Revista AMARosas

em revista Edição Edição 35 20 Abril Dezembro 2019 2017

SOS Parque das Rosas

Desordem urbana, abandono de terreno, praça pedindo socorro e o morador reclama do descaso com o bairro. Porém, a associação trabalha em várias frentes, cobrando de quem é de direito: poder público e iniciativa privada. Confira.

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CO LUNA DO O D I LO N

PASSEIO PELA NOSSA HISTÓRIA AMARosas luta e defende os nossos espaços públicos!

NOSSA ASSOCIAÇÃO Por Odilon Andrade

T

udo começou lá pelos idos de 1997, aproximadamente há 22 anos! Uma história interessante que vale a pena recontar, até porque muitos se foram e igualmente outros chegaram e não sabem muito sobre o nosso grande quarteirão, que abriga mais ou menos 15.000 moradores.

Certamente, os mais antigos ainda guardam na memória o quanto nosso Parque das Rosas era esquecido pelo poder público. Os síndicos da época tinham uma grande preocupação com a questão do transporte terceirizado, visto que muitos condôminosque tinham seus compromissos profissionais no centro da cidade ou na zona sul do município pressionavam para que tivéssemos esse meio de transporte, já que o transporte público era escasso e de muita má qualidade. Nada mais justo! Entretanto, não se atinham para o estado em que se encontravam nossas avenidas e nossas praças. Um verdadeiro terror! Uma boa sacudidela e logo formamos uma comissão, com base na atual Associação de Moradores e Amigos do Parque das Rosas, que procurou a Câmara Comunitária da Barra da Tijuca (CCBT), que nos deu todo apoio assessorando-nos

a respeito de quem deveríamos nos reportar para iniciarmos a grande cobrança, e assim foi feito! Para sintetizarmos, vejam o que conseguimos e com quem: prefeito Luiz Paulo Conde, projeto para a nossa Praça do Parque das Rosas; prefeito Cesar Maia, urbanização da Praça do Parque das Rosas, ciclovia do Canal de Marapendi e troca da iluminação da praça e das avenidas; Eduardo Paes, recapeamento asfáltico das avenidas Felicíssimo Cardoso, Mal. Henrique Lott e Dulcídio Cardoso, Iluminação para o Parque Esportivo e manutenção da ciclovia em toda sua extensão. Evidente que para todas as conquistas foram necessários muitos e muitos contatos com secretários, subprefeitos, administradores regionais, secretarias diversas etc. Um baita trabalho! Prova incontestável da importância de termos uma representação que defenda os interesses dos contribuintes, embora não tenha o devido reconhecimento de alguns residentes e administradores. Uma

pena que assim seja! A associação poderia fazer coisas que atualmente o poder público não está fazendo, considerando a péssima qualidade da atual administração. Destacamos os nomes dos prefeitos com os quais nos entendemos, pessoalmente ou através dos seus secretários e administradores. Lamentavelmente, não podemos fazer o mesmo com o Sr. Marcelo Crivella, que após dois anos e meio de gestão não consegue dar conta do trivial.

Certamente que é necessária uma reflexão quanto à nossa representação, considerando a história e o quanto poderia ser realizado nos momentos em que não se pode contar integralmente com administrações públicas - a exemplo da atual.

PAPO LEGAL Esta seção é assinada pelo defensor público do IV Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, Marcos Lang, também morador do Parque das Rosas.

Aqui, ele vai tratar de temas legais, esclarecer dúvidas e colaborar com toda a comunidade. Envie sugestões para marcoslang@ig.com.br.

SEJAMOS JUSTOS

EXPEDIENTE

Presidente: Cleo Pagliosa (Rosa dos Mares) Vice-Presidente: Odilon de Andrade (Rosa Maior) Diretor Financeiro: Sylvio João Coutinho Pinho (Rosa da Barra) Conselho fiscal - Presidente: Carlos Alberto Leite de Faria (Liberty Place) Diretor Jurídico: Marcos Roberto dos Reis Lang (Palm Springs) Diretora Social: Ildamar Nunes Vianna (Rosa da Barra) Conselho Fiscal: Carlos Alberto Leite de Faria (Liberty Place) Rodrigo Jabur Ferreira França (Rosa Viva) | Rodolpho Theil (Rosa da Praia) Suplente: Daniel Ferreira de Almeida (Long Beach – Casa Blanca) Cosmopolitan Work Style Av. Jorn. Ricardo Marinho, 360 - Sala 222 Barra da Tijuca, RJ (21) 2143-4582 www.ama-rosas.com.br contato@ama-rosas.com.br

Recentemente, passamos por mais um período de eleições nos condomínios do Parque das Rosas. Que eu saiba, todos os síndicos que desejaram continuar à frente de seus condomínios foram reconduzidos, o que inclui a minha pessoa.

A percepção acima indica que nosso complexo de condomínios, o Parque das Rosas, está com um bom grupo de administradores. Constatando isso, outra conclusão não tiro a não ser a de que se nos unirmos teremos muito mais força para nossas reivindicações, públicas e privadas.

Quando resolvo chamar a atenção para união não é por um acaso, mas sim para tentar chamar o “FEITO À ORDEM” no sentido de que muitos criticam por criticar, somente pelo prazer de ser do contra, mas sem nenhuma base legal ou, porque não dizer, moral para tal.

Acusar sempre foi muito fácil; agora, normalmente, os que acusam ou discordam por discordar, não participam ativamente do dia a dia administrativo de um condomínio.

Muito pelo contrário, preferem chegar no dia da assembleia, por exemplo, para jogar um monte de bobagens para a plateia. Só que se esquecem que pequenas bobagens ditas de maneira leviana, podem levar a um grande estrago administrativo; no mínimo, afastando as pessoas da tomada de posições em momentos determinantes para a comunidade envolvida.

Meu posicionamento sempre foi no sentido de receber e atender todas as reivindicações feitas, assim como sei que é o posicionamento dos síndicos dos demais condomínios do Parque das Rosas; agora, quando não atendo, ou quando contrario alguma pessoa, com certeza é porque o entendimento da maioria não é uníssono com o do contrariado.

SEJAMOS JUSTOS, é muito mais fácil ver o que está errado no outro, do que olhar nosso próprio interesse e perceber que não está em conformidade com o da maioria.

Tirando as vaidades e o despeito que existem e muito na sociedade, talvez a falta de uma autorreflexão seja o maior problema quando se vive numa sociedade condominial.

Diretor Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa

Rebeca Maia Editora-Chefe

Tereza Dalmacio editora@grupocoruja.com Reportagem

Aldi Mafra | Katharine Alves Fotografia

Lourrayne Lima | Luana Dantas Revisão

Laila Silva Direção de Arte

Rachel Sartori Diagramação

Marcilia Almeida Comercial

(21) 3471-6799 Fernanda Barreto (21) 99475-8922 Mauro (21) 99659-4906

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S

em fiscalização por parte da prefeitura, as ruas e as avenidas do entorno do condomínio ainda servem de mercado a céu aberto para ambulantes. A equipe de reportagem registrou alguns vendedores de quentinha na região e vários outros problemas, que, segundo a associação, vêm acontecendo por falta de atuação do poder público.

“Quem anda pelo entorno, percebe a esculhambação do Parque das Rosas.

A AMARosas tem por objetivo encaminhar as demandas para o poder público, porém, infelizmente, o município não tem nos atendido. A justificativa é que a maioria dos que gerenciam os órgãos – como Comlurb, Rioluz, Guarda Municipal, Conservação – são extremamente competentes e conhecedores de seu ofício, mas dependem de apoio do prefeito,

DE SO RDE M URBANA

CADÊ O poder público?

DE SO RDE M URBANA

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no sentido de guarnecer os locais com homens e equipamentos. Na Comlurb faltam garis e equipamentos, na Rioluz faltam até lâmpadas, na Conservação falta até asfalto, na Guarda Municipal temos um efetivo de 6 agentes para cobrir toda a nossa área. Não podemos ficar à mercê da prefeitura”.

Em um dia, a equipe de reportagem flagrou comércio ilegal, moradores de rua, buracos nas avenidas e mato alto no Parque Esportivo.

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m dezembro de 2016, a Estácio anunciou que fecharia o terreno do campus Barra II, no Parque das Rosas, que fica ao lado do Rosa do Sol. Em nota, a universidade se posicionou informando que a decisão se tratava de uma política de revisão de contratos, que incluiu outras unidades da instituição que pagavam alugueis caros. Desde então, a vizinhança e lojistas convi-

vem com um terreno abandonado.

No local existe uma piscina, que, com as chuvas, fica cheia de água acumulada. Os moradores temem que ali já existam focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de dengue, chicungunha e zika.

Preocupado com a situação e lutando por uma solução do problema há dois anos e meio, o presidente da

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ABANDO NO

ÁGUA ACUMULADA, INFILTRAÇÃO e muitos outros problemas

AMARosas, Cleo Pagliosa, explica como vem se mobilizando para resolver a questão. “Ainda não conseguimos uma solução. A universidade deixou o campus, mas, de acordo com a construtora Carvalho Hosken, dona do terreno, o contrato de aluguel não foi rescindido. As duas empresas travam uma briga judicial desde então. No último capítulo desse embate, a justiça determinou

ABANDO NO

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que a universidade é a responsável pelo local.

Além disso, estamos preocupados com as doenças que o Aedes aegypti pode transmitir. A Estácio é uma instituição de ensino, ela deveria dar o exemplo”, disse Cleo.

Há exatamente 1 ano, a associação, preocupada com o bem-estar da população, tomou uma iniciativa por conta própria: limpar os jardins da entrada do imóvel. Na ocasião, a AMARosas fez questão de frisar que a ação foi pontual e que a associação não é proprietária do lugar.

Procurada pela equipe de reportagem, a Estácio, por meio de nota, informou que recorreu da decisão judicial e o processo está tramitando. Ainda declarou que não pode ser imputada qualquer responsabilidade da universidade sobre o imóvel.

Já a Carvalho Hosken, deu a seguinte declaração: “a empresa está tomando as providências cabíveis para o cumprimento da decisão do Tribunal de Justiça do RJ que reconheceu a vigência do contrato de locação e, portanto, a responsabilidade da Estácio de Sá pelo imóvel, na qualidade de locatária”.

A Carvalho Hosken disse ainda que está sensível às reclamações dos moradores quanto ao estado do imóvel locado, que tem a Estácio de Sá como

responsável por sua manutenção, de acordo com elementar obrigação contratual. As referidas providências também abrangem esses aspectos. No momento, estamos centrados nesse objetivo.

“Esse lugar está totalmente abandonado e, por isso, não sabemos se ele está sendo utilizado de forma errada. Por exemplo, moradores de rua podem se apropriar do espaço”, disse Wagner Moreira (Rosa Maior).

“Aquela parte da rua é cheia de buracos, por isso eu não consigo passar com meu marido que é cadeirante. Além disso, os diversos gatos não são cuidados, não tem vacina ou castração”, afirmou Francisca Pinheiro, na foto com Halley Pinheiro.

Francisco Mendes é subsíndico do Rosa Maior e comentou a questão: “é preciso tomar providências em relação a esse terreno. Nós, moradores, sofremos com mau cheiro, falta de iluminação, muitos gatos abandonados e moradores de rua”.

Eduardo Júnior (Rosa Maior) relatou a sensação de insegurança: “passo por ali todos os dias e não tenho tranquilidade. Aquele é um local cercado de sujeira e cheio de gatos que não recebem nenhum cuidado”.

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PARCÃO X PARQUE INFANTIL

ros que frequentam o local, que fazem da área seu local de defecação, colocando em risco o uso do local pelas crianças”.

Carlos Alberto Leite da Faria, presidente do Conselho Fiscal, diz que os brinquedos já existem faz muito tempo e foi feita apenas uma melhoria no espaço de uso das crianças, com pintura nos brinquedos existentes, instalação de novos equipamentos e colocação de areia para amortecer quaisquer tombos de crianças pequenas.

“Colocamos um plástico com vários pontos de drenagem para evitar o crescimento do mato e retenção da areia, mas os cachorros, que acham ser ali o local ideal para fazer suas necessidades, já fizeram inúmeros buracos, estragando o plástico e mantendo o espaço infectado”, ressaltou Carlos.

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Em agosto de 2018, a associação de moradores do Parque das Rosas realizou uma revitalização na Praça das Rosas, local que há muito tempo esteve abandonado pelo poder público. Com a parceria dos moradores a associação propôs uma parceria público-privada na época para a prefeitura, que disponibilizou mão de obra e insumos. Em menos de um ano após a revitalização, o espaço está danificado.

E o tão sonhado Parcão?

Segundo o presidente da AMAROsas, Cleo Pagliosa, a associação tem recebido muitas reclamações dos moradores, entre elas acusações de que a própria associação não está cuidando do espaço como deveria. Em resposta, Cleo explica: “não abandonamos, e sim se tornou inviável a manutenção, face ao comportamento de alguns cachor-

“Dois meses depois, em outubro, conseguimos um patrocinador que iria fazer um GOLD PARK com equipamentos temáticos e muito apropriado para o local e que certamente iria agradar nossos cachorros e seus donos. Porém, uma das condições seria que a AMARosas adotasse a praça. Demos entrada no pedido de adoção, mas um dos que usam o espaço de areia, também havia

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solicitado a adoção de um canteiro para construir um parquinho para cachorro. Isso acabou atrasando o processo de adoção e o nosso patrocinador optou por fazer o parque em Ipanema. Creio que se houvesse uma participação maior dos moradores, poderíamos realizar muito mais em termos de conservação de nossos espaços, pois recebemos uma contribuição voluntária de R$ 2,00 por apartamento, sendo que somente 9 dos 13 condomínios contribuem, enquanto que para o serviço de transporte comunitário cada apartamento paga R$ 220,00”, finalizou Cleo.

Ação da AMARosas

Instalação de equipamentos

Contratos de Manutenção Mensal – Semestral – Anual

DIANTE DA INOPERÂNCIA POR PARTE DA PREFEITURA, A AMAROSAS, COM RECURSOS PRÓPRIOS, CONCRETOU O BURACO E RETIROU A CHAPA DE AÇO QUE HÁ 3 MESES ATORMENTAVA OS MORADORES DA MARECHAL HENRIQUE LOTT.

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Marli de Oliveira Lima e o marido Nilo Baravelli, moradores do Rosa dos Mares, donos de Bela.

Fernanda Fleury (Rosa da Barra) conta que utiliza os dois espaços da praça: “geralmente levo minha filha nos brinquedos das crianças e quando estou cuidando de algum cachorro, levo na área destinada a eles”.

“Apesar de não ter cachorro, acho importante o respeito pela divisão do espaço. Afinal, nem todo dono de cachorro tem consciência de recolher fezes”, disse Elizabeth Mara, moradora do Long Beach.

Além de apoiar o uso correto do local, Biriam Carvalho (Rosa dos Ventos) declarou que gostaria que tivesse uma atividade, como artesanato: “assim todos os moradores frequentariam a Praça das Rosas com frequência e cada um em seu espaço determinado”.

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LONGEVIDADE

U

ma moradora do Parque das Rosas é exemplo de como viver com saúde e bem-estar.

Com um século de vida, Altair Liege Cortes, moradora do Rosa dos Ventos, é pura inspiração. Ela que com-

pletou 100 anos no dia 17 de abril e conta que a fórmula para essa vitalidade se resume em uma vida simples, fé em Deus, amor à família e também ao próximo e muito bom humor. Como a maior parte das

mulheres de sua geração, ela casou cedo, teve três filhos, cinco netos e sete bisnetos. Foi dona de casa, ficou viúva e há 17 anos mudou-se para o bairro.

Cozinheira de mão cheia, não é só o arroz-doce que faz sucesso. “Outro dia, eu estava na casa da minha filha lendo a Revista Claudia, vi um bolo simples e quis fazer quando cheguei em casa. Quem provou, disse que só comeu bolo com o mesmo sabor em Paris. Ele ainda ficou conhecido como o bolo de Paris da Dona Altair. Gosto de fazer receitas, então, nos aniversários dos meus filhos, a comida era por minha conta”, falou.

Já na celebração centenária, a aniversariante chegou apenas para curtir o momento. Apesar de Dona Altair insistir em dizer que não fazia questão de festa, a família não deixou uma data tão bonita como essa passar em branco. A filha Tânia foi encarregada de organizar a comemoração dos 100 anos, que reuniu os familiares para celebrar a vida da matriarca.

Como vimos com o exemplo de Dona Altair, o segredo para a vitalidade é aproveitar cada momento e não se importar com a idade. O importante é ter vontade de viver!

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Todos ficam boquiabertos com a vitalidade de Dona Altair. Vaidosa, os cabelos estão sempre bem arrumados, a maquiagem não pode faltar e a pele também não deixa de receber cuidados. “Quando mais nova, eu fazia ioga, gostava de ir ao teatro e ao cinema com as amigas.

Com o avançar da idade, fui ficando mais caseira e passei a me dedicar à costura e às receitas. Os meus vizinhos foram conquistados pelo arroz-doce, que todo mundo diz que é muito bom. Sempre que eu faço, mando para as minhas amigas do condomínio”, contou.

NO NO NO NO NO NO

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CCBT

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Carioca sorri quando o feriado cai na quinta.

Cuidar do sorriso.

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