em revista Edição Edição 22 20 Fevereiro Dezembro2018 2017
UM POR TODOS... E todos por um! Conheça o trabalho colaborativo entre síndicos do Parque das Rosas. Um ganho para toda comunidade.
E MAIS: segurança, ordem pública e sustentabilidade. Confira.
Navegar épreciso O transporte lagunar volta ao debate na cidade. É viável? Como pode ser feito? Em entrevista, o engenheiro e oceanógrafo David Zee, vice-presidente da CCBT, comenta sobre a Lei nº 6.320 que estabelece o Fundo de Mobilidade Urbana Sustentável.
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PASSEIO PELA NOSSA HISTÓRIA AMARosas luta e defende os nossos espaços públicos!
V E R G O N H A! Por Odilon Andrade
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emos um espaço que deveria ser utilizado para relembrar coisas boas, falar com exclusividade das conquistas públicas e, consequentemente, da atuação do poder público municipal na sustentação dessas mesmas conquistas e até de melhorias se assim acontecessem! Bons tempos quando fazíamos contato com a Comlurb, Rioluz, Conservação, Rio Águas, CET-Rio, Guarda Municipal e outros órgãos e éramos atendidos, se não de imediato, com a brevidade que cada caso merecesse. Mas, em tão pouco tempo, já bate uma grande saudade! Exatamente há um ano, mais precisamente, um ano e dois meses dessa malfadada gestão daquele que achincalhou seus oponentes nos
debates da TV, cantando que ele sim cuidaria das necessidades do cidadão. Que porcaria! Nem adianta eu dizer que não votei naqueles que nos restaram no momento de decidir pelo melhor. Na minha modesta opinião, não tínhamos naquele momento um nome melhor. Mas, pela falta de opção, colocaram essa figura inexpressiva e incompetente para “comandar” o destino no nosso combalido município do Rio de Janeiro. Uma figura que se ausenta da sua casa, nosso município, em momentos importantes da vida carioca. O que mais precisamos ver, para decidir que ele não serve aos interesses da nossa sociedade? É bem verdade que, de
Funcionários removendo o entulho que a Comlurb ainda não havia retirado até o momento da reportagem.
forma ainda “velada”, comenta-se na possibilidade de movimentos pelo impeachment do incompetente prefeito. Particularizando tanta insatisfação, registramos que o resultado do temporal e ventania na semana que antecedeu o Carnaval derrubou árvores nos quatro cantos do Parque das Rosas, causando transtorno e grande insatisfação por parte dos contribuintes e moradores na nossa área; isso, por mais de vinte dias do fato ocorrido! Quem sabe o novo superintendente mude o quadro caótico que vivenciamos até agora, não é? A seguir, algumas fotos para ilustrar o quanto fomos discriminados pela AP 4:
Entulho encostado nas grades em frente aos condomínios Rosa Maior e Rosa do Sol.
EXPEDIENTE
PAPO LEGAL Esta seção é assinada pelo defensor público do IV Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, Marcos Lang, também morador do Parque das Rosas. Aqui, ele vai tratar de temas legais, esclarecer dúvidas e colaborar com toda a comunidade. Envie sugestões para marcoslang@ig.com.br.
PRESTAÇÃO DE CONTAS Prestei contas pela primeira vez desde que assumi o condomínio Palm Springs; tarefa não muito complicada, apenas trabalhosa. O que mais complica uma prestação de contas é a falta de sintonia existente entre as pessoas nos dias atuais.
Mostrei aos condôminos, assim como acredito que os demais síndicos do Parque das Rosas devam ter feito, onde foi gasto o valor arrecadado através das cotas condominiais. É óbvio que não há a menor possibilidade de se detalhar cada centavo utilizado no pagamento das despesas – para isso existe dois balancetes, o diário e o mensal, que são disponibilizados aos mais detalhistas nos sites e livros próprios. Muitos condôminos levantam dúvidas/questões, por ocasião da prestação de contas, que poderiam ter sido facilmente esclarecidas ao longo do período que estavam sendo analisadas. A qualquer tempo, o síndico, com o auxílio de sua administradora, tem o dever de prestar todo tipo de esclarecimento aos condôminos. A transparência maior ocorre quando há a contratação de uma empresa especializada em gestão condominial, pois, por ela, os balancetes são disponibilizados diariamente para a conferência dos condôminos através de portais na internet.
Problema recorrente é o de condôminos que se acham no direito de analisar livros e pastas do condomínio sem um representante da administração estar junto – por se tratarem de documentos originais, muita das vezes sem cópias autenticas, convém que isso não seja feito para salvaguardar os interesses em geral. Entretanto, o condômino sempre poderá solicitar cópias, a fim de uma análise mais aprofundada.
Ressalta-se que, durante o ano em que contas são apresentadas, várias intervenções são feitas pelo síndico. O condômino, isento de parcialidade, deve sempre olhar para seu patrimônio e fazer uma análise do que foi realizado de um modo geral. Então, caso entenda que receitas e despesas estão compatíveis, deve aprovar as contas, no sentido de dar continuidade ao que está satisfatório. Quanto ao reajuste anual, tema sensível a todos, principalmente em tempos de crise, melhor discorrerei sobre isso no próximo número, sempre lembrando que não se pode analisar o reajuste baseado em índices governamentais. Em cada economia temos determinados gastos que são mais necessários, portanto, apresentarei a melhor forma, dentro do que foi idealizado para o condomínio Palm Springs, para propor o índice de reajuste para o ano seguinte.
Presidente: Cleo Pagliosa (Rosa dos Mares) Vice-Presidente: Odilon de Andrade (Rosa Maior) Diretor Financeiro: Sylvio João Coutinho Pinho (Rosa da Barra) Conselho fiscal - Presidente: Carlos Alberto Leite de Faria (Liberty Place) Diretor Jurídico: Marcos Roberto dos Reis Lang (Palm Springs) Diretora Social: Ildamar Nunes Vianna (Rosa da Barra) Conselho Fiscal: Carlos Alberto Leite de Faria (Liberty Place) Rodrigo Jabur Ferreira França (Rosa Viva) | Rodolpho Theil (Rosa da Praia) Suplente: Daniel Ferreira de Almeida (Long Beach – Casa Blanca) Cosmopolitan Work Style Av. Jorn. Ricardo Marinho, 360 - Sala 222 Barra da Tijuca, RJ (21) 2143-4582 www.ama-rosas.com.br contato@ama-rosas.com.br
Diretor Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa
Rebeca Maia Editora-Chefe
Tereza Dalmacio editora@grupocoruja.com Reportagem
Aldi Mafra | Debora Monken Estagiária de Jornalismo
Katharine Alves Fotografia
Lourrayne Lima Estagiário de Fotografia
Marcos Alcântara Revisão
Laila Silva Direção de arte
Rachel Sartori Diagramação
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No dia 23 de janeiro, o vereador Carlo Caiado esteve com o procurador-geral do município, Doutor Antônio Carlos de Sá, para tratar de assuntos que giram em torno da mobilidade urbana da Barra da Tijuca. Acompanharam o vereador, Luis Iooty, ex-síndico do condomínio Barramares, e Cleo Pagliosa, ambos representando a Câmara Comunitária da Barra da Tijuca. Na pauta estavam os processos que envolvem a abertura das avenidas Canal de Marapendi e Dulcídio Cardoso, que fazem parte da Via 2, projetada ainda nos anos de 1960 (Plano Lúcio Costa, que definiu a ocupação de toda a Baixada de Jacarepaguá). As duas vias estão com parte de seus traçados obstruídos, sendo o caso mais problemático o da Av. Canal de Marapendi, onde uma enorme casa de alto padrão impede a implantação da via em sua totalidade. Minha visita à procuradoria visa justamente a retoma-
Acorda, Rio Mais uma vez, a AMARosas marcou presença na reunião do movimento ACORDA, RIO, realizada no dia 31 de janeiro no Novotel da praia de Botafogo. O motivo do encontro era discutir a ilegalidade no aumento dos valores do IPTU.
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da e conclusão desses processos judiciais, de modo a abrir possibilidade para a prefeitura realizar as intervenções no local para a implantação destas vias.
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Poder público
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Obra No dia 20 de janeiro, o Shopping Downtown entregou à população a passarela que liga o shopping ao metrô. O presidente da AMARosas Cleo Pagliosa, o vereador Carlo Caiado o Secretário de conservação, Jorge Felipe Netto estiveram na inauguração. A ponte leva o nome do ex-presidente do Barra Alerta, Kleber Machado, falecido em dezembro de 2017. Segundo entrevista concedida ao Jornal da
Barra, Caiado ressaltou a importância da parceria público-privada: “em qualquer estado e cidade, essa parceria é fundamental”. O vereador ainda parabenizou o Downtown por não olhar somente para dentro do negócio, mas também para seu entorno. Por fim, ele exaltou a beleza arquitetônica da obra: “esse tipo de construção dá outra cara ao bairro”.
“A Barra da Tijuca é o bairro que mais se expande atualmente na cidade. Porém, durante muitos anos, esse crescimento aconteceu de forma desenfreada e com poucos cuidados. O resultado disso são praias impróprias para o banho, perda da fauna e flora local, lagoas poluídas, despejo impróprio de esgoto, entre muitos outros. Na tentativa de buscar solução para o problema ou, pelo menos, minimizar os estragos, a Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, apoiada pela sociedade civil organizada, cobra o poder público a respeito de uma solução. Afinal, a dragagem e a limpeza do Complexo Lagunar de Jacarepaguá são urgentes.”
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MOBILIDADE URBANA
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texto acima é de 2015, quando toda Barra esperava pela dragagem das lagoas, e consequentemente, pela ampliação de sua navegabilidade. O período que antecedeu os Jogos Olímpicos foi de muita esperança para esse investimento e a ampliação da mobilidade urbana. Mas parece que nem tudo está perdido. Em janeiro, a Prefeitura do Rio do Janeiro sancionou a Lei nº 6.320, que estabelece o Fundo de Mobilidade Urbana Sustentável; dentre os pontos do projeto está o transporte aquaviário no Complexo Lagunar da Baixada de Jacarepaguá, que volta à pauta após ter sido revogado por falta de estudos de viabilidade. O engenheiro e oceanógrafo David Zee, vice-presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, comentou a respeito da proposta do governo municipal.
REVISTA AMAROSAS: Qual a sua opinião sobre o Fundo de Mobilidade Urbana Sustentável?
DAVID ZEE: Estamos tão desesperançosos com a nova administração municipal, porque esperávamos muita coisa acontecer, que quando surge uma informação dessas, isso nos reanima. Isso quer dizer que alguém lá na prefeitura está trabalhando, visando desenvolver instrumentos para viabilizar os projetos ambientais nessa região. Mas, para dar certo, é preciso apresentar primeiro alguns resultados, por menores que sejam, para dar um pouco de credibilidade às propostas que estão sendo colocadas.
REVISTA AMAROSAS: Segundo o prefeito, o projeto será custeado através do pagamento de multas, sendo que já são utilizadas para outras pautas e até mesmo para cobrir os rombos nos cofres públicos. Essa seria a melhor maneira de viabilizar o projeto ou você acredita que teriam outros meios?
DAVID ZEE: Eu sou sempre positivo, pois antes não tínhamos nada, agora pelo menos temos algo. Se há certa desconfiança, é até justa, mas não que dizer que seja uma iniciativa ruim; cabe à sociedade pressionar politicamente os órgãos do poder municipal. Se desenvol-
REVISTA AMAROSAS: Mas já não foram apresentados inúmeros projetos aos órgãos competentes e até agora não foi feito nada?
DAVID ZEE: Isso é verdade. Mas são projetos que estão muito além da nossa capacidade, nós temos que ser um pouco mais modestos, já que temos consciência que estamos passando por problemas financeiros, e ainda temos dificuldades
técnicas e políticas da prefeitura. Nesse caso, especificamente das lagoas, e no que concerne aqui à AMARosas, o que está mais próximo é o Canal de Marapendi. Então, precisamos primeiro cuidar do canal, o que já é um passo importante. Todos que usufruem do local, percebem o quadro de abandono, a vegetação que precisa ser podada, a ciclovia que deve ser reparada e os restos de galhos que são atirados para dentro do Canal que precisam ser retirados. Temos que começar tomando conta do nosso quintal. E o que podemos fazer? Primeiro, organização. Depois, dentro das possibilidades do condomínio, ajudar na limpeza, eventualmente da segurança e indicar os locais que têm lâmpadas queimadas. Portanto, não devemos depender dos outros, temos que fazer nossa parte também.
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vermos trabalhos, se mostrarmos a nossa parte e o que podemos fazer, pode ser que até estimule o governo a investir efetivamente nisso; porque se ficarmos aqui só reclamando e esperando, aí sim não vai aparecer e acontecer nada. Uma forma de termos a prioridade da prefeitura é mostrar o quanto podemos contribuir, e chamar a atenção das autoridades para o problema sério que temos aqui.
REVISTA AMAROSAS: Um dos pontos especificados no projeto de Fundo de Mobilidade Sustável é o uso do hovercraft. Esse tipo de embarcação, por um lado seria apropriado para as lagoas da região, já que poderia ser utilizado em locais assoreados. Porém, por outro lado, gera um grande impacto ambiental. O hovercraft é a embarcação adequada? E a prioridade não seria a dragagem?
DAVID ZEE: Realmente 80% a 90% estão assoreados, então não teria melhor equipamento do que o hovercraft, porém esse transporte traz também efeitos colaterais,
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como barulho, uma infraestrutura muito maior de apoio, manutenção, energia, ou seja, traz mais problema do que solução. Eu começaria pela parte que está mais acessível, que ambientalmente está preparada para navegação, que é o Canal de Marapendi. Seria uma excelente oportunidade para fazer um protótipo e aprender com erros e acertos, o que funciona e não funciona, e além de ser um custo menor de implantação, já que vem sendo usando ao longo dos anos. Limpando o Canal de Marapendi, identificando os pontos onde podemos colocar os píeres adequados, teremos 3,5 km e mais 1,5 km até o Rio Design, seriam ao total 5 km de rota navegável; o que teria uma grande visibilidade, pois ao longo do trajeto há uma série de condomínios, hotéis e shoppings. À medida que levamos a sociedade para perto da lagoa, nós formamos opinião pública favorável e uma pressão para que haja investimentos públicos no local. Mas isso deve ser feito de forma organizada,
através de edital, podendo ter uma concessão, onde a empresa teria o compromisso de desassorear o Canal, ajudar na limpeza da orla, colocar investimento nas embarcações e ter compromisso com os horários certos.
REVISTA AMAROSAS: Mas o desassoreamento não é uma obra muito cara?
DAVID ZEE: Sem dúvida é uma obra muito cara, por isso que estou dizendo que antes de fazer o desassoreamento, precisamos viabilizar essa obra. Quem é que vai pagar a conta? Só vai pagar a conta, quem tem o retorno, o usufruto. Nós temos que apresentar resultado e assim valorizar os investimentos futuros. Hoje não há investimento, porque está tudo desacreditado. REVISTA AMAROSAS: O trajeto descrito no projeto trata da rota entre a Península e o metrô. Você comentou que seria melhor começar pelo Canal de Marapendi. Então você não concorda com a proposta do governo?
DAVID ZEE: Esse é o projeto ideal, mas nós não vivemos em um mundo ideal. Para fazer o trajeto da Península até o metrô, nós temos alguns problemas. O primeiro é de ordem ambiental, pois 80% a 90% daquele trecho está assoreado. E o segundo é financeiro, porque o
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custo para dragagem é muito alto. Além disso, temos que pensar em uma série de fatores. O barco vai ser movido a óleo? Ou a energia solar? Qual será a capacidade do barco? Qual o calado? Será que vai lotar só na hora do rush? E nos outros horários, os barcos vão rodar vazios? Quem é que paga a conta? As pessoas só pensam em ir de um lado para outro, mas existe toda uma viabilidade econômica do processo que precisa ser estudada.
pamento de óleo e combustível. As lagoas são um enorme serviço ambiental para a Barra. Temos que parar com a ideia de que a lagoa é só lugar para jogar esgoto e lixo, é para ser usufruída, como forma de lazer, turismo, contemplação e alimento para peixes.
DAVID ZEE: Vamos ver os pontos positivos e negativos disso. Vamos começar pelo lado positivo: há uma demanda potencial e oportunidade de integrar mais a pessoa ao ambiente com este transporte, ou seja, ser um potencial fiscalizador. As pessoas acham que a propriedade termina na casa dela. Não é bem assim, existe um quintal, tem todo um meio ambiental ali fora que poderia ser mais valorizado.
DAVID ZEE: Acho que tudo isto faz parte, porém, em minha opinião, o transporte rodoviário está tão explorado, que eu acho que os transportes alternativos, como a ciclovia e o aquaviário, deveriam ganhar um pouquinho de atenção. A ciclovia, por exemplo, não é somente colocar via, ela é parte de um processo, de toda uma infraestrutura que precisa ter iluminação, segurança, indicação, sinalização, ordenação dos usos e calçada.
REVISTA AMAROSAS: Sobre o transporte já existente nos canais da região, o que precisa mudar? É preciso fiscalização?
Agora os pontos negativos disso: com a falta de fiscalização, não há segurança nas embarcações. Outro ponto é o motor de popa, pois as pessoas acham que esse tipo de motor não polui, mas tem esca-
REVISTA AMAROSAS: Sobre a mobilidade urbana, as lideranças da Barra, sobretudo a Câmara Comunitária da Barra da Tijuca (CCBT), da qual você é vice-presidente, entregou à prefeitura uma série de demandas para o bairro. Você acha que essas demandas poderiam integrar este projeto?
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A mobilidade urbana é assunto extenso e engloba vários aspectos. Segundo Cleo Pagliosa, presidente da AMARosas, o tema é debatido com frequência na associação:
• A colocação de speed table na avenida Marechal Henrique Lott, em frente ao Supermercado Zona Sul, para maior segurança dos moradores, principalmente para os mais idosos. Este projeto já está aprovado pela CET-Rio, dependendo apenas da Secretaria de Conservação para executar a obra;
• Outro ponto para a melhoria da mobilidade urbana é a transferência da banca de jornal localizada na Avenida das Américas, em frente ao Barra Square, pois o ponto do ônibus fica atrás da banca, dificultando a visão. Além disso, colocar um fim na desregulamentação de vagas na Felicíssimo Cardoso, que dificulta a entrada no condomínio Long Beach & Casablanca; • Há 30 anos, o Parque das Rosas faz serviço de balsa. O transporte aquaviário é de extrema importância para os moradores. “Esse é um pleito de todos os mora-
“Quanto mais pessoas passassem pelos canais, mais pressão poderia ter para a limpeza deles. Estão matando a vida nativa. A falta de vontade política é grande, por isso os canais estão mortos”, ressaltou João Ferreira Júnior (Rosa dos Ventos).
dores da Barra, e com certeza vai melhorar bastante a mobilidade da região. Porém, devemos observar alguns detalhes importantes para a implantação deste sistema: antes de iniciar o projeto, é fundamental dragar as lagoas, pois em alguns pontos o espelho d’água está tão assoreado que inviabiliza a navegação. Quando estivemos em audiência na Câmara dos Vereadores com a presença do então secretário de transportes, Fernando Macdowel, propomos que o transporte lagunar fosse iniciado pelo Canal de Marapendi, que é o menos assoreado, e com pequenas intervenções poderia se tornar navegável, além de servir como teste para as novas vias. Outro ponto muito importante é a organização. A concessão do transporte lagunar tem que ser entregue para quem já tem experiência em transporte público, possivelmente a Fetranspor, de modo que organize as linhas e os píeres, mas isto deve ser amplamente discutido com a sociedade por meio de audiências públicas”, concluiu Cleo Pagliosa.
Para a professora Vera Ferreira (Rosa dos Ventos), a melhor solução deveria ser a limpeza das lagoas. “Não que não ache uma boa ideia o transporte lagunar, mas se não há o básico, que é a limpeza, não adianta ter transporte”, disse ela.
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m grupo de síndicos tem feito a diferença no Parque das Rosas. Eles são pessoas que estão trabalhando em conjunto e transformando o espaço público com ações que vão desde a manutenção das suas calçadas, até a melhoria na iluminação. As iniciativas ajudam a valorizar a região e levam qualidade de vida aos moradores. Quando o poder público deixa de atender as demandas da população, a alternativa é agir. E foi por conta disto que os síndicos de alguns prédios encontraram suas próprias maneiras de melhorar o espaço comum em prol do bem coletivo. Um por todos e todos por um! “O nosso governo e a prefeitu-
ra, até por conta da demanda que existe, não conseguem atender a todos. Então, nós podemos abraçar essa causa um pouquinho; é uma obrigação nossa, como associados da AMARosas, fazer a nossa parte. Não adianta ficar só reclamando, e não agir”, disse Rodrigo França, síndico do Rosa Viva.
Rodrigo e o subsíndico do Rosa da Barra, Silvio Coutinho firmaram uma parceria, e juntos estão ajudando a melhorar a área no entorno dos seus condomínios. Segundo Silvio, durante as reuniões dos conselhos dos quais ambos participam foi que a união começou a se estreitar. “Estamos sempre trocando ideias e também fazendo atividades sociais
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UM POR TODOS...
entre os condomínios”, comentou o subsíndico do Rosa da Barra.
A parceria rendeu frutos e há dois meses os síndicos providenciaram uma cobertura no ponto de ônibus para os moradores, que contou também com o apoio da comissão de transporte e da associação. E há duas semanas eles cuidam do canteiro central. “Nosso planejamento é mensal: vamos plantar novas mudas e preparar aquela área para permanência futura”, explicou França. Rodrigo França salientou também a importância da colaboração dos moradores para a preservação e a limpeza do espaço, sobretudo na coleta das fezes dos animais. E ainda ressaltou a contribuição da
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AMARosas e de outros prédios como o Rosa da Praia.
Ernesto Sleiman, síndico do Liberty, contou que trata dos jardins, faz a manutenção da sua calçada todo ano e explicou que há mais de 10 anos o prédio investiu no concreto estampado para facilitar a conservação.
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As iniciativas dos moradores e da associação não retiram do poder público suas obrigações, mas se tornam poderosas ferramentas de transformação do espaço urbano, sendo que os resultados alcançados são positivos!
E a união segue nas benfeitorias: Rosa dos Mares, Varanda das Rosas, Rosa da Barra e Rosa da Praia somam 17 câmeras monitoradas pela ACBS e espelhadas para o 31º BPM, o que já aumenta a segurança no Parque das Rosas. O ideal é atingir o número de 50 câmeras monitoradas.
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resposta é fácil quando vemos as manchetes de jornais e acompanhamos a segurança na cidade. Quem não conhece uma história de violência com algum conhecido? Quase todo mundo! Durante a reunião do CCS – Conselho Comunitário de Segurança, a reportagem registrou o balanço das autoridades policiais na Barra e região durante o período de Carnaval. No comparativo com anos anterio-
res, a informação é de que o roubo de veículo caiu 62,5% e o roubo a transeunte reduziu 50%, igualado a 2017.
Depois do balanço de Carnaval, a intervenção militar entrou em discussão. Com muitos presentes demonstrando insatisfação com a medida, o comandante do 31º BPM Wagner Mello comentou a questão: “eu não sei, até o presente momento, qual o objetivo da intervenção.
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COMO ANDA a segurança?
Se há algo por trás ou se é devido uma série de notícias que remetem insegurança. Essa situação ficou insustentável! O carioca não aguenta mais ter medo de sair da sua própria residência. Só o tempo vai dizer se vai dar certo ou não. As polícias Militar e Civil precisam esperar o planejamento do exército para uma atuação conjunta”.
Na ocasião ainda foi apresentado o novo superintendente da Barra, Azaury Alencastro. CCS
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“É A MINHA PRIMEIRA VEZ NA REUNIÃO COMO SUPERINTENDENTE. PORÉM, SOU UM DOS FUNDADORES DO CONSELHO DE SEGURANÇA. NA SUPERINTENDÊNCIA, AINDA ESTOU ASSUMINDO E IDENTIFICANDO O QUE AS PESSOAS ESTÃO PEDINDO. HÁ SOLICITAÇÕES DE ANOS QUE EU JÁ TINHA CONHECIMENTO POR CONTA DAS REUNIÕES. AGORA VOU COMEÇAR A LISTAR AS PRIORIDADES PARA RESOLVÊ-LAS POSTERIORMENTE. AS DEMANDAS NÃO SE RESOLVEM DE UMA HORA PARA OUTRA, MAS VOU ME EMPENHAR PARA FAZER TUDO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL. OS PRINCIPAIS PEDIDOS DA POPULAÇÃO CONTINUAM SENDO EM RELAÇÃO AO BARULHO E À CONSTRUÇÃO IRREGULAR.”
Cleo Pagliosa, presidente da AMARosas comentou sobre a intervenção militar. “A intervenção no estado do Rio de Janeiro se fez necessária, diante da falta de capacidade do governo em gerenciar esta questão. Incapacidade esta não somente de responsabilidade do governador Pezão, mas de todos que o antecederam e deixaram um triste fardo. O principal objetivo desta intervenção, é reorganizar as polícias, fazendo com que a sensação de segurança volte a fazer parte da vida dos cariocas. Na contramão desta história está o bispo prefeito, que insiste em manter a desordem urbana, com seus inúmeros moradores de rua, flanelinhas e camelôs, trazendo insegurança para os moradores. De nada vai adiantar este esforço da intervenção se o prefeito não for enquadrado. Importante lembrar que os funcionários de carreira da prefeitura, são extremamente capazes e comprometidos com a população. Atenção, prefeito.”
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As autoridades que compuseram a mesa foram: delegado Fábio Cardoso (Divisão de Homicídios), Cláudio Carneiro (presidente da OAB local), tenente-coronel Douglas Henaut (1º Grupamento de Busca e Salvamento), Marcos Almeida (administrador regional da subprefeitura), delegado Felipe Santoro (substituto da 16ª DP), delegada Márcia Julião (42ª DP), comandante Wagner Mello (31º BPM), tenente-coronel Vagner Cavalcante (subcomandante do 31º BPM), Azaury Alencastro (superintendente da Barra), Maria Lúcia (presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Itanhangá), Michel Oliver (supervisor regional da Barrinha), Isabela Veiga (diretora social do Marina Barra Club), Gustavo Souza (subcomandante da 4ª inspetoria da Guarda Municipal) e, para coordenar as apresentações, Ricardo Magalhães (presidente do Conselho Comunitário de Segurança).
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