Revista Península

Ano IV - Nº 76 - Novembro de 2015 EDIÇÃO DIGITAL | www.peninsulanet.com.br

Recuperação ambiental do Complexo Lagunar

Saiba o que ficou decidido na última audiência pública.

Legado das Olimpíadas

A Barra recebe a maior parte dos investimentos. Descubra quais serão as melhorias para o bairro.

Esporte

A equipe feminina de futebol bate um bolão e se consagra campeã. E as meninas do tênis também dão um show em quadra.

Coral

O grupo da Península se apresenta fora do condomínio e faz bonito.

Confira.

4 Editorial

F

Barra, quase 2016

érias escolares, festas de fim de ano, a chegada do verão. Daqui a pouco, o clima será de “Rio 40°” e a Barra se transforma. O bairro fica mais praiano, mais turistas circulando, o que aquece um pouco a economia local. E 2016 promete agitar ainda mais toda a região; afinal, os Jogos Olímpicos colocarão o Rio na mídia de todo o mundo. A Barra da Tijuca estará em evidência, já que cerca de 70% das competições serão realizadas aqui. A Vila dos Atletas é aqui!

Em recente reunião, o poder público apresentou o legado dos jogos, o que

fica de bom e quais os benefícios para a cidade. A vizinhança da Península ganha cara nova, com as obras já entregues da Ayrton Senna, dos BRTs, e a transformação de duas outras grandes avenidas que são muito utilizadas pelos moradores: Abelardo Bueno e Salvador Allende.

O metrô é outra realidade, a duplicação do elevado do Joá também; obras gigantescas que darão mais mobilidade e valorização ao bairro.

Pela primeira vez, a Barra terá uma grande queima de fogos no Réveillon, que serão lançados, simulta-

neamente, de dez pontos diferentes, entre eles estão os hotéis Hilton e Grand Mercure.

Nesta edição, falamos um pouco mais sobre essas mudanças locais, trazemos também o trabalho que será retomado no Complexo Lagunar, além do esporte, Coral, da alegria com a chegada do Natal; enfim, um pouco do bem viver da Península. E para você que adora o verão, um por do sol, para saudar a alta estação que espreita e teima em chegar mais cedo.

Edição 75 - Página 18 (erro de grafia): O nome correto da Coordenadora de Cultura é Gisela Machado.

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Comercial (21) 3471-6799 | 98181-0454 www.grupocoruja.com.br editora@grupocoruja.com.br Av. Armando Lombardi, 800, sl. 238 - Barra da Tijuca Rio de Janeiro - RJ

6 Sumário

12

18 40 46

08 ASSAPE em Ação

18 Coral

34 Futebol feminino

10 Patrulha ambiental

22 Legado dos Jogos Olímpicos

40 Tênis

12 Complexo Lagunar

26 Porta-Retrato

46 Horta

16 Escola de Gastronomia

32 Oficina Daniel Azulay

| ASSAPE EM AÇÃO 8

Ação do poder

público junto à Península

P

ara reafirmar o compromisso selado no último encontro entre a Subprefeitura da Barra da Tijuca e Jacarepaguá e a Península, o Subprefeito, Alex Costa, se reuniu com o Presidente do Conselho Comunitário da ASSAPE, David Nunes, e o Vice-Presidente, Marcelo Traitel, para discutir os problemas enfrentados pelos moradores e as providências cabíveis a serem tomadas.

Também estavam presentes representantes da CET-Rio, Rioluz, Ordem Pública e Seconserva. Presidente e Vice-Presidente relataram as necessidades da comunidade: a retirada dos inúmeros carros abandonados ao longo de todo o condomínio; a fiscalização de menores infratores e camelôs no entorno da Península; um recuo para o ponto de ônibus na Avenida João Cabral de Melo Neto; uma sinalização mais adequada nos pontos de transição em frente ao O2; o entulho e o lixo jogados na região do Parque Terra Encantada; uma melhor iluminação dentro do condomínio; a criação de quebra-molas; e a pavimentação entre os caminhos da Península até o Via Parque.

O Subprefeito explicou os problemas para os representantes dos órgãos públicos presentes e passou a responsabilidade do trabalho para os responsáveis por cada área, que afirmaram que irão cumprir, em parceria com a ASSAPE, as mudanças cabíveis para o melhoramento da região.

Os carros abandonados serão estudados e analisados, sendo constatado o abandono, a Ordem Pública irá retirar os veículos, assim como caberá a esse órgão fiscalizar os camelôs no entorno do condomínio. Já a CET-Rio ficará incumbida de analisar os cuidados assinalados com o trânsito da região.

Quanto à questão da iluminação, Alex constatou, junto à Rioluz, que deverá ser feito um estudo mais aprofundado para entender os motivos dos apagões frequentes na região. “A iluminação daqui é bastante moderna, se estão acontecendo esses apagões, teremos que estudar os motivos para que possamos saná-los, pois não é comum que isso aconteça com equipamentos novos como esses”, explicou o Subprefeito.

O Presidente do Conselho Comunitário da ASSAPE, David Nunes, comentou sobre a importância do encontro entre a Subprefeitura e a Associação: “na verdade, essa é a terceira etapa do encontro que tivemos há alguns meses, onde fomos até a Subprefeitura e convidamos o Subprefeito a participar de uma de nossas reuniões com os moradores. Ele veio e pediu que levantássemos alguns dos problemas que enfrentávamos, para que ele pudesse tomar as medidas cabíveis”.

Para o Vice-Presidente, Marcelo Traitel, é preciso acompanhar todas as reivindicações feitas: “todas as nossas demandas foram devidamente encami-

| ASSAPE EM AÇÃO 9

nhadas, agora vamos aguardar e acompanhar os procedimentos dos órgãos competentes para que as mudanças aconteçam e possamos melhorar não só dentro da Península, com a iluminação, os quebra-molas e os carros abandonados, como também na área externa do condomínio”.

Criolipólise

10 Patrulha ambiental

A

Caça aos caçadores

Península está cercada pela natureza. São 780 mil metros quadrados de área, sendo apenas 8% de construções. Inserida nesse bioma da lagoa do Marapendi, o condomínio investe na sustentabilidade e levanta a bandeira da preservação ambiental. E um espaço tão grande como esse precisa de vigia, controle e fiscalização.

Recentemente, a Polícia Ambiental, atendendo uma solicitação da ASSAPE, fez uma ronda na mata e na lagoa. O objetivo era averiguar se as pessoas estão caçando capivaras, pois a equipe de segurança da

Península encontrou uma capivara ferida por caçadores. “Esses animais, por volta das duas da tarde, vão para a trilha para se alimentar e, numa ronda nossa, avistamos o incidente. Logo depois, acionamos o Corpo de Bombeiros para o seu resgate”, explica o Supervisor de Segurança Externa, Fábio Sampaio.

Ele ainda revelou que durante o turno da noite é possível ver os caçadores suspeitos em barcos, rondando a região. O Supervisor de Segurança acredita que o motivo seja caça esportiva ou roubo de animais: “quando tentamos fazer con-

tato com essas pessoas, elas fogem.

Se fosse uma simples pescaria, isso não aconteceria”.

Responsável pela operação na Península, o subtenente Adriano acredita que essa prática é para a apreciação da carne e que muitas vezes acontece por falta de informação: “a gente vê muito isso por aí. Às vezes, é um hábito passado de família, mas que contraria a Lei 9605, de crimes ambientais”.

Após a ronda terrestre, o policial ambiental indicou uma vigilância via barco para reforçar a segurança externa da Península e inibir

Patrulha ambiental 11 essa prática. Fábio, Supervisor de Segurança, concordou com o oficial: “um barco iluminando a lagoa é uma forma de prevenção. Essas pessoas gostam de facilidade, o que dificilmente há por aqui”.

apanhar e utilizar espécimes da fauna silvestre, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente gera uma

pena com detenção de seis meses a um ano. A reclusão é aumentada em até três vezes se o exercício decorrer de caça profissional.

De acordo com as informações da Península, o movimento suspeito é visto ao longo de todo o dia e, geralmente, os tripulantes se abaixam no barco, para se esconder. O subtenente Adriano afirma que o morador é importante nesse processo de investigação. “A principal ajuda é a denúncia. É ela que dá a informação necessária sobre a prática de crimes ambientais”, completa.

A Lei 9605/98, artigo 29, é clara ao dizer que matar, perseguir, caçar,

Há mais de 60 anos a gente faz tudo para que só as visitas desejadas apareçam no Natal.

2015 está quase no fim, agora vamos traçar novas metas e nos dedicar com afinco para que o próximo

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12 Complexo Lagunar

A

Dragagem e despoluição

Barra da Tijuca é o bairro que mais se expande atualmente na cidade. Porém, durante muitos anos, esse crescimento aconteceu de forma desenfreada e com poucos cuidados; o resultado: praias impróprias para banho, perda da fauna e flora local, lagoas poluídas, despejo impróprio de esgoto, entre muitos outros. Na tentativa de buscar uma solução para o problema ou, pelo menos, minimizar os estragos, a Câmara Comunitária

da Barra da Tijuca, apoiada pela sociedade civil organizada, cobra do poder público uma resolução; afinal, a dragagem e a limpeza do Complexo Lagunar de Jacarepaguá são urgentes.

A luta, que já vem de alguns anos, começa a apresentar resultados.

Em uma audiência pública, no final de outubro na CCBT, foram apresentados o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) das

obras de melhorias do Complexo Lagunar de Jacarepaguá. Representantes da Comissão Estadual de Controle Ambiental (CECA), do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), da empresa Masterplan, responsável pela assessoria ambiental do projeto, associações, políticos engajados nessa luta e moradores do bairro estavam presentes na reunião. À mesa: Marcos Sales, Thatiana Pacheco e Catherine Hallot (todos da Masterplan), Antonio da Hora

Complexo Lagunar 13 (Subsecretário de Segurança Hídrica e Saneamento), Maurício Couto, Ana Cláudia Campos (CECA) e Anselmo Frederico (INEA).

Foram apresentados projetos sobre a execução de obras de dragagem de cerca de 5.000.000 m³ no Complexo Lagunar de Jacarepaguá; a utilização temporária de três áreas de bota-espera às margens das lagoas da Tijuca, Jacarepaguá e Marapendi; a utilização de cavas identificadas nas lagoas da Tijuca e Jacarepaguá para a disposição do material dragado; e a execução de obras de prolongamento do molhe existente do canal da Joatinga.

O Vice-Presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, David Zee, também biólogo e professor, falou sobre a positividade do projeto apresentado: “a dragagem é um processo muito importante para a Barra da Tijuca, principalmente para a nossa comunidade, que fica nos arredores das lagoas. Sem dúvida, como qualquer obra pública, haverá contratempos, mas o principal é que, depois das obras, nós vamos ter uma lagoa navegável, teremos menos lixo e principalmente uma entrada maior das águas do mar, propiciando renovação e aumento da biodiversidade, uma vez que os peixes passarão a entrar e sair com mais facilidade”.

Ele contou ainda que estudou todo o projeto e se mostrou a favor do que foi apresentado: “eu, particularmente, gostei muito. Pelo o que eu pude ver, ele contemplou os aspectos mais importantes e, principalmente, os impactos. Com isso, pode-se ver, dentro desse estudo, as medidas mitigadoras e compensatórias.

Medidas essas para apaziguar eventuais impactos negativos e também outras medidas preventivas, como o monitoramento durante as obras, para acompanhar, caso haja, algum desvio de impactos inesperados”.

Após a apresentação do projeto, o público pôde fazer questionamentos.

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14 Complexo Lagunar

Delair Dumbrosck, Presidente da CCBT; Marcelo Traitel, Vice-Presidente do Conselho Comunitário da ASSAPE e também Diretor da CCBT; e David Zee, Vice-Presidente da CCBT.

Marcelo Traitel, Vice-Presidente do Conselho Comunitário da ASSAPE e também Diretor da CCBT, perguntou sobre a criação de uma das cavas, que comportará os resíduos após o ressecamento, que será colocada na lateral do condomínio: “o meu receio é que um desses pontos, onde teremos essas cavas, seja próximo à Península. Uma vez que essas cavas irão fazer com que o solo perca um pouco de profundidade, podem acabar deixando o transporte lagunar inviável para os moradores”.

Depois desse questionamento, a

mesa se comprometeu a realizar estudos sobre essa expansão tardia.

A reunião também contou com a presença do Secretário de Estado do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, André Correia, que salientou os cuidados que se deve ter ao observar os trabalhos de dragagem: “é preciso deixar clara a ideia do projeto. Ele não diz respeito ao tratamento do esgoto e, consequentemente, da qualidade da água de forma direta. Esse projeto diz respeito à revitalização da hidrodinâmica. Costumo dizer que, se tivéssemos o esgoto local já devidamente tratado, esse projeto seria o

suficiente para resolvermos esse problema. Apesar disso, já demos um passo muito grande hoje”.

Para finalizar, Traitel falou da participação da ASSAPE, que está sempre presente em reuniões que envolvem a evolução e os cuidados com o bairro: “o mais importante é a explanação do processo onde a Península estará diretamente ligada, uma vez que teremos uma cava e provavelmente terão resíduos que poderão chegar até nós. Por isso, é de extrema importância sabermos de tudo o que acontece referente a esse projeto”.

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16 Educação

N

Escola de hotelaria

o dia 11 de novembro, foi inaugurada, no hotel Hilton Barra, a Escola Carvalho Hosken de Hotelaria. O projeto é um resultado de uma parceria entre a Carvalho Hosken, o Rio Solidário, o Hotel Hilton Barra, o Senac RJ e a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-RJ). A proposta é formar mão de obra para suprir a demanda do setor hoteleiro no próximo ano, oferecendo um total de 200 vagas para jovens de 18 a 24 anos.

“Sempre digo aos jovens que a oportunidade e a capacitação transformam vidas. Com essa parceria,

esses jovens sairão daqui qualificados para o mercado de trabalho.

Queremos um cenário de capacitação e educação, só assim vamos superar as tristezas e as mazelas sociais”, disse a Primeira-Dama do Estado e Presidente da ONG Rio Solidário, Maria Lúcia Horta Jardim, durante a cerimônia.

As aulas das duas primeiras turmas, que juntas têm 60 alunos, já iniciaram. Além disso, mais 30 jovens serão selecionados para a próxima classe, que tem início marcado para janeiro de 2016. Haverá um curso gratuito de especialização em hotelaria, com aulas duas vezes por

semana, durante seis meses. Os alunos passarão por workshops ministrados por profissionais do Senac RJ, que incluem atividades práticas em cada setor do hotel. O treinamento abrangerá os módulos: Introdução à Hotelaria, Camareira, Recepcionista, Alimentos, Bebidas e Banquetes, além de RH, Finanças, Vendas e Marketing.

“O Rio se transforma para receber as Olimpíadas e as Paralimpíadas.

Os estudantes da Escola Carvalho Hosken de Hotelaria participarão ativamente desse processo, habilitando-se para receber e acolher os visitantes que assistirão aos jogos

Educação 17

Dr. Carlos Fernando de Carvalho, Presidente da Carvalho Hosken; Maria Lúcia Horta Jardim, Primeira-Dama do Estado e Presidente da ONG Rio Solidário; Joelcio Candido, Diretor-Geral da ASSAPE; e Marcelo Traitel, Vice-Presidente do Conselho Comunitário da ASSAPE.

e aos esportistas que virão à nossa cidade para participar das Olimpíadas”, discursou o Presidente da Carvalho Hosken, Carlos Fernando de Carvalho, durante a cerimônia de inauguração, da qual também par-

ticiparam o Conselheiro do Senac e Diretor da Fecomércio-RJ, Nilton Pereira; o Presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes; e a Diretora-Geral do Hilton Barra, Laura Castagni-

ni. A ASSAPE esteve representada pelo Vice-Presidente do Conselho Comunitário da Associação, Marcelo Traitel, e pelo Diretor-Geral, Joelcio Candido.

18 Música

O Coral da Península canta e encanta

D

izem que a música vem da alma, mostra o nosso estado de espírito e é capaz até de dizer quem somos. Cazuza admitia: “canto para me mostrar, de besta”.

Seja por vaidade, profissão ou lazer, soltar a voz espanta os males. E o que dizer de um coral formado apenas por amadores, que se dedicou ao longo dos últimos doze meses e já apresenta uma harmonia digna de velhos conhecidos? A Península, com muito orgulho, foi representada por um grupo muito especial, que arrancou aplausos, sorrisos e muita emoção.

Sob a batuta do experiente maestro Antonio Navarro, 24 moradores se apresentaram diante de dezenas de olhos atentos e ouvidos encantados.

No repertório, havia “A Orquestra” (Mario Baeza), “A Banda” (Chico Buarque), “Habanera” (Georges Bizet) e “Berimbau” (Vinícius de Moraes/Baden Powel). Eclético, bem ensaiado e muito bem executado, foram exatos 21 minutos de cordas vocais trabalhando em uníssono com alma e coração.

O público se deleitou com a ousadia que pontuou diversos momentos.

Para se ter uma ideia, houve até uma “paradinha” na canção de Chico Buarque brilhantemente realizada, sem deixar a banda passar. O jeito como o maestro Navarro conduzia as vozes merecia atenção, grupo a

grupo, até que todas se juntaram.

Em seguida, a ópera foi o pano de fundo para uma interpretação hipnotizante. “O amor é filho da boemia e não conhece nenhuma lei”, dizia. Por último, mas não menos importante, a capoeira ditou o ritmo e contagiou a todos. O Coral da Península foi ovacionado.

“Estou muito feliz. Pela primeira vez, saímos de casa e fizemos bonito. Se juntar todas as horas de treino, não dá nem dois dias. Ensaiamos duas vezes por mês. Queríamos trazer uma orquestra sinfônica para esse público lindo, mas os músicos ficaram presos na alfândega”, brincou o maestro Navarro.

Ele destacou a originalidade do re-

pertório como um dos pontos fortes da apresentação. “Por ser um coral amador, podemos fazer um repertório bem amplo, não ficando só no barroco ou no clássico. Fazemos de tudo um pouco”, festejou.

Entre os membros do Coral, era nítida a sensação de missão cumprida. Uma mistura de alívio por tudo ter dado certo, condensada à adrenalina de estar, por alguns minutos, no centro das atenções.

“Estou bastante animado, apesar da apreensão. Estamos evoluindo mais e mais, e pretendo continuar”, garantiu Nilson Matos, morador do Saint Martin. Assim como ele, a maioria ali estava apenas começando. “Sou marinheira de primei-

Música 19

ra viagem. Para uma apresentação inicial, acho que fomos muito bem”, destacou Delma Amaral, do

Via Bella. Até quem tem décadas de experiência, como o maestro Navarro, exalta a capacidade vocal

do grupo, formado por pessoas que nunca tiveram muito contato com a música. “O Coral mostra o que há de melhor em cada um. Para eles, que querem aprender, é muito bom. A música é isso, representa a alegria”, afirmou.

O Coral da Península completou o primeiro ano de vida. Uma bela ideia do Coordenador de Cultura e Eventos da ASSAPE da época, Ronaldo Youle, a quem o grupo dedica sinceros agradecimentos.

Assim como à Carvalho Hosken, por ter cedido o espaço para os ensaios, no Espaço Cultural Península. Quem se interessou, não fique de fora, basta procurar a ASSAPE e se informar. O show do nosso Coral está apenas começando!

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22 Olimpíadas 2016

O

Legado dos jogos

ano de 2016 entrará para a história nacional. Será a primeira vez que os Jogos Olímpicos serão sediados na América do Sul e a segunda na América Latina, depois da cidade do México, em 1968.

E o Rio será a sede do maior evento esportivo do planeta.

Para receber as delegações, a cidade se transformou em um grande canteiro de obras e a Barra é o bairro que passa pela maior transformação: pontes, BRTs, Transolímpica, duplicação do elevado do Joá, linha 4 do metrô, as Avenidas Abelardo Bueno e Salvador Allende irão crescer e terão cinco pistas; tudo é grandioso e superlativo.

E para explicar sobre toda essa transformação, a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Subprefeitura da Barra e Jacarepaguá organizaram uma reunião no Parque Olímpico, ponto onde acontecerão diversas competições, para explicar o que virá, e principalmente, o que ficará para a cidade.

O Subprefeito, Alex Costa; o Deputado Estadual, Tiago Mohamed; e o Secretário-Executivo de Coordenação de Governo, Pedro Paulo, se reuniram com moradores da região e a imprensa local para explicar as mudanças. “Seguimos uma linha de raciocínio com três tópicos: economia, sem ‘elefantes brancos’ e o

legado. Desta maneira, conseguimos falar sobre o que está pronto hoje e o que está sendo feito”, explicou o Secretário.

Pedro Paulo pontuou item por item do projeto, mas, sem dúvidas, o tópico de maior importância e que ganhou mais ênfase pelo Secretário, foi o legado que ficará para os cariocas: “todos os investimentos feitos na cidade são pensando no legado; investimentos como o que está sendo realizado na Praça da Bandeira, o Lote Zero do BRT, a linha 4 do metrô e a duplicação da Estrada do Joá, entre outras. Hoje, a cada seis reais investidos, um real é para

Olimpíadas 2016 23 equipamentos olímpicos e cinco para obras permanentes de infraestrutura para o Rio”.

A arquitetura nômade, com instalações que podem ser reaproveitadas, é o grande trabalho da Prefeitura. Desta maneira, pontos como a Arena Handebol, ganham uma nova função após os Jogos de 2016 e se transformarão em quatro escolas municipais.

Outro exemplo é a criação do Centro Olímpico de Treinamento (COT), que nascerá de três pavilhões esportivos em construção e abrigará diversas competições, juntamente com o Velódromo, o Centro de Tênis e o Parque Aquático Maria Lenk. Depois dos jogos, o

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COT será voltado para atletas de alto rendimento, para a formação de gerações futuras de atletas e para sediar competições internacionais, se transformando no centro de treinamento mais moderno da América Latina e o primeiro do Brasil. “É muito bom saber que hoje estamos em um ponto em que, com o final dos jogos, teremos um reaproveitamento da região. Esse dinheiro investido aqui vai ser transformado para a cidade, para a educação, com a criação das escolas nesse local”, conta o Subprefeito.

Alex também fez uma rápida comparação entre os jogos e a Copa do Mundo, realizada no ano passado, e explicou a positividade de entregar

24 Olimpíadas 2016 as obras antes do prazo estipulado: “qualquer experiência, por mais negativa que seja, é positiva no quesito de aprender com os erros. Não tem como comparar as Olimpíadas com a Copa do Mundo. Na realidade, na Copa eram sete jogos em cada estádio e ponto. Mas a Olimpíada é diferente, temos várias modalidades de esportes e uma concentração grande dessas competições aqui na Barra da Tijuca. Contudo, a gente também tem outros pontos onde os jogos acontecem, como nas zonas norte e sul, isso faz com que tenhamos muito mais pessoas na cidade durante esse período. Ao antecipar e entregar muitas dessas obras, poderemos organizar tudo antecipadamente para que possamos evitar transtornos”.

Presente na reunião, o Presidente do Conselho Comunitário da ASSAPE, David Nunes, falou sobre o projeto apresentado: “é muito bonito e melhor do que eu esperava. É importante essa parceria entre os poderes público e privado. Além disso, esse retorno que a Prefeitura e a Subprefeitura estão dando para a população é muito positivo, uma vez que esse processo envolve toda a população da Barra da Tijuca, e as pessoas, às vezes, não têm a perspectiva real do que está acontecendo, só o que sai nas revistas e na mídia. O que mais me impressionou foi a parte do legado. É difícil hoje, no Brasil, você ter uma obra pronta antes ou dentro do prazo, ainda mais pensando no legado, como as quatro escolas municipais que sairão a partir das construções daqui”.

No final da reunião, Tiago falou sobre a positividade do encontro entre os moradores e as autoridades: “foi uma reunião esclarecedora. É muito bom ver o Subprefeito Alex e o Secretário Pedro Paulo terem essa preocupação de mostrar o que está acontecendo para os moradores, não só no Parque Olímpico, que será um legado maravilhoso para a região, mas também no entorno

dele, como a duplicação da Abelardo Bueno e da Salvador Allende.

As pessoas querem saber quando a obra irá acabar, a população quer isso. Tenho certeza que o final das obras será muito positivo. Hoje, temos esse transtorno na região, mas, sem dúvida, quando elas acabarem, teremos um saldo muito bom”.

26 Porta-Retrato

O bom velhinho Sonho, fantasia e a inocência dos pequenos marcam a seção

Porta-Retrato desta edição. A turma bem pequena já parou para escre-

ver a tão querida carta para o Papai

Noel. Para muitos, essa é uma tradi-

ção passada de geração para geração.

Porta-Retrato 27

1

2

1 Adriana Valente (Aquarela) é mãe de Ni-

collas (1 ano e 8 meses) e Manuella (2 anos e 6 meses). “O Nicollas ainda não entende muito

o sentido de tudo isso. Já a Manuella, este ano,

escreveu, pela primeira vez, uma cartinha; mas, combinei com ela que o bom velhinho só viria se abrisse mão da chupeta, pois em troca teria o seu tão sonhado patinete trazido pelo Papai Noel”, conta.

2 Alessandra Albano (Via Bella), quando era pequena, escrevia uma cartinha para o Papai

Noel todos os anos. Segundo ela, com o filho,

Bernardo (1 ano e 1 mês), não vai ser diferente.

“Vou manter a tradição e criar esse hábito nele.

Até agora, o Bernardo só sabe destruir a árvore de Natal”, brinca.

28 Porta-Retrato

3

4

5

3 Carla Magna (Gauguin) conta que a preferência da filha, Maria Izabel (11 anos), é por material escolar. “Daqui a pouco

posso montar uma papelaria (risos). Ela é apaixonada por artigos escolares desde pequena, por isso, nessa época, ela não quer nada além disso”, explica.

4 Fernanda Castilho (Saint Martin) explica que além da cartinha do Papai Noel, outro momento muito importante entre

ela e a filha, Paola (6 anos), é a montagem da árvore de Natal. “Nós escolhemos um tema diferente a cada ano, e mesmo que não passemos a data aqui, fazemos questão de deixar o pinheiro bem bonito. Já quando o assunto é presente, Paola pensa logo em bonecas; aliás, que menina não gosta de boneca, não é verdade?”, comenta.

5 Taiane Anelhe Moura e o marido, Rodrigo Albuquerque (Saint Martin), são pais de Isabella (3 anos) e Theo (5 anos).

Eles passam o Natal em família todos os anos e, para Taiane, é muito gratificante ver como os filhos ficam empolgados

com a chegada do Papai Noel. “Gosto de ver como eles acreditam no bom velhinho. Este ano, a Isabella pediu uma boneca, já o Theo inovou, preferiu uma luva do Homem-Aranha”, diz.

6 Luis Filipe (Royal Green) comenta que essa é uma data muito

aguardada não só pelo filho, Luis Guilherme (7 anos), mas por ele

também. “Tem alegria maior do que ver nossos filhos felizes com os presentes que ganharam? Poder vivenciar esse momento com ele é incrível”, declara.

Porta-Retrato 29

6

Chegada do Papai Noel A ASSAPE realiza mais uma vez a festa de Natal para as famílias. Uma tarde de muitas brincadeiras, confraternização e ainda a visita do bom velhinho. Participe.

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32 Oficina Daniel Azulay

Criatividade que não tem fim

E

m mais uma edição da Oficina Daniel Azulay, a criançada colocou a mão na massa. Ou melhor, nas canetas hidrocor, nas folhas de papel, nos lápis e outros materiais.

Tudo sob a supervisão das tias Vânia, Carol e Daniele, que acompanharam tudo de perto.

Antes das atividades propriamente ditas começarem, rolou um aquecimento básico com desenhos livres.

A imaginação correu solta e teve até quem fizesse uma versão simpática do Frankenstein e uma estilosa Torre Eiffel, com bandeirinha da França e tudo.

Em seguida, os pequenos aprenderam técnicas básicas de animação. Com um palitinho e dois desenhos sobrepostos, um simulava

a sequência do outro, dando uma ideia de movimento. Nos primórdios dos desenhos animados, era assim que os personagens ganhavam vida. Conhecida popularmente como “técnica da dobradinha”, ela divertiu a todos.

Na sequência, tia Vânia ensinou a importância de manipular corretamente as ferramentas, empregando mais firmeza e deixando a letra mais bonita. Além disso, com as canetas, as crianças puderam fazer uma espécie de tricô com várias continhas bem coloridas, originando pulseiras super descoladas. Algumas bolaram até acessórios para bolsas.

pintando caras e bocas, colando olhos e dando personalidade para as suas criações. Na próxima edição tem mais, não percam!

As tias Vânia e Carol ensinam a técnica da dobradinha.

Fechando a oficina, uma brincadeira com fantoches ocupou a sala.

Cada um decorou o seu à vontade,

Um fantasminha camarada e uma linda princesa foram criações de Maria Fernanda, que foi correndo mostrar para a mãe, Claudia Rosana Monteiro.

A mamãe Vivian Cavala acompanhou o tempo todo o filho, Thales, e a afilhada, Maitê.

A Torre Eiffel ganhou uma versão bem estilosa.

Arthur Rocha se divertiu durante todas as atividades.

A pequena Esther Mattos Rangel deixou a bolsa ainda mais colorida.

Oficina Daniel Azulay 33

O Frankenstein ficou bem simpático nesses traços.

Abraham Muñoz exibiu orgulhoso o seu fantoche.

34 Futebol feminino

É campeã!

A

s meninas da Península entraram em campo mais uma vez.

Neste primeiro torneio, as jogadoras do time de futebol feminino Águias da Península (FFAP) bateram um bolão e saíram vitoriosas.

Elas enfrentaram as equipes do Mom’s Team (Barra da Tijuca), Pepê Beach Soccer (Barra da Tijuca) e Hull City Stars (Cachambi).

O campeonato, que aconteceu no dia 25 de outubro, foi um sucesso e surpreendeu os espectadores. O grupo de 23 jogadoras, que trei-

nam todas as sextas no campo de grama sintética do Green Park, foi dividido em três equipes: FFAP1, FFAP2 e FFAP3.

Assim como as águias, as atletas da Península são certeiras, não se deixam abater pelos obstáculos do jogo e de forma firme e consistente buscam a vitória até o final. E foi o que aconteceu com o time 3, que mesmo vendo as companheiras perderem, lutaram e conseguiram levar o troféu.

Em um jogo eletrizante contra o Mom’s Team, a Península levou a

melhor e foi campeã da competição.

“A partida foi apertada, mas conseguimos alcançar o nosso objetivo, que era a vitória”, destacou Jamile Marques, autora do gol.

Mas quem pensa que o time encerrou as atividades de 2015, está muito enganado. Aliás, está previsto para dezembro um segundo torneio, desta vez, com apenas uma equipe convidada. “O saldo desse primeiro evento foi muito positivo e, com certeza, o próximo não será diferente”, enfatiza Jamile.

I Torneio Feminino de Futebol. Equipes convidadas: Mom’s Team (Barra da Tijuca), Pepê Beach Soccer (Barra da Tijuca) e Hull City Stars (Cachambi).

Futebol feminino 35 1

3

2

1 A meio-campo Camilla Estrella (Quintas)

joga futebol desde pequena e diz: “esse tipo de torneio funciona como um estímulo

para o futebol feminino, que ainda não é muito valorizado no nosso país”.

2 Joyce Queiroz (Península Life), capitã do time 1, ganhou uma torcida pra lá especial durante a competição: os filhos, Davi (4 anos) e Letícia (8 anos), e o marido, José Nelson, torceram por ela. “Pra mim, isso tudo é diversão! Aqui encontro os amigos e confraternizo com eles através do esporte”, comenta Joyce.

S

A

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I

C

A

FISIOTERAPIA PILATES RPG OSTEOPATIA ACUPUNTURA SHIATSU ESTÉTICA FACIAL DRENAGEM LINFÁTICA TERAPIAS AYURVÉDICAS NUTRICIONISTA MEDICINA ESTÉTICA

36 Futebol feminino

3 Para Camila Marques (Saint Martin), o evento foi muito bem organizado: “eu jogo desde os 12 anos de idade e acho muito válida essa chance que temos de interagir com outros times aqui mesmo, no próprio condomínio”. Ao lado do

namorado, Walter Mattos, Camila acompanhou a partida dos times adversários.

4 Amanda Kilian (Via Bella) aprovou a ideia

da realização de torneios na Península: “essa

é a nossa chance de colocar em prática o que

treinamos nas sextas-feiras e aperfeiçoarmos o nosso futebol”.

5 Troféus dos 1º e 2º lugares e medalhas do torneio.

6 O time 3 da Península foi campeão do I Torneio Feminino de Futebol.

4

5

Futebol feminino 37 6

Esportes FUTEBOL

Professores

8h30 às 9h15 - até 7 anos 9h15 às 10h15 - 8 a 11 anos

BASQUETE

Segundas e Quartas - Manhã Horários

Segundas, Quartas e Sextas - Tarde Horários: 17h30 às 18h30 - 10 até 12 anos 18h30 às 19h30 - acima de 13 anos

Terças e Quintas - Tarde Horários:

16h45 às 17h30 - até 7 anos 17h30 às 18h30 - 8 a 10 anos 18h30 às 19h30 - 11 a 14 anos

Denis: 9 9319-8693 Pamela: 9 9197-2847

Terças e Quintas (Lagoon Park) Horário: 18h às 19h

Professora

Monalisa: 9 9723-4871

TÊNIS (ESCOLINHA) Segunda a Sexta (Green Park e Lagoon) Horário: 8h às 12h 14h às 18h

Professores

Marcelo: 9 8012-5500 Pacheco: 9 8151-9675 QualityTennis: 9 8151- 9675 3909-1651

Informações sobre turmas e valores, somente com os professores.

A reserva de quadra é feita pelo site da Península.

Endereço: www.peninsulanet.com.br

40 Tênis Feminino

Torneio de Primavera

O

tênis é uma das opções de esporte e lazer na Península e faz muito sucesso entre os moradores. Com um total de nove quadras, sendo cinco no Green Park e quatro no Lagoon Park, os moradores fazem suas reservas e treinam em dupla, individualmente ou por meio de aulas particulares. No inverno, os professores Wanderlei Pacheco e Marcelo Silva realizaram, com o apoio da ASSAPE, o Torneio Masculino de Tênis. Agora, para celebrar a estação das flores, foi a vez das mulheres suarem a camisa dentro das quadras.

Ao todo, as 18 participantes foram divididas em quatro chaves com nomes de flores: orquídea, hortênsia, rosa e lírio. Em clima de confraternização, elas jogaram com garra e mostraram que as atletas femininas, sejam elas profissionais ou amadoras, fazem bonito e também representam muito bem o tênis na Península. Belas jogadas marcaram os quatro fins de semana de partidas e a final, que aconteceu no dia primeiro de novembro.

Patrícia Fernandes, campeã da categoria Ladies A, ganhou a torcida

do marido, André Cavalcante, e dos filhos, Juliana (7 anos) e os gêmeos Ricardo e Guilherme (7 anos).

“Desde pequena, gosto muito de tênis. Para mim, é uma satisfação muito grande participar desse torneio, e, com certeza, nos próximos estarei aqui”, destaca Patrícia.

Para Wanderlei Pacheco, professor de Tênis, o torneio foi um sucesso e o objetivo foi alcançado. “Antes de mais nada, eu agradeço o apoio da ASSAPE na realização do evento.

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Tênis Feminino 41 1

role um entrosamento bacana entre eles, que possam treinar e se divertir juntos. A ideia é que o Torneio Feminino se torne oficial no calendário de esportes da Península. Além disso, as moradoras se interessam bastante por essa disputa saudável, onde todas elas são campeãs”, conta.

2

1 Glória Almeida (Saint

Martin) é praticante assídua de tênis e já ganhou dois campeonatos no condomínio.

2 Julia Campos (Quintas

da Península) voltou a jogar

tênis há pouco tempo, e pela primeira vez participou de

um torneio e foi vice-campeã da categoria Ladies B.

42 Tênis Feminino 4

3

3 As quatro finalistas: Camila Monteiro (Smart), Patrícia Fernandes (Green Bay), Roberta Miniati (Style) e Julia Campos (Quintas da Península).

4 Patrícia Fernandes (Green Bay), campeã da categoria Ladies A, ao lado dos professores, Marcelo Silva e Wanderlei Pacheco.

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Tênis Feminino 43 5

6

5 A campeã ganhou a torcida especial da família. O marido, André

Cavalcante, e os filhos, Juliana (7 anos) e os gêmeos Ricardo e Guilherme (7 anos), marcaram presença.

6 Camila Monteiro (Smart) ganhou o apoio do irmão, Leandro Monteiro.

RANKING FEMININO PENÍNSULA DE TÊNIS Posição

Ladies A

Condição

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª

Patrícia FERNANDES Camila MONTEIRO Tina CHIAVEGATTO Ana CONAN Salete NERY Fatima BERNARDO Carmem BARREIRA Celia CASTRO Renata HORTA Roberta MINIATI Julia CAMPOS

Campeã LB Vice LB

Posição

Ladies B

12ª 13ª 14ª 15ª 16ª 17ª 18ª

1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª

Andreia BARROS Edileusa AZEVEDO Geórgia KRUSCHEWSKY Paula SAMPERIO Tatiana ORTENZI Amanda AROUCA Rosana FORTUNATO

Condição Dep. Médico

Dep. Médico

A categoria Ladies B possui duas colocações, a primeira coluna corresponde a um RANKING único. E a segunda coluna corresponde ao RANKING da própria categoria.

A posição das jogadoras foi definida de acordo com o Torneio de Primavera Península de Tênis 2015.

Critérios de desempate: a) Número de vitórias; b) Saldo de games; c) Confronto direto.

As finalistas da categoria Ladies B passaram automaticamente para categoria Ladies A.

46 Horta

A

Horta Orgânica

horta do condomínio Mandarim é orgânica, com alimentos livres de agrotóxicos, mais saudáveis e à disposição do morador. A ideia partiu do morador e síndico Dirceu Castro e foi colocada em prática em fevereiro deste ano.

“Vale ressaltar que o nosso objetivo é produzir alimentos saudáveis para consumo próprio. Sem falar que é importante que eles tenham conhecimento sobre todo o processo de produção, desde a plantação da muda, até o momento de consumo.

As crianças que moram aqui terão

a oportunidade de, desde pequenas, tomarem ciência a respeito do cultivo, das cores, das formas e das propriedades das verduras e dos legumes”, declarou Dirceu.

O síndico falou também sobre o consumo: “acreditamos que valeu a pena fazer esse espaço. Cerca de 20% dos condôminos buscam a horta para garantir uma alimentação saudável para a família. Boa parte deles são jovens esportistas, que apreciam produtos naturais e livres de agrotóxicos”.

No local, são produzidos cerca de 15 tipos de alimentos, entre eles: salsinha, tomate, alface e couve. A mais procurada é a alface manteiga, também conhecida como Bibb.

Cultivada principalmente na Califórnia, no Arizona e em Washington, a alface manteiga tem um sabor um pouco doce e amanteigado.

A nossa reportagem conversou também com o jardineiro, Daniel de Sousa Muniz, que cuida diariamente da horta. “Devemos sempre manter a atenção no que se refere à proliferação de insetos em

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Horta 47

espaços como este, por isso, para certos alimentos, criamos uma es-

tufa para protegê-los não só das borboletas (muito comuns no lo-

cal), como também das variações climáticas”, destaca.

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