Grupo ACA - Relatório de Gestão & Contas Consolidadas 2014

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Relat贸rio de Gest茫o & Contas Consolidadas

2014





Os nossos Projetos s達o o Rosto da nossa Equipa.



Índice

1. O Grupo ACA - 9

5. Governo Societário - 83

1. Missão, Visão e Valores do Grupo ACA - 10

1. Introdução - 84

2. Perfil do Grupo - 10

2. Estrutura Organizacional e Funcionamento Corporativo - 85

3. Árvore de Participações - 12

3. Gestão do Risco - 85

4. Presença Geográfica - 14

4. Regras Societárias - 87

5. Indicadores Económico-Financeiros - 17

5. Troca de participações entre a Sociedade Dominante e Subsidiárias em Relação de Domínio ou Grupo e entre estas últimas - 87

6. Sociedade Dominante - 25 7. Órgãos Sociais - 25 2. Relatório de Gestão Consolidado - 27 1. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração - 29 2. Factos Relevantes 2014 - 30 3. Envolvente Macroeconómica - 30 4. O Sector da Construção - 44 5. O Sector de Águas e Saneamento - 47 6. Distribuição Alimentar - 47 7. O Mercado de Commodities - 48 8. Atividade Operacional: produção e carteira de encomendas - 50 9. Sistema Integrado de Gestão: Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho - 53 10. Capital Humano - 56 11. Sistemas de Informação - 57 12. Factos Relevantes - 58 13. Perspetivas para 2015 - 59

6. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 89 7. Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas - 101 Nota 1. Identificação da Entidade - 102 Nota 2. Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras - 105 Nota 3. Principais Políticas Contabilísticas - 106 Nota 4. Fluxos de Caixa - 116 Nota 5. Politícas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros - 117 Nota 6. Partes Relacionadas - 119 Nota 7. Ativos Intangíveis - 125 Nota 8. Ativos Fixos Tangíveis - 128 Nota 9. Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas - 132

14. Contactos - 60

Nota 10. Custos de Empréstimos Obtidos e Detalhe de Financiamentos - 133

15. Agradecimentos - 60

Nota 11. Imparidade de Ativos - 134

16. Anexo ao Relatório de Gestão de 2014 - 61

Nota 12. Investimentos em Associadas e Outras Empresas - 136 Nota 13. Investimentos em Subsidiárias e Consolidação - 138

3. Informação Financeira Consolidada - 63

Nota 14. Inventários - 139

1. Demonstrações Financeiras Consolidadas - 64

Nota 15. Contratos Construção - 142

2. Investimento e Desinvestimento - 72

Nota 16. Rédito - 143

3. Financiamento e Dívida Líquida Consolidada - 72

Nota 17. Provisões, Passivos Contingentes e Ativos

4. Empresas Consolidadas - 73

Contingentes - 145 Nota 18. Acontecimentos Após a Data do Balanço - 146

4. Relatórios de Fiscalização - 75

Nota 19. Imposto Sobre o Rendimento - 146

1. Certificação Legal de Contas - 76

Nota 20. Instrumentos Financeiros - 147

2. Relatório e Parecer do Fiscal Único - 80

Nota 21. Capital Próprio - 150 Nota 22. Outras Informações Relevantes - 153 Nota 23. Divulgações Exigidas por Diplomas Legais - 158


Maria dos Anjos Guimarães

Diretora Corporativa Jurídico & Fiscal

Rigor


1. O Grupo ACA


1

2

Missão, Visão e

Perfil do Grupo

Valores do Grupo ACA

Visão Condução do negócio global de uma forma socialmente responsável, atendendo à dimensão económica implícita na vida empresarial, mas procurando a excelência numa atuação responsável, traduzida na incorporação das preocupações e ações de cariz ambiental e social na Gestão, aplicável a todo o portfólio de atividades e mercados.

Missão • Dar a melhor resposta às exigências do mercado, garantindo a proteção do meio ambiente e permitindo aos colaboradores a execução segura das suas tarefas; • Produzir bem, de forma eficiente e eficaz; • Fortalecer o envolvimento individual num objetivo coletivo de melhoria contínua (desenvolvimento individual, organizacional e comunitário).

Valores da ACA Rigor Cooperação Qualidade Excelência Equidade Profissionalismo 365 dias com valores

A missão, os valores, os princípios éticos e as normas de conduta são referenciais que harmonizam o funcionamento do Grupo ACA e a definem e diferenciam face às empresas suas diretas concorrentes. Para além da sua perspetiva e aplicabilidade interna, aqueles referenciais posicionam a organização no relacionamento externo que estabelece com os seus stakeholders, sejam eles clientes, fornecedores, consorciados ou a comunidade envolvente. A ACA SGPS SA e todas as suas empresas participadas estão apostadas em instituir uma cultura organizacional pautada por elevados padrões de ética e valores que sustentam a sua Missão. Esta aposta consubstancia-se num Manual de Ética e de Conduta que norteia atitudes e comportamentos de todos os seus colaboradores, dentro e para fora da organização. Organicamente, o Grupo ACA apresenta uma estrutura característica de uma empresa do sector da construção, mas pautada por elevados padrões de qualidade, rigor, profissionalismo, ética e cooperação, numa organização que trabalha em uníssono na criação de valor acrescentado para todos os stakeholders e para a comunidade em que se insere. Económica e financeiramente, o Grupo ACA posicionase no mercado com um perfil conservador, muito pouco alavancado, atuando sempre que possível com recurso a capitais próprios.


Avenida dos Aliados – Porto, Portugal


3

Árvore de Participações

A 31 de Dezembro de 2014, a árvore de participações do Grupo ACA era a seguinte >

Face a 31 de Dezembro de 2013, ocorreram as seguintes alterações no perímetro de consolidação do Grupo ACA: • aquisição de 51% do capital social da empresa Consmar PT e, por via desta, 100% do capital social da empresa Consmar FR;

97,10% 5,2%

20% 3,7%

85,64% 1%

ACA

Álea

53,75%

96,29%

AngolACA

ACAMedCo

77,4% 95%

Ambiágua

RRI

48%

5%

VCP

IELAC

• redução da participação no capital social da empresa ACA France de 98,85% para 51%; • aquisição de 66,67% do capital social da empresa GV por parte da participada ACA Brasil; • participação em 50% no ACE ACA/Ferreira; • participação em 33% no capital social da empresa Minersolo. 33%

Minersolo

1%


SGPS 2014

15%

Controlo

Controlo

Controlo

74%

100%

50%

GS

Vivangola

Vivasuper

AmbiĂ frica

Parq G

Nortepolis

VID Garden

99,99%

49,39%

0,10%

51%

Controlo

50%

51%

ACA Brasil

ACA France

Agro Angola

ACE ACA-Ferreira

Consmar PT

66,67%

100%

GV

Consmar FR

Golfinvest


4

Presenรงa Geogrรกfica

Portugal Franรงa Brasil Angola



Restinga de Lobito – Angola


5

Indicadores Económico-Financeiros

Demonstração de Resultados EUR '000 Vendas e Prestação de Serviços Subsídios à Exploração Ganhos (perdas) imp. Subs. Assoc. Empreendimentos conjuntos Variação nos Inventários da Produção

2012

%

2013

% △ 13/12

2014

%

△ 14/13

205 213,0

100,2%

183 815,9

99,1%

-10%

190 656,8

99,1%

3,7%

110,5

0,1%

19,7

0,0%

-82%

21,5

0,0%

9,2%

(268,9)

-0,1%

1 083,3

0,6%

-503%

616,7

0,3%

-43,1%

(276,1)

-0,1%

519,8

0,3%

-288%

1 102,3

0,6%

112,1%

Total Proveitos Operacionais

204 778,6

100,0%

185 438,8

100,0%

-9%

192 397,4

100,0%

3,8%

Custos das mercad vendidas, mat consumidas & subcontratos

(34 978,2)

-17,1%

(31 269,0)

-16,9%

-11%

(40 204,8)

-20,9%

28,6%

Fornecimentos e Serviços Externos

(54 162,1)

-26,4%

(70 243,8)

-37,9%

30%

(74 142,1)

-38,5%

5,5%

Gastos com pessoal

(26 109,3)

-12,7%

(31 204,9)

-16,8%

20%

(37 542,0)

-19,5%

20,3%

(543,0)

-0,3%

221,8

0,1%

-141%

(255,0)

-0,1%

-214,9%

(11 736,2)

-5,7%

(72,7)

0,0%

-99%

4 041,9

2,1%

-5661,1%

0,0

0,0%

(102,5)

-0,1%

n.a.

0,0

0,0%

-100,0%

Aumentos / reduções de justo valor

(127,9)

-0,1%

26,6

0,0%

-121%

120,3

0,1%

351,6%

Outros Rendimentos e Ganhos

8 310,9

4,1%

6 312,2

3,4%

-24%

12 733,9

6,6%

101,7%

Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões) Provisões (aumentos / reduções) Imparidade de investimentos não depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões)

Outros Gastos e Perdas

(7 969,5)

-3,9%

(9 753,7)

-5,3%

22%

(10 303,8)

-5,4%

5,6%

Cash Flow Operacional (EBITDA)

77 463,4

37,8%

49 352,9

26,6%

-36%

46 845,8

24,3%

-5,1%

(11 864,0)

-5,8%

(13 196,5)

-7,1%

11%

(11 089,1)

-5,8%

-16,0%

0,0

0,0%

0,0

0,0%

n.a.

0,0

0,0%

n.a.

Resultados Operacionais

65 599,4

32,0%

36 156,4

19,5%

-45%

35 756,8

18,6%

-1,1%

Resultados Financeiros

(3 584,9)

-1,8%

(6 659,5)

-3,6%

86%

(9 003,3)

-4,7%

35,2%

Resultados antes de Impostos

62 014,4

30,3%

29 496,9

15,9%

-52%

26 753,5

13,9%

-9,3%

(928,7)

-0,5%

(2 982,1)

-1,6%

221%

(8 086,5)

-4,2%

171,2%

61 085,8

29,8%

26 514,9

14,3%

-57%

18 667,0

9,7%

-29,6%

Resultado atribuível a interesses minoritários

(25 024,8)

-12,2%

(11 399,9)

-6,1%

-54%

(6 285,6)

-3,3%

-44,9%

Resultado Líquido do Exercício

36 060,9

17,6%

15 115,0

8,2%

-58%

12 381,4

6,4%

-18,1%

Amortizações e Provisões Imparidade de activos depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões)

Imposto sobre o rendimento do exercício Resultados antes de Interesses Minoritários


Balanço EUR '000

2012

%

2013

% △ 13/12

Activos fixos tangíveis

32 346,3

6,1%

67 501,7

11,5%

Goodwill

10 227,0

1,9%

11 529,8

2,0%

2014

%

△ 14/13

109%

68 413,5

11,6%

1%

13%

10 390,9

1,8%

-10%

ACTIVO

2,5

0,0%

2,1

0,0%

-16%

638,9

0,1%

30487%

Participações financeiras - Método da Equivalência Patrimonial

Activos Intangíveis

551,8

0,1%

1 884,3

0,3%

241%

32 437,0

5,5%

1621%

Participações financeiras - Outros Métodos

338,6

0,1%

74,8

0,0%

-78%

83,3

0,0%

11%

0,0

0,0%

0,0

0,0%

n.a.

0,1

0,0%

n.a.

844,9

0,2%

645,3

0,1%

-24%

211,1

0,0%

-67%

Accionistas / Sócios Outras Contas a Receber Outros Activos Financeiros

9,2

0,0%

8,0

0,0%

-12%

3,1

0,0%

-61%

615,3

0,1%

171,5

0,0%

-72%

54,4

0,0%

-68%

44 935,7

8,5%

81 817,5

13,9%

82%

112 232,3

19,1%

37%

3 963,6

0,7%

9 214,5

1,6%

132%

12 295,3

2,1%

33%

368 588,1

69,6%

276 620,4

47,1%

-25%

293 730,2

50,0%

6%

Adiantamentos a fornecedores

23 727,4

4,5%

21 498,6

3,7%

-9%

23 016,9

3,9%

7%

Estado e Outros Entes Públicos

6 519,4

1,2%

9 331,9

1,6%

43%

10 098,1

1,7%

8%

Outras contas a receber

56 017,8

10,6%

151 634,1

25,8%

171%

101 303,9

17,2%

-33%

Diferimentos

11 229,9

2,1%

8 502,8

1,4%

-24%

8 128,1

1,4%

-4%

4 599,6

0,9%

4 625,7

0,8%

1%

8 123,4

1,4%

76%

Activos por Impostos Diferidos Activo Não Corrente Inventários Clientes

Instrumentos financeiros detidos para negociação Activos não correntes detidos para venda Caixa e depósitos bancários Activo Corrente Total Activo

Total Dívida Remun (MLP e CP) ('000 EUR)

63,0

0,0%

63,0

0,0%

0%

0,0

0,0%

-100%

10 181,1

1,9%

24 485,2

4,2%

140%

18 674,4

3,2%

-24%

484 889,8

91,5%

505 976,3

86,1%

4%

475 370,3

80,9%

-6%

529 825,5

100,0%

587 793,8

100,0%

11%

587 602,5

100,0%

0%

39 828,9

63 999,2

60,7%

47 710,9

-25,5%

315 636,0

245 388,5

-22%

256 028,1

4%

Working Capital (em % das vendas e prestação de serviços)

153,8%

133,5%

-13%

134,3%

1%

Rácio de cobertura de juros

21,47 x

7,19 x

4,53 x

-37%

Working Capital ('000 EUR)


EUR '000

2012

%

2013

% △ 13/12

30 050,0

5,7%

30 050,0

5,1%

0%

1 022,4

0,2%

1 043,4

0,2%

2%

0,0

0,0%

0,0

0,0%

169 976,0

32,1%

209 574,3

(65,3)

0,0%

Outras variações no capital próprio

(7 317,9)

Resultado Líquido do período

36 060,9

Interesses Minoritários Total Capital Próprio

2014

%

△ 14/13

30 050,0

5,1%

0%

1 109,8

0,2%

6%

n.a.

122 995,0

20,9%

n.a.

35,7%

23%

52 062,2

8,9%

-75%

(93,5)

0,0%

43%

16 648,9

2,8%

-17 908%

-1,4%

(21 684,3)

-3,7%

196%

(9 873,1)

-1,7%

-54%

6,8%

15 115,0

2,6%

-58%

12 381,4

2,1%

-18%

156 126,4

29,5%

156 079,0

26,6%

0%

189 995,2

32,3%

22%

385 852,5

72,8%

390 083,8

66,4%

1%

415 369,4

70,7%

6%

11 930,5

2,3%

11 279,5

1,9%

-5%

2 007,9

0,3%

-82%

4 068,5

0,8%

3 577,4

0,6%

-12%

2 046,8

0,3%

-43%

75,7

0,0%

67,8

0,0%

-11%

0,0

0,0%

-100%

Passivo Não Corrente

16 074,7

3,0%

14 924,6

2,5%

-7%

4 054,7

0,7%

-73%

Fornecedores

56 915,6

10,7%

40 446,5

6,9%

-29%

49 997,4

8,5%

24%

Adiantamento de clientes

14 977,0

2,8%

15 216,2

2,6%

2%

22 921,4

3,9%

51%

870,1

0,2%

4 138,8

0,7%

376%

8 667,1

1,5%

109%

0,0

0,0%

0,1

0,0%

n.a.

0,1

0,0%

0%

Financiamentos obtidos

35 760,4

6,7%

60 421,8

10,3%

69%

45 664,1

7,8%

-24%

Outras contas a pagar

17 562,6

3,3%

58 951,6

10,0%

236%

33 027,4

5,6%

-44%

1 812,6

0,3%

3 610,4

0,6%

99%

7 902,8

1,3%

119%

Passivo Corrente

127 898,3

24,1%

182 785,3

31,1%

43%

168 180,5

28,6%

-8%

Total Passivo

143 973,0

27,2%

197 710,0

33,6%

37%

172 235,2

29,3%

-13%

Total Capital Próprio e Passivo

529 825,5

100,0%

587 793,8

100,0%

11%

587 602,5

100,0%

0%

CAPITAL PRÓPRIO Capital realizado Reserva legal Outras reservas Resultados Transitados Ajustamentos em activos financeiros

PASSIVO Provisões Financiamentos obtidos Passivos por impostos diferidos

Estado e Outros Entes Públicos Accionistas / Sócios

Diferimentos

Nota: Working Capital = inventários + clientes - fornecedores Rácio de cobertura de juros = Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos / Juros e gastos similares suportados


Rácios Económicos e Financeiros Rácios Económicos e Financeiros

SNC

SNC

SNC

Rácios de alavanca financeira

2012

2013

2014

0,09

0,14

0,10

0,73

0,66

0,71

0,37

0,51

0,41

0,01

0,01

0,00

0,51

1,30

1,02

21,47

7,19

4,53

8,68

4,81

3,72

0,74

0,67

0,71

79,63

26,63

20,82

2012

2013

2014

3,76

2,78

2,92

3,26

1,88

2,22

0,12

0,16

0,17

Rácio de Endividamento = CAPITAIS ALHEIOS / CAPITAIS TOTAIS Autonomia Financeira = SITUAÇÃO LÍQUIDA / ACTIVO Debt to Equity =PASSIVO / CAPITAL PRÓPRIO Rácio de Estrutura = DÍVIDA DE MLP / EQUITY Rácio de Recuperação da Dívida = NÍVEL DE FINANCIAMENTO / CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE FUNDOS (EBITDA) Rácio de Cobertura de Encargos Financeiros = CASH FLOW OPERACIONAL (EBITDA) / ENCARGOS FINANCEIROS Rácio de Cobertura do Imobilizado = CAPITAIS PERMANENTES / ACTIVO IMOBILIZADO Grau de cobertura do activo = CAPITAIS PERMANENTES / ACTIVO LÍQUIDO Grau de Cobertura das Existências = FUNDO DE MANEIO / EXISTÊNCIAS Rácios de liquidez Grau de Liquidez Geral = ACTIVO CIRCULANTE / PASSIVO DE CURTO PRAZO Grau de Liquidez Reduzida = ACTIVO REALIZÁVEL / PASSIVO DE CURTO PRAZO Grau de Liquidez Imediata = DISPONIBILIDADES IMEDIATAS / PASSIVO DE CURTO PRAZO


EN 101 Arcos de Valdevez - Portugal


Análise Dupont Alargada A Análise Dupont ® esquematizada consiste numa ferramenta de análise financeira que tem como objetivo medir o desempenho e eficiência financeira de uma organização, considerando que o ROE (Return on Equity – rentabilidade dos capitais próprios) pode ser decomposta em três rácios:

RO/AL 12,4%

6,2%

6,1%

• eficiência operacional, medida pela margem operacional; • eficiência na alocação de recursos, medida pela rotação dos ativos; • alavancagem financeira, medida pela efeito multiplicador do seu capital próprio. Rent Cap Próprios 9,3%

3,9%

3,0%

Alavanca Financeira 129,8%

122,9%

105,8%

RAI/R CORR 100,0%

100,0%

100,0%

Legenda: RL/RAI 2012 2013 2014 (Valores Em % ou em Milhares de Eur)

58,1%

51,2%

46,3%


Res Operacionais 65 599

RO/MB 38,6%

RO/VNDS 32,0%

19,5%

23,5%

18,6%

23,5%

82,9%

83,1%

79,1%

38,7%

31,5%

32,7%

137,3%

150,7%

141,5%

152 193

185 439

192 397

Ativos Líquidos 529 825

AL/CP

154 170

Vendas 204 779

VND/AL

35 757

Margem Bruta 169 800

MB/VND

36 156

587 794

587 603

Capitais Próprios 385 853

390 084

415 367

Res Operacionais 65 599

R CORR/R OP 94,5%

81,6%

74,8%

36 156

35 757

Res Correntes 62 014

29 497

26 753

Res Antes Impostos 62 014

29 497

26 753

Resultado Líquido 36 061

15 115

12 381


Alberto Augusto Couto Alves

António José Veloso dos Santos

Hugo Manuel de Oliveira Gonçalves

João Paulo Barcelos de Morais Barbot

Joaquim Cândido Castelo e Veiga Ribeiro


6

7

Sociedade Dominante

Órgãos Sociais

Designação Social

Presidente da Mesa Assembleia Geral

Alberto Couto Alves, SGPS, S.A.

Ana Patrícia da Costa Passos Rebelo de Sousa

Tipo de Sociedade

Vice-Presidente

Sociedade Anónima

Maria dos Anjos da Costa Mesquita Guimarães Vilas Boas

Sede Social

Secretária

Avenida dos Descobrimentos, Edifício Las Vegas Três, n.º 63 4760 011 Vila Nova de Famalicão

Cristina Sofia Barbosa da Cunha Araújo

Capital Social EUR: 30.050.000,00

Matrícula Matriculada na C.R.C. de Vila Nova de Famalicão sob o n.º 505839547

Contribuinte N.º505839547

Atividade Principal (CAE) 64202-R3 - Atividades das sociedades gestoras de participações sociais não financeiras

Objeto Social Gestão de participações sociais noutras sociedades, como forma indireta de exercício de atividades económicas

Conselho de Administração Alberto Augusto Couto Alves - Presidente João Paulo Barcelos de Morais Barbot – Vogal Hugo Manuel de Oliveira Gonçalves – Vogal António José Veloso dos Santos – Vogal Joaquim Cândido Castelo e Veiga Ribeiro - Vogal

Fiscal Único Gaspar Castro, Romeu Silva & Associados, S.R.O.C., representada pelo Sr. Dr. Gaspar Vieira de Castro, ROC n.º 557

Fiscal Único Suplente Sra. Dra. Fátima Cristina dos Santos Amorim Barroso Gonçalves, ROC n.º 1279.


Cooperação


2. Relatório de Gestão Consolidado Caros Stakeholders, No cumprimento da Lei e dos Estatutos, submetemos à vossa apreciação o relatório de gestão e contas consolidadas relativos ao exercício de 2014.

Maria Augusta Azevedo

Secretária do Presidente do Conselho de Administração Corporativo


Alberto Augusto Couto Alves


1

Mensagem do Presidente do Conselho de Administração

Exmos. Senhores Acionistas da empresa Alberto Couto Alves SGPS, S.A., Caros colaboradores, A todos os stakeholders, Chegados ao final deste ano, é importante revisitar o passado recente e olhar para o futuro com confiança, partilhando convosco a nossa estratégia, as nossas ambições, bem como os objetivos que pretendemos manter e superar. A abrangência da nossa atuação nas diversas áreas geográficas, o rigoroso cumprimento do nosso plano operacional, o controlo de custos e de riscos, a qualidade dos nossos colaboradores e a necessária flexibilidade que a volatilidade dos mercados onde estamos nos exige, permitirnos-ão garantir um caminho consolidado e sustentável. Este crescimento sustentado e responsável é um dos nossos objetivos. Por isso, a apresentação do Relatório de Contas do Ano de 2014 é um momento de balanço mas igualmente de salientar a nossa aposta no futuro. O ano de 2014 foi bastante exigente, mostrando-nos o quão importante é termos uma organização ágil, capaz de normalizar a volatilidade registada em alguns mercados. A evolução adversa do mercado angolano, em consequência da dependência deste da evolução da cotação do crude, colocou-nos desafios importantes mas mostrou-nos, mais uma vez, como equipa coesa e consistente, que sabemos superar os contratempos e preparar o nosso futuro. Dia a dia, obra a obra, tivemos a oportunidade, a vontade e o engenho para mostrar o nosso valor, individual e coletivo, pautando sempre o nosso comportamento e posicionamento por uma enorme preocupação social, de integração e de valorização do contexto socioeconómico em que nos encontramos inseridos. O Grupo ACA é um sólido e dinâmico grupo internacional, com uma forte ambição, dotado de uma equipa forte e profissional, capaz de ultrapassar as dificuldades e atingir

os objetivos de equilíbrio económico e financeiro, tão necessários para o seu fortalecimento e independência. Porque acreditamos no nosso projeto, nas nossas valências e nas nossas pessoas, foram encetadas diversas ações com vista a diversificar os mercados de atuação do Grupo ACA num futuro próximo por forma a potenciar o seu crescimento, seja por via orgânica seja por aquisição, sempre tendo em consideração os primados de rentabilidade e sustentabilidade, com riscos muito controlados, o que permitirá manter a nossa rota de crescimento. Tenho a certeza que o ano de 2015 trará novidades. Por tudo isto aqui fica o nosso agradecimento a todos e a cada um dos colaboradores, a determinação demonstrada, o espirito de sacrifício, a flexibilização necessária, o esforço pessoal e familiar. Finalmente enquanto líder do Grupo ACA, atuo com firmeza, determinação e responsabilidade, sei que sou um fator de esperança para muitos de vós e para o futuro coletivo do nosso grupo empresarial. Por isso mesmo, tomarei sempre as decisões mais acertadas e coerentes com a nossa estratégia, mesmo que difíceis, pois o nosso caminho será sempre trilhado por todos nós. Queremos ser mais fortes e mais competitivos. Contamos neste projeto com o empenho, capacidade e competência dos nossos colaboradores e de todos os stakeholders, para nos ser possível fazer cada vez mais e melhor. Assim, dando cumprimento às disposições legais e estatutárias, vem o Conselho de Administração submeter à apreciação de V. Exas. o Relatório de Gestão e Contas Consolidado do exercício de 2014 da sociedade Alberto Couto Alves SGPS S.A..

Alberto Couto Alves Presidente do Conselho de Administração


2

3

Factos Relevantes 2014

Envolvente Macroeconómica

• Solidificação da operação do Brasil e novos investimentos (GV)

Zona Euro

• Novo modelo de governação e reforço da equipa de gestão • Reforço da equipa comercial e novas estratégias de expansão internacional • Aquisição de 51% do capital social da empresa Consmar SA • Baixa procura em Portugal no mercado de obras públicas • Diversificação geográfica da intervenção na área internacional, tendo sido escolhidos a Argélia e a Polónia como países estratégicos para o seu crescimento sustentado; • Estabelecimento de um acordo de parceria que permitirá à ACA entrar no mercados das obras marítimas em Angola e em Portugal

O ano de 2014 revela sobretudo um esforço do Grupo ACA na diversificação da sua atividade, mais do que uma aposta clara no “core” da construção. Porém, os sinais para 2015 são ligeiramente animadores, pelo que uma aposta vai ser feita na área comercial da construtora no sentido de crescer a sua atividade em Portugal, partindo sempre da premissa que mais do que o volume de negócios, a rentabilidade operacional deve ser o fator que mais deve nortear todas as decisões operacionais. Na macro região da Europa e Norte de África, a ACA tem vindo a desenvolver desde 2013 estudos ao mercado da Argélia, tendo encontrado um potencial de atividade que entendeu dever ser explorado. O país tem muitos recursos naturais e um vasto plano de investimentos na área da construção de infraestruturas viárias, bases militares, edifícios públicos, hospitais, hotéis e necessidades no parque habitacional, etc., o que levou o grupo ACA a tomar a decisão da abertura de uma delegação em Argel até ao final do primeiro trimestre de 2015. Na região da África subsaariana, o ano de 2014 ficou indelevelmente marcado por uma grave crise económica que se fez sentir a partir do 3º trimestre de 2014 em Angola, decorrente da queda do preço do petróleo, com consequências ainda difíceis de apurar no que concerne ao investimento público, aos grandes projetos de construção e mesmo no que concerne ao equilíbrio macro económico e financeiro de Angola.

O ano de 2014 ficou marcado pelo fraco crescimento económico na Zona Euro, justificado pelo aumento dos conflitos geopolíticos, especialmente as tensões com a Rússia, a par do enfraquecimento de algumas economias desenvolvidas e emergentes, com relações estreitas com os países do centro da Europa. Neste ponto, realce para as três principais economias, Alemanha, França e Itália, cujo desempenho económico foi determinante para o fraco crescimento na área do euro (dados da Comissão Europeia realçam um crescimento no 3T de 0.1% q/q, 0.3% q/q e -0.1% q/q, respetivamente), contrariamente a outros países, como Irlanda (2T foi de 1.5% q/q), Espanha, Portugal e Grécia, cujo crescimento foi melhor que o esperado (0.5% q/q, 0.3% q/q e 0.7% q/q, respetivamente). As melhorias registadas no mercado de trabalho foram modestas, em linha com o crescimento económico, que não foi suficientemente robusto para alavancar a formação de emprego. A taxa de desemprego deverá ter sido de 11.6% em 2014 de acordo com a Comissão Europeia, melhor do que em 2013 (11.9%), resultado das melhorias registadas nos países mais vulneráveis. As diferenças entre Estados-Membros continuaram a ser significativas em 2014, variando entre 5.1% na Alemanha e 26.8% na Grécia. Ao mesmo tempo, as fracas melhorias registadas no mercado de trabalho tiveram impacto limitado no consumo privado, que se espera que tenha crescido 0.7% em 2014, um aumento face a 2013, quando a variável diminuiu 0.6%. A travar este crescimento reduzido esteve a incerteza sobre os rendimentos futuros e o processo lento de desalavancagem financeira das famílias.

Variação homóloga do PIB e evolução do preço do Brent (USD - média trimestral; y/y%) 140 120 100 80 60 40 20 0

6% 4% 2% 0% -2% -4% -6% -8%

Set/05 Mar/07 Set/08 Mar/10 Set/11 Mar/13 Set/14 Preço do Brent Fonte: Bloomberg

PIB


Inflação Homóloga

PMI Compósito e Manufatura para a Zoma Euro

( y/y%)

(Índice PMI 50 - variação nula)

4.0

55

3.0

52

2.0

49

1.0

46

0.0 Nov/11

Ago/12

-1.0

Mai/13

Fev /14

Nov /14

43 Dez/12

Inflação Homóloga Inflação - Serviços

PMI Compósito

Inflação - Bens Fonte: Bloomberg, Eurostat

Jun/13

Dez/13

Jun/14

Dez/14

PMI Manofatura

Fonte: Bloomberg

Previsões macroeconómicas BPI PIB

2013

2014E

2015P

2016P

-0.4%

0.8%

1.0%

1.7%

Consumo privado

-0.6%

0.6%

0.7%

0.9%

Consumo público

0.2%

0.9%

0.8%

0.8%

Investimento

-2.4%

1.1%

2.7%

4.4%

Exportações

2.1%

3.1%

2.9%

3.5%

Importações

1.2%

3.3%

3.4%

3.4%

Taxa de inflação média

1.4%

0.4%

0.7%

1.8%

Fonte: BPI

Apesar de ter sido afetado pelo processo de desalavancagem, num contexto de baixa inflação e de fraca procura, o investimento em 2014 parece ter iniciado uma recuperação face ao decréscimo de 2.4% observado em 2013, crescendo 0.6% no ano anterior. A inflação continuou bem abaixo do objetivo dos 2% (a inflação previsional em Dezembro, de acordo com o Eurostat, foi de -0.2%, e espera-se que no total do ano a inflação tenha sido de 0.4%), influenciada pela queda dos preços da energia e da alimentação, assim como pelo frágil ambiente económico da Zona Euro. A estimativa sobre a inflação no último mês de 2014 poderá colocar pressão junto do BCE para adotar novas medidas não convencionais já em Janeiro de 2015.

A balança corrente na Zona Euro tem verificado excedentes, registando, em 2014, 2.5% do PIB. Este excedente não se deve ao fortalecimento das exportações, mas antes à vulnerabilidade da procura interna, que afetou desfavoravelmente as importações. Isto acontece em países mais vulneráveis, como os da periferia da Zona Euro, revertendo-se à medida que a recuperação económica ganha dimensão. Ao nível das contas públicas, realce para o aumento do saldo primário, aumentando de -0.1% do PIB em 2013 para 0.1% do PIB em 2014. Em sentido contrário, a dívida pública bruta aumentou no ano transato de 93.1% para 94.5% do PIB.


Espera-se que o ano de 2015 seja menos previsível na Zona Euro do que 2014, devido à maior incerteza na economia global, à evolução da situação política na Grécia, às ações levadas a cabo pela Reserva Federal e devido à escala e eventual eficácia do programa de quantitative easing do BCE. Apesar disso, é esperado que o fraco crescimento económico registado em 2014 continue em 2015, embora a uma taxa superior (previsão da C.E. é de 1.1% y/y em 2015 e de 1.7% y/y em 2016), potenciado por melhores condições no mercado de trabalho, aumento do rendimento disponível, melhores condições de financiamento, diminuição da fragmentação financeira e menores necessidades de desalavancagem. No mercado de trabalho, espera-se que a recuperação seja ligeira e que a taxa de desemprego atinja os 11.3% em 2015 na Zona Euro (10.8% em 2016), que deverá ter impactos favoráveis no crescimento do consumo privado, que atingirá os 1.1% este ano (1.4% em 2016). A contribuir para o maior crescimento do consumo privado estará, igualmente, a menor necessidade de desalavancagem, que também influenciará o crescimento da formação bruta de capital fixo, com um incremento de 1.7% este ano, valor anteriormente verificado em 2011, aumentando significativamente em 2016 em 3.9%. Relativamente à inflação, a Comissão Europeia aponta para um aumento dos preços de 0.8% em 2015 e de 1.5% em 2016, embora a queda histórica dos preços do petróleo possa impulsionar a inflação para terreno negativo nos primeiros meses de 2015, tendendo a estabilizar em níveis relativamente baixos até ao final do ano. O excedente da balança corrente deverá manter-se nos dois anos seguintes, desta vez atingindo 2.6% e 2.5% do PIB em 2015 e 2016, respetivamente, reflexo da ligeira recuperação económica que se espera na Zona Euro, acompanhada pelo crescimento da procura doméstica. As contas públicas deverão manter a trajetória de consolidação, com o saldo primário a atingir 0.3% do PIB em 2015 (0.5% em 2016), esperando-se um pendor orçamental neutro em 2015 e negativo em 2016 (-0.3%), reflexo de uma política orçamental de maior suporte ao crescimento. Contrariamente, a dívida pública bruta deverá continuar a aumentar em 2015, ainda que de forma ligeira, para 94.8% do PIB da Zona Euro, enquanto para 2016 se espera uma redução em 1 p.p. Em relação às três principais economias, espera-se que o crescimento seja ainda modesto durante 2015, com a Alemanha a crescer 1.1%, suportada pelo robusto mercado de trabalho e fortalecimento da procura externa; em França, espera-se um crescimento lento (0.7%), aliando um reduzido ritmo de crescimento do consumo privado a uma contração do investimento; e, por fim, em Itália espera-se um crescimento positivo (0.6%), com a procura externa a recuperar lentamente. Os riscos que podem afetar as previsões aqui mencionadas assentam na probabilidade das tensões geopolíticas e problemas financeiros na Rússia sofrerem um agravamento

durante 2015, assim como as eleições que serão levadas a cabo em alguns países da Zona Euro (Portugal, Espanha e Grécia). O que pode estar em causa é a possibilidade de forças políticas mais radicais vencerem as eleições nestes países, o que poderá originar instabilidade política, governos fracos e levar a um enfraquecimento das reformas. Especial atenção é dada à Grécia, com o partido Syriza a sair vencedor das eleições ocorridas a 25 de Janeiro. Face à atual queda dos preços do petróleo, que podem continuar a verificar-se e a intensificar a queda nos preços da energia, pode resultar na contínua queda da inflação e, no limite, entrar em terreno negativo. Note-se que as estimativas do Institute of International Finance (IIF) referem que uma queda do preço do petróleo em USD 25 por barril poderia levar a uma queda dos preços na Zona Euro em 2%. A par da queda dos preços da energia, o risco de que a procura doméstica seja menor do que o esperado, assim como a deterioração das expectativas da inflação, podem refletir-se num desempenho dececionante do nível geral de preços e obrigar o BCE a adotar novas medidas. Mesmo assim, o programa do BCE pode, por um lado, estimular os preços dos ativos, mas, por outro, os baixos níveis das yields e a contínua aversão ao risco no sector bancário pode limitar a sua eficácia. A par disso, a baixa inflação favorece os encargos reais com a dívida. Por outro lado, há, também, riscos das previsões serem revistas no sentido ascendente, embora com menor probabilidade de ocorrência. Entre os fatores estão o aumento mais do que o esperado da procura externa, a recuperação do investimento e emprego, assim como impactos muito significativos das eventuais medidas do BCE e da contínua queda dos preços do petróleo, já que a Zona Euro é das regiões que mais poderá beneficiar com esta situação. Estimativas do IIF referem que uma queda do preço do petróleo em USD 25 por barril podem levar a um aumento do PIB em 0.3% na área do euro. Pelo que, caso o petróleo se mantenha nos atuais níveis de cerca de USD 60 por barril, o impacto estimado seria de +0.6p.p. Adicionalmente, os fatores de carácter político poderão ter desenvolvimentos menos adversos ou resolução mais rápida. Em concreto, o eventual desanuviamento das tensões entre a Rússia e o Ocidente teria consequências muito favoráveis nos países do centro europeu, com destaque para Itália e a Alemanha.


No que se refere a França, onde a ACA está presente, o crescimento verificado em 2014 foi, conforme já referido, bastante anémico, embora os primeiros dados disponíveis

relativos ao 1º T de 2015 apontem para um crescimento de 0,6% q/q do PIB, o que, a verificar-se, terá sido o mais alto desde o 2º trimestre de 2013.

France GDP Growth Rate Percente Change in Cross Domestic Product 1.2 1 0.8 0.6 0.4 0.2 0 -0.2 -0.4 2010

2012

Fonte: www.tradingeconomics.com | INSEE, France

Moradias Kennedy - França

2014


Portugal

cento em 2015 e 2016, respetivamente, o que configura um crescimento médio neste período ligeiramente superior ao projetado para a área do euro. Estas projeções contemplam a manutenção de um crescimento robusto das exportações e uma aceleração da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) em 2015-2016, a par de alguma desaceleração do consumo privado. A evolução da procura interna deverá continuar condicionada pelo ainda elevado nível de endividamento do setor privado e pelo processo de consolidação orçamental.

As projeções para a economia portuguesa em 2014-2016 refletem a continuação do processo de ajustamento gradual dos desequilíbrios macroeconómicos, num quadro de crescimento moderado da atividade e do nível de preços, caraterizado também pela manutenção da capacidade de reduzir o endividamento externo. Após uma virtual estabilização do nível da atividade nos três primeiros trimestres de 2014, as atuais projeções apontam para a continuação da trajetória de recuperação gradual da atividade iniciada em 2013. Esta evolução deverá traduzirse numa taxa de variação média anual do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,9 por cento em 2014 e de 1,5 e 1,6 por

O dinamismo das exportações, num contexto de melhoria dos termos de troca, deverá favorecer a manutenção de excedentes da balança corrente e de capital ao longo do horizonte de projeção, permitindo uma melhoria da posição de investimento internacional.

Projeções Económicas do Banco de Portugal Pesos 2013

BE dezembro 2014

BE outubro 2014

BE Junho 2014

2014(p)

2015(p)

2016(p)

2014(p)

2014(p)

2015(p)

2016(p)

Produto Interno Bruto

100

0,9

1,5

1,6

0,9

1,1

1,5

1,7

Consumo Privado

65,7

2,2

2,1

1,3

1,9

1,4

1,5

1,5

Consumo Público

18,3

-0,5

-0,5

0,5

-0,7

-0,2

-1,4

0,

Formação Bruta de Capital Fixo

16,3

2,2

4,2

3,5

1,6

0,8

3,7

3,9

100,7

2,3

1,0

1,5

1,9

1,4

1,0

1,6

Exportações

37,3

2,6

4,2

5,0

3,7

3,8

6,1

5,6

Importações

38,0

6,3

3,1

4,7

6,4

4,6

4,8

5,5

Procura Interna

2,3

1,1

1,5

1,9

1,4

1,0

1,6

Exportações

1,0

1,7

2,1

1,5

1,5

2,5

2,4

Importações

-2,5

-1,3

-2

-2,5

-1,8

-2,0

-2,3

Balança Corrente e de Capital (%PIB)

2,6

2,8

2,9

2,2

2,8

4,0

4,3

Balança de Bens e Serviços (%PIB)

1,6

2,5

2,6

1,6

2,0

3,0

3,3

Índice Harmonizado de Preços no Consumidor

-0,1

0,7

1,0

0,0

0,2

1,0

1,1

Procura Interna

Contributo para o crescimento do PIB (em p.p.)

Fonte: Banco de Portugal. Nota: (p) - projetado. Para cada agregado apresenta-se a projeção correspondente ao valor mais provável condicional ao conjunto de hipóteses consideradas.


As atuais projeções do Banco de Portugal apontam para a continuação de um processo de recuperação moderada da atividade económica, que se deverá traduzir num crescimento médio em 2014-2016 ligeiramente superior ao projetado para a área do euro. Esta evolução implica um nível do PIB no final do horizonte de projeção ainda inferior ao observado antes da crise financeira, que traduz uma recomposição muito significativa da estrutura da despesa em termos reais. De facto, o peso das exportações no PIB em termos reais deverá aumentar cerca de 11 p.p. entre 2008 e 2016, para 43 por cento, traduzindo a manutenção da trajetória crescente observada em 2010-2013. Por outro lado, não obstante o ligeiro aumento do peso da FBCF no PIB considerado no horizonte de projeção, a redução acentuada observada desde a crise financeira deverá ainda implicar uma queda em termos médios deste rácio entre 2008 e

2016 (6 p.p., para cerca de 16 por cento). O peso do consumo privado no PIB reduziu-se de forma muito mitigada neste período, mantendo-se próximo de 66 por cento do PIB. Esta evolução traduz um crescimento das exportações que se deverá situar em cerca de 5 por cento no final do horizonte de projeção, a par de uma relativa estabilização do crescimento médio da procura interna (excluindo variação de existências) em 2015-2016 face a 2014. A procura interna total deverá desacelerar para cerca de 1 por cento em 2015, após um crescimento de 2,3 por cento em 2014, acelerando novamente para 1,5 por cento em 2016. O contributo da procura interna líquida para o crescimento do PIB deverá manter-se aproximadamente constante em 2014-2016 em cerca de 0,6 p.p. (gráfico seguinte).

Contributos brutos e líquidos para o crescimento do PIB (em termos percentuais) Contr. brutos

Contr. líquidos

Contr. brutos

Contr. líquidos

Contr. brutos

Contr. líquidos

Contr. brutos

Contr. líquidos

5.0 3.0 1.0 -1.0 -3.0 -5.0 2013

Consumo privado

2014 (p)

Consumo público

Fontes: INE e Banco de Portugal Notas: (p) - projetado. Em cada ano, a barra à esquerda refere-se aos contributos brutos de cada componente para o PIB e a barra da direita aos contibutos líquidos correspondentes.

2015 (p)

Investimento

2016 (p)

Exportações

Importações


Após uma redução em 2014, o contributo das exportações líquidas deverá aumentar em 2015-2016 para cerca de 0,9 p.p. do PIB (valor próximo do observado em 2012-2013). O gráfico seguinte mostra que o peso da procura interna excluindo conteúdos importados no PIB nominal se tem reduzido desde 2010, tendência que se deverá manter ao longo do horizonte de projeção. Por outro lado, o peso das exportações deduzidas do respetivo conteúdo importado, que traduz o contributo efetivo desta componente para a criação de valor acrescentado interno, deverá manter uma tendência ascendente.

Peso da procura interna e das exportações excluindo conteúdos importados no PIB nominal

85

30 25

80

20 75

15 10

70 2008

2010

2012

Procura interna

2014(p)

2016(p)

Exportações (esc. dta)

Fonte: INE e Banco de Portugal.

Passagem Superior e Acessos à Via Férrea - Valongo, Portugal


Angola

internacionais. As estimativas recentes apontam para um crescimento do PIB de Angola de 4,4% em 2014, menos 2,4 pontos percentuais face a 2013, e menos 3,6 pontos percentuais quando comparado com as metas do PND 20132017 (8%). O sector petrolífero acusou uma taxa negativa de -3,5%, em consequência dos problemas operacionais restritivos da produção física em alguns blocos de produção, e o sector não petrolífero a crescer 8,2%.

A queda do preço do barril do crude verificada no segundo semestre de 2014 afetou todos os países dependentes do sector do petróleo, facto a que a economia angolana não ficou indiferente, dado que a economia angolana está dependente em cerca de 80% do sector petrolífero, quer em termos de valor acrescentado, quer em termos de obtenção de divisas

Taxas de crescimento reais do PIB a preços de mercado (%) 2009

2010

2011

2012

2013

2014p

PIB pm

2,4

3,4

3,9

5,2

6,8

4,4

Setor petrolífero

-5,1

-3

-5,6

4,3

-0,9

-3,5

Setor não petrolífero

8,3

7,8

9,7

5,6

10,9

8,2

29

6

9,2

-22,5

42,3

11,9

Pesca e derivados

-8,7

1,3

17,2

9,7

2,4

5,3

Diamantes e outros

4,6

-10,3

-0,7

0,3

3,3

1

Agricultura

5,3

10,7

13

14

8,6

8,1

Construção

Indústria transformadora

23,8

16,1

12

11,7

8,1

8

Energia

21,3

10,9

3,5

10,4

34,4

17,3

Serviços mercantis

-1,5

8,7

9,5

13,4

7

8

Outros

5,9

4,7

9,6

8,3

0,7

6

Fonte: MPDT.

Preço do petróleo bruto brent 115,49

120 110 100 90 80 70

57,8

60 50

06 -0 120 15 06 -0 220 15

06 -1 220 14

06 -1 120 14

06 -1 020 14

06 -0 920 14

06 -0 820 14

06 -0 720 14

06 -0 520 14

06 -0 420 14

06 -0 320 14

06 -0 220 14

Fonte: Bloomberg

06 -0 620 14

19-06-2014

40


Em 2014, a taxa de inflação, medida pelo IPC, fixou-se em 7,48%, refletindo nesse ano uma trajetória de queda continua. Relativamente a 2013, essa taxa de inflação correspondente redução de 0,21 pontos percentuais face a inflação de 7,69 registada em 2013.

resultou numa perda de reservas brutas de USD 4.542.28,2 milhões. Na eventualidade de a situação de crise perdurar durante todo ano, a perda de Reservas Internacionais Líquidas (RIL) poderá elevar-se a USD -8.005,39 milhões, posicionando o stock das RIL em USD 19.277,18 milhões. Isto corresponde a uma contração de 28,4% comparativamente ao ano anterior que registou um stock de USD 26.907,09 milhões.

Em 2014, o Saldo Global da Balança de Pagamentos apresentou um défice, justificado pelo resultado menos favorável da Conta Corrente, cujo saldo apresenta-se insuficiente para cobertura das Contas Financeiras, o que

-20.000,00 2011 Conta Corrente

12.015,41

3.439,59

84,21

2012

2013

2014

Saldo Conta de Capital e Financeira

-8.005,39

-15.000,00

-20.020,80

-10.000,00

-4.542,28

-3.979,47

-5.000,00

-7.981,87

0,00

-8.209,32

5.000,00

8.348,37

13.084,66

10.000,00

-8.883,64

15.000,00

13.853,27

9.087,71

20.000,00

4.643,20

Balança de Pagamentos

2015

Balança Global

Fonte: BNA

A taxa de câmbio de referência registou uma ligeira depreciação, em 2014, na ordem de 1,79%, tendo o Kwanza evoluído de KZ/ USD 96,6, em 2013, para KZ/USD 98,3, em 2014.

Variação cambial

Depreciação Nominal Anual Acumulada Fonte: BNA (cáculos do GERI - Ministério das Finanças)

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

0,15

18,12

4,39

2,84

0,55

1,03

1,79


O nível corrente das reservas internacionais continuam estáveis e em patamares adequados para servir como “buffers” para amortecer os desequilíbrios da balança de pagamentos, apesar do registo de queda das RIL que passaram de USD 29,57 mil milhões, no II Trimestre, para USD 27,03 mil milhões, no III Trimestre de 2014, representando uma diminuição de cerca de 8,6%. O stock de reservas internacionais brutas situou-se em USD 25.909,35 milhões, representando uma diminuição de 4,32% (USD 1.119,57 milhões), quando comparado com o mês anterior. No ano de 2014, as variações da base monetária e dos meios de pagamento estiveram alinhados com o objectivo do controlo da taxa de inflação. De facto, os agregados monetários M3, M2 e M1 registaram uma expansão de 18,45%, 13,49% e 15,01%, em relação ao período de 2013. Os dados de Outubro de 2014 mostram que a Base Monetária em moeda nacional sofreu uma redução de Kz 16.104,88 milhões (1,86%), registando um saldo de Kz 851.099,46 milhões, em consequência da redução dos Depósitos dos Bancos Comerciais em moeda nacional em Kz 19.057,95 milhões (3,90%). Em termos acumulados, (Janeiro a Outubro de 2014), a Base Monetária em moeda nacional expandiu Kz 690,99 milhões (0,08%). No Mercado Monetário, as taxas de juro médias ponderadas da subscrição dos Bilhetes do Tesouro (BT) com a maturidade de 91, 182 e 364 dias aumentaram em 12 p.b., 28 p.b., e em 12 p.b., atingindo 4,88%, 5,43% e 6,18%, respetivamente. Por sua vez, a taxa LUIBOR Overnight aumentou em 28 p.b. ao atingir 4,14% ao ano. Nas maturidades de 3 e 12 meses, as taxas fixaram-se em 7,49% e 9,54%, respetivamente. As contas fiscais de 2014 foram amplamente influenciadas pela queda da produção e do preço do petróleo. As estimativas mais recentes apontam para uma Receita Total no valor de KZ 4.322,8 mil milhões, 8,9% abaixo do registado em 2013. As receitas petrolíferas atingiram um total de KZ 2.961,9 mil milhões, igualmente abaixo do registado no ano anterior. As receitas não petrolíferas, por seu lado, aumentaram para KZ 1360,93 mil milhões, dos quais KZ 1.128,2 mil milhões provenientes dos impostos não petrolíferos. Por outro lado, as contas fiscais indicam uma redução da despesa fiscal, em 2014, em comparação ao ano de 2013, cifrando-se em KZ 4.682,4 mil milhões. O défice fiscal apurado é de KZ 359,6 mil milhões, na óptica de compromisso, representando 2,8% do PIB. O ano de 2014 foi também marcado pelo arranque da estratégia de médio prazo de reforma dos subsídios aos combustíveis, em razão do elevado grau de subsidiação média da económica global da economia na ordem dos 5% do PIB, o que deverá impactar positivamente a gestão das

operações parafiscais na medida em que as despesas com os subsídios são determinadas na base do preço de referência fiscal do petróleo, que em memória de prudência fiscal, em particular, por razões de gestão macro-fiscal, são inferiores aos preços de mercado. A queda do preço do petróleo condiciona as metas fiscais, subjacentes ao PND 2013-2017. A queda acumulada do preço do petróleo em mais de 55% desde Junho de 2014, impõe diversos desafios a curto e médio prazos para a concretização dos principais objetivos macroeconómicos definidos no PND 2013-2017. Os efeitos fiscais da queda do preço do petróleo poderão se prolongar no tempo. Com efeito, o cumprimento dos objetivos fiscais em termos de défice e dívida pública deverá ser flexibilizado, num quadro de revisão intercalar das hipóteses, objetivos e metas do PND 2013-2017. Para 2015, o crescimento do PIB real foi revisto em baixa, de 9,7% (OGE inicial) para 6,6%, mas a economia deverá registar uma aceleração económica, comparativamente ao ritmo de crescimento de 4,4% registado em 2014. Conforme inicialmente previsto, o crescimento real da economia deverá ser liderado pelo sector petrolífero, cujas previsões mais recentes apontam para uma expansão de 9,8% ao invés de 10,7% inicialmente projetado. As perspetivas atualizadas de crescimento para o sector Não-Petrolífero foram significativamente moderadas para 5,3%, prevendo-se um forte abrandamento face ao ano transato (crescimento real de 8,2%). Cinco principais desenvolvimentos redefinem as perspetivas de crescimento real da economia nacional: • previsões ligeiramente mais otimistas, esperando-se, para o corrente ano, um incremento de produção média diária de 1,83 MBbl/dia; • moderação das perspetivas de crescimento real do sector da agricultura de 12,3% (OGE inicial) para 7,9%; • perspetivas de crescimento real mais moderadas para a Indústria Transformadora, esperando-se que cresça em 2015 a uma taxa de 6,8%, menos 4,4pp do que inicialmente previsto; • revisão em baixa do crescimento do Sector da Construção para 6% contra as previsões iniciais de 10,5% prognosticadas no OGE; • revisão em baixa, passando de 9% (OGE inicial) para 4%, das previsões para o crescimento do sector Serviços.


As hipóteses subjacentes à preparação do Cenário Macroeconómico são resumidamente apresentadas no quadro abaixo.

Pressupostos macroeconómicos, 2015

Inflação (%) Produção Petrolífera Anual Média Diária (bbl/dia) Preço Médio de Exp. do Petróleo (USD/barril)

Exec.

Exec.

Prel.

OGE

OGE Revisto

2012

2013

2014

2015

2015

9,0

7,7

7,5

7,0

9,0

631,8

626,3

604,4

669,1

669,8

1,73

1,72

1,66

1,83

1,83

111,6

107,7

104

81

40

10.876,00

12.056,30

11.495,15

13.480,90

11.534,9

5,2

6,8

4,7

9,7

6,6

4,3

-0,9

-2,6

10,7

9,8

Produto Interno Bruto Valor Nominal (mil Milhões de KZ) Taxa de Crescimento Real (%) Setor Petrolífero Setor Não-Petrolífero (NP) Saldo Primário Não Petrolífero (% PIB NP) Stock de RIL (Milhões de USD) Taxa de Crescimento do M2

5,6

10,9

8,2

9,2

5,3

-55,5

-48,3

-47,3

-35,2

-16,6

30.632,30

30.945,3

26.907,09

(A)

19.277,18

33,5

15,2

20,2

16

14,8

-9.638,7

-13.164,18

-8.901,91

9.079,06

9.079,06

(em percentagem) Investimento Directo Líquido (milhões de USD)

Antecipa-se uma relativa ascensão da taxa de inflação para 9%, 1pp acima da inflação observada em 2014. Esta evolução da taxa de inflação reflete um recuo na ordem de 2,0pp previsto no PND 2013-2017.


Tribunal do Dondo – Angola


Brasil A economia brasileira registou em 2014 um crescimento do seu PIB de 0,1%, o seu pior resultado desde a queda do PIB brasileiro de 0,2% registada em 2009, o auge da crise económica mundial. A série cronológica de crescimento do PIB brasileiro é a seguinte:

Brasil - Taxas de crescimento do PIB

7,6

3,9 -0,2 2009

2,7 1,8

2010

2011

2012

0,1 2013

2014

A economia brasileira foi severamente afetada no seu crescimento económico pela crise de confiança viral que se propagou na economia, decorrente da divulgação de diversos escândalos de corrupção e de umas eleições presidenciais que levaram à reeleição da Presidente Dilma Roussef. Entre os setores produtivos do PIB, a indústria teve o pior desempenho, caindo 1,2% em 2014. O setor agropecuário registou um avanço de 0,4%, e os serviços incrementaram o seu produto em 0,7%. O setor de serviços representou 73,3% do PIB brasileiro, secundado pela indústria com um peso de 22,8% e finalmente o sector agropecuário com um peso de 3,9%.

Superestrutura Ferroviária da Duplicação da Via Férrea de Carajás - Maranhão, Brasil


Indicadores Económicos – Variação Trimestral (variação em volume em relação ao mesmo trimestre do ano anterior – em %) Setor de atividade Agropecuária Indústria Extrativa mineral Transformação

2014.I

2014.II

2014.III

2014.IV

3,4

-1,5

-1,4

1,2

3

-3,6

-1,9

-1,9

6,1

7,6

11,1

9,7

1

-6,3

-4

-5,4

Prod. e distrib. de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana

7,2

-4,7

-6,5

-5,9

Construção civil

3,5

-5,6

-5,3

-2,3

2,4

-0,2

0,3

0,4

Comércio

2,5

-3,6

-2,8

-2,9

Serviços Transporte, armazenamento e correio

6,9

-0,5

1,4

0,8

Serviços de informação

7,1

4,6

5,1

1,9

Inter. financ, seguros, prev. complem. e serviços relacionados

2,7

-0,6

-1,6

1,3

Atividades imobiliárias e aluguéis

3,9

3

3,2

3

Outros serviços

0,3

-1,2

0,3

1,1

Adm., saúde e educação públicas

1,2

0,5

0,3

-0,1

Valor adicionado a preços básicos

2,7

-1,1

-0,4

-0,2

Impostos líquidos sobre produtos

2,8

-1,8

-1,5

-0,6

PIB a preços de mercado

2,7

-1,2

-0,6

-0,2

Despesa de consumo das familias

2

0,2

0,1

1,3

Despesa de consumo do Governo

2,6

1,5

1,6

-0,2

Formação bruta de capital fixo

3

-7,9

-6,4

-5,8

Exportação de bens e serviços

3,1

-0,2

4,6

-10,7

Importação de bens e serviços (-)

1,6

-2,7

1,6

-4,4

Fonte: IBGE

O quadro anterior permite analisar a evolução dos componentes do PIB, e de entre todos um se destaca pela evolução claramente adversa: a formação bruta de capital fixo. Os dados demonstram que, desde o primeiro trimestre de 2014 que o investimento do sector privado tem registado

variações trimestrais homólogas bastante negativas: em todo o ano de 2014, o nível de investimento privado caiu 4,4%, em comparação com 2013. Foi o pior resultado desde 1999, quando o recuo tinha sido de 8,9%.


4

O Sector da Construção

Portugal

Índice de Produção na Construção

Em Portugal, a FBCF interrompeu em meados de 2013 a trajetória de redução registada desde 2009, que implicou uma queda do nível deste agregado de cerca de 30 por cento. Assim, projeta-se uma variação da FBCF de 2,2 por cento em 2014 e de 4,2 e 3,5 por cento em 2015 e 2016, respetivamente (gráfico seguinte). Esta evolução traduz em larga medida a trajetória de aceleração projetada para o investimento empresarial, de -2,4 por cento em 2013 para 2,8 por cento em 2014 e 4,9 por cento em média em 2015-2016.

-6% -8%

-7,7% -9,0%

-10%

-10,8%

-12% -14% -16%

-15,7% -15,9% -16,1%

-18% -20%

FBCF por setor institucional (Índice 2008 = 100) 160

2013

2014

Variação média últimos 12 meses

140 120

-6%

100

-8%

80

-10%

60

-12%

No que se refere ao sector da construção especificamente considerado, e novamente no que concerne ao mercado português, o gráfico seguinte demonstra a trajetória de recuperação verificada desde finais de 2013: ainda que persistentemente registando variações homólogas negativas, estas são cada vez menores, até pela crescente redução do número de participantes no mercado de construção em Portugal, sendo que os primeiros sinais que surgem relativos ao 1º trimestre de 2015 são positivos, facto a que não será alheio o Programa Comunitário Compete 2020.

Total

Construção de edifícios

Engenharia civil Fonte: INE

Jan -15

Nov -14

Set -14

Nota: (p) - projetado

-20% Jul -14

Fontes: INE e Banco de Portugal

-18%

Mai -14

FBCF Pública

Mar -14

FBCF Habitação

-16%

Jan -14

FBCF Empresarial

-14%

Nov-13

FBCF Total

2016(p)

Set -13

2014(p)

Jul -13

2012

Mai-13

2010

Mar -13

2008

Jan -13

40


Angola Depois de ter registado taxas de crescimento de 2 dígitos até 2012, o sector da construção em Angola cresceu cerca de 8,1% em 2013 e estimando-se um crescimento de 8,0% para o sector da construção em Angola em 2014. A atividade no setor da construção em Angola ressentiuse sobretudo no 4º trimestre de 2014 com o início da quebra do preço do crude nos mercados internacionais. Os projetos de investimento público encontram-se restritos pela via de dotação orçamental inexistente.

No que se refere aos intervenientes no sector da construção em Angola, estes são de diversas nacionalidades, notando-se uma presença crescente de empresas de origem asiática. Empresas de capital estrangeiro, como é o caso da AngolACA, têm de ser extremamente competitivas para fazer face à crescente concorrência internacional e à situação de escassez orçamental e de investimento público em que a região atualmente se encontra.

Estrada N’Dalatando – Lucala, Angola


Brasil Tendo a economia brasileira registado um crescimento anémico em 2014, o sector da construção não escapou a um ano globalmente recessivo no mercado brasileiro, agravado na segunda metade do ano pelos casos de corrupção consubstanciados na operação “Lava Jato”,

que levou à detenção de alguns dos principais dirigentes empresariais do sector no país. Estatisticamente, e considerando os dados infra divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o sector da construção registou uma variação média negativa de 2,5%.

Indicadores do PIB Trimestral - Setores e Construção Civil* Série encadeada do índice trimestral - Base: média 1995 = 100 (número índice) Trimestre

Indústria

Construção Civil

Agropecuária

Serviços

VAB pb

PIB pm

1º Trimestre

141,05

163,31

183,23

165,64

159,69

162,50

2º Trimestre

144,17

165,04

199,73

170,44

164,54

167,29

3º Trimestre

153,74

175,68

200,60

174,01

169,81

172,70

4º Trimestre

147,88

169,48

132,70

176,62

166,67

170,68

Média

146,71

168,38

179,06

171,68

165,18

168,29

1º Trimestre

138,88

164,98

222,46

169,73

163,75

166,67

2º Trimestre

149,72

178,14

219,11

175,87

170,78

173,89

3º Trimestre

157,10

185,90

193,97

178,39

173,35

176,83

2012

2013

4º Trimestre

151,44

175,95

137,19

180,13

170,13

174,25

Média

149,29

176,24

193,18

176,03

169,50

172,91

1º Trimestre

143,08

170,71

229,99

173,86

168,14

171,18

2º Trimestre

144,40

168,17

215,85

175,47

168,89

171,80

2014

3º Trimestre

154,14

176,14

191,27

178,89

172,68

175,84

4º Trimestre

148,62

171,89

138,88

180,80

169,85

173,82

Média

147,56

171,73

194,00

177,25

169,89

173,16

1º Trimestre

138,86

165,76

239,26

171,85

166,07

168,51

Média

138,86

165,76

239,26

171,85

166,07

168,51

2015

Fonte: IBGE - Diretoria de Pesquisas. Coordenação de Contas Nacionais. Elaboração: Banco de Dados - CBIC Obs.: * Nova série das Contas Nacionais - Referência 2010.


5

6

O Sector de Águas e Saneamento

Distribuição Alimentar

Através das suas participadas Ambiágua e AmbiÁfrica, o Grupo ACA tem registado ao longo dos últimos anos um crescimento assinalável neste sector, seja na construção de redes de saneamento, ETA ou ETAR, bem como na sua posterior manutenção.

O segmento de negócio do Grupo ACA direcionado para a distribuição alimentar tem ganho peso relativo no total do volume de negócios consolidado, devido ao processo de expansão no mercado angolano.

De forma agregada para os mercados onde o Grupo ACA desenvolve esta atividade, o negócio de águas e saneamento evoluiu em 2014 de favorável, ainda que penalizado no final de 2014 pela recessão que se verificou na economia de Angola. Destaque particular para o desempenho operacional e financeiro da participada AmbiÁgua, não só pelas obras que realizou mas igualmente pelos resultados obtidos.

O Grupo ACA dispõe, através das suas participadas Vivangola e VivaSuper, de um modelo de distribuição por grosso e a retalho, atuando no canal HORECA e com pontos de venda próprios. Tendo como propósito criar condições para uma nova escala no negócio da distribuição alimentar, o Grupo ACA tem vindo a efetuar investimentos relevantes, não só em ativos fixos tangíveis como também no reforço da própria equipa de gestão.

Variante à EN 103 - 1 – Esposende, Portugal


7

O Mercado de Commodities

O ano de 2014 ficou indelevelmente marcado pela queda abrupta do crude nos mercados internacionais a partir do 3ยบ trimestre de 2014, conforme o demonstra o grรกfico seguinte.

Brent Crude Oil 120 100 80 60

10 -0 120 14

07 -0 120 14

04 -0 120 14

01 -0 120 14

10 -0 120 13

07 -0 120 13

04 -0 120 13

01 -0 120 13

40

Fonte: www.tradingeconomics.com | ICE

Marginal de Vila Nova de Gaia - Portugal


Em sentido inverso, verificou-se uma subida sustentada do preço do aço nos mercados internacionais, numa variação percentual superior a 30%.

Steel 500 400 300 200

01 -0 120 15

10 -0 120 14

07 -0 120 14

04 -0 120 14

01 -0 120 14

10 -0 120 13

07 -0 120 13

04 -0 120 13

01 -0 120 13

100

Fonte: www.tradingeconomics.com | LME

Estes factos combinados tiveram impactos distintos nos preços dos inputs produtivos da ACA Construção, e com impactos igualmente distintos consoante as zonas geográficas, desde logo devido às taxas alfandegárias e ao grau de concorrência e livre flutuação dos preços destes inputs nos mercados onde a ACA Construção se encontra presente.


8

Atividade Operacional: produção e carteira de encomendas

Mercado Nacional - Atividades e Estratégias Desenvolvidas Destacamos as principais obras desenvolvidas ao longo de 2014: Designação Obra

Cliente

Centro Escolar Macieira Cambra EB2

Câmara Municipal Vale de Cambra

Centro Lúdico Cultural

World Of Discoveries - Atividades Culturais, Lúdicas, Diversão e de Lazer, S.A.

Const. Inst. Lar Idosos, Salamonde

Junta de Freguesia de Salamonde

Escola Básica de Santa Marta de Penaguião

Município de Santa Marta de Penaguião

Escola Secundária da Anadia

Parque Escolar, Epe

Parque da Cidade - V.N.Famalicão

Município de V.N. Famalicão

Reabilitação dos Arruamentos ao Ikea

Ikea Portugal - Móveis e Decoração, Lda

Rede de Saneamento de Manta Rota

VRSA, Sociedade de Gestão Urbana, E.M. S.A.

Remodelação da Eb1 de Guilhofrei

Município de Vieira do Minho A carteira de obras da empresa Alberto Couto Alves, S.A. tem sido afetada pela crise do setor da construção, em particular, e pela crise internacional, em geral. A estratégia da diversificação de mercados foi iniciada há muitos anos, pela subsidiária AngolACA, em mercados angolanos. Têm-se seguido os mercados de França, Brasil e muitos outros onde se pretende consolidar uma estratégia de médio e longo prazo, como condição de sustentabilidade e crescimento. A necessidade de uma reestruturação capaz de responder a estas necessidades globais foi identificada e centralizada em Portugal, onde se aposta nas competências core e na flexibilidade como meio de transferência de know-how. A Alberto Couto Alves, S.A. pretende dar seguimento ao caminho que vem sendo trilhado, mantendo o seu espírito robusto e lutador, combatendo as debilidades deixadas pela crise, apresentando alternativas estratégicas em novos mercados, com novas oportunidades. Prevê-se, assim, que 2015 seja um ano forte, denotando um potencial de crescimento para a sociedade.

Parque da Cidade de Vila Nova de Famalicão - Portugal

Paralelamente, e como mitigação do risco da atividade da construtora, entendeu o Grupo ACA avançar na aquisição de uma empresa vocacionada para a gestão de mão-deobra, CONSMAR, adquirindo 51% do seu capital. Esta empresa irá permitir ao Grupo ACA Construções, num futuro próximo, posicionar-se para outros mercados da europa do norte, onde a mão-de-obra portuguesa na área da construção continua a ser muito procurada e valorizada, com taxas de rentabilidade interessantes.


Mercado Francês Principais obras no ano de 2014: Designação Obra

Cliente

Grand Quevilly

NEXITY - SCI Le Grand Quevilly Kennedy

Monbadon

SCI 22 Monbadon

Beth Rivkah

Institution Beth Rivkah

Palaiseau

NEXITY - SCI PALAISEAU Les Granges

Grammont

SCI Rouen Grammont - Ilot 11B

Athis Mons

NEXITY - SCI ATHIS MONS Quai de l’industrie

Hotel Kyriad Argenteuil

SARL N&C Monsieur Chang Yang

No que diz respeito à atividade da ACA France, a mesmo revelou um forte acréscimo no seu volume de negócios, se a compararmos com 2013, tendo a participada ACA France SAS registado um volume de negócios de € 11.988.938 e um resultado operacional ligeiramente positivo. Constatamos no entanto que na área da engenharia e da construção civil a crise se instalou em França. Sinal disso mesmo é o nível de desemprego no sector, resultado dos despedimentos levados a cabo pelas grandes construtoras francesas. Por consequência, assistimos a uma degradação acentuada dos preços e das margens nas propostas a que nos posicionamos pelo que, e para 2015, a ACA não pensa crescer no mercado francês, mesmo tendo optado por expandir a sua operação por várias regiões onde ainda não atuava. Para 2015, o objetivo central passa claramente por aportar outra escala ao projeto de Alberto Couto Alves SA no mercado francês.

Palaiseau – França


Mercado de Angola Principais obras no ano de 2014: Designação Obra

Cliente

Inea-Reab.estr.arr.no KN,MG,BG e HB

Inea - Instituto de Estradas de Angola

Kora - Construção de 4500 Casas

K.A. - Kora Angola Lda

Req. Urbana Cidade Huambo - 2ª Fase

Ministério Urbanismo e Habitação

Req. Cidade do Dondo/ En230 Gota/Parq. Sonangol/Morro Binda/Ndalatando

INEA - Instituto de Estradas de Angola

Requalif. Cidade do Dondo - 2ª Fase

Ministério Urbanismo e Habitação

Alarg.en230,Alt.dondo e Morro Binda

Inea - Instituto de Estradas de Angola

Req. Cidade Malange

Ministério Urbanismo e Habitação

Sinohydro- Aplicação de Betuminosos

Sinohydro Corporation

Obras de Infr. e Mov.terras

K.A. - Kora Angola Lda

Depois de ter registado taxas de crescimento de 2 dígitos até 2012, o sector da construção cresceu cerca de 8,1% em 2013 e estimando-se um crescimento de 8,0% para o sector da construção em Angola em 2014. O ano de 2014 pode ser claramente cindido em 2 períodos: um que foi pautado por uma elevada estabilidade do preço do crude, e um segundo período em que se verificou uma grave e acentuada queda do preço do barril de crude nos mercados internacionais, com impactos na recolha de divisas por parte da economia Angolana e, concomitantemente, na realização de investimento público. Posto isto, e no que se refere ao período que decorreu até Setembro de 2014, a atividade operacional da AngolACA em 2014 decorreu de acordo com o previsto, tendo a AngolACA executado as obras que tinha previsto em carteira.

A partir de Setembro de 2014, com o barril de crude a quebrar em baixa a barreira psicológica dos USD 100 por barril, verificámos uma certa redução dos níveis de atividade, mas mais importante um adiamento na tomada de decisão por parte dos principais decisores político-económicos da macro região. Antecipando a retração que se veio a materializar ao nível do investimento público, a AngolACA tem realinhado a sua estratégia de atuação no mercado angolano por forma a ter uma carteira de obras mais equilibrada entre o sector público e o sector privado. Assim sendo, no final do ano, a AngolACA apresentava uma carteira para produção da qual 37,9% correspondia a obras de clientes particulares, o que representa uma mudança significativa face ao ano anterior.

Habitações a Preços Controlados – Uíge, Angola


9

Sistema Integrado de Gestão: Qualidade, Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho

Qualidade Com a globalização dos mercados e o alargamento da concorrência, torna-se necessário sistematizar práticas, elaborar procedimentos de atuação e monitorização de forma a apresentar evidências de cumprimento dos requisitos dos Clientes. Ciente desta realidade, a Alberto Couto Alves, SA foi certificada inicialmente em Qualidade no ano de 2000 e posteriormente, em 2004 obteve a certificação no Sistema Integrado de Gestão (Qualidade, Ambiente e Segurança). No ano de 2014 certificou-se o Sistema Integrado de Gestão (Qualidade e Segurança) da AngolACA e iniciouse a implementação o Sistema Integrado de Gestão (Qualidade e Segurança) na AmbiÁfrica. O Grupo ACA Construções ao implementar um Sistema de Gestão Integrado, de acordo com os referenciais NP EN ISO 9001, NP EN ISO 14001 e OHSAS 18001 - demonstra a sua aptidão em proporcionar, de forma contínua e consistente, um produto e/ou um serviço que vai ao encontro das necessidades dos seus Clientes, e a sua certificação permite evidenciar, com credibilidade perante terceiros, que a organização dispõe de sistemas de gestão, em conformidade com os requisitos dessas normas de referência. Para garantir a implementação do Sistema Integrado de Gestão são promovidas reuniões de acompanhamento junto dos gestores dos processos com vista à monitorização e acompanhamento dos objetivos/ indicadores definidos. O Grupo ACA Construções possui uma bolsa interna de auditores que tem como missão a avaliação da conformidade do Sistema Integrado de Gestão através da realização de auditorias internas às obras e aos processos internos, prevalecendo a vontade da Organização na promoção e valorização dos seus colaboradores. A satisfação dos clientes é um objetivo constante do Grupo ACA Construções, assim, durante o ano de 2014 foram enviados inquéritos de satisfação dos clientes. O envio destes inquéritos é efetuado de acordo com a periodicidade e especificidade dos clientes das várias empresas. Enquadrado nos princípios explicitados na Política da Qualidade, Ambiente e Segurança, o Grupo ACA Construções promove e divulga as atividades desenvolvidas no âmbito da implementação do seu Sistema Integrado de Gestão através da plataforma de

gestão, fomentando desta forma, a consciencialização, envolvimento e participação de todos os colaboradores do grupo e seus parceiros. Entendemos, que o sucesso de uma organização, sobretudo quando inserida num ambiente complexo, exigente e em constante mudança, apenas é alcançado pela aptidão para satisfazer as necessidades e expectativas dos seus clientes, a longo prazo e de forma equilibrada.

Ambiente O Grupo ACA Construções, como organização consciente dos impactes ambientais associados ao desenvolvimento das atividades de construção, pretende ter uma atitude de antecipação a potenciais acidentes ambientais e contribuir de forma positiva para a sustentabilidade, através do uso racional dos recursos naturais, desenvolvendo as suas atividades respeitando o futuro. Para esse efeito, desenvolve e implementa medidas com vista à salvaguarda dos aspetos ambientais, através da criação de condições destinadas a redução do risco de contaminação dos meios recetores (solo, ar e água), da monitorização e racionalização de recursos, da gestão de resíduos produzidos, do envolvimento, formação e sensibilização dos seus colaboradores e da implementação de medidas com vista a proteção da Biodiversidade. A atuação nas áreas acima descritas resulta do desenvolvimento e implementação do Plano de Gestão Ambiental, que é elaborado com a pretensão de constituir um instrumento prático, bem estruturado e de fácil interpretação e aplicabilidade, com vista a garantir todas as exigências de salvaguarda ambiental. Neste documento são identificados e avaliados os aspetos ambientais, com base na análise das características do local e atividades a desenvolver, a partir daí, são definidas as respetivas medidas de mitigação a implementar e é elaborado um plano de monitorização onde são definidos os aspetos a controlar, por último procede-se à verificação das ações implementadas, através de acompanhamento ambiental e da elaboração regular de relatórios. De forma a identificar, prevenir e combater as situações de emergência ambiental, desenvolve-se um procedimento de resposta específico onde constam os modos de atuação em caso de ocorrência das situações de emergência identificadas.


Na área de formação, são abordadas várias temáticas por forma a garantir o envolvimento de todos os colaboradores no cumprimento e implementação dos procedimentos definidos com vista à salvaguarda ambiental.

Relativamente à emergência são identificadas as potenciais situações de emergência, meios disponíveis (humanos e materiais), modo de emissão de alarme (interno e externo), modo de divulgação do mesmo (formação e informação), plano de evacuação, modos de atuação e Equipa de Resposta à Emergência (ERE).

Segurança e Saúde no Trabalho

No que concerne ao controlo operacional, são realizadas visitas aos locais onde se desenrolam as atividades e são registadas em relatórios e check-list de verificação. Desta forma é possível proceder ao levantamento das necessidades em matéria de segurança, verificando-se a eficácia das medidas preventivas adotadas.

A Segurança e Saúde dos trabalhadores é atualmente uma matéria que suscita grande mediatismo. Tal facto deve-se ao crescente valor que a sociedade atual dá à vida humana, traduzindo-se em legislação específica que tende a minimizar os riscos no local de trabalho, prevenindo simultaneamente a ocorrência de acidentes e de doenças profissionais. A Segurança e Saúde do trabalho são duas atividades que estão diretamente interligadas e que representam a continuidade da produção e da forma como os trabalhadores desenvolvem a atividade. O Grupo ACA Construções pela capacidade, qualificação e experiência que tem vindo a adquirir ao longo dos últimos anos, reúne hoje, um grupo de profissionais qualificados nestas áreas, que através do trabalho em equipa, desenvolve procedimentos formais de segurança no sentido de dar cumprimento à política e estratégias de atuação preventiva.

Responsabilidade Social O Grupo ACA Construções realiza os seus projetos apostando na Qualidade e na Satisfação dos seus Clientes, refletindo uma preocupação social no desenvolvimento sustentável. Enquanto organização socialmente responsável, tem assumido uma postura de conciliação entre desenvolvimento económico, responsabilidade social e proteção do ambiente, suportada numa cultura de Rigor, Cooperação, Equidade, Qualidade, Excelência e Profissionalismo, com todos aqueles com quem interage.

Entendemos por isso, que dentro de uma filosofia da “nova abordagem” preventiva, mais do que a mera observância de um conjunto de regras técnicas eventualmente previstas na lei, determina a necessidade de se desenvolver globalmente a prevenção, com vista à obtenção de níveis elevados de segurança e saúde.

O contributo do Grupo ACA Construções não se restringe à construção. O valor e cultura de solidariedade assumem grande importância para todos os colaboradores do Grupo, que se dedicam a promoção da proximidade com as populações, proporcionando momentos de envolvência com as populações mais carenciadas.

Relativamente aos requisitos de segurança, o Grupo ACA Construções entendeu que deve ser dado um maior enfoque às seguintes temáticas:

A realização de qualquer projeto social pelo Grupo ACA envolve a consulta das autoridades locais e tradicionais, para que os mesmos suprimam as necessidades com maior relevo nas localidades.

• Equipamentos de proteção individual e coletiva (EPI e EPC); • Procedimentos de segurança; • Consumo de bebidas alcoólicas; • Saúde pública; • Plano de visitantes; • Formação/sensibilização.

Salientamos alguns projetos de solidariedade desenvolvidos pelo Grupo ACA, dos quais destacamos: • “A Escolinha” • “Dia da Criança” • “Luga” • “Acarinhar”


“A Escolinha”

“Dia da Criança”

Luga

“ACArinhar”


10

Capital Humano

Caracterização dos Recursos Humanos

Isto é, uma forte concentração de capital humano nas funções operacionais diretamente ligadas à produção e uma menor concentração nas funções administrativas, técnicas e de direção.

À data de 31-12-2014, o Grupo ACA tinha ao seu serviço um total de 2561 colaboradores, distribuídos por grupos funcionais nos termos explicitados na fig. 1.

As Macro-Regiões Europa e Norte África e Portugal detêm as percentagens mais elevadas de Técnicos e de Pessoal de Direção. Por outro lado apresentam as percentagens mais baixas de colaboradores Operacionais.

Esta distribuição afigura-se-nos em linha com o cenário que geralmente encontramos no sector da Construção Civil e Obras Públicas, designadamente as empresas construtoras que detêm mão-de-obra direta própria. > Grupo Funcional

Pessoal de Direção

Macroregião África Subsariana

Macro-região Portugal

Macro-região Brasil

Macro-região Europa e N. África

Total

%

34

25

2

1

62

2,4%

103

96

9

9

217

8,5%

56

24

3

1

84

3,3%

Operacionais

1958

204

33

3

2198

85,8%

Total

2151

349

47

14

2561

100,0%

Técnicos Administrativos

Fig. 1

No que concerne à distribuição dos colaboradores por nacionalidade, a macro-região África Subsariana contava em 31-12-2014 com 1848 trabalhadores angolanos e 303 expatriados, o que representa uma percentagem de 14,1% de expatriados se considerarmos a totalidade do contingente de pessoal ao serviço naquela macro-região. Porém, ao descortinarmos esta média, encontramos uma maior concentração de expatriados na empresa AngolACA Construções, S.A., embora respeitando os imperativos legais. Curiosamente, as Macro-Regiões Brasil e Europa e Norte de África apresentam taxas de expatriamento idênticas, a saber: 14,9% e 14,3%, respetivamente. O conceito de flexibilidade contratual constitui outra variável organizacional relevante, pois considerámo-la positivamente correlacionada com a competitividade empresarial. Falamos essencialmente da percentagem de contratos a termo, o que permite maior capacidade de ajustar o contingente de pessoal às oscilações do volume de trabalho. Os contratos de trabalho a termo representam na macroregião África Subsariana 59%, valor que é superado pela Macro-região Portugal que apresenta um índice de flexibilidade contratual de 64,5%. O indicador flexibilidade contratual é, em parte, explicado pela baixa antiguidade das pessoas nas empresas, uma vez que a Macro-região África Subsariana apresenta uma

antiguidade média de 1,2 anos (a mesma que a macroregião Europa e Norte de África), ao passo que a macroregião Portugal revela uma antiguidade média de 3 anos. Com idêntica relevância na Gestão de Recursos Humanos, surge a média de idades dos colaboradores. O valor mais baixo corresponde à Macro-região África Subsariana, que evidencia uma média de idades de 32,5 anos. A média mais elevada cabe à Macro-região Portugal com 40 anos, ficando a Macro-região Europa e Norte de África um pouco abaixo, com 38 anos. O fluxo de entradas e saídas de recursos humanos num dado ano, reflete, em grande parte, a evolução que o negócio teve numa determinada operação ou MacroRegião. Devido a um mercado de trabalho com características muito específicas, a Macro-região África Subsariana apresenta o fluxo de entradas e saídas mais elevado do Grupo ACA, registando ao longo do ano 2014 um total de 657 admissões e 562 saídas. Este fluxo resulta num empregado líquido gerado de 95 postos de trabalho. Por sua vez, a Macro-região Portugal registou o segundo maior fluxo com 149 admissões e 137 saídas, gerando emprego líquido de 12 postos de trabalho. A Macroregião Europa e Norte de África registou o fluxo mais baixo com 5 entradas e 4 saídas.


11

Sistemas de Informação

Em síntese, o ano 2014 assistiu a um forte investimento na contratação de recursos humanos, fruto da carteira de obras e da estratégia de reforço da internacionalização e diversificação do portfólio de negócios.

Projetos relevantes O ano 2014 fica também assinalado pela implementação do novo modelo de estrutura organizacional e governação do Grupo ACA, o qual estabelece diretrizes importantes sobre a organização e funcionamento da Estrutura Corporativa e das Macro-Regiões, o que confere certeza e eficiência à gestão. O Programa de Gestão por Valores foi replicado em 2014 na Macro-região África Subsariana, depois de alguns anos de execução na Macro-região Portugal. Neste Programa são trabalhados os valores Cooperação, Rigor, Equidade, Profissionalismo, Excelência e Qualidade. A metodologia adotada traduz-se no diagnóstico de boas práticas e práticas tóxicas, análise e debate das necessidades de intervenção, apresentação de propostas de planos de ação ao Conselho de Administração, implementação das ações e monitorização do respetivo impacto.

Perspetivas para 2015 No ano 2015 será implementada a Política Corporativa de Recursos Humanos e o respetivo Manual de Procedimentos Corporativos de Recursos Humanos. Pretende-se, desta forma, adotar, de modo consistente, um conjunto de boas práticas de Gestão de Recursos Humanos que potenciem a missão da função Recursos Humanos no apoio ao desenvolvimento do negócio. Prevê-se em 2015, em contínuo esforço de adaptação à evolução do negócio, uma diminuição do volume de processos de recrutamento e seleção de pessoal na Macro-região África Subsariana. Porém, esta diminuição será de alguma forma compensada com o aumento da estrutura de recursos humanos nas Macro-Regiões Brasil e Europa e Norte de África.

O Grupo ACA considera que: • Superiores sistemas de informação são um fator de competitividade; • Dada a dinâmica operacional do sector de construção, os sistemas de informação têm de ser rápidos, ágeis e flexíveis para conseguirem responder às exigências do sector; • Os diferentes sistemas de informação devem estar em perfeita integração, permitindo uma atuação internacional: respeitando a integridade da informação e a arquitetura de sistemas de informação definida a nível corporativo, os sistemas de informação devem igualmente ser capazes de responder às especificidades locais, nomeadamente na vertente legal e fiscal única para cada país; • Os sistemas de informação devem permitir otimizar os processos produtivos e devem, eles próprios, ser constantemente otimizados. Com base nestas premissas, o Grupo ACA continuou a apostar fortemente em 2014 nos sistemas de informação, reforçando as suas infraestruturas de comunicações em Angola dando continuidade a uma estratégia de integração de Tecnologias de Informação do Grupo definida em 2012, que visa a interligação dos sistemas e centralização da maioria dos serviços de TI em Portugal para todas as Regiões, dando suporte à internacionalização do Grupo. Nesse seguimento foi também construído um Data Center nas instalações de Famalicão em Portugal capacitado para a gestão das infraestruturas que suportam os sistemas de informação. Em alinhamento com a estratégia de negócio definida pela Administração Corporativa, foi tomada a decisão de avançar para um ERP com suporte global e dar forma à uniformização e integração dos processos de todas as Regiões. SAP foi a escolha. O Projeto iniciou no final de 2014 com objetivo de arrancar em produção em 2015. Paralelamente foram desenvolvidas diversas soluções em Portugal e Angola por forma a dar resposta às necessidades das diversas áreas de negócio do Grupo ou adaptações às exigências legais e fiscais nestas duas Regiões.


12

Factos Relevantes

Em 2015 o Grupo ACA vai continuar a apostar na melhoria dos sistemas de informação, procurando uma correta adequação à estrutura do negócio e obtenção de uma maior eficácia dos processos, que será concretizado através do levantamento e revisão dos processos para implementação e adaptação no novo ERP. Pela importância e impacto que este projeto tem, como consequência será também o que irá exigir mais atenção e envolvimento de toda a Organização.

Conforme já tinha sido adiantado no relatório de gestão do ano de 2013, Alberto Couto Alves S.A. deu continuidade à estratégia definida em anos anteriores de reorganização internacional do grupo, quer ao nível do alargamento a novas participações setoriais e geográficas, quer ao nível das atuais paridades financeiras.

Com a centralização do ERP em Portugal irá ser necessário reestruturar algumas áreas de TI por forma a responder adequadamente às exigências de negócio, nomeadamente, as infraestruturas de Servidores, Storage, Backup, Segurança de Perímetro e Comunicações em Portugal, Angola e Brasil.

• a redução da participação na empresa ACA France SAS, de 98,85% para 51,00% em 2014 – tal facto permitiu libertar recursos e, simultaneamente, introduzir no capital social da participada ACA France SAS um novo acionista com capacidade financeira e com a possibilidade de catapultar a atividade da empresa para outros patamares de volume de negócios e de rentabilidade;

A mobilidade geográfica dos quadros do Grupo-ACA irá crescer exponencialmente em 2015 de acordo com a estratégia de negócio definida, pelo que terão de ser implementadas soluções de telecomunicações que facilitem essa mobilidade e que por outro lado reduzam o custo das mesmas. Referimo-nos em particular aos países onde o Grupo ACA tem uma presença tradicional, como Portugal, França e Angola, mas igualmente a países onde o Grupo ACA tem vindo a expandir as suas atividades, nomeadamente no Brasil e Argélia.

Nesse sentido, destacamos os seguintes factos ocorridos ao longo do ano de 2014:

• a aquisição de 51% do capital social da empresa Consmar SA, ocorrida no final do ano. O racional da aquisição destes 51% prende-se com a oportunidade de dotar a ACA SA de meios humanos e técnicos necessários para que a ACA SA se afirme em mercados da Europa Central enquanto prestadora de serviços de engenharia e de construção; • em termos de paridades financeiras, e no que concerne à participada da Alberto Couto Alves SA no mercado de Angola, procedeu-se em 2014 a uma cedência de créditos que a AngolACA tinha sobre outras empresas não pertencentes ao perímetro de consolidação da Alberto Couto Alves SA por forma a tornar o grupo menos exposto ao risk management de cada uma das entidades e do próprio mercado, logo mais independente. Não obstante terem todas as empresas o mesmo beneficiário último, tal operação meramente contabilística e sem reflexo em fluxos financeiros, teve impacto ao nível dos capitais próprios de Alberto Couto Alves S.A. via método da equivalência patrimonial das suas participadas, dado que essa cedência de créditos ocorreu simultaneamente com o reconhecimento de uma participação societária em sede da participada AngolACA que não tinha anteriormente valor económico reconhecido contabilisticamente. Até à data de conclusão deste relatório não ocorreram factos significativos que mereçam destaque.


13

Perspetivas para 2015

As nossas perspetivas para o ano de 2015 apontam para os seguintes vetores: • Expansão internacional e implementação em novos mercados, nomeadamente Argélia e Polónia. • Aposta de crescimento e investimento no Brasil. • Crescimento da atividade em Portugal • Estabelecimento de novas parcerias que lhe permitam entrar em novas áreas de negócio e novos mercados Dando continuidade ao processo de reestruturação organizacional encetado há vários anos, a Alberto Couto Alves SGPS SA estará sempre particularmente atenta a oportunidades de crescimento que se coadunem com as suas competências, perfil de risco conservador e rentabilidades superiores. Não obstante a conjuntura ainda não favorável do sector da construção em Portugal, apesar do abrandamento da tendência negativa verificada nos últimos anos, é expectável algum crescimento da atividade em Portugal, se bem que as maiores oportunidades de crescimento venham a ocorrer fora do mercado português. O nosso objetivo é e será sempre o de dar resposta à globalização de mercados assente na premissa “pensar local, agir global”. Prevê-se, assim, que o Grupo ACA possa obter ganhos de competitividade relevantes nos próximos anos, não só pelo aumento do seu portfólio de ativos e de competências, mas também pela sua crescente presença em mercados de elevado potencial de crescimento. Continuam a ser desenvolvidos esforços de prospeção em mercados potencialmente interessantes, sendo expectável para 2015: • expansão internacional e implementação em novos mercados, como a Argélia e Polónia, onde nos encontramos bem posicionados para angariar obras nesses mercados; • investimento no Brasil como aposta no potencial de crescimento da presença do Grupo ACA nesse mercado. A ACA tem vindo a desenvolver desde 2013 estudos ao mercado da Argélia, tendo encontrado um potencial de atividade que entendeu dever ser explorado. O país tem muitos recursos naturais e um vasto plano de investimentos na área da construção de infraestruturas viárias, bases militares, edifícios públicos, hospitais,

hotéis e necessidades no parque habitacional, etc., o que levou o Grupo ACA a tomar a decisão da abertura de uma delegação em Argel até ao final do primeiro trimestre de 2015. No que se refere ao mercado da Polónia, estão já em análise oportunidades de implementação nesse mercado, de forma prudente mas consistente, eventualmente recorrendo a uma parceria local, que possa igualmente servir de plataforma operacional não só para o mercado polaco como igualmente para todos os países circundantes. Finalmente, e como forma de fortalecer o Grupo económico, o Grupo ACA estará atento a outras oportunidades de crescimento que se coadunem com o seu perfil conservador e de aposta no longo prazo, bem como a parcerias em mercados onde, por motivos específicos associados aos mesmos, tal se revela como a melhor opção.


14

15

Contactos

Agradecimentos

Poderá obter mais informações, apresentar sugestões ou simplesmente visitar-nos em:

Uma empresa nasce da vontade de empreendedorismo dos seus fundadores. Mas o seu crescimento depende do esforço, dedicação, compromisso e lealdade de todos aqueles com quem a empresa cresce.

www.grupo-aca.pt Esperamos por si!

É portanto incontornável, mesmo necessário, exprimir o nosso agradecimento: • Aos nossos clientes, com os quais aprendemos e crescemos, e que nos motivam a ser cada dia melhores; • Aos nossos fornecedores, parceiros na criação de valor; • Aos nossos colaboradores, que abraçam o projeto e são verdadeiros associados na concretização de sonhos; • Às instituições financeiras, por continuarem a acreditar neste projeto; • Ao Revisor Oficial de Contas, por ser incondicionalmente um paradigma de rigor e incentivando a nossa melhoria constante; • Aos acionistas, por continuarem a acreditar no projeto; • A todas as demais entidades que apoiam o Grupo ACA no seu projeto.

O Nosso Muito Obrigado! A Todos!


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Anexo ao Relatório de Gestão de 2014

Acções detidas por elementos dos órgãos sociais 1. Dando cumprimento ao estipulado no art.º 447º do Código das Sociedades, informa-se a posição acionista dos Órgãos Sociais: Alberto Augusto Couto Alves – 99,99%

2. Dando cumprimento ao estipulado no art.º 448º do Código das Sociedades, informa-se que os acionistas detentores de percentagem de capital social igual ou superior a 10% são os seguintes: Alberto Augusto Couto Alves – 99,99%

3. Dando cumprimento ao estipulado no art.º 448º do Código das Sociedades, informa-se que os acionistas detentores de percentagem de capital social igual ou superior a 33,33% são os seguintes: Alberto Augusto Couto Alves – 99,99%

4. Dando cumprimento ao estipulado no art.º 448º do Código das Sociedades, informa-se que os acionistas detentores de percentagem de capital social igual ou superior a 50% são os seguintes: Alberto Augusto Couto Alves – 99,99%

Vila Nova de Famalicão, 30 de Abril de 2015

O Conselho de Administração,

Alberto Augusto Couto Alves

João Paulo Barcelos de Morais Barbot

Hugo Manuel de Oliveira Gonçalves

António José Veloso dos Santos

Joaquim Cândido Castelo e Veiga Ribeiro


Manuel Silva

ResponsĂĄvel de Aprovisionamento de Subempreitadas Departamento de Aprovisionamento e LogĂ­stica

Qualidade


3. Informação Financeira Consolidada


1

Demonstrações Financeiras Consolidadas

Demonstração de Resultados Consolidados EUR '000

2012

%

2013

2014

%

△ 14/13

205 213,0

100,2%

183 815,9

99,1%

-10%

190 656,8

99,1%

3,7%

110,5

0,1%

19,7

0,0%

-82%

21,5

0,0%

9,2%

Ganhos (perdas) imp. Subs. Assoc. Empreendimentos conjuntos

(268,9)

-0,1%

1 083,3

0,6%

-503%

616,7

0,3%

-43,1%

Variação nos Inventários da Produção

(276,1)

-0,1%

519,8

0,3%

-288%

1 102,3

0,6%

112,1%

Total Proveitos Operacionais

204 778,6

100,0%

185 438,8

100,0%

-9%

192 397,4

100,0%

3,8%

Custos das mercad vendidas, mat consumidas & subcontratos

(34 978,2)

-17,1%

(31 269,0)

-16,9%

-11%

(40 204,8)

-20,9%

28,6%

Fornecimentos e Serviços Externos

(54 162,1)

-26,4%

(70 243,8)

-37,9%

30%

(74 142,1)

-38,5%

5,5%

Gastos com pessoal

(26 109,3)

-12,7%

(31 204,9)

-16,8%

20%

(37 542,0)

-19,5%

20,3%

(543,0)

-0,3%

221,8

0,1%

-141%

(255,0)

-0,1%

-214,9%

(11 736,2)

-5,7%

(72,7)

0,0%

-99%

4 041,9

2,1%

-5661,1%

0,0

0,0%

(102,5)

-0,1%

n.a.

0,0

0,0%

-100,0%

(127,9)

-0,1%

26,6

0,0%

-121%

120,3

0,1%

351,6%

Vendas e Prestação de Serviços Subsídios à Exploração

Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões) Provisões (aumentos / reduções) Imparidade de investimentos não depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões) Aumentos / reduções de justo valor Outros Rendimentos e Ganhos

% △ 13/12

8 310,9

4,1%

6 312,2

3,4%

-24%

12 733,9

6,6%

101,7%

Outros Gastos e Perdas

(7 969,5)

-3,9%

(9 753,7)

-5,3%

22%

(10 303,8)

-5,4%

5,6%

Cash Flow Operacional (EBITDA)

77 463,4

37,8%

49 352,9

26,6%

-36%

46 845,8

24,3%

-5,1%

(11 864,0)

-5,8%

(13 196,5)

-7,1%

11%

(11 089,1)

-5,8%

-16,0%

0,0

0,0%

0,0

0,0%

n.a.

0,0

0,0%

n.a.

Amortizações e Provisões Imparidade de activos depreciáveis / amortizáveis (perdas / reversões) Resultados Operacionais

65 599,4

32,0%

36 156,4

19,5%

-45%

35 756,8

18,6%

-1,1%

Resultados Financeiros

(3 584,9)

-1,8%

(6 659,5)

-3,6%

86%

(9 003,3)

-4,7%

35,2%

Resultados antes de Impostos

62 014,4

30,3%

29 496,9

15,9%

-52%

26 753,5

13,9%

-9,3%

(928,7)

-0,5%

(2 982,1)

-1,6%

221%

(8 086,5)

-4,2%

171,2%

61 085,8

29,8%

26 514,9

14,3%

-57%

18 667,0

9,7%

-29,6%

Resultado attribuível a interesses minoritários

(25 024,8)

-12,2%

(11 399,9)

-6,1%

-54%

(6 285,6)

-3,3%

-44,9%

Resultado Líquido do Exercício

36 060,9

17,6%

15 115,0

8,2%

-58%

12 381,4

6,4%

-18,1%

Imposto sobre o rendimento do exercício Resultados antes de Interesses Minoritários


Comparativamente a 2013, o Grupo ACA registou um crescimento de 3,7% no total das suas vendas e prestação de serviços, em que os principais contributos para esse crescimento provieram do negócio da construção no Brasil, do negócio de águas e saneamentos em Portugal, do negócio da distribuição alimentar em Angola e do efeito de consolidação das empresas Consmar PT e Consmar FR. O incremento do peso do negócio da distribuição alimentar nos dados consolidados do Grupo ACA, a par de uma efetiva redução na margem operacional de algumas obras, ditou um incremento no custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas em 4 pontos percentuais, dos quais 1,5 pontos percentuais referem-se precisamente ao impacto do crescimento das vendas do negócio de distribuição alimentar em 2014. Observando a estrutura de custos e o seu comportamento, verificou-se um incremento de 5,5 pontos percentuais face ao ano anterior nos fornecimentos e serviços externos, acima portanto do crescimento no valor total das vendas e prestação de serviços consolidados. Esta ligeira perda de rentabilidade decorreu de um maior recurso a subcontratos, ainda que compensados parcialmente por uma redução com os gastos de conservação e reparação,

bem como um aumento dos gastos com trabalhos especializados, outros materiais e rendas e alugueres – novamente decorrente do crescimento verificado no negócio da distribuição alimentar bem como do já referido processo de expansão para outras geografias. Ao nível dos custos com pessoal, verificou-se em 2014 um incremento de 20,3%. Este aumento significativo é consequência do reforço da equipa de gestão local, bem como os necessários custos a serem assumidos naturalmente num processo de expansão internacional para outras geografias como aquele que o Grupo ACA se encontra e executar. Finalmente, e antes de chegarmos ao cash flow operacional, há a destacar a redução de provisões de EUR 4 milhões registada nas contas. Tal deve-se à finalização do processo de garantia de algumas obras cujo respetivo período terminou e para as quais tinham sido criadas as respetivas provisões, bem como e em função disso mesmo a um ajuste na percentagem de provisões a serem constituídas para obras presentes. Graficamente, poderemos atentar na seguinte evolução do EBITDA:

Evolução de eficiência do EBITDA 2014 versus EBITDA 2013 52.000,00

1.852

-7.762

49.352,9

49.000,00 46.000,00

-1.262

43.000,00

9.832

46.846

Outros Ganhos e Perdas Operacionais

EBITDA 2014

-5.166

40.000,00 37.000,00 34.000,00 EUR ‘000

EBITDA 2013 Impacto Variação Total Proveitos Operacionais

CMVMC

FSE’s

Custos C/ Pessoal


Todos os factos acima mencionados, colmatados de uma redução nas amortizações anuais em cerca de EUR 2 milhões, contribuíram para uma redução marginal dos resultados operacionais em 1,1% para um percentual de 18,6%, 0,9 pontos percentuais abaixo de registo ocorrido em 2013. Finalmente, destacamos os seguintes elementos: • um incremento de 35% nos resultados financeiros negativos. Mais de 90% dos juros suportados advém da subsidiária AngolACA, que registou um incremento significativo nos juros suportados ao longo do ano. Não

obstante a dívida ter registado uma redução significativa no fecho de 2014, tal redução só ocorreu no final do ano mediante a evolução das obras e dos seus recebimentos, pelo que em grande parte do ano o stock de dívida foi superior e isso igualmente gerou um maior esforço financeiro; • um incremento superior a 170% nos impostos a pagar. Novamente, mais de 90% do imposto a pagar é proveniente das subsidiárias angolanas, com destaque para a AngolACA, decorrente do fim do benefício fiscal em sede de imposto industrial que a empresa tinha vindo a usufruir até ao final de 2013.

Centro Escolar Domingos de Abreu – Vieira do Minho, Portugal


Balanço Consolidado Ao nível do balanço consolidado, consideramos relevante destacar do lado do ativo: • o incremento em mais de EUR 30 milhões no ativo não corrente. Tal decorre do reconhecimento de uma participação financeira de 33% no capital social da empresa Minersolo, dedicada à extração e exploração de pedreiras; EUR '000

• uma redução superior a EUR 30 milhões no ativo corrente. Tal deve-se a uma redução superior a EUR 50 milhões em outras contas a receber, não obstante esta ter sido acompanhada de um incremento superior a EUR 17 milhões em clientes, decorrente de um incremento da dívida do cliente Estado Angolano à participada AngolACA.

2012

%

2013

% △ 13/12

Activos fixos tangíveis

32 346,3

6,1%

67 501,7

11,5%

Goodwill

10 227,0

1,9%

11 529,8

2,0%

2014

%

△ 14/13

109%

68 413,5

11,6%

1%

13%

10 390,9

1,8%

-10%

ACTIVO

2,5

0,0%

2,1

0,0%

-16%

638,9

0,1%

30487%

Participações financeiras - Método da Equivalência Patrimonial

Activos Intangíveis

551,8

0,1%

1 884,3

0,3%

241%

32 437,2

5,5%

1621%

Participações financeiras - Outros Métodos

338,6

0,1%

74,8

0,0%

-78%

83,3

0,0%

11%

0,0

0,0%

0,0

0,0%

n.a.

0,1

0,0%

n.a.

844,9

0,2%

645,3

0,1%

-24%

211,1

0,0%

-67%

Accionistas / Sócios Outras Contas a Receber Outros Activos Financeiros

9,2

0,0%

8,0

0,0%

-12%

3,1

0,0%

-61%

615,3

0,1%

171,5

0,0%

-72%

54,4

0,0%

-68%

44 935,7

8,5%

81 817,5

13,9%

82%

112 232,3

19,1%

37%

3 963,6

0,7%

9 214,5

1,6%

132%

12 295,3

2,1%

33%

368 588,1

69,6%

276 620,4

47,1%

-25%

293 730,2

50,0%

6%

Adiantamentos a fornecedores

23 727,4

4,5%

21 498,6

3,7%

-9%

23 016,9

3,9%

7%

Estado e Outros Entes Públicos

6 519,4

1,2%

9 331,9

1,6%

43%

10 098,1

1,7%

8%

Outras contas a receber

56 017,8

10,6%

151 634,1

25,8%

171%

101 303,9

17,2%

-33%

Diferimentos

11 229,9

2,1%

8 502,8

1,4%

-24%

8 128,1

1,4%

-4%

4 599,6

0,9%

4 625,7

0,8%

1%

8 123,4

1,4%

76%

Activos por Impostos Diferidos Activo Não Corrente Inventários Clientes

Instrumentos financeiros detidos para negociação Activos não correntes detidos para venda Caixa e depósitos bancários Activo Corrente Total Activo

63,0

0,0%

63,0

0,0%

0%

0,0

0,0%

-100%

10 181,1

1,9%

24 485,2

4,2%

140%

18 674,4

3,2%

-24%

484 889,8

91,5%

505 976,3

86,1%

4%

475 370,3

80,9%

-6%

529 825,5

100,0%

587 793,8

100,0%

11%

587 602,5

100,0%

0%


EUR '000

2012

%

2013

% △ 13/12

2014

%

△ 14/13

30 050,0

5,7%

30 050,0

5,1%

30 050,0

5,1%

0%

1 022,4

0,2%

1 043,4

0,2%

2%

1 109,8

0,2%

6%

0,0

0,0%

0,0

0,0%

n.a.

122 995,0

20,9%

n.a.

169 976,0

32,1%

209 574,3

35,7%

23%

52 060,2

8,9%

-75%

(65,3)

0,0%

(93,5)

0,0%

43%

16 648,9

2,8%

-17908%

(7 317,9)

-1,4%

(21 684,3)

-3,7%

196%

(9 873,1)

-1,7%

-54%

CAPITAL PRÓPRIO Capital realizado Reserva legal Outras reservas Resultados Transitados Ajustamentos em activos financeiros Outras variações no capital próprio Resultado Líquido do período

0%

36 060,9

6,8%

15 115,0

2,6%

-58%

12 381,4

2,1%

-18%

Interesses Minoritários

156 126,4

29,5%

156 079,0

26,6%

0%

189 995,2

32,3%

22%

Total Capital Próprio

385 852,5

72,8%

390 083,8

66,4%

1%

415 367,4

70,7%

6%

11 930,5

2,3%

11 279,5

1,9%

-5%

2 007,9

0,3%

-82%

4 068,5

0,8%

3 577,4

0,6%

-12%

2 046,8

0,3%

-43%

75,7

0,0%

67,8

0,0%

-11%

0,0

0,0%

-100%

Passivo Não Corrente

16 074,7

3,0%

14 924,6

2,5%

-7%

4 054,7

0,7%

-73%

Fornecedores

56 915,6

10,7%

40 446,5

6,9%

-29%

49 997,4

8,5%

24%

Adiantamento de clientes

14 977,0

2,8%

15 216,2

2,6%

2%

22 921,4

3,9%

51%

870,1

0,2%

4 138,8

0,7%

376%

8 667,1

1,5%

109%

0,0

0,0%

0,1

0,0%

n.a.

0,1

0,0%

0%

Financiamentos obtidos

35 760,4

6,7%

60 421,8

10,3%

69%

45 664,1

7,8%

-24%

Outras contas a pagar

17 562,6

3,3%

58 951,6

10,0%

236%

33 027,4

5,6%

-44%

1 812,6

0,3%

3 610,4

0,6%

99%

7 902,8

1,3%

119%

PASSIVO Provisões Financiamentos obtidos Passivos por impostos diferidos

Estado e Outros Entes Públicos Accionistas / Sócios

Diferimentos Passivo Corrente

127 898,3

24,1%

182 785,3

31,1%

43%

168 180,5

28,6%

-8%

Total Passivo

143 973,0

27,2%

197 710,0

33,6%

37%

172 235,2

29,3%

-13%

Total Capital Próprio e Passivo

529 825,5

100,0%

587 793,8

100,0%

11%

587 602,5

100,0%

0%

Total Dívida Remun (MLP e CP) ('000 EUR)

39 828,9

63 999,2

60,7%

47 710,9

-25,5%

315 636,0

245 388,5

-22%

256 028,1

4%

Working Capital (em % das vendas e prestação de serviços)

153,8%

133,5%

-13%

134,3%

1%

Rácio de cobertura de juros

21,47 x

7,19 x

4,53 x

-37%

Working Capital ('000 EUR)

Os capitais próprios registaram um incremento superior a EUR 25 milhões, o que fez aumentar o rácio de autonomia financeira em 5 pontos percentuais, de 66 % para 71%, por aumento dos interesses minoritários, devido sobretudo à participação financeira na entidade Minersolo.

No que se refere ao passivo, este teve uma redução superior a EUR 25 milhões, sendo de destacar a redução superior a EUR 16 milhões na dívida financeira de curto prazo e de médio e longo prazo. Tal fact z com que o rácio de dívida líquida remunerada / EBITDA aumentasse de 0,71 para 0,45.


Equilíbrio Financeiro 2012 44 936

2012 385 853

44 936

4 068 470 109

12 006

14 781

127 898

2013 81 818

44 936

385 853 4 068

687 196

344 985

390 084

81 818

476 865

11 347

29 111

182 785

2014

81 818

390 084 3 577

605 924

311 844

112 232

2 047 448 573

2 008

26 798

168 181

393 661

TL= -294 080 476 865

112 232

2 047

585 574

305 182

Em termos de tesouraria líquida, verifica-se que esta continua a ser negativa, decorrente de um fundo de maneio funcional menor do que as necessidades em fundo de maneio. O desequilíbrio tem vindo a ser

417 414

TL= -280 392 448 573

344 985

NFM TL<0 FMF

TL=0

FMF>0 NFM>0 TL<0 311 844

NFM TL<0 FMF

-129 058

2014 415 367

TL=0

FMF<0 NFM<0 TL>0

-217 087

2013

2014 415 367

389 921

TL= -342 211 470 109

2013

3 577

112 232

2012

TL=0

FMF>0 NFM>0 TL<0 305 182

NFM TL<0 FMF

-137 001

reduzido desde 2012, com uma redução acumulada desde então em cerca de EUR 62 milhões, mas tal desequilíbrio continua a ocorrer muito por força dos prazos médios de recebimento registados na Macro-Região Angola.


Análise Dupont Alargada A rentabilidade dos capitais próprios fixou-se em 3,0% em 2014, um valor inferior ao de 2013 e que tem vindo a reduzir, ano após ano, devido à não distribuição de dividendos que faz com que o total de capitais próprios cresça ano após ano, mas também devido a um maior peso fiscal e uma menor rentabilidade operacional quando medida em função das vendas.

RO/AL 12,4%

Rent Cap Próprios 9,3%

3,9%

3,0%

6,2%

6,1%

Alavanca Financeira 129,8%

122,9%

105,8%

RAI/R CORR 100,0%

100,0%

100,0%

Legenda: RL/RAI 2012 2013 2014 (Valores em % ou em Milhares de EUR)

58,1%

51,2%

46,3%


Res Operacionais 65 599

RO/MB 38,6%

RO/VNDS 32,0%

19,5%

23,5%

18,6%

23,5%

82,9%

83,1%

79,1%

38,7%

31,5%

32,7%

137,3%

150,7%

141,5%

152 193

185 439

192 397

Ativos Líquidos 529 825

AL/CP

154 170

Vendas 204 779

VND/AL

35 757

Margem Bruta 169 800

MB/VND

36 156

587 794

587 603

Capitais Próprios 385 853

390 084

415 367

Res Operacionais 65 599

R CORR/R OP 94,5%

81,6%

74,8%

36 156

35 757

Res Correntes 62 014

29 497

26 753

Res Antes Impostos 62 014

29 497

26 753

Resultado Líquido 36 061

15 115

12 381


2

3

Investimento e Desinvestimento

Financiamento e Dívida Líquida Consolidada

No que se refere às atividades de investimento e desinvestimento, há a destacar em 2014:

Ao longo do ano de 2014, as principais atividades de financiamento efetuadas pelo Grupo ACA consistiram em assegurar a liquidez necessária para o normal funcionamento da atividade operacional, ao custo mais competitivo, privilegiando o financiamento direto em cada um dos mercados em que se encontra.

a) Investimento: • aquisição de 51% do capital social da empresa Consmar SA, entidade que controla a 100% a sociedade Consmar FR SARL; • aquisição de 66,67% do capital social da empresa GV; • participação em 50% no ACE ACA/Ferreira; • investimento em equipamento produtivo; • participação de 33% no capital social da empresa Minersolo. b) Desinvestimento: • alienação de 47,85% do capital social da sociedade ACA France SARL, ficando a participada ACA SA a deter 51% da ACA France SARL; • fusão por incorporação das participadas ACA GEST e Impact Evolution na empresa VALOREC, que não faz parte do perímetro de consolidação.

De igual modo, o Grupo ACA tem vindo a desenvolver relações sólidas de longo prazo com algumas Instituições Financeiras, sempre pautadas por elevado rigor e transparência, procurando criar relações duradouras e de confiança. Ao longo do ano de 2014, o Grupo ACA registou uma redução na dívida financeira líquida de disponibilidades superior a EUR 16 milhões, sobretudo na dívida de curto prazo. Tal facto fez com que o rácio de dívida líquida remunerada / EBITDA aumentasse de 0,71 para 0,45. É objetivo constante do Grupo ACA efetuar uma gestão criteriosa e rigorosa dos seus recursos financeiros, numa abordagem conservadora em termos de risco.


4

Empresas Consolidadas

Subsidiárias

Listagem dos investimentos significativos em subsidiárias, entidades conjuntamente controladas e associadas Aca Angolaca

País de constituição / sede social

Interesse nas investidas % % Capital Capital direto indireto

Portugal 97,10% Angola

5,20% 52,19%

2013 % Total nos direitos de voto

Método País de usado na constituição contabilização / sede social

Interesse nas % Total nos investidas direitos de voto % %

Método usado na contabilização

Capital Capital direto indireto

97,10%

Integral

57,39%

Integral

Minersolo

Angola

18,94%

18,94%

MEP

Acamedco

Marrocos

3,70% 93,50%

97,20%

Integral

Portugal 97,10%

97,10%

Integral

Angola

5,20% 52,19% 57,39%

Integral

Marrocos

3,70% 93,50% 97,20%

Integral

Ambiágua

Portugal 85,64%

85,64%

Integral

Portugal 85,64%

85,64%

Integral

Rri

Portugal 77,40%

77,40%

Integral

Portugal 77,40%

77,40%

Integral

Global Stadium

Portugal 15,00%

15,00%

Integral

Portugal 15,00%

15,00%

Integral

Ielac

Portugal 95,00%

99,86%

Integral

Portugal 99,85% 0,15%

100,00%

Integral

Nortepólis

Portugal 100,00%

100,00%

Integral

Portugal 100,00%

100,00%

Integral

Parq G

Portugal 74,00%

74,00%

Integral

Portugal 73,00%

73,00%

Integral

Álea

Portugal 20,00%

20,00%

Integral

Portugal 20,00%

20,00%

Integral

100,00%

Integral

100,00%

Integral

Aca Brasil Aca France Vid Garden Aca Cabo Verde

Associadas

2014

Brasil 99,90% França

4,86%

0,10% 49,52%

Portugal 50,00% Cabo Verde 49,96% 48,47%

49,52%

Integral

50,00%

MEP

98,43%

Custo

Consmar Pt

Portugal

49,52%

49,52%

Integral

Consmar Fr

França

49,52%

49,52%

Integral

Vivangola

Angola

Brasil 99,89% 0,11% França

95,98% 95,98%

Portugal 50,00%

Integral

50,00%

MEP

Cabo Verde 49,96% 48,47% 98,43%

Custo

Controlo

Vivasuper

Angola

Controlo

Ambiafrica

Angola

Controlo

Agroangola

Angola

Controlo

ACE ACA / Ferreira

Portugal

Golfinvest VCP

50,00%

50,00%

Proporcional

Portugal 49,39%

49,39%

MEP

Portugal 49,39%

Portugal

47,81%

Custo

Portugal

1,00% 46,81%

49,39%

MEP

1,00% 46,81% 47,81%

Custo


Bruno Maia

Diretor de Obra - Departamento de Produção (Ambiágua)

Excelência


4. Relatórios de Fiscalização


1

Certificação Legal de Contas




Velódromo Nacional de Sangalhos – Anadia, Portugal


2

Relatório e Parecer do Fiscal Único



Elsa Fernandes

Técnica Superior de Higiene e Segurança no Trabalho Departamento de Prevenção e Segurança

Equidade


5. Governo Societรกrio


1

Introdução

O Grupo Alberto Couto Alves está fortemente comprometido em implementar e desenvolver boas práticas de governo corporativo, por forma a reduzir os diversos tipos de risco que possam afetar a máxima criação de valor para o acionista. Uma boa governação corporativa deve incluir práticas responsáveis de gestão e uma metodologia alargada com temas ambientais, sociais e éticos.

Os estatutos da sociedade dominante e das suas participadas não conferem quaisquer planos de atribuição de ações e/ou opções de compra de ações a trabalhadores e/ou membros dos órgãos de administração. A 31 de Dezembro de 2014, os membros do Conselho de Administração da Empresa dominante possuíam as seguintes ações da sociedade, tendo sido efetuadas ao longo de 2014 as seguintes transações:

O Grupo tem vindo a adotar nos últimos anos uma política de distribuição de dividendos nula, em virtude do intenso processo de expansão em curso. Conselho de Administração

Detidas em 01-01-2014

Compras

Vendas

Detidas em 31-12-2014

6.099.993

0

0

6.099.993

João Paulo Barcelos de Morais Barbot

0

0

0

0

Hugo Manuel de Oliveira Gonçalves

0

0

0

0

António José Veloso dos Santos

0

0

0

0

Joaquim Cândido Castelo e Veiga Ribeiro

0

0

0

0

Alberto Augusto Couto Alves

Retail Park - Matosinhos, Portugal


2

3

Estrutura Organizacional e Funcionamento Corporativo

Gestão do Risco

A estratégia de crescimento do Grupo ACA motivou uma reflexão quanto à sua estrutura organizacional, designadamente no que respeita à adequação desta para responder às necessidades de um crescimento diversificado, numa envolvente cada vez mais complexa.

Não obstante a administração do Grupo assentar historicamente numa filosofia de controlo e gestão prudencial, assegurada pelo envolvimento da Gestão de Topo na condução do negócio e respetivo balizamento do risco global, o novo modelo organizacional privilegiou a autonomização da área de controlo interno e gestão de risco, visando garantir uma abordagem sistemática e estruturada a estes temas.

Efetivamente, entre finais de 2013 e início de 2014, a antevisão do aumento da exposição a riscos tornouse mais premente, mediante a consolidação de uma estratégia de expansão assente num processo de diversificação, quer de mercados, quer de áreas de negócio. A perceção de aumento do grau de complexidade dos processos de gestão, em particular da gestão dos riscos da atividade, deu origem a um novo Modelo de Governo, com novas funções alinhadas em diferentes níveis organizacionais. De entre estas, foi criada e implementada a função de Auditoria Interna, orientada pela respetiva Política Corporativa e transversal a todas as áreas de negócio e regiões. O propósito desta função consiste num desempenho independente e objetivo de serviços de auditoria e consultoria, orientado pelo princípio de acrescer valor às operações do Grupo ACA. Assiste a entidade na concretização dos seus objetivos, através de uma abordagem sistemática e disciplinada, para avaliar e desenvolver a eficácia do seu sistema de gestão de riscos, dos controlos implementados e dos processos de direção e gestão da Organização. Durante o ano de 2014 assessorou a conceção e implementação do novo Modelo de Governo, a qual se encontra ainda em curso à data de preparação do presente Relatório, colaborando designadamente com o Conselho de Administração Corporativo e com as Direções Corporativas.

As suas orientações encontram-se vertidas de uma forma perene na respetiva Política Corporativa, a qual proporciona as bases para a implementação de uma metodologia comum de gestão de riscos empresariais e devida monitorização, prosseguindo um princípio de melhoria contínua. A identificação dos riscos possíveis e análise do impacto da sua materialização, relativamente ao sucesso esperado, é missão de toda a Organização, mas a análise das áreas de risco mais significativas e identificação dos riscos potenciais deve ser liderada pelas Administrações, aos diversos níveis da estrutura organizacional.


Rotunda da Boavista – Porto, Portugal


4

5

Regras Societárias

Troca de participações entre a Sociedade Dominante e Subsidiárias em Relação de Domínio ou Grupo e entre estas últimas

O objeto da sociedade é a gestão de participações sociais noutras sociedades, como forma indireta de exercício de atividades económicas.

Durante o exercício de 2014 não se realizou qualquer alienação de ações ou troca de participações entre a sociedade dominante Alberto Couto Alves SGPS SA e qualquer uma das suas subsidiárias em relação de domínio ou grupo. No que se refere a operações financeiras efetuadas entre a sociedade dominante Alberto Couto Alves SGPS SA e Sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo, os negócios efetuados com a Sociedade tiveram lugar no âmbito da sua atividade corrente e em condições normais de mercado, remetendo a sua explicação detalhada para os Anexos às Contas.

Os princípios e valores do Grupo ACA são profusamente difundidos e estão profundamente enraizados na cultura dos seus colaboradores, incluindo entre outros a constante busca pelo rigor, elevados parâmetros de qualidade, excelência e profissionalismo. Na gestão estratégica e na gestão corrente da Empresa, esta tem vindo a adotar de forma crescente políticas de gestão de risco nas diversas vertentes do seu negócio, seja risco cambial, seja risco operacional. Para o efeito, a Empresa tem vindo a implementar e desenvolver processos, regras e de procedimentos de governação corporativa, de acordo com as melhores práticas. Não existem Acordos Parassociais que sejam conhecidos pela Empresa.


Profissionalismo


Rosa Tomás

Auxiliar de Limpeza e Lavandaria (VivAngola)

6. Demonstrações Financeiras Consolidadas


Balanço Consolidado em 31.12.2014 e 31.12.2013

Unidade monetária: Euro

Rubricas

NOTAS

31.12.2014

31.12.2013

Activos fixos tangíveis

8

68 413 488,93

67 501 747,01

Goodwill

7

10 390 890,19

11 529 759,57

Activos intangíveis

7

638 894,92

2 088,77

Participações financeiras - Método da equivalência patrimonial

12

32 437 011,77

1 884 321,37

Participações financeiras - Outros métodos

12

83 326,32

74 799,71

Accionistas/Sócios

20

66,07

20 22.4

211 117,40

645 310,31

Outros activos financeiros

20

3 131,18

8 047,37

Activos por impostos diferidos

20

ACTIVO Activo não corrente

Outras contas a receber

54 357,03

171 453,20

112 232 283,81

81 817 527,32

14

12 295 332,33

9 214 527,33

6, 20

293 730 214,38

276 620 432,03

Adiantamentos a fornecedores

20

23 016 939,73

21 498 551,23

Estado e outros entes públicos

20, 22.1

10 098 116,90

9 331 869,47

Outras contas a receber

20, 22.4

101 303 854,84

151 634 109,69

22.2

8 128 055,93

8 502 849,16

20

8 123 356,92

4 625 686,28

Activo corrente Inventários Clientes

Diferimentos Ativos financeiros detidos para negociação Activos não correntes detidos para venda Caixa e depósitos bancários Total do ACTIVO

9

-

62 993,70

4, 20

18 674 390,15

24 485 247,82

475 370 261,18

505 976 266,71

587 602 544,99

587 793 794,02


Rubricas

NOTAS

31.12.2014

31.12.2013

Capital realizado

21

30 050 000,00

30 050 000,00

Reserva legal

21

1 109 809,38

1 043 372,78

Outras reservas

21

122 995 003,68

Resultados transitados

21

52 060 164,56

209 574 305,54

Ajustamentos em activos financeiros

21

16 648 946,45

(93 491,40)

Outras variações no capital próprio

21

(9 873 089,80)

(21 684 345,61)

Resultado líquido do período

21

12 381 354,69

15 115 010,49

Interesses minoritários

21

189 995 162,12

156 078 963,86

415 367 351,08

390 083 815,68

17

2 007 902,84

11 279 461,32

10, 20

2 046 775,07

3 577 419,45

20

-

67 755,48

4 054 677,91

14 924 636,25

6, 20

49 997 440,97

40 446 496,47

20

22 921 411,26

15 216 155,43

22.1

8 667 149,39

4 138 787,35

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO

Total do Capital Próprio PASSIVO Passivo não corrente Provisões Financiamentos obtidos Passivos por impostos diferidos Passivo corrente Fornecedores Adiantamentos de clientes Estado e outros entes públicos Accionistas/Sócios Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos Total do Passivo Total do Capital Próprio e do Passivo

20

147,28

147,28

10, 20

45 664 110,33

60 421 792,35

20, 22.3

33 027 443,58

58 951 608,99

22.2

7 902 813,19

3 610 354,21

168 180 516,00

182 785 342,09

172 235 193,91

197 709 978,34

587 602 544,99

587 793 794,02


Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas dos períodos findos em 31.12.2014 e 31.12.2013

Unidade monetária: Euro

Rendimentos e Gastos

Notas

2014

2013

Vendas e serviços prestados

6, 15, 16

190 656 819,75

183 815 895,16

21 529,92

19 712,58

Subsídios à exploração Ganhos(perdas) imp.subs.assoc.empreendimentos conjuntos

13

616 683,38

1 083 332,58

Variação nos inventários da produção

14

1 102 336,93

519 843,95

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas

14

(40 204 826,83)

(31 268 989,54)

Fornecimentos e serviços externos

22.5

(74 142 090,18)

(70 243 849,49)

Gastos com pessoal

22.6

(37 542 031,71)

(31 204 869,88)

Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões)

11

(254 954,36)

221 834,53

Provisões (aumentos/reduções)

17

4 041 904,54

(72 681,58)

Imparidade invest.não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)

11

-

(102 500,00)

Aumentos/reduções de justo valor

20

120 323,06

26 643,12

Outros rendimentos e ganhos

22.8

12 733 898,01

6 312 231,57

Outros gastos e perdas

22.7

(10 303 764,72)

(9 753 690,98)

46 845 827,77

49 352 912,01

(11 089 072,64)

(13 196 490,40)

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização

7, 8

35 756 755,12

36 156 421,61

Juros e rendimentos similares obtidos

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 22.9

1 344 994,83

200 252,08

Juros e gastos similares suportados

22.9

(10 348 297,10)

(6 859 737,23)

26 753 452,86

29 496 936,45

(8 086 497,50)

(2 982 067,58)

18 666 955,36

26 514 868,87

(6 285 600,66)

(11 399 858,37)

12 381 354,69

15 115 010,49

Detentores de capital da empresa-mãe

18 666 955,36

26 514 868,87

Interesses Minoritários

(6 285 600,66)

(11 399 858,37)

Resultado líquido do período

12 381 354,69

15 115 010,49

Resultado antes de impostos Imposto sobre rendimento do exercício

19 Resultado antes de minoritários

Resultado líquido do período atribuível a: Interesses Minoritários Resultado líquido do período

Resultado líquido do período atribuível a:


Estádio de Ribeira Brava – Cabo Verde


Demonstração Consolidada de Fluxos de Caixa dos períodos findos em 31.12.2014 e 31.12.2013

Unidade monetária (1)

RUBRICAS

Períodos 2014

2013

Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo Recebimentos de clientes

+

198 415 466,27

287 932 425,39

Pagamentos a fornecedores

-

(119 106 204,44)

(154 666 275,16)

Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das actividades operacionais

(1)

-

(34 551 311,67)

(30 177 022,44)

+/-

44 757 950,16

103 089 127,80

-/+

(863 021,24)

(1 972 834,65)

+/-

(15 175 630,70)

(82 949 913,91)

+/-

28 719 298,22

18 166 379,24

-

(7 616 214,12)

(13 608 591,02)

Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis

-

(68 388,94)

(124,13)

Investimentos financeiros

-

0,00

0,00

Outros activos

-

(3 063 791,77)

(1 473 940,24)

Activos fixos tangíveis

+

447 739,19

1 947 598,09

Activos intangíveis

+

Recebimentos provenientes de: 0,00

Investimentos financeiros

1 233 424,60

Outros activos

+

2 477 117,99

162,76

Subsídios ao investimento

+

8 950,00

0,00

Juros e rendimentos similares

+

1 214 139,37

478 247,73

Dividendos

+

9 957,08

19 248,44

+/-

(6 590 491,20)

(11 403 973,77)

+

32 125 893,51

69 904 463,90

Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio

+

1 413 500,00

Cobertura de prejuízos

+

Fluxos de caixa das actividades de investimento

(2)

Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos

0,00 0,00

Doações

+

Outras operações de Financiamento

+

0,00

2 747,91

0,00

Financiamentos obtidos

-

(50 975 563,92)

(53 764 373,89)

Juros e gastos similares

-

(10 799 231,52)

(8 751 319,05)

(29 516,75)

Pagamentos respeitantes a:

Dividendos

-

Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio

-

Outras operações de financiamento

-

Fluxos de caixa das actividades de financiamento Variação de caixa e seus equivalentes

0,00 0,00

(1 329 900,51)

(478 907,65)

(3)

(29 594 819,19)

6 912 611,22

(1)+(2) +(3)

(7 466 012,17)

13 675 016,69

Efeito das diferenças de câmbio

+/-

(170 867,14)

(343 605,60)

Caixa e seus equivalentes no início do período

+/-

24 485 247,83

10 181 080,61

Efeito da alteração do perímetro no saldo do início do período

+/-

1 826 021,62

972 756,14

Caixa e seus equivalentes no fim do período

+/-

18 674 390,15

24 485 247,83

(1) - O Euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de Euros


Toural - Guimar達es, Portugal


Demonstração consolidada das alterações no capital próprio no período 2013

Unidade monetária (1)

Descrição

Posição no Início do Período 2013

Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe

6

Capital realizado

Acções (quotas) próprias

Prestações suplementares e outros instrumentosde capital próprio

Prémios de emissão

Reservas legais

Outras reservas

30 050 000,00

-

-

-

1 022 374,16

-

Alterações No Período Efeito da alteração perímetro de consolidação: 468,82

Álea, Aca France, Aca Brasil, Ambiáfrica, Agro-angola, Vivangola, Vivasuper Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras

20 529,81

Outras alterações reconhecidas no capital próprio 7 Resultado Líquido do Período Resultado Integral

-

-

-

-

20 998,63

-

10

-

-

-

11=

30 050 000,00

-

-

-

-

-

-

1 043 372,79

-

8 9=7+8

Operações com Detentores De Capital no Período Realizações de capital Realizações de prémios de emissão Distribuições Entradas para cobertura de perdas Outras operações Posição no Fim do Período 2013

6+7+8+10

(1) - O Euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de Euros


Resultados transitados

169 975 998,98

Ajustamentos em activos financeiros

Excedentes de revalorização

(65 294,06)

-

Outras variações no capital próprio

Resultado líquido do período

Total

(7 317 866,70)

3 778 044,49

197 443 256,87

Interesses minoritários

Total do Capital Próprio

156 126 372,16

353 569 629,03

(283 522,43)

(283 053,61)

(283 053,61)

1 299,20

1 299,20

1 299,20

(14 366 475,03)

(14 366 475,03)

3,88

(14 366 478,91)

39 880 525,91

(28 197,34)

39 598 306,56

(28 197,34)

-

(14 366 478,91)

(3 778 044,49)

36 094 813,89

(47 408,30)

36 047 405,59

(3 778 044,49)

21 446 584,45

(47 408,30)

21 399 176,15

15 115 010,49

15 115 010,49

11 336 966,01

36 561 594,95

15 115 010,49 (47 408,30)

36 514 186,65

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

209 574 305,54

(93 491,40)

-

(21 684 345,61)

15 115 010,49

234 004 851,82

156 078 963,86

390 083 815,68


Demonstração consolidada das alterações no capital próprio no período 2014

Unidade monetária (1)

Descrição

Posição no Início do Período 2014

Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe

6

Capital realizado

Acções (quotas) próprias

Prestações suplementares e outros instrumentosde capital próprio

Prémios de emissão

Reservas legais

Outras reservas

30 050 000,00

-

-

-

1 043 372,79

-

3 971,00

15 226,00

Alterações no Período Efeito da alteração perímetro de consolidação: Entrada de Consmar Construção Civil, Consmar France e GV e saída de Acamedco, Aca Gest e Impact Evolution Efeito de reclassificações cedência de créditos

122 979 777,68

Efeito MEP Minersolo Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras 62 465,59

Outras alterações reconhecidas no capital próprio 7 Resultado Líquido do Período Resultado Integral

-

-

-

-

66 436,59

122 995 003,68

10

-

-

-

-

-

-

11=

30 050 000,00

-

-

-

1 109 809,38

122 995 003,68

8 9=7+8

Operações com Detentores de Capital no Período Realizações de capital Realizações de prémios de emissão Distribuições Entradas para cobertura de perdas Outras operações Posição no Fim do Período 2014

6+7+8+10

(1) - O Euro, admitindo-se, em função da dimensão e exigências de relato, a possibilidade de expressão das quantias em milhares de Euros


Ajustamentos em activos financeiros

Excedentes de revalorização

209 574 305,54

(93 491,40)

-

(1 299,20)

(484 064,61)

Resultados transitados

Total

(21 684 345,61)

15 115 010,49

234 004 851,82

156 078 963,86

390 083 815,68

(466 166,81)

7 458 577,67

6 992 410,86

(157 514 140,98)

16 742 437,85

-

Próprio

-

-

17 271 991,25

17 271 991,25

-

-

(9 873 089,80)

(9 873 089,80)

(9 873 089,80)

21 684 345,61 (15 115 010,49)

(27 946 752,19)

26 457 620,60

(1 489 131,59)

11 811 255,81

(15 115 010,49)

(21 014 017,55)

33 916 198,26

12 902 180,71

12 381 354,69

12 381 354,69

(2 733 655,80)

(8 632 662,86)

17 271 991,25

(45 488,79)

Total do Capital

Resultado líquido do período

(122 979 777,68)

(34 533 064,11)

Interesses minoritários

Outras variações no capital próprio

12 381 354,69 33 916 198,26

25 283 535,40

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

52 060 164,56

16 648 946,45

-

(9 873 089,80)

12 381 354,69

225 372 188,96

189 995 162,12

415 367 351,08


Massaku Pedro

Motorista de Pesados de 1.ÂŞ (VivAngola)

365 dias com Valores


Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas


Nota 1

Identificação da Entidade

A entidade que agora relata o seu exercício económico consolidado de 2014 designa-se por Alberto Couto Alves, SGPS, S.A., com sede social localizada na Avenida dos Descobrimentos, Edifício Las Vegas 3, nº63, Vila Nova de Famalicão, Portugal e tem como principal atividade a gestão de participações sociais noutras sociedades. Este grupo empresarial, designado Grupo ACA, tem vindo a conquistar novos mercados internacionais dentro do seu core business, alargando assim a sua principal área de atuação, mantendo também a diversidade de áreas que foi conquistando. As atuais áreas de negócio são: Construção Civil e Obras Públicas, Gestão de Equipamento de Águas, Recolha de Resíduos Industriais, Instalações elétricas e ar condicionado, Construção e exploração de infraestruturas de lazer (relvados sintéticos), Concessões e serviços, Mediação de seguros, Gestão de parques de estacionamento, Imobiliária e Empreendimentos turísticos. O Grupo ACA é formado pelas empresas participadas aqui indicadas:

97,10% 5,2%

20% 3,7%

ACA

Álea

53,75%

96,29%

AngolACA

ACAMedCo

33%

Minersolo

85,64% 1%

77,4% 95%

Ambiágua

RRI

48%

5%

VCP

IELAC

1%


SGPS 2014

15%

Controlo

Controlo

Controlo

74%

100%

50%

GS

Vivangola

Vivasuper

AmbiĂ frica

Parq G

Nortepolis

VID Garden

99,99%

49,39%

0,10%

51%

Controlo

50%

51%

ACA Brasil

ACA France

Agro Angola

ACE ACA-Ferreira

Consmar PT

66,67%

100%

GV

Consmar FR

Golfinvest


O Grupo Aca é constituído por empresas subsidiárias, associadas e outras empresas, cujo elemento comum é o controlo operacional e financeiro nas filiais. Nas empresas Aca, Angolaca, Ambiágua, RRI, Ielac, Aca Brasil, GV Produtos Esportivos S.A, Aca France, Consmar Construção Civil, Consmar France, Parq G, Nortepolis e Vid Garden a Aca SGPS detém participações financeiras acima ou iguais aos 50%. Nas empresas Global Stadium e Álea as participações financeiras ficam abaixo ou iguais aos 20% e nas empresas Agro-angola, Ambiáfrica, Vivangola e Vivasuper apenas detém o controlo operacional e financeiro. O controlo das empresas Agroangola, Vivangola, Vivasuper, Ambiáfrica, Global Stadium e Álea avaliando todos os factos e circunstâncias que permitem exercer potenciais direitos de voto, é detido, por meio do presidente do Conselho de Administração do Grupo ACA, com poder para gerir as políticas financeiras e operacionais das entidades. Todas estas entidades referidas acima incluem estas contas consolidadas pelo método integral. Ainda na esfera do perímetro, a ACA Construção detém 50% numa entidade conjuntamente controlada, aqui designada por ACE ACA/FERREIRA, cuja incorporação nestas contas consolidadas é pelo método proporcional. A distribuição das participadas por continentes dá-se da seguinte forma: ACA, Álea, Ambiágua, RRI, Global Stadium, Parq g, Nortepolis, Vid Garden, Ielac e Consmar Construção Civil, que atuam em Portugal; Angolaca, Ambiáfrica, Vivangola, Vivasuper e Agro-angola que atuam no mercado angolano; ACA BRASIL e GV que atuam no Brasil; ACA FRANCE e Consmar France que atuam no mercado francês. Está assim distribuída a atividade principal do Grupo ACA, pelos continentes Europeu, Africano e Americano. De salientar a contínua aposta nos continentes Europeu e Americano, com as novas aquisições em 2014 da Consmar France e GV Produtos Esportivos S.A, respetivamente, mantendo-se fiel ao que sabe fazer bem: atividade da construção. Dentro desta atividade da construção, o seu core business, temos as seguintes empresas: Aca, Angolaca, Agro-angola, Global Stadium, Aca Brasil, GV, Aca France, Consmar Construção Civil, Consmar France e Ielac. No mercado nacional temos seguido a aposta na diversificação, atuando com a Ambiágua, que se dedica à instalação, comércio, gestão e manutenção de estações de tratamento de águas residuais ou não residuais; a RRI que faz a recolha e tratamento dos resíduos industriais; a

Global Stadium que faz aplicação de relvados sintéticos, bem como outras atividades de comercialização e as infraestruturas necessárias, a Ielac que se dedica a instalações elétricas e por último a Álea dedica-se à gestão e comercialização de seguros. A empresa Nortepolis, que passou a ser detida pelo Grupo em 100% desde 2012, dedica-se a atividades imobiliárias e a Parq G- Estacionamentos de Gondomar, que também passou a ser detida em 73% pelo Grupo ACA em 2012 e em 74% em 2014, dedica-se a atividades de estacionamento e parqueamento. A subsidiária Vid Garden integra as contas consolidadas também pelo método integral, uma vez que o Grupo é detentor de 50% do seu capital e tem sobre a mesma o controlo das suas políticas operacionais e financeiras. A ACA Cabo Verde encontra-se ao custo de aquisição, uma vez que a sociedade nunca efetivou o arranque da atividade e não apresenta contas. No mercado internacional, a diversificação passa pela contínua aposta na Ambiáfrica, que se dedica ao tratamento de águas e “bebe” do know-how da Ambiágua instalada em Portugal, na Vivangola e na Vivasuper que se dedicam a supermercados, quer na revenda e distribuição, quer na colocação dos bens em pontos de venda para o consumidor final. As demonstrações financeiras consolidadas, às quais se refere este Anexo, dizem respeito ao exercício económico de 2014, encontrando-se as suas quantias apresentadas na moeda Euro e com arredondamentos à centésima.


Nota 2

Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras

2.1. Referencial Contabilístico As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal, em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual, normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas aplicáveis ao exercício findo em 31/12/2010. Diplomas legais: • Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho (Sistema de Normalização Contabilística), com as alterações introduzidas pela Lei nº 20/2010 de 23 de Agosto; • Portaria n.º 986/2009, de 7 de Setembro (Modelos de Demonstrações Financeiras); • Aviso nº 15652/2009, de 7 de Setembro (Estrutura Conceptual); • Aviso nº 15655/2009, de 7 de Setembro (Normas Contabilísticas e de Relato financeiro); • Portaria nº 1011/2009, de 9 de Setembro (Código das Contas). De forma a garantir a expressão verdadeira e apropriada, quer da posição financeira quer do desempenho da empresa, foram utilizadas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística, antes referida, em todos os aspetos relativos ao reconhecimento, mensuração e divulgação, sem prejuízo do recurso supletivo às Normas Internacionais de Contabilidade adotadas ao abrigo do regulamento n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Julho, e ainda às Normas Internacionais de Relato Financeiro emitidas pelo International Accounting Standard Board e respectivas interpretações (SIC-IFRIC), sempre que o SNC não contemple aspetos particulares das transações realizadas e dos fluxos ou das situações em que a empresa se encontre envolvida. As demonstrações financeiras foram elaboradas com um período de reporte coincidente com o ano civil, no pressuposto da continuidade de operações da Empresa e no regime de acréscimo, utilizando os modelos das demonstrações financeiras previstos no artigo 1º da Portaria nº 986/2009, de 7 de Setembro, designadamente o balanço, a demonstração de resultados por naturezas, a demonstração das alterações no capital próprio, a demonstração dos fluxos de caixa e o anexo, com expressão dos respetivos montantes em Euros.

2.2. Indicação e justificação das disposições do SNC que, em casos excepcionais, tenham sido derrogadas Nos períodos abrangidos pelas presentes demonstrações financeiras não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC que tenham produzido efeitos materialmente relevantes e que pudessem por em causa a imagem verdadeira e apropriada. Considerou-se assim que as NCRF aplicáveis proporcionam uma apresentação apropriada dos vários elementos patrimoniais.

2.3. Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do período anterior Não existem contas de balanço nem de demonstração de resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior. No entanto existem alterações ao perímetro de consolidação, que devem ser levadas em consideração para a comparabilidade das rúbricas. No exercício 2014 foram constituídas novas entidades, reforçados investimentos e reavaliados princípios dos métodos de integração das entidades na consolidação de contas no Grupo ACA. No que toca a novas aquisições, ou seja, aumentos de perímetro, destaca-se a Consmar Construção Civil, com uma participação de 51%, a qual por sua vez detém uma participação de 100% na Consmar France. No mercado brasileiro, temos que no decurso do exercício de 2014 a ACA Brasil adquiriu uma participação de 66,67% da entidade GV Produtos Esportivos S.A., sobre a qual possui o controlo sobre as respetivas políticas operacionais e financeiras. Conforme referido anteriormente, a entidade Vid Garden, até então incluída nas contas consolidadas pelo método da equivalência patrimonial, passou a integrar as contas em 2014 pelo método integral, não apenas pela participação, que continuou nos 50%, mas por meio do controlo exercido pelo presidente do conselho de administração do Grupo ACA, com poder para gerir as políticas financeiras e operacionais.


Nota 3

Principais Políticas Contabilísticas

Ainda na esfera do perímetro, a ACA Construção detém 50% numa entidade conjuntamente controlada, aqui designada por ACE ACA/FERREIRA, cuja incorporação nestas contas consolidadas foi efetuada pelo método proporcional. A entrada destas empresas no perímetro de consolidação pelo método integral implicou os impactos abaixo indicados, em termos de contributos individuais agregados:

3.1. Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras As políticas contabilísticas são os princípios, bases, convenções, regras e práticas específicas aplicados pela entidade na preparação e apresentação das demonstrações financeiras. O Grupo adotou o disposto nas NCRF, que tem por base as seguintes políticas contabilísticas:

• Ativo: 9.139.253€

a) Princípios de Consolidação

• Passivo: 5.967.013€

(I) Investimentos em subsidiárias

• Capitais Próprios: 3.172.240€

As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha direta ou indiretamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Acionistas/Sócios e/ou detenha poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais, incluindo as entidades de finalidades especiais, de acordo com o art.º 6º do Decreto-Lei nº158/2009 foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método integral. O Capital Próprio e o Resultado Líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração de resultados consolidada na rubrica de “Interesses Minoritários”. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras pelo método de consolidação integral encontram-se detalhadas na nota 1.

• Resultado Liquido = (140.134)€ No que se refere a reduções do perímetro, importa referir as entidades Aca Gest e Impact Evolution, que em 2013 integraram as contas consolidadas pelo método integral, e que durante o ano 2014 passaram por um processo de fusão com uma outra entidade do Grupo, dando origem a uma entidade designada de Valorec, sobre a qual a ACA S.G.P.S. detém uma participação de 13,63%. Sobre esta nova entidade o Grupo ACA não possui controlo nem influência significativa sobre as respetivas políticas e estratégia operacional de negócio, motivo pelo qual esta entidade não integrou o perímetro de consolidação e portanto, a respetiva participação ficou registada ao custo de aquisição. A AcaMedco que havia sido incluída no processo de consolidação pelo método integral em 2013, não integrou o perímetro de consolidação no presente exercício, uma vez que esta entidade se encontra inativa do ponto de vista operacional e em processo de resolução de trâmites legais com vista à futura dissolução. Também a participada VCP se encontra em processo de resolução de questões pendentes com as autoridades competentes, com vista à sua dissolução, pelo que, considerando a substância da participação e o seu efetivo contributo para o Grupo, foi excluída do perímetro de consolidação em 2014.

Quando os prejuízos atribuíveis aos acionistas minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da subsidiária, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, exceto quando os acionistas minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a subsidiária subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada. Os resultados das subsidiárias adquiridas ou vendidas durante o período estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da aquisição ou até à data da sua venda, respetivamente. Sempre que se mostre necessário, serão efetuados ajustamentos às contas individuais das subsidiárias para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transações, saldos e os dividendos distribuídos entre as empresas do grupo são eliminados no processo de consolidação, bem como os resultados provenientes de transações intra-grupo que sejam reconhecidos nos ativos.


(II) Investimentos em entidades conjuntamente controladas Os interesses em entidades conjuntamente controladas devem ser consolidados nas demonstrações financeiras pelo método da consolidação proporcional, desde a data em que o controlo conjunto é partilhado. De acordo com este método, os ativos, os passivos, os rendimentos e os gastos destas empresas são integrados nas demonstrações financeiras consolidadas, rubrica a rubrica, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. A classificação dos interesses financeiros em entidades controladas conjuntamente é determinada com base em acordos contratuais, que regulam o controlo conjunto, na percentagem efetiva de detenção e/ou nos direitos de voto detidos. Sempre que necessário, são efetuados ajustamentos as demonstrações financeiras das entidades conjuntamente controladas para adequar as suas politicas contabilísticas às usadas pelo Grupo.

incluído na quantia escriturada do investimento. Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos ativos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, após reconfirmação do justo valor atribuído, é reconhecido como um ganho do exercício. E feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o ativo possa estar em imparidade, sendo registado como gasto na demonstração de resultados as perdas de imparidade que se demonstrem existir. Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo, exceto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada, registando nestes casos uma provisão para fazer face a estas obrigações. Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na Nota 13.

(III) Investimentos em associadas

(IV) Goodwill

As participações financeiras em empresas associadas são registadas pelo método da equivalência patrimonial. O Grupo considera como empresas associadas aquelas onde exerce uma influência significativa mas não detém o controlo, nem o controlo conjunto das mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionais de uma entidade - geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma entidade.

As diferenças positivas entre o custo de aquisição dos investimentos financeiros em subsidiárias e entidades conjuntamente controladas e o montante atribuído aos justos valores dos ativos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, encontram-se registadas na rubrica “Goodwill” e, quando negativas, após reavaliação dos justos valores, são registadas diretamente na demonstração de resultados.

De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são, inicialmente registadas pelo seu custo de aquisição, sendo posteriormente ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado liquido) das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos.

As diferenças negativas entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo e entidades conjuntamente controladas e o justo valor dos ativos e passivos identificáveis à data da sua aquisição são reconhecidas como rendimento na data de aquisição, após reconfirmação do justo valor dos ativos e passivos identificáveis.

Os resultados provenientes de transações entre um investidor, incluindo as suas subsidiárias consolidadas, e uma associada são reconhecidos nas demonstrações financeiras do investidor somente na medida em que correspondam aos interesses de outros investidores na associada, não relacionados com o investidor, sendo portanto eliminada a parte do investidor nos resultados da associada resultantes destas transações. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de ativos e passivos identificáveis de cada associada na data de aquisição é reconhecido como “Goodwill”,

O “Goodwill” não é amortizado, sendo testado, anualmente, e sempre que haja indícios, para verificar se existem perdas por imparidade. As perdas por imparidade constatadas no exercício são registadas e na demonstração de resultados do exercício afetando os resultados financeiros, não sendo posteriormente revertidas.


(V) Conversão de demonstrações financeiras subsidiárias expressas em moeda estrangeira

de

São tratadas como entidades estrangeiras as entidades que, operando no estrangeiro tem autonomia organizacional, económica e financeira e cuja moeda funcional é diferente da da casa mãe. Os ativos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio existente à data do balanço e os gastos e rendimentos e fluxos de caixa dessas demonstrações financeiras são convertidos para Euro, de acordo com o preconizado pela NCRF 23 – Os efeitos de alterações em taxas de câmbio. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica “Outras Variações no Capital Próprio”. > Moeda

Entidades

O “goodwill” e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como ativos e passivos dessa entidade e transpostos para Euro de acordo com a taxa de câmbio, à data do balanço. Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração de resultados como um ganho ou perda da alienação. As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das empresas do Grupo, subsidiárias estrangeiras, estão indicadas no quadro abaixo, sendo que as taxas médias foram aferidas a partir dos câmbios mensais do corrente ano, de acordo com as seguintes entidades:

Cotações 2014 31-12-2014

Cotações 2013

Média

31-12-2013

Média

Kwanzas (Angola)

Banco Nacional de Angola

125,195

129,953

134,717

127,995

Dirhams (Marrocos)

Bank Al - Maghrib

n.a.

n.a.

11,264

11,161

Real (Brasil)

Banco de Portugal

3,2207

3,1211

3,258

2,869

b) Ativos Fixos Tangíveis Os Ativos Fixos Tangíveis são itens detidos para uso na produção ou prestação de serviços, arrendamento a outros ou para uso administrativo e se espera que sejam usados durante mais do que um período. Os Ativos Fixos Tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF) encontram-se registados pelo custo considerado, o qual corresponde ao custo de aquisição ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até aquela data, deduzido de depreciações e perdas por imparidade acumuladas. Os ativos fixos tangíveis adquiridos após 01 de Janeiro de 2009 encontram-se registados ao custo de aquisição deduzido de depreciações e perdas por imparidade acumuladas. Os gastos de manutenção e reparação que não aumentem a vida útil desses ativos são reconhecidos como gastos no período em que ocorrem.

Os gastos com substituições e grandes reparações são incluídos na quantia escriturada do ativo sempre que se perspetivem benefícios económicos futuros adicionais, sendo depreciados no período remanescente da vida útil desse imobilizado ou no seu próprio período de vida útil, se inferior. As mais ou menos valias resultantes da alienação ou da retirada dos ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada na data da alienação, sendo registadas nas demonstrações de resultados como “Outros rendimentos ou ganhos” ou “Outros gastos e perdas”. As depreciações são calculadas pelo método da linha reta, após os bens estarem em condições de serem utilizados, e, são imputadas numa base duodecimal durante a vida útil estimada, determinada tendo em conta a utilização esperada do ativo pelo Grupo, do desgaste natural esperado, da sujeição a uma previsível obsolescência técnica e do valor residual atribuível ao bem. O valor residual atribuível ao bem é determinado com base na estimativa do valor recuperável no final da sua vida útil.


As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil: Rubricas Edifícios e outras construções Equipamento básico

Anos de vida útil 20 – 50 4 – 12

Equipamento de transporte

4–8

Ferramentas e utensílios

4–8

Equipamento administrativo

3–8

Outros ativos fixos tangíveis

3–6

c) Ativos Intangíveis Os ativos intangíveis, exceto “goodwill”, encontramse registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e perdas de imparidade. Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e possam ser mensurados com fiabilidade. Estes ativos são amortizados a partir do momento em que estejam concluídos ou em estado de uso, pelo método da linha reta, de forma consistente, decorrente da aplicação das taxas de amortização correspondentes aos anos de vida útil. As amortizações do exercício dos ativos intangíveis são registadas na demonstração de resultados na rubrica “Gastos de depreciação e de amortização e perdas de imparidade”. As mais ou menos valias resultantes da alienação ou da retirada dos ativos intangíveis são determinadas pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada na data da alienação, sendo registadas nas demonstrações de resultados como “Outros rendimentos ou ganhos” ou “Outros gastos e perdas”.

d) Locações A classificação das locações como financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não pela forma dos contratos. Os contratos de locação, em que a empresa age como locatário, são classificados como locações financeiras se, através deles, forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse, e como locações operacionais, se tal não acontecer. Nas locações financeiras, o valor dos bens é registado no balanço como ativo, e correspondentemente a responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos”, e os juros incluídos no valor dos pagamentos mínimos e a depreciação do ativo são registados como gastos na demonstração dos resultados do período a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, os pagamentos mínimos são reconhecidos como gastos na demonstração de resultados, numa base linear, durante o período do contrato de locação.

e) Investimentos Financeiros Os investimentos financeiros são reconhecidos na data em que são transferidos substancialmente os riscos e vantagens inerentes aos mesmos. Inicialmente são registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço pago incluindo despesas de transação. Os investimentos financeiros em associadas encontramse reconhecidos pelo método de equivalência patrimonial. Os restantes investimentos financeiros encontram-se registados ao custo de aquisição ou, no caso de empréstimos concedidos ao custo ou custo amortizado. Sempre que existam indícios de que o ativo possa estar em imparidade é efetuada uma avaliação destes investimentos financeiros, sendo registadas como gastos as perdas por imparidade que se demonstrem existir. Os rendimentos obtidos, destes investimentos financeiros (dividendos ou lucros distribuídos) são registados na demonstração de resultados do período em que é decidida e anunciada a sua distribuição.


f ) Inventários As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao menor do custo de aquisição ou valor realizável líquido (estimativa do seu preço de venda deduzido dos custos a incorrer com a sua alienação). Como método de custeio das saídas adotou-se o “FIFO”. Se o valor realizável líquido for inferior, designadamente devido à diminuição da cotação de mercado, da deterioração ou obsolescência, da subida dos custos de acabamento ou dos necessários para realizar a venda, ou ainda, do valor recuperável pelo uso na conversão em produtos acabados cuja cotação no mercado tenha sido reduzida, justifica-se o reconhecimento de imparidades nos períodos em que as necessidades de ajustamento são constatadas, utilizando o custo de reposição como referencial. Os produtos acabados e intermédios, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de conversão (inclui custo das matérias primas incorporadas, mão-de-obra, gastos gerais de fabrico) ou ao valor realizável líquido, no caso de este ser inferior. Nos casos em que o valor realizável líquido é inferior ao custo, reconhecem-se perdas por imparidade. A imputação de gastos gerais de fabrico fixos é baseada na capacidade normal das instalações. A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando existem indícios de que as perdas de imparidade já não se justificam ou diminuíram, sendo expressa na demonstração dos resultados como “Imparidade de Inventários (perdas/ reversões) ”. Contudo, a reversão só é efetuada até ao limite da quantia das perdas por imparidade acumuladas antes reconhecidas. Os gastos relativos aos inventários vendidos são registados no mesmo período de reporte em que o rédito é reconhecido. A empresa utiliza o regime de inventário permanente, de acordo com o disposto no n.º 1 do artigo 12º do DecretoLei nº 158/2009, de 13 de Julho.

g) Dívidas de terceiros As dívidas de terceiros são registadas pelo custo ou custo amortizado, usando o método do juro efetivo, e, apresentadas no balanço, deduzidas de eventuais perdas

de imparidade, reconhecidas na rubrica de perdas de imparidade em contas a receber, para que as mesmas reflitam o seu valor realizável líquido. As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem, objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte da dívida não será recebida.

h) Caixa e Depósitos Bancários Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos à ordem, depósitos a prazo e outros depósitos bancários que sejam mobilizáveis sem risco significativo de alteração de valor. Se o seu vencimento for inferior a 12 meses, são reconhecidos no ativo corrente; caso contrário, e ainda quando existirem limitações à sua disponibilidade ou movimentação, são reconhecidos no ativo não corrente. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no “Passivo corrente”.

i) Imparidade de Ativos O Grupo avalia, à data do balanço, se há algum indício de que um ativo possa estar em imparidade. Sempre que a quantia escriturada pela qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada como um gasto na rubrica “Imparidade de investimentos depreciáveis/ amortizáveis” ou “Imparidade de Investimentos não depreciáveis/amortizáveis”. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do ativo numa transação entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera que surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence. Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o gasto com a amortização/depreciação do ativo é ajustado nos períodos futuros para imputar a quantia escriturada


revista do ativo, menos o seu valor residual numa base sistemática, durante a vida útil remanescente. Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o ativo se encontra registado não possa ser recuperado, é efetuada uma nova avaliação da imparidade. A evidência da existência de imparidade nas contas a receber surge quando a contraparte: • Apresente dificuldades financeiras significativas; • Se atrase significativamente no pagamento de juros e outros pagamentos principais;

com o princípio da especialização dos exercícios, encontrando-se os montantes vencidos e não liquidados à data do balanço, classificados na rubrica “Outros passivos correntes”.

k) Dívidas a terceiros As dívidas a terceiros encontram-se registadas ao custo ou custo amortizado (usando o método da taxa de juro efetivo). Usualmente estas dívidas a terceiros não vencem juros.

• Seja provável que entre em liquidação ou reestruturação financeira.

O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos contratos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, cancelamento ou expiração.

No caso dos inventários, quaisquer reduções para o seu valor realizável líquido são calculadas com base nos valores de mercado e em diversos indicadores de rotação dos inventários.

l) Letras descontadas e contas a receber cedidas em “factoring”

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta análise é efetuada sempre que existam indícios de que a perda de imparidade anteriormente reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida como um rendimento na demonstração dos resultados. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida, caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.

O Grupo desreconhece ativos financeiros nas suas demonstrações financeiras, unicamente quando o direito contratual aos fluxos de caixa inerentes a tais ativos já tiver expirado, ou quando são transferidos, substancialmente, todos os riscos e benefícios inerentes à posse de tais ativos para uma terceira entidade. Consequentemente, os saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas e as contas de a receber cedidas em factoring (com recurso) à data do balanço são registados no passivo, na rubrica “Financiamentos Obtidos”.

j) Empréstimos Os empréstimos são registados no passivo ao custo ou custo amortizado (usando o método da taxa de juro efetivo), deduzido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à emissão desses passivos, sendo expressos no balanço no passivo corrente ou não corrente, dependendo do seu vencimento ocorrer a menos ou a mais de um ano, respetivamente.

m) Passivos financeiros e instrumentos de capital próprio

O seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos contractos, designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, cancelamento ou expiração.

Um instrumento financeiro é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou outros ativos financeiros. Os passivos financeiros são, inicialmente, registados ao custo deduzido dos custos de transação incorridos, e, subsequentemente ao custo amortizado com base no método do juro efetivo.

Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomeadamente Imposto de Selo), são registados na demonstração de resultados de acordo

Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual da transação, independentemente da forma legal que assumam.


Um instrumento financeiro é classificado como instrumento de capital quando não existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou outros ativos financeiros, evidenciando um interesse residual nos ativos de uma entidade após a dedução de todos os seus passivos. Os custos diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são registados por contrapartida do capital próprio como uma dedução ao valor da emissão. Os valores pagos e recebidos pelas compras e vendas de instrumentos de capital são registados no capital próprio, líquidos dos custos de transação.

n) Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, seja provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data. As provisões para fazer face aos custos de reestruturação são reconhecidas sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que as mesmas tenham sido comunicado às partes envolvidas. Os passivos contingentes são definidos pela empresa como: (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros, incertos e não totalmente sob o seu controlo; ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação, ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os passivos contingentes são divulgados, a menos que seja remota a possibilidade de um exfluxo de recursos. Os ativos contingentes surgem normalmente de eventos não planeados ou outros esperados que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos. A empresa não reconhece ativos contingentes no balanço, procedendo apenas à sua divulgação no anexo se considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar forem prováveis. Quando a sua realização for virtualmente certa, então o ativo não é contingente e o reconhecimento é apropriado.

o) Regime do Acréscimo Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime de acréscimo. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas “Outras contas a receber e a pagar” ou “Diferimentos”.

p) Rédito O redito relativo a vendas, prestações de serviços, juros, royalties e dividendos, decorrentes da atividade ordinária do grupo, é reconhecido pelo seu justo valor, entendendo-se como tal o que é livremente fixado entre as partes contratantes numa base de independência, sendo que, relativamente às vendas e prestações de serviços, o justo valor reflete eventuais descontos concedidos e não inclui quaisquer impostos liquidados nas faturas. O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido na demonstração de resultados quando: são transferidos para o comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens, não seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse ou o controlo efetivo dos bens vendidos, a quantia do rédito pode ser fiavelmente mensurada, seja provável que os benefícios económicos associados com as transações fluam para o grupo e os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transação possam ser fiavelmente mensurados. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber. Em termos de prestações de serviços, o rédito associado é reconhecido com referência à fase de acabamento da transação (método da percentagem de acabamento) à data de balanço, se o desfecho puder ser estimado com fiabilidade. Se isso não acontecer, mas se os custos incorridos forem recuperáveis, o rédito só é reconhecido na medida dos gastos já incorridos e reconhecidos, de acordo com o método do lucro nulo. Se o desfecho não puder ser estimado e se os custos não forem recuperáveis, não há qualquer rédito a reconhecer e os gastos não podem ser diferidos. No caso das prestações de serviços continuadas, o valor do rédito é reconhecido numa base de linha reta. Os juros são reconhecidos utilizando o método do juro efetivo.


Os dividendos são reconhecidos como ganhos na demonstração dos resultados do período em que é decidida a sua atribuição.

q) Contratos de construção O grupo reconhece os resultados das obras, contrato a contrato, de acordo com o método da percentagem de acabamento, entendido como a relação entre os custos incorridos em cada obra e a soma desses custos com os custos estimados para completar a obra. Nos casos em que o desfecho não possa ser estimado com fiabilidade, o rédito é reconhecido até ao ponto em que seja provável que os custos incorridos do contrato sejam recuperáveis. Sempre que, face aos custos incorridos e a incorrer no âmbito dos contratos, seja previsível que o somatório destes exceda o total dos réditos reconhecidos e a reconhecer, é reconhecida uma perda nos resultados do período em que ela seja constatada, a título de provisão. O Grupo reconhece anualmente um passivo para fazer face aos custos a incorrer durante o período de garantia das obras, o qual é apurado tendo em conta o volume de produção anual e o historial de custos incorridos com obras em período de garantia.

r) Custos de empréstimos obtidos Os custos de juros e outros incorridos com empréstimos são reconhecidos como gastos de acordo com o regime do acréscimo, exceto nos casos em que estes sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo cujo período de tempo para ficar pronto para o uso pretendido seja substancial, caso em que são capitalizados até ao momento em que todas as atividades necessárias para preparar o ativo elegível para uso ou venda estejam concluídas.

s) Benefícios dos empregados Os benefícios de curto prazo dos empregados incluem salários, ordenados, complementos trabalho noturno, retribuições eventuais por trabalho extraordinário, prémios de produtividade e assiduidade, subsídios de alimentação, subsídios de férias e de Natal, abonos para falhas e quaisquer outras retribuições adicionais decididas pontualmente pelo órgão de gestão. Para

além disso, são ainda incluídas as contribuições para a Segurança Social de acordo com a incidência contributiva decorrente da legislação aplicável, as faltas autorizadas e remuneradas e, ainda, eventuais participações nos lucros e gratificações, desde que o seu pagamento venha a decorrer dentro dos 12 meses subsequentes ao encerramento do período. As obrigações decorrentes dos benefícios de curto prazo são reconhecidas como gastos no período em que os serviços são prestados, numa base não descontada, por contrapartida do reconhecimento de um passivo que se extingue com o pagamento respetivo. De acordo com a legislação laboral aplicável, o direito a férias e subsídio de férias relativo ao período, por este coincidir com o ano civil, vence-se em 31 de Dezembro de cada ano, sendo somente pago durante o período seguinte, pelo que os gastos correspondentes encontramse reconhecidos como benefícios de curto prazo tratados de acordo com o anteriormente referido. Os benefícios decorrentes da cessação do emprego, quer por decisão unilateral da empresa, quer por mútuo acordo, são reconhecidos como gastos nos períodos em que ocorrem.

t) Saldos e Transações em moeda estrangeira As transações em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional de acordo com o preconizado pela NCRF 23 – Os efeitos de alterações em taxas de câmbio. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transações e da conversão pela taxa à data do balanço dos ativos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro são reconhecidos na Demonstração dos Resultados, exceto se qualificarem como coberturas de fluxos de caixa, ou como cobertura de investimento líquido, casos em que são registados em capital próprio.

u) Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam nessa data são refletidos nas demonstrações financeiras. Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, serão divulgados no anexo às demonstrações financeiras.


Praça Cidade S. Salvador – Matosinhos, Portugal


3.2. Outras Políticas Contabilísticas Relevantes

• Vidas úteis dos ativos tangíveis e intangíveis;

a) Fluxos de caixa

• O método de amortização/depreciação a aplicar e as perdas estimadas decorrentes da substituição de equipamentos antes do fim da sua vida útil, por motivos de obsolescência tecnológica;

A demonstração consolidada dos fluxos de caixa é preparada através do método direto. O Grupo classifica na rubrica “Caixa e seus equivalentes” os montantes de caixa, depósitos à ordem, depósitos a prazo e outros instrumentos financeiros com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. A demonstração consolidada de fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades operacionais, de financiamento e de investimento. As atividades operacionais englobam os recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos ao pessoal e outros relacionados com a atividade operacional. Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de investimento incluem, nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos em empresas participadas e pagamentos e recebimentos decorrentes da compra e da venda de ativos. Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de financiamento incluem, designadamente, os pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos, contractos de locação financeira e pagamento de dividendos. É de referir ainda que todas as quantias estão disponíveis para uso.

3.3. Juízos de Valor do Órgão de Gestão Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, o Conselho de Administração do Grupo utiliza estimativas e pressupostos que afetam a aplicação de políticas e montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiamse na experiência de eventos passados e outros fatores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas ou resultado de uma informação ou experiência adquirida. As estimativas contabilísticas significativamente refletidas nas demonstrações financeiras consolidadas dos períodos findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 incluem:

• Testes de imparidades realizados ao “Goodwill” e aos outros ativos e seu reconhecimento; • Reconhecimento de imparidade de investimentos; • Registo de provisões; • Passivos por Impostos Diferidos; • Reconhecimento do rédito em obras em curso. As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações a estas estimativas que venham a ocorrer posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas em resultados, de forma prospetiva.

3.4. Principais Pressupostos Relativos ao Futuro As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos do Grupo, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Os eventos ocorridos após a data do balanço que afetem o valor dos ativos e passivos existentes à data do balanço são considerados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas do período. Esses eventos, se significativos, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.

3.5. Principais Fontes de Incerteza das Estimativas As estimativas de valores futuros que se justificaram reconhecer nas demonstrações financeiras consolidadas refletem a evolução previsível do grupo no quadro do seu plano estratégico e as informações disponíveis face a acontecimentos passados e a situações equivalentes no sector.


Nota 4

Fluxos de Caixa

4.1. Comentário do órgão de gestão sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso Não existem elementos de caixa ou equivalentes que não estejam disponíveis para uso.   O saldo da rubrica de Caixa e depósitos bancários, à data de 31 de Dezembro de 2014 e de 2013, é decomposto da seguinte forma : (valores expressos em euros)

Meios financeiros líquidos constantes do balanço

Caixa Depósitos bancários

31.12.2013

Quantias disponíveis para uso

Quantias indisponíveis para uso

Totais

Quantias disponíveis para uso

Quantias indisponíveis para uso

Totais

Numerário

618 948,78

-

618 948,78

1 702 316,80

-

1 702 316,80

Subtotais

618 948,78

-

618 948,78

1 702 316,80

-

1 702 316,80

Depósitos à ordem

8 175 570,30

-

8 175 570,30

11 738 707,08

-

11 738 707,08

Outros depósitos bancários

9 879 871,07

-

9 879 871,07

11 044 223,94

-

11 044 223,94

18 055 441,37

-

18 055 441,37

22 782 931,02

-

22 782 931,02

18 674 390,15

-

18 674 390,15

24 485 247,82

-

24 485 247,82

Subtotais Totais

31.12.2014


Nota 5

Politícas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros

Não existiram alterações às políticas contabilísticas seguidas no período anterior.

Plataforma Superior de Acesso ao Parque de Manutenção e Oficinas – Guifões, Portugal


VL9 – Passagem Superior à Via Férrea – Vila Nova de Gaia, Portugal


Nota 6

Partes Relacionadas

6.1. Remunerações do Pessoal-Chave da Gestão a) Total de remunerações O pessoal-chave da gestão compreende, na ótica da entidade e enquanto órgão crucial com influência-chave no planeamento, direção e controlo das atividades, o Remunerações do pessoal chave da gestão Benefícios de curto prazo dos empregados

conjunto dos administradores que agregam todos os pelouros da mesma e as respetivas direções operacionais. Serão apresentados em seguida os benefícios correspondentes, sintetizados na tabela que encerra a presente nota de divulgação. (valores expressos em euros)

Período 2014

Período 2013

4 318 686,23

3 399 558,02

4 318 686,23

3 399 558,02

Benefícios pós-emprego Outros benefícios de longo prazo Benefícios por cessação de emprego Pagamentos com base em ações Totais


6.2. Transações Entre Partes Relacionadas a) Transações entre as partes relacionadas

(valores expressos em euros)

Transações com as partes relacionadas

Acamedco Subtotais Associadas

Outras partes relacionadas

Prestações de serviços

Aquisição de bens e serviços

-

-

-

0,00

0,00

0,00

485,10

-

-

Golfinvest

-

-

-

Subtotais

485,10

0,00

0,00

-

38 938,62

117 759,61

22 578,23

1 224 824,06

201 013,70

-

22 467,51

84 204,13

Resifluxo

2 636,81

88 908,90

52 665,33

Marechal

-

49 280,31

-

Valorec

-

332 599,50

5 279 684,85

3,08

897 707,01

364 882,56

2 705,04

6 101,31

298 229,35

Prontiquest

-

3 279,86

31 663,36

Cronorigem

-

3 412,54

161 085,31

Estudograma

-

-

-

Verde Virtual

-

-

-

Gota Absoluta

-

-

-

VCP

Ângulo Recto Coviaca Incentiverde

Aca Gest Impact Evolution

Subtotais Totais

Vendas

27 923,16

2 667 519,62

6 591 188,21

28 408,26

2 667 519,62

6 591 188,21


Período 2014 Outros Débitos

Outros créditos

Empréstimos concedidos

Empréstimos obtidos

Recebimentos

Pagamentos

-

-

1840,00

-

99 536,32

-

0,00

0,00

1 840,00

0,00

99 536,32

0,00

-

-

362 280,22

-

-

-

-

-

-

-

4 570,36

-

0,00

0,00

362 280,22

0,00

4 570,36

0,00

-

-

6 748,01

23 988,49

84 852,19

468 730,12

-

-

107,18

-

1 894 524,19

255 368,31

-

-

12 000,00

23 817,82

25 759,93

83 094,13

-

-

0,50

2,15

39 465,37

70 498,83

-

-

35,75

-

-

-

-

-

2 096 158,68

2 156 000,00

5 074,70

4 521 052,57

-

-

117 540,52

257 267,93

1 062 480,58

449 973,21

-

-

119 324,50

588 270,73

392 828,52

264 122,56

-

-

1 433 583,08

961 557,77

213 623,33

177 397,44

-

-

460 016,10

460 018,85

40 853,23

1 046 842,59

-

-

299 350,88

-

296 744,88

-

-

-

85,00

80,00

948,86

-

-

-

80,00

2 735,00

944,37

-

0,00

0,00

4 545 030,20

4 473 738,74

4 058 100,15

7 337 079,76

0,00

0,00

4 909 150,42

4 473 738,74

4 162 206,83

7 337 079,76


Transações com as partes relacionadas

Subsidiárias

Vendas

Prestações de serviços

Aquisição de bens e serviços

0,00

0,00

0,00

Vide Garden

Associadas

Golfinvest

Outras partes relacionadas

Ângulo Recto

Subtotais Coviaca

0,00 4 794,01

Incentiverde Resifluxo

1 006,46

Marechal

0,00

0,00

20 984,13

188 186,45

949 984,05

105 009,37

6 598,99

510,00

19 668,13 1 720,41

Valorec

132 965,64

Prontiquest Cronorigem

44 269,02

265,54

975,42

1 166,00

124 130,56

Estudograma Verde Virtual Gota Absoluta Subtotais Totais

50 069,49

1 000 387,25

551 777,44

50 069,49

1 000 387,25

551 777,44

Requalificação N’Dalatando – Angola


Período 2013 Outros Débitos

Outros créditos

7 363,00 7 363,00

0,00

Empréstimos concedidos

Empréstimos obtidos

9 164,00

150 000,00

9 164,00

150 000,00

Recebimentos

Pagamentos

0,00

0,00

7 512,60 0,00

0,00

5 270,55 6 560,61

14 926,00

7 512,60

0,00

0,00

0,00

967,72

662,68

380 000,00

405 421,53

40 000,00

40 059,95

197 712,26

53 962,57

73,66

3,32

451 757,18

947,10

35 792,43

697,32

249 098,84

24 812,83

1 275 699,98

259 789,25

278 000,00

638 096,45

11,00 605,27

292 260,29

1 873 566,73

2 901,47

564 606,20

309 750,00

150 218,41

309 375,14

160 000,00

47 344,72

90 000,00

10 000,00

80,00 80,00 201 422,40

14 926,00

1 255 425,71

2 474 039,36

2 832 268,26

1 393 029,73

208 785,40

14 926,00

1 272 102,31

2 624 039,36

2 832 268,26

1 393 029,73


b) Saldos pendentes Quantias dos Saldos Pendentes com Partes Relacionadas Subsidiárias

Acamedco

(valores expressos em euros)

Período 2014

Período 2013

Saldos pendentes em 31.12.2014

Saldos pendentes em 31.12.2013

Saldos comerciais

Outros saldos

523 913,31

37 010,14

Vid Garden Subtotais Associadas Outras partes relacionadas

523 913,31

37 010,14

VCP

2 014 244,07

1 278 173,99

Subtotais

2 014 244,07

1 278 173,99

Golfinvest Ângulo Recto Coviaca Incentiverde Resifluxo Marechal

Saldos comerciais

Outros saldos

7 363,00

15 606,00

7 363,00

15 606,00

17,52 (277 091,32)

(12 098,49)

(21 702,67)

107,18

512,33

(11 814,50)

27 560,00 (559 211,05)

5 141,99 (13 795,00)

2,58

3,32

367 841,46 52 188,62

2 000,09

Valorec

368 150,51

(57 803,52)

Aca Gest

45 647,79

Impact Evolution

(53 801,52)

31,74

Prontiquest

514 622,19

1 237 659,28

Cronorigem

(887 099,31)

Estudograma

(0,04) (54 472,73)

Verde Virtual Gota Absoluta Subtotais Totais

109 268,08

1 103 626,53

(559 208,47)

18 910,31

2 647 425,46

2 418 810,66

(551 845,47)

34 516,31


Nota 7

Ativos Intangíveis

7.1. Goodwill O Goodwill mensurado, que se traduz nas diferenças de consolidação positivas, representa o excesso do custo de aquisição sobre os capitais próprios da participada, à data de aquisição, de alteração de controlo que obrigue a alteração do método de consolidação ou da primeira consolidação. O Goodwill não é amortizado, sendo abatidas ao seu valor quaisquer perdas por imparidade determinadas anualmente, ou sempre que ocorram indícios de uma eventual perda de valor. Foi analisada a imparidade do Goodwill, com base numa projeção temporal de 10 anos, tendo sido feito um ajustamento ao Goodwill reconhecido em 2008 à participada Nortepolis, por se entender desajustado do valor atual. Esta empresa do sector imobiliário não integrou as contas consolidadas de 2011, tal como divulgado nas contas nesse exercício, e como tal só no presente exercício foi possível reconhecer a imparidade ao Goodwill por se entender que os benefícios económicos futuros que se esperavam que fluíssem para a entidade não aconteceram, fruto da conjuntura recessiva em que o país se encontra acrescido da particular dificuldade com que o sector se depara. As perspetivas do sector imobiliário também não têm sido favoráveis, mas o Grupo espera reverter esta situação, ainda que numa perspetiva de longo prazo, continuando a apostar em novos mercados. Detalhamos abaixo o Goodwill por empresa, cujo controlo é exercido pelo Alberto Couto Alves S.G.P.S., S.A.. Goodwill

2014

2013

ACA

4.041.850,69

4.041.850,69

Angolaca

5.680.612,58

6.969.853,21

n.a.

559,75

Acamedco Ambiágua

134.348,55

134.348,55

RRI

239.210,05

239.210,05

Parq G

130.437,31

130.437,31

ÁLEA

13.500,00

13.500,00

150.931,00

-

10.390.890,19

11.529.759,56

Consmar Construção Civil TOTAL

A redução do Goodwill relativamente à subsidiária Angolaca, no montante de 1.289.240,63€, resulta da clarificação de uma reserva de investimento assim relevada na Angolaca até 2013 e que, em substância, configura a lógica de prestações suplementares unicamente da sua participada Aca, S.A.


7.2. Restantes Ativos Intangíveis Para os restantes ativos fixos intangíveis aqui registados, a mensuração inicial é feita ao custo, subsequentemente ajustados pelas depreciações acumuladas. O método de depreciação usado é o método da linha reta.

Mostramos abaixo a reconciliação das quantias escrituradas nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2014, bem como os respetivos movimentos ocorridos.

(valores expressos em euros)

Ativos intangíveis

Programas de computador

Propriedade industrial Cabeçalhos e títulos de publicações

Em 31.12.2012 (01.01.2013)

Quantias brutas escrituradas

3 141,21

Amortizações e perdas por imparidade acumuladas

(654,47)

Quantias líquidas escrituradas

2 486,74

Adições

124,13

Amortizações

(519,92)

Diferenças câmbio Em 31.12.2013

(2,18) Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas

Conciliação SI 2014 Em 31.12.2013 (01.01.2014)

Alteração das quantias brutas escrituradas Alteração das depreciações acumuladas Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas

Adições Amortizações Em 31.12.2014

Quantias brutas escrituradas Amortizações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas

3 265,34 (1 176,57) 2 088,77 (3 265,34) 1 176,57


Licenças e franquias

Copyrights, patentes e outros direitos

Outros Ativos intangíveis

Ativos intangíveis em curso

Totais

108 750,00

111 891,21

(103 750,00)

(104 404,47)

5 000,00

7 486,74 124,13

(5 000,00)

(5 519,92) (2,18)

108 750,00

112 015,34

(108 750,00)

(109 926,57) 2 088,77

(108 750,00)

(112 015,34)

108 750,00

109 926,57

9 388,39

68 388,94

(1 609,95)

(6 632,67)

9 388,39

68 388,94

(1 609,95)

(6 632,67)

7 778,44

61 756,27

De notar que a conciliação entre o saldo final 2013 e o saldo inicial de 2014 resulta da saída das empresas Acamedco e Impact Evolution, cujo saldo final lhes cabia na totalidade.

569 360,22

647 137,55 (8 242,62)

569 360,22

647 137,55 (8 242,62)

569 360,22

638 894,92


Nota 8

Ativos Fixos Tangíveis

8.1. Divulgações Sobre Ativos Fixos Tangíveis a) Bases de mensuração usadas para determinar a quantia escriturada bruta A mensuração inicial é feita ao custo, subsequentemente ajustado pelas depreciações acumuladas e por eventuais perdas por imparidade, que no nosso caso não se verificaram. As empresas que integram as contas consolidadas pelo método integral foram alvo de ajustamentos de consolidação, quer a quantias brutas escrituradas, quer a depreciações, pelo que a mensuração subsequente refletirá os referidos ajustamentos. b) Métodos de depreciação usados A vida útil dos ativos é limitada, sendo definida de acordo com a utilidade esperada dos ativos para a entidade e, como tal, reavaliada anualmente. O método de depreciação utilizado para todos os casos elencados é o método da linha reta, refletindo um consumo esperado de benefícios económicos futuros constante. c) A reconciliação de valores iniciais brutos, valores finais brutos, aumentos, abates e alienações, valores brutos de depreciação iniciais e finais das subsidiárias que integram as contas consolidadas da ACA SGPS, surge apresentada na tabela seguinte. Salienta-se o efeito das alterações do perímetro de consolidação, refletido na conciliação de saldos finais de 2013 com os saldos iniciais de 2014.

Marginal – Gondomar, Portugal



Ativos fixos tangíveis

Em 31.12.2012 (01.01.2013) com novo perímetro

Edifícios e outras construções

Quantias brutas escrituradas

Terrenos

Edifícios

167 182,89

10 819 188,38

62 756 461,58

(4 184 467,06)

(40 872 632,05)

167 182,89

6 634 721,32

21 883 829,53

22 127 056,62

10 980 780,11

8 693 943,26

Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas

Adições

Equipamento básico

Transferências

(669,01)

Alienações, sinistros e abates

(275 521,92)

(1 265 052,46)

51 377,30

660 716,55

(962 530,92)

(7 098 313,37)

(10 069,34)

(173 605,02)

(707 494,58)

22 284 170,17

21 350 841,55

69 477 188,79

(5 095 620,68)

(47 310 228,87)

22 284 170,17

16 255 220,87

22 166 959,92

1 829 522,00

900 123,91

757 603,47

47 579,86

814 359,54

22 250 965,46

70 234 792,26

(5 048 040,82)

(46 495 869,33)

17 202 924,63

23 738 922,93

880 592,45

2 846 781,44

(210 265,78)

(158 469,59)

37 847,87

104 338,61

(981 172,80)

(5 395 470,63)

Ajustamentos de Consolidação a quantias brutas de Ativos Fixos Anulação de depreciações dos bens alienados Ajustamentos de Consolidação a depreciações acumuladas Depreciações Diferenças de câmbio Em 31.12.2013

Quantias brutas escrituradas Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas

Conciliação para alteração de perímetro 2013 Conciliação SI 2014

Alteração das quantias brutas escrituradas Alteração das depreciações acumuladas

Em 31.12.2013 (01.01.2014) com novo perímetro

Quantias brutas escrituradas

24 113 692,17

Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas

24 113 692,17

Adições Transferências Alienações, sinistros e abates

(273 404,78)

Ajustamentos de Consolidação a quantias brutas de Ativos Fixos Anulação de depreciações dos bens alienados Depreciações Diferenças de câmbio Em 31.12.2014

Quantias brutas escrituradas

23 840 287,39

Depreciações e perdas por imparidade acumuladas Quantias líquidas escrituradas

23 840 287,39

22 921 292,13

72 923 104,11

(5 991 365,76)

(51 787 001,36)

16 929 926,37

21 136 102,75


Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

Outros ativos fixos tangíveis

Ativos fixos tangíveis em curso

Ajustamentos de Consolidação

33 824 174,99

2 197 472,89

1 986 672,56

111 751 153,29

(24 425 271,14)

(1 848 439,06)

(1 251 599,89)

(72 582 409,20)

9 398 903,85

349 033,83

735 072,67

39 168 744,09

2 800 679,08

49 664,13

72 496,04

200 014,70

Totais

44 924 633,94

669,01 (2 502 226,58)

(40 260,43)

(351 669,18)

(4 434 730,57) (1 006 166,44)

1 918 023,23

17 139,32

264 500,69

(1 006 166,44) 2 911 757,09

(558,63)

209 531,53

209 531,53

45 595,77

(13 190 970,49)

(4 878 306,86)

(95 736,64)

(201 119,84)

(154 662,40)

(4 776,23)

(30 444,61)

33 967 965,09

2 202 769,37

1 677 054,86

200 014,70

(1 006 166,44)

150 153 838,09

(27 385 554,77)

(1 927 036,38)

(1 188 219,04)

(558,63)

255 127,30

(82 652 091,07)

6 582 410,32

275 732,99

488 835,82

199 456,07

(751 039,14)

67 501 747,02

61 362,05

(142 090,47)

1 172 623,17

15 212,59

1 006 166,44

5 600 523,15

340 681,69

49 791,08

(262 901,85)

558,63

(255 127,30)

734 941,65

34 029 327,14

2 060 678,90

2 849 678,03

215 227,29

(27 044 873,08)

(1 877 245,30)

(1 451 120,89)

6 984 454,06

183 433,61

1 398 557,14

215 227,29

73 837 211,83

2 656 452,63

97 275,36

4 689 341,20

432 998,81

11 603 441,90

(1 081 052,18)

155 754 361,25 (81 917 149,42)

(189 000,00) (1 192 555,64)

(189 000,00) (962,95)

(3 828 283,70)

(5 663 942,44) (697 891,38)

1 014 183,73

6 286,54

39 486,07

(4 409 372,11)

(102 919,46)

(250 653,56)

35 304 224,13

2 156 991,32

3 710 735,53

(30 440 061,46)

(1 973 878,22)

(1 662 288,39)

4 864 162,67

183 113,10

2 048 447,14

A conciliação entre o saldo final de 2013 e o saldo inicial de 2014 resulta da alteração de perímetro, com a saída da Impact Evolution, Aca Gest e Acamedco, e

(697 891,38) 1 202 142,81

648 226,10

648 226,10

58 758,56

(11 080 830,02)

(597 643,77)

(597 643,77)

(1 295 535,15)

160 209 325,56

58 758,56

(91 795 836,63)

(1 236 776,59)

68 413 488,93

simultaneamente com a entrada da Consmar Construção Civil, Consmar France e GV.


Nota 9

Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas

9.1 Ativos Não Correntes Classificados como Detidos Para Venda no Período a) Descrição dos ativos não correntes Desdobramento das Principais Classes de Ativos e de Passivos Classificados Como Detidos para Venda

Período 2014 Equipamento para construção de estradas

Equipamento de transporte Totais

Período 2013 Veículos pesados de mercadorias

Totais

-

62.993,70

62.993,70

-

62.993,70

62.993,70

Veículos pesados de mercadorias

Totais

-

-

-

-

b) Descrição dos fatos e circunstâncias que conduzirão à alienação esperada A dimensão do mercado nacional onde atua a subsidiária ACA e o abrandamento da sua atividade operacional geraram a necessidade de alienação de algum equipamento, em exercícios anteriores. A classificação desses ativos como detidos para venda em 2013 baseouse em planos de alienação e compradores interessados, tendo as respetivas operações de alienação sido efetivadas no exercício 2014.

Equipamento para construção de estradas


Nota 10

Custos de Empréstimos Obtidos e Detalhe de Financiamentos

10.1. Os gastos incorridos com os empréstimos obtidos são relevados em resultados do período. À data de 31 de Dezembro de 2014 e 2013 o detalhe da rubrica de “Financiamentos obtidos” era conforme se apresenta abaixo: Rubricas

(valores expressos em euros)

31.Dez.2014

31.Dez.2013

Não corrente

Corrente

Não corrente

Corrente

739.885,17

39.213.652,75

1 132 833,53

48 596 024,22

Contas cauciondas

-

2.540.000,00

5 132 950,93

Confirming

-

2.161.292,89

3 482 041,39

1.270.974,76

903.355,48

1 177 483,69

618 362,37

28.816,46

621.821,32

1 267 102,24

973 013,95

7.098,67

223.987,89

2.046.775,07

45.664.110,33

Empréstimos Bancários

Locações financeiras Participantes de capital Outros Total

Do montante de financiamentos relativo a locações financeiras registado em 31 de Dezembro de 2014, cerca de 1.200.000€ respeita à subsidiária Angolaca, sendo o restante saldo (aproximadamente 900.000€) referente sobretudo a contratos de locação de equipamento de transporte em subsidiárias portuguesas – ACA, Ambiágua, RRI e Global Stadium.

1 619 399,49 3 577 419,45

60 421 792,35


Nota 11

Imparidade de Ativos

As perdas e reversões de imparidade no período findo em 31 de Dezembro de 2014 foram reconhecidas como se segue: Quantias das perdas por imparidade e respetivas reversões reconhecidas durante o período Período 2014

Período 2013

Outras contas Investimentos a receber financeiros

Clientes

Totais

Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados

Aumentos

(240.000)

-

(22.696,93)

(262.696,93)

Reversões

-

-

7.742,57

7.743

Totais

(240.000,00)

-

(14.954,36)

(254.954,36)

Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados

Aumentos

-

(102.500,00)

(8.315,47)

(110.815,47)

Reversões

-

-

230.150,00

230.150,00

Totais

-

(102.500,00)

221.834,53

119.334,53

Os valores registados em imparidades de clientes resultam de uma análise das perspetivas de cobrabilidade dos respetivos saldos em aberto, tendo em conta a melhor evidência disponível à data, de forma a ajustar as quantias escrituradas para os montantes que se espera vir a realizar. Foram registadas no período perdas por imparidade para Clientes nas participadas Ambiágua e RRI, no montante de 22.696,93€, e revertidas imparidades que haviam sido registadas em períodos anteriores na participada Angolaca, no montante de 7.742,57€. Na participada ACA, por seu lado, foi registada em 2014 uma perda por imparidade, no montante de 240.000€, para saldo registado em Outras contas a receber. A imparidade para investimentos financeiros registada em 2013 destinava-se a reduzir a zero o valor recuperável do investimento na participada VCP, a qual em 2014 não foi incluída no perímetro de consolidação. O teste anual à imparidade do goodwill permitiu concluir pela inexistência de imparidade, podendo ser descrito de acordo com os pontos seguintes: Metodologia e Pressupostos Utilizados a. O teste realizado baseou-se numa projeção dos cashflows a 5 anos, calculados a partir do EBITDA, quanto às duas entidades do perímetro que detêm peso significativo nos investimentos financeiros do Grupo, a saber, ACA e Angolaca.

b. Taxas de inflação e taxas de desconto: foi consultada informação em 31/12/2014, em sites oficiais (Bancos Centrais e Institutos de Estatística), resultando nas seguintes referências: taxa de inflação em Portugal = 0,2% e taxa de inflação em Angola = 8%. c. As taxas de desconto de 5% para Portugal e 9% para Angola, refletem o custo de oportunidade das empresas, tratando-se de taxas efetivas, ao custo médio ponderado do capital. Para cada um dos casos e para efeitos de atualização de cash-flows, aplicaram-se as taxas indicadas, que consideramos ser as taxas reais para cada uma das empresas. d. Para efeitos de projeções, a variação estimada de crescimento de negócio foi incrementada da inflação prevista, que se manteve para o horizonte de previsões. Os cash-flows anuais foram depois deflacionados e atualizados a taxas reais. e. Nas projeções efetuadas, e não obstante a verificação do princípio de continuidade, não foi tida em conta nenhuma componente de valor residual, dadas as condições inerentes ao mercado, com especial destaque para o risco país, no caso de Angola. Dos testes efetuados a partir da melhor informação disponível à data, concluímos pela não necessidade de reconhecimento de imparidades ao Goodwill, em ambas as situações.


Aterro Sanitário – Guimarães, Portugal


Nota 12

Investimentos em Associadas e Outras Empresas

12.1 Listagem dos Investimentos Significativos em Associadas e Entidades Conjuntamente Controladas Investimentos em subsidiárias, associadas e entidades conjuntamente controladas

Período 2014

Sede social

Total % nos Quantia direitos de escrituradados voto investimentos nofimdo período

Informações financeiras da associada Capital próprio

Resultado líquido

Subsidiárias e Associadas Reconhecidos pelo método da equivalência patrimonial

Minersolo

Angola

33,00%

30.105.417,04

87.888.536,16

13.398,37

Golfinvest

Portugal

49,39%

525.431,59

1.063.841,04

(4.187,53)

VCP

Portugal

50,00%

0,00

(1.092.363,99)

(406.415,18)

25.261.597,71

18.321.037,74

Subtotais

30.630.848,63

Entidades conjuntamente controladas Reconhecidos pelo método da equivalência patrimonial

S. Gonçalo

Brasil

25,00%

Subtotais

1.806.163,13 1.806.163,13

Subsidiárias e Associadas Reconhecida pelo custo

Solamba

Angola

49,00%

7.827,79

Conciva

Angola

40,00%

6.390,03

Agro-angola

Angola

1,00%

146,97

Concopa

Angola

1,00%

159,75

Cabo Verde

98,43%

22.645,80

Valorec

Portugal

13,63%

7.500,00

Brancelhe

Portugal

Aca Cabo Verde

Mirandela XXI

Portugal

4.462,00

Norgarante

Portugal

21.600,00

Lisgarante

Portugal

2.500,00

Garval

Portugal

2.500,00

Adrave

Portugal

5.100,00

Subtotais Totais

2.493,99

83.326,33 32.520.338,09


Investimentos em subsidiárias, associadas e entidades conjuntamente controladas

Período 2013

Sede social

Total % nos Quantia direitos de escrituradados voto investimentos nofimdo período

Informações financeiras da associada Capital próprio

Resultado líquido

Subsidiárias e Associadas Reconhecidos pelo método da equivalência patrimonial

Vid Garden

Portugal

50,00%

9.828,78

19.657,55

2.928,04

Golfinvest

Portugal

49,39%

527.499,81

1.068.028,57

(4.843,26)

VCP

Portugal

50,00%

0,00

(685.948,81)

(419.016,92)

Subtotais

537.328,59

Entidades conjuntamente controladas Reconhecidos pelo método da equivalência patrimonial

S. Gonçalo

Brasil

25,00%

Subtotais

1.346.992,74 1.346.992,74

Subsidiárias e Associadas Reconhecida pelo custo

Solamba

Angola

49,00%

7.274,51

Conciva

Angola

40,00%

5.938,37

Agro-angola

Angola

1,00%

136,58

Concopa

Angola

1,00%

148,46

Cabo Verde

98,43%

22.645,79

Aca Cabo Verde Brancelhe

Portugal

2.493,99

Mirandela XXI

Portugal

4.462,00

Norgarante

Portugal

21.600,00

Lisgarante

Portugal

2.500,00

Garval

Portugal

2.500,00

Adrave

Portugal

5.100,00

Subtotais Totais

74.799,70 1.959.121,03

7.503.584,08


Nota 13

Investimentos em Subsidiárias e Consolidação

13.1. Ganhos e Perdas em Investimentos Financeiros Ganhos / Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos

Subsidiárias e associadas

Período 2014 Ganhos imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos

Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos

Ganhos imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos

Perdasimputadosde subsidiárias,associadas eempreendimentos conjuntos

-

(20.625,83)

1.065.739,80

-

4.421,40

-

18.520,82

-

-

ACE ACA/ SOMAGUE ANGOLACA Consmar Construção Civil

30.949,00

GV

604.007,03

-

-

Subtotais

639.377,43

(20.625,83)

1.084.260,62

Vid Garden

-

-

1.464,05

-

Golfinvest

-

(2.068,22)

-

(2.392,09)

(2.068,22)

1.464,05

(2.392,09)

(22.694,05)

1.085.724,67

(2.392,09)

Subtotais Totais

Período 2013

639.377,43

O ganho de 4.421,46€ registado nas contas da subsidiária Angolaca refere-se à aplicação do método da equivalência patrimonial sobre a sua participada Minersolo, na qual esta detém uma participação de 33%. A perda registada de 20.625,83€ refere-se à apropriação por parte da subsidiária ACA, da sua quota-parte do resultado do ACE com a entidade Somague.

No que se refere à GV e Consmar Construção Civil, os ganhos registados respeitam ao badwill apurado no âmbito das suas aquisições, por parte das subsidiárias Aca Brasil e ACA, respetivamente.


Nota 14

Inventários

a) A quantia escriturada em inventários das empresas que consolidam integralmente é de 12.295.332,33€ conforme descrito no quadro abaixo.

Quantias escrituradas de inventários

De salientar a diferença em inventários entre o fim de período de 2013 e o início de 2014, que resulta da alteração de perímetro e cujos efeitos devem ser levados em conta para análise dos dados descritos.

31.12.2014

31.12.2013

Quantias brutas

Quantias (líquidas) escrituradas

Quantias brutas

Quantias (líquidas) escrituradas

Mercadorias

2.991.566,14

2.991.566,14

2.224.183,95

2.224.183,95

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo

4.535.494,28

4.535.494,28

4.300.283,90

4.300.283,90

Produtos acabados e intermédios

3.722.495,84

3.722.495,84

2.426.523,43

2.426.523,43

Adiantamentos por conta compras

1.045.776,07

1.045.776,07

263.536,05

263.536,05

12.295.332,33

12.295.332,33

9.214.527,33

9.214.527,33

Totais

Parque de Estacionamento – Gondomar, Portugal


b) A quantia dos inventários reconhecida como gasto durante os períodos de 2014 e 2013, encontra-se assim distribuída:

Inventários no começo do período

Compras

Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Quantias de inventários reconhecidas como gastos durante o período

Período 2014 Mercadorias Matérias-primas, subsidiárias e de consumo +

2.224.183,95

4.300.283,90

Compras

+

14.353.306,01

29.430.202,42

Devoluções de compras

-

239.524,63

(77.094,79)

Descontos e abatimentos em compras

-

(1.584.110,84)

(44.455,08)

Adiantamentos por conta de compras Reclassificações

Inventários no fim do período

Correção / Reposição de custo de mercadorias

1.291,61 +/-

(4.535.494,28)

-

Diferenças cambiais Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

(2.991.566,14)

=

(370.351,00) (332.938,69)

(407.954,85)

11.908.398,91

28.296.427,93

Ponte em Caluquembe – Angola


Período 2013 Totais

Mercadorias

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo

Totais

6.524.467,85

974.980,33

2.253.939,89

3.228.920,22

43.783.508,43

17.991.243,01

25.121.892,96

43.113.135,97

162.429,84

(675.418,47)

(36.828,35)

(712.246,82)

(1.628.565,92)

(1.044.917,12)

(19.625,99)

(1.064.543,11)

263.536,05

263.536,05

(4.563.819,95)

(6.788.003,90)

(8.196.551,51)

(8.196.551,51)

1.291,61 (33.299,52) (7.527.060,42)

(33.299,52)

(2.224.183,95)

(370.351,00) (740.893,55)

351.835,71

1.106.206,45

1.458.042,16

40.204.826,83

15.340.239,99

15.928.749,55

31.268.989,54

c) A variação dos inventários da produção registada em 2014 é de 1.102.336,93€ conforme demonstrado no quadro seguinte: Demonstração das variações nos inventários da produção

Período 2014

Período 2013

Produtos acabados e intermédios

Totais

Produtos acabados e intermédios

Totais

Inventários no começo do período

-

(2.426.523,43)

(2.426.523,43)

(2.031.684,18)

(2.031.684,18)

Inventários no fim do período

+

3.722.495,84

3.722.495,84

2.426.523,48

2.426.523,48

Diferenças de câmbio

+/-

(193.635,48)

(193.635,48)

125.004,65

125.004,65

Variações nos inventários da produção

=

1.102.336,93

1.102.336,93

519.843,95

519.843,95


Nota 15

Contratos Construção

Nos contratos de construção de preço fixado, as partes acordam na fixação de um preço ou de uma taxa por unidade de input, o que não invalida que, por solicitação do cliente, possam ser admitidas variações nos trabalhos a executar, com os consequentes reflexos ao nível do rédito. Nos casos em que sejam previstas cláusulas específicas para a definição de incentivos, o rédito correspondente só é reconhecido se, face às circunstâncias em que as obras estão a decorrer, for provável que eles venham a ser exigíveis e, nesse caso, que sejam quantificáveis nos termos contratuais. O rédito dos contratos cujo desfecho possa ser fiavelmente estimado, é reconhecido de acordo com o método da percentagem de acabamento, segundo o qual o rédito é balanceado com os gastos contratuais incorridos ao atingir a fase de acabamento, o que se traduz no reconhecimento do rédito, gastos e lucros, atribuíveis na medida do trabalho concluído. Para determinação da fase de acabamento dos contratos à data do balanço, importa aferir o trabalho executado utilizando o método mais adequado à natureza dos contratos, designadamente:>

• Proporção dos custos incorridos relativamente aos custos estimados totais; • Levantamento do trabalho executado; • Conclusão de uma proporção física do trabalho contratado. Sempre que, face aos custos incorridos e a incorrer no âmbito dos contratos, seja previsível que o somatório destes exceda o total dos réditos reconhecidos e a reconhecer, é reconhecida uma perda nos resultados do período em que ela seja constatada, a título de provisão. Nos casos em que o desfecho não possa ser estimado com fiabilidade, o rédito é reconhecido até ao ponto em que seja provável que os custos incorridos sejam recuperáveis. O valor do rédito referente a contratos de construção reconhecido no período foi de 161.186.090,16€ e resulta de:

(valores expressos em euros)

Contratos de construção

Quantias reconhecidas no período Resultados

Período 2014

Réditos

Gastos, incluindo perdas esperadas

Resultados

ACA

21 358 724,39

(16 357 020,40)

5 001 703,99

Angolaca

94 001 779,33

(72 309 061,02)

21 692 718,31

Ambiáfrica

24 907 236,88

(21 658 466,86)

3 248 770,03

Aca France

12 056 756,49

(12 210 380,47)

(153 623,98)

Aca Brasil

8 664 059,46

(7 217 590,06)

1 446 469,40

197 533,61

(161 544,47)

35 989,14

161 186 090,16

(129 914 063,28)

31 272 026,89

8 411 053,68

(6 990 953,64)

1 420 100,04

118 641 793,55

(91 262 918,12)

27 378 875,44

Global Stadium Totais Período 2013

ACA Angolaca Acamedco

461 472,30

(480 266,37)

(18 794,07)

Ambiáfrica

24 562 487,64

(21 358 684,91)

3 203 802,74

Aca France

1 626 167,79

(1 615 181,39)

10 986,40

Aca Brasil

5 326 925,31

(2 466 361,97)

2 860 563,34

159 029 900,27

(124 174 366,39)

34 855 533,88

Totais

Importa referir que os mercados de Portugal e França usam, para mensuração do trabalho executado, a proporção dos custos incorridos relativamente aos

custos estimados totais, enquanto Angola e Brasil fazem um levantamento do trabalho executado, assegurando assim a fiabilidade dos custos incorridos.


Nota 16

Rédito

O rédito gerado pela atividade das empresas que consolidam provém de vendas e de prestações de serviços, cujo reconhecimento ocorre quer com a transferência de propriedade e de todos os riscos inerentes para as vendas, quer no momento da execução para as prestações de serviços. > Quantias dos réditos reconhecidas no período

A mensuração do rédito referente aos contratos de construção é efetuada de acordo com a NCRF 19, enquanto as restantes prestações de serviços são mensuradas pelo seu valor contratual, na medida da sua execução temporal.

2014

2013

Réditos reconhecidos no período

Réditos reconhecidos no período

17 956 147,30

15 541 404,29

172 700 672,45

168 274 490,87

161 186 090,16

159 029 900,27

11 514 582,28

9 244 590,60

190 656 819,75

183 815 895,16

Vendas Prestações de Serviços Contratos construção Outras prestações de serviços Total

A evolução do rédito proveniente de vendas e prestações de serviços em 2014 e 2013 é conforme se apresenta no quadro abaixo: Quantias dos réditos reconhecidas no período

31.Dez.2014

31.Dez.2013

Réditos reconhecidos no período

Proporção face ao total dos réditos reconhecidos no período

Variação percentual face aos réditos reconhecidos no período anterior

Réditos reconhecidos no período

Proporção face ao total dos réditos reconhecidos no período

Variação percentual face aos réditos reconhecidos no período anterior

17.956.147,30

9,42%

15,54%

15.541.404,29

8,45%

(-7,92%)

Prestações de Serviços

172.700.672,45

90,58%

2,63%

168.274.490,87

91,55%

(10,65%)

Total

190.656.819,75

100%

3,72%

183.815.895,16

100%

(10,43%)

Vendas

Em termos de distribuição do volume de negócios do Grupo, entre mercado nacional e mercado externo, temos o seguinte: Distribuição Volume de Negócios

2014

Peso

2013

Peso

Var. %

Mercado nacional

26.823.965,07

14,07%

26.426.431,70

14,38%

1,50%

Mercado externo

163.832.854,68

85,93%

157.389.463,46

85,62%

4,09%

Total

190.656.819,75

100,00%

183.815.895,16

100,00%

3,72%


Conforme é possível constatar, assistiu-se a um crescimento global de 3,72% no volume de negócios face ao período anterior. Apesar de se ter verificado uma evolução favorável quer no mercado nacional quer no mercado externo, o contributo do mercado externo foi indubitavelmente mais relevante, representando este quase 86% do volume de negócios total do Grupo.

de negócios. Ainda assim, verificou-se uma redução de cerca de 8 p.p. no peso relativo deste mercado face a 2013, em consequência do aumento do contributo da França e Brasil, resultantes da estratégia de expansão do Grupo nesses mercados e da dinamização da atividade operacional já implementada.

Nesse mercado externo Angola assume um papel preponderante, representando cerca de 71% do volume > Mercado externo

VN 2014

Peso

VN 2013

Peso

Angola

135.120.253,92

70,87%

150.001.065,85

78,68%

França

14.925.281,48

7,83%

1.600.000,00

0,84%

Brasil

13.787.319,28

7,23%

5.326.925,31

2,79%

0,00

0,00%

461.472,30

0,24%

163.832.854,68

85,93%

157.389.463,46

82,55%

Marrocos Total Internacional

Reabilitação e Construção do Complexo Turístico de Luxo “Village” - Tipaza, Argélia


Nota 17

Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

As diferenças cambiais refletem as atualizações dos montantes provisionados acumulados na Angolaca entre 2013 e 2014. Também a correção efetuada no período referente a montantes estimados em períodos anteriores, bem como a reversão de provisão para garantias prestadas >

a clientes, dizem respeito à referida subsidiária. Esta reversão resulta do julgamento efetuado pela Gestão com base na análise histórica dos dados da entidade, a qual originou uma nova estimativa no final de 2014, com base nos pressupostos e exigências atuais.

Provisões

Garantias a clientes

Contratos onerosos

Outras provisões

Totais

Acumuladas em 31.12.2012 (01.01.2013)

11.915.361,69

14.361,79

798,19

11.930.521,67

Eliminação do efeito das Diferenças cambiais do ano anterior Aumentos

7.932,13

66.025,08

13.884,23

87.841,44

(14.362,60)

(797,26)

(15.159,86)

(127,88)

(1.071.881,65)

13.757,28

11.279.461,32

Quantias usadas no período por ocorrência das situações provisionadas Quantias revertidas no período

Efeitos das diferenças cambiais

(1.071.753,77)

Acumuladas em 31.12.2013 (01.01.2014)

11.199.679,77

Eliminação do efeito das Diferenças cambiais do ano anterior Aumentos

348.139,72

Por reforço de provisões já reconhecidas em períodos anteriores Por novas provisões

Reduções

348.139,72

Por reforço de provisões já reconhecidas em períodos anteriores

66.024,27

1.071.753,77

1.071.753,77

15.217,34

15.217,34

Por novas provisões Reduções

Correção de provisões reconhecidas em períodos anteriores

(5.465.406,39)

Quantias revertidas no período

(3.991.097,61)

Efeitos das diferenças cambiais

(822.244,04)

Acumuladas em 31.12.2014

2.007.902,84

(13.757,28) (66.024,27)

(5.479.163,67) (4.057.121,88) (822.244,04)

0,00

0,00

2.007.902,84


Nota 18

Nota 19

Acontecimentos Após a Data do Balanço

Imposto Sobre o Rendimento

As demonstrações financeiras consolidadas foram autorizadas para emissão pelos representantes legais da empresa no dia 30 de Junho de 2015, tendo estes o poder de proceder a alterações na reunião de assembleia geral destinada à apreciação das mesmas.

A rubrica de imposto sobre o rendimento apresenta, nos períodos de 2014 e 2013, a seguinte composição:

Não foram recebidas informações após a data do balanço que de alguma forma fossem suscetíveis de colocar em causa os respetivos pressupostos.

2014

2013

(8.075.691,67)

(3.012.314,88)

Impostos diferidos ativos

(10.805,82)

42.904,56

Impostos diferidos passivos

-

(12.657,26)

(8.086.497,50)

(2.982.067,58)

Imposto corrente

Imposto Sobre o Rendimento

Importa a este respeito referir que o gasto de imposto corrente, que em 2014 ascende a 8.075.691,67€, é em cerca de 90% resultante das participadas angolanas, com particular destaque para a Angolaca.


Nota 20

Instrumentos Financeiros

É política do grupo reconhecer um ativo, um passivo financeiro ou um instrumento de capital próprio de acordo com as condições previstas na NCRF 27 – Instrumentos Financeiros. Os ativos financeiros detidos para negociação encontram-se mensurados ao justo valor na empresamãe ACA SGPS e na sua participada ACA, sendo que o valor apresentado reflete a variação entre o valor de aquisição e o valor da cotação dos mesmos à data de fecho do exercício económico. >

Para os restantes ativos e passivos financeiros, a base de mensuração é o custo ou o custo amortizado, caso este possa ser fiavelmente mensurado e a diferença entre eles seja materialmente significativa, deduzido de perdas por imparidade. O detalhe dos ativos e passivos financeiros em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 é conforme se apresenta no quadro abaixo:

Quantias escrituradas de cada uma das categorias de ativos financeiros e passivos financeiros Ativos financeiros

(valores expressos em euros)

31.12.2014

31.12.2013

Quantias escrituradas

Quantias escrituradas

3.131,18

8.047,37

66,07

-

Outras contas a receber

211.117,40

645.310,31

Impostos diferidos

54.357,03

171.453,20

268.671,67

824.810,89

Ativos Financeiros detidos para negociação

8.123.356,92

4.625.686,28

Subtotais

8.123.356,92

4.625.686,28

293.730.214,38

276.620.432,03

Adiantamentos a fornecedores

23.016.939,73

21.498.551,23

Estado e outros entes públicos

10.098.116,89

9.331.869,47

101.303.854,84

151.634.109,69

18.674.390,15

24.485.247,82

446.823.515,99

483.570.210,24

455.215.544,58

489.020.707,41

2.046.775,07

3.577.419,45

Ativo Não Corrente Outros ativos financeiros Acionistas/Sócios

Subtotais Ativo Corrente Ativos financeiros ao justo valor por contrapartida em resultados Ativos financeiros ao custo amortizado menos imparidade

Clientes

Outras contas a receber Caixa e Depósitos bancários Subtotais TOTAIS Passivos financeiros

Passivo Não Corrente Passivos financeiros mensurados ao custo amortizado

Financiamentos obtidos Impostos diferidos Subtotais

67.755,48 2.046.775,07

3.645.174,94

Fornecedores

49.997.440,97

40.446.496,47

Adiantamentos de clientes

22.921.411,26

15.216.155,43

8.667.149,39

4.138.787,35

147,28

147,28

Financiamentos obtidos

45.664.110,33

60.421.792,35

Outras contas a pagar

33.027.443,58

58.951.608,99

160.277.702,82

179.174.987,88

162.324.477,89

182.820.162,81

Passivo Corrente Passivos financeiros mensurados ao custo amortizado

Estado e outros entes públicos Acionistas/Sócios

Subtotais TOTAIS


Os ganhos e perdas registados nos períodos de 2014 e 2013 relativamente a variações no justo valor de ativos ou passivos financeiros são os que a seguir apresentamos: Ganhos Líquidos e Perdas Líquidas Reconhecidas de Ativos e Passivos Financeiros Ativos financeiros

Totais

Mensurados ao justo valor por contrapartida em resultados

Ativos Financeiros detidos para negociação

Período 2014 Ganhos

Perdas

181.459,04

(61.135,98)

181.459,04

(61.135,98)


Período 2013 Ganhos e (perdas) líquidas

Ganhos

Perdas

Ganhos e (perdas) líquidas

120.323,06

137.523,74

(110.880,62)

26.643,12

120.323,06

137.523,74

(110.880,62)

26.643,12

Ponte sobre o Rio Homem – Vila Verde, Portugal


Nota 21

Capital Próprio

A 31 de Dezembro de 2014 e 2013 a composição do Capital Próprio do Grupo é conforme se detalha abaixo:

Capital realizado Reserva legal Outras reservas

31.12.2014

31.12.2013

30.050.000,00

30.050.000,00

1.109.809,38

1.043.372,78

122.995.003,68

Resultados transitados

52.060.164,56

209.574.305,54

Ajustamentos em ativos financeiros

16.648.946,45

(93.491,40)

Outras variações no capital próprio

(9.873.089,80)

(21.684.345,61)

Resultado líquido do período Interesses minoritários Total do Capital Próprio

12.381.354,69

15.115.010,49

189.995.162,12

156.078.963,86

415.367.351,08

390.083.815,68

O capital social ascende a 30.050.000€ e é composto por 6.010.000 ações, integralmente subscritas e realizadas, com um valor nominal de 5€ cada. Categorias das ações emitidas

Quantidade de ações Ações emitidas Inteiramente pagas

ACA S.G.P.S.

6.010.000

Não pagas

Ações próprias Totais 6.010.000

Ações detidas por subsidiárias ou associadas


Valor nominal das ações Ações emitidas Inteiramente pagas

Não pagas

5,00 €

O montante classificado na rubrica de “Outras reservas” em 31 de Dezembro de 2014, de 122.995.003,68€ resulta, em grande parte, de reclassificações da rubrica de “Resultados transitados” efetuadas no decurso do período na participada Angolaca. A rubrica “Ajustamentos em ativos financeiros” inclui fundamentalmente os efeitos em capitais próprios da aplicação do método de equivalência patrimonial sobre as participadas que não integram o perímetro de consolidação. A variação identificada face ao período

Ações próprias Totais

Ações detidas por subsidiárias ou associadas

5,00 €

anterior é fundamentalmente devida à proporção atribuída aos detentores de capital do efeito da aplicação do método da equivalência patrimonial na subsidiária Angolaca sobre a sua participada Minersolo. Conforme referido na Nota 3, a rubrica “Outras variações no capital próprio” inclui os efeitos da conversão cambial das demonstrações financeiras das participadas cuja moeda funcional é distinta do Euro, de acordo com os critérios definidos na NCRF 23.


Nota 22

Outras Informações Relevantes

22.1. Estado Estado e Outros Entes Públicos 241 - Imposto Sobre o Rendimento 242- Retenção de imposto sobre o rendimento 243 - Imposto sobre o Valor acrescentado

31.Dez.2014

31.Dez.2013

Ativo

Passivo

Ativo

Passivo

9.317.418,18

6.874.183,58

594.965,08

2.566.044,50

22.066,74

647.726,40

7.246.868,17

150.785,66

757.313,83

588.334,04

1.485.208,97

403.868,93

244 - Outros impostos

-

98.209,29

4.827,25

653.269,92

245 - Contribuições para a Segurança Social

-

388.409,34

-

364.818,34

1.318,15

70.286,75

-

-

10.098.116,89

8.667.149,39

9.331.869,47

4.138.787,35

248 - Outras tributações TOTAL

Tal como referido na Nota 19, a maior parte do saldo das rubricas de “Estado e Outros Entes Públicos” referente a Imposto sobre o rendimento, deve-se ao contributo da subsidiária Angolaca.

22.2. Diferimentos Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem, independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime de acréscimo. Assim, nas rubricas de Gastos a reconhecer e Rendimentos a reconhecer são registados os montantes pagos/recebidos cujos correspondentes gastos/rendimentos se pretende diferir para períodos futuros. Diferimentos

(valores expressos em euros)

31.Dez.2014 Ativo

Gastos a reconhecer Rendas Seguros Outros gastos diferidos Rendimentos a reconhecer Prestações de Serviços

31.Dez.2013 Passivo

8.128.055,93

8.502.849,16

48.826,64

188.448,78

698.288,47

544.304,82

7.380.940,83

7.770.095,56

Outros rendimentos a reconhecer

Passivo

7.902.813,19

3.610.354,21

7.885.509,09

3.598.691,62

Pedido de licenciamento Subsídios

Ativo

4.091,87

11.630,07

13.212,23

32,52


22.3. Outras contas a pagar A rubrica “Outras contas a pagar”, em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, apresenta a seguinte composição: Rubricas

(valores expressos em euros)

31.Dez.2014

31.Dez.2013

Não corrente

Corrente

Não corrente

Corrente

Pessoal

-

1 719 859,24

-

173 681,45

Fornecedores de investimento

-

635 062,17

-

(730 050,53)

Credores por acréscimos de gastos

-

21 038 680,99

-

17 194 580,90

Remunerações

-

1 942 635,69

-

1 830 460,14

Outros acréscimos de custos

-

19 096 045,29

-

15 364 120,76

Outros credores

-

9 633 841,17

-

42 313 397,18

TOTAL

-

33 027 443,58

-

58 951 609,00

Na rubrica de Credores por acréscimos de gastos encontra-se registada a melhor estimativa para os gastos respeitantes ao período em causa mas cujo exfluxo financeiro apenas ocorrerá em períodos futuros.

22.4. Outras contas a receber A rubrica “Outras contas a receber”, em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, apresenta a seguinte composição: Rubricas

31.Dez.2014

31.Dez.2013

Não corrente

Corrente

Não corrente

Corrente

Pessoal

0,00

176 755,52

0,00

0,00

Devedores por acréscimos de rendimentos

0,00

39 612 696,78

812,36

24 578 416,61

Prestações de serviços

-

36 988 461,64

-

15 648 895,42

Outros acréscimos de proveitos

-

2 624 235,14

812,36

8 929 521,19

Outros devedores

211 117,40

61 514 402,54

644 497,95

127 055 693,07

TOTAL

211 117,40

101 303 854,84

645 310,31

151 634 109,68

Na rubrica de Devedores por acréscimos de rendimentos encontra-se registada a melhor estimativa para os rendimentos do período cujo influxo financeiro apenas se verificará em períodos futuros, atendendo ao princípio da especialização dos exercícios De referir que uma parte significativa do saldo das

rubricas de Devedores por acréscimos de rendimentos, Credores por acréscimos de gastos e Diferimentos (ativos e passivos) está relacionada com os contratos de construção e a aplicação dos critérios previstos na NCRF 19.


22.5 Fornecimentos e Serviços Externos Os gastos incorridos nos períodos de 2014 e 2013 com Fornecimentos e Serviços Externos apresentam-se, quando detalhados por natureza, conforme quadro abaixo: Fornecimentos e serviços externos Subcontratos

2014

2013

28.735.975,49

19.444.427,60

Serviços especializados Trabalhos especializados

11.693.958,76

8.780.398,79

Publicidade e propaganda

386.867,44

238.583,89

Vigilância e segurança

943.948,79

578.617,51

Honorários

219.199,07

702.829,79

63,81

-

Conservação e reparação

9.338.333,17

18.620.609,01

Outros

1.734.263,00

3.790.557,79

Comissões

Materiais Ferramentas e utensílios de desgaste rápido Livros e documentação técnica Material de escritório Artigos para oferta Outros materiais

2.153.430,53

2.540.649,52

79.611,35

78.647,97

560.203,09

388.601,83

771.498,24

710.172,77

2.621.366,61

287.178,24

Energia e fluídos

-

Electricidade

178.559,80

124.165,05

Combustíveis

3.701.748,14

5.515.237,40

138.933,22

136.731,72

540,95

118,18

Água Outros fluídos Deslocações, estadas e transporte

8.800,23

Deslocações e estadas

1.588.393,99

1.221.920,66

Transporte de pessoal

-

235,28

Transportes de mercadorias

464.859,21

121.732,29

Transporte de equipamentos

-

-

120,00

325,79

Outros Serviços diversos Rendas e alugueres

4.283.618,48

2.149.051,10

Comunicação

699.798,59

795.072,01

Seguros

962.828,41

470.823,92

24.073,18

-

Contencioso e notariado

257.555,67

337.663,30

Despesas de representação

242.973,82

141.761,85

Royalties

Limpeza, higiene e conforto Outros serviços TOTAL

227.182,32

233.794,90

2.132.185,05

2.825.141,10

74.142.090,18

70.243.849,49


Os gastos com subcontratos ascenderam, no período de 2014, a um montante global de aproximadamente, 28,7 milhões de Euros, representando cerca de 40% do montante total da rubrica. Estes incluem fundamentalmente os serviços de subempreitadas contratados a terceiros, pelo que se destaca o contributo das empresas ACA, ACA France, Angolaca e Ambiáfrica.

Paisagismo Palácio do Governador de Benguela – Angola


22.6 Gastos com pessoal Os gastos com pessoal incorridos nos períodos de 2014 e 2013 apresentam-se, quando detalhados por natureza, conforme quadro abaixo: Pessoal Remunerações aos órgãos sociais Remunerações do pessoal Beneficio pós-emprego Indemnizações Encargos sobre as remunerações Seguros de acidentes no trab. e doenças profissionais Outros gastos com pessoal TOTAL

2014

2013

1.082.685,88

818.047,38

30.492.266,20

24.884.614,49

468,39

538,80

81.049,62

64.019,36

2.553.699,73

1.724.837,79

735.178,44

254.941,70

2.596.683,45

3.457.870,36

37.542.031,72

31.204.869,88

2014

2013

2.868.131,72

2.244.038,67

2.981,60

3.958,45

5.245.290,07

-

Grande parte do montante registado na rubrica “Outros gastos com pessoal” respeita à subsidiária Angolaca e inclui fundamentalmente gastos com alimentação (cantina), medicamentos e despesas de deslocação de colaboradores, entre outros. De referir ainda que os gastos com pessoal desta entidade representam cerca de 65% dos gastos totais consolidados, evidenciados no quadro acima.

22.7 Outros Gastos e Perdas A rubrica de “Outros gastos e perdas” tem, nos períodos de 2014 e 2013, a composição apresentada abaixo: Rubricas Impostos Desconto de pronto pagamentos concedidos Diferenças câmbio desfavoráveis Perdas em inventários Gastos e perdas em investimentos financeiros Gastos e perdas em investimentos não financeiros Outros gastos e perdas TOTAL

As transações em moedas diferentes do euro são convertidas em moeda funcional utilizando as taxas de câmbio à data das transações. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes da liquidação das transações e da conversão pela taxa à data do balanço dos ativos e dos passivos monetários denominados em moeda diferente do euro são reconhecidos na Demonstração dos Resultados.

-

46,33

163.136,18

-

54.967,36

567.170,04

1.969.257,78

6.938.477,50

10.303.764,72

9.753.690,98

Assim, as diferenças de câmbio desfavoráveis apresentadas no quadro acima refletem as perdas incorridas no âmbito da liquidação das transações em moeda externa, sendo o principal contributo da subsidiária ANGOLACA Construções, S.A., em virtude da desvalorização cambial a que se assistiu no decurso do período.


22.8 Outros Rendimentos e Ganhos A rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” tem, nos períodos de 2014 e 2013, a composição apresentada abaixo: Rubricas

2014

2013

3.882.331,61

251.612,62

80.521,96

53.123,07

Diferenças câmbio favoráveis

3.160.487,79

-

Rendimentos e ganhos nos restantes ativos financeiros

2.595.072,15

665.796,08

133.654,56

594.122,06

2.881.829,94

4.747.577,74

12.733.898,01

6.312.231,57

Rendimentos suplementares Desconto de pronto pagamentos obtidos

Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros Outros rendimentos e ganhos TOTAL

A rubrica de “Rendimentos suplementares” inclui rendimentos provenientes de serviços prestados pelas empresas do Grupo, designadamente relacionados com estudos, projetos e assistência tecnológica. No que se refere às “Diferenças de câmbio favoráveis”, mais uma vez se destaca o contributo da subsidiária Angolaca sendo o montante acima resultante, em grande medida, dos ganhos decorrentes da liquidação de transações e da

conversão pela taxa à data do balanço dos ativos e dos passivos monetários denominados em kwanzas. Quanto aos “Rendimentos e ganhos nos restantes ativos financeiros”, o montante evidenciado no quadro acima inclui cerca de 2.136.000 Euros de ganhos obtidos pela subsidiária ACA, com transações de ativos financeiros detidos para negociação.

22.9 Resultados Financeiros As rubricas de “Juros e rendimentos similares obtidos” e “Juros e rendimentos similares suportados” podem ser detalhadas de acordo com os quadros abaixo, respetivamente, para os períodos de 2014 e 2013: Rubricas Juros obtidos Outros rendimentos similares TOTAL

2014

2013

1.083.375,95

184.442,38

261.618,88

15.809,70

1.344.994,83

200.252,08

Rubricas Juros suportados Diferenças câmbio desfavoráveis Outros gastos de financiamento TOTAL

2014

2013

9.666.564,37

6.816.947,58

-

32.304,43

681.732,73

10.485,22

10.348.297,10

6.859.737,23

Mais de 90% do total de juros suportados no Grupo respeitam à subsidiária Angolaca, sendo que tal preponderância advém da conjugação do nível de endividamento e de uma conjuntura desfavorável, que propiciou um significativo aumento dos encargos com juros em 2014.


Nota 23

Divulgações Exigidas por Diplomas Legais

Das informações exigidas pela legislação em vigor referimos que: a) O grupo não apresenta quaisquer dívidas em mora ao Estado ou à Segurança Social; b) A sociedade não possui ações próprias nem efetuou até ao momento qualquer negócio que envolvesse títulos desta natureza; c) Não foram efetuados negócios entre a sociedade e membros dos seus órgãos sociais.

V.N. Famalicão, 30 de Junho de 2015.




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