Edição Julho 2016
AMARosas
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em revista
CCBT A ação da Câmara está presente em todo bairro. Confira na entrevista do presidente Delair Dumbrosck.
Aprenda com quem faz o certo
Cidadania
Moradores que passeiam com seus animais e recolhem todos os dejetos. Mantenha as ruas e praças limpas.
Cumprir a lei é obrigação de todos. Bom pra você, para o bairro e melhor ainda para o planeta.
Amigo do Parque das Rosas Viver aqui é bom e pode ficar melhor sempre com a sua colaboração. Cuide e proteja o lugar que escolheu para morar. Por favor, informe para a Associação qualquer problema que encontrar nas ruas e avenidas: lâmpada queimada, lixo nas calçadas, buracos na pista. E o estado da ciclovia? Das margens do canal? Enfim, fotografe, registre e denuncie. Mande as informações por e-mail, que a AMARosas vai buscar a solução junto ao poder público. contato@ama-rosas.com.br
Expediente AMARosas
Presidente: Cleo Pagliosa (Rosa dos Mares) | Vice-Presidente: José Ivan Machado Junior (Four Seasons) | Diretor Financeiro: Sylvio João Coutinho de Pinho (Rosa da Barra) Conselho fiscal: Presidente: Carlos Alberto Leite Faria (Liberty Place) | 2º Titular: Odilon de Andrade (Rosa Maior) | 3º Titular: Ricardo Jorge Araújo Raed (Four Seasons) | 1º Suplente: Ilda Vianna (Rosa da Barra) | 2º Suplente: Paulo Artur Costa (Four Seasons) Cosmopilitan Work Style - Av. Jorn. Ricardo Marinho, 360 - Sala 222 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22631-350 Telefone: (21) 2143-4582 | www.ama-rosas.com.br | contato@ama-rosas.com.br
Editora-Chefe: Tereza Dalmacio Reportagem: Sandro Miranda | Aldi Mafra | Guilherme Cosenza | Lourrayne Lima (fotografia) Direção de Arte: Rachel Sartori | Diagramação/Design: Allan Pecora
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Coluna do Odilon
Passeio pela nossa história
Por Odilon Andrade
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o primeiro capítulo, observamos que a primeira preocupação da comissão foi com a construção do “Plano de Trabalho”, visando disciplinar a corrida atrás dos objetivos e atuar em várias frentes. Desta forma, a comissão tomou conhecimento através de um dos nossos membros de que a Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, instituição que luta pelas causas nobres do nosso bairro, tinha sua sede exatamente no Parque das Rosas e que seria oportuno conversarmos com o presidente Delair para nos ajudar, aproximando-nos dos administradores públicos; e isso foi feito! Logo no começo, nos apresentou o subprefeito da Barra da época, Luiz Antonio Guaraná, que nos ouviu e não perdeu muito tempo, marcando uma reunião com o então vereador Eduardo Paes, atual prefeito do nosso município – visto que o entrosamento de Eduardo com o secretariado e as instituições do município era muito forte e fundamental para os nossos anseios.
A atenção do vereador Eduardo Paes com a comissão foi excepcional. Ele se encarregou de elaborar uma agenda semanal com secretários e representantes de fundações municipais com reuniões sempre às sextas-feiras, às 7 horas da manhã, na sede da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca. Tudo isso acontecia com o conhecimento do então prefeito, Luiz Paulo Conde. A primeira reunião foi com a presidente da Fundação Parques e Jardins, quando lhe foi apresentada a nossa solicitação para urbanização da Praça General Santander (Praça das Rosas). Não só ouviu o nosso pleito, mas também nos acompanhou para ver de perto o estado daquele espaço tão importante para nós. Ela ficou horrorizada com o estado precário e o risco que o local corria, de perder grande parte da arborização executada pela própria fundação, em face dos abusos de estacionamento irregular no seu interior e sem nenhum critério.
Na semana seguinte, nos contatou informando que o diretor de projetos, o engenheiro Ronaldo Benevolo, desenvolveria o projeto da praça levando em consideração a ideia que tínhamos passado, ou seja, uma praça contemplativa, em que a paisagem deveria ser a tônica do projeto! Até aí foi tudo muito bem: o projeto foi desenvolvido, foi apresentado para todos os síndicos do Parque das Rosas e disponibilizado para as administrações de forma que os moradores pudessem opinar a respeito. Salvo raras críticas, de alguns moradores que achavam interessante que fizesse parte do projeto a inserção de quadras esportivas, a maioria aprovou a praça contemplativa finalizando assim parte do projeto. A partir disso, nos tornamos frequentadores assíduos das dependências da Fundação Parques e Jardins, pressionando para que o projeto fosse orçado e levado à licitação! Foi então que começou a via-crúcis... Na próxima edição, a luta para conseguir uma benfeitoria pública!
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Ponto a Ponto
Aqui você vai encontrar informação rápida sobre fatos importantes para a AMARosas. Acompanhe.
Mão de obra jovem e muito qualificada
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ara orgulho de todos que moram na Barra, aconteceu, no dia 29 de junho, a formatura das primeiras turmas da Escola Carvalho Hosken de Hotelaria. Foram 76 jovens alunos recebendo seus certificados e prontos para entrar no mercado de trabalho. Batizados carinhosamente de “Carvalhinhos”, eles abrilhantaram o projeto da Carvalho Hosken, em parceria com o Hotel Hilton Barra, Rio Solidário, Senac e ABIH-RJ. Foram seis meses de muito aprendizado e dedicação, culminando com a formação de mão de obra qualificada para atender às demandas do setor hoteleiro e de Turismo. O presidente da AMARosas, Cleo Pagliosa, prestigiou o evento e ficou satisfeito com o resultado. “São jovens de muito talento, esforçados. Estão todos de parabéns, principalmente a Carvalho Hosken, por incentivar o projeto”, destacou.
Reconhecimento pelo trabalho
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delegado da 16ª DP foi homenageado recentemente. Ele recebeu a medalha Pedro Ernesto pelos serviços prestados à comunidade. A indicação foi da vereadora Verônica Costa. O presidente da AMARosas, Cleo Pagliosa, prestigiou o evento. 04
Olimpíadas 1
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Vila dos Atletas foi entregue ao Comitê Rio 2016 no dia 15. O espaço irá abrigar 15 mil atletas durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio. São 31 prédios com 17 andares, totalizando 3.500 apartamentos..
Olimpíadas 2
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ique por dentro da parte operacional dos Jogos com o aplicativo Moovit (Android, iOS e Windows Phone). Nele serão disponibilizados dados sobre o transporte público: BRT, VLT, trens, metrô, barcas e teleféricos. Esse será o app oficial do transporte público durante os Jogos Olímpicos, que mostrará 50 km de linhas e muitos outros serviços.
Olimpíadas 3
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Programa de Voluntários do Comitê Rio 2016 lançou uma plataforma colaborativa de hospedagem chamada “Meu Lugar no Rio”. O objetivo dessa plataforma é facilitar o encontro entre voluntários dos Jogos com anfitriões do Rio. Qualquer cidadão residente na região metropolitana do Rio de Janeiro, disposto a acomodar os voluntários dos Jogos Rio 2016, pode se cadastrar como anfitrião, mas apenas voluntários aprovados no programa têm acesso à plataforma. O link para cadastros é rio2016.com/meulugarnorio.
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Turismo CCBT
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Câmara Comunitária da Barra da Tijuca promove viagens para Curitiba entre os dias 30 de outubro e 9 de novembro. No roteiro, há visita ao Parque Estadual de Vila Velha, Ilha do Mel, vinícolas de São José dos Pinhais, passeio de trem até Morretes (litorina), City Tour Lapa e Santa Felicidade. O valor é R$ 2.600,00 para quarto duplo e pode ser pago em até 5 vezes. Almoços e passeios inclusos. Mais informações com Adriana, pelo telefone (21) 3325-2323.
Comissão de Transporte
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AMARosas informa que o condomínio Varanda das Rosas passou a gerir a comissão de transportes do Parque das Rosas, a partir deste mês de junho/16, tendo como síndico-gestor o Sr. Manuel Tavares e colaborando como coordenador de transportes o Sr. Paulo Nabuco. Sugestões e reclamações: comissaodetransportesrosas@ gmail.com.
07 CCBT
Cobrando uma Barra ainda melhor C
om a experiência de quem mora na Barra desde 1978, o presidente da Câmara Comunitária, Delair Dumbrosck, é um fervoroso defensor dos interesses da região. Uma de suas principais lutas no momento é com relação a execução das obras de dragagem das lagoas, que estão formando uma quantidade preocupante de ácido sulfídrico. Contando com o apoio da AMARosas e diversos outros condomínios, ele encaminha ao Ministério Público Federal e governo do Estado uma notificação em que coloca a necessidade urgente de sanar o problema. “Fui fazer uma visita ao Parque dos Atletas, e o cheiro estava insuportável. O gás sulfídrico é muito forte. Se acontecer uma ressaca muito intensa, e revolver o fundo da lagoa, as pessoas podem procurar um hospital. Dá dor de cabeça e vômito. Por isso enviamos essa notificação ao governador e ao Ministério Público Federal. Se houver um problema de saúde pública na região, com a nossa população, nós vamos saber a quem culpar. É importante divulgar, criar conscientização social, pois a AMARosas também assinou a notificação”, disse Delair. Para Delair, um dos problemas que afligem não só a Barra, mas a cidade como um todo, é que o investimento em infraestrutura chega depois da ocupação. Mas ele acredita em uma evolução importante com o
legado olímpico. “Receber uma Olimpíada é bom pra cidade, especialmente para a Barra. A gente tem o BRT, o metrô, a duplicação da Salvador Allende, melhorias na Abelardo Bueno, a alça de acesso ao BarraShopping, o novo elevado. Agora queremos também a dragagem da lagoa. Temos um ganho muito grande a considerar, mas não podemos deixar de brigar pelo o que não está sendo feito”, afirmou. Membro de um seleto conselho que discute os problemas e possibilidades para o Rio de Janeiro nos próximos anos, Delair não tem dúvidas sobre a importância da Barra da Tijuca. “Aqui temos a melhor qualidade de vida do Brasil. Temos centros de compras enormes, tanto varejistas quanto atacadistas, o maior shopping do Brasil, escolas, hospitais, metrô. Em termos de mobilidade, a Barra está melhorando. Temos todas as condições para viver bem. O problema é que o investimento público chega atrasado. Mas nós fazemos a nossa parte, proativamente”, ponderou.
“Eu sempre briguei pelos nossos direitos. É o nosso dever lutar por eles. E, como cidadão, sempre zelei por isso, mesmo antes de vir para a Barra.” - Delair Dumbrosck, presidente da Câmara Comunitária da Barra.
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Cidadania
Siga o bom exemplo
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o Brasil, há mais cachorros de estimação do que crianças. Uma pesquisa nacional aponta que em 44,3% dos lares há um cachorro, o que espelha bem a realidade local. A população de cachorros foi estimada em 52,2 milhões, indicando uma média de 1,8 cachorro por domicílio. Já a população de gatos foi estimada em cerca de 22 milhões. Recolher os dejetos das mascotes, além de ser obrigação, é lei. Faça como esses moradores do Parque das Rosas, que cuidam realmente dos seus bichinhos, do espaço onde moram e sempre recolhem as fezes dos seus animais.
Renata Mund (Casa Blanca) é dona de Boss, seu golden serelepe. “É lamentável ver como algumas pessoas não respeitam o espaço dos outros. Quando passeio com meu cachorro, sempre vejo fezes pelas calçadas, onde passam centenas de pessoas diariamente” , relata.
Daniel Rodrigues (Rosa dos Mares) compartilha a guarda de Têmis com a namorada. “Herdei uma filha e sempre passeio com ela aqui pela praça. Vejo poucas fezes de animais, mas vejo constantemente materiais como garrafas PET e sacolas plásticas”, diz.
Christina Guimarães (Casa Blanca) anda com seu cachorro Toff diariamente pelas ruas do Parque das Rosas. Atenta a cada passo do animal, ela confessa que fica indignada ao ver que as pessoas não recolhem as fezes de seus bichos: “infelizmente, ainda é fácil encontrar dejetos pelas calçadas”.
11 Lagoas
Lutando pela vida nas lagoas da Barra
A
poluição do Complexo Lagunar já foi motivo de intensos debates na Barra. Muito já foi dito, mas pouco foi feito. No início de junho, o biólogo Mário Moscatelli escreveu mais um capítulo em sua luta em prol do meio ambiente da região. O objetivo foi fazer “barulho” para as autoridades enxergarem a gravidade da situação, principalmente com a proximidade dos Jogos
Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A preocupação é grande. “As autoridades nos prometeram uma Lamborghini e nos entregaram um velocípede ambiental. Tivemos 7 anos para fazer o dever de casa, e não fizemos. Para o governo do Estado, caberia somente dragar as lagoas, recuperar as margens dela. Havia dinheiro nos cofres para isso, só que, por uma série de exigências
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(Ministério Público Estadual inicialmente, depois o Federal), a obra ficou sendo retardada. Quando o MP se deu por satisfeito, estourou a crise econômica. Aí os R$ 650 milhões prometidos se transformaram em apenas R$ 70 milhões. E em seguida esse valor foi arrestado. Agora, não há mais dinheiro”, lamentou Moscatelli.
Com o apoio de diversos ativistas, além de moradores que foram até o local, o biólogo reuniu a imprensa para alertar o risco que estamos correndo, às vésperas de um evento que terá alcance internacional. “Toda essa região sofre das chagas que estão destruindo o Rio de Janeiro: falta de ordenação do subsolo, ocupação desordenada e ausência de saneamento universalizado. Não adianta ficar chorando o que aconteceu num passado recente, o que precisamos é de uma audiência com o presidente interino
da República, que afirmou há algumas semanas que não faltaria verba para a Olimpíada. E esse é um legado olímpico! Precisamos de verbas emergenciais para recuperar o Complexo Lagunar. Se não for agora, não será nunca mais. As lagoas foram transformadas em um penico raso, cheio de fezes, sem vida, cheirando a ovo podre. O que as autoridades fizeram, além de discursar esse tempo todo?”, explica.
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Quem também participou do evento foi o biólogo David Zee, uma autoridade no assunto e um dos mais respeitados profissionais da área no Brasil. Assim como Moscatelli, ele acredita que é preciso uma ação emergencial do governo, dando prioridade para a questão ambiental. “No momento em que deixamos isso em segundo plano, nós indiretamente estamos afetando a saúde da população e até a segurança da cidade. E também prejudicamos um valor importante do Rio de Janeiro chamado turismo. Estamos falando de um turismo ecológico, não de entretenimento ou histórico. Qual foi o principal motivo que atraiu todos esses investimentos para a Barra, em termos de construção civil e hotelaria? A beleza
natural da região! E nós estamos jogando fora isso. Então, daqui a pouco, todo esse investimento não vai valer nada”, lamentou. Para Zee, ou se investe agora, ou não será possível lamentar depois da Olimpíada. “Todos os holofotes estarão sobre o Rio de Janeiro. Neste momento, qualquer coisa errada que aconteça será potencializada. Temos que nos preocupar sim com a qualidade das nossas águas. Não só das lagoas, mas também das praias. É preciso que se tome providências efetivas para que, durante a Olimpíada, não aconteça uma contaminação das lagoas da Barra, o que seria um vexame mundial”, declarou.
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Rosa da Praia
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uito se ouve falar sobre tragédias envolvendo vazamentos de gás em edifícios; umas das mais graves, e ainda fresca na memória de muitos cariocas, foi a explosão ocorrida em um prédio em São Conrado, provocada por vazamento de gás. No episódio, o morador faleceu. Para evitar esse tipo de acidente, Rodolpho Theil, síndico do Rosa da Praia, em pouco menos de um ano de trabalho, tomou a iniciativa e desenvolveu um projeto prático, eficaz e gratuito, atuando direto nos pontos que poderiam provocar vazamentos. “Fizemos um verdadeiro raio X no prédio. Aliás, ele tem 30 anos
Para a segurança de todos
de existência, são necessárias mudanças estruturais. Por isso, fizemos um mapeamento dos pontos e unidades que apresentavam variação sem custo algum. A princípio, fiscalizamos os relógios que fazem a medição entre meia-noite e 4h da manhã, período em que dificilmente os moradores utilizam o gás”, explica Rodolpho. Ao todo, foram aproximadamente 3 meses de trabalho que resultaram em 3 planilhas, que apresentaram algumas variações. Nos locais onde o foco do problema estava na estrutura do edifício, Rodolpho solucionou, já os provocados por uso específico 14
dos moradores, o síndico preferiu notificá-los. Aqueles que não tomaram as devidas precauções para solucionar a situação, coube aos órgãos responsáveis tomarem as devidas providências. No Rosa da Praia, a segurança dos moradores é assunto sério. Por isso, outras medidas também foram tomadas. “Além da fiscalização dos relógios, fizemos a troca das mangueiras de incêndio e dos pressurizadores que, infelizmente, não estavam em bom estado. Afinal, são primordiais em caso de acidentes”, destaca Rodolpho.
RelĂłgios fiscalizados.
Novos pressurizadores em perfeito funcionamento.
Mangueiras novas e devidamente instaladas pelos corredores do edifĂcio.
Mangueiras e pressurizadores antigos.
Rodolpho Theil, sĂndico do Rosa da Praia.