[ ANO 03 // EDIÇÃO 28
BODYBOARD Sustentabilidade na crista da onda.
UM PARAÍSO
em forma de açude O Parque Estadual da Pedra Branca é a maior floresta em área urbana do mundo, com 12,5 mil hectares, e fica bem aqui, pertinho de você.
[4 EDI TO RIAL
“ANDA COM FÉ QUE A FÉ NÃO COSTUMA FAIÁ”
C
om certeza, o ano será olímpico de verdade. Vamos precisar de muita disposição, preparo físico e mental para enfrentar as previsões do país. Mas, como bons brasileiros, daremos a volta por cima e faremos bonito. Aqui, na nossa região, a sensação é de bons ventos. As máquinas não param; ritmo acelerado para os jogos. A Abelardo Bueno e vizinhança ganham ar de cidade, com traçados polidos, grandes avenidas, tudo isso para dar mais mobilidade urbana.
Todas essas obras, esse grau de investimento, passam a impressão de que as contas do poder público estão em dia, que tudo funciona. Os Jogos vêm, os Jogos vão. Há promessa de grande legado e a esperança é de que tenhamos mais do que medalhas: uma cidade mais justa para todos. Por hora, aproveite essa sensação do novo, tenha fé no amanhã, plante o bem, colha o bom e viva com toda a sua plenitude.
A Barra perde o gargalo e se expande, circula: metrô, BRTs, Tanscarioca, Transolímpica, duplicação do Joá; enfim, é um outro bairro.
Tereza Menezes Dalmacio Editora-Chefe
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ANÚNCIO Eu moro aqui
Este espaço é para quem escolheu a Abelardo Bueno e região como morada; o seu espaço. Conte pra gente se você realiza um trabalho importante para a comunidade e por que escolheu esse pedacinho da Barra para viver. Nosso e-mail é editora@grupocoruja.com.br. E nesta edição, a história de um jovem que trocou as chuteiras pela coxia do teatro. Entenda.
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MUDANÇA DE VIDA G
abriel Mandergan, 23 anos, morador da região, por muito tempo acreditou que havia nascido para ser craque de futebol. Ele conseguiu o feito de jogar em times como Flamengo, Atlético Paranaense e os internacionais Atlético de Madrid e Barcelona. Mas o inusitado cruzou o seu caminho: anos mais tarde, uma simples visita a uma aula de teatro mudaria toda a sua trajetória. “Sonhava em ser jogador de futebol reconhecido mundialmente e descobri a paixão pela atuação quando uma amiga me convidou para acompanhá-la num curso de teatro. Ela acabou abandonando, eu gostei e fiquei. Me apaixonei pela arte e nunca mais parei. Há 3 anos, eu estou nesse caminho e
sempre em constante processo de aprendizagem, querendo cada vez mais me especializar e aprender”, conta Gabriel. Amor à primeira vista, que fez Gabriel jogar tudo pro alto e acreditar na sua intuição, no seu desejo e na paixão por atuar. Um universo totalmente diferente do que estava habituado, que exigia tanta garra e determinação quanto a profissão de atleta. As aulas de teatro o fizeram perceber que atuar era até mais complicado do que jogar futebol. “Ser ator é construir-se e desconstruir-se a todo o momento. Para construir cada personagem, eu gosto de colocar uma música alta em casa, na maioria das vezes
clássica. Ao sentir os instrumentos tocando, o corpo entra em sintonia com a vibração e energia deles, e isso me traz inspiração para criar e fazer algo diferente. Não gosto de nada normal, nada comum ou simples. Quero sempre trazer algo diferente de tudo o que já foi feito, que marque as pessoas. Acredito que o bom ator não é lembrado pelo seu nome, mas sim pelos personagens que ele faz”, explica. O primeiro personagem de Gabriel, o capitão Alessandro, do filme “A Segunda Chance” (2014), era uma pessoa muito religiosa e que estava em busca da mulher perfeita. Em suas orações, pedia muito a Deus por isso. “Foi legal demais fazer esse trabalho, pois ele era muito sério, diferente de mim. Um
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capitão da marinha que segue uma linha rígida e que acaba se apaixonando por uma garota de programa. Nós gravamos em lugares lindos. Gosto muito de uma cena que foi gravada dentro de um navio de guerra da Marinha brasileira, e o interessante é que quando alguns marinheiros, que estavam realmente de serviço, passavam, me cumprimentavam como se eu fosse um superior deles; sinal que eu estava atuando corretamente”, brinca Gabriel. O segundo personagem da carreira do ator no cinema será Júnior, no filme “Menino Prodígio”, um autêntico playboy, que largou tudo pra virar dono do morro e conseguir vingar a morte de sua família. Um filme cheio de ação, que será lançado este ano. Gabriel, ansioso com o novo trabalho, não vê a hora de assisti-lo nas telonas. “Vai ser algo novo, que eu nunca vivi antes, já estou no processo de criação do personagem e de estudo do texto. Sempre quis fazer um filme de ação que tivesse um narrador e agora vou poder
realizar essa vontade. Espero que todos gostem”, diz o ator que não só alcança seu espaço nas grandes telas do cinema, como nos teatros também. Atualmente, Gabriel roda o Brasil com a peça “Zenóbia”, uma comédia que fala sobre política. Nela, o ator interpreta quatro personagens totalmente diferentes. Ele faz um motoboy, um porteiro nordestino, uma travesti e um gringo. Já quando o assunto são novelas, o ator não esconde o desejo de
enfrentar também esse desafio. “Sempre sonhei em atuar em novelas, pois sou um noveleiro nato. Desde quando me formei, esse sempre foi o meu objetivo. Acredito que essa hora está por vir. Aliás, venho ganhando muita visibilidade nacional e fazendo o meu trabalho da melhor forma possível, me dedicando bastante. Agora, só falta o convite das emissoras para que eu possa trilhar um novo caminho”, diz.
Tratamentos
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PREMIADO COMO PERSONALIDADE MUNDIAL DO ESPORTE, NO HAVAÍ, KUNG DIZ QUE CADA PRANCHA É CONFECCIONADA DE ACORDO COM O PESO E A ALTURA DO CLIENTE.
SUSTENTABILIDADE na crista da ONDA M
arcus Cal Kung é o pioneiro do bodyboard brasileiro. Ali, em Vargem Grande, em uma sala de shape descontraída e rodeada pela natureza, ele coopera com a mãe natureza. Responsável por desenvolver pranchas sustentáveis, que já até ganharam título de “inovação da década” na revista japonesa Flipper, Kung une o prazer, a segurança e o alto desempenho ao esporte. As encomendas são grandes e aumentaram 50% em relação ao restante do ano. Suas pranchas chegam a países como Argentina, Chile, Equador, EUA, Portugal, França, entre outros. A tecnologia de confecção é denominada de PHAZER, as pranchas são fabricadas com materiais derivados do plástico como polietileno e polipropileno. No lugar da cola, tecnologia a base de sopro térmico, que é utilizada com a mesma potência, além de materiais exclusivos que foram desenvolvidos em parceria com fornecedores para garantir que a prancha não polua a água. Kung, como é conhecido, acredita que a sua iniciativa garante que nenhum bodyboarder polua o mar na prática do esporte. “A qualidade das praias e a utilização do litoral carioca nas Olimpíadas de 2016 são assuntos que preocupam a todas as pessoas que amam o Rio. Nossa cidade tem lugares perfeitos para atividades ao ar livre e o cuidado com a natureza interessa aos praticantes de todos os esportes”, ressalta.
Ele ainda conta que toda a produção é feita para que haja a menor quantidade possível de resíduo. “O que sobra da confecção é coletado por cooperativas de reciclagem e se torna um bloco de plástico, para mais tarde ser enviado às indústrias. Além disso, se meus clientes quiserem, é possível reciclar e refazer a prancha por completo”, explica.
Premiado como Personalidade Mundial do Esporte, no Havaí, Kung diz que cada prancha é confeccionada de acordo com o peso e a altura do cliente. “Assim, o desenho ergonômico da prancha proporciona segurança e autoconfiança nas manobras dentro d’água pela sua perfeita adequação ao bodyboarder”, diz ele,
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que ainda completa que detalhes como ângulo da borda, rabeta e laminação melhoram a performance. O sistema PHAZER ainda conta com concavidades embaixo da prancha que diminuem o atrito com a onda e formam pequenas bolhas de ar, proporcionando mais velocidade ao esportista. A preferida das personalidades do esporte, o “foguete” confeccionado por Marcus Kung, já ajudou a trazer títulos nacionais e internacionais para o Brasil.
O PAI DO BODYBOARD NO BRASIL Considerado o “pai” do bodyboard no Brasil, Kung iniciou no esporte na Praia do Leme, na década de 70 e é o principal responsável pela popularização da atividade no país. A partir daí, Kung percorreu praias brasileiras mobilizando novos bodyboarders e montou a primeira associação legalmente registrada no mundo, além de ter regulamentado e idealizado as regras em competições nacionais. O resultado de todo esse trabalho foi o prêmio de Personalidade Mundial do Esporte, entregue a ele, em 1988, no Havaí, por toda a sua contribuição. Hoje, 43 anos depois da primeira onda e no comando da Escola Kung de Bodyboard, na Praia da Barra, Marcus Kung, além da confecção de pranchas sustentáveis, repassa seu conhecimento para alunos de todas as regiões do Brasil e estrangeiros, que procuram a lenda do esporte para cair no mar carioca do modo certo.
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QUAL A ESCOLA IDEAL
PARA SEU FILHO?
Beatriz Acampora
O
Natal e o Ano-Novo passaram, janeiro chega e os pais logo começam a pensar na matrícula das crianças na escola. É nesse período que muitos optam pela troca de instituição. E para saber como escolher a escola ideal para os pequenos, a nossa reportagem entrevistou Beatriz Acampora, psicóloga e autora do livro “Eduque sem Bater”, que deu dicas importantes sobre a escolha certa.
REVISTA ABELARDO BUENO: O que os pais devem procurar quando buscam uma nova escola para os filhos? O que devem levar em consideração? BEATRIZ ACAMPORA: O tamanho e as condições da sala de aula, espaço de recreação, lazer e refeições; condições de higiene; segurança – se tem uma pessoa no portão e como são as políticas de segurança da escola –; diferenciais extracurriculares, como aulas de canto, artes, culinária, futebol, dança, esportes; reuniões perió-
dicas com os pais. Aliás, é dever dos pais visitar várias escolas e escolher as 2 ou 3 melhores para a criança visitar e ver com qual há uma maior identificação. Em caso de necessidade de inclusão por PCD (pessoa com deficiência), superdotação e outros, é fundamental avaliar as condições da escola para efetivamente trabalhar com a inclusão e atender às necessidades da criança. Sem falar que, é imprescindível que os responsáveis também avaliem a metodologia e o sistema de ensino adotado: tradicional (reprodução e repetição), sociointeracionista (premissa de que o ser humano se desenvolve a partir da relação com o meio e a interação com os outros seres humanos) ou mista. Outra preocupação é o material didático – livros que a instituição adota e a orientação de trabalho utilizada pelos professores. REVISTA ABELARDO BUENO: O tamanho da sala de aula influi no aprendizado das crianças? BEATRIZ ACAMPORA: A escola é fundamental para o desenvolvimento da criança e quando o assunto é sala de aula, uma característica tem que ser levada em consideração: a área. Um espaço apertado pode prejudicar a dinâmica de interação e de atividades em grupo. Aliás, não só a sala influencia no aprendizado da criança, como também: ambiente agradável, relação com o professor, modo como a escola estabelece regras e sanções disciplinares, interação da família com a escola, se sentir respeitado e valorizado
dentro da sala, incentivo às relações intra e interpessoais, espaço para lazer e interações sociais. REVISTA ABELARDO BUENO: Qual o tamanho ideal para uma sala de aula? BEATRIZ ACAMPORA: O espaço físico deve ter 1 metro quadrado por criança. Caso haja 20 crianças na sala de aula, então ela deve ter 20 metros quadrados. O máximo de alunos por turma, dos 1º e 2º anos do ensino fundamental, é de até 25 alunos. A partir do 3º ano do ensino fundamental é de até 30 alunos. Na educação infantil, o ideal máximo é de 20 crianças por turma (3 a 5 anos), com um professor e um auxiliar (1 adulto) para cada 5 a 8 crianças. Já no ensino médio o número de alunos em sala de aula pode chegar a 50, embora o ideal seja 30. REVISTA ABELARDO BUENO: Qual a importância dos pais no acompanhamento escolar das crianças?
“É DEVER DOS PAIS VISITAR VÁRIAS ESCOLAS E ESCOLHER AS 2 OU 3 MELHORES PARA A CRIANÇA VISITAR E VER COM QUAL HÁ UMA MAIOR IDENTIFICAÇÃO.”
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BEATRIZ ACAMPORA: Os pais devem monitorar os filhos em idade escolar e avaliar o desempenho deles, não somente no que se refere às notas, mas de uma forma mais ampla: as questões emocionais, o interesse e a motivação envolvidos nas atividades escolares etc. Esse acompanhamento é importante para que a criança não se sinta sozinha diante das dificuldades que podem surgir no percurso.
Os pais devem separar um tempo para estudar com os filhos, incentivando-os a fazer o dever de casa e tirar as dúvidas deles, quando isso for possível. Mas, também é essencial não delegar à escola a tarefa de ensinar valores relacionados à convivência e respeito a si e ao outro, pois isso faz parte da educação familiar. Afinal, a escola é o espaço de exercício desses valores e do reforço deles.
As reuniões que a escola faz com os pais não devem ser somente para fins de entrega de boletim e avaliação de notas, mas para envolver a família na vida escolar da criança e acompanhar o desenvolvimento dela em diversos contextos nos quais a escola faz parte, uma vez que, para a maioria das crianças, a escola é a principal atividade fora de casa.
REVISTA ABELARDO BUENO: Como eles podem ajudar na adaptação da criança ao novo ambiente? BEATRIZ ACAMPORA: Se a criança está indo para a escola pela primeira vez, os pais (ou um deles) podem ir até a escola, mostrando à criança que estarão um tempo por perto, mas que aquele é um espaço para ela conhecer novos amigos, aprender coisas novas e brincar, sempre mostrando o lado positivo da escola. É normal, nos
primeiros dias, que a criança fique um tempo, brinque e depois queira ir embora. O importante é que os pais estejam preparados para não deixar que isso ocorra muitas vezes e ampliem o tempo de permanência da criança na escola até ela se acostumar. As crianças se adaptam rápido quando o ambiente é agradável a elas. Ouvir a criança é essencial, pois assim os pais podem compreender que situações estão fazendo com que ela queira ou não ficar na escola e busquem solucionar possíveis obstáculos, muitas vezes em parceria com a própria instituição de ensino. A criança é um ser em desenvolvimento e, por isso, ela deve fazer parte da escolha da escola (pelo menos da escolha final), pois isso vai fazer com que ela se sinta incluída no processo todo.
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UM EMOCIONANTE encontro de CORAIS S
e é verdade o que diz o ditado, “quem canta os seus males espanta”, então sobraram boas energias no 4º Encontro de Corais do condomínio RIO2, organizado pelo maestro Luiz Lima. Seis grupos amadores se apresentaram: Ambep, C.R. Flamengo, Itaú Viver Mais, Barramares, Península e Encanta RIO2. Diante de amigos e familiares orgulhosos, os participantes deram o melhor de si, interpretando as mais variadas canções nacionais e internacionais: “Maracangalha/Sandália de Prata” (Dorival Caymmi/Ary Barroso), “Yesterday” (Lennon/McCartney), “Esperando na Janela” (Gilberto Gil), “Falando de Amor” (Tom Jobim), “A Banda” (Chico Buarque), “Canção da América” (Milton Nascimento/Fernando Brant), entre
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outras. Ao todo, foram 25 clássicos que ganharam vida nas vozes harmoniosas e dedicadas dos corais. Até quem possui nome de cantora famosa não escondeu a emoção, Angela Maria Souza participa há cerca de 8 anos de um coral e aproveita encontros assim para adquirir mais conhecimento e trocar experiências com os novatos. “É muito bom! A gente vai ganhando mais conhecimento e acaba aprendendo também. A música representa alegria, faz a gente se sentir bem. Nos dedicamos bastante para apresentar algo de qualidade ao público. E hoje é ainda mais especial, pois temos a presença de parentes e amigos. Meu filho, Hilton, veio me prestigiar. Isso tudo é muito emocionante”, vibrou, orgulhosa.
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Ao longo de aproximadamente duas horas e meia, os coristas receberam aplausos e saíram gratificados pelo bom trabalho apresentado. Todos vencedores, cantarolando sem medo ou vergonha. A alegria foi a tônica do encontro!
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Doce
ROTINA
Doce Rotina é a nova seção da Revista Abelardo. Um olhar diferenciado, instigante e apurado sobre as cenas da vida comum, que passariam despercebidas para muitos. Essa forma de ver é da roteirista e escritora Shana Palmer, formada em Publicidade e ganhadora do Prêmio Globo de Propaganda. Recentemente, ela trocou a Publicidade pelos roteiros e foi aprender mais: em Cuba, passou 1 mês na EICTV – Escuela Internacional de Cine y Televisión –, onde se aprofundou em roteiros de curtas e longas. Já na Califórnia fez um curso para autores especializados em histórias reais (non-fiction) na UCLA. Com vocês, mais uma crônica de Shana Palmer. Confira.
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POLTRONA 23 B - #INDIGNADALOOK
Q
uando eu era mais nova e viajava de avião, dormia como se não houvesse amanhã. Se fosse de dia, bastava um “draminzinho” e estava tudo ok. Hoje, o meu desespero começa quando descubro que já não há assento disponível nos corredores. Eu sou a pessoa que faz mais xixi em todo o globo terrestre. Chego com uma mochila pesada com o notebook do trabalho. O pequeno fica em casa, já não enxergo tanto assim atualmente. Uma botinha curta que desliza com facilidade quando necessário, porque eu sempre tenho que tirar quando passo pela revista, uma meia grossa, porque sabe se lá o que faz com que os meus pés pareçam duas pedras de gelo se ficarem sem elas depois que descobri o hipotireoidismo (e entrar no avião sem isso é quase pedir para ser torturada o tempo exato em que a viagem durar), a minha bolsa de mão que combina com tudo (menos com uma viagem, porque ela não tem zíper) e um casaco amarrado na cintura, porque a minha calça legging já faz check-in sozinha se deixar (as pessoas não são obrigadas a olhar para meu bumbum serelepe dentro dela).
Além disso tudo, um casaco de lã comprido pendurado na mochila acompanha o look, o que causa estranheza alheia e motivo de satisfação em mim. Se eu tivesse um Instagram, para que todos os @meuslooks, @aprendacomigo e @lookviagem me criticassem, quando todas elas começassem a bater os queixos tentando se encaixar naquela coberta quadrada e fininha oferecida pelas companhias aéreas, eu publicaria vestida de polo Norte com uma #agorasef...aí. Vou ao banheiro antes de embarcar. Coloco a bolsa na cadeira B, a letra mais temida de se ler em um cartão de embarque. Faço a gentileza de ir ao banheiro do avião antes de me estabelecer. Vou dormir com certeza, porque estou ansiosa para chegar ao meu destino (não preguei o olho na noite anterior). Nada acontece. Vou ver um filme. Assisto ele inteiro e nada. Todos já adormeceram. Preciso fazer xixi. Feliz da mulher que está ao meu lado por eu ser uma pessoa flexível e pular por cima dela sem fazer com que seja necessário acordá-la. Se fosse o homem que está do outro lado, eu não arriscaria tentar, se ele acordasse no meio do plano de ação, poderia ser patético. Tomo a decisão de tomar um remédio e colocar óculos escuros, já que qualquer claridade me incomoda. Faltam seis horas para chegar em Houston.
ShanaPalmer Palmer Shana
Escritorae eroteirista roteirista Escritora shanapalmer@grupocoruja.com.br shanapalmer@gmail.com
Acordo e tenho vergonha de me movimentar depois que percebo a situação em que me encontro. Eu não só estava com os meus óculos escuros, roupas do polo Norte e botas, como havia colocado a coberta na cabeça, como aquelas pessoas que ficam igual a um defunto e eu ficava com medo quando era mais nova. A idade havia chegado e eu havia me tornado uma delas. Fui puxando a coberta vagarosamente para ver o tamanho do estrago, que foi total, o dia estava claro e o café estava sendo servido. A última vez que avistei @meuslooks, @aprendacomigo e @lookviagem, estavam discutindo no balcão da companhia por terem perdido a conexão tirando selfies, e usavam óculos de marca enormes para esconder as olheiras da noite mal dormida em que sofreram de hipotermia.
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UM PARAÍSO “COMO BELEZA PAISAGÍSTICA, QUANTOS CARIOCAS CONHECEM ESSA TRILHA? POUCOS! AQUI, VOCÊ VÊ UM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA EXTREMAMENTE BEM PRESERVADO. TRATA-SE DE UM LUGAR DE RARA BELEZA E QUE SE MODIFICA A TODO O TEMPO.”
EM FORMA DE AÇUDE
O
Parque Estadual da Pedra Branca é a maior floresta em área urbana do mundo, com 12,5 mil hectares, cercada por diversos bairros, como Barra da Tijuca, Guaratiba, Jacarepaguá, Recreio dos Bandeirantes, Grumari, Campo Grande, Bangu e Realengo. Um dos caminhos para o maciço, pela Estrada do Camorim, é de fácil acesso e pode ser feito de terça a domingo (incluindo feriados), das 8h às 17h. A trilha tem quase 4 km e uma subida de desnível de 300 m, considerada leve para média, que pode ser feita em aproximadamente uma hora e meia, sem pressa. Mesmo os marinheiros de primeira viagem podem se aventurar tranquilamente. Logo na entrada, há um posto com profissionais capacitados para dar todo tipo de informação e auxílio.
Mesmo sendo fácil de fazer, a Trilha do Camorim requer os cuidados básicos de todo passeio pela floresta. Um calçado apropriado, água para hidratar e repelente são itens obrigatórios. O aparelho celular é permitido, desde que não atrapalhe enquanto você estiver fazendo a caminhada. É importan-
te ter à mão uma sacolinha para guardar o lixo, como uma embalagem de biscoito. O biólogo e gestor ambiental do parque, Andrei Veiga, que trabalha desde 2003 no local, destaca o Açude do Camorim, considerado hoje uma das atrações do parque, pela sua beleza e grandiosidade.
“O açude possui cerca de 4 mil metros quadrados – cabem, pelo menos, quatro campos de futebol nele – e foi construído aproveitando o relevo, que formava justamente uma bacia sedimentada. Então, eles cavaram essa região e represaram o lago para que ficasse dessa forma”, explica Andrei.
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A subsede do Camorim, onde a trilha começa, está em torno de 160 m. Já o açude está a uma altitude de aproximadamente 435 m em relação ao nível do mar. O banho no açude não é permitido, mas há uma bela cachoeira no caminho, com 6 metros de queda,
excelente para se refrescar e descansar com os amigos e familiares. “Como beleza paisagística, quantos cariocas conhecem essa trilha? Poucos! Aqui, você vê um fragmento de Mata Atlântica extremamente bem preservado. Trata-se de um lugar de rara beleza e que se modifica a todo o tempo”,
explica Andrei. Seja sob sol ou chuva, o espetáculo visual do açude salta aos olhos. Ou seja, não há desculpa climática capaz de impedir uma visita ao parque.
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“COMO BELEZA PAISAGÍSTICA, QUANTOS
CARIOCAS CONHECEM ESSA TRILHA? POUCOS! AQUI, VOCÊ VÊ UM FRAGMENTO DE MATA ATLÂNTICA EXTREMAMENTE BEM PRESERVADO. TRATA-SE DE UM LUGAR DE RARA BELEZA E QUE SE MODIFICA A TODO O TEMPO.”
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A VOZ DO na avenida CARNAVAL O CARNAVALESCO CONTA QUE NÃO É SÓ DE PLUMA E PAETÊ QUE SE VIVE NO MUNDO ARTÍSTICO.
F
oi em 1982 que o então psicólogo Milton Cunha chegou ao Rio de Janeiro, vindo de Belém do Pará. Na bagagem, um sonho: ser ator de teatro. “Sou igual a todo brasileiro de classe média, sou um lutador. Passei fome, cheguei na rodoviária Novo Rio com apenas R$ 100,00 no bolso, trabalhei, trabalhei e trabalhei, e assim a minha vida melhorou. Mas, como gosto de dizer sempre: ‘bem-vindo ao mundo real’”. Hoje, 33 anos após sua chegada na Cidade Maravilhosa, o carnavalesco conta que não é só de pluma e paetê que se vive no mundo artístico: “na realidade, não tem esse glamour todo não. É necessário
batalhar até as coisas melhorarem e aparecerem de fato”. Sua facilidade em se comunicar e a qualidade de seus serviços, ajudaram Milton a conseguir um cargo como produtor de moda assim que chegou na cidade. Foi assim que Milton conheceu Anísio Abraão da Beija-Flor, que lhe deu a ideia de usar sua criatividade em função do Carnaval: “ele me perguntou se eu não queria desenhar um Carnaval para escola. De começo, eu disse que não. Queria ser ator de teatro, ser diretor e tudo mais”. Insistente, Anísio questionou qual a peça que Milton desejava escrever para o teatro:
“respondi que queria escrever sobre a vida Margaret Mee, uma inglesa que veio para o Brasil viver com os índios Ianomâmis. Ele me mandou desenhar essa ideia e afirmou que aquilo era Carnaval, que eu deveria desenhar para a escola de samba”. E assim, Milton se transformou no carnavalesco da escola em 1994, já se classificando entre as cinco primeiras escolas do Carnaval carioca, logo em seu primeiro desfile, sem qualquer experiência anterior. Uma vez ingressado no Carnaval, Milton nunca mais conseguiu sair. Aos poucos, o carnavalesco conseguiu caminhar e focar na área que mais gosta dentro do Carnaval, a comunicação: “fiquei sete anos trabalhando com a Leda Nagle, na TV Educativa. Trabalhei na Rede Bandeirantes, por cinco anos, cobrindo o Carnaval de Parintins e escrevo minha coluna no Jornal O Dia há 10 anos, além de ser atualmente um dos comentaristas da Rede Globo no Carnaval, onde tenho a possibilidade de ter a voz que ensina, explica e
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critica o Carnaval”. Milton se define como um artista inquieto, sempre em busca de algo novo e um ideal diferente a seguir: “a realidade é que só o Carnaval, o trabalho no barracão das escolas, não dá conta de sanar as minhas aspirações como ser humano. Tenho um lado intelectual e um lado vedete muito forte, eu preciso estudar, mas também ter minha vida calma, além disso preciso me fantasiar, botar minhas plumas e ter meus personagens”. Porém, apenas sanar suas necessidades como artista e intelectual acadêmico parece não ser o suficiente para nosso entrevistado. Além de produzir, encenar e apresentar o Carnaval para o mundo, Milton também traz consigo outra necessidade, o trabalho social. Convidado por Célia Domingues, a Célia da Mangueira, Milton faz parte do trabalho social da Associação de Mulheres Empreendedoras do Brasil (Amebras): “esse trabalho é o que eu mais me orgulho. O Carnaval é o espetáculo mais deslumbrante do mundo e atrai muita gente para essa janela cultural. Porém, o desfile é só a ponta disso tudo. As pessoas pensam que é algo simples, mas não é, e esse projeto mostra exatamente isso. A Amebras é uma forma do Carnaval devolver às suas comunidades todo esse trabalho elaborado por elas ao longo de todo o ano”. O projeto possibilita que pessoas de baixa renda e moradores de comunidade aprendam trabalhos artesanais que são vendidos durante todo o ano, representando o Carnaval brasileiro, além da produção de produtos a serem vendidos durante o espetáculo carnavalesco. Milton trouxe para a cidade o seu sonho de ser ator de teatro, mas acabou dando muito mais do que uma boa atuação nos palcos. O ator, diretor, carnavalesco, idealizador social, professor, psicólogo e repórter é figura certa dentro do Carnaval e se torna a cada ano um dos grandes nomes nessa brincadeira séria do maior espetáculo da Terra. Ouvir a voz de Milton Cunha é a certeza de que o Carnaval está chegando.
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