Revista AMARosas

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em revista Edição Edição 29 20 Outubro Dezembro 2018 2017

Estamos de olho

O Parque de Rosas está atento, ligado e monitorando. O aumento do número de câmeras nos prédios e avenidas gera mais tranquilidade para toda comunidade. A atuação da associação junto ao poder público é eficaz e já mostra resultados significativos para a segurança local. Confira.


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O Planeta Mágico Alfa CEM Bilíngue abriu uma nova unidade na Barra da Tijuca! Voltada para a Educação Infantil, do Berçário à Pré-escola 2, o Planeta Mágico oferecerá turmas nos horários regular, estendido, integral e integral master. Esta é a quarta unidade do Colégio Alfa CEM Bilíngue, que atua há mais de 20 anos oferecendo um ensino de qualidade no Rio de Janeiro. O objetivo do Planeta Mágico Alfa CEM Bilíngue é formar uma criança saudável e desenvolver sua capacidade de aprender a aprender, de pensar e estabelecer as bases para a formação de uma pessoa ética e capaz de conviver em um ambiente democrático.

É importante ressaltar que o bilinguismo, um dos nossos pilares educativos, faz parte do dia a dia dos pequenos no Planeta Mágico, através de aulas lúdicas, brincadeiras e músicas. Sabemos que é na infância que o aprendizado acontece mais rápido, por isso, iniciamos a vivência da língua estrangeira no Maternal 1 e, a partir do Maternal 2, nossos alunos contam com material especial e com a chancelada Universidade de Cambridge: 'Hippo and Friends', traz um grupo de quatro bichinhos amigos que torna as aulas ainda mais divertidas. Além do bilinguismo, o colégio conta com outros três pilares educativos: o relacionamento próximo, com um atendimento personalizado para cada criança; a busca pelo conhecimento, baseada em metodologias ativas de aprendizagem; e uma estrutura pedagógica adequada aos segmentos e à faixa etária dos estudantes.

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CO LUNA DO O D I LO N

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PASSEIO PELA NOSSA HISTÓRIA AMARosas luta e defende os nossos espaços públicos!

MUITO BOM! DESTA VEZ ACERTOU! Por Odilon Andrade

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inalmente, a atual gestão da Prefeitura do Rio de janeiro, no nosso entendimento e na opinião de muitos dos nossos leitores, acertou na indicação do nome de Flávio Luiz Nunes Caland para assumir a superintendência da região da Barra da Tijuca. Precisou de quase dois anos para enfim chegar o nome de alguém que tem demonstrado uma enorme vontade de acertar e ir de encontro aos anseios dos contribuintes. Transferido de Jacarepaguá, ele foi para a região da Barra; um ganho de qualidade que, sinceramente, já estávamos perdendo a esperança, visto que o time da turma do “QI”, salvo equívoco, três superintendentes, que muito pouco ou quase nada fizeram. Penso que alguns indicados para o cargo, geralmente por políticos de todas as esferas, imaginam que basta sentar-se à mesa do confortável escritório da superintendência, anteriormente conhecida por subprefeitura e distribuir tarefas. Sabemos que não é bem assim! Um bom gestor, sobretudo em um cargo que tem um controle público enorme, visto que nossa região, rica em lideranças comunitárias, exigentes, não vê

com bons olhos quando os recursos oriundos do nosso polpudo IPTU não são muito bem administrados! Caland, 41 anos, publicitário de formação e candidato a vereador no último pleito, apesar de boa votação, não conseguiu se eleger. Na Superintendência da Barra vem desenvolvendo um trabalho muito bom, sobretudo em relação às questões do controle urbano que atormentam o público em geral, considerando que, até sua chegada, nada era feito, e ambulantes, vendedores de quentinhas, barraqueiros e população de rua habitavam espaços públicos em todos os recantos, enfim, uma bagunça que nada tem a ver com nosso bairro.

Alguns exemplos das ações que Caland vem desenvolvendo na área, não somente aquelas que são mais pertinentes à superintendência, mas também aquelas que são da alçada da prefeitura e que a superintendência, por razões óbvias, se faz presente: • A fiscalização tem feito operações constantes para coibir comércio irregular na Barra;

Caland • O controle urbano realizou ação de combate ao comércio irregular de quentinhas; • A limpeza dos canais do Jardim Oceânico;

• A operação de ordenamento nas ruas da Barra;

• A operação de fiscalização fechou duas cozinhas que produziam quentinhas na Barra;

• A prefeitura disponibilizou computadores para cadastro de ambulantes; • Caland tem atendido muito prontamente as solicitações da AMARosas, através do presidente Cleo Pagliosa, para resolver questões pontuais no Parque das Rosas.


EXPEDIENTE

PAPO LEGAL Esta seção é assinada pelo defensor público do IV Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, Marcos Lang, também morador do Parque das Rosas. Aqui, ele vai tratar de temas legais, esclarecer dúvidas e colaborar com toda a comunidade. Envie sugestões para marcoslang@ig.com.br.

LEI E ORDEM Com a assustadora onda de violência que vivemos, obviamente, muitos acabam por se dar bem com a divulgação do assunto. A mídia, numa irresponsabilidade desenfreada, populariza programas sensacionalistas, com objetivo único de lucrar com notícias que, em muitos casos, acabam por gerar revolta geral na população. Quanto mais notícias sobre a crescente criminalidade, maior o desejo de punição – estamos dentro de um Estado que podemos chamar de Estado punitivista.

O Brasil está vivendo um momento de caos total: estamos vendo a cada dia mais pessoas deixando de lado o convívio harmônico que deve nortear a sociedade, para pensar somente em seus próprios interesses. A história nos mostra que quando se chega ao ponto que nosso Brasil chegou, mais a população acredita-se que as punições devem aumentar contra os criminosos, pois com isso acredita também que a criminalidade irá diminuir; isso não é verdade, haja vista que a falta de oportunidade sempre levará a marginalidade, independentemente da pena. Entretanto, como consequência, o que percebemos é um verdadeiro desvio estatal, ou seja, o Estado deixa de investir em educação, moradia, saúde e demais setores sociais, para investir em penitenciárias e demais áreas penais.

Agora, no Brasil, estamos vendo uma semente ser plantada no sentido de redimensionar nosso direito penal. Até bem pouco tempo, dificilmente se via um criminoso de terno e gravata ir para a prisão; muito pelo contrario, prisão era lugar de negros, nordestinos e pobres. Com a dimensão que tivemos com a Operação Lava Jato, tudo que antes jamais era visto, acabou por se tornar realidade diária. Nossa sociedade tem que se reestruturar, mas jamais no sentido de cada vez aumentar mais os delitos e penas de nosso código penal. Nossa sociedade tem que se reestruturar no campo da educação moral e cívica, a fim de que tenhamos um futuro mais próspero em todos os seguimentos sociais.

Presidente: Cleo Pagliosa (Rosa dos Mares) Vice-Presidente: Odilon de Andrade (Rosa Maior) Diretor Financeiro: Sylvio João Coutinho Pinho (Rosa da Barra) Conselho fiscal - Presidente: Carlos Alberto Leite de Faria (Liberty Place) Diretor Jurídico: Marcos Roberto dos Reis Lang (Palm Springs) Diretora Social: Ildamar Nunes Vianna (Rosa da Barra) Conselho Fiscal: Carlos Alberto Leite de Faria (Liberty Place) Rodrigo Jabur Ferreira França (Rosa Viva) | Rodolpho Theil (Rosa da Praia) Suplente: Daniel Ferreira de Almeida (Long Beach – Casa Blanca) Cosmopolitan Work Style Av. Jorn. Ricardo Marinho, 360 - Sala 222 Barra da Tijuca, RJ (21) 2143-4582 www.ama-rosas.com.br contato@ama-rosas.com.br

Diretor Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa

Rebeca Maia Editora-Chefe

Tereza Dalmacio editora@grupocoruja.com Reportagem

Aldi Mafra | Debora Monken Estagiária de Jornalismo

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Marcos Alcântara Revisão

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(21) 3471-6799

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discute em audiência sistema de concessão de água e esgoto.

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o dia 20 de setembro, foi realizada nas dependências da CCBT - Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, uma Audiência Pública convocada pelo Ministério Público Estadual (MPE). A reunião foi presidida pelo Promotor Dr. Murilo Bustamante e compuseram a a mesa o seu colega o Promotor Dr. José Alexandre Maximino e Sr. Delair Dumbrosck –Presidente da CCBT. Foram convocados e estiveram presentes na Audiência: o Presidente da CEDAE – Eng. Jorge F. Briard; o Presidente da AGENERSA – Dr. José Bismarck; Presidente da Rio Águas – Eng. Claudio Dutra e ainda representantes do INEA, Instituto Data Brasil e outras entidades ligadas a sociedade civil.

O Promotor Dr. Bustamante, iniciou a Audiência explicando que a finalidade era debater um marco regulatório para os serviços de concessão de água e esgoto, tendo em vista a inexistência de qualquer obrigação ou planejamento para este fim. Como consequência a Baixada de Jacarepaguá vem há anos tendo o seu meio ambiente degradado por não ter uma rede coletora de esgoto sanitário instalada. O Biólogo Mario Moscatelli fez a apresentação de um vídeo denunciando o estado atual das lagoas da região, mostrando o desinteresse do poder público em resolver a questão do esgotamento sanitário.

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E SGO T AM E NT O SANI T Á RI O

MINISTÉRIO PÚBLICO

O Presidente da Câmara, Delair mostrou aos mais de 200 participantes da Audiência, que a CEDAE está condenada em uma Ação movida pelo MPF e pela CCBT, no pagamento diário de uma multa de R$ 5.000,00 desde o ano de 2003 somando-se ainda o custo dos danos ambientais causados ao sistema lagunar pela falta do saneamento ao longo de todos esses anos. Na oportunidade o Presidente da CEDAE fez apresentação de um programa de investimentos para a região, mostrando que a empresa investirá em curto e médio prazo, aproximadamente R$ 1.500.000,00, mostrando também um programa para os próximos 10 anos.


CREMERJ - 52.99759-9 | Diretor Médico - Marilia Lanna CREMERJ - 52.59447-5

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SA I BA M A I S!

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E SGO T AM E NT O SANI T Á RI O

Já o Presidente da Rio Águas, se posicionou, explicando que o município tem como meta assumir o saneamento da AP 4 (Barra, Recreio, Jacarepaguá e Vargens). Na Audiência Pública o Promotor do Meio Ambiente ouviu a denúncia da CEDAE de que condomínios localizados na Barra da Tijuca se negam a fazer a ligação às tubulações instaladas para a coleta de esgoto, o que se configura um crime ambiental. O Dr. Bustamante solicitou a listagem desses condomínios e comprometeu-se a notificá-los para a imediata conexão ao sistema. Os participantes da Audiência tiveram a oportunidade de fazerem colocações e perguntas que foram respondidas pela mesa e os órgãos presentes.


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e na segurança o prefeito, com o apoio da iniciativa privada, vem cumprindo o seu papel, na educação a situação é bem diferente. Lembra, leitor, que em março, o Colégio Sérgio Buarque de Holanda recebeu a visita do prefeito Marcelo Crivella, que na ocasião deixou os alunos esperançosos com a possibilidade de uma reforma geral no prédio? Publicamos aqui na Revista, mas nada aconteceu e os 500 estudantes (do 6º ao 9º ano) mais todo corpo docente e funcionários estão decepcionados e preocupados com os problemas estruturais da instalação.

A professora Priscila Prado de Faria, representando o Conselho Escola Comunidade (CEC), apresentou um laudo técnico onde são apontadas inúmeras situações de risco que os alunos, professores e funcionários enfrentam. A equipe pedagógica recolheu 400 assinaturas denunciando o descaso e o abandono com o espaço escolar.

Após atendimento emergencial da equipe do Conservando Escolas – programa de conservação e manutenção de escolas municipais –, foi identificada uma sobrecarga no circuito elétrico que provocou a carbonização de um disjuntor. Além disso, foram verificadas as condições gerais das instalações elétricas, que, segundo o laudo, estão em estado lastimável. Foi identificado o uso de equipamentos ultrapassados, que não atendem à demanda da unidade e corre riscos iminentes de curtos-circuitos. A recomendação após a vistoria foi a utilização de no máximo 4 aparelhos de ar e ventiladores apenas, e uma reforma elétrica abrangente, inclusive com aumento de carga.

Os mais interessados em tudo isso são os alunos. Segundo Priscila, são mais de 40 por sala, e com a chegada do calor e a impossibilidade de ligar os ventiladores, o aprendizado fica prejudicado. Gabriela da Silva Oliveira tem 15 anos, cursa a oitava série do Ensino Fundamental e foi dela a missão de entregar ao prefeito, na ocasião da visita, as queixas

E DUCAÇÃ O

PROMESSA VAZIA


E DUCAÇÃ O

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referentes à estrutura da escola. O grupo de Gabriela liderou o primeiro abaixo-assinado no início do ano, cobrando melhorias. “Ele prometeu revitalizar a nossa escola e até agora nada. Nos sentimos prejudicados e não queremos ver o lugar que estudamos assim. Sem contar que vários alunos dependem do Riocard para vir às aulas e muitos deles não receberam seus cartões da prefeitura. O que passamos diariamente para subir nos coletivos é humilhante, muitos motoristas não nos deixam entrar”, complementou.

“Esperamos resoluções do prefeito, da Secretaria de Educação e da Coordenadora Regional em relação às obras prometidas para a nossa escola, para que incidentes como o ocorrido no Museu Nacional, no mês de setembro, e em outros tantos espaços públicos abandonados, não continuem acontecendo e para que possamos cuidar, de fato, das pessoas e valorizarmos as atividades desenvolvidas nesse espaço. Precisamos que essas obras comecem antes do verão, pois a estação mais quente do ano não começou ainda e já estamos sofrendo com o calor”, esclareceu Priscila, representando o Conselho Escola Comunidade, que agradeceu o apoio da AMARosas e o espaço para tratar do assunto na Revista.

De acordo com Priscila, muito do que é realizado hoje na Sergio Buarque de Holanda é graças à parceria com a associação, como festas, passeios, atividades extracurriculares. Além disso, as sapatilhas usadas pelas meninas na aula de dança foram doadas pela associação. “Nos sentimos acolhidos; enquanto muitos bairros querem as escolas municipais bem longe, o Parque das Rosas nos acolhe e nos ajuda como pode. Se não fossem eles, o colégio estaria abandonado. Por isso, convidamos os moradores para que possam se unir a nós nessa luta, assinando o abaixo-assinado”, finalizou.

SUPERAÇÃO Em contrapartida, a última avaliação realizada pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) avaliou a escola com uma média de 5.3. Na prova, os estudantes passaram por testes de matemática e português e conseguiram um índice acima da meta preestabelecida pelo próprio IDEB que é de 5.0.

PARCERIA COM A AMAROSAS A associação está fazendo uma arrecadação de instrumentos, que, em breve, serão doados para o grupo de artes que a escola está formando. Ilda Vianna, primeira suplente do Conselho Fiscal da associação, pede que aqueles que tiverem instrumentos musicais usados ou com defeito (que não forem mais utilizados) doem: “as doações não serão somente dos instrumentos, mas serão como enorme incentivo para as crianças. A doação pode ser realizada diretamente na escola”.


NO NO NO NO NO NO

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Reunião com o prefeito Marcelo Crivella, o secretário municipal da Ordem Pública coronel Paulo Amêndola, e o coronel da Polícia Militar Volnei Dias

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epois de participar de uma reunião com o general Richard Nunes, responsável pela intervenção federal, a AMARosas esteve presente em um encontro com as autoridades de segurança pública do município: um almoço no Palácio da Cidade, que teve como principal assunto a segurança na Barra da Tijuca. Além da AMARosas, participaram do evento, Dr. Carlos Fernando Carvalho, presidente da Carvalho Hosken; Luiz Igrejas, presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Jardim Oceânico; além de representantes do poder público, como o prefeito

Marcelo Crivella, o superintendente da Barra Flávio Caland, o Secretário municipal da Ordem Pública coronel Paulo Amêndola e o coronel da Polícia Militar Volnei Dias.

Durante o almoço foi apresentado o projeto “Copacabana mais Segura”, que, desde sua inauguração, mostrou uma queda nos índices de criminalidade. O projeto vem sendo avaliado e pode ser implementado na Barra. A AMARosas está se empenhando em trazer mais segurança para o Parque das Rosas com dois projetos: o monitoramento por câmeras e o Barra Mais Segura.

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SE GURANÇA

MAIS UM CAPÍTULO NA SEGURANÇA

O programa Rio+Seguro, da Prefeitura do Rio de Janeiro, completa dez meses em outubro e apresenta números positivos. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), apurados no trimestre de maio a julho, houve uma queda significativa – de até 78% – nos percentuais de crimes, como roubos a transeuntes (incluindo casos de roubo de celular e em coletivos) e de roubos e furtos de veículos, em relação ao mesmo período de 2017. Quando a comparação é feita a partir do início deste ano (o programa foi implantado em 3 de dezembro), a regressão nos casos de furto, por exemplo, chega a 58% (481 ocorrências em julho


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contra 1.150 em janeiro). Além disso, guardas municipais e policiais militares contratados na folga pela prefeitura detiveram 81 foragidos da justiça, em abordagens ou capturados durante ação criminosa.

Os dados foram apresentados durante o encontro com o prefeito. Crivella ressaltou que o Rio+Seguro alia planejamento, inteligência e tecnologia ao reforço do patrulhamento nas ruas e ainda inclui também ações de ordenamento urbano, como podas de árvores e manutenção de iluminação pública e reúne também diversos órgãos e secretarias da prefeitura. “O resultado é o aumento da sensação de segurança para os cidadãos, com a consequente redução dos índices de criminalidade”, disse o prefeito.

Além disso, por meio do projeto, aconteceu uma integração de sete órgãos municipais com diversas ações para a melhoria da qualidade de vida dos moradores e frequentadores de Copacabana e Leme, a partir de indicadores monitorados pela Central de Atendimento (1746): entre as ações contra ambulantes ilegais, 543 vistorias em estabelecimentos comerciais, 1.171 inspeções, 4.444 podas de árvores, 2.039 serviços de conservação e manutenção de iluminação pública, 809 serviços de manutenção na iluminação pública e diversas outras. Os órgãos que participam do programa são as coordenadorias de Controle Urbano e a de Licenciamento e Fiscalização (da Secretaria de Fazenda), Vigilância Sanitária (da Secretaria de Saúde), Comlurb, Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos e a Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente, com ações da Rioluz e Fundação Parques e Jardins. Informações e imagens capturadas por 54 câmeras posicionadas em pontos estratégicos e monitoradas em tempo real pelo Núcleo de Videopatrulhamento da Guarda Municipal, no Centro de Operações Rio (COR), são enviadas aos smartphones dos agentes que atuam nas ruas dos dois bairros pilotos. As equipes de campo contam ainda com o suporte de dois micro-ônibus como base operacional, dez carros e 33 motocicletas. A população pode contribuir denunciando irregularidades pelo Disque Rio+Seguro, que funciona no número (21) 9 8909-1153.


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CENTRAL DE MONITORAMENTO E O PARQUE DAS ROSAS

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São 13 condomínios, 16 prédios no Parque das Rosas, cerca de 15 mil moradores. Uma área que precisa de toda vigilância. Muitos prédios já aderiram à Central de Monitoramento e alguns síndicos falam sobre essa segurança. Confira!

Rodolpho Theil, síndico do Rosa da Praia, está no seu segundo mandato como síndico do residencial e diz que ao todo o prédio possui 51 câmeras de monitoramentos espalhadas por áreas comuns, elevadores, corredores e até para a rua: “são 4 câmeras voltadas para a calçada. Manoel Tavares é síndico do Varanda das Rosas há 4 anos. Ele esclareceu que ao todo são 96 câmeras monitorando o prédio e que foi o primeiro do Parque das Rosas a compartilhar as imagens das seis câmeras do residencial voltadas para a calçada com a Central de Monitoramento: “sempre participo das reuniões da associação, e quando foi decidido que a AMARosas apoiaria o trabalho da Central de Monitoramento e nos apresentaram o projeto, não hesitamos e resolvemos contribuir. Afinal, nessa história, todos nós somos beneficiados”. Quando o assunto é a importância dos demais prédios colaborarem

Essas imagens são compartilhadas com a Central de Monitoramento há 4 meses. Desde o início da central, decidimos fazer esse compartilhamento, mas, até nos adequarmos ao sistema e os técnicos virem aqui para viabilizarem, levou um tempo”. Sobre a participação de outros residenciais do Parque das Rosas, Rodolpho disse: “fico triste, pois soube que apenas 3 prédios fazem o compartilhamento das imagens. E o que nos entristece é que existem casos que acontecem

Manoel salienta: “infelizmente, os índices de insegurança na região vêm crescendo e nos sentimos abandonados pelo poder público. No policiamento não vemos uma constância. Ouvimos muitos os representantes dos batalhões da

na região. Uma funcionária daqui do Rosa da Praia é exemplo disso. Recentemente, ela foi assaltada aqui na rua, logo cedo pela manhã quando chegava no trabalho. Talvez, se todo mundo tivesse câmera, teríamos ajudado talvez a inibir a ação dos criminosos e a chegar até eles. A chance de conseguir placas de moto e carro, por exemplo, e chegar até essas pessoas é muito maior com as câmeras”. Desde que assumiu como síndico Rodolpho diz ter ido a 16 reuniões de segurança, algumas com a presença dos síndicos do Parque das Rosas e outras externas: “quando o assunto é segurança, vemos uma preocupação geral dos síndicos, mas, infelizmente, ainda há resistência de algumas pessoas para aderir a alguma ferramenta. Instalar câmeras e compartilhar as imagens com a central não vejo como gasto, mas sim como investimento”.

segurança e a situação está bem difícil. Nisso tudo, a população tem uma parcela de culpa, quando não faz o registro de ocorrência e quando cede aos pedidos de moradores de rua, por exemplo”. Na foto: o síndico Manoel e o subsíndico Marco Antônio Figueiredo.


CCBT

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Vera Lúcia, síndica há 3 anos do edifício Rosa Maior, compareceu na visita à Central de Monitoramento com o presidente da associação Cleo Pagliosa, no dia 27 de setembro. “Achei muito interessante o que Há 6 meses à frente do Califórnia Park, Renato Silva e Silva declarou o que achou sobre a visita à central: “eu diria que segurança é algo que todos os moradores do Rio de Janeiro estão carecendo. Essas iniciativas são louváveis, só que elas permitem detectar a ocorrência, mas não a inibe. A inibição teria que partir do poder público, com intervenção da Guarda Municipal ou até mesmo da Polícia Militar. O que estamos vendo hoje em dia são os condomínios assumindo a função do Estado, que é a de oferecer segurança à população”. A definição do assunto, porém, será do conselho. O síndico afirmou que essa questão será levada para discussão. “Nós já temos câmeras suficientes para contribuir com o grupo da Associação Comunitária Barra Segura, teríamos apenas que interligá-las à Central de Monitoramento. Mas existe um custo para ser contribuinte e os reais benefícios disso são difíceis de avaliar. Se

Ela adianta ainda que a proposta de instalar novas câmeras e começar a contribuir com a central será levada ao conselho para avaliação: “preciso levar para a assembleia e obter aprovação de aumentar pelo menos 4 câmeras. Mas, com certeza, será defendido por mim para que seja aprovado. E acredito que seja, afinal, segurança hoje em dia é questão de prioridade. Se todos os síndicos e o comércio aderirem, teremos uma segurança diferenciada. Teremos monitoramento por 24h, em uma sala muito bem

tivermos 20 ou 30 câmeras em um painel, uma ou duas pessoas não conseguem identificar algo de anormal por essas câmeras. O fato das câmeras estarem ligadas ao quartel da PM, faz com que a gente dependa deles. E essa dependência é que eu questiono, já que eles não têm recursos nem viaturas suficientes para atender todas as ocorrências.

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vi e gostei de toda estrutura. O Rio de Janeiro todo está visivelmente abandonado e principalmente a nossa área, de um condomínio aberto, onde todos os dias há muita passagem de carros e motos”, comentou.

montada e o alarme com rapidez de funcionamento. Só que, por enquanto, apenas 3 prédios aderiram ao projeto, o que é muito pouco, não surtindo o efeito esperado. As escolas e as faculdades da região também precisam fazer parte desse movimento em prol da segurança. Dessa forma, nos manteremos em uma redoma totalmente diferente do que é visto do lado de fora do Parque das Rosas”.

Por mais que exista esse trabalho paralelo, provavelmente a polícia só recebe esse aviso depois que já aconteceu o fato e o meliante já partiu. Mas tenho que concordar que, apesar de tudo, ter esse recurso nos favorece em termos de levantamento de dados, o que permite reivindicar uma ação consistente do poder público”, finalizou.


NO NO NO NO NO NO

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O edifício Rosa da Barra é um dos prédios que disponibiliza as imagens à Central de Monitoramento. Em entrevista com a nossa equipe de reportagem, Silvio João Coutinho, subsíndico há 10 anos, conta os benefícios que enxerga nessa contribuição: “com essas câmeras, é possível montar estratégias inclusive de rota de fuga. Então, se acontecer de

ter um assalto aqui na porta do condomínio e nós apertarmos o alerta para a Polícia Militar, é possível sabermos por onde o bandido irá fugir. Nós temos 36 câmeras ao todo, se pelo menos os 4 prédios que ficam de esquina tivessem as câmeras, seria quase 40% da área mapeada. De fato, não é possível eliminar por completo a bandidagem com essa

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medida, mas é um meio de reduzir esses índices e também uma forma para que os meliantes não tenham mais espaço no Parque das Rosas. Se for montado um cerco com ajuda de comércio, redes de ensino e prédios, o ambiente passa a ser todo vigiado, com uma segurança confiável. Todo recurso, que nos dê uma sensação de segurança maior e possibilite cobrar devidamente as autoridades públicas, é válido”.

Na foto: o síndico Alberto Ferreira e o subsíndico Silvio João Coutinho.

E o morador o que acha?

Creusa Bouvier (Rosa Maior) afirma que se o projeto é pra trazer melhorias para a segurança do Parque das Rosas, ela apoia.

Nura Lown (Rosa dos Ventos) diz que a central é uma ferramenta de inibição e que se ela realmente cumprir com esse papel e ajudar no trabalho, ela incentiva.


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Ricardo Souza (Rosa dos Mares) diz que o problema de compartilhar as imagens da central é a demora no atendimento da Polícia Militar: “o serviço público é falho, esse é o problema. A polícia não tem recursos para fazer um atendimento rápido e eficaz. O ideal era fazer um policiamento mais ostensivo na região”.

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Sônia Fagundes (Rosa dos Mares) ficou surpresa ao saber que nem todos os prédios do Parque das Rosas compartilham as imagens de suas câmeras com a central. “É uma pena mesmo, porque isso é para melhorar a segurança de todos nós. Atualmente, fico com receio de sair de casa, principalmente à noite”, disse.

Cléa Câmara de Araújo (Rosa dos Mares) ressaltou: “tudo que é para o benefício comum é muito válido. Eu sou muito a favor do compartilhamento de imagens com a central. Todos os prédios devem fazer”.

Com a participação da AMARosas, a ACBS - Associação Comunitária Bairro Seguro, foi criada graças a uma iniciativa da sociedade civil, que após várias reuniões e discussões sobre um modelo que pudesse contribuir com a Segurança Pública, que é uma atribuição do estado. O objetivo da AMARosas é criar um cinturão de monitoramento no entorno do Parque das Rosas com algo em torno de 50 a 70 câmeras, monitoradas pela central e espelhadas no 31º BPM. Quanto o cinturão for implantado, faremos chegar ao conhecimento dos que agem a margem da lei, que aqui ele será reconhecido, e que não será um bom lugar para agir, e a Central de monitoramento estará atuando de forma preventiva, auxiliando literalmente com a segurança. Hoje temos 3 condomínios com as câmeras monitoradas e espelhadas no 31º BPM, porem a maioria dos síndicos que visitaram a central mostrou interesse em participar, e tenho a certeza que chegaremos a nossa meta, tornando o Parque das Rosas monitorado e um exemplo a ser seguido.


NOTINHAS 22 Educação

Canal de Marapendi

No dia 5 de setembro, a Escola Municipal Sérgio Buarque de Holanda, localizada no Parque das Rosas, com mais outros 20 colégios, participou de um festival de dança, que aconteceu no Espaço Cultural Sesc. A apresentação emocionou os presentes com o clássico “Bolero de Ravel”. A maioria dos alunos mora no Rio das Pedras e o trabalho foi coordenado pela professora Ana Cláudia. A AMARosas parabeniza a direção da escola pela sua competência, disciplina e boa vontade. “São atitudes como essa que mostram que o Brasil pode dar certo”, disse Cleo Pagliosa, presidente da AMARosas.

No dia 15 de setembro, a AMARosas e a Associação Bosque Marapendi, com o apoio da Drogaria Raia e da Prefeitura do Rio, realizaram mais um mutirão de limpeza. A associação contou com a participação de alguns moradores.

Poder Público Depois de ações de combate ao desordenamento urbano na estação do BRT Parque das Rosas, foi a vez do Jardim Oceânico ser fiscalizado. A Coordenadoria de Controle Urbano (CCU) realizou a ação de ordenamento no entorno da estação de metrô. Os agentes tinham como objetivo o combate ao comércio ambulante irregular na região e o atendimento às denúncias feitas por cidadãos nos canais de comunicação da prefeitura. A operação contou com o apoio da Guarda Municipal.

Bike Há seis anos em funcionamento na cidade, o projeto Bike Rio, que é uma parceria público-privada, começou a se espalhar pela zona sul e chegou também à Barra da Tijuca. O Parque das Rosas foi contemplado com sua primeira estação de bicicleta, mas, por algum motivo, que não se sabe qual, ela foi retirada. Com a intervenção do superintendente da Barra, Flavio Caland, elas estão de volta. O serviço está disponível desde a última semana de setembro.

A comercialização de produtos em locais próximos ao embarque e desembarque de passageiros é proibida, de acordo com a legislação. Durante a ação, a CCU localizou 15 ambulantes não autorizados que foram retirados do logradouro público e orientados a buscar regularização junto à prefeitura. A operação resultou na apreensão de 100 pacotes de biscoitos, 40 bebidas e equipamentos como chapa de hambúrguer, vitrine de vidro, bandeja e banner.

ERRATA - EDIÇÃO 28 - PÁGINA 19 NA MATÉRIA “ALIMENTOS DETOX”: NA RECEITA DO SUCO DE COUVE COM LARANJA E GENGIBRE, A PORÇÃO DE LARANJA É ½ E NÃO 3 COMO FOI CITADO. ALÉM DISSO, O INSTAGRAM DA NUTRICIONISTA É NUTRI.CAROLVELOSO.


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AQUI, O PENSAMENTO CRÍTICO

QUANDO OS NOSSOS ALUNOS ESTÃO NO DEBATE, OS ARGUMENTOS SÃO MAIS CONVINCENTES.

DIALOGA COM O ENSINO. DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL, O INGLÊS FAZ PARTE DO COTIDIANO, ASSIM COMO A TECNOLOGIA. SEU FILHO FICA PRONTO PARA TRANSFORMAR O MUNDO E USA A PRÓPRIA AUTONOMIA PARA AGIR DE FORMA SUSTENTÁVEL, DESENVOLVENDO RESPONSABILIDADE ÉTICA E AMBIENTAL. ELE TAMBÉM CONTA COM O ESPAÇO MAKERS, EM QUE PODE EXPLORAR TODA A SUA CRIATIVIDADE. NA ESCOLA PARQUE, O ALUNO TEM ESPAÇO DE SOBRA PARA ALCANÇAR SEUS OBJETIVOS E SE DESAFIAR O TEMPO TODO.


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