Revista Cidade Jardim

EM REVISTA

ANOVIII VIII- -Nº Nº82 82| |JUN JUN| |JUL JUL 2021 2021 ANO

CIDADE JARDIM

Solidariedade e esporte Moradores arrecadam cestas básicas para doar às famílias que estão enfrentando dificuldades neste momento de pandemia.

Os atletas fizeram um belo movimento na comunidade.

Confira!

EDITORIAL Foto de fevereiro de 2012: 1ª edição da Revista Cidade Jardim.

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Despedida

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primeira edição da Revista Cidade Jardim foi veiculada em fevereiro de 2012. O Diretor da Associação, o engenheiro Fernando Luiz Leuzinger Milanez, tinha assumido o cargo na ASCIJA há poucos meses. Na primeira edição, ele contou um pouco da sua construção profissional, na época já tinha 25 anos de trabalho.

Nas reuniões de pauta buscávamos mostrar um pouco do novo estilo de ocupação urbana numa grande metrópole e sempre produzindo conteúdos de interesse para os moradores dos condomínios dos dois primeiros residenciais entregues.

Os bebês de outrora atualmente estão adolescendo e registramos também toda a evolução do

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bairro, como a entrega dos outros residenciais, do Parque Linear e a chegada de novas famílias.

Hoje, o Diretor se despede de mais uma etapa de vida. Se desligou da Associação e iniciou uma nova atividade profissional. Aqui, ele fez muitos amigos, treinou uma equipe eficiente e sempre priorizou as necessidades do bairro.

No balanço desses 3.650 dias de dedicação exclusiva ao Cidade Jardim, o balanço é positivo; mesmo nos momentos mais difíceis, ele tirou o melhor.

Aproveitamos para desejar boa sorte nesse recomeço profissional e sucesso sempre!

DIRETOR EXECUTIVO

REVISÃO

PRESIDENTE

Paulo Roberto Mesquita

Laila Silva

Claudio Mandelblatt

DIRETORA ADMINISTRATIVA

DIREÇÃO DE ARTE

DIRETOR

Rebeca Maia

Rachel Sartori

Fernando Milanez

EDITORA-CHEFE

DIAGRAMAÇÃO

COORDENADORA ADMINISTRATIVA

Tereza Dalmacio

Marcília Almeida

E DE COMUNICAÇÃO

editora@grupocoruja.com

e Rachel Sartori

Luciana Garcia

REPORTAGEM

COMERCIAL

AUXILIAR DE COMUNICAÇÃO

Katharine Alves | Luana Dantas

(21) 3471-6799

João Lucas Barbosa

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Xô, mosquito!

Com a variação de temperatura registrada nos últimos tempos, um problema muito comum volta a incomodar os moradores: mosquitos. Além das picadas que provocam coceiras, eles causam grandes transtornos, interferindo negativamente no sono das pessoas com seu zumbido característico na procura de sangue. Essas são as principais reclamações do tipo de mosquito mais encontrado na região, cujo nome científico é Culex quinquefasciatus.

Ecolab e ASCIJA

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m uma conversa com a Revista Cidade Jardim, o Supervisor de Serviço da empresa Ecolab (responsável pelo controle do inseto), Rodrigo Santos, esclareceu: “antigamente, as estações do ano seguiam conforme o período.

Hoje não acontece mais isso, não há sazonalidade para a chegada de mosquito. Estamos no outono, mas com altas temperaturas; durante o dia, tempo ensolarado e a noite esfria. Isso é um atrativo para o inseto, já que são ectotérmicos e dependem do ambiente externo para manter o equilíbrio. O mosquito em si se alimenta de seiva de planta, por isso encontramos grande quantidade nos arbustos. A fêmea é a única que sobrevive de sangue para a maturação dos ovos.

Essa situação permaneceu controlada durante meses, até mesmo no verão – que é quando pode haver aumento de mosquitos. O que prejudicou o trabalho na virada de estação, foi a chegada da chuva e a mudança no clima. Mas, diariamente, nossa equipe atua para cessar esse pico”.

O trabalho da Ecolab é realizado nos 4 prédios e em toda área externa do bairro. O tratamento é baseado na aplicação de larvicida biológico, um produto especial para tratar margens de rios e não contaminar o local. Esse produto funciona como inibidor de crescimento, para não deixar a larva chegar na fase adulta. “Um dos grandes vilões

aqui é o Canal Arroio Pavuna, local perfeito para criadouro do Culex, já que se prolifera em água suja. O normal é fazer a aplicação do produto 1 vez por semana, mas em tempos de crise, fazemos praticamente todos os dias”, disse ele.

Além do tratamento no canal, o controle é feito com outras ferramentas que agem em toda localidade: UBV (ultrabaixo volume), que passa de carro lançando tratamento espacial; atomização, o técnico com equipamento nas costas para

atingir a vegetação; fumaça em pontos estratégicos e pulverizações.

Vale ressaltar que a ASCIJA também colabora com a tarefa da Ecolab, cortando a vegetação.

Função essa, na teoria, de responsabilidade da prefeitura. O supervisor da empresa encerra a entrevista com uma garantia ao morador: “até que a onda de pernilongos diminua, o trabalho permanecerá constante, de segunda a sábado”.

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Futebol, TÊNIS E SOLIDARIEDADE

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A abertura de mais uma competição da Liga de Futebol do Cidade Jardim contou com muita solidariedade e união. Com iniciativa da ASCIJA, foi promovida uma campanha para doação de alimentos, que teve ajuda dos grupos de futebol e tênis do condomínio. Ao todo, foram arrecadadas 93 cestas de alimentos do grupo do futebol e 60 cestas do grupo de tênis, que somadas dão mais de uma tonelada. A distribuição foi feita pela ASCIJA para a Subprefeitura de Jacarepaguá que marcou presença na ocasião.

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Clauber Nascimento (Presidente da Liga), na foto com a esposa Amanda Xavier e o filho Nicolas (10 anos).

A ação transpareceu o empenho dos grupos de esporte em ajudar o próximo. Em conversa com a equipe de reportagem, o Presidente da Liga de Futebol, Clauber Nascimento, revelou satisfação em participar da iniciativa: “os dois grupos são organizados e conseguiram arrecadar mais de 1 tonelada de alimentos, que certamente vão ajudar muitas pessoas que precisam. As campanhas aconteceram de forma independente, mas com o mesmo objetivo e espírito de solidariedade”.

Marcus Bedeschi, responsável pelo grupo de tênis, ao lado do filho Guilherme (2 anos).

O Presidente do grupo de tênis, Marcus Bedeschi, também declarou a importância da ajuda ao próximo. “A gente sempre fez esse tipo de atividade e, agora, a ASCIJA promoveu uma campanha maior, o que só consolidou a nossa vocação de contribuir. O que sobra um pouco para a gente, pode estar faltando e muito na casa de outras pessoas, são histórias comoventes e verídicas. O nosso campeonato de tênis não começou, mas, através das mídias sociais, conseguimos ter contato com todos os tenistas que prontamente quiseram ajudar. Vale ressaltar que já fazíamos 1 vez por mês, antes da pandemia, a ajuda social. E no início do isolamento, nos voltamos a ajudar os professores de tênis que estão conosco há anos, mas ficaram este período sem poder trabalhar com as quadras fechadas”, explicou.

12 Talita Garlhardo, Subprefeita de Jacarepaguá, agradeceu a iniciativa da ASCIJA, juntamente com os grupos do futebol e tênis: “primeiro, quero falar que estou maravilhada pela organização, profissionalismo e essa estrutura do campeonato com transmissão e repórter de campo. O esporte é fundamental e aqui está sendo praticado com todos os cuidados necessários. Sobre a doação de cestas, é uma atitude nobre. Estou na rua todos os dias e sei o quanto as pessoas pedem alimentos e estão precisando. Vamos ajudar muitas famílias”.

Marcelo Bessa, Conselheiro do Reserva Jardim, apoiou os grupos na ação social e disse: “a ASCIJA estruturou a campanha e o esporte se engajou para que acontecesse esse dia maravilhoso. As equipes são organizadas e decidiram fazer entregas individuais, mas simbolizando o lugar onde moramos como um todo. O senso comunitário do Cidade Jardim não é de hoje, já vem de alguns anos. E vai ter mais, pretendemos continuar fazendo nossos papéis de indivíduos e sociedade”.

Fabio Aquati (Reserva Jardim), Vice-Presidente do tênis (ATCCJ), também comentou: “o grupo do tênis é muito aberto e receptivo. Hoje somos mais de 200 tenistas e todos se mobilizaram a ajudar. É muito bacana promover o bem, principalmente em um momento complicado como este, de pandemia, onde muitas pessoas estão sem emprego. A nossa ideia é dar continuidade nesse trabalho de doações”.

Bola rolando E não acabou por aí! O dia também foi marcado por muitos passes em campo e bola no pé. A Liga de Futebol do Cidade Jardim vem se consolidando e em mais uma edição mostra que é um sucesso. Apesar de precisarem dar uma pausa, por conta da pandemia e decretos da Prefeitura, os mais de 200 atletas voltaram a campo para provar que estão em forma e com saudade de uma boa pelada.

As competições são sempre temáticas e, desta vez, a organização aproveitou para prestar uma homenagem. “O grupo de eventos e cultura é um dos mais afetados neste tempo de isolamento social e ainda não podem voltar a trabalhar. Por isso, resolvemos homenagear o samba e o Carnaval. São 14 times distribuídos nas categorias Amador e Master. A categoria Amador ficou com os nomes de escolas de samba e a categoria Master, com os blocos carnavalescos. As equipes de futebol não são vinculadas às instituições e estão somente fazendo referência”, declarou o Presidente Clauber Nascimento.

A volta do campeonato foi feita com toda segurança e protocolo específico em prevenção ao coronavírus. Os jogos foram realizados aos domingos, pela manhã, e a final aconteceu dia 30 de maio.

Wilclai Carvalho (Reserva Jardim) jogou em dois times: Mocidade e Bola Preta. “Essa é a terceira edição da Liga que participo e é sempre um prazer.

Além de ser entretenimento, é uma ótima forma de integração entre os condôminos”, disse.

“A Liga de futebol do Cidade Jardim veio para se tonar referência para os outros condomínios. O crescimento dela é excelente”, afirmou Bruno Cruz (Reserva Jardim), jogador do Cacique de Ramos.

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14 Rodrigo Coelho (Reserva Jardim) faz parte da comissão e comentou: “a Liga não é só lazer entre moradores, mas também uma forma de contribuir com a sociedade. Já fizemos 2 campanhas de doações de alimentos e de roupas e não pretendemos parar”.

Victor Dau (Reserva do Parque) é pivô do time Mangueira. “Essa é uma competição saudável e tranquila. Nos enfrentamos em campo, mas também fazemos muitos amigos”, contou.

O meio-campo do time Portela, Juliano Emerick (Reserva Jardim) define a Liga como melhor atividade esportiva do Cidade Jardim: “tenho que ressaltar a organização do evento e a segurança para os atletas. Aqui, a gente observa famílias sendo beneficiadas, além do comércio da região”.

Tarcísio Resende (Reserva Jardim) é mais conhecido entre os jogadores como TAR7. “Conseguimos unir todos os times do condomínio e jogar com pessoas diferentes que não conhecíamos”, falou.

Ah, o amor!

12 de junho é uma data especial para quem ama. No Dia dos Namorados, tudo fica mais romântico e os casais ficam mais apaixonados. O amor multiplica, salva e transforma.

Seja um casal de namorados, casados, jovens ou maduros. Quando é de verdade, o coração aquece e a felicidade é notada no olhar.

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Para comemorar esse dia apaixonante, conversamos com alguns casais do Cidade Jardim que contaram um pouco da sua história. Cada um com sua singularidade, mas todos com o mesmo sentimento. Confira:

O amor surge nos detalhes, como na história do casal Luiz e Vanessa Gonzaga (Reserva do Parque).

“Nos conhecemos num bar, ele cuidou de mim e me apaixonei. Mas o que engrandece nossa história, de 13 anos, são nossas filhas. Em 2013 engravidei e descobrimos que Maria Fernanda nasceria com lábio leporino e talvez fenda palatina.

Sofremos com a notícia e nos preocupamos com a probabilidade da fenda palatina, já que poderia causar muitos problemas respiratórios, na fala, entre outros. Foi aí que nos agarramos a fé e nos apoiamos em nosso amor. Para a nossa felicidade, ela nasceu sem fenda”, contou Vanessa.

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São 17 anos de casamento entre Silvio Melo e Janaína Melo. Um amor que chegou para ficar! “Nos conhecemos em uma festa junina em Belo Horizonte.

Logo em seguida, começamos a namorar e depois de 8 meses nos casamos”, disse Janaína. Eles são pais de Julia (16 anos).

São 5 anos de amor entre Grazieli Simões e Fillipe Souza (Maayan).

Dele veio um lindo fruto: Bento (2 anos). “Nós já nos conhecíamos antes de começar um relacionamento. Eu estava morando fora do Brasil, mas foi pela rede social que voltamos a conversar. Temos uma conexão especial, objetivos de vida parecidos e nosso encontro aconteceu no momento certo,” explicou Grazieli.

Nem sempre o amor acontece à primeira vista e o casal Daniella Amaral e Flávio Valente (Maayan) é a prova disso. Eles se conheceram na faculdade, ela era caloura e ele, veterano. Em tom de brincadeira, eles relembraram que não tinham uma relação muito amigável. Mas tudo mudou quando Flávio arrumou o primeiro emprego de Daniella. Esse foi o começo de uma história de conquista e lá se vão 12 anos juntos.

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Não foi fácil para Cláudio Ramos (Reserva Jardim) conquistar a esposa Aline. Mas parece que ele sabia que ela seria a mulher de sua vida; 17 anos depois, eles voltam no tempo e relembram o início dessa união: “nos conhecemos em um evento, ele se interessou, mas eu não queria nada.

Depois desse dia, ficou me ligando todos os dias durante 3 meses. Até que finalmente cedi e resolvi dar uma chance, pela insistência dele. Desde nosso primeiro encontro não nos largamos mais, casamos e formamos uma linda família que se completou com a chegada dos nossos filhos, Pedro Lucas (12 anos), Ana Clara (7 anos) e João Vitor (4 anos)”.

Este ano, a relação de Richelle Borges e Alessandro Ribeiro (Reserva do Parque) completa a “maior idade”.

E foi através do esporte que eles se encontraram e começaram um romance. “Nos conhecemos na academia onde fazíamos muay thai, só que nossas aulas eram em horários diferentes. No dia 20 de janeiro de 2002, dia de São Sebastião, houve um aulão com todas as turmas juntas e foi aí que nos encontramos pela primeira vez. Nos apaixonamos, casamos e do nosso amor veio uma filha linda chamada Ninna (8 anos)”, comentou Richelle.

Foi na faculdade de engenharia que Rodrigo e Kamila Kaori (Reserva do Parque) se conheceram.

"A aula de cálculo cruzou nossos caminhos e ali evoluímos para uma amizade, namoro e depois casamento. São 16 anos juntos, 2 filhos e muita história para contar.

Adoramos viajar e curtir as crianças: Leonardo (9 anos) e Gustavo (6 anos)."

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