REVISTA PENÍNSULA by Grupo Coruja

Belo outono A natureza transborda em novas cores e se mostra quase como poesia.

Edição digital • www.peninsulanet.com.br

Ano 12 • No 152 • Março de 2022

Escolha entre o mar de Búzios e as montanhas de Teresópolis

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4 • EDITORIAL

“Hai-Kai de Outono Uma borboleta amarela? Ou uma folha seca que se desprendeu e não quis pousar?“ Mário Quintana

A ESTAÇÃO dos poetas

epois das altas temperaturas na capital, o outono chegou trazendo um pouco de chuva e esperança de dias mais frescos. Essa estação de transição fica entre o verão e o inverno e é muito querida por muitos. Nem quente, nem frio e com aquele jeitinho de frescor. Os dias começam a ficar mais curtos e as noites, mais longas.

De acordo com a medicina chinesa, o outono é a estação da introspecção, da melancolia, da maturidade, e está ligada ao pulmão. Há ainda quem olhe para o outono como a estação da poesia, da leveza e de olhar pra dentro. Muitos escreveram sobre ele: Mario Quintana, Pablo Neruda, Camus, Luís Fernando Verissimo...

E tantos outros cantaram, entre eles, Djavan e Ana Carolina. Aqui na Península, o outono é lindo: jardins mais viçosos, animais circulando mais e é também a estação das frutas. Época boa para as longas caminhadas, meditação e contemplação da natureza.

SUMÁRIO

ASSAPE em Ação

Segurança

Parques

Espaço aéreo

Esporte

Sustentabilidade

Semana Santa

10 EDITORA RESPONSÁVEL Tereza Dalmacio

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REPORTAGEM

Revista Península é uma publicação

Laila Silva

Katharine Alves e Lourrayne Lima

REVISÃO DESIGN/DIAGRAMAÇÃO Rachel Sartori

COMERCIAL (21) 3471-6799

www.grupocoruja.com editora@grupocoruja.com Av. Armando Lombardi, 205, sls. 211 a 215 Barra da Tijuca - Rio de Janeiro - RJ

6 • ASSAPE E M AÇ ÃO

MANUTENÇÃO E REPAROS A ASSAPE realiza a manutenção de todos os equipamentos e investe também em melhorias no condomínio. Confira os trabalhos mais recentes:

O píer 1 ganhou nova pintura.

O calor do último mês bateu todos os recordes na cidade. E, com a pouca chuva, os gramados ficaram queimados e feios. Para minimizar o problema, a ASSAPE contratou um caminhão-pipa para irrigar a vegetação.

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8 • CCS

COMO ANDA A segurança na região?

Itanhangá Golfe Clube foi palco de mais uma reunião do Conselho Comunitário de Segurança. Realizado no dia 23 de março, o encontro contou com autoridades no assunto. Na ocasião, foi apresentado o registro da diminuição criminal na região, moradores solicitaram demandas à Prefeitura e ainda teve homenagem ao mês da mulher. Estiveram presentes para compor a mesa: o Presidente do CCS Ricardo Magalhães, o Superintendente da Barra Rafael Lima, o Comandante do 31º BPM César Vieira, o Presidente da OAB-Barra Marcus Soares, o Delegado da 16ª DP Leandro Gontijo, o delegado da 42ª DP Luiz Armond

e a Coordenadora da Patrulha Maria da Penha Tenente-Coronel Cláudia Moraes. Representando as mulheres, a Tenente-Coronel Claudia Moraes foi homenageada pelo mês da mulher e ressaltou a importância da Patrulha Maria da Penha: “a violência contra a mulher não começa no feminicídio, são pequenos sinais que, quanto mais cedo forem identificados, evitam a tragédia. Mais de 30 mil mulheres tiveram a segurança garantida por um grupo de 180 policiais, trabalho de batalhões da Polícia Militar em todo Rio de Janeiro. Não queremos ser a polícia do depois e sim da prevenção”.

O Superintendente da Barra e adjacências, Rafael Lima, recebeu alguns pedidos de moradores para a melhora da iluminação pública, inclusive na área da Península. “Em uma recente vistoria, contei mais de 40 lâmpadas queimadas na região da Península, BarraShopping e no CEO. Quanto a isso, a Rioluz já está atuando para religar a iluminação. Já na Rua João Cabral de Mello Neto, que ainda não tem claridade, nós vamos colocar LED”, explicou. A Polícia Militar apresentou resultados positivos na estatística criminal do trimestre, com redução dos crimes em relação ao ano anterior. Comparando ainda os dados com a zona sul,

pode-se dizer que a Barra é 3 vezes mais segura para circular. O trabalho realizado 24h por dia ganhou também destaque na mídia pelo menor índice de roubos em quase uma década. Ao final da reunião, o Comandante Vieira do 31º Batalhão de Polícia Militar, deu um parecer sobre a segurança na área da Península: “é uma região que estamos atentos e temos ciência da importância da localidade para a Barra como um todo. É uma preocupação do BPM o policiamento ostensivo ali, como forma de prevenção, mas questões pontuais eventualmente podem acontecer quando se tem oportunidade. Eu recebi recentemente um ofício da Associação e já estamos tratando esse documento junto à seção de planejamento. O feedback dos moradores é importante para nós e pode nos dar um retorno com mais rapidez. Digo que continuem contando conosco”. A ASSAPE cobrou maior efetividade de rondas na Península e ao entorno. O representante da Associação conversou com o Capitão Leonardo, Comandante da Cia da Barra (31º BPM).

CCS• 9

10 • PA R Q U E S

ESPAÇO PARA TODOS

Península, com 780 mil metros quadrados, abriga fauna e flora rica, como já vimos em muitas outras reportagens. São 8% de área construída, cercada por vegetação de restinga e manguezais. Há também dois grandes parques, com 45 mil metros quadrados cada um,

além de cinco jardins temáticos e três quilômetros de trilha. Muito espaço de qualidade para o lazer dos moradores. Fácil de perceber que os parques são territórios de todas as tribos, afinal, frequentam desde pequenos bebês, passando pelos adultos, até os grupos de jovens.

Bem cuidados, arborizados e protegidos são destinos certos durante todo dia e até a noite. Mas, vale lembrar, há regras de utilização e é preciso usufruir respeitando as normas.

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Danielle Torres (Mandarim) contou que Joaquim (1 ano e 7 meses) frequenta todos os parques do condomínio: “todo dia, pela manhã e à tarde, estamos por aqui para ele brincar e fazer novos amigos”.

“Os parques são muito utilizados pelas crianças. Meu filho adora brincar por aqui. Só gostaríamos que tivesse mais novidade nos equipamentos, como uma cama elástica”, disse Fernando (360 On The Park), pai do Gustavo Pinheiro Olsom (6 anos).

Toda manhã, Antônio Zanlorenzi (1 ano) treina seus primeiros passos no gramado do Green Park. A mamãe Cecília (360 On The Park) ressalta que o menino se sente livre no amplo espaço e aprendeu a andar no parque.

Registramos a família Coutinho em uma tarde de descontração no Green Park. Na foto: a tia Adriana Oliveira Coutinho (Green Garden), os primos Alicia (9 anos), Anne (3 anos), Arthur (9 anos), Pedro (11 anos) e Leila.

Bruna Reis (13 anos), moradora do Soul, tem o costume de utilizar as áreas de lazer para passear com o cachorro e encontrar as amigas.

Esse é o momento deles: Janaina Gondim (Style) relatou que toda tarde leva os filhos Humberto (2 anos), Maria Carolina (1 ano) e Marcelo (4 anos) para a diversão nos brinquedos do Central Park.

12 • PA R Q U E S

“Após o início das aulas, descemos para passear sempre no fim da tarde. Nós gostamos dos parques, mas preferimos os brinquedos do Lagoon, pois, para a idade delas, são mais seguros e o espaço tem uma amplitude de visão melhor, onde os pais conseguem acompanhar visualmente os filhos,” informou Emanuelle Rodrigues (Mondrian), mãe da Giulia (4 anos) e Clara (7 anos).

ESTATUTO: CAPÍTULO VI – DA CONSERVAÇÃO DO PAISAGISMO E MEIO AMBIENTE Artigo 17º - A manutenção dos jardins e plantas fora dos limites de cada lote da ASSAPE será feita exclusivamente por empresa contratada para essa finalidade. Está terminantemente proibido: A. Retirar plantas ou flores dos jardins; |B. Retirar fruta que não seja para consumo imediato ou em quantidade excessiva; | C. Jogar lixo nos jardins; | D. Regar plantas dos jardins; | E. Usar defensivos e/ou adubos químicos de qualquer tipo sobre as plantas

Você sabe o que seu filho está fazendo? A ASSAPE, preocupada com a segurança de todos, faz um alerta porque vem registrando algumas reclamações de moradores quanto a conduta de alguns jovens nas áreas comuns da Península. Fato é que os pais são os responsáveis pelos jovens menores de idade no parque.

que compõem os jardins e Trilha Ecológica Prof. Luiz Emydio; | F. Lançar qualquer objeto sobre os jardins que compõem as áreas externas; | G. Usar patinetes, bicicletas, patins, jogar bola ou praticar qualquer atividade esportiva e/ou de lazer e usar qualquer tipo de brinquedo sobre os jardins, canteiros e gramados; | H. Permitir que animais domésticos andem sobre os jardins; | I. Usar veículo motorizado na Trilha Ecológica; | J. Usar os jardins como áreas de descanso ou alimentação; | K. Por questões de segurança, a circulação de menores na trilha ecológica desacom-

panhados de seus responsáveis; | L. A utilização da trilha após às 19h por qualquer usuário ou dependente; | M. Praticar qualquer tipo de pesca, mesmo artesanal; | N. Nadar ou banhar-se nos lagos dos parques; | O. Molestar/maltratar qualquer animal existente na área verde; | P. Alimentar os animais existentes com comidas inadequadas, sendo permitida apenas a alimentação com ração apropriada à cada espécie; | Q. Retirar ou adicionar qualquer animal sem prévia autorização da Administração da ASSAPE; | R. Retirar ou adicionar plantas, terra, pedra e madeiras; | S. Guar-

PA R Q U E S • 13

dar ou depositar, em qualquer parte da área verde e suas dependências, produtos de qualquer espécie; | T. Praticar qualquer esporte, jogos e brincadeiras, que possam causar danos à flora ou fauna. Fica a prática esportiva limitada às áreas específicas, tais como: quadras, campo de futebol, parquinhos – observado o regulamento de cada dependência; | U. Atirar palitos de fósforo, pontas de cigarros, cascas de frutas, detritos ou qualquer outra forma de lixo ou objeto; | V. Soltar bombas, fogos de artifícios, fazer fogueira ou utilizar qualquer produto ou objeto que possa gerar princípio de incêndio, salvo em festas organizadas pela Administração da

ASSAPE, que deverá fazer uso destes recursos em local seguro e sem risco de incêndio; | W. Circular com animais sem coleira, sendo obrigatório o uso de focinheira pelos cães de grande porte, ficando o dono do animal responsável pelo recolhimento dos dejetos, os quais devem ser depositados em sacos plásticos e jogados nos lixos; | X. Soltar pipas ou balões ou a prática de aeromodelismo nas áreas da Península; | Y. Utilizar aparelhos eletrônicos com volume alto ou qualquer outro instrumento sonoro que emita ruídos e que venha a atrapalhar ou incomodar os animais e ou os moradores, salvo em festas organizadas pela Administração da ASSAPE.

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16 • E S PA Ç O AÉREO

POLUIÇÃO SONORA

eroportos em centros urbanos são sempre desafios para todos. Da segurança à emissão de ruido, tudo precisa ser avaliado. O Aeroporto de Jacarepaguá é um exemplo disso. Situado no bairro que mais cresce no Rio de Janeiro, os sobrevoos de helicópteros tem tirado o sossego de muita gente, principalmente das pessoas que moram nos andares mais altos.

O Aeroporto de Jacarepaguá (SBJR) opera com voos visuais, sem utilização de equipamentos de auxílio à navegação. O tráfego aéreo é de aeronaves de pequeno e médio porte operadas pela aviação geral, além de atividade offshore, ou helicópteros que operam em plataformas de exploração de petróleo e gás fixas ou flutuantes.

O SBRJ funciona das 5 horas da manhã às 10 da noite. Sua capacidade máxima de operação é de 31 movimentos por hora, contabilizando mais de sete mil movimentos entre pousos e decolagens. Há helicópteros com capacidade para transportar mais de 15 passageiros e estão passando muito baixo e mais próximos às construções do que seria prudente. Basta olhar pra cima, aqui, na Península, para constatar.

Segundo o IPP (Instituto Pereira Passos), a Barra da Tijuca é a região (incluindo além da Barra, Recreio, Joá, Itanhangá, Vargem Grande, Vargem Pequena, Camorim e Grumari) com maior crescimento populacional na cidade. Pulou dos 154.608 em 2000, para 300.823 em 2010 e tem previsão de chegar em 433.586, o que a deixaria como o 3º bairro mais populoso do Rio de Janeiro, atrás apenas de Campo Grande e Jacarepaguá.

E S PA Ç O • 17 AÉREO No dia 24 de fevereiro aconteceu uma reunião na Câmara Comunitária da Barra da Tijuca sobre sobrevoos de helicópteros na Barra da Tijuca com destinação ao Aeroporto de Jacarepaguá. Autoridades e representantes de associações foram informados sobre as cobranças e reuniões com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), ANAC, Infraero e a Petrobras (a maior demandante de voos offshore para tratar do assunto), além das audiências públicas na Câmara dos Deputados e Ministério Público. A Petrobras, sendo a maior impactada nas eventuais mudanças das rotas, contratou uma empresa especializada para realizar um estudo dos ruídos aeronáuticos. Foram instalados equipamentos na Barra da Tijuca, inclusive na Península,

Ailton Fontes (Green Lake) mora na Península desde 2005 e é conhecedor desse problema há bastante tempo: “considero que o barulho já foi pior, era realmente complicado. Ainda existe, mas bem menos. Posso dizer que fim de semana, quando estou em casa, incomoda mais; durante a semana, trabalhando, não ouço tanto, pois saio cedo e chego mais tarde”.

para as medições sonoras. Ainda não há resultados e aguardamos novas informações.

“Com certeza o barulho está maior. Tem vezes que voam tão baixo, que parecem estar perto da minha casa. A meu ver, a rota está perigosa por passar perto demais dos prédios. O maior problema não é a questão do ruído e sim a altitude. A segurança dos moradores vem em primeiro lugar”, declarou Carla Vicente (Way).

Para Diogo Couto Lage (Fit), o ruído provocado pelos helicópteros não o incomoda, ele afirma que não se atenta ao barulho, por não considerar algo absurdo.

Mas o que o morador pensa sobre esse tema?

Carla Moreno (Fontvieille) opinou que, em determinados períodos do ano, a demanda de voos aumenta: “fim de ano, o barulho e a altitude que as aeronaves passam incomodam mais, parece que estão rente ao nosso apartamento”.

“Como moro no 2º andar, não vejo o barulho como um problema. Ouço algum ruído, mas não a ponto de me perturbar. Deve ser pior para quem mora mais ao alto”, falou Renata Pesce (Inside).

18 • E S P O R T E

TÊNIS INFANTIL O tênis faz parte da grade esportiva da ASSAPE e atende moradores de todas as idades. As crianças, por exemplo, se beneficiam muito com o esporte. É uma atividade física que requer força, agilidade e flexibilidade, o que acaba desenvolvendo a coordenação motora, psicomotricidade e os reflexos. É um esporte completo em termos de saúde para quem está em crescimento. Ajuda ainda no fortalecimento muscular e amplia a capacidade aeróbica.

Enquanto Nina Papini (6 anos) fazia a aula, a mãe Suzana (Atmosfera) fez um balanço da importância do esporte na vida da filha: “ela já fez outros esportes, mas consideramos o tênis uma atividade completa. Estimula o crescimento e afasta um pouco do mundo tecnológico”.

Os gêmeos José Salvador e Maria Liz (6 anos), moradores do Atmosfera, conheceram o tênis através do pai. Eles contaram que há 1 ano resolveram entrar na aula e gostam muito de jogar.

“Já conhecia o esporte, mas só quando me mudei para a Península comecei a fazer aula de tênis. Gosto dos professores e também da minha turma”, disse Bernardo Mussi (9 anos), morador do 360 On The Park.

E S P O R T E • 19

Luísa Dias (9 anos) sempre gostou de praticar esportes. Recentemente, ela resolveu trocar o vôlei pelo tênis e não se arrepende. Está adorando a experiência com a raquete.

Eduardo Noro Garcia (5 anos) tem porte de tenista. Já a pequena Julia Noro Garcia (4 anos) tem o irmão como inspiração e sempre que vem acompanhar a aula dele, acaba entrando na quadra também.

20 • S U S T E N T A B I L I DA D E

DIA MUNDIAL da água

Assembleia Geral da ONU designou o dia 22 de março (a partir de 1993) como o Dia Mundial da Água. A data foi instituída em 1992, durante a conferência da ONU sobre meio ambiente e desenvolvimento (Eco-92), para que se refletisse sobre o tema e para que fossem criadas, em todo o mundo, resoluções para os problemas relativos à água, em conformidade com as recomendações da conferência contidas no capítulo 18 (Fresh Water Resources) da Agenda 21. Para cada 1.000 litros de água utilizados, outros 10 mil são poluídos. Segundo a ONU, parece estar cada vez mais difícil conseguir água para todos, principalmente nos países em desenvolvimento. Dados do International Water Management Institute (IWMI) mostram que, no ano de 2025, 1,8 bilhão de pessoas de diversos países deverão viver em absoluta falta de água, o que equivale a mais de 30% da população mundial. Diante dessa constatação, cabe

lembrar que a água limpa e acessível se constitui como um elemento indispensável para a vida humana, e que, para tê-la nos próximos anos, é preciso protegê-la. Só assim poderá ser evitado um futuro caótico previsto para a humanidade, quando homens de todos os continentes travarão guerras em busca de um elemento antes tão abundante: a água. Mas como devemos comemorar essa importante data? Não só nesse dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes que colaborem para a preservação e a economia desse bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos, economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc.), reutilizar a água em diversas situações, respeitar as regiões de mananciais e divulgar ideias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas. Vamos todos cuidar desse pequeno planeta azul, nossa casa, nossa morada.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos. Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado no Art. 3º da Declaração dos Direitos do Homem. Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

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Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam. Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo. Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis. Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obriga-

ção jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem, nem pelo Estado. Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social. Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra. Então, já está mais do que na hora de nos conscientizarmos sobre essas questões!

Aqui, na Península, a ASSAPE implantou há alguns anos o reaproveitamento de água da chuva. A água que se acumulava nas quadras é jogada para os lagos.

22 • E C O N O M I A

DICAS PARA ECONOMIZAR ÁGUA No banheiro • Você sabia que um banho demorado gasta de 95 a 180 litros de água limpa? Se você reduzir o seu banho para 15 minutos apenas, você estará economizando não só água, mas energia também. Feche a água para se ensaboar e você economizará ainda mais. • Escovar os dentes com a torneira semiaberta gasta 80 litros de água em 5 minutos. Se você escovar os dentes antes e, só depois, abrir a torneira, seu consumo de água diminuirá consideravelmente. Na cozinha • Lavar a louça com a torneira da pia semiaberta, durante 15 minutos, gasta 243 litros de água. Passe a esponja e ensaboe a louça, panelas e talheres com a torneira fechada, e só abra a água quando for enxaguar tudo de uma só vez. • Lavar a roupa numa lavadora com capacidade para 5 kg gasta 135 litros. Evite lavar pouca roupa, lave tudo uma vez só. Um tanque com a torneira semiaberta por 15 minutos chega a gastar 279 litros. Só use o necessário.

Regar as plantas

Lavar a calçada

• Regar jardins e plantas durante 10 minutos gasta 186 litros de água. Você pode economizar água se regar as plantas na parte da manhã, bem cedo, quando o calor do sol provoca menos evaporação.

• Lavar a calçada, usando um esguicho durante 15 minutos gasta 279 litros de água. Varra a calçada primeiro e, depois, jogue um balde de água.

Lavar o carro • Lavar o carro durante 30 minutos com uma mangueira semiaberta gasta 216 litros de água. Com a torneira semiaberta, 560 litros. Quando precisar lavar o carro, use um balde.

Aquário • Aproveite a água do aquário, quando for limpá-lo, e regue as plantas. Você sabia que esta água faz muito bem para as plantas, porque está enriquecida com nitrogênio e fósforo?

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ROTEIRO DA FÉ

epois do isolamento social, as cidades mineiras voltam a celebrar a Semana Santa como nos velhos tempos. Hora de conhecer Ouro Preto e cidades vizinhas. A pequena cidade histórica de Ouro Preto é a mais importante cidade do ciclo do ouro mineiro, e um ponto obrigatório, além de ser a cidade natal de Aleijadinho. Com seus casarões centenários e suas montanhas da Serra de Itacolomi, que tem uma igreja em cada ponta das montanhas, o passeio pode ser feito a pé, para se admirar me-

lhor a paisagem. Na Rua Claudio Manoel está localizada a Igreja de São Francisco, a obra-prima da arquitetura barroca mineira. Lá, você pode observar as impressionantes pinturas do forro, feita por Manoel da Costa Athayde, e as belezas dos entalhes em pedra-sabão da portada e do altar, esculpidos por Aleijadinho. Se estiver em Ouro Preto, pegue a maria-fumaça (que ainda preserva seu estilo antigo), passe pelas belas montanhas e vá até a pequena cidade de Mariana,

conhecida como “berço de Minas Gerais”, pois foi a primeira cidade mineira. Lá você encontra a Catedral Basílica da Sé, que reúne obras dos maiores expoentes da arte barroca mineira. Há também o famoso Museu de Arte Sacra, com os principais trabalhos de artistas brasileiros do século 18, sempre com temas religiosos, que consistem em artes em madeira. Já na Semana Santa, a comemoração começa na Sexta-Feira da Paixão, quando os fiéis, cobertos por lençóis percorrem as ruas

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do centro histórico na chamada Procissão das Almas. No sábado, há encenação da Paixão de Cristo, e, no domingo de Páscoa, a população enfeita as ruas com tapetes de serragem colorida. Outro ponto do interior mineiro que merece ser visto é a cidade de Tiradentes, com suas igrejas de Nossa Senhora do Rosário, de São João Evangelista e de Nossa Senhora das Mercês, além da Casa do Padre Toledo, sede da primeira reunião dos inconfidentes, hoje um museu com móveis e objetos do século 18, e o Chafariz de São José. Mas não se pode falar de Semana Santa sem se esquecer da pequena cidade de São Lourenço, ponto escolhido por muitos fiéis. Entre seus grandes destaques está a encenação da Paixão e Morte de Cristo na praça da Igreja Matriz de São Lourenço, que há mais de 16 anos apresenta seu espetáculo ao ar livre, com sete palcos e com telões espalhados para que todos possam a ver.

CLUBE DE BENEFÍCIOS DA ASSAPE

A Associação apresenta algumas empresas que oferecem descontos em serviços ou produtos para o morador da Península. Para usufruir dos benefícios, basta apresentar a carteirinha da ASSAPE. O morador também pode indicar a empresa que desejar para fazer parte do Clube, oferecendo prêmios, descontos ou vantagens para o cliente Península. Lembramos que são fechadas somente as parcerias que não contrariam o Estatuto, o Regulamento Interno e o Código de Ética da Associação. Mais informações pelo telefone 3325-0342, das 9h às 18h. *Consulte o Guia Comercial em penínsulanet.com.br e descubra os descontos para moradores da Península.

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