em revista Edição Edição 33 20 Fevereiro Dezembro2019 2017
COMUNIDADE UNIDA
Moradores fazem uma grande corrente do bem para manter o Parque Esportivo.
MEIO AMBIENTE AMEAÇADO Mortandade de animais silvestres na região.
Volta às aulas E o retorno ao trânsito caótico também.
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PASSEIO PELA NOSSA HISTÓRIA AMARosas luta e defende os nossos espaços públicos!
VOCÊ SABIA? Por Odilon Andrade
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om esse introito, o prefeito Marcelo Crivella gravou uma mídia com aproximadamente dezessete minutos perguntando incessantemente se “você sabia” a cada bloco de “realizações” ditas por ele, dentre as quais eu nem tenho dúvida de que algo realmente aconteceu. Considerando a quantidade enorme de feitos e, através dos meios de comunicações oficiais, nada do que foi relatado na referida mídia foi divulgado, chego à conclusão de que o prefeito deu preferência somente aos seus pares nas redes sociais para que soubessem o que ele e sua equipe fizeram, se é que fizeram! Por exemplo, a prefeitura não fechou nenhuma Clínica da Família! Convenhamos, não vi outra coisa na mídia oficial que não fossem informações sobre o fechamento de unidades e da demissão de funcionários. Contratou dois mil professores! Segredo de estado? Por que não trouxe a público? A sociedade gostaria de saber de forma mais transparente! Investiu oitenta milhões de reais na reforma de escolas iluminando-as com lâmpadas de LED, mais cinco milhões na compra de novas cadeiras e mesas e internet grátis em todas as escolas do município! Um feito extraordinário que não apareceu na mídia oficial!
Disse ainda que investiu cinquenta milhões de reais em equipamentos hospitalares, dentre os quais, dez tomógrafos (no Lourenço Jorge, até tem um “quebrado”), e ficou feliz por ter adquirido o primeiro aparelho de ressonância magnética da rede hospitalar do município, segundo a mídia do prefeito. Nesse particular, a gestão anterior deixou a desejar! Comprou mil novas camas, aparelhos de raio-X, ultrassonografia, tudo de última geração espalhados pelos hospitais da zona oeste, norte, centro e zona sul e ainda chamou mais de dois mil médicos concursados, mais de trezentos técnicos de enfermagem, 140 en-
fermeiros, 40 técnicos em radiologia e 40 técnicos para exames laboratoriais. Parece até obra de ficção científica! Com dezessete minutos de mídia não é muito difícil entender que muito mais foi dito pelo prefeito e que eu não consegui lembrar-me de tudo, a não ser o fato de continuar criticando a gestão anterior! Considerando que a sociedade não é tão alheia aos acontecimentos conforme imagina o prefeito, vamos lembrar que, nesses dois anos, ele não fez nada além de lamuriar a falta de dinheiro decorrente da crise e que seu antecessor esvaziou o cofre da prefeitura! Então, como conseguiu, de repente, esse mar de realizações? Mistério!
PAPO LEGAL Esta seção é assinada pelo defensor público do IV Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, Marcos Lang, também morador do Parque das Rosas. Aqui, ele vai tratar de temas legais, esclarecer dúvidas e colaborar com toda a comunidade. Envie sugestões para marcoslang@ig.com.br.
NÃO ACREDITE NA IMPUNIDADE Nosso início de ano está, infelizmente, nos mostrando o quanto a impunidade é nociva para a vida em sociedade. Como defensor público criminal, sempre pautei minhas atuações em prol de meus assistidos, jamais deixando-os sem uma defesa digna,mesmo sabendo que, muita vezes, estava em frente a um culpado.
EXPEDIENTE
Presidente: Cleo Pagliosa (Rosa dos Mares) Vice-Presidente: Odilon de Andrade (Rosa Maior) Diretor Financeiro: Sylvio João Coutinho Pinho (Rosa da Barra) Conselho fiscal - Presidente: Carlos Alberto Leite de Faria (Liberty Place) Diretor Jurídico: Marcos Roberto dos Reis Lang (Palm Springs) Diretora Social: Ildamar Nunes Vianna (Rosa da Barra) Conselho Fiscal: Carlos Alberto Leite de Faria (Liberty Place) Rodrigo Jabur Ferreira França (Rosa Viva) | Rodolpho Theil (Rosa da Praia) Suplente: Daniel Ferreira de Almeida (Long Beach – Casa Blanca) Cosmopolitan Work Style Av. Jorn. Ricardo Marinho, 360 - Sala 222 Barra da Tijuca, RJ (21) 2143-4582 www.ama-rosas.com.br contato@ama-rosas.com.br
Ter uma defesa digna é fruto de uma Constituição da República com garantismo penal, ou seja, não se deve condenar uma pessoa sem que a mesma tenha direito a um processo legal, a uma ampla defesa e um contraditório pleno.
Entretanto, o que estamos vendo em nosso país é uma total ausência de resposta aos desvios de condutas praticadas a cada dia, e cada vez mais, diante dos olhos de todos; detalhe, não raro, somos cúmplices por não denunciarmos as ocorrências.
Em um momento, vemos uma barragem se rompendo em uma cidade e matando dezenas de pessoas, sem contar no grande desastre ambiental. Pouco mais de três anos, novo desastre ambiental, causado por outro rompimento de barragem, porém com um número muito maior de vítimas...
Noutra hora, vemos um helicóptero sem condições de voo, e sem poder fazer táxi aéreo, cair em plena rodovia no estado de São Paulo, matando não somente o piloto, mas também o famoso jornalista Ricardo Boechat. Tivemos, pasmem, neste início de ano também, o maior e, atualmente, um dos mais ricos times de futebol do país se envolvendo no triste episódio da morte de dez jovens que buscavam no esporte a independência para si e para suas famílias.
Também aconteceu, em um grande supermercado situado na Barra da Tijuca, a morte de um rapaz. A vítima, ao que parece, nada fez para que seu fim fosse tão trágico. Ia me esquecendo, outro lamentável caso deste início de ano acaba de acontecer; um jovem conheceu uma bela moça pela internet e, do nada, acha que poderia espanc -la, até quase a morte, como se não houvesse amanhã.
Vamos lá comigo, em um desses dias, ao ser chamado para uma pedalada em grupo, pedalada essa supostamente segura e com carros de apoio, fui deixado para trás, sozinho, em pleno trânsito do Rio de Janeiro. O responsável, dono de uma loja de bicicletas na Barra da Tijuca, ainda ficou aborrecido por eu ter reclamado e pela desfeita... Caros amigos, vou relatar meu caso, o da bicicleta, aos promotores da Tutela Coletiva, a fim de que outras pessoas não corram o mesmo risco; risco esse que poderia ter se materializado em mais uma tragédia de início de ano.
Aí está a conclusão, ou seja, relatem sempre as ocorrências ilícitas às autoridades competentes, pois somente assim chegaremos um dia a ter um país com menos impunidade. Somente denunciando, e acompanhando as autoridades responsáveis na resolução dos casos, veremos os culpados respondendo judicialmente e sendo, se for o caso, punidos por suas ilicitudes.
Diretor Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa
Rebeca Maia Editora-Chefe
Tereza Dalmacio editora@grupocoruja.com Reportagem
Aldi Mafra | Katharine Alves Fotografia
Lourrayne Lima | Luana Dantas Revisão
Laila Silva Direção de Arte
Rachel Sartori Diagramação
Marcilia Almeida Comercial
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NOTINHAS Carros abandonados A Superintendência da Barra da Tijuca vem pedindo a contribuição da população no que se refere a carros abandonados estacionados pelas vias do bairro. Tem veículo abandonado na sua rua? Avise a superintendência! Informe o local exato. Fiquem atentos a veículos sem placas de identificação, mau estado de conservação, sem pneus ou lataria amassada. Informe a localidade na página do Facebook da superintendência: www.facebook.com/superintendenciadaBarradaTijuca.
Ordenamento urbano Mais um canal para que o morador do Parque das Rosas possa participar, junto com a AMARosas, na fiscalização das áreas comuns. Todas as demandas deverão ser enviadas com fotos, para que possamos encaminhar aos órgãos competentes. Lembrando que a identidade do morador será sempre preservada. Este é um canal informativo, sem a necessidade de resposta, a não ser quando tivermos dúvidas em repassá-la ou quando as demandas forem atendidas. WhatsApp AMARosas (21) 9 9101-2687.
Trabalho voluntário Na madrugada do dia 7 de fevereiro caiu uma forte chuva sobre a cidade do Rio de Janeiro. Árvores caídas, alagamentos, enchentes; um verdadeiro caos. Aqui, no Parque das Rosas, algumas árvores caíram e 2 vias ficaram obstruídas. Uma turma de funcionários do Rosa da Praia desobstruiu a Felicíssimo Cardoso, permitindo assim que os carros voltassem a circular. Outro ponto foi a Dulcídio Cardoso, onde funcionários do Rosa da Barra e do Four Seasons trabalharam.
Segurança Em menos de uma semana, os policiais do 31º Batalhão de Polícia Militar conseguiram deter um meliante em flagrante, segundos após ele ter cometido roubo a diversas vítimas na Ayrton Senna. A polícia ainda apreendeu adolescentes praticando roubos na praia e realizou diversas ações de choque de ordem nas imediações. A guarnição também prendeu na orla alguns indivíduos que praticavam a venda de entorpecentes. Com esses últimos foram encontradas certas quantidades de drogas e quantias em dinheiro. O material apreendido: R$ 43,00 em espécie, 18 papelotes de erva seca, 6 pinos de pó branco e 4 frascos de líquido transparente.
Parque Esportivo A diretoria da Amarosas se reuniu com o Ministério Público no dia 14 de fevereiro. O promotor, Dr. Marcos Leal, ouviu a nossa demanda e se comprometeu a acompanhar a evolução de nossa representação contra a prefeitura a respeito da venda do Parque Esportivo AMARosas.
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Ficamos bastante satisfeito com a evolução, pois foi aberto um inquérito e já com uma notificação expedida no dia 07/02/2019 em que o MP solicita informações da prefeitura a respeito.
Também foi enviado uma notificação ao cartório do 9º Oficio com apontamento de que há restrições, portanto quem se dispor a comprar nosso terreno saberá que existe uma ação contrária a venda. *Na esfera política, o vereador Carlo Caiado está bastante alinhado com nossos interesses e o Projeto de Lei Complementar 95/2018, que mantém o espaço com sua utilidade original, e que esta para ser votado ainda nesta semana. No dia 29/01/2019, foi colocado nos escaninhos de cada vereador um exemplar de nossa revista, para que tomassem conhecimento da vontade dos moradores.
No dia 19/02/2019, enviamos para os vereadores um oficio, em anexo, buscando os votos necessários para a aprovação do PL.
O apoio em massa dos condomínios e moradores, alem do apoio da imprensa, tem sido muito importante para que nosso objetivo seja alcançado. Este é um espaço de utilidade pública, e jamais deve ser privatizado. Vamos permanecer unidos, pois somente assim alcançaremos a vitoria. Amarosas
SOS Lagoas Movimento em prol das lagoas tem tomado forma e conquista os moradores. Na última ação, que aconteceu no dia 19 de janeiro, os organizadores do projeto contaram com as parcerias da Comlurb, que contribuiu com a poda e a capinagem da vegetação, e da Droga Raia, que distribuiu água, biscoitos e aferiu glicose dos voluntários. Alguns condomínios têm enviado funcionários para ajudar com a ação.
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a edição de janeiro, registramos a ação do prefeito para vender o terreno do Parque Esportivo e a indignação da comunidade. E nessa luta pela preservação da área, novos moradores chegam para fortalecer ainda mais essa ideia: os professores de educação física Bruno Bergamini e Barbara Moura e a professora de ioga Érica Bem. O trio conversou e traz pra você o Projeto Viva Parque.
“O presidente da AMARosas, Cleo Pagliosa, me ligou para falar que as meninas o procuraram a fim de apresentar o projeto delas, e quando a gente foi ver, as duas ideias tinham a mesma finalidade. A gente se deu muito bem e com isso falamos a mesma língua, apesar de não sermos iguais. Então resolvemos unir forças”, afirmou Bruno. E assim nasceu o Projeto Viva Parque: “vamos integrar todos os setores que existem na comunidade (cultura, lazer, esporte e meio ambiente). Venho trazendo a intenção de povoar a praça, fazer com que tenha vida e ter uma questão totalmente sustentável. Para isso, foram pensadas estratégias como
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PARQUE ESPORTIVO: mais gente na luta
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a de muros para pintura, horta comunitária, parque kids sustentável, parcão para cachorros, pista de skate e ciclovia”.
Além disso, aulões gratuitos de atividades físicas irão acontecer no mês de fevereiro. Isso dando certo, as aulas continuarão nos próximos meses. Erica será responsável pela ioga e meditação, Barbara será responsável pelo treino funcional, e Bruno será responsável pela escolinha de futebol, entre outros. Após o período experimental, será cobrado um valor de ajuda social, para conseguir manter as atividades aos moradores. Bárbara Moura, moradora do Rosa da Praia, é formada em Educação Física, com experiência em grandes eventos esportivos e comentou: “serei responsável pelo treino funcional, onde as valências físicas se adaptam conforme o público que é atendido. Queremos explorar esse espaço da melhor forma possível, e em um primeiro momento buscaremos
a integração dos moradores. Sem dúvida, essa é uma praça com grande potencial”.
Erica Bem, moradora há 34 anos do Rosa da Praia, é empreendedora com experiência há 12 anos na área de educação e disse: “estou finalizando a formação em ioga e, por isso, resolvi dedicar minha vida profissional ao bem-estar. A ioga trabalha toda a parte física, além de alongamento, flexibilidade, mente, equilíbrio emocional e é uma ferramenta de autoconhecimento. Vamos praticar aqui uma ioga mais livre e focada em meditação, e que será favorecida por estar em contato com a natureza, a energia do local e o céu”.
O grupo finaliza afirmando que um espaço como esse, em condições de uso, não se consegue em qualquer lugar. Hoje, as pessoas vivem cada vez mais dentro de casa, e o Parque Esportivo é um meio de trazer vida aos moradores. Bruno, Erica e Barbara dão o pontapé inicial para fazer acontecer, mas quem quiser ser amigo do Viva Parque e ajudar o projeto, é muito bem-vindo e basta entrar em contato através do Instagram @vivaparque.
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PROJETO VIVA PARQUE e os primeiros frutos
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AMARosas é parceira da comunidade e está sempre aberta a novos projetos que beneficiem todos os moradores. E dentro desse movimento de lutar pela manutenção do Parque Esportivo, a reportagem foi conferir a Horta do Vinil. Além do trio de moradores entrevistados, somam-se a esse grupo Luisa Lopes, moradora do Califórnia, e Cecília Pestana Gomes, moradora do Rosa dos Ventos, ambas responsáveis pela existência da horta. “Acredito que vivemos para aprender e evoluir. Fiz o curso de Design em Permacultura, conhecido como PDC – uma experiência sensacional – e voltei dessa vivência
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com uma meta: a criação de uma horta urbana. Era uma mudança que eu podia peitar, e eu decidi que faria. Me questionei sobre os possíveis impedimentos, ou melhor, sobre a burocracia que eu teria para criar a horta. Pensei se a ideia era
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realmente benéfica para a minha comunidade e, sem dúvidas, resolvi agir”, comentou Luisa.
Luisa chegou primeiro, em junho do ano passado, e dois meses depois, Cecília compôs a dupla. E em seguida, muita
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Seu Arli, motorista do ônibus do condomínio, também “colocou a mão nessa panela” e passou a regar as mudas. A mãe da Luisa também chegou junto mais tarde. “Estava tudo bem, tudo verde e abundante, no seu pequenino espaço. Até que um dia, recebo o telefonema de uma pessoa radiante, que tinha o desejo de botar a mão na massa e integrar seus sonhos com os meus. Essa pessoa é Maria Cecília Pestana Gomes”, comentou Luisa.
Luisa conta ainda que ela veio somar forças, organizou um mutirão e criou uma horta lá no chão, abaixo da horta vertical. Ela comprou materiais, trouxe mudas e as plantou. Ela expandiu a horta também. “Aqui temos menta, orégano, couve, hortelã, pimenta, alho-poró, quiabo, bertalha, berinjela, entre outros. O espaço é totalmente colaborativo e aberto. Qualquer um pode chegar na horta e colher o que quiser. A única coisa que pedimos é que a pessoa cuide da horta, afinal, ela é autogerida. Pessoas aqui do entorno e próprios moradores ajudam a tomar conta de tudo”, explicou. A união se tornou para eles um evento político e isso está aproximando os moradores. O grupo da horta está em contato com a equipe de Bruno Bergamini, morador
do Rosa Viva. A ideia é realizarem ações em conjunto. Além dessa parceria, Cecília e Luisa tiveram uma primeira conversa com a associação, que, segundo elas, apoiou a iniciativa. Cecília admitiu que existe uma sinergia naquilo que querem para o parque. A própria Ildamar Vianna, diretora social da associação, tem participado dos mutirões. Sobre o futuro, a moradora ressalta que são muitos os sonhos. Um deles, e o mais palpável, é o do engajamento das crianças da Escola Municipal Sergio Buarque de Holanda, vizinha ao Parque das Rosas. Mas tudo isso só será possível se a prefeitura não vender o terreno. “Todos estamos lutando para que isso não aconteça”, contou. Pedro Zeno, morador do Rosa do Sol, é guia turístico, cientista social e tem 22 anos. Ele participa de um projeto que busca a sensibilização ecológica por meio do esporte, o
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gente foi aderindo ao grupo. Luisa chamou o amigo Matheus e os dois conseguiram alguns canos de PVC, terra, mudas, ferramentas e foram para o parque. A ideia era criar uma horta vertical para que os cachorros não fizessem as necessidades no que fosse plantado. Os dois serraram, pintaram e penduraram os materiais e, por fim, plantaram as mudas. E assim ficou pronta a horta! Luisa disse que olhou para a hortinha tão singela, e pensou: “mas é tão pequena”. Porém, também ficou com o sentimento de missão cumprida.
Mais Trilhas: “conhecemos a horta em uma das ações que fizemos no ano passado, chamada Limpa Canal de Marapendi, na qual saímos da altura do Downtown até o Parque das Rosas, realizando uma coleta de lixo. Fizemos uma triagem de todos os resíduos coletados na Praça do Parque das Rosas. Durante essa coleta, uma pessoa que faz parte da horta nos abordou e nos convidou a conhecer mais de perto a ideia e fazer uma integração das ações. Prontamente aceitamos”. Quando o assunto é a luta pelo terreno que aos poucos vem sendo
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trabalhado, Pedro afirma: “somos cerca de 15 mil moradores que estão sendo diretamente afetados sobre a questão da venda desse terreno por parte da prefeitura, além de cerca de 10 mil pessoas de maneira indireta, que são uma população flutuante e transitam por aqui diariamente. Hoje denunciamos que existe um boicote da prefeitura em relação ao Parque das Rosas, pois aqui não vemos algum tipo de manutenção. À noite, o espaço fica totalmente escuro. O município está vindo na direção reversa do que vem acontecendo no restante do mundo com a preservação das áreas verdes. O poder público, que em campanha prometia cuidar das pessoas, quer acabar com o lazer delas. Isso não é cuidar de pessoas”.
No espaço da horta
, uma biblioteca foi criada também de maneira colaborativa e aberta. Lá as pessoas podem pegar o livro que quiserem e trazerem os livros que estão parados em casa. Recentemente, Cecília e companhia receberam doação do livro de uma autora aqui mesmo do Parque das Rosas.
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Pedro Zeno (Rosa do Sol).
Luisa Lopes (Califórnia).
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Maria Cecília Pestana Gomes (Rosa dos Ventos).
“Desde que vim para o Parque das Rosas, por ter varanda, resolvi fazer uma horta em casa. Sempre gostei disso, de buscar uma alimentação saudável. Nos mutirões, eu levo meu marido também para contribuir. Em tantos lugares do mundo vemos a preservação dos parques, tendo seus espaços de lazer valorizados, mas, aqui, o prefeito quer destruir essa ideia. Isso, pra mim, é uma incoerência em relação ao que o resto do mundo pensa”, disse Juliana Kyriazis (Rosa dos Ventos).
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Solange Farias, atua fazendo os serviços gerais da UTIL, e quando arruma um tempinho ajuda o grupo da horta a cuidar do local. “A igreja libera para que peguemos água lá para regar as mudas, pois aqui não tem ponto de água. Acho que não custa nada ajudar, pois quanto mais pessoas ajudando, melhor ainda. A ideia tem tudo para continuar evoluindo e aproximando a população desse espaço”, explicou.
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Arli Rodrigues, fiscal da UTIL, é citado pelas idealizadoras como também fiscal da horta. “O projeto é importante para os moradores, para quem frequenta a igreja e para quem transita por aqui. Trabalho aqui há mais de 15 anos e é a primeira vez que vejo uma ideia tão bacana para esse ambiente. Está dando certo e torço para que continue assim. Quem sabe, em breve, as crianças da escola também não possam participar conosco”, falou.
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omou posse na OAB-Barra, no dia 6 de fevereiro, Marcus Antonio Silva Soares. O advogado mora há 20 anos no Parque das Rosas, no edifício Rosa dos Ventos. Na OAB, são 10 anos de atuação. Lá, já foi membro da Comissão de Assuntos Comunitários, procurador-geral, vice-presidente da OAB Jovem, instrutor da Comissão de Ética e Disciplina, além de outros cargos. Depois de 2 anos na vice-presidência, Marcus assumiu a presidência e falou da importância da OAB para a sociedade e do que ela pode contribuir hoje com um dos principais problemas que o condomínio enfrenta, a venda do terreno do Parque Esportivo por parte da prefeitura: “sou filho de advogada e sempre gostei do Direito. É uma honra, pra mim, representar a OAB. A instituição é a voz da sociedade. Juramos defender a constituição e o estado democrático de direito. Estamos sempre atentos à boa aplicação das leis. A advocacia é a única profissão que encontra previsão no texto constitucional, no Art. 133, sendo considerada indispensável à administração da justiça”. Na última reunião do 31º Conselho Comunitário de Segurança, Marcus foi apresentado aos membros do CCS. Na ocasião, ele afirmou que as portas da OAB estão abertas para uma possível reunião do CCS e também, por ventura, eventuais audiências públicas para discutir temas sensíveis à comunidade. O Conselho Comunitário de Segurança é de fundamental importância, segundo Marcus: “acredito que a sociedade civil organizada pode contribuir muito com o Estado, no que diz respeito à segurança pública, saúde e educação. Esses temas têm uma nítida conexão e podemos buscar, juntos, propostas para avançar. O papel do Conselho Comunitário de Segurança é manter a paz e a segurança local. Quanto mais perto do problema,
fica mais fácil pensar em soluções. Nossa comunidade na Barra da Tijuca mudou muito nos últimos 20 anos. O Parque das Rosas era um lugar de paz e absoluta tranquilidade. A Barra da Tijuca e o Recreio, em geral, eram lugares tranquilos de se viver. Quando criança, meu pai tinha uma casa na Rua Arthur Possolo (hoje é um edifício no Recreio dos Bandeirantes) e eu andava de bicicleta com os amigos pelas ruas de terra e ia pescar sem qualquer medo de ser roubado. O medo era ser picado por uma cobra (risos), pois tinha muito mato”.
E quando se trata de segurança, a OAB tem propriedade para falar do assunto. Ano passado, a sede realizou um congresso sobre o tema e, de acordo com o delegado, este ano realizará mais uma vez o evento, dessa vez em um hotel da região, ainda a ser escolhido. Está sendo criada, segundo ele, uma comissão de segurança pública que terá a missão de “pensar” em soluções para os problemas locais. O próprio presidente conversou com autoridades, tanto da Polícia Civil quanto da Polícia Militar e do Judiciário, que têm interesse em participar do debate. O objetivo do congresso é debater amplamente o
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NOVO PRESIDENTE da OAB-Barra
assunto, buscando alcançar soluções concretas, juntamente com a população e as associações locais. E sobre a venda do terreno do Parque das Rosas por parte da prefeitura, Marcus se mostra inteirado: “tenho acompanhado essa questão. A prefeitura do Rio, na minha opinião pessoal – falo aqui como cidadão –, passa pela pior administração que já teve. No caso do terreno do Parque das Rosas, penso que a venda poderá ser cancelada já que a praça é, de fato, de utilidade pública. A prefeitura deveria revitalizar a área, ao invés de vendê-la para a iniciativa privada. Ali não é espaço para erguer mais um condomínio. Eu não soube de nenhum estudo de impacto social nesse sentido, feito antes da alienação. Cada caso de desafetação deve ser analisado com cautela. Além disso, o Legislativo tem que se manifestar. O vereador Carlo Caiado está empenhado nessa luta contra a venda realizada. Estou disposto a levar esse assunto para a pauta da próxima reunião do conselho da OAB, a fim de discutir a viabilidade de se propor uma ação civil pública, já que os danos ao meio ambiente, ao patrimônio público e social, na minha visão, são evidentes”.
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ANIMAIS SILVESTRES
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s animais silvestres estão presentes também nos condomínios. No Parque das Rosas, em especial, muitos deles aparecem no canal. Por não estarem em um ambiente favorável a eles, pode acontecer caso de morte desses animais. Para esclarecer melhor essa questão, a Revista AMARosas conversou com Rita Braune. Há uma forma correta e simples para manter o contato com esses animais. “Ao ver um animal silvestre, o colaborador deve fotografar o animal sem colocar a mão e entrar em contato com a patrulha ambiental (1746). Os espaços dos animais são as matas e as florestas. Em condomínios, eles aparecem justamente por não encontrar seus habitats em equilíbrio”, informou.
As causas de animais mortos em habitats diferentes podem ser ocasionadas por diversas questões, inclusive atropelamento e doenças. Caso isso aconteça, não se espante, a maneira correta de agir é ligando para a patrulha ambiental para solicitar o acolhimento desse animal. Mas não se esqueça, em hipótese alguma encoste nesses bichinhos, mesmo mortos, caso retirados de forma errada, eles podem passar doenças para as pessoas. Por isso, entre em contato com a equipe especializada.
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ercado por escolas e universidades, o Parque das Rosas é um território de ninguém quando o assunto são as infrações de trânsito. Nas portas das escolas, filas duplas, carros travando o trânsito e vans escolares multiplicam essa bagunça toda.
O presidente da AMARosas, Cleo Pagliosa, confirma a informação e diz que o desrespeito às leis de trânsito tem provocado muita confusão, principalmente na Marechal Henrique Lott, rua que dá acesso à Avenida das Américas e fica entre
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VOLTA ÀS AULAS e ao trânsito caótico
as ruas Marechal Henrique Lott e Felicíssimo Cardoso. Inclusive, a associação já enviou ofícios às escolas reclamando do problema.
A equipe de reportagem circulou pela região e registrou a trânsito e a opinião de alguns moradores.
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Maria Thereza do Valle Silva (Varanda das Rosas) admite que realmente o trânsito fica caótico e que os motoristas que querem acessar a Avenida das Américas pela Marechal Henrique Lott encontram dificuldades: “acredito que deveria ter uma maior fiscalização, por parte da Guarda Municipal, durante os horários de saída das escolas”.
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Rubens Taranto (Rosa dos Ventos) reitera a opinião dos vizinhos e diz que não vê atuação da Guarda Municipal: “moro aqui há 10 anos e dificilmente tem guardas municipais circulando na região. Entre 12h30 e 13h fica impossível passar pela Marechal Henrique Lott. O próprio ônibus do condomínio não consegue passar ali com toda aquela confusão”.
Já Jonas Braz (Rosa dos Ventos) confessa que é comum os carros pararem em fila dupla e atrapalharem os motoristas que passam por ali: “infelizmente, a Guarda Municipal não vem todos os dias. Quando eles não estão aqui, fica muita confusão realmente”.
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