Abelardo Bueno

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[ ANO 03 // EDIÇÃO 31

MATHEUS SANTANA: no hall dos grandes atletas da natação brasileira e mundial. E é um reforço poderoso para prova de revezamento 4x100 m livre. Conheça a história de mais um campeão.


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EDI TO RIAL

UMA NOVA

ABELARDO BUENO

A

A Revista Abelardo Bueno se consolida como porta-voz de uma comunidade que cresce diariamente. E isso é você, leitor, que nos diz. Recebemos centenas de e-mails mensalmente: sugestões de pautas, elogios e também críticas. O canal está aberto e a comunicação está construída. A transformação na região é gritante. De uma avenida acanhada passou a ser um polo de crescimento econômico: novos shoppings, condomínios, hotéis, a duplicação da avenida e a construção de todo a infraestrutura para as Olimpíadas. O canteiro de obras de hoje dá lugar a uma região totalmente estruturada e pronta para o futuro. Daqui a pouco, milhares de atletas circularão pela região e um batalhão de turistas dividirá com você ruas e avenidas. Estamos na 31ª edição, vimos e vivenciamos toda essa metamorfose. Acompanhamos cada etapa, tentamos colocar no papel o macro e o micro, para trazer informação para você, morador. E a sua participação é fundamental; suas dicas, preciosas. Continue colaborando com a produção da sua Revista. Sugira novos assuntos. Escreva pra gente. Afinal, a Revista Abelardo Bueno é sua!

Tereza Menezes Dalmacio Editora-Chefe


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maio 2016

SU MÁ RIO

Promover saúde, qualidade de vida e bem-estar de maneira segura.

10 Visto por muitos como o novo Cielo, Matheus Santana, hoje está no hall dos grandes atletas da natação brasileira e mundial.

14 Embora tenha ganhado força na Ásia, o primeiro clube oficial de badminton nasceu no Reino Unido, em 1887

16 Paralimpíadas 2016.

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“Cara de um, focinho do outro”. Mas até que ponto podemos levar essa afirmação ao pé da letra? Diretor Executivo

Paulo Roberto Mesquita

Diretora Administrativa

A mistura da gastronomia japonesa com a mexicana. Sabor ampliado.

Design/Diagramação

REVISTA ABELARDO BUENO, Publicação bimestral, distribuída gratuitamente em condomínios da Avenida Abelardo Bueno e entorno.

Design

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Marcília Almeida

Rebeca Maia

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Repórteres

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Lourrayne Lima Laila Silva Rachel Sartori

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SAÚDE E VITALIDADE EM QUALQUER IDADE


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C

riadas em agosto de 2009 pela Secretaria de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida (SESQV), as Academias da Terceira Idade têm o intuito de trazer mais saúde e bem-estar para quem passou dos 60. No início, a única unidade das ATIs estava localizada em Copacabana, hoje já são mais de 120 ATIs espalhadas pela cidade. Aqui na Barra há muitas praças com algumas academias a céu aberto.

Além dos equipamentos expostos gratuitamente, muitas praças possuem equipes de profissionais que dão aulas de ginástica para quem quer se exercitar. “As atividades realizadas são os exercícios nos aparelhos, além de grupos de caminhada, aula de alongamento e aulas de ginástica localizada. As ATIs têm como principal função promover saúde, qualidade de

vida e bem-estar de maneira segura. As equipes são comumente formadas por profissionais de educação física e um técnico em enfermagem, que são responsáveis pelo treino e pela segurança dos participantes”, conta o educador físico Vinícius Martins. Professor de educação física, personal trainer e especialista em treinos funcionais na praia, Vinícius, que é morador da região, é um entusiasta da importância dos exercícios físicos para os mais velhos: “sabemos a importância que a atividade física tem para todo e qualquer indivíduo, principalmente para os idosos. Alguns estudos mostram a grande quantidade de benefícios que essas atividades podem trazer para o idoso, dentre os principais estão o equilíbrio, a coordenação motora, o ganho de força, de massa muscular, de flexibilidade, melhora na mobilidade,

aumento da função cardiorrespiratória, o aumento da densidade óssea, o aumento da autonomia e aptidão física, a melhora na alimentação e na autoestima, além permitir o convívio social”. Vinicius também orienta para os perigos de quem quer usar os aparelhos colocados nas praças fora das aulas: “toda e qualquer atividade física realizada deve ser supervisionada por um educador físico. Os equipamentos, que estão expostos ao ar livre e ao alcance de todos, permitem que qualquer indivíduo pratique qualquer atividade física mesmo sem orientação de um profissional. Esses aparelhos têm como função simular movimentos naturais do nosso dia a dia, por isso é perigoso indicar ou auxiliar uma pessoa


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a um treino se você não for qualificado pra isso”. Algumas praças, que não possuem aparelhos, têm atividades desenvolvidas pelos profissionais de educação física, por isso não perca

tempo e veja se na praça próxima à sua casa não existe um grupo de ATI. Para participar é fácil, como conta o professor: “não existe limite de alunos. Para participar, basta comparecer a praça próxima à sua

casa com o RG e CPF em mãos, um atestado médico de aptidão física e conversar com o professor da ATI. Feito isso, você estará apto a mudar de hábitos e correr atrás de uma vida mais saudável e com mais qualidade”.



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EM BUSCA DE

NOVAS CONQUISTAS O NADADOR JÁ SOMA UM OURO NOS 100 M LIVRE NA OLIMPÍADA DA JUVENTUDE EM NANQUIM, COM O TEMPO DE 48”25’, E MAIS A QUEBRA DO RECORDE MUNDIAL JUVENIL DA PROVA.

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isto por muitos como o novo Cielo, Matheus Santana, hoje está no hall dos grandes atletas da natação brasileira e mundial. A comparação começou a ser feita, quando Matheus, ainda nas categorias de base, passou a bater os tempos de Cielo. Hoje, o carioca de 20 anos é uma das grandes promessas dos Jogos Olímpicos Rio 2016 no revezamento 4x100 m livre. Aos 8 anos de idade, Matheus começou a disputar campeonatos. “Os resultados aparecem quando você é mais novo e começa a despontar, quer sempre ir mais além. Tudo foi muito natural. Naquela época, eu cheguei a competir em outros esportes como futebol e jiu-jítsu, mas a natação falou mais alto”, confessa. Desde os primeiros passos no esporte, ele se imaginava nadando em uma competição de grande porte, como as Olimpíadas. “Se eu dissesse que não me imaginei em um grande evento como esse estaria mentindo. Um dos meus maiores ídolos e principais inspiradores foi o Thiago Pereira, principalmente quando ganhou as 6 medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (México)”, descreve. Mesmo sendo portador de diabetes, uma doença que se dá pelo aumento elevado das taxas de glicose, Matheus corre atrás de resultados e faz disso um estímulo para manter a rotina de treinamentos e alimentação. Nas piscinas, ele mostra que é bastante capaz. Na carreira, o nadador já soma um ouro nos 100 m livre na Olimpíada da Juventude em Nanquim, com o tempo de 48”25’ e mais a quebra do recorde mundial juvenil da


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prova. Ele também conquistou a vitória no campeonato Sul-Americano Juvenil em Valparaíso, Chile, na prova dos 100 metros de nado livre e o terceiro lugar no estilo livre de 50 metros. Sem contar as três medalhas de ouro nos Jogos Sul-Americanos de 2014 em Santiago, Chile, nos 100 metros de nado livre. Quando o assunto é revezamento, Matheus também garante grandes conquistas, como a quebra do recorde no revezamento 4×100 metros medley e no revezamento 4×100 metros livre, nos mesmos Jogos Sul-Americanos de 2014. No mesmo ano, dessa vez no Troféu Maria Lenk, em São Paulo, quebrou o recorde mundial júnior duas vezes, nos 100 metros de nado livre, com o tempo de 48’’85’ nas eliminatórias e 48’’61’ na prova final. O objetivo agora é atingir a casa dos 47’’. “Esse número é puxado, mas estamos encaixando aos poucos as provas de 100 m livre.

Já estou há algum tempo nadando nos 48”, então só faltam pequenos ajustes pra chegar aos 47’’. A rotina de treinos é muito dura e intensa. São treinos de segunda a sábado, com musculação incluída. Tudo muito bem estruturado pelo treinador Márcio Latuf da Universidade Santa Cecília, instituição que defendo. Sigo treinando, com a cabeça sempre na água e muito foco; não tem moleza não”, explica. Ano passado, Matheus conquistou um ouro no Pan e um ano antes na Olimpíada da Juventude. Na carreira dele faltam as medalhas em mundiais e, claro, a olímpica. E para quem deseja seguir o mesmo caminho que ele, o atleta aconselha a treinar muito, se dedicar, se cuidar e, o mais importante, sonhar. “É preciso ter dedicação para alcançar seus objetivos. Meu sonho está a um ponto de se tornar realidade e sei que batalhei muito pra chegar aqui e vou batalhar muito mais ainda”, finaliza.



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P

ara as Olimpíadas deste ano, apenas 42 modalidades serão disputadas, entre elas o pouco conhecido badminton. O esporte, nascido na Idade Média, ganhou espaço e força nos países asiáticos como Paquistão, Índia, China, Indonésia, Tailândia, Malásia e Japão. Essa popularidade no continente asiático rendeu-lhe o segundo lugar no ranking dos esportes mais praticados no mundo. No Brasil, o esporte ficou famoso inicialmente nas aldeias indígenas, que praticavam uma atividade próxima ao que é o badminton, porém, atualmente, o esporte vem ganhando adeptos que começam a ganhar o mundo. Entre os jogadores, nomes como

BADMINTON MODALIDADE OLÍMPICA Alex Tjong, Ana Paula Campos, Artur Pomoceno e Daniel Paiola representam o país na seleção brasileira de badminton. Apesar da popularidade forte do esporte pelo mundo, pouco se sabe sobre a criação dele. O primeiro artigo, de referências sobre o badminton, é do ano de 1863 e foi publicado

pela revista The Cornhill Magazine, mas suas primeiras regras oficiais surgiram somente dez anos mais tarde, na Índia. Embora tenha ganhado força na Ásia, o primeiro clube oficial de badminton nasceu no Reino Unido, em 1887, oB ath Badminton Club.


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De lá para cá, o esporte que mistura tênis com vôlei e troca a bola convencional pela famosa peteca, vem crescendo e se expandindo pelo mundo inteiro. A peteca oficial de badminton tem 16 penas de ganso, que pesam apenas seis gramas. O objetivo do jogo é fazer a pena tocar a quadra adversária. O jogo pode ser feito de maneira individual ou em dupla, aquele que deixar a peteca cair dentro do seu lado da quadra, ou rebatê-la para fora da quadra, perde a jogada, assim como acontece no vôlei. Os pontos são corridos e para finalizar o jogo é necessário abrir uma diferença de dois pontos do adversário. O primeiro jogador a atingir 21 pontos ganha o jogo. O jogo pode chegar no máximo aos 30 pontos. Caso os jogadores empatem em 29 a 29, a partida é prolongada para 32 pontos, o famoso golden point. Além da raquete, o badminton lembra o tênis por conta de sua pontuação através de games e pelas jogadas similares às feitas pelos tenistas. O badminton é mais uma modalidade que os brasileiros poderão conhecer, torcer e vibrar com os Jogos realizados na cidade. Quem sabe a força da torcida brasileira não seja o que falta para os atletas brasileiros do badminton ganharem o ouro, não é?


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PARALIMPÍADAS 2016 O

s jogos da superação, da força e da raça. A primeira competição paralímpica foi realizada em Roma, em 1960, e de lá pra cá ganhou muitos atletas pelo mundo. O Brasil faz bonito sempre a cada competição. Vamos conhecer um pouco mais da competição e de suas modalidades. O atletismo, por exemplo, atrai atletas com deficiência física e visual, de ambos os sexos. As provas são divididas entre corridas, saltos, lançamentos e arremessos. Os que encaram o desafio das corridas (pista) podem ou não ser acompanhados por

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um atleta-guia. Eles têm a função de correrem ao lado do atleta principal, e a dupla é ligada por uma corda. O guia será responsável por direcionar o principal, sem puxá-lo; caso contrário, estará sujeito à punição. As regras das provas são regidas pela Federação Internacional de Atletismo (IAAF), e sofrem adaptações para o uso de próteses, cadeira de rodas ou guia, porém esses fatores não oferecem vantagem em nenhum quesito. No Brasil, a modalidade é administrada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.


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A primeira modalidade paralímpica praticada no Brasil, o basquete em cadeira de rodas, esteve presente em todas as edições dos Jogos. Nesse esporte, as cadeiras são adaptadas e padronizadas. A cada dois toques no aparato,

o atleta deve quicar, passar ou arremessar a bola. Já as dimensões das quadras são as mesmas do basquete tradicional. Poucas pessoas sabem, mas a bocha também é uma modalidade paralímpica e estreou no evento em 1984, na edição de Nova Iorque. Na bocha, os atletas competem paralisados. O objetivo aqui é lançar bolas coloridas o mais próximo possível da bola principal, de cor branca, chamada de “Jack”. Aqui no Brasil ela é conhecida como “bolim”. A bocha estreou no programa paralímpico oficial em 1984, na cidade de Nova Iorque, com disputas individuais nas categorias feminina e masculina. Divididas em “ends”, as partidas só terminam depois do lançamento de todas as bolas. Nas disputas individuais, são quatro “ends” e os jogadores

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lançam seis esferas em cada um deles. Nas duplas, os confrontos se dão em quatro partes e cada atleta tem direito a três bolas por período. Quando as competições acontecem em trios, seis “ends” compõem as partidas. Nesse caso, todos os jogadores têm direito a duas esferas por parte do jogo. Ao todo, as Paralimpíadas possuem 23 modalidades. Entre as não citadas estão: a vela, o vôlei sentado, o rúgbi e o tiro com arco. Até então, o desempenho do Brasil foi satisfatório. Nas últimas duas edições dos Jogos, o país ficou em nono e sétimo lugares no quadro de medalhas. Contando Pequim, em 2008, e Londres, em 2012, a bandeira brasileira subiu ao ponto mais alto do mastro 37 vezes. E entre as modalidades que se destacam estão a natação e o atletismo.

1. Atletas do atletismo. (Crédito: Marcio Rodrigues/MPIX/CPB) 2. Basquete em cadeiras de rodas. (Crédito: Beth Santos/PCRJ) 3. Lucas Ferreira de Araújo, medalhista de ouro pela bocha, mostra a sua medalha. (Crédito: Tânia Rego/Agência Brasil)

O BRASIL CONTABILIZA 109 MEDALHAS NO ATLETISMO EM JOGOS PARALÍMPICOS, DAS QUAIS 32 SÃO DE OURO, 47 SÃO DE PRATA E 30 SÃO DE BRONZE. AS CONQUISTAS NO ATLETISMO COMEÇARAM NA EDIÇÃO DE NOVA IORQUE/STOKE MANDEVILLE, EM 1984, QUANDO A DELEGAÇÃO BRASILEIRA VOLTOU PARA CASA COM 21 MEDALHAS (6 DE OURO, 12 DE PRATA E 3 DE BRONZE). DE LÁ PRA CÁ, O BRASIL NUNCA MAIS DEIXOU DE SUBIR AO PÓDIO NO ATLETISMO DOS JOGOS PARALÍMPICOS.

Foto: rio2016.com

FONTE: BRASIL2016.GOV.BR

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COMO CHEGAR? D

iversas transformações estão acontecendo ao longo de toda a cidade por conta dos Jogos Olímpicos de 2016. Uma das principais mudanças é na área da mobilidade urbana. A duplicação do Elevado do Joá, o viário da Barra, a criação do lote zero do BRT e a construção da Transolímpica são algumas das obras que vão melhorar o trânsito na cidade. Porém, nenhuma região do Rio será mais afetada do que as avenidas Embaixador Abelardo Bueno e Salvador Allende. As avenidas serão os locais onde estarão instaladas a Cidade Olímpica e o Parque dos Atletas, e durante os 17 dias de jogos também será o local mais movimentado de toda a cidade. Para quem mora na região, fica a dúvida: como funcionará o ir e vir dos moradores e como ficará o trânsito na região? Para ajudar o leitor a entender o que irá acontecer no seu bairro e como funcionará o ir e vir duran-

te os Jogos, a equipe da Revista Abelardo Bueno foi atrás das autoridades para saber como se dará o trânsito na região, tanto para os moradores quanto para quem for de fora do bairro, seja para acompanhar os Jogos, trabalhar ou simplesmente pessoas que precisam passar pelo local para fazer os seus trajetos diários. Durante o período dos Jogos, as avenidas Embaixador Abelardo Bueno e Salvador Allende ficarão fechadas para o tráfego de carros comuns, apenas visitantes que irão ver os Jogos e moradores com o carro devidamente identificados com tags e adesivos poderão circular pelo local. A circulação indevida de veículos e o estacionamento irregular na região terão fiscalização severa das Forças Armadas (estarão presentes 24 horas no local), que farão a segurança no período do maior evento esportivo da Terra, inibindo possíveis infrações e cuidando da segurança na região.

Pessoas que não moram na Barra da Tijuca poderão contar com a chegada da linha 4 do metrô, que ligará a zona sul até a Barra e terá uso exclusivo para quem vier assistir os Jogos. O metrô fará ligação com o BRT lote zero que levará os usuários até ao Terminal Alvorada, onde os passageiros farão uma baldeação para o BRT Transolímpico, que seguirá até a região das competições. Para isso, é necessário que se compre o Cartão Olímpico, no valor de R$ 25,00, válido por um dia. Para quem não for morador e não for ver os Jogos, mas que precise passar pela região, para trabalhar ou chegar até o seu destino, a prefeitura criou o eixo metropolitano, onde o motorista poderá passar por trás do Shopping Metropolitano, na Avenida José Wilker e seguir até a Estrada do Urubu, onde passará por uma ponte ligando a Avenida Presidente José de Alencar e chegando até a Estrada Coronel Pedro Corrêa, por onde o motorista poderá prosseguir até a Estrada dos Bandeirantes e fazer seu trajeto por trás das avenidas. Para quem depende de transporte público, estão sendo estudados meios para que algumas linhas passem a fazer esse trajeto, passando por trás das avenidas principais, uma vez que o BRT será de uso exclusivo para quem for aos Jogos. Lembrando que essas mudanças acontecerão apenas no período do evento, após o final das competições, o trânsito será normalizado, restando apenas o legado deixado pelos Jogos, como a linha Transolímpica do BRT, a nova saída pelo eixo metropolitano e o Parque Olímpico.

ANÚNCIO



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Contran (Conselho Nacional de Trânsito) publicou no Diário Oficial da União a permissão dada aos estrangeiros no período dos Jogos Rio 2016. Durante o evento, eles poderão dirigir pelos Estados que sediarão os Jogos, sem precisar de habilitação internacional. A decisão garante que eles participem e se locomovam nos Estados brasileiros que sediarão as competições. Mas a determinação é válida apenas para os condutores com mais de 18 anos e para as categorias habilitadas dentro do prazo de validade. Além disso, eles devem portar o documento de identificação. Vale ressaltar que a medida só vale entre os dias 1º de julho e 31 de dezembro.

GRINGOS AO VOLANTE Fora dessa medida, os condutores estrangeiros só estão autorizados a dirigir no país em casos de acordo entre os países. Nos demais casos, os condutores precisam obter a Habilitação Internacional, que é válida por até 180 dias.

Se desrespeitarem as regras de trânsito no Brasil, os condutores não podem mais deixar o país até se resolverem com os órgãos de fiscalização. Se o veículo for alugado, quem deverá pagar pela multa são as próprias locadoras.

De acordo com a PRF, os motoristas estrangeiros têm que conhecer as regras do Brasil. Caso cometam infrações ou crimes de trânsito, eles responderão de acordo com a legislação brasileira.

Foram aplicadas 11,2 mil multas pela Polícia Federal em 2015 a veículos com placas de outros países. A maioria dos autuados são argentinos, uruguaios e paraguaios.

Foto: brasil.gov.br


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MULTIPLIQUE ESSA IDEIA O

Programa Estadual de Transplantes (PET-Rio) promove uma série de ações com o objetivo de chamar a atenção da população para uma causa muita importante, a doação de órgãos. Uma das ações é o lançamento de um aplicativo da campanha “Doe+Vida”, que torna possível o cadastro de usuários como doadores e a divulgação de informações sobre o tema. Os doadores se inscrevem no site www.doemaisvida.com.br, e ainda podem compartilhar sua atitude solidária com amigos e familiares nas redes sociais. É importante destacar que, como a legislação brasileira determina que só a família pode autorizar a doação de órgãos de

pacientes com morte encefálica, a manifestação em vida é a melhor forma de fazer com que esse interesse seja conhecido e respeitado. O Rio de Janeiro tem, atualmente, um índice de doações maior do que a média nacional e de países como a Suécia, Alemanha e Coreia do Sul. Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o Estado tem 18 doadores por milhão de habitantes. De janeiro a setembro deste ano, foram registradas mais de 200 doações de órgãos em todo o Rio de Janeiro.

Vale ressaltar que uma única pessoa pode salvar a vida de até oito indivíduos e melhorar a saúde de outros cinquenta. Para incentivar essa atitude do bem, desde 2010, o Programa Estadual de Transplantes coordena ações relacionadas ao tema. Ao todo, mais de cinco mil vidas foram salvas por meio do programa. A campanha “Doe+Vida” nada mais é do que um esclarecimento sobre as dúvidas da população sobre a doação, sem falar que ela também busca aumentar ainda mais o número de doadores. Lembrando que, atualmente, cerca de duas mil pessoas estão na fila de transplante.


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Palanque

A seção “Palanque” é o espaço para o morador da região fazer a sua reclamação. Desta vez, fomos conferir o trabalho feito no Rio Pavuninha, resultado de uma denúncia publicada aqui sobre o mau cheiro e a poluição no local. Confira o trabalho do repórter Guilherme Cosenza e do fotógrafo Hilton Ribeiro.


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RIO PAVUNINHA Uma das grandes reclamações dos moradores das ruas adjacentes à Avenida Embaixador Abelardo Bueno é a sujeira e o mau cheiro vindo do poluído Rio Pavuninha. Na edição anterior, conversamos com o morador Edílson Tabanela, do condomínio Freedom, que contou o grande problema com o mau cheiro, as enchentes provocadas pela chuva e a presença maciça dos mosquitos na região. Um mês depois da primeira reportagem, nossa equipe foi checar as mudanças no local acompanhada pelo morador que fez a denúncia. O rio passou por uma dragagem que, segundo o morador, “foi feita e eles tiraram realmente muito

lixo que estava embaixo, o que aumentou a profundidade do rio e ajudará a evitar os alagamentos. Mas não precisa ir muito longe para vermos diversos dejetos jogados no rio. O Pavuninha precisa ser limpo ou se tornará em vão esse trabalho já realizado”. A Revista entrou em contato com a subprefeitura da Barra da Tijuca e Jacarepaguá que em nota afirmou que a Secretaria de Recursos Hídricos está fazendo a limpeza do material assoreado naturalmente, ao longo do tempo, no leito do rio. Além da limpeza do rio, vão ser limpas também as margens de todo esse trecho. A estimativa é tirar aproximadamente 15 mil metros cúbicos de material residual, o equivalente a 1.250

caminhões, sendo que metade desse material já foi retirada. Já em relação ao problema com os mosquitos, que, segundo Tabanela, é grave, a subprefeitura contou que um estudo realizado comprovou que nas águas do rio já existem predadores naturais que combatem os mosquitos e que o real problema vem de focos localizados dentro das residências, mas que, caso seja necessário, poderão ser acionadas as equipes de agentes sanitários para reforçar as ações de combate à dengue. Para finalizar, a subprefeitura contou que não há previsão de obras de saneamento neste momento na região.

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O MELHOR AMIGO

DO HOMEM também sofre por ele M

uita gente diz que o bicho de estimação se assemelha ao dono. É como naquele antigo ditado: “cara de um, focinho do outro”. Mas até que ponto podemos levar essa afirmação ao pé da letra? A convivência pode tornar o bichinho realmente parecido com o dono? O veterinário e psicanalista Dr. Marcos Fernandes revela que os animais interagem com seus tutores mais do que eles possam imaginar. E que, dessa relação, é comum os animais acabarem apresentando doenças ou comportamentos semelhantes aos dos seus donos.

“Alguns animais passam a copiar o comportamento, trejeitos e manias dos tutores (ou donos). O mais interessante é que eles são tão fiéis que passam a copiar inclusive as nossas doenças físicas”, garante o Dr. Marcos. Segundo ele, para que isto aconteça de uma maneira mais clara e intensa, o animal normalmente deve estar numa condição de humanização, ou seja, de proximidade com o dono, se colocando numa condição de parentesco, como um filho. Em seu portal (www.psicaveth.com.br), o Dr. Marcos fala muito mais sobre essa relação fascinante.

Existem várias situações e comportamentos que ainda estão sendo estudados pela ciência. Porém, de acordo com o profissional, tudo leva a crer que a convivência com os animais de estimação tem uma função terapêutica. “É muito comum as pessoas relatarem seus casos de cura, especialmente de transtornos psíquicos (depressão, crises de ansiedade e pânico), após adquirirem um animal”, explica.


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O outro lado da questão também é verificado. Ou seja, o bichinho também pode absorver e padecer dos mesmos problemas que o dono. Apesar disso, dificilmente vai sair do seu lado, mesmo sofrendo. Para o Dr. Marcos, que é autor do livro “Cara de um, focinho do outro”, essa relação de amor marca homem e animal por toda a convivência. Tanto que, quando o companheiro se vai, precisamos dar um tempo para nós mesmos. “Assim que morre o animal de estimação, não devemos colocar seguidamente outro no local. Neste caso, há real necessidade de consolidar a perda e fazer o luto, ou seja, chorar esta morte num primeiro momento e aceitá-la num segundo momento. A pronta substituição de um animal pelo outro não deve ser realizada”, aconselha.

Barra Shopping - revista Abelardo Bueno 20.5x13.75cm 19-05-2016.pdf 1 19/05/2016 17:54:23


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Comer

BEM A seção Comer Bem apresenta os restaurantes da Avenida Abelardo Bueno e vizinhança. A ideia é criar um roteiro gastronômico para quem mora na região. Participe também desse espaço, indique aquele restaurante charmoso, com um cardápio gostoso e que conquistou você. O nosso e-mail é editora@grupocoruja.com.br. A professora Renata Passos, moradora do Recreio, indicou o restaurante Konomi Ai, que brinca com a mistura de sabores e revela pratos deliciosos.


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MISTURA DE SABORES Foi juntando duas das importantes gastronomias mundiais que o restaurante Konomi Ai desenvolveu uma de suas mais novas entradas do restaurante, as “Tortilhas de salmão”. Juntando a gastronomia japonesa com a mexicana, o restaurante inovou, como conta Neilson Lima, sushiman responsável pela receita: “escolhemos as tortilhas mexicanas por serem crocantes e darem um contraponto com o peixe cru, que é mais mole. A união dos dois é muito boa; pensando nisso, fizemos a experiência e deu certo. Na realidade, não pensamos nessa mistura de países ou coisa

assim, fomos atrás da mistura dos dois sabores”. Neilson explicou como aconteceu a descoberta do novo prato: “na realidade, nós sempre fazemos experiências para trazer novidades, tanto nós aqui do Konomi Ai do Estrelas, como as duas outras filiais, da Barra da Tijuca e do Recreio. Nós testamos alguns pratos e juntamos as nossas ideias com as dos outros ‘sushimen’ e chegamos a um veredito final. Uma vez escolhido, o prato entra como teste no cardápio do restaurante que o inventou, para que os clientes experimentem e vejam se o pedido pode fazer parte do

cardápio”. Tudo isso, segundo o cozinheiro, é para trazer novidade para os clientes: “passamos muito tempo com o cardápio básico e os clientes começaram a pedir coisas novas. Então começamos a fazer isso para inovar e continuar mantendo a clientela”. O resultado dessa inovação é uma deliciosa mini-tortilha com pedaços de salmão picados, cebolinha, gergelim e cream cheese.


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