Cultivar 112

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Cultivar Grandes Culturas • Ano X • Nº 112 • Setembro 2008 • ISSN - 1516-358X Destaques

Nossas Capas

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Índice

Qu an do com eçar os cui dad os Quan and começar cuid ados evenir pr ejuízos ddee par paraa pr prevenir prejuízos pulgões n o alg od oeir o no algod odoeir oeiro

Expediente Fun dad or es: Milton Sousa Guerr ewton PPeter eter Fund ador ores: Guerraa e N Newton

Dir etas Diretas

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RED AÇÃO REDAÇÃO

MARKETING E PUBLI CID ADE PUBLICID CIDADE

• Editor

• Coor den ação Coord enação

Gilvan Dutr o Dutraa Queved Quevedo

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Pr ejuízos por Euph Euphorbi orbiaa hheter eteroph ophylla canaa Prejuízos orbi eter oph ylla em can

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• Desi gn Gráfi co e Di agr am ação Design Gráfico Diagr agram amação

Inf orm gr otain Inform ormee - A Agr grotain

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• Revisão

• Coor den ad or ddee Red ação Coord enad ador Redação

Jani ce Ebel anice Cristi an o Cei Cristian ano Ceiaa Alin artzsch ddee Alm ei da Alinee PPartzsch Almei eid

Inf orm on Inform ormee - DuP DuPon ontt

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azóis em tri go Tri riazóis trig

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GRÁFI CA GRÁFICA • Impr essão Impressão

Even tos - TTop op Ciên ci Eventos Ciênci ciaa 2008

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Novas vari ed ad es ddee milh o varied edad ades milho

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Pulgões n o alg od oeir o no algod odoeir oeiro

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Colun dav Colunaa An And

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Colun gr on egóci os Colunaa A Agr gron onegóci egócios

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Mer cad o A grícola ercad cado Agrícola

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Kun de In dústri as Gráfi cas Ltd a. und Indústri dústrias Gráficas Ltda.

Charles Ri car do Ech er Ricar card Echer • VVen en das end

Ped edrro Batistin Sed eli Feijó Sedeli

CIRCULAÇÃO • A ssin atur as Assin ssinatur aturas

Sim on Simon onee Lopes Rosim eri Lisboa Alves Rosimeri Ân gela Oliveir Âng Oliveiraa Gonçalves Tai an ohn Rod ri gues aian anee K Kohn Rodri rigues Di anferson Alves Dianferson

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Por falta de espaço não publicamos as referências bibliográficas citadas pelos autores dos artigos que integram esta edição. Os interessados podem solicitá-las à redação pelo e-mail: cultivar@cultivar.inf.br Os artigos em Cultivar não representam nenhum consenso. Não esperamos que todos os leitores simpatizem ou concordem com o que encontrarem aqui. Muitos irão, fatalmente, discordar. Mas todos os colaboradores serão mantidos. Eles foram selecionados entre os melhores do país em cada área. Acreditamos que podemos fazer mais pelo entendimento dos assuntos quando expomos diferentes opiniões, para que o leitor julgue. Não aceitamos a responsabilidade por conceitos emitidos nos artigos. Aceitamos, apenas, a responsabilidade por ter dado aos autores a oportunidade de divulgar seus conhecimentos e expressar suas opiniões.


Diretas Chefe geral Pedro Antônio Arraes Pereira é o novo chefe geral da Embrapa Arroz e Feijão. Engenheiro agrônomo, natural do Rio de Janeiro, possui Ph.D. em Genética e Melhoramento de Plantas e trabalha na Embrapa há 28 anos. Ao longo da carreira foi coordenador de projetos de pesquisa nacionais e internacionais e tem aproximadamente 40 artigos publicados em periódicos científicos, além de ser autor de capítulos em vários livros da área. Além disso, possui experiência em gerenciamento como diretor do Laboratório Virtual da Embrapa no exterior, em Beltsville (EUA). Foi um dos gestores do Plano Plurianual Avança Brasil e já atuou como chefe geral e chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Arroz e Feijão em meaPedro Pereira dos da década de 1990 e início de 2000.

Prêmio para UFRGS Fabiane Lamego, doutoranda da UFRGS, teve seu trabalho “ALS resistance in polyploid beggarticks - Bidens subalternans” (Resistência à ALS na poliplóide picão-preto), premiado no 5th International Weed Science Congress (5º Congresso Internacional da Ciência das Plantas Daninhas), em Vancouver, Canadá. O congresso, mais importante evento na área de plantas daninhas, acontece a cada quatro anos, com a participação de pesquisadores de Fabiane Lamego (centro) mais 50 países.

Ferrugem asiática

Herbicida T ocha Tocha A Cross Link antecipa para novembro a chegada do herbicida Tocha (paraquate para uso em algodão, milho e soja na safra 2008/2009). Outros herbicidas da empresa que já estão disponíveis no mercado são Campeon – 2,4-D, registrado para cana-de-açúcar, soja, milho e trigo, e o Volcane – MSMA, para cana e algodão. “Há que se lembrar também os herbicidas para pastagem Turuna e Tropero”, frisa Rogerio Gabriel, diretor da Cross Link. Outras informações e esclarecimenRogerio Gabriel tos pelo SAC 0800 773-2022.

40 anos de Brasil A Arysta LifeScience completa, este ano, 40 anos de atuação e contribuição para o incremento da produtividade da agricultura brasileira, fornecendo defensivos agrícolas para o mercado de soja, HF, milho, algodão, pastagens, com destaque para cana-deaçúcar. Segundo Flávio Prezzi, presidente da Arysta LifeScience para a América do Sul, a empresa, com o objetivo de expandir ainda mais seus negócios, investirá no mercado sucroalcooleiro e de grãos, setores que apresentam signiFlávio Prezzi ficativo crescimento no país.

Yieldgard A Pioneer Sementes comercializará no Brasil, já nessa safra verão, 13 diferentes híbridos com a tecnologia Yieldgard, que confere ao milho maior proteção contra o ataque de pragas importantes como a broca da cana-deaçúcar e a lagarta do cartucho. A tecnologia com o gene Bt estará presente nos seus principais híbridos de milho atualmente comercializados no mercado como 30F53, 30R50, 30K64, 30K75, 30F80, além de outros.

Fernando Arantes

Soja e milho Fernando Arantes, gerente de Marketing da Basf nas culturas de soja e milho para a região dos Cerrados, destacou durante o Top Ciência os efeitos positivos de Ópera, Comet, Cabrio Top e Fator C2 sobre as plantas.

Mercado Brasil Sérgio Zambon é o novo gerente de Desenvolvimento de Mercado Brasil da Basf. Durante o Top Ciência foi o responsável pela apresentação de resultados obtidos com AgCelence no país.

Bayer Matriz da Bayer CropScience está em novo endereço, na rua Domingos Jorge, 1.100, bairro Socorro, prédio 9.504, em São Paulo (SP). Na nova sede a empresa irá concentrar todas as suas atividades administrativas junto ao Grupo Bayer. 04

Sérgio Zambon

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Em virtude da chegada de uma nova safra, a atenção começa a se voltar para o campo mais uma vez. Em rodada técnica por algumas fazendas da região sul do Maranhão, sul do Piauí e oeste da Bahia, foram encontrados muitos focos de ferrugem asiática em diversas lavouras. O fungo está instalado em plantas voluntárias de soja “guacha” ou “tigüera”. Em pleno vazio sanitário e a cerca de 60 dias do início dos plantios da nova safra é muito preocupante a questão da manutenção deste fungo vivo no ambiente. É importante orientar aos produtores que atentem ao monitoramento desde a emergência da soja e programem as aplicações de fungicidas de forma preventiva. “Em alguns casos é necessária a aplicação até mesmo antes da floração da soja”, alerta o consultor Matheus Zanella, da Matheus Zanella Reativa Consultoria e Soluções.

América do Sul O engenheiro agrônomo Nairo Piña Rojas é o mais novo integrante da equipe da Arysta LifeScience, no cargo de gerente de Produto para América do Sul. Rojas trabalhava como gerente de Marketing do Grupo Bioquímico Mexicano (GBM), recémadquirido pela Arysta, e terá a missão de liderar o trabalho com a nova linha de nuNairo Rojas trição vegetal da empresa.

Grupo Global Cláudio Gomes de Oliveira acaba de ser promovido ao cargo de líder do Grupo de Pesquisa Global de Fungicidas e AgCelence da Basf. Transferido para a Alemanha, veio ao Brasil apresentar no Top Ciência os resultados obtidos com a tecnologia AgCelence na Europa e Estados Unidos.

Cláudio Gomes de Oliveira



Soja

Efeito reduzido No sistem ti o dir eto a ddessecação essecação ddee cobertur as veg etais é práti ca sistemaa ddee plan planti tio direto coberturas vegetais prática com um an tes ddee se colocar a sem en te n a. O m esm o ocorr cação comum antes semen ente naa terr terra. mesm esmo ocorree com a apli aplicação de h erbi ci das rresi esi duais ddepois epois ddaa sem ead ur er gên ci a. PPorém, orém, com o herbi erbici cid esid semead eadur uraa ou após a em emer ergên gênci cia. objetivo ddee econ omizar apli cações ed uzir o custo ddee pr od ução e evitar a economizar aplicações cações,, rred eduzir prod odução os à cald os einfestações efen sivos têm si do adi ci on ad ocorrên ci cion onad ados caldaa ddos ocorrênci ciaa ddee rreinfestações einfestações,, esses ddefen efensivos sid adici on ar con tr ole in satisf atóri o dessecan tes essecantes tes,, o que pod podee ocasi ocasion onar contr trole insatisf satisfatóri atório

N

o plantio direto, devido ao nãorevolvimento do solo, é comum a presença de coberturas vegetais através de plantas específicas cultivadas para esta finalidade, destacando-se aveia, azevém, ervilhaca, nabo forrageiro, trigo, milho e milheto. Diante da necessidade de se eliminar a vegetação verde existente (mas ao mesmo tempo mantê-la sob a forma de cobertura seca ou “mulching” no solo), uma das ferramentas mais utilizadas reside no emprego de herbicidas denominados dessecantes, aplicados antes do plantio das culturas. Estes defensivos promovem a dessecação da vegetação existente para a posterior semeadura direta das culturas. Recomenda-se realizar a dessecação da cobertura vegetal e o plantio das culturas aproximadamente dez dias após a aplicação dos

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dessecantes e somente depois desse período poderão ser aplicados os herbicidas residuais, na condição de uma primeira alternativa, cujo objetivo é evitar a ressurgência de novas infestações. Como segunda alternativa, aplicar herbicidas após a emergência das culturas e das plantas daninhas, somente quando houver novas reinfestações que realmente requerem controle. Na prática há relatos de que nem sempre essas recomendações são rigorosamente observadas, pois, herbicidas residuais têm sido adicionados à calda dos herbicidas dessecantes, com o objetivo de economizar uma aplicação, reduzir o custo de produção e evitar a ocorrência de novas reinfestações. Mas, para a perfeita performance dos herbicidas residuais, é necessário que estes produtos atinjam o solo e através das chuvas possam ser lixivia-

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dos até a região das sementes para promover o controle das possíveis reinfestações. As coberturas mortas resultantes da dessecação podem ser densas ou não e sempre promovem mudanças quanto à dinâmica das ressurgências de infestações após a semeadura das culturas. Pesquisas já realizadas mostraram que, dependendo do tipo e da densidade de cobertura e/ou quantidade da camada de matéria seca no solo, houve redução em mais de 90% de muitas espécies da família das gramíneas. Ainda há relatos de pesquisadores que observaram que no sistema de plantio direto sempre ocorreram reduções altamente significativas da densidade populacional de indivíduos de espécies infestantes, quando comparado ao cultivo convencional. Esses fatos indicam que a presença das coberturas vegetais interfere na dinâmica da população das plantas daninhas, mostrando até mesmo


Fotos Dirceu Gassen

a redução de doses dos herbicidas residuais. Resultados de pesquisa também apontam que a metade da dose comumente utilizada do herbicida atrazine aplicado sobre a superfície de 4,5t//ha de aveia dessecada, promoveu controle muito mais eficiente do que o dobro da dosagem quando aplicado no sistema convencional. A modalidade de aplicação de herbicidas residuais associados aos dessecantes sobre a cobertura verde, de acordo com a densidade da cobertura vegetal sobre a superfície do solo, pode interceptar a chegada desses herbicidas na terra e comprometer o controle das reinfestações. Há relatos de que não houve comprometimento da aplicação conjunta de herbicidas residuais na mistura em tanque na dessecação, quanto ao controle da reinfestação, com índices superiores a 95%, e também foi observada a viabilidade da aplicação conjunta de herbicidas residuais com dessecantes. Por outro lado, encontraram-se resultados divergentes, quando herbicidas residuais aplicados após a dessecação e o plantio do milho e soja foram altamente eficientes no controle da reinfestação. Quando pulverizados junto com dessecantes antes do plantio das culturas, sobre densa cobertura verde, os índices de controle não ultrapassaram 20%.

Coberturas vegetais interferem na dinâmica de população de plantas daninhas

Essas divergências podem, em muitos casos, ser explicadas através de possíveis efeitos alelopáticos (interferência provocada pela introdução de substâncias químicas elaboradas pelas plantas e que afetam elementos das comunidades). Na natureza, estes mecanismos atuam concomitantemente, sendo difícil distinguir e identificar os efeitos individuais, devido à complexidade biológica dos processos, pois se trata de fenômeno natural resultante da ação de determinadas substâncias e libera-

das por plantas vivas ou em decomposição, capazes de causar a morte, a inibição ou o estímulo do crescimento de outras plantas. Esses efeitos alelopáticos são evidenciados devido aos mais diferentes compostos químicos, tais como os gases tóxicos, ácidos orgânicos, aldeídos, ácidos aromáticos, lactonas simples e insaturadas, coumarinas, quinonas, flavonóides, taninos, alcalóides, terpenóides e esteróides. Esses compostos, por sua vez, inibem a assimilação de nutrientes, a germina-


Média da porcentagem da cobertura vegetal dos tratamentos testemunha dessecada e convencional e das modalidades de aplicações dos herbicidas residuais, dos experimentos na cultura da soja e milho no sistema de plantio direto, na pré-colheita. Colunas de mesmas cores não diferem significativamente a 5% pelo teste de Skott-Knott

Média da porcentagem de controle das dicotiledôneas dos tratamentos testemunha dessecada e convencional e das modalidades de aplicações dos herbicidas residuais, dos experimentos na cultura da soja e milho no sistema de plantio direto, na pré-colheita. Colunas de mesmas cores não diferem significativamente a 5% pelo teste de Skott-Knott

Média da porcentagem de controle das gramíneas dos tratamentos testemunha dessecada e convencional e das modalidades de aplicações dos herbicidas residuais, dos experimentos na cultura da soja e milho no sistema de plantio direto, na pré-colheita. Colunas de mesmas cores não diferem significativamente a 5% pelo teste de Skott-Knott

Média da porcentagem de controle das gramíneas e dicotiledôneas dos tratamentos testemunha dessecada e convencional e modalidades de aplicações dos herbicidas residuais, dos experimentos na cultura da soja e milho no sistema de plantio direto, na pré-colheita. Colunas de mesmas cores não diferem significativamente a 5% pelo teste de Skott-Knott

ção das sementes, o crescimento, a respiração, a fotossíntese, a síntese de proteínas e as atividades enzimáticas. Conseqüentemente os sintomas se assemelham aos mecanismos de ação dos herbicidas, que promovem a ação fitotóxica nas plantas daninhas e/ou culturas. Por outro lado, a lixiviação consiste na remoção de substâncias químicas das plantas vivas ou mortas por ação da água, processada na natureza através das chuvas. Neste caso, a quantidade lixiviada depende da espécie vegetal, constituição e idade do tecido, condições edafoclimáticas e da intensidade da lavagem. No caso do material morto, é dependente também do estado de decomposição, do tipo de cobertura, temperatura e condições de umidade do solo, podendo, ainda, estar sujeito à adsorção pelos colóides do solo, degradação e inativação por microorganismos. A distribuição desses compostos na terra nem sempre é uniforme pois, dependendo da densidade da vegetação viva ou da quantidade de tecidos mortos, podem se concentrar mais em um local que em outro. A supressão pode ocorrer tanto durante o desenvolvimento vegetativo das plantas cultivadas (quando efeitos competitivos alelopáticos poderiam influenciar o desenvolvimento das daninhas) quanto após a dessecação das plantas cultivadas. Os efeitos dos compostos alelopáticos são evidentes. Já foram obtidos

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da planta Callistemon citrinus e do leptospermone, e produzidos análogos, dos quais resultou a molécula de mesotriona com atividade 100 vezes maior. Desta forma a cobertura morta pode funcionar como valioso elemento no controle de plantas daninhas, uma vez que o terreno coberto uniformemente por resíduos vegetais apresenta infestação bastante inferior àquela que se desenvolveria se estivesse descoberto. Esses fatos indicam que a presença das coberturas vegetais interfere na dinâmica da população das plantas daninhas, podendo levar à redução de doses dos herbicidas residuais, e com as chuvas ocorre a lixiviação para o solo e conseqüentemente o controle das novas infestações é realizado com eficiência. Por outro lado, ao utilizar a modalidade

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de aplicação de herbicidas residuais associados aos dessecantes sobre a cobertura verde (de acordo com a densidade da cobertura vegetal), pode ocorrer a interceptação da chegada dos defensivos residuais até o solo, não promovendo controle satisfatório. Os efeitos das interferências das coberturas podem provocar mudanças na dinâmica das possíveis reinfestações e não ocorrer ressurgências. Muitas vezes os efeitos dos herbicidas ou a ação das interferências das coberturas são difíceis de serem separados. Estudos sobre o comportamento dos herbicidas atrazine, metolachlor, alachlor, simazine, sulfentrazone, metribuzin, isoxaftlutole, imazaquin, imazethapyr e diclosulam aplicados isolados, em cobertura morta, mostraram ser lixiviáveis para o solo após chuvas simuladas em 20mm. Quando aplicados associados aos dessecantes sobre densas coberturas verdes, a maioria foi retida e não atingiu o solo, mesmo após chuvas simuladas em 20mm. O diclosulam mostrou, nesta modalidade, certa lixiviação para o solo. Ainda na continuidade dessas pesquisas, utilizando as modalidades residuais associadas aos dessecantes antes do plantio das culturas e a modalidade dessecantes, plantio das culturas e aplicação de residuais, comparados com tratamentos sem palha e tratamentos somente com dessecantes, foram observados


Dirceu Gassen

diferentes resultados. Na presença da cobertura vegetal pouco densa houve eficiente controle da reinfestação através dos residuais associados aos dessecantes, e em coberturas densas ocorreu baixo controle da reinfestação, mesmo com eventos de chuvas em 20mm. Parece não ser constante a obtenção de resultados eficazes dos herbicidas residuais, quando aplicados na mistura em tanque com herbicidas dessecantes antes do plantio e, quando eficazes nessa modalidade, pode ser explicado pelo efeito de supressão promovido pela cobertura. Os resultados mostraram que parece haver uma co-relação ou interação quanto ao tamanho e à porcentagem da cobertura, do tipo de cobertura, do potencial do banco de sementes e os prováveis efeitos alelopáticos que possam ocorrer com a presença das coberturas. Os resultados de vários anos de pesquisas em várias regiões do Brasil permitiram algumas conclusões: As plantas produzem compostos com propriedades alelopáticas, que se encontram distribuídas por todos os órgãos, em concentrações baixas e variáveis com as condições fisiológicas das plantas; Os efeitos alelopáticos são de várias naturezas químicas e interferem inibindo a germinação das sementes, respiração, fotossíntese,

A cobertura morta permite a lixiviação de herbicidas residuais para o solo

síntese de proteínas, divisão celular, nutrição e reprodução, que são semelhantes aos diferentes mecanismos de ação de diferentes herbicidas sintéticos; Somente é possível identificar um fenômeno como sendo alelopático, quando se prova que ocorre devido a ações bioquímicas e não a fatores edáficos, climáticos ou de competição por água, luz ou nutrientes orgânicos ou inorgânicos; A supressão das plantas daninhas pode ocorrer tanto durante o desenvolvimento quanto após a dessecação da cobertura; Os herbicidas residuais são freqüentemente retidos pelas coberturas verdes e quase todos são pouco lixiviados, mesmo após a ocorrência de chuvas, comprometendo o controle

das reinfestações; Quando os herbicidas residuais são aplicados sobre as coberturas mortas, independentemente da quantidade de matéria seca, são na maioria lixiviáveis para o solo após a ocorrência de chuvas; À luz dos estudos realizados podemos concluir que a alelopatia precisa ser melhor estudada nas relações entre as diferentes espécies e comunidades vegetais. Pode-se conseguir níveis aceitáveis de controle de determinadas espécies de plantas daninhas, integrando o efeito das substâncias alelopáticas das coberturas e suas interferências no desenvolvimento dessas comunidades. Adequar os tipos de herbicidas e as modalidades de aplicações às condições das composições florísticas é uma alternativa viável quanto ao controle das reinfestações e utilização racional dos herbicidas. Isso resulta em alta eficácia, redução de custos, controle da erosão, menor impacto ambiental e contribui para a promoção de uma C agricultura sustentável. Donizeti Aparecido Fornarolli Facul. Integrado de Campo Mourão Cássio Egidio Cavenaghi Pretes UEL Benedito Noedi Rodrigues Iapar


Cana-de-açúcar Dirceu Gassen

Adversária gigante

A

planta daninha Euphorbia heterophylla L. apresenta denominações comuns de amendoim-bravo, leiteiro, parece-mas-não-é, flor-de-pelota, adeus-brasil, café-do-bispo, leiteira, café-do-diabo e mata-brasil, conforme as regiões do Brasil onde ocorre. A espécie é bastante freqüente em nosso país, com ampla ocorrência especialmente nas regiões agrícolas. Euphorbia heterophylla vem se destacando nos canaviais brasileiros, sendo uma das principais espécies de plantas daninhas da cultura da cana-de-açúcar (Procópio, 2003), especialmente no estado de São Paulo, devido ao seu comportamento no campo. Em áreas de cana crua têm surgido as maiores infestações de amendoim-bravo (Martins et al., 1999), pois o efeito físico da cobertura morta representada pela palhada da cana-de-açúcar não tem prejudicado sua germinação. O futuro cenário da cultura da canade-açúcar em São Paulo prevê que, por motivo de poluição ambiental, a queimada será proibida na colheita conforme esquema de restrições legais progressivas até o ano de 2021, em áreas com possibilidade de mecanização da colheita, e até 2031, nas demais regiões (Decreto nº 47.700, de 11/3/2003, que regulamenta a Lei nº 11.241, de 19/9/ 2002). Devido a essa nova realidade, as áreas sob palha têm sofrido incrementos com plantas daninhas ano a ano, causando maior preocupação para os técnicos e produtores quanto ao melhor controle dessa espécie no sistema de produção da cultura.

A BIOLOGIA DA PLANTA

Com tamanh anho varia altura, tamanh anhoo que variaa dde dee 20cm dee altur altura, Com tam que vari 20cm aa 2m 2m dde a, ejuízos as Euphorbi orbia eteroph ophylla prejuízos nas Euph aa hheter eter oph ylla passa aa causar causar pr pr ejuízos n n as Euphorbi orbia eteroph ophylla prejuízos nas Euphorbi orbi hheter eter oph ylla passa lavour as ee can a-d e-açúcar aa lavouras cana-d a-de-açúcar e-açúcar. na lavour as dde dde can a-d e-açúcar Erva competitiva competitiva n n lavouras cana-d a-de-açúcar e-açúcar... Erva na absorção ee águ utri en tes oo solo, ee ser ee água nutri utrien entes absorção dde dde águaa ee n n utri en tes ddo ddo solo, além além dde dde ser dde dde água nutri utrien entes difícil tr ole aa espéci ee capaz avessar contr trole ole, uma espécie atravessar difícil con con tr ole um espéci dee atr atr avessar aa contr trole ole,,, éé um uma espécie capaz dde de atravessar ee oo solo gir cam ad aa dde ee palha eix ad aa sobr eixad ada sobre emer ergir camad ada cam ad dde palha ddeix ddeix eix ad sobr emer er gir ergir camad ada eixad ada sobre solo ee em emer ações en te uuas atr oo gger er nnatur atro erações aturalm almen ente nos canavi aviais quatr aviais ais com com ddu ddu as aa qu qu atr gger er aturalm alm en nos canavi ações ente te n os can aviais quatr atro erações aturalm almen di ações em o. ar ole contr trole indi dicad cadas arações ano. ara contr tr ole são são in in dicad cadas as ar ar em um um an an o. PPar PPar araa oo con cadas arações ações com com ano. contr trole indi es ee pr oofun fundi did ades superior ores pro pr fundi diddad ad superior ores es aa 17,5cm 17,5cm ou ou oo uso uso dde dde ades es superi ores pro hherbi ci ddas ee sulfen tr erbici cid sulfentr trazon azone erbi ci as àà base base dde dde sulfen trazon azonee erbici cid sulfentr azone

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A biologia das plantas daninhas está relacionada ao seu estabelecimento, crescimento e reprodução, bem como à influência do meio ambiente sobre tais processos. Portanto é importante conhecer todos os fatores que possam afetar o desenvolvimento e o relacionamento entre as plantas daninhas e as culturas, para que se possa realizar o melhor manejo, com o objetivo de alcançar boa produtividade, da maneira mais econômica possível, causando o mínimo de danos ao meio ambiente. Euphorbia heterophylla L. é uma das mais temidas espécies infestantes das lavouras. Tem extraordinária capacidade de multiplicação e cresce com muita rapidez. Por conta disto, tende a sombrear as plantas de culturas anuais de desenvolvimento mais lento. Também compete intensamente na absorção de


Carlos M. Azania

nutrientes do solo. Sem medidas efetivas de controle, as plantas formam povoamentos muito densos, perpetuando sua infestação pelos anos seguintes. A planta se desenvolve muito bem em diferentes tipos de solos, preferindo, contudo os férteis e bem drenados. O hábito de crescimento é ramificado e bastante influenciado pela luminosidade. Dentro de uma cultura, se a planta daninha estiver um pouco atrasada, tende a crescer sem ramificações, estendendo ramos laterais apenas acima das plantas da cultura, onde há luminosidade. Plantas isoladas, desenvolvendo em espaço aberto, ramificam desde a base (Kissmann & Groth, 1999). Como o seu próprio nome quer dizer, caracteriza-se por ser uma espécie que apresenta grande variação nas folhas de suas plantas, que possuem formato taxonômico peculiar, podendo diferir muito de uma população para outra (na mesma população e até na mesma planta). Este fato sugere que esta espécie ainda esteja em evolução. Propaga-se por sementes, que germinam durante quase todo o ano, com períodos de maior intensidade em épocas quentes. As sementes são formadas em

O amendoim-bravo propaga-se por sementes que germinam durante quase todo ano, porém com maior intensidade em épocas quentes

grande quantidade e nas condições brasileiras geralmente apresentam pronta viabilidade. Existem casos de dormência inicial, sendo que um período de baixa temperatura, seguido de tempe-

raturas e luminosidade de intensidade alternada, estimula a sua germinação. A temperatura mais favorável está entre 25°C e 35°C (Kissmann & Groth, 1999).


As sementes são lançadas a distância pela abertura explosiva do fruto, sendo o modo de dispersão básico da espécie. Lançam suas sementes a distâncias relativamente grandes da planta-mãe (Brighenti, 2001). No solo as sementes a menos de 4cm de profundidade germinam facilmente, entre 4cm a 12cm há uma gradual diminuição de germinação ou emergência, abaixo de 12cm ocorre pouca germinação. É uma planta daninha competitiva e de difícil controle; sua importância cresce devido à capacidade competitiva com a cultura, disputando intensamente na absorção de água e nutrientes do solo. Pode se destacar sua importância na reciclagem de nutrientes através da habilidade específica em absorver e acumular os macronutrientes, como pode ser observado na Tabela 1, que compara esta espécie com várias outras de importância no cenário nacional. É de se salientar que alguns biótipos de Euphorbia heterophylla encontrados em diversas regiões do Centro-Oeste e Sul do Brasil vêm apresentando resistência aos herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS). Esta resistência tem preocupado bastante os técnicos e agricultores, porque o seu controle poderá se tornar cada vez mais difícil (Hass, 2000). Com o advento da resistência do leiteiro aos herbicidas inibidores de ALS, torna-se necessária a investigação da resposta dos genótipos resistentes a outros herbicidas. O uso de misturas de herbicidas com diferentes mecanismos de ação é uma estratégia recomendada para o manejo da resistência.

PRESENÇA DE EUPHORBIA HETEROPHYLLA L. A palha da cana-de-açúcar existente em áreas de cana crua contribui para re-

EUPHORBIA HETEROPHYLLA

E

uphorbia heterophylla L. é uma plan-ta nativa de regiões tropicais e subtropicais do continente americano (Kissmann & Groth, 1999), ocorrendo também em muitos países da África e Ásia. O nome dado à espécie expressa a grande variação encontrada nas folhas das plantas. Trata-se de planta importante por poder afetar a produtividade de cerca de 31 culturas anuais e perenes em 56 países. É uma planta anual, herbácea, ereta, leitosa, de folhas muito variáveis, com caule glabro ou variavelmente pubescente que, dependendo das condições de desenvolvimento, pode ter de 20cm a 2m de altura. É mais freqüente com 40cm a 60cm. Há forduzir a germinação de plantas daninhas. Os melhores efeitos da cobertura morta sobre a infestação estão em função da quantidade de palha (t/ha-1) e da uniformidade de sua distribuição. As informações disponíveis, tanto de pesquisa como de campo, indicam uma mudança na flora infestante e, por conseqüência, no banco de sementes (propágulos) dos solos cultivados com canade-açúcar no sistema de colheita sem queima. Tem ocorrido, portanto, uma seleção de espécies capazes de atravessar a camada de palha. Este é o caso específico do amendoim-bravo, que não vem sendo inibido pela mesma. Sabe-se que as sementes de amendoim-bravo apresentam maior eficiência de germinação quando dispostas

Tabela 1 - Teores de macronutrientes, carbono e relação C/N da massa seca presentes na parte aérea de algumas plantas daninhas da cultura da cana-de-açúcar Planta daninha C. benghalensis Cyperus rotundus Brachiaria decumbes Brachiaria plantaginea Digitaria horizontalis Panicum maximum Bidens pilosa Ipomoea acuminata Euphorbia heterophylla Ageratum conyzoides R. raphanistrum Richardia brasiliensis Sida cordifolia

N (%) 2,10 2,45 1,33 1,47 1,82 2,03 2,52 2,17 2,38 1,40 2,80 2,45 2,31

P (g/kg) 0,23 0,30 0,16 0,13 0,13 0,11 0,47 0,28 0,70 0,21 0,22 0,18 0,15

K (g/kg) 1,83 1,90 1,17 1,65 2,18 2,00 2,34 2,41 2,20 1,82 1,90 2,19 4,02

Ca (g/kg) 1,16 0,39 0,42 0,27 0,28 0,46 0,93 1,23 0,81 0,76 1,32 2,64 3,06

Mg (g/kg) 0,72 0,40 0,48 0,57 0,50 0,38 0,75 0,46 0,52 0,69 0,60 0,82 1,17

S (g/kg) 0,29 0,30 0,19 0,19 0,16 0,13 0,11 0,11 0,19 0,15 0,57 0,19 0,12

C (%) 38,70 45,90 43,30 41,60 40,70 45,60 36,90 42,70 37,20 40,70 37,20 37,80 51,40

Fonte: Procópio, S. O. et al. (2003).

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C/N 18,43 18,73 32,55 28,30 22,36 22,46 14,64 19,67 15,63 29,07 13,28 15,42 22,25

mação abundante de um látex branco, tanto nas partes vegetativas como nas reprodutivas, que prejudica a qualidade da matéria-prima por ocasião da colheita mecânica da cana-de-açúcar. Apresenta o caule cilíndrico, de entrenós ocos. As folhas ocorrem ao longo do caule e ramos. Na parte terminal da planta há sempre uma concentração foliar, logo abaixo da inflorescência. Nessa inflorescência geralmente se dá uma bifurcação, originando dois segmentos, com uma flor feminina e de 30 a 40 flores masculinas. O ciclo entre a emergência e a frutificação é curto, de modo que podem ocorrer de duas a quatro gerações no período de um ano. entre 2cm e 10cm de profundidade, com maior germinação do que as sementes dispostas na superfície do solo (Machado Neto & Pitelli, 1988). Entretanto, não apresentam comportamento fotoblástico, ou seja, germinam indiferentemente da presença ou da ausência de luz (Salvador, 2007; Klein & Felippe, 1991). Desta forma as sementes de amendoim-bravo tenderiam a manterse problemáticas, tanto em áreas de cana queimada como de cana crua. Por sua vez, as chances de sobrevivência das plântulas que apresentam pequena quantidade de reservas nas sementes são reduzidas em ambientes submetidos à cobertura com palha. Isso ocorre com as espécies que possuem sementes com grande quantidade de reservas, como é o caso do amendoim-bravo (Pitelli & Durigan, 2001), pois passam a ter maior probabilidade de perpetuar-se nesse novo sistema de produção. Assim, Medeiros & Christoffoleti (2001), em experimento realizado com várias espécies de plantas daninhas, dentre elas o amendoim-bravo, observaram que esta espécie germinou muito bem tanto em áreas sem palha como em áreas com a presença de palha. Dentro do método químico, Scortegagna & Purissimo (2000) indicam efetiva supressão de populações de E. heterophylla proporcionada pelo uso de sulfentrazone, o que o credencia como excelente opção para as situações onde essa espécie vem se constituindo como


Carlos Alberto Mathias Azania, José Carlos Rolim e Fabrício Simone Zera, IAC

Charles Echer

problemática nas soqueiras da cultura da cana-de-açúcar colhidas com palha. Por outro lado, sabe-se que a aração profunda é uma prática empregada para controlar plantas daninhas, por realizar o enterrio das sementes em profundidades capazes de impedir a germinação ou a emergência das plântulas. Experimentos com o objetivo de determinar a capacidade de germinação e emergência de sementes de Euphorbia semeadas em diferentes profundidades, concluíram que as sementes desta espécie são capazes de germinar e de emergir de profundidades superiores a 17,5cm e que, para que esta atividade seja efetiva, o enterrio de suas sementes deverá se dar a profundidades maiores do que a apontada (Vargas, 1998). Esta prática poderia ser adotada como complementar no manejo da Euphorbia heterophylla no sistema de cana crua, em áreas altamente infestadas pela planta daninha, por ocasião da reforma C do canavial.

Solos férteis e bem drenados são os preferidos por Euphorbia heterophylla


Informe

Em teste Experim en to rrealizad ealizad o em VVar ar ginha, Min as Ger ais esempenh o ddee Experimen ento ealizado arginha, Minas Gerais ais,, avali avaliaa o ddesempenh esempenho pr od uto inibi dor ddee ur ease n o ddesenvolvim esenvolvim en to ddee m udas ddee café prod oduto inibid urease no esenvolvimen ento mu

O

presente trabalho foi realizado para avaliar o desempenho do inibidor de urease Agrotain (NBPT), no desenvolvimento de mudas de café plantadas em vasos. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental da Fundação Procafé/Mapa em Varginha, região sul de Minas Gerais, durante os anos de 2005 e 2006. Em casa de vegetação, mudas da cultivar Acaiá IAC 474-19 foram plantadas em vasos de plástico com capacidade de dez litros, dispostos em bancadas a 1,2 metro de altura. Pela análise de variância (Tabela 1) foi verificada diferença significativa entre os tratamentos apenas quando avaliados os efeitos isolados dos fatores dose e fertilizante. Constatou-se incremento representativo na massa seca (MS) e no nitrogênio (N) mobilizado das plantas, quando utilizada a uréia associada ao inibidor de urease Agrotain. Não houve efeito sobre o acúmulo de MS e N mobilizado quando o fornecimento de água foi realizado antes ou após a aplicação do adubo (Tabela 1). Já para a variável dose, o acúmulo de matéria seca e nitrogênio mobilizado foi crescente com o aumento da dose de nitrogênio fornecida. A

adubação com uréia, associada ao inibidor de urease, aumentou a massa seca e o nitrogênio mobilizado pelas plantas. A massa seca das plantas foi tanto maior quanto maior a dose de fertilizante aplicado. O modelo ajustado para o incremento de 0,9g a 3,6g de N por vaso foi linear, com um coeficiente de ajuste (R 2) de 89,9% (Figura 1). O fornecimento de nitrogênio proporcionou respostas significativas na produção de MS, evidenciando a sua importância na formação de biomassa. Independentemente da associação do inibidor de urease ao adubo, a função representada pela produção de massa seca foi crescente em função da dose de N fornecida (Figura 1). Entretanto, não foi constatada diferença significativa entre as doses de 1,8 e 3,6g N/vaso. Esta tendência pode estar ligada ao consumo de luxo da planta, caracterizado pelo ponto a partir do qual o aumento na absorção do N não resultará em incremento no desenvolvimento da planta (Malavolta et al, 1981). A quantidade de nitrogênio mobilizado pelas plantas foi tanto maior quanto maior a dose de fertilizante aplicada. O modelo

ajustado foi linear, com um R2 de 96,8% (Figura 2). A testemunha apresentou menores teores de matéria seca e N mobilizado quando comparada aos tratamentos que receberam o N. A acentuada deficiência de N foi observada pela clorose e queda das folhas com baixo desenvolvimento de plantas da testemunha. O valor da matéria seca foi de apenas 49g, equivalente a 25% do total de 190g acumuladas pelas plantas que receberam 0,9g de N por vaso e 20% daquelas que receberam 3,6g de N por vaso (Figura 1). O porte reduzido das plantas é resultado da deficiência de nitrogênio. O N é um constituinte importante para a célula vegetal, pois participa de aminoácidos e de ácidos nucléicos, e sua deficiência rapidamente inibe o crescimento vegetal. Já a clorose das folhas é reflexo da degradação da clorofila, ocorrendo um predomínio dos carotenóides, pigmentos de coloração amarelada que antes eram mascarados pela clorofila (Taíz e Zeiger, 2004). Este sintoma pôde também ser observado, porém, em menor intensidade, nos tratamentos que receberam 1,8g de N/ vaso.

Avaliação: a) Sintoma de deficiência de N com plantas amarelecidas e com reduzido crescimento; b e c) Cafeeiros que receberam 3,2 g de N via uréia com e sem adição do inibidor de urease NBPT; d) Inicio da morte das plantas que receberam 7,2 g de uréia, em única aplicação, sem adição de NBPT; e) Morte total com 7,2 g de uréia, em única aplicação, sem adição de NBPT alguns dias após; f) Morte parcial das plantas que receberam 7,2 g de uréia, em única aplicação, com adição de NBPT A

B

C

D

E

F

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Assim, como o observado para o acúmulo de matéria seca, o nitrogênio mobilizado pelas plantas da testemunha foi de 0,6g por parcela, o equivalente a 23% do acumulado pelas plantas que receberam 0,9g de N por vaso, e apenas 11% das plantas adubadas com 3,6g de N por vaso (Figura 2). Pelos valores médios de matéria seca e do nitrogênio mobilizado pelas plantas, verifica-se que os tratamentos que receberam o fertilizante com o inibidor de urease foram superiores aos tratamentos que receberam somente uréia (Tabela 2). O teor de N médio detectado pela análise foliar foi de 1,72% para as plantas adubadas somente com uréia e 2,05% para as plantas que receberam este adubo associado ao inibidor de urease. Houve aumento de 17,7% na massa seca das plantas adubadas com uréia adicionada do inibidor e acréscimo de 32% no nitrogênio mobilizado por elas (Tabela 2). Estes incrementos foram calculados pelos incrementos ocorridos com adição de Agrotain, considerando os valores respectivos à uréia como 100%. Provavelmente, estes ganhos são devido à redução de perdas de N por volatilização, já que este inibidor reduz a velocidade de hidrólise da uréia, o que possibilita maior aproveitamento do nitrogênio. Além disto, também favorece menor concentração de N-NH3 na superfície do solo e reduz o potencial de volatilização do N, proporcionando o transporte de uréia para camadas mais profundas no perfil do solo (Christianson et al, 1990). Independentemente das fontes e das doses do fertilizante, o fornecimento de água, antes ou logo após a aplicação do adubo nitrogenado, não influenciou, significativamente, a massa seca e o nitrogênio mobilizado pelas plantas (Tabela 3). Isto pode ter ocorrido em função da ausência de material vegetal sobre o solo, possibilitando o contato direto do grânulo com o solo. Neste caso, a umidade ainda existente no solo dos vasos, dois dias após o corte da irrigação, parece ter sido suficiente para promover a

Tabela 1 - Resumo da análise de variância da matéria seca (MS) e do N mobilizado em cafeeiros, que receberam diferentes fontes e doses de N sob diferentes modos de fornecimento de água. Varginha, 2006. Fontes de Variação Tratamentos Fontes Doses Irrigação FxD DxI IxF IxFxD Testemunha x fatorial Erro CV:

G.L. 12 1 2 1 2 2 1 2 1 26

F (MS) 8,01** 8,85** 8,92** 1,28 0,82 1,36 0,53 1,18 60,90*

F (N mobilizado) 11,81** 17,78** 35,83** 0,00 1,69 0,34 0,45 1,81 44,12**

17,5

22,75

* Significativo ao nível médio de 95% de probabilidade ** Significativo ao nível médio de 99% de probabilidade

André Garcia avaliou o desempenho do inibidor de urease Agrotain no desenvolvimento de mudas de café difusão dos fertilizantes aplicados em cobertura. A aplicação de 7,2g de N em dose única realizada nos tratamentos adicionais provocou queima, com escurecimento da região do colo e das folhas mais baixas, resultando na morte das plantas. Quando foi aplicada apenas a uréia, as plantas morreram após 24 horas. A uréia, associada ao inibidor na dose de 7,2g, também provocou a morte das plantas. Porém, este processo teve início apenas seis dias após a sua aplicação e ocorreu de maneira aleatória em mais da metade das plantas da parcela. De acordo com Byrnes (2000), o Agrotain ocupa o local de atuação da urease e inativa esta enzima, retardando o início e a velocidade da dissociação da uréia. Este atraso, provavelmente, foi o responsável pela morte de menor número de plantas somente após seis dias da aplicação da uréia + Agrotain (NBPT), pois a solubilização mais lenta do adubo deve ter propiciado concentração menor de N na solução de solo.

Figura 1 - Massa seca (MS) de mudas de cafeeiro Acaiá IAC 474-19 adubadas com diferentes doses de nitrogênio. Varginha, 2008

Tabela 2 - Efeito do Agrotain (NBPT) associado à uréia sobre a matéria seca e N mobilizado em de cafeeiros da cultivar Acaiá IAC 474-19. Varginha, 2008 Fertilizantes Matéria seca(g) Uréia 198,7 a Uréia + inibidor de urease 234,0 b

N mobilizado(g) 3,43 a 4,54 b

Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste Fisher, ao nível de 5% de probabilidade.

Tabela 3 - Efeito do modo de irrigação sobre a massa seca e N mobilizado em mudas de cafeeiro Acaiá IAC 474-19. Lavras, 2008 Modos de irrigação Matéria seca(g/parcela) N mobilizado (g/parcela) 4,03 Antes da cobertura 223,6 Após a cobertura 209,6 4,04

CONCLUSÃO O uso de Agrotain (NBPT) associado à uréia em cafeeiros conduzidos em vasos promove maior aproveitamento do N com ganho de 18% na produção de matéria seca das plantas e aumento de 32% no N mobilizado C por elas.

André Luiz Alvarenga Garcia, Ufla/Fundação Procafé

Figura 2 - Nitrogênio mobilizado (MS x %N) em mudas de cafeeiro Acaiá IAC 47419 adubadas com diferentes doses de nitrogênio. Varginha, 2008

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Informe

Contra as invasoras Com ffoco oco em ddois ois das on herbi ci erbici cid as,, a DuP DuPon ontt aposta n o con tr ole efi caz no contr trole eficaz das plan tas ddaninhas aninhas n as plantas nas cultur as ddee milh o e soja n milho naa culturas safr safraa ddee verão

A

DuPont do Brasil está focando nesta safra de verão dois herbicidas, Accent ® e Clas® sic , para as culturas de milho e soja respectivamente. No momento em que a cultura de milho recupera mercado e preços e se mostra altamente atrativa para o agronegócio brasileiro, o controle de plantas daninhas nas lavouras será indispensável para assegurar a competitividade dos produtores. Terceiro maior produtor de milho do mundo, com área plantada anual da ordem de 14 milhões de hectares, o Brasil conta com recursos tecnológicos de ponta para se manter no topo do mercado global. No tocante ao controle de plantas daninhas, os produtores de milho contam com a força de Accent ®, herbicida da DuPont. Com sua nova formulação seca ‘NicoDry’, agrega segurança e facilidade no manuseio e no preparo da calda, o que proporciona uma alternativa de ponta para assegurar a produtividade das lavouras sem a competição das plantas daninhas. O produto é recomendado pela Pioneer Sementes, que participou de seu desenvolvimento tecnológico. O Accent® é um herbicida do grupo químico das sulfoniluréias. Lançado em

2006, já tratou quase um milhão de hectares de milho, apresentando resultados que agradaram os clientes. Em aplicação em pós-emergência, este herbicida age sobre plantas daninhas de difícil controle: capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-colchão, capim-pé-de-galinha, trapoeraba, cordade-viola, picão-preto, caruru e leiteiro. A formulação ‘NicoDry’ de Accent ® é mais estável. Por isso, proporciona melhor seletividade à cultura do milho, além de melhor potencial produtivo para os híbridos.

DUPONT™ CLASSIC®

A trapoeraba (Commelina benghalensis) é uma das plantas controladas pelos herbicidas

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As plantas daninhas que concorrem com a sojicultura convencional também estão nas lavouras de soja transgênica, com o mesmo risco potencial quanto às perdas em produtividade. Estudos realizados pela equipe técnica da DuPont Brasil Produtos Agrícolas, com o objetivo de identificar as melhores tecnologias de controle de plantas daninhas na sojicultura transgênica, concluíram que o herbicida Classic ® constitui uma boa opção para o manejo agroquímico de invasoras. A utilização desse herbicida favorece a produção das lavouras trans-

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gênicas, com boa relação custo-benefício. Classic® age sobre plantas daninhas de difícil controle como corda-de-viola e trapoeraba, apresenta alta seletividade às variedades geneticamente modificadas de soja e tem alto desempenho tanto em pós-emergência como em dessecação. Desde seu lançamento no Brasil, no ano de 1989, Classic ® tratou quase 50 milhões de hectares de soja contra a ação das plantas daninhas. Agora, na era da transgenia, Classic ® surge como o parceiro ideal do glifosato. Entre os principais atributos do herbicida da DuPont está a melhora da ação do glifosato quando realizadas aplicações seqüenciais, em períodos de 14 a 28 dias depois do surgimento das plantas daninhas (pós-emergência). Ensaios científicos realizados na última safra mostraram também o controle superior de Classic ® sobre a trapoeraba (Commelina benghalensis) e a corda-de-viola (Ipomoea aristolocheafolia), plantas daninhas de difícil controle, em comparação a outras técnicas de manejo agroC químico disponíveis no mercado. DuPont Agrícola/Brasil



Trigo

Erro na lavoura? Pesquisad or es ddaa Embr apa acr editam que possíveis ffalhas alhas esquisador ores Embrapa acreditam de tri azóis n o combate à ferrug em ddaa ffolha olha em tri go triazóis no ferrugem trig possam estar rrelaci elaci on ad as à tecn ologi cação ou ao elacion onad adas tecnologi ologiaa ddee apli aplicação mom en to em que os fun gi ci das são pulverizad os omen ento fungi gici cid pulverizados

Diante dessa situação, o primeiro aspecto a ser considerado é que existem pesquisadores e instituições que se dedicam à avaliação das possíveis variações na sensibilidade a fungicidas, de fungos causadores de doenças em plantas. No caso de P. triticina, este trabalho tem sido realizado especialmente na Europa, onde, a ocorrência de isolados do fungo, com diferentes graus de sensibilidade aos triazóis, já foi constatada há algum tempo. No entanto, mesmo em países como a Inglaterra e a França, cuja população do fungo apresenta diferentes graus de sensibilidade aos triazóis, não foi adotada ou mesmo sugerida, qualquer alteração no manejo para controle da ferrugem da folha. Isto significa dizer que na Europa os triazóis permanecem em uso no controle desta doença. Deve-se considerar, ainda, que ao serem comparados, os isolados de P. triticina do Brasil são mais sensíveis aos triazóis do que os isolados europeus desse patógeno. Há 25 anos, pelo menos, os triazóis estão associados aos avanços obtidos pela triticultura brasileira. Os princípios ativos propiconazol e tebuconazol são representantes importantes desse avanço. Não há dúvidas de que um dos principais fatores associados ao incremento nos níveis de rendimento da cultura do trigo no Brasil, em meados da década de 80, foi o lançamento comercial de um fungicida contendo o princípio ativo propiconazole. Posteriormente, no início da década de 1990, um fungicida com o princípio ativo tebuconazol foi registrado para a cultura do trigo e passou a ser amplamente usado pelos produtores brasileiros, não só para controlar a ferrugem da folha, mas também o oídio, as manchas foliares e a giberela. Desde então, o princípio ativo tebuconazol sempre foi considerado uma referência em termos de controle dessas doenças.

A EVOLUÇÃO

A

recente divulgação de resultados de pesquisa que relatam a ocorrência de raças do fungo P. triticina com menor sensibilidade aos fungicidas do grupo químico dos triazóis, no Brasil, causou enorme preocupação a agricultores e a técnicos envolvidos com a cultura do trigo. Tama-

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nha apreensão se justifica pelo fato de a aplicação de fungicidas na parte aérea ser uma das indicações técnicas mais importantes no controle da ferrugem da folha, sendo considerada, inclusive, a principal medida de controle no caso de cultivares suscetíveis a essa doença.

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O que se tem observado é uma evolução em relação à eficiência dos fungicidas ofertados aos produtores no Brasil ao longo dos anos. Mais precisamente, essa evolução começou a partir de meados da década de 1970, quando se passou a recomendar oficialmente em nosso país o uso de fungicidas para o controle de doenças da parte aérea do trigo. Essa trajetória chegou até nossos dias materializada através da oferta dos produtos comerciais chamados “misturas”. Estes produtos são constituídos pela “mistura” (como o próprio nome diz) industrial de dois fungicidas, um pertencente ao grupo químico dos triazóis e o outro das estrobilurinas. A combinação das características dos dois grupos químicos potencializa a eficiência das “misturas” comerciais disponíveis no mercado. Nesse sentido, o que se alerta é para a com-


Fotos Dirceu Gassen

paração inadvertida da eficiência dos triazóis em relação às “misturas” sem considerar as diferenças técnicas entre os dois tipos de produtos. Não se pode, por exemplo, desconsiderar que as “misturas” apresentam maior poder residual que os triazóis, o que é assegurado pela maior estabilidade potencial apresentada pelas estrobilurinas diante da ação do sol. A interpretação dos fatos será totalmente equivocada se as diferenças em termos de eficiência no controle da ferrugem da folha entre os triazóis e as “misturas” forem atribuídas simplesmente à ocorrência de raças de P. triticina menos sensíveis aos triazóis nas lavouras de trigo do Brasil. Outra interpretação equivocada sobre o desempenho dos triazóis pode estar associada à inobservância de aspectos relacionados à tecnologia e/ou momento de aplicação dos fungicidas. O uso de doses, bicos, volumes de caldas inadequados ou a aplicação de fungicidas em condições de avançado desenvolvimento da doença têm influência direta sobre o desempenho de qualquer fungicida. Nessas condições, níveis insatisfatórios de controle da ferrugem da folha também não podem ser atribuídos equivocadamente como problema de insensibilidade do fungo aos triazóis. Em ensaios conduzidos na Embrapa Tri-

A combinação das características dos triazóis e das estrobilurinas potencializa a eficiência das “misturas” comerciais disponíveis no mercado

go, tanto em casa-de-vegetação como em condições de campo, os níveis de controle da ferrugem da folha obtidos através do uso de fungicidas do grupo químico dos triazóis foram considerados altamente satisfatórios. Entre as avaliações realizadas também se testou a eficiência dos triazóis isolados de P. triticina pertencentes às raças relatadas como menos sensíveis aos triazóis, ou seja, a B55 e a B56. Assim, entende-se que as possíveis falhas dos produtos à base de triazol no controle da fer-

rugem da folha, relatadas por produtores, parecem estar muito mais associadas a questões envolvendo tecnologia de aplicação e/ ou momento de aplicação do que propriamente à ocorrência de raças de P. triticina menos sensíveis aos fungicidas desse grupo C químico. João L. Nunes Maciel e Márcia Soares Chaves CNPT


Evento

Fotos Gilvan Quevedo

Ciência em debate Basf an un ci ovos pr od utos com tecn ologi gCelen ce par anun unci ciaa três n novos prod odutos tecnologi ologiaa A AgCelen gCelence paraa a cultur culturaa ddaa an te a 4ª edição ddo o TTop op Ciên ci soja ddur ur uran ante Ciênci ciaa

A

Basf se prepara para colocar no mercado três novos produtos com a tecnologia AgCelence. O anúncio foi feito durante a 4ª edição do Top Ciência, fórum realizado anualmente pela companhia. Indicados para tratamento de sementes, o fungicida Acronis (pyraclostrobin + thiophanate-methyl) e o fungicida e inseticida Standak Top (pyraclostrobin + thiophanate-methyl + fipronil), estão em fase de registro e a expectativa é de que cheguem aos produtores no próximo ano. Já a mistura meteconazole + pyraclostrobin + F500 deve estar disponível a partir do final de 2010. Os três produtos terão como foco principal a cultura da soja. Meteconazole + pyraclostrobin + F500 abrange o combate à ferrugem asiática. “É recomendado para o tratamento preventivo”, alerta o gerente de Desenvolvimento de Mercado, Sérgio Zambon. Em 2008, a Basf aumentará os investimentos em produtos AgCelence, responsáveis por 1/ 5 das vendas da empresa. Dos R$ 4 milhões aplicados em 2007, o valor saltará para R$ 5,8 milhões divididos entre pesquisa, desenvolvimento e comunicação. A 4ª edição do Top Ciência reuniu aproximadamente 330 participantes, entre cien-

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tistas, agricultores e empresários, representantes de 12 países da América Latina, abrangendo 15 diferentes tipos de culturas. A comissão organizadora julgou 282 trabalhos inscritos e definiu os 24 finalistas premiados com uma viagem técnica à matriz da companhia, na Alemanha. A Basf aproveitou o evento para destacar a marca AgCelence, lançada durante o

Domingos já foi cético em relação aos resultados do efeito fisiológico dos inseticidas

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Top Ciência de 2007. Baseada no conceito de efeito fisiológico é composta pelos fungicidas da família F-500 (Opera, Comet e Cabrio Top), cuja proposta vai além da proteção contra doenças, com efeitos positivos também na fisiologia da planta e na qualidade do produto final. Os dados divulgados pela Basf apontam vantagens da tecnologia em diversas culturas. Aumento de quatro a cinco sacas por hectare de soja, crescimento de 10% na produtividade com a aplicação de Ópera em milho, aumento de 3% a 4% no Brix (teor de açúcar) em tomate, são alguns dos ganhos anunciados. Pesquisadores e produtores endossam os resultados. O produtor Leonaldo Formighieri utiliza Ópera há cinco anos, em uma área de 1,8 mil hectares cultivada com soja, trigo e milho, no município de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Os resultados variam de acordo com fatores como clima e tipo de cultivar escolhida, mas Formighieri garante que há benefícios. “A grande vantagem, além do efeito verde, é que tenho uma palhada muito mais sadia no final da safra, o que evita a debulha e o apodrecimento de grãos. Se o período da colheita for chuvoso, o grão resiste mais tempo


na palha sem germinar”, explica. Especialista em Fisiologia da Produção, o professor João Domingos Rodrigues, da Unesp Botucatu, confessa que já foi cético em relação aos resultados do efeito fisiológico de defensivos. “Pensei que esse negócio não funcionava, que era só mais uma estratégia para vender fungicida”, relata. Para pôr a tecnologia à prova, resolveu testá-la na cana-de-açúcar, cultura pouco atacada por doenças. “Me surpreendi com os resultados”, confirma. Desde então realiza pesquisas com a linha F-500 em cana e em outras culturas como soja, milho, algodão e uva, além de integrar a comissão organizadora do Top Ciência desde o primeiro evento. O fitopatologista Wilson Venancio, da UEPG, realizou experimentos e obteve resultados positivos, tanto em relação aos produtos empregados como no que se refere à época de aplicação de fungicidas. Em milho, na safra 2007/2008, em uma área da Fazenda Escola da UEPG, em Ponta Grossa (PR), Venancio conseguiu incremento de até 50 sacos por hectare ao adotar a aplicação aérea no controle da cercosporiose. O pesquisador explica que o método cobre uma lacuna, já que o produtor costuma realizar pulverizações somente até o estágio em que a cultura permite o ingresso de máquinas na lavoura (para evitar estragos por amassamento ou quebra das plantas). Dessa forma, deixa de reali-

Wilson Venancio realizou experimentos em lavouras de milho e trigo

Leonaldo Formighieri produz grãos no Rio Grande do Sul

zar a proteção em um momento importante, o que gera aumento dos prejuízos com a cercosporiose. Em trigo, Venancio testa os efeitos fisiológicos de Comet (aplicado no final do perfilhamento) e Ópera (15 a 20 dias após a pulverização com o primeiro produto) há quatro anos. “Comprovamos o incremento de produtividade de pelo menos 6% pela aplicação de pyraclostrobin”, sustenta.

nou-se em 2008 um fórum internacional, com a participação de produtores e cientistas de 12 países da América Latina, em 15 culturas diferentes. O prêmio foi dividido em duas categorias: Produtividade e Atributos de Qualidade. Os inscritos foram avaliados por uma banca composta por pesquisadores da área de fisiologia vegetal e do Departamento Técnico da Basf, como João Domingos Rodrigues, da Unesp; Elmar Floss, da Universidade de Passo Fundo (RS); Fabiano Siqueri, da Fundação MT; Sérgio Zambon, gerente de Desenvolvimento de Mercado, e Edson Begliomini, gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de Produtos C de Proteção de Cultivos da Basf.

PREMIAÇÃO DO TOP CIÊNCIA Instituído pela Unidade de Proteção de Cultivos da Basf em 2005, o Top Ciência já recebeu, desde a primeira edição, a inscrição de 524 trabalhos no Brasil. Diferentemente das edições anteriores, o evento tor-

Cido Barbosa

VENCEDORES

Categoria Produtividade Elcio Rangel Golombieski, consultor Batavo – Carambei (PR) Elizabeth Orika Ono, pesquisadora Unesp – Botucatu (SP) Ricardo Silveiro Balardin, pesquisador UFSM – Santa Maria (RS) Luiz Alberto Kozlowski, pesquisador PUC – Curitiba (PR) Crebio José Ávila, pesquisador da Embrapa/CPAO - Dourados (MS) Noemir Antoniazzi, pesquisador Fapa – Guarapuava (PR) Enrique Pouyu Rojas, consultor Guerra – Rondonópolis (MT) Evelton Cesar Horiente – Alfredo Tonon & Outros - Bocaina (SP) Mauro Junior Natalino da Costa, pesquisador da Fundação Rio Verde – Lucas do Rio Verde (MT) Ivan Francisco Dressler da Costa, pesquisador UFSM – Santa Maria (RS) Evandro Binotto Fagan, pesquisador Unipam – Patos de Minas (MG) Wilson Story Venancio, pesquisador UEPG – Ponta Grossa (PR)

Categoria Atributos de Qualidade Tarcisio Cobucci, pesquisador Embrapa/CNPaf – Goiânia (GO) Gustavo Adolfo Pazzetti, pesquisador Fesurv – Rio Verde (GO) Junior Cesar Modesto, pesquisador JM Bioanalises – Botucatu (SP) Marcelo de Melo Linhares, pesquisador Sagra – Carmo de Paranaíba (MG) Antonio Teixeira de Moraes Junior, consultor Agropecuária Casa Branca – Pedro Afonso (TO) Matheus Zanella, consultor Reativa – Balsas (MA) José Luiz Petri, pesquisador Epagri – Caçador (SC) Fernando Cesar Juliatti, pesquisador UFU – Uberlândia (MG) Leonardo Cintra, pesquisador Açúcar Guarani S/A – Olímpia (SP) David de Souza Jaccoud Filho, pesquisador UEPG - Ponta Grossa (PR) Agostinho Mário Boggio, consultor Copercitrus – Bebedouro (SP) José Edson Garcia, Usina Santa Terezinha – Maringá (PR) Demais países da América Latina Argentina – Margarita Sillon e Pilar Vilariño Colômbia – Sonia Lucia Navia Chile – Jaime Auger México – Alberto Hernandez Costa Rica – Mauricio Flores

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Milho

Fotos Dirceu Gassen

Novidade para safra

Além ddas as m ais ddee 300 cultivar es mais cultivares conven ci on ais oofertad fertad as n om er cad o ddee convenci cion onais fertadas no mer ercad cado sem en tes ddo o Br asil a safr semen entes Brasil safraa 2008/2009 também será m ar cad o a prim eir mar arcad cadaa com como primeir eiraa fi ci alm en te er ci aliza oofi em que o país com almen ente erci cializa fici cialm comer cad o. en eti cam en te m odifi milh o ggen cado. ente modifi odificad milho eneti eticam camen eçasu su prin cipaiscar car acterísti case Conh acterísticas Conheça suas principais característi cipais acterísti cas Conh eça asasprin Conheça suas principais característi acterísticas en dações par en tes e rrecom ecom diferen entes ecomen end paraa as difer regiões pr od utor as prod odutor utoras

P

ara a safra de 2008/09 são ofertadas para comercialização 302 cultivares de milho, sendo que 46 novas cultivares (três variedades, cinco híbridos duplos, 12 híbridos triplos e 26 híbridos simples) substituíram 22 cultivares (quatro variedades, quatro híbridos duplos, seis híbridos triplos e oito híbridos simples) que deixaram de ser comercializadas na safra anterior, confirmando, assim, a dinâmica dos programas de melhoramento e a confiança do setor na evolução da cultura e a importância do uso de semente no aumento da produtividade. Além disso, 19 desses híbridos (quatro híbridos triplos e 15 híbridos simples) serão também comercializados com o gene Bt, marca YieldGard, sendo a primeira safra em que o Brasil comercializa oficialmente milho geneticamente modificado, isto é, semente de milho transgênica. As cultivares que estão no comércio na safra 2008/09 e suas principais características e recomendações estão listadas nas Tabelas 1 e 2. Como nas últimas safras, verifica-se uma consolidação da predominância no número de híbridos simples, modificados ou não, que representam hoje 46,69% das opções de mercado. Os híbridos simples e triplos, modificados ou não, representam,

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atualmente, aproximadamente 71,19% das opções para os produtores, mostrando uma tendência na agricultura brasileira e uma maior necessidade de se aprimorar os sistemas de produção utilizados para melhor explorar o potencial genético dessas sementes. Com relação ao ciclo, as cultivares são classificadas em normais, semiprecoces, precoces e superprecoces. Algumas cultivares são classificadas pela empresa produtora, como hiperprecoces. Já as classificadas como precoces representam 67,9% das opções de mercado enquanto as hiper e superprecoces representam 22,7%. Essa classificação quanto ao ciclo não é muito precisa. As cinco cultivares classificadas como hiperprecoces apresentam U.C. de 790 e 800; as superprecoces apresentam U.C. de 700 e 843; as precoces apresentam U.C. de 725 e 963; as semiprecoces apresentam U.C. de 762 e 978 e as normais apresentam U.C. de 860 e 920. Verifica-se, dessa forma, que a informação sobre o ciclo deverá ser mais objetiva no futuro. Para efeito do zoneamento agrícola, o ciclo é baseado no período de florescimento estimado com base nos totais de unidades de calor (U.C.), entre 10ºC e 30ºC, necessários para completar o período compreendido entre a emergência e o florescimento da cultura em diversas regiões, e são considera-

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dos três grupos: (I) necessita ate 780 U.C. (precoce); (II) necessita entre 780 U.C e 860 U.C. (ciclo médio) e (III) necessita mais que 860 U.C. (ciclo tardio), Uma importante característica a ser observada ao se plantar uma cultivar é a densidade de plantio que, quando inadequada, pode ser razão de insucesso da lavoura. A densidade de plantio ideal é função da cultivar, da disponibilidade hídrica e de nutrientes. Para os híbridos triplos e simples, é freqüente a densidade de 50 mil a 60 mil plantas por ha, havendo casos de recomendação de até 80 mil plantas por ha. Na safra 2007/08, apenas 39 cultivares são recomendadas com densidades de plantio igual ou maior do que 60 mil plantas por hectare. Nessa safra (2008/09), esse número subiu para 64. A maioria das empresas já está recomendando densidades de plantio em função da região, da altitude e da época de plantio. Além disso, existem, também, empresas que indicam a densidade em função do espaçamento, o que representa uma evolução. Normalmente, as recomendações de maiores densidades estão associadas a espaçamentos reduzidos. Algumas empresas especificam apenas o plan-


tio de verão ou safra normal e safrinha. Um maior número de empresas, entretanto, fornece mais informações, separando o plantio cedo, normal, tardio e safrinha. Outro aspecto importante no plantio do milho safrinha é o ajuste na densidade de plantio. Como regra geral, a densidade é menor do que a recomendada para a safra normal, principalmente devido à menor disponibilidade hídrica que ocorre neste sistema de plantio. Além da produção de grãos, há indicação de cultivares para a produção de silagem de planta inteira (99 cultivares) e silagem de grãos úmidos (28 cultivares), e sete cultivares para a produção de milho verde. Oito cultivares apresentam grãos de cor branca, apenas duas são recomendadas para a produção de canjica, mas provavelmente todas as oito sejam utilizadas também para esta finalidade. Existem, ainda, duas cultivares recomendadas especificamente para a indústria de amido e duas de milho doce. As características descritas nas Tabelas 1 e 2 são mais adequadas para cultivares de milho para a produção de grãos e de silagem. Para as cultivares de milho de usos especiais (canjica, pipoca, doce, indústria de amido), o agricultor deverá verificar outras características importantes de acordo com as exigências do consumidor ou da indústria processadora. Com relação à textura do grão, verifica-se predominância de grãos semiduros (53,9%) e duros

A densidade de plantio é uma importante característica a ser observada no cultivo de milho, pois, quando inadequada, pode ser razão de insucesso da lavoura (28,4%) no mercado. Materiais dentados são minoria (5,9%) e geralmente utilizados para a produção de milho verde ou de silagem São também apresentados, na Tabela 1, os níveis de tecnologia recomendados para cada cultivar, de acordo com a indicação da empresa. Os 39,25% das cultivares são indicados para nível de tecnologia alto e médio/alto e alto, onde são recomendados os híbridos simples ou triplos. Neste grupo, os híbridos simples, modificados ou não, representam 84,9% das opções. Também é muito importante o conhecimento do comportamento das cultivares com relação às

doenças. Na Tabela 2 são apresentadas informações sobre o comportamento com relação às principais doenças: (fusariose, ferrugem comum - Puccinia sorghi; ferrugem branca - Physopella zea; ferrugem polisora – Puccinea polysora; pinta branca – Phaeosphaeria maydis; helmintosporiose - Helminthosporium turcicum, Helminthosporium maydis; enfezamento ou corn stunt, cercosporiose e doenças C do colmo e dos grãos.

José Carlos Cruz e Israel Alexandre Pereira Filho, Embrapa Milho e Sorgo


Tabela 1 - Características agronômicas das cultivares de milho disponíveis no mercado na safra 2007/08 Cultivar Cod cultivar AG 1051 1 AG 122 2 AG 2020 3 AG 2040 4 AG 2060 5 AG 4051 6 AG 5011 7 AG 5020 8 AG 5055 9 AG 6018 10 AG 6020 11 AG 6040 12 AG 7000 13 AG 7000 YG 14 AG 7010 15 AG 7088 16 AG 8011 17 AG 8021 18 AG 8060 19 AG 8088 20 AG 8088 YG 21 AG 9010 22 AG 9010 YG 23 AG 9020 24 AG 9040 25 AG 9090 26 DKB 191 27 DKB 177 28 DKB 212 29 DKB 214 30 DKB 215 31 DKB 234 32 DKB 240 33 DKB 315 34 DKB 330 35 DKB 330 YG 36 DKB 350 37 DKB 350 YG 38 DKB 370 39 DKB 390 40 DKB 390 YG 41 DKB 393 42 DKB 435 43 DKB 455 44 DKB 499 45 DKB 566 46 DKB 615 47 DKB 747 48 DKB 789 49 DKB 979 50 DKB 990 51 32R21 52 P 32R21 Y 53 P 32R22 54 P 32R48 55 P 3069 56 P 30P70 57 P 30R32 58 P 30F44 59 P 30F53 60 P 30F53 Y 61 P 30F33 62 63 P 30F34 (Transgênico) P 3041 64 65 P 30A04 (Transgênico) P 30K75 66 P 30K75 Y 67 P 30K64 68 P 30K64 Y 69 P 3021 70 P 3021 Y 71 P 3027 72 P 30P34 73

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Tipo

Ciclo

HD HD HD HD HD HT HT HT HT HT HD HD HS HS HS HS HT HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HSm HS HS HT HT HSm HS HS HS HD HT HT HT HD HD HD HD HT HS HS HS HS HSm HS HS HS HS HS HS HS HT HT HSm HSM HS HS HT HT HT HT

SMP P P P P SMP P P P SP SP SP P P P P P P P P P SP SP SP SP P SMP P P P P SP P SP SP SP P P P P P SMP P P P P SP P P P SMP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP P P P P SMP P P P SMP P SMP P

Graus Dias 950 845 845 875 855 960 870 865 860 830 880 810 890 891 850 880 820 845 845 870 871 770 771 820 790 830 890 860 845 840 830 820 830 815 810 811 860 861 845 870 871 950 855 855 870 840 810 845 900 855 978 SI 890 SI 816 812 890 815 830 890 890 SI 890 851 890 SI 890 890 890 878 890 874 890

Época de Plantio C/N/T/S C/N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/S C/N/T C/N/S C/N N/T/S N/T/S C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N/S C/N C/N C/N C/N/S C/N/S/ C/N/S C/N/S C/N N/S C/N/T C/N/T C/N/S C/N C/N C/N C/N C/N C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/T/S C/N/T/S N/T/S C/N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/T/S N/T/S N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N N C N N N C C C C C N/T/S C N/T/S C N/T/S C C C N/T/S C N/T/S C

Uso G/SPI/M.V. G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI/M.V. G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU GRÃOS G/SPI/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SPI/SGU GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS CANJICA G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU G/SPI

Cor do Densidade grão (Plantas/ha) AM 45-50 AM/AL 50-55 AL 55-60 AM/AL 55-60 AM/AL 55-60 AM 45-50 AM 50-55 AL 55-60 AL 55-65 AM/AL 60-65 AL 60-65 AL 65-75 AL 60-70 AL 60-70 AM 65-70 AL 60-70 AM 60-70 AM/AL 50-60 AL 55-65 AL 50-60 AL 55-60 AL 65-75 AL 65-75 AM 70-80 AL 70-80 AL 55-60 AL 60-70 AM/AL 55-65 AM 50-60 AM/AL 50-60 AL 55-65 AM 65-70 AM 70-80 AL 65-70 AM/AL 65-75 AM/AL 65-75 AL 60-70 AL 65-70 AM/AL 65-70 AM/AL 55-65 AM/AL 60-65 AL 55-60 AL 45-55 AL 50-60 AL 50-60 AM 55-60 AL 60-70 AL 55-65 AM/AL 65-70 AL 60-70 BRANCO 55 AM 50-65 AM 65 AM 50-65 SI 55-70 AL 55-72 AM 55-65 AL 65 AL 55-65 AL 50-60 AM 65 AL 55-65 AM 60 AL 50-60 AL 60 AL 55-72 AM 65 AL 65 AM 60 AL 55-72 AM 65 AL 60-80 AL 50-60

Textura do grão DENTADO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO DENTADO DENTADO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DENTADO SMDENT DURO DURO DURO DURO DURO DENTADO DURO SMDENT DURO SMDURO DENTADO SMDURO DURO DENTADO DENTADO SMDURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO SMDENT DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SI DURO SMDURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO

Resistência Altura Acamamento Espiga (m) A 1,6 M 1,3 A 1,25 M 1,3 A 1,25 A 1,4 A 1,3 A 1,2 A 1,25 A 1,1 A 1,1 A 1,05 A 1,15 A 1,15 A 1,1 A 1,3 A 1,2 M 1,3 A 1,15 M 1,2 M 1,2 A 1 A 1 A 1,15 A 2,1 A 1,1 A 1,3 A 1,3 A 1,15 A 1,15 A 1 A 1,2 A 1,2 A 1,2 A 1,1 A 1,1 A 1,2 A 1,2 A 1,35 A 1,25 A 1,25 M 1,3 A 1,3 A 1,15 A 1,35 A 1,2 A 1,15 A 1,2 A 1,2 A 1,1 A 1,35 M 1,00-1,20 M 1,1 a 1,25 M 1,00-1,20 SI SI M 0,95-1,15 B 1,10 a 120 A 2,9 a 3,1 B 2.8 a 2.9 A 2.6 a 2.8 A 2.6 a 2.8 M 1,25-1,35 M 2,9 a 3,1 M 1,25-1,35 M 1,3 a 1,4 A 1,20-1,30 A 1,25 a 1,35 A 1,4 a 1,6 A 1,4 a 1,6 A 1,25-1,35 A 1,3 a 1,4 A 1,20-1,35 A 1,30 a 140

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Altura Planta (m) 2,6 2,4 2,2 2,5 2,35 2,5 2,3 2,35 2,3 2,2 2,1 2,05 2,1 2,1 2,2 2,3 2,25 2,3 2,2 2,3 2,3 2 2 2,15 1,05 2,1 2,3 2,3 2,15 2,2 1,9 2,2 2,25 2,4 2,1 2,1 2,2 2,2 2,6 2,2 2,2 2,4 2,4 2,35 2,3 2,3 2,2 2,2 2,3 2,2 2,45 2,20-2,50 2,7 a 2,85 2,20-2,50 SI 2,00-2,20 2,70 a 2,80 1,40 a 1,50 1.25 a 1,35 1.1 a 1.2 1.1 a 1.2 2,40-2,60 1,25 a 1,35 2,30-2,50 2,9 a 3,1 2,30-2,40 2,75 a 2,85 3,10 a 3,30 3,10 a 3,30 2,30-2,50 2,8 a 2,9 2,45-2,65 2,80 a 3,0

Região de Nível adaptação Tecnologia Brasil M/A Sul M Sul M Brasil M Brasil M SE, CO, NE M/A Brasil A SE, CO, NE A SE, CO, NE A Sul A Brasil M Brasil A SE, CO, NE, Oeste PR A SE, CO, NE, Oeste PR A SE, CO, NE A SE, CO, NE, Oeste PR A Sul A Sul, Sul de MG e Sul de SP A SE e CO A SE, CO, NE, Oeste PR A SE, CO, NE, Oeste PR A Brasil A Brasil A Sul A Brasil A Sul A SE, CO, NE A SE, CO, NE, Oeste PR A Sul A Sul A Sul A Sul A Sul A Brasil A Brasil A Brasil A SE, CO, NE, Oeste PR A SE, CO, NE, Oeste PR A SE, CO, NE, Oeste PR A SE, CO, NE, Oeste PR A SE, CO, NE, Oeste PR A SE, CO, NE A BRASIL M SE, CO, NE M/A SE, CO, NE, Oeste PR M/A Sul M/A Brasil A Brasil M/A Brasil M/A Brasil A SE, CO, NE, Oeste PR A RS, SC, PR (Sul) M/A e A RS, SC, PR, MG, SP M/A e A RS, SC, PR (Sul) M/A e A RS, SC, PR (Sul) SI RS, SC, PR (Sul) M M/A e A Sul, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, ES, CE, SE, PA, RO, RR M/A e A Sul, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, ES, CE, SE, PA, RO, RR M/A e A Sul, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, ES, CE, SE, PA, RO, RR Sul e SP, MG, GO, DF, MS, BA A Sul e SP, MG, GO, DF, MS, BA A Sul, CO e SP, MG, BA, TO, PI, MA, PA, RO (Sul, Centro) M/A e A Sul, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR M/A e A Sul, CO e SP, MG, BA, TO, PI, MA, PA, RO (Sul, Centro) M/A e M Sul, SE, GO, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR M/A Sul, CO e SP, MG, BA, TO, PI, MA, PA, RO (Sul, Centro) M/A e A Sul, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR M/A e A Sul, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR A Sul, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR A Sul, CO e SP, MG, BA (Sul, Centro Alto (>750m)) M/A e A Sul, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR M/A e A Sul, CO e SP, MG, BA, TO, PI, MA, PA, RO (Sul, Centro) M Sul e SP, MG, GO, DF, MS, BA M/A

Empresa Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.a Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A


Cod cultivar 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148

Cultivar

Tipo

P 30P34 Y P 30F80 P 30F80Y P 30F35 P 30S31 P 30B39 P 30F36 P 30R50 P 30R50 Y P 30K73 P 30K73 Y P 30B30 P 30F98 P 30F87 P 30F90 P 30F90 Y P 30S40 P 30S40 Y P 4260 ZELIA BG 7049 BG 7060 FÓRMULA PREMIUM FLEX TORK EXCELER MASTER ATTACK TRAKTOR SPEED GARRA PENTA SG 150 SG 6418 SAVANA 185 SAVANA 133 FARROUPILHA 25 POLATO 183 POLATO 2602 BALU 178 BALU 184 BALU 551 BALU 761 MAXIMUS SOMMA SPRINT ADVANCE IMPACTO CARGO MURANO DOCE TROPICAL DOW 2A120 CL DOW 2B150 CL DOW 2A120 DOW 2B150 DOW 766 DOW 8420 DOW 8480 DOW CO 32 DOW CE 03 DOW 2B710 DOW 2A525 DOW SwB551 DOW WxA504 DOW 2B688 DOW 2B587 DOW 2C520 DOW 2B707 DOW 2B604 DOW 2B655 AGN 3050 AGN 3150 AGN 3100 AGN 2012 AGN 30 A 00

HT HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HT HT HT HS HS HS HS HS HT HT HT HS HS HS HT HT HSm HD HS HT HS HT HT HT HT HT HD HD HT HD HD HD HS HSm HS HS HS HD HT HS HS HS HS HS HSm HS HS HT HSm HS HS HS HS HT HS HS HS HT HT HS HT HD HD HS

Ciclo Graus dias P 890 SMP SI P 890 P 890 P 830 P 830 P 860 P 890 P 890 P 890 P 890 P 830 P 830 P 890 P 830 P 890 P 890 P 890 P 890 P 890 P 890 P 890 SP SI P 870 P 860 P 870 SMP 895 P 860 P 850 SP 815 P 870 P 870 P 865 P 865 P 875 P 870 P 860 P SI P SI P 860 P 860 P 786 P 792 P 890 P 895 HP 800 SP 810 P 895 P 890 P 870 SP SI HP 790 HP 800 HP 790 HP 800 P 815 P 850 P 850 P 848 P 834 P 875 P 835 P 820 P 834 P 860 P 815 P 825 P 890 P 902 P 840 SP 810 SP 800 P 815 SP 810 SP 815

Época de Uso Cor do Densidade Textura Resistência Altura plantio grão (Plantas/ha) do grão Acamamento Espiga (m) C G/SPI AM 65 SMDURO A 1,30 a 140 N/T/S G/SGU AL 60-80 DURO A 1,20-1,30 C G/SGU AL 60 DURO A 1,3 a 1,4 C GRÃOS AL 65 SMDURO A 1,4 a 1,55 C G/SPI AL 60 SMDURO A 1.5 a 1.6 C G/SPI AL 60 SMDURO A 1,3 a 1,4 N GRÃOS AL 55-65 SMDURO A 1,45 C GRÃOS AL 50-65 SMDURO A 1.2 a 1.35 C GRÃOS AM 65 SMDURO A 1.2 a 1.35 C GRÃOS AM/AL 50-65 SMDURO A 1,30 a 1,50 C GRÃOS AL 65 SMDURO A 1,30 a 1,50 C GRÃOS AL 60 SMDURO A 1,30 a 1,40 C GRÃOS AM/AL 50-65 SMDURO A 1,30 a 1,40 C GRÃOS AL 55-65 DURO A 1,30 a 1,40 C G/SPI AM 50-65 DURO A 1,40 a 1,50 C G/SPI AL 60 DURO A 1,40 a 1,50 C G/SPI AM 50-60 DURO A 1,40 a 1,50 C G/SPI AL 60 DURO A 1,40 a 1,50 C GRÃOS AL 60 DURO A 1,40 a 1,50 C GRÃOS AL 60 DURO M 1,00 a 1,10 C GRÃOS AL 60 SMDURO A 1,4 a 1,55 C GRÃOS AL 60 SMDURO A 1,30 a 1,40 C/N GRÃOS AL 60-65 DURO A 1,13 C/N G/SGU AL 60-65 SMDURO A 1,12 N GRÃOS LR 55-60 DURO M 1,3 N/T/S GRÃOS LR 55 DURO A 1,18 C/N/T/S GRÃOS LR 55 DURO A 1,22 N G/SPI AL 55 DURO M 1,33 N/T GRÃOS LR 55 DURO A 1,19 C/N/T/S GRÃOS LR 60 DURO M 1,17 N/T/S GRÃOS AL 60 DURO A 1,3 C/N/S GRÃOS AL 55-65 DURO A 1,18 N GRÃOS SI 55 DURO M 1,3 N GRÃOS SI 55 DURO M 1,16 N GRÃOS AL 55-60 DURO A 1,35 N G/SPI AL 50-55 DURO M 1,3 N GRÃOS SI 55 DURO A 1,18 N/S GRÃOS AL 55 DURO SI 1,1 N/S GRÃOS AL 55 DURO SI 1,08 C/N/S G/SPI AL 50-55/45-50 DURO A SI C/N/S G/SPI AV 50-55/45-51 DURO A SI C/N/S G/SPI AL 55-60/45-50 DURO A SI C/N/S G/SPI AL 55-60/45-51 DURO A SI C/N/S G/SPI AL 55-65 DURO A 1,28 N/T/S GRÃOS LR 55-65 DURO A 1,2 C/N GRÃOS AL 55-65 DURO A 1,17 C/N GRÃOS AL 55-60 DURO A 1,03 C/N/T/S G/SPI AL 55-60 DURO A 1,24 C/N/T/S G/SPI AL 55-60 DURO A 1,3 C/N/T/S GRÃOS BRANCO 55-60 DURO A 1,40 N M. DOCE AM SI SI SI SI C/N/S GRÃOS AL 60-65 SMDURO M 1,1 C/N/S GRÃOS AM/AL 55-62 SMDURO M 1,1 C/N/S GRÃOS AL 60-65 SMDURO M 1,1 C/N/S GRÃOS AM/AL 55-62 SMDURO M 1,1 C/N/T/S G/SPI/SGU AL 50-55/40-45 SMDENT M 1,2 C/N/S GRÃOS AL 50-60/40-45 DURO M 1,05 C/N/S GRÃOS AL 50-60/40-45 DURO M 1,1 C/N/T/S GRÃOS LR 55-60/50-55 SMDURO M 1,1 C/N/T I.AMIDO AM/CEROSO 50-55 DURO (CEROSO M 1,3 C/N/T/S GRÃOS AM/AL 55-65/50-55 SMDURO A 1,1 C/N GRÃOS LR 60-70 SMDURO A 1,3 C/N/T/S M. DOCE LR 45-55 TENRO DOCE M 1,4 C/N/T I.AMIDO LR/CEROSO 50-55 DURO M 1,2 C/N/T/S GRÃOS AM/AL 50-60/45-55 SMDURO A 1,15 C/N/T/S GRÃOS AM/AL 60-70/50-55 SMDENT M 1,05 S GRÃOS LR 45-55 SMDURO M 1,05 C/N/T/S GRÃOS LR 60-65/45-50 SMDURO A 2,3 C/N/T/S GRÃOS LR 60-65/45-50 SMDURO A 2,25 N/T/S G/SPI/SGU LR 55-60/45-55 SMDURO A 2,15 C/N/T/S G/SPI AL 60-65 DURO M 1,2 C/N/T/S G/SPI AV 60-65 DURO A 1,1 C/N/T/S G/SPI AV 45-60 DURO A 1,3 C/N/T/S G/SPI AM 45-60 SMDURO M 1,2 C/N/T/S GRÃOS LR 70-80 DURO M 1

Região de Empresa Altura Nível adaptação Planta (m) Tecnologia Sul e SP, MG, GO, DF, MS, BA Du Pont do Brasil S.A 2,80 a 3,0 M/A Du Pont do Brasil S.A 2,30-2,50 M e M/A CO e PR, SP, MG, BA, TO, PI, MA, PA, RO (Centro) 2,8 a 2,9 M/A e A Sul, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A Sul, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A 2,9 a 3,2 A 3.0 a 3.2 M/A e A Sul, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A RS, SC, PR, SP, MG, GO, DF, MS, BA Du Pont do Brasil S.A 2,90 a 3,10 M/A e A RS, SC, PR (Sul) Du Pont do Brasil S.A 2,90 M/A e A RS, SC, PR, SP, MG, GO, DF, MS, BA Du Pont do Brasil S.A 2.6 a 2.9 A RS, SC, PR, SP, MG, GO, DF, MS, BA Du Pont do Brasil S.A 2.6 a 2.9 A 2,80 a 3,0 M/A e A Sul, SE,CO E BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A 2,80 a 3,0 M/A e A Sul, SE,CO E BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A RS, SC, PR, SP, MG, GO, DF, MS, BA Du Pont do Brasil S.A 2,80 a 3,0 M/A 2,80 a 3,0 M/A Sul, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A 2,80 a 3,0 M/A e A Sul, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A 2,90 a 3,10 M/A e A Sul, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A 2,90 a 3,10 M/A e A Sul, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A 2,90 a 3,10 M/A e A Sul, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A 2,90 a 3,10 M/A e A Sul, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A 2,90 a 3,10 M/A e A Sul, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A 2,20 a 2,50 M/A e M Sul, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A 2,9 a 3,2 M/A e M Sul, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A Sul e SP, MG, GO, DF, MS, BA Du Pont do Brasil S.A 2,80 a 3,0 M/A e M Sul, SP (Sul), MS (Sul) Syngenta Seeds Ltda 2,22 A Sul e MS Syngenta Seeds Ltda 2,1 A Sul, CO, SE e BA, MA, PI Syngenta Seeds Ltda 2,31 A Sul, CO, SE e BA, MA, PI Syngenta Seeds Ltda 2,22 M/A Sul, CO, SE e BA, MA, PI Syngenta Seeds Ltda 2,38 M/A Sul e MS Syngenta Seeds Ltda 2,19 A Sul, CO, SE e BA, MA, PI Syngenta Seeds Ltda 2,1 M Sul, CO, SE e BA, MA, PI Syngenta Seeds Ltda 1,98 A Sul,CO, SE e BA, MA, PI Syngenta Seeds Ltda 2,23 M/A Sul e SP (Sul) e MS (Sul) Syngenta Seeds Ltda 2,07 A Sul e MS Syngenta Seeds Ltda 2,35 M Sul e MS Syngenta Seeds Ltda 2,1 M Sul, CO, SE e BA, MA, PI Syngenta Seeds Ltda 1,95 M Sul, CO, SE e BA, MA, PI Syngenta Seeds Ltda 2,3 M CO e MG, SP, BA Syngenta Seeds Ltda 2,2 M Brasil Syngenta Seeds Ltda 2,15 M Brasil Syngenta Seeds Ltda 2,1 M Sul, CO, SE e BA Syngenta Seeds Ltda 2,09 M Sul, CO, SE e BA Syngenta Seeds Ltda 2 M Brasil Syngenta Seeds Ltda 2,26 M Brasil Syngenta Seeds Ltda 2,28 M Sul ,CO, SE e BA, MA, PI Syngenta Seeds Ltda 2,47 A Sul , CO, SE e BA, MA, PI Syngenta Seeds Ltda 2,2 A Sul e SP (Sul) e MS (Sul) Syngenta Seeds Ltda 2,09 A Sul e SP (Sul) e MS (Sul) Syngenta Seeds Ltda 2,15 A Sul ,CO, SE e BA, MA, PI Syngenta Seeds Ltda 2,46 A Sul, CO, SE e BA, MA, PI Syngenta Seeds Ltda 2,35 M CO, SE e PR, BA, MA, PI, TO Syngenta Seeds Ltda 2,45 M/A Centro-Sul Syngenta Seeds Ltda SI SI Sul do Brasil, demais regiões sob consulta Dow Agrosciences Indl Ltda 2,15 M/A e A Brasil Dow Agrosciences Indl Ltda 2,15 M/A e A Sul do Brasil, demais regiões sob consulta Dow Agrosciences Indl Ltda 2,15 M/A e A Brasil Dow Agrosciences Indl Ltda 2,15 M/A e A Brasil Dow Agrosciences Indl Ltda 2,1 M Brasil exc. RS e SC Dow Agrosciences Indl Ltda 2 M/A e A Brasil Dow Agrosciences Indl Ltda 2 M/A e A Brasil Dow Agrosciences Indl Ltda 2,1 M e M/A Sul, CO e BA, MG, SP, TO Dow Agrosciences Indl Ltda 2,1 M/A Brasil Dow Agrosciences Indl Ltda 2,02 M/A e A Brasil Dow Agrosciences Indl Ltda 2,3 M/A e A Brasil Dow Agrosciences Indl Ltda 2,5 M/A e A Sul do Brasil, demais regiões sob consulta Dow Agrosciences Indl Ltda 2 M/A e A Sul do Brasil, regiões tropicais de transição e baixa Dow Agrosciences Indl Ltda 2,1 M/A Brasil Dow Agrosciences Indl Ltda 2,05 M/A e A Safrinha: Regiões tropicais Dow Agrosciences Indl Ltda 2,00 M/A Brasil Dow Agrosciences Indl Ltda 1,30 A Brasil Dow Agrosciences Indl Ltda 1,25 M/A Brasil Dow Agrosciences Indl Ltda 1,20 M Brasil Agromen Tecnologia Ltda 2,2 M/A Brasil Agromen Tecnologia Ltda 2,1 M/A Brasil Agromen Tecnologia Ltda 2,3 B/M Brasil Agromen Tecnologia Ltda 2,2 B/M Brasil exc. RS e SC Agromen Tecnologia Ltda 2 A

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Cod Cultivar cultivar AGN 20 A 11 149 AGN 31 A 31 150 AGN 34 A 11 151 AGN 35 A 42 152 AGN 25 A 23 153 AGN 34 A 12 154 AGN 20 A 20 155 AGN 30 A 03 156 AGN 30 A 06 157 AGN 30 A 09 158 AGN 30 A 05 159 AGN 20 A 06 160 AGN 30 A 70 161 AGN 30 A 91 162 AGN 20 A 55 163 BRS 1035 164 BRS 1031 165 BRS 1030 166 BRS 1015 167 BRS 1010 168 BRS 1001 169 BRS 3150 170 BRS 3003 171 BRS 3060 172 BR 201 173 BR 205 174 BR 206 175 BRS 2223 176 BRS 2020 177 BR 106 178 BR 451 179 BR 473 180 BRS Caatingueiro 181 BRS 4154 Saracura 182 183 BRS 4157 Sol-da-manhã BRS Planalto 184 BRS MISSÕES 185 A 2555 186 A 4454 187 BX 974 188 BX 981 189 AX 890 190 BX 945 191 BX 1149 192 BX 1200 193 BX 1382 194 BX 767 195 BX 898 196 BX 970 197 BX 1255 198 XB 7012 199 XB 7011 200 XB 8010 201 XB 8028 202 XB 7253 203 XB 7110 204 XB 9003 205 XB 8030 206 XB 6010 207 XB 6012 208 XB 7116 209 AS 32 210 AS 3466 TOP 211 AS 1545 212 AS 3430 213 AS 1548 214 AS 1550 215 AS 1560 216 AS 1565 217 AS 1570 218 AS 1575 219 AS 1567 220 AS 1535 221 AS 1540 222 AS 1551 223

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Tipo HS HS HT HD HD HT HT HS HS HS HS HT HS HSm HT HS HS HS HS HS HS HT HT HT HD HD HD HD HD V V V V V V V V HS HD HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HT HT HD HD HT HT HS HD HS HS HT HD HT HS HT HSm HS HS HS HS HS HS HSm HSm HS

Ciclo Graus Dias SP 810 SP 818 SP 818 SP 820 P 860 SP 810 P 880 SP 805 SP 820 SP 830 SP 820 P 830 P 963 P 902 P 843 P 751 P 731 P 731 P 780 P 819 P 827 P 845 P 819 SMP 762 P 889 P 788 P 895 SP 788 P 826 SMP 788 P 696 P 656 SP 702 P 751 P 751 P SI P 810 SMP 930 P 911 P 905 P 915 SP 843 SP SI P SI P SI P SI SP SI SP SI SP SI P SI P 884 P 866 P 835 N 920 P 845 P 856 SP 810 P SI SP SI P SI P SI P 870 P 845 P 815 P 840 SP 805 SP 810 P 840 P 840 P 845 P 850 SMP 865 P 850 P 850 SP 805

Época de plantio C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/T C/N/T C/N/T C/N C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S N/S N/S N/S N N/S N/S N/S N/S C/N/T/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N N N N/S N/S N N C/N/T/S N/T/S T/S T/S C/N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/T/S N N/S N N/S N/S N N N N N/S N/S N/S N/S N

Uso GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI GRÃOS G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS

Cor do Densidade grão (Plantas/ha) AM 60-65 LR 60-65 LR 65-75 LR 60-65 LR 60-65 AM/AL 60-65 AM/AL 60-65 AL 60-65 AL 60-65 AL 60-65 AM/AL 65/70 AL 60-65 AL AM/AL AL AV/AL 50-60/40-50 AL 50-60/40-50 AL 50-60/40-50 AM/AL 55-70 LR/AV 60/40-50 AL 50-55 AM/AL 50-55 AL 55 AL 50-55 AL 40-50 AM/AL 50-50 AM/AL 50-50 AM/AL 50-55/40-45 LR 50-55 AM 40-50 BRANCO 40-50 AM 40-50 AM 40-50 LR 40-50 AL 40-50 AM/LR 40-50 AM 50 AV 55 LR 50 LR 55 LR 55 LR 65 SI 63.000 SI 57.000 SI 57.000 SI 55.000 SI 65 SI 65 SI 65 SI 55 LR 50-55/45-50 LR 50-55/40-45 LR 50-55/40-45 AL 50-55/40-45 LR 50-55/40-45 LR 50-55/40-45 LR 55-60/50-55 AL 50-55/40-45 AL 50-55/45-50 AL 50-55/40-45 AL 50-55/40-45 AV 40-55 AV 45-55 AM 50-55 AV 40-55 AV 45-65 AV 60-65 AM 55-60 AV 65-70 AL 50-55 AM/AL 55-60 AL 50-60 AM/AL 50-55 AM/AL 50-55 AM 65-75

Textura do grão SMDENT SMDURO DURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDENT SMDURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO DENTADO DURO SMDURO SMDURO SMDURO DENTADO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO SMDURO DURO DURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO

Resistência Altura Acamamento Espiga (m) M 1 M 1,2 M 1 M 1,2 M 1,3 M 1 M 1,3 M 1,1 M 1,1 M 1,1 M 1,1 M 1,1 A 2,35 A 2,36 A 2,3 M 1,19 M 1,15 M 1,1 A 0,95 M 1 M 1,15 M 1,3 M 1,15 M 1,3 B 1,3 M 1,15 M 1,3 M 1,1 M 1,14 M 1,4 M 1,2 M 1,4 M 0,9 M 1,2 M 1,2 M 1,1 M 1,4 A 1,17 M 1,31 A 1,2 A 1,12 A 1,05 A 1,16 A 1,23 A 1,19 M 1,31 A 0,7 A 0,9 A 0,9 A 1,1 MA 1,05 MA 1,15 MA 0,95 M 1,25 A 1,20 M 1,15 A 0,96 A 1,10 M 1,15 MA 1,30 M 1,20 M 1,10 A 1,05 M 1,20 A 1,30 A 0,95 A 0,97 A 1,15 A 1,08 M 1,24 A 1,40 A 1,33 A 1,27 A 1,26 A 2,28

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Altura Planta (m) 2 2,2 2 2,2 2,3 2 2,3 2,1 2,1 2,1 2,2 2,15 1,26 1,25 1,18 2,23 2,06 2,11 1,75 2,1 2,2 2,3 2,2 2,4 2,3 2,2 2,3 2,1 2,16 2,4 2,2 2,4 1,9 2,2 2,3 1,75 2,2 2,16 2,31 2,18 2,26 2,03 2,36 2,29 2,23 2,43 2,05 2,2 2,15 2,2 1,95-2,10 2,05-2,25 2,0-2,15 2,20-2,25 2,25 2,20 1,95 2,10 2,10 2,25 2,20 2,30 2,10 2,30 2,50 1,90 1,95 2,10 2,14 2,32 2,35 2,41 2,31 2,30 1,23

Nível Tecnologia M/A M/A M/A B/M B/M M/A M/A A A A A M/A A M/A M M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A B/M B/M B/M B/M B/M B/M B/M B/M M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A e A M/A e A M/A e B/M B/M e B M/A e A M/A e M M/A e A M/A e B/M M/A e A M/A e A M/A e B/M M/A M/A A M/A M/A A A A M/A M/A M/A M/A M/A A

Região de adaptação Sul Brasil exc. RS e SC Brasil exc. RS e SC Brasil Brasil Sul Brasil exc. RS e SC Sul Brasil Sul Sul Brasil Brasil Brasil Brasil CO, SE e PR e BA CO, SE e PR e BA Brasil exc. RS e SC Sul Brasil exc. RS e SC SE, CO, NE e TO e PR SE, CO, Sul, NE e TO, MA (áreas acima de 650 m)

Sul, SE, CO, NE e TO SE,CO (áreas acima de 700m de altitude), Sul e TO, MA

Brasil exc. RS SE, CO, NE e PR, TO NE, SE, CO, Sul BRASIL exc. RS e SC BRASIL exc. RS e SC BRASIL exc.RS Brasil Brasil NE BRASIL exc. RS e SC Brasil Sul RS, SC e Sul do PR CO, SE, NE e PR SE, CO e PR, TO, BA, CE, PI, MA, PA Sul, SE, CO e TO, BA, CE, PI, MA, PA, RO Sul, CO, SE e MA, BA, PI, CE, RO Sul e SP e MS Sul e SP, MS, MG, GO Sul, CO, SE e TO, BA, CE, PI, MA, PA, SE, AL, PB, PE, RO Sul,CO, SE e TO, BA, CE, PI, MA, PA, SE, AL, PB, PE, RO CO, SE e PR, TO, BA, CE, PI, MA, PA, SE, AL, PB, PE, RO

Sul e SP, MS, MG Sul e SP, MS, MG Sul, CO e SP, MG, BA, TO CO e PR, SP, MG, BA, TO, RO, MA, PI CO e SP, MG, BA, TO, SE, PI, MA, AL, ES, RG, RO, AC CO e SP, MG, BA, TO, SE, PI, MA, AL, ES, RG, RO, AC CO e SP, MG, BA, TO, SE, PI, MA, AL, ES, RG, RO, AC CO e SP, MG, BA, TO, SE, PI, MA, AL, ES, RG, RO, AC CO e SP, MG, BA, TO, SE, PI, MA, AL, ES, RG, RO, AC CO e SP, MG, BA, TO, SE, PI, MA, AL, ES, RG, RO, AC CO e SP, MG, BA, TO, SE, PI, MA, AL, ES, RG, RO, AC CO e SP, MG, BA, TO, SE, PI, MA, AL, ES, RG, RO, AC CO e SP, MG, BA, TO, SE, PI, MA, AL, ES, RG, RO, AC CO e SP, MG, BA, TO, SE, PI, MA, AL, ES, RG, RO, AC, RS CO e SP, MG, BA, TO, SE, PI, MA, AL, ES, RG, RO, AC

Sul, CO e SP, MG e BA Sul, CO e SP, MG e BA Sul e SP, GO, MS e BA Sul, CO e SP, MG e BA Sul, CO e SP, MG e BA Sul Sul Sul e SP Sul, CO e SP, MG e BA SUL, CO e SP, MG e BA CO e PR, SP, MG e BA Sul, CO e SP, MG e BA Sul, CO e SP, MG e BA Sul e SP, e MS

Empresa Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste


Cod cultivar 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298

Cultivar

Tipo

HS AS 1572 HS AS 1579 HS AS 1592 HS AS 1577 HT AS 3421 HT AS 1590 HS AS 1596 V SHS 3031 HD SHS 4040 HD SHS 4050 HD SHS 4060 HD SHS 4070 HD SHS 4080 HD SHS 4090 HT SHS 5050 HT SHS 5060 HT SHS 5070 HT SHS 5080 HT SHS 5090 HT SHS 5550 HS SHS 7070 HS SHS 7080 V AL 25 V AL 34 V AL Manduri V AL Bandeirante V Cativerde 02 V AL Bianco HIV IAC 8333 HSm IAC 112 HIV IAC Nelore Top cross IAC 125 HD OCEPAR 705 HT CD 304 HD CD 308 HS CD 351 HD CD 356 HT CD 382 HS CD 321 HT CD 384 V FUNDACEP 35 V RS 20 V RS 21 V FEPAGRO 22 HT FEPAGRO S 395 HT S 397 HS S 265 HS S 268 HTm GENEAGRO 516 HD GENEAGRO 520 HD GNZ 2728 HS GNZ 2004 HTm GNZ 2005 HS GNZ 2500 HSm GNZ 9501 V IPR 114 HD IPR 119 HS IPR 127 HD PZ 677 HT PZ 242 HS PZ 240 V UFVM 100 Nativo UFVM2 Barão Viçosa V UFVM 200 Soberano V HT DG 501 HS DG 601 HD DG 213 HS DG 627 HS BM 1115 HD BM 2202 HT BM 1120 HS BM 810 HT BM 3061 HD BM 128 HT BM 620

Ciclo P P P P P SP P P P SP P N P P SP P SP P P SP P P SMP SMP SMP SMP SMP SMP P SP N SP P SP P P P P P P P P N P P P P P P P P P P P P P P P P P P SMP P P P SP SP P P P P P P P SP

Graus Dias 855 850 815 845 840 810 850 860 850 830 850 900 860 850 810 855 820 880 840 840 880 830 870 870 880 900 850 870 775 765 860 760 838 775 800 959 900 895 860 840 801-850 635 862 810 770 760 680 680 820 830 850 850 820 825 860 870 890 865 725 727 64 DIAS SI SI SI 820 810 813 830 822 867 822 822 882 837 807

Época de plantio N N N/S N/S N/S S N/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/T/S C/N/S N/S N/S N/S C/N C/N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N N/S N/S N/S N/S N/S N N N/S N C N N N N N N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N N/S N/S C/N/S N/S N N N N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N N/S

Uso GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SGU G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SGU G/SPI G/SGU G/SPI G/SGU G/SGU G/SGU G/SGU G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI SPI/M.V. GRÃOS G/SPI PIPOCA CANJICA Pipoca G/SPI GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS PIPOCA GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI/M.V. G/SPI G/SPI/M.V. GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SPI/M.V. PIPOCA GRÃOS G/SPI/SGU G/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS SPI/M.V. GRÃOS GRÃOS

Cor do grão AM AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AM AL LR LR AL AM AL AL AL AM LR LR AL LR AV AL AM/AL AL LR AL AM BRANCO AM/AL AL BRANCO AL AL AL AL AL AM AM AM AL AM/AL AM/AL BRANCO AL AM/AL AL LR AM/AL AL AM AL AM/AL AL AL AM/AL AM BRANCO BRANCO AL AL AL AM/AL AL AL AM AM AM AM AV AV AV AV AM Al AV

Densidade (Plantas/ha) 55-65 55-65 45-60 50-60 50-60 50-60 50-60 50-55/40-45 50-55/40-45 55-60/45-50 50-55/40-45 50-55 50-55/40-45 50-55/40-45 55-60/45-50 55-60/45-50 55-60/45-50 55-60/45-50 55-60/45-50 55-60/45-50 55-60 55-60/45-50 45-50/35-40 45-50/35-40 45-60/35-45 50-60/40-45 40-45/30-35 45-50/35-40 55-60 55-60 45-50 55-60 50/45-50 55/50 55-60/45-50 55-60/50 55-60/50 55-60 55-60 55-60/45-55 45- 55 75 40 50 55 55 60 60 55-60 55-60 55/45 50-57/45-50 55-60/50-55 55-60 55-60 55 55 55 50-55 50-55 55-60 50-55 50-55 50-55 50-55/45-50 55-60/50-55 55-65/50-60 55-60/50-55 60-65/50-55 60-65/50-55 60-65/50-55 60-65/50-55 45-60 60-65 60-65/45-55

Textura Resistência Altura do grão Acamamento Espiga (m) SMDENT 2,67 A SMDURO 2,40 A SMDURO 2,35 A SMDURO 2,32 A SMDURO 2,43 A DURO 2,08 A SMDENT 2,50 A SMDURO 1,3 A DURO 1,3 A DURO 1,1 A SMDURO 1,3 A DENTADO 1,6 A SMDURO 1,3 A SMDURO 1,3 A SMDURO 1,1 M SMDENT 1,3 A DURO 1,1 M SMDURO 1,3 A SMDURO 1,2 A SMDURO 1,1 A DURO 1,2 A SMDURO 1,2 A SMDENT 1,30 M SMDURO 1,35 M DURO 1,25 M SMDURO 1,25 M DENTADO 1,30 M SMDURO 1,30 M SMDURO 1,2 A DURO 1,1 M Duro 1,4 M Duro 1,1 M SMDURO 1,30 A DURO 1,10 M SMDURO 1,10 M SMDURO 1,10 M SMDENT 0,98 A SMDENT 0,90 M SMDENT 1,10 M SMDURO 1,20 A SMDURO 1,08 M SMDURO 1,16 M DENTADO 1,69 M SMDURO 1,13 M SMDENT 1,14 M/A SMDURO 1,05 M/A SMDURO 1,03 M/A SMDENT 0,97 M/A SMDURO 1,1 M SMDENT 1,2 M SMDURO 0,90-1,30 MA SMDENT 1,15-1,30 M SMDURO 1,10-1,30 M SMDURO 1,30-1,40 A SMDENT 1,30-1,40 M SMDURO 1,15 M SMDURO 1,15 M DURO 1,15 M SMDURO 1,15 A SMDURO 1,17 A DURO 1,1 A DENTADO 1,0-1,15 A AMERICANO 0,93 I DURO 1,10 A SMDURO 1,15 A SMDURO 1,10 A SMDURO 1,10 A SMDURO 1,10 A SMDURO 1,1 M SMDENT 1,2 A SMDURO 1,4 M SMDURO 1,3 A DENTADO 1,6 M SMDURO 1,2 A SMDURO 0,8 A

Região de Altura Nível adaptação Planta (m) Tecnologia Sul e SP, MG e MS 1,40 A Sul, CO e SP, MG e BA 1,35 M/A CO, SE e PR, BA, TO, MA, PA, RO, PE, PI, RN, CE, SE, AL e PB 1,21 A Sul, CO e SP, MG e BA 1,32 A 1,37 M/A CO, SE e PR, RO, PA, TO, BA, PE, PI, RN, CE, MA, SE, AL, PB Sul e MS, MT, GO, SP, MG 1,13 M/A CO, SE, NE e PR, RO,TO 1,38 A Sul, SE, CO, NE, N 2,4 M e B/M Sul, CO, SE e BA, TO, MA, PI, CE 2,4 M/A Sul, CO, SE e BA, TO, MA, PI, CE 2,1 M/A Sul, CO, SE e BA, TO, MA, PI, CE 2,3 M/A Sul, CO, SE e BA, TO, MA, PI, CE 2,7 M/A Sul, CO, SE e BA, TO, MA, PI, CE 2,4 M/A Sul, CO, SE e BA, TO, MA, PI, CE 2,3 M/A Sul, CO, SE e BA, TO, MA, PI, CE 2,0 M/A Sul, CO, SE e BA, TO, MA, PI, CE 2,3 M/A Sul, CO, SE e BA, TO, MA, PI, CE 2,1 M/A Sul, CO, SE e BA, TO, MA, PI, CE 2,3 M/A Sul, SE, CO, NE, N 2,2 M/A Sul, CO e MG, SP, RJ, ES, BA, TO, MA, PI, CE 2,2 M/A Sul e SE 2,3 A Sul e SE 2,2 A Brasil 2,30 B/M Brasil 2,35 B/M Brasil 2,25 B/M Brasil 2,25 B/M Brasil 2,30 M Brasil 2,30 B/M CO, Sul 2,3 M/B CO, SE 2,2 A CO 2,5 M/B CO 2,04 A Sul, CO e SP, MG 2,20 B/M/A Sul, CO e SP, MG 1,90 M/A Sul, CO e SP, MG 1,90 M/A Oeste e Norte PR, Norte SP, MS, MT, MG,GO 1,87 M/A Oestes e Norte PR, Norte SP, MS, MT, MG,GO 1,78 M/B Sul, CO e SP, MG 1,72 M/A Sul, CO e SP, MG 2,10 M/A Sul, CO, SE e RO, BA, TO, PI, MA, SE, AL, PE, PB, RN, CE 2,15 M/A Sul 2,2 B/M RS e SC 2,2 M/A RS e SC 2,72 B/M Sul 2,26 M RS e SC 2,34 M/A RS e SC 1,98 M Sul 1,94 M/A Sul 1,88 M/A CO, NE 2,3 SI CO, NE 2,3 SI Centrosul 1,85-2,45 B/M Centrosul 2,30-2,70 A Centrosul 2,10-2,40 M/A Centrosul 2,30-2,50 A Centrosul 2,30 - 2,40 A Sul, CO, MG, SP e RO 2,3 M Sul, CO, SP e MG 2,4 M/A SUL, CO, SP e MG 2,3 M/A N, NE, CO, SE, Paraná 2,25 M N, NE, CO, SE, Paraná 2,3 M/A 2,2 SE/NE 2,0-2,30 B/M SE 1,8 M/A SE 2,20 M Sul, MS, MT, SP e MG 2,20 M/A Sul, MS, MT, SP e MG 2,10 A Sul, CO e SP, MG, BA 2,10 M/A Sul, CO e SP, MG, BA 2,20 A Sul, SE, CO 2,2 M/A Sul, SE, CO 2,4 M/B Sul, SE, CO 2,6 M/A Sul, SE, CO 2,5 M/A Sul, SE, CO 2,8 M/A Sul/Sul MG 2,4 M/B Sul, SE, CO 2,2 M

Empresa Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Cati Cati Cati Cati Cati Cati Iac Iac Iac Iac Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Fundacep Fepagro Fepagro Fepagro Fepagro Fepagro Fepagro Fepagro Geneagro Geneagro Geneze Geneze Geneze Geneze Geneze Iapar Iapar Iapar Primaiz Sementes Primaiz Sementes

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Ufv Ufv Ufv Datagene Datagene Datagene Datagene Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix

27


Cod cultivar 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321

Cultivar

Tipo

Ciclo

BM 502 BM 709 PL 6880 PL 6882 PL 1335 ENGOPA 501 SCS 154 - Fortuna SCS153-Esperança SCS155 Catarina ORION TAURUS PHD 20F07 ZNT 1530 ZNT 1335 ZNT 1165 ZNT 3310 ZNT 2030 ZNT 2353 Agri 143 Agri 104 RG 01 RG 02 A ROBUSTO

HD HS HT HT HS V V V V HD HD HS HS HS HS HT HD HD HS HS HD HD V

P SMP N P P N P SP P N N P SP SP SP SP SP P P P P P P

Graus Dias 852 867 SI SI SI SI SI SI SI SI SI 860 765 760 780 790 790 820 SI SI SI SI SI

Época de Uso Cor do plantio grão N/S GRÃOS AV N/S GRÃOS AV/AL N/S G/SPI AM N/S G/SPI AM N/S G/SPI LR N/S G/SPI AM C/N GRÃOS AM/AL C/N GRÃOS AM/AL C/N GRÃOS AM/AL N/S GRÃOS AV N/S G/SPI AL N/S G/SPI/M.V. AM N/S GRÃOS AL N/S GRÃOS AV/AL N/S GRÃOS AL N/S GRÃOS AL N/S G/SPI AV/AL N/S GRÃOS AL N/S GRÃOS AM/AL N/S GRÃOS AL N/S G/SPI AM N/S G/SPI AM N/S G/SPI AM

Densidade (Plantas/ha) 60-65/50-55 60-65/50-55 55-60 55-60 55-65 45-50 50.000 50.000 50.000 55/60 55/65 60/65 55-60 55-60 55-60 55-60 50-55 50-55 50-60/40-45 50-60/40-45 55/50 55/50 SI

Textura do grão SMDURO SMDENT DENTADO SMDENT SMDURO DENTADO DURO DURO Duro SMDENT SMDURO DENTADO SMDURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO

Resistência Altura Acamamento Espiga (m) A 1,3 A 1,5 M 1,35 M 1,3 M 1,25 M 1,80-2,20 A 1,2 B 1,5 A 1,2 MA 1,2 M 1,3 M 1,2 A 0,90 A 1,00 A 1,15 M/A 1,15 M 1,20 M 1,25 A 1m A 0,90 m SI SI SI SI SI SI

Altura Nível Planta (m) Tecnologia 2,5 M 2,6 A 2,62 M 2,6 M 2,6 A 2,80-3,20 B/M 2,3 B/M 2,6 B/M 2,3 B/M 2,10-2,30 B/M 2,35-2,70 M/A e A 2,20-2,60 A 2,00 M/A 2,10 M/A 2,20 M/A 2,30 M/A 2,25 B/M 2,30 B/M 2,10 m M/A 1,90 m M/A SI SI SI SI SI SI

Região de adaptação Sul, SE, CO Sul, SE, CO Brasil Brasil Brasil CO SC SC SC SE (SE), Centro-Oeste (CO) Nordeste (NE) SE (SE), Centro-Oeste (CO) Nordeste (NE) Centro-Sul SE,CO e PR NE, SE,CO e PR NE, SE,CO e PR NE, SE,CO e PR

CO/SE de 200 a 600 m de altitude CO/SE de 200 a 600 m de altitude Sul, SE, CO e PA, BA, AM, RO, MA,TO Sul, SE, CO e PA, BA, AM, RO, MA,TO Sul, SE, CO e PA, BA, AM, RO, MA,TO

Empresa Biomatrix Biomatrix Brasmilho Brasmilho Brasmilho Agência Rural, Go Epagri Epagri Epagri Phd Sementes Ltda Phd Sementes Ltda Phd Sementes Ltda Zenit Sementes Zenit Sementes C Zenit Sementes Zenit Sementes Zenit Sementes Zenit Sementes Agricom Seess Agricom Seess Selegrãos Selegrãos Selegrãos

Híbrido Simples - Cruzamento de duas linhagens endogâmicas. Em geral, é mais produtivo que os demais tipos de híbridos. Semente de maior custo de produção. Híbrido Simples Modificado - Utiliza como progenitor feminino um híbrido entre duas progênies afins da mesma linhagem e, como progenitor masculino, uma outra linhagem. Híbrido Triplo – Cruzamento de um híbrido simples com uma terceira linhagem. Híbrido Triplo Modificado - Obtido sob forma de híbrido modificado, em que a terceira linhagem é substituída por um híbrido formado por duas progênies afins de uma mesma linhagem. Híbrido duplo – Cruzamento de dois híbridos simples, envolvendo, portanto, quatro linhagens endogâmicas.

Legendas Tipo : V - variedade; HD - Híbrido duplo; HT - Híbrido triplo; HTm - Híbrido triplo modificado; HS - Híbrido simples; HSm - Híbrido simples modificado Ciclo : HP - hiperprecoce; SP - superprecoce; P - Precoce; SMP - Semiprecoce; N - Normal Época de Plantio : C - Cedo; N - Normal; T - Tarde; S - Safrinha Uso : G - Grãos; SPI - Silagem da planta inteira; SGU - Silagem de grãos úmidos; MV - Milho verde Cor do Grão : AL - Alaranjado; LR - Laranja; AV - Avermelhado; AM - Amarela Densidade de plantas : mil plantas na safra/mil plantas na safrinha Textura do grão : SMDENT - Semidentado; SMDURO - Semiduro Resistência ao Acamamento : A - Alta; M - Média; MA - Média a alta Nível de Tecnologia : A - Alto; M - Média; B - Baixa SI - Sem informação

Tabela 2 - Comportamento das cultivares de milho disponíveis no mercado brasileiro na safra 2007/08 em relação às principais doenças codresistencia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

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cultivar AG1051 AG122 AG2020 AG2040 AG2060 AG4051 AG5011 AG5020 AG5055 AG6018 AG6020 AG6040 AG7000 AG7000 Y AG7010 AG7088 AG8011 AG8021 AG8060 AG8088 AG8088 Y AG9010 AG9010 Y AG9020 AG9040

fusariose MT MT T MT MT MT T T T T MT T MT MT AT MT MT AT T MT MT T T T MT

P. sorghi MT T T AT T BT T AT AT T T T T T AT T T T BT T T BT BT AT MT

physopella MT MT SI MT MT MT MT MT BT BT MT MT T T BT BT BT MT BT BT BT BT BT BT MT

P. polysora T T MT T T AT BT AT AT BT MT T AT AT AT T BT BT AT T T MT MT BT BT

phaeosphaeria T MT BT T T AT MT AT AT BT MT MT AT AT AT T T T T T T MT MT BT SI

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entezamento T T MT T T T T AT AT BT T T AT AT MT T MT MT T MT MT MT MT BT T

H. turcicum T T T T AT AT AT AT AT BT T T AT AT MT T T T AT MT MT T T MT MT

H. maydes T T T T T T AT T ** AT MT T T T BT MT MT MT MT MT MT T T MT MT

cercospora T T MT T T T T T T BT MT BT AT AT AT T T BT MT MT MT BT BT BT M

doenças colmo MT MT T T MT T T AT T AT T T MT MT AT T MT AT T MT MT T T T T

sanidade grãos BT T AT T MT BT BT T T AT MT MT T T T T T AT T BT BT T T T SI


codresistencia 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101

cultivar AG9090 DKB191 DKB177 DKB212 DKB214 DKB215 DKB234 DKB240 DKB315 DKB330 DKB330 Y DKB350 DKB350 Y DKB370 DKB390 DKB390 Y DKB393 DKB435 DKB455 DKB499 DKB566 DKB615 DKB747 DKB789 DKB979 DKB990 32R21 32R21Y 32R22 32R48 P3069 30P70 30R32 30F44 30F53 30F53Y 30F33 30F34 P3041 30A04 30K75 30K75Y 30K64 30K64Y P3021 3021Y P3027 30P34 30P34Y 30F80 30F80Y 30F35 30S31 30B39 30F36 30R50 30R50Y 30K73 30K73Y 30B30 30F98 30F87 30F90 30F90Y 30S40 30S40Y P4260 ZELIA BG7049 BG7060 FÓRMULA PREMIUM FLEX TORK EXCELER MASTER ATTACK

fusariose T MT MT T T T T T T T T T T T AT AT SI T T T T T MT T T T SI SI SI SI SI SI SI SI S S S S SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI S SI SI MR MR MS MR MR MS

P. sorghi MT T T T T T AT T MT AT AT T T AT T T T AT T AT AT T MT T T AT MS MS MS S MS S MR MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MR MS MS MR MR MS SI MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI S MS MR MS MS MR MR MR MR

physopella BT T BT BT BT SI BT BT BT MT MT MT MT BT T T BT MT BT BT BT MT BT BT T BT S S S S S S MS S MS MS MR MR S S MS MS S S MS MS S S S MR MR MS MS MR MS MS MS MR MR S S MR S S MR MR MR S MR MR SI MR MR MR MR MR

P. polysora MT AT T BT BT BT BT BT BT T T AT AT AT MT MT AT T T T T MT T T AT T S S S S S S M S S S S MS S S MR MR S S MR MR MS S S MR MR MR MR MS S S S MR MR S MR MR MR MR MR MR MR S MR S MS MR MR MS MS MR

phaeosphaeria BT T T T T BT BT T T T T T T AT AT AT T AT AT AT T AT MT T T BT S S S S S S MR S MS MS MS MS S S MS MS S S MR MR S MS MS MS MS MR MR S S MS MS MS MS MS MR MR MS MS MR MR MR S MR MS MS MS MR MR MS MR

entezamento MT MT T BT MT MT BT BT MT T T T T AT AT AT T AT AT T T T MT T AT MT S S S S S MR MR MR S S S S MR MR MR MR S S MS MS MR S S MR MR MR S SI MR S S MR MR SI MS MR MR MR MR MR MR S MS MR SI MR MR MR MR SI

H. turcicum T T T T T T T T T MT MT T T AT T T AT T AT T AT MT T T T AT S MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR S S MR MR MR S MR MR MR MR MR MR MR MR

H. maydes MT MT MT MT MT MT T MT T MT MT T T MT T T T MT T T T MT MT T T BT S S S S S S MR S MS MS MS MS S S MS MS S S MR MR S MS MS MS MS MR MR S S MS MS MS MS MS MR MR MS MS MR MR MR S MR MS SI SI SI SI SI SI

cercospora MT T T BT BT MT BT MT BT T T T T AT T T T T AT AT MT MT BT AT T T S S S MR S MR MS S MS MS MR MR S S MR MR MR MR MS MS MR MS MS S S MR MR MS MR MS MS MR MR S S MR S S MR MR MR S MR MR MS MS MS MS MS MS

doenças colmo sanidade grãos T MT T T MT T AT AT AT AT T AT MT T T T T T T T T T T BT T BT T MT AT BT AT BT MT MT T T T T AT BT T T MT T T MT T BT T T AT MT S MR S MR S MR MR MS MS MR MS MR MR MR S MR MR MR MR MR S MS S MS S MS S MS MS MR MS MR MR MS MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MR S MR MS MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR S MR MR MR MS MR MS MR MS MR MS MR MR S S MR MS MR MR MS MR MR MR MS MR MR MR MR MR MS MS

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codresistencia 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176

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cultivar TRAKTOR SPEED GARRA PENTA SG 150 SG 6418 SAVANA 185 SAVANA 133 FARROUPILHA 25 POLATO 183 POLATO 2602 BALU 178 BALU 184 BALU 551 BALU 761 MAXIMUS SOMMA SPRINT ADVANCE IMPACTO CARGO MURANO DOCE TROPICAL DOW 2A120 CL DOW 2B150 CL DOW 2A120 DOW 2B150 DOW 766 DOW 8420 DOW 8480 DOW CO 32 DOW CE 03 DOW 2B710 DOW 2A525 DOW SwB551 DOW WxA504 DOW 2B688 DOW 2B587 DOW 2C520 DOW 2B707 DOW 2B604 DOW 2B655 AGN 3050 AGN 3150 AGN 3100 AGN 2012 AGN 30 A 00 AGN 20 A 11 AGN 31 A 31 AGN 34 A 11 AGN 35 A 42 AGN 25 A 23 AGN 34 A 12 AGN 20 A 20 AGN 30 A 03 AGN 30 A 06 AGN 30 A 09 AGN 30 A 05 AGN 20 A 06 AGN 30 A 70 AGN 30 A 91 AGN 20 A 55 BRS 1035 BRS 1031 BRS 1030 BRS 1015 BRS 1010 BRS 1001 BRS 3150 BRS 3003 BRS 3060 BR 201 BR 205 BR 206 BRS 2223

fusariose MR MR MR MS MR MS MR MS MR MR MR MR MR MR MS MR MR MS MS MR MR MR SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR R MR SI MR MR MR R MR MR MR MR MR MR MR MS MR MS MS MR MR R R R R MR MR SI MR MR MR MS SI SI MR SI MR MR MR MR MR MR SI

P. sorghi MR MR MR MS MS MR MR MS MS MR MR MR MR MS MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MS MR MS MR MS MS MR MR MS R MR MR MS MS MS MS MR MR R MR R R R MS R R R R SI SI R R MR R R MR MS MS MS MS MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR

physopella SI SI SI SI SI SI SI MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MS MS MS MS MS MS MS MR MS MS R SI SI MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR R MR R R MR MR SI SI SI SI SI MS MR MR MR MR MS MS MR SI MR MS MR MR MR MR MR MR MS

P. polysora MS MS SI SI MR MR MR MR SI SI SI MS MS SI SI MR MR MS MS MR MR MR MR S MS S MS MR MS MS MR MR MR R MR SI MS MS MR MR MR MR R MR R R R MR R R R R SI R MR MR MR MS MR MR MR MS R R R MR MR MR MS MR MS MR MS MS MS

phaeosphaeria MR MS MR MS MS MR MS S MR MS MR MR MR MR MS MR MR MS MS MR MR MR MR S S S S MR MR MS MS MR R MR MR MR MR MR MR MR MS MR MS MR MR MR R MR MR R MS MS MR R R R R MR R MR MS MR MS MR R MR R MR MR MS MR MR MS MS S

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entezamento MS SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI S S S S S MS MS MR MR MS MS MR SI MS R S MR MR MR R MR MR MR R R R MR MR MR SI SI R R R MR R MS MR MR MS MR SI MS MR MR MS MR MS MR MS MS MR

H. turcicum MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR S MS MR MR MR MR MR SI MR MR MR MR MR MR MR MR R R MR R R MR MR MR SI SI MR MR MR R R SI MS MR SI MR SI MR R MR MR MR MR MR MR MR MR

H. maydes SI SI MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR SI SI SI SI MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MS MS MS SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MS MS SI SI SI SI R SI MR SI MR SI SI SI SI

cercospora MS MS MS MS SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MS MS MR MR MS MR S MS S MS MS MS MS MR MS MR MR MS MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MR MR MR MR MS R MR MR MR SI SI R SI MR R SI MR SI SI SI SI SI

doenças colmo MR MR MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI MR MS MR MS MR MS MS MS MR R R MR SI MR MR MR R R R MR MR MR MR R MR MR MS MS MR MR R MR MR MR MR MR R MR MR MR MS SI SI MR SI MR MR MR MR MR MR SI

sanidade grãos MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR SI MR MS MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR SI MR R R MR MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR SI SI MR MR MR MR R MR MR MR MR MR SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR


codresistencia 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251

cultivar BRS 2020 BR 106 BR 451 BR 473 BRS Caatingueiro Saracura Sol-da-manhã BRS Planalto BRS Missões A 2555 A 4454 BX 974 BX 981 AX 890 BX 945 BX 1149 BX 1200 BX 1382 BX767 BX898 BX970 BX1255 XB 7012 XB 7011 XB 8010 XB 8028 XB 7253 XB 7110 XB 9003 XB 8030 XB 6010 XB 6012 XB 7116 AS 32 AS 3466 TOP AS 1545 AS 3430 AS 1548 AS 1550 AS 1560 AS 1565 AS 1570 AS 1575 AS 1567 AS 1535 AS 1540 AS 1551 AS 1572 AS 1579 AS 1592 AS 1577 AS 3421 AS 1590 AS 1596 SHS 3031 SHS 4040 SHS 4050 SHS 4060 SHS 4070 SHS 4080 SHS 4090 SHS 5050 SHS 5060 SHS 5070 SHS 5080 SHS 5090 SHS 5550 SHS 7070 SHS 7080 AL 25 AL 34 AL Manduri AL Bandeirante Cativerde 02 AL Bianco

fusariose MS MR MR MR SI MR MR SI SI SI SI SI MS MR MR MR MR MR MS MS MR SI MR MS MS MS MR MR MR MR MR MR MS T T MS T T T T T T T T T T T T T T MT MS MT MT MT MT MT MT MT MT MT MS MT MT MT MT MT MT MT MR MR MR MR MR MR

P. sorghi MR MR MR MR SI MR MR SI MR MR MR M/A MS R MR MR MR MR MS MS MR MR MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MT T MT T T MS T T MT T T T T T T T MS T MT MT T MT MT MT MT MT MT MS MT MT MT T MT MT MT MT MR MR MR MR MR MR

physopella R MR MR MR SI MR MR SI SI MR R MS MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MT T MS MT T SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MT T SI SI SI MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MR MR MR MR MR MR

P. polysora S MR MS MS SI MR MR SI MR R MR MS MS MR S MR MR MR S MR MR R MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS S MT S MT MT S S MT MT T MT T T MS MS T T T T S T MT MT MS MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MR MR MR MR MR MR

phaeosphaeria S MR MR MR SI MR MR SI MR R MS MR MR MS S MR MR MR S S MR R MR MS MR MS MR MR MS MR MR MR MR MT T MT MT MT T T T T T T T T MT T T T T T T MT MT MT MS MT MT MT MT MS MT MS T MT MS MS MT MR MR MR MR MR MR

entezamento SI MR MS MS SI MR MR SI SI R SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MS SI SI SI SI MS T MT MT MT MS MS MT MS MS MS MT MT MT MT MT MT MR MR MR MR MR MR

H. turcicum MR MR MR MR SI MR MR SI MR MR MS R R MR MR MR MR MR SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MT T MS T MT MT T MT MT T MT T T MT T T MT MT T S T MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT T MT MR MR MR MR MR MR

H. maydes MR SI SI SI SI MR MR SI MR SI MS T T SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI SI SI SI SI MT T MT MT T MT T T MT T T MT MT SI SI SI MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MR MR MR MR MR MR

cercospora SI SI SI SI SI SI SI SI SI T S AT MT S MR S MR R SI SI SI SI MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR S MT S MT MT MT S SI MT MT MT MT MT MT MT MT MT MS T S T MT MT MT MT MT MT MS MT MT MT MT MS MT MS MS MR MR MR MR MS MR

doenças colmo MS MR MR MR SI MR MR SI MR MR MR MR MR MR R R R MR R R MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MT T MS T T T T T T T T T T T T T MT T SI SI T MT MT MT MT MT MT MT MS MT MT T MT MT MT MT MR MR MR MR MR MR

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sanidade grãos MR MS MR MR SI MR MR SI MR MR MR MR MR MR R R R R MS MS R MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR T T MT T T T T T T T T T T MT T T MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT T MT MT T MT MR MR MR MR MR MR

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codresistencia cultivar 252 IAC 8333 253 IAC 112 254 IAC NELORE 255 IAC 125 256 OC 705 257 CD 304 258 CD 308 259 CD 351 260 CD 356 261 CD 382 262 CD 321 263 CD 384 264 FUNDACEP 35 265 RS 20 266 RS 21 267 FEPAGRO 22 268 FEPAGRO S 395 269 FEPAGRO S 397 270 FEPAGRO S 265 271 FEPAGRO S 3228 272 GENEAGRO 516 273 GENEAGRO 520 274 GNZ 2728 275 GNZ 2004 276 GNZ 2005 277 GNZ 2500 278 GNZ 9501 279 IPR 114 280 IPR 119 281 IPR 127 282 PZ 677 283 PZ 242 284 PZ 240 285 UFVM 100 NATIVO 286 UFVM 2 Barão Viçosa 287 UFVM 200 Soberano 288 DG 501 289 DG 601 290 DG 213 291 DG 627 292 BM1115 293 BM2202 294 BM 1120 295 BM 810 296 BM 3061 297 BM 128 298 BM 620 299 BM 502 300 BM 709 301 PL 6880 302 PL 6882 303 PL 1335 304 ENGOPA 501 305 SCS 153/Esperança 306 SCS 154/Fortuna 307 SCS155 Catarina 308 ORION 309 TAURUS 310 PHD 20F07 311 ZNT 1530 312 ZNT 1335 313 ZNT 1165 314 ZNT 3310 315 ZNT 2030 316 ZNT 2353 317 Agri 143 318 Agri 104 319 RG 01 320 RG 02 A 321 ROBUSTO

fusariose SI R S S SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR SI SI MR MR R MR MR SI SI SI MR MR SI SI SI SI MT MT MT MT SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR SI MR MR SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR R SI MR SI

P. sorghi SI MR R MR MS MS MR MR MR MR MR MS MR R MR R R R R R SI SI MR R MR MR MR MR MR MR MR R MR SI SI SI MT MT MT T MS MR MS MR MR MR MS MS MS MR MR R SI MS MS SI MR MS R MR MR MR MR MR MR MR MR SI R SI

physopella SI MS SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI R MR R R R R R SI SI MR MR R R R SI SI SI S S SI SI MS SI MT MT MT MT MR R MR MR MR MS MS MR R R MR MR SI SI SI SI MR S MR MR MR MR MR MR MR R R SI R SI

P. polysora SI MS SI SI MR SI MR SI SI SI MR MR MR R MR R R R R R SI SI MR MS MR MR MR MR SI MS MR R MR SI SI SI MS MS T MT MS MR MS MR MS MS MR MR MR MR MR R SI MR MR SI MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR SI MR SI

phaeosphaeria SI R R MR S S MS MR MR MR MR MR MS R R R R R R R SI SI MS MR MS MS MR MR MR MR MR R MR MR MS MR MT MS MT MS S MR MR MR MS MS MS MR MR MR MR MR SI S S SI MR S/MS MR MR MR MR MR MR MR R R SI R SI

entezamento SI MS R MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI R R R R R R R SI SI MR R MR MR MR MR SI MR MR R MR MR MS SI MT MT T MT MR S MR MR MR MR MS MR MR MR R R SI SI SI SI MR MR R MR MR MR MR MR MR MR S SI R SI

Legendas AT - Altamente tolerante; T - Tolerante; MT - Moderadamente tolerante; BT - Baixa tolerancia; R - Resistente; AR - Altamente Resistente; MR - Medianamente resistente; MS - Medianamente Suceptível; S - Suceptível; AS - Altamente Suceptível; SI - Sem informação.

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H. turcicum SI R R MS MS MS MR MR MS MR SI MR SI MR MR MR MR MR MR MR SI SI MR R R MS MR SI SI MR MR R MR MR MS MR MT MT MT MT MR MR MR S MR MR S MS MS MR MR MR SI MS MS SI MR S R MR MR MR MR MR MR MR MR SI MR SI

H. maydes SI R SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR R MR MS MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI MT MT MT MT S SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR SI MS MS SI MR MS R MR MR MR MR MR MR MR MR SI SI SI

cercospora SI SI SI SI SI S MS MR MS MS MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MS MS MR MS MR SI SI SI R R R MS S MR MT MS MT MT MS MR MS MR MR S MS MR R MR MR MR SI SI SI SI MR S MS MR SI SI MR MR MR S S SI SI SI

doenças colmo SI MR SI MR MR MS MR MR MR MR SI MS MR R MR R R R R R SI SI MR MR MR R R MR MR MR MR MR SI MR MS MR MT MT MT T MS MR MS MR MR MR R MR R MR MR MR SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR R R SI MR SI

sanidade grãos SI R MR MR MR MR MR MR MR MR SI MR MR R MR R R R R R SI SI MR MR MR MR MR SI SI SI T AT AT MR MR MR MT MT MT MT R MR R MR MS MR MS MR MS R R MR SI SI SI SI S S SI MR MR MR MR MR MR R R SI R SI



Algodão Rogério Inoue

Foco na entressafra A ddestruição estruição completa ddas as soqueir as e o con tr ole ddee rrebr ebr otas e ti güer as soqueiras contr trole ebrotas tigüer güeras são ações in dispen sáveis par aga que pr ovoca indispen dispensáveis paraa combater o pulgão, pr praga provoca séri os os ao alg od oeir o, especi alm en te en tr as após a sérios anos algod odoeir oeiro, especialm almen ente entr tree os 60 e 70 di dias os ddan dan em er gên ci a. O tr atam en to ddee sem en tes com in seti ci das emer ergên gênci ciaa ddaa cultur cultura. tratam atamen ento semen entes inseti setici cid o con tr também tem fun dam en tal importân ci importânci ciaa n no contr trole fund amen ental trole

O

pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii) é capaz de causar prejuízos quantitativos e qualitativos à cultura do algodão. Esta espécie pode ocorrer durante os estágios cotiledonares, vegetativos, florescimento, frutificação e maturação, a níveis variáveis de infestação. O presente texto descreve os problemas causados pela praga nos algodoais e fornece uma breve abordagem das estratégias de manejo das suas populações.

DANOS Os pulgões provocam danos diretos ao sugar a seiva vegetal. Dessa forma causam definhamento de plantas e enfezamento da cultura, que geralmente repercutem em redução da produção de algodão em caroço (com perdas que variam de 23% a 47% da produção), além do alongamento do ciclo da cultura. A praga também causa danos indiretos como vetora das viroses do mosaico-das-nervuras e vermelhão-do-algodoeiro, excreção da mela, que afeta a qualidade das fibras e serve de substrato para o desenvolvimento da fumagina (fungo Capnodium), prejudicial à fotossíntese e responsável por mudança de cor da pluma.

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Durante a entressafra, se desenvolvem em hospedeiros alternativos, algodoeiros voluntários ou soqueiras não destruídas corretamente, migrando para as lavouras de algodão na forma de adultos alados. Os primeiros alados imigrantes chegam com a emergência das plântulas. As colônias iniciais surgem logo aos 15 dias, inicialmente em reboleiras no talhão. As maiores populações ocorrem entre 40 e 70 dias após a emergência, especialmente a partir das primeiras adubações nitrogenadas, em plantas com mais de 15cm de altura.

Plantas atacadas por pulgões apresentam desenvolvimento reduzido e crescimento retardado

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Os insetos são favorecidos por temperaturas elevadas e condições normais de umidade relativa, entretanto com umidade baixa e estiagem a situação pode se agravar, pois a planta reduz sua capacidade de crescimento e a eficácia dos métodos de controle costuma ficar prejudicada pela seca. Já as chuvas intensas, especialmente aquelas acompanhadas de ventos, reduzem seu nível populacional, mas podem diminuir o poder residual dos inseticidas aplicados. O ataque do pulgão inicia-se em reboleiras, a partir da chegada daqueles alados imigrantes, e se alastra posteriormente em toda a lavoura. As folhas atacadas ficam mais escuras e brilhantes, arredondadas, com os bordos virados para baixo, em forma de campânulas (encarquilhamento das folhas). Os ponteiros atrofiam e as plantas apresentam desenvolvimento reduzido e crescimento retardado (enfezamento da cultura). Nota-se a presença de colônias nas partes vegetais atacadas. A suscetibilidade de plantas de algodão aos pulgões varia entre e dentro das diferentes regiões produtoras do Brasil. Práticas agronômicas, fatores ambientais regionais, genética das plantas e fatores bióticos produzem uma


de Pragas). É inadmissível, sob o ponto de vista de um bom manejo de pragas, que uma lavoura de algodão germine simultaneamente com tigüeras oriundas de caroços remanescentes da colheita da safra anterior. Este é mais um dos inconvenientes do cultivo sucessivo de algodão. O tratamento de sementes com inseticidas é de fundamental importância no controle do pulgão, pela eficácia, seletividade ecológica e segurança, especialmente em variedades suscetíveis/tolerantes às viroses, prevenindo a inoculação precoce do patógeno. Na amostragem de campo a análise da bordadura feita separadamente permite a detecção precoce das reboleiras iniciais, considerando-as como faixas que merecem atenção redobrada, especialmente se a variedade for suscetível ao vírus. É preciso, ainda, cuidado com zonas de risco próximas a soqueiras não destruídas do ano anterior, lavouras infectadas e/ou infestadas e bordaduras localizadas no sentido do vento predominante.

Outra recomendação é de que se verifique corretamente se não existem algodoeiros infestantes em lavouras de milho ou soja, próximas ao campo cultivado de algodão. Se isso ocorrer, a área passa a ser considerada também como de risco à infecção do mosaico-dasnervuras, pois a partir dali podem migrar pulgões contaminados. Nas amostragens para emprego do controle químico deve-se avaliar a percentagem de plantas infestadas pela praga, onde “planta infestada” é aquela que tem pelo menos uma colônia se iniciando. Anotar na ficha de amostragem: presença de alado (P), colônia pequena (C) e colônia(s) grande(s) (C+). Portanto, considera-se “planta infestada” aquela que tem C ou C+. Recomenda-se ainda contabilizar o número de plantas encontradas com pulgões alados (P), pois esta medida servirá de auxílio na tomada de decisão, já que esses insetos são vetores de viroses. Para o manejo e o controle das populações do pulgão é importante dividir os sistemas de produção em dois: não-vetor e vetor

Fotos Paulo E. Degrande

série de interações com a praga que podem influenciar significativamente as perdas nos sistemas de produção. Estas infestações podem causar danos durante todo o ciclo da cultura do algodão, mas são mais importantes até os 60-70 dias de idade. Após este período os problemas estão relacionados com a mela nas plantas e transmissão das viroses tardias. Além das viroses (doença-azul e vermelhão), vários fatores causam avermelhamento das plantas do algodoeiro, como o ataques de broca-da-raiz, percevejo-castanho e ácaros (rajado e vermelho), complexo Fusarium/nematóide-das-galhas, deficiência de potássio ou magnésio, encharcamento do solo, estresse de seca, fitotoxicidade de alguns pesticidas, genótipo do vegetal, anomalia do murchamento-avermelhado e senescência das plantas. As plantas mais jovens com o mosaicodas-nervuras ou doença-azul (CLRDV = Cotton leafroll dwarf virus), têm porte reduzido, em função do encurtamento de entrenós. As folhas ficam rugosas com os bordos curvados e aspecto crocante ao amassá-las. As nervuras se apresentam mais claras que o limbo. O vírus desta doença provavelmente é um Polerovirus. Supõe-se que a estirpe Ribeirão Bonito do vírus-do-mosaico-das-nervuras seja a mesma que causa a chamada doença-azul no Paraguai e na África, reduzindo seriamente a produção. Devido ao acúmulo de antocianina nas folhas, plantas doentes mais velhas podem manifestar sintomas de avermelhamento ou arroxeamento de folhas. As plantas com o vírus-do-vermelhão (CAV = Cotton anthocyanosis virus) também ficam com as folhas dotadas de áreas vermelhas ou roxas, delimitadas pelas nervuras, que continuam verdes. Em geral este sintoma aparece mais nitidamente nas folhas do baixeiro e do terço médio das plantas.

CONTROLE Realizar a destruição das soqueiras e o controle de rebrotas e tigüeras, que são focos de pulgão e “reservatório” de vírus na entressafra (tática de controle obrigatória para implementar plenamente o Manejo Integrado

Plantas com vírus-do-vermelhão manifestam sintomas de avermelhamento ou arroxeamento das folhas


Sistema “pulgão-não-vetor” Cultivo de variedades resistentes/tolerantes à virose transmitida pela praga (por exemplo: DeltaOpal, NuOpal, Coodetec-401, Coodetec-406, Aroeira, Cedro, FM-993, FM-910, FMT-701 e FMT-703): • de 40% a 70% de plantas infestadas (aquela que tem colônia, com início de formação de sintomas de ataque de pulgões); • nestas variedades resistentes/tolerantes à doença-azul, altas e contínuas densidades populacionais de pulgões podem levar ao aparecimento de sintomas tardios das viroses, especialmente se o inóculo regional estiver alto. Sistema “pulgão-vetor” Cultivo de variedades suscetíveis à virose transmitida pela praga (por exemplo: Acala 90, Ita-90, Ipê, Makina, Fabrika, Fibermax 966, Fibermax 977, DP 90, DP 90B, CV-02): • é importante acompanhar a evolução da virose na área. Para isso, deve-se monitorar a porcentagem de plantas doentes no talhão (aos 30, 60, 90 e 120 dias após a emergência), vistoriando-se de 70 a 100 pontos de amostragem por talhão (observar dez plantas/ponto); • salienta-se que só é possível utilizar os níveis de controle depois de ter sido feito o diagnóstico da porcentagem de plantas com virose na área (após 30 dias de idade da cultura). Assim, os níveis de controle devem ser bastante restritos na fase inicial da cultura (2% a 3% de plantas infestadas) visando evitar transmissão precoce dos vírus; • Basicamente, existem quatro fases distintas (A, B, C e D) de controle de pulgão em algodoeiros suscetíveis às viroses: A) 0-30 dias após a emergência (dae): conseguir o mais

Fotos Paulo E. Degrande

da doença-azul.

baixo índice de virose na área (nível de controle da praga de até 3% de plantas infestadas); B) 30 a 80 dae: controlar o pulgão adotando o nível de controle baseado na incidência de virose na área (porcentagem de plantas

CARACTERÍSTICAS DE APHIS GOSSYPII

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. gossypii é sugador de seiva e forma colônias com indivíduos de 0,15mm a 1,7mm de tamanho, de corpo mole e formato periforme, alados ou ápteros, de coloração variável do amarelo-claro ao verde-escuro, quase preto, com duas expansões no final do abdome denominadas “sifúnculos”. As formas aladas são adultas reprodutivas com finalidade de migração e dispersão, enquanto as ápteras são as ninfas e também adultas reprodutivas das colônias. As colônias ficam na parte inferior das folhas (principalmente nas folhas do ponteiro), brotações, brácteas e demais tecidos tenros do algodoeiro.

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No Brasil, pulgões são insetos com alta capacidade reprodutiva. Caracterizam-se por só existirem fêmeas, multiplicando-se por partenogênese telítoca e viviparidade (fêmeas que geram fêmeas, sem a participação de machos, e que depositam no ambiente as ninfas em estágio avançado de desenvolvimento). A reprodução pode ser contínua. Uma nova geração pode ocorrer entre cinco a sete dias durante o verão e supõe-se que ocorram mais de cinqüenta gerações por ano. Este inseto é uma espécie cosmopolita, polífaga e mais de 200 plantas podem hospedá-lo, como algumas cucurbitáceas e malváceas.

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doentes), a saber: 0% a 2% de virose – até 5% a 10% de plantas com pulgão; 2% a 6% de virose – até 3% de plantas com pulgão; e, >6% de virose na área: controle total. É importante ter baixa transmissão nos primeiros 30 dae, pois quanto mais virose no talhão mais restritivo será o nível de controle posteriormente, exigindo assim mais pulverizações; C) dos 80 aos 120 dae: controlar o pulgão para evitar a transmissão de virose tardia, usando os mesmos níveis de controle, mas se a incidência de virose estiver extremamente baixa pode-se ampliar o nível de controle para até 20% a 30%; D) após 120 dae: evitar a mela das plantas e fibras, com o objetivo de preservar a qualidade do algodão produzido. Utilizar o nível de controle de até 20% de plantas com “mela”. O arranquio das plantas doentes (roguing) entre os 20 a 40 dias após a emergência, se prático, é uma tática importante para estancar a evolução da virose na área. A escolha da cultivar também influencia a severidade dos danos. Variedades de folha mais pilosa, que predominam no mercado, são mais suscetíveis aos pulgões que as de folhas lisas. Também as cultivares de fibra longa, como Pima, mostram-se mais sensíveis ao ata-


que destes afídeos comparativamente aos genótipos de algodão herbáceo upland convencionais. A manutenção da cultura “no limpo” (sem mato) contribui para a menor incidência de pulgões. A planta Malva parviflora é citada como hospedeira do vírus do mosaico-dasnervuras e deve ser eliminada. Adubações equilibradas são fundamentais para o bom manejo da praga. Fertilizações nitrogenadas em excesso favorecem o aumento da população da praga, além de propiciar maior brotação de ponteiros no final de safra, o que mantêm pulgões se multiplicando intensamente e melando fibras. Por outro lado, lavouras com deficiências nutricionais têm menor capacidade de recuperação do ataque da praga. Surtos de pulgão de final de safra também decorrem do uso de inseticidas não-seletivos para o controle de pragas, como organofosforados e piretróides. Esses insetos têm numerosos inimigos naturais e as aplicações deste tipo de defensivos eliminam os insetos benéficos que usualmente mantêm as populações da praga em níveis menores. Os principais inimigos naturais associados às populações do pulgão-do-algodoeiro são: Neozygites sp. e Entomophthora sp. (fun-

Degrande explica a importância de manter a cultura “no limpo” para evitar pulgões

gos patogênico), Lysiphlebus testaceipes (microvespa parasitóide), diversos Coccinelidae (joaninhas predadoras), Chrysopa spp. (crisopídeos predadores), Syrphidae (larvas de moscas predadoras), Geocoris sp., Orius sp. e Reduviidae, (percevejos predadores), dentre outros. É comum encontrar formigas simbiontes juntas às colônias. Nesta simbiose os pulgões oferecem o alimento para as formigas e em contrapartida recebem delas alguma proteção contra os inimigos naturais. Os principais subgrupos e ingredientes

ativos de inseticidas para o controle do pulgão são: neonicotinóide (acetamiprid, clotianidina, imidacloprid e thiamethoxan); carbamato (carbofuran, carbosulfan e benfuracarb); inibidor de enzima que cataliza o processo de síntese do ATP mitocondrial (diafentiuron) e bloqueador seletivo de alimentação (pymetrozine e flonicamid). Em tratamentos de parte aérea, as melhores eficácias de controle de pulgão geralmente são obtidas em pulverizações terrestres tratorizadas, aplicadas através de barra de pulverização com bicos cônicos ou jato duplo. São estratégias importantes a serem consideradas no controle do pulgão a adoção dos princípios básicos do Manejo Integrado de Pragas (MIP). Nisto, inclui-se o monitoramento dos níveis populacionais das pragas, rotação de modos de ação de inseticidas, maximização do controle biológico e cultural, tratamentos localizados onde a praga atingiu o nível de controle e o uso de inseticidas mais seletivos primeiro, de forma que as populações de inimigos naturais possam aumentar e se manter, deixando os produtos de largo espectro de maior impacto para insetos benéfiC cos para o final do ciclo . Paulo E. Degrande UFGD


Coluna Andav

Sustentável Gar an tir a susten tabili dad o agr on egóci o passa pelo rígi do combate Garan antir sustentabili tabilid adee ddo agron onegóci egócio rígid devi do ddee ddefen efen sivos agrícolas o pela à pir atari piratari atariaa e ao uso in ind evid efensivos agrícolas,, bem com como implan tação ddee um ca agrícola que gar an ta a ooferta ferta ddee implantação umaa políti política garan anta fitossanitári os às m ais diversas cultur as br asileir as fitossanitários mais culturas brasileir asileiras

A

sustentabilidade em diversos segmentos de mercado tem sido amplamente discutida e no agronegócio não poderia ser diferente. Primeiro porque a humanidade chegou a uma linha tênue que separa seu próprio crescimento socioeconômico da extinção de recursos naturais, fundamentais para a vida como conhecemos. Assim, no mundo moderno, o desperdício é abominado e quanto mais alimentos conseguirmos gerar em espaços menores de terra, mais estaremos preservando a natureza e as futuras gerações. O que poderia ser uma contradição ao ato de preservar, porém, pode ser a principal saída conhecida para a sua realização: o uso de defen-

panharam a tendência, passando de 1.393,5 gramas para 185,45 gramas de ingrediente ativo por hectare. Fazendo uma simples analogia, os ingredientes ativos dos agroquímicos usados na agricultura são como os usados na medicina. O que define ser remédio ou veneno, tanto em um como em outro caso, é a dose recomendada e o uso correto para o fim devido. Para os distribuidores de insumos agrícolas associados à Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), o empenho maior das entidades de classe, da Polícia Federal (PF), Ibama e dos órgãos governamentais brasileiros pode ajudar na reversão

pirataria. O uso de um defensivo agrícola para uma cultura sem que esteja devidamente registrado implica em ilegalidade, taxando o alimento como “contaminado”. Fica claro, portanto, que esta situação é emergencial e precisamos de uma nova política. A conclusão é a de que, seja pelo meio ambiente ou pela sobrevivência do nosso negócio, toda a cadeia agrícola deve contribuir para a desmistificação do uso de defensivos: a indústria precisa continuar suas pesquisas para obtenção de melhores resultados em prol do meio ambiente e da saúde humana, o governo deve habilitar fitossanitários para diferentes culturas, a fiscalização deve atu-

O uso de um defensivo agrícola para uma cultura sem que esteja devidamente registrado implica em ilegalidade, taxando o alimento como ““contaminado” contaminado” sivos agrícolas. Cada vez mais a tecnologia agronômica é a alternativa que o mundo dispõe para amenizar os impactos de crescimento populacional e da demanda por alimentos. Nas últimas décadas, graças à pesquisa e ao desenvolvimento de novos defensivos agrícolas, a quantidade usada por unidade de área diminuiu sensivelmente, sempre na busca de moléculas que sejam menos agressivas aos seres humanos e ao meio ambiente. Os produtos fitossanitários tiveram suas dosagens diminuídas. Na década de 60, o ingrediente ativo de herbicidas era de 2.097 gramas por hectare. Diminuiu para 242 gramas de ingrediente ativo na década de 90. Os inseticidas também tiveram decréscimo de dosagem, no mesmo período, de 1.900 gramas por hectare para 69,75 gramas em 2004; e os fungicidas acom-

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da imagem do defensivo agrícola como vilão e agressor do meio ambiente. Estamos falando do combate à pirataria dos produtos fitossanitários. Grande parte dos casos de contaminação de produtores e consumidores se deve à má utilização no manuseio de quantidade dos defensivos e o mais alarmante: de produtos de péssima qualidade oriundos de contrabando. Um alerta importante que os distribuidores de insumos agrícolas fazem sistematicamente a toda cadeia do agronegócio - em apoio aos produtores de hortaliças, frutas e flores - é a falta de extensão de uso de produtos registrados para estas culturas. A ausência de política agrícola deixa os agricultores desses segmentos, que precisam defender suas culturas, à mercê de produtos não registrados e dá margem para o aparecimento da

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ar para que a legislação seja cumprida e produtos ilegais não circulem, os distribuidores devem repassar a correta informação e prescrição aos seus clientes, e, por fim, o produtor necessita seguir à risca a receita agronômica para evitar o mau uso dos produtos, para conquistar novamente a confiança dos consumidores finais e garantir comida saudável nas mesas brasileiras. Mais informações sobre a Andav podem ser adquiridas através do site www.andav.com.br, pelo e-mail andav@andav.com.br ou pelo teleC fone (19) 3203-9884. Henrique Mazotini Presidente Executivo da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários - Andav



Coluna Agronegócios

Biocombustíveis nos países ricos

A

Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) elaborou um documento intitulado “Análise Econômica das Políticas Globais de Suporte aos Biocombustíveis”, que deve causar reviravolta nas políticas de produção e uso de biocombustíveis nos países ricos, em conseqüência no agronegócio global. A produção e o uso de biocombustíveis, principalmente etanol de cereais e de canade-açúcar, e de biodiesel de óleos vegetais, têm crescido rapidamente ao longo dos últimos anos. Uma mera projeção linear, se nada for modificado, indica que estes números mais que duplicariam na próxima década. Os Estados Unidos e o Brasil são os maiores produtores de etanol com 48% e 31% da produção mundial de etanol com-

da poupança de energia fóssil, são os principais motivos para apoiar a produção e a utilização dos biocombustíveis. O relatório aponta que o etanol de canade-açúcar reduz as emissões de GEE em, no mínimo, 80% ao longo de todo o ciclo de produção e utilização, comparado às emissões de combustíveis fósseis. As atuais políticas de apoio dos EUA, da UE e do Canadá estão voltadas para matérias-primas muito menos eficientes na redução de GEE que o etanol de cana. Os biocombustíveis produzidos a partir de trigo, açúcar de beterraba ou de óleos vegetais, reduzem as emissões de GEE entre 30% e 60%, enquanto o etanol de milho permite uma redução inferior a 30%. No total, menos de 1% do total das emissões provenientes dos transportes é reduzido nestes países.

ais políticas de biocombustíveis sobre os preços dos produtos agrícolas são considerados importantes, mas o seu papel não deve ser superestimado. Os impactos nos preços dos alimentos, atribuíveis às políticas de apoio aos biocombustíveis, derivam da conjunção com o aumento da procura de cereais e óleos vegetais. Mantidas as atuais políticas, o relatório afirma que aproximadamente 12% da produção mundial de cereais e 14% da produção mundial de óleos vegetais seriam utilizados para produzir biocombustíveis, a médio prazo, acima dos 8% e 9% observados em 2007, respectivamente. As atuais políticas públicas de suporte aos biocombustíveis poderiam ser responsáveis por aumento médio nos preços do trigo, milho e óleos vegetais de

“As cadeias dos biocombustíveis dos países ricos têm custos por unidade de energia significativamente superiores aos dos combustíveis fósseis” bustível em 2007, respectivamente. A União Européia representa aproximadamente 60% da produção mundial de biodiesel. Governos de outros países já implementaram ou estão considerando a promoção da produção e utilização dos biocombustíveis, porque, na maioria dos países, os biocombustíveis continuam altamente dependentes da política de apoio público. O relatório da OCDE estima que os EUA, a UE e o Canadá aplicam 11 bilhões de dólares por ano, no apoio aos biocombustíveis. Os autores prevêem que o valor aumente para 25 bilhões de dólares até 2017. As principais políticas públicas atualmente em uso são: a) medidas financeiras, quer como benefícios fiscais para produtores, revendedores ou consumidores de biocombustíveis, ou como transferências diretas aos produtores; b) mandatos de mistura compulsória; c) restrições comerciais, principalmente sob a forma de direitos de importação.

EFETIVIDADE AMBIENTAL A crescente preocupação com as mudanças climáticas e a necessidade de redução dos gases de efeito estufa (GEE), além

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EFETIVIDADE ECONÔMICA O uso de combustíveis fósseis é reduzido em menos de 1% com biocombustíveis nos países ricos, e em 2%-3% especificamente para o diesel na União Européia, sendo de 23% no Brasil (55% apenas para a gasolina). Isto indica um custo equivalente a US$ 960 - US$ 1.700/t de CO2-equivalente, ou cerca de US$ 0,80 a US$ 7,00 por litro de combustível fóssil não utilizado, nos países ricos. As cadeias dos biocombustíveis dos países ricos têm custos por unidade de energia significativamente superiores aos dos combustíveis fósseis. Apesar do rápido e substancial aumento de preços do petróleo bruto, a desvantagem de custo dos biocombustíveis se acentuou nos últimos dois anos, porque os preços dos produtos agrícolas subiram e, assim, os custos da matéria-prima aumentaram em proporção igual ou superior. Logo, o relatório conclui, não foi demonstrada viabilidade econômica ou ambiental pelo uso de biocombustíveis nestes países.

ENERGIA X ALIMENTOS No médio prazo, os impactos das atu-

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5%, 7% e 19%, respectivamente, no médio prazo. O relatório estima que os preços do açúcar e dos farelos de oleaginosas seriam reduzidos por essas políticas. No entanto, com a entrada em vigor da nova legislação de independência energética dos EUA e da diretiva de energia renovável da União Européia, poderiam aumentar ainda mais os preços dos produtos agrícolas.

CONCLUSÃO Como diz o matuto mineiro, cada macaco no seu galho. As conclusões do relatório da OCDE não trazem nada de novo ou original, ou seja, as vantagens competitivas para produção sustentável de alimentos ou energia, em grande escala, estão ao lado de países com vocação agrícola, como o Brasil. Ao menos até que a segunda geração de biocombustíveis ganhe escala comercial, na déC cada de 20. Décio Luiz Gazzoni Engenheiro agrônomo, membro do Painel Científico Internacional de Energia Renovável do Conselho Internacional de Ciências

http://dlgazzoni.sites.uol.com.br



Coluna Mercado Agrícola

Vlamir Brandalizze brandalizze@uol.com.br

Mercado mundial segue com demanda aquecida e sem bolha Nas últimas semanas alguns analistas do mercado financeiro (que neste ano têm realizado comentários sobre o mercado agrícola) apontam que a “bolha furou”. Ou seja, que a fase de alta já passou e com isso o mercado tenderia a recuar. Tais afirmações não levam em consideração fatores que afetam diretamente o nosso segmento. Entre eles está o forte avanço nos custos de produção (oriundos dos fertilizantes e demais insumos) que provavelmente não irão recuar e, o mais importante, a demanda, que segue aquecida. Além de analistas, até membros do governo acreditam que a fase de alta tenha passado por conta da proximidade da safra. Ocorre que esqueceram de avisar a alguns de nossos ministros que a safra brasileira começa efetivamente entre fevereiro e abril. Agora, somente lavouras isoladas, irrigadas e que normalmente têm custos muito maiores que os da safra de verão, estão em produção. Até mesmo a safra americana só começa no final de outubro e se intensifica em novembro. Ou seja, agora estamos no pico da entressafra mundial e entrando efetivamente na entressafra brasileira. Tradicionalmente, as cotações crescem a partir desta época. O fator bolha, que alguns dizem que estourou, não tem base de apoio. Os americanos não vão deixar de comer porque estão com suas casas menos valorizadas ou por dívidas do cartão de crédito. Isso também não irá mudar o quadro de forte demanda de alimentos que é visto na África e Ásia, onde o consumo segue em forte crescimento e não mudará o sentido por um longo período (porque as pessoas, quando aprendem a comer, como está ocorrendo agora, dificilmente irão parar porque os americanos estão em crise). Segue-se com boas expectativas para a safra que começa a ser plantada e novamente veremos avanço na tecnologia, produtividade e lucratividade. MILHO Safrinha recebe apoio do governo no MT

O mercado do milho teve um período de estabilidade desde o final de junho até o final de agosto. Agora em setembro, o setor terá apoio da Conab via pregões de compra para formar estoques e opções. Assim, as cotações devem voltar a mostrar pressão na linha positiva. O mercado chegou ao fundo do poço ou dentro dos níveis que liquidam na exportação, mas a partir de agora começa a reagir pois se tem indicativos de que, externamente, também teremos pressão de alta. Os preços têm ficado entre R$ 15,00 e R$ 19,00 no Mato Grosso e acima desses valores nos demais estados do Centro- Oeste e Centro-Sul do país, com expectativa de avanço nas posições em setembro. SOJA Plantio ainda indefinido

O mercado da soja está com pouco produto para negociar até a entrada da safra nova. Assim, a tendência é de que os indicativos internos mostrem pressão de alta, acima dos valores do mercado internacional, já

que temos toda entressafra pela frente e os compradores deverão pagar níveis melhores que o mercado externo para conseguir levar a soja para casa. As negociações com a safra nova poderão voltar a fluir em setembro e outubro para garantir a compra dos insumos para o plantio. Os produtores do CentroOeste continuam em dúvida se conseguirão manter a área plantada do ano passado. Boa parte aposta em redução no plantio. Os primeiros números da produção mostram algo entre as 61 a 62 mil toneladas contra as 60 mil toneladas colhidas neste ano. No Sul, a soja irá ganhar espaço de áreas de milho, indicando avanço na safra geral. O mercado segue apontando níveis entre os US$ 22,00 aos US$ 30,00 por saca, com chances de alta nestas próximas semanas. FEIJÃO Colhendo, Vendendo e Plantando

A colheita avança semanalmente sobre as lavouras irrigadas, com boa aceitação pelo setor de sementes do Sul e Sudeste. Junto a isso, há grande procura para o consumo. Desta forma, tudo que está sendo colhido é

vendido na lavoura. Ao mesmo tempo, vê-se uma corrida para o plantio nos estados de São Paulo, que já tem as primeiras áreas em floração na região de Paranapanema e planta forte no norte do Paraná. No restante do Paraná e Santa Catarina, as lavouras deverão ser plantadas em setembro. Os indicativos mantêm o Carioca na faixa dos R$ 160,00 a R$ 190,00 por saca e pouco produto colhido no Nordeste, que novamente teve grandes perdas e deverá buscar feijão em outras regiões para o abastecimento local. ARROZ Pressão de alta que vem do Sul

A fase de estabilidade do arroz está chegando ao fim e, agora, as cotações começam a dar sinais de reação. Isto ocorre porque neste ano teremos um quadro ajustado e chegaremos à virada do ano com estoques baixos e a Conab vendendo para atender às necessidades do setor. Os vendedores da Argentina têm puxado as posições na fronteira, dando apoio para novas altas por aqui. No mercado gaúcho, as cotações sinalizam níveis entre R$ 34,00 e R$ 40,00.

CURTAS E BOAS TRIGO - Os produtores estão em período de colheita e reclamam que o mercado recuou para níveis abaixo dos R$ 500,00 no Rio Grande do Sul e menores que R$ 600,00 no Paraná, algo aquém das expectativas do setor. Assim, somente avanço nas cotações externas poderá lhes trazer ajustes. Nestes próximos dois meses o mercado será vendedor e mostra poucas chances de reação. Depois desta fase devem voltar as boas cotações. A safra tem mostrado boa produtividade e qualidade. ALGODÃO - A colheita chegou ao fim em agosto. Agora os produtores reclamam da baixa liquidez do câmbio fraco. Em dólar os indicativos seguem positivos, mas o real do Brasil valorizado complica a vida dos produtores que não fixaram o produto anteriormente e agora enfrentam problemas na comercialização. A descapitalização do setor neste ano já aponta que a próxima safra caminhará para redução de 20% a 25% na área plantada. Contudo, o mercado mundial segue favorável, mas o câmbio brasileiro dificulta a vida do cotonicultor. EUA - A safra está na fase mais crítica do desenvolvimento e, neste mês de setembro, a falta de chuvas ou geadas precoces pode trazer forte pressão de alta nos indicativos. O mercado aposta em colheita abaixo das 300 mil toneladas para soja e muito menos do

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que as 312 mil toneladas do milho apontadas pelo USDA. O clima, com enchentes em julho, calor em agosto e riscos de geadas, agora causou perdas às lavouras. ÁSIA - As novas compras de soja previstas para a China devem ocorrer em setembro, ou pelo menos um mês antes das programações apontadas pelo país das Olimpíadas, dando apoio às cotações internacionais dos grãos. O quadro climático ainda é irregular para a maior parte das regiões produtoras da Ásia, com áreas afetadas pela seca e outras por inundações. A boa notícia veio da Índia, que irá importar frangos do Brasil, podendo tornar-se nosso maior comprador. ARGENTINA - O plantio da nova safra deverá ter queda na área de milho e avanço na de soja (que pode crescer aproximadamente 1,5 mil toneladas, sobre as 46,5 mil toneladas colhidas neste último ano). Já o milho pode recuar mais de três mil toneladas, em função do aumento dos custos, abrindo espaço para novos exportadores do grão. A safra do trigo local encontra problemas com o clima e mostra que poderá não chegar à marca de 13,5 mil toneladas. Isso afetará a comercialização em 2009, uma vez que a safra anterior colheu 16 mil toneladas e limitou as vendas ao Brasil.

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