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¦ Editorial ¦ Ano XV • nº 82

Janeiro / Fevereiro 2017

www.graosbrasil.com.br Diretor Executivo Domingo Yanucci Administradora Giselle Pedreiro Bergamasco Colaborador Antonio Painé Barrientos Matriz Brasil Av. Juscelino K. de Oliveira, 824 Zona 02 CEP 87010-440 Maringá - Paraná - Brasil Tel/Fax: (44) 3031-5467 E-mail: gerencia@graosbrasil.com.br Rua dos Polvos 415 CEP: 88053-565 Jurere - Florianópolis - Santa Catarina Tel.: +55 48 3304-6522 | 99162-6522 graosbr@gmail.com Sucursal Argentina Rua América, 4656 - (1653) Villa Ballester - Buenos Aires República Argentina Tel/Fax: 54 (11) 4768-2263 E-mail: consulgran@gmail.com Revista bimestral apoiada pela: F.A.O - Rede Latinoamericana de Prevenção de Perdas de Alimentos -ABRAPOS As opiniões contidas nas matérias assinadas, correspondem aos seus autores. Conselho Editorial Diretor Editor Flávio Lazzari Conselho Editor Adriano D. L. Alfonso Antônio Granado Martinez Carlos Caneppele Celso Finck Daniel Queiroz Jamilton P. dos Santos Maria A. Braga Caneppele Marcia Bittar Atui Maria Regina Sartori Sonia Maria Noemberg Lazzari Tetuo Hara Valdecir Dalpasquale

Caros Amigos e Leitores Agradecemos por nos receber. Estamos fazendo nosso máximo esforço para que a revista seja realmente de coleção. Ficamos muito contente quando as pessoas nos falam da utilidade que tem os artigos e matérias técnicas, mesmo sendo as mais antigas. Agora me encontro no Pampa, em meio dos gaúchos na Festa Nacional do Churrasco (Lagoão Vermelha – RS) e vejo um mar de soja ao redor. É surpreendente a capacidade de produção deste povo e desta terra. Tomara que a colheita seja muito boa. Recentemente concretizamos atividades de capacitação na Bolívia e temos marcado para os próximos mêses no Uruguai e Paraguai. Sem dúvidas, nunca se deve descuidar da atualização do pessoal, porque isto faz a diferença e é o melhor investimento. Todos nós que trabalhamos na especialidade temos um rol definido. As autoridades governamentais devem providenciar a infraestrutura ou promover ao setor privado para o desenvolvimento da mesma (se necessitam mais e melhores portos, rodovias, ferrovias, etc..), também se devem aprimorar as normas de comercialização e fazer da mesma algo transparente. Os que provêem da tecnología devem assegurar-se de oferecer o melhor, tecnología atualizada. Vemos com tristeza como se seguem vendendo instalações com tecnología de 30 anos atrás, que ressultam mais em conta mas antieconômicas. E você responsável pelo manejo dos grãos e sementes, tem a não pequena tarefa, de agilizar os processos, manter ou melhorar a qualidade dos grãos, diminuir as perdas de matéria seca, enfim, fazer um aprimoramento. Safras trás safra das operações. Nesta edição encontrará matérias bem interessantes como: Certificação de milho; Armazenamento em supersilo; Classificação do Soja; Fungos Aspergillus; Níveis de Ruído; TANDA; entre outros. Obrigado aos profissionais que compartilham suas experiências e às empresas e instituições que apoiam este bem social que é a Grãos Brasil. E a vocês leitores, obrigado por suas sugestões e críticas. Este ano é de se esperar grandes desafios, trabalhemos em conjunto. Que Deus abençoe sua família e trabalho. Com afeto.

Produção Arte-final, Diagramação e Capa

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Domingo Yanucci Diretor Executivo Consulgran - Granos Revista Grãos Brasil



¦ Indice ¦ 06

Aspergillus: fungos deteriorantes em grãos armazenados | Juliana Regina da Silva e Outros

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Extrator de cereais Tecnocar EC-150

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TANDA - Tempo de Acionamento Necessário da Aeração | Eng. Domingo Yanucci

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Níveis de Ruído em Unidades Armazenadoras de Grãos | Newiton da Silva Timm e Outros

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Armazenamento de milho em Supersilo| Eng.º Agr.º Edson L. Damaglio Por que Frollazin é diferente de todas as farinhas integrais tradicionais? Brasil: Uma visão do mercado de soja a nivel Nacional e internacional| Osvaldo J. Pedreiro Os Atuais Desafios Mundiais ao Uso de Fumigantes| Shlomo Navarro e Hagit Navarro Vomm apresenta sua linha especializada turbo dryer flour (tdf) para redução do teor de umidade em farinhas de cereais| Enrico Vezzani

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Setores

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Editorial

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Não só de pão...

04 | Revista Grãos Brasil |Janeiro / Fevereiro 2017

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Cool Seed News

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Utilíssimas


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¦Fungos¦ Aspergillus: fungos deteriorantes em grãos armazenados Juliana Regina da Silva | Doutoranda em Ciência dos Alimentos Marcella N. Pereira| Mestranda Ciência dos Alimentos Vildes M. Scussel | Profa. Ph.D., P.D. Ciência dos Alimentos Laboratório de Micotoxicologia e Contaminantes Alimentares - LABMICO, Departamentento de Ciencia e Tecnologia de Alientos, Centro de Ciencias Agrarias, Universidade Federal de Santa Catarina Aspergillus está entre os mais conhecidos gêneros fúngicos. São frequentemente encontrados durante o período de armazenagem, ou seja, proliferam nos alimentos pós-colheita, sendo menos exigentes quanto à umidade e em diferentes condições de temperatura (Scussel, 2002). A presença de Aspergillus é um indicativo da deterioração dos grãos, ocorre principalmente no milho, trigo, feijão, arroz e amendoim, promovendo danos como a descoloração, alterações nutricionais e presença de toxinas como as aflatoxinas (AFLs) e ocratoxina A (OTA). As AFLs têm recebido grande atenção em comparação com as demais micotoxinas. São compostos caracterizados pela elevada toxicidade que apresentam. Em saúde animal, várias espécies domésticas e de experimentação são sensíveis aos seus efeitos tóxicos agudos, mutagênicos, carcinogênicos e teratogênicos, sendo o fígado o principal órgão atingido. A hipótese de associação causal entre a ingestão de AFLs e o desenvolvimento de enfermidades humanas continua sendo, ainda hoje, objeto de controvérsias. Mesmo assim, desde a descoberta das AFLs, em 1960, diversos países adotaram limites de tolerância para essas toxinas em produtos destinados ao consumo humano (Oliveira & Germano, 1997). As AFLs são produzidas por espécies de fungos do gênero Aspergillus spp., como A. flavus, A. parasiticus e A. nominus (Moss, 1998). As principais AFLs são denominadas de AFB1, AFB2, AFG1 E AFG2, baseadas na fluorescência delas sob luz ultravioleta. As AFB1 e AFB2 apresentam fluorescência azul (B= blue) e AFG1 e AFG2 apresentam fluorescência verde (G= green) (Hussein; Brasel, 2001). A AFB1 é a que apresenta maior poder toxigênico, seguida de AFG1, AFB2 e AFG2 (Coulombe, 1991). De modo análogo, em saúde pública, as AFLs têm sido identificadas como fatores envolvidos na etiologia do câncer hepático no homem, conseqüente à ingestão de alimentos contaminados. Ainda em relação ao gênero Aspergillus, pode-se encontrar o A. ochraceus produtor da OTA. Esta micotoxina demonstra efeitos principalmente nefrotóxicos, mas também há efeitos teratogênicos, embriotóxicos, genotóxicos, neurotóxicos, imunossupressivos e 06 | Revista Grãos Brasil | Janeiro / Fevereiro 2017

carcinogênicos. O A. ochraceus pode estar presente no trigo, grãos de café, cacau, cevada entre outros. Gênero Aspergillus Com alto potencial toxigênico, o gênero Aspergillus, presente durante a armazenagem (pós-colheita), é de importância para o conhecimento da segurança em unidades armazenadora de grãos. As espécies mais comuns encontradas e descritas abaixo são A. flavus, A. parasiticus, A. nomius, A. niger e A. ochraceus. A. flavus e A. parasiticus Essas espécies de Aspergillus (Figura 1), são fisiologicamente similares. São particularmente encontrados em países de clima tropical e durante a armazenagem, apresentam colônias amarelo-esverdeadas. Esses fungos crescem melhor com atividade de água entre 0,86 e 0,96 (Vujanovic et al., 2001). Já em relação a

Juliana Regina da Silva | juliana.zootecnista@hotmail.com


Acesse: www.graosbrasil.com.br temperatura, a ideal é de 37 °C, mas o crescimento fúngico pode ser entre 12 a 48°C. São produtores de AFLs, sendo o A.flavus o principal produtor do grupo B (AFB1 e AFB2). São as duas principais espécies de fungos presentes em grãos armazenados quando não há um bom monitoramento de temperatura e umidade.

Figura 2. Características de colônias da espécie A. nomius em meio de cultura .

Figura 1. Características de colônias de (a) A. flavus e (b) A. parasiticus em meio de cultura.

A. nomius A. nomius (Figura 2) é fisiologicamente semelhante com o A. flavus. Uma das únicas diferenças é que esse fungo produz AFLs tanto do grupo B quanto do G (AFG1 e AFG2). A atividade de água e temperatura para seu crescimento ótimo é 0.81 e 37°C, respectivamente. O A.nomius pode estar presente em grãos de milho, soja, amendoim e feijão durante a armazenagem (Pitt et al., 1997) (Figura 3).

Figura 3. Matrizes alimentares que podem ser contaminados com A. nomius e AFLs.

A. niger Um dos mais conhecidos fungos de todas as espécies de fúngicas, o A. niger (Figura 4) se distingue pelos conídios negros esféricos, derivados de colônias que mostram pouca ou nenhuma outra coloração (Pitt & Hocking, 1997). A temperatura ótima para seu crescimento é entre 35 a 37°C e uma atividade de água em 0,77 (Leong et al.,2006). Os esporos pretos fornecem proteção da luz solar e da luz ultravioleta, proporcionando vantagem para a espécie A. niger.

GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 07


¦Fungos¦ São responsáveis pela doença do “mofo preto” nos alimentos, principalmente durante a armazenagem. Os alimentos mais afetados são amendoim, uva, alho, cebola e cacau (Figura 5). Devido a sua similaridade com A.flavus, essas duas espécies acabam por competir em muitos alimentos (Paster et al., 1992). Seu metabólito tóxico a OTA, tem ação tóxica comprovada sobre o sistema renal. A OTA apresenta também propriedades carcinogênicas, imunotóxicas e teratogênicas em diversas espécies estudadas (Thuvander et al., 2002).

LEGISLAÇÃO Devido aos efeitos graves que as micotoxinas podem causar nos seres humanos e animais, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em 2011, a legislação nacional que estabelece limites máximos toleráveis (LMT) específicos para vários tipos diferentes de micotoxinas em uma variedade de alimentos. A nova Resolução (RDC N° 07, de 18 de Fevereiro de 2011) apresenta os limites (LMT) com aplicações imediatas e de aplicações previstas para os próximos anos pares, incluindo 2016 (BRASIL, 2011) (Tabela 1).

Figura 4. Crescimento de Aspergillus Níger em (a) meio de cultura e (b) microscópio óptico (aumento de 400X). Fonte: (http://www.pfdb.net/html/ species/s12.htm).

Figura 5. Doença do “mofo preto” na cebola causada pelo A. Níger. Fonte: (https://www.agrolink.com.br/agricultura/problemas/mofo-preto_2379.html).

A. ochraceus A. ochraceus (Figura 6) é um fungo com crescimento ótimo entre 24 a 31ºC e atividade de água 0, 0,76 a 0,90 dependendo do alimento (Ramos et al., 1998). É típica de clima quente e tropical. As colônias são de crescimento lento e sua cor é amarelo-ocre. Foram detectados em diferentes tipos de alimentos, tais como cacau, café, cereais, vinhos e cerveja (Bucheli & Taniwaki, 2002). É também um dos responsáveis pela produção de OTA.

Figura 6. Características de colônias de Aspergillus ochraceus em meio de cultura. Fonte: (http://www.univ-brest.fr/digitalAssetsUBO/8/8930_PhAochra01.html). 08 | Revista Grãos Brasil |Janeiro / Fevereiro 2017

Diante do exposto, o mercado brasileiro deve respeitar o LMT estabelecido pela ANVISA para as diversas micotoxinas, para que haja segurança e qualidade no alimento final para o consumidor.


GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 09


¦Tecnologia¦ Extrator de cereais Tecnocar EC-150

Tem uma capacidade de trabalho de 150 toneladas por hora para extrair tudo das bolsas de grãos de 6 e 9 pés, de forma contínua e uniforme. O sistema operacional permite ao produtor controlar a função de trabalho e regular a velocidade através de uma válvula que tem o rolo. É acionado pela engrenagem hidráulica, o que reduz o desgaste da embreagem do trator e assim diminui gastos de combustível. Pelo mesmo meio se desenrola facilmente, uma vez que o trabalho é completado, proporcionando um esvaziamento total da bolsa. A máquina tem uma mini-moega para terminar e esvaziar completamente a bolsa. Pela maneira simples e fácil de trabalhar, você tem uma relação custo-benefício muito boa. Você pode escolher a melhor opção. Escolha Tecnocar. Características: • Extrator de fácil transporte; • Acionamento por engrenagem hidráulica; 10 | Revista Grãos Brasil |Janeiro / Fevereiro 2017

• Potência requerida: 60HP • Rodado: 650x15” • Tubo de descarga: 320mm para grãos secos en bolsas de 6 a 9 pés • Rodado 11L 15 Importante: sem utilizar a marcha, o trator traciona de forma hidraulica com o recolhimento da bolsa.


¦Tecnologia¦ TANDA

Tempo de Acionamento Necessário da Aeração Por: Eng. Domingo Yanucci | Consulgran - Granos - Grãos Brasil

Este é um tema muito interessante para trabalhar. Como sabemos, a grande maioria das aerações estão dimencionadas para condições de clima mais frio. Por esta razão, se esperar muito tempo para resfriar os grãos e armazena-los com altas temperaturas, serão maiores os problemas de conservação. Desenvolvimento de insetos e fungos - com os aquecimentos e perdas de qualidade que implicam -, geram uma somatória de limitantes em nosso dia a dia nos armazéns. Além do comentado, existe diante da pobreza nas aerações e a complexidade da conservação, o problema da aeração quase em forma permanente, sem considerar o conceito de dose ou TANDA, o que leva a maiores gastos de energia elétrica e a uma perda de umidade que é muito difícil de se recuperar. Lembremos que a perda de umidade abaixo dos limites estabelecidos pelas normas de comercialização, se não são compensados, significam perdas econômicas graves. Normalmente ocorre de se armazenar grãos de milho por exemplo com 14 % de umidade e tirar do armazém depois de vários meses com 13 %. Como sabemos este 1 % equivale a 30 % dos gastos do armazém. Por esta razão queremos relembrar aqui o conceito de dose ou TANDA, que se refere ao tempo necessário para resfriar toda a massa de grãos com a aeração. Sabemos que a aeração de grão normal não é contínua, que se busca os melhores momentos, em função do objetivo. Por exemplo,

Eng. Domingo Yanucci | graosbr@gmail.com GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 11


¦Tecnologia¦ em regiões de clima médio, com 3 TANDAS de aeração podemos conservar durante vários meses. Por aí vemos como a TANDA se multiplica por 2 ou 3 vezes, para levar os grãos para a mínima temperatura possível, considerando o clima da região. Para uma situação habitual estamos falando de 400 a 600 h para conservação, mas na prática é comum chegar a 1.000 ou mais horas. Fica claro então que, ao considerar o conceito de TANDA, o número de horas aumenta muito com os efeitos negativos que já mencionamos. Lembre-se que para definir o momento de aeração é necessário conhecer: podem ser necessárias 150 h para resfriar e isto pode significar 13 dias de 12 h cada, o que somado aos dias sem aeração, podem levar de 2 a 3 semanas. Os tempos de resfriamento dependem do nível de temperatura, quanto mais baixa a temperatura mais tempo é necessário para a mesma vasão específica. Então, a vasão específica nos da uma idéia do tempo de acionamento necessário da aeração (TANDA). Vejamos no quadro abaixo:

Fonte: Tetuo Hara (Armazenagem de Grãos – Bio Genesis)

Já definimos o que é uma TANDA ou dose, agora vamos ver como se implementam as mesmas. Por exemplo, se os grãos são colhidos no verão e se armazenam por 4 a 6 meses., deverá dar-se uma TANDA o quanto antes possível (se o grão estiver seco, dando aeração à noite); desta forma o grão fica com um nível de temperatura mínima possível, depois as condições ambientais levarão a uma diminuição da temperatura no meio de outono, por isso no outono teremos o ar ambiente com temperatura mais baixa para dar outra TANDA e no caso em que o grãos fique armazenado depois do inverno, se dá outra TANDA no inverno. Por isso

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Temperatura dos Grãos Temperatura do Ar Umidade dos Grãos


¦Tecnologia¦ Níveis de Ruído em Unidades Armazenadoras de Grãos

Newiton da Silva Timm |Graduando do curso de Engenharia Agrícola, UFPel Gustavo Heinrich Lang| Eng. Agrícola, Mestrando da UFPel em Ciência e Tecnologia de Alimentos. Bruno Artur Rockenbach |Eng. Agrônomo, Mestrando da UFPel em Ciência e Tecnologia de Alimentos. Maria Tereza Fernandes Pouey | Prof. Dr.ª do Centro de Engenharias, CEng, UFPel. Maurício de Oliveira | Prof. Dr. do Depto de Ciência e Tecnologia Agroindustrial da Fac. de Agr. “Eliseu Maciel”, UFPel.

As condições de saúde auditiva no ambiente de trabalho tem sido objeto de muitos estudos, visto que o ruído é considerado um dos principais fatores de origem de doenças ocupacionais. A exposição a elevados níveis de ruído pode provocar danos irreversíveis à audição, como a perda auditiva, comprometimento da comunicação e a qualidade de vida dos trabalhadores. Assim, os objetivos deste trabalho foram mensurar os níveis de ruído em uma unidade armazenadora de grãos em operação e verificar o atendimento à legislação pertinente. A unidade de beneficiamento foi dividida em duas subunidades para melhor representação dos resultados e as leituras foram realizadas em pontos estratégicos em relação às fontes de ruído. Os resultados demostram que, no ambiente de armazenamento de grãos, o nível de ruídos é considerado alto, tornando-se necessário a adoção de procedimentos preventivos e/ou corretivos. A poluição sonora é hoje, depois da poluição do ar e da água, o problema ambiental que afeta o maior número de pessoas (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2003). As condições de saúde auditiva no ambiente de trabalho tem sido objeto de muitos estudos no campo da saúde pública, uma vez que, a exposição a elevados níveis de ruído pode provocar danos irreversíveis à audição, como a perda

Newiton da Silva Timm | newiton.silva.timm@hotmail.com GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 13


¦Tecnologia¦ auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados, comprometendo a qualidade de vida dos trabalhadores. O ruído é considerado o agente físico nocivo à saúde mais frequente no ambiente de trabalho, sendo caracterizado como o fator de maior prevalência das origens de doenças ocupacionais (PADOVANI, 2004). As principais características dos ruídos são: intensidade, frequência e tempo de exposição. A intensidade a partir de 84/90 dB de ruído causa uma lesão coclear irreversível, portanto, quanto maior for o ruído, mais grave será a lesão, o que tem sido comum em ambientes industriais e de unidades de armazenamento de grãos. Qualquer frequência pode desencadear problemas auditivos, tendo como os mais traumatizantes ruídos compostos por frequências altas. Já com relação ao tempo de exposição, a lesão é diretamente proporcional ao tempo que o indivíduo fica exposto ao ruído (ARAÚJO, 2002), ou seja, quanto mais tempo o trabalhador ficar exposto a níveis elevados de ruído ao longo da vida, maior será a perda de audição. A norma regulamentadora número 15, de 1978 (NR15/78), do Ministério do Trabalho e Previdência Social, estabelece a relação entre o nível de ruído e o tempo máximo de exposição diária a que uma pessoa pode se expor, para que não ocorra perda permanente da audição. Por exemplo, para níveis de até 85 dB(A), a jornada de trabalho máxima é de 8 horas, reduzindo para 4 horas quando o nível sonoro passar para 90 dB(A). Em termos de legislação, ainda existe a norma técnica brasileira Níveis de ruído para conforto acústico - NBR 10152 (ABNT, 1987), que propõe níveis sonoros que proporcionam conforto acústico para vários tipos de atividades, onde não estão contempladas as indústrias ou agroindústrias. Estudos mostram que níveis sonoros acima de 85 dB(A), começam a causar riscos para os trabalhadores, cuja intensidade dependerá do tempo de exposição, entretanto acima de 90 dB(A), a comunicação verbal fica dificultada e há aumento da tensão psicológica. No intervalo de tempo entre a colheita e o armazenamento de grãos, como arroz, soja e milho, ocorrem diversas operações unitárias nas unidades de armazenamento e conservação como por exemplo, descarga, pré-limpeza, limpeza e secagem do produto. Os

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equipamentos responsáveis por estas operações, quando em funcionamento, geram ruídos no ambiente, o qual deve ser quantificado e monitorado para preservar a saúde auditiva e psicológica dos operadores. Para avaliar os níveis de ruídos contínuo ou intermitente em uma unidade de armazenamento e conservação de grãos, provenientes das máquinas e equipamentos de pós-colheita em operação e assim, verificar se os frequentadores da unidade encontram-se em conforto acústico, o Laboratório de Pós-colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos (LABGRÃOS), em parceria com o Laboratório de Conforto Ambiental (LACA), realizaram levantamento em unidades armazenadoras de grãos, com medições do ruído contínuo e intermitente com um decibelímetro digital, marca Tenmars, modelo TM-130, em decibéis dB(A), pois, conforme a NR 15, (BRASIL, 1978), com o instrumento operando no circuito de compensação “A”. Os pontos de medição do nível de pressão sonora foram realizados conforme mostram os croquis das Figuras 1 e 2. Ambas as subunidades estavam em funcionamento normal em época de recebimento do grão, quando foram realizadas as medições. Os pontos de medição foram determinados com intuito de representar da melhor maneira possível o ruído, a qual os trabalhadores e visitantes da unidade


Acesse: www.graosbrasil.com.br estavam expostos. As leituras foram realizadas tão próximas, quanto possível, e na mesma altura do ouvido do trabalhador. O nível de pressão sonora registrado em cada ponto corresponde à média de 3 medições realizadas com intervalo de tempo de 5 segundos entre elas. Os pontos A, B, C e D na Figura 1, correspondem a locais onde, normalmente, há apenas um operador fixo, realizando determinada tarefa. Os pontos A e B correspondem ao ruído a que estão submetidos os operadores dos equipamentos de pré-limpeza e limpeza de grãos, que acompanham o procedimento. O ponto C corresponde ao ruído ao qual o operador fixo na fornalha está exposto e o ponto D, ao operador cuja função é retirar amostras do produto que está sendo seco, com intuito monitorar o processo e garantir secagem adequada do produto. Já os demais pontos E, F, G, H e I condizem com o ruído chamado coletivo, pois representam locais da subunidade que mais de uma pessoa frequenta. Os pontos E e F representam o ruído fornecido, principalmente, pela descarga de produto, seja essa realizada diretamente na moega, ou ainda com o auxílio de um tombador hidráulico. O ponto G está próximo a um ventilador, responsável pela aeração de um silo e H corresponde à exposição sonora que os trabalhadores responsáveis pelo transporte sofrem,


¦Tecnologia¦ enquanto aguardam a descarga. O último ponto analisado nessa subunidade, ponto I, representa o ruído no ambiente onde funcionam o escritório, a sala de classificação e a balança da unidade.

Figura 3: Leituras durante as operações nos pontos A e F da subunidade 1 e leitura no ponto G da subunidade 2.

Figura 1: Pontos de medição na subunidade 1.

Figura 2: Pontos de medição na subunidade 2.

Tal como na subunidade 1, os pontos A, B, C e D da subunidade 2 correspondem a postos de trabalho com único operador, enquanto os pontos E e F correspondem a áreas de circulação coletiva. Nos pontos A e B as fontes predominantes de ruído são os equipamentos de pré-limpeza e limpeza, já nos pontos C e D, assim como os da Figura 1, representam os ruídos no processo de secagem do produto. Em E, a verificação do ruído ocorre durante a descarga de grãos na moega e o ponto F, com intuito de averiguar as condições sonoras no local de espera dos caminhoneiros. O ponto G corresponde a verificação do ruído junto a um ventilador, durante o funcionamento. Com intuito de ilustrar o método aqui citado a Figura 3, apresenta fotos de medições sendo realizadas: (a) medição no ponto A, próximo ao equipamento de pré-limpeza e limpeza de grãos, com o operador ao fundo; (b) medição no ponto F sendo realizada durante a descarga do produto junto ao tombador; (c) medição no ponto G a fim de verificar o ruído no ventilador responsável pela aeração de um armazém (C). 16 | Revista Grãos Brasil | Janeiro / Fevereiro 2017

Os níveis de ruído registrados em ambos os locais analisados, foi elevado e é apresentado na Tabela 1. Na subunidade 1, o menor ruído registrado foi no ponto H, com 77,87 dB(A), provavelmente por ser o ponto mais externo da unidade, já o maior, corresponde à medição no Ponto A, próximo ao equipamento de pré-limpeza, atingindo 90,00 dB(A). Tratando-se da subunidade 2, o menor resultado obtido foi de 69,20 dB(A) na fornalha do secador (ponto D), possivelmente, por que, nessa subunidade, ela encontra-se distante da maioria dos equipamentos. Por fim, o maior nível foi registrado no ponto G, 107,83 dB(A) devido à proximidade do ponto de medição ao ventilador de aeração, no entanto, cabe ressaltar que nesse local não há operadores tão próximos como foi feita a leitura, mas permite identificar o ventilador como uma importante fonte de ruído ao ambiente. Tabela 1: Níveis de pressão sonora obtidos nos pontos previstos, nas subunidades 1 e 2


Considerando uma jornada de trabalho de 8 horas, os trabalhadores situados nos pontos, C, H e I da subunidade 1 e trabalhadores dos pontos D e H da subunidade 2, realizam suas atividades diárias normalmente, pois a NR-15/78 fixa em seu anexo de número 1, que a exposição máxima diária permissível a 85 dB(A) é de 8 horas, correspondente ao período de trabalho. No entanto, nos demais pontos de operação para que seja possível trabalhar o mesmo número de horas, se faz necessário o a disponibilidade de equipamento de proteção individual (EPI) aos trabalhadores, onde a norma regulamentadora número 6, de 1978 (NR6/78), do Ministério do Trabalho e Previdência Social, estabelece alguns EPIs para a proteção auditiva, como por exemplo, protetor auditivo circum-auricular, protetor auditivo de inserção e o protetor auditivo semi-auricular. Os protetores auditivos recomendados pela norma regulamentadora são apresentados na Figura 4, onde podese visualizar o protetor auditivo circum-auricular (a), o protetor auditivo de inserção (b) e o protetor auditivo semiauricular (b).

Figura 4: Protetores auditivos recomendados pela norma regulamentadora número 6, de 1978 (NR6/78).

Além de disponibilizar equipamento de proteção individual (EPI) adequados aos operários e frequentadores da unidade armazenadora, pode-se ainda optar por outras soluções, como a redução da emissão de ruídos na fonte, ou seja, regulagens preventivas e corretivas nas máquinas e equipamentos de pós-colheita de grãos. Quando deseja-se reduzir significativamente a intensidade da pressão sonora nos ambientes de trabalho, a disponibilidade de protetores auriculares torna-se a maneira mais eficiente de se solucionar o problema. Por outro lado, a melhor solução é agir diretamente no meio de trabalho, visando a redução dos níveis de pressão sonora em sua origem. De modo geral, em unidades armazenadoras de grãos, os níveis de ruídos são considerados altos, tornando-se indispensável o uso de equipamentos de proteção individual por todos os funcionários e visitantes, e, ainda, a adoção de soluções coletivas para redução desses níveis. Em unidades de armazenamento de grãos como esta, os mais elevados níveis de ruído são registrados próximos aos equipamentos responsáveis pela pré-limpeza e limpeza dos grãos, mostrando a importância de realizar periodicamente regulagem, especialmente neste equipamento crítico.


¦Tecnologia¦ Armazenamento de milho em Supersilo

Eng.º Agr.º Edson L. Damaglio | Gerente Técnico Comercial - Electro Plastic S.A.

Após a colheita do milho começa uma etapa da produção, senão a mais importante da safra, onde todo investimento feito será recompensado com a comercialização. Normalmente nestes períodos os problemas logísticos aumentam, como falta de transporte, custos elevados do frete, filas nos armazéns de recebimentos, ou problemas climáticos, chuva, entre outros. Em função disso, muitos produtores têm buscado como alternativa para amenizar estes problemas, a utilização do silo bolsa Supersilo Electro Plastic. O Supersilo é uma bolsa tubular produzida com polietileno da mais alta qualidade, aditivos modernos e com a tecnologia de multicamadas no processo de fabricação que promove resistência, durabilidade e proteção aos grãos armazenados, possibilitando deixar 18 | Revista Grãos Brasil | Janeiro / Fevereiro 2017

um ambiente hermeticamente fechado. Diga-se de passagem, que é o único no mercado nacional com cinco camadas.


Acesse: www.graosbrasil.com.br Com o uso desta tecnologia, o produtor poderá colher sua produção com mais tranquilidade e no momento propício, buscar uma melhor negociação, seja do frete, do valor de seu produto, etc. Também os armazéns, fora do período de pico de recebimento, estarão mais tranquilos para receber e armazenar sua produção. O período de armazenamento irá variar conforme a condição de umidade dos grãos colhidos, podendo chegar até a um ano. Na prática recomenda se que o milho esteja com umidade em próximas dos 13 % para um período maior. Nos casos de maior umidade, vai diminuindo o período de armazenamento. É imprescindível monitorar e acompanhar os grãos/ bolsas durante todo o período de armazenamento, para evitar perdas. O Supersilo é fabricado com 9 pés de diâmetro e comprimento de 60 ou 75 metros, armazenando de 200 a 250 t respectivamente. Têm dupla face preto & branco, para evitar a entrada luz e refletir do excesso de calor, preservando as qualidades do milho armazenado. Esta tecnologia vem auxiliar o processo logístico de colheita, armazenagem e comercialização da safra do milho. Mesmo tendo, disponibilidade de Silo Vertical, é comum ver no mercado a utilização do Silo Bolsa, isso em função da praticidade e custo/benefício.




¦Tecnologia¦ Por que Frollazin é diferente de todas as farinhas integrais tradicionais? A ZINI, forte de seu Know How em tratamento de cereais, acaba de lançar no mercado nacional uma nova fronteira para o preparo de produtos integrais: FROLLAZIN. Conheça as principais diferenças entre o novo produto da ZINI FLOURS BRASIL e as variadas farinhas integrais obtidas pelos processos tradicionais.

AS FARINHAS INTEGRAIS Relativamente às farinhas de trigo, o processo que permitiu a transição das farinhas integrais até as farinhas refinadas (brancas e ultra-brancas), é fruto de um aperfeiçoamento tecnológico que durou centenas de anos. Toda indústria moedora no mundo inteiro é basicamente dedicada a separar a farinha interna (endosperma - que pode até ser vítrea) da sua casca externa, que é popularmente chamada de “farelo”. E que corresponde a cerca de 24-25% da massa total. Estas (diversas) etapas de divisão, dão origem aos diferentes tipos de farinhas normalmente classificadas pelo teor de cinzas ainda presentes, indicando o grau de “pureza” que se deseja alcançar. Eliminando, basicamente e principalmente, a fração externa, rica em fibras, do grão. Isto, para garantir aparência, rentabilidade, durabilidade e estabilidade do cereal. Entretanto, estudos relativamente recentes (cujo mérito inicial é atribuído ao médico inglês Denis Burkitt, citado na bibliografia), passaram a reconhecer os benefícios da fibra na alimentação humana. E as 22 | Revista Grãos Brasil | Janeiro / Fevereiro 2017

consequências, graves, da falta dela na nutrição moderna. Desta forma, as etapas de separação se tornaram não só inúteis, como até associáveis à uma ampla série de consequências que a farinhas de trigo refinadas podem provocar à saúde dos consumidores. Pelo caminho tradicional (até o invento do processo FROLLAZIN) são 2 as formas de obter-se farinhas integrais. FROLLAZIN é a mais inovadora farinha integral 1. Moagem direta do grão inteiro com sistemas que relembram e remontam os antigos moinhos de pedra. Interessante solução técnica porque permite considerar o grão como um “todo” que deve ser transformado na farinha de trigo integral, sem todas aquelas inúmeras etapas de separação que os moinhos de cilindro obrigam à realizar na moagem chamada “moderna”; 2. Reincorporação do farelo após tratamento – Outra forma bem difundida na Europa de ter uma farinha integral de boa qualidade, durabilidade e sem amargor, consiste em tratar separadamente o farelo obtido pela clássica moagem a cilindros e,


Acesse: www.graosbrasil.com.br após adequado tratamento térmico, reincorporá-lo na farinha branca. Este procedimento é um pouco mais complexo, porem produz uma farinha integral de excelente qualidade, útil também nos produtos onde é importante a força do glúten; Como a grande maioria das farinhas integrais obedece ao “processo A” de obtenção, costumam apresentar severos problemas de conservabilidade (reduzido shelf life) e prejudicam a qualidade organoléptica dos alimentos integrais derivados, que assim mais se assemelham à ração animal, ao invés de serem apetitosos. Também desta forma as farinhas integrais raramente são utilizadas in natura (100% integral) para produzir alimentos integrais, mas são acrescentadas em porcentagem variáveis, apenas para atender um mercado de tendência. A legislação brasileira tem tolerado esta situação incômoda e traiçoeira, permitindo o título de “integrais” à produtos que de integral têm muito pouco, chancelandoos como pertencentes à uma categoria de produtos normalmente bem mais cara, seletiva e rentável, que os tradicionais. O custo elevado das farinhas integrais - que apesar da aparente facilidade de produção, têm baixa produtividade - limita sua distribuição e comercialização. Dificultando sua penetração naquela faixa de consumidores de menor renda, com problemas de excesso de peso (sem

considerar as demais aflições) e desconhecimento nutricional, que mais se beneficiariam com tais farinhas integrais. COMO É OBTIDO FROLLAZIN O novo processo patenteado mundialmente pela ZINI FLOURS, tem por objetivo modificar, simplificar e democratizar a produção das farinhas integrais de trigo. Neste processo se parte diretamente do grão de trigo lavado, para obter-se uma farinha integral fina micronizada (mesma distribuição granulométrica das farinhas integrais tradicionais). Só que no meio desta linha contínua é realizada uma fase de tratamento térmico controlado que tem como finalidade intervir nos principais inimigos das farinhas integrais convencionais: • controlar o nível de umidade final; • eliminar atividade enzimática, tanto do “gérmen”, como da fração rica em fibras; • reduzir a carga bacteriana a níveis de segurança; • reduzir o amargor característico das farinhas integrais; • tornar o produto shelf stable (estocável durante 6 meses ou mais); • melhorar o aspecto visual com uma cor homogênea; • conferir um leve aroma de tostado, útil na maioria das aplicações;


¦Tecnologia¦ ZINI FLOURS mantém sigilo sobre os detalhes deste processo inédito e dos equipamentos, parâmetros, recursos que foram desenvolvidos para chegar à FROLLAZIN. Nesta primeira fase aplicativa, FROLLAZIN é destinada principalmente, mas não exclusivamente, aos produtos forneados ou tipo massa podre (em italiano “pasta frolla” da qual origina o nome da farinha, já que o tratamento ao qual o grão de trigo é submetido, pode inativar parcialmente a força do glúten. A linha instalada pela ZINI FLOURS (num cenário econômico no qual investidores estão rarefeitos), realiza toda a complexa operação de obtenção de FROLLAZIN em operação automática e sem contato manual. É operada por PLC e conta com um sistema tipo Auto-clave de última geração com transporte múltiplo, importado da ZINI FLOURS ITÁLIA. AS PRINCIPAIS APLICAÇÕES DE FROLLAZIN NO BRASIL Ficando sempre no segmento “massa podre”, é fácil analisar de forma bem resumida as principais aplicações: 1. Biscoitos dos mais variados tipos 2. Cookies em geral 3. Bolos em geral 4. Bolos a base de chocolate 5. Pizzas integrais (40% sobre a receita) 6. Etc.

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ESCOLA DEMO DE USO DO FROLLAZIN ZINI FLOURS permite que seus clientes/técnicos verifiquem na prática os resultados já alcançados e alcançáveis com a competência e criatividade de cada cliente. Assim, foi montada uma escola de produtos “massa podre” (ou pasta frolla) dentro da sua cantina piloto Piazza Zini onde qualquer técnico, cliente ou não da ZINI FLOURS pode verificar pessoalmente os resultados já obtidos. A escola ZINI é completamente gratuita, simples e prática. Basta agendar com nosso setor ZINI Treinamentos para participar junto com os grupos que ZINI FLOURS está formando. Vale mais um teste prático do que mil palavras de uma matéria como esta.


¦Mercado¦ Brasil: Uma visão do mercado de soja a nivel Nacional e internacional Por: Oswaldo J. Pedreiro | Novo Horizonte Consultoria e Assessoria

A colheita da safra brasileira de soja 2016/2017 atingiu até a quinta-eira (27/1) 4,3% da área cultiva, segundo a consultoria AgRural. O levantamento mostra que o avanço dos trabalhos está em linha com os 4,2% do ano passado e ligeiramente acima dos 3,1% da média de cinco anos. Segundo a AgRural, a colheita em Mato Grosso segue na liderança, com 12,4% da área colhida. a consultoria comenta que “embora as chuvas venham dificultando os trabalhos desde a semana passada (em Sorriso, por exemplo, choveu mais de 180 mm desde o dia 16), os produtores têm conseguido colher nos intervalos das chuvas”. Observa que vários lotes de soja têm saído das lavouras com umidade alta, mas ainda não há reportes de perdas significativas de qualidade dos grãos. Calcula-se que por conta das chuvas a colheita em Mato Grosso não deve atingir 7 milhões de toneladas no final de janeiro, como era previsto em dezembro. “Mesmo assim, o volume de soja colhido no mês será recorde”, diz a consultoria. No Paraná, a colheita se restringe a 1% da área, ante 9,2% um ano atrás. Poucas lavouras estão prontas no Estado porque as temperaturas abaixo do normal na primavera alongaram o ciclo das plantas. A consultoria destacou ainda que já estão sendo retirados grãos dos campos em Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Pará, Maranhão e Bahia, porém

o Estado mais adiantado depois de Mato Grosso é Rondônia, onde a área colhida chega a 5%. No mercado doméstico, os preços recuaram em várias praças, acompanhando a queda dos primeiros contratos na CBOT e a desvalorização do dólar, e o ritmo de negócios diminuiu. O dólar terminou a sessão desta sexta-feira no

Osvaldo J. Pedreiro | contato@nhassessoria.com.br GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO |25


¦Mercado¦ menor nível em três meses, cotado a R$ 3,1494 (-0,83%). No oeste do Paraná, rodaram lotes a R$ 71/saca para retirada imediata e pagamento em 30 dias. Contudo, a movimentação tem sido pontual, com volumes entre 200 e 300 toneladas negociados na sexta-feira. Quase não surgem ofertas em meio ao atraso da colheita, segundo corretora local. Na quinta-feira, chegaram a sair negócios por R$ 72/saca. No Porto de Paranaguá, era possível fechar contratos na sexta-feira a R$ 76 e R$ 76,50 por saca para entrega imediata e pagamento em 30 dias, ante R$ 77 por saca na véspera. Os fretes estão começando a subir, preocupando a ponta compradora, segundo a agente. Para prazos mais longos, as ideias sinalizadas por compradores no oeste paranaense, na faixa de R$ 69 a R$ 69,50 por saca para fevereiro cheio, com pagamento em março, não atraíam vendedores. Por enquanto, a colheita está em ritmo lento na região. Como na sexta-feira o dia foi de sol, produtores planejavam entrar nos campos no sábado e domingo, se o tempo continuasse firme. Entretanto, a corretora destacou que era esperada chuva para os próximos dias. Segundo o boletim diário do Deral, em Toledo, a colheita de soja começou ao longo da semana passada e deve se intensificar nesta semana. “Há muitas lavouras com maturação forçada pela prática da dessecação, uma vez que os produtores têm pressa, para logo em seguida proceder a semeadura do milho de segunda safra”, disse o técnico João Luiz Raimundo Nogueira, do Deral, no relatório. Na região de Rondonópolis (MT), com produtores focados em entregar contratos já firmados neste início da colheita, não estão rodando novos negócios, relatou uma operadora da região. Compradores indicavam R$ 66/saca para retirada e pagamento imediatos. “Vendedores não estão nem abrindo oferta. Estão colhendo e aguardando melhorar o preço para aceitar negociar alguma coisa”, explicou. “No início da semana as indicações chegaram a R$ 68/saca, mas rapidamente voltaram aos R$ 66/saca.” Na negociação para prazos mais longos, a dinâmica se repete, sem lotes sendo ofertados por produtores. Para retirada e pagamento em abril, a indicação de compra ficou R$ 67/saca em Rondonópolis, estável em relação ao início da semana passada. Chuvas frequentes têm sido verificadas em pontos de cultivo, e alguns agricultores enfrentam dificuldades para avançar na colheita. Em Santa Catarina, a negociação para pronta entrega está “muito devagar”, conforme um operador da região de Videira. “Produtor não está fixando preços. Por enquanto está segurando, esperando colher para depois negociar”, explicou. Havia chance de negócios ontem entre R$ 67 e R$ 68 a saca na região. A negociação para prazos mais longos também está travada. Comprador oferecia cerca de R$ 78/saca para entrega em abril no Porto de São Francisco do Sul e pagamento em maio, enquanto a ponta vendedora se mantém afastada, sem indicar por qual valor poderiam voltar a sair negócios. Com mercado 26 | Revista Grãos Brasil | Janeiro / Fevereiro 2017

“bastante estagnado”, a variação das cotações tem sido pautada pelo dólar, segundo o corretor. Há relatos de colheita de soja precoce no norte do Estado, mas limitada a poucas áreas. ARGENTINA ATUALIZA SUAS PREVISÕES Para a Argentina, projeta-se que a colheita deve ficar entre 53 milhões e 54 milhões de toneladas, tendo em vista que as condições melhoraram no país e que não havia na sexta-feira (dia 27) forte preocupação com o clima de agora em diante. Contudo, investidores seguem de olho em pontos mais secos no sul do país.


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¦Controle de Pragas¦ Os Atuais Desafios Mundiais ao Uso de Fumigantes Shlomo Navarro e Hagit Navarro | Green Storage Ltd.

Dos 16 fumigantes listados em uso, desde a uns 32 anos por Bond (1984), ficaram poucos hoje em dia. A maioria destes fumigantes foram retirados ou interrompidos por razões de segurança ambiental, custo, carcinogenicidade e outros fatores. O brometo de metilo (MB) foi eliminado gradualmente, devido a sua contribuição ao esgotamento de ozonio estratosférico (PNUMA, 2002). Nos casos em que exista um valor para o expurgo com MB, exceto para fins de quarentena e prévias ao envio (QPS) podem ser questionadas, assim como a possibilidade de solicitar exceções quando não exista outra alternativa. O solicitante deve demostrar que se está fazendo tudo o possível para pesquisar tratamentos alternativos. A diferença da fosfina que segue sendo popular, em muitos países, porque é o único fumigante registrado. Mas, devido a longas exposições requeridas, muitas indústrias de alimentos e particularmente os exportadores estão buscando um fumigante rápido e efetivo para o controle de pragas de insetos em produtos alimentícios. Além, a OMC e as políticas de livre comércio, o tráfico comercial de produtos alimentícios em todo o mundo esta aumentando consideravelmente a um nível 28 | Revista Grãos Brasil | Janeiro / Fevereiro 2017

que, o expurgo para desinfectar produtos alimentícios armazenados tem um rol importante. Alguns países adaptaram o enfoque de tolerância zero das pragas

Shlomo Navarro | snavarro@013.net


de insetos nos produtos alimentícios. Muitos insetos desenvolveram resistência para a fosfina durante a última década (Cao et al. 2003; Savvidou et al. 2003; Daolin et al., 2007). Portanto, a tecnologia de expurgo que se requer para obter esta infestação zero vem enfrentando as restrições devido a aplicação da regulamentação e o desenvolvimento da resistência a fosfina (Arthur e Rogers, 2003). O aumento na demanda de mercados competitivos para a qualidade em produtos alimentícios livres de contaminantes de pragas e agrotóxicos, por um lado, é a necessidade de encontrar medidas de controle alternativas apropiadas, e por outro , concedem o primer desafio. Foram feitos esforços para registrar novos fumigantes em vários países e para o desenvolvimento de novas tecnologias como métodos de controle alternativos. As limitações que existem no registro de fumigantes, recentemente considerados, também concede desafios globais significativos. As restrições impostas pelas agências reguladoras em muitos países e particularmente na Europa, fazem do registro um objetivo muito difícil de alcançar. O objetivo do presente trabalho é falar dos novos desafios globais ao uso de tratamentos gasosos em produtos armazenados. Fosfina A fosfina está disponível em preparações sólidas de fosfeto de aluminio ou magnesio e em cilindros que contêm dióxido de carbono ECO2 FUME® ou nitrógeno FRISIN®. Ultimamente, em alguns países (Argentina, Chile, China e Estados Unidos) encontram-se disponíveis geradores de fosfina em situ, que podem liberar o fumigante até o nível de 5 kg h-1. Foram desenvolvidas e provadas formulações de fosfeto metálico com velocidades lentas ou alteradas de liberação de fosfina na Australia (Waterford e Asher, 2000) e India (Rajendran, 2001). Requisito de vedação para o expurgo com fosfina: Um problema importante na aplicação de fosfina é a retenção do gás no recinto expurgado. Dado que a fumigação em silos não herméticos não mata as pragas em todos os seus estágios. A maioria das estruturas se caracterizam pela falta de vedação. São poucos países que estabeleceram normas para silos herméticos apropiados para o expurgo (Newman, 2006; 2010). Na maioria dos países o expurgo se realiza em baixo de lonas ou em uma cobertura com elevada permeabilidade ao fumigante, com pisos permeáveis onde não se mede a retenção do fumigante. Isto requer expurgos repetidos que muito provalvemente aumente os níves de resistência e a seleção para insetos com uma maior tolerância a fosfina. Rajendran et al., (2000) sugeriram que é importante manter uma concentração mínima de fosfina de 1000 ppm para Rhyzopertha dominica resistente e 600 ppm para Sitophilus oryzae resistente em um tratamento de 7 dias. Os ensaios mostram que estes níveis de


¦Controle de Pragas¦ concentração de gás não são realistas em silos, porque os insetos não seram controlados em todos os estágios de sua vida. O expurgo pode parecer bem sucedido quando os adultos morrem, mas os ovos e pupas sobreviventes continuarão desenvolvendo-se e reinfestando os grãos. Na Austrália, um silo se considera tecnicamente selado se mantiver uma prova de pressão de 50% por cinco minutos, de acordo com as novas normas australianas AS2628 (Normas Australia, 2010). Frequentemente se constroem silos como vedados, mas não são herméticos ao gás, portanto são inadequados para o expurgo. A pergunta deve ser : Que grau de vedação se necessita para um expurgo com sucesso?. Para este propósito, se realizaram algumas evoluções comparativas para gerar orientações práticas. Na prova de pressão variável, a estrutura se pressuriza a um valor por cima da atmosférica, utilizando um ventilador. Então se desliga o suministro de ar e se deixa cair a pressão por fuga natural a um novo valor. O tempo necessário para cair da pressão alta (positiva ou negativa) serve como uma medida do grau de vedação. O tempo transcorrido até a metade da pressão, comumente se considera para as comparações do nível de vedação. Se bem que estas provas estão longe de ser perfeitas, proporcionam informação significativa ao expurgar. Se a estrutura não é hermética ao gás, não se pode detectar nenhuma pressão. Para provar a hermeticidade das pilas em baixo da lona se deve exercer uma pressão negativa muito baixa; os valores de pressão tão baixos como 50 Pa podem ser suficientes para estimar a estanqueidade ao gás da pila. Para provar a vedação do depósito, a pressão exercida pode ser tão alta como 250 Pa, se não se pode pressurizar, a pressão cai dentro de 3 segundos, então deve-se comprovar o conteúdo do depósito para detectar fugas, se deve selar e voltar a provar. O tempo de caída da pressão deve exceder os 10 segundos de 200 a 100 Pa (Graver e Banks, 2008). Para provar silos metálicos, para minimizar a influência térmica, os ensaios devem realizar-se preferencialmente antes do pôr do sol e em condições atmosféricas estáveis. Uma pressão de 250 Pa pode tomar-se como um limite superior, mas para algumas estruturas, incluído esta pressão, pode fazer que os fechamentos pobres se abram. Os graneleiros de aceiro soldadas e os silos de concreto podem ser capazes de suportar 500 Pa. Pressões mais elevadas são normalmente desnecessárias. Os ensaios comparativos com provas de pressão variável são escassas. A Tabela 1 se prepara com orientações provisionais baseadas nas melhores estimativas disponíveis na literatura. Os tempos sugeridos na tabela 1 se duplicaram para os armazéns vazios como uma aproximação ao espaço aéreo intergranular, já que para a cevada, o milho e o trigo, esse espaço livre está entre 35 a 65% do volume total. Banks e Ripp (1984) provaram armazéns planos 30 | Revista Grãos Brasil | Janeiro / Fevereiro 2017

selados de 4.500 a 27.000 toneladas de capacidade e compararam a efetividade do fumigante usando fosfina com tempo de caida de 150 a 75 Pa. Suas provas deram como resultado um controle de sucesso de insetos quando a caida de meia vida foi de 3 min para a capacidade de armazenamento de 15.600 e 16.500 toneladas, enquanto que o controle total de insetos não foi alcançado quando a caida da meia vida foi inferior a 1 min para capacidade de 4.800 toneladas. Na Tabela 1, um mínimo de 3 min para estruturas de grande tamanho e um mínimo de 1,5 min. para os pequenos armazéns servio de base para o tempo de desintegração da meia vida. Tabela 1: – Níveis recomendados para provas de pressão variável realizadas em estruturas destinadas aos tratamentos gaseosos para o controle de insetos de armazenamento (Navarro, 1998).

Desenvolvimento da resistência a fosfina: temse documentado a resistência a fosfina em todas as principais pragas de coleopteros de grãos armazenados em muitos países como Australia, India, Marrocos, Brasil, Estados Unidos e China (Rajendran, 2016, Benhalima Et al., 2004, Pimentel et al., 2009, Opit et al., 2012, Yang, 2006). Alice et al., (2014) informaram sobre a supervivencia de Cryptolestes spp. em ensaios de campo sobre pilhas de arroz baixo lona com fosfeto de aluminio aplicado a ração de 3 comprimidos / tonelada durante 7 dias, inclusive quando a concentração meia de gás ao final do ensaio era 1047 ppm (rango 1561151 Ppm). O maior nível de resistência a fosfina que se tem informado para Cryptolestes spp., seguido por R. dominica e T. castaneum em India como em outros países (Rajendran, 2007). Schlipalius et al. (2014) manifestou que já é evidente que uma forte resistência a fosfina está aumentando em frequencia e possivelmente em nível de resistências encontradas. Nesta discusão é evidente que a resistência dos insetos é uma preocupação séria que ameniza o uso contínuo e eficaz da fosfina. Os protocolos de expurgo com fosfina foram revisados em diferentes países para avançar sobre o problema da resistência dos insetos ao fumigante. Nestes protocolos o único país que tem


Acesse: www.graosbrasil.com.br especificado a importância do expurgo de fosfina, só em estruturas seladas ao gás, é a Austrália. Se espera que os controladores de pragas em outros países adotem normas semelhantes para evitar o expurgo em estruturas não suficientemente herméticas. Duas restrições importantes da fosfina são: requer vários dias de exposição para alcançar o mesmo controle que o Brometo de metilo; e que corroe o cobre e suas aleações e portanto os elementos elétricos e eletrônicos necessitam proteção frente a exposição ao fumigante. A fosfina também reaciona a certas sales metálicas, que estão contidas em elementos sensiveis como filme fotográfico e alguns pigmentos inorgânicos. Fumigantes recentemente considerados: Fluoruro de sulfurilo Aplicação: O fluoruro de sulfurilo tem sido utilizado como fumigante estrutural para o controle de termitas de madeira seca nos últimos 45 anos, mas também tem aplicações potenciais na desinfestação de moinhos de farinha e fábricas de alimentos (Bell et al., 1999). Em 23 de janeiro de 2004, a US EPA aprovou o uso pela primeira vez do fluoruro de sulfurilo como expurgante em alimentos, o que permite os maiores níveis de fluoruro inorgânico nos produtos alimentícios em sua história. Derrick et al., (2013) informou que o fluoruro de sulfurilo está atualmente sendo examinado para seu uso em museus e estruturas históricas como um agente de controle de pragas. Quando Vikane © se usa corretamente, se observa pouco ou nenhum dano visível aos materiais. Mas, para aceitá-lo para uso em um museu como fumigante, se requer aprofundar a análise de seu possível efeito nas propiedades físicas e químicas das peças expostas (Derrick et al., 2013). O fluoruro

de sulfurilo é registrado e utilizado como fumigante estrutural na Alemanha, Suecia e os EE.UU. O fluoruro de sulfurilo está disponível com o nome comercial “Vikane” que contêm 99,8% de fluoruro de sulfurilo e 0,2% de materiais inertes. Depois dos EE.UU., China é o estado produtor de fluoruro de sulfurilo (nome comercial “Xunmiejin”) desde 1983 (Guogan et al., 1999). Também, o fluoruro de sulfurilo pode ser aplicado a baixa pressão reduzida, de maneira que o período de exposição pode ser drasticamente reduzido (Zettler e Arthur, 2000). Se observou que o fumigante era altamente tóxico para as larvas em diapausa da traça da mança, Cydia pomonella em nozes armazenadas (Zettler et al., 1999). O fluoruro de sulfurilo também está registrado baixo, o nome comercial é “ProFume®” para a proteção dos produtos alimentícios armazenados (Schneider et al., 2003). ProFume® está registrado nos EE.UU. para permitir que praticamente todas as fábricas e instalações de processamento de alimentos provem, adaptem e considerem a adoção como uma alternativa ao Brometo de metilo. O registro nos países da CE para numerosas aplicações de moenda e processamento de alimentos é ampla e crescente (TEAP, 2014). Efeito ovicida: Embora se pode utilizar eficazmente para o controle de pragas de insetos em frutos secos e grãos alimentícios, os dados são pobres sobre o efeito de SF sobre a qualidade do produto tratado e a persistência de resíduos. O fumigante é mais penetrante nos produtos tratados com o brometo de metilo. Os ovos de insetos são a etapa mais tolerante para o fluoruro de sulfurilo. A tolerância relativa do ovo se pode superar aumentando o período de exposição e elevando a temperatura de tratamento (Bell et al., 1999). Limites Máximos de Resíduos (LMR): A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos tem reavaliado o fluoruro e está tomando medidas para iniciar uma retirada gradual do praguicida fluoruro de sulfurilo. Um praguicida que se decompõem em fluoruro e é comumente usado em instalações de armazenamento e processamento de alimentos. O resíduos de SF nos alimentos contribuem só com uma porção muito pequena da exposição total ao fluoruro. A EPA chegou a uma conclusão de que a tolerância (limites legais de resíduos nos alimentos) não cumpre com as normas de seguridade, baixo a Lei Federal de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos (FFDCA) e as tolerâncias para fluoruro de sulfurilo devem ser banidas (Anon., 2009). Efeito invernadeiro: Fluoruro de sulfurilo tem sido reportado por Mühle et al., (2009), Papadimitriou et al., (2008) e Sulbaek et al., (2009) como um gás de efeito estufa, que é aproximadamente 4000-5000 vezes mais eficiente com radiação infravermelha (por kg) que o dióxido de carbono (por kg). Mühle et al. (2009) indicaram que as quantidades anuais de fluoruro de sulfurilo liberadas na atmosfera (na ordem de 2000 toneladas métricas ao ano são muito inferiores às quantidades de GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 31


¦Controle de Pragas¦ CO2 liberadas pelos veículos que queimam derivados de petróleo, a indústria e outros processos). Formiato de etilo O formiato de etilo (EF) se conhece como dissolvente e se utiliza como agente aromatizante na indústria alimentícia. Está naturalmente presente em certas frutas, vinho e mel. Na India foram realizadas extensas provas de laboratório contra pragas de insetos de produtos alimentícios e ensaios de campo sobre cereais em sacos, em especial, legumes e frutos secos (Muthu et al., 1984). Ryan e Bishop (2003) informaram sobre a mistura de fumigantes de EF/dióxido de carbono líquido não inflamável. Atualmente EF está sendo utilizado para a proteção de frutas secas na Australia. Se encontra adequado para o tratamento em pacotes de frutos secos. Estudos realizados na Austrália indicam que, a diferença da fosfina, o EF é rápidamente tóxico para os insetos de armazenamento, incluindo os psocidos (piolhos) (Annis e Graver, 2000). Aplicação: Ren e Mahon (2003) levaram a fundo ensaios a campo para o expurgo de armazenamento de trigo (125 toneladas), sorgo (140 toneladas) e fabas (75 toneladas). O EF líquido se aplicou em uma dose dupla, na parte superior do grão através de uma sonda de cloruro de polivinilo. Em cada dosagem se aplicaram 85 g / tonelada, chegando a um total 170 g / tonelada. Depois de 2-4 h da primeira dose, se aplicou a segunda. Para manter as concentrações de EF por debaixo do nível inflamável, diminuir a vaporização, manter uma concentração efetiva de formiato de etilo durante mais de 20 horas e evitar que o formiato de etilo líquido se acumule na parte inferior do depósito, foi escolhido este método de aplicação. Os ensaios de campo informados por Ren e Mahon (2003) demostraram que EF tem um bom potencial como fumigante em armazenagens de pobre estanquiedade ou hermeticidade. Mas fomentar a aplicação de EF em depósitos não selados pode ser

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questionável já que pode favorecer uma futura resistência ao fumigante. Um ponto significativo a ter em conta durante a aplicação de EF é que a tecnologia de aplicação em combinação com dióxido de carbono ou o fumigante por se só tem dosificações diferentes. Os experimentos desenvolvidos por Rajendran (2009) em pilha de trigo de 160 toneladas a 27 ° C mostraram que uma dose de 214 g/m3 durante 72 h foi adequada. Enquanto Damcevski et al. (2010) informam sobre a aplicação com sucesso da formulação de VapormateTM para alcançar o controle completo de R. dominica e T. castaneum com 63 e 76 g/ m3 EF respectivamente, com exposição durante 24 h. Na prática para expurgar através de um tubo usando EF em uma mistura com dióxido de carbono, necessitase de um vaporizador. Esta é uma bobina esquentada através da qual a mistura fumigante é transportada para a camara de expurgo. No tratamento de grandes volumes de mercadoria, inclui um container de 20 pés. Tarr et al, (2004) realizaram dois expurgos com EF em containers marítimos. O primeiro uso EF líquido com uma dose de 60 g/m3 de vapor durante 44 h e demostrou que este fumigante funcionava em condições frias. A segunda demostração utilizou CO2 como gás portador, reduzindo assim a inflamabilidade e melhorando a distribuição de EF. Estes aspectos da aplicação prática carecem de bibliografia. Ryan e deLima (2013) reportaram que as solicitudes EF foram limitadas devido aos elevados custos de tratamento de grãos de cereais e problemas fitotóxicos com produtos frescos. Limites máximos de resíduos (LMR): Para o registro de um fumigante em um país, os límites máximos de resíduos estabelecidos são um aspecto importante da tecnologia. EF se encontra em uma longa lista de produtos para os


Acesse: www.graosbrasil.com.br que se estabeleceram LMR (LMR por defeito de 0,01 mg / kg de conformidade com o artigo 18, apartado 1, letra b), Reg 396 / 2005. Base de dados CE sobre praguicidas, 2005).Na Austrália se permite a EF, mas não se requer nível de LMR, já que também se produz a níveis naturais em cevada, trigo, cereais e legumes (Normas de Execução 2013/14, 2013). Austrália é o estado que esta usando EF no pacote final de frutas secas. Em geral se considera como constituentes ativos excluídos dos requisitos de APVMA (APVMA, 2016). Óxido de propileno O óxido de propileno (PPO) é um líquido incolor e inflamável, e se utiliza como emulsionante alimentário, surfatante, cosmético e modificador do amido. A temperatura e pressões normais, o PPO tem um ponto de ebulição relativamente baixo (35oC) e um odor notável a éter (Weast et al., 1986). É um fumigante seguro para uso em alimentos; se registrou e se utiliza nos Estados Unidos como um esterilizante para produtos básicos tais como nozes secas e sem casca, especiais e cacau em pó (Griffith, 1999). Aplicação: Uma desvantagem do PPO é que é inflamável entre o 3 e o 37% no ar e, portanto, para evitar a inflamabilidade, deve-se aplicar em baixa pressão ou em atmosferas enriquecidas com CO2. Griffith (1999), em pesquisas preliminares sobre algumas

pragas de produtos armazenados, indicou que PPO tem propriedades inseticidas com baixa condições de vazio como fumigante. Navarro et al. (2004) estudaram a efetividade relativa do PPO só, e em combinação com baixa pressão ou CO2. A grande vantagem de PPO é sua ação extremamente rápida sobre os insetos. Se requerem tempos de exposição muito curtos para controlar todos os etágios dos insetos de armazenamento (Isikber et al., 2004). Para purgar PPO através de um tubo em uma mistura com dióxido de carbono,é necessário um vaporizador. Limites máximos de resíduos (LMR): O PPO tem uma lista limitada de LMR que dificultam seu registro nos países. Os LMR atuais para PPO são para as nozes secas e sem casca, especiais, cacau em pó e nozes, de 300 ppm (EPA, 2006). Na atualidade não existe um límite máximo de resíduos específico (LMR) no Código de Normas Alimentícias da Austrália, ou nas Normas Alimentícias de Nova Zelandia (Limite máximo de resíduos de compostos agrícolas) de 2002 para a presença de resíduos de PPO. Os níveis máximos de PPO detectados (1,3 mg/ kg) foram inferiores ao 0,5% da tolerância USA atual, especificada no Código de Regulação Federal (300 mg/kg em pistache). A Norma NZ MRL tem um LMR por defeito de 0,1 mg/kg para os resíduos de composto agrícolas não especificados na Norma. Oito amostras de pistaches continham resíduos de PPO a concentrações superiores a 0,1 mg / kg (Wilson et al., 2013). Conclusões Não tem fumigante que tenha uma ampla visão de ação como o brometo de metilo e seja barato como a fosfina, que está atualmente disponível. Embora sem dúvida que a tecnologia de expurgo é extremamente importante para a proteção dos produtos armazenados, são muitas os requisitos para possíveis fumigantes alternativos, já seja devido a sensibilidade e a falta de resistência das pragas, ou aos requisitos para o registro de novos fumigantes e o novo registro para manter o uso de fumigantes velhos. Embora, exista uma crescente preocupação pública pelos efeitos adversos dos resíduos de agrotóxicos nos alimentos e o meio ambiente. As alternativas gasosas existentes para brometo de metilo e fosfina sofrem a limitação de que podem ser útil para tratar um tipo particular de produto ou para sua aplicação em uma situação específica unicamente. O fluoruro de sulfurilo parece emerger como um fumigante candidato prometedor para desinfestar produtos alimentícios armazenados, instalações de processamento de alimentos e como fumigante de quarentena. Outros fumigantes são adequados para usos específicos, tais como óxido de propileno para nozes secas e sem casca, especiais, cacau em pó; formiato de etilo pode ser adequado para frutas secas, cereais e grãos. A nível mundial existe o desafio de desenvolver novos e mais seguros tratamentos gasosos e novos métodos de aplicação que sejam comercialmente fatais. GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 33


¦Tecnologia¦ Vomm apresenta sua linha especializada turbo dryer flour (tdf) para redução do teor de umidade em farinhas de cereais Enrico Vezzani | Vomm Equipamentos & Serviços | service@vomm.com.br

O PROBLEMA As farinhas de várias origens tem um teor de umidade (normalmente fixado em ± 14,5%) que prejudica sua conservabilidade quando utilizada in natura (sem outros ingredientes) ou como componente de um premix ou pré mescla de vários ingredientes para um produto final determinado. Como o mercado das pré misturas foi se desenvolvendo de forma geométrica, é fácil imaginar que, dentro de poucos anos, a farinha será em sua maioria, vendida como um produto de finalidade específica e não mais como commodity. Inclusive, para agregar valor ao produto e evitar erros na formulação de vários derivados das farinhas, num mundo onde é cada vez mais difícil encontrar especialistas (qualificados e com a boa vontade de aprender) a solução está nas misturas prontas as quais se agrega só água. Desta forma se resolve a realidade do despreparo da mão de obra e se tem a certeza da qualidade oferecida ao consumidor final. Porém, o limite nas misturas está sempre no teor de umidade das farinhas: teor elevado e a mistura com outros ingredientes pode ativar fenômenos como 34 | Revista Grãos Brasil | Janeiro / Fevereiro 2017

mofos, acidificação, sabor rançoso que prejudicam a conservabilidade das misturas e encarecem o produto final. Quando uma mistura alimentar tem shelf life reduzida, seu custo logístico, de acompanhamento microbiológico e controle de qualidade aumenta consideravelmente. Podendo até ocasionar problemas de devolução do produto vencido pelo prazo curto e por ter saído do padrão desejado e projetado. A SOLUÇÃO PROPOSTA PELA VOMM BRASIL Colocando um sistema especializado TURBO DRYER FLOUR (TDF), se consegue, com facilidade, reduzir o teor de umidade da farinha de base (trigo, milho, arroz, etc.) de ± 14,5% para ± 8% sem modificar a característica aplicativa da matéria prima. Isto porque o processo VOMM efetua a retirada desta fração de água (limitada) com seu duplo efeito mecânico e térmico, reduzindo este último sobremaneira para não prejudicar a performance das farinhas tratadas num sistema VOMM TDF. O efeito de centrifugação linear do TURBO VOMM diminui o percurso da umidade contida no interior até a superfície


Acesse: www.graosbrasil.com.br do grão ou micro grão, facilitando a retirada por destilação em baixa temperatura numa corrente de ar levemente aquecido. Na prática, a farinha tratada no TDF alcança o teor desejado de ± 8% UF sem perder suas características e, no caso da farinha de trigo, sem prejudicar a força do glúten. Testes conduzidos em moinhos que utilizam esta técnica demonstram que a shelf life das farinhas (e das misturas nas quais são utilizadas) pode até dobrar, com relativo aumento da área comercial atingida e proporcional redução do custo da logística que, todos sabem, é até mais caro que a própria industrialização.

Controle de umidade nas farinhas melhora conservabilidade e shelf life

manutenção afim de poder ele mesmo operar a linha TDF sem maiores dificuldades. O contrato de aluguel tem evidentemente um prazo de validade mínimo, mas após este prazo, pode ser terminado em qualquer momento com simples aviso a VOMM SERVICE. ALTERNATIVA 3 Quando o cliente tem alcançado certeza do mercado e confiança na solução técnica oferecida, pode adquirir a linha VOMM TDF utilizando inclusive as linhas de crédito existentes para os equipamentos de fabricação 100% nacional (FINAME, LEASING, etc.). VOMM NEWS P/TODAS AS REALIZAÇÕES NO SETOR DE FARINHAS AFIM DE DAR SUPORTE COM INFORMAÇÕES DISPONÍVEIS PARA PROFISSIONAIS NA ÁREA DE FARINHAS E CEREAIS Foi montado um esquema de suporte a todos os interessados para esta (e também as demais) solução técnica para um problema tão atual e importante. • Equipamento DEMO montado em nossa sede São Paulo • Ampla documentação disponível em nossa Bibliotécnica. • Reuniões em nível de diretoria técnica com acesso a informações reservadas. Inclusive com abertura para os resultados alcançados pela nossa matriz VOMM ITÁLIA.

TRÊS FORMAS DE OBTER ESTE RESULTADO VOMM BRASIL tem preparado uma proposta bastante inovadora para os moinhos de trigo, etc. ou para os produtores de pré misturas, a fim de tornar esta operação bem fácil, ao alcance de todos, evitando na fase inicial, todo tipo de investimento. ALTERNATIVA 1 – PRESTAÇÃO DE SERVIÇO NA UNIDADE DE SECAGEM PARA TERCEIROS INSTALADA NA ZINI FLOURS BRASIL O cliente que deseja conhecer resultados e vantagens desta solução tecnológica ou inovação mercadológica, pode contatar com os serviços da ZINI SERVICE em São Paulo, que tem instalado este tipo de equipamento VOMM. Pode processar até quantidades reduzidas e fazer os primeiros passos num mercado que ele ainda não abriu. ALTERNATIVA 2 – ALUGUEL DE UM EQUIPAMENTO TDF MOVEL NA FÁBRICA DO CLIENTE O setor VOMM SERVICE dispõe de várias unidades TDF colocadas acima de carreta que podem ser deslocados na casa do cliente, sem investimento inicial. O cliente paga um aluguel fixo e pode operar a linha VOMM 24/h/dia. A execução móvel acima da carreta minimiza qualquer despesa de instalação porque todos os componentes da linha são pré montados e pré testados. O cliente recebe um treinamento operacional e de

Equipamento móvel de última geração pode ser deslocado para serviço in house

ZINI LAB faz análises online garantindo qualidade e consistência na produção de farinhas parcialmente desidratadas in house GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO |35



¦Utilíssimas ¦ MAIO SERÁ O MÊS PARA CONHECER AS NOVIDADES DO AGRONEGÓCIO COM A REALIZAÇÃO DA AGRISHOW 2017

Cerca de 800 marcas estarão na maior feira de tecnologia agrícola da América Latina De 1º a 5 de maio, as principais novidades para o agronegócio no país estarão em exibição na Agrishow 2017 – 24ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, uma das maiores e mais completas feiras deste segmento no mundo, que ocorrerá no município de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O evento é uma iniciativa das principais entidades do agronegócio no país: Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos, Faesp – Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo e SRB - Sociedade Rural Brasileira, e é organizado pela Informa Exhibitions, integrante do Grupo Informa, um dos maiores promotores de feiras, conferências e treinamento do mundo com capital aberto. Mais informações: www.agrishow.com.br

Entre as atividades destacamos o segundo curso de atualização na empresa FINO , a azeiteira mais importante da Bolívia. Agradecemos as atenções recebidas e a grande predisposição do jovem e experiente pessoal para compartilhar suas experiências. A jornada do dia 19 foi prestigiada pelas principais empresas da região. Entre os temas falamos de fatores que afetam a conservação, secagem, conservação e custos. Sem dúvidas seguiremos com estas atividades aproveitando as épocas entre safras. Empresas participantes da jornada: ADM-SAO – NUTRIOIL – PROANI – ETASA - CEREALES DEL ESTE - MONICA, S.A. – GRANORTE – FAMOSA – AGROSEM - DF&R - COLONIA PIRAI – GRAVETAL – EMAPA – CAISY – CAICO – INTAGRO – PROLEGA - TOTAI SEMILLAS - AGROGESTION, SRL. – MOMELSA – GRANOS – FINO - AGROSELLER

A Associação Brasileira de Pós-Colheita de Grãos – ABRAPOS anuncia a realização de três eventos no ano de 2017

• III Simpósio de Pós-colheita de Grãos do Mato Grosso do Sul, a ser realizado nos dias 30 de maio a 02 de junho de 2017, na cidade de Dourados, MS; • IV Simpósio Goiano de Pós-colheita de Grãos que será realizado, de 03 a 05 de outubro de 2017, na cidade de Rio Verde, GO; • III Simpósio de Pós-Colheita de Grãos de São Paulo, a ser realizado nos dias 29 de novembro a 01 de dezembro, na cidade de Avaré, SP. Mais informações: abrapos@abrapos.org.br ou pelo telefone: (043) 3345-3079, falar com Vanessa Munhoz.

JORNADAS DE ATUALIZAÇÃO - CURSOS

Seguindo com a integração Latino Americana, na semana do dia 16 de janeiro desenvolvemos uma série de atividades técnicas em nossa querida Bolívia. Bolívia teve uma grande evolução em sua produção agrícola, incorporando novas terras e incrementando sua produtividade, com o apoio de tecnologia Argentina e Brasileira. Também dentro de nossa especialidade podemos ver muitas instalações novas, a maioria de origem Brasileira. As problemáticas se multiplicam já que o clima favorece aos problemas de conservação. As normas de manejo devem ser atualizadas para alcançar maior eficiência.

NOVA JORNADA EM URUGUAI Em março (dia 16) estamos preparando um novo encontro em Dolores (Uruguai), este é nosso terceiro encontro nos últimos 12 meses. Vamos ter uma super colheita, Deus mediante, e nós devemos nos preparar para fazer o melhor manejo possível. Se você tem contatos na região usuária de tecnologia brasileira, não deixe de informar sobre esta Jornada. Como sempre se trata de eventos abertos para todas as empresas que armazenam, comercializam ou industrializam grãos e sementes, assim como aos que provêem tecnologia. GRÃOS BRASIL - DA SEMENTE AO CONSUMO | 37


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DO BRASIL

ZHENGCHANG DO BRASIL Tecnologia "4 em 1" - Projetos completos para Armazenagem de Grãos

Referência no mercado de armazenamento de grãos na China. Linha de produção avançada e automatizada. Silos Helicoidais e Corrugados, além de todos os equipamentos necessários. Com mais de 1.000 projetos de armazenamento de grãos entregues em todo o mundo.



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