Util43 issu

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Edição 43 • Ano VIII • Setembro/Outubro • util.com.br Distribuição Gratuita

JP Rufino

Apesar da pouca idade, ele garante que já sabe o que quer. Conheça o talento do jovem ator que faz sucesso na TV, no teatro e é reconhecido pelo público e pela crítica.

• EU VOU E VOLTO UTIL O prazer de viajar com a UTIL. • ALIMENTAÇÃO NATURAL Do campo para a sua mesa. • SOLIDARIEDADE O tenista consagrado Gustavo Kuerten conta que formar novos cidadãos é um desafio maior do que procurar novos ídolos. • MODA Roupas acessíveis e cheias de estilo. • AGENDA UTIL Escolha a sua programação e boa viagem.


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4 // Encontro com

LEMBRE-SE, ESTE ESPAÇO É SEU. NÃO DEIXE DE ESCREVER PRA GENTE. ENVIE UMA FOTO. CONTE A SUA HISTÓRIA. AGUARDAMOS A SUA PARTICIPAÇÃO. QUER SABER MAIS SOBRE O NOSSO TRABALHO? ENVIE SEU E-MAIL PARA GRUPOCORUJA@GLOBO.COM.

INTERCÂMBIO Estou em um momento de mudança, em busca de novos caminhos. Sou estudante de sociologia em Juiz de Fora e estou me preparando para um intercâmbio. Adorei conhecer a experiência de outro estudante. A reportagem veio na hora certa. Gabriela Mendes Santos, estudante, Juiz de Fora.

SOLIDARIEDADE Muito importante o movimento que utiliza um esporte de elite, o tênis, como ferramenta de transformação social. Uma ideia para ser seguida em todo país. Ricardo Santos Silva, professor, Rio de Janeiro.

PRIMAVERA Explosão de cores. A natureza se apresenta exuberante e também delicada. Para saudar a nova estação, o clique mágico de Cristina Souza, estudante, que mora em Belo Horizonte.


Editorial // 5

Diário de

BORDO E

stamos no penúltimo semestre. Daqui a pouco já são férias, festas de fim de ano, Carnaval; enfim, tempo de aproveitar um pouco mais a vida. Que tal planejar as próximas férias com antecedência, conforto e com muitas opções de roteiro. Férias com a família? Viagem com os amigos? Um roteiro a dois? Entre no site da UTIL (www.util.com.br) e descubra o que mais gosta: serra, praia, campo, grandes cidades, interior, mais perto, mais longe; enfim, descubra novos caminhos e tenha total certeza que a UTIL leva você até lá. Passagem na mão, hora de organizar o figurino, um para cada ocasião. Não esqueça a câmera fotográfica, para registrar cada detalhe e faça aquele diário de bordo, onde essas férias tão esperadas ficarão eternizadas. No mais: relaxar, se divertir e ter a certeza que são esses momentos que tornam a vida mais especial. Boa viagem!


Sumário 08

24

30

08 SAÚDE E BELEZA Dra. Heloisa Rocha

24 CAPA O talento infantil

10 DOAÇÃO DE SANGUE Salvando vidas

27 GASTRONOMIA Quase um manjar dos deuses

12 CLUBE ORGÂNICO Alimentos direto do campo para a sua mesa

30 STREET SOCCER Conheça a fera carioca

16 PERIGO Cuidado com o choque elétrico

32 RESPONSABILIDADE SOCIAL Um ídolo solidário em Santa Marta

18 MODA Estilo e bom gosto para todo mundo

38 UFC O TRT foi o maior deboche que já houve dentro do esporte

20 UTIL Eu Vou e Volto


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GASTRONOMIA


8 // Saúde e Beleza

Trigo o nosso

“VILÃO” de cada dia

O

amido do trigo é um carboidrato complexo, polímero de um açúcar simples que se chama glicose, ao contrário do carboidrato simples como a sacarose, que é uma estrutura formada por duas unidades de açúcar (glicose e frutose).Dos carboidratos complexos encontrados no trigo, 75% corresponde à amilopectina-A, que é um carboidrato de cadeia ramificada e 25% corresponde à amilose, que é um carboidrato de cadeia linear. Essa amilopectina-A é digerida eficientemente pela amilase, transformando-se em glicose.


Saúde e Beleza // 9

Principal efeito deletério do trigo | O rápido aumento da glicose (açúcar) na corrente sanguínea é o principal efeito negativo do trigo. Portanto, produtos com trigo aumentam mais os níveis de glicose no sangue do que praticamente qualquer outro carboidrato, como feijões, batatas fritas ou as famosas barrinhas. Quanto mais alto o nível de glicose após o consumo de trigo, maior será a taxa de insulina. Esse pico de glicose-insulina é um fenômeno diário que acontece em nosso corpo ao ingerirmos trigo, acontecendo um aumento do pico de glicose, seguida de uma depressão, com a inevitável queda desse açúcar. Essa oscilação entre o pico e a queda da glicose gera um efeito “montanha-russa” de duas horas entre a saciedade e a fome, fenômeno que se repete ao longo do dia. Quanto maior o nível de glicose após o consumo do trigo,

maior será a taxa de insulina, e maior será o depósito de gordura. Por isso, duas fatias de pão integral elevam mais o nível de glicose do que uma omelete de três ovos, que não dispara nada. Essa “baixa” no nível da glicose é responsável pelos “roncos” no estômago às 9 horas da manhã, apenas duas horas depois de um desjejum composto de uma tigela de cereal e um pão com manteiga ou com qualquer outro acompanhamento. Seguido de uma fome incontrolável às 11 horas da manhã, antes do almoço, com um embotamento mental, fadiga e tremores, caracterizando o ponto mais baixo da glicose. As consequências desse ciclo GLICOSE-INSULINA-DEPOSIÇÃO DE GORDURA resultam na famosa “barriga de trigo”. Quanto maior essa deposição de gordura no corpo, mais fraca a sua resposta

à insulina (quando a capacidade do nosso corpo de produzir insulina é ultrapassada em resposta ao aumento absurdo de glicose no sangue), pois a gordura visceral profunda da barriga de trigo está associada à baixa suscetibilidade ou a “resistência à insulina”, o que exige níveis cada vez mais altos desse hormônio: situação que propicia o diabetes. Portanto, podemos observar que, se escolhermos melhor o que vamos colocar no nosso prato, melhoraremos as reações metabólicas do nosso corpo e evitaremos as doenças que podem trazer consequências graves para a nossa vida.

DRA. HELOISA ROCHA heloisa_rocha@hotmail.com Cardiologista especializada em Medicina Ortomolecular.


10 // Doação

Você faz

TODA A diferença

EM JULHO, É COMUM HAVER UMA REDUÇÃO DE 30% NAS COLETAS DE BOLSAS DE SANGUE. PRINCIPALMENTE POR CONTA DAS FÉRIAS E O INVERNO, QUE AFASTAM MUITAS PESSOAS. PORTANTO, NESTE SEGUNDO SEMESTRE, DIVERSAS CAMPANHAS EM TODO O PAÍS PROCURAM ESTIMULAR A POPULAÇÃO.

C

om 13 postos de coleta no Rio de Janeiro, o Hemorio coleta aproximadamente 70% do sangue consumido na cidade. O diretor da instituição, Luiz Amorim, afirma que são recebidos, em média, 250 candidatos à doação de sangue por dia, mas o ideal seria o dobro. Por isso, a participação de todos é fundamental. Para ser doador, é preciso ter entre 18 e 60 anos, pesar mais de 50 quilos, gozar de boa saúde no momento da doação, não estar em jejum e ter dormido pelo menos 6 horas. De acordo com dados do Ministério da Saúde, ape-

nas 1,9% dos brasileiros doam sangue anualmente. A recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) é que o número de doadores esteja entre 3% e 5% da população. Cada pessoa pode doar sangue até quatro vezes por ano. Homens podem obedecer um intervalo de dois em dois meses, pois é o tempo que demoram para repor o ferro no organismo. Já as mulheres podem doar a cada três, pois demoram um pouco mais. Quando a pessoa doa, ela não perde e nem ganha peso. O sangue também não engrossa e nem afina. As mulheres não podem

doar durante a gravidez, mas podem doar durante o período menstrual. O doador não corre risco de contrair doenças, pois o material é descartável. Ao se apresentar em um posto de doação, a pessoa precisa levar apenas documento com foto. É fundamental tomar bastante líquido antes. Lá, ela poderá beber água, suco e comer um biscoito. Enquanto isso, preencherá um formulário com perguntas importantes sobre a sua saúde. A doação dura em torno de dez minutos, depois o voluntário faz um lanche e é liberado. Confira mais informações em http://www.hemorio.rj.gov.br/.


Doação // 11

Também é possível agendar uma coleta móvel, pelo telefone 2505-0750 (ramal: 2255) ou pelo e-mail: coleta. externa@hemorio.rj.gov.br. Na Barra da Tijuca, o Hospital Lourenço Jorge é um dos principais pontos de coleta. Doe sangue e faça o bem.


12 // Clube Orgânico

DA FAZENDA direto para casa

F

oi no calor da discussão, nos debates semanais sobre problemas sociais, que os amigos Victor Piranda e Eduardo Boorhem descobriram um novo nicho de mercado para trabalhar: os produtos orgânicos. Amigos de infância, a dupla escolheu a publicidade como profissão e trilhou caminhos semelhantes desde o começo da carreira, até que mudaram a rota. O desconforto dos dois com o mercado publicitário fez com que ambos escolhessem outros horizontes: “estávamos saturados de trabalhar com propaganda. Trabalhei por muito tempo cuidando de contas numa agência, enquanto o Edu trabalhava em áreas mais criativas. Mas eu mesmo me sentia muito vazio, somente indo e voltando do trabalho. Passamos então a nos reunir para debater diversos assuntos, foi quando achamos esse nicho dos alimentos orgânicos”. Uma vez escolhido o tema com que iam trabalhar, chegou a hora de elaborar as ações que seriam feitas. Foi aí que surgiu o “Clube Orgânico”. “É um método novo no Brasil,

chamado CSA (Comunidade que Sustenta a Agricultura), mas muito usado em países como o Japão. Por lá, essa comunidade foi criada na década de 60, no período do pós-guerra, e está bem difundida pela Europa e Estados Unidos”, explica Victor. O clube funciona de maneira associativa, onde os interessados se filiam ao Clube Orgânico e pagam uma mensalidade, de R$ 250,00, para receber semanalmente cerca de 15 itens vindos direto da fazenda para as suas casas. “Vimos que, através desse método associativo, podíamos seguir algo que valia a pena para nossas vidas, além de ser uma boa oportunidade. E isso ajudava no que víamos de necessidade dos agricultores, além de sermos consumidores desses produtos também”, conta. A dupla ainda saiu a campo para entender os motivos do porquê, mesmo com uma demanda tão grande de consumidores ávidos por esse tipo de alimento, a comida orgânica estava com tantas dificuldades de ser encontra-


Clube Orgânico // 13

da: “observamos que o grande problema estava na distribuição desses produtos, por não serem métodos eficientes e os produtores não terem a garantia da compra. Eles não fabricavam, pois diferente dos alimentos convencionais, os orgânicos têm o seu tempo de validade mais curto e a sua época para cada safra”. Atualmente com 120 associados e com vaga para mais 80 interessados em receber semanalmente os produtos orgânicos, o clube já conta com um agricultor responsável pelo plantio dos alimentos que

são colhidos e distribuídos na casa de cada sócio: “as comidas são colhidas no dia, levadas para um depósito refrigerado, onde passam a noite, e, no dia seguinte, são todas entregues nos mais diversos endereços”. O Clube Orgânico funciona na cidade do Rio de Janeiro e faz entregas por diversos pontos da zona sul, zona norte e zona oeste da cidade. Para o futuro, a dupla já está em contato com outro produtor, para assim aumentar ainda mais o número de sócios. “Queremos ver se com esse novo fazen-

deiro podemos fazer um valor mais barato com menos itens, mas ainda estamos em negociação”, finaliza Victor. www.clubeorganico.com


14 // Alimentação saudável

Delícias

DA RAFA S

e tem uma frase que a jornalista Rafaela Pereira pode dizer com orgulho é: “há males que vêm para o bem”. Seis anos atrás, ela descobriu que a intolerância ao glúten era a responsável pelos problemas de saúde que a atormentavam desde a infância. No início foi um choque, porém, ela começou a se adaptar aos novos hábitos alimentares. Mais do que isso, percebeu que havia ali um mercado muito promissor a ser explorado. Foi quando o vilão se transformou em seu maior aliado. “Tudo começou quando eu descobri a minha intolerância ao trigo, ao glúten. De um dia para o outro, eu tive que cortar tudo. E eu adorava comer pão (que é a base da nossa alimentação), empadão, pizza. Decidi embarcar nessa, mas fiquei pensando: ‘E agora, o que eu vou fazer para comer?’. Precisei fazer a minha própria comida, e a melhora foi muito grande, um mundo totalmente diferente pra mim”, afirma Rafaela. “Há 6 anos, praticamente não existiam opções, e as que tinham eram muito ruins, pareciam isopor. Mesmo se eu colocasse pasta, esquentasse, não tinha jeito, eram

muito secos. E tudo muito caro. Então fui tentar descobrir uma alternativa, pesquisando receitas na internet”, conta. Rafaela nem cozinhava. Começou com uma receita de pão e acabou dando certo. Nunca mais comeu pães das marcas conhecidas e começou a se interessar pela área; fez cursos e estudou. Da satisfação em preparar a própria comida e separar um tempo da rotina para fazer o seu alimento, ela foi se aprimorando mais. “Quando eu comecei a fazer a minha comida, o meu pão, os amigos em volta começaram a prestar atenção, dizendo: ‘Nossa, como a comida da Rafa é bonita, colorida e diferente’.Comecei então a fazer para alguns deles, sem pretensão alguma. Até brincava que um dia eu iria montar uma indústria do ‘sem glúten’, mas sem jamais imaginar que poderia levar isso mesmo a sério”, admite. Mas não é que ficou sério? A cozinha virou – literalmente – o seu ganha-pão e a jornalista começou a perceber que poderia se dedicar mais ao novo ramo. “Em setembro do ano passado, por insistência dos meus amigos, eu decidi


Alimentação saudável// 15

abrir uma página na internet e vender meus pães, bolos e pizzas. Eu participo de muitos grupos de celíacos, embora não seja uma, e de sem glúten também. E essa galera começou a acessar a página, comecei a divulgar para eles. Além disso, meus amigos também foram indicando para outros amigos”, explica. Em dois dias, o “Delícias da Rafa” (www.facebook.com/deliciasdarafaela) já tinha 100 curtidas. Atualmente, já são mais de 1.600 fãs. Em abril deste ano, Rafaela decidiu sair do trabalho como jornalista para se dedicar exclusivamente à nova empreitada, pois percebeu que os pedidos aumentaram e o

tempo ficava escasso. No início era apenas um congelador. Hoje, a pequena empresária tem um freezer inteiro, acaba de adquirir um freezer deitado, comprou uma bike food e sonha com um forno industrial. Para isso, além das economias e investimentos, ela também conta com uma ajuda especial. “Meu marido saiu da construção civil e me ajuda a pilotar o fogão e a fazer as entregas de moto. E neste inverno, eu comecei a fazer sopa congelada também, porque há encomendas do meu público. Decidimos investir no ‘Delícias’, porque é um mercado em que a gente enxerga muito futuro. Eu bato sempre na

tecla de que essa não é uma moda, digo isso sempre na página. Não se trata de uma dieta milagrosa, você emagrece porque deixa de comer muita coisa que faz mal. Nós oferecemos produtos saudáveis, de qualidade e, principalmente, saborosos”, garante.

SM SANDRO MIRANDA sandro@grupocoruja.com.br

WWW.UTIL.COM.BR 0800 886 1000 www.twitter.com/viajeutil


16 // Choque Elétrico

Alerta

VERMELHO O

choque elétrico mata e os números assustam. De acordo com uma pesquisa realizada pela Abracopel – Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade –, só em 2014, foram 627 acidentes fatais no país, sendo 180 dentro de casa, 79 em estabelecimentos comerciais e 4 em escolas. Tomadas e extensões, cercas eletrificadas, eletrodomésticos e até chuveiros são os causadores desse tipo de acidente. No ano passado, adultos de 31 a 44 anos somaram 166 casos de acidentes causados por eletricidade. Mas eles não são os únicos que sofrem com os problemas gerados pelas instalações elétricas. As crianças também estão propensas aos choques, sendo que a média de idade varia de 0 a 15 anos. As dicas básicas, que são primordiais na prevenção de choques elétricos, são: a proteção de fios e tomadas, o ajuste da temperatura do chuveiro (que deve ser feito com ele desligado) e não usar secadores e chapinhas no banheiro, pois não é recomendado.

O Procobre – Instituto Brasileiro do Cobre – desenvolveu o programa “Casa Segura”, que orienta a população brasileira a manter suas instalações elétricas de maneira correta. Para saber se a residência precisa de reparos elétricos, é preciso ficar atento aos seguintes sinais: tomadas e interruptores que esquentam, quedas frequentes do disjuntor, geladeira que para de funcionar por alguns instantes, fios e cabos derretidos, mau cheiro e fumaça.

4. Além dos disjuntores, que protegem o circuito contra sobrecarga e curto-circuito, instale também o DR (dispositivo de proteção à corrente diferencial-residual) nos circuitos elétricos, especialmente em áreas molhadas como banheiros, cozinhas e lavanderias;

Para evitar choques, o Programa “Casa Segura” recomenda sete passos para a manutenção das instalações elétricas:

7. Procure um profissional habilitado e atualizado para reparar as instalações.

1. Faça o aterramento dos circuitos elétricos; 2. Não utilize benjamins, tomadas em “T” ou outro tipo de extensões, de modo a evitar sobrecarga na rede e possível curto-circuito; 3. Não utilize instalações elétricas provisórias ou precárias (“gambiarras”);

5. Obedeça as normas da ABNT, NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão; 6. Realize periodicamente a manutenção preventiva nas instalações elétricas, pois essas possuem vida útil limitada;



18 // Moda

Fashion sim,

INCLUSIVA também

A

carioca, Luana Cavalcante, 22 anos, portadora de paralisia cerebral, fez da profissão uma revolução: ela, que foi estudar moda, começou a reformular peças do seu guarda-roupa para torná-las mais funcionais, plantando assim a semente da transformação.

Com o sucesso do seu movimento de redesign (reformulação do design de uma peça), Luana resolveu expandir o projeto e tornar-se uma empreendedora. Em 2011, a Sweet Angels saiu do papel e hoje já possui peças e coleções próprias em seu espaço na internet. A funcionalidade é a chave da marca que é uma das três no Brasil, mas o diferencial é outro, explica Luana: “as pessoas com necessidades especiais também querem ficar bonitas e estar na moda. Por isso, não apenas torno as peças funcionais, mas também faço estudos sobre tendências, tecidos, cores e estampas”. Para tornar tudo mais prático e fácil para os portadores

de necessidades especiais, Luana se inspirou em “gogo boys”. “Eles precisam se despir com muita rapidez e o velcro ajuda nisso. No caso das minhas peças é o inverso, busco a praticidade para vesti-las”, diz. Além de coleções exclusivas como a recente “Egito” – composta por shorts, blusa, macacão e vestido –, Luana busca novas maneiras de substituir peças como botões e zíperes por zíper com argola, por exemplo, que, segundo ela, facilita no fechamento para quem tem dificuldades motoras. A jovem sonha alto e vai em busca da realização: “eu gostaria de incluir linhas especiais em grandes lojas de departamento, para levar o sentimento de pertencimento e autoestima para pessoas portadoras de necessidades especiais como eu”.

SM STEPHANY MUZI stephany@grupocoruja.com.br

www.sweetangelsfashion.com


Moda // 19

FALAR É SUPERFICIAL, POR MAIS PROFUNDA QUE SEJA A FALA. TOCAR É PROFUNDO, POR MAIS SUPERFICIAL QUE SEJA O TOQUE! Somos um espaço especializado nas mais diversas técnicas de massagens: Relaxante, Desportiva, Shiatsu, Ayurvédica, Drenagem Linfática, Massagem Modeladora, Tantra Massagem. Nossa meta é tratar cada ser humano como único, através de muita intuição, delicadeza, respeito e carinho.

Experimente, você vai ficar fã!

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20 // Eu Vou e Volto

Pé na estrada

E BOA VIAGEM A RODOVIÁRIA NOVO RIO É UM “IR E VIR” SEM INTERVALOS. LÁ, A UTIL TRAÇA ROTAS, PEGA MUITAS ESTRADAS E LEVA O PASSAGEIRO AOS MAIS VARIADOS DESTINOS. GENTE QUE ESCOLHE A EMPRESA E FAZ QUESTÃO DE VIAJAR APENAS COM ELA. CONFORTO, SEGURANÇA, FROTA NOVA, EQUIPADA COM TECNOLOGIA DE PONTA E UMA EQUIPE DE PROFISSIONAIS TREINADOS PARA SERVIR COM TODA A PRESTEZA.

A UTIL LEVA VOCÊ ATÉ LÁ.

A chilena Ximene Murua espera no Espaço Cliente por sua primeira viagem pela UTIL. Indo para Juiz de Fora, ela preza pelo conforto e segurança. “É legal um espaço como este”, enaltece.

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Eu Vou e Volto // 21

Constante na linha Rio-Santos, João Geraldino elogia a UTIL, pois a empresa oferece vários tipos de ônibus para todos os gostos. “O que o passageiro mais gosta é de ser bem tratado”, completa.

Morador de Varginha, Mateus Paiva veio para passar o fim de semana no Rio de Janeiro: “primeira vez que fui de UTIL e a viagem foi muito tranquila”.

Também de Varginha, Marcelo Paiva finaliza a compra da passagem de volta para a sua cidade natal. O rapaz adorou o fim de semana carioca e pretende voltar com a UTIL.

Chegando do aeroporto, as amigas Ieda Schimdt e Ana Castelli sempre viajam com a UTIL. Moradoras de Juiz de Fora, antes de caírem na estrada, fizeram uma pausa para a foto.


22 // Presente Consciente

Uma via

DE MÃO dupla

A

ltruísmo e voluntariado sempre fizeram parte da vida da engenheira Tamara Rothstein. Quando atuou na área de captação de recursos de uma ONG, se deparou com a realidade: as dificuldades para angariar recursos para as instituições eram grandes. E na tentativa de viabilizar fundos para a instituição em que atuava, surgiu a ideia de criar uma plataforma para fazê-lo. Assim, o Presente Consciente foi ganhando forma e se tornou uma realidade. O projeto demorou seis meses para sair do papel, participou da Maratona do Sebrae e terminou em terceiro colocado, contra um total de 60 empresas e 20 finalistas. Durante o processo de desenvolvimento, Tamara convocou a amiga Ana Clara Schulman, com quem sempre debateu questões de consciência e consumismo, para formar uma parceria. Hoje, Ana Clara deixou de advogar, Tamara abandonou a engenharia, a amizade tornou-se sociedade e ambas se dedicam exclusivamente ao projeto.

A plataforma, que é toda on-line, está há pouco mais de um ano no ar e promove o altruísmo por meio de cartões virtuais, onde é possível doar valores a partir de R$ 30,00 para a instituição escolhida pelo presenteado. Existem dois métodos para presentear com um FeliciCard (nome dos cartões virtuais), a primeira é o cartão avulso e a outra é por meio de festas, onde o anfitrião disponibiliza aos convidados a possibilidade de, ao invés de ganhar presentes, receber FeliciCards para a instituição que deseja ajudar. Hoje, a plataforma conta com 31 instituições cadastradas e 160 aguardando na fila de espera, isso porque o processo de parceria com as ONGs não é simples. “É bastante demorado, pedimos toda a documentação e analisamos tudo, inclusive se complementa o nosso quadro em relação a locais e causas que as instituições já cadastradas abrangem”, conta Tamara.

Com o site a todo vapor, os feedbacks chegam a cada dia mais e a dupla se sente satisfeita com os resultados. “Teve uma festa em que a anfitriã disse que a cada FeliciCard que chegava, chorava de emoção com as mensagens, por saber que estava ajudando e passando a corrente do bem adiante”, diz Ana Clara. Além disso, há o crescimento: “aumentamos a equipe, faremos modificações no site e algumas melhoras. Novidades e surpresas boas estão por vir”. www.presenteconsciente.com “Muita gente tem tudo o que precisa, e quando chega uma data eespecial, os outros não sabem o que dar de presente. Essa é uma forma de presentear duas vezes: pela sensação de estar ajudando e com a mensagem que virá junto.” – Tamara


“Queremos alcançar o

Presente Consciente // 23

público que ainda não está nessa corrente do bem, nesse ciclo de doações e mostrar o quanto é fácil ajudar o próximo.” –

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Os bichinhos de luz são os cupins que podem acabar com a madeira da sua casa.

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todo

tipo

de

madeira

para

reprodução da colônia. Assim, vão silenciosamente acabando com tudo que veem pela frente. Por isso, o tratamento deve ser feito com muito conhecimento e planejamento, caso contrário, o prejuízo será inevitável. E por falar em experiência, só em pragas urbanas a Insetisan tem mais de 60 anos.

www.insetisan.com.br

ATENÇÃO: PERÍODO DE REVOADA NO RIO DE JANEIRO


24 // Capa

Ele é

simplesmente o máximo

B

onito, extrovertido, alto-astral e talentoso. João Pedro, mais conhecido como JP Rufino, 12 anos, além de atuar, toca bateria e dança. Se revela roqueiro, mas também é apaixonado por samba. Filho de músico, do pagodeiro Sérgio Rufino, e de Martha Telles, que administra a carreira do ator, tem três irmãos. Em 2014, foi escolhido como o melhor ator mirim no prêmio Melhores do Ano, do Domingão do Faustão, pela atuação em “Além do Horizonte”, sua primeira novela. Ao todo, já foram dois trabalhos do João na TV. Interpretou Nilson, em “Além do Horizonte” e Azeitona, em “Alto Astral”. Em pouco tempo de carreira, o ator mirim se destaca na TV e também no teatro. No início deste ano, João viveu Wilson Simonal na infância em “S’imbora, o Musical — a História de Wilson Simonal”. O curioso, descolado e talentoso JP Rufino é o nosso homenageado na edição que comemora o Dia das Crianças. UTIL: Você começou cedo. Como esse talento foi percebido? JP RUFINO: Acho que sempre estive ligado à arte! Desde bem pequenininho, minhas brincadeiras já eram criar cenas de filmes com meus bonecos (o que continuo fazendo até hoje) e improvisar palcos, na sala de casa, para fazer os shows que eu assistia. Assim, aos 8 anos, pedi à minha mãe que me matriculasse em um curso de teatro.


Capa // 25

UTIL: Mesmo novo, você já teve destaque com os personagens que interpretou. Qual deles é o mais parecido com você? JP RUFINO: Os personagens que interpretei até agora, são um pouquinho diferentes de mim. São mais "levados" (risos). Sou mais tranquilo, sossegado e até mesmo um pouquinho "tímido". Mas tiveram algo em comum comigo sim, a bondade. Sou totalmente “do bem”... Total “zen”. UTIL: Como é conciliar a vida de ator com a escolar? JP RUFINO: É bem tranquilo. Aliás, não tem dificuldade alguma. Sempre estudei pela manhã e a parte da tarde sempre foi dedicada às atividades extras, como natação, curso de inglês, canto, sapateado (que eu amo!); tudo aquilo que gosto e escolhi fazer. Então, apenas entram as gravações na parte da tarde, e nos fins de semana, faço tudo o que sempre fiz e que todos da minha idade costumam fazer. UTIL: No ano passado, você foi escolhido como o melhor ator mirim no prêmio Melhores do Ano, do Domingão do Faustão. Conte para os nossos leitores, como foi ganhar esse reconhecimento? JP RUFINO: Sabe quando você ama o que faz e faz naturalmente, sem obrigações ou cobranças, e ainda consegue que as pessoas assistam, percebam e entendam isso? É assim, a sensação de estar transmitindo ao público esse amor à arte, de verdade! E de que também cada passo, da enorme caminhada que tenho a

percorrer, estão sendo marcados, e me dando cada vez mais a certeza da escolha que eu fiz. UTIL: Mesmo sendo filho de pagodeiro, você se transformou em um roqueiro. De onde veio essa influência? JP RUFINO: Sou apaixonado pela arte, e por tudo aquilo que a permeia. Sou bem eclético, gosto de música, e sendo boa, qualquer ritmo. Admiro o trabalho do meu pai, assim como suas músicas. Assim como amo Carnaval (samba) e sou completamente apaixonado pela Mangueira. O rock foi surgindo em minha vida naturalmente. Tenho o costume de pesquisar muito, e nessas pesquisas descobri os Beatles, e daí fui me interessando cada vez mais. Também sempre ouvi com meu irmão mais velho (por parte de mãe), Rodrigo, por isso tornou-se a minha preferência. Mas, também curto outros ritmos. UTIL: Recentemente, você viveu Wilson Simonal na infância no espetáculo “S’imbora”, que conta a história do músico brasileiro. A experiência foi boa? JP RUFINO: Ter tido a oportunidade de participar do “S’imbora, o Musical”, foi maravilhoso. Me fez conhecer a história de um dos maiores e melhores músicos brasileiros. Hoje, posso dizer que sou fã de carteirinha do Simonal. História incrível, talento incrível, de uma família incrível, a qual conheci e posso dizer também sou fã do trabalho e da pessoa incrível que é um dos seus filhos que também interpretei no musical, o Simoninha. Sou muito fã desse cara, viu.


26 // Capa

UTIL: Seus papéis na TV lhe rendem muitos fãs, pedidos de selfies e mensagens pelas redes sociais. Como você lida com esse assédio? JP RUFINO: Essa é uma das partes mais gratificantes. Receber esse reconhecimento, é tudo que um ator (pelo menos, assim penso, assim sinto) sonha. É a sensação de que a missão que me foi dada está sendo cumprida. E isso me traz uma enorme felicidade. E olha que nem vejo como assédio, vejo como resposta, como uma troca, como ”sorte” mesmo, de ter despertado a atenção e admiração deles, e como sempre costumo a eles dizer: “Com vocês sempre”.

UTIL: Algum novo projeto em vista? JP RUFINO: Acredito que o maior projeto, que um ator pode ter é ter a oportunidade de seguir seu caminho. Essa oportunidade, graças a Deus, estou tendo. Acredito que Ele (Deus) sabe o que faz na hora certa. A hora que a mim for dada, será aproveitada. Fiz essa escolha por livre e espontânea vontade, e será sempre meu projeto viver para a arte.

JP RUFINO: Deixo aqui o recado de que vale a pena sonhar! Que a vida é feita de sonhos, de vontade, de aprendizado. E, se sonham com a carreira artística, façam valer. Mas que sempre sigam apenas as suas próprias escolhas e os seus próprios sonhos. Afinal, apenas os nossos sonhos somos capazes de realizar, e somente eles nos deixam realizados. Os sonhos alheios não nos pertencem. Sonhe por você, para você e seja sempre você!

UTIL: Deixe um recado para as crianças, que assim como você, sonham com a carreira artística?

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Gastronomia // 27

Dolce

VITA

"L

eva-me para cima”, essa é a tradução de um dos mais famosos e típicos doces italianos, o tiramisù, considerada a sobremesa mais consumida no mundo. Quem apresenta, nesta edição, essa iguaria do país da bota, é o chef Rafael Marino. “A tradução ao pé da letra nos submete a duas coisas: a sobremesa é tão boa que nos eleva, ou ela nos energiza, afinal os ingredientes principais são ovos, açúcar, café e queijo mascarpone. Escolhi essa receita porque, além de

ser um doce tipicamente tradicional, o tiramisù representa uma fatia mais elegante da gastronomia italiana”, explica. São muitas histórias que rondam a criação desse doce: “há registros de que o tiramisù tenha nascido no final do século XVI, para homenagear o duque da Toscana, Cosme III de Médicis, quando chegou em Siena. Os confeiteiros sienenses decidiram fazer, em sua honra, um doce exclusivo que representasse suas características de nobre, sua grandiosidade e sua sim-

plicidade. O grão-duque adorou e levou a novidade para a corte, e conquistou a todos”. Outra possível história, com menos realeza, seria de que o doce foi criado por um chef confeiteiro dentro dos bordéis italianos: “sempre que chegava um cliente, a dona do local servia o doce, dizendo que ele era ‘um doce que te levanta’. Os clientes claramente entendiam essa mensagem (risos)”. Contudo, não existe um registro exato de qual a verdadeira origem do doce, o que, segundo o chef, o torna mais


28 // Gastronomia

irresistível: “o grande mistério disso tudo é o que, particularmente, deixa mais interessante degustar essa sobremesa”. Embora seja um elegante doce italiano, Rafael afirma que a receita não é difícil e pode ser feita tranquilamente por qualquer pessoa: “eu, como um bom descendente italiano, trago uma receita bem tradicional de tiramisù, que realmente fica uma delícia. Apesar de ser uma receita de respeito, é fácil e rápido produzi-la”. Acompanhe a seguir a receita e se delicie com esse doce que mistura os mais variados ingredientes energéticos sem perder o sabor doce que só a gastronomia italiana pode mostrar.

Tiramisù

500 g de queijo mascarpone 3 ovos 3 colheres de sopa de açúcar 300 g de biscoito champanhe 1 xicara de café expresso (ou café bem forte) 100 ml de Amaretto (licor de amêndoas) 100 g de cacau em pó

Modo de preparo:

Separe as claras, bata-as em neve e reserve-as na geladeira. Bata as gemas com o açúcar até criar uma consistência pastosa e ficar com uma coloração mais clara. Acrescente o mascarpone aos poucos e bata até ficar consistente. Adicione as claras em neve aos poucos e misture com uma colher. Coloque metade do Amaretto.

Montagem:

Misture o café com o restante do Amaretto. Molhe apenas metade da superfície dos biscoitos na mistura de café e forre o fundo de uma forma com os biscoitos. Faça uma camada de aproximadamente 2 cm com o creme de mascarpone. Repita esse processo por mais uma ou duas vezes (como preferir). Reserve e deixe na geladeira por aproximadamente 3 horas, até que esteja bem gelado. Na hora de cortar, polvilhe o cacau em pó em cima do doce. “Tirami sù.”

GC GUILHERME COSENZA guilherme@grupocoruja.com.br


Para todas as viagens, sua melhor companhia. Revista Util de Bordo | 7 anos

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Gastronomia // 29


30 // Soccer

Futebol na

CALÇADA F

oi por acaso que o modelo Yunes Santos descobriu o street soccer. Morador do bairro de Bento Ribeiro, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, Yunes havia sido chamado para fazer um teste para o comercial de uma marca esportiva, e entre os requisitos necessários para o comercial, as habilidades com o street soccer eram necessárias. “Tinha um chileno, Ger Briones, que começou a ensinar alguns dribles que teriam que ser feitos. Achei muito interessante, pois desde pequeno sou fascinado por futebol”, lembra Yunes. Teste feito, Yunes não conseguia tirar aquele estilo de futebol, que misturava diversos tipos de dribles quase coreografados, da cabeça: “fiquei pensando muito nesse estilo de jogo. Então, comecei a pesquisar na internet para entender o que era o ground moves, umas das categorias dentro do street soccer”. Além de toda a sua pesquisa para entender o que era aquele esporte, Yunes acabou fazendo amizade com Briones, que mesmo de volta ao Chile, continuou a se

comunicar com o brasileiro: “nos falávamos por mensagem de celular. Um dia, ele voltou para o Brasil e quis me encontrar. Ele acabou me passando alguns movimentos básicos para que eu pudesse aprender mais sobre o esporte. Então, passei a ir ao Parque Madureira para treinar. Quando aperfeiçoei os movimentos, comecei a tentar coisas novas”. Ainda treinando, Yunes percebeu a curiosidade das pessoas ao verem as manobras com a bola: “muitas crianças paravam para ficar me olhando e perguntavam se o que eu estava fazendo era algum tipo de dança”. De fato, os passes e dribles remetem muitas vezes aos passos de dança, mas isso se dá devido ao fato da modalidade ground moves ser feita toda a partir de dribles com a bola no chão: “no street soccer de modo geral, o mais importante é o drible. As variações são formas lúdicas de enganar o adversário e passar a bola por debaixo das pernas dele, dar a famosa ‘caneta’, que no street soccer chamamos de ‘panna’, que é o ob-


Soccer // 31

jetivo do jogo”. Yunes acabou indo parar na Central Única das Favelas (CUFA), onde começou a ensinar o esporte: “trabalho na CUFA há mais ou menos um ano de maneira voluntária. Hoje, já tenho 50 alunos e dou aulas, duas vezes por semana, ensinando o ground moves”. Foi também através de seu trabalho divulgando o esporte que Yunes conseguiu ser convidado para representar o Brasil no primeiro torneio da modalidade na América do Sul: “o campeonato aconteceu no Chile e eu consegui ficar em quarto lugar, chegando até a semifinal. Acabei sendo o primeiro brasileiro do país na modalidade lá fora. Isso tem sido muito importante para mim, me trouxe um reconhecimento bastante positivo”. O jogador fala com orgulho do seu próximo passo dentro do street soccer: agora, vou representar a modalidade na Confederação Brasileira de Street Soccer, que está sendo criada. Temos muito trabalho pela frente, mas acredito muito no esporte, a modalidade tem tudo para dar certo. Em São Paulo o estilo já é bem forte, mas no Brasil de modo geral, é fraco. Vamos tentar mudar isso”. Foi também pensando em conseguir mostrar esportes e trabalhos como o seu que

Yunes criou, com a ajuda de alguns amigos, a Yunes TV: “é um canal no YouTube, onde uso para mostrar, não só o street soccer, mas também os diversos trabalhos e projetos que existem no país e muita gente não conhece. Mostro projetos sociais e trabalhos feitos dentro das comunidades. Foi um meio de divulgar trabalhos como o meu, aproveitando esse impulso que o street soccer me deu”. Com assuntos interessantes e boas edições de vídeo, o projeto pode ter um

futuro promissor. Para quem quiser assistir, basta entrar no canal Yunes TV no YouTube e conferir os trabalhos de cunho social e esportivo que o nosso entrevistado faz.

GC GUILHERME COSENZA guilherme@grupocoruja.com.br


32 // Gustavo Kuerten no Santa Marta

Um ídolo

SOLIDÁRIO em Santa Marta

A

solidariedade literalmente levou cor para a comunidade Santa Marta, no Rio de Janeiro. Em homenagem aos 450 anos da Cidade Maravilhosa, um mesmo número de voluntários aproveitou o sábado ensolarado e trocou a praia pela oportunidade de pintar as casas dos moradores. O projeto “Tudo de cor para você” teve a presença ilustre do tricampeão de Roland-Garros, Gustavo Kuerten, que mostrou todo o seu carisma e atendeu a fãs, moradores e repórteres. “Formar bons cidadãos é um desafio ainda maior do que procurar novos ídolos. Eu sou a favor de trabalhar com o ser humano, e, principalmente alimentar a autoestima das pessoas. Desde a minha infância, eu fui criado assim. Minha mãe foi assistente social, meu irmão é deficiente; então, ajudar o próximo sempre fez parte da minha vida. O esporte me proporcionou muitas coisas boas, e hoje é o momento de retribuir um pouco”, afirmou Guga. O “Tudo de cor para você”, que também existe em outras

cidades do país, tem o objetivo não só de deixar as casas das pessoas mais bonitas, mas também despertar a consciência de preservação para os moradores. Durante o mutirão #PintouRio450, parte dos voluntários se dedicou a uma ação de coleta de lixo pelos becos e escadarias da comunidade. Com Guga Kuerten à frente, o grupo se reuniu na quadra da escola de samba Mocidade Unida do Santa Marta. Dali, os participantes se dividiram e começaram a colocar a mão na massa, ou melhor, na tinta. A iniciativa está presente desde 2012 na comunidade carioca, uma das primeiras a serem pacificadas. De lá para cá, foram mais de 300 imóveis tendo as fachadas pintadas. Além da pintura das casas, que conta com participação ativa dos moradores – eles se inscrevem, escolhem a cor da fachada e recebem as tintas, equipamentos e o treinamento – artistas locais e convidados já estamparam seus traços de arte de rua em muros na base e no pico do morro. Mas nada

que se compare à grandeza de receber um ídolo do esporte nacional. Sempre sorridente, Guga esbanjou simpatia durante todo o tempo em que esteve no Santa Marta. O catarinense é uma espécie de padrinho do projeto. “Já é o quinto ano de parceria, e isso vai nos dando confiança pra gente alçar voos cada vez maiores. Eu realmente não esperava que um dia eu fosse ter essa oportunidade de vir aqui e contribuir com milhares de pessoas, em uma cidade distante de onde eu nasci. A cada vez que eu venho aqui no Santa Marta, vejo que o entusiasmo fica maior. Até mesmo porque, no início, existiam muitas dúvidas. Quantos projetos já houve e que ficaram pelo meio do caminho? Hoje, o ‘Tudo de cor’ é uma certeza, uma convicção e uma alegria. Um projeto como esse não gera frutos da noite para o dia, precisa de persistência e alguns anos para se fortalecer. E é isso que está acontecendo. Fico muito orgulhoso de fazer parte desse projeto”, elogiou o ex-número 1 do mundo.


Gustavo Kuerten no Santa Marta // 33


34 // Gustavo Kuerten no Santa Marta

Moradora vira microempresária Dentre tantas histórias de luta e superação no Santa Marta, uma se destaca. Salete Martins, moradora do morro há mais de 40 anos, veio do Nordeste ainda criança, sem nenhuma instrução. Na bagagem, além de um punhado de roupas, trouxe o sonho de dar a volta por cima e a garra de correr atrás dos seus objetivos. E não é que ela conseguiu? “Eu comecei a me interessar por um projeto desenvolvido na comunidade, que incentivava o morador a trabalhar com o turismo e o empreendedorismo. Eu já tinha um trailer, fiz um curso de dois anos e eu e meu marido estagiamos na Secretaria de Esportes e Lazer. Nós nos formamos como guias e, ano que vem, quero começar a faculdade também. Contamos com a nossa filha e mais uma sócia para tocar a nossa pequena empresa”, explicou.

SM SANDRO MIRANDA sandro@grupocoruja.com.br



36 // Responsabilidade Social

Refúgio ambiental

EM UMA COMUNIDADE carioca

N

em todos sabem, mas o Complexo da Maré possui um reduto ambiental que orgulha os moradores e mobiliza a criançada. O parque ecológico existe na região há muitos anos, porém só recentemente ele foi revitalizado. Nos anos 80, havia ali a “Ilha dos Macacos”, que além de aterros, possuía um grande laboratório a céu aberto pertencente à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O parque foi também o primeiro criadouro de macacos da América Latina (justificando o nome original) e tinha um espaço reservado para pesquisas. Com a chegada da UPP, representantes da Fundação Parques e Jardins, em parceria com a Prefeitura do Rio, começaram a se dedicar à revitalização do parque. Mas foi o esforço coletivo dos moradores do Pinheiro que deu uma nova vida para a paisagem. “Para mim, é gratificante poder somar, contribuir no espaço que aprendi muito e no qual vivo até hoje”, conta Gabriel Oliveira, morador da Maré e líder do grupo Juven-

tude Relevante, que possui forte presença no local. Agora, o que não faltam são projetos envolvendo mutirões de reflorestamento, plantação de hortas comunitárias e jogos de educação ambiental. A iniciativa mostrou que é possível cuidar do meio ambiente sem muitos recursos e com o próprio esforço da comunidade. Na reinauguração do parque, os alunos da Escola Municipal Paulo Freire já ajudaram no plantio de 17 árvores e 200 mudas de plantas no local. Eles aprenderam que, tão importante quanto cultivar, é saber preservar e dar valor à natureza. O parque é o pontapé inicial para o Projeto Cuidadores da Maré, que propõe para crianças e jovens auxílio na

educação ambiental, no esporte e lazer. A previsão de início é no primeiro semestre de 2016.


Responsabilidade Social // 37


38 // One Round

“O TRT foi o maior

DEBOCHE

que já houve dentro do esporte”

U

m dos assuntos mais polêmicos do mundo da luta é o doping. O exame, que aponta quais lutadores usaram substâncias ilícitas dentro do octógono, já acusou inúmeros atletas que além de manchar seus nomes, acabam suspensos ou até banidos do esporte. No Brasil, grandes nomes como Wanderlei Silva, Anderson Silva, Thiago Pitbull e Cris Cyborg fazem parte dessa lista. Porém, nenhum lutador gerou mais polêmica, nesse assunto, do que Vitor Belfort e o TRT. Para deixar o leitor por dentro desse assunto, a coluna One Round foi conversar com o médico ortomolecular esportivo Hélio Ventura – responsável por cuidar de grandes nomes como Renan Barão e o campeão dos penas, José Aldo – para explicar essas proibições e como a medicina ortomolecular pode ajudar os atletas. Acompanhe e entenda um pouco mais sobre o perigoso mundo do doping. Guilherme Cosenza: O que é a medicina ortomolecular e como ela é trabalhada no esporte?

Hélio Ventura: É a medicina que faz uso de nutrientes para fins terapêuticos ou esportivos. Ao invés de usar drogas que causam efeitos colaterais, usamos substâncias que o nosso corpo já conhece, como vitaminas, minerais, proteínas e aminoácidos. Antigamente, se discutia se essas medidas davam certo, mas hoje podemos ver que são altamente eficazes. Analisamos, em cima da característica metabólica do esporte, se é uma atividade de força, explosão ou se é um esporte de resistência. Vemos a composição corporal do atleta, se ele precisa perder gordura, ou ganhar músculos; dependendo do esporte, o indivíduo precisa perder músculos para estar na composição perfeita. GC: O que é o doping? HV: Doping, por definição, é o uso de estratégias ou substâncias proibidas. Na prática, seria usar ou não usar as substâncias que estão em uma lista oficial que são definidas como doping. Existem várias estratégias perigosas que não são vistas como doping propriamente dito, mas deveriam ser, pois

são prejudiciais à saúde. Por outro lado, existem produtos na lista que não usamos, mas que poderiam ser úteis para um determinado atleta. Um exemplo é o caso do Romário, pego no exame por estar fazendo o uso de finasterida, para não ficar careca. O medicamento não melhorou o rendimento dele, mas o produto estava na lista. Ele não ganhou nada com aquilo, apenas mais cabelo. GC: Qual seria então a solução para haver um uso mais contundente da lista de proibições? HV: O doping é um conceito, e eu defendo muito o controle da antidopagem, mas ele precisa ser visto de diversos ângulos e pontos de vista. Não se pode usar tudo que não seja proibido, mas por outro lado, algumas coisas proibidas precisam ser analisadas. Então, existem substâncias dentro da listagem que precisam ser usadas por um atleta que tenha asma, hipertensão ou qualquer outro problema, mesmo que de forma bem administrada. GC: A última grande polêmica dentro do uso de doping


One Round // 39

veio junto com a proibição do uso do TRT, como você vê isso? E como funcionava esse tratamento? HV: Para mim, o TRT foi o maior deboche que já houve dentro do esporte. Terapia de reposição de testosterona é usada para quem está com a testosterona baixa, e 100% dos atletas que tomaram muita testosterona, quando param de usar, percebem que os níveis caem. Ou seja, o indivíduo se dopou a vida toda e ainda ganha o direito para continuar se dopando. Isso é um absurdo e nunca devia ter sido liberado. Então, não é que ela tenha sido proibida, ela foi erroneamente liberada. Você não vê praticamente nenhum atleta que nunca se dopou precisando fazer um tratamento desse tipo; TRT é coisa de ex-dopados.

bidas e deverá ser punido, isso já é indiscutível. GC: Dentro da medicina ortomolecular pode acontecer do atleta ser pego no doping? HV: A ortomolecular, de fato, dentro das substâncias com as quais trabalha, não tem nada a ver com o doping. Trabalho há muitos anos com o MMA, trabalhei com o (Rodrigo) Minotauro e o (Rogério) Minotouro, ainda no começo de carreira, com o Pedro Rizzo, e desde essa época, que era fácil de burlar os exames, eu já não trabalhava com substâncias dopantes. Meus atletas nunca usaram hormônios, esteroides, anabolizantes,

androgênicos, hormônios de crescimento e nem nada. Então, é possível chegar a um bom resultado sem usar substâncias proibidas, basta ver os resultados que obtiveram ao longo de suas carreiras.

GC: No caso do lutador peso-pesado Antônio Pezão, que alegou ter a necessidade de usar o TRT por conta de sua doença, é um caso a ser visto separadamente e até liberado o uso? HV: O Pezão, por ter acromegalia e aumento de GH, é um caso específico. Ele precisa ser visto, mas isso não tem nada a ver com testosterona. O Pezão, nas entrevistas, jogou a punição dele em cima dos profissionais que o estavam acompanhando e o teriam orientado pra que usasse. Essa história cai no fato de que se é saudável ou não é discutível, mas que ele fez uso de substâncias proi-

GUILHERME COSENZA Aprove, discorde e participe pelo e-mail guilherme@grupocoruja.com.br

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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Antiga guerrilha Nosso, basca em inglês (sigla)

A

T

A

Mundiais; globais Reunião de países para discutir políticas ambientais

Município do AM Feitio da abóbada

Tipo de borracha para artesanatos

"Devagar se (?) ao longe" (dito)

Orlando Teixeira, poeta brasileiro

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SUGESTÃO DE PAUTA 21 99437-2520

A marca do Zorro (HQ) Quarto, em inglês

Recife de (?), ecossistema marinho Ciência de Antoine Lavoisier Amarra

A L A

(?) frio, sintoma de hipoglicemia

Coroa papal Gato, em inglês

Maior hidrelétrica sulamericana

I S O L A R

Substância pastosa para polir carros

Base da dieta do caboclo amazônico Texto escrito no WhatsApp (Inform.)

I G

A periodicidade de exibição do "Fantásti- Prenome co" (TV) de árabes

Evento anotado na agenda Apenas

P

Apelido de Tecido "Gisele" muito fino Meu, em Página francês (abrev.)

S U O R

Arma de lâmina curta "Imposto", em siglas

Ácido desoxirribonucleico (sigla) Extensão de sites de partidos políticos

D I T A D O R N A Z I S T A

Coleta de dados feita pelo IBGE, no Brasil

R O O M

Olívio Dutra, político gaúcho

Divisão de escolas de samba em desfiles Sensação intensa no verão carioca

(?) Dakar, competição automobilística de resistência Cedem com fins caritativos

Como passou à História Adolf Hitler, o Führer, falecido em 30/4/1945

D E S E I X A L L T T R A C A D A C A O E L A D N O R O M I S R O A G E M L T I A I C A Ç C A A O E T A R I V R A A D OC L I

(?) o vocativo, uma das funções da vírgula

S E M A N A L

Grito do antigo vendedor de jornais

U

Cantor baiano de "Ouro de Tolo" Pequeno, em inglês Macia ao toque

(?) do Nilo: abriga Alexandria (Egito)

Solução S R A U S M S U D E L A D A I C O M S O M E N X Q U I A T P L A I

Relatório do árbitro (fut.) Investida de um chefe, com fins libidinosos

© Revistas COQUETEL

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Solução S E M A N A L

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Expediente // 41 EDITORA-CHEFE Tereza Dalmacio // editora@grupocoruja.com.br

DRA. HELOISA ROCHA heloisa_rocha@hotmail.com Cardiologista especializada em Medicina Ortomolecular

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