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R E V I S T A
Outubro 2016 | ano 4 | edição 36
30 anos em cinco Com as Olimpíadas, a Barra avança e ganha ar de cidade. Confira a opinião de quem vive aqui na região.
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edi O Rio não é to mais o mesmo rial
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Há o Rio de antes e o de depois dos Jogos Olímpicos. Houve o Rio da descrença e há o Rio do orgulho e que contagiou uma nação. Saímos das críticas pesadas para uma unidade nacional de emocionar os corações mais duros. Vimos a Vila dos Atletas ser inundada por delegações e atletas, as verdadeiras estrelas da competição, mostrando ao mundo a alegria e a beleza de um espaço criado para eles. E mais, a própria imprensa se rendeu a tanta beleza, ordem e planejamento. Não há, na história dos Jogos Olímpicos, uma vila com essas qualidades, segundo muitos atletas que fizeram desse espaço a casa de todos.
Quanto dualismo, meu Deus! Esse é o Brasil. País de contrastes, de Norte a Sul. Mas quando se coloca em cheque a pátria, o amor por ela, o filho seu não foge à luta mesmo. Vimos de tudo: diversidade, pluralidade e unidade. Sei que temos muitos problemas. Todos e mais alguns. Nós e o mundo. Mas o que se viu aqui escreveu uma bela história, diga-se de passagem. Foram 10.700 atletas, 205 nações e 2 delegações especiais (Atletas Olímpicos Independentes e Atletas Olímpicos Refugiados) que levaram na bagagem as nossas cores vibrantes, criatividade e alto-astral do nosso país. Que essa mesma energia nos sirva de guia na busca permanente para uma cidade mais justa. Nesta edição especial da Abelardo Bueno, a retrospectiva de um momento mágico vivido aqui, no quintal da gente. O que ficou, o legado e a opinião de quem mora, trabalha e participou de toda essa construção. Boa leitura!
Tereza Dalmacio | Editora
EXPEDIENTE
Editora-Chefe Tereza Menezes Dalmacio • Comercial (21) 3471-6799 | 98181-0454 Redação Sugestões de pauta:editora@grupocoruja.com.br (21) 3061-3724 Repórteres Aldi Mafra, Guilherme Cosenza e Sandro Miranda • Fotografia Hilton Ribeiro e Lourrayne Lima • Revisão Laila Silva • Direção de Arte Rachel Sartori Design/Diagramação Marcília Almeida • Design Allan Pecora e Renato Passos www.grupocoruja.com • 21 3471-6799 • Avenida Armando Lombardi, 205 | salas 211 a 215 Esquina da Barra Barra da Tijuca - Rio de Janeiro
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REVISTA ABELARDO BUENO, Publicação bimestral, distribuída gratuitamente em condomínios da Avenida Abelardo Bueno e entorno.
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EM REVISTA
Além das MEDALHAS
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Os Jogos passaram, mas as conquistas permaneceram. O tão falado legado é realidade. A cidade ganhou mobilidade, acessibilidade, salas de aula, lazer, infraestrutura e respeito dos de casa e dos de fora. É fato que o Estado do Rio passa por uma grande crise econômica, ética e vive dias mais sombrios. Saúde e segurança pedem socorro, por isso não podemos fechar os olhos, mas precisamos também exaltar o que é bom para o cidadão. A cidade do Rio, principalmente a zona oeste, ganhou muito com a realização dos Jogos Rio 2016. Foram pouco mais de trinta dias de competição que transformaram o Rio na vitrine do mundo. A Olimpíada, além de ser o evento esportivo mais importante do planeta, redesenhou a cidade e, especialmente, a Barra da Tijuca, que recebeu grande parte das obras. O Parque Olímpico da Barra da Tijuca, mais precisamente a Arena 3, em breve será uma escola de Ensino Fundamental em tempo integral, para cerca de mil alunos. Já a Arena 2, um centro de treinamento de alto rendimento para o judô, tênis de mesa e ginástica rítmica. De acordo com a prefeitura, o segundo centro de alto rendimento será a Arena 1, a maior das três erguidas. Nas Olimpíadas, o espaço recebeu partidas de basquete e agora será destinado a eventos esportivos, feiras e exposições.
A Arena do Futuro, que sediou as competições de handebol e golbol, vai ser desmontada e transformada em quatro escolas municipais. Duas em Jacarepaguá, uma em São Cristóvão, na zona norte, e uma em um local ainda não definido. Já os materiais utilizados na construção do Estádio Aquático serão reaproveitados para que, em outros pontos da cidade que ainda não estão estipulados, nasçam dois grandes centros voltados para a prática de esportes aquáticos. No total, são nove instalações que formam o Parque Olímpico, sete delas serão mantidas após 2016: Arenas Cariocas 1, 2 e 3, Parque Aquático Maria Lenk, Arena Rio, Velódromo e Centro de Tênis. Esses locais ganharão uma pista de atletismo de padrão olímpico e duas quadras de vôlei de praia, além de um alojamento para atletas de alto rendimento e de base. O Velódromo, por exemplo, será transformado em um centro de treinamento de ciclismo e também abrigará projetos sociais.
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Erguida por meio de uma parceria público-privada, a região das avenidas Abelardo Bueno e Salvador Allende cresceu trinta anos em cinco. A transformação, de uma certa forma, tem o olhar visionário do engenheiro Carlos Fernando de Carvalho. É como um quebra-cabeça que se encaixa e forma a mais bela imagem. O futuro é agora!
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Na década de 70, a Barra da Tijuca era uma espécie de oásis, cercada de lagoas e montanhas por todos os lados. Enquanto o restante da cidade expandia rapidamente, a região preservava suas características naturais e se mantinha à parte dos projetos urbanísticos da cidade. Vislumbrar um empreendimento imobiliário ali, naquele momento, era digno de ser comparado a um devaneio. Um homem, no entanto, pensou diferente de todos, o engenheiro Carlos Fernando de Carvalho, presidente da Carvalho Hosken. Quatro décadas depois, esse sonho é concreto e sem trocadilhos. A área com dez milhões de metros quadrados tem jeito de cidade planejada, condomínios sofisticados, hotéis cinco estrelas, centros comerciais, grandes empreendimentos, enfim, a Barra se tornou referência em qualidade de vida, atraindo moradores e investidores do mundo inteiro. Exatamente como o engenheiro Carlos previu.
“As avenidas Abelardo Bueno e Salvador Allende representam o futuro, a nova centralidade do Rio de Janeiro, como preconizado pelo urbanista Lucio Costa. Do Centro Metropolitano, até o encontro da Salvador Allende com a Avenida das Américas, já está em desenvolvimento a cidade do futuro, tornando a região o lugar mais bonito, confortável e valorizado de todo o Estado.” - Engenheiro Carlos Fernando de Carvalho.
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Centro Metropolitano Há quase 45 anos, o Centro Metropolitano da Guanabara era uma visão futurista do arquiteto e urbanista Lucio Costa. Na verdade, na cabeça dele, ali seria uma complementação do centro da cidade, onde funcionariam órgãos públicos, empresas privadas, onde muita gente trabalharia e viveria. Uma área de cinco milhões de metros quadrados, quase uma minicidade. O plano do urbanista não se realizou, mas a infraestrutura foi mantida. É fato que essa região do Rio de Janeiro ganhou corpo de cidade e cresce de forma dinâmica e contínua. Hoje, o Centro Metropolitano abriga shopping, o primeiro Hotel Hilton da cidade, conta ainda com
salas comerciais, prédios residenciais, áreas de lazer, hospitais e escolas. A região, já considerada por muitos como o coração da Barra, em um futuro próximo, concentrará mais de 140 mil pessoas. A avenida é espelho do crescimento e se estrutura para abrigar uma população maior que a de muitas cidades brasileiras. Aqui, tudo é superlativo, grandioso, e o movimento de famílias inteiras chegando supera qualquer previsão inicial. A Barra, chamada por muitos de “Miami carioca” na década de 1930, era tratada como “sertão carioca”, no Correio da Manhã. Há 57 anos, em 1959, foi vista uma onça-pintada em liberdade na área. Nem sertão, nem Miami, mas sim uma região planejada, pulsante e em plena expansão.
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Pra quem quiser chegar A região é uma cidade próspera, contendo muitos condomínios, escolas, serviços, lazer, trabalho, esporte e shoppings. E depois de todas obras: Transcarioca, Transolímpica, BRTs, Alvorada, metrô Barra, mais mobilidade, mais acessibilidade e mais conforto. Muitos aplaudem, outros ainda aguardam mais melhorias e existem ainda os que reclamam. O fato é que existe um Rio antes e um depois dos Jogos de 2016. Mas o que você acha?
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Gustavo Balieiro (Cidade Jardim) é outro que elogia as melhorias no trânsito: “muito se questionou sobre a abertura do muro aqui no Cidade Jardim, mas, a meu ver, essa alternativa melhorou e muito o deslocamento até a Ayrton Senna. A opção de chegar até o metrô com o ônibus do condomínio e fazer a integração, mostra os trabalhos público e privado juntos. Não se pode negar que, embora seja recente, a abertura da Transolímpica, por exemplo, melhorou e muito o trânsito. Com certeza, esse corredor expresso foi um dos maiores legados da Olimpíada”. Na foto, Gustavo posa com a mulher, Lorena, e o filho, Bernardo (2 anos).
Marcos Tavolari (RIO2 - Verano Malaga) explica que ainda é complicado avaliar o pós-olímpico: “o desafio dos condomínios é viver integrado à cidade e dialogar com ela e com as suas necessidades; só assim conseguiremos avançar. É preciso que público e privado caminhem juntos. O que me preocupa são as questões ambientais, como o Complexo Lagunar, que ainda não recebeu os devidos cuidados”.
Marcio Medeiros, morador do RIO2 (Verano Malaga), comenta: “os dias que antecederam os Jogos Rio 2016 foram de trânsito caótico na região. Passadas as competições, agora são menos carros nas ruas e podemos sentir na pele os benefícios das obras, como a ponte do Arroio Pavuna. Já no que diz respeito ao metrô e novas opções de vias, é só questão de tempo para a população entrar na rotina e se acostumar”.
Silvino Bernardino (Cidade Jardim Reserva Jardim) garante que, com certeza, um dos projetos que mais o surpreendeu foi o Linha 4 do metrô: “para quem precisa ir daqui para a zona sul e centro é uma ótima alternativa. Meu filho, que trabalha no centro e antes fazia o trajeto de carro, aprovou e muito essa opção. Sem contar que daqui temos a opção de irmos de BRT, e, bem ali do lado, pegar o metrô”.
André Pelegrino (RIO2 - Verano Termoli) vive há 9 anos na Barra e, pra ele, o bairro evoluiu satisfatoriamente no quesito infraestrutura: “ainda existem muitos problemas para ser solucionados, mas creio que estamos no caminho certo. As vias estão mais bem sinalizadas e iluminadas e, quando se trata de sair daqui para ir até outra região da cidade não é tão estressante como antes, pois o tempo de deslocamento diminuiu consideravelmente”.
Para o presidente da ACIJA (Associação Comercial e Industrial de Jacarepaguá), Edison Parente, o desenvolvimento dessa da região, que também faz parte de Jacarepaguá, foi muito bom: “isso mostra que o investimento das imobiliárias incorporadoras que apostaram na região de forma louvável pode dar certo se tiver contribuição do Estado. Precisa de vontade política e que todos trabalhem juntos. Se não fossem a mal falada ‘especulação imobiliária’, essa área, antes esquecida, poderia ter virado mais uma favela, como vem acontecendo em dezenas de espaços na Estrada dos Bandeirantes; e como consequência trazendo violência e tráfico de drogas. Essa região, chamada por muitos de Nova Barra, atraiu moradores e comerciantes, valorizando todo seu entorno e gerando impostos e renda. Foi ótimo para todos. O único ponto contra é o trânsito, apesar de todas as tentativas de minimizar o impacto, a área ainda carece de alternativas - que estão chegando aos poucos”.
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A Linha 4 do metrô, no Jardim Oceânico, possui capacidade para transportar mais de 300 mil passageiros por dia, ligando General Osório a Jardim Oceânico em 15min31seg. O custo do projeto para a construção dos 16 quilômetros da Linha 4 está estimado em R$ 8,5 bilhões. Achegada do metrô do bairro desafogou o trânsito e gerou mais mobilidiade para a população local.
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Morador do Freedom, localizado na Jaime Poggi, Edílson Reis questiona o estacionamento irregular: “parece que os políticos fecham os olhos para o que acontece por aqui. Todos os dias, ônibus e caminhões estacionam nos dois lados das vias, complicando o ir e vir dos moradores. Um dia, cheguei a questionar o motorista de um dos 5 ônibus que paravam na Aroazes e ele me disse que vieram de Minas Gerais para um evento no Riocentro. Não basta sinalizar as ruas, é preciso fiscalizar, pois imagina só quando chegar o verão?”.
Cleo Pagliosa, presidente da Associação de Moradores do Parque das Rosas, concorda que, claramente, as melhorias no trânsito foram um dos principais legados dos Jogos Olímpicos: “vez ou outra, eu preciso ir no centro para compromissos profissionais. Para pessoas como eu, que precisam cruzar a cidade, a ligação com o metrô foi fantástica. Os outros benefícios das obras vão surgir com o tempo, em médio e longo o prazo. Sem contar, que esperamos que os espaços olímpicos sejam bem aproveitados, que novos atletas possam surgir e novos projetos esportivos também”.
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Wyliam Bernardo, síndico do Soleil, vizinho ao Freedom, comenta que às vezes parece que Francisco de Paula e Jaime Poggi são os “patinhos feios” da zona oeste: “não adianta de nada embelezar as principais vias e esquecer das ruas de trás. As obras tinham como objetivo atender o público da competição olímpica e pouco foi feito para atender a demanda local”.
Maurício Villas, colaborador do Estrelas, destaca a importância das reivindicações que os moradores fazem junto à subprefeitura: “este ano, pedimos o asfaltamento da Rua Leonardo Vilas Boas, que fica ao lado da Jaime Poggi, e hoje podemos ver que as obras estão em andamento. Fico encantando com o crescimento da Barra nos últimos tempos, mas vamos ver como será daqui pra frente”.
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Fernando Milanez, diretor da ASCIJA (Cidade Jardim), comentou: “o bairro Cidade Jardim, por ocupar uma parte importante da área (no entorno da Av. Abelardo Bueno), sofre diretamente suas influências, tanto no que tange às facilidades de transporte/mobilidade, mais variedade no comércio local e shopping centers, quanto aos transtornos inerentes quando há ocorrências de vulto (acidentes, obras) ou eventos de grande porte no Parque Olímpico, no Parque dos Atletas (local de eventos de música) e no Riocentro. Nós percebemos grandes mudanças na via nos últimos anos, que foi alargada, sinalizada e ganhou um corredor de BRT, que interliga a Transcarioca à Transolímpica. Vários prédios comerciais foram inaugurados e outros tantos estão por vir, trazendo uma população flutuante e mais oportunidades de trabalho perto de casa. Os maiores marcos nesse sentido, nos três últimos anos, foram a inauguração do Shopping Metropolitano e do Hotel Hilton, que vieram unir-se ao Shopping RIO2 (centro comercial de bairro com lojas de conveniência), aos Hospitais Perinatal e Sarah e ao Office Park, sendo que esses últimos são um pouco mais antigos na região. Devido às interdições nas vias para melhorar o acesso e garantir a segurança dos espectadores dos Jogos, o Cidade Jardim acabou sendo usado como rota paralela à Abelardo Bueno, recebendo até linhas de ônibus urbanos por alguns meses. O início desta interferência se deu já em junho, e se estendeu até o final de setembro. Para minimizar os riscos inerentes ao aumento de tráfego, solicitamos – e fomos atendidos pela prefeitura – a colocação de 8 quebra-molas em cada direção da via Vice-Presidente José Alencar, a principal via do nosso bairro. Com isso, a velocidade média se manteve em padrões mais seguros e não tivemos nenhuma ocorrência devido a essa intervenção. Embora já estivéssemos acostumados com os grandes eventos realizados no HSBC Arena, no Riocentro e algumas edições do Rock In Rio, nada se comparou ao fluxo de pessoas nas Olimpíadas. Vários dos apartamentos do Cidade Jardim foram alugados para membros das equipes, para seus familiares e para vários trabalhadores do mundo inteiro das áreas de mídia, comunicação, operação e outros. Até o comércio do Cidade Jardim experimentou um grande aumento de fluxo de consumidores durante o período que antecedeu os Jogos, perdurando até um tempo depois. Só agora estamos voltando à nossa normalidade. Foi o quinhão de sacrifício do bairro para o sucesso desse maravilhoso evento. E após o término das obras e dos Jogos, o resultado foi uma Avenida Embaixador Abelardo Bueno mais larga, com passarela de acesso ao BRT, com mais possibilidades de integração e de acesso a diferentes regiões da Barra e da cidade como um todo. Nas redondezas, mais comércio, mais escritórios e mais oportunidades de consumo, emprego e negócios. Todos nós saímos ganhando!”.
Para Luiz Igrejas, presidente da Associação dos Moradores do Jardim Oceânico, os maiores legados das Olimpíadas foram os centros de treinamentos para os atletas. “Não só a mobilidade saiu na frente nas Olimpíadas, como os grandes beneficiados foram os atletas, que ganharam grandes centros de treinamento. Agora é preciso ficar de olho na manutenção desses locais”, destaca.
Ildamar Nunes Viana, moradora do Parque das Rosas, conta que as pessoas estão se locomovendo com muito mais facilidade nesse pós-Olimpíadas: “o trânsito no bairro é outro, principalmente, com a chegada do metrô, que foi alavancada pela nossa querida Câmara Comunitária, que não desistiu até ver o projeto concretizado. Esse transporte trouxe muitos frutos para a região. Agora são mais famílias voltando pra cá, mais gente vindo trabalhar aqui. Na minha opinião, a Barra voltou a ocupar um lugar que já havia perdido”.
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Edilson Fruhauf mora no RIO2 (Verano Termoli) e diz que agora é que dá para começar a avaliar o pós-Olimpíadas: “já de cara percebemos que o policiamento já não é o mesmo do período dos Jogos, e que para o trânsito fluir melhor ainda há muito o que evoluir. Os transportes de massa, como metrô e BRT, são alternativas, mas atenderão melhor a população se chegarem em todos os cantos da cidade”.
Carolina Esteves (Portal do Atlântico, Pedro Correia), moradora da região, afirma que a Olimpíada deixou um belo legado para o morador da região da Abelardo Bueno e adjacências: “as obras feitas nas vias públicas, principalmente para quem vai para o Recreio, a ampliação das ruas, a construção dos elevados na Salvador Allende, o acesso ao Riocentro ficou mais fácil e as ruas estão infinitamente melhores sinalizadas. Para mim, particularmente, a abertura da rua que dá acesso ao condomínio Cidade Jardim pela Pedro Correa foi algo muito bom, porque agora temos mais opções de comércio (padarias, restaurantes, pizarrias etc.) sem ter que tirar o carro da garagem. A Transolímpica deixou o morador mais próximo de muitos bairros do Rio e é uma ótima opção para fugir do trânsito caótico de Jacarepaguá. Em três minutos, o motorista consegue chegar à Estrada do Rio Grande, na Taquara. Pelo caminho antigo eram gastos mais de vinte”.
AB EM REVISTA Na rua Francisco de Paula, em Jacarepaguá, está o Sítio Gavião, um espaço para festas. O administrador Sidney Fraga fez algumas ressalvas: “infelizmente, nossa região está esquecida. Há muito tempo lutamos para que os cuidados com o Rio Pavuninha não se limitem somente a limpeza, mas também ao saneamento básico e as obras de seu entorno, para que em dias de temporais não soframos com alagamentos. Mas não é só o rio que nos preocupa, a iluminação das nossas ruas é precária e a poda das árvores não é frequente. Esse cenário facilita a ação dos bandidos e, infelizmente, já contabilizamos muitos assaltos na região”.
Para Paulo Roberto de Almeida, síndico do Freedom, a segurança durante o período olímpico foi muito boa, mas após o evento é o que realmente importa, mas não tem sido levado em consideração: “é difícil ver patrulhamento por aqui. Foi implantado um terminal rodoviário aqui perto e as estações dos corredores expressos não têm segurança apropriada. Isso, de certo modo, afeta o nosso entorno”.
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Denise Bauerfeldt mora na Barra há 30 anos e diz: “o transtorno que tivemos durante as obras foi necessário. Já sentimos a melhora no trânsito e não só quem mora aqui tem percebido isso, as pessoas que trabalham na região nos relatam constantemente que o ganho de tempo foi muito satisfatório. Confesso que avançamos, mas a Barra tem potencial para crescer ainda mais”.
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ACESSIBILIDADE, bem de todos
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O engenheiro civil Augusto Fernandes recebeu, em 2012, um dos maiores desafios de seus 42 anos de idade, ser o responsável por cuidar de toda a acessibilidade dos Jogos Olímpicos e principalmente dos Paralímpicos. Augusto acompanhou o passo a passo das construções das arenas e demais espaços que constituíram o espaço olímpico, sempre pensando no bem-estar de todos os usuários. Goiano de “pé rachado”, como ele mesmo se classifica para mostrar seu orgulho pela terra, Augusto se mudou para o Rio para fazer parte da equipe do Comitê Olímpico e firmou residência na Avenida Abelardo Bueno, no Cidade Jardim. O trabalho de Augusto para gerenciar toda a acessibilidade do Parque Olímpico vai muito além das suas qualidades técnicas, passa pela sua própria história de vida. Há um misto de orgulho, de superação e, hoje, de gratificação por um belo trabalho realizado, não apenas para os atletas que participaram do Rio 2016, mas do legado deixado para a cidade. Em 1992, Augusto ficou tetraplégico após um acidente em um treino de judô. A partir dessa fatalidade, passou a conhecer ainda mais de perto o esporte paralímpico e as dificuldades enfrentadas pelos atletas e também portadores de necessidade especiais. Augusto é dessas pessoas que tem muita história para contar, a maioria de superação, e muitas vitórias. Ele faz acontecer de verdade. A nossa reportagem foi até a casa dele para conhecer mais desse profissional focado, do trabalho realizado para as Olimpíadas e saber o que vem pela frente.
ABELARDO BUENO: Você fez parte do Comitê Organizador dos Jogos este ano, qual foi a sua função dentro dos Jogos? AUGUSTO FERNANDES: Estou no Comitê desde 2012. Fui contratado na época para trabalhar como especialista em acessibilidade, e, logo em seguida, pude
formar um time e me tornar coordenador. Durante os Jogos, fui gerente de acessibilidade. A função em si, mesmo sendo de especialista, era fazer com que a acessibilidade nas instalações esportivas para a operação dos Jogos fosse contemplada da melhor maneira possível. Pensando em todos os clientes (espectadores, atletas, mídia, trabalhadores etc.).
ABELARDO BUENO: Como foi estar à frente de um projeto tão grandioso? AUGUSTO FERNANDES: Pra mim, foi um sonho que eu estava vivendo acordado a cada momento dos últimos quatro anos. Tenho uma ligação muito forte com o esporte, principalmente o paralímpico, então foi uma grande realização pessoal e profissional. Poder participar efetivamente da organização, conhecendo todas as áreas funcionais e as interrelacio-
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nando, foi muito gratificante e enriquecedor. Eu pude passar conhecimento, e adquirir também, em diversas áreas que eu nunca imaginei que pudessem existir dentro de uma organização.
ABELARDO BUENO: Quais foram as grandes dificuldades enfrentadas para tornar os Jogos acessíveis a todos? AUGUSTO FERNANDES: É uma utopia dizer que conseguimos deixar os Jogos 100% acessíveis. Temos essa busca por torná-los totalmente acessíveis, mas nunca iremos conseguir de fato isso; é bom deixarmos bem clara essa questão. Mas procuramos colocar em prática tudo que fosse relacionado às normas técnicas, tanto brasileiras como internacionais. A maior dificuldade talvez tenha sido não termos dados mais precisos, como quantos assentos estavam disponíveis de acordo com cada esporte, que é natural que seja diferente para cada modalidade. Então, por essas indefinições, tivemos uma certa dificuldade de saber ao certo as melhores medidas a serem tomadas em alguns momentos. Mas pudemos, compreendendo todos os lados, criar um bom trabalho para facilitar a ida aos Jogos das pessoas portadoras de necessidades especiais.
ABELARDO BUENO: O que significou participar dessa construção olímpica e paralímpica? AUGUSTO FERNANDES: Tem uma frase que uma das colaboradoras sempre falava: “estou vivendo um sonho”. Então, participar, desde o início do processo, disso tudo é um missão que se torna muito gratificante, pois não só criamos um espaço, mas ajudamos a mudar a cidade com os benefícios que virão em médio e longo prazo, como já está acontecendo.
ABELARDO BUENO: Além de mentor, colaborador e técnico, você também é portador de necessidades especiais. Como é esse essa mistura? Como é o olhar agora, sessenta dias após os Jogos, especialmente os paraolímpicos? AUGUSTO FERNANDES: Tivemos várias fases nesse processo, que culminou em uma grande festa. Quando o Brasil foi escolhido para ser o país-sede, mais de 90% da população, principalmente a do Rio, apoiava os Jogos aqui. Mas ao longo do processo, o que é normal, tivemos uma fase crítica, principalmente com a queda econômica do país. Porém, as Olimpíadas trouxeram o setor privado como maior investidor. Mesmo assim, a população ainda ficou descrente, mas tudo isso teve uma reviravolta com um resultado positivo, trazendo luz para os moradores cariocas que voltaram a acreditar em vários setores do Brasil e em si mesmos. Eu, particularmente, vi que o Brasil sendo sede pôde apresentar outra realidade e mostrar que uma pessoa com deficiência tem a capacidade de ter produtividade e alta performance. Tenho certeza que daqui pra frente as pessoas deficientes poderão ser olhadas de uma maneira muito melhor.
ABELARDO BUENO: Com resultados tão positivos, qual a lição que fica para você e o mundo? AUGUSTO FERNANDES: Nós, que trabalhamos e vimos de perto não só os desafios e dúvidas, temos a sensação de dever cumprido. Ter a certeza que somos capazes de fazer e contagiar a todos, gerando autoestima para cada cidadão orgulhoso em ser brasileiro. Superamos as expectativas em relação aos Jogos. O brasileiro tem o poder de contagiar as pessoas, e conseguimos mostrar que somos capazes de muito mais, basta trabalhar e se dedicar, com muita seriedade, ética e moral. O nosso povo é lindo!
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