Abelardo Bueno

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CORAÇÃO DAS OLIMPÍADAS

A região será palco dos jogos de 2016 e as obras estão em ritmo acelerado para receber a nata do esporte mundial.

GINÁSTICA Giovanna Bastos e Ramires, promessas do Brasil para as Olimpíadas.

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SUMÁRIO

AGOSTO 2015

Diretor Executivo

Paulo Roberto Mesquita

Diretora Administrativa Rebeca Maia

Editora-Chefe Tereza Menezes Dalmacio grupocoruja@globo.com

Diretor Comercial Marcio Ayres

Comercial

(21) 3471-6799 | 98181-0454

Redação Sugestões de pauta:

grupocoruja@globo.com

08 RIO 2016

O TREINAMENTO DE DOIS GINASTAS EM BUSCA DA VAGA NAS OLIMPÍADAS

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EU MORO AQUI

UM PEQUENO E TALENTOSO CONTADOR DE HISTÓRIAS

MARKETING

SEDUZIDOS PELA MARCA

24 DICAS DE ECONOMIA

COMO REDUZIR O CONSUMO DE ENERGIA

26 MUNDO ANIMAL

UM PROGRAMA PARA MONITORAR AS ESPÉCIES SILVESTRES

28 PET

A TECNOLOGIA A SERVIÇO DE CÃES E GATOS

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PALANQUE

(21) 3061-3724 Repórteres

Aldi Mafra | Guilherme Cosenza Sandro Miranda | Stephany Muzi

Produção

Ana Deveza

Fotografia

Hilton Ribeiro | Gabriela Moraes

Foto Capa Hilton Ribeiro

Revisão

Laila Silva

Direção de Arte Rachel Sartori

Design/Diagramação Marcília Almeida

Design

Allan Pecora | Renato Passos isuu.com.br/grupocoruja www.grupocoruja.com.br www.facebook.com/GrupoCorujaComunicacao Avenida Armando Lombardi, 800 | 238 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro RJ – CEP 22640-906

A SEÇÃO QUE É A VOZ DO MORADOR

36 ARTES PLÁSTICAS

A SUSTENTABILIDADE DÁ O TOM REVISTA ABELARDO BUENO, Publicação mensal, distribuída gratuitamente em condomínios da Avenida Abelardo Bueno e entorno.

As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente as da Editora. É proibida a produção total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publicados nesta edição por qualquer meio, sem autorização expressa, por escrito, da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Direitos Autorais.

A Revista ABELARDO BUENO não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciadas em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR). A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3º do Código de Defesa do Consumidor, e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio.

No entanto, com o objetivo de zelar pela integridade e credibilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições, a Editora se reserva o direito de recusar ou suspender a veiculação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas.

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BARRA:

CORAÇÃO DOS JOGOS

A

Avenida Abelardo Bueno já pulsa diferente, com ritmo forte, acelerado, digno dos grandes atletas. Serão 15 centros de competição e também será o palco de 23 modalidades. No Parque Olímpico serão realizadas 378 sessões esportivas.

Atravessando a rua, no Riocentro, outras 4 modalidades serão recebidas: badminton, boxe, levantamento de peso e tênis de mesa.

E é aqui, nos jogos do Rio, que o golfe voltará como esporte olímpico, depois de 112 anos fora das competições. Também aqui perto, um novo campo ganha forma na Reserva de Marapendi.

Esse espaço, pós-jogos, se tornará o primeiro campo público de golfe da cidade.

Na vizinhança, o Recreio dos Bandeirantes (praia do Pontal e praça Tim Maia) será a arena para as

OLÍMPICOS

provas de ciclismo de estrada e marcha atlética.

Resumindo, aqui, nessa avenida com jeitão de cidade, e também na região, os atletas do mundo inteiro circularão: basquetebol, judô, luta greco-romana, luta livre, esgrima, taekwondo, handebol, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, nado sincronizado, saltos ornamentais, tênis, natação, polo aquático, ciclismo de pista, levantamento de peso, tênis de mesa, badminton, boxe e golfe.

Ah, e é nesse espaço privilegiado da cidade que as delegações dos quatro cantos do planeta vão descansar, recarregar as baterias e viver esse momento mágico. A Ilha Pura será a casa dos atletas.

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GASTRONOMIA

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VIDA DE ATLETA

O

amor pela ginástica olímpica surgiu cedo, pois aos 6 anos, Tatiana Figueiredo já se aventurava nos trampolins, barras e outros aparelhos do esporte. Não demorou muito para a brincadeira ficar séria e aos 10 anos a atleta já se consagrava como bicampeã brasileira individual geral na categoria mirim.

Em 1984, Tatiana foi a única representante da América Latina nos Jogos Olímpicos

de Los Angeles, terminando a competição na 27ª colocação.

cuida dos treinamentos dos alunos da ginástica de trampolim.

Depois das participações em Olimpíadas, Pan-Americanos e campeonatos mundiais, com formação em Educação Física nos Estados Unidos, Tatiana Figueiredo decidiu abrir mão das competições e dedicar-se ao seu Núcleo de Ginástica Olímpica, que funciona aqui perto, em Jacarepaguá. Há quase 30 anos no comando do espaço que carrega o seu nome, a técnica

Giovanna Bastos é uma das promessas do Brasil para os Jogos Olímpicos. A atleta começou no esporte com 6 anos, na escola. A mãe dela então buscou um lugar apropriado para os treinos e encontrou o núcleo de Tatiana. Hoje com 25 anos, Giovanna treina com Tatiana cerca de 3 horas por dia, visando os Jogos Olímpicos de 2016. No currículo de Giovanna já constam

títulos importantes, como o Mundial por idade de Ginástica de Trampolim Sincronizado, em 2005, na Holanda; a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e a medalha de bronze na Copa do Mundo no Japão, em 2011.

Em novembro, acontece o Mundial de Ginástica Olímpica na Dinamarca (de lá sairão 24 atletas para o evento-teste), 16 serão selecionados e 8 sairão para a disputa das Olimpíadas. O Brasil, por ser

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TATIANA FIGUEIREDO FOI A ÚNICA REPRESENTANTE DA AMÉRICA LATINA NOS JOGOS OLÍMPICOS DE LOS ANGELES EM 1984.

HOJE, ELA TREINA OS NOSSOS CAMPEÕES.

10 o país-sede dos jogos, já tem uma vaga garantida, porém é preciso saber qual atleta irá ficar com ela. “O meu objetivo é estar entre esses 24, para participar do evento-teste e permanecer nos jogos por mérito”, diz Giovanna.

Outra promessa é Ramirez Pala.

Hoje, com 29 anos, é o atleta mais experiente da Seleção Brasileira de Ginástica de Trampolim.

O interesse pelo esporte começou ao assistir as competições pela televisão. A mãe dele atendeu ao seu desejo de praticar o esporte e aos 5 anos o menino já participava de campeonatos municipais e estaduais.

A bagagem é vasta: 16 vezes campeão brasileiro, mais de 10 Copas do Mundo, 9 Mundiais, 4 Campeonatos Sul-Americanos, 3 Pan-Americanos e muito mais. A meta agora são os Jogos Olímpicos de 2016, e para chegar lá é preciso ir bem no Mundial, que é o foco do atleta no momento.

Sobre o preparo, ele conta: “o treinamento é mais específico, bem técnico, aliado à alimentação regrada e suplementação, porque chegar no alto nível é fácil, o difícil é se manter lá”.

Ramirez, que treina aproximadamente 5 horas de segunda a sábado para alçar voos mais altos, mesmo quando está fora dos trampolins ainda trabalha o lado físico de outras formas.

Sobre o psicológico, o atleta diz: “estou bem preparado devido às outras competições que já

participei, mas quando o assunto são as Olimpíadas, a pressão é maior; mas estou bem”.

QUAL A DIFERENÇA? A ginástica é uma das modalidades mais badaladas em grandes eventos esportivos como os Jogos Olímpicos. Mas para quem não conhece muito o esporte, as categorias e subdivisões parecem um pouco confusas, não é? Então, a partir da agora você poderá entender quais as diferenças entre as principais categorias da ginástica: artística, rítmica e trampolim acrobático.

Na ginástica artística, há competições individuais e por equipes, onde os homens disputam 6 provas: solo, barra fixa,

barras paralelas, cavalo com alças, argolas e salto sobre a mesa. E as mulheres em 4, que são: trave, solo, barras assimétricas e salto sobre a mesa. O objetivo é conquistar a melhor nota de acordo com o grau de dificuldade dos movimentos e a qualidade da execução. Pontos extras podem ser creditados aos ginastas que acrescentarem elementos além dos obrigatórios em cada aparelho.

Com componentes do balé clássico, a ginástica rítmica é uma modalidade exclusivamente feminina, com provas individuais e por equipe, em 5 aparelhos: fita, corda, maça, bola e arco. A modalidade tornou-se oficial em

Giovanna Bastos, promessa no Brasil para os Jogos Olímpicos.

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12 1962, após a aprovação oficial da Federação Internacional de Ginástica (FIG), mas só passou a fazer parte das competições olímpicas 34 anos depois, em 1996.

Já o trampolim acrobático, mais conhecido como ginástica de trampolim, surgiu na idade média graças às performances feitas pelos acrobatas e trapezistas de circos que saltavam alto ao serem impulsionados por uma rede de segurança. A modalidade passou a integrar os Jogos Olímpicos em 2000. O atleta de trampolim chega a atingir 6 metros de altura e executar até 20 elementos técnicos. A avaliação é feita de acordo com a execução dos movimentos e o grau de dificuldade. revista Abelardo Bueno 20.5x13.75cm.pdf 1 23/7/2015 16:01:52

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Tatiana Figueiredo, treinadora.

Ramirez Pala, o atleta mais experiente da Seleção Brasileira de Ginástica de Trampolim.

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UM PEQUENO E TALENTOSO CONTADOR DE HISTÓRIAS

E

xiste um mundo vasto de ação e fantasia na mente do ator mirim José Eugênio.

Aos 12 anos de idade, ele tem uma capacidade incrível para criar histórias, tanto que já

escreveu um livro e planeja fazer uma série de revistas em quadrinhos que promete dar o que falar. “A primeira edição já está pronta, falta só conversar com o ilustrador. Ideias não faltam”, garante.

O estilo do projeto vai ter muitas referências orientais, popularmente conhecido como mangá.

A inspiração está em séries consagradas pela garotada, como Naruto e Dragon Ball Z. “Aos poucos vou desenvolvendo

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e criando. Vou botar bem japonês mesmo, como o lance de ler ao contrário a narrativa, os traços. Vai ficar bem legal, mas ainda não quero revelar muito sobre o enredo para não estragar a surpresa”, afirma José, querendo evitar os temidos spoilers.

A experiência do pequeno escritor vem da boa receptividade que o seu livro de estreia teve junto ao público. Em “Os monstros merecem um novo fim”, ele conta a saga de Rhad, que

enfrenta uma série de batalhas em busca de uma pedra preciosa.

Embora contenha muitos elementos de ficção, a história foi baseada em um amigo de José, a quem ele homenageou.

“Eu já pensava em escrever um livro, mas não sabia sobre o que escrever. A ideia do tema surgiu a partir de uma brincadeira que eu fazia com o meu amigo, na qual a história acabou se baseando. E em breve eu vou lançar um segundo livro, com

um personagem inspirado na minha parte da história”, revelou.

Assim, as duas publicações se complementam e expandem a ideia original.

Fã dos livros de comédia, como a série “Diário de um banana”, ele procura usar uma linguagem bem direta e simples também no que escreve. Ele gosta muito de ler antes de dormir, principalmente a “Bíblia em Ação”, que é uma versão ilustrada e em formato cartu-

nesco da obra mais conhecida de todos os tempos. Como toda criança, também brinca e joga bola, além de ir à escola. Difícil é arrumar tempo para tantas atividades. No segundo semestre, José vai participar de uma companhia de teatro, como assistente de direção. “Sempre gostei de dirigir, ter o controle sobre todas as etapas. Agora, estou ensaiando também a peça ‘Cinderela’, no Teatro dos Grandes Atores. Ainda bem que

16 tenho facilidade com os textos, pois eu decoro rápido”, afirma.

A mãe, Carolina, é a sua grande incentivadora. Ela sempre o levou para participar de comerciais de TV, além das gravações da novela “Sangue Bom”. Orgulhosa, conta como percebeu o dom da literatura se manifestar em casa: “José sempre gostou muito de RPG (Role-Playing Game), ele curte essa brincadeira com cartas, personagens.

Quando ele resolveu escrever em homenagem ao amigo, o fez com uma riqueza de detalhes muito grande. No mesmo dia em que mandei um e-mail para a editora, eles já me responderam, dizendo que o livro dele estava pronto para ser publicado”.

Agora, é esperar pelas próximas criações de José Eugênio e torcer para que muitas outras histórias venham por aí.

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SEDUZIDOS

PELAS MARCAS

J

á reparou quando você está num evento, patrocinado por determinada marca, e acaba gostando tanto que até sente vontade de consumir o produto/serviço que ela oferece?

Essa tem sido uma das estratégias mais comuns das agências e anunciantes para aumentar a popularidade de uma empresa. No meio publicitário, essa ação de marketing é chamada de branded content. Graças a ela, é possível diminuir a distância entre um determinado produto e o público-alvo.

Como? Oferecendo um conteúdo interessante, relevante, sedutor e diretamente relacionado com o universo daquela marca.

São vários os exemplos de ações recentes que souberam explorar bem a questão do branded content no Brasil e no mundo: as competições de manobras aéreas radicais daquela famosa bebida energética, a disputa de barcos a vela patrocinada por uma marca de uísque, o show de rap criado por uma empresa de processadores de computador para divulgar seus lançamentos, ou mesmo aquele evento em que você pode dar uma voltinha numa super-picape importada. Tudo isso é fruto de uma minuciosa pesquisa para saber o que pode nos agradar, e como pode ser feito.

Em todos esses casos, o conteúdo da marca torna suave a ação de marketing: informação, publicidade, diversão, entretenimento ou mesmo arte popular. Assim, é como se estivéssemos no meio de

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uma grande propaganda, sem nos darmos conta dela; ou ainda que isso aconteça, não parece que estamos sendo simplesmente atacados por uma campanha publicitária pura e simples.

No caso, estamos falando de vivenciar uma “experiência” que nos faz bem e, subliminarmente, nos atrai para o produto ou serviço oferecidos.

O conteúdo de marca pode ser produzido e levado ao público em geral por meio de diversos formatos, plataformas e canais, que vão dos tradicionais aos mais modernos: blogs, ações em redes sociais, textos, infográficos, fotos, vídeos, filmes, ações coletivas, cartilhas, entre outros. O importante é provocar uma empatia entre as pessoas e a marca. Prepare-se, pois cedo ou tarde você pode ser fisgado sem perceber, e adorar!

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ELEFANTES BRANCOS

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e eu tivesse muito dinheiro, não almejaria uma casa de praia, uma lancha ou uma fazenda na serra, poderia alugar ou pagar pelo canto que eu resolvesse estar. Sem amarras. A vida é bem mais leve sem elas.

Não precisamos de mais IPTUs, contas de uma luz que ninguém usou ou a “obrigação” de usar para justificá-las. Uma vida sem amarras.

Foi pensando nisso que percebi que não precisamos de dinheiro para criar nossos elefantes. Não só os criamos como fazemos com que engordem enjaulados, ocupando espaço, roubando energia. Quantos elefantes não carregamos do passado, por exemplo? Coisas que trazemos arrastadas, que não só continuam precisando ser administradas, mas também acabam nos custando muito caro.

Comecei a fazer as contas dos meus elefantes e percebi o fardo pesado que eles se tornaram! Administrar o passado nos suga uma energia que o presente gostaria muito de possuir. Carregar essa culpa é um peso que o presente não deveria tolerar.

Certa vez, eu estava muito triste, quando entrei em um ônibus e um rapaz veio sentar ao meu lado.

– Sua mochila está pesada? – ele perguntou.

- E o que está esperando para descobrir?

Olhou para mim por alguns instantes e disse: - Uma vez, a minha estava cheia de pedras. Ah, joguei todas elas fora! Uma por uma.

Não me serviam de nada. Cansei de carregar coisas inúteis.

Então, ele levantou, deu um sorriso e foi embora.

E você? O que carrega é mesmo necessário?

Fiquei sem entender o que ele estava dizendo, já que não carregava mochila nenhuma.

- O que você traz dentro dela é realmente necessário?

Por fim, entendi que ele havia percebido o quão triste eu estava e respondi: - Não sei...

Shana Palmer Escritora e roteirista shanapalmer@grupocoruja.com.br

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ANIMAIS SILVESTRES

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região da Barra ainda tem uma grande área verde e muitos animais silvestres.

E é comum se deparar com várias espécies da região, entre elas: capivaras, micos, corujas, jacarés, garças etc. A partir de agora, qualquer pessoa pode ajudar no monitoramento de animais silvestres pela cidade. Fotos, localização, problemas comportamentais e de saúde estão entre as principais informações que podem ser encaminhadas à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) via um aplicativo. Este ano, o projeto foi um dos três finalistas do Prêmio Nacional de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, sendo que mais de 900 trabalhos nacionais concorreram.

Essa tecnologia permite que a população colabore diretamente para a prevenção de doenças, que podem ser transmitidas por esses animais ao entrarem em contato com os seres humanos, e evitar uma invasão em massa. Em diversos pontos do Rio, não é difícil ver, por exemplo, saguis, macacos-prego e até mesmo jacarés e capivaras circulando em meio a rotina corrida da cidade.

As mudanças ambientais, de acordo com o Programa de

Biodiversidade e Saúde da fundação, geram impactos sobre a biodiversidade e, consequentemente, podem refletir na saúde humana.

O Sistema de Informação em Saúde Silvestre (SISS-Geo) foi uma parceria entre o programa da fundação e o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e busca consolidar informações sobre a saúde da fauna silvestre pelo Brasil e as suas relações.

“Esse aplicativo é desenvolvido por uma equipe jovem e tem a visão de duas instituições, a Fiocruz e o LNCC. Elas reúnem competências distintas para contribuir com uma proposta tecnológica que busca monitorar a saúde da fauna silvestre em prol da conservação da biodiversidade e da saúde humana”, disse Marcia Chame, coordenadora do Centro de Informação em Saúde Silvestre da Fiocruz.

Qualquer pessoa pode colaborar com o monitoramento de emergências de doenças da fauna silvestre. A população tem a oportunidade de enviar pelo celular os registros de animais silvestres, no campo ou na cidade, com a foto e as descrições solicitadas pelo sistema. O processo de envio de fotos e informações se dá da seguinte maneira:

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no celular, o colaborador pode acessar todos os seus registros enviados para o SISS-Geo em um mapa.

No site do Centro de Informação em Saúde Silvestre — www.biodiversidade.ciss. fiocruz.br —, o internauta encontrará informações que reúnem os registros de diversas pessoas e ainda dados que atualizam e esclarecem sobre as doenças da fauna silvestre com potencial acometimento a humanos.

Dois conjuntos de informações são necessários: as das observações dos animais (como nome do animal, o número de bichos, se está vivo ou morto, se apresenta ferimentos ou alguma condição que pareça estranha) e o local onde foram encontrados (se estão em área natural, rural ou urbana, na presença ou próximos a plantações, rios, pecuária, queimadas, desastres naturais, estradas e áreas de expansão imobiliária).

Marcia ressalta que os colaboradores devem autorizar que os seus registros sejam públicos. Do contrário, os registros

realizados entrarão no sistema, mas não serão divulgados para o público em geral. Da mesma forma, aqueles que quiserem fazer parte da rede participativa em saúde silvestre e que desejam ter seus nomes divulgados como colaboradores do SISS-Geo, deverão indicar essa condição ao realizar o cadastro no sistema.

Os modelos de alerta ou o conjunto de informações processadas pelo SISS-Geo são direcionados aos órgãos competentes para que as devidas providências sejam tomadas.

Os dados também são encaminhados a especialistas, uma vez que é preciso aprofundar muito os estudos que são re-

lacionados à causa da emergência de doenças frente às mudanças ambientais.

O download do aplicativo é gratuito para usuários de smartphones e tablets que possuam o sistema android.

A ferramenta está disponível desde março deste ano, porém ainda está em fases de testes para o sistema iOS. O banco de dados do programa já recebeu, desde o lançamento, fotos do Rio de janeiro, Pará e Minas Gerais. As imagens encaminhadas pelos cariocas e fluminenses eram de macacos-prego, saguis e quatis.

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DOGWALK:

VOCÊ PODE PRECISAR

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correria diária costuma deixar pouco tempo para o lazer e alguns afazeres importantes, como levar o cachorro para passear, por exemplo.

Com relação a esse amigo em especial, tem surgido cada vez mais gente disposta a dar uma voltinha com o cão alheio, facilitando a vida dos donos ocupados. Mas, assim como um filho, ninguém quer deixar o seu animal de estimação sob os cuidados de um des-

conhecido. Tanto que, nas redes sociais, já há serviços que permitem ter um controle bem maior na hora de escolher a pessoa adequada.

Uma plataforma on-line que ganha cada vez mais adeptos é a DogWalk. Ela reúne passeadores de todas as regiões do Brasil, que se cadastram e ficam à disposição para contatos. É uma solução interessante para aquele dia em que você não pode ir à rua e nem quer demorar em ligações à procura de

alguém. Através do seu computador é possível fazer tudo. Em apenas três meses de uso, o serviço já possui mais de mil passeadores cadastrados em diversos Estados do Brasil.

Com base nos conceitos mais recentes de colaboração, a plataforma está aberta para qualquer um que goste de animais de estimação e possa oferecer os seus serviços.

Segundo Leandro Escobar, sócio-fundador da DogWalk, a ideia é que a ferramenta estimule a participação do público.

“Queremos juntar a galera que ama os animais, assim como aqueles que trabalham com pets, fazendo assim a livre concorrência do mercado e ampliando as possibilidades de contratação do serviço”, explica.

OS PASSEADORES Quando fazem o cadastro no site, os passeadores preenchem um perfil on-line com todas as suas informações de contato, valores por passeio, agenda, breve descrição e fotos. De acordo com Marcelo

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Arthur, outro sócio-fundador da empresa, assim que os passeadores enviam todos os documentos, endereço e contatos, eles têm a conta verificada. “A verificação da conta é a segurança que o dono do animal tem de que aquela pessoa está apta para o serviço. Ao mesmo tempo serve como certificação para o passeador”, garante.

OS DONOS DOS PETS Quem procura por passeadores para os seus cães, pode buscá-los pelo site a partir do CEP de sua residência. Assim, o sistema mostra os passeadores

mais próximos, dando a oportunidade dos donos avaliarem e decidirem se querem ou não fazer contato.

Você também pode conversar com o pas-

seador antes de tomar a sua decisão. Ao final do serviço, os donos ainda podem fazer uma recomendação (positiva ou negativa) do passeador e repassar essa

informação para os demais usuários. O pagamento pode ser feito em cartão de crédito ou boleto.

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CONFORTO PARA A

GESTANTE

A

má circulação sanguínea e linfática durante a gravidez é a responsável pela retenção de líquidos, principalmente nas mãos, pés e pernas.

Ela também é uma das causadoras do tão temido ganho de medidas. Para acabar com esses desconfortos, os

especialistas indicam a drenagem linfática, um tipo de massagem que estimula o sistema linfático (uma rede complexa de vasos que movem fluidos pelo corpo).

A partir do terceiro mês de gestação, a mulher pode fazer a drenagem. Mas é

Leves movimentos na parte de cima da barriga, deixando o centro livre.

sempre bom consultar o seu médico antes, afinal ele é a melhor pessoa para orientá-la.

“No início da gravidez, não é só a drenagem que é contraindicada, mas qualquer tipo de massagem pode ser prejudicial. É importante ressaltar que nem todas as gestantes têm necessidade de fazer drenagem, somente aquelas que possuem algum tipo de inchaço. Todavia, as mamães de plan-

tão, que mesmo assim optarem pelo procedimento, não farão uma escolha errada, pois os movimentos suaves e lentos ajudam a relaxar”, comenta Cândida Camelo, esteticista e especialista em drenagem linfática.

Para a drenagem nas grávidas, costuma-se usar óleos vegetais, que deslizam melhor e também hidratam a pele. Mas lembre-se que é importante ficar atenta aos produtos

29 utilizados durante o procedimento, já que alguns podem causar alergias.

A profissional massageia basicamente os braços, as pernas e o rosto. Essas áreas ganham estímulos com movimentos lentos e suaves, que atuam no sistema linfático coletando os líquidos que estão presos entre as células e, consequentemente, diminuindo os inchaços.

Além de procurar um profissional qualificado, a gestante deve manter uma alimentação saudável e nutritiva. Sem falar que não são indicadas mais de duas por semana: “mais do que isso, só para grávidas que possuem muito inchaço e que procuraram tardiamente um profissional para fazer a drenagem. Fora dessa situação, uma vez por semana é suficiente. Não podemos esquecer que o intervalo entre uma drenagem e outra

deve ser de 72 horas. Cada sessão dura entre 40 minutos e 1 hora e 20 minutos, por isso é necessário comer alimentos leves (pelo menos 2 horas antes do procedimento)”.

A contadora Dianna Silva Reis Lima, grávida do segundo filho, está com 6 meses de gestação e destaca a importância da drenagem nesse período. “Infelizmente, muitas pessoas não têm a oportunidade de fazer a massagem com um profissional qualificado. Nós temos muita dor na lombar e muitos inchaços. Com a drenagem, eu durmo melhor e o meu filho (Henrique) também. Sem falar que as dores diminuem bastante”, conta Dianna.

casos de parto normal, ela contribui para uma recuperação rápida e a volta do antigo peso. Pesquisadores canadenses acompanharam um grupo de 300 mulheres no pós-parto e constataram que o período crítico para a perda de peso é entre 3 e 12 meses após o parto.

Além disso, no decorrer dos 9 meses de gestação, as mulheres costumam ganhar cerca de 20% ou mais do seu peso total.

Não é só durante a gestação que esse procedimento é um aliado das mulheres, no pós-parto também. Mesmo nos Esteticista Cândida Camelo.

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PALANQUE

A

SEÇÃO “PALANQUE” É O ESPAÇO PARA O MORADOR DA REGIÃO FAZER A SUA RECLAMAÇÃO. NESTA EDIÇÃO, MOSTRAMOS A RESPOSTA DAS AUTORIDADES PARA UMA DENÚNCIA FEITA AQUI. ACOMPANHE.

E LEMBRE-SE, SE VOCÊ TAMBÉM TEM ALGO A DIZER, SINTA-SE À VONTADE; O PALANQUE É SEU. ESCREVA PARA A REDAÇÃO (GRUPOCORUJA@GLOBO.COM) E DENUNCIE.

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PROIBIDOS CAMINHÕES

A

edição 19 trouxe as reivindicações dos moradores da Avenida Jaime Poggi em relação ao trânsito de caminhões pela via, ausência de sinalização e manutenção por parte da prefeitura. A subprefeitura se reuniu com a comunidade para dar respostas às reivindicações dos moradores e propor soluções imediatas e a longo prazo. A

equipe de reportagem acompanhou a reunião e traz os resultados para você.

SINALIZAÇÃO: Antes, no início da rua havia uma placa que indicava o sentido do tráfego, Recreio dos Bandeirantes por meio da Avenida Jaime Poggi, e os moradores solicitaram que a mesma fosse retirada para evitar o aumento de fluxo na via por parte de caminhões e moto-

ristas que desviam do percurso original (feito na Avenida Pedro Correia em direção à Avenida Abelardo Bueno) para evitar sinais de trânsito.

Em resposta, a CET-Rio retirou a placa “Recreio” e fixou uma nova placa indicando a proibição de caminhões acima de 2,5 toneladas. Porém, os moradores cobram fiscalização, pois os caminhões grandes

continuam entrando na rua. Além disso, eles solicitaram que a placa seja alterada para “caminhões apenas para carga e descarga”.

O síndico do condomínio Freedom, Paulo Roberto, fala sobre os transtornos causados pela passagem dos caminhões: “eles continuam passando por aqui. Debocham de nós quando reclamamos, causam danos aos carros, passam em

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32 alta velocidade, enchem a rua de poeira e destroem o calçamento custeado por nós”.

Além disso, os moradores também reclamam da ausência de sinalização em relação à permissão ou não de estacionamento. Ismael Pitta, morador do Freedom, exemplifica o problema: “muitos visitantes já foram rebocados aqui porque estacionaram do lado proibido da via. Porém, não há sinalização, logo não há como saber se está certo ou errado. Mas, depois que rebocam, já era”. Sobre a ausência das placas, a subprefeitura disse que solicitará uma visita da CET-Rio para sanar o problema.

MANUTENÇÃO E LIMPEZA: Outros motivos de reclamação dos moradores são: limpeza e manutenção. Na avenida não há papeleiras (lixeiras nos postes) e nem varredores de rua, além disso o calçamento está prejudicado devido ao fluxo de caminhões pesados. “Eles fizeram os quebra-molas e uma semana depois vieram pintá-los, o que já causou alguns acidentes por falta da visibilidade. Além disso, os quebra-molas não estão completos, eles fizeram só até uma parte, mas devido ao fluxo intenso de caminhões, eles já até afundaram”, diz Ismael.

Quanto às papeleiras, o problema foi solucionado de imediato, apesar de estarem em falta, a Comlurb disponibilizou tonéis fixos, que têm maior capacidade de armazenamento e são recolhidos com mais frequência, juntamente às lixeiras dos residenciais. “Foi uma excelente solução. Fiquei satisfeito”, disse Paulo Roberto.

E referente a falta de cuidados com a varreção da rua, a subprefeitura se propôs a realizar um mutirão de limpeza na mesma semana e ainda organizar um cronograma de higienização da avenida.

Leonardo Corrêa, Eduardo Ferreira (assessor da subprefeitura), Edilson Reis, Nélton Júnior, Carlos Alberto Bezerra, João Antônio e Paulo Roberto (síndico do Freedom).

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VIVER DE ARTE

plásticas. Por um tempo, levou as duas atividades paralelamente, mas, no início de 2000, optou pela arte e abandonou a arquitetura.

T

em gente que precisa que a arte esteja perto para viver. Tem aqueles que permeiam a sua existência pelo o que conheceram de arte ao longo da vida. E ainda há aqueles que fazem dela um ofício. O nosso entrevistado está inserido nas três formas: a arte vem quase desde o berço.

Estamos falando de Kakati, nome artístico de João Ricardo Baiense de Paiva. O seu contato com a arte vem desde a infância. Sempre gostou de brincar com colagens, pinturas e de desenhar. Essa identidade com riscos, traços e lápis o levou, na vida adulta, a escolher a arquitetura como profissão, mas nunca abandonou as artes.

Um ano antes de receber o diploma, já tinha realizado sua primeira exposição de artes

“Na verdade, a arquitetura subsidiou, por 15 anos, o lado artista, até que chegou um momento em que percebi que deveria me voltar totalmente para esse segmento. Claro que a formação influenciou demais na minha carreira atual, onde as formas e cores falam mais alto e de que certa maneira me levaram para o lado abstrato, geométrico”, destaca.

Kakati é desses artistas que acreditam no trabalho e não em uma onda de criatividade: “não acredito muito nisso de inspiração, pois creio que tudo passa pela motivação. Tem dias que estou mais voltado para a pesquisa, já em outros chego no ateliê com tanto gás que fico até altas horas produzindo minhas obras. Meus trabalhos são permeados, principalmente, por formas geométricas e suas relações. Minhas pesquisas atuais tentam fazer uma analogia, uma relação entre os cinco sentidos do ser humano – visão, olfato, paladar, audição e tato –, e os seus diálo-

35 gos formados por diversas relações através da tensão formada nesses limites e seus espaços tangenciais. Hoje, minha pintura permeia momentos sempre atrelados a espaços que dialogam entre si, e que, de alguma forma, disputam conflitos entre a temporalidade, o ritmo e as suas ligações”.

O ano de 2012 foi um período de grandes satisfações pessoais e profissionais para o artista. Ele teve um trabalho escolhido para uma importante coleção de artes do MAM (Museu de Arte Moderna) na composição “As novas aquisições da Coleção Gilberto Chateaubriand”. Se não bastasse a felicidade de ver seus trabalhos começando a fazer parte de importantes acervos e coleções nacionais, entre eles Caixa Cultural e Coleção Carvalho Hosken, hoje, Kakati é representado no Rio de Janeiro pela TNT Arte Galeria e Galerie Ricardo Fernandes, onde teve a oportunidade de expor suas obras também na Europa, principalmente, no eixo Londres-Paris.

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Material de trabalho de Kakati.

37 MEU DEVER É TORNAR MINHAS OBRAS CADA VEZ MAIS SUSTENTÁVEIS, DE FORMA QUE ESSE LEGADO PERMANEÇA PELO MUNDO INTEIRO, ONDE, DE ALGUMA FORMA, AS MINHAS OBRAS TENHAM VIDA ETERNA.

O espaço onde o artista produz os trabalhos que viajam mundo afora está localizado aqui perto, no Recreio dos Bandeirantes. No seu ateliê, além de dar forma às suas obras, ele recebe visitas que descreve como “incríveis”, de feras do cenário artístico nacional e internacional como Mário Mendonça, conhecido por trabalhar com arte sacra brasileira, e José Maria Dias da Cruz, um dos maiores coloristas brasileiros vivos.

Kakati já tem aproximadamente 30 anos de carreira e ressalta um dos seus principais objetivos em relação ao seu trabalho: “meu dever é tornar as minhas obras cada vez mais sustentáveis, de forma que esse legado permaneça pelo mundo inteiro, onde, de alguma forma, as minhas obras tenham vida eterna”.

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