Revista Abelardo Bueno

[ ANO 03 - AGOSTO // EDIÇÃO 34

JÚLIO CÉSAR BRAZ Mais um campeão brasileiro que vai suar a camisa e fazer bonito nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Confira.

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o longo dos últimos dois anos, a reportagem da Revista Abelardo Bueno acompanhou toda a transformação da avenida e região. Muita argamassa, poeira, trânsito caótico e reclamações. A obra acabou, as Olimpíadas já aconteceram e o legado para a comunidade é real: mais mobilidade para o bairro.

Paralelo à infraestrutura, o atleta. Luta, garra, força e fé. Quanta emoção registramos, desde a briga pela vaga olímpica, o choro de quem não conseguiu, até a explosão de alegria dos que estiveram nos Jogos Olímpicos; e todas essas histórias têm um ponto em comum: a superação.

E superação é a palavra de ordem por aqui. Não apenas dos atletas, mas do cidadão, que superou tantos obstáculos durante essa construção.

E a equipe da Revista Abelardo Bueno dará continuidade a essa luta. Como porta-voz da comunidade, vai suar a camisa, correr atrás da notícia, “jogar nas onze” e marcar um gol de placa.

Você, nosso leitor, faz parte desse time vitorioso. E pra gente, o ouro já é seu!

Tereza Menezes Dalmacio Editora-Chefe

Sugestão de pauta: editora@grupocoruja.com.br.

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NO CIRCUITO

PELA PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA, O BRASIL TERÁ ATLETAS EM AÇÃO NAS 23 MODALIDADES QUE COMPÕEM O PROGRAMA DE COMPETIÇÕES.

DOS JOGOS

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ais uma vez, a Avenida Abelardo Bueno será território mundial, porque vêm aí as Paralimpíadas. De 7 a 18 de setembro, atletas de mais 170 países vão competir na maior edição dos Jogos Paralímpicos. Pela primeira vez na história, o Brasil terá atletas em ação nas 23 modalidades que compõem o programa de competições. Ao todo, serão 181 homens e 97 mulheres, total de 278 atletas.

Sobre os ombros desse grupo, uma grande responsabilidade: levar o Brasil à quinta posição no quadro geral de medalhas.

A organização brasileira já traz uma marca histórica. Nunca foram feitos tantos testes paralímpicos quanto nesta edição. Foram oito no total: bocha, halterofilismo, rúgbi em cadeira de rodas, natação paralímpica, goalball, atletismo paralímpico, canoagem e paratriatlo, sendo que os dois últimos foram feitos junto das modalidades olímpicas.

“A gente procurou testar a acessibilidade não apenas para os atletas, mas em relação ao público, serviço de mobilidade, transporte

das delegações, rotas acessíveis dentro das instalações, piso tátil para deficientes visuais e também infraestrutura da instalação em si, como banheiros, assentos acessíveis, e também a visão do torcedor na arquibancada em relação à área de competição”, explica Augusto Fernandes, coordenador de acessibilidade do Comitê Rio 2016.

Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons endossou a avaliação de Fernandes.

“A operação funcionou! Os níveis de acessibilidade, que são espe-

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Daniel Dias, grande nome da natação paralímpica brasileira.

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cificidades do atleta paralímpico, ficaram muito bons, bem satisfatórios. É claro que são diferentes de instalação para instalação, mas acho que a operação está bem montada. Sempre há o que aprender, uma ou outra falha que você pode observar e melhorar, mas, de uma forma geral, minha avaliação é a melhor possível”, diz Andrew Parsons.

Agora é hora de saudar nossos atletas e prestigiar as competições. Na última Olimpíada, o Brasil conquistou 178 medalhas: 116 masculinas, 67 femininas e 4 nas modalidades mistas.

BRS-revista Abelardo Bueno 20.5x13.75cm-22-07-2016.pdf 1 22/07/2016 14:32:13

Curiosidade Você já percebeu que agora o nome “Paralimpíadas” ou a expressão “atletas paralímpicos” aparecem sem a letra “o”? A mudança foi feita para igualar ao uso de todos os outros países de língua portuguesa. Desde que os Jogos para pessoas com deficiência começaram, os outros sete países que têm o português como língua oficial (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste) já usavam a forma atual. Para que o Brasil não ficasse diferente dos outros países, o Comitê Paralímpico Internacional pediu que fosse feita a alteração.

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VIVER E TER SERÁ a certeza de que

FELIZ

O

s nossos atletas paralímpicos têm trajetórias de superação e grandes conquistas. Muitas modalidades são bem conhecidas do público, outras não são. O rúgbi é uma delas, que ficou fora dos Jogos por muitos anos e volta forte nesta edição dos Jogos Rio 2016, nas duas categorias, masculina e feminina.

Para entender o rúgbi para cadeirantes e saber quais as reais condições do nosso time, a reportagem entrevistou o paratleta, Júlio César Braz, de 25 anos, integrante da seleção brasileira das Paralimpíadas Rio 2016. Ele nasceu com uma deficiência e sempre se superou. Hoje, ele está perto de viver o seu maior sonho.

Júlio foi descoberto em um projeto da ASSIDEF (Associação de Integração de Deficientes Físicos).

Ele fazia parte do time de handebol da associação. A sua performance em quadra chamou a atenção de uma avaliadora. E assim começou a história gloriosa de Júlio no esporte.

ABELARDO BUENO: Do handebol para o rúgbi.

Como foi essa transição?

JÚLIO CÉSAR BRAZ: Em 2014, participei do Campeonato Brasileiro de Handebol em Cadeira de Rodas, em Foz do Iguaçu, e conheci o rúgbi por meio da classificadora Andreia Gatti. Fui convidado para ser observado e classificado na competição Copa CEF de Rugby, que foi realizada em 2015 na ANDEF (Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos). Eu me apaixonei pelo esporte! Passei pelo Santer Rio (RJ) e agora estou no Minas Quad Rugby (MG).

ABELARDO BUENO: Você é um vencedor, dentro e fora das quadras. Quais são as suas maiores conquistas?

JÚLIO CÉSAR BRAZ: Eu fui campeão Brasileiro de 2015 da 2ª divisão, pelo time Santer Rio/ Prêmio Individual (Artilheiro e Atleta Revelação); Campeão da Copa Remo em Cataguases, pelo time Minas Quad Rugby; Campeão do V Torneio de Penápolis, pelo time Minas Quad Rugby/ Prêmio Individual (Melhor Atacante); Campeão do Aberto de Brasília, pelo time Minas Quad

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Rugby/Prêmio Individual (Melhor 3.0/3.5); Vice-Campeão da Copa Caixa de Rugby, pelo time Minas Quad Rugby; Campeão da Copa Bebedouro, pelo time Minas Quad Rugby/Prêmio Individual (Melhor 3.0/ 3.5); Campeão Brasileiro de 2016, pelo time Minas Quad Rugby e Campeão do VI Torneio de Penápolis, pelo time Minas Quad Rugby/Prêmio Individual (Melhor 3.0/ 3.5).

ABELARDO BUENO: Qual a sensação de ser convocado para a seleção brasileira de rúgbi (Paralimpíadas Rio 2016)?

JÚLIO CÉSAR BRAZ: Foi uma das melhores sensações que tive na minha vida, pois sempre sonhei com esse momento. Hoje tenho o privilégio de realizar esse sonho, graças a muita persistência e força de vontade. Acredito que não devemos desistir dos nossos sonhos.

Sempre tive vontade de chegar aqui, e o esporte com o qual mais me identifico é o rúgbi.

ABELARDO BUENO: Quais são as expectativas de competir em casa?

JÚLIO CÉSAR BRAZ: São as melhores, pois ter o apoio de nossa torcida será muito importante para o nosso rendimento em quadra. Será um momento marcante, pois meus familiares e amigos estarão na arquibancada vivendo esse sonho junto comigo.

ABELARDO BUENO: Esse dia foi muito esperado?

JÚLIO CÉSAR BRAZ: Confesso que sim, mas imaginar e viver são totalmente diferentes, pois a cada dia que passa, me surpreendo mas

com as experiências que tenho vivenciado. Por isso, agradeço a Deus todos os dias, por essa oportunidade que ele tem me dado. Sempre imaginei que estaria participando de um campeonato internacional, como o Metro Cup 2016, em Varsóvia, que participei no mês passado, e foi o rúgbi que me proporcionou rapidamente essa experiência. Estar em uma Paralimpíada com 1 ano e meio de carreira é emocionante!

ABELARDO BUENO: Nessa reta final, como está a rotina de treinamentos?

JÚLIO CÉSAR BRAZ: Está pesada, pois estamos no finzinho da preparação para as Paralimpíadas Rio 2016. A Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC) vem fazendo um trabalho excelente no preparo dos paratletas, tanto dentro de quadra quanto fora dela.

ABELARDO BUENO: Além de sonhar com as medalhas nas Paralimpíadas, quais são as suas ambições para 2016?

JÚLIO CÉSAR BRAZ: Minha ambição profissional é fazer a modalidade ser mais conhecida e alcançar outras pessoas com

deficiência, principalmente as que se acham incapazes de praticar algum esporte. Faço um trabalho como coordenador de paradesporto na Prefeitura de Mesquita, junto com a Associação de Integração de Deficientes Físicos – ASSIDEF e na Secretaria Municipal de Defesa das Pessoas com Deficiência e do Idoso – SEMDPDI. Nós desenvolvemos o paradesporto e fomentamos nos jovens com deficiência a vontade de praticar uma modalidade esportiva, aumentando a autoestima, através da inclusão social, e podendo revelar um grande atleta.

ABELARDO BUENO: O que você diria aos jovens que sonham em ser atletas de rúgbi e que um dia podem chegar aos Jogos Paralímpicos?

JÚLIO CÉSAR BRAZ: Não é fácil realizar seus sonhos, mas, com força de vontade, determinação e, o mais importante, fé em Deus, todos os seus projetos serão realizados. Tento uma oportunidade no esporte há muito tempo, e, quando menos esperei, consegui.

Chegar até aqui foi graças a muita fé e muita luta, e não quero parar, quero levar o nome do meu país para o mundo!

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Entre os cuidados e direitos que assistem os consumidores estão: - Não compre pacotes de operadoras/agências que não tenham cadastro na Embratur ou que não sejam membros da ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagens.

- Procure se informar sobre a agência de viagens, seus serviços, referências e credibilidade pelo site da Embratur ou outros do mesmo setor.

- Sempre compare os valores antes de aceitar um contrato; o

preço não pode ser muito caro (abusivo) e nem muito barato (desconfiável).

- Leia sempre o contrato com atenção antes de assiná-lo e tire todas as dúvidas para não ter surpresas desagradáveis depois.

Ao fechar o contrato, também é importante observar alguns pontos: - Mantenha a pontualidade com o voo marcado ou o embarque para não perder seus direitos.

- Caso haja cancelamento da viagem por não ter sido atingido o número mínimo de pacotes vendidos, a operadora/agência deve devolver todo o valor já pago, ou oferecer um crédito para futuras viagens.

- Caso você desista da viagem, saiba que não terá todo o dinheiro de volta. O próprio contrato já prevê uma quantia proporcional para a devolução, e uma porcentagem será retida pela agência para cobrir custos operacionais ou pagamentos já feitos a terceiros.

Quanto mais próximo da viagem, menor será o reembolso.

- A agência de viagens deve prestar todas as informações sobre documentos necessários para a viagem, visto de entrada em países estrangeiros (no caso de viagens internacionais), vacinas necessárias para cada região e locais onde você poderá buscar ajuda se não estiver em uma viagem em grupo.

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ABERTURA DOS JOGOS

PARALÍMPICOS RIO F

oi divulgado na grande mídia que o projeto Praia Para Todos, que promove acessibilidade a cadeirantes e pessoas com limitações físicas que haviam perdido o contato com o mar, será um destaque da abertura dos jogos. A abertura será no dia 7 de setembro no Maracanã, às oito e meia da noite.

Ao longo dos últimos anos, mostramos o projeto, entrevistamos os participantes e nos emocionamos com a grandeza da iniciativa.

Uma boa hora para recordar.

Bonito de ver (Reportagem veiculada em 2013)

Num país onde a acessibilidade é pouco respeitada, iniciativas como o Projeto Praia para Todos nos dão uma sensação de esperança.

Aproximadamente 24% da população tem algum tipo de deficiência (motora ou mental) – são mais de 46 milhões de brasileiros.

A nossa equipe de reportagem acompanhou um dia de praia, na Barra, com um grupo pra lá de especial. Gente forte, “raçuda”,

que faz a diferença. Lá, conhecemos o Ricardo.

Mas vamos deixar a mãe dele, Dona Nena Gonzalez, contar: “o Ricardo se sentia incomodado. Era necessário que quatro amigos o carregassem para um banho de mar, e isso o constrangia, pois ele achava que estava sendo um peso para os amigos”. E acrescenta: “meu filho ficou tetraplégico após um acidente de carro”.

Ricardo era esportista, e entre suas atividades favoritas estava o surfe.

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Diante de sua nova condição, ele se juntou a Fábio Fernandes, que passava pela mesma história, e daí montaram o Praia para Todos. O projeto viabiliza às pessoas com deficiência o acesso às atividades tipicamente realizadas na praia.

Com o vôlei sentado, o frescobol adaptado e o mergulho no mar com as cadeiras anfíbias, os deficientes podem enfim se divertir

como todos os frequentadores da praia, nos dias de sol.

passou por aqui saiu melhor, mais feliz e com a autoestima em alta.”

“As pessoas vêm aqui e se divertem. Daqui a pouco estão nos convidando para seus eventos, e a gente idem. O Praia para Todos já virou mais uma ‘Família para todos’, conta Fabinho, como é conhecido aqui. Ele também se entusiasma com os resultados: “quem

O projeto precisa de seu apoio. Se você quiser colaborar, visite o site, www.novoser.org.br, e entre em contato com o grupo. As despesas com as esteiras, o toldo e as cadeiras são muito altas, e o seu apoio é muito importante.

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Quando a VIDA LHE OFERECER

LIMÕES

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hayssa Dandara é uma das primeiras formandas da Escola Carvalho Hosken de Hotelaria. Contratada para ser camareira pela rede de hotéis Hilton, a carioca de 22 anos é uma prova de superação e integra o grupo batizado carinhosamente de “Carvalhinhos”, recém-formados que hoje prestam serviço no hotel cinco estrelas localizado na região.

Dandara tem história de luta, mas também de muita superação. Moradora da comunidade Cidade de Deus, ficou grávida na adolescência, aos 15 anos, e passou por muitas provações: “foi um susto! Eu não

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sabia direito como lidar com essa situação. Isso foi muito difícil, pois precisei largar um tempo os estudos e ficou complicado concluir o Ensino Fundamental”.

Mãe de João Victor, hoje com 7 anos, ela voltou a estudar, cria o filho, está formada e quer mais: “ainda vou cursar Hotelaria e crescer na profissão. Nunca pensei em desistir, pois sabia que o meu futuro e o do meu filho dependiam dos meus estudos, por isso fui para o supletivo para me formar e seguir adiante”.

Determinada e focada nas oportunidades, ela não perde tempo.

E foi com esse olhar atento que Thayssa ingressou no curso da Carvalho Hosken: “eu estava fazendo um trabalho voluntário dentro da minha comunidade e

uma moça apareceu divulgando o curso. Eu me interessei e achei que poderia ser uma oportunidade boa para mim”.

E assim o fez. Entrou no curso sem saber direito o que era, pois não tinha ideia das atividades que poderia desenvolver. Conheceu um pouco de tudo, aprendeu sobre diversas funções, mas se identificou muito com a profissão de camareira.

Formada e contratada, ela trabalha com determinação: “agora tenho uma profissão e posso ajudar mais nas despesas dentro de casa. Me tornei uma pessoa mais madura depois do curso. Trabalhar aqui no Hilton é maravilhoso”.

“já estou vendo um curso de inglês e quero continuar estudando.

Quero seguir nesse ramo que tanto amo e que me dá muito prazer em trabalhar”.

Para finalizar, Thayssa deixa um recado para quem também anda com a vida complicada: “digo aos jovens que não se percam dos seus sonhos. Muitas vezes, a vida é difícil, mas é preciso erguer a cabeça, seguir em frente e lutar pelos seus objetivos”.

Durante a entrevista, ficou claro que a jovem Dandara representa muito bem um dito popular, e que tem servido à vida limonadas deliciosas.

Além do desejo de ingressar em um curso superior, ela quer mais:

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MUSEU CASA DO PONTAL TERÁ NOVA SEDE

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á 40 anos instalado no Recreio dos Bandeirantes, o Museu do Pontal, um dos maiores patrimônios do bairro, agora terá um novo endereço. A prefeitura anunciou em junho a mudança para a Barra da Tijuca. As obras da nova sede já foram iniciadas.

Com 14 mil metros quadrados, o novo terreno, localizado na Avenida Célia Ribeiro, Barra da Tijuca, abrigará 8.500 peças de 300 artistas brasileiros de 20 Estados. A estimativa é que o novo espaço seja entregue em um ano.

Por isso, no decorrer desse tempo, quem quiser ainda terá a oportunidade de conhecer a antiga sede com programações diferenciadas para os cariocas e turistas que visitarem a cidade, além de seguir oferecendo visitas educacionais, exposições, seminários e shows; uma oportunidade incrível para quem ainda não conheceu o local.

Inaugurado em 1976 e tombado em 1991, o museu já realizou mais de 70 exposições parciais do acervo no Brasil e em outros 15 países. Por ele, já passaram milhares de estudantes, moradores do Rio e turistas.

Eleito pela Revista Época, em 2013, como o terceiro melhor museu do Rio de Janeiro, o local ganhou pelo terceiro ano consecutivo o selo de excelência do TripAdvisor (site de viagens que fornece informações e opiniões de conteúdos relacionados ao turismo). Nessa plataforma, os próprios viajantes dão opiniões sobre os lugares visitados. Para garantir o Certificado de Excelência, o estabelecimento deve conseguir um número mínimo de avaliações.

Nova construção A definição do projeto teve como foco a relação de um acervo origi-

nal e importante com o visual da cidade do Rio de Janeiro. Partindo desse princípio, a diretora e curadora do Museu Casa do Pontal, Angela Mascelani, e o diretor executivo da instituição, Lucas Van de Beuque, escolheram a dedo um escritório de arquitetura, com experiência em museus, centros culturais e realização de galerias no Centro de Arte Contemporânea Inhotim, em Minas Gerais.

Acervo do museu Ao todo são oito mil peças de 200 artistas brasileiros que permitem vivenciar momentos únicos da história do país, como os primeiros desfiles de Carnaval e o grito da independência.

Para quem não sabe, atrativos culturais como esse estão entre os mais buscados pelos turistas, principalmente os estrangeiros.

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OFFICEYOGA: PAZ E BEM-ESTAR NO TRABALHO A

agitação do mundo moderno, com seu ritmo acelerado e as constantes demandas, pedem soluções acessíveis e rápidas para a restauração do equilíbrio, da paz e da alma em nossas vidas. O OfficeYoga foi desenvolvido para atender aos interesses do trabalhador e da empresa.

Determinadas posturas, respirações do ioga e atitudes mentais são muito eficazes para restabelecer o equilíbrio do ser humano e, desta forma, os sintomas de estresse e até depressão somem naturalmente. Não se trata de algo milagroso, mas sim uma atividade benéfica para o corpo e a mente.

Apresentando sequências práticas (específicas e personalizadas) para serem realizadas durante o expediente de trabalho, o método faz com que a pessoa tenha momentos de relaxamento sem precisar sair da frente do computador.

Tendo em vista que boa parte dos problemas de saúde, físicos e emocionais, são provenientes do comprometimento e alto grau de dedicação ao trabalho, em busca de metas e objetivos profissionais, é essencial contar com um

espaço e com momentos para uma pausa saudável.

As práticas oferecidas pelo YogaOffice fazem com que o praticante cuide do corpo e da mente, por meio de posturas do ioga, exercícios dinâmicos, respirações e meditações completamente adequadas para o ambiente do escritório. Com bons profissionais para ajudar você a praticar com toda confiança e segurança, é possível obter exercícios mais adequados às suas necessidades e objetivos pessoais. Minutinhos preciosos, que com certeza valerão a pena.

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Eu moro aqui

Este espaço é para quem escolheu a Abelardo Bueno e região como morada; o seu espaço.

Conte pra gente se você realiza um trabalho importante para a comunidade e por que escolheu esse pedacinho da Barra para viver. O nosso e-mail é editora@grupocoruja.com.br.

Nesta edição, um projeto social que tira crianças e jovens das ruas e abre novas perspectivas de vida.

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PROJETO DRIVE-IN O jiu-jítsu ganhou o mundo pelas mãos da família Gracie quando, em 1993, Carlson Gracie consagrou-se campeão da primeira edição do Ultimate Fighting, que reunia os melhores lutadores das mais diversas modalidades do mundo. A vitória do brasileiro franzino em cima de oponentes muito maiores do que ele chamou a atenção de todo o mundo, inclusive dos brasileiros, que passaram a lotar as academias do país querendo aprender a arte suave do jiu-jítsu.

Antigamente, para praticar a arte marcial, era necessário se matricular em uma academia e pagar por isso, o que deixava muita gente de fora, principalmente, os de menor poder aquisitivo. Mas com o passar dos anos, foram criados inúmeros projetos sociais, o que abriu espaço para as comunidades mais carentes. Entre eles, o Drive-In, projeto criado por Paulo Cezar Alves, que usa o jiu-jítsu como ferramenta social de transformação.

Praticante da arte desde 1991, o mineiro radicado no Rio, ministra aulas no projeto social da região (Gardênia Azul). “Pratico há muito tempo, e em 2003 resolvi criar, com a ajuda de meus irmãos, o ‘Projeto Drive-In’ para ensinar jiu-jítsu e educar os jovens da comunidade por meio da luta. Mas o projeto é muito mais do que isso, além de formar campeões e cidadãos úteis à sociedade, fortalece as crianças no alicerce da educação com o objetivo de afastá-las do uso de drogas permitidas (cigarro e álcool) e drogas ilícitas”, conta o professor e idealizador do projeto.

O Projeto Drive-In tem aulas para crianças acima de cinco anos e mostra que o aprendizado não se limita a nenhuma regra: “dou aulas para quem quer aprender a arte suave sem custo algum”. O projeto atualmente conta com 60 crianças das mais variadas idades e o professor explica uma das maiores dificuldades para manter um projeto desse

porte: “o grande problema que enfrentamos é a falta de apoio para um projeto como o meu. É muito difícil conseguir patrocínio, tanto para o projeto quanto para os alunos”.

O professor também conta um de seus sonhos para o projeto: “eu tenho 43 anos e, como lutador, ainda participo de algumas competições, mas como professor pretendo formar bons faixas-pretas. Gostaria de ter um grande espaço para trabalhar com muitas crianças e expandir o projeto para mais pessoas, para assim preparar mais atletas”.

Para finalizar, Paulo explica a importância da prática de artes marciais para a formação das crianças: “a arte marcial ensina e educa os jovens para a sociedade, ensinando valores que são usados na vida, além de formar campeões e cidadãos de bem, ele fortalece as crianças no alicerce da educação com o objetivo de afastá-las do uso de drogas e manter a disciplina no que é certo”.

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Editora-Chefe

Tereza Menezes Dalmacio editora@grupocoruja.com.br

Comercial

(21) 3471-6799 | 98181-0454

Direção de Arte Rachel Sartori

Design/Diagramação Marcília Almeida

Design

Redação Sugestões de pauta:

Allan Pecora

Repórteres

www.grupocoruja.com

editora@grupocoruja.com.br (21) 3061-3724 Aldi Mafra | Guilherme Cosenza Sandro Miranda

Fotografia

Hilton Ribeiro e Lourrayne Lima

Revisão

Laila Silva

Estagiário de Design Renato Passos

Tel.: 21 3471-6799 Avenida Armando Lombardi, 205 | salas 211 a 215 Esquina da Barra Barra da Tijuca - Rio de Janeiro

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