em revista Edição Edição 26 20 Julho Dezembro 2018 2017
MEIO AMBIENTE
O morador da região arregaça as mangas e participa do mutirão de limpeza do Canal de Marapendi.
CONGRESSO DO SÍNDICO
A sociedade civil organizada prestigia o evento da CCBT. Uma oportunidade de troca de experiências e novos aprendizados.
A praça énossa
A prefeitura anunciou que quer vender o terreno. Mas a população se mobiliza para manter a praça. Conheça o projeto de revitalização e entenda todo o processo.
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CO LUNA DO O D I LO N
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PASSEIO PELA NOSSA HISTÓRIA AMARosas luta e defende os nossos espaços públicos!
MUDOU O SÉCULO E O MAU COMPORTAMENTO, NÃO! Por Odilon Andrade
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em sido tão constrangedor o comportamento de algumas pessoas que levam seus animais para “passear” nos logradouros públicos, que não resisti à tentação de escrever para os inocentes bichinhos que, sem alternativa, despejam seus “barrinhos” em qualquer lugar...
Prezados cães e cadelas, Há algum tempo penso em escrever-lhes, no sentido de me solidarizar com a angústia de vocês. Não é difícil entender o quanto devem estar sofrendo com a falta de bom senso daqueles que os conduzem. A natureza lhes impõe, e a todos os seres, a ter que fazer as necessidades fisiológicas em algum momento do dia. Seria muito bom se eles atendessem aos seus latidos suplicantes para que recolham seus dejetos, considerando, imagino eu, que ainda não existe vaso sanitário para animais, embora, nada impeça que se criem alternativas em lugares adequados. Julgo que desconhecem que cães e gatos são animais limpos. Parece que nunca perceberam que ao terminar suas
necessidades, vocês utilizam as patas para jogar terra e esconder os dejetos. Entretanto, eles levam vocês para fazer suas necessidades nas calçadas e nos espaços gramados, não lhes dando a menor chance de praticar a boa educação que a natureza lhes concedeu. Alguns até que ainda levam saquinhos plásticos para o devido recolhimento. Outros nem isso fazem e ainda reclamam quando alguém lhes chama a atenção para o descaso com o orgulho dos animais que conduzem. Faço votos que descubram algum jeito para mostrar aos seus condutores que vocês não são porcos, com o devido respeito aos suínos. A propósito, é importante lembrar que estão levando vocês em todos os espaços públicos. Se vocês, caros cães e cadelas, não perceberam, informo-lhes que os locais são
os seguintes: praças, canteiros centrais, campos de futebol e a ciclovia. Nas calçadas, então, nem se fala! Tenho certeza que vocês devem ficar horrorizados com o constrangimento que causam, “sem querer”, aos profissionais que cuidam das gramas, das praças, dos canteiros centrais, dos campos de futebol e até da ciclovia, principalmente quando passam a máquina de aparar grama e têm que aguentar o “efeito fezes” que sobe até o rosto de cada trabalhador. Até que seus condutores entendam suas angústias, desejo-lhes resignação e fé! Eu acho que eles ainda vão mudar! Tenho fé! Do amigo, Odilon de Andrade!
EXPEDIENTE
PAPO LEGAL Esta seção é assinada pelo defensor público do IV Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, Marcos Lang, também morador do Parque das Rosas. Aqui, ele vai tratar de temas legais, esclarecer dúvidas e colaborar com toda a comunidade. Envie sugestões para marcoslang@ig.com.br.
VIOLÊNCIA URBANA Quando se viola a lei penal, com a prática de crimes das mais diversas espécies, estamos diante da violência urbana. Atualmente, presenciamos todo tipo de violação: não somente crimes são cometidos contra as pessoas, mas também contra o patrimônio público.
A qualidade de vida sofre com o aumento da criminalidade; coisas simples da vida, como ir a uma padaria acabam por se tornar temerosas, haja vista o medo de que algo nos aconteça. O crescimento exagerado e sem nenhum tipo de ordem, é um dos fatores geradores da violência urbana. Temos uma aviltante política pública, que contribui para o aumento da insegurança, quando, por problemas sociais gerados, aumentam o desemprego e a miséria, aumentando por consequência a violência urbana.
Os altos índices de criminalidade chegaram às nossas portas. Aqui, em nosso Parque das Rosas, já temos roubos a estabelecimentos comerciais e também em apartamentos. Estamos, cada vez mais, nos aprisionando em nossos condomínios. Este tema surge em um momento muito importante, uma vez que temos que saber onde queremos chegar. A responsabilidade também é nossa, no sentido de que em nossa comunidade existem inúmeras cabeças pensantes que podem e devem fazer a diferença. Tenho me reunido com síndicos e comerciantes em busca de uma solução imediata, a fim de que possamos voltar a ter tranquilidade no Parque das Rosas. Entretanto, a complexidade do tema exige mais, muito mais, de cada um de nós.
Não há mais que se falar em prevenção, a porta está aberta a todos os tipos de violência urbana, mas podemos começar a fazer nossa parte, no sentido de termos um futuro melhor e mais promissor. Vamos pensar e participar mais de nossos movimentos sociais no entorno do Parque das Rosas, porque assim poderemos sonhar com dias melhores por vir.
Presidente: Cleo Pagliosa (Rosa dos Mares) Vice-Presidente: Odilon de Andrade (Rosa Maior) Diretor Financeiro: Sylvio João Coutinho Pinho (Rosa da Barra) Conselho fiscal - Presidente: Carlos Alberto Leite de Faria (Liberty Place) Diretor Jurídico: Marcos Roberto dos Reis Lang (Palm Springs) Diretora Social: Ildamar Nunes Vianna (Rosa da Barra) Conselho Fiscal: Carlos Alberto Leite de Faria (Liberty Place) Rodrigo Jabur Ferreira França (Rosa Viva) | Rodolpho Theil (Rosa da Praia) Suplente: Daniel Ferreira de Almeida (Long Beach – Casa Blanca) Cosmopolitan Work Style Av. Jorn. Ricardo Marinho, 360 - Sala 222 Barra da Tijuca, RJ (21) 2143-4582 www.ama-rosas.com.br contato@ama-rosas.com.br
Diretor Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa
Rebeca Maia Editora-Chefe
Tereza Dalmacio editora@grupocoruja.com Reportagem
Aldi Mafra | Debora Monken Estagiária de Jornalismo
Katharine Alves Fotografia
Lourrayne Lima Estagiário de Fotografia
Marcos Alcântara Revisão
Laila Silva Direção de arte
Rachel Sartori Diagramação
Marcília Almeida Design
Allan Nascimento Comercial
(21) 3471-6799
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poluição draga o meio ambiente e, aqui, na Barra, as lagoas sofrem com tanto lixo. Toda promessa do poder público, na época das Olimpíadas, de resolver o problema, foi pelo ralo. E assim, iniciativas tímidas da comunidade chamam a atenção para um problema que é de todos.
No mês passado, quando se comemorou o Dia Mundial do Meio Ambiente, o Parque das Rosas, em parceria com o Riviera Dei Fiori e a Associação Bosque Marapendi, promoveu um mutirão de limpeza. As associações contaram ainda com o apoio da superintendência da Barra e da iniciativa privada (Droga Raia e City Lar). Só no trecho do Parque das Rosas, que se estendeu do Píer 1 da balsa até o Akxe, que foi de aproximadamente 300 metros, foram recolhidos 30 sacos de lixo, e na ABM 80 e no Riviera foram 10 sacos, sendo que cada um deles era de 200 litros.
Representando a OAB da Barra, Silvana Moreira, colaboradora da Comissão de Direito Ambiental, disse que o órgão já é bem atuante quando o assunto é meio ambiente: “nós sempre cobramos da Secretaria do Estado, do Inea e participamos dos comitês da bacia hidrográfica. É preciso movimentar as pessoas e atentá-las sobre a importância do nosso patrimônio natural. Não basta só reclamar, temos que contribuir”.
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MUTIRÃO DA LIMPEZA
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Um dos primeiros a chegar e arregaçar as mangas foi Cleo Pagliosa, presidente da AMARosas. Segundo ele, essa iniciativa, no que depender da associação, será mais frequente: “o Canal de Marapendi é o quintal da nossa casa e o nosso intuito é conscientizar e mobilizar as pessoas a preservar o meio ambiente, lembrando que é papel de todos e que cada um pode fazer sua parte. Eu, por exemplo, mobilizarei nossa equipe de jardinagem na limpeza rasteira à beira do canal. No próximo mutirão chegaremos com mais facilidade à beira do canal”.
Rômulo Duarte (Rosa Viva) levou o filho, Pedro (2 anos), para participar da ação e comentou: “todo mundo tem que preservar. Não basta só olhar e passar pelo canal todos os dias. Com o tempo podemos formar grandes grupos e fazer outros mutirões como esse. Não basta apenas mobilização da população, também é fundamental que o governo nos dê subsídios necessários. Estávamos precisando desse empurrãozinho”.
Regina Lúcia Siqueira (Rosa da Barra) foi uma das primeiras a chegar. Ela, que usa frequentemente a balsa, se sentiu no dever de ajudar.
Daniela Quaresma (Rosa da Praia) levou a filha Marcela (8 anos) e a amiguinha Ana Luiza (11 anos) no mutirão e falou: “lá em casa ensino às crianças, desde cedo, a preservar o meio ambiente. Nós reciclamos e reutilizamos materiais, como latas e caixas de leite, fazendo até mesmo brinquedos. Nós queremos um meio ambiente muito diferente para o futuro das nossas crianças, mas, para isso, precisamos contribuir”.
José Santos (Rosa da Barra) informou: “moro há mais de 30 anos no Parque das Rosas e foi a primeira vez que vi uma ação como essa. Na minha opinião, é fundamental que novos mutirões sejam marcados, e quem sabe, nos próximos, mais pessoas participem. Embora não tenha podido ficar até o final, eu tinha que vir. Caminho todos os dias aqui e é meu dever cuidar desse espaço também”.
Beatriz Iwahara (Rosa Viva) era uma das mais animadas e disse: “fui professora e sempre ensinei aos meus alunos que devemos preservar o nosso habitat natural. Creio que ações como essa são importantíssimas, mas ressalto que departamentos de educação ambiental nas escolas e órgãos públicos são indispensáveis. A partir do momento que cada um cuidar do seu pedacinho, não veremos tanta degradação quanto hoje em dia”.
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Anna Claudia Vieira (Rosa Viva) fez questão de participar do mutirão junto com a amiga Tatiana Lopes. As duas trabalham como professoras no Colégio Sergio Buarque de Holanda, anexo ao Parque das Rosas: “nosso intuito é trazer nossas crianças para esses mutirões, mas, infelizmente, não conseguimos viabilizar os recursos necessários em tempo. Nas próximas vezes, certamente as traremos. Ficamos chocadas com o que encontramos nos materiais que recolhemos; tinha de tudo, desde cobertor e guarda-chuva, até mochila”.
Eduardo Ferreira, administrador regional, parabenizou as associações pela ação: “esse tipo de movimento é extremamente importante, e nós, sempre que necessário, estaremos aqui para dar suporte. O que pudermos fazer para manter esse tipo de ação constante, faremos. Nós mobilizaremos uma equipe da Comlurb e da Guarda Municipal nas próximas vezes”.
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Barra da Tijuca é a região que mais cresce na cidade. São muitos condomínios, alguns são verdadeiras cidades, comércio rico e variado, e todos os dias chegam novos moradores. Segundo o Instituto Pereira Passos (IPP), o aumento populacional até 2020 para o bairro é enorme. Os dados revelam ainda que toda a região administrativa que inclui Barra da Tijuca, Recreio, Joá, Itanhangá, Vargem Grande, Vargem Pequena, Camorim e Grumari é a que apresenta maior potencial de crescimento, com 30,9%. Esses bairros deverão somar cerca de 400 mil moradores até 2020. E é nesse universo crescente, onde a profissionalização administrativa de residenciais se faz necessária e a busca por mais qualidade é pertinente diante do nível socioe-
conômico da comunidade, que a CCBT (Câmara Comunitária da Barra da Tijuca) em parceria com a RD7 (Grupo Coruja) e com apoio ABADI (Associação Brasileira dos Administradores de Imóveis) promoveram a segunda edição do Congresso de Síndico e a Feira do Síndico. A CCBT, há 25 anos atuando no mercado, representando a sociedade organizada, mais uma vez, coloca o seu selo de excelência em um grande evento. Foram mais de 3.000 participantes e 60 expositores em 3 dias de evento, este ano realizado no Vogue Square. Como diretor da Câmara Comunitária e representando o Parque das Rosas, Cleo Pagliosa, marcou presença e comentou: “realmente, esse tipo de evento se transformou em um congresso de síndicos. O conteúdo, as palestras e
CCBT
CONGRESSO DE SÍNDICOS
as discussões que giram em torno da vivência nos condomínios promovem a integração e o contato com fornecedores em potencial. É muito importante participar. Sobre a segurança, nós tivemos a preocupação de não mensurar números da polícia, mas o que nós, como condomínio, podemos oferecer para a segurança pública é levar propostas concretas para o que o trabalho possa avançar”. Delair Dumbrosk, presidente da CCBT desde a sua fundação, comentou sobre a saudável troca de informações entre todos os envolvidos: “os interessados puderam trocar experiências e informações sobre melhoria, modernização de infraestrutura e serviços condominiais, e esclarecer dúvidas com especialistas. Na quinta-feira (14) foi a abertura do evento com a palestra do de-
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sembargador Sylvio Capanema, que tratou das possibilidades de pequenos fóruns nos condomínios para resolver discussões jurídicas. Na sexta (15) aconteceu um painel de segurança e explanações do major Ivan Blaz, coordenador de comunicação social da Polícia Militar do estado do Rio de Janeiro. E no sábado, encerrando o congresso, tivemos painéis que trouxeram temas como o uso ilícito de drogas e os aspectos jurídicos e administrativos de um condomínio. Foi um encontro muito rico e tenho certeza de que quem participou, voltou para o seu condomínio com novas perspectivas para aperfeiçoar ainda mais o seu trabalho”.
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AS BELAS coincidências da vida
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amuel Farjoun, professor aposentado, tem uma história de vida rica e com pitadas do “acaso”. Ele mora na Avenida Prefeito Dulcídio Cardoso e teve a sua nomeação para o cargo de professor primário do curso supletivo Padrão J, em 1953, assinado exatamente pelo então prefeito Dulcídio Cardoso.
“Foi mera coincidência”, conta ele, que vive no residencial Four Seasons. E acrescenta: “é engraçado eu ter vindo morar numa avenida que leva o nome da pessoa que assinou um dos documentos mais importantes da minha vida. Além disso, nos atos de nomeação também consta a assinatura de Carlos Lacerda. O que me deixa curioso é que essas pessoas ficaram na história; por esse motivo, e pela significância desse documento, o guardei com muito carinho”.
Esse não é o único fato histórico que se entrelaça com a vida de Samuel. No seu primeiro livro, “Minha Vida Neste Mundo”, ele conta outros tantos que representaram muito em seu crescimento pessoal e profissional, que foram simultâneos. “Na década de 40 ingressei no curso técnico de contabilidade. Com os colegas, fui a várias passeatas contra Getúlio Vargas e pela igualdade de direitos do nosso curso aos cursos, principalmente no que dizia respeito ao acesso às faculdades pelo vestibular”, comentou. Naquela época, Samuel morava com seus pais e irmãos na Rua São Pedro, em um sobrado, na Rua
Estreita no centro da cidade, que foi demolido para a construção da Avenida Presidente Vargas, hoje uma das principais vias que ligam o centro a outras regiões do Rio.
Mas quem pensa que em apenas um livro, Samuel conseguiria contar tudo, está enganado. Em breve, ele lançará seu segundo livro, que ainda não tem título, mas já está sendo escrito.
A carreira de professor foi exercida com muita luta e hoje ele passa os ensinamentos por meio dos livros e das histórias que faz questão de contar nas reuniões de família: “em todos os lugares que lecionei, fui muito querido. Até hoje guardo presentes dos alunos e colegas de trabalho”. Samuel se diz um profissional realizado. Ainda fez uma
sociedade com a minha irmã Lili e chegou a abrir uma fábrica de roupas com ela, mas, infelizmente, fecharam o negócio, que não abalou Samuel e a família, que seguiram seu rumo.
E à esposa e aos filhos, o escritor e professor agradece o apoio: “já estou há 47 anos com Miriam. Sem
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ela e sem meus filhos, eu não teria conseguido lançar meu livro. Eles me deram total apoio. Agradeço a eles, que foram fundamentais para que eu chegasse até aqui. Meu conselho às pessoas é que sempre acreditem nos seus sonhos, que as dificuldades virão, mas enquanto nos mantermos firmes, alcançaremos aquilo que almejamos”.
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prefeitura vem, há algum tempo, tomando medidas na contramão das necessidades da população; e isso não é novidade pra ninguém. As reclamações são tantas que se tornaram assuntos corriqueiros na mídia.
A última, e que afeta diretamente o morador do Parque das Rosas, é a venda do Parque Esportivo. O projeto de Lei nº 761, criado pelo prefeito, tem exatamente esse objetivo: a venda do terreno da praça localizada na Av. Jornalista Ricardo Marinho.
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DE NÚNCI A
A PRAÇA É da comunidade
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17 O lugar está abandonado, mesmo com as inúmeras solicitações da associação ao poder público para revitalizar o espaço. Há muito tempo, o lugar não passa por manutenção, como corte da grama, pintura e reforma dos aparelhos de ginástica. “Isso é um absurdo”, reclamou Cleo Pagliosa, presidente da AMARosas. “Nós, da associação, já caímos mais uma vez em campo para defender o direito da nossa comunidade. Essa praça não tem que ser vendida, mas sim revitalizada. Há inclusive um projeto de um morador para isso”, completou.
A associação enviou um ofício ao vereador Carlo Caiado para retirar a praça da emenda e o vereador garantiu a sua força também nessa luta. “Inclui-la na emenda para desafetação vai contra o desejo da população. Sei que esse espaço é de suma importância para o morador e para a igreja. O Parque das Rosas tem todo o meu apoio para valer o desejo da comunidade”, contou. Paulo Roberto Pereira do Santos, colaborador da associação e morador do Rosa da Barra, criou um projeto para a praça (de forma voluntária) e que vai além da revitalização e incrementa o Parque Esportivo da Av. Jornalista Ricardo Marinho. Nesse projeto, há área para skate, campo de futebol society, quadra poliesportiva, quadra de vôlei de praia e até mesa de pingue-pongue.
De acordo ainda com Cleo Pagliosa, nesse momento todos precisam se unir. “Já cobramos muito a prefeitura, sem resposta nenhuma, o que nos leva a procurar patrocinadores. Não vamos abrir mão dessa área”, afirmou Cleo.
Por esse motivo, morador, assine o abaixo-assinado que está na sua portaria para a manutenção e a revitalização da praça.
“Eu fiquei sabendo e acho um absurdo a prefeitura tomar uma decisão sem antes consultar os moradores. Por isso, fiz questão de assinar o abaixo-assinado deixado no prédio. A ideia é que eles façam algo democrático e tragam a melhor solução para o espaço”, contou Marcio Salgado, morador do Califórnia Park.
Degaulle Andrade (Rosa do Sol) viaja muito e diz ter ficado sabendo há pouco tempo da questão, por um aviso em seu prédio, convocando os moradores para que comparecessem na Administração. “A solução seria fazer uma praça no local para os moradores, sempre mantendo-a conservada”, explicou.
João Walter Pinheiro Cavalcanti (Rosa Viva) também assinou o abaixo-assinado e disse ser contra a venda do espaço: “não tem que vender! E se de fato isso acontecer, não sabemos nem o que pode ser construído ali, se vai ser pra melhor ou pior. A solução seria fazer uma pracinha”.
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31 º CCS
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AÇÃO DE ESTELIONATÁRIOS no centro das discussões
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última reunião do Conselho Comunitário de Segurança da Barra da Tijuca (31º CCS), presidida por Ricardo Magalhães, aconteceu no dia 19 de junho, no Hotel Blue Tree. Ricardo foi cumprimentado pelas autoridades que compuseram a mesa: major Claudia Moraes, representando a ISP (Instituto de Segurança Pública); Allan Faganello, gerente operacional do Hotel Blue Tree; Michel Ollever, superintendente do Itanhangá; Eduardo Ferreira, administrador regional da Barra; Luiz Mesquita, administrador regional do Recreio, Vargens e Camorim; Edilson Pereira Corrêa, superintendente do Recreio; Luiz Igrejas, presidente da AMAR (Associação dos Moradores e Amigos do Jardim Oceânico, representando a OAB; Wagner Mello, comandante do 31º Batalhão;
Gustavo Souza, inspetor da Guarda Municipal; Adriana Belém, delegada titular da 42ª DP; e Eduardo Freitas, delegado da 16ª DP; Fábio Cardoso, coordenador da Divisão de Homicídios (DH). Entre muitos elogios, o agora ex-presidente fez questão de ler uma carta de Cleo Pagliosa, presidente da AMARosas, que infelizmente não pôde comparecer ao encontro. O texto parabenizava Ricardo pelo trabalho realizado e desejava sucesso à nova presidência, que foi assumida por Simone Kopezynski, presidente da AMOR – Associação de Moradores do Recreio.
Depois dos cumprimentos, a pauta foi aberta com um alerta do delegado da 16ª DP, Eduardo Freitas: “quadrilhas de estelionatários têm agido frequentemente no bairro. Uma das
táticas utilizadas pelos criminosos é se passarem por funcionários da Light, ligar para as pessoas alegando problemas com o envio do boleto e solicitar o e-mail para que façam um novo envio. Infelizmente, muitas pessoas caem e acabam tendo que pagar um segundo boleto, que realmente é o verdadeiro que chega pelo correio. A Light e nenhuma outra prestadora de serviço do município faz o envio de boletos via internet. Falsas promoções de diárias em hotéis da região também estão entre os crimes cometidos”. Na sequência, um velho tema voltou à tona, a crise econômica que impactou a segurança pública da cidade ainda mostra reflexos na delegacia da região. “Todas as melhorias que tenho trazido para a minha delegacia se deram pelas parcerias
Já o comandante Wagner Melo (31º BPM) fez um balanço dos últimos meses de trabalho e apresentou as metas estabelecidas pelo Instituto de Segurança Pública (ISP). Roubo de veículos, letalidade violenta e roubo a pedestres, que são os índices analisados pelo instituto que estão em queda na Barra da Tijuca, segundo o comandante: “em maio,
por exemplo, a nossa meta referente a roubo era de 256 e tivemos 234, o roubo de veículo era de 63 e tivemos 33 e letalidade violenta era de 6 e tivemos 5. Admito que os números ainda podem melhorar, mas, ao contrário do que diz a mídia, a Barra da Tijuca, comparada a outras regiões da cidade, é privilegiada”.
Já o subcomandante da 4ª IGM, Gustavo de Souza, falou sobre seu efetivo: “ainda estou com um número reduzido. Em contrapartida ganhamos duas viaturas para a região. Mesmo com dificuldades, estamos atendendo, não como gostaríamos, mas estamos”.
Parceria com a Associação
A empresa Actio Eventos responsável pelo Arraiá Parque das Rosas, reformou o equipamento de ginástica da Praça das Rosas. Serão três dias de festa, 13, 14 e 15 de julho. Prestigie.
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público-privadas que têm acontecido muito. E uma coisa eu digo, as busco frequentemente, porque não é só como delegada que tenho que cuidar desse patrimônio, mas como cidadã e moradora da região. Esse é o quintal da minha casa”, comentou, Adriana Belém, delgada titular da 42ª DP.
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