Abelardo Bueno

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2016 JÁ DÁ O AR DA GRAÇA

Seis meses antes, fogos, festa e uma promessa de realizar o maior Réveillon da região. Confira.

“SOY LOCO POR TI AMERICA”

A coragem e a ousadia de quem jogou tudo para o alto e mergulhou em uma grande aventura.

PAI

Mais do que um provedor, um amigo, uma presença forte na vida de meninos e meninas. O pai do século XXI é participativo, amoroso e conectado com as suas crias.

ANO 02

Vista do Restaurante

Onde a beleza e o sabor convivem em uma deliciosa harmonia.

ANÚNCIO Localizado em um dos pontos mais bonitos da cidade, o Restaurante Point de Grumari é um lugar único. Um recanto especial, cercado pela exuberante vista da Restinga da Marambaia e pelas delícias do cardápio especializado em frutos do mar. Um programa imperdível para o seu paladar.

Wireless /Adega / Música ao Vivo em Finais de Semana e Feriados Acessibilidade para PNE / Cardápio em Inglês, Espanhol e Braile Aberto todos os dias - Segunda a Sexta - 11h30 às 18h - Sábados, domingos e feriados - 11h30 às 19h

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2410-1434 I Estr. do Grumari, 2710 - Grumari

Diretor Executivo

SUMÁRIO

JULHO 2015

Paulo Roberto Mesquita

Diretora Administrativa Rebeca Maia

Editora-Chefe Tereza Menezes Dalmacio grupocoruja@globo.com

Diretor Comercial Marcio Ayres

Comercial

(21) 3471-6799 | 98181-0454

Redação Sugestões de pauta:

grupocoruja@globo.com

08 EU MORO AQUI

PÉ NA ESTRADA, A AVENTURA VAI COMEÇAR

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PALANQUE

A VOZ DO MORADOR DA REGIÃO

20 ARRAIÁ VILLAS DA BARRA CONFIRA A FESTA DOS MORADORES

24 KART

DIVERSÃO EM FAMÍLIA

28 PAIS E FILHOS

A CONSTRUÇÃO DO AMOR

30 FISICULTURISMO

AS NOVIDADES DO ARNOLD CLASSIC

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2016

A BARRA SE PREPARA PARA RECEBER O ANO EM GRANDE ESTILO

(21) 3061-3724 Repórteres

Aldi Mafra | Guilherme Cosenza Sandro Miranda | Stephany Muzi

Produção

Ana Deveza

Fotografia

Hilton Ribeiro | Gabriela Moraes

Foto Capa Hilton Ribeiro

Revisão

Laila Silva

Direção de Arte Rachel Sartori

Design/Diagramação Marcília Almeida

Design

Allan Pecora | Renato Passos isuu.com.br/grupocoruja www.grupocoruja.com.br www.facebook.com/GrupoCorujaComunicacao Avenida Armando Lombardi, 800 | 238 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro RJ – CEP 22640-906

38 SEGURANÇA

O USO DE TELAS EM PISCINAS

REVISTA ABELARDO BUENO, Publicação mensal, distribuída gratuitamente em condomínios da Avenida Abelardo Bueno e entorno.

As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente as da Editora. É proibida a produção total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publicados nesta edição por qualquer meio, sem autorização expressa, por escrito, da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Direitos Autorais.

A Revista ABELARDO BUENO não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciadas em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR). A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor, e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio.

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W I S E U P . C O M

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EI, PAI!

A

edição 22 abre os braços para aquele que hoje cuida e divide com a mãe a educação dos filhos. Já vai longe aquela figura paterna que saía cedo de casa, chegava sempre muito tarde, pagava as contas domésticas e apenas olhava o boletim do filho.

O pai de hoje encontrou o seu lugar na vida dos rebentos: estão nas portas das escolas, nos teatros, nos cinemas e nos parques; estão nos consultórios dos pediatras, nas aulas de esporte, lendo histórias para o filhote dormir, cozinhando com e para as crianças; estão presentes.

Bom para ele, melhor ainda para a família, que está mais inteira, integrada e participativa. O homem pode ser doce, sensível, amigo, sem todos aqueles velhos clichês, reconhecidos por tantos.

O mundo mudou e a família também. Os núcleos familiares ganharam novos formatos e é o amor que rege essa célula. A nova família brasileira tem outra cara e está muito mais bonita.

Educar, aprender, respeitar o direito do outro, trocar, entender, partilhar, tudo isso e muito mais, deixaram de ser conceitos para serem a essência de quem ama e muito.

Ei, Pai! Ei, filho! Estamos juntos para o que der e viver.

Tereza Menezes Dalmacio Editora-Chefe

Editorial

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EU MORO AQUI

E

STE ESPAÇO É PARA QUEM ESCOLHEU A ABELARDO BUENO E REGIÃO COMO MORADA; O SEU ESPAÇO. CONTE PRA GENTE SE VOCÊ REALIZA UM TRABALHO IMPORTANTE PARA A COMUNIDADE E POR QUE ESCOLHEU ESSE PEDACINHO DA BARRA PARA VIVER. O NOSSO E-MAIL É JORNALISMO@IDESIGNCOM.COM.BR. E NESTA EDIÇÃO, VOCÊ VAI PEGAR A ESTRADA E PERCORRER OITO PAÍSES. SE PREPARE, A AVENTURA VAI COMEÇAR.

“SOY LOCO POR TI AMERICA”

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rasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Venezuela e Uruguai. Uma aventura de 25.500 quilômetros, 307 dias, 16 problemas com o carro e visita a 8

países. Sozinho, a bordo de uma Kombi 1986, chamada carinhosamente de “Caipirinha”, o capixaba radicado no Rio de Janeiro desde os 2 anos, Fausto Stuqui, de 34 anos, se lançou

nessa grande aventura.

De uma vida pacata — trabalho, casa, carro e vida social —, com um bom salário e morando em um apartamento próprio, o empresário refletiu e percebeu

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que não era feliz com o modo de vida que levava. “As pessoas gastam 100% do tempo trabalhando e o que sobra disso, fica para o lazer. Eu não queria mais isso”, disse.

Ao concluir que não estava feliz, Fausto pediu demissão do emprego (em que vestia terno e gravata, ganhava cerca de R$ 7 mil e orgulhava a mãe), alugou o apartamento em Copacabana (onde morava desde os 21 anos) e voltou para a casa dos pais revista Abelardo Bueno 20.5x13.75cm.pdf 1 em Jacarepaguá aos

28. A decisão gerou um conflito familiar, pois ele não concordava com as opiniões dos pais. Desse modo, mudou-se para um camping no Recreio dos Bandeirantes e mais tarde para um apartamento alugado.

Com a mudança de vida, vieram novos hábitos: ioga, alimentação vegana, voluntariado, voos de parapente, leitura e estudos. Cursando Educação Física e estagiando em uma academia na zona sul, o capixaba conheceu um 10/6/2015 19:46:56 canadense que o fez

refletir novamente: “ele disse que não conhecia muito o Brasil, mas mencionou alguns lugares que visitou, como Amazônia, Goiás, Minas Gerais, Nordeste e Sul. Então fiquei pensando sobre o absurdo que era aquele estrangeiro conhecer mais o meu país do que eu mesmo”.

Duas pessoas levaram Fausto a reflexões que ganharam grandes proporções em seus pensamentos e o moveram para a realização dos próprios sonhos: o ca-

nadense e um instrutor de parapente. “Quando fui voar pela primeira vez, meu instrutor me perguntou por que eu estava lá. Eu respondi que queria voar alto sobre as montanhas e ele me disse que não, que eu estava ali porque queria ser feliz.

Ouvir aquilo mexeu muito comigo”, conta.

Aquele foi o pontapé inicial para o início de um sonho: fugir dos padrões e realizar os próprios desejos.

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Rio Amazonas durante a travessia de ferry boat.

Dirigindo na estrada em um fim de tarde.

Chegada à Argentina.

BRASIL: Quando resolveu viajar, Fausto se deu conta de que também não conhecia o próprio país e partiu do Rio em direção à Paraty, Trindade e São Paulo. Antes de viajar, seu pai afirmava que ele não chegaria com a Kombi e, se chegasse, não teria dinheiro suficiente para continuar. Dali seguiu pela costa brasileira e passou pela primeira dificuldade da aventura, em Jaraguá do Sul: vento, chuva, tempo acinzentado e a frieza dos sulistas, comparados aos cariocas. “Foi minha primeira dificuldade, lidar comigo mesmo, me sentindo depressivo, parecia que tudo sairia errado a partir dali. Precisei mais uma vez refletir e me curar sozinho, criei técnicas para isso: comi chocolate, um pouco de carboidrato à noite, criei pequenas zonas de prazer, meditei e me curei por conta própria”, explica.

A viagem teve início em primeiro de junho de 2014, durante a Copa do Mundo no Brasil, e tem um porquê: “descobri que durante a Copa eu teria 5 horas de estrada livres. Enquanto todos estavam em bares, bebendo e assistindo aos jogos, eu estava voando com a “Caipirinha” pelas estradas. Fausto passou o aniversário, 20 de março, com a Kombi enguiçada na periferia de Maceió, mas depois de diversas tentativas, um bom mecânico e uma peça barata resolveram o problema: “a peça que fez a minha Kombi ficar nova em folha custou R$ 35,00”. Depois, o aventureiro e aniversariante partiu rumo à Bahia para enfim comemorar: “cheguei lá e tomei um banho de mar revigorante, foi um dos pontos marcantes da viagem”. Na volta, a aventura teve ainda uma travessia de três dias de ferry boat entre a Venezuela e Roraima, passando por Manaus.

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URUGUAI: Depois do medo de ficar barrado na fronteira, Fausto entrou sem problemas no Uruguai. A surpresa não foi a Polícia Rodoviária, mas sim o “vendaval” do lugar. “Ventava muito e a Kombi balançava. Em alguns momentos, cheguei a pensar que ela poderia virar. Na estrada, eu peguei uma ventania de frente e não conseguia ultrapassar os 50 km/h devido à força dos ventos”, conta. Fausto enfrentou temperaturas baixíssimas pela primeira vez no Uruguai.

ARGENTINA: Entrando no segundo país e encantado com o deserto, ele mal sabia o que tinha pela frente. “As coisas não ficaram ‘lindas’ por muito tempo. Eu estava em um momento perfeito, diante de uma paisagem deslumbrante, com uma música ótima tocando e uma vibe muito boa, quando acendeu uma luz vermelha no painel. Parei e abri o capô; o motor havia explodido”, conta.

Com o “problema técnico”, Fausto teve que dormir em um posto de gasolina próximo à Cordilheira dos Andes, e no dia seguinte levou o carro ao mecânico. Chegando lá, descobriu que era só o começo da aventura. Na década de 80, uma montadora fez um acordo político com a Argentina e retirou todas as Kombis do país, ou seja, nenhum mecânico local sabia consertar a sua, do ano de 1986. Apertaram algumas peças e ele seguiu rumo aos Andes. Não funcionou, e ele teve que voltar e procurar ajuda.

Na internet, encontrou um mecânico que condenou o veículo e ofereceu a sua casa como abrigo, enquanto consertava o motor.

CHILE: A chegada ao Chile foi complicada, descendo os Andes o carro quebrou mais uma vez. “Precisei descer com o motor desligado, porque esquentava toda hora. Dormi em frente a uma cabine da polícia, até que pudesse resolver o problema”, conta.

Com o sonho de surfar nas ondas da praia de Punta de Lobos seguiu rumo a Santiago: “realizei um dos meus sonhos! Peguei altas ondas lá”.

Pôr do sol em Punta de Lobos.

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Neve antes de chegar à Cordilheira dos Andes.

Depois de 15 dias em Iquique, surfar, voar de parapente, conhecer viajantes de todo o mundo e se divertir em festas locais, chegou a hora de dizer adeus ao Chile. “Só dirigia à noite por causa dos ventos fortes, mas é muito organizado lá, pois há estações de parada para estacionar o carro, tomar um banho e fazer uma refeição antes de seguir viagem”, lembra. Além disso, Fausto tem ótimas recordações do país: “gostei muito de tudo, principalmente das paisagens bonitas e da mistura de vegetações (deserto, mar e montanha)”.

PERU: Em seu quarto país, passou a ouvir elogios de quem antes o criticava, e sentiu orgulho de si mesmo. “Os 1.000 km iniciais do Peru são a coisa mais linda do mundo: montanhas de areia com rochas, pássaros, leões-marinhos e uma água muito azul. Em um determinado momento, o rio se encontra com o oceano e o misto de cores é lindo. Você atravessa uma montanha e chega em um lugar totalmente rural e um pouco indígena, com plantações de batata, milho e outras coisas, e com crianças amarradas ao corpo dos pais; a sensação é de ter voltado ao século passado”, conta saudosista.

Ainda que tenha chegado ao Peru praticamente sem dinheiro, conseguiu alcançar mais um dos seus objetivos: surfar em Punta Hermosa. Mas a

Montanhas da Colômbia.

aventura na cidade foi além do surfe, Fausto foi a uma festa em que a comercialização e o consumo de bebida alcoólica era permitido, o que só acontece uma vez por ano em Punta Hermosa, e lá foi sugerido que ele experimentasse uma bebida chamada “terremoto”. “Depois que bebi, entendi o nome; parecia que o chão tremia mesmo”, conta.

EQUADOR: Era o quinto país da viagem de 360° pela América do Sul e as paisagens exuberantes, pessoas e aventuras novas eram um estímulo para continuar. “No Equador foi onde encontrei a gasolina mais barata de toda a viagem. Incrível”, disse. Além da gasolina, Fausto ainda encontrou pessoas bonitas, paisagens estonteantes, muitas praias para surfar e a sua principal dificuldade no país: grandes montanhas.

A geografia do país deu bastante trabalho ao aventureiro: “eram muitas subidas e as montanhas eram muito grandes. Cheguei a atingir 3.290 metros de altitude, onde o ar era rarefeito e fazia com que a Kombi perdesse muita potência, o que me obrigou a dirigir por longas horas na primeira marcha”.

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14 COLÔMBIA: Um dos lugares em que o aventureiro tinha mais medo, graças às histórias assustadoras que se ouve sobre o país: a violência, o tráfico, os grupos armados, as situações de risco e a possibilidade de morrer. “Falavam que a FARC iria me pegar, que eu morreria lá e ninguém saberia. Esses foram alguns dos motivos pelos quais eu comecei a trabalhar o meu psicológico antes da viagem”, disse.

Mas pelo contrário, as surpresas que a Colômbia reservou para ele foram muito boas: “sem sombra de dúvidas, foi lá que eu encontrei as pessoas mais simpáticas da América do Sul, além de muito verde, salsa e mulheres bonitas”. Mas as “boas” histórias não podiam faltar: “morei em um estacionamento por 13 dias e descobri que era ao lado do cemitério onde Pablo Escobar estava enterrado”. Apesar disso, Fausto define a passagem pela Colômbia como paradisíaca: “o Caribe colombiano entra na disputa para definir um dos lugares mais bonitos de toda a viagem”.

Praia no Uruguai.

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15 VENEZUELA: A primeira observação foi a desigualdade: “é uma dualidade surpreendente, os lados bons e ruins, ricos e pobres”. Além disso, a infraestrutura do país também o surpreendeu: “passei por uma estrada federal com quatro pistas e nenhum pedágio. Nunca vi algo assim aqui no Brasil”.

Outra surpresa foram os preços, segundo ele, tudo na Venezuela é extremamente barato. Fausto havia conhecido um espanhol que acabaria voltando com ele para o Brasil e os dois passaram 8 dias confortáveis com somente cem dólares: “dormimos em um hotel, porque lá é um pouco perigoso, tanto pelo clima como pelos riscos. Comemos todos os dias em restaurantes, completamos o tanque do carro várias vezes e tudo isso só com só cem dólares; chega a ser vergonhoso”.

A volta de 360° pela América do Sul estava chegando ao fim e no retorno para casa, mais aventura: “a volta foi de barco, passando por Roraima, Manaus e Amazonas. Eu, dentro da Kombi parada, estava observando a paisagem linda. Havia muitas redes para acomodar as pessoas e foi possível observar os habitantes locais. Tudo isso foi muito enriquecedor”.

Em uma das paradas no deserto para apreciar a vista e o vento.

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PALANQUE

A

SEÇÃO “PALANQUE” É O ESPAÇO PARA O MORADOR DA REGIÃO FAZER A SUA RECLAMAÇÃO. DESTA VEZ, O QUE ANDA TIRANDO O SONO DE ALGUNS MORADORES É A MOVIMENTAÇÃO DOS CAMINHÕES, O BARULHO DOS BUEIROS E A POEIRA. NENHUM ASSUNTO NOVO, MAS A DOR DE CABEÇA DE MUITOS MORADORES É VELHA. CONFIRA TODAS AS DENÚNCIAS NA REPORTAGEM DE GUILHERME COSENZA.

ADEUS SOSSEGO

M

ais uma vez, a reportagem da Revista Abelardo Bueno conversou com os moradores da Rua Aroazes para saber os motivos que estão tirando o sono de quem escolheu viver na região. Na falta de um, os moradores levantaram três problemas como os maiores causadores de transtorno: o trânsito na Rua Aroazes, devido às manobras ilegais de retorno que estão sendo feitas; os bueiros na Coronel

Pedro Correa, que estão soltos, trazendo um terrível barulho; e a poeira vinda da Rua Leonardo Villas Boas, por conta da falta de asfalto.

A nossa redação recebe muitos e-mails e ligações de moradores relatando a falta de sossego no local. Desta vez, as reclamações vieram dos moradores do Grand Village, Graça Lamego e Roberto Freitas, e da síndica, Cristina Bertholo.

“Entendo que existam os transtornos das

obras por conta das Olimpíadas. Porém, o que estamos enfrentando e reclamando, são coisas antigas já”, afirmou Roberto. De fato, as reclamações já foram feitas, pois na edição 13 (outubro 2014), divulgamos a questão dos bueiros soltos, também denúncias de moradores.

“Não mudou nada, a prefeitura veio, colocou umas borrachas para parar temporariamente o barulho, mas com o tempo ele voltou”, explica Graça Lamego.

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Uma vez refeita a reclamação, a Revista entrou em contato com subprefeitura da Barra da Tijuca e Jacarepaguá para saber o que será feito para sanar esse problema. “As tampas dos bueiros são da Cedae, e a concessionária foi notificada para resolver o problema do barulho.

No entanto, como paliativo, a prefeitura já colocou borrachas por duas vezes e fará esse serviço novamente para amenizar a situação dos moradores

18 até que a Companhia de Água e Esgoto resolva por definitivo a questão”, explica a síndica, Cristina Bertholo.

Já a questão do trânsito, Roberto explica: “o que acontece é que ao longo da Pedro Correa não existe nenhum retorno, e pra piorar, devido às obras das Olimpíadas, foi fechado o retorno que havia ali na altura do Parque Aquático Maria Lenk, o que aumentou o fluxo de carros aqui. Eles entram na Aroazes para fazer a volta e seguem na Pedro Correa no sentido oposto, porém fazem a manobra no começo da Aroazes e não na rotatória no meio da rua”.

Esse retorno proibido transforma a rua em um gigante congestionamento e com muito “buzinaço”: “são sempre nos horários de pico; de manhã no horário das escolas e do trabalho, e à noite, na volta das pessoas para casa”. Contudo, além do som alto, existem outros transtornos causados por conta dessa manobra irregular. “Ficou muito perigoso. Os carros acabam subindo na calçada e destruindo os canteiros; já quase atropelaram uma senhora. É um absurdo”,

Graça Lamega, a síndica Cristina Bertholo e Roberto Freitas. esbraveja Roberto.

Sobre o caso, a assessoria do subprefeito afirmou que serão realizados estudos pela CET-Rio para analisar o que poderá ser e, em breve, o subprefeito Alex Costa irá fazer uma reunião com os moradores para discutir o assunto.

No caso da Rua Leonardo Villas Boas, a poeira não é só jogada na pista da Rua Pedro Correa, mas também chega até a casa dos moradores, como conta Roberto: “acaba subindo muita terra pra dentro das casas e temos que ficar fechando as portas. Tem gente com filho pequeno no prédio e isso é um perigo para eles”. A subprefeitura responde: “há uma exigência para que a Rua Leonardo

Villas Boas seja asfaltada, mas existe um prazo para que esse serviço seja executado.

Dessa forma, o subprefeito vai cobrar novamente das empresas responsáveis para que iniciem os trabalhos”.

ba fazendo com que a gente gaste muito mais dinheiro com energia”.

E Graça concorda: “é verdade! Para se ter uma ideia, se eu não fechar a varanda, eu não escuto nem a TV e nem o telefone”.

Segundo a síndica do Grand Village, o problema causado parece estar afastando muita gente: “a realidade é Roberto relatou ainda outro grande problema que muitos moradores que acaba gerando um já começaram a se mudar daqui e a vencusto financeiro desder seus imóveis. Não necessário por conta é difícil andar pela rua do barulho e da poe observar na varanda eira: “parece loucura, de alguns prédios as mas somos obrigados placas de ‘vende-se’ a deixar as portas da espalhadas. Sempre varanda e janelas fechadas. Para dormir, eu prezei pela calma e o preciso ligar todo dia o sossego, mas esses problemas atuais só ar-condicionado, mesestão gerando transmo em dias que isso normalmente não seria torno e desvalorização para a região”. necessário. Isso acaAté o fechamento da Revista não fomos informados sobre a data de início da obra.

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ARRAIÁ NO VILLAS DA BARRA

E

São João, e não tem idade para aproveitar a festa caipira. Com o objetivo de levar diversão para famílias inteiras, a Associação de Moradores da Rua Aroazes (AMA) promoveu o Arraiá do Villas da Barra. Esta foi a terceira edição do evento que arrastou centenas de pessoas para a Rua Jorge Faraj, nos dias 10, 11 e 12 de julho.

organizar e trazer mais atrações para promover um entrosamento maior entre as pessoas. É uma alegria imensa recebê-las aqui”, destaca Luciano.

É claro que para animar a garotada não faltaram atrações. Pula-pula, escorrega, pescaria e até piscina de bolinhas foram instalados para a diversão das crianças. Já os adultos puderam apreciar as tradicionais comidas típicas e um bom arrasta-pé, que ficou por conta da banda “Fabinho Caxotada”, que há mais de 20 anos anima festas juninas pelo Rio de Janeiro.

Gente de todas as idades curtiram o Arraiá, porém as crianças foram as grandes protagonistas da festa. Vestidas como as tradicionais caipiras, elas pularam, brincaram e dançaram muito. Sheila Silva Figueira Nascimento, conselheira do Freedom, aproveitou a noite ao lado do marido, Alessandro Nascimento, e da filha, Audrea (2 anos e 9 meses), que não parou um só minuto. “Ela adora vir conosco para a festa de São João. Brinca muito, conhece crianças da idade dela e interage com todos. Acho tudo isso muito importante para o desenvolvimento da Audrea”, destaca Sheila.

Desde novembro de 2014 na presidência da Associação, Luciano Dias da Silva diz que a festa superou as expectativas e que já faz planos para os próximos eventos. “Aqui na região estão localizados 33 condomínios com mais de 10 mil moradores. Nosso desejo é

O grupo Coração de Palha, tradicional quadrilha de festa junina da cidade, contagiou o público. Com trajes riquíssimos e coreografia de tirar fôlego, os integrantes arrancaram aplausos acalorados da plateia, que ficou atenta a todos os passos.

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Sheila Silva Figueira Nascimento (Freedom) aproveitou a noite ao lado do marido, Alessandro, e da filha, Audrea (2 anos e 9 meses).

Raphaela Ribeiro (Barra Premier), o marido Leonardo e os filhos Felipe (7 meses) e Julia (6 anos) marcaram presença no Arraiá 2015 do Villas da Barra. “É um momento muito importante de confraternização e diversão. Famílias inteiras aproveitam esse ambiente agradável e tranquilo”, aponta Raphaela.

Patrícia dos Santos Alves e a filha, Laura (4 anos), moram desde 2011 no Personnalisé, prédio localizado na região, e não perdem nenhum evento do Villas da Barra.

“Acho muito importante esse tipo de iniciativa, pois traz novas opções de lazer para nós, moradores”, ressalta.

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Quadrilha Coração de Palha.

Banda Fabinho Caxotada.

Reynaldo Lopes (Barra Mais) dançava com a pequena Isabelle (1 ano e 4 meses) perto do palco. “O ambiente é muito agradável e muito tranquilo. Sem preocupações, trago minha filha e aproveito a festa ao lado dela, dos familiares e dos amigos”, conta.

Luciano Dias da Silva, presidente da Associação de Moradores da Rua Aroazes.

Fábio Costa Sampaio Alves (Barra Top Life), a esposa Renata Pagano e a filha Giovanna (4 anos) eram só alegria no Arraiá. “Moramos há 1 ano por aqui e fiquei impressionado com a organização e infraestrutura da festa. A comida estava muito boa e os preços justos”, diz Fábio.

Pilar Malvar (Bora Bora) foi para a festa com o marido, Leonardo Fernades, e a filha, Lorena (6 meses). “São iniciativas como essa que estimulam os moradores da região a se conhecerem melhor e estarem mais integrados. É o segundo ano que participo. Em 2016 virei de novo”, comenta Pilar.

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ACELERAAAAA!

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elocidade, competição, diversão, adrenalina em alta e muita história para contar. Quem escolhe o kart gosta de emoção e competitividade.

Para alguns, o kart é o início para ingressar no mundo automobilístico, para outros, pura brincadeira mesmo. A reportagem foi conhecer um pouco do perfil de quem se arrisca nas curvas com o pequeno, mas veloz, carrinho em uma das maiores pistas de kart da região.

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GASTRONOMIA

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Felipe Reis aproveitou a sua folga na faculdade para vir com os amigos e testar as suas habilidades no volante.

Estudante de Medicina, Felipe conta que o kart é uma ótima atividade para quem, assim como ele, precisa relaxar da jornada estressante do dia a dia. “Aqui é o lugar perfeito para soltar toda a adrenalina que precisamos. É sempre muito bom”, contou ele, que fazia sua segunda corrida de kart com os amigos.

Para comemorar os 15 anos de Thiago, o pai dele, Marcos Ribeiro, chamou o amigo do filho, também Thiago (14 anos), para uma tarde no kart. “Ele é louco por velocidade; ama Fórmula 1 e tudo mais, então nada melhor do que o kart (risos)”, falou o pai do aniversariante, que ainda contou que costuma frequentar, pelo menos três vezes por ano, as pistas de kart com o filho.

Tadeu Soares também estava pela primeira vez se aventurando no kart. Ele, que só dirige motos, resolveu se aventurar nas quatro rodas do carrinho e o resultado parece ter sido bem positivo para o rapaz: “é a minha primeira vez e gostei muito. Aqui é um ótimo lugar para soltar a adrenalina e se divertir. Para mim, que só ando de moto, foi uma experiência bem diferente”.

Conseguindo o segundo lugar nas duas vezes em que competiu, Felipe Lima estava desfrutando as curvas da pista pela primeira vez. Ele também aproveitou a folga na faculdade para juntar os amigos para competir: “sempre tive vontade de correr, mas em Niterói, onde moro, não tem pista, então aproveitamos essa folga para vir. Gostei muito e achei bem divertido”.

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MEU PAI, MEU EXEMPLO

“O

mais importante é que o pai entenda o papel dele na vida dos seus filhos”, segundo a psicóloga Vera Castro, que diz que essa é a principal ação para que pais e filhos possam viver em harmonia e construir um bom convívio.

Os pais, segundo a psicóloga, são tão importantes na vida de seus filhos quanto as mães.

Vera afirma que é na figura do pai que os filhos conseguem enxergar uma fonte segura para as suas vidas: “culturalmente, é sempre o pai a figura de força e proteção dentro de casa, e é exatamente essa figura que toda criança precisa ter para poder se sentir bem e protegida”.

Vera explica que a figura paterna chega com o intuito de mostrar as posturas certas que o filho terá que seguir ainda no seu início de vida: “o vínculo entre mãe e filho é muito forte,

afinal, ela gerou aquele bebê por nove meses, ele se alimenta dela e ela se desmancha por ele. O pai é um ser diferente, nesse forte laço criado entre os dois, pois vem com o intuito de dar carinho e proteção de formas diferentes, além de impor o seu lugar junto à mãe, pois ele divide aquela mãe com a criança”. A figura protetora paterna acaba surgindo de forma natural dentro de casa: “o homem, por sempre ter sido o ser mais forte, é quem acaba sendo o responsável por proteger o lar, um exemplo simples é quando se ouve um barulho estranho dentro de casa e o pai vai ver o que aconteceu.

Tudo isso é visto pelo filho, que monta essa imagem na cabeça, do

pai protetor, mais forte e outros”.

Essa figura paterna surti efeitos diferentes para filhos e filhas.

Para os meninos, o pai é um exemplo a ser seguido, é com ele que as crianças aprenderão como se portar, descobrirão seus gostos para as atividades, e o mais importante, o pai é o espelho das atitudes que ele tomará quando for mais velho: “as atitudes e maneiras de se portar são sempre

baseadas nas do pai.

Os meninos acabam se espelhando na forma como o pai trata a mãe e acabam tendo as mesmas atitudes em seus relacionamentos”.

Vera também conta que a falta dessa figura faz com que a criança procure outra pessoa para seguir como exemplo: “é comum vermos em casas onde o pai não é presente, a criança se espelhar em outro familiar, como um avô, tio ou padrasto, onde ele possa sanar essa

29 falta que o pai faz e achar esse exemplo que ele procura”.

Além disso, Vera fala sobre a importância, ainda maior, do pai na vida das meninas: “no caso das filhas, o pai acaba sempre sendo o exemplo no qual ela vai se basear para encontrar o seu par ideal. É comum que as filhas sempre busquem parceiros com o mesmo perfil de seu pai. Se o pai é carinhoso com a filha, ela sempre vai procurar esse carinho em seu pretendente, mas se o pai for agressivo ou não tratá-la bem, a filha acaba procurando essa mesma atitude em seus parceiros, o que não será bom para a vida dela”. Mas Vera também salienta que esse fato não é uma regra absoluta: “muitas vezes, a

“AS ATITUDES E MANEIRAS DE SE PORTAR SÃO SEMPRE BASEADAS NAS DO PAI. OS MENINOS ACABAM SE ESPELHANDO NA FORMA COMO O PAI TRATA A MÃE E ACABAM TENDO AS MESMAS ATITUDES EM SEUS RELACIONAMENTOS.”

mulher procura uma pessoa totalmente oposta ao pai, exatamente pelo jeito do pai não lhe agradar, mas mesmo assim, a base sempre será de acordo com o tratamento que ela recebeu dessa figura masculina.

Hoje, mais do que nunca, é esperado que os pais estejam presentes. Atualmente, tudo é muito descartável, onde relacionamentos acabam com muita facilidade e é difícil acharmos casais que só tiveram um casamento. É preciso que esses pais entendam que os relacionamentos se vão, mas os filhos são pra sempre e que a importância deles na vida das crianças é enorme”.

Vera Castro, psicóloga.

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ARNOLD CLASSIC BRASIL

Q

uando uma celebridade como Arnold Schwarzenegger resolve aportar no Rio de Janeiro para divulgar o próprio evento, o resultado só pode ser um sucesso de público. O Riocentro foi palco do Arnold Classic Brasil, reunião dos melhores atletas do bodybuilding (fisiculturismo) mundial. Homens e mulheres exibiram suas curvas — e músculos, principalmente — para a plateia, disputando a melhor simetria corporal e exaltando o mundo fitness.

Essa foi a terceira edição do evento multiesportivo no Brasil, que está cada vez mais popular entre os fãs desse segmento. Ele foi criado por Arnold há 27 anos, nos EUA. O ex-atleta, que mais tarde se tornaria ator e governador da Califórnia, foi um dos pioneiros nesse tipo de competição, vencendo diversos prêmios e sendo considerado um dos corpos mais perfeitos de sua época.

Além de fisiculturistas, a edição 2015 do Arnold Classic teve competições de beach wrestling (luta na areia), MMA e jiu-jítsu, além de um espaço para relaxar e jogar frescobol e um local onde diversas

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empresas expuseram seus produtos e serviços. A expectativa dos organizadores é que o faturamento tenha ultrapassado a casa dos R$ 100 milhões.

O público não apenas assistiu às atrações, como também pôde participar de algumas atividades nas áreas de treinamento e aprimoramento técnico. Além disso, a ala masculina acompanhou toda a beleza e a graça das líderes de torcida presentes, bem como as ring girls, meninas responsáveis pelas placas no intervalo entre as lutas. Alguns projetos sociais também foram divulgados, todos com foco nas artes marciais e voltados para crianças e adolescentes.

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2016 VEM AÍ!

O

Réveillon do Rio de Janeiro é sempre lembrado pela tradicional queima de fogos de Copacabana, mas outros pontos da cidade estão atraindo os olhares de cariocas e turistas de todo o mundo e a Barra da Tijuca está entre eles. O bairro não para de crescer, a mobilidade está se tornando uma realidade, a rede hoteleira se expande, mais opções de lazer estão surgindo, a população é crescente e os turistas estão cada dia mais encantados.

E para abrilhantar ainda mais o espetáculo da virada que já acontece no bairro, 2016 chegará em grande estilo com novos pontos de queima de fogos na região. O posto 4 da praia e o nível da lagoa (Abelardo Bueno) serão dois dos pontos que receberão 5 minutos de queima de fogos e pirotecnia.

A iniciativa, que é uma parceria do Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB), da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio de Janeiro (ABIH-RJ), com

33 o patrocínio da Carvalho Hosken, promete inovar a noite da virada 2015-2016. “Estamos desenvolvendo um projeto diferenciado para a Barra da Tijuca. A ideia é utilizar as lagoas e os terrenos vazios para a base dos fogos, não as areias da praia ou as balsas no mar. Vamos oferecer uma atração especialmente programada para os moradores e turistas que estarão na região durante o Réveillon 2015-2016”, diz o diretor do Rio Convention & Visitors Bureau, Claudio Magnavita.

O crescimento da região pede ainda uma agenda de eventos, comemorações e muito entretenimento para quem mora ou visita a Barra da Tijuca, e sobre isso o presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes, falou: “essa região está se tornando um grande polo hoteleiro, impulsionado principalmente pelos Jogos Olímpicos e pelo incremento de eventos no Riocentro.

Além da natureza esplendorosa, o acesso à Barra vem recebendo grandes investimentos, como o BRT e o metrô, que facilitam a mobilidade. Criar um calendário de eventos é um desdobramento natural que nos levou a planejar um grande Réveillon para a próxima virada de ano”.

E para garantir que a virada da Barra da Tijuca seja um sucesso, no dia 12 de junho aconteceu um evento-teste em dois novos pontos: no terraço do Hotel Windsor, no posto 4 da orla, e no nível da lagoa, em frente ao Hotel Hilton, na Abelardo Bueno. A queima de fogos coloriu o céu da Barra, surpreendeu moradores e contou com a presença de personagens importantes para o crescimento da região, como idealizador do Rock in Rio, o empresário Roberto Medina, e o vereador Carlo Caiado, que defende as causas da região.

Carlo Caiado.

“Temos uma rede hoteleira muito grande, são mais de 16 mil quartos sendo construídos, e ter os fogos aqui é fundamental para atrairmos cada vez mais turistas. Mas não é só isso, queremos também que haja a criação de uma agenda de eventos para a Barra da Tijuca e a realização do Réveillon e os fogos é só o início”, comenta Carlo Caiado.

“Eu apostei na Barra desde 1985, mas acho que o bairro hoje merece ter o seu Réveillon e todos os eventos que uma cidade tem. Quando comecei com o Rock in Rio, eu tinha como inspiração o melhor produto de turismo do mundo, mas que ainda era mal explorado. Acho que deveríamos investir mais no turismo, que é um setor que emprega bastante. Esse tipo de iniciativa aumenta a quantidade de turistas, por isso devemos apoiar e incentivar eventos como esse”, conta Roberto Medina.

Roberto Medina.

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TÍTULO MATÉRIA DOCE TÍTULO MATÉRIA Rotina

DOCE ROTINA É A NOVA SEÇÃO DA REVISTA ABELARDO. UM OLHAR DIFERENCIADO, INSTIGANTE E APURADO SOBRE AS CENAS DA VIDA COMUM, QUE PASSARIAM DESPERCEBIDAS PARA MUITOS. ESSA FORMA DE VER É DA ROTEIRISTA E ESCRITORA SHANA PALMER, FORMADA EM PUBLICIDADE E GANHADORA DO PRÊMIO GLOBO DE PROPAGANDA. RECENTEMENTE ELA TROCOU A PUBLICIDADE PELOS ROTEIROS E FOI APRENDER MAIS: EM CUBA, PASSOU 1 MÊS NA EICTV – ESCUELA INTERNACIONAL DE CINE Y TELEVISIÓN –, ONDE SE APROFUNDOU EM ROTEIROS DE CURTAS E LONGAS. JÁ NA CALIFÓRNIA FEZ UM CURSO PARA AUTORES ESPECIALIZADOS EM HISTÓRIAS REAIS (NON-FICTION) NA UCLA. COM VOCÊS, MAIS UMA CRÔNICA DE SHANA PALMER. CONFIRA.

MISSÃO FADA MADRINHA

V

ocê recebe aquele convite tão especial e único que é ser madrinha de casamento de uma amiga querida. Uma verdadeira missão. Um convite de casamento para uma mulher já é por ele mesmo uma grande missão. E eu nem vou entrar no mérito de todo aquele ritual feminino de textos bacanas e engraçadíssimos que circulam pela internet, contando sobre como nós sofremos com o processo “barba, cabelo e bigode” para um encontro com o possível homem de nossas vidas.

ça foi o de menos, o pior mesmo porque é impressionante como tudo se transforma após o espefoi ficar longe do buffet. Depois rado “sim”. desse dia aprendi uma lição.

Eu, particularmente, sempre fui uma daquelas pessoas que deixava tudo para o último momento, até o dia em que tive que passar uma festa inteirinha sentada porque o único sapato que combinava com o vestido era o de uma amiga que calçava dois números a menos. Neste caso, ficar fora da pista de dan-

É o que eu tenho vontade de dizer quando tudo o que eu preciso fazer é é elegantemente borrifar o perfume e sair.

Vestido e sandálias previamente escolhidas, horário de salão marcado para fazer as unhas, o cabelo e a maquiagem – e eu ainda resmungo muito em ter que ir até o salão 5 horas antes da hora prevista para o início de uma cerimônia. Eu simplesmente já estou cansada quando todo esse ritual chega ao fim.

- Estou pronta! Agora eu posso tirar tudo, deitar e dormir.

Não há cerimônia curta o suficiente para que você não saia de lá querendo devorar todos os salgadinhos da festa e esquecer que um dia o suco verde existiu. Está com a sede de 10 camelos e bebe de uma vez o primeiro refrigerante que passa.

A combinação de 5 salgados com um copo de refrigerante já reduz pela metade o efeito negativo da barriga que um dia surgiu com a ajuda daquela dieta. “Ainda bem que está escuro”, pensa enquanto devora outros 5.

Você resolve ganhar a pista e então o seu cabelo vai para Você faz uma semana de “detox” lona muito antes do combie a barriga está valiosamente nado com aquele cabeleireiro chapada. Não move um múscuque custou “os olhos da cara”. lo dentro do carro para que o Quando o repertório chega na penteado não saia do lugar. Tudo “Menina Veneno e no seu abalindo. Até o final da cerimônia, jur cor de carne”, você resolve

37 que é hora de ir até o banheiro para dar aquela conferida.

A maquiagem está segura. O spray fixador é poderosíssimo.

Retorna e avalia o estado geral da festa. Todos pulam ao som de “Chiiiicleeeeteeee” e você se pergunta sinceramente a respeito do teor alcoólico que emana pelo ar, se alguém pode reparar de verdade que, em algum momento, você caprichou.

Sua decisão de não beber mais é pessoal e intransferível, e você até brindou com uma taça de prosecco. Sua saúde e fígado continuam agradecendo. Aliás, você não bebe, mas dança freneticamente e já sente as dores nas pernas. Então, aproveita que já recebeu as havaianas de brinde, que ninguém está mais

reparando e, que ironia, desce do salto e calça as “sandálias da humildade”.

Não beber tem uma vantagem fenomenal, que é ter quase uma visão de raio X sobre tudo aquilo que acontece à sua volta – e que quem bebeu jura que ninguém está vendo. Se você puder observar a fila de mulheres que beberam demais e estão realmente determinadas a pegar o buquê, vai reparar que elas farão de tudo para manter seus olhos fixos em um ponto, tentando decifrar para onde é que a amiga sortuda vai direcionar as pobres flores. No momento do lançamento, perceberão que aquela tática foi em vão, porque a essa altura o poder de concentração já está bem

falho. Despedaçado como muitos corações em fim de festa, tradicionalmente a maior parte do buquê ainda pode ser oferecido para a próxima da fila, aquela que vai garantir com que esse ritual possa acontecer mais uma vez. Missão dada é missão cumprida, ainda bem! Afinal de contas, eu “adoooro” casamentos!

Shana Palmer Escritora e roteirista shanapalmer@grupocoruja.com.br

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PISCINA SEGURA

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s piscinas são uma ótima opção para se refrescar durante as estações mais quentes, como o verão, mas quem tem crianças em casa precisa ter alguns cuidados com a área de lazer o ano inteiro. Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), as piscinas são responsáveis por 53% dos casos de óbito por afogamento em crianças de 1 a 9 anos.

O trabalho da instituição é baseado em cinco atitudes que podem aumentar em 95% a segurança das piscinas contra afogamentos, são: atenção, guarda-vidas, urgência,

acesso restrito e sucção. O acesso restrito é um dos pontos mais importantes quando o assunto é piscina residencial, isso porque a combinação de piscina acessível, criança e ninguém por perto pode não acabar bem. Pensando nisso esta edição da Revista Abelardo Bueno traz opções para tornar a sua piscina mais segura. Acompanhe.

Capa de proteção: Feita com nylon industrial, esse tipo de capa pode suportar até 100 quilos sem entrar em contato com a água, assim é capaz de evitar acidentes com crianças, idosos e animais de

estimação. Esse tipo de capa tem uma durabilidade longa, é feita sob encomenda para qualquer tamanho e recomendada para residências, condomínios e escolas. Além de evitar acidentes, a capa evita folhagem na água e a proliferação de mosquitos e larvas.

Cerca móvel: Confeccionada com poliéster revestido em PVC, essas cercas são muito resistentes, de fácil desmontagem e não impedem a visão da piscina. Essa cerca é recomendada para envolver piscinas com praticidade e facilidade, por exemplo, em eventos; mas por ser

móvel, a segurança pode não ser completa.

Cerca fixa: Essa cerca é a mais recomendada para residências com crianças, assim não há preocupação em colocá-la ou não.

Normalmente, é confeccionada com uma tela articulada revestida em PVC e aço, o que dá rigidez à cerca. O lado ruim dessa cerca é que impede um pouco a visão da piscina e não pode ser desmontada ou retirada do local, mas em compensação oferece 100% de segurança contra qualquer tipo de acidente.

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