CIDADE JARDIM ED. 54
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EM REVISTA
Ano IV - nº 54|agosto 2018
O ENCANTO DOS JARDINS Nada como caminhar por alamedas floridas e desfrutar do verde e de tantas fragrâncias. São cem mil metros quadrados de jardins, com áreas de descanso e feitos para contemplação. E por trás de tanta beleza, um time dedicado que cuida diariamente de cada metro quadrado do jardim.
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EDITORIAL
Um lugar para chamar de seu
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revista de agosto passeia pelo bairro e alguns residenciais. A vida em comunidade é destaque: o prazer de viver aqui e a busca permanente por mais qualidade de vida. Em uma ponta, um grupo de moradores, que além de correr e participar de competições, tornou-se uma grande família, que cresce dia a dia. Há ainda as férias da turminha miúda dentro dos seus condomínios, interatividade, brincadeiras e a tranquilidade dos pais com a segurança dos filhos. E em uma entrevista, uma moradora, pedagoga, fala da Volta as aulas. O esporte também marca gol, já que os craques do bairro fizeram bonito na Copa Rio. Vale a pena conferir essa meninada boa de bola. E no mês de agosto não podia faltar o Dia dos Pais, cheio de mensagem de carinho e o relato de quem cuida e ama de verdade. A segurança na região é mais um assunto para toda comunidade. O trabalho das polícias Militar e Civil para manter a ordem e as mudanças no Conselho Comunitário de Segurança também têm espaço na revista. E para fechar, a beleza, aquela tão necessária para o relaxamento, contemplação e caminhadas nas alamedas. O cuidado com os jardins, o trabalho para manter tantas espécies produtivas e o time que cuida disso tudo. Belo paisagismo! E no meio disso tudo, o trabalho da Associação, que prima por cada metro quadrado desse jovem bairro. Confira a edição de agosto produzida para as famílias do Cidade Jardim.
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INFORMA
ASCIJA
A pauta de trabalho da Associação é rica e diversificada, vai desde manutenção, prevenção e toda infraestrutura do bairro, até lazer e sustentabilidade. Nesta edição, destacamos os seguintes pontos:
Transporte
Paisagismo
Bye-bye, férias! Na segunda-feira (30), os alunos voltaram às aulas e muitos moradores retornaram às suas atividades normais. E para transportá-los com mais comodidade, neste segundo semestre, os ônibus passaram a circular com uma cigarra. A cordinha está localizada acima das poltronas, próxima à janela.
Na Rua Franz Weissman, próximo ao colégio Marista, um canteiro inteiro foi refeito.
A ASCIJA faz questão de frisar que acima de tudo é preciso o bom senso na utilização dos transportes. É dever de todos respeitar o espaço dos vizinhos, mantendo os ônibus limpos, levantando o encosto do banco ao descer, enfim, mantendo a boa convivência!
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Obra Ainda no que diz respeito ao serviço de transporte do bairro, não foi só a cigarra que deu mais comodidade aos passageiros, mas também a baia de desembarque no Majestic, que está devidamente sinalizada. Foram instaladas placas e uma faixa demarcadora foi pintada para delimitar corretamente o local para o desembarque dos moradores na chegada ao Cidade Jardim. Já na Praça da Família e próximo ao Colégio Marista foram instalados novos intertravados. A obra já foi concluída. Mais uma solicitação dos moradores atendida. Nas últimas edições da Revista, acompanhamos as obras do novo portão de acesso ao Parque Linear. Nesta edição, noticiamos a finalização das obras. A ASCIJA destaca que o objetivo de ele ter sido instalado ali é a segurança dos moradores. E logo na entrada existe um banner com as regras de bom uso do parque. O horário de funcionamento do parque é das 6h às 22h.
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Integração para vencer a violência
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scutar, discutir sobre as questões levantadas, entender os problemas do próximo, planejar, agregar parceiros, buscar soluções junto às autoridades, são questões tratadas com prioridade pelos membros do 31º Conselho Comunitário de Segurança da Barra da Tijuca, visto por muitos como modelo. Presidir as reuniões não é tarefa fácil. Depois de dois anos no poder, Ricardo Magalhães passa o bastão para a então Presidente da Associação de Moradores do Recreio dos Bandeirantes (AMOR), Simone Kopezynki. A troca de comando aconteceu durante a edição do mês de julho, que foi realizada no dia 24, no 31º Batalhão de Polícia Militar. Mas, antes de dar início, o Tenente-Coronel Cavalcante inaugurou a nova lavanderia do batalhão, que ganhou o nome do policial militar Leandro Nascimento Thasmerão, assassinado em julho do ano passado após ser baleado durante uma tentativa de assalto no Engenho Novo. Simone passa a presidir o Conselho depois de três anos como participante: “comecei a frequentar os encontros quando conheci o CCS, por meio da associação de moradores do meu bairro, o Recreio dos Bandeirantes. Já são 36 anos naquela região e
dois à frente da AMOR. Fiquei sabendo que sou a primeira mulher a comandar o Conselho e me sinto lisonjeada. Na minha opinião, a mulher tem que estar cada vez mais envolvida com a sociedade. Graças às mulheres corajosas, que puseram a cara na rua e empreenderam, trabalharam, mesmo ainda cuidando da casa, que hoje podemos alcançar posições de destaque. Acabei de ser reeleita lá na AMOR e agora aqui no CCS, e assim como essas primeiras mulheres que desempenharam a dupla jornada, agora é a minha vez e tenho certeza que vai dar certo”. Ricardo Magalhães aproveitou a sua última reunião à frente do Conselho e comentou: “eu já representei os dois papéis, o de participante e o de Presidente. A importância dos conselhos comunitários, no que diz respeito à integração da comunidade, faz com que tenhamos uma população muito grande envolvida nisso, perto de 400 mil pessoas, numa área que abrange mais de 170 km². Nós participamos e alavancamos. Atualmente, cerca de 120 pessoas são frequentes nas reuniões, trazendo suas demandas diretamente para poder público. Não só para delegados e comandantes do batalhão, mas
Fabio Cardoso (Delegado da Divisão de Homicídios), Cavalcante (Tenente-Coronel do 31º Batalhão da Polícia Militar), Simone Kopezynki (atual Presidente do CCS), Ricardo Magalhães (ex-Presidente do CCS) e Camilo (Inspetor da 16ª DP), representando a delegada titular Adriana Belém.
INFORME PUBLICITÁRIO
Diminuição da libido e
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ressecamento vaginal
Entenda o que é distrofia vulvar e como tratar Terezinha Torres (Conselheira), Conceição Alves (Conselheira), Luiz Igrejas (Conselheiro), Edson Reis (1ª Secretaria), Nanci Freitas (2ª Secretaria) e Maria Lucia Mascarenhas (Diretora Social).
também para a Prefeitura. Afinal, segurança é obrigação de todos nós”. Sobre a presença do Diretor da ASCIJA, Fernando Milanez, praticamente em todas as reuniões, Ricardo ressaltou: “nós entendemos isso como dedicação de uma pessoa que vem participar de uma área que nem é a de seu bairro, mas interessa e muito a seus moradores. Nós vemos a preocupação da ASCIJA de aumentar o seu leque de participação em busca de segurança. Afinal, as pessoas que vivem lá transitam pela Barra todos os dias”. Fernando comentou o que motiva a ASCIJA a participar do 31° CCS: “os moradores transitam por toda a região da Barra todos os dias, seja de maneira particular, ou por meio dos nossos ônibus, ou pelo transporte público. Por isso, é de nosso total interesse saber o que acontece na área do 31° BPM, para trabalhar essas questões e até mesmo tomar decisões acerca de trajetos, por exemplo. Quanto à posse da Simone, tenho certeza de que esta gestão será um grande sucesso, mas não tem como negar que o Ricardo deixou uma marca, sempre tratando de segurança, que é um assunto sério, com um tom leve e divertido. A maneira de lidar com essas situações é importante para digerir as mazelas da nossa cidade”.
Tereza Machado, Ginecologista Esté�ca.
A distrofia vulvar atinge mulheres de diferentes idades. Trata-se de um problema de ressecamento, de desidratação, de perda de volume e sensibilidade da região íntima feminina. Por falta de informação, é possível que a paciente sofra durante anos sem saber o diagnóstico. Conheça as causas Segundo Tereza Machado, Ginecologista Estética, qualquer mulher, a partir dos 20 anos, pode sofrer deste problema, já que as causas são as mais diversas. Entre elas: o uso de anticoncepcionais, a depilação com cera quente, as alterações hormonais, como a menopausa e o emagrecimento intenso. As manifestações clínicas podem apresentar: a diminuição da libido (do desejo sexual), a flacidez local, a baixa de hormônios, ardências, coceiras, pequenos cortes, dores pélvicas, dor na relação sexual, secura vaginal, assimetrias entre os pequenos e os grandes lábios e o escurecimento da pele. Tratamento não hormonal garante a recuperação da autoestima O diagnóstico deve ser feito por um especialista, que vai associar o quadro histórico da paciente com as suas queixas clínicas, para depois poder dar início ao tratamento, que inclui: hidratação, fototerapia, radiofrequência, ultrassom, microagulhamento, luz pulsada, fatores de crescimento, antioxidante e minerais tópicos. A revitalização da vulva é uma solução eficaz, indolor e não invasiva. O objetivo é recuperar a elasticidade, o volume, a umidade da vagina, estimular a produção de colágeno no local e devolver o desejo sexual. A autoestima da mulher é um dos principais ganhos a ser recuperado. Dra. Tereza Maria Rangel Machado CRM 52554524 Av. Armando Lombardi 633, sala 201 Barra da Tijuca - (21) 97175-2239 @terezamachadoginecologista
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Segurança: pauta permanente (DEAM), de Jacarepaguá, que fez um balanço do primeiro semestre. Titular em Jacarepaguá desde setembro de 2017, Rita está há 8 anos na Polícia Civil, somando ao currículo passagens pelas delegacias 25ª DP, no Jacaré, 16ª DP, na Barra, pela DCAV - Delegacia de Criança e do Adolescente Vítima e DEAM oeste, em Campo Grande. De acordo com a delegada, até julho foram 1.900 registros. Ela atribui os números à maior consciência das vítimas, que estão perdendo o medo de denunciar os casos.
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a edição passada entrevistamos as polícias Civil e Militar: Major Ivan Blaz (Coordenador de Comunicação Social da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro), Coronel Antônio Marcos Netto dos Santos (Comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar) e Delegado Rodolfo Waldeck (Delegado Titular da 32ª DP). Agora foi a vez da Delegada Rita de Cássia Salim Tavares, da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher
Para quem não sabe como atuam as DEAMs, a Delegada explica: “trabalhamos na luta contra a impunidade e descaso contra as mulheres. Vale destacar, antes de tudo, que as vítimas têm a possibilidade de serem atendidas em qualquer delegacia, mas as DEAMs têm, além da função de investigar, lidar com a complexidade da violência e prestar o atendimento social a essas mulheres, vítimas de violência. Nosso objetivo é trabalhar no sentido de que elas sejam acolhidas e sintam-se encorajadas a romper com o silêncio e o ciclo da violência sofrida”. Segundo a policial, o que tem influenciado na decisão das vítimas em denunciar é o fato da mídia falar sobre isso e das mulheres estarem perdendo o medo de falar, principalmente quando se deparam com uma figura feminina à frente da delegacia. Rita salienta que encontrar uma mulher para relatar o ocorrido é, para a maioria delas, um fator facilitador, não passando pelo constrangimento de relatar abusos ou agressões sofridas a um homem. Sobre os cuidados a serem tomados nas ruas do bairro de Jacarepaguá, a policial orienta: “evitem
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sair à noite sozinhas, principalmente depois das dez. Quando estiverem a pé, evitem ruas sem iluminação adequada. Ao usarem aplicativos de carro, evitem entrar no veículo sozinhas. Há uma incidência de casos em que as passageiras relatam abusos dos motoristas”. Quando o assunto é a violência doméstica, a delegada destaca os primeiros sinais que podem desencadear em agressão física: “são vários ciclos. Ela pode começar quando o agressor começa a ofender, xingar e privar a mulher, por exemplo, de ir a determinados lugares”. Ao passarem por esses ciclos muitas mulheres buscam ajuda nas delegacias mais próximas, que não necessariamente são DEAMs, por isso, no que se refere ao trabalho integrado das polícias citado pelas autoridades entrevistadas na última edição da Revista Cidade Jardim, a Delegada explica: “esse trabalho unificado tem acontecido, e por meio dele vários casos são solucionados, sendo que muitos deles chegam encaminhados pelas delegacias da região”. Questionada sobre o que mudou na delegacia depois da intervenção, ela é enfática: “ainda não sentimos chegar, diferente da Polícia Militar. Estamos trabalhando com viaturas em péssimas situações. Associações da região já chegaram a bancar os nossos pneus e os papéis para impressão, por exemplo”.
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Giro Cidade Jardim
O bairro é vibrante, alto-astral e atrai moradores de todos os residenciais, seja para uma caminhada, praticar esporte ou bater papo com os amigos. Dentro dos condomínios, a energia não é diferente: muita gente usufruindo do conforto, do lazer e da segurança. Nesta edição, trazemos o São João e a Colônia de Férias do Majestic e do Reserva do Parque. Confira, pois a alegria é contagiante! Sugestão de pauta: comunicacao1@ascija.com.br
Majestic SÃO JOÃO | A festa junina foi empolgante: comidas típicas, forró e a alegria do morador. Um momento de confraternização entre os vizinhos, que brincaram a noite toda com música ao vivo, DJ, quadrilha e brincadeiras com brindes para os
ganhadores. Para as crianças: pescaria, pula-pula e piscina de bolinhas. Nas barraquinhas, da paçoca ao milho verde, muito sabor e gostosuras para todos. As bebidas foram patrocinadas pela empresa AMBEV.
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COLÔNIA DE FÉRIAS | Em julho, uma pausa no ano letivo para renovar as energias e retomar o fôlego para o segundo semestre do ano letivo. Cerca de 60 crianças do Majestic, entre 4 e 11 anos de idade, se esbaldaram com a equipe Move Atividade Física, que preparou um cronograma pra lá de divertido e educativo para os pimpolhos. Foram duas semanas de muita animação e aprendizado. A programação não se resumiu às atividades físicas. Os pequenos tiveram aula de culinária, oficina de hortinha, oficina de pipa, atividade de reciclagem e atividade de inclusão. E nos intervalos, uma pausa para um delicioso piquenique. Leonardo Marques, sócio da Move Atividade Física, contou que no Majestic um grupo de 7 professores, um coordenador e um supervisor fizeram a
alegria dos pequenos. Afinal, férias escolares são como festas para essa meninada. São tantas atividades que ninguém quis ficar em casa. É tanta animação que nem precisa dizer que eles adoraram e se divertiram bastante. Somado a esse entusiasmo, muito aprendizado. A equipe de reportagem acompanhou a aula de culinária, mas antes Leonardo explicou o porquê de ela estar no cronograma: “o intuito é trazer uma experiência nova, já que quando se coloca a mão na massa é possível fazer muitas descobertas. Não é simplesmente fazer o pão, é também um reconhecimento de texturas e isso tudo contribui para o aprendizado das crianças de forma divertida. Sem contar que apresentarmos às crianças o que é saudável e o que não é”.
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Reserva do Parque COLÔNIA DE FÉRIAS | Aqui, a farra não foi diferente. A turma miúda aproveitou os dias de férias com muitas atividades e brincadeiras. A empresa Move Atividade Física também foi a escolhida para a Colônia de Férias do Reserva do Parque, com uma equipe formada por 10 professores e 1 coordenador para dar conta da garotada. “Todas as atividades são dentro do residencial e dividimos o tempo de 4 horas em 4 tempos de 50 minutos, onde priorizamos questões educacionais, motoras e de socialização, psicomotoras e socioafetivas, além de dar continuidade ao processo pedagógico escolar. Além disso, elas estimulam a criatividade e o desenvolvimento intelectual. Todas as brincadeiras são bem trabalhadas, levando em conta o aprendizado”, explicou o Coordenador Andre Queiroz. No Reserva do Parque, um grupo de 90 meninos e meninas se divertiu bastante no quintal de casa. Durante uma tarde no residencial, a equipe de reportagem acompanhou o treino funcional e o plantio de mudas.
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De volta à rotina
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epois de um período de férias escolares, momento em que as crianças podem passear, dormir até mais tarde e brincar com horário livre, o segundo semestre bate à porta. A volta às aulas traz uma mistura de emoções: algumas crianças amam o fato de reencontrar os amigos, já outras fazem manha para continuar em casa. Por isso, cabe aos papais e as mamães conversarem muito com a garotada para que essa ansiedade seja controlada, garantindo um período de estudo muito mais prazeroso e educativo. De fato, a rotina precisa voltar ao normal e as crianças devem frequentar a escola normalmente. Desde cedo, é importante proporcionar aos estudantes uma reflexão sobre sua atuação como indivíduos e sobre o papel na coletividade, o que só é possível através da educação, que é fonte de cultura, de adaptação dos indivíduos à sociedade e desenvolvimento das potencialidades. A criança passa pelo processo de socialização, na medida em que aprende as regras de comportamento nos grupos de ensino. A Revista Cidade Jardim conversou com a pedagoga Jaqueline Marcatto, moradora do Reserva Jardim, que esclareceu melhor sobre essa fase. Confira!
Revista Cidade Jardim: Queremos conhecer um
pouco mais de você e sua experiência profissional. Como surgiu o interesse pela educação? JAQUELINE: Sou casada e mãe de três filhos. Trabalho na área de ensino há 28 anos e como pedagoga há 24. Tornei-me professora pedagoga e fiz diversos cursos de extensão, buscando sempre qualificar-me para melhor atender essa importante parcela de nossa população, nossos alunos. Inspirada no exemplo de minha mãe, também professora, motivo de orgulho, sigo apaixonada pela profissão a cada dia. Por isso a minha escolha. Como resultado, não poderia ser diferente: até os dias de hoje atuo neste segmento.
Revista Cidade Jardim: O trabalho com crianças exige cuidados especiais?
JAQUELINE: Em primeiro lugar, quero deixar claro que, trabalhar com crianças é sempre um chamado muito especial, onde a palavra AMOR tem que vir antes de qualquer situação. Evidentemente que, como em qualquer atividade, são exigidos cuidados especiais. Ainda mais por estar cuidando do BEM mais precioso de todos, que são os filhos. Nós, enquanto profissionais de educação, sempre teremos e deveremos ter cuidados mais que especiais, tanto em relação ao meio físico, psicológico, cultural quanto aos valores de nossa sociedade, respeitando sempre o que nossos alunos trazem de seus lares.
Revista Cidade Jardim: Durante o período de
férias, muitos lugares produzem colônias. Qual a importância desse trabalho, em sua opinião? JAQUELINE: É fundamental que, nesse período, os alunos tenham algum tipo de atividade que os mantenham física e intelectualmente produtivos. Porém, acredito que deva ser algo diferente e atraente, para que possam ter a descontração necessária até o retorno às aulas. As colônias de férias, além desse atrativo físico e intelectual, criam boas formas de interação com demais jovens, principalmente quan-
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do os vemos, grande parte de seu dia, em frente ao celular ou computador.
Revista Cidade Jardim: Para a criança, é válido
continuar aprendendo e se divertindo durante as férias ou esse realmente é um momento de descanso? JAQUELINE: Cada caso é um caso. O importante é deixar essa época com foco em lazer e recreação, mas isso não implica dizer que a criança não possa ter nenhuma outra atividade. O bom senso dos pais é que irá direcionar esse caminho. É importante salientar que esse período pode ser conduzido também àquelas crianças que estavam com alguma dificuldade de aprendizagem, mas sem exageros, é claro.
Revista Cidade Jardim: Qual a real importância no aprendizado conquistado quando ainda pequeno?
JAQUELINE: Pesquisas têm demonstrado que o processo ensino-aprendizagem nas idades mais tenras são aquelas que promovem a grande dife-
rença na maturidade, grau de confiança e autoestima das crianças. Por isso, é fundamental o acompanhamento dos pais nesse importante momento da vida de seus filhos.
Revista Cidade Jardim: Como os pais podem
contribuir no processo de ensino de seus filhos? JAQUELINE: A melhor forma de auxiliar é se mantendo presente. É demonstrando aos filhos que o apoio será constante. Que os desafios, quando compartilhados, poderão ser ultrapassados. Mesmo sabendo que em dias atuais, quando os pais têm atividades profissionais diárias, isso não deve ser um impeditivo para demonstrar esse interesse. Os filhos percebem e necessitam disso. Faça isso quando chegar em casa, mesmo que a explicadora já tenha cumprido esse papel. Essa atitude vai ajudá-los não só no processo de ensino, mas também na relação entre pais e filhos. E isso também é fundamental.
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Todo dia é dia de correr!
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m 2016, a Revista Cidade Jardim teve o prazer de apresentar o grupo Vida Longa aos moradores. Em uma matéria especial, mostramos a satisfação que todos tinham ao acordar com o raiar do sol para correr. Dois anos depois, voltamos para conferir se esse time continua mais ativo do que nunca e treinando ainda mais. O grupo cresceu e hoje são 27 moradores que participam. E quem quiser participar, é só chegar! Até agora, os participantes ganharam em muitos aspectos. “A evolução pode ser notada em relação ao tempo, pois todos estão mais rápidos. Muitos emagreceram e estão mais saudáveis. Cada um tem sua conquista pessoal, os seus objetivos, afinal, algumas provas são individuais. Depois que conheceram essa atividade aqui no condomínio, os moradores tiveram interesse em fazer parte”, afir-
maram Tati Pinho e Cristiane Faia, antigas integrantes do Vida Longa. Todo progresso requer um preparo grande. Por isso, os treinos acontecem diariamente, separados por nível de resistência e competição. Alguns dos próximos desafios estão definidos: a prova Endorfina, que acontece no dia 12 de agosto, ao redor do Shopping Metropolitano, e o Revezamento Pão de Açúcar – 42 km, dia 21 de outubro, este ano com uma equipe de octeto feminino, uma equipe de quarteto feminino e outra equipe de octeto masculino. A galera do Vida Longa virou uma grande família. Fora das pistas, eles se encontram, fazem reuniões, churrascos para comemoração e as meninas também têm um dia inteiro dedicado a elas. O esporte une as pessoas e fortalece elos de amizade!
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O Vida Longa tem uma mascote: GABRIELA CARVALHO (6 anos), filha de SERGIO EDUARDO MARTINS (Reserva Jardim). “Faço parte do grupo há 3 anos e agora minha filha também desperta o desejo de estar conosco”, contou.
31ª Corrida do Corpo de Fuzileiros Navais – 1° lugar em pelotões civis mistos – 5 km - 24’05” Participantes: LINA KAROBLYTE, LEONARDO COSTA, RICARDO BASTOS, ALEX FERREIRA, SILVIO MELLO, ROSSANO OVESINI, LUIZ CORREA, TÁBITA CARRAZEDO, TATI PINHO e CRISTIANE FAIA.
MÔNICA JATOBÁR (Reserva Jardim) conta que foi a primeira mulher a participar da equipe: “já podemos nos considerar uma grande família, pois sempre nos reunimos em encontros para confraternizar. Além desses bons momentos, venço desafios pessoais a cada dia, melhoro o desempenho e adquiro mais saúde com os treinos”.
Maratona Rio - Family Run 10 km Participantes: CRISTIANE FAIA, LUIZ CORREA e TABITA CARRAZEDO – 10 km - 53’05”.
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CAROLINA MARTINS (Maayan) afirma que o grupo é uma ótima forma de incentivo para realizar os treinos: “sempre tem aquele dia que bate uma preguiça, mas meus amigos me fazem sair de casa para correr. Realmente, viramos uma grande família”.
Iron Man Participante: NATHALIA GALERA - natação (3.800 m) - 01h12’, bike (180 km) - 6h47”; corrida (42,2 km) 4h45’ - Total de tempo da prova: 13h06’.
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“Esse ajuntamento serve para qualquer um: quem quer perder peso, se aprimorar para participar de uma prova, ou se exercitar. Vários participantes chegaram aqui como iniciantes e hoje estão correndo até maratona”, convida LUIZ CORREA, um dos precursores da turma.
Maratona Rio - desafio 21 km (sábado) + 42 km (domingo) Participantes: RICARDO BASTOS – 21 km - 2h14’/42 km - 4h41’; ROSSANO ORSINI- 21 km - 2h14’/42 km - 5h01’; MÔNICA JATOBÁR- 21 km - 2h23’/42 km - 5h02’.
Maratona Rio 42 km Participantes: SILVIO MELO - 3h59’; JANAINA BOZZI 4h29’; SÉRGIO CARLINI - 4h46’.
Meia Maratona de Florianópolis Participantes: ÉLIDA GUERREIRO, BERNARDO CORTEZ e CAROL.
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O encanto dos jardins
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ada como caminhar por alamedas floridas e desfrutar do verde e de tantas fragrâncias. O bairro proporciona isso a todos os moradores. São cem mil metros quadrados de jardins, com áreas de descanso e feitos para contemplação. São várias espécies, entre elas bromélias, ixoras, lantanas e plumbagos. Tudo isso foi planejado lá atrás, na execução do projeto. E para manter toda essa área verde sempre linda, cerca de trinta profissionais, colaboradores da empresa Ponta do Céu, trabalharam duro e permanentemente. No comando da equipe de campo, Claucimar e Altair Rocha, juntamente com o Supervisor Marcelo Manoel. “Normalmente, 3 vezes na semana, eu venho conferir o trabalho e passar as demandas aos encarregados, que são incumbidos de repassar o comando para os auxiliares de serviços gerais, jardineiros e operadores. Sou uma espécie de ‘olho a mais’. O erro que pode escapar despercebido por quem faz o mesmo trabalho todos os dias é detectado na minha avaliação. Já os encarregados possuem a missão de ensinar quem chega para trabalhar, mas que não tem nenhuma experiência com urbanismo. Eles explicam como funciona e avaliam o nível de entendimento de cada um”, contou o Supervisor Marcelo.
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Além disso, Marcelo revela os cuidados que tem com o local: “os espaços passam por uma manutenção diária que inclui corte de grama, poda de árvores, limpeza dos beirais, canteiros e reposição de plantas, para conservar o ambiente vívido. Disponibilizamos 4 operadores, um cortador Murray, equipe para varrer e recolher. Além disso, boa parte da irrigação é feita com um caminhão-pipa, reduzindo assim a utilização da água do condomínio”. Quando o assunto é dominar a tarefa, fica fácil para quem ama o que faz. “As opções de design são muitas e variam conforme o espaço: árvores altas, baixas, quadradas ou boleadas. Aqui no Cidade Jardim, há uma mistura de tipos e espécies, mas todas as plantas precisam passar por um período de adaptação ao espaço e ao clima. Caso isso não aconteça, é nossa função também realocá-las”, explicou. Quem desfruta dessas belezas naturais pode ajudar a manter o bairro em harmonia, com agradáveis espaços para passear e apreciar. Algumas simples medidas, como evitar que o animal de estimação deixe fezes espalhadas e que as crianças pisoteiem as plantas, fazem com que o trabalho de muitas pessoas seja mantido e permaneça belo.
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DNA do amor Filho não tem rótulo e pai muito menos. Ele vem do sangue ou do coração, e o DNA é o mesmo, do amor. Expressões como filho adotado ou pai adotivo não deviam fazer mais parte de nenhum vocabulário. As expressões pai e filho explicam tudo. Então, pra que mais?
Pai é aquele que assume, protege, ensina, ama, transforma, repreende, aconselha, se preocupa, ri e chora junto. DANIEL LAGE (Reserva Jardim), pai de DOM (2 anos e 8 meses) e KIM de (6 meses), comenta: “a paternidade foi um sonho realizado, meus filhos são tudo para mim”. Na foto ele posou com os filhos e a comadre ERICA QUINTAS.
OLIVER HÖCK (Majestic) e os filhos gêmeos, STEPHAN e THOMAS (5 anos), são fãs de futebol. “Os meninos amam ir ao Maracanã; é o programa preferido deles”, disse. Sobre exercer a paternidade, Oliver contou que antes dos meninos teve essa oportunidade com o enteado VICTOR, hoje com 22 anos de idade: “quando eu o conheci, ele tinha 5 anos, a idade dos meus filhos hoje. Ser pai é algo único, não tem explicação”.
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MARCIO SAMPAIO (Reserva do Parque) e o filho, ARTHUR (5 anos), são outros apaixonados por futebol. A programação preferida dos dois é descer para bater uma bolinha nas quadras do bairro: “não tenho palavras para descrever a paternidade. É algo inexplicável”.
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JORGE BATISTA JOURDAN (Reserva do Parque) já é avô e fala de reviver tudo de novo com os netos e os sobrinhos. “Parece uma volta no tempo! Sou realizado por tê-los em minha vida. Além do neto HENRIQUE (8 anos), eu tenho outros 5”, informou Jorge, que brincava com Henrique e o sobrinho MATHEUS (10 anos) no Parque Linear.
JOSEILTON MACHADO (Majestic) diz que a chegada de MANUELA (2 anos) e GUSTAVO (7 anos) foi um divisor de águas em sua vida: “não sou a mesma pessoa, pois passei a viver em função deles. Ser pai dá trabalho, mas é muito gostoso”.
O dia é dos pais, mas mãe e filha resolveram mandar um recado para o paizão de plantão UELINTON MELO DE SOUZA. “Ele é um paizão. Está presente em todas as etapas da criação da LAURA (3 anos). Só tenho a agradecer pelo pai que ele é pra nossa filha”, disse SHAILA DUARTE SOUZA (Maayan).
MARCIO ANTÔNIO DE OLIVEIRA LOURENÇO (Reserva Jardim) e sua princesinha SOFIA (8 anos) não se desgrudam nem na hora de dormir. “Não tem coisa mais incrível do que dormir agarradinho com ela. Essa menina mudou a minha vida; é a alegria da casa, meu orgulho. Por isso digo aos pais que aproveitem esses momentos, pois eles são únicos e indescritíveis”, explicou.