Revista Península

EDIÇÃO DIGITAL | WWW.PENINSULANET.COM.BR

ANO 10 - N O 124 | NOVEMBRO DE 2019

Patrimônio cultural A importância de o bairro ser planejado, com um projeto ambiental pioneiro e uma proposta de um museu a céu aberto, imprimiu à Península uma identidade cultural, oferecendo um toque de arte no estilo de vida de quem escolheu esse lugar para morar.

SU MÁ RIO

10 // 14 // 16 // 18 //

ASSAPE em Ação Barra Presente Segurança Acervo cultural

EDITORA RESPONSÁVEL Tereza Dalmacio

www.peninsulanet.com.br revistapeninsula@peninsulanet.com.br (21) 3325-0342 Revista Península é uma publicação

REPORTAGEM

Aldilene Mafra e Luana Dantas

REVISÃO Laila Silva

DIREÇÃO DE ARTE Rachel Sartori

30 // 34 // 40 // 42 //

Porta-retrato Vôlei de areia Vôlei de quadra Clube de benefícios

DESIGN/DIAGRAMAÇÃO Marcilia Almeida

COMERCIAL

(21) 3471-6799

www.grupocoruja.com editora@grupocoruja.com Av. Armando Lombardi, 205, sls. 211 a 215 Barra da Tijuca - Rio de Janeiro - RJ

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E D I TO R I A L

UNIVERSO PENÍNSULA

Ao longo da edição, o associado ainda encontrará o trabalho da Associação, que mantém e proporciona toda essa qualidade nos quase 800 mil metros quadrados do local.

No esporte, o vôlei é destaque, tanto o de quadra quanto na areia.

N

esta edição, trazemos uma reportagem especial que mostra o acervo cultural da Península. Além da beleza das peças, da comunhão da natureza com a arte, há a valorização do seu patrimônio. Um investimento que é protegido, cuidado e, sempre que necessário, passa por restauração. Há profissionais gabaritados e experientes que conservam as obras. Há esculturas famosas em muitos recantos.

Conhecer um pouco desse acervo é passar a percebê-lo com outro olhar.

E a inocência infantil, cheia de expectativa com o Natal e com a chegada do Papai Noel, também é tema. A meninada já está aí, escrevendo cartinhas para o bom velhinho.

E a segurança na região traz novidades. A implantação do programa Barra Presente é realidade e temos ainda o balanço de 2019 pelo 31º Batalhão da Polícia Militar.

A 124ª edição traz pra você um pouco desse mundo Península!

Reunir a família é a maior benção em qualquer época do ano, mas no Natal se torna mais especial.

Natal feliz

A Amec lhe oferece algumas dicas para que as festas de fim de ano sejam de muita alegria para todos.

para todas as idades

Esteja presente | Desfrutem da companhia de todos os membros da família por igual, desde criança até os idosos. Dedique tempo para ficar e conversar com todos. Mostre que cada um deles é importante na sua vida. Além disso, telefone, mantenha contato.

Estimule a participação de todos | Decoração da árvore de Natal e da casa, preparativos para a Ceia, etc. Todos, dos mais novinhos aos velhinhos, devem se sentir úteis e contribuir para formar um ambiente aconchegante e desfrutar em família.

Compartilham juntos as memórias | Os avós têm muitas lembranças e ensinamentos maravilhosos e interessantes para compartilhar, se têm idosos no lar, aproveitem! Peçam para eles que contem as histórias do passado que sempre são interessantes e enriquecem muito a vida familiar.

Respeite o ritmo dos outros | É saudável para a família respeitar sempre o ritmo dos outros; se a criança quer descansar, respeite; o idoso que, aparentemente, pode levar mais tempo para fazer as coisas, respeite; a quem está fazendo a comida, não pressione e deixe que faça tranquilamente as coisas com amor. Assim cada um poderá fazer o que tem para fazer no seu próprio espaço-tempo.

Abrace mais | Limpe sua mente e seu coração e abrace sem distinção a toda sua família. Até aquele que fez alguma coisa errada, perdoe!

Natal é Paz, Amor e Perdão. Reconheça e sinta como cada integrante da família é importante para sua vida.

A �MEC deseja a todos um Natal com muito amor, paz e confraternização.

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AS SA P E E M AÇÃO

MANUTENÇÃO E INFRAESTRUTURA Manter uma área do tamanho do bairro do Leblon com tudo em pleno funcionamento e com a qualidade que o morador busca é missão diária da equipe da ASSAPE e que é realizada com eficiência, planejamento e ordenamento.

// EM UM DIA DE TRABALHO REGISTRAMOS:

As arquibancadas do campo de grama sintética do Green Park passaram por reforma e estão como novas.

Os pontos de ônibus da Rua das Bauhíneas e do Jardim Zen ganharam nova pintura.

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AS SA P E E M AÇÃO

A ampliação da extensão do calçamento em frente ao Jardim Zen foi finalizada.

Todo o pergolado junto às quadras de tênis do Green Park também ganhou pintura nova.

Seguem em manutenção as portarias, dando continuidade à reforma dos pórticos e das paredes laterais.

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S EG U R A N ÇA

BARRA PRESENTE O

programa Barra Presente é um reforço na segurança local. Com motos, bicicletas, viaturas e a pé, agentes vão patrulhar os locais com maior mancha criminal, do Jardim Oceânico ao Terminal Alvorada, a partir do dia 30/11.

Com um custo anual de R$ 17 milhões, parte dos recursos serão financiados pela doação de R$ 150 milhões feita pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

Com a atuação do programa, o efetivo do 31º BPM estará mais disponível para atender outras áreas, melhorando o cinturão de segurança em toda a região atendida pelo batalhão.

O patrulhamento será feito por 15 policiais a pé, 24 de motocicletas, 48 de bicicletas, 9 viaturas, 2 comboios e uma base operacional.

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E D I TO R I A L

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S EG U R A N ÇA

CCS: última reunião de 2019

O

Conselho Comunitário de Segurança realizou a última reunião do ano, onde foi apresentado o balanço da segurança e também muitas homenagens foram prestadas.

Ao som da banda da Polícia Militar, policiais da 16ª DP foram homenageados pelos serviços prestados à comunidade. À mesa: o Subcomandante Tenente-Coronel Edilson, do

31º BPM; a Delegada da 16ª DP, Adriana Belém; o Superintendente da Barra, Recreio e Vargens, Sancler Melo; o Delegado da 42ª DP, William Pena; a Delegada titular do DEAM, Catarina Elizabeth; o Subcomandante do 2º Grupamento Marítimo, Major Maia; o Subcomandante do GBS, Major Suzano; o Chefe da Casa Militar do Prefeito, Coronel William Sodré; e o Inspetor da Guarda Municipal de praia marítima, Carlos Henrique Santos.

“Comparando os meses de outubro de 2017 e 2019, vemos a queda do roubo de veículos em 28%. Já o roubo de rua caiu em 47% e o roubo de celular teve uma queda de 28%”, esses foram os números apresentados pelo 31º BPM. A Delegada Adriana Belém afirmou: “a segurança vem avançando com credibilidade e trabalho. Tenho que ressaltar que me surpreende positivamente a atuação do governador. Está

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S EG U R A N ÇA

apoiando o trabalho da polícia e deixando a polícia fazer seu serviço corretamente”.

Por último, o Delegado William Pena, que está apenas 1 mês à frente da 42ª DP, também contabilizou bons resultados: “estamos focados na investigação de crimes patrimoniais. Conseguimos realizar a prisão de duas quadrilhas e, com isso, o roubo de carga diminuiu e já vemos diferença no índice de sequestro relâmpago na região do Recreio.

Posso afirmar que estamos com muita vontade de vencer e apresentar resultados”.

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AC E RVO

PATRIMÔNIO CULTURAL O

ambiente natural, e cultural, da Península é único. A importância de se ter um bairro planejado, com um projeto ambiental pioneiro, e uma proposta de um museu a céu aberto imprimiram à Península uma identidade cultural, oferecendo toque de arte no estilo de vida de quem escolheu este lugar para morar.

Este é o primeiro empreendimento imobiliário do Rio de Janeiro com iden-

tidade cultural própria. Nenhuma outra iniciativa imobiliária residencial possui um acervo cultural tão extenso, onde réplicas de arte clássica convivem em harmonia com obras modernas.

Evandro Carneiro, curador da Península na época da criação

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do acervo cultural, é um dos maiores conhecedores de artes plásticas do país. Ele reuniu nos jardins da Península um dos mais notáveis patrimônios culturais da arte brasileira. O critério de escolha das obras foi pela qualidade e pelos artistas consagrados, de diferentes gerações, que estivessem acostumados a lidar com espaços de grandes dimensões. Franz Weissman, um dos mais significativos artistas do século XX, não poderia faltar nessa seleção.

Outros nomes de relevância no cenário cultural complementam este quadro: Zélia Salgado, Sônia Ebling, Ascânio MMM, Emanoel Araújo, Caciporé Torres, Evandro Carneiro, Rubem Gerchman, Vera Torres, Nicolas Vlavianos e Mario Agostinelli.

Já no Jardim das Esculturas, criadores imortais, como o italiano Gian Lorenzo Bernini (15981680).

Vale sempre lembrar que esse acervo é rico, grandioso, valoriza o seu imóvel e todo este espaço de 780 mil m2. Ao todo, são 127 obras.

Investimento que é cuidado, protegido e recuperado, para se manter fiel às características de cada peça.

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Guardião da Península

A réplica de Hércules, uma das esculturas mais famosas da antiguidade grega e romana, apresenta uma forma impecável do sexo masculino.

O “Hercules Farnese” é uma estátua de mármore maciço, na sequência de um molde original perdido em bronze através de um método chamado de fundição por cera perdida.

Ela retrata um Hércules cansado apoiado no seu clube, que tem a sua pele de leão debruçada sobre ele. Ele está realizando um dos últimos de Os Doze Trabalhos, o que é sugerido pelas maçãs das Hespérides que ele detém em suas mãos escondidas em suas costas.

A imponência da escultura anuncia a grandiosidade do lugar: uma área do tamanho do bairro do Leblon, com 2 grandes parques, 5 jardins temáticos e 500 mil metros quadrados de espelhos d´água e o maior acervo cultural a céu aberto do Rio de Janeiro. Com certeza, uma conquista para você e para toda a cidade, que pode se orgulhar de ter uma área que conjuga arte com sustentabilidade.

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Bebedouros

Os bebedouros da Península somam com todo o acervo cultural. São belos e imponentes, e cumprem a sua função: oferecer água potável de qualidade para quem circula pelas áreas externas.

“A natureza está constantemente a misturar-se com a arte.”

RALPH WALDO EMERSON

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AC E RVO

A obra e o criador A.MMM | O artista plástico Ascânio Maria Martins Monteiro é mais conhecido como Ascânio MMM. O português nascido em 1941 e naturalizado brasileiro é autor de várias esculturas de grandes dimensões no Rio de Janeiro e em outras cidades brasileiras. Dentre os escultores surgidos em meados da década de 1960, é o que mais usou os princípios técnicos do construtivismo histórico no Brasil. Mas, diferentemente dos pioneiros russos, ele parte de um elemento único – a ripa de madeira ou o perfil de alumínio - repetindo-o até milhares de vezes como em um jogo de montar, que solicita a intervenção direta do artista.

Podemos ver as suas esculturas do centro da cidade à zona oeste: na sede da Prefeitura do Rio, na Avenida Pepê, na Barra da Tijuca e na Estrada dos Bandeirantes.

São 7 as esculturas de grande porte de Ascânio instaladas em áreas urbanas na Cidade Maravilhosa. Suas peças de ripas brancas torcidas, espiraladas, evoluindo no espaço, têm DNA e são inconfundíveis. Fora do Rio, o artista tem peças na Praça da Sé (São Paulo), na Assembleia Legislativa de Teresina (Piauí), em Lisboa e Fão (Portugal) e no Edifício Nissin (Tóquio).

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RUBENS GERCHMAN | Artista pop, de vanguarda, ele interveio no Rio de Janeiro através de suas impressões da cidade.

Cronista visual, um voyeur da cidade, suas obras demonstram os diversos ícones, facetas e acontecimentos da cultura carioca e dialogam com a narrativa da vida urbana da cidade. A vivacidade de sua arte pode ser encontrada no acervo cultural da Península.

Rubens Gerchman começou a desenhar no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, em 1957.

Na década de 1960, matriculou-se na antiga Escola Nacional de Belas Artes, onde estudou xilogravura com o professor catedrático e artista plástico Aldir Botelho. Durante 8 anos, trabalhou como programador visual em revistas e editoras do Rio. Em 1968, mudou-se para os Esta-

dos Unidos, onde morou por 4 anos e aprimorou a sua técnica.

Estudou vídeo na Universidade de Nova Iorque e foi cofundador do Museu Latino-Americano do Imaginário. De volta ao Brasil, escolheu São Paulo como morada. Lá produziu, fez o roteiro, a cenografia e a direção do filme experimental “Triunfo Hermético”, que fala a respeito do conceito de arte em sua luta de construção e desconstrução na busca por equilíbrio.

SÔNIA EBLING | Nasceu em Taquara, Rio Grande do Sul em 1918 e faleceu em 2006.

Começou seus estudos de arte nas Escolas de Belas Artes do

Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, entre 1944 e 1951. Pouco tempo depois, em 1955, recebeu como prêmio, do Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro, pela escultura Mulher e

Pássaro, uma viagem ao exterior e viveu na Europa até 1968, estudando com mestres insignes, como Ossip Zadkine, em Paris, e obtendo uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian.

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Ainda na Europa, participou de exposições importantes como o Salon de la Jeune Sculpture do Museu Rodin, a Bienal de Arte Tri-Veneta de Pádua, o Salon des Réalités Nouvelles e o Salon des Petits Bronzes do Museu de Arte Moderna em Paris, representou o Brasil na Documenta de Kassel, ao mesmo tempo em que realizou mostras no Brasil, incluindo participação na VII Bienal de São Paulo.

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CACIPORÉ TORRES | As peças são fortes, vigorosas, definitivas.

Essa é a primeira impressão quando nos deparamos com o trabalho de Caciporé de Sá Coutinho de Lamare Torres, escultor, desenhista e professor.

Esse mestre nasceu em 10 de março de 1935, em Araçatuba, São Paulo, e entrou em cena em grande estilo.

O início de sua carreira artística foi marcado pelo prêmio recebido na I Bienal Internacional de São Paulo, aos 16 anos de idade.

De lá pra cá, estudou História da Arte na Sorbonne, em Paris, em 1954, lecionou escultura na FAAP, entre 1961 e 1971, e na Faculda-

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de de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie. Foi também presidente da Associação Internacional de Artes Plásticas/Unesco, em 1967, e eleito o melhor escultor brasileiro pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), em 1980 e 1982.

O trabalho de Caciporé pode ser visto em locais públicos de diversas cidades, entre elas, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Rondônia, Rio Branco, chegando até Copenhague, na Dinamarca; ou nos acervos dos principais museus do Brasil. Há coleções particulares nacionais e em países como Estados Unidos, França,

Itália, Israel, Dinamarca, Argentina, Uruguai, Venezuela, Colômbia e Austrália. Na Península, a obra “Modelar”, criada em 2006, está exposta no Green Park.

Participou de inúmeras exposições coletivas, em que se destacam o Salão do Sindicato dos Artistas Plásticos, São Paulo, 1948; Bienal Internacional de São Paulo, várias edições entre 1951 e 1965; Bienal de Veneza, Itália, 1952; Panorama da Arte Brasileira, no MAM/SP, São Paulo, várias edições entre 1972 e 1988; Quadrienal de Roma em 1976, Bienal Brasil Século XX, na Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo, 1994.

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FRANZ WEISSMANN | A Península, em 2005, adquiriu duas importantes esculturas da coleção do artista, “Cantoneiras Azuis” e “Flor de Aço”, que foram implantadas no Lagoon Park. Logo depois, em 18 de julho, o artista morre no Rio de Janeiro, deixando um acervo maravilhoso.

AC E RVO

“Fui escultor figurativo durante muito tempo. Um dia as minhas figuras foram se geometrizando aos poucos, deixaram praticamente de ser figuras humanas para se tornarem formas geométricas. Elas passaram a ser construções geométricas. O meu grande rompimento foi com o chamado Cubo Vazado, que não tinha, praticamente, nenhuma referência figurativa. Daí, eu passei a construir diretamente do conceito geométrico e a figura ficou no passado. (...)

O vazio foi sempre uma grande obsessão minha, o vazio ativo e não o vazio morto. O vazio é ativo em relação ao conjunto de elementos que ele tem. Eu sempre tive a obsessão de não fechar as portas, de abrir as janelas para ver, através delas, o mundo. Mesmo nas minhas figuras eu já trabalhava com o vazio, eu furava as figuras na argila e no papel.”

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Beleza Feminina Entre tantas Vênus, existe a famosa “Vênus Calipígia”. A peça original está no Museu Nacional de Nápoles, e sua réplica faz parte do Acervo Cultural da Península. A peça exibe sensualidade, beleza e mostra uma figura feminina que suspende de forma inocente o manto.

A literatura nos diz que “Calipígia” é um vocábulo grego, que se refere a “nádegas bonitas e bem proporcionadas”.

Seu primeiro elemento é “cali”, que significa “belo” – po-

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AC E RVO

demos encontrar em caligrafia (escrita bonita) e calistenia (ginástica para embelezar as formas, o que vem a ser um nome clássico para a “ginástica estética”). O segundo elemento é “pyge”, que significa “nádegas” – aparece em uropígio (aquela parte da galinha que chamam de sambiquira ou, prudentemente, de sobre) e no horripilante esteatopígia (de “esteato”, gordura – que tem as nádegas cheias de gordura).

Independentemente da história, passear pelos jardins da Península para apreciar o Acervo Cultural é um grande prazer.

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ED P O IRTTA O R- IRAELT R AT O

O final do ano sempre chega envolto numa aura de pura magia para as crianças.

A chegada do Papai Noel, as cartinhas, aguardar com o coração aos pulos o amanhecer para abrir os presentes... Muitos adultos trazem na memória da sua infância essa sensação gostosa e acabam a proporcionando aos seus filhos.

A reportagem foi conversar com meninos e meninas sobre essa expectativa no Green Park. Confira o show de fofurice:

Tempo de MAGIA

Marcia Morise (Fit) aproveitava uma tarde de quinta-feira ao lado da filha, Nathalie (5 anos), e de um amiguinho dela, Luis Davi (5 anos). Há 5 anos, a família veio de São Paulo para a Península e aqui se encontrou: “eu sou encantada por esse lugar, porque é maravilhoso, principalmente para as crianças”. Quando o assunto é a Revista, ela conta que adora lê-la e ver os eventos que não pôde aproveitar.

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ED P O IRTTA O R- IRAELT R AT O

A pequena Ana (1 ano) ainda não tem idade para entrar nesse clima, mas seus irmãos estão com os pedidos na ponta da língua. Mari (5 anos) disparou: “eu quero a casa e o carro da Barbie”. O irmão Pedro (3 anos) espera ganhar uma espada.

Paula da Motta dos Reis (Atmosfera), mãe do trio, também deixou o seu comentário: “eles merecem os presentes e o Natal é uma data muito especial para a família”.

Andréia Redondo de Souza (Excellence) ainda não tinha ideia do que os filhos, Letícia (6 anos) e Carlos Eduardo (8 anos) pediriam. Foi uma surpresa pra ela.

Letícia contou que quer uma ambulância e Carlos Eduardo um skate. “Eu fui uma boa menina, tudo que a mamãe pedia, eu fazia”, disse Letícia.

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Ivani Miguel (Quintas da Península) é avó de Alekxander (3 anos), que quer mandar uma cartinha pra Papai Noel pedindo um foguete.

Provavelmente fará um belo desenho para o bom velhinho.

P O R TA - R E T R AT O

Lorenzo (6 anos) é apaixonado por futebol e por mais que já tenha várias bolas, quer mais uma: a do Brasileirão 2019. “Além da bola, meu segundo presente vai ser o título do meu time de coração, Flamengo”, comentou o pequeno torcedor apaixonado.

Na foto: ele e o pai, Laerte Sapucahy (360 On The Park).

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P O R TA - R E T R AT O

Kihan (7 anos) outro futebolista de plantão, confessa que ama o Natal.

Mas, diferente do amigo Lorenzo, vai querer um par de chuteiras: “chuteira V Bucks é a minha escolha, elas são bonitas”. Pra foto, Kihan posou ao lado do pai, Johnar Olsen (Saint Barth), que contou que sempre nessa data eles viajam para o Sul para celebrar o momento em família.

Danilo Freitas (3 anos) fará sua cartinha pela primeira vez este ano: “vou pedir uma pista de carro”. A mãe, Ligia Mendonça (Península Style), disse que o pequeno tem sido ensinado sobre o real sentido da data. “Sempre falo pra ele que não é só presente, mas que o principal é o nascimento de Jesus”, finalizou.

Entrega da cobertura no Central Park.

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ES D PI TOORRTI EA L

VÔLEI DE AREIA D

esde o ano passado, a prática do vôlei de areia na Península deixou de ser um simples jogo entre amigos no fim de tarde. Com orientação profissional, da equipe da Sport Up, adquiriram aprimoramento, técnica e o jogo ficou mais vibrante.

A aluna Soraya Daenecke (Mandarim) voltou a praticar o esporte depois que tomou conhecimento sobre a escolinha: “eu não gosto de academia, pra mim, estar aqui é maravilhoso, porque eu amo vôlei. Confesso que me arrependo de não ter entrado antes na escolinha.

Voltei há pouco mais de duas semanas. Estou muito feliz e de quebra trouxe minha filha”.

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ES P O RT E

O importante, segundo o professor, é que para participar das aulas não é necessário ser profissional e muito menos saber tudo sobre o esporte.

“Não importa o perfil do aluno, os professores conseguem integrar todo mundo e ajudar cada um na sua necessidade. Ninguém tem com que se preocupar, mesmo os que já conhecem a modalidade, como eu, ou como aqueles que têm pouca noção sobre ela. Existe um equilíbrio nas aulas e todos saem ganhando”, ressaltou Soraya.

Mas o vôlei de areia tem sido uma verdadeira mudança de vida para alguns alunos. Prova disso é Rafael Moraes Abreu (Mandarim), que viu uma melhora no condicionamento físico e no peso. “Claro que a minha perda de peso não está atrelada apenas ao vôlei, mas também à alimentação. O esporte me ajudou muito. Acho ótimo ter uma escolinha aqui na Península, só gostaria que mais pessoas se juntassem a nós”, informou.

Como funcionam as aulas?

As aulas são divididas em desenvolvimento funcional, fundamentos do esporte, alinhados sempre à melhora dos movimentos, com direito à introdução ao ataque e jogo propriamente dito.

As aulas acontecem todas as segundas e quartas, das 19h às 20h, na quadra de areia do Lagoon Park. Para se inscrever, basta mandar um e-mail para comercial@sportuo.esp.br.

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ES P O RT E

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Soraya Daenecke (Mandarim).

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Vitória Daenecke (Mandarim).

Rafael Moraes Abreu (Mandarim).

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DA AREIA PARA as quadras A

escolinha de vôlei de quadra também atrai muitos jogadores e é de primeira linha, a famosa Escolinha do Bernardinho. A técnica utilizada é a do minivôlei, criada pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB) e propagada nas escolinhas.

O minivôlei é dividido em duas categorias: minivôlei 1 (7 a 10 anos) e minivôlei 2 (11 a 13 anos). As categorias jogam em quadras de tamanhos reduzidos, bolas menores e mais macias e redes adequadas à altura das crianças. Já para a turma entre 14 e 16 anos tem a categoria 4x4, que é uma transição do minivôlei para o voleibol, praticado com bola oficial, altura de rede e medida de quadra próximas à categoria profissional.

No final da aula, o momento mais esperado: colocar em prática o que foi aprendido na aula e todos vão para o jogo.

Mas não é apenas jogar, ganhar ou perder. Nos ensinamentos estão embutidos conceitos de vida, como cooperação, responsabilidade, respeito, autonomia, superação e autoestima, bem ao estilo Bernardinho.

Além das aulas, são realizadas ações esportivas, como torneios internos, que estimulam a convivência e proporcionam momentos de lazer. Essas atividades são elaboradas de maneira lúdica para incentivar a participação, diversão e a integração das crianças.

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ES P O RT E

Horário das aulas TERÇAS E QUINTAS

17h às 18h: 10 a 14 anos 18h às 19h: 7 a 10 anos 19h às 20h: a partir de 14

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MAIS CHUVA na cidade CLUBE DE BENEFÍCIOS DA ASSAPE A

s chuvas do início do mês mais uma vez alagaram o condomínio e todos os problemas causados foram resolvidos de prontidão. A equipe de manutenção da Associação trabalhou duro e o morador pôde trafegar sem maiores problemas.

A chuva que caiu na cidade entre o fim da tarde do dia 8 de abril e o fim da tarde do dia 9 foi extrema, superou a média normal para todo o mês de abril em quase toda a cidade.

A média de chuva geral para o Rio de Janeiro em abril é de aproximadamente 102 mm, segundo o Alerta Rio - Prefeitura do Rio de Janeiro. A quantidade de água acumulada em 24 horas superou os 300 mm em vários bairros cariocas, incluindo a Barra.

Clube benefícios

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E D I TO R I A L

MAIS CHUVA na cidade A Associação apresenta algumas empresas que oferecem descontos s chuvasem do serviços início do ou mês mais uma alagaramdao Península. Para usufruir dos produtos paravezo morador condomínio e todos os problemas causados foram reA benefícios,A basta apresentar a carteirinha da ASSAPE. solvidos de prontidão. equipe de manutenção da Associação trabalhou duro e o morador pôde trafegar sem maiores problemas. O morador também pode indicar a empresa que desejar para fazer parte do prêmios, descontos para o cliente Península.

A chuva que Clube, caiu naoferecendo cidade entre o fim da tarde do ou diavantagens 8 de abril e o fim da tarde do dia 9 foi extrema, superou a média queabril sãoem fechadas as parcerias que não contrariam o normal para Lembramos todo o mês de quase somente toda a cidade.

Estatuto, o Regulamento o Código de Ética da Associação.

A média de chuva geral para o Rio de Interno Janeiro eem abril é de aproximadamente 102 mm, segundo o Alerta Rio - Prefeitura do Rio de Janeiro. A quantidade de água acumulada em 24 horas superou os 300 mm em vários bairros cariocas, incluindo a Barra.

Mais informações pelo telefone 3325-0342, das 9h às 18h. *Consulte o Guia Comercial em penínsulanet.com.br e descubra os descontos para moradores da Península.

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Segunda de 9h às 19h | Terça à Sábado de 9h às 21h.

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