[ ANO 03 // EDIÇÃO 33
A 42,195 km de
UM GRANDE SONHO Esse é o percurso que a maratonista Adriana Aparecida da Silva vai percorrer nas Olimpíadas, que começarão daqui a pouco. Foco, determinação e uma história de muita luta marcam a vida dessa atleta. Confira.
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EDI TO RIAL
CHEGOU A HORA
A
o longo dos últimos anos mostramos a construção para os Jogos Rio 2016. Muita obra, muita expectativa, alguns problemas e reclamações. Trânsito confuso e a sensação de que não ia dar tempo. Mas o dia está chegando e a região é outra. A avenida acanhada deu lugar ao Complexo Olímpico. O mundo está se mudando para cá. Gente dos cinco continentes, atletas, comissão técnica e muitos turistas, nos mostram como tudo é grandioso: 206 países, mais de dez mil atletas olímpicos, 4.500 paraolímpicos, 10 chefes de Estado, 32 áreas de competições, 41 modalidades olímpicas e 22 paralímpicas. Mais de 50% dos jogos acontecerão aqui, no quintal de casa. O restante se divide entre Deodoro, Copacabana e Maracanã. A média será de 35 eventos por dia. E tudo começa muito cedo, as sete da manhã e termina depois de meia-noite. E antes da primeira largada,muita gente merece subir ao pódio: o operário que trabalhou de sol a sol, o morador que experimentou o trânsito caótico dia a dia, o atleta brasileiro, que mesmo com falta de apoio (em alguns casos), treinou pesado e nesse momento vive a esperança de fazer bonito nas Olimpíadas. Já para os pessimistas de plantão, que torceram contra, que apostaram no fracasso, que possam vibrar
com as conquistas desse time varonil. Apesar dos valores estratosféricos, as obras mal concluídas (vide ciclovia de São Conrado) e todas as irregularidades, é a justiça que tem de cobrar, punir e cumprir o seu papel legislativo. Nós, brasileiros, vamos esquecer um pouco desse desmando que se tornou o país e torcer pelos nossos atletas, como quem torce para um filho ou uma pessoa querida. E lembre-se, a hora de brigar e cobrar é mais na frente, nas eleições.
Tereza Menezes Dalmacio Editora-Chefe
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Eu moro aqui
Este espaço é para quem escolheu a Abelardo Bueno e região como morada; o seu espaço. Conte pra gente se você realiza um trabalho importante para a comunidade e por que escolheu esse pedacinho da Barra para viver. O nosso e-mail é editora@grupocoruja.com.br. E nesta edição, a magia de quem busca algo mais, que diverte, empolga e corre atrás de seus sonhos.
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DA TERRA DO NUNCA PARA A BARRA DA TIJUCA James Matthew Barrie foi o criador do personagem Peter Pan. Na história, Peter é uma criança que se recusa a crescer e por isso mora na Terra do Nunca, junto com as Crianças Perdidas, vivendo as mais diversas aventuras, aprontando e brincando por onde passa. Foi seguindo a ideia de não envelhecer, e continuar a brincar, que um dos maiores animadores cariocas escolheu seu apelido, fazendo nascer o Tio Peter Pan. A Terra do Nunca passou a ser o bairro da Boiuna e as Crianças Perdidas se tornaram os recreadores
que ajudam nosso entrevistado a fazer suas festas: “o nome foi bem por conta dessa brincadeira de nunca envelhecer. Ser animador é um estado de espírito, você já nasce pronto. É gostar de brincar e fazer os outros ficarem com os olhos brilhando por sua causa, por você fazer elas felizes com suas brincadeiras e atitudes dentro da festa”. Peter também fala sobre os segredos por trás de todo artista: “o animador, o artista em si, é carente de aplausos, ele luta para conseguir isso. Eu sempre fui uma criança muito carente de aten-
ção, tive uma infância bem difícil. Quando fiz 20 anos, me tornei animador e comecei a conhecer esse mundo ao qual sou viciado até hoje. Eu trabalhava como garçom em uma casa de festas infantis e sempre brincava e fazia palhaçadas com os convidados, até que um dia, em uma festa, eu vi umas perucas, coloquei e comecei a dançar a música dos ‘Mamonas Assassinas’, que era uma febre na época e o pessoal gostou”. O sucesso de Peter em sua performance fez com que surgisse uma oportunidade no buffet para que
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ele montasse a sua própria equipe de animação. Desde então, Peter já soma 21 anos de carreira com trabalhos espalhados pela cidade, principalmente na Barra da Tijuca: “trabalhei em diversas casas de festas da região, fiquei por muito tempo no shopping Barra Square e hoje tenho uma parceria com a academia Rio Sport Center, onde cuido do ‘Espaço Adventure’. É muito trabalho e muita correria, mas eu amo o que faço, o que é essencial para o sucesso”. Sem perder o olhar de criança, mas com os pés no chão para o mundo adulto, Peter inova a cada festa e conta o segredo de seu
sucesso dentro da animação: “é muito simples e fácil pra mim. Eu gosto de ser criança. Como eu tive uma infância muito sofrida, acho que esse foi um presente de Deus, me deixar brincar mais um pouco. Hoje tenho 41 anos e aproveito essa época tão boa da vida”. Peter conta que é exatamente por conta de gostar de brincar, que ele conseguiu se destacar no mercado: “eu sempre via aquelas brincadeiras simples nas festas e aquelas brincadeiras mais divertidas nos programas de TV, como o da Xuxa. Depois veio o Sérgio Malandro e aquele jeito irreverente dele. Na
mesma época também tinham os Trapalhões. Então resolvi juntar as brincadeiras da Xuxa, o jeito do Sérgio Malandro e as piadas dos Trapalhões e criei o meu estilo próprio de animar”. Peter foi além e criou animações dos mais variados tipos, como animação de festas de 15 anos, onde leva garçons dançantes para animar a pista durante a noite toda, e festas empresariais, onde cria enormes gincanas para animar os festejos de fim de ano de empresas.
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A 42,195 KM DE
“HÁ 20 ANOS, EU NEM IMAGINAVA CHEGAR ATÉ AQUI, MAS HOJE VEJO O QUANTO VALEU A PENA TANTO SACRIFÍCIO.”
UM GRANDE SONHO
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E
“fiz do atletismo a minha profissão e assim pude ajudar ajudar minha família”.
todos os patrocinadores. Parecia o fim, pois foram 2 anos sem correr, mas Adriana não desistiu.
“Há 20 anos, eu nem imaginava chegar até aqui, mas hoje vejo o quanto valeu a pena tanto sacrifício”, disse a maratonista, Adriana Aparecida da Silva, que vai brigar por medalha nas Olimpíadas Rio 2016. Ela sonha com um lugar no pódio, e é bicampeã e recordista dos Jogos Pan-Americanos de 2011, no México, e 2015, em Toronto.
Sua caminhada foi longa, difícil e com muitas subidas e descidas. Como brasileira que é, seguiu em frente com determinação e muita garra. O pontapé inicial no esporte foi em agosto de 1993, em Cruzeiro (SP), sua cidade natal. “Eu tinha 12 anos e meu irmão caçula me convidou para uma corrida de 5 km. Ganhei a prova e, a partir desse momento, comecei a fazer parte da equipe de atletismo da cidade, a Equipe Papaléguas, com o treinador Carioca”, comentou.
O sonho voltou a ter vida em 2007, quando entrou no Clube Pinheiros. “Ali, eu me reergui com a ajuda do meu treinador, Claudio Castilho, que foi fundamental no título sul-americano de meia maratona na Argentina (2013), no recorde brasileiro em maratonas, na medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos do México, em 2011, e na chegada das Olimpíadas de Londres, em 2012”, relatou.
A menina Adriana teve uma vida difícil ao lado da família. Para sustentar os quatro filhos, sua mãe lavava roupa pra fora. Quando começou a competir, ela destinava o dinheiro que ganhava para completar a renda familiar:
A dificuldade em casa não foi o único problema enfrentado por ela. Em 2005, já no auge da carreira como atleta profissional, logo depois de conquistar o 3º lugar na São silvestre, teve que passar por uma cirurgia que a fez perder
sse é o percurso que a maratonista Adriana Aparecida da Silva, vai percorrer nas Olimpíadas, que começarão daqui a pouco. Foco, determinação e uma história de muita luta marcam a vida dessa atleta.
Agora é a vez da atleta competir em casa nos Jogos Olímpicos do Rio. “Estou com a sensação de ter cumprido minha missão, pois foi muito trabalho, e é uma alegria saber que vou representar o Brasil, correndo em casa. Recentemente, voltei dos Estados Unidos e da Colômbia, onde fiz os principais trei-
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namentos. Aliás, depois das Olimpíadas, ainda vou disputar o mundial, evento esse, que também desejo conquistar medalha”, explicou. Adriana não esconde a ansiedade em participar das competições: “a expectativa é grande e será maravilhoso contar com a torcida de todos de pertinho. São 22 anos de muita ‘ralação’ e comprometimento, por isso aconselho àqueles que sonham em participar de grandes eventos esportivos que mantenham a disciplina. Neste mundo em que vivemos, é preciso ter um estilo de vida diferente e abrir mão de muitas coisas. Ficar longe da família, não ter feriados e datas especiais; apesar disso, confesso que todo esse esforço vale a pena”.
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PODE
MELHORAR mais
H
á quem não reconheça a região das avenidas Abelardo Bueno e Salvador Allende. A transformação é tanta que os olhares menos atentos se perguntam se é o mesmo lugar. Para os moradores, os anos de muitas obras, poeira e trânsito caótico começam a dar lugar à fluidez nas grandes avenidas que ligam a região a muitos outros bairros. Mas alguns detalhes foram esquecidos, pois é possível melhorar ainda mais a mobilidade urbana com pequenas intervenções. O presidente da Comissão Especial dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016, o vereador Carlo Caiado, atento a cada detalhe e ao projeto original, cobra o que foi retirado dos moradores do entorno, que já reclamam muito: as agulhas de acesso, a pista central e as saídas laterais. Caiado encaminhou um ofício à Secretaria Municipal de Transpor-
te, em regime de urgência, solicitando mudanças no projeto de duplicação. Ele sugeriu que fosse construída uma agulha próxima ao Viaduto Almirante Orlando Raso, de forma a permitir o retorno em um trecho mais próximo à Avenida das Américas. Lembrando que
essas mudanças serão essenciais para permitir uma maior fluidez no trânsito. A nossa reportagem acompanhará o processo e trará sempre informações importantes para o morador da região. Aguarde.
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OS BENEFÍCIOS DA SOJA
NA ALIMENTACÃO Q
uem nunca pensou em adicionar a soja na alimentação para emagrecer que atire a primeira pedra! Brincadeiras à parte, o fato é que estamos falando de um alimento repleto de benefícios. Muito famosa na China, a soja é uma leguminosa (da família do feijão, ervilha e lentilha) rica em proteína, gordura poli-insaturada
(gordura boa), ferro, cálcio, zinco, potássio, vitamina e isoflavona, um componente nutricional muito importante para a saúde. A nutricionista Ana Clara Silva explica o que a soja faz de bom: “ela ajuda na regulação do colesterol diminuindo o LDL (colesterol ruim) e melhorando o nível do HDL (colesterol bom) -, na diminuição das
A SOJA É RICA EM PROTEÍNA, GORDURA POLI-INSATURADA (GORDURA BOA), FERRO, CÁLCIO, ZINCO, POTÁSSIO, VITAMINA E ISOFLAVONA, UM COMPONENTE NUTRICIONAL MUITO IMPORTANTE PARA A SAÚDE.
perdas de massa óssea e ainda dá uma amenizada nos sintomas da menopausa e da TPM”. Atualmente, existem vários alimentos à base de soja no mercado. Os mais populares são leite de soja, tofu, proteína vegetal hidrolisada, pastas de soja, missô, queijo de soja etc. De acordo com a Dra. Ana Clara, apesar de todos os
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benefícios, a soja deve ser consumida de forma controlada, assim como todo alimento, sem excesso e na forma de preparo certa. “O excesso pode levar ao desenvolvimento de alergia alimentar, dificuldade de absorção de outros nutrientes e desregulação endócrina”, afirma.
Assim como todos os alimentos à nossa disposição, a soja deve ser vista como um item benéfico para a nossa saúde, mas que deve ser consumida moderadamente. Consulte um nutricionista para que ele forneça uma adequação de acordo com suas necessidades.
Dr. Ana Clara Silva
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OLHAR CARIOCA QUADROS DE MADEIRA SOBRE A CIDADE DO RIO
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paixão pelo Rio de Janeiro é traduzida por Robson Roots na arte, no trabalho do dia a dia. Paisagens inspiradoras ganham telas e objetos. Morador da região, o artista está em sintonia com a natureza e conjuga sustentabilidade com criatividade.
essa história deu certo: “eu pintei sem nenhuma pretensão e minha mãe achou lindo. Depois, resolvi presentear uma amiga com a tela, e ela postou no Facebook. Acabou que, em pouco tempo, já havia centenas de curtidas e pessoas querendo conhecer outras obras”.
Com Robson, tudo vira quadro: armário, mesa, estante, prateleira e por aí vai. A ideia une o útil ao agradável, já que as telas tradicionais geram um custo e, de acordo com o artista, o material em madeira tem melhor fixação de cores. “Tudo começou quando eu estava andando na Praça Seca. Eu consegui seis armários velhos que renderam mais de 300 telas”, contou.
A busca pela madeira reaproveitada fez o custo diminuir e, consequentemente, deixou o preço mais acessível para os clientes. A “sacada” sustentável ainda ajudou Roots a divulgar suas telas pela cidade “Quando pintei na madeira pela primeira vez, já vi que ficou legal, mas, com o tempo, fui refinando os traços até chegar a esse nível”, disse.
O pintor de 37 anos, tendo 13 como profissional, se inspira na arte Naïf para retratar um Rio com traços marcantes, rico em cores e significado. “Trabalho sem perspectiva, mas valorizo os traços”, explicou Roots. Esse caso de amor, meio sem querer, levou o professor de Educação Física a dividir o tempo de trabalho com a arte. Começando como hobby, o pintor revelou como
O pintor, que mantém em média mais de 15 pedidos de quadros, quer mais desafios. Hoje, Roots já agrada muitos turistas em sua exposição na Feira do Lavradio e quer levar a sua arte para o mundo. “Eu tenho facilidade com língua estrangeira e consigo me comunicar bem. No primeiro dia de venda na Feira do Lavradio eu levei 27 telas e vendi 20”, contou. Formado em Educação Física, Roots acredita que há pontos em
comum entre as suas duas ocupações: “tanto uma quanto a outra têm muita criatividade envolvida e são iniciativas ótimas para a recuperação emocional”. Para ele, pintar significa paz e felicidade. “Acredito que a arte pode mudar o mundo, assim como mudou a minha vida. Eu pinto para levar alegria à casa das pessoas”, concluiu.
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VAIDADE não tem idade, N
os últimos anos, a expectativa de vida do brasileiro, assim como de outros povos do mundo, tem aumentado bastante. Fruto dos avanços em pesquisas científicas, que têm proporcionado resultados positivos no controle às doenças, e também devido à preocupação geral com a alimentação e a atividade física. Apesar disso, a verdade é que todos nós envelhecemos, e muita gente recorre à cirurgia plástica para amenizar as marcas do tempo. Por isso, as cirurgias plásticas em idosos têm sido tão constantes quanto nos jovens e adultos. De acordo com o Dr. Arnaldo Korn, há pequenos detalhes que podem ser muito importantes na hora da recuperação, influenciando até mesmo no resultado da cirurgia.
MAS CIRURGIA
REQUER CUIDADOS mas não no abdômen. Realizar duas cirurgias de uma única vez em pacientes idosos está fora de cogitação. O tempo da cirurgia também precisa ser bem pensado, para manter o paciente pouco tempo sob o efeito da anestesia. “Diferentemente dos mais jovens, os idosos não procuram a cirurgia plástica meramente por ques-
tões estéticas, mas por causa do bem-estar e da saúde. Após anos de trabalho, dos cuidados com a família e das preocupações, é chegado o momento de pensar em si mesmo. Talvez por isso esse período da vida seja também conhecido como a melhor idade”, destaca o Dr. Korn.
“O médico-cirurgião deve estar atento aos problemas de saúde do paciente, pois existem restrições, além de pedir exames mais detalhados e fora do padrão convencional”, alerta o profissional, que é diretor do Centro Nacional – Cirurgia Plástica. Exames como holter e teste ergométrico são essenciais para quem está na melhor idade, e, dependendo do resultado de um deles, já indica que o paciente não está apto para a cirurgia. Alguns exames, por outro lado, podem informar ao médico se o paciente pode realizar uma cirurgia na face,
! !
A DICA É EQUILIBRAR Deve-se tomar cuidado com os exageros e as imagens falsas demais; ou seja, peles faciais excessivamente puxadas, sobrancelhas arcadas além do normal e bocas deformadas ou desproporcionais aos contornos da face. Com bom senso é possível rejuvenescer com equilíbrio, tomando cuidado para não exagerar.
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O BOXE GANHA AS AREIAS DA PRAIA A
Barra da Tijuca é um dos bairros do Rio de Janeiro que contém um dos maiores presentes da natureza, a praia. O calor tropical da cidade, somado à possibilidade de um refrescante mergulho no mar, é um dos fatores mais atraentes para um passeio. Contudo, além de relaxar e se refrescar, muitas pessoas estão utilizando as praias para uma nova vertente, a atividade física. É comum observar as aulas de treinamento funcional na areia, onde os professores colocam seus alunos para suar e trabalhar os músculos das mais diversas formas. Agora chegam até as praias da Barra, mas especificamente no Pepê, próximo à Olegário Maciel, as aulas de boxe na areia. Idealizadas pelo professor e ex-pugilista Moacyr Lima, as aulas são ministradas na areia, onde os conhecimentos do boxe são postos em prática. “A ideia nasceu depois de eu me formar professor na Academia Nobre Arte, no Cantagalo. Eu precisava trabalhar e vi muitos amigos crescerem dentro do esporte, alguns até passaram a treinar lutadores de UFC e tudo mais. Eu reparei que a praia estava sempre cheia e que era um local que eu gostava, então resolvi mudar a carreira e dar aula na praia”, relembra o professor. Hoje, Moacyr já soma 7 anos, dos seus 22 anos trabalhando com o boxe, dando aulas e se dedicando ao boxe na areia. Moacyr conta que a ideia fez surgir um novo nicho dentro pugilis-
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maior; tudo por conta da areia que é mais dura e tem uma resistência maior”. Já passaram pelas mãos de Moacyr mais de 100 alunos que testaram a nova modalidade: “é meio sazonal. Geralmente, temos de 10 a 20 alunos, mas no período de férias esse número cai um pouco, o que é igual em qualquer academia de luta”.
mo: “quando eu percebi, estava criando uma nova modalidade. Para praticar o boxe na areia, precisamos adaptar algumas coisas. Já que a modalidade não existia, estudamos e criamos ou-
tro nicho. A movimentação muda, o trabalho das pernas é maior, o tempo de luta foi diminuído de três minutos, que é o tradicional, para um minuto e meio, o contato físico também acabou sendo bem
Com a faixa etária de no mínimo 8 anos, as aulas de Moacyr expõem a parte física e filosófica do boxe: “aqui, diferente dos treinos funcionais, ensinamos a técnica para ser desenvolvida em aula. Além da parte física, temos a filosofia da luta, pois estamos aprendendo uma arte marcial”. Os treinos são feitos em dois horários, no período da manhã e ao anoitecer, e servem tanto para quem quer lutar quanto para quem simplesmente quer se manter em forma. “Em um treino, o aluno pode perder de 1.000 a 1.200 calorias”, finaliza o professor.
Fotografia
Hilton Ribeiro e Lourrayne Lima
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