Revista Península

Ano 8 - No 110 - Setembro de 2018

EDIÇÃO DIGITAL | www.peninsulanet.com.br

Não importa a idade. O que vale é correr, caminhar e participar.

A II edição da Corrida e Caminhada da Península atraiu muitos moradores; gente que cuida da saúde e busca sempre mais qualidade de vida. Confira.

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6 Editorial

SETEMBRO:

mais verde do que nunca

A

Península é uma imensa evolução ecológica. É o primeiro bairro ecológico do Brasil. Sua consciência ambiental começa pelo seu perímetro urbano, que acolhe uma trilha ecológica com 4 quilômetros de extensão com vegetações de mangue e restinga recuperadas pela Carvalho Hosken ao longo dos últimos 35 anos. Ali, ainda pode-se ver toda fauna e flora nativas da região.

Com quase 800 mil m², uma área equivalente ao Leblon, mas só com 8% desta área ocupada pelos edifícios, a Península ainda possui três imensos parques e cinco

jardins temáticos. Além de ser, hoje, o maior parque de esculturas ao ar livre do país, com obras de arte de artistas renomados como Franz Weissmann, Ascânio MMM e Caciporé Torres, é também peça de estudos dos alunos de Arquitetura e Urbanismo do Instituto Federal de São Paulo. O projeto premiado, por diversas vezes, inclusive na Alemanha e Espanha, é usado como referência quando o assunto é paisagismo, preservação e sustentabilidade.

Cercada pelo verde, encrustada dentro de um bairro frenético que mais cresce na cidade, a Península é motivo

Revista Península é uma publicação

Nesta edição, você vai acompanhar a visita dos estudantes, a impressão que tiveram do espaço e o que aprenderam durante esse período.

A Revista traz ainda atividade física, segurança e um pouco do que aconteceu por aqui nos últimos trinta dias.

E para fechar, um pouco mais da beleza dessa estação, que desabrocha e põe a natureza em estado de graça, com todas as suas cores e aromas.

Bem-vinda, primavera!

EDITORA RESPONSÁVEL

DIREÇÃO DE ARTE

REPÓRTERES

DESIGN/DIAGRAMAÇÃO

Tereza Menezes Dalmacio

www.peninsulanet.com.br revistapeninsula@peninsulanet.com.br (21) 3325-0342

de orgulho para muitos e privilégio de poucos.

Aldilene Mafra | Katharine Alves

FOTOGRAFIA Lourrayne Lima

ESTAGIÁRIO DE FOTOGRAFIA Marcos Alcântara

REVISÃO Laila Silva

Rachel Sartori

Marcilia Almeida

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8

Segurança // 10 Audiência pública // 16 Estudantes visitam a Península // 20 Primavera // 28 Corrida // 34 Clube de Benefícios // 42

Sumário

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10 Segurança

EMOÇÃO

marca o CCS

A

reunião de setembro do 31º Conselho Comunitário de Segurança foi movida pelo tom de despedida. Os participantes presentes no Ion Inteligent Center puderam gratular o Tenente-Coronel Wagner Mello pelo trabalho realizado no 31º BPM durante 10 meses. Ele, que agora assume uma nova missão em Petrópolis (26º BPM), será substituído pelo Tenente-Coronel Luiz Carlos

Segala de Menezes Júnior, vindo da sessão de planejamento e ações – PM3. À mesa: Comandante do 31º BPM, Wagner Mello; Delegado da Divisão de Homicídios, Fábio Cardoso; Delegada da 16ª DP, Adriana Belém; Delegado da 42ª DP, Eduardo Freitas; Major do 1º Grupamento de Busca e Salvamento, André Suzano; Delegado do Meio Ambiente, Antônio Ricardo; Superinten-

dente da Barra da Tijuca, Flávio Caland; Assessor da Superintendência Recreio e Vargens, Luan; representante da Guarda Municipal, Inspetor Gustavo; Gerente de Conservação da Barra da Tijuca, Ivan Santos; Delegado de Homicídios, Fábio Cardoso; e, para coordenar a mesa, Simone Kopezynki, Presidente do CCS. E representando a ASSAPE, o Diretor Adjunto, Eduardo Brito.

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11 CCS

12 Segurança

O Comandante Mello ressaltou a surpresa com o carinho recebido: “não esperava tanta gratidão e reconhecimento vindo dos moradores. É um sinal de que estávamos no caminho certo em nosso trabalho. As demandas da região são tantas que não me dei conta que já se passaram 10 meses. Quando ocorre uma solicitação da corporação como essa, as coisas são resolvidas para ontem, então

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14 Segurança

ainda não tive tempo nem de respirar. Confesso que essa velocidade na mudança às vezes machuca o espírito, mas a gente tem que estar preparado para isso, porque faz parte da nossa carreira”.

Em seguida, o Superintendente da Barra da Tijuca, Flávio Caland, falou sobre o entorno da Península: “os ambulantes fazem comércio nessa área e nós estamos todos os dias combatendo essa desordem urbana. Esse

é um trabalho contínuo, já que eles insistem em voltar no dia seguinte.

Eles ainda vão perceber que não adianta voltar.

Estamos vigilantes”.

Além disso, o trânsito pesado também foi assunto, também no entorno da Península: a ampliação da Avenida José Silva de Azevedo Neto, que ficará aberta até a Rua Ayrton Senna. Dessa forma, ajudará a conter o grande engarrafamento em horários de pico.

15 CCS

*

16 Audiência Pública

EM DEBATE:

o esgotamento sanitário

U

ma audiência pública foi realizada no dia 20 de setembro na CCBT para tratar das condições do sistema de esgotamento sanitário da Bacia de Jacarepaguá. Coordenada pelos promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro, Murilo Nunes e José Alexandre Maximino, a reunião teve como pontos principais as redes ociosas, áreas faveladas, estações elevatórias e estações de tratamento, da área de planejamento 4 (AP4) do município.

Segundo a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, nº 6.938 de 17/01/1981, “o Ministério Público pode propor ações de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente, impondo ao poluidor a obrigação de recuperar e/ou indenizar prejuízos causados”. Alguns expositores e representantes de órgãos públicos também estiveram presen-

tes para demonstrar a total preocupação com o tema e o que pretendem fazer para contribuir.

A recuperação da Bacia de Jacarepaguá — prevista no caderno de encargos para os Jogos Olímpicos — precisa ser alcançada o mais rápido possível. Em sua apresentação, o biólogo Mario Moscatelli deixou claro que o problema se desdobra há anos: “os problemas de saneamento não são somente nas favelas. Áreas conservadas pela estatal também continuam jorrando esgoto. As consequências de toda essa degradação são os rios contaminados e toda a sujeira que acaba indo parar nas praias. Uma verdadeira bomba socioambiental, já que o Rio de Janeiro perde visibilidade e economia, tendo em vista que as praias fazem parte das suas principais fontes turísticas”.

Presidente da Cedae há 4 anos, Jorge Luiz Ferreira Briard, por sua vez, afirmou que o objetivo da instituição é contribuir na recuperação desse déficit histórico: “além de tudo, o saneamento gera qualidade de vida, maior capacidade de saúde, renda e, dessa forma, podemos melhorar a sociedade. Uma das obras que temos em execução é a modernização de todo sistema de decantação da ETE da Barra da Tijuca, iniciada no dia 14 de setembro. Atualmente, a média da AP4 em esgoto coletado e tratado é de 70%; para chegarmos em 99%, com um prazo de 10 anos, o investimento precisaria ser de 1 bilhão e meio de reais”.

Agora é o tempo de intensificar a educação ambiental e concretizar um dos maiores anseios da comunidade, a plena

17 Audiência Pública

recuperação e conservação permanente da Bacia da Barra da Tijuca e Jacarepaguá. Ao encerrar a audiência, o Ministério Público garantiu que, por meio do diálogo, vai buscar integração entre os canais de comando, a transparência e o controle social.

Entre as metas de trabalho estabelecidas, está a verificação do cadastro fornecido pela Cedae, a fim de descobrir quem são os usuários

18 Audiência Pública

de água que não estão conectados com a rede de esgoto e a partir desse ponto verificar a solução alternativa que pode ser estabelecida. O apelo para os órgãos presentes foi para que mantenham os seus sites com toda informação necessária e mais acessíveis.

19 Editorial

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20 Arquitetura e Urbanismo

REFERÊNCIA

nacional

N

o dia 13 de setembro, estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo do Instituto Federal de São Paulo, todos do 4º semestre, vieram ao Rio para visitar e estudar lugares que fazem parte do desenvolvimento paisagístico e urbano da cidade.

A aula prática faz parte da disciplina Teoria e História do Paisagismo do instituto. Ao todo foram 31 estudantes, divididos em quatro grupos.

Um deles visitou a Península, que já ganhou vários prêmios de sustentabilidade e o seu projeto é referência de qualidade e ocupação urbana. A Península é um bairro planejado e de exuberante natureza. São quase 800 mil metros quadrados emoldurados pelas trilhas, mangues e muito verde. A infraestrutura esportiva, assim como as

obras de arte, 127 ao todo, também receberam a atenção dos futuros arquitetos.

A estudante Victoria Silva Costa Gonzaga, 19 anos, comentou sobre o projeto de paisagismo de Fernando Chacel: “o que mais me encantou foi visitar um lugar que foi pioneiro da ecogênese brasileira”. Segundo o professor do grupo, Paulo Cássio de Moraes Gonçalves, era missão da equipe estudar o paisagismo, sua construção e desenvolvimento. “Ao estudante foi dada a tarefa de desenhar o que mais lhe chamasse a atenção no projeto paisagístico. Os desenhos serão comentados em sala de aula e serão avaliados”, informou. O professor ficou impressionado com a formação das bromélias no entorno das árvores e

se sentiu privilegiado por visitar um local com um projeto desse requinte: “é interessante ver como tudo isso é preservado em meio a tantos prédios e milhares de habitantes”.

A Península já recebeu o selo verde de destaque de Preservação Ambiental, pelo Jornal de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, em 2005 e 2006; o Prêmio Master Imobiliário, em 2005, na categoria Desenvolvimento Urbano pela Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI) e o Prêmio Master Imobiliário Nacional pela Fiabci-Brasil (Federação Internacional das Profissões Imobiliárias).

21 Arquitetura e Urbanismo Fernando Chacel foi um dos maiores paisagistas brasileiros e sua obra foi importantíssima para o avanço das práticas contemporâneas no país. Foi estagiário do escritório de Burle Marx e é autor do livro “Paisagismo e ecogênese”. Suas obras mais notáveis estão localizadas na zona oeste do Rio de Janeiro, onde criou os parques de educação ambiental.

Chacel fala em recuperar áreas degradadas através da criação de parques em um trabalho multidisciplinar, envolvendo botânicos, biólogos, arquitetos paisagistas, zoólogos etc.

O Parque da Gleba E foi o primeiro trabalho com esse conceito.

Foi feito por Fernando Chacel e Luiz Emygdio numa parceria público-privada com a constru-

tora Carvalho Hosken. Localiza-se numa península lagunar na Barra da Tijuca que se encontrava em processo de desertificação.

A proposta foi criar faixas, cada qual com seu programa: manguezal, restinga e parque. O mangue, natural da área, localiza-se na faixa entre a terra e a água, segura a maré e a terra e serve como elemento de recuperação para a fauna da lagoa. A restinga é o elemento de transição do mangue para os parques, funcionando tanto para a contemplação como para proteção ao mangue.

O projeto da Gleba E foi pioneiro na área e teve continuidade com o Parque de Educação Ambiental Professor Mello Barreto, localizado logo atrás do Barra Shopping e tinha o diferencial de

sua área já estar ocupada por moradias irregulares, e o entulho das antigas casas viria a ser um elemento dificultador.

Na área de uso extensivo foram implantados o “Jardim de Restinga”, o “Jardim de Bromélias”, o “Arboreto de Mata Atlântica” e o “Bosque de Fruteiras” com o objetivo de atrair as aves. Também existem propostas de lagoas artificiais, ciclovias, quiosques e outros equipamentos para o uso dos visitantes – alguns foram vetadas pela Secretaria do Meio Ambiente. Apesar de ser um parque, a prioridade é recuperar as áreas e proteger a beira da lagoa, dando espaço para a natureza regenerar-se e criar seu próprio espaço.

Fonte: https://uffpaisagismo.wordpress.com/2015/09/12/ecogenese/

22 Arquitetura e Urbanismo

Acompanhe o depoimento dos universitários: Victoria Silva da Costa Gonzaga, 19 anos, ressaltou a importância do solo reconstruído e do trabalho pioneiro com a ecogênese: “foi muito interessante”.

Beatriz Bagio, 19 anos, nunca tinha vindo ao Rio de Janeiro e comentou: “é muito importante, para nós, conhecermos um projeto paisagístico como esse, que é essencial para a natureza e humanos que vivem em seu entorno. Eu nunca imaginei que um dia pudesse estar aqui”.

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Elisa de Souza Albarelli, 20 anos, disse que ela e seu grupo fizeram uma pesquisa em teses, livros, no site oficial da Península e no livro Chacel para compor o trabalho: “o que mais gostei foi ver o que antes aprendíamos por foto e texto pessoalmente”.

Erika Alves de Azevedo, 18 anos, afirmou que o mais surpreende é um bairro ter sido construído no entorno de tanta na natureza, recuperando o que uma época estava degradado.

24 Arquitetura e Urbanismo

Laura Scomparim, 21 anos, admitiu que o escolheu o curso de Arquitetura e Urbanismo do Instituto Federal de São Paulo pelo mercado e que a visita à Península deu um ânimo a mais para dar prosseguimento à carreira: “aprendi muito! Não tinha noção

João Paulo Araújo, 32 anos, também falou das bro-

do tamanho do condo-

mélias e na maneira como elas foram construindo

mínio. Entrar por entre

seu espaço no projeto paisagístico do condomínio.

esses jardins foi algo que

Ele salientou que todo o trabalho de recuperação

jamais eu vou esquecer”.

da área, que um dia estava degradada, e a formatação original da vegetação são as coisas o que chamaram mais atenção em tudo que puderam

Na foto, os professo-

ver durante o passeio.

res que coordenaram a visita: César Augusto Vieira Valente, Luciana Massami Inoue e Paulo Cássio de Moraes Gonçalves.

Brunê Fonseca de Freitas, 20 anos, contou que a visita ao condomínio foi marcante: “o desenho das bromélias e os nichos que elas mesmo foram criando é incrível. A prioridade para a reconstrução do local, com uma vegetação mais natural, foi excelente”.

William de Assis, 23 anos, comentou: “podemos ver como as áreas são amplas; muitas delas, frutíferas e cobertas por suas folhas robustas, nos remetem as memórias do nosso Brasil. O que impressiona é o equilíbrio entre a área urbana e a natureza, o que é concreto e o que é vida”.

25

26 Porta-Retrato

Cantada em verso e prosa, as estações das flores inspiram poetas e artistas. Aqui, na Península, a natureza se veste com muitas cores e aromas e se exibe para cada passante. Período de floração, de acasalamento das espécies e a vida em sua plenitude.

A nova estação convida à contemplação de tanta beleza e ao contato com a natureza.

Sejamos como a primavera que renasce cada dia mais bela…

Exatamente porque nunca são as mesmas flores.”

Clarice Lispector

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28 Porta-Retrato

Barbara Gomes (Aquarela) é mãe de Ana (9 meses) e ressaltou que o contato com a natureza é maravilhoso: “a primavera é mais um estímulo para que crianças e adultos possam desfrutar do condomínio rodeado de verde para todos os lados. Ficamos até mais tempo fora de casa”.

Teresa Cristina Assed (Atmosfera) curtia uma

Danielle Abreu (Aquarela) e os filhos Bernardo (1 ano

manhã com a neta, Luana (9 meses), e comentou:

e 1 mês) e Beatriz (3 anos) amam primavera: “adoro

“nesta época aproveitamos mais os parques. Os

o colorido das flores e esse clima mais que agradável

pequenos amam o colorido das flores, que chama

para um passeio no parque com as crianças”.

não só a nossa atenção, mas a deles também”.

Vanessa Duarte Borba (Gauguin) é só alegria com o pequeno Benício (1 ano e 2 meses) e falou: “sou suspeita pra falar, pois a primavera é a minha estação preferida. Sem contar que neste período podemos ficar até mais tarde brincando. Quando não descemos, por conta da chuva, por exemplo, o Benício chora”.

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30 Porta-Retrato

Aline Oliveira (Via

Sorriso solto, Monique

Privilège) diz que o

Marinho (Fit) e o filho,

lazer ao ar livre com o

Bernardo (11 meses),

filho, Enrico (1 ano e 10

não esconderam a ale-

meses), fica ainda mais

gria de brincar juntos. A

gostoso na estação das

mãe comentou que gosta

flores: “descemos mais,

da primavera pelo equi-

brincamos mais e o melhor, com a natureza de pano de fundo”.

líbrio de temperatura, pois não fica nem quente, nem frio. “Eu curto bastante! O gramado e as flores ficam ainda mais bonitos”, informou.

São quase 800 mil m². Nessa área, do tamanho do bairro do Leblon, a natureza se exibe majestosamente. Na Trilha Ecológica Luiz Emigdio é possível se deslumbrar com a beleza local, pois são diversas árvores frutíferas e animais silvestres.

Estão catalogadas 26 espécies frutíferas, entre nativas e exóticas: grumixama (Eugenia brasiliensis), sapoti (Achras sapotas), pitanga (Eugenia uniflora), banana (Musa sp.), jabuticaba (Myrciaria cauliflora), jambo (Syzygium malaccense), cajá (Spondias lutea) etc.

Ligia Mendonça (Style) e o filho, Daniel (2 anos), posaram pra foto no Lagoon Park. “Caminhar pelo condomínio com o visual ainda mais bonito, quem não gosta?”, disse Ligia.

A disposição das espécies frutíferas na Península foi pensada para atender a dois objetivos específicos: proporcionar aos associados um ambiente naturalmente agradável pelo aroma liberado pelas florações e pela frutificação das espécies, aliado ao prazer de consumir criteriosamente frutas livres de agroquímicos junto ao local de sua moradia.

Um empreendimento ecológico como a Península demanda uma gama de ações e cuidados permanentes. A Associação trabalha com equipes de manutenção de jardins, realizando podas, controle biológico e alternativo, transplante, adubação, regas e outras práticas culturais. Além disso, ainda são realizadas coletas de sementes para a multiplicação das espécies.

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32 Corrida e caminhada

TEM QUE CORRER

tem que suar..

A II edição da Corrida e Caminhada da Península reuniu 77 corredores, amadores e profissionais. A largada aconteceu pontualmente às 9 horas da manhã do domingo, 2 de setembro, na Avenida das Bromélias, em frente à antiga sede da Associação.

Os participantes foram divididos por categorias: masculino e feminino até 29 anos, 30 a 39 anos, 40 a 49 anos, 50 a 59 anos e 60 plus.

Ao final da corrida, o casal Osvaldo e Mary Tostes da Silva (Saint Martin) foi homenageado como o casal mais idoso: ela com 71 e ele com 77 anos.

Todos os participantes receberam medalhas de participação.

33

Feminino

Corrida e caminhada

Até 29 anos

30 a 39 anos

1º Carol Dias

1º Marina Chedid

1º Rosane Alves

1º Adriana Boquel

1º Ivone K. Mattos

2ºAmanda Pontes

2º Tania Montanari

2º Maria G. Flores

2º Maria Laura

2º Miriam Z. Scelza

3º Thais C. da Mota

3º Marisa F. Bouças

3º Danuse Ferraço

3º Jaqueline W. Cardoso

3º Mary T. da Silva

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

Masculino Até 29 anos

1º Felipe Lins 2ºLucas Lima 3º Gabriel Lima

40 a 49 anos

1º Italo W.Cruz

2º Fabricio Cavallari 3º Carlos Tadeu

50 a 59 anos

60 +

60 +

1º João Condack

1º Jorge Duhalde

1º Helio Galhardo

2º Marcelo Uzêda

2º Marco Antônio

2º Lenine U. M. Filho

3º André Dabul

3º Paulo Ivo Cortez

3º Fabio

34 Corrida e caminhada

Helio Galhardo (Evidence), campeão da corrida, posou ao lado da mulher, Luci Bella, que gravou o marido cruzando a linha de chegada. “Estou muito contente! Gosto muito de participar. Fora dos muros já participei de provas como Meia Maratona, a Corrida da Pampulha e a São Silvestre.

Amo correr e treino todos os dias”, contou Helio.

Maria Gabriela flores (Saint Mar-

Carlos Tadeu (Style) elogiou

Danuse Ferraço (Península Way)

tin) chegou em segundo lugar na

a Associação pelo fato de

posou com o filho, Daniel (5 anos)

categoria feminina de 40 a 49 anos

promover uma atividade que

para foto. Danuse ficou em 3º

e declarou que a competição foi

gera a interação entre os mo-

lugar na categoria feminina de 40

maravilhosa e que poderia ter mais

radores por meio do esporte.

a 49 anos.

vezes: “eu amo”.

35

36 Corrida e caminhada

Walter Bonates, Conselheiro do Via Bella e Coordenador

Italo Godinho Cruz, Conselheiro Comunitário do Insi-

de Esportes, posou com os participantes homenageados,

de, também esteve presente na premiação e entregou

Osvaldo e Mary Tostes da Silva (Saint Martin).

o troféu de campeã da categoria feminina de 40 a 49 anos para Rosane Alves (Península Way), que ficou muito satisfeita com o resultado. “Correr faz muito bem”, ressaltou ela.

Andre Luiz Dabul (360º On The

Italo Waddington Cruz (Saint

Marina Chedid (Gauguin) era só

Park) recebeu o troféu de 3º lu-

Martin), vencedor da cate-

alegria ao lado de seu marido,

gar na categoria masculina de

goria masculina de 30 a 39

Rodolfo, e dos filhos, João Pedro

40 a 49 anos das mãos de Katia

anos, comentou: “foi a minha

(5 anos) e Lucas (1 ano). “Estou

Cristina, Conselheira Comuni-

primeira vez correndo aqui

grávida há 5 meses e foi uma emo-

tária do Aquarela.

no condomínio. Achei a ideia

ção participar. Essa é a primeira

bacana e poderia ter mais

corrida do Guilherme, o bebê que

vezes. Além de correr, eu

está a caminho”, brincou Marina,

pratico CrossFit. É muito bom

primeira colocada da categoria de

se exercitar”.

30 a 39 anos.

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