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[4 EDI TO RIAL
JÁ SOMOS CAMPEÕES
A
pesar do índice de desemprego na cidade ser crescente, o carioca já é campeão e a medalha é de ouro, mesmo que os Jogos Olímpicos ainda não tenham começado.
à televisão para torcer pelos nossos meninos e meninas. Atletas, que suam a camisa e correm atrás, também enfrentam dificuldades para treinar e se manter no topo.
Segundo a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Rio em janeiro foi de 5,1%. É o mesmo percentual de dezembro do ano passado, mas bem maior que o de janeiro de 2015, quando a taxa ficou em 3,6%.
O velho clichê faz todo sentido, “o melhor do Brasil é o brasileiro”, aquele que pula cedo da cama, enfrenta maratona e vai buscar o “pão nosso de cada dia”.
O mercado da construção civil, que esteve aquecido por quatro anos, graças às obras para a construção dos equipamentos para os Jogos, já começa a dar sinais de desaceleração. O sindicato da categoria recebe cerca de 100 pessoas/dia para dar baixa na carteira de trabalho; profissionais que estavam empregados para deixar a cidade pronta para as Olimpíadas de 2016. Essa turma toda merece o pódio, pois são guerreiros, criativos e fazem acontecer. E é com esse sentimento que a maioria da população vai sentar em frente
No mais, temos que torcer e vibrar, porque não existe gente mais festeira no planeta! E enquanto os Jogos não começam, conheça um pouco mais dos nossos heróis. A Revista traz um pequeno grupo cheio de histórias de vida emocionantes, que vão estar nas Olimpíadas em busca da vitória. Mas, independentemente do resultado, sigamos todos na fé!
Tereza Menezes Dalmacio Editora-Chefe WhatsApp | 99437-2520
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P
oucas pessoas sabem, mas antes de seguir o caminho do atletismo, Robson Caetano participou de um grupo de dança. Desengonçado, o então adolescente entrou para a turma e mal sabiam os professores que ele estava encantando por uma das alunas. Como era de se esperar, o jovem não seguiu a carreira na dança. Ele despontou mesmo no atletismo, esporte que lhe rendeu duas medalhas olímpicas, o tricampeonato mundial e duas medalhas de ouro em Pan-Americanos. “Eu diria que o começo foi igual ao de todo mundo, eu sonhava em ser jogador de futebol e tinha um sonho de jogar no Flamengo, mas, com o tempo e amadurecimento, fui entendendo que existiam outras opções”, relata Robson. Com 15 anos, ele teve que escolher entre ser um ajudante de pe-
dreiro, zelador ou atleta. A vontade de vencer sempre foi grande e talvez tenha sido ela a responsável por suas conquistas. “Quando eu comecei, não tinha nenhuma pretensão de ser um grande atleta, me via jogando futebol, mas percebi que não dava. Um belo dia, escutei meu avô dizendo a seguinte frase: ‘esse menino está buscando vida fácil, ele tem que ser estivador’. Logo pensei em mostrar pra ele que eu era capaz de vencer no esporte”, explica. E assim fez Robson, que trilhou uma vitoriosa carreira no atletismo. Mas, como nem tudo na vida são flores, um dos velocistas mais famosos do Brasil passou por dificuldades. Ele veio de uma família humilde e muitas vezes não tinha o que comer em casa, mas isso não o desestimulou: “tudo
isso só me fez crescer e criou em mim uma vontade ainda maior de aprender e, acima de tudo, me disciplinar. Eu não era talentoso, mas tive que aprender a ser. Era muito desengonçado, e tive que tornar algo que não era positivo em mim em uma oportunidade, para que eu pudesse me tornar um grande atleta e assim aflorar o meu lado competitivo”. Nas pistas, Caetano encontrou as respostas que buscava: “é como eu sempre digo, as pessoas que praticam esporte crescem de uma maneira muito mais completa, porque no dia a dia dos treinamentos aprendemos de tudo um pouco, desde física e matemática, quando temos que saltar e elevar a perna até uma determinada altura, até geografia e línguas, quando vamos competir em outros locais e temos
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[8 que lidar com outras equipes; enfim, o aprendizado é infinito”. Ao todo, foram 22 anos de carreira e muitos resultados: subiu ao pódio em Caracas nos Jogos Pan-Americanos (1983), aos 19 anos ganhou o seu primeiro bronze; em Seul (1988), outro bronze nos 200 metros; em Atlanta (1996) mais um bronze, no revezamento 4x100. “Na verdade não fui eu que encontrei o esporte, o esporte me encontrou. Aprendi muito e me superei. Na minha opinião, meus irmãos tinham muito mais talento do que eu, mas a vida quis que essa fosse a minha profissão, e assim abracei as oportunidades que me foram dadas”, relata Robson. Robson é detentor do recorde sul-americano na prova dos 100 metros. O feito foi conquistado em 1988, nos Jogos Ibero-Ameri-
canos, na Cidade do México, onde alcançou os incríveis 10 segundos na prova. Além dos bronzes, ele também tem medalhas de ouro nos 200 metros em copas do mundo de atletismo (Austrália 85, Barcelona 89, Cuba 92), duas medalhas de ouro nos 100 e 200 metros dos Jogos Pan-Americanos de Havana, em 1991, e mais 18 títulos sul-americanos. Mesmo depois de parar de correr, em 2001, Caetano continua atuando dentro e fora das pistas. Presidente do Instituto Robson Caetano (IRCA) e membro do Programa Heróis Olímpicos da CAIXA/CBAt, o ex-atleta desenvolve ações de cidadania por meio da educação e do esporte para crianças e jovens. Ele busca um futuro melhor para as novas gerações. Para os atletas da nova geração, Robson aconselha que eles tenham tanto entendimento corporal quan-
to psicológico. “É preciso ser forte para suportar a pressão. Mas eles têm que pensar que estão fazendo o que gostam e, por isso, devem se divertir a cada prova e relaxar. Quando se trata de treino, muitos atletas focam em uma determinada prova, mas eles devem focar no volume de treinamento. Não adianta se doar 100%, mas sim 200%. Essa prática diária determinará o resultado”, confessa. Robson Caetano é um apaixonado por todos os esportes e se diz ansioso para a chegada das Olimpíadas. “Se forem 16 canais transmitindo as provas, eu darei um jeito de deixar 16 monitores ligados para acompanhar tudo. Torço muito para o Brasil e tenho certeza que nossos atletas conquistarão muitas medalhas”, finaliza.
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FORCA FOCO E FÉ J
oyce Silva, atleta, vencedora, moradora da região e de vaga garantida para a Rio 2016. A fera começou cedo a lutar, lá pelos 16 anos. Escolheu o jiu-jítsu, mas mal sabia ela que o quimono seria apenas a porta para o seu ingresso no seleto clube dos atletas olímpicos. Entre uma aula e outra, a faixa-marrom da “arte suave” foi convidada, pelo seu professor da época,
para fazer uma aula experimental para conhecer uma outra modalidade, a luta olímpica. “Fui até a Universidade Gama Filho, onde estavam acontecendo os treinos, e eles já tinham uma equipe masculina, mas queriam formar uma equipe feminina. Então, eles chamaram pessoas que tinham alguma noção de luta, e, como eu vinha do jiu-jítsu, fui uma delas.
Quando cheguei à universidade, a equipe me ensinou algumas regras e fui treinada para um torneio estadual. Eu lutei, ganhei e me classifiquei para o torneio brasileiro. Acabei sendo campeã do primeiro torneio brasileiro que eu participei! Eu era da categoria Júnior e ganhei na Sênior, o que me motivou muito a continuar”, conta.
[12 Joyce seguiu treinando, disputando e ganhando. Entre muitas vitórias ela destaca o ano de 2015 como o auge de sua carreira até hoje: “ano passado, eu participei dos Jogos Pan-Americanos, em Toronto, no Canadá, onde consegui minha primeira medalha de ouro. Já havia conquistado a prata e o bronze, mas foi a primeira vez que fui campeã nos Jogos Pan-Americanos”. Porém, mesmo com o resultado positivo no último Pan, Joyce conta que o Brasil ainda está muito longe de ter uma estrutura adequada e de qualidade para a luta olímpica: “a gente vai batalhando e lutando com o que tem. É claro que temos os países de primeiro mundo nos mostrando que ainda falta muita coisa, desde estrutura até apoio, e é isso que dificulta o trabalho e o desenvolvimento do atleta”. Mas mesmo com as dificuldades, Joyce conta ainda que consegue sobreviver, graças aos apoios que conseguiu: “vivo da luta olímpica graças à Marinha do Brasil, pois sou sargento e recebo o salário militar, e ao ‘Bolsa Pódio’, feito pelo Ministério do Esporte para ajudar os atletas olímpicos a sobreviver; ambas são as principais fontes de renda que tenho”. Para finalizar a entrevista e voltar aos treinos, Joyce contou que está muito feliz em participar das Olimpíadas dentro de casa. A motivação é absoluta.
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RETROSPECTIVA A
o longo de 2015, a nossa reportagem entrevistou muitos atletas. Gente que suou a camisa e treinou em exaustão na tentativa de conquistar uma vaga nos Jogos Olímpicos em solo carioca. Alguns conseguiram, outros não. Mas fica aqui a nossa torcida para que cada um deles que possa encontrar no esporte o prazer e a realização de ter feito o melhor. Confira.
SÉRGIO SASAKI O ginasta Sérgio Sasaki foi o primeiro brasileiro a competir em uma final individual geral. Em 2013, conseguiu o lugar mais alto no pódio do Pan-Americano, no Rio de Janeiro, no cavalo com alças. Em 2014, teve sua carreira interrompida na Copa do Mundo de Glasgow, na Escócia, quando sofreu uma ruptura no joelho direito que o tirou não só da competição, mas do Pan-Americano de Toronto, em 2015.
LARA TEXEIRA Lara Teixeira, 28 anos, desde pequena é apaixonada por esportes. Foi da mistura entre ginástica olímpica, natação e balé que nasceu a vontade de praticar o nado sincronizado. A atleta foi 50 vezes campeã brasileira e conquistou 2 medalhas de bronze nos Jogos Pan-Americanos no Rio, em 2007, e 2 medalhas de bronze nos Jogos Pan-Americanos em Guadalajara. Além disso, ela alcançou o tetracampeonato sul-americano adulto, e chegou nas finais de 6 campeonatos mundiais. Lara acredita que poderá alcançar o lugar mais alto do pódio nas Olimpíadas deste ano. Atualmente, a atleta treina cerca de sete horas por dia, de segunda a sábado, junto com sua equipe, para chegar preparada na disputa pelo ouro olímpico. Ela compete na categoria de grupos e lidera o time.
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GIOVANNA BASTOS Giovanna Bastos treina desde os seis anos de idade. O início de sua trajetória como atleta foi na ginástica artística, porém, aos poucos, migrou para o trampolim. Hoje, com 25 anos de idade, ela soma no currículo títulos como o Mundial de ginástica de trampolim sincronizado, em 2005, na Holanda, uma medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e a medalha de bronze na Copa do Mundo no Japão, em 2011.
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RAMIREZ PALA Ramirez Pala, 29 anos, ficou atraído pela ginástica desde muito cedo. O pontapé inicial no esporte foi com 5 anos, na faculdade Moacyr Bastos, em Campo Grande. Cheio de energia, ele ainda arrumava tempo e força para treinar judô e natação. Mas a paixão do jovem era mesmo a ginástica. Hoje, Ramirez é um dos mais experientes na modalidade do trampolim. Ao todo, são 14 títulos brasileiros, já entre os internacionais estão a medalha de ouro no sincronizado e bronze por equipes no Pan-Americano da Colômbia, em 2013, além do sexto lugar na etapa do Japão da Copa do Mundo e do 27º lugar individual no Campeonato Mundial de 2007. O atleta também acumula outros resultados significativos: foi quinto lugar no Pan do Rio, em 2007, e de Guadalajara, em 2011, ganhou a prata por equipes no campeonato Pan-Americano da Argentina, em 2008, foi bronze individual e por equipes nos Estados Unidos, em 2010, e alcançou o quinto lugar no sincronizado na Copa do Mundo disputada em Portugal, em 2013.
MARIA LUIZA PESSANHA A jovem atleta começou a nadar por recomendação médica. Filha de profissionais de educação física, ela chegou a praticar outros esportes além da natação, como basquete, capoeira e vôlei. Nenhuma deles atraiu tanto a menina como a natação: aos 7 anos ela já era federada. Apenas com 15 anos, Maria Luiza já acumula 120 competições e muitas medalhas. Só em 2014 foram 11 títulos nacionais. Em 2015, bateu os recordes do campeonato Sul-Americano, em Lima, no Peru. Sem falar nas medalhas conquistadas na liga europeia, em Israel,e a terceira colocação no troféu Maria Lenk.
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O BOXE NAS
OLIMPÍADAS
Foto: puroesporte.blogspot.com.br
ADRIANA TROUXE PARA O PAÍS A PRIMEIRA MEDALHA DE BOXE NAS OLIMPÍADAS EM 44 ANOS DE COMPETIÇÃO.
A
driana Araujo ingressou em um dos esportes olímpicos mais famosos do mundo, o boxe, em busca do corpo sarado e da saúde. Porém, a continuidade e a transformação da atleta foi muito além do bem-estar físico. “Acabei me apaixonando pelo esporte e não consegui mais largar. Passei a acompanhar os combates na televisão e nasceu em mim a vontade de conquistar o título e ser a campeã mundial do boxe representando o Brasil”, conta Adriana. A baiana relembra o começo de seus treinamentos no esporte e seu primeiro convite para lutar: “me dediquei muito nos treina-
19] mentos, e tive muita facilidade para aprender a luta, então, depois de oito meses, surgiu o primeiro convite para competir”. Adriana seguiu os anos seguintes participando de diversas competições e realizando muitas lutas, porém, só depois de 2010, quando o boxe feminino passou a integrar o quadro dos esportes olímpicos, foi que ela passou a ter a esperança de crescer mais na modalidade: “já havia participado de grandes competições, mas não
ter competido nas Olimpíadas desanimava um pouco, pois eu já queria disputar os Jogos Pan-americanos e Olímpicos. Hoje, me sinto muito feliz por representar o meu país”.
migraram para o boxe profissional, mas a equipe se mantém com muita qualidade. Temos de cinco a seis atletas com experiências anteriores que podem somar muito durante os Jogos”.
Adriana não só virou o nome do Brasil no ringue, como também conseguiu trazer para o país a primeira medalha de boxe nas Olimpíadas em 44 anos de competição, conquistando o terceiro lugar e levando uma medalha de bronze para casa nos Jogos Olímpicos de Londres, realizados em 2012. A atleta, uma das mais experientes da equipe da seleção brasileira de boxe, afirma que o Brasil terá grandes chances nos Jogos que serão realizados este ano no país: “infelizmente, o boxe brasileiro perdeu três grandes nomes experientes, Esquiva, Yamaguchi Falcão e Everton Lopes, que
Para o futuro, Adriana também pensa em mudar para o boxe profissional, mas afirma que a medalha olímpica ainda é seu foco no momento: “todo boxeador passa pelo boxe olímpico para somar experiência. Também pretendo ir para o boxe profissional, sem dúvida, mas agora quero e estou focada em conseguir o título olímpico”. Adriana é mais uma brasileira que levará as cores verde e amarela para dentro dos ringues para tentar conquistar uma medalha olímpica.
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VENCEDORAS DENTRO E FORA A PRIMEIRA A GANHAR DESTAQUE DENTRO DO ESPORTE FOI A IRMÃ MAIS VELHA, RAQUEL, QUE, COM OS ENSINAMENTOS DE SEU MESTRE, PASSOU POR DIVERSOS CAMPEONATOS DENTRO E FORA DO PAÍS
do tatame
O
judô entrou na vida das irmãs Raquel e Rafaela Silva de maneira despretensiosa. Ainda pequenas, com 5 e 8 anos, as irmãs começaram a treinar a modalidade como uma maneira de extravasar a energia extra e se divertir. “Era tudo parte de uma brincadeira, nos divertíamos nas aulas”, conta a caçula Rafaela. As duas eram moradoras da comunidade Cidade de Deus e faziam seus treinamentos dentro da associação de moradores. Três anos depois, as irmãs passaram a integrar o projeto social “Geraldo Bernardes Body Planet”, do treinador olímpico Geraldo Bernardes, que tinha como foco ensinar o judô para crianças carentes das comunidades da região de Jacarepaguá. O professor, atento aos movimentos das irmãs, viu nas duas um futuro dentro do esporte. “Percebi que elas tinham uma agressividade natural muito boa para o esporte. Elas eram duas pedras preciosas brutas e prontas para serem lapidadas. Depois do primeiro treino, disse aos pais delas que eu iria colocá-las nas Olimpíadas”, relembra o técnico. Geraldo acreditou nas irmãs e, como um bom ourives, as lapidou e colocou-as na direção do sucesso. Mesmo após o fim do projeto, as irmãs acompanharam o técnico, que passou a realizar seu projeto social no Instituto Reação. A primeira a ganhar destaque dentro do esporte foi a irmã mais velha, Raquel, que, com os ensinamentos de seu mestre, passou por diversos campeonatos dentro e fora do país, viajando e conquistando medalhas dentro da seleção brasileira Sub-15 de judô, onde conquistou o Pan-Americano. A ascensão de Raquel fez Rafaela ter vontade o suficiente para tentar trilhar o mesmo caminho que a irmã: “na época, eu era pequena e só pensava em brincar e não em competir, mas aí minha irmã começou a chegar em casa depois das viagens, contando sobre elas, falando que conhecia um monte de gente e isso começou a chamar a minha atenção. Passei a me espelhar nela, para que eu pudesse conquistar as mesmas coisas”. Porém, o caminho de Raquel teve de ser interrompido quando a atleta engravidou com 16 anos de idade. Os holofotes da família Silva caíram nos ombros da caçula, que somou sua vontade de crescer e sua habilidade dentro do tatame para alçar seus
voos dentro do esporte. “A Rafaela sempre foi muito competitiva, sempre gostou de participar das competições e se testar dentro do tatame”, conta Geraldo. A vontade de competir rendeu à judoca inúmeros prêmios, como em 2008, com a conquista de uma das etapas da Copa do Mundo de Judô; em 2011, sendo campeã Sub-20, ganhando a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, e sendo
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vice-campeã mundial adulta em Paris; e em 2012, sendo medalhista de bronze no Grand Slam de Tóquio. Rafaela entrou pro hall da fama dos brasileiros quando se consagrou como a primeira brasileira a se tornar campeã mundial de judô. Classificada para disputar os Jogos Olímpicos deste ano no Rio de Janeiro, a judoca fala da sua expectativa: “estou bastante empolgada para participar dos Jogos dentro de casa. O judô é sempre o esporte que traz medalhas para o Brasil e hoje temos uma equipe muito boa dentro da seleção. Todo atleta olímpico visa ganhar uma medalha, dentro de casa então... (risos)”.
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Muito longe da aposentadoria, Raquel já treina duro após a gravidez e duas cirurgias nos joelhos, e agora planeja o seu futuro dentro do esporte: “toda vez que eu tive uma pedra no caminho, nunca deixei de treinar, sempre busquei alguma coisa. Agora, depois de passar por tudo isso, trago a minha experiência a meu favor para dar continuidade ao meu caminho e correr atrás dos meus objetivos dentro do judô”. Para ajudá-las na dedicação ao esporte, as duas atletas foram nomeadas sargentos da Marinha e são patrocinadas por empresas como a Fernandes Araújo, que ajuda e acredita no futuro de atletas.
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C
om 22 anos, Pedro Rocha é considerado uma das promessas da luta olímpica no Brasil. O jovem, que treina cinco horas por dia no Centro de Treinamento da Confederação Brasileira de Lutas Associadas (Tijuca), manda ver nos golpes e não se intimida com os adversários. Atualmente, é um dos favoritos a conseguir uma vaga nas Olimpíadas Rio 2016. “Minha mãe matriculou o meu irmão e eu no judô, mas o que ela não percebeu é que havia nos inscrito no jiu-jítsu por engano. Quando eles, meus pais, descobriram, quiseram nos tirar da modalidade, pois acreditavam que era um esporte de playboy. Meu pai, Adilson Rocha, mudou de ideia e resolveu nos deixar embarcar nessa modalidade, e não se arrependeu. Meu irmão, João Gabriel, se destacou tanto no esporte, que conquistou o título de campeão mundial faixa-preta e campeão brasileiro em 2013, além dos torneios nacionais em todas as faixas”, ressaltou Pedro. Pedro começou no jiu-jítsu com apenas 3 anos de idade, ao lado de seu irmão João Gabriel. Curiosamente, o atleta também tentou a carreira de ator, que não tomou maiores proporções. Além do jiu-jítsu, ele passou também pela natação, polo aquático, judô e acabou na luta olímpica de estilo livre, modalidade na qual se destaca atualmente.
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O atleta conta que treinou judô no Instituto Reação (do ex-judoca Flávio Canto), fez natação e acabou no polo aquático (com 13 anos), onde chegou a fazer parte da seleção nas categorias de base. Nessa
29] modalidade, ele encontrou uma característica que o ajudaria pouco tempo depois na sua migração para a luta, a agressividade. Todas as apostas do atleta na luta olímpica de estilo livre deram certo. Em 2010, foi bronze no Sul-Americano da categoria cadete (até 17 anos) e repetiu a dose no Pan-Americano Júnior, em 2013. 2015 é o ano do atleta, pois ele vive o melhor momento de sua carreira como sênior (adulto). Foi quinto lugar no Pan-Americano Sênior e garantiu vagas nos Jogos Pan-Americanos de Toronto com apenas 23 anos. Atualmente, Pedro disputa na categoria 75 kg e sonha com uma vaga nas Olimpíadas Rio 2016. Mas as metas não param por aí, outro desejo de Pedro é conquistar uma medalha nas Olimpíadas de 2020, em Tóquio, no Japão.
“Competir é comigo mesmo! Nunca me imaginei sendo campeão mundial, mas um desejo que eu sempre tive é o de ir para as Olimpíadas. Esse é o meu maior objetivo. O esporte trouxe muita disciplina para a minha vida, dou o meu melhor em tudo aquilo que faço. E toda a minha trajetória até aqui não teria se concretizado se não fosse o apoio dos meus pais”, destaca. LUTA OLÍMPICA Essa modalidade consiste no enfrentamento de dois atletas. O objetivo é derrubar o oponente ou somar o maior número de pontos a partir de movimentos técnicos. As provas de luta olímpica acontecerão na Arena 2 do Parque Olímpico carioca. 01. Treino. 02. Pedro Rocha e o seu treinador, Daniel Malvino.
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Hilton Ribeiro
Foto Capa
Divulgação/Ministério do Esporte
Estagiária de Fotografia Lourrayne Lima
Revisão
Laila Silva
Direção de Arte Rachel Sartori
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Feijoada
Todo domingo no
Grand Mercure
buffet *bebida não inclusa
r$ 55
Todo brasileiro ama uma boa feijoada!
Rio de Janeiro Riocentro
O prato que é tradição na mesa nacional chega ao Grand Mercure Rio de Janeiro. O Brisa Restô serve, sempre aos domingos, feijoada completa e funciona de 12h30 às 16h. O buffet, que inclui pratos frios, quentes e sobremesa, custa RS 55,00. Crianças de até 5 anos não pagam, já as de 6 a 12 anos pagam 50% do valor. TRAGA A SUA FAMÍLIA!
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