos diretamente de Las Vegas a cobertura exclusiva realizada por nossa editora Luciana Andrade. Nesta matéria Luciana relata como foi a experiência de estar em um evento tão importante do ramo de impressão e trás com sua experiência grandes nomes da impressão digital em grandes formatos em algumas entrevistas de suma importância. Confira um pouco do que há de melhor no cenário internacional e sinta o gostinho do que ainda virá para o Brasil! Fiquem com Deus!
Um beijo, Vanessa Maritza Redação faleconosco@grandesformatos.com
Projeto e Desenvolvimento Gráfico ID-ART Comunicação Integrada www.id-art.com.br comercial@id-art.com.br A Grandes Formatos é publicada 11 vezes ao ano pela Conceito Editora Maio de 2010 Conceito Editora LTDA. Todos os direitos reservados. A reprodução total ou parcial deste material é Permitida mediante autorização prévia expressa pela Conceito Editora Ltda. e desde que tenha citada a fonte. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião da revista. Os informes técnicos são de caráter informativo, não são comercializados e a revista é imparcial, não prevalecendo nenhum fabricante em detrimento de outros. Os anúncios são de total responsabilidade dos anunciantes.
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: : ESPAÇO DE NEGÓCIOS
CARTA DE RESPOSTA: Big Suprimentos “A Big Suprimentos vem a público prestar esclarecimentos sobre a informação divulgada nesta revista, em sua edição de março, referente a divulgação da tinta BigInk® SXC12M de nossa empresa. Nesta publicação, a revista Grandes Formatos informa em caráter esclarecedor de que as tintas mencionadas não possuem a certificação da Xaar como anunciado pela Big Suprimentos em sua edição de fevereiro de 2010. Surpresos com esta informação, imediatamente buscamos maiores informações. Após obter todas as informações complementares sobre as políticas de certificação de tintas pela Xaar, concluímos que realmente a certificação da nossa tinta BigInk® SXC12M não é válida.Importamos estas tintas de um fabricante que possui esta certificação, e a trouxemos com a intenção de oferecer uma das melhores tintas do mundo ao mercado brasileiro. Por confiar tanto na qualidade do produto, pois é realmente uma das melhores tintas do mundo na atualidade, e por ter total responsabilidade sobre os produtos que vendemos, colocamos nossa marca BigInk® nestas tintas - o que foi a nossa grande falha.
Com a mudança do nome das tintas para o mercado nacional, desrespeitamos a política de certificação que há sobre elas, perdendo assim a sua validade. Pedimos a compreensão de todos com referência a nossa falha, afirmando de que não foi nosso objetivo enganar nossos clientes, pois eles sim são nosso maior patrimônio.” João Carlos. Diretor Comercial. Big Suprimentos Ltda.
Agfa anuncia chegada de sua linha: Agfa Jeti no Brasil A nova família de impressoras inkjet para produção industrial em grandes formatos é resultado da aquisição da Gandi Innovations em novembro de 2009. Agora, os primeiros modelos, resultados da parceria, começam a chegar ao mercado. Além disso, os tradicionais modelos Gandi Innovations passarão a ser comercializados sob a marca :Agfa Jeti (o que vale também para o suporte técnico em todo o Brasil). A chegada da família: Agfa Jeti ao país também foi marcado pelo anúncio de uma nova parceria com a Serilon, tradicional empresa do ramo de grandes formatos que, anteriormente, representava os equipamentos Gandi Innovations no mercado nacional. Sendo assim, a empresa passará a contar com o suporte da Agfa e a comercializar os equipamentos: Agfa Jeti. “A Serilon é uma empresa tradicional e respeitada em todo o Brasil. É muito bom contar com uma parceria desse nível no Brasil para introduzir nossa nova linha”, disse Paulo Eduardo Amaral, diretor da Divisão de Sistemas Gráficos da Agfa. “A tecnologia Gandi Innovations, agora comercializada como: Agfa Jeti complementa o portfólio de impressoras de grande formato da Agfa. Nós estreamos na linha de grandes formatos de alta produção com a Anapurna, mas
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nos faltava um equipamento para o setor industrial. O acordo com a Gandi Innovations nos permitirá cobrir essa parcela do mercado também”, disse Carlos Henrique Leão, consultor de negócios para o segmento de grandes formatos da Agfa. “Quando o anúncio da compra da Gandi Innovations foi feito internacionalmente, muitos de nossos clientes no Brasil ficaram em dúvidas sobre o futuro de seus equipamentos. Mas agora temos a confiança nessa parceria com a Agfa, uma marca mundialmente consagrada no segmento gráfico e que agregará ainda mais tecnologia e desempenho à linha: Agfa Jeti” salientou Flávio Mazaro, diretor da Serilon.
Serilon Inaugura oficialmente unidade em Manaus Empresas de Comunicação Visual, Bureaus, Sign Makers, empresas de serigrafia e todos aqueles que precisam de produtos para Comunicação Visual na região Norte do Brasil passam agora a contar com a infra-estrutura da Serilon, empresa distribuidora de produtos para Comunicação Visual, presente em todo o país, somando 28 lojas.
Em Manaus, a empresa quer oferecer aos clientes cada vez mais agilidade, rapidez e confiança e para isso mantém um estoque de produtos consistente e confiável. “Estamos extremamente orgulhosos de poder atender cada vez melhor nossos clientes, esteja onde estiverem”. Já na semana de inauguração foi realizado um Workshop Serilon/ Starpac, no qual, bureaus, clientes, aplicadores e interessados puderam conhecer mais a fundo os vinis da Starpac, empresa parceira da Serilon.
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Nilson Redis Caldeira*
: : Coluna : : Nilson Redis Caldeira
Como efetuar mudança nas empresas usando níveis neurológicos
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ma das estratégias que o coaching usa com freqüência nos processos de diagnóstico estratégico das organizações é a pirâmide de níveis neurológicos desenvolvida por Robert Dilts com base no trabalho de Gregory Bateson.
Segundo Dilts, “a vida das pessoas em todo o sistema e, na verdade, a vida do próprio sistema, pode ser descrito e compreendido em função de um número de diferentes níveis: ambiente, comportamento, capacidade, crenças e valores, identidade e espiritual.”(1)
Pirâmide de níveis neurológicos
Conhecendo este modelo de aprendizagem poderemos entender as motivações da nossa equipe e da própria organização e teremos condições de efetuar mudanças estratégicas de impacto em direção aos objetivos corporativos.
físico. Estes fatores ambientais determinam o contexto e as restrições de como as pessoas fazem negócios. Para muitas empresas é no nível de ambiente que encontramos os fatores que impulsionam os negócios. Lojas, restaurantes, bares, enfim, uma gama enorme de empresas tem no ambiente o fator decisivo de crescimento. Bureaus e empresas de comunicação visual que desenvolvem soluções para ambientes poderão ter um forte argumento comercial à medida que identifique entre seus prospects empresas que dependam do ambiente físico para realizar negócios.
Comportamento, o nível que revela o que as pessoas e as empresas fazem no seu ambiente Ambiente, o nível básico da pirâmide e fundamental para empresas de comunicação visual. É neste nível que uma empresa funciona interagindo com outras organizações. É o “quando” e “onde” as operações e as relações entre sistemas e corporações acontecem. As instalações, escritórios, enfim o local de trabalho que compõem o ambiente
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Quais são os modelos de trabalho e comunicação de uma empresa? Normalmente as pessoas e as empresas possuem comportamentos esperados e rotineiros que nos permitem prever quais serão basicamente as estratégias que adotarão no momento de uma concorrência ou lançamento de um produto. Por muitas vezes, os comportamentos, tanto das pessoas quanto das organizações, é difícil de ser mudado. Você provavelmente já deve ter ouvido aquela frase “em time que esta ganhando não se mexe”. Isto ocorre porque o
comportamento é estreitamente vinculado a outros níveis neurológicos. Como o comportamento tem uma relação com as ações que uma empresa pratica no mercado, a organização pode no seu planejamento estratégico, por exemplo, prever comportamentos diferentes daquele que normalmente atua. Ao invés de cobertura de vendas de forma geográfica, utilizar uma cobertura por perfis de clientes. Ou ao invés de um modelo tradicional de distribuição, mesclar com um modelo diferente.
Capacidade, o nível que revela como as pessoas e as empresas vão dirigir suas ações naquele ambiente. “Capacidade é habilidade - comportamento consistente, automático e habitual. Esse nível inclui tanto estratégias de pensamento quanto habilidades físicas. Capacidade em um nível organizacional se manifesta como processos e procedimentos empresariais.”(2) É comum no mundo empresarial os gestores falarem que oferecem às melhores condições de trabalho (ambiente) e que sua
equipe faz tudo aquilo que é preciso para atingir os resultados (comportamento), e estes mesmos líderes não sabem o que ocorre quando os resultados não aparecem. Na verdade o gestor não analisou se ele e sua equipe possuem as habilidades suficientes (capacidade) para fazer as coisas acontecerem. Neste caso os investimentos devem ser feitos na direção de capacitação e qualificação. Ao invés de dar descontos, saber vender de forma consultiva. Ao invés de ter inadimplência alta, treinar sua equipe para gerenciar crédito e recuperação de perdas.
Crenças e valores. São os elementos que fornecem a motivação e as orientações por detrás da estratégia. As organizações programam estratégias e ações com base nas suas crenças de negócios e nos valores que possuem. Através delas as empresas se posicionam no mercado se permitindo a praticar determinadas estratégias, como proibindo outras. Tomemos por exemplo um negócio no segmento de comunicação visual de grandes formatos. Existem empresas que acreditam que para sobreviver
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: : Coluna : : Nilson Redis Caldeira neste universo altamente competitivo é preciso ter preço. Outras acreditam que devem ter criatividade com propostas inovadoras a seus clientes. Quem esta com a verdade? Ambos, pois a partir do momento que elas acreditam que o mercado age desta maneira vão administrar todo o seu negócio pensando desta forma.
A identidade de uma empresa é sua cultura empresarial. A identidade de uma empresa é composta pela interação de todos os níveis. Ela é a somatória do ambiente, comportamento, capacidade e crenças e valores que definem como uma empresa é. E muito comum através do estilo de uma ação de marketing ou comercial, perceber qual é a empresa. A identidade reflete em toda cadeia de valores da empresa demonstrando a cara da empresa.
Como mudar usando os níveis neurológicos Os níveis neurológicos apesar de serem representados por uma pirâmide, não possuem hierarquia. Eles se conectam entre si com uma mútua interferência. No caso do exemplo acima podemos criar uma mudança se trabalharmos com o profissional em um nível neurológico diferente de onde o posicionamento foi criado. Ao invés de tentarmos persuadir o profissional mudando sua crença que o preço é caro, podemos abordar no nível neurológico do comportamento, como na figura a seguir:
Missão, local da ética e espiritualidade “Para uma empresa, significa visão e como a empresa se conecta a comunidade e as outras organizações”(3). É neste nível que se determina o sentido e as propostas das ações de uma empresa. Tomemos como exemplo uma empresa cujo suas atividades podem comprometer a sustentabilidade da comunidade onde ela se localiza. Se a ética e missão da empresa estiver em oposição a este processo, com certeza acarretará mudanças na operação do projeto. Neste nível a preocupação transcende o ambiente empresarial e vai para níveis sociais e éticos.
Você já ouviu esta frase “ eu não tenho preço para vender”? Esta frase esta no nível neurológico de crenças e valores, ou seja, o profissional da área comercial acredita naquilo de tal forma que acaba sendo realidade para ele. O resultado disso que ele irá ofertar qualquer que seja o produto ou serviço com medo e insegurança, pois na mente dele não há como vender, pois o preço é alto. Provavelmente não haverá argumentos convincentes para este profissional, pois a partir do momento que ele possui uma crença forte não existem outras opções. Veja onde esta situada esta crença:
“faço 4 boas visitas no dia 30 prospect por semana”
Neste caso o líder não esta cobrando que ele acredite que o preço é competitivo, esta apenas querendo que ele aja no campo fazendo quatro visitas por dia e trinta ligações por semana. O profissional estabelecerá uma diretriz que é a ação requerida desfocando da crença sobre preço. O resultado provavelmente será que ele melhorará suas vendas e eventualmente poderá manter a crença que o produto é caro, mas eu consigo vender ou criar uma nova crença de que o produto ou serviço tem preços competitivos. Um bom exercício é tentar colocar sua empresa dentro dos níveis neurológicos. Faça um exercício e depois me conte o resultado
Pergunte ao Coach “eu não tenho preço para vender”
Dentre as perguntas enviadas por leitores destacamos a seguinte questão: “Costumo constantemente alertar a empresa de problemas que poderão ocorrer por deficiências que nós temos na área de produção, mas percebo que os gestores não me ouvem. O que posso fazer para que eles percebam que há muita coisa errada na empresa?”
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Prezado leitor, obrigado pela oportunidade de responder esta pergunta. Normalmente existem pessoas na empresa que acabam levando a fama de chato pelas críticas que fazem, aliás, a maioria das críticas é bem fundamentada. Presumo que você não quer fazer parte deste grupo de pessoas, mas para isso você terá que mudar seu comportamento. A crítica sozinha não é capaz de efetivar mudança, é apenas um desabafo que temos com colegas. Se você identificou algo errado, veja o que esta acontecendo, quais as possíveis soluções e discuta com a empresa. É muito cômodo se esconder atrás do que costumeiramente chamamos crítica construtiva. Não existe crítica construtiva, exista ação reparadora. Portanto, se quer ser ouvido pela sua empresa trate os eventuais problemas de forma pró-ativa com alternativas para resolver.
* Nilson Redis Caldeira desenvolve cursos e palestras utilizando ferramentas de coaching, eneagrama, análise transacional e neurolinguística e suas aplicações na psicoterapia, desenvolvimento de pessoas e vendas é especialista no desenvolvimento de inovação e criatividade aplicadas no planejamento estratégico. Coach com Certificação Internacional pela ICC – International Coaching Community, em Eneagrama pela Enneagram Worldwide 2009/E.F. Certificado 101 de Análise Transacional pela UNAT – União Nacional de Analistas Transacionais e Master Practitioner em PNL. Colunista de Motivação e Liderança do site www.sentirbem.com.br. e www.redepsi.com.br. Moderador de Sessões de Negócios e Condutor de Eessões de Brainstorm do SEBRAE, Integrare e da Prefeitura de Santo André. Executivo com mais de 25 anos de experiência nas áreas de Planejamento Estratégico, Comercial, Marketing e Treinamento tendo desenvolvido carreira em empresas locais e multinacionais como Océ-Brasil, Banco Itaú, RioBranco, Philco e CCE.
Caso você queira fazer uma pergunta ao coach Nilson Redis Caldeira, poderá enviar um e-mail para nilson@reconectar.com.br que todas as dúvidas serão respondidas neste espaço da revista Grande Formatos. (1)Dilts, Robert, From Coach to Awakener, Meta Publications, 2003, Sem tradução para o português. (2)(3)O´Connor Joseph. Manual de Programação Neurolinguística, Qualitymark,Rio de Janeiro, 2003
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Alessandra Assad*
: : Coluna: Gestão de Pessoas
Os ingredientes para uma transformação estratégica
o
rápido lançamento do primeiro carro bicombustível do Brasil, em 2003, pela Volkswagen, representou uma excepcional resposta à mudança do mercado automobilístico brasileiro. A tecnologia do motor bicombustível, capaz de funcionar tanto com gasolina como com álcool, foi desenvolvida no Brasil por algumas empresas que investiram tempo e dinheiro em pesquisas. Foi a Magneti Marelli, fabricante de sistemas eletrônicos para controle de motor e fornecedora das grandes montadoras que atuam no País,
que fechou a primeira parceria com a Volkswagen, para introduzir o motor flexível EA 827 1.6 l, que equipou o modelo VW Gol 1.6 Total Flex, lançado em março de 2003. Analise a velocidade com que as coisas aconteceram: dois anos depois do lançamento do Gol, praticamente todas outras montadoras que atuam no Brasil já tinham lançado ou planejavam lançar modelos bicombustíveis. Hoje, vivemos um momento em que os limites entre os setores estão cada vez mais indefinidos. Essa obscuridade, além de dificultar os passos das empresas em relação a suas áreas de atuação, permite aos que estão de fora e “antenados” com o que há de novo nos setores de tecnologia e estratégias de mercado a criação de novos produtos e serviços que atingirão um público-alvo cada vez mais interessado em praticidade e transparência. É preciso se perguntar: “Será que o que eu estou fazendo hoje permitirá que me atualize no futuro?”. Esse raciocínio requer drásticas mudanças no comportamento geral das empresas, o que, muitas vezes, é difícil de se conseguir. Comumente, no universo administrativo, é mais difícil (e incômodo) esquecer os métodos antigos do que criar novos. Para o professor C. K. Prahalad, reconhecido internacionalmente como um dos maiores especialistas em estratégia empresarial e negócios da atualidade, é chairman da Praja, Inc. e consultor de grandes corporações, como Oracle, AT&T, Philips, Unilever entre outras, os ingredientes para os empreendedores que desejam desenvolver um processo de transformação estratégica em suas organizações são: imaginação, paixão, coragem, humanidade, humildade, intelecto e um pouco de sorte. Para Prahalad, é importante que a empresa se conscientize, antes de tudo, de sua colocação no mercado e de quais são as probabilidades reais de liderar esse setor. “Muitos não tomam atitude inovadora justamente porque desconhecem seu papel no mercado, acreditam que simplesmente ‘atuam’ em um nicho imutável de comércio.” As mudanças, hoje, ocorrem de modo muito mais rápido do que alguns anos atrás. Segundo Prahalad, esse ritmo pode ser útil para países em desenvolvimento como o Brasil, uma vez que eles podem “saltar” algumas etapas, ou seja, as economias em desenvolvimento têm a opção de escolher os métodos já criados pelos países
Alessandra Assad é diretora da AssimAssad Desenvolvimento Humano. Formada em Jornalismo, pós-graduada em Comunicação Audiovisual e MBA em Direção Estratégica, é professora na FGV Managenent, palestrante e colunista de vários meios de comunicação. É autora do livro Atreva-se a Mudar! – Como praticar a melhor gestão de pessoas e processos. E-mail: alessandra@alessandraassad.com.br Site: www.alessandraassad.com.br
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desenvolvidos. Isso lhe permitiria uma maior agilidade no processo de atualização. Contudo, isso não os impede de lançar e exportar, com sucesso, seus próprios projetos. Se analisarmos o caso da Polaroid, podemos ver que a sensação de invulnerabilidade é o “Calcanhar de Aquiles” de muitos empreendimentos. A empresa foi líder em seu setor: o doutor Edwin Herbert Land inventou a fotografia de revelação instantânea nos anos 40 e a Polaroid gozou dos benefícios da patente internacional durante muito tempo. Quando a Kodak lançou uma câmera de revelação instantânea, a Polaroid a processou e ganhou a causa. A Kodak teve de retirar a máquina do mercado e pagar uma indenização de US$ 1 bilhão. O mesmo número pelo qual, anos mais tarde, a Polaroid declararia a falência. A empresa não soube se adaptar às mudanças, pensou ser invulnerável, e foi de fato, durante 40 anos, sob o amparo das patentes. Mas o mercado mudou com o surgimento da tecnologia digital. No começo, a Polaroid não entrou neste segmento, e quando finalmente produziu câmaras digitais, elas eram muito caras e difíceis de manipular, ou seja, nada competitivas. A lenta agonia terminou com a falência e o desaparecimento da empresa.
Inicialmente, o produto Kleenex, da empresa Kimberly-Clark, estava dirigido ao mercado de cosméticos: era uma toalha para retirar a maquilagem, que se comercializava por um preço elevado. Com esse formato, os Kleenex não deram resultado, mas a empresa reconheceu rapidamente seu erro e relançou o produto sob a forma de lenços descartáveis. E qual é a lição dessa história? Deixe que a sua intenção seja mais rápida que os fatos!
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Adriano Medeiros
: : Coluna : : Adriano Medeiros
Pré-Impressão para Rígidos em UV *Adriano Medeiros é escritor, palestrante, estudante de pedagogia e diretor geral da PixelDots Treinamento e Consultoria em Criatividade Digital, empresa pioneira que presta serviços para todo o Brasil sobre produção gráfica digital. site: www.pixeldots.com.br blog: www.adrianomedeiros.net twitter.com/pixeldots @/MSN: medeiros@pixeldots.com.br
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aros Leitores,
Recebo vários contatos com dúvidas sobre preparação de arquivos para impressoras UV e superfície rígida. Principalmente qual a diferença de se mandar um arquivo para solvente e outro para UV. Na prática, se você sabe fechar o arquivo no tal do PDF híbrido que eu tanto falo (PDF que mistura vetores e imagens em RGB e CMYK), não há a menor diferença entre as tecnologias, o mesmo arquivo que você usa na solvente pode ser usado na UV. Lembrando algumas colunas anteriores, imprimir o arquivo em RGB faz com que você mande para o RIP mais cores do que a impressora consegue reproduzir, e em UV especialmente, tenho notado que a gama de cor é muito maior do que em solvente, então quanto mais arquivos em RGB você conseguir usar, melhor. Vamos pensar em alguns detalhes relativo a UV: GRANDE IMPOSSIBILIDADE DE SE GERAR PERFIS DE COR COMPATÍVEL COM A MÍDIA:
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Se você recebe uma madeira de uma porta para fazer uma impressão, você não terá como medir a gama de cor com o spectrofotometro antes, como é feito no solvente com lonas e adesivos, pois você só tem aquela peça para imprimir e não pode errar, então aí se faz necessário dominar a técnica de fechar arquivo em PDF híbrido. IMPRESSORAS COM TINTA BRANCA: Pelo contrário, se você tem tinta branca em sua impressora, aí sim torna-se necessário um estudo aprofundado de gerenciamento de cores para dominar o comportamento dessa tinta junto com as demais. Vários são os usuários que tem problema com o branco e acabam desativando-o de suas impressoras. EXPERIÊNCIA OPERACIONAL Por se tratar de um equipamento mais caro, com uma qualidade de impressão mais refinada, é importante que o operador da impressora seja diferenciado também, conheça profundamente de impressão digital, fechamento de arquivos e ripagem. Não aconselho adquirir uma impressora UV como seu primeiro equipamento (os vendedores de impressora vão me
matar por isso!) nem tão pouco colocar um operador inexperiente nela. Aprenda tudo que você tem que aprender em uma solvente antes de partir para a UV. Mas não troque o solvente pela UV, ambos possuem o seu mercado e é importante hoje em dia possuir o máximo de tecnologia em seu bureau de impressão, para oferecer versatilidade (não estou fazendo uma média com os vendedores de equipamentos, por causa do meu comentário anterior!).
Adobe(r) Illustrator(r), lá temos várias ferramentas uteis para se gerar linhas de corte para a Router, sem contar na segurança de se fechar um PDF em casa, afinal está tudo em ambiente Adobe(r). Resumindo, praticamente não há diferença entre operar e fechar arquivos para UV e solvente, o importante e buscar o máximo de informação possível. Um grande abraço a todos.
• IMPRESSORA UV + ROUTER, UMA BOA COMBINAÇÃO Praticamente uma impressora UV traz uma Router como acessório, afinal é bom imprimir em rígido e poder recortalo eletrônicamente. Uma dica, aprenda
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: : Capa : : Loucos por Rígidos II
Por Vanessa Maritza
Loucos por Rígidos II Quando e porque escolher um equipamento com tecnologia UV
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á quem diga que quem tem esta tecnologia ao alcance das mãos conseguiu o que tanto esperava “a menina dos olhos” de muitos bureaus, “o sonho de consumo”. Mas, ok, você conseguiu, adquiriu o seu equipamento UV, e agora? O que fazer com ele? É importante que na hora de fazer a escolha pelo equipamento, não esteja em jogo apenas a vontade em se ter uma UV, não se esteja pensando em “ganhar status” por ter conseguido adquirir esse equipamento, mas se esteja focado em melhores ganhos nas possibilidades de nichos de mercado. Nem sempre a “menina dos olhos” é a alternativa correta para quem procura melhor ganho em sua empresa. Para conseguir um lucro significativo com um equipamento UV é necessário que o foco desta máquina esteja voltado para o diferente, para trabalhos especiais e sem visão de quantidade, mas sim de qualidade, personalização e valor agregado. Quem busca a UV para atender apenas ao comum setor de impressão digital de grandes formatos deverá pensar duas vezes, pois neste setor, os demais equipamentos de impressão digital dão conta e em grande velocidade. A “sacada” da UV é partir para o diferente, para o inovador, pois afinal de contas, seria um desperdício deixar um equipamento que imprime em rígidos e flexíveis (plana, rolo a rolo ou híbrida), imprimindo lonas ou até
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mesmo parado em um canto porque é “muito devagar” ou “requer cuidados” ao se colocar um material para impressão. Por isso antes de se adquirir o equipamento é preciso pesquisar e ver neste mercado de tecnologia qual é aquela que mais se enquadra nos padrões de projetos e clientes de sua empresa. Entrevistamos para responder a estas questões usuários recentes desta tecnologia com a finalidade de saber sobre a expectativa X satisfação em suas escolhas. Para Emerson Camargo, da empresa F9, foi desse jeito. Eles queriam adquirir uma UV, e para tanto, buscaram informações e orientações com especialistas da área que os incentivaram a visitar uma feira, a FESPA 2009. “Tivemos sorte de participar de uma feira que foi considerada muito inovadora. Lá, diante das diversas opções optamos pelo equipamento que mais se adaptou às nossas
expectativas”. Emerson ainda conta que as expectativas com relação a nova aquisição eram grandes e estavam divididas em duas partes. Primeiro: se a tecnologia apresentaria estabilidade de produção, aliando velocidade com qualidade de impressão, etc., e a outra parte da preocupação era referente à receptividade de mercado. “A dúvida era se haveria volume de serviços que proporcionasse o retorno do que foi investido”. Para o empresário, essas expectativas foram “em parte” sanadas, pois quanto a expectativa técnica, o retorno é 100%, mas quanto ao mercado, “ainda é cedo para afirmar, mas estamos otimistas”, completa Emerson Camargo. Na Isoflex, a responsável de Marketing, Cinthia Rosa Hartmann, conta que mais do que uma simples compra o fato de se “adquirir uma impressora UV almejava aumentar e acelerar a produtividade e reduzir os custos, pois a maneira utilizada antes da aquisição demandava mais tempo e mão de obra da equipe”. Com essa visão em mente, Cinthia diz que “já houve um grande progresso e algumas metas foram atingidas, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido e novos nichos de mercado a serem conquistados”. Quanto aos novos nichos de mercado, citados pela responsável de marketing da Isoflex, os especialistas da área também confirmam (confira as entrevistas que seguem nesta matéria), pois com o foco voltado para novos mercados a guerra de preços por metro quadrado diminui e o custo passa a ser por projeto, por valor agregado, etc. Considerando que cada empresa possui sua própria identidade, que delimita seus potenciais de mercado, para Guilherme S. Cirilo, da GJG Comunicação Visual, o fato de comprar uma UV trouxe para a empresa um valor agregado pelo qual já trabalhavam, a sustentabilidade, reciclagem e a “necessidade de uma maior produção/hora dentro do mercado”. Para Guilherme, o fato de conseguir aumentar a produção juntamente com “materiais isentos de produtos tóxicos, gerando produtos finais 100% recicláveis”, foi o seu diferencial, fazendo com que as suas expectativas quanto a esse equipamento fossem sanadas, já que a empresa já tinha como ponto forte a preocupação com a sustentabilidade. Outra história de sucesso com este equipamento é o que conta Rômulo de Abreu Guimarães, da Artwork Digital. Com o novo equipamento a empresa esperava “aumentar a velocidade de produção, eliminando a aplicação de adesivos em chapas, outro objetivo era trazer novas soluções para o mercado, imprimindo em superfícies variadas, tais como vidros, madeiras e tecidos”, como era a “primeira máquina no Brasil, conseguimos atingir todos os nossos objetivos e, com a ajuda de nossos clientes, desenvolvemos além das nossas expectativas”, conta Rômulo.
Com a entrada dessa tecnologia no dia a dia dessas empresas, que são uma pequena fatia de todas que existem no mundo, ocorreram algumas mudanças que influenciaram no processo da empresa como um todo. E essas mudanças nos processos devem ser consideradas e levadas muito em consideração. Na Artwork, Rômulo de Abreu Guimarães, conseguiu trabalhar novas mídias de maneira inédita no mercado e isso teve uma forte colaboração de seus clientes que traziam materiais diferentes e “quase todos eram impressos”. Com a UV, a empresa do senhor Rômulo, assim como as demais empresas citadas, conseguiu, pelo menos, começar a ingressar em novos mercados, como o de decoração, Home Office, festas e eventos. O principal “problema” citado pelos bureaus na adaptação desta tecnologia foi a respeito da adequação de alguns produtos. Para Cirilo, foi essa adequação que “levou um tempo maior, pois cada substrato necessita de uma atenção especial como carga de tinta, tempo de secagem, maleabilidade e manuseio” e para ele o grande diferencial é que “a impressão em materiais de espessuras diferenciadas foi o grande “boom” do investimento. Imprimimos em substratos de até 50mm de espessura”. Quanto à abertura de novos clientes, tanto ele quanto os outros afirmam que “foi discreta, pois agregamos subprodutos e a aceitação foi excelente. Hoje posso concentrar uma maior parte da minha produção na UV”. Para Camargo, de fato a adaptação foi em relação aos produtos novos, sobretudo “em rígidos pelo fato de a formação de preços ser mais complexa”, e completa, “o desafio era fugir do famigerado metro quadrado”. Camargo contou ainda que aqueles que de alguma maneira já compravam projetos em rígidos apresentam retorno mais rápido, “mas a grande maioria ainda espera um maior amadurecimento dos produtos e da tecnologia”. É importante deixar claro que estes bons relatos são apenas uma pequena fatia e por isso é importante que ao comprar esse equipamento é preciso cuidado, planejamento financeiro e estratégico para aderir aos novos nichos de mercado. Para mostrar aos nossos leitores essas diferenças, buscamos informações diferenciadas com os especialistas destas tecnologias. Confira a seguir o que eles dizem a esse respeito e confira ao final dessa matéria uma exclusiva tabela feita por Vinícius Timi.
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possibilidade de tinta branca, verniz total e localizado, etc ). – Devido à importância para o mercado de um bureau de impressão adquirir um equipamento UV, como este bureau que se prepara financeiramente, deve também estar preparado para mudar suas diretrizes (sabendo-se que, a aquisição de uma UV pede essencialmente uma mudança das diretrizes da empresa na procura de novos clientes)?
Eduardo Sousa – Agfa Grandes Formatos – A tecnologia UV já foi e ainda é considerada a menina dos olhos para bureaus de impressão. Em 2011 a tecnologia UV será predominante? Eduardo Sousa – Acreditamos que sim, a tecnologia UV ainda tem muito potencial de crescimento no mundo, e no Brasil um terreno enorme para ser explorado. É nítido que o mercado já procura uma tecnologia substituta ao solvente, por razões ambientais (não é tóxico) como em virtude da imensa gama de oportunidades que o UV oferece em aplicações diferenciadas que proporcionam muito mais valor agregado e permite que os Bureaus fujam do problema recorrente que é a guerra pelo preço em metro quadrado. Com a tecnologia UV, o Bureau pode oferecer um projeto / produto, e não um impresso baseado em metro quadrado e sem grandes diferenças entre os impressos finais.
Eduardo Sousa – Exatamente, com a nova tecnologia UV, a equipe comercial que estava acostumada em vender um pedido muito mais sensível ao preço do cliente final, agora pode apresentar uma venda muito mais consultiva e completa, o vendedor de um Bureau tem que enxergar a necessidade do cliente dele para que possa oferecer o melhor projeto para ele, ele tem que enxergar melhor o negócio do cliente e qual sua necessidade ao invés de simplesmente vender metro quadrado. Grandes Formatos – Para a venda de um equipamento UV o que o vendedor precisa saber passar para o possível cliente, para que a venda seja realmente feita para aqueles que possuem clientes ou a expectativa de crescimento em outros nichos de mercado? Eduardo Sousa – Além do que disse acima, o vendedor deve também procurar novos nichos de mercado, empresas de varejo, PDV, e nichos até pouco atendidos que a nova tecnologia permite atender. Temos, vários clientes de segmentos de atividade bem distintos, e clientes que não tem nenhuma penetração nos mercados de sinalização e comunicação visual.
Grandes Formatos – Sobre a tecnologia UV com relação aos equipamentos solvente, levando em conta os diferencias de venda (os valores de m2 são diferentes para o cliente) e sabendo-se da pretensão dos bureaus adquirirem esse equipamento, em sua opinião, como essa transição irá acontecer? Eduardo Sousa – Como dito acima, os Bureaus já estão percebendo o enorme diferencial que a tecnologia UV permite em termos de margens de lucro, retenção de clientes, etc. Infelizmente o ritmo de percepção e poder de aquisição desta tecnologia ainda é muito lento no Brasil, mas a oferta de impressoras UV cresceu muito e está cada vez mais dentro da realidade financeira de nosso mercado ( maior número de fabricantes com equipamentos que atendem diferentes necessidades do mercado, seja em volume de produção, qualidade,
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Rogério Tuvetto - AKAD Grandes Formatos – A tecnologia UV já foi e ainda é considerada a menina dos olhos para bureaus de impressão. Em 2011 a tecnologia UV será predominante?
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Rogério Tuvetto - Acreditamos no crescimento de utilização da tecnologia UV, porém não achamos que seja predominante. As condições atuais de preço ainda não satisfazem a maior parte do mercado, o que minimiza o crescimento e difusão da tecnologia UV. No Brasil a tecnologia de impressão com tinta a base solvente é predominante, uma vez que os custos e preços são muito mais acessíveis. Grandes Formatos – Sobre a tecnologia UV com relação aos equipamentos solvente, levando em conta os diferencias de venda (os valores de m2 são diferentes para o cliente) e sabendo-se da pretensão dos bureaus adquirirem esse equipamento, em sua opinião, como essa transição irá acontecer?
Inácio Carpes – Alphaprint
Rogério Tuvetto - Na nossa opinião a diversidade de tipos de aplicação será um diferencial de entrada das impressoras UV no mercado, embora não tenham o melhor custo de impressão e o investimento inicial seja maior, acreditamos que a diversidade de aplicações será uma alavanca na criação de novos negócios e renovação do segmento. Grandes Formatos – Devido à importância para o mercado de um bureau de impressão adquirir um equipamento UV, como este bureau que se prepara financeiramente, deve também estar preparado para mudar suas diretrizes (sabendo-se que, a aquisição de uma UV pede essencialmente uma mudança das diretrizes da empresa na procura de novos clientes)? Rogério Tuvetto - O mercado tem se profissionalizado muito nos últimos anos e acreditamos que muitos bureaus estejam preparados para fazer investimentos em equipamentos de maior porte, seja UV ou solvente. As mudanças mais profundas certamente são com a justificativa de um valor agregado maior nas aplicações e nos trabalhos que eles realizarão, e como levar esta percepção ao mercado. Grandes Formatos – Para a venda de um equipamento UV o que o vendedor precisa saber passar para o possível cliente, para que a venda seja realmente feita para aqueles que possuem clientes ou a expectativa de crescimento em outros nichos de mercado? Rogério Tuvetto - O Vendedor deve ter em mente sempre os motivos da aquisição de seu cliente, principalmente no que diz respeito ao tipo de aplicações que serão impressas e que perfil de usuários finais o seu cliente irá atender.
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Luis Fernando – Alphaprint
Grandes Formatos – A tecnologia UV já foi e ainda é considerada a menina dos olhos para bureaus de impressão. Em 2011 a tecnologia UV será predominante? Luis Fernando Braga Netto - Sim. A tendência mundial do mercado de impressão é de sair da briga pelo metro quadrado e direcionar a impressão para produtos de maior valor agregado. A impressão indoor, o PDV e o mercado de decoração de interiores são os mais atraentes para quem deseja imprimir valor agregado. Inácio Carpes - Certamente em 2011 haverá um predomínio do UV, por diversas razões sendo as principais a capacidade de impressão em uma grande variedade de substratos, o apelo ecológico por ser uma tecnologia mais sustentável que o solvente, a possibilidade de explorar novos mercados e a redução dos custos de investimento e consumíveis tornando os produtos gerados pelos equipamentos UV muito mais competitivos. Grandes Formatos – Sobre a tecnologia UV com relação aos equipamentos solvente, levando em conta os diferencias de venda (os valores de m2 são diferentes para o cliente) e sabendo-se da pretensão dos bureaus adquirirem esse equipamento, em sua opinião, como essa transição irá acontecer?
Luis Fernando Braga Netto - A tecnologia UV está em forte crescimento, ao contrário da tecnologia solvente. Os novos equipamentos UV industriais já estão chegando aos custos do solvente industrial, porém comparado às máquinas solvente de alta definição o custo do UV já está bastante competitivo. Quando o mercado atingir níveis ainda superiores de demanda por PDV e displays, quem não tiver equipamento de impressão UV direta em rígidos ficará fora dessa briga
mercado, gerando receitas novas e com maior margem de contribuição.
. Inácio Carpes - Em relação à transição entre solvente e UV entendemos que as tecnologias irão ainda conviver durante algum tempo, principalmente no caso de algumas aplicações onde o solvente ainda tem um custo melhor, porém os fabricantes de UV já possuem equipamentos com custos e capacidade de produção similares, e como esta tecnologia está em constante evolução já é possível inclusive utilizá-la para aplicações de revestimento de frota que sempre foi o “calcanhar de Aquiles do UV”, além disto, para as mais rentáveis aplicações o preço de venda muda de m² e para peça, portanto trazendo mais rentabilidade ao Bureau.
Luis Fernando Braga Netto - Os vendedores de equipamentos também precisam ser criativos. Precisam apresentar novas oportunidades de negócios, novos produtos. Vender com o argumento de menor custo não será mais o modelo de venda. Neste mercado questões como qualidade de impressão, robustez de equipamento, produtividade e prazo de entrega são fundamentais.
Grandes Formatos – Devido à importância para o mercado de um bureau de impressão adquirir um equipamento UV, como este bureau que se prepara financeiramente, deve também estar preparado para mudar suas diretrizes (sabendo-se que, a aquisição de uma UV pede essencialmente uma mudança das diretrizes da empresa na procura de novos clientes)?
Grandes Formatos – Para a venda de um equipamento UV o que o vendedor precisa saber passar para o possível cliente, para que a venda seja realmente feita para aqueles que possuem clientes ou a expectativa de crescimento em outros nichos de mercado?
Inácio Carpes - Alguns bureaus pioneiros ou visionários já investiram nesta tecnologia, mesmo com um custo de entrada alto, alguns já a um bom tempo, e todos hoje apresentam resultados muito bons, porém como todo o mercado de oportunidade demanda investimento de tempo e criatividade, mas hoje os clientes que desejam investir nesta tecnologia já podem fazê-lo com menos riscos do que estes pioneiros, pois existem equipamentos com custos bem interessantes para entrar nesta tecnologia.
Luis Fernando Braga Netto – A procura é por novos produtos e não só por novos clientes. Os bureaus precisarão se reinventar, aprender a vender novos produtos e serviços. A tecnologia UV não acabará com o solvente, elas são complementares. Os bureaus que quiserem oferecer soluções completas precisarão durante algum tempo possuir as duas tecnologias. No longo prazo sim, a impressão solvente não será mais necessária, mas no curto prazo as duas serão importantes. Inácio Carpes - O grande limitador inicial da tecnologia UV era o custo dos insumos, tintas e lâmpadas, porém nos últimos anos dada a demanda por estes equipamentos o custo caiu muito e hoje a empresa que está considerando investimento em novo equipamento já começa a ter dificuldades em justificar um investimento em outra tecnologia que não seja UV, portanto não cremos neste estigma de uma mudança de diretrizes, há sim a oportunidade de explorar novos mercados, principalmente para aplicações em rígidos, temos casos de clientes que atendem indústria moveleira, indústria metal-mecânica, coureiro calçadista entre outras que tradicionalmente não eram clientes deste
Heloisa Marcondes – Danfex
Grandes Formatos – A tecnologia UV já foi e ainda é considerada a menina dos olhos para bureaus de impressão. Em 2011 a tecnologia UV será predominante?
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Heloisa Marcondes - A tecnologia UV, embora seja uma realidade no mercado brasileiro, ainda tem um campo longo a percorrer no que se refere a máquinas colocadas no mercado. Mesmo tendo ciência da necessidade e das possibilidades da impressão com tecnologia UV, agora é que as empresas estão realmente se dispondo a adquirir os equipamentos. Dessa forma, acreditamos que 2010 e 2011 serão períodos muito bons no que se refere a colocação de equipamentos no mercado. Grandes Formatos – Sobre a tecnologia UV com relação aos equipamentos solvente, levando em conta os diferenciais de venda (os valores de m2 são diferentes para o cliente) e sabendo-se da pretensão dos bureau adquirirem esse equipamento, em sua opinião, como essa transição irá acontecer? Heloisa Marcondes - Há duas situações; 1) Empresas que já possuem clientes que exigem a impressão de seus materiais em tecnologia UV, geralmente clientes comprometidos com o desenvolvimento sustentável e a diminuição da emissão de COVs (compostos orgânicos voláteis) . Essas empresas precisam ter a tecnologia UV para atender tais clientes. Algumas têm possibilidade de comprar o equipamento e outras vão terceirizar suas produções com quem tenha essa tecnologia. 2) Empresas que acreditam nas possibilidades de abertura de novos nichos de mercado se utilizando da tecnologia UV (com materiais mais elaborados e impossíveis de ser impressos numa solvente e conseqüentemente com valor agregado maior) e dessa forma, mesmo não tendo grandes clientes que já consomem tais materiais, adquire o equipamento e vai segmentando sua produção entre o solvente e o UV, realizando assim uma transição dentro de sua empresa. Grandes Formatos – Devido à importância para o mercado de um bureau de impressão adquirir um equipamento UV, como este bureau que se prepara financeiramente, deve também estar preparado para mudar suas diretrizes (sabendo-se que, a aquisição de uma UV pede essencialmente uma mudança das diretrizes da empresa na procura de novos clientes)? Heloisa Marcondes - Mais importante que tudo é a conscientização da equipe de vendas sobre como vender os novos produtos. É necessário que se tenha em mente a
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venda de “projetos” e não a venda de “metro quadrado”, e dentro deste conceito, desenvolver materiais e produtos mais elaborados e atrativos, explorando-se a possibilidade de impressão direta em materiais diferentes e a alta resolução de impressão que se obtém. Grandes Formatos – Para a venda de um equipamento UV o que o vendedor precisa saber passar para o possível cliente, para que a venda seja realmente feita para aqueles que possuem clientes ou a expectativa de crescimento em outros nichos de mercado? Heloisa Marcondes - O importante no caso da venda de um equipamento desse porte é principalmente certificar-se da idoneidade do fabricante do equipamento, da capacitação dos profissionais que irão prestar assistência técnica (especialmente saber se a assistência técnica e terceirizada ou própria), facilidade e disponibilidade constante na aquisição de peças e consumíveis (tintas, lâmpadas etc.), parecer satisfatórios de empresas que já adquiriram o equipamento. A questão do preço do equipamento, se o mesmo não tem suporte depois da compra, torna-se desprezível. “O barato que sai caro”.
Flávio Hirata – Fábrica da Imagem Grandes Formatos – A tecnologia UV já foi e ainda é considerada a menina dos olhos para bureaus de impressão. Em 2011 a tecnologia UV será predominante? Flávio Hirata – Depende. Se o que o cliente busca impressoras industriais de grande porte, certamente sim, a tecnologia UV será predominante. A meu ver, já em 2010 isto é fato. Grandes Formatos – Sobre a tecnologia UV com relação aos equipamentos solvente, levando em conta os diferencias de
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venda (os valores de m2 são diferentes para o cliente) e sabendo-se da pretensão dos bureaus adquirirem esse equipamento, em sua opinião, como essa transição irá acontecer? Flávio Hirata – Em minha visão, há que considerar três fatores principais, nem sempre nítidos a quem busca uma impressora UV pelo angulo custo de tinta solvente e valor do investimento. Fator 1 - Devido a versatilidade nas mídias que uma impressora UV imprime - e uma máquina boa imprime muito bem - em relação às mídias solvente - essencialmente limitadas a lona e vinil - o fator metro quadrado tem menor peso. Outros fatores relacionados, nem sempre bem percebidos pelo usuario de uma impressora solvente, são a quase inexistência de purgas numa UV com tintas 100% UV. E, nas máquinas UV, industriais e do segmento premium, o rendimento litro/metro quadrado é de 60% a 80% maior que numa solvente. Fator 2 – Resolução - Nas impressoras UV "top" a qualidade é compatível com impressoras solvente de alta resolução. Ou seja, o custo da tinta UV tem menor peso, pois na classe de impressoras solvente "hi resolution", a tinta é bem mais cara. Fator 3 - Produtividade - O volume de produção em metros quadrados/mês com alta qualidade, ou ainda, chapas/hora, não tem comparação com tecnologias solvente. Grandes Formatos – Devido à importância para o mercado de um bureau de impressão adquirir um equipamento UV, como este bureau que se prepara financeiramente, deve também estar preparado para mudar suas diretrizes (sabendo-se que, a aquisição de uma UV pede essencialmente uma mudança das diretrizes da empresa na procura de novos clientes)? Flávio Hirata – Aqui, a situação lembra a passagem bíblica: vinho novo não combina com recipientes velhos. A cerâmica antiga trinca, quebra, e perde-se vinho novo da melhor qualidade. Para tornar mais claro meu ponto de vista, acho que vale mencionar outra tecnologia nova, o látex. O látex é uma tecnologia de substituição. Com vantagens, por ser menos agressiva, mais verde. UV é outro conceito. Comparativamente, considero que solvente seria um carro a gasolina. Látex, um carro movido a álcool. Já a UV é um "crossover" 4X4. Com um carro assim, o limite do que se pode fazer - e onde se pode chegar com ele - depende essencialmente de quem esta ao volante, e do co-piloto apontar o caminho certo. Como num rally, vence quem analisou o percurso, se preparou para a viagem, tem o melhor conjunto, a melhor equipe nos bastidores. Não necessariamente vence quem tem mais dinheiro, ou mais potencia no motor.
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Grandes Formatos – Para a venda de um equipamento UV o que o vendedor precisa saber passar para o possível cliente, para que a venda seja realmente feita para aqueles que possuem clientes ou a expectativa de crescimento em outros nichos de mercado? Flávio Hirata – No mundo UV, trata-se de tecnologia. Não se compram impressoras UV, compra-se tecnologia de impressão UV. A meu ver, esta é a "chave do reino". Hoje, quantos fornecedores tem tecnologia UV de ponta? Quantos estarão na ponta daqui 5 anos? Analise, observe. Se o vendedor ajudá-lo a adquirir conhecimento, aproveite e valorize. Mas, vá buscar conhecimento na fonte. E neste ano, a fonte está em Munique e chama-se FESPA.
Fernando Carillo – FujiFilm Grandes Formatos – A tecnologia UV já foi e ainda é considerada a menina dos olhos para bureaus de impressão. Em 2011 a tecnologia UV será predominante? Fernando Carillo - Na verdade a tecnologia UV deixou de ser um sonho para os bureaus e se tornou uma realidade com capacidade de inovação e retorno ao investimento. A tecnologia UV já é predominante em empresa de ponta, ou seja, em 2011 o crescimento será maior que já vem acontecendo no mercado brasileiro. Grandes Formatos – Sobre a tecnologia UV com relação aos equipamentos solvente, levando em conta os diferencias de venda (os valores de m2 são diferentes para o cliente) e sabendo-se da pretensão dos bureaus adquirirem esse equipamento, em sua opinião, como essa transição irá acontecer? Fernando Carillo - Toda transação de tecnologia ou business deve ser muito bem planejada, já que a tecnologia UV a impressão é destinada a imagens mais detalhadas e com os equipamentos corretos a impressão elimina etapas do processo. Assim sendo,
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conforme podemos ver no mercado existe vários nichos de mercado com diferentes equipamentos para esta transação de solvente para UV. Grandes Formatos – Devido à importância para o mercado de um bureau de impressão adquirir um equipamento UV, como este bureau que se prepara financeiramente, deve também estar preparado para mudar suas diretrizes (sabendo-se que, a aquisição de uma UV pede essencialmente uma mudança das diretrizes da empresa na procura de novos clientes)? Fernando Carillo - Como dito anteriormen-
te, os bureaus devem buscar informações concretas principalmente de fornecedores que têm patentes e conhecimento tecnológico. Após esta pesquisa, o bureau além do investimento em seu site, deverá investir em sua equipe de impressão e principalmente na equipe de vendas para buscar novos nichos de mercado. Apenas para ilustrar, muitos bureaus deixaram de investir em vendas de commodites e entraram no mundo de impressão UV, ou seja, peças mais técnicas e com uma maior rentabilidade. Grandes Formatos – Para a venda de um equipamento UV o que o vendedor precisa
saber passar para o possível cliente, para que a venda seja realmente feita para aqueles que possuem clientes ou a expectativa de crescimento em outros nichos de mercado? Fernando Carillo - Quando existe a procura de uma nova tecnologia por parte de um bureau, logicamente o mesmo está buscando novos horizontes ao seu negócio, é importante destacar principalmente a necessidade do cliente e a expectativa de mercado, assim, pode-se buscar um mercado sólido para os clientes e não apenas um mercado oportunista que estamos presenciando atualmente no mercado.
Grandes Formatos – Sobre a tecnologia UV com relação aos equipamentos solvente, levando em conta os diferencias de venda (os valores de m2 são diferentes para o cliente) e sabendo-se da pretensão dos bureaus adquirirem esse equipamento, em sua opinião, como essa transição irá acontecer?
Danilo Ribeiro - Mimaki Brasil Grandes Formatos – A tecnologia UV já foi e ainda é considerada a menina dos olhos para bureaus de impressão. Em 2011 a tecnologia UV será predominante? Danilo Ribeiro - Existe uma forte tendência no avanço da tecnologia UV no mercado, tanto de comunicação visual como na indústria gráfica em geral. A cada dia que passa, a tecnologia UV possui custos mais acessíveis e se coloca cada vez mais próxima da realidade dos bureaus. Temos visto uma corrida grande por esse tipo de equipamento, tanto de grande formato como com equipamentos de entrada, o que representa uma consolidação da tecnologia UV, que aparentemente veio para tomar seu espaço e se fortalecer perante as demais formas de impressão.
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Danilo Ribeiro - Não se trata exatamente de um momento de transição, mas sim um momento de complementação dos processos de impressão. Não acredito que os bureaus de impressão deixarão de atuar com o solvente, substituindo pela tecnologia UV, mas sim trabalharão com ambas as tecnologias, podendo assim atender as mais variadas necessidades do mercado. Um agente muito importante nesse momento “transitóriocomplementar” é o cliente final, devido ao nível cada vez duro de exigências em relação às questões de proteção ambiental. Grandes Formatos – Devido à importância para o mercado de um bureau de impressão adquirir um equipamento UV, como este bureau que se prepara financeiramente, deve também estar preparado para mudar suas diretrizes (sabendo-se que, a aquisição de uma UV pede essencialmente uma mudança das diretrizes da empresa na procura de novos clientes)? Danilo Ribeiro - A mudança fundamental é a da visão de mercado. Na verdade, o mercado de atuação se torna extremamente amplo em oportunidades de negócios. Um bureau de impressão, com tecnologia UV, passa a ter uma flexibilidade muito grande com relação aos materiais a serem impressos, o que permite a entrada em mercados antes inimagináveis, como
de impressão em vidros, metais, peças de policarbonato, acrílico entre outros. Grandes Formatos – Para a venda de um equipamento UV o que o vendedor precisa saber passar para o possível cliente, para que a venda seja realmente feita para aqueles que possuem clientes ou a expectativa de crescimento em outros nichos de mercado Danilo Ribeiro - O importante, no primeiro momento, é entender a necessidade atual do cliente e seu mercado de atuação. Por mais importante que seja a apresentação das novas oportunidades gerada pela aquisição de uma máquina UV, a entrada em um novo nicho de mercado pode ser lenta e no curto prazo não gerar os retornos que um equipamento UV pode proporcionar. Para o vendedor é necessário o conhecimento do produto final que o equipamento UV pode proporcionar como a qualidade de cobertura em branco, resistência a abrasividade e outras intempéries, bem como o brilho proporcionado pela ação de verniz. Outro aspecto a ser considerado é a relação “custo x valor agregado”. Não se pode vender um equipamento desse nível sem que se venda a idéia de qualidade de impressão, alta resolução e resistência.
de que esta tecnologia representa. Grandes Formatos – Sobre a tecnologia UV com relação aos equipamentos solvente, levando em conta os diferencias de venda (os valores de m2 são diferentes para o cliente) e sabendo-se da pretensão dos bureaus adquirirem esse equipamento, em sua opinião, como essa transição irá acontecer? Luis Eduardo Petroni - Tantos os bureaus quantos os consumidores finais estão percebendo a diferença entre impressões UV e solvente, seja em termos de qualidade, custos e principalmente de respeito ao meio ambiente. Isso cada vez mais agregar valor ao produto final, que vai além preço do m2 e passa a focar em produtos e aplicações. Grandes Formatos – Devido à importância para o mercado de um bureau de impressão adquirir um equipamento UV, como este bureau que se prepara financeiramente, deve também estar preparado para mudar suas diretrizes (sabendo-se que, a aquisição de uma UV pede essencialmente uma mudança das diretrizes da empresa na procura de novos clientes)? Luis Eduardo Petroni - Isso, sem dúvida, é mais uma necessidade para este mercado, as empresas estão em busca constante de novas aplicações e consequentemente novos mercados e novos clientes. E estas mudanças tornam o mercado de comunicação visual mais profissional e o cliente final cada dia mais exigente. Grandes Formatos – Para a venda de um equipamento UV o que o vendedor precisa saber passar para o possível cliente, para que a venda seja realmente feita para aqueles que possuem clientes ou a expectativa de crescimento em outros nichos de mercado?
Luis Eduardo Petroni – Océ Grandes Formatos – A tecnologia UV já foi e ainda é considerada a menina dos olhos para bureaus de impressão. Em 2011 a tecnologia UV será predominante? Luis Eduardo Petroni - Acreditamos que a tecnologia UV já é uma realidade e está crescendo cada vez mais, e provavelmente em 2011 será predominante no mercado de comunicação visual. Seja pela diversidade de aplicações ou pela sustentabilida-
Luis Eduardo Petroni - Cada vez mais as empresas querem mostrar seus produtos de forma ordenada e integrada. Sendo assim, a tendência é ver cada vez menos banners e outras mídias “penduradas”, e cada vez teremos empresas envolvidas em projetos especiais, criativos e modernos, na maioria das vezes voltados para o ponto de venda. O vendedor deve identificar o foco do seu cliente e principalmente analisar o perfil do consumidor final. Com informações sobre o ambiente das aplicações, é possível ajudar no desenvolvimento dos negócios do cliente e encontrar soluções para o que o bureau tenha um rápido retorno do seu investimento. Além disso, o trabalho em conjunto com a equipe comercial do bureau é constante, com informações e treinamentos para que possam entender e aproveitar as infinitas possibilidades das aplicações UV. Grandes Formatos • Edição XLVIII • Junho 2010 • www.grandesformatos.com
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Marca
Modelo
Tamanho Máximo de Mídia
Espessura da Mídia
Mídias Compatíveis
Cabeças de impressão
Cores
Agwfa
Jeti 1224 UV Nanojet 2 - Flatbed
1,21x2,43m
5,0cm
rígidos (foam board, PVC, Vidro, Acrílico, Madeira, Sintra, Couro, Azulejo, etc)
20 cabeças Ricoh ( 8 a 24 picolitros variable dot size )
5 cores ( com branco )
Agfa
Anapurna M2 - Híbrida ( rolo-a-rolo e rígido )
1,60m - flexível, 1,60x2,40m - rígido
4,5cm
flexíveis (lonas, vinis, Canvas, papel) e rígidos (foam board, PVC, Vidro, Acrílico, Madeira, Sintra, Couro, Azulejo, etc)
Konica Minolta KM 1024 nozzles : 12 picolitros
6
Agfa
Anapurna LED - Híbrida ( rolo-a-rolo e rígido )
2,5m - flexível, 2,50x2,40m - rígido
4,5cm
flexíveis (lonas, vinis, Canvas, papel) e rígidos (foam board, PVC, Vidro, Acrílico, Madeira, Sintra, Couro, Azulejo, etc)
Agfa UPH: 764 nozzles: variable dot size ( de 8 a 42 picolitros )
4
Dilli Precision
Neo Titan 1604 DW
1,60m x ilimitado
50mm
PS, PVC, Acrilico, MDF, Cerâmica, EVA, Papel, Papelão, Lona, Tecidos, Vinil
Konica Minolta 1024 nozzles
04 cores + branco
Dilli Precision
Neo Titan 1606 WS
1,60m x ilimitado
50mm
PS, PVC, Acrilico, MDF, Cerâmica, EVA, Papel, Papelão, Lona, Tecidos, Vinil
Konica Minolta 512 nozzles
06 cores + branco
Dilli Precision
Neo Titan 2506 WS
2,50m x ilimitado
50mm
PS, PVC, Acrilico, MDF, Cerâmica, EVA, Papel, Papelão, Lona, Tecidos, Vinil
Konica Minolta 512 nozzles
06 cores + branco
DURST
RHO 700
2,0m
7,0cm
Testar
QUADRO
7+verniz
DURST
RHO 800
2,50m
7,0cm
Testar
QUADRO
7+verniz
DURST
RHO 900
2.50m
7,0cm
Testar
QUADRO D
7+verniz
EFI Rastek
H 700
Largura 1,82m
4,57cm
Rìgidas e flexiveis
Toshiba
CMYK + Branco
EFI Vutek
QS 2000
Largura 2,00m
5,08cm
Rìgidas e flexiveis
Seiko
CMYK, LC, LM + Branco
EFI Vutek
GS 3200
Largura 3,20m
5,08cm
Rìgidas e flexiveis
Seiko
CMYK,LC,LM,LY,LK + Branco
Flora
F1-180UV
1,8m
4.8cm
Hibrida
Toshiba TEC
5 Cores
Flora
F1-250UV
2,5m
4.8cm
Hibrida
Konica Minolta
5 Cores
INCA
Spyder V
1,60x3,20 m
50mm
Todas
Spectra
08 cores
INCA
ON SET S20
1,60x3,20 m
100 mm
Todas
Spectra
08 cores
MATAN
UVSTAR
5m
3mm
Todas
RICOH
08 cores
Mimaki
JFX1631
1.60 x 3.10 m
50 mm
Planas e rolos (acrílico, policarbonato, metais em geral e outros)
Piezoelétrica
7 cores (CMYK, LC, LM, W) +Verniz
Mimaki
UJV-160
1.600 x indefinido
10 mm
Planas e rolos (acrílico, policarbonato, metais em geral e outros)
Piezoelétrica (8 cabeças)
5 cores (CMYK, W) +Verniz
Mimaki
UJF-3042
3,00 x 4,20 m
50 mm
Planas (Acrílico, metal e outros)
Piezoelétrica
5 cores (CMYK, W) +Verniz
Agfa
Nanojet 1224
1,20x2,40m
5 cm
Qualquer mídia rígida
20 Ricoh
5
Agfa
Jeti 3150 X2
3x1,5m
5cm
Qualquer mídia rígida
48 Spectra High Performance
6
Mimaki
UJV 160
1,60m
2,5 cm
Qualquer mídia rígida
Screen
Truepress Jet2500UV
2,5m
50 mm
Híbrida
1 por cor - Greyscale Piezo
CMYK+Lc+Lm+W
Screen
Truepress Jet1600UV-F
1,694 x 3,194m
50 mm
Híbrida
8 - Greyscale Piezo
CMYK+W
Teckwin
TeckproUV
3,2m
até 1mm
flexíveis
Spectra Polaris
4
Teckwin
Teckthunder
1,65m
até 1,5 cm
rígido e flexível
Xaar 760
7
Teckwin
Teckstorm
2,5m
até 15cm
rígido e flexível
Xaar 760
7
Océ
Arizona 350 GT
2,50m X1,25m
48 mm
Todas
7 ou 10
5 (4 +Branco)
Océ
Arizona 350 XT
3,02m X 2,50m
28mm
Todas
8 ou 10
5 (4 +Branco)
Océ
Arizona 550 GT
2,50m X1,25m
50mm
Todas
9 ou 10
5 (4 +Branco)
Grandes Formatos • Edição XLVIII • Junho 2010 • www.grandesformatos.com
30
4
Mín. Resolução Verdadeira/ Aparente
Máx. Resolução Verdadeira/ Aparente
Velocidade em alta qualidade (m²/ h x res. - dpi)
RIP
Garantia
Onde encontrar
1200dpi
2400 dpi aparente
92,9m2/hora
Wasatch Agfa Edition
1 ano
Unidade Serilon - 43 4009-0872
720dpi
1440dpi
23m2/hora
Wasatch Agfa Edition
1 ano
Suprimarketing, Prepress, Fábrica de Imagem, Fotobrás, STF Comércio e Serviços
720dpi
1440dpi
54m2/hora
Wasatch Agfa Edition
1 ano
Suprimarketing, Prepress, Fábrica de Imagem, Fotobrás, STF Comércio e Serviços
720 x 720dpi (real)
720 x 1440 dpi (real)
até 27m2/h
Wasatch
1 ano
Danfex - 11-3337-6909 - Heloisa Marcondes heloisa@danfex.com
720 x 720dpi (real)
720 x 1440 dpi (real)
até 17m2/h
Wasatch
1 ano
Danfex - 11-3337-6909 - Heloisa Marcondes heloisa@danfex.com
720 x 720dpi (real)
720 x 1440 dpi (real)
até 17m2/h
Wasatch
1 ano
Danfex - 11-3337-6909 - Heloisa Marcondes heloisa@danfex.com
400 dpi/720dpi
600dpi/1200dpi
122mq/hora 600 dpi
Caldera
1 ano
Fabrica da Imagem - 11 5082 1184 - Flávio Hirata
400 dpi/720 dpi
600dpi/1200dpi
140mq/hora 600 dpi
Caldera
1 ano
Fabrica da Imagem - 11 5082 1184 - Flávio Hirata
400 dpi/720 dpi
600dpi/1200dpi
140mq/hora 600 dpi
Caldera
1 ano
Fabrica da Imagem - 11 5082 1184 - Flávio Hirata
300
1200x900
22,29m2/h - 600dpi
Fiery XF
1 ano
EFI BRAZIL - 11 3266-3263 www.vutek.com
1 ano
HP
1 ano
EFI BRAZIL - 11 3266-3263 www.vutek.com
1 ano
HP
1 ano
EFI BRAZIL - 11 3266-3263 www.vutek.com
540
1080
70m2/h - 540dpi
Fiery XF
600
1000
223m2/h - 600dpi
Fiery XF
600x600
1200x1200
25m²/h
Scanvec Photoprint
720x720
1440x1440dpi
54m²/h
Scanvec Photoprint
1 ano
Tecplotter (tecplotter@tecplotter.com.br)
600 dpi
1000 dpi
80m2/h
Colorgate
1 ano
FUJIFILM Sericol - Natália Arrais - 11 5091-4097
600 dpi
1200 dpi
250 m2/h
Colorgate
1 ano
FUJIFILM Sericol - Natália Arrais - 11 5091-4097
180 dpi
600 dpi
350m2/h
Colorgate
1 ano
FUJIFILM Sericol - Natália Arrais - 11 5091-4097
600 x 600 dpi
1.200 x 1.200 dpi
6 m²/h
RasterLinkPro5
1 ano
Mimaki Brasil (danilo@mimakibrasil.com.br)
1 ano
TS2 (pedro@ts2.com.br )
1 ano
Mimaki Brasil (danilo@mimakibrasil.com.br)
1 ano
TS2 (pedro@ts2.com.br )
600 x 600 dpi
1.200 x 1.200 dpi
13 m²/h
RasterLinkPro5
1 ano
HP
1 ano
Tecplotter (tecplotter@tecplotter.com.br)
600 x 600 dpi
1.200 x 1.200 dpi
6 m²/h
RasterLinkPro5
1 ano
Mimaki Brasil (danilo@mimakibrasil.com.br)
300x600 dpi
600x1200 dpi
45m²/h
N/I
N/I
Unidade Serilon - 43 4009-0872
300x600 dpi
600x1200 dpi
120m²/h
N/I
N/I
Unidade Serilon - 43 4009-0872
300x600 dpi
600x1200 dpi
8m²/h
N/I
N/I
Unidade Serilon - 43 4009-0872
300dpi
1.500 dpi
até 67,5 m2/h
Wasatch
1 ano
T&C -Treinamento e Consultoria www.tecshopping.com.br (11) 2177.9423
600dpi
1.200 dpi
até 13m2/h
Wasatch
1 ano
T&C -Treinamento e Consultoria www.tecshopping.com.br (11) 2177.9423
400
800
22m2/h
Caldera
1 ano
Miracle Plotters
1440
1440
10m2/h
Caldera
1 ano
Miracle Plotters
800
1600
21 m2/h
Caldera
1 ano
Miracle Plotters
600 dpi
1440 dpi
22,2 m²/h
Onyx
1 ano
Océ Brasil - Luciana Segantini - 11 3053-5317
600 dpi
1440 dpi
22,2 m²/h
Onyx
1 ano
Océ Brasil - Luciana Segantini - 11 3053-5317
600 dpi
1440 dpi
40,2 m²/h
Onyx
1 ano
Océ Brasil - Luciana Segantini - 11 3053-5317
Grandes Formatos • Edição XLVIII • Junho 2010 • www.grandesformatos.com
31
: : Capa : : Loucos por Rígidos II
Por Vinícius R. Timi
Desmistificando mitos O que você precisa saber sobre a tecnologia UV comparada à tecnologia solvente
O bureau de impressão deve estar sempre atento as reais necessidades de seus clientes, e principalmente às novas tendências de mercado. Esta atenção deve existir, pois se uma nova tecnologia se firmar a atual poderá ficar rapidamente obsoleta podendo ou deixar para traz as empresas que não se atualizarem ou fazendo com que percam a melhor fatia do bolo. Isto aconteceu quando chegaram ao mercado as primeiras impressoras solvente de médio formato. Por se tratar de equipamentos de origem asiática, pequenos e de custo baixo foram a principio ridicularizadas e chamados de chaverinho das impressoras grandes ou mesmo de lixo asiático e que estas jamais substituiriam as gigantes do mercado. O que aconteceu? O mercado assimilou rapidamente a novidade e os grandes bureaus tiveram de se render a estas impressoras e alguns que não o fizeram tiveram de fechar as suas portas ou viram seu lucro diminuir. Por que isto aconteceu? Porque devido ao aumento de empresas que entraram no mercado e que possuindo um custo operacional menor e com impressoras também de menor custo estas começaram a ganhar o mercado dos grandes bureaus. Qual foi a solução para os grandes bureaus? Uma corrida para
adquirirem equipamentos de baixo custo e fazendo isto ajudaram na consolidação da tecnologia solvente de baixo custo e baixa resolução. Entretanto fatores externos ao próprio mercado também podem ajudas a consolidar um processo tecnológico. Vejamos o que aconteceu quando foi implantada a lei Cidade Limpa que embora necessária pecou na sua forma de aplicação pois privilegiou apenas os interesses de empresas estrangeiras e o bolso de políticos corruptos prejudicando centenas de trabalhadores que perderam seus empregos e de empresas que fecharam as portas por que seu mercado que era de impressão de grandes formatos voltadas para o mercado externo e cuja lei decretou a sua sentença de morte, mesmo a despeito de lei protegem e garantir a continuidade de qualquer negócio legalmente constituído . Neste processo milhões de Reais em investimentos em máquinas foram literalmente jogados no lixo. Mas por mais estranho que possa parecer foi exatamente este fato que alavancou a tecnologia das impressora com base solvente de alta resolução e decretou o sucateamento das impressoras de baixa resolução. Logo estas que a bem pouco tempo havia revolucionado mercado de impressão digital. O interessante é que um pouco antes da lei haviam surgido no mercado impressoras com base solvente de alta resolução. O bureaus relutavam em sua aquisição pois achavam que as impressoras de média e baixa resolução eram suficientes para atender ao mercado e por que estas ainda eram caras e lentas. Mas com a lei Cidade Limpa se espalhando por todo o país as empresas viram da noite para o dia o seu mercado externo vir abaixo e tiveram de rapidamente buscar novos mercados. O mercado natural a ser buscado era o de impressões internas pois possuindo máquinas rápidas e podendo imprimir em mídias com o custo por volta de dois a três Reais eram mais competitivas do que as empresas que atuavam apenas no mercado interno e imprimindo sobre mídias que chegavam a custar até setenta Reais o metro quadrado. Mas havia um problema. As impressoras solvente não podiam competir com as impressoras base d'água e suas resoluções fotográficas. Qual foi a solução? Adquirir impressoras base solvente de alta resolução. O exemplo foi seguido por uma grande maioria de empresas consolidando assim a tecnologia base solvente de alta resolução e que hoje conta com equipamento de custo baixo, alta velocidade e qualidade cada vez mais próxima a das impressoras base d'água com qualidade fotográfica. E enquanto o mercado aqui no Brasil se ajustava a todo este processo surgiram por aqui as primeiras impressoras UV, grandes, lentas e caras. E o que aconteceu? Mais uma vez as empresas torceram o nariz para uma nova tecnologia. Assim com equipamentos
Grandes Formatos • Edição XLVIII • Junho 2010 • www.grandesformatos.com
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custando acima de um milhão de Reais não era possível nem para os grandes bureaus adquirirem um impressora UV, pois eles próprio estavam em uma fase de ajuste e investimentos em impressoras de alta resolução. Mas quando as primeiras empresas adquiriam impressoras UV mesmo sem conhecer bem o potencial do mercado estas tiveram uma surpresa. O mercado existia e era maior do que se pensava. Estas empresas passaram portanto a rodar não apenas um, mas dois ou mesmo
turnos de 24horas. Assim o ciclo se repete e com o início da queda nos preços dos equipamentos devido ao aumento da produção e a entrada de concorrentes uma nova corrida se aproxima. Agora a pergunta é: Quem chegará primeiro? Quem ficará com a melhor fatia do bolo? Algumas empresas já estão bastante adiantadas no processo. A realidade é que embora os valores destes equipamentos ainda sejam bastante altos os bureaus já devem começar a pesar em como adquirir este equipa-
mento e não perderem tempo buscando desculpas do por que não podem ter um. A verdade é uma só: Impressoras UV você ainda vai ter uma. A frase não é minha, mas cabe aqui como uma luva. Mas adquirir uma nova tecnologia requer cautela, pois ela não irá substituir imediatamente os seus equipamentos atuais, ela irá se agregar a eles. Por isto você deve saber aonde esta tecnologia se aplica quando comparada as atuais.
Impressoras UV X Impressoras Solventes Impressoras solventes de baixa resolução: Impressoras solvente de baixa ou média resolução ainda atendem o mercado externo de grandes formatos. Estão em declínio perdendo rapidamente terreno para as impressoras de alta resolução. Tem como ponto positivo o uso de tinta com maior durabilidade que pode chegar entre 3 a 5 anos quando usado verniz protetor. Como desvantagens suas tintas por usarem solventes que agridem o meio ambiente vem sendo combatidas em todos os principais países do mundo inclusive o Brasil. Em contra partida cumprem bem o seu propósito de imprimir sobre materiais flexíveis com base de PVC. Podem imprimir sobre tecido tratados mas não são as impressora mais recomendas para este tipo de mídia. Não imprimem sobre rígidos devido as suas limitações mecânicas. A tinta solvente também não é apropriada para a impressão sobre rígido salvo chapas de PVC e PS mas que não podem ser impressas nestas impressoras. Impressoras solventes de alta resolução: Impressoras solvente de alta resolução atendem o mercado externo de grandes formatos e o mercado interno que necessita de alta qualidade. Por este motivo está substituindo rapidamente as suas antecessoras. Tem como ponto negativo o fato de usar tintas com menor durabilidade que chegam em média a 2 anos podendo ser prolongado com o uso de verniz protetor. Como vantagem podemos citar que suas tintas usam solventes menos agressivos ao meio ambiente. Cumprem bem o seu propósito de imprimir sobre materiais flexíveis com base de PVC. Podem imprimir sobre tecido tratados com excelentes resultados. Não imprimem sobre rígidos devido as suas limitações mecânicas,
mas com alguma criatividade e cuidado possível imprimir chapas de PVC ou PS de até 1mm de espessura e com resultados surpreendentes. Não é possível imprimir outros tipos de materiais rígidos nestes equipamentos. Impressoras UV: Impressoras UV já nasceram com o conceito de poderem imprimir sobre uma gama muito grande de materiais. Tendo sua estrutura na forma de mesa foram desenvolvidas para a impressão de mídias rígidas que variam desde chapas de PVC, metal, PS, MDF, vidros, cerâmicas, polionda, foam, etc. Possuem ainda a capacidade de imprimirem sobre materiais flexíveis tais como vinil, lona e tecidos. Apesar destas impressoras poderem imprimir sobre uma quantidade cada vez maior de mídias você deve ser informado de que elas imprimem bem sobre muitos materiais e não sobre todos os materiais. Isto deve ser levado em conta por que a maioria adas mídia permite o depósito de tinta sobre elas mas pode não ocorrer a fixação da tinta. Isto ocorre em especial para materiais vítreos. Mesmo materiais que tradicionalmente aceitam bem a tinta UV, podem necessitar de algum tipo de pré tratamento. Lembre-se de que não existe milagre, o que existe é a técnica certa para se trabalhar com cada tipo de mídia. E que o dizer dos materiais flexíveis tais como vinil, lona e tecido? As impressoras UV ainda perdem feio para as impressoras solvente no caso das mídias em PVC e perdem ainda mais para as impressoras têxteis que também começam a ganhar o mercado. Isto ocorre porque as tintas Grandes Formatos • Edição XLVIII • Junho 2010 • www.grandesformatos.com
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: : Capa : : Loucos por Rígidos II
UV somente agora começam a ser flexíveis o suficientes para permitir a sua impressão sobre mídias também flexíveis. Não quero dizer com isto que elas não estejam a caminho de serem no futuro, sérias concorrentes das solventes e das têxteis, mas isto ainda não é realidade apesar de já haverem modelos de impressoras UV rolo a rolo destinadas a este mercado. Portanto ao comprar uma impressora UV tenham em mente os materiais rígidos e se ela tiver opção para flexível melhor. Outro aspecto que deverá ser levado em conta ao adquirir uma impressora UV tem haver com a qualificação dos impressores. O bureau terá de aprender a trabalhar com novas mídias e novos processos. Estará lidando com impressoras caras e sensíveis ao choque mecânico. Lembre-se ainda do espaço físico que deverá ser bem maior pois estas impressoras são grandes e utilizam mídias que ocupam grandes áreas de armazenamento. O bureau também deverá levar em conta a qualidade da instalação elétrica e a do aterramento e a qualidade do equipamento de segurança, ou seja, o no-break a ser adquirido. Siga a risca as orientações do
fabricante e leve em conta a baixa qualidade da energia elétrica fornecida no Brasil. Agora pense um pouco, quando você imprime em mídias flexíveis você usa uma ferramenta muito bem conhecida da área de acabamento que é o nosso bom e velho estilete. Mas agora você irá comprar uma impressora UV e como vai fazer o corte e os acabamentos nestas mídias que serão rígidas? Bem em primeiro lugar aposente o estilete e já pense na aquisição de um Router pra fazer o corte de seus materiais. Claro deve ficar que se o preço de uma impressora UV ainda é bastante elevado os das router não ficam para trás, mas sua compra sera uma necessidade. A boa notícia é que já há no Brasil empresas que possuem router e que alugam seus equipamentos por hora. Algo em torno de R$150,00 a hora/máquina. O que pode ser uma boa opção até você poder comprar a sua. Agora para finalizar veja na tabela abaixo alguns dos itens a serem considerado quando se compara uma impressora UV as atuais impressoras solventes.
TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO CARACTERÍSTICAS
UV
SOLVENTE BAIXA RESOLUÇÃO
SOLVENTE ALTA RESOLUÇÃO
TÊXTIL
Resoluções
Atingem até 1200dpi
Atingem até 400dpi
Atingem até 2880dpi
Atingem até 1440dpi
Velocidades
Entre 4 a 600m²
Entre 4 a 200m²
Entre 4 a 200m²
Entre 18 a 100m²
Tamanho da gota
Entre 27pl a 40pl
Entre 40pl 80pl
Entre 14pl e 5,4pl
Entre 35pl e 5,4pl
Impressão sobre flexíveis PVC
Possível mas não é ideal
Ideal
Ideal
Não é possível
Impresso sobre tecidos
Possível mas não é ideal
Possível para tecidos tratados mas não é ideal
Possível para tecidos tratados para uso sem contato com a pele
Ideal devendo se levar em conta a característica de cada mídia
Impressão sobre rígidos
Ideal
Não é possível
Possível mas com restrições. Ver matéria
Não é possível
Cores disponíveis
CMYK + Lc, Lm e cores especiais
CMYK + Lc, Lm
CMYK + Lc, Lm
CMYK
Disponibilidade de tinta branca
Sim
Não
Não
Não
Durabilidade da tinta
Até 3 anos sem laminação
Até 3 anos sem laminação
Até 2 anos sem laminação
Até 1 ano
Resistência a água
Baixa. Requer laminação
Alta
Alta
Alta
Operação do equipamento
Requer impressor qualificado
Requer impressor qualificado
Requer impressor qualificado
Requer impressor qualificado
Manutenção diária
Simples
Requer mais cuidados do que a UV
Requer mais cuidados do que a solvente baixa resolução e a UV
Simples
Impressões para uso externo
Possível mas depende de proteção porque a tinta UV não resiste a ação da água
Ideal
Ideal
Possível mas com durabilidade máxima de 1 ano para a mídia e para a tinta
Impressões para uso interno
Ideal em especial para pontos de venda, brindes, embalagens, etiquetas técnicas, banners, etc.
Ideal aonde não seja exigida alta definição de imagem
Custo do equipamento
Alto
Baixo
Ideal em especial para pontos Ideal para o mercado de bande venda, brindes, embadeiras banners, bandeiras para lagens, etiquetas técnicas, concessionarias de altos. banners, Médio
Tenha em mente de que a aquisição de uma impressora UV será obrigatória para seguir em frente com o seu negócio, mas ela deverá ser feita com conhecimento do que esta tecnologia poderá lhe proporcionar fazendo assim uma decisão consciente e sempre visando obter o melhor resultado de seu investimento. Espero sinceramente que as informações aqui contidas possam ajudá-los nesta decisão. 34
Alto
: : Matéria - Treinamento para impressores
Um momento mágico da impressão digital em Por Luciana Andrade
Las Vegas
O Connect da EFI trouxe em 2010 uma oportunidade mundial de troca de experiências!
n
os dias 18 a 21 de abril de 2010, realizou-se no Hotel Wynn (lindíssimo) em Las Vegas o 11º Connect da EFI. E eu, a convite da EFI estive lá, para conhecer esta oportunidade fantástica. Confesso que fiquei maravilhada com a formatação deste momento, que vai além de apresentar novas tecnologias, tem o objetivo de oportunizar conhecimento. Através da grade extensa de palestras sobre muitos temas inerentes as atividades relacionadas a otimização das empresas para a busca do sucesso. Clientes de todo o mundo estavam lá, trocando experiências, vislumbrando novas possibilidades para suas empresas. Aconteceu inclusive um leilão virtual de soluções e softwares dentro do evento. Empresas parceiras estavam presentes apoiando com palestras, estandes, enfim, foi uma grande conexão de tecnologia! Gostaria aqui de relatar tudo que presenciei lá, porém foram muitos momentos importantes! Entrevistei os principais executivos e participei de palestras e apresentações de altíssimo nível. Minha principal sugestão para eles
foi de colocarem em sua programação uma versão Connect Brazil! Tenho certeza de que nossos leitores adorariam! Gostaria então de agradecer aqui à EFI pela oportunidade, bem como as pessoas que tornaram possível a GF estar lá e trazer este conhecimento para nossos leitores: Juancarlos Santamaria (Sales director-EFI) ; à querida Holly O’Rourke (Public Relations-EFI) ; Frank Tueckmantel (VP Corporate – EFI); Mike Wozny ( Product Manager-EFI); Katie Maller (Public Relations – EFI); Guy Gecht (CEO-EFI). E aos brasileiros que apoiaram a ida da GF: Renata Franca (Comunicale), Javier Rodriguez (EFI), Manuel Faria e Mariana Albano (EFI Brasil), além do apoio incondicional da nossa querida equipe GF!
O evento Estiveram presentes mais de 500 clientes no Wynn Las Vegas. O 11º Connect permitiu aos usuários de todo o mundo participar de mais de 120 palestras. Foram realizados vários test- drives dos mais recentes produtos EFI e trocas de experiências em grupos de usuários. Todos os itens do portfólio de soluções EFI estava em exposição no Connect. As últimas versões do MIS, web-to-print, Fiery e soluções de software. A Jetrion 4830, Rastek T660, a flatbed Vutek GS3200 e a UV rolo a rolo Vutek GS5000r estavam funcionando durante todo o evento. A conferência também contou com exposições das mais recentes tecnologias de impressão de outras empresas. Pela primeira vez o Connect incluiu um leilão ao vivo com mais de 20 itens para o lance, que vão desde software add-ons e pacotes de consultoria e de formação. Uma parte da renda do leilão foi para a impressão e a outra para a Scholarship Foundation Graphics (PGSF).
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Palestras Tive a oportunidade de assistir a palestra de Robert C. Tapella, (Public Printer of the U.S, serving as CEO of the U.S. Government Printing Office). A GPO é uma instituição americana responsável pelos serviços gráficos para o governo americano. Tapella é um grande líder que atendeu muito bem o governo Bush (George W. Bush nomeou Tapella) e coordena a produção gráfica para o Presidente Barack Obama. Fazer da indústria gráfica uma missão sustentável nos EUA é a grande missão de Tapella. Robert C. Tapella em palestra no 11º connect.
Estavam disponíveis os equipamentos “Super Wide Format” que ainda não chegaram ao Brasil: GS 3.200 – Equipamento UV Flatbed (3,5m) – com resolução de 1.000dpis, 8 cores + branco, cabeças de 12 picolitros e impressão em 3 camadas, imprime rolo a rolo e plana até 223m2/hora. GS 5.000r – Impressora rolo a rolo com 5m de saída de material UV. Com produtividade de até 288m2/hora. Com duas versões: 600dpi (24pl) e 1000dpi (12pl). Ela trabalha com até 3 mídias simultâneas.
Mike Wozny – Gerente de Produtos da EFI comentou comigo a respeito de sua satisfação no Connect: “Ficamos satisfeitos em ver nossos clientes animados, se familiarizando com as soluções que trouxemos aqui, que trazem vantagens competitivas para suas empresas. Com isto eles podem aumentar suas margens de lucro. Nosso objetivo é que nossos consumidores tenham muito sucesso. Por este motivo sempre interagimos com eles!”
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: : Matéria - Treinamento para impressores
Frank Tueckmantel - VP MKT Corporativo EFI Grandes Formatos - Qual a missão da EFI em promover o Connect? Frank - Nossa missão é ajudar os clientes na melhor utilização da tecnologia, através do Connect procuramos levar muito conhecimento para isto, com treinamentos (MIS Solutions) e em relação a concepção flatbed, queremos ajudar os clientes a entrarem em um novo negócio, gerando novos consumidores e novos produtos para novos mercados de negócios. Esta é a real razão de promovermos o Connect. Grandes Formatos - Qual o perfil dos participantes? Frank - Eles têm um perfil variado: profissionais da industria gráfica (e muitos fora dela), serigrafia, comunicação visual, impressores digitais de pequenos e grandes formatos. Grandes Formatos - Observando os diferenciais do Connect 2010 vimos o Primeiro leilão virtual acontecendo aqui! Gostaríamos de saber mais sobre isto! Frank - A intenção do leilão é interagir mais com nossos clientes. Expondo produtos e oferecendo condições melhores de compra (espero inclusive que as ofertas não sejam tão baixas assim – risos). Por serem produtos e serviços interessantes faremos vendas nunca feitas antes, os participantes de hoje estão esperando por isto.
Frank - Queremos dar a oportunidade dos participantes olharem nossos equipamentos como um todo, com as soluções MIS e testarem estas soluções aqui, assim poderão ver a importância de mudar seu modelo de negócio. Esperamos sinceramente que eles aprendam sobre todas as soluções que apresentamos para impulsionar a mudança. Esperamos que não sejam meros ouvintes, mas sim participantes de tudo que preparamos. Grandes Formatos - Gostaria de deixar um convite para nossos leitores do Brasil participarem do Connect 2011? Frank - Espero em 2011 termos realmente mais consumidores no Brasil, se tivermos mais clientes brasileiros podemos inclusive criar aulas em português! Com a diversidade de países presentes podemos realmente fazer um Connect com trocas de experiências internacionais.
Grandes Formatos - Podemos ver que é uma grande oportunidade para aprimoramento profissional dos participantes e neste ano o Connect também focou em equipamentos (até o 10º Connect não existia este foco).
Grandes Formatos • Edição XLVIII • Junho 2010 • www.grandesformatos.com
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: : Matéria - Treinamento para impressores
Grandes Formatos - Sobre a tecnologia UV, comparada a tecnologia solvente, a seu ver como acontecerá esta transição?
Guy Gecht – EFI CEO Grandes Formatos - Nós ficamos felizes em saber das premiações que receberam pela EDP* na Europa. Gostaríamos de parabenizar pelos prêmios para Vutek GS3200 (melhor equipamento do ano para grandes formatos de 3,5m), EFI Fiery XF 4,1 (melhor Rip para grandes formatos) o qual no Brasil é bastante utilizado pelos equipamentos Canon e Xerox. Ao seu ver, a que se devem estes prêmios? Guy - Felizmente, para nós esta premiação é uma conseqüência da inovação. Temos como foco a busca pela inovação, gastamos uma alta porcentagem nisto. Temos os melhores engenheiros e consequentemente a melhor tecnologia além dos colaboradores. Procuramos desenvolver as melhores soluções certas vezes com os menores custos, certas vezes com os maiores custos, cada caso tem a sua eficácia e as suas vantagens. Ganhamos os prêmios pelo reconhecimento disto através dos nossos clientes. Grandes Formatos - Por estarem à frente neste processo de inovação para impressão digital em grandes formatos. A seu ver, qual será a tecnologia predominante em 2011 na America Latina? Guy - Temos visto várias negociações de grande porte vindo da América Latina. Os clientes destes países têm exigências com relação aos equipamentos serem produzidos da melhor maneira. Além de ser uma cultura muito vibrante, o que intensifica a concepção do marketing na forma de propaganda..eu acho que isto vêm de encontro a comunicação visual, as pessoas gostam de ver propagandas impressas! O que houver de melhor em tecnologia predominante mundialmente será também nos países latinos. Grandes Formatos - Como você vê a comunicação visual brasileira comparada aos demais países? Guy - Em números ainda é menor que ao norte da América, por exemplo, mas está crescendo rápido. Em revistas especializadas vejo fotos da bandeira brasileira (impressa!). os brasileiros gostam de cores vibrantes e qualidades melhores. Estivemos em uma feira brasileira e vimos amostras de impressão digital para o vestuário, levado à moda, achei fantástico! O Brasil é muito conhecido por seus anúncios, suas frases, suas cores e sua alta criatividade, o estilo dos brasileiros em lidar com todas estas coisas em nosso mercado é impressionante! Grandes Formatos • Edição XLVIII • Junho 2010 • www.grandesformatos.com
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Guy - Anos atrás nós éramos um dos poucos que clamavam que o mundo mudaria para a UV! E acho que agora ninguém discorda disto. Nós estamos vendo esta tendência real em consumos e isto está crescendo muito. Os consumidores estão abrindo novas frentes de trabalho e seus clientes preferindo cada vez mais UV. Com estes dados não existe dúvidas que o mercado está determinado em consumir UV. Nós investimos muito com a tecnologia UV pela diversidade de opções que esta proporciona. Nossos clientes hoje têm maior lucratividade. Grandes Formatos - Em sua opinião, qual a perspectiva do mercado da Comunicação Visual? Guy - Não existem dúvidas de que a comunicação visual ficará cada vez mais importante, e porque? Porque outras comunicações ficarão muito restritas. Como as campanhas por e-mail mkt que ficam restritas devido ao filtro de Spam, mesmo na TV as pessoas muitas vezes “pulam” os comerciais. Então a comunicação visual não pode ser evitada! Por isto a veiculação é tão importante. Se levar isto em consideração nossos clientes podem esperar máquinas mais velozes, com maior qualidade, mais versáteis e mais econômicas em suas funções produtivas. Grandes Formatos - Em suas previsões qual será a tecnologia predominante daqui 5 anos? Guy - Nós somos lideres nesta categoria e temos 3mil equipamentos instalados no mundo, este é um número impressionante. Duas semanas atrás vendemos 70
equipamentos GS.Então o que gosto de ver é a media de consumo crescendo cada vez mais, o que significa que estão fazendo mais negócios. Não necessariamente o aumento de máquinas instaladas, mas o aumento do consumo de tintas. Estamos satisfeitos com este número, e consumo significa que compraram a primeira máquina e precisarão da segunda e assim por diante. É assim que nosso mercado caminha. Grandes Formatos - Poderia deixar uma mensagem aos nossos leitores? Guy - A mensagem é que vocês são muito sortudos! Por estarem neste mercado que esta indo avante, que têm um ótimo futuro, que é tão vibrante quanto a comunicação. E eu recomendo que não fiquem estagnados esperando que algo aconteça, mas que pensem como fazer para que o mercado de negócios continue crescendo, envolvendo idéias que tragam benefícios para os seus clientes, até de como serem criativos, pois a criatividade deles pode ajudar os seus negócios. Considerando que o investimento que fizerem em sua empresa seja um investimento de longo prazo. Esta é a melhor maneira de fazer negócios e ter sucesso!
Juancarlos Santamaria – Sales Director Grandes Formatos - Sobre os prêmios que a EFI recebeu pela EDP*, em que isto resulta em benefícios aos nossos leitores? Juan - Prêmios são sempre uma forma de mostrar ao mercado o investimento que a nossa empresa faz em nossos produtos, este é um reconhecimento muito importante pois a EFI já tem uma história muito forte de produtos de alto nível. Todas as nossas soluções já foram premiadas em algum momento, portanto, esta é a confirmação do investimento da EFi em tecnologia. É importante salientar que nosso foco não é simplesmente impressoras e softwares, mas sim a integração completa para que nossos clientes tenham melhor retorno do investimento. Grandes Formatos - De que forma as novas tecnologias (GS 3.200 e GS 5.000) estão sendo recebidas pelos clientes do Brasil? Juan – Nós tivemos um sucesso incrível com a QS2000, com a linha QS no mundo nós temos mais de setecentas máquinas instaladas. Isso para nós é uma confirmação que o mercado estava precisando e pronto e preparado para fazer essa transição de solvente para UV, para impressão sobre rígidos, que é uma tendência. A GS não é simplesmente um novo produto, mas é uma nova plataforma de tecnologia para a EFI. Essa plataforma teve um planejamento de desenvolvimento: quando a EFI adquiriu a
Vutek a QS já estava em desenvolvimento há anos atrás. A GS é o primeiro lançamento da EFI no mercado de grandes formatos, é o primeiro produto EFI, então o que fizemos, quando nós entramos no mercado para pesquisar o que este estava buscando, o que avaliamos é que os clientes não querem comprar um produto que em 1 ano/2anos já apareça outra máquina com maior velocidade, melhor resolução e eles tenham que comprar uma máquina nova. Respondendo a isto a linha GS é uma plataforma. O cliente pode comprar uma GS hoje e daqui há um ano, um ano e meio essa mesma máquina vai ter up grades para fazer com que ela fique mais rápida ou com melhor resolução. Eu acredito que essa é a razão pela qual nós já temos mais de setenta máquinas instaladas da GS, desde que lançamos esse produto, já estamos com o número de série 91 aqui no evento, isso com a GS3200. Teremos instalações na Europa e nos Estados Unidos neste momento, estamos indo muito bem, estamos lançando agora no mês de maio a GS5000 no mercado mundial e esperamos que esse produto também seja um grande sucesso por ser um produto forte e posicionado para o mercado de PDV. Grandes Formatos - Como você definiria o foco das linhas: Rastek, QS e GS? Quem são, a seu ver, os clientes para essas linhas? Existe um foco diferenciado?
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Juan – Existem. Obviamente existe o mercado industrial com volumes importantes que precisam de equipamentos com mais flexibilidade e existem também clientes que estão investindo mais em tecnologia como uma GS ou uma QS.Esta transição que estamos vendo de solvente para UV se dá devido aos clientes quererem começar a entrar no mercado de rígidos, neste caso a Rastek é um produto perfeito de entrada. Nós estamos identificando clientes potenciais também no mercado OffSet o qual está vendo em nossas soluções uma oportunidade interessante para oferecer novos serviços aos clientes. Grandes Formatos - Como você vê essa transição do solvente para o UV? Pois nós ainda temos muitos leitores que ainda querem comprar uma máquina de solvente, o que a EFI tem a dizer para esses leitores? Juan – Bom o mercado de solvente ainda é muito importante, porque ainda existe o mercado latino para o solvente, estamos vendo a nível mundial uma transição de solvente para UV e na América Latina também está acontecendo muito mais rápido do que a gente esperava, com certeza o nosso foco é UV, mas ainda temos nossas soluções de solvente e atenderemos sim a estes clientes. Vamos seguir com esses produtos mas para a EFI o futuro definitivamente é UV como tendência.
Juan – A Lei Cidade Limpa foi um exemplo para o mercado de clientes fornecedores de impressão, pois tiveram que buscar formas diferenciadas de serviços no Brasil. Hoje, o que vemos com a nova tecnologia UV e com essas novas aplicações são clientes entrando e oferecendo soluções que nem a EFI imaginava! Nossos clientes estão começando a entrar em novos mercados como decoração e arquitetura. Estamos no inicio disso. Já temos clientes no Brasil consolidados nestes mercados. A EFI também está aprendendo com os clientes sobre as novas aplicações! Grandes Formatos - Baseada na realidade nos nossos leitores, existem empresários que se sentem inseguros em partir para novos mercados uma vez que eles têm clientes estáveis em compra por metro quadrado, o que você teria a dizer para esses leitores? Juan – Eu acho que nós, fornecedores, temos a responsabilidade de educar o mercado juntamente com iniciativas como a da Revista Grandes Formatos e outras empresas do mercado Brasileiro. Vemos que as empresas que arriscam esta transição de uma forma bem planejada, são as que vão ter sucesso em crescimento. A mudança está acontecendo e não temos como negar isso. Eu acredito que os leitores precisam arriscar um pouco de uma forma bem planejada e nós como parceiros temos que estar disponíveis para educar não somente nossos parceiros, mas seus clientes também. Grandes Formatos - Qual é a sua mensagem para os leitores da Grandes Formatos? Juan – Nossas expectativas para a América Latina e para o Brasil neste momento, em 2010 e para o futuro são excelentes. Vimos que o ano começou muito bem no Brasil, nossos parceiros estão dedicados e focados nos produtos, estão investindo e acho que tem muito potencial, muita oportunidade no mercado dos próximos 3 a 5 anos no Brasil para um crescimento incrível nessa transição que comentei de solvente para UV, então eu pessoalmente, que já morei no Brasil tenho um pouco de experiência. Estou muito feliz em ver que o mercado está forte e os clientes que encontrei em feiras internacionais estavam buscando novidades porque hoje podem investir em seus negócios e por isso é importante arriscar em uma forma inteligente, vendo como a tecnologia pode ajudar a baixar os custos e melhorar a produtividade e os serviços oferecidos. No evento, conheci José Antonio Escalante,foi ótimo conversarmos sobre as perspectivas e a realidade do nosso segmento nos países da América Central...
Grandes Formatos – Comparando com outras regiões como você vê a comunicação visual no Brasil? As empresas vão trabalhar unicamente com o foco da Comunicação Visual ou elas vão precisar agregar outros mercados para continuar sobrevivendo?
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José Escalante – BG Group, distribuidor Vutek, Rastek e Jetrion, nos paises da América Central Grandes Formatos – Dos países que você atende, qual tem o maior número de instalação de equipamentos para comunicação visual? José – Neste momento, os maiores parques gráficos são: Panamá, Porto Rico e República Dominicana. São os países que cresceram mais neste segmento. Grandes Formatos – Sobre a tecnologia UV. Como você vê essa transição? Os seus clientes compram solvente ainda ou você está tendo uma facilidade na entrada dos equipamentos UV? José – Hoje vendemos muito mais máquinas planas que as solventes. A última máquina solvente eu vendi foi há três anos. Nestes três últimos anos eu vendi somente máquinas UV. O crescimento é enorme em máquinas planas em todo o nosso país porque o mercado publicitário cresceu em torno de 60% em propagandas para ponto de venda (PDV) (em bancos, supermercados, decoração, construções). Eu sempre foquei muito na colocação dos equipamentos UV e tive êxito nisso. Quando entregamos damos duas semanas de treinamento, uma de treinamento técnico do equipamento e a outra somente de aplicações. O crescimento para nós em UV é muito maior do que a solvente. Grandes Formatos – Você acha que a diferença de taxa de importação de equipamento faz diferença nestes casos e por isso tem esses números? Existe algum benefício fiscal nestes países?
de produtos fabricados nos Estados Unidos é livre de impostos. Já as taxas no Panamá não possuem benefícios de importação de produtos americanos. Porém o crescimento da propaganda exterior no Panamá tem sido muito bom nos últimos anos para o crescimento do país, do turismo e da economia. A importação na Costa Rica têm sido mais difícil, porque há uma taxa de importação mais alta. Mas em geral, o crescimento foi maior que todo o porte econômico e do turismo destes países. Grandes Formatos – Nós estamos felizes em saber que você recebeu um prêmio da EFI como um dos melhores resultados de venda de Inkjet nas regiões que você atende. A que fator você atribui esse sucesso?
José – Especificamente em Porto Rico existem benefícios. Porto Rico é considerado um território americano, então a importação José – Eu acho que esse sucesso é um conjunto. Primeiro é o suporte, precisamos da EFI para trabalhar em conjunto e conseguir entusiasmar nossos clientes tanto em tecnologia quanto em fazê-los ver realmente quais benefícios e retornos de seus negócios podem ter por meio das nossas soluções. Grandes Formatos – Você tem alguma mensagem para os nossos leitores do Brasil? José – Minha mensagem é: Não tenham medo da tecnologia! Existem muitíssimas histórias de êxitos em nossos em nossos clientes. Vocês podem ter a confiança plena que os produtos são focados em gerar mais benefícios para os seus negócios! Grandes Formatos • Edição XLVIII • Junho 2010 • www.grandesformatos.com
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Um tour pela GES Na segunda feira a tarde fui convidada à conhecer um dos principais clientes EFI em Las Vegas a GES. Fomos até lá, muito bem recepcionados e com uma estrutura fantástica, pelas fotos é possível ver uma parte da linha de produção. Tive a impressão de que aquela estrutura foi criada com outro foco de trabalho. Mas ao ver quantidade de máquinas imprimindo ao mesmo tempo a resposta ficou clara! Aqui ou em qualquer lugar do mundo a adrenalina que sentimos em uma sala repleta de máquinas imprimindo em tempo integral é a mesma! Por todo um conceito em fazer da comunicação visual um negócio extremamente lucrativo (considerando isto pelo tamanho da empresa!!) não resisti a possibilidade de entrevistar David Clontz – VP regional da GES:
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Grandes Formatos - Gostaríamos de saber sobre seu perfil profissional, o que te levou a entrar neste mercado, como o “David” enxerga a comunicação visual em sua vida... David - Eu estou na GES desde 10 de abril de 2006 quando fui contratado como Diretor Nacional de Exposições e Design, gerenciando as operações de construção de estandes em feiras. Em outubro de 2008 fui promovido a Vice-Presidente de Vendas para exposições, mais focado em feiras. Antes da GES, fui vice-presidente de Vendas e Marketing de uma empresa de software médico. Em minha função estavam viagens constantes ao exterior, principalmente para a Ásia, a fim de vender o software para governos e centros de pesquisa. Na GES, eu realmente sou apaixonado pelo que faço, por ser capaz de criar junto com meus clientes e ver o resultado final. Las Vegas é uma cidade construída para gerar “experiência” para o visitante e na indústria de feiras não é diferente. Poder a cada dia criar uma “experiência” para os visitantes, expositores e or-
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ganizadores das feiras é muito satisfatório! Criação de estandes visualmente agradáveis, comunicação visual, toda sinalização fazem com que o visitante se encante com o momento, mesmo não tendo boa memória irá se lembrar. Este é o meu trabalho: garantir que a experiência seja fantástica. Grandes Formatos - Qual o público alvo da GES? David - Nosso publico principal são provenientes das feiras. Os organizadores e expositores, eventos e sinalização para o mercado varejista. Nossa missão é criar uma “experiência” tanto para os organizadores quanto para o público. Grandes Formatos - Qual a fatia do mercado americano que a GES atende? David - A GES têm uma base que possibilita atender todo o estado americano. Temos escritórios em cada principal cidade nos EUA e na Europa. Com isto conseguimos atender a qualquer evento ou feira dentro dos EUA, independente do local ou tamanho. Temos outras importantes instalações de produção adicionais comparadas a esta (em Las Vegas). As cidades que produzem são: Nova Iorque, Atlanta, Orlando, Chicago, Dallas, Las Vegas e Los Angeles.
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Grandes Formatos - Quantos equipamentos a GES possui? Vocês trabalham apenas com a tecnologia UV? Quantos m2 imprimem por mês? David - Neste parque gráfico temos 9 Vuteks UV, 6 delas são flatbeds utilizadas para uma variedade de substratos e 3 são rolo a rolo para flexíveis.Além de 25 HP Printers. Temos marcenaria e vários outros equipamentos para atender nossos clientes em tudo. Além da tecnologia UV, imprimimos papéis com jato de tinta. Para os principais materiais usamos UV a principal razão é a de não conter nenhum composto orgânico volátil agregado a impressão direta e secagem rápida, com isto conseguimos reduzir o tempo de produção. Em UV produzimos aqui em Las Vegas mais de 28mil m2 por mês. Grandes Formatos - Poderia nos contar um pouco da história da GES? David - A nossa história inclui muitos pais fundadores da industria de exposições e eventos. A empresa nasceu em 1939 e chamava-se MANNCRAFT na cidade de Kansas, foi fundada especializando-se em sinalização, vitrines e pequenos displays. Durante os anos 50 e 60 a Manncraft adicionou os estandes como parte de sua divisão de serviços, trazendo o segmento de
exposições, expandiu e abriu escritórios no sudeste dos EUA. Em 1969 a corporação Greyhound comprou a Manncraft e o crescimento através das aquisições começaram. No início dos anos 70 incluimos um escritório em Las Vegas. Em 1979 a Manncraft mudou seu nome para GES. Nos anos 90 a GES estabeleceu atendimento por todo EUA e no Canadá e mudou a matriz para Las Vegas. Em 2007 a GES adquiriu a Melville Eventos e Exposições, o maior fornecedor para feiras do Reino Unido e expandiuse para os Emirados Arabes através da Melville americana. Em julho de 2009, a GES e a Sister Company Exibed Group/Giltspeur uniram forças para levar mais inovações, eficiência e serviços. Em fevereiro de 2010 a GES e a E.G tornaram-se a GES. A nova marca da GES significa o comprometimento da empresa em criar as experiências mundiais mais memoráveis e significantes para o mercado publicitário, para os freqüentadores de eventos e para os organizadores.
nando maior interação direta com seus clientes. Temos uma posição financeira sólida com os controles de uma empresa de negociações transparentes. Grandes Formatos - Gostaria de deixar uma mensagem aos nossos leitores? David - Eu diria simplesmente que não há substituto para o trabalho em equipe, integridade e inovação. O mundo dos negócios está em constante mutação e é importante para demonstrar o valor de sua base construída. Através da inovação, a qual só pode ser realizada com uma excelente equipe, tendo como base de seu trabalho a integridade. Para saber mais sobre GES, os leitores podem visitar o nosso website www.ges.com.
Grandes Formatos - Qual a previsão de crescimento da GES? David - O futuro do GES é muito brilhante. Mesmo que a economia mundial, tenha impactado a indústria de eventos a GES está pronta para ajudar os organizadores e expositores a transformar seus eventos em espetáculos. Isso resultará em um maior retorno sobre o investimento para participarem de feira, proporcio-
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: : Entretenimento
Indica... Livros O livro “Impressão Digital – A Tecnologia a Serviço da Comunicação” é uma das melhores fontes de consulta sobre o assunto no Brasil. Assim como todas as outras tecnologias de impressão a Impressão Digital, como atividade econômica, está contida no grande grupo das atividades de comunicação. Apesar de pertencer ao grupo de tecnologias que utilizam suportes físicos e que estão de certa maneira em “decadência” após o surgimento de novas mídias digitais como a Internet, dentro deste grupo a Impressão Digital é, sem dúvida, a tecnologia mais jovem e promissora. Veremos neste livro as razões disso e os porquês dos excelentes prognósticos apontados pelos analistas
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A competitividade empresarial vem sendo cada vez mais acirrada com o aumento da globalização dos mercados e as dificuldades econômicas e financeiras. A competência dos gestores vem sendo colocada a prova todos os dias pelos stakeholders. Para conseguir superar as dificuldades do presente cenário mundial as empresas cada vez mais vêm se preocupando com o desenvolvimento de novas estratégias para vencer no mercado. A academia, não podendo ficar fora deste novo cenário, vem estudando as estratégias em suas diversas formas, com o objetivo de proporcionar novos caminhos às empresas. Este livro é uma coletânea de artigos escritos entre os anos de 2007 e 2009, por um grupo de pesquisadores mestrandos, como resultado de pesquisas desenvolvidas nas áreas de estratégia empresarial e de redes de negócios. A pretensão deste livro é mostrar alguns dos trabalhos que foram desenvolvidos e que tem relevância nos conceitos de estratégia e redes de negócios, temas que são de vital importância para o mundo empresarial na atualidade.
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