em revista Edição 17
Setembro 2017
IPTU: a conta vai ficar mais alta ENTREVISTA
Com o administrador regional da Barra.
E AINDA:
Inauguração da Central de Monitoramento. Mais segurança para todos. Confira.
UMA BOA CONCURSO DE BOLSAS EDUCAÇÃO 2018 REALIZA BOLSAS DE 50%, 40% E PARA INGRESSANTES SONHOS, 30% NO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL E 1ª SÉRIE TRANSFORMA DO ENSINO MÉDIO 4/10 A 09/11 A VIDA. INSCRIÇÕES: PROVA: 11/11/2017 MAIS INFORMAÇÕES NO SITE OU NA SECRETARIA DO COLÉGIO
COLÉGIO SANTA MARCELINA 21 2492 2124 ESTRADA DO AÇUDE, 250 ALTO DA BOA VISTA MARCELINAS.COM.BR
Rio de Janeiro
PAPO LEGAL Esta é a nova seção da sua Revista, assinada pelo defensor público do IV Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, Marcos Lang, também morador do Parque das Rosas. Aqui, ele vai tratar de temas legais, esclarecer dúvidas e colaborar com toda a comunidade. Envie sugestões para marcoslang@ig.com.br.
EXPEDIENTE
Presidente: Cleo Pagliosa (Rosa dos Mares) | Vice-Presidente: José Ivan Machado Junior (Four Seasons) | Diretor Financeiro: Sylvio João Coutinho de Pinho (Rosa da Barra) Diretores Adjuntos: Rodrigo Jabur Ferreira França (Rosa Viva) e Rodolpho Theil (Rosa da Praia) Conselho fiscal - Presidente: Carlos Alberto Leite de Faria (Liberty Place) | 2º Titular: Odilon de Andrade (Rosa Maior) 3º Titular: Ricardo Jorge Araújo Raed (Four Seasons) 1º Suplente: Ilda Vianna (Rosa da Barra) | 2º Suplente: Paulo Artur Costa (Four Seasons) Cosmopolitan Work Style Av. Jorn. Ricardo Marinho, 360 - Sala 222 Barra da Tijuca, RJ (21) 2143-4582 www.ama-rosas.com.br contato@ama-rosas.com.br
REFLEXÃO Diego Novais, de 27 anos de idade, foi acusado de abusar sexualmente de uma mulher dentro de um ônibus em São Paulo. Em minha última coluna fiz uma explanação sobre violência doméstica, cujo objetivo foi alertar as mulheres vítimas das mais diversas agressões.
Na presente matéria apresentarei uma outra ótica ao fato praticado por Diego que muitos de vocês, leitores, sequer imaginam. Para quem não sabe, Diego, aos 16 anos, sofreu um grave acidente automobilístico, e desde então passou a apresentar distúrbios mentais, sendo inclusive declarado inimputável, segundo decisão judicial datada de 2016, em um dos 14 processos judiciais a que respondia por crimes idênticos ao que agora se analisa.
Diego, ao ser declarado inimputável, deveria, também por decisão da justiça, ter passado por severo tratamento psiquiátrico, entretanto nunca o fez por culpa do Estado falido em que vivemos. De família humilde, Diego sequer teve a oportunidade de se tratar com um especialista ao longo de sua vida. Agora, após ter cometido os mesmos abusos do passado, em um intervalo de dois dias, Diego encontra-se ameaçado de morte e isolado em uma cela comum.
Fato é que tudo isso poderia ter sido evitado caso o Estado tivesse feito sua parte, não só no momento em que Diego precisou de tratamento por seu acidente, assim como no momento em que foi detectado um distúrbio mental nele.
Então, visando não continuarmos a ter outros Diegos e outras vítimas de crime repugnante como o que ora se comenta, deixo aqui o exemplo deste homem doente e que vem “cumprindo pena” como se imputável fosse. De nada adiantará deixar Diego preso em uma cela comum se não houver um tratamento médico adequado a ele; por certo, ao final de um período, ele será solto e voltará a delinquir por sequer entender a gravidade de seu ato.
Diretor Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa Rebeca Maia Editora-Chefe Tereza Dalmacio editora@grupocoruja.com Reportagem Aldi Mafra | Guilherme Cosenza Sandro Miranda Estagiária de Jornalismo Katharine Alves Fotografia Lourrayne Lima Estagiário de Fotografia Marcos Alcântara Revisão Laila Silva Direção de arte Rachel Sartori Diagramação Marcília Almeida Design Allan Nascimento Comercial (21) 3471-6799
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PASSEIO PELA NOSSA HISTÓRIA AMARosas luta e defende os nossos espaços públicos!
Por Odilon Andrade
UM ANO DE METRÔ NA BARRA
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o completar um ano do meio de transporte mais eficiente do mundo, a AMARosas não poderia ficar de fora da história que marcou o início das cobranças para que tivéssemos no nosso bairro, e por que não dizer na nossa região, um meio de transporte que atendesse dignamente os residentes e as pessoas que aqui desenvolvem suas atividades profissionais.
Desde os tempos em que o nosso bairro começava e crescer, percebia-se que o transporte público existente à época não acompanhava com o mesmo ímpeto o crescimento populacional e comercial, prejudicando sobejamente o direito de ir e vir da população residente e flutuante. Na ocasião, o Parque das Rosas, através da AMARosas, juntou-se ao movimento iniciado pela Câmara Comunitária da Barra da Tijuca (CCBT), capitaneada pelo seu presidente De-
lair Dumbrosck, quando várias campanhas foram realizadas com panfletagens, faixas e muitas reuniões com representantes dos governos estadual e municipal, para que juntos investissem no transporte de massa de relevância internacional.
O tempo passou até que, finalmente, em 2016 foram inauguradas todas as estações, desde a Praça General Osório até o Jardim Oceânico. Uma dádiva para todos os cariocas que podem sem dúvida creditar aos movimentos da nossa sociedade! O sucesso se fez sentir em apenas 365 dias e, conforme dados obtidos em uma pesquisa realizada pela CCBT, “os efeitos nas grades de horários dos ônibus fretados pelos grandes condomínios, além da redução de veículos na frota através da supressão de carros que se destinavam ao centro e à zona sul, houve a criação de novas linhas que passaram a levar os moradores diretamente à Estação
Jardim Oceânico. Os condomínios que optaram por manter alguns horários para o centro fazem parada obrigatória na estação do metrô, onde deixam 10% dos passageiros. A chegada do metrô, além de racionalizar a utilização dos ônibus fretados, melhorando o conforto de seus usuários, está proporcionando a alguns condomínios e associações de moradores a diminuição de custos e a consequente redução nos valores das cotas condominiais, como o condomínio Nova Ipanema reduziu em 24% a sua planilha de custo no transporte e a ABM – Associação Bosque Marapendi – reduziu em 22% a cota de contribuição dos moradores”. Espera-se que logo outros condomínios ou comunidades que utilizam o transporte por ônibus fretados encontrem formas de proporcionar aos associados uma significativa redução nos gastos orçamentários! Portanto, aproveitem bem esse fabuloso meio de transporte que é o metrô! Valeu, AMARosas!
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NOVA ADMINISTRAÇÃO Regional da Barra
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administrador de empresas e morador da Barra da Tijuca Marco Almeida acaba de assumir a Administração Regional da Barra. Aqui, no Parque das Rosas, seus antecessores deixaram de realizar alguns trabalhos de melhorias que foram solicitados pela associação, como a recuperação do asfalto da Avenida Jornalista Ricardo Marinho, a revitalização dos aparelhos de ginástica na ciclovia e a retirada de flanelinhas.
Em entrevista, ele disse: “nesse primeiro momento estou tomando conhecimento dessas demandas, pois antes de ser daqui da Barra, eu fui da regional do Recreio por 2 anos. Moro na Barra há 18 anos e conheço bem a região, e isso é primordial para desenvolver o trabalho”.
Sobre os primeiros passos à frente da administração, Marco admite: “esse está sendo o momento de aproximação com as lideranças da Barra, como da Câmara Comunitária, na pessoa do presidente Delair Dumbrosck, e da Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (ABIH), na pessoa do Alfredo Lopes. Elas e os moradores são os nossos olhos”. Quando se trata das demandas do Parque das Rosas, o administrador ressalta a importância do trabalho com os moradores de rua: “essa é uma questão endêmica não só na Barra, mas no Recreio também.
Pude vivenciar isso de perto, e me lembro bem, principalmente nas Olimpíadas, do crescimento do número de moradores de rua. Oferecemos abrigo, pois não podemos obrigá-los a ir, mas tentamos vencê-los pelo cansaço, pois não podemos fazer muito. Esse trabalho é realizado com o apoio da Guarda Municipal, da Polícia Militar e com a Coordenadoria de Desenvolvimento Social”. Para Marco, administração e superintendência devem caminhar juntos, pois somadas as forças, maiores serão os resultados. “Se houver divisão, quem sai perdendo
é a população e esse não é o nosso objetivo. Os problemas são muitos, sabemos disso, mas não podemos negar que vivemos em um período complicado, em que a prefeitura corta gastos das concessionárias que prestam serviço à população, como Rioluz, Conservação e Comlurb. Vivemos uma verdadeira queda de braço, eles puxam de lá e nós puxamos de cá”, explica. Com o objetivo de exemplificar a situação, o administrador cita a situação da Comlurb: “temos uma grande quantidade de moradores da região que pede pela poda de árvores. Eu mesmo como morador já pedi. Assumi a administração do
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Marco aponta o que a Comlurb vive atualmente: “o orçamento deles foi reduzido em 25%, com isso, o serviço de poda, que antes era realizado por 2 caminhões no Alto da Boa Vista, Itanhangá, Barra, Recreio e Vargens, agora só é realizado por 1. As pessoas falam que é só cortar, mas o caminhão já fica cheio com 5 ou 6 galhos. A equipe não pode cortar e deixar os galhos no chão, por isso, assim que cortados, eles são levados para um local adequado para o descarte. Em um dia, eles cortam 1 ou 2 árvores, mas, infelizmente não temos um serviço de primeiro mundo, em que o próprio caminhão tritura os galhos. Eu não tiro a razão das pessoas, mas a situação é difícil e faremos o possível para atender o maior número de incidentes, dentro das nossas possibilidades”.
Além disso, o projeto do antigo administrador Guilherme Baune será levado à frente por Marco: “certamente daremos seguimento. Quanto mais dados tivermos a respeito disso melhor, pois assim veremos onde ele está e darei um feedback à AMARosas. O speed table é o mais fácil de se conseguir. Pressionaremos a Conservação para que ele saia do papel”. A limpeza da praça na Jornalista Ricardo Marinho está entre as prioridades: “isso eu posso ver para já, mas cabe à Comlurb a colocação de alambrado e a revitalização dos aparelhos de ginástica é da Conservação”.
Assim como a maioria dos moradores do Rio, Marco está indignado com o aumento do IPTU. “O imposto é muito caro e a população tem que ter retorno. Sobre o recente aumento, eu acho horrível. O estudo está sendo feito de uma maneira para cobrar de quem não paga. Eu sou a favor do projeto em si, mas desde que seja feito corretamente, não é só chegar e aumentar para os que já estão pagando. Não há uma coerência de valores e uma organização de cobranças. Eu acho uma covardia dizer para as pessoas que, se não concordarem com o valor, devem recorrer; isso não existe! Não é porque eu estou do lado de cá que não vou me indignar. A população tem que pedir e lutar pelos seus direitos, e eu estou do lado dela”, finaliza.
AMAROSAS e você UMA SOCIEDADE ORGANIZADA Mais uma vez a AMARosas tem que reinventar para conseguir atender aos interesses dos moradores do Parque das Rosas. Os portões de acesso à Praça General Santander (Praça das Rosas) estão danificados. Apesar dos diversos apelos feitos pela associação aos gestores públicos para consertá-lo, não houve resposta ou qualquer ação por parte da administração da cidade. Então, para que a praça não ficasse mais vulnerável ainda, a AMARosas conseguiu, junto à iniciativa privada, mais precisamente a empresa Actio Produções, parceira do condomínio em diversas iniciativas, que fosse realizado o conserto necessário, suprindo o que deveria ser feito pelo poder público.
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Recreio e um dos meus objetivos era entender o porquê dessa morosidade no serviço. Eu pude constatar de perto a precariedade do serviço e a falta de recursos”.
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aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano em um momento em que a cidade passa por uma das maiores crises dos últimos tempos é no mínimo violento. Hoje, o desmando é imenso e passa pela maior parte dos setores públicos do município. O desemprego explode, as contas se acumulam e a prefeitura brinda a população com um aumento de imposto.
É o cidadão que paga a conta sempre, e desta vez vem com gosto mais amargo diante de tantas notícias de corrupção e dinheiro público jogado fora.
A AMARosas manteve sua posição e participou de todos os encontros para tentar convencer os vereadores a não aprovar tal medida. Na Câmara Comunitária da Barra da Tijuca,
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AUMENTO VERGONHOSO DO IPTU
que congrega as associações, a luta foi intensa.
Aqui, você entende esse aumento, sabe como a associação marcou presença no processo e ainda conhece a opinião de quem votou a favor e contra.
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17/08 | CCBT | CAFÉ DA MANHÃ Encaminhada pelo prefeito Marcello Crivella para a Câmara de Vereadores, a nova planta de valores do IPTU gerou discussões, principalmente entre os moradores da Barra da Tijuca, bairro que passará por um aumento considerável na porcentagem de arrecadação. Atenta às demandas da população, a CCBT realizou um café da manhã com os vereadores Carlo Caiado, Marcello Siciliano, Alexandre Arraes, Fernando William e Felipe Michel, para ouvir deles o que envolve toda essa reformulação. Há 20 anos a planta é a mesma e, segundo Delair Dumbrosck, presidente da Câmara Comu-
nitária, a comunidade entende o reajuste, mas não entende a incoerência de valores: “o que queremos é que a sociedade possa se fazer presente nas audiências públicas, antes mesmo das votações e do veredito final, pois a população é a maior interessada, e deve tomar ciência do que está acontecendo”. Odilon Andrade, diretor da AMARosas, endossou as palavras de Delair: “99% da sociedade não está a par do que está acontecendo. O que os cidadãos precisam saber é o quanto essa mudança irá afetá-los. Graças a Deus, eu não sou uma pessoa omissa. Vivemos uma situação delicada
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e o Legislativo e o Executivo, infelizmente, não são transparentes em suas ações”.
Sobre a relevância de discutir o aumento do IPTU, Cleo Pagliosa, presidente da AMARosas, ressaltou: “estamos brigando não só pelo Parque das Rosas e pela Barra da Tijuca, mas pela cidade toda. Entendemos que os valores precisam ser realinhados, mas esse não é o momento. Aliás, aqui na Barra, nós pagamos o índice mais alto de 27,5% e ainda querem aumentar para 31%. Na verdade, o retorno que a prefeitura dá para a população não justifica o aumento”.
Mais uma vez, a AMARosas esteve presente na luta contra o aumento abusivo do IPTU em uma audiência pública na Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Atualmente, a Barra da Tijuca é a responsável por 33% da arrecadação da cidade, pagando cerca de 28% do valor total do imóvel para o IPTU. A nova lei, no entanto, elevará cerca de 25% em cima dos valores atuais, fazendo com que os moradores da Barra cheguem à marca de 31% do valor do imóvel. A medida foi criada para ajudar a melhorar a arrecadação e fechar o rombo financeiro da cidade, além de atualizar
os valores que sofreram o último reajuste em 2000. Contudo, esse aumento desagradou a população, que compareceu em peso na Câmara para reivindicar o aumento. “É importante estar aqui presente para reivindicar os anseios dos moradores. E o que podemos tirar dessa audiência é que esse projeto não pode passar para frente, pois o município tem outros meios de arrecadar esse dinheiro sem que seja cobrando mais de quem paga. É preciso cobrar os inadimplentes e passar a cobrar o IPTU de quem atualmente não é cobrado, além de cortar gastos excessivos”, explicou o presidente da AMARosas, Cleo Pagliosa.
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28/08 | Audiência pública | Câmara dos Vereadores
“O que fica evidenciado são os absurdos, como os valores que serão cobrados de apartamentos da Barra. Se nós já estávamos pagando um valor alto antes, aumentar esses valores é algo que precisa ser revisto. Esperamos que esse projeto seja novamente estudado, por meio de outras audiências, e que apareçam mais maneiras de resolver esse problema sem esse transtorno imenso para a vida dos moradores da cidade”, comentou o vice-presidente da associação, Odilon Andrade.
05/09 | Votação do aumento do IPTU Por 30 votos a 19, o aumento do IPTU é uma realidade. Conheça os vereadores que votaram contra e a favor do imposto.
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VEREADOR CARLO CAIADO “Existem inúmeras maneiras e medidas para aumentar o orçamento sem precisar aumentar o IPTU. Programas usados em governos passados, como o Concilia Rio, que arrecadou R$ 417 milhões, a aprovação e a atualização urbana dos bairros que conseguiram arrecadar 200 milhões de reais de receita extraordinárias ou então o projeto Mais Valia, Mais Valerá, que em quatro anos arrecadou R$ 700 milhões, são algumas das medidas que podem voltar a ser feitas e que farão com que a cidade receba uma maior receita sem mexer no bolso do contribuinte, que já paga altos valores nos impostos. É justo que se faça uma reavaliação
sobre os valores defasados do IPTU, porém não pode ser feito dessa maneira, é preciso que haja um teto para essa cobrança. A Barra da Tijuca e o Recreio, para se ter uma ideia, têm o mesmo arrecadamento que sete bairros da zona sul (Ipanema, Leblon, Flamengo, Botafogo, Lagoa,
Copacabana e Jardim Botânico). Esse aumento ampliará ainda mais o número de inadimplência e de empresas que fecharam suas portas, sendo que de janeiro para cá foram fechadas 22 mil empresas”, explica.
verno. Talvez, a arrumação da casa que tenha gerado essa insatisfação. No meio disso, um projeto que onera o contribuinte é normal gerar insatisfação. Contudo, são nesses momentos de projetos impopulares que você tem que votar com consciência para o que você acredita ser justo e melhor para a cidade, e foi exatamente isso que eu fiz após analisar o projeto em sua totalidade. Qualquer projeto de lei que venha melhorar a cidade sempre terá o meu ‘sim’ em primeira instância, pois sempre estou aberto a discutir o que é melhor para cidade. Na realidade é o segundo voto que terá de fato o meu parecer sobre o assunto, após analisar e discutir a necessidade dele e de suas melhorias”, informa.
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VEREADOR MARCELLO SICILIANO “Na verdade, o que aconteceu foi uma revisão da planta de valores que não era corrigida há 20 anos. Os imóveis, devido à base de cálculo e os benefícios que tinham pela idade do imóvel, 55 mil imóveis na zona sul, Copacabana, Ipanema e Botafogo ficaram isentos do IPTU; com isso, a arrecadação, que era 1/3 do orçamento do município, passou a ser 1/5 com o passar dos anos. Tornou-se então necessária uma revisão dos valores, pois estava acontecendo uma injustiça com a população, porque pessoas com imóveis de valores muito altos estavam isentas de IPTU, enquanto apartamentos menores não podiam deixar de pagar. Eu acredito que, a maior insatisfação é a falta de popularidade da transição do atual go-
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O presidente da CCBT, Delair Dumbrosck, declarou: “no meu ponto de vista e da CCBT, nós entendemos que precisa ser feita uma revisão do IPTU, porém, as coisas não podem ser aumentadas desse jeito. O prefeito deveria ter mandado fazer um recadastramento de toda a cidade para definir a gama de imóveis que é possível cobrar o IPTU e atualmente não são cobrados. Existem inúmeros locais que o IPTU é pago pelo terreno e não pelo número de moradias que ele possui, temos muitos assim aqui nas Vargens, se fossem cobrados por casas ou apartamentos dentro de um só terreno, esse valor seria multiplicado por 10 vezes. Além disso, para mexer na planta, precisa criar um valor base e não aumentar como estão fazendo. A Rua Prudente de Morais (Ipanema), por exemplo, vai ter o valor elevado, de 12% para 18%, enquanto aqui na Barra pagamos 28% e irão subir para 31%. Já pagamos muito e pagaremos mais. Porém, Ipanema e Leblon têm diversas ruas muito mais valorizadas do que as daqui. Então porque quem mora aqui tem que pagar mais? O certo é que se criasse um teto, fosse subindo os valores da zona sul até o nosso ou chegando em um denominador comum, com os dois pagando a mesma porcentagem, aí sim teria justiça no projeto”.
O TAMANHO DA CONTA
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Erivaldo Correia (Varanda das Rosas) diz que achou incorreto o aumento do IPTU: “eles deveriam ouvir mais a população. Não conseguimos visualizar esse dinheiro arrecadado sendo investido. Eu penso que, cada decisão tem uma sentença e, infelizmente, não foi prezado o interesse da população. Teremos que pagar pela sentença decretada por eles”.
Cláudia Yazeji Lanzelote (Palm Springs) comentou que mais uma vez os mais prejudicados são os cidadãos: “é sempre assim, no fim pagamos mais e não vemos o retorno. O IPTU já estava caro, agora ficará exorbitante. A prefeitura não faz nada por nós aqui do Parque das Rosas. Há anos brigamos pela fiscalização dos flanelinhas que agem na nossa região e nada é feito”. Fábio Hoeveler (Califórnia) é contrário ao aumento: “a nota da qualidade dos serviços prestados pela prefeitura é zero, por isso nada justifica o aumento. Sem contar que torço para que os que compactuaram com o projeto sofram nas próximas eleições. A população deve estar atenta a isso”.
Cristina Portella (Rosa Viva) está acompanhando o projeto desde a primeira votação na Câmara: “não sou a favor do aumento! Aliás, a arrecadação dos impostos não condiz com o que temos de volta. Precisaríamos analisar a fundo os critérios de cobrança e isenção. Graças a Deus, eu não votei em nenhum dos vereadores que decidiram aprovar o projeto do prefeito”.
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E o morador do Parque das Rosas, o que pensa?
Airton Britto (Los Angeles) também acha injusto o aumento: “já pagamos bem caro e espero que o aumento reflita no retorno à população. Infelizmente, não vemos esforços da prefeitura em melhorar a nossa região e muito menos os serviços prestados à população. O fato de políticos da Barra terem votado a favor do projeto não me surpreende. Aliás, eles seguem os interesses dos partidos e não dos cidadãos. Na realidade, o que tinham que fazer era reduzir seus próprios custos”.
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Em uma reunião no Hotel Royal Tullip, associações e câmaras comunitárias se reuniram com um objetivo comum: buscar saídas para a atual situação crítica que se encontra a capital. A iniciativa foi da CCBT (Barra da Tijuca), AMASCO (São Conrado), AMAB (Botafogo) e AMALEBLON (Leblon). Presentes também, diversas lideranças de outras Associações de moradores do Rio de Janeiro, que discutiram uma posição de repúdio contra aos vereadores que votaram pelo reajuste do IPTU. Também na pauta, a desordem urbana que
está instalada na cidade com a proliferação de camelôs, construções irregulares, retorno dos transportes piratas (Vans), violência crescente e descontrolada, e ainda a falta de gestão da prefeitura. À mesa: o presidente da AMARosas, Cleo Pagliosa; o presidente da CCBT, Delair Dumbrosck; a presidente da Associação de Botafogo, Regina Chiaradia; e o presidente da AMASCO, José Britz. “Temos problemas hoje com essa questão absurda do aumento do IPTU e da desordem pública. Dificuldades que atualmente toda a cidade
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Associações cariocas se unem
sofre. É necessário que juntemos forças com as associações representativas para acabarmos com os absurdos que vivemos atualmente”, comentou Delair, que acrescentou que o próximo passo será dado na luta contra as injustiças atuais: um ranking com quais vereadores não votar.
Algumas propostas foram lançadas, entre elas: promover reuniões com o poder público, passeatas com faixas de protestos, mobilização da mídia e fortalecer ainda mais a sociedade civil organizada.
PARTICIPARAM: Soc.Amigos Copa | Bairro Peixoto | AmaGavea | ABM – Bosque Marapendi | Barralerta | Nova Ipanema | AMOUR- Urca AmaRosas | SECOVI | Vila do Pan | Amasco | AMAB | AMOR (Recreio) | CCVG (Recreio/Vargens) | AMAR (Jd. Oceânico) AMAHU (Humaitá) | AMALEBLON | AMIPANEMA | AMA (Jd. Botânico) | ILHA DO GOVERNADOR
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Para o presidente da AMARosas, Cleo Pagliosa, uma das medidas a serem exigidas pelas associações é a volta da Secretaria de Ordem Pública: antigamente, nós tínhamos a Secretaria, porém com o novo governo, ela acabou sendo deixada de lado e não teve a mesma valorização que tinha antes”. Para finalizar, Cleo ainda comentou: “a ideia é exatamente essa união, fortalecimento da sociedade que paga impostos e quer resultados. Vamos mostrar a força das associações”.
Um segundo encontro ficou agendado para 19 de outubro. A nossa reportagem estará presente novamente para trazer para o leitor os caminhos que serão adotados para melhorar a vida de todos.
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esta edição, você vai conferir o encontro que reuniu síndicos, condôminos e especialistas em seguro predial e responsabilidade civil na Câmara Comunitária da Barra da Tijuca. Na pauta, dúvidas sobre cuidados com a rotina dos condomínios, a comunicação de sinistro e implicações jurídicas ao se contratar um seguro mal feito. Marcelo Prado, consultor da Porto Seguro, e Corina Costa, advogada da Secovi Rio, foram os especialistas convidados. “A contratação do primeiro seguro deve ser realizada no máximo em até 120 dias da concessão do habite-se. A Lei nº 4.591 obriga a contratação do seguro que cubra toda a edificação contra o risco de incêndio ou outro evento qualquer que possa causar destruição total ou parcial das instalações seguradas, inclusive as renovações que devem
ser realizadas anualmente e sem interrupções”, comentou Marcelo.
Já sobre a importância do seguro de incêndio, ele explicou: “deve-se tomar como base o valor da reconstrução do edifício, considerando uma construção nova. Deverá ser utilizado como parâmetro o custo do m² conforme tabela da construção civil, pois o objetivo é indenizar e viabilizar a reconstrução do edifício. É importante lembrar que há várias modalidades de seguro, e o contratante deve sempre verificar o que especificamente cobre cada uma delas para depois não se sentir enganado”. Em seguida, a advogada Corina Costa falou da importância que o corretor tem na hora de contratar um seguro e sobre as obrigações e os direitos nas relações dentro de um condomínio: “cabe ao corretor analisar cada cláusula do contrato
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SEGURO PREDIAL E RESPONSABILIDADE CIVIL, 22 quais são os deveres de cada um?
para que fique claro para o cliente o que ele tem assegurado ou não. Em casos de acidentes, há uma diferenciação no que é de responsabilidade do condômino e o que é do condomínio. Um exemplo que posso dar é o de vaso de flor colocado na janela, que é proibido. O condômino é o responsável direto caso o enfeite caia e machuque alguém ou quebre algum objeto. Quando o assunto são obras no edifício, a responsabilidade é do condomínio, que deve garantir a segurança, tanto dos funcionários quanto dos moradores”.
Outra situação que ela fez questão de orientar os presentes foi a da relação dos condomínios com os inquilinos devedores. Segundo Corina, o síndico não tem o direito de restringir os espaços comuns, como piscina ou quadras de futebol, aos maus pagadores. “As cobranças devem ser feitas corretamente”, disse.
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parceria nascida entre as associações de moradores, comerciantes mais as polícias Civil e Militar acaba de galgar mais um degrau em busca de segurança para toda região. Com a inauguração da Central de Monitoramento, no 31º Batalhão de Polícia Militar, que recebeu o nome SD PM Fernando Santos de Andrade e Silva, em homenagem ao policial do batalhão morto em serviço, o trabalho da polícia fica mais forte e direcionado. Na inauguração estiveram presentes várias autoridades locais e representantes de moradores e comerciantes. Entre eles, o presidente da AMARosas, Cleo Pagliosa, que falou sobre a importância de mostrar o projeto para os moradores do
Parque das Rosas: “esse é o fechamento que só vem colaborar com o trabalho da Associação Comunitária Bairro Seguro, além de complementar o nosso projeto de segurança dentro do Parque das Rosas. Tivemos alguns síndicos que começaram a ter dúvidas se a central seria vista pelo Batalhão e hoje estamos aqui na inauguração para mostrar que todas elas serão monitoradas aqui de dentro do 31º BPM”. O trabalho será realizado com 50 câmeras da prefeitura da cidade e 30 câmeras cedidas pela ACBS que serão monitoradas 24 horas por dois policiais de dentro do 31º BPM. “O Rio de Janeiro é muito criticado pela falta de segurança. Buscamos uma alternativa viável para trazer
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SE GURANÇA
CENTRAL DE MONITORAMENTO
um projeto como esse. A Carvalho Hosken, a Artplan e a Multiplan junto às associações representativas decidiram levar esse projeto para frente. O que estamos fazendo é dar a volta por cima do cenário atual, cuidando para que nosso bairro seja cada dia mais seguro”, explicou o presidente da ACBS, Alfredo Lopes, na abertura da solenidade. Responsável pelo 31º BPM, o coronel Schalioni comentou sobre os benefícios da parceria público-privada: “é mais uma conquista para a população. O 31º BPM poderá otimizar o seu serviço, podendo ajudar no remanejamento das viaturas e observar possíveis manifestações em pontos distintos, efetuando até mesmo prisões se forem observados os delitos através das câmeras”.
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Dr. Cleise Cabral Fisioterapeuta
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