CIDADE JARDIM ED. 53
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EM REVISTA Ano IV - nº 53|Julho 2018
ANARRIÊ ANAVANTUR CAMINHO DA ROÇA AÍ VEM CHUVA (Eitá) que esse Arraiá foi bom demais sô. Confira a festança.
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EDITORIAL
Edição de inverno
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edição de julho vem com gosto de festa. Os festejos caipiras mais uma vez movimentaram o bairro. Moradores de todas as idades se divertiram no arraiá, com muito forró, comidas típicas e quentão. A Copa do mundo também mudou o ritmo da cidade, do país, do mundo. Jogos durante a semana e a vibração do torcedor. E pegando carona nesse momento verde e amarelo a revista traz algumas curiosidades sobre a gorduchinha. Confira. A segurança também está presente na edição. Em entrevista, as polícias civil e militar comentaram sobre o trabalho no entorno do Cidade Jardim. A ASCIJA participou de dois eventos onde a segurança também foi tema forte. A associação marca presença e se coloca quanto as ações na região. Ainda há entrevista com um boa praça que transporta a comunidade todos os dias. Alto astral, bom humor deram o tom desse bate papo. E para o inverno que tal uma taça de vinho? Confira a Revista do morador Cidade Jardim. Feita, exclusivamente para você.
SUMÁRIO 10
www.grupocoruja.com
ASCIJA Informa
DIRETOR EXECUTIVO Paulo Roberto Mesquita
Congresso do Síndico
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Segurança
Vinho
DIRETORA ADMINISTRATIVA Rebeca Maia EDITORA-CHEFE Tereza Dalmacio editora@grupocoruja.com REPORTAGEM Aldi Mafra | Débora Rolim | Katharine Alves
Copa
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Cidade Jardim em Revista é uma publicação:
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FOTOGRAFIA Lourrayne Lima ESTAGIÁRIO DE FOTOGRAFIA Marcos Alcântara REVISÃO Laila Silva DIREÇÃO DE ARTE Rachel Sartori
São João
DIAGRAMAÇÃO Marcília Almeida DESIGN Allan Nascimento Renato Passos Ana Maia COMERCIAL (21) 3471-6799
PRESIDENTE Claudio Mandelblatt EQUIPE Fernando Milanez (Diretor Geral) Luciana Garcia (Coordenadora de Comunicação) João Lucas Barbosa (Auxiliar de comunicação)
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INFORMA
ASCIJA
A pauta de trabalho da Associação é rica e diversificada, vai desde manutenção, prevenção e toda infraestrutura do bairro, até lazer e sustentabilidade. Nesta edição, destacamos os seguintes pontos:
Transporte
Parque Linear:
A equipe de atendimento da Doce Rio está à disposição para informar a localização dos ônibus. O telefone de contato da empresa é 3085-8878. Além desse canal, o aplicativo “Meu Ônibus – Cidade Jardim” mostra a localização dos veículos.
• REFORMAS | Os bancos e mesas do Parque Linear foram recuperados pelo operacional. Foram reformadas as mesas sociais e de jogos, além dos bancos, totalizando 12 mesas e 42 bancos novinhos em folha. • ACESSO | Começou em maio a obra de implantação do portão na viela de acesso ao Parque Linear entre os residenciais Reserva do Parque e Majestic. O objetivo da obra, segundo a ASCIJA, é trazer mais segurança ao bairro.
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Parquinho infantil
Praça da Família
Foram instalados refletores no parquinho infantil do Eixão, melhorando uma das áreas mais utilizadas do bairro. O local agora está bem iluminado!
Foram instalados refletores de iluminação, melhorando a visibilidade no local e tornando-o mais seguro.
Eixão A equipe da Clínica da Família foi ao Cidade Jardim e aplicou as vacinas contra gripe e febre amarela. Ao todo, 597 vacinas foram aplicadas.
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Somando forças
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m tempos difíceis, juntar forças e trocar experiências se tornou uma importante estratégia no meio condominial. Assim, o Vogue Square recebeu nos dias 14, 15 e 16 de junho a Feira e o Congresso de Síndicos, maior evento do setor, que este ano reuniu 60 fornecedores com experiência no segmento. Foram 3 dias de palestras, workshops e fóruns. Na programação, debates sobre melhoria e modernização da infraestrutura e serviços nos condomínios. Uma iniciativa de RD7 Entretenimento e Grupo Coruja, realizada pela Câmara Comunitária da Barra da Tijuca com o apoio da ABADI (Associação Brasileira dos Administradores de Imóveis). O Diretor da Associação Amigos do Cidade Jardim, Fernando Milanez, compareceu ao evento e disse que essa é uma oportunidade única, pois em um fim de semana se reúnem síndicos de diversas
cidades do país, como Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro, em um ambiente repleto de oportunidades para crescimento e avanço do trabalho nos condomínios: “é muito importante proporcionar esse encontro entre síndicos e prestadores de serviços de condomínios, pois assim podemos nos atualizar, ter contato com novas tecnologias e soluções. A região oeste é um excelente local para que haja esta interação, já que há vários condomínios-bairros que são referência para o restante da cidade, ditando novas tendências”. Com a expertise de quem há três décadas mora e investe na região, Delair Dumbrosck se mostrou bastante empolgado com o encontro. Para o Presidente da Câmara Comunitária da Barra, mesmo com todo o momento desfavorável nos cenários político e social, existe sim uma série de oportunidades atualmente.
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Segurança pública
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egurança é a palavra mais usada na cidade hoje. Na verdade, a falta dela. Na opinião de muita gente, o Rio virou uma terra sem lei. A criminalidade está estampada nos jornais e também presente na vida de muitos. E aqui, na região? A vida anda mais calma? Há muitas ocorrências? Nossa reportagem foi ouvir as polícias Civil e Militar. Acompanhe.
MAJOR IVAN BLAZ | COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Aproveitamos a cobertura da palestra sobre segurança no Congresso do Síndico e entrevistamos o Major Ivan Blaz, porta-voz da Polícia Militar. Ele explicou como driblar essa época de crise: “momentos de escassez de recursos e novas perspectivas são propícios para que possamos sentar e discutir com a sociedade, o que nos interessa, o que é importante e onde devem ser concentrados os recursos. Estamos nos esforçando ao máximo para sair de um período de dificuldades econômicas do nosso estado, que impactou e muito nos serviços públicos. A segurança, em especial, é um ramo que exige investimento constante, porém, não era o que estava acontecendo. Por isso, foi fundamental contar com a evolução e a união das
empresas privadas, que vêm investindo há algum tempo em tecnologia da informação, como é o caso do aplicativo Linha Direta na Barra da Tijuca e da Central de Monitoramento, que entregam subsídios em nossas mãos para que consigamos monitorar acontecimentos que se dão a quilômetros de distância, economizando esforços humanos; isso é maravilhoso. Hoje, nós, da Polícia Militar, estamos conseguindo recolocar viaturas nas ruas. Há muito tempo que isso não acontecia. Desde o governo do Leonel Brizola que a PM não compra viaturas, e isso foi acontecer agora, 30 anos depois. E vale ressaltar que isso aconteceu com a economia da própria instituição. Temos os Ford Ka que a população já vê circulando, e estão para chegar motos e pick-ups no segundo semestre”. No que diz respeito à solicitação da população sobre a presença das viaturas em algumas regiões, o major é enfático: “até mando, mas o que é preciso avaliar em cada caso é que não basta cobrar só da polícia, mas também de outros serviços públicos que cuidam da poda das árvores e da iluminação das ruas da cidade”. O momento hoje é de retomada, e uma das iniciativas, segundo o Major, é realizar um novo treinamento e uma nova capacitação dos policiais que saem das UPPs, que estão sendo extintas, como o é o caso da UPP da Cidade de Deus, que encerrará suas operações até julho e se transformará em uma companhia destacada do 18º BPM.
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documento e já conversei com algumas pessoas para que a Prefeitura acabe com a ocupação”. Sobre a chegada das novas viaturas e a crise econômica do estado, comentadas por Blaz, o Comandante confirmou: “já recebi 11 e estou para receber mais 4 carros. No que diz respeito à crise, eu corroboro com o que o Major disse, os insumos nos ajudam muito. Desta maneira, auxiliam os policiais a prestar um melhor serviço à população”.
CORONEL ANTÔNIO MARCOS NETTO DOS SANTOS | COMANDANTE DO 18º BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR
Há 30 anos na Polícia Militar, o Comandante, que assumiu o batalhão no dia 26 de março deste ano, faz um balanço da segurança na região e principalmente no entorno do Cidade Jardim: “quando cheguei, fiz algumas análises pontuais que estavam afetando a área toda. Tínhamos um problema na Praça Seca muito grave, uma guerra entre milicianos e traficantes, e conseguimos atuar ali para deliberar sobre aquela situação. Embora tenhamos conseguido minimizar o impacto naquela região, começamos a ter sérias questões na Estrada dos Teixeiras, logo depois da Freguesia, e em questões de dias, no mesmo mês, na Cidade de Deus”. Como comentou o Major Blaz, o efetivo da UPP será remanejado e, sobre isso, Antônio Marcos destacou: “no fim de junho começamos a receber os policiais. Nós já temos um planejamento ajustado para o entorno da Cidade de Deus (CDD) e para a região da Estrada do Outeiro e Arroio Pavuna. Naquela região, na Rua Comandante Guaranis, em um terreno doado ao município, houve uma ocupação de pessoas oriundas da CDD, o que começa a levar problemas para os moradores da região da Abelardo Bueno. Estou fazendo um
Sobre a participação do cidadão, o Coronel ainda comentou: “ela é muito importante e se dá de maneira significativa no Facebook do batalhão, WhatsApp e reuniões que faço frequentemente com os moradores. Por isso, faço questão de frisar que as nossas portas estão sempre abertas para ouvir as demandas da população e suas críticas construtivas. Gosto muito desse contato com as pessoas”. E disse ainda: “temos uma relação muito estreita com as delegacias. Com Rodolfo Waldeck (32ª DP) e Marcia Julião (41ª DP), por exemplo, é algo vai além do profissional. A integração existe no papel e na prática. Sempre que possível estamos em contato. Espero que ele nunca acabe, aliás, dependemos um dos outros para que as coisas fluam”. Para finalizar, o Comandante Antônio apontou os índices de criminalidade nas áreas do 18º BPM e falou sobre o patrulhamento na Abelardo Bueno: “nós temos indicadores estabelecidos pela Secretaria Municipal de Segurança que são de letalidade violenta, os crimes de rua e os roubos a veículo, e posso assegurar que todos eles estão em queda. Referente ao patrulhamento, nós temos uma viatura e duas motos, e em breve, serão mais duas viaturas dando o apoio naquela área, que contemplará desde a Estrada dos Bandeirantes até a Abelardo Bueno. Assim que os policiais da UPP vierem, é o nosso compromisso efetivar ainda mais o trabalho na região”.
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res produtividades investigativas, a ponto de fazer jus a criminalidade crescente ao longo do tempo”.
RODOLFO WALDECK | DELEGADO TITULAR DA 32ª DP A 32ª é a delegacia responsável pela região do Cidade Jardim. Dr. Waldeck nos revelou que os 4 anos à frente da região de Jacarepaguá são marcados por diferentes fases: “em um primeiro momento, a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) desempenhava um papel importante, equilibrando o nível de crimes. Ao longo dos últimos anos, o programa da UPP teve alguns problemas que afetaram o índice de criminalidade, aumentando o número de incidentes. Mesmo assim, se formos comparar com outros lugares, Jacarepaguá ainda se encontra em vantagem. Além disso, a intervenção militar na Cidade de Deus é importante, porque reflete na nossa área de trabalho como um todo. O exército tem conseguido bons resultados, efetuando prisões e apreensões. Não só essa, mas todas as forças que possam colaborar com a polícia são bem-vindas. Nosso objetivo é desenvolver ações conjuntas para prender mais drogas e armas”. Segundo a autoridade, a crise financeira do estado é um obstáculo na busca por bons resultados: “hoje funcionamos com ajuda de empresas privadas. É uma situação difícil não ter uma estrutura decente para trabalhar. Ainda assim, a 32ª DP, que não é uma delegacia pequena, tem uma das maio-
Os moradores do Cidade Jardim também podem contribuir para a melhoria da situação atual, segundo ele: “as pessoas não podem deixar de comparecer à delegacia para fazer um registro policial, caso sejam vítimas”. Dr. Waldeck ainda reforça que prevenção nunca é demais: “tomar alguns simples cuidados, como evitar falar distraído no telefone, andar com atenção na rua e permanecer sempre mais para o lado de dentro dos estabelecimentos, dificulta a ação dos criminosos e reduz o índice de assaltos”.
Na 2ª edição da Feira do Síndico, o Diretor da ASCIJA, Fernando Milanez, comentou a explanação do Major Blaz e a importância de a sociedade civil contribuir com o trabalho da polícia: “na Central de Monitoramento já temos duas câmeras integradas e estamos estudando a possibilidade de acrescentar mais algumas ao processo. Já que a polícia não pode estar em vários lugares ao mesmo tempo, seguindo o exemplo de outras cidades do mundo, como Londres e Nova Iorque, a ideia é que possamos expandir esse parque de câmeras. Quanto mais olhos tiverem, mais rápido os policiais conseguem saber de um problema e atuar de forma assertiva e economizando recursos. Sempre investimos e continuaremos a investir na segurança interna. Vamos começar a construção de mais duas guaritas e cancelas na entrada da Avenida Imperatriz Leopoldina”.
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Conselho Comunitário de Segurança
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epois de ouvir as autoridades para a reportagem anterior, nossa equipe cobriu também mais uma reunião do 31º CCS – Conselho Comunitário de Segurança. E ficou claro que a parceria e o apoio das polícias Civil e Militar, que atuam na Barra da Tijuca, Recreio e Vargens, nas pessoas da delegada da 16ª DP, Adriana Belém; do delegado da 42ª DP, Eduardo Freitas, e do comandante do 31º Batalhão, Wagner Mello, também são de fundamental importância para quem mora na região. Assim, o Diretor da ASCIJA, Fernando Milanez, acompanhou mais uma reunião mensal, a
última presidida por Ricardo Magalhães. Daqui pra frente, a responsável pelo CCS será Simone Kopezynski, Presidente da AMOR - Associação de Moradores do Recreio. Todos homenagearam o agora ex-Presidente pelo belíssimo trabalho desenvolvido. O Diretor da ASCIJA argumentou: “os números da Barra também nos interessam, muitos dos nossos moradores transitam pela região diariamente, por isso, precisamos também cobrar deles, como viemos cobrando de quem atua na área do 18º Batalhão. Batemos na mesma tecla e queremos saber
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como eles têm trabalhado com a consolidação da intervenção federal e com os recursos prometidos que viriam para melhorar o trabalho das polícias”. Adriana Belém, Delegada da 16ª DP, respondeu: “não tem por que eu mentir, se as nossas viaturas circulam hoje e se estamos conseguindo realizar uma obra na delegacia, isso se dá pela parceria público-privada, que tem impactado muito nesse momento de dificuldades financeiras do nosso estado e do nosso país, mas temos fé que tudo isso vai passar”. Sobre o trabalho realizado nas vias de acesso à Abelardo Bueno, Wagner Mello, do 31º BPM, fez questão de frisar: “tivemos uma ocorrência na avenida no mês de março, onde atuamos prontamente, mesmo não sendo nossa área. Isso se deu na altura do Shopping Metropolitano, onde indivíduos
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alcoolizados bateram no meio fio. Os ocupantes do veículo saltaram para trocar o pneu que havia furado e começaram a fazer gestos para que os outros veículos desviassem e muitas pessoas chegaram a pensar que os gestos significavam um assalto ou uma ordem para parar. O fato fez com que muitas pessoas dessem ré. No nosso batalhão, atendemos vários telefonemas da imprensa questionando se havia um arrastão na região. Deslocamos uma viatura pra lá, nossos policiais ajudaram a trocar o pneu do carro que havia batido e levaram os ocupantes para a delegacia, onde o motorista fez o exame etílico e ficou tudo certo. Sempre que possível, damos apoio ao 18º BPM. Recorrentemente, fazemos blitz nas imediações do Via Parque, o que tem nos trazido um impacto nos números do nosso batalhão. Estamos de olho”.
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Boa praça e querido por todos veu conhecer um pouco da vida desse carioca de Nova Iguaçu, Levi Monteiro de Oliveira Júnior. Casado e pai de dois filhos, ele exerce a função de motorista há 13 anos, 7 anos como caminhoneiro e os outros 6 aqui no Cidade Jardim, nos ônibus do bairro. Sobre o trabalho, ele admite que foi uma surpresa ser remanejado pra cá e que é muito feliz por desempenhar sua profissão no bairro. “Quando cheguei, havia acabado de mudar de ramo, pois antes transportava cargas, e, ao chegar no Cidade Jardim, passei a transportar vidas. Que baita responsabilidade! Em 2012, ano que comecei, nem o Majestic, nem o Maayan haviam sido construídos. Acompanhei de perto o crescimento e o desenvolvimento do bairro”, comentou.
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transporte do Cidade Jardim leva famílias inteiras para as suas atividades. E essa convivência diária do morador com os motoristas acaba criando laços. O do turno da manhã é um desses profissionais que recebe o carinho do passageiro. E, por isso, a reportagem resol-
Não foi só o bairro que ele viu crescer, mas também alguns moradores, que antes subiam no ônibus para ir à escola e hoje utilizam o transporte para ir à faculdade e ao trabalho. “É uma alegria recebê-los, muitos fazem questão de nos dar aquele abraço. Não há dinheiro que pague tudo isso”, disse. Perguntado sobre alguma história que o marcou nesses 6 anos, Levi fala do carinho de uma senhorinha muito simpática, que costuma pegar o
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ônibus toda semana, no horário das 10h, com seu carrinho de compras: “dona Olga é muito atenciosa, pergunta se estamos bem e se estamos precisando de algo. Nas datas comemorativas, ela sempre se lembra da gente. No Natal, por exemplo, nos presenteia com panetone”. Levi já atuou em todas linhas do bairro, e hoje é um dos motoristas do trajeto Cidade Jardim-Metrô, no turno da manhã, das 6h às 14h. “O fluxo de pessoas aumentou muito e hoje são seis viagens de ida e volta que faço por dia; chego a transportar 400 pessoas. Tento sempre recebê-los da melhor maneira possível. Afinal, sou uma pessoa que gosta de se comunicar, mas, em contrapartida, sou um pouco tímido”, explicou. E quando o assunto é realização profissional, o motorista enfatiza: “sou muito realizado e sinto que fiz a escolha certa. Por isso, tento sempre levar o sorriso e bom humor como minhas ferramentas de trabalho”.
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Curiosidade: pimba na gorduchinha
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edonda, pelota, gorduchinha, independentemente de qualquer nome que se dê, o que seria do futebol sem a bola? Ela eternizou muitos craques, participou de belas jogadas e consagrou grandes vitórias, e de coadjuvante passou a ser o centro das atenções nesta Copa do Mundo. Os primeiros pontapés foram dados há 3.000 anos, na China Antiga com o jogo denominado tsu-chu, que era um ritual de guerra em que as bolas eram as cabeças do chefe e dos guerreiros mais valentes derrotados na batalha. Mais tarde, os crânios foram substituídos por uma bola feita com pele de animal recheada de pelo ou penas. Em várias outras culturas, foram encontrados registros de jogos com bolas que lembram o futebol. No Japão, as crianças jogavam o kemary, uma cerimônia artística que combinava embaixadinhas e linha de passe, um ritual de concentração necessário nas escolas. Na Itália do século 14, era praticado o calcio storico fiorentino pela nobreza. Na França e na Bretanha também havia um jogo de futebol de massa, as bolas eram feitas em couro com enchimento. Como podemos ver, a origem do futebol é polêmica, porém, foi na Inglaterra que o jogo se desenvolveu e, em 1863, foram estabelecidas as regras que formaram o Football Association, nome mantido até hoje pela Liga Inglesa e no qual é baseado o futebol atual. O jogo evoluiu, e a bola também. Naquela época, elas eram feitas de bexigas de porcos infladas revestidas de couro.
Há mais de um século, o jovem paulista de família inglesa, Charles Miller, em seu retorno ao Brasil, trouxe na bagagem um caderno de regras e duas bolas shoot, introduzindo o futebol no país. E até a metade dos anos 20, o futebol era extremamente elitista e racista no Brasil. Havia uma barreira social muito rígida, pois era praticado somente pelas famílias ricas e de tradição. No entanto, o esporte se popularizou no país e passou a ser jogado nas ruas, nos campos de várzea e de pelada. Com a bola nos pés descalços e sem camisa, o povão começou a jogar o futebol brasileiro, mudou o estilo, introduzindo elementos da nossa cultura como o frevo, maxixe, samba e capoeira. A despeito disto, o negro ainda era impedido de entrar em alguns clubes, tanto que muitos fecharam ao terem que aceitar a sua entrada. O primeiro time carioca a recebê-los foi o Bangu e, entre os grandes da cidade, foi o Vasco da Gama. Em 1950, foi construído o Maracanã no Rio de Janeiro, quando foi sediada a Copa do Mundo. A bola continuava pesada e de couro, mas a costura já era interna, melhorando o seu desempenho. Somente em 1958, na primeira Copa do Mundo em que o Brasil foi campeão, a bexiga de boi deu lugar à câmara de ar de borracha. Na Copa seguinte, no México, a bola asteca foi a primeira a ser fabricada em material sintético. A cada Copa e ano que passam, as bolas ficam melhores e mais rápidas, dificultando a vida dos goleiros e facilitando – ou não – a dos atacantes. Na copa de 2010, a bola Jabulani era formada
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por 8 gomos em 3D e, além disto, as ranhuras de aderência, segundo o fabricante, asseguram domínio e estabilidade na trajetória da bola em qualquer condição. Na Copa seguinte, a Brazuca, nossa bola, era predominante branca como manda a tradição para as bolas oficiais de Copa do Mundo, o desenho imitava as curvas do Rio Amazonas em cores da bandeira do Brasil. Segundo a Adidas, empresa fabricante da bola, a sua estrutura é diferenciada, ela é simétrica com seis painéis idênticos que imitam as fitas do Senhor do Bonfim da Bahia. A bola tem uma inovação estrutural, com uma simetria de seis painéis idênticos ao lado de uma diferente estrutura de superfície, proporcionando, segundo especialistas, melhor aderência, toque, estabilidade e aerodinâmica no gramado. Este ano, a tecnologia entrou em campo, a bola Telstar é primeira bola com chip NFC, o que a torna a mais inovadora das Copas do Mundo até hoje.
O chip permite uma interação com consumidores: através de seus smartphones (disponível apenas para Android e iOS para iPhone 7 ou mais recente), acessando o site da Adidas, eles poderão interagir com a bola graças ao chip inovador. Cada modelo irá gerar um número de identificação individual, habilitando conteúdos e informações exclusivas para o usuário. A experiência será personalizada e baseada em geolocalização, disponibilizando detalhes específicos de cada bola. A Telstar original é uma das bolas de futebol mais icônicas de todos os tempos e mudou o design do esporte para sempre. A nova estrutura de painéis e a inclusão do chip NFC estabeleceram um novo padrão de inovação e design no futebol e oferecem uma experiência completamente nova para jogadores e consumidores – informação de Roland Rommler, Diretor de categoria de equipamentos de futebol da Adidas. Com tecnologia ou sem, tem um lance que não muda, a emoção da bola sacudindo a rede do adversário. Aí, é só correr para o abraço!
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Inverno, frio e vinho: combinação mais que perfeita
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odemos olhar uma taça de vinho como “testemunha da humanidade”. O vinho nasceu antes da escrita. Os enólogos dizem que a bebida surgiu por acaso, talvez por um punhado de uvas amassadas esquecidas num recipiente, que sofreram posteriormente os efeitos da fermentação. Os livros de história estão repletos de trechos em que o vinho foi pano de fundo de muitos acontecimentos. A enciclopédia livre diz que a bebida, resultado da fermentação de uvas, nos remete pelo menos há aproximadamente 6000 a.C., pensando-se que tenha tido origem nos atuais territórios da Geórgia ou do Irã. O vinho tem desempenhado um papel importante em várias religiões desde tempos antigos. O deus grego Dioniso e o deus romano Baco representavam o vinho, e ainda hoje, o vinho tem um papel central em cerimônias religiosas cristãs e judaicas como a Eucaristia e o Kidush. Mas o vinho é muito mais. É testemunha do prazer e da alegria. É amante exigente. É companhia fiel. É descoberta. Há livros e livros sobre o assunto.
No mercado, encontramos o sommelier, aquele profissional especializado em vinhos. Geralmente cuidam da compra, armazenamento e rotação de adegas e elaboram cartas de vinho em restaurantes. Muitos deles ministram curso sobre o assunto. Combinar o tipo de vinho com o prato é uma arte. Por exemplo, para peixes e frutos do mar, vinho branco ou tinto verde português; já para aves e carnes brancas, vinhos que não sejam encorpados, ou melhor, que não sejam marcantes. Para a carne vermelha, o ideal é um vinho mais encorpado e marcante (Malbec e Cabernet Sauvignon). As bebidas produzidas na região do Alentejo, argentinas ou chilenas, são as melhores. E os doces? Vinho doce, lambrusco ou o espumante. Há muitos mitos sobre o consumo e a forma de armazenamento. O mercado está cheio de utensílios para quem quer aprender e curtir muito. Comprar vinho é um verdadeiro prazer. E para os colecionadores, uma excelente notícia, estima-se que há mais de 23 mil rótulos à disposição no mercado nacional.
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Muitas opções, diversos preços, gente que entende muito, gente que está aprendendo, colecionadores, amantes, curiosos, não importam as diferenças. Uma taça de vinho é sempre especial. E um poema de Mário Quintana resume muito bem isto: “Por mais raro que seja, ou mais antigo,/ Só um vinho é deveras excelente./Aquele que tu bebes calmamente,/Com o teu mais velho e silencioso amigo”.
“Procura ser feliz ainda hoje, pois não sabes o que te reserva o dia de amanhã. Toma urna taça cheia de vinho, senta-te ao clarão do luar e monologa: Talvez amanhã, a lua me procure em vão.” Omar Khayyam
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Anarriê Anavantur Caminho da roça Aí vem chuva
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nossa revista vai entrar no clima dos festejos juninos em pleno julho. Os santos já estão reunidos: Santo Antônio, São Pedro e São João. Agora é a hora de escolher a chita mais bonita, remendar as calças dos cavaleiros e dançar quadrilha. Pipocam “arraiás” nos quatro cantos do país. E aqui, na Barra, não é diferente. No Nordeste, por exemplo, festejo junino é tempo de celebração e agradecimento. A data é a mais importante no calendário oficial de diversas cidades, atrai turistas, incrementa a economia e o forró contagia a multidão. Músicas, comidas típicas, vestimentas, bebidas, ornamentos, simpatias, histórias, danças, a festa junina é uma parte riquíssima da cultura brasileira. Do banco escolar à vida universitária, passando por clubes e espaços públicos, a festa caipira agrada a todas as idades. Pode ser o forró, o xote ou o baião. Mas, como tudo isso começou?
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CAIPIRA, SIM SINHÔ Será? Os livros de história contam que as festas juninas ou festas dos santos populares são celebrações brasileiras e portuguesas historicamente relacionadas à festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como “Festa de São João”. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristãos a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras. Festas de São João são ainda celebradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos (França, Irlanda, países nórdicos e do Leste Europeu). História à parte, vamos para o Arraiá Cidade Jardim, que foi bom demais, teve música boa, diversão e muitas guloseimas. Foram três dias de festança que reuniu uma multidão, cerca de 10 mil pessoas. Quem esteve presente curtiu um animado forró, dançou quadrilha e saboreou comidas típicas de festas caipiras, como maçã do amor, bolos, churrasquinho e muito mais. O DJ Sanmy agitou o público nos 3 dias de evento, mas a música não ficou só por conta dele. Na sexta subiram ao palco Tati Veras; no sábado, Suelen e Serginho animaram o público; e por fim, no domingo, o mais esperado de todos os anos, Marco Vivan.
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FABIANA MACEDO (Reserva Jardim), a mãe LENICE e a convidada MARIA DE FÁTIMA se divertiram bastante. Fabiana contou a nossa equipe de reportagem que a vida é corrida, que viaja muito, está sempre na ponte área entre Rio-Brasília e que correu pra chegar a tempo do arraiá. “Eu não podia perder”, destacou Fabiana.
MARIVALDA AMARAL (Maayan), MAURA PACHECO (mãe) e JOSI (cuidadora) elogiaram tudo. “Venho todos os anos, e sempre é maravilhoso. De todos os acontecimentos do bairro, esse disparado é o melhor”, contou Marivalda.
ALEXANDRE GERK (Maayan) levou a família e contou que esses momentos são muito especiais, e que a organização foi nota 10: “tiveram mais barraquinhas e a decoração foi um belo destaque”.
MARCELO CAVALEIRO (Reserva Jardim) e o filho, JOÃO MARCELO (2 anos), não se desgrudaram. A dupla brincou bastante.
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FABIANA MENDONÇA (Reserva Parque) não desperdiçou a oportunidade de reunir a família.
JOYCE SOUZA (Maayan) e o marido, LEANDRO CALDAS, levaram o pequeno GAEL (1 ano e 5 meses) para o arraiá. Gael está começando a conhecer o mundo e estava atento a tudo. “Curtimos muito, gostamos muito dos eventos do Cidade Jardim”, disseram.
FABIANO e VALÉRIA (Reserva do Parque) são figuras cativas nos eventos. Os dois, este ano, tinham uma companhia pra lá de especial, a da filha, DORA (6 meses), que, ainda sem entender muito sobre arraiá, ficou de olhos vidrados em tudo o que acontecia a sua volta. A bebê era um charme à parte.
MAURO ROBERTO (Maayan), a esposa CAROLINA ALVES e a filha YASMIN CAROLINE (6 anos) posaram para a foto. A família curtiu muito.
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IRENE PIERONI (Reserva do Parque) e família chegaram há pouco tempo no bairro. Logo de cara, a primeira festa que participaram foi a de São João. “Foi tudo muito bom, certamente viremos nas próximas”, contou Irene.
SUELLEN VICTER (Reserva do Parque) era só alegria com os filhos, NICKOLAS (10 anos) e HELOISA (5 anos) e o marido ADRIANO MARTINS. Os três adoram essa época do ano e amaram as atrações.
RODRIGO ELHAYCK (Majestic) posou com a esposa, ROBERTA e os filhos BERNARDO (2 anos) e LUIZA (10 anos). O morador elogiou bastante a estrutura do evento: “muitos detalhes e cada um mais bonito que o outro”.
DANIELLE LAGE (Maayan), o marido MARCELO, a filha RAFAELLA (2 anos) e os convidados NADIR e MAUREVER prestigiaram a festa. “Não perdemos uma”, frisou Danielle.
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