Retrato da Ortodontia em Portugal - OralMED

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RETRATO DA ORTODONTIA EM PORTUGAL ANÁLISE DO VALOR PERCEBIDO NA PERSPECTIVA DO PACIENTE ESTUDO NACIONAL 1ª Edição

Copyright © Grupo OralMED SAÚDE | Portugal 2019


ÍNDICE

RETRATO DA ORTODONTIA EM PORTUGAL | ANÁLISE DO VALOR PERCEBIDO

01

02

ntam-se ainda takeaways para gestores e profissionais que atuem rofissionais quevários atuem

da Saúde, no que diz respeito às relações causais entre as dimensões entre as dimensões

s. Por um lado, valorizar a Ortodontia junto dos pacientes pode cientes pode

SUMÁRIO EXECUTIVO

CARACTERIZAÇÃO DO PACIENTE

em e37% vontadeosde expressar opiniões favoráveis, e recomendar os eis, recomendar Ea METODOLOGIA

ortodônticos. Por outro, destaca-se o facto de a intenção de colocar ntenção de colocar

dentário não estar m o Valorainda Percebido – fortemente associada com o Valor Percebido – PÁG. 03

PÁG. 09

vel que tipicamente rminante em setoresse encontra presente e é determinante em setores

03

PERCEÇÃO SOBRE APARELHO DENTÁRIO PÁG. 18

04 VALOR PERCEBIDO

PÁG. 25

05

INTENÇÃO COMPORTAMENTAL PÁG. 31

06 RELAÇÕES CAUSAIS PÁG. 34

uros.

hecer estudo as completo e em maior detalhe, por favor, consulte as favor, oconsulte

eguintes.

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

02


01

A Apresentam-se ainda vários takeaways para gestore

no setor da Saúde, no que diz respeito às relaçõesnocas

estu estudadas. Por um lado, valorizar a Ortodontia junto d SUMÁRIO EXECUTIVO aum aumentar em 37% a vontade de expressar opiniões fa apa aparelhos ortodônticos. Por outro, destaca-se o facto E METODOLOGIA apa aparelho dentário ainda não estar fortemente associad

uma variável que tipicamente se encontra presenteuma e

mai

mais maduros.

Par Para conhecer o estudo completo e em maior detalhe

pág

páginas seguintes.

03


SUMÁRIO EXECUTIVO

O perceção presente estudo avalia a perceção dos portugueses face à área clínica de Saúde Oral” avalia a dos portugueses Ortodontia em quatro dimensões principais: em quatro dimensões principais: 1) Caracter-

sobre Aparelhos Dentários; 3) Valor Percebido; e 1) Caracterização do Paciente; 2) Perceção sobre Aparelhos Dentários;

3) Valor Percebido; dados mais salientes é a existência de um 4) Relações Causais. to da população portuguesa face à “Ortodontia” –

es afirmam nunca ter ouvido falar neste termo e

Dos resultados obtidos, um dos dados mais salientes é a existência de um onhecê-lo sabem explicá-lo corretamente. elevado grau de desconhecimento da população portuguesa face à “Ortodontia” –

cerca de metade dos portugueses afirmam nunca ter ouvido falar neste termo e mbém uma fraca adesão dos portugueses aos

quase metade dos que conhecê-lo não o sabem explicar corretamente. ora 9 em cada 10 portugueses confiem noafirmam seu

tratamento ortodôntico, 76,7% nunca colocaram De um geral, é dedesta notar também uma fraca adesão dos portugueses aos afirmam não necessitar demodo um tratamento tratamentos de Ortodontia. ustificar estas opiniões pode estar relacionado Embora 9 em cada 10 portugueses que já ouviram

em aparelhos dentários confiem no seu Médico Dentista para realizar um vez que 13,8% dosfalar portugueses afirmam não ter tratamento ortodôntico, 76,7% nunca colocaram aparelho dentário e quase 80% nanceiros. afirmam não necessitar de um tratamento desta linha.

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

‘’

CONSTATA-SE A EXISTÊNCIA DE UM ELEVADO GRAU DE DESCONHECIMENTO FACE À ORTODONTIA

‘’ 04


SUMÁRIO EXECUTIVO Ficou também evidenteortodônticos uma prevalência dos tratamentos ortodônticos durante a dentição O presente estudo também aponta para uma prevalência dos tratamentos

‘’

definitiva, sendo que apenas 10,7% dos portugueses usaram aparelho dentário durante a durante a dentição definitiva, sendo que apenas 10,7% dos portugueses que já ouviram dentição decídua. falar em aparelhos dentários afirmam ter usado estes dispositivos médicos durante a dentição decídua.

Identificou-se ainda uma confusão semântica entre aparelhos dentários e tratamentos com IDENTIFICOU-SE

UMA ASSOCIAÇÃO SEMÂNTICA ENTRE “APARELHO colocarportugueses aparelho justificam essa necessidade com a expectativa de resolver a sua falta de com próteses dentárias’’. Com efeito, um em cada quatro que afirmam DENTÁRIO” E “PRÓTESE dentes. com a expectativa de resolver a necessitar de colocar aparelho justificam essa necessidade sua falta de dentes. DENTÁRIA” próteses dentárias. Comeefeito, um em cada quatro portugueses que afirmam necessitar de Identificou-se ainda uma associação semântica entre ‘’aparelhos dentários’’ ‘’tratamentos

Na análise do "Valor percebido da Ortodontia", a dimensão "Qualidade" destaca-se como a

mais valorizada pelosdestaca-se inqueridoscomo (médiaa de 7,5, numa escala de 1 a 10). Ainda assim, as Na análise do "Valor Percebido da Ortodontia", a dimensão "Qualidade" dimensões "Social" apresentam-se também como importantes na mais valorizada pelos inquiridos (média de 7,41 numa escala de"Preço", 1 a 10)."Emocional" Ainda assim,eas perceção do valor percebido da Ortodontia (com médias entre 6,4-6,5). dimensões "Preço", "Emocional" e "Social" apresentam-se também como importantes na perceção do Valor Percebido da Ortodontia (com médias entre 6,40 e 6,57).

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

‘’ 05


O ESTUDO EM 3 GRANDES LEITURAS 01

Metade dos portugueses nunca ouviram falar em “Ortodontia” Aparentemente, metade da população não sabe o que é a Ortodontia, ou tem uma perceção incorreta desta área clínica. E dos que afirmam conhecer, na realidade, 47% não sabem do que se trata.

02

8 em cada 10 portugueses nunca colocaram aparelho dentário 77% dos portugueses que já ouviram falar em aparelhos dentários nunca realizaram um tratamento desta linha. Esta constatação poderia indicar uma grande necessidade de intervenção. No entanto, numa dinâmica de autoavaliação, a grande maioria dos inquiridos (78%) tem a convicção de que, neste momento, não precisa de colocar aparelho. Ainda assim, num contexto de eventual necessidade, a grande maioria dos respondentes (85%) confia no seu atual médico dentista para realizar um tratamento ortodôntico. A componente económica, uma retração típica em Medicina Dentária, não parece ser um fator impeditivo: apenas 14% dos portugueses que nunca colocaram aparelho justificam essa decisão com questões financeiras.

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

77% Portugueses que afirmam nunca ter colocado aparelho dentário

78% População que afirma não precisar de usar aparelho no momento presente

85% Portugueses que confiam no seu Médico Dentista para colocar aparelho dentário

06


O ESTUDO EM 3 GRANDES LEITURAS

‘’

O primeiro “Estudo Nacion

O ESTUDO NÃO IDENTIFICOU RETRAÇÕES OU PERCEÇÕES NEGATIVAS POR PARTE DOS PACIENTES

‘’

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

03

A maioria dos portugueses recomenda a colocação de aparelhos dentários

face à área clínica de Ortod

zação do Paciente; 2) Perc 4) Relações Causais.

Dos resultados obtidos, um

elevado grau de desconhe

cerca de metade dos portu

apenas 53% dos que afirm Junto dos portugueses que afirmam conhecer ou já ter ouvido falar em aparelhos dentários, não parecem existir grandes estigmas ou perceções De um modo geral, é de no negativas face aos tratamentos ortodônticos. tratamentos de Ortodontia Pelo contrário, a maioria recomenda e uma elevada percentagem acredita Médico Dentista para realiz que se trata de um tratamento eficaz. aparelho dentário e quase linha. Um fator importante

com questões monetárias,

colocado aparelho por mo

07


METODOLOGIA A análise dos dados do presente estudo recorreu a técnicas de estatística descritiva e indutiva, incluindo análise fatorial confirmatória e análise de equações estruturais para o estudo das relações causais entre dimensões.

48,3%

Dim. População (N)

Proporção Pop. (2017) (%)

Taxa Amostragem (%)

Pesos de Amostragem (%)

Fator Ponderação (%)

623 905

7,0

0,016

6177,3

1,0

3,8

374 191

4,2

0,015

6803,5

1,1

415

28,6

2 378 075

26,8

0,017

5730,3

0,9

Centro

280

19,3

1 958 978

22,1

0,014

6996,4

1,1

Norte

509

35,1

3 107 979

35,1

0,016

6106,0

1,0

Região Autónoma da Madeira

41

2,8

218 701

2,5

0,019

5334,2

0,9

50

3,4

205 339

2,3

0,024

4106,8

0,7

100,0

8 867 168

100,0

Região (NUTS II)

Dim. Amostra (n)

Proporção Amostra (%)

Alentejo

101

7,0

Algarve

55

Área Metropolitana de Lisboa

9/10

Região Autónoma doa Açores

Total

(2017)

Amostragem aleatória estratificada proporcional por região NUTSII e classe etária. 1451 entrevistas em Portugal, incluindo regiões autónomas, realizadas por telefone entre 29 de Abril e 17 de Maio de 2019. Homens e mulheres com 15 ou mais anos. A margem de erro máxima, para um intervalo de confiança de 95%, é de 2,6%. Resultados globais ponderados pelos pesos de amostragem descritos na tabela.

* Dados Pordata, acessado em 12 de maio de 2019

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

08


02

CARACTERIZAÇÃO DO PACIENTE

09


02. Caracterização do Paciente

48% DOS PORTUGUESES NUNCA OUVIRAM FALAR DE ORTODONTIA

9,1% NS/NR 7,5%

11,2%

Os valores atingem 57,4% dos portugueses quando consideradas as respostas “Não sei/Não respondo”. No total, apenas 42,6% da população portuguesa afirma estar familiarizada com o termo “Ortodontia”.

A maioria dos portugueses não está familiarizada com um dos termos mais utilizados em Medicina Dentária.

48,3%

NUNCA OUVIU FALAR

42,6% JÁ OUVIU FALAR

46,3% 51,1%

46,2% 37,7%

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

Nota: Questão colocada a todos os respondentes (n= 1451) .

10


02. Caracterização do Paciente

OS TRATAMENTOS ORTODÔNTICOS Dos portugueses que afirmam já ter ouvido falar de Ortodontia, mais de metade sabe explicar corretamente do que se trata.

6,4% dos portugueses acredita que os tratamentos ortodônticos servem para substituir dentes, o que evidencia um desconhecimento sobre o âmbito da Ortodontia.

53,0%

Numa questão de resposta aberta, 53% dos respondentes descreveram, efetivamente, tratamentos ortodônticos. Para tal, foram utilizadas expressões como “alinhamento da dentição”, “corrigir a dentição”, “correção dos dentes”, “dentes direitos” ou outras equivalentes. Por outro lado, 23,8% dos inquiridos descreveram a Ortodontia com expressões que

16,8%

remetem para Medicina Dentária mais generalista. Neste caso, foram utilizadas expressões como “arranjar os dentes”, “tratar dentes”, “reparação dos dentes”, “dentista” ou “oral”, entre outras. 16,8% dos respondentes confessaram não conhecer os tratamentos realizados em Ortodontia. Por sua vez, cerca de 6% dos portugueses descreveram esta área clínica com expressões associadas à substituição de dentes, como, por exemplo, “implantes”,

Substituir dentes

Desconhece o tratamento

Medicina Dentária

Tratamento ortodôntico

4,7% 9,4%

17,0% 16,5%

22,9% 25,2%

55,4% 48,9%

“colocação de novos dentes”, “meter dentes”, “placas”, “tirar os dentes”, “próteses” ou outras equivalentes.

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Nota: Questão segmentada aos respondentes que afirmaram já ter ouvido falar de Ortodontia (n=618).

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02. Caracterização do Paciente

7,9% NS/NR 5,2%

74% DOS PORTUGUESES JÁ OUVIRAM FALAR EM APARELHOS DENTÁRIOS

11,4%

17,8% NUNCA OUVIU FALAR 16,3% 19,9%

Cerca de 7 em cada 10 portugueses afirmam já ter ouvido falar em aparelhos dentários. Por outro lado, 17,8% da população afirma nunca ter ouvido falar neste tipo de dispositivos médicos. São ainda 7,9% os inquiridos que revelam não saber ou que preferem não responder.

A percentagem de portugueses que afirma conhecer os tratamentos ortodônticos sobe consideravelmente quando é utilizada a expressão "aparelho dentário" em vez de "ortodontia", o que sugere que utilizar a primeira designação poderá resultar numa comunicação mais eficaz.

74,3% JÁ OUVIU FALAR 78,5% 68,7%

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Nota: Questão colocada a todos os respondentes (n=1451). .

12


02. Caracterização do Paciente

8 EM CADA 10 PORTUGUESES NUNCA UTILIZARAM APARELHO DENTÁRIO 76,7% dos portugueses que afirmam já ter ouvido falar em aparelhos dentários revelam que nunca realizaram um tratamento ortodôntico. No entanto, 12,4% dos inquiridos referem que já utilizaram aparelho ortodôntico no passado e 10,9% afirmam estar a realizar o tratamento neste momento.

10,9%

12,4%

ESTÁ A UTILIZAR

JÁ UTILIZOU

NUNCA UTILIZOU APARELHO DENTÁRIO

77,2%

9,4%

13,2%

13,4%

75,9%

10,9%

Existem quase tantos portugueses a utilizar aparelho dentário neste momento como aqueles que já utilizaram no passado, o que poderá indicar uma população mais desperta para a importância da Ortodontia.

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Nota: Questão segmentada aos respondentes que afirmaram já ter ouvido falar em aparelhos dentários (n=1080).

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02. Caracterização do Paciente

9 EM CADA 10 APARELHOS SÃO COLOCADOS DURANTE A DENTIÇÃO DEFINITIVA 89,3% dos portugueses que colocaram aparelho dentário fizeram-no com dentes definitivos. Apenas 3,9% dos inquiridos afirmam ter realizado um tratamento ortodôntico exclusivamente durante a dentição decídua.

89,3% JÁ COM DENTES DEFINITIVOS

6,8%

EM AMBOS OS CASOS

3,9%

AINDA COM DENTES DE LEITE

Por outro lado, 6,8% dos portugueses que já colocaram aparelho revelam ter utilizado um dispositivo ortodôntico em ambas as dentições.

89,4%

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

89,0%

5,7%

8,5%

4,9%

2,5%

Nota: Questão segmentada aos respondentes que já colocaram aparelho dentário (n=252).

14


02. Caracterização do Paciente

64% DOS PORTUGUESES QUE NUNCA USARAM APARELHO ACREDITAM QUE NÃO PRECISAVAM 6 em cada 10 portugueses que nunca colocaram aparelho dentário afirmam

Por outro lado, 16% dos inquiridos ofereceram explicações mais dispersas

GERAL FEMININO MASCULINO

13,8% dos portugueses afirmam que nunca realizaram um tratamento ortodôntico no passado por questões financeiras.

65,0%

“tinha os dentes normais” ou equivalentes.

62,9%

como “não foi preciso”, “não tive necessidade”, “tinha os dentes direitos”,

64,1%

não o ter feito porque não precisavam. Neste caso, foram utilizadas expressões

para nunca terem usado aparelho, que foram enquadradas na resposta “Outra”. Esta opção contempla expressões como “já não tinha dentes”, “é raro ir ao dentista”, “tenho medo do dentista”, “por opção”, “não sei”, “nunca me

ortodôntico. Por fim, 6,1% dos inquiridos afirmam não ter realizado um tratamento

Não conhecia

Questões financeiras

19,2%

16,0%

13,7%

15,5%

11,4%

6,5%

13,8% dos respondentes para justificar o facto de nunca terem utilizado aparelho

5,8%

comprar”, “não tinha condições” ou outras equivalentes foram utilizadas por

6,1%

Expressões como “não tinha dinheiro”, “não tinha possibilidade”, “não podia

13,8%

importei”, entre outras.

Outra

Não precisou

ortodôntico porque não o conheciam, recorrendo a expressões como “na altura, não se falava nisso”, “não havia”, “não existia”, “por falta de publicidade” ou outras semelhantes. Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

Nota: Questão segmentada aos respondentes que nunca colocaram aparelho dentário (n=828).

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02. Caracterização do Paciente

8 EM CADA 10 PORTUGUESES AFIRMAM NÃO PRECISAR DE COLOCAR APARELHO DENTÁRIO Independentemente de já o terem utilizado ou não no passado,

NESTE MOMENTO, CONSIDERA QUE PRECISA DE COLOCAR APARELHO DENTÁRIO?

15,0% SIM

6,8%

NS/NR

78,2% dos portugueses que já ouviram falar em aparelhos dentários consideram que, neste momento, não necessitam de realizar um tratamento desta linha.

PORQUÊ?

78,2%

Por outro lado, 15% dos respondentes consideram que necessitam de realizar um tratamento ortodôntico.

NÃO

6,8% dos inquiridos afirmaram não saber ou preferiram não responder.

69,3% | TEM DENTES TORTOS OU DESALINHADOS | TEM FALTA DE DENTES 4,9% | NS/NR

PORQUÊ? Mais de 25% dos portugueses que acreditam precisar de colocar aparelho dentário justificam a sua opinião com o facto de terem falta de dentes. Novamente, este resultado poderá indicar alguma confusão entre a função de um aparelho dentário e de uma prótese dentária.

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54,3% | NÃO PRECISA | NS/NR

20% | TEM PRÓTESE OU IMPLANTE 2,6% | TEM FALTA DE DENTES

17,2% | NÃO FAZ SENTIDO 2,4% | QUESTÕES FINANCEIRAS

Nota: Questão segmentada aos respondentes que afirmaram já ter ouvido falar em aparelhos dentários (n=1080).

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02. Caracterização do Paciente

2 EM CADA 3 PORTUGUESES FORAM AO DENTISTA HÁ MENOS DE UM ANO

0,7%

NUNCA FUI

66,7% dos portugueses que já ouviram falar em aparelhos dentários afirmam ter visitado o médico dentista há menos de um ano. No entanto, cerca de um terço dos inquiridos confessam que não o fazem há mais de um ano e cerca de 0,7% referem nunca ter ido ao dentista.

27,7%

71,7% MULHERES

HÁ MAIS DE UM ANO

59,0% HOMENS

Cerca de um terço da população portuguesa confessa não visitar o médico dentista há mais de um ano, o que não corresponde às atuais recomendações clínicas.

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32,6%

40,0%

66,7% HÁ MENOS DE UM ANO

GERAL

Nota: Questão segmentada aos respondentes que afirmaram já ter ouvido falar em aparelhos dentários (n=1080).

17


03 PERCEÇÃO SOBRE APARELHO DENTÁRIO

18


03. Perceção sobre aparelho dentário

81% DOS PORTUGUESES ASSOCIAM O APARELHO DENTÁRIO À FUNÇÃO DE “CORRIGIR OS DENTES” Numa pergunta de resposta aberta, a maioria dos portugueses que já ouviram falar em aparelho dentários afirmaram que a função deste tipo de dispositivos passa por “corrigir os dentes”. Nesta resposta, foram consideradas expressões como “corrigir dentes”, “alinhar dentes”, “correção”, “dentes direitos” e “ deixar os dentes certos”, entre outras afirmações equivalentes. No entanto, 5,7% dos inquiridos responderam que um aparelho dentário servia para substituir dentes perdidos, fazendo uso de expressões como “substituição”, “substituir” e “falta de dentes”. Em percentagem menor, alguns dos respondentes afirmaram que o aparelho dentário tem como função tratamentos mais genéricos de Medicina Dentária, ajudar a mastigar melhor, confessaram não saber ou preferir não responder, ou fizeram referência a tratamentos estéticos.

5,7% dos portugueses acreditam que os aparelhos dentários servem para substituir dentes perdidos, o que, mais uma vez, pode revelar alguma confusão entre aparelhos e próteses dentárias.

2,6%

2,3%

2,9%

Estética

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

2,9%

3,3%

2,3%

NS/NR

3,3%

2,0%

5,3%

Mastigar melhor

4,4%

3,7%

5,4%

Medicina Dentária

5,7%

4,1%

8,2%

Substituir dentes

81,1%

84,6%

75,9%

Corrigir os dentes

Nota: Questão segmentada aos respondentes que afirmaram já ter ouvido falar em aparelhos dentários (n=1080).

19


03. Perceção sobre aparelho dentário

82,5%

9 em cada 10 portugueses que já ouviram falar nestes dispositivos atribuem a função

87,4%

Quando questionados sobre a função de um aparelho dentário, cerca de

90,6%

87% DOS PORTUGUESES RECONHECEM QUE O APARELHO DENTÁRIO SERVE PARA ALINHAR OS DENTES ‘alinhar dentes’. Porém existe um segmento ainda considerável (11,2%) que atribui a função ‘substituir dentes em falta’, o que evidencia desconhecimento sobre a Ortodontia, ou a associação errada às próteses removiveis.

GERAL

ALINHAR OS DENTES QUE ESTÃO TORTOS

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

FEMININO

1,4%

16,1% 1,5%

7,9%

1,4%

11,2%

Quando questionados diretamente, a percentagem de portugueses que acredita que um tratamento ortodôntico serve para substituir dentes sobe para 11,2%.

MASCULINO

SUBSTITUIR DENTES QUE ESTÃO EM FALTA COM UMA PRÓTESE

NS/NR

Nota: Questão segmentada aos respondentes que afirmaram já ter ouvido falar em aparelhos dentários (n=1080).

20


03. Perceção sobre aparelho dentário

42% DOS PORTUGUESES AFIRMAM QUE COLOCAR APARELHO DENTÁRIO SERVE SOBRETUDO PARA MELHORAR A SAÚDE 4 em cada 10 portugueses que já ouviram falar em aparelhos dentários consideram que a utilização destes dispositivos tem como principal função melhorar a saúde. No entanto 37,3% dos inquiridos já associa a Ortodontia a tratamentos de estética e melhoria da imagem pessoal. Existe ainda uma fatia dos respondentes (19,5%) que associa os tratamentos ortodônticos à melhoria da função mastigatória.

MELHORAR A SAÚDE

MELHORAR A ESTÉTICA E A IMAGEM PESSOAL

MELHORAR A CAPACIDADE DE MASTIGAR

19,5% 18,0%

21,9%

41,9% 43,5%

39,7%

37,3% 37,5%

36,8%

NS/NR

É interessante verificar que, para os portugueses, a estética e a imagem pessoal não são o principal atributo que caracteriza a função de um aparelho dentário.

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Nota: Questão segmentada aos respondentes que afirmaram já ter ouvido falar em aparelhos dentários (n=1080).

21


03. Perceção sobre aparelho dentário

82,8% DOS PORTUGUESES CONSIDERAM QUE A COLOCAÇÃO DE APARELHO DENTÁRIO DEVE SER FEITA POR UM ESPECIALISTA Numa questão avaliada junto dos portugueses que já ouviram falar em aparelhos dentários, cerca de 8 em cada 10 respondentes consideram que um tratamento desta linha deve ser realizado por um especialista. Por oposição, 17,2% acreditam que a especialização ou formação específica em Ortodontia não é relevante para a colocação de um aparelho dentário.

A maioria dos portugueses reconhece a necessidade de recorrer a um especialista para colocar um aparelho dentário em segurança.

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17,2%

A ESPECIALIDADE NÃO É RELEVANTE

14,1%

22,0%

82,8% É NECESSÁRIO UM ESPECIALISTA

85,9%

78,0%

Nota: Questão segmentada aos respondentes que afirmaram já ter ouvido falar em aparelhos dentários (n=1080).

22


03. Perceção sobre aparelho dentário

9 EM CADA 10 PORTUGUESES CONFIAM NO SEU MÉDICO DENTISTA PARA COLOCAR UM APARELHO DENTÁRIO 85,2% dos portugueses que já ouviram falar em aparelhos dentários confiam no seu atual médico dentista (ou no último que visitaram) para realizar um

0,8% NUNCA VISITOU UM DENTISTA

85,2% CONFIA

14,0% NÃO CONFIA

tratamento ortodôntico. No entanto, 14% dos inquiridos confessa que não tem confiança no seu atual médico dentista (ou no último que visitou) para colocar um aparelho dentário. 0,6%

1,0%

84,3%

86,6%

15,1%

12,4%

Apesar de reconhecerem a necessidade de recorrer a um especialista para colocar aparelho, a maioria dos portugueses confiaria no seu Médico Dentista para realizar este tratamento.

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

Nota: Questão segmentada aos respondentes que afirmaram já ter ouvido falar em aparelhos dentários (n=1080).

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03. Perceção sobre aparelho dentário

98,4% DOS PORTUGUESES NÃO SE RECORDA DE NENHUMA MARCA RELACIONADA COM APARELHOS DENTÁRIOS

1,6% SIM

98,4% NÃO, NENHUMA

Apenas 1,6% da população que já ouviu falar em aparelhos dentários consegue associar uma marca a tratamentos ortodônticos A marca mais mencionada foi a Invisalign®, no entanto, foi referida por

1,7%

1,4%

98,3%

98,6%

apenas 1,1% dos portugueses.

É interessante verificar que, apesar de 74,3% dos portugueses já terem ouvido falar em aparelhos dentários (ver página 12), quase nenhum se lembra de uma marca relacionada com este tipo de tratamentos.

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

Nota: Questão segmentada aos respondentes que afirmaram já ter ouvido falar em aparelhos dentários (n=1080).

24


04

VALOR PERCEBIDO

25


04. Valor Percebido

VALOR PERCEBIDO DA ORTODONTIA - ANÁLISE GERAL Dimensões do Valor Percebido:

QUALIDADE

PREÇO

EMOCIONAL

SOCIAL

7,41

6,40

6,47

6,57

Numa escala de 1 a 10, a análise do "Valor Percebido da Ortodontia" destaca a "Qualidade" como a dimensão mais valorizada pelos inquiridos (média=7.41). As dimensões "Preço", "Emocional" e "Social" apresentam-se também como importantes na percepção do Valor Percebido da Ortodontia (médias entre 6,40 e 6,57). Ou seja, estes valores permitem concluir que a Ortodontia é uma área clínica valorizada nas 4 dimensões referidas, não se identificando nenhum estigma, ou percepções negativas. O facto da “Qualidade” ser a dimensão melhor avaliada é um ótimo indicador: evidencia que existe uma forte confiança (e expetativa) nos resultados dos tratamentos ortodônticos.

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

26


04. Valor Percebido

QUALIDADE Média

‘’Colocar aparelho dentário vai deixar os meus dentes alinhados no futuro.’’ Geral

3,3%

4,4%

Feminino Masculino

4,4% 5,5%

3,4%

3,7% 4,5%

6,2% 6,2%

20,7%

22,0%

20,3%

22,0%

21,4%

6,0%

3,1%

38.3%

35,6%

21,9%

‘’Colocar aparelho dentário é um tratamento eficiente para alinhar os meus dentes.‘’ Geral Feminino Masculino

7,6% 7,0% 8,5%

4,5% 4,0%

6,6% 5,4%

6,3% 5,9% 8,7%

5,2%

12,4%

12,6%

7,4% 7,2%

7,8%

10,5%

12,9% 5,8%

15,1%

6,7%

11,6% 8,8%

11,8%

7,9%

25,1%

6,63

27,5%

6,88

21,5%

6,26

‘’Os aparelhos dentários existentes permitem obter bons resultados.‘’ Geral Feminino Masculino

5,3% 3.2%

3,1%

5,3%

5.3% 8,5%

11,3% 11.0%

5.0%

5,4%

Média 9,0%

8,1% 8.3%

9.9%

11.6%

8,0%

1

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

8,19 Média

7,1%

10,7%

8,41 8,56

40,1%

2

12,9%

17,7% 18.1%

12.8%

3

4

5

13,1%

17,2%

7,4%

6

7

8

9

25.3%

7,19

27.8%

7,46

21,4%

6,77

10

Nota: Questão segmentada aos respondentes que afirmaram já ter ouvido falar em aparelhos dentários (n=1080).

27


04. Valor Percebido

PREÇO Média

‘’Colocar aparelho dentário tem um custo acessível.’’ Geral

18,3%

Feminino

18,5%

Masculino

8,2%

5,8%

9,3% 5,6%

6,4%

18,2%

5,7%

5,9%

20,7%

6,1%

5,2%

6,9%

8,8%

21,6% 19,2%

5,6%

9,8% 10,3%

7,5%

9,9%

10,0%

6,5%

8,1%

10,0%

5,3%

8,9%

5,9%

11,8%

‘’Colocar aparelho dentário tem um custo que é bem gasto.‘’ Geral

9,3%

Feminino Masculino

8,0%

9,6% 4,8%

3,8%

8,9%

11,0% 8,5%

15,6%

22,1%

6,4%

3,5%

4,7%

Feminino

6,3%

3,7%

4,5%

16,6% 14,2%

19,7%

10,4%

27,9%

7,89

28,1%

7,60

Masculino

6,6%

3,1%

4,9%

6,8% 4,8%

17,8%

2

3

4

14,2%

14,9%

14,3%

18,1%

11,2%

1

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

11,2%

16,1%

Média

16,1%

11,2%

17,1%

6,0%

5,30

7,77

28,0%

‘’Pagar o custo de colocação de um aparelho dentário é uma boa decisão do ponto de vista económico..‘’ Geral

4,97

Média 21,1%

10,8%

7,6%

5,10

5

6

7

8

9

13,9%

4,4%

16,4%

6,34

4,2%

16,3%

6,30

16,7%

6,41

4,6%

10

Nota: Questão segmentada aos respondentes que afirmaram já ter ouvido falar em aparelhos dentários (n=1080).

28


04. Valor Percebido

EMOCIONAL Média

‘’Eu vou gostar de colocar aparelho dentário.’’ Geral

17,2%

5,4%

5,3%

6,9%

Feminino

17,4%

5,7%

5,1%

6,8%

Masculino

16,9%

4,9%

15,6%

7,1%

5,7%

6,2%

8,3%

15,3%

5,9%

7,7%

6,7%

9,2%

15,9%

6,3%

10,6% 11,0%

6,3%

18,2% 18,8% 17,3%

6,3%

10,0%

‘’Colocar aparelho dentário é um tratamento que encaro com descontração.‘’ Geral Feminino Masculino

7,5% 7,1%

3,8% 3,6%

8,1%

18,3%

3,7%

3,6% 4,0%

15,4%

8,7% 8,6%

9,9%

17,5%

5,9%

15,3%

9,0%

8,8%

10,3% 10,8% 9,6%

15,5%

20,1% 20,0% 20,2%

‘’Vou-me sentir bem com a colocação do aparelho dentário.‘’ Geral

5,5%

Feminino

6,2%

Masculino

4,4%

13,6%

3,2% 3,1% 3,6%

13,1%

9,2%

6,65 6,68 6,62

11,2%

19,2%

11,8%

22,2%

7,10

11,0%

18,8%

10,9%

22,2%

7,02

13,2%

22,1%

7,23

11,5%

8,3%

1

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

5,64

Média 8,9%

14,1%

5,68

Média

9,5%

18,9%

5,66

2

3

19,9%

4

5

6

7

8

9

10

Nota: Questão segmentada aos respondentes que afirmaram já ter ouvido falar em aparelhos dentários (n=1080).

29


04. Valor Percebido

SOCIAL Média

‘’Colocar aparelho dentário ajuda-me a sentir mais integrado e aceite pelas outras pessoas.’’ Geral

9,4%

Feminino Masculino

5,0%

10,3% 8,1%

6,3%

6,3%

5,3%

5,1%

4,5%

16,2%

6,0%

8,2%

12.8%

10,7%

7,1%

14,8%

6,5%

11,3%

7,3%

17,3%

7,6%

12,1%

20,2%

6,19

5,1%

20,1%

6,15

5,4%

20,3%

6,24

5,2%

13,0% 12,5%

‘’Colocar aparelho dentário é um tratamento bem visto pelas outras pessoas.‘’ Geral Feminino Masculino

6,1% 4,1%

3,7% 3,4% 3,0%

9,2%

4,3%

4,4% 4,4%

13,7% 13,4%

4,1%

6,5%

Média 10,3%

9,1%

10,7%

10,4%

4,2%

16,3%

14,1%

16,7%

21,3%

12,7%

9,6%

7,4%

21,2%

10,9%

15,7%

21,0%

8,2%

‘’Colocar aparelho dentário causa boa impressão junto das outras pessoas.‘’ Geral Feminino Masculino

5,2%

6,7% 6,1% 7,6%

5,9% 4,2%

3,9%

15,5%

9,3%

14,5%

10,5%

17,2%

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

2

3

7,02 6,45 Média

10,6%

17,9% 17,3%

11,4% 9,4%

7,4%

1

6,80

4

5

6

18,9%

7

8

9

10,9% 11,8% 9,4%

18,3%

6,73

17,8%

6,79

19,1%

6,65

10

Nota: Questão segmentada aos respondentes que afirmaram já ter ouvido falar em aparelhos dentários (n=1080).

30


05

INTENÇÃO COMPORTAMENTAL

31


05. Intenção Comportamental

INTENÇÃO COMPORTAMENTAL - ANÁLISE GERAL

Numa escala de 1 a 10 sobre a intenção futura de colocar aparelho dentário, a média dos respondentes é 5,39. Este valor é indicativo de uma baixa predisposição perante os tratamentos ortodônticos, uma vez que apresenta um coeficiente próximo do valor neutro (e.g. 5,00). No entanto, é possível constatar que existe uma elevada predisposição para recomendar os tratamentos ortodônticos a terceiros (que necessitem), e de tecer comentários positivos e favoráveis em relação aos aparelhos dentários, ou à área da Ortodontia (e.g. word-of-mouth favorável). Daqui se conclui que existindo a necessidade, os potenciais pacientes não têm barreiras em relação à decisão de agirem, e avançarem para tratamento. O reduzido valor de intenção comporta-

5,39

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

mental está explicado pela grande maioria dos respondentes ter a convicção que não necessita de colocar aparelho dentário no momento presente (cerca de 80%).

32


05. Intenção Comportamental

INTENÇÃO COMPORTAMENTAL Média

‘’Tenciono colocar aparelho dentário nos próximos meses.’’ Geral

70,8%

Feminino

5,5%

71.1%

5,3%

70.3%

Masculino

5,8%

4,0% 4,2% 3,7%

4,3% 4,5% 4,1%

‘’Nos próximos meses, tenciono recomendar a outras pessoas que coloquem aparelho dentário, caso necessitem.‘’ Geral Feminino Masculino

8,1%

3,6%

9,3% 6,4%

4,6% 5,1%

3,4% 4,4%

4,0%

3,9%

12,9%

9,9%

6,6%

12,8%

10,5%

7,3%

13,1%

14,8%

5,6%

8,9%

9,6%

10,7%

16,6%

27,8%

Geral

7,4% 8,2%

Masculino

6,3%

4,3% 4,4% 4,5%

4,1%

9,0%

15,3% 14,7%

9,9%

16,2%

1

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

2

3

4

7.0%

13,7%

10,2%

7,2%

12,8%

10,0%

5

14,7%

6

2,39

6,89

26,4%

6,94 Média

6,8%

7,8%

2,30

5,1%

6,85

27,6%

‘’Nos próximos meses, tenciono falar bem sobre aparelhos dentários a amigos ou familiares.‘’

Feminino

2,33

5,1%

Média

8,8%

13,6%

5,1%

7

8

9

10,7%

27,8% 28,7% 26,4%

6,96 6,99 6,92

10

Nota: Questão segmentada aos respondentes que afirmaram já ter ouvido falar em aparelhos dentários (n=1080).

33


06 RELAÇÕES CAUSAIS

34


06. Relações Causais

VALORIZAR A ORTODONTIA JUNTO DOS PACIENTES, PODE AUMENTAR EM 35% A VONTADE DE EXPRESSAR OPINIÕES FAVORÁVEIS, E RECOMENDAR OS APARELHOS ORTODÔNTICOS Verifica-se que o Valor Percebido da Ortodontia não tem uma influência expressiva nas intenções futuras dos pacientes colocarem um aparelho ortodôntico. Na verdade, o Valor Percebido da qualidade, do preço, do impacto social ou emocional, só explicam 2% da variância das intenções comportamentais.

Valor Percebido

β=0,15

Valor Percebido

β=0,59

Intenção Comportamental

-

Porém, o aumento da variância de cada uma das subdimensões do Valor Percebido, já tem um efeito positivo e bastante mais expressivo nas intenções de recomendar a colocação de aparelho, ou até mesmo em tecer comentários favoráveis e positivos sobre a Ortodontia. Ou seja, o presente estudo demonstra que uma maior valorização por parte do Paciente em relação à qualidade, ao preço, valorização social, e emocional, já são fatores que no seu conjunto geram um word-of-mouth positivo, e um nível de recomendação de 35%.

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

Recomendação a Terceiros Tecer Comentários positivos

Nota: Questão segmentada aos portugueses que referiram que o aparelho serve para alinhar os dentes que estão tortos.

35


06. Relações Causais

‘’

A COMUNICAÇÃO DESENVOLVIDA PELO MÉDICO DENTISTA DEVE TER BEM PRESENTE UM SUPORTE VISUAL OU NARRATIVO.

A constatação que o Valor Percebido pode gerar um reduzido efeito na decisão de colocar aparelho dentário, pode ter alguma correlação com o grau de desconhecimento manifestado em relação à Ortodontia (a confirmar). Na verdade é expectável que o valor percebido pressuponha um conhecimento maior e prévio do produto ou serviço em avaliação, o que na verdade não é uma realidade constatável por este estudo no âmbito da Ortodontia.

‘’

Designar semanticamente um ou outro, significa para os Pacientes que o Médico Dentista se refere a próteses dentárias. O que é uma constatação importante que resulta na necessidade da comunicação desenvolvida pelo Médico Dentista ter bem presente em suporte visual, ou narrativo, a certeza de estar a designar aparelhos ortodônticos. Daqui resulta a recomendação da comunicação em ortodontia, ser mais eficaz se apoiada por imagens de aparelhos ortodônticos, ou idealmente suportada por fotografias de Pacientes, onde seja visível a colocação de aparelho ortodôntico.

Conforme referido na página 10, a Ortodontia (e por inerência os aparelhos ortodônticos) são matérias desconhecidas por mais de 48% dos entrevistados. Aliás, constata-se inclusive que existe uma associação incorrecta entre ‘aparelhos ortodônticos’ e as ‘próteses dentárias’.

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

Nota metodológica: o impacto do Valor Percebido e das suas dimensões sobre a escala da recomendação e intenção comportamental foi avaliada com um modelo de equações estruturais com variáveis latentes. O modelo de relação causal, estimou os efeitos das dimensões de 1.ª ordem do valor percebido (preço, qualidade, emocional e social) nas variáveis comportamentais. Os modelos apresentaram adequadas qualidades de ajustamento aos ²/g.l. =3.816; dados (X²/g.l.=2.764; CFI=0.99; NFI=0.98; TLI= 0,98, RMSEA=0.04, para o modelo de regressão na intenção de recomendar, e X CFI=0.98; NFI=0.97; TLI= 0,96, RMSEA=0.05 para o modelo de regressão na intenção de utilizar aparelho).

Nota: Questão segmentada aos portugueses que referiram que o aparelho serve para alinhar os dentes que estão tortos.

36


06. Relações Causais

COMO AUMENTAR O VALOR PERCEBIDO DOS TRATAMENTOS ORTODÔNTICOS, JUNTO DOS PACIENTES?

‘’

Qualidade β=0.78

O VALOR PERCEBIDO MANIFESTA-SE SOBRETUDO NO IMPACTO SOCIAL QUE DERIVA DA UTILIZAÇÃO DE APARELHO DENTÁRIO

‘’

β=0.56

Preço

Valor Percebido

No presente estudo, a decomposição do Valor reconhecido e atribuído à

Ortodontia foi avaliado segundo a escala do Valor Percebido de Sweeney e

β=0.77

Soutar (2001)* e Walsh et al (2014)**, com aplicação à área da Saúde e da Ortodontia em particular. E de acordo com a estimação obtida, verifica-se que

Emocional

β=0.93

o Valor Percebido da Ortodontia manifesta-se sobretudo no impacto social que deriva da utilização do aparelho, seguido da qualidade e dos resultados expetáveis com o tratamento, a par de uma valorização emocional.

Social

*Sweeney, J. C., & Soutar, G. N. (2001). Consumer perceived value: The development of a multiple item scale. Journal of retailing, 77(2), 203-220. **Walsh, G., Shiu, E., & Hassan, L. M. (2014). Replicating, validating, and reducing the length of the consumer perceived value scale. Journal of Business Research, 67(3), 260-267.

Nota metodológica: a escala do Valor Percebido foi avaliada por análise fatorial confirmatória, tendo a dimensão de Valor Percebido sido aferida com variável latente de 2.ª ordem, com relações reflexivas em 4 variáveis de 1.ª ordem (preço, qualidade, emocional e social). Este modelo apresentou uma Chronbach total de 0.85.

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

Nota: Questão segmentada aos portugueses que referiram que o aparelho serve para alinhar os dentes que estão tortos.

37


06. Relações Causais

Os dados tratados evidenciam que os Pacientes têm confiança que

‘’

“os seus dentes vão ficar alinhados” (dimensão “qualidade”, ver página 27) e têm a expetativa de que a utilização de aparelho vai ‘’gerar uma reação favorável e melhorar a sua imagem junto de terceiros’’ (dimensão “social”,

A LEITURA DOS DADOS SUGERE DUAS VERTENTES COMUNICACIONAIS: O EIXO SAÚDE E A VALORIZAÇÃO SOCIAL

‘’

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

ver página 30). Ou seja, parece existir uma valorização da Ortodontia de natureza pessoal (tratar dos dentes), mas mais importante ainda uma valorização social assente na opinião de terceiros. Esta leitura aponta para uma recomendação importante quanto a 2 eixos comunicacionais para divulgar a ortodontia. Por um lado, o eixo saúde, que deve reforçar o objetivo e a eficácia dos tratamentos ortodônticos. Com esta abordagem, o Médico Dentista reforça a valorização pessoal, claramente assente na saúde e na eficácia do tratamento. Por outro lado, existem evidências para comunicar a Ortodontia numa perspetiva social. Ou seja, estimular um contexto social que valorize a Ortodontia, pode ser um qualificador para a valorização dos tratamentos ortodônticos junto de quem necessita.

Nota: Questão segmentada aos portugueses que referiram que o aparelho serve para alinhar os dentes que estão tortos.

38


06. Relações Causais

‘’

O PREÇO NÃO É A VARIÁVEL QUE MAIS CONTRIBUI PARA A PERCEÇÃO DO VALOR PERCEBIDO

‘’

Existe ainda uma terceira dimensão, denominada de Valor Emocional. Com efeito, o estudo também revela que o Valor Percebido da Ortodontia também se manifesta num sentimento positivo e favorável (e.g.: “Eu vou sentir-me bem com a colocação de aparelho dentário” (ver página 29), bem como num sentimento otimista (e.g.: “Eu encaro com descontração, a colocação de aparelho dentário”). Isto permite concluir que a comunicação da Ortodontia também pode assentar numa expressão de natureza mais hedonista. Em último lugar no processo de Valor Percebido, surge a dimensão referente ao custo dos tratamentos ortodônticos. E nesta matéria, verifica-se que o preço não é a variável que mais contribui para a perceção do Valor Percebido. Ainda assim, os Pacientes referem que “colocar aparelho dentário tem um custo que é bem gasto” e colocar aparelho dentário “é uma boa decisão do ponto de vista económico” (ver página 28). Desta leitura, também resulta a conclusão que a comunicação dos preços dos tratamentos ortodônticos, não irá contribuir de forma positiva, ou negativa, para a valorização da Ortodontia junto dos Pacientes. Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

Nota: Questão segmentada aos portugueses que referiram que o aparelho serve para alinhar os dentes que estão tortos.

39


07

FICHA TÉCNICA

40


07. Ficha Técnica

FICHA TÉCNICA Coordenação Científica Professor Doutor João Marôco João Marôco (Ph. D., Washington State University) é professor associado do ISPA - IU onde leciona disciplinas de Análise Estatística, Métodos de Investigação e Técnicas avançadas de Análise de Dados. Tem realizado várias palestras e worskhops em Portugal e no Brasil em Análise Estatística e Modelação de Equações Estruturais. Os seus interesses de investigação incluem a avaliação e o desenvolvimento de escalas psicométricas, bem como aplicações de regressão, modelos de equações estruturais e classificação nas ciências biológicas, da saúde, sociais e humanas. Atualmente, tem mais de 300 artigos publicados em revistas nacionais e internacionais com revisão por pares e quatro livros de Análise Estatística, Equações Estruturais e Avaliação Psicométrica. De acordo com o Google Scholar, os seus trabalhos já foram citados mais de 20000 vezes (H=51; i10=146).

Sobre o Grupo OralMED SAÚDE As Clínicas OralMED Medicina Dentária fazem parte do Grupo OralMED SAÚDE, o primeiro Grupo Português especializado na área da Medicina Dentária. Com mais de 200 médicos dentistas em todas as áreas clínicas e mais de 900 colaboradores no total, este grupo já foi responsável pelo tratamento de mais de 200 mil pacientes, desde a sua fundação, em 2009. Atualmente, o Grupo OralMED Saúde conta com mais de 40 Clínicas próprias distribuídas pelo país, dois Laboratórios integrados e o primeiro Contact Center em Portugal especializado na área da Saúde. Mais informações podem ser solicitadas para marketing@oralmed.pt Título: Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido. Edição: Nº1

Retrato da Ortodontia em Portugal | Análise do Valor Percebido

Desenvolvimento e produção: Direção de Marketing - Grupo OralMED SAÚDE

Créditos das imagens: iStock® e Grupo OralMED SAÚDE

Data de publicação: Junho de 2019 Os conteúdos deste estudo são propriedade do Grupo OralMED SAÚDE. No entanto, a sua divulgação por parte de terceiros é autorizada, desde que seja feita referência, por escrito, ao Grupo OralMED SAÚDE.

41


SEDE: Torres de Lisboa, Rua Tomรกs da Fonseca Torre G, Piso 6 A, 1600-209 Lisboa

www.oralmed.pt


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