Cultivar Grandes Culturas • Ano XI • Nº 123 • Agosto 2009 • ISSN - 1516-358X Destaques
Nossa Capa
Fartura de opções............................22
Cultivar
Confira a lista completa das cultivares de milho disponíveis para a safra 2009/10 e a explosão de materiais transgênicos no mercado brasileiro
Cuminho resistente.................10 Aumenta a preocupação de produtores com Fimbristylis miliacea, infestante presente na faixa litorânea do Sul do Brasil
Manejo no outono..................39 As vantagens de não descuidar do controle de plantas daninhas na entressafra da soja
Índice
A incrível capacidade de sobrevivência do fungo causador da fusariose em lavouras de algodão
Expediente
Diretas
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Falso cuminho resistente a herbicidas em arroz
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As três piores pragas da orizicultura
14
Quando efetuar o controle do angiquinho
18
Cultivares de milho para a safra 2009/10
22
Anticarsia - Principal largarta desfolhadora na soja 36 Manejo de daninhas na entressafra da soja
39
Fusarium em algodão
42
Eventos - Planfer
45
Coluna ANPII
46
Coluna Agronegócios
48
Mercado Agrícola
Difícil de controlar.................42
50
Fundadores: Milton Sousa Guerra e Newton Peter
REDAÇÃO
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Por falta de espaço não publicamos as referências bibliográficas citadas pelos autores dos artigos que integram esta edição. Os interessados podem solicitá-las à redação pelo e-mail: cultivar@cultivar.inf.br Os artigos em Cultivar não representam nenhum consenso. Não esperamos que todos os leitores simpatizem ou concordem com o que encontrarem aqui. Muitos irão, fatalmente, discordar. Mas todos os colaboradores serão mantidos. Eles foram selecionados entre os melhores do país em cada área. Acreditamos que podemos fazer mais pelo entendimento dos assuntos quando expomos diferentes opiniões, para que o leitor julgue. Não aceitamos a responsabilidade por conceitos emitidos nos artigos. Aceitamos, apenas, a responsabilidade por ter dado aos autores a oportunidade de divulgar seus conhecimentos e expressar suas opiniões.
Diretas Daninhas resistentes
Durante o 3º Encontro Planfer/Irga, em julho, em Pelotas (RS), Valmir Menezes, diretor-técnico do Irga, falou sobre estratégia de manejo de plantas daninhas resistentes em arroz irrigado. Destacou como ações preventivas o uso de sementes certificadas, limpeza de canais de irrigação e drenagem, de linhas de cercas e de beiras de estradas, limpeza de máquinas e equipamentos agrícolas e cuidados na movimentação e no manejo de animais nas áreas de pastejo. O manejo de água na lavoura de arroz também é muito importante, pois as sementes das plantas daninhas são facilmente transportadas pela água de irrigação. Menezes lembrou, ainda, que o uso de produtos e sementes sem procedência é uma prática condenável e que produtores que utilizam esse expediente deveriam Valmir Menezes mudar de profissão.
Região estratégica
O presidente do Irga, Maurício Fischer, destacou a importância da terceira edição do Encontro Planfer/Irga, principalmente pelo momento de retomada que vive o setor arrozeiro. Para Fischer, a parceria entre o Irga e a iniciativa privada é fundamental para a difusão de tecnologias e a troca de experiências entre os produtores. Frisou que o sul do Rio Grande do Sul, e em especial Pelotas, possui forte ligação com o Irga pela importância do setor orizícola para a economia da região.
Milton Facco, Ivan Dressler e Adilson Bauer
Mais produtividade
Maurício Fischer
Proximidade com clientes
A Dow Agrosciences marcou presença na 3ª edição do Encontro Planfer/ Irga. Osvaldo Debiagi Júnior, gerente comercial da Regional Sul, juntamente com os engenheiros agrônomos Otávio Torres e Wagner Cunha, prestigiaram o distribuidor. ”Como temos muitos clientes na região o evento foi excelente para fazermos contato direto com os produtores, além de divulgar o portfólio para a cultura do arroz, com destaque para o nosso herbicida Ricer”, destacou Debiagi.
Arroz
Jaime Vargas de Oliveira, especialista em Entomologia, Taís Fernanda Stella de Freitas, especialista em Manejo de Insetos, ambos do Irga, André Andres e Ariano Magalhães Júnior, pesquisadores da Embrapa Clima Temperado, prestigiaram a 1ª Reunião Syngenta do Arroz, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
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Presença
O fitopatologista Ivan Dressler da Costa participou da 1ª Reunião Syngenta do Arroz. Avaliou que o ingresso da empresa nesse mercado aumenta as opções do produtor. De acordo com Milton Facco e Adilson Bauer, ambos da Syngenta, a empresa possui produtos com tecnologia de ponta para atender às necessidades dos agricultores.
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O gerente de Marketing da Syngenta para a Cultura do Arroz, Felipe Fett, destaca que os orizicultores devem investir em aumento de produtividade, racionalizar os custos da lavoura, aperfeiçoar a gestão na comercialização da safra, reduzir riscos e buscar mais rentabilidade. “A Syngenta vai oferecer o suporte necessário para os produtores Felipe Fett atingirem esse objetivo”, promete.
Arysta
O supervisor da Arysta, Jairo Dariva, juntamente com Célio Feranco, Cleber Teixeira e Sérgio Trois destacaram no 24º Seminário Cooplantio o inseticida Orthene, para controle de percevejos e lagartas na soja, e o herbicida Select, contra gramíneas, além da linha de produtos em arroz para combate de doenças fúngicas.
DVA
A DVA apresentou no 24º Seminário Cooplantio a linha de produtos da empresa, com destaque para os fungicidas Academic e Portero, os herbecidas 2,4 Dez e Clorim, inseticidas Superus e Azamax, primeiro inseticida natural do mercado brasileiro. Gilson Oliveira, gerente de Marketing, e Marcello Rech da Costa comandaram a equipe no evento.
Basf
A Basf levou soluções e tecnologias para agricultura durante o Seminário Cooplantio. As culturas mais destacadas foram soja, trigo, milho e arroz. Entre as soluções integradas estão o fungicida Opera e o inseticida Nomolt 150. Opera, além da atividade fungicida, possui benefícios AgCelence para potencializar a produtividade e a qualidade das lavouras. Nomolt 150 é um inseticida fisiológico que combate lagartas em cultivos como soja e milho.
Bayer
A Bayer apresentou no 24º Seminário Cooplantio os produtos Sphere Max para soja e Nativo para arroz, além de oferecer aos visitantes informações sobre os programas “Muito Mais”, solução completa para o manejo integrado das culturas. Leandro Pasqualli, gerente de Negócio do Arroz Brasil, Renato Luzzzardi, gerente de Pesquisa Arroz Brasil, Júlio Teschima, gerente regional para o noroeste do Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina, e Marcos Dallagnese, gerente comercial regional Porto Alegre, participaram do evento.
Novos Rumos
Marcelo Ismael é novo gerente de Marketing de Biotecnologia da Basf no Brasil. Graduado em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/Usp), ingressou na empresa em 1994, na área Comercial. Em seguida atuou nas áreas Técnica e de Marketing. Depois foi designado como gerente de Marketing Global para Herbicidas, locado nos EUA, onde desenvolveu estratégias de marketing e projetos em Biotecnologia com foco nas culturas de soja, girassol e cana-de-açúcar. ”A Biotecnologia é uma área repleta de oportunidades, o que representa grandes projetos para empresas inovadoras como a Basf. Fazer parte deste grupo é ter a chance de desenvolver estes projetos de inovação e de impacto no mercado, o que me motiva a vencer todos os desafios que um novo negócio Marcelo Ismael apresenta”, avalia Ismael.
FMC
A FMC patrocinou mais uma vez o Encontro Planfer/Irga, que em julho chegou à terceira edição. O evento teve como palestrantes técnicos a agrônoma do Irga, Cláudia Lange, o assessor de mercado do Irga, Tiago Barata, o diretor-técnico do Irga, Valmir Menezes, e o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Aldo Merotto Júnior. A equipe da FMC destacou a linha de produtos da empresa para controle de plantas daninhas.
Daniel França
Daniel Becker, Alexandre Limberb e Gustavo Canatto
Monsanto
O presidente da Monsanto do Brasil, André Dias, prestigiou o 24º Seminário Cooplantio. O executivo assistiu à palestra “A evolução da biotecnologia no Brasil e no mundo”, apresentada no evento pelo diretor de Desenvolvimento Tecnológico da Monsanto do Brasil, Ricardo Miranda. “A biotecnologia já é uma realidade mundial e pode levar a uma produtividade além da já alcançada”, destacou. Segundo Miranda, o Brasil deve chegar ao segundo lugar na utilização de biotecnologia em, no máximo, duas safras, ultrapassando a Argentina, que figura nessa posição atrás André Dias e Ricardo Miranda dos Estados Unidos.
Basf
Eduardo Leduc, diretor da Divisão de Proteção de Cultivos da Basf, deu ênfase, no 24º Seminário Cooplantio, à campanha “Todos Unidos Contra o Arroz Vermelho”. Um dos objetivos é orientar os produtores sobre o uso correto do Sistema de Produção Clearfield Arroz.
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Eduardo Leduc
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Expocafé
A Stoller do Brasil participou da Expocafé 2009, em Três Pontas, Minas Gerais. Os produtores rurais do Sul de Minas Gerais tiveram a oportunidade de conhecer os benefícios do Stimulate na cultura. Sergio Martins Mizzuno afirma que o produto possui a capacidade de estimular o desenvolvimento radicular, aumentando a absorção de água e nutrientes pelas raízes, favorecendo o equilíbrio hormonal da plantas.
Planfer
A Basf foi uma das empresas patrocinadoras do 3º Encontro Planfer/Irga, em Pelotas (RS). O evento reuniu mais de 450 pessoas do setor orizícola da região, entre produtores, técnicos, pesquisadores e empresários. A equipe da Basf enfatizou a importância do uso racional do sistema Clearfield.
Arroz Fotos Carlos Eduardo Schaedler
Cuminho resistente
Aumenta a preocupação dos produtores com Fimbristylis miliacea, planta daninha encontrada na faixa litorânea da Região Sul do Brasil e distribuída por todas as áreas orizícolas. O manejo da espécie, intensivamente realizado com herbicidas de mesmo mecanismo de ação, já mostra consequências nefastas através da seleção de biótipos resistentes aos produtos inibidores da enzima ALS. Para enfrentar o problema é recomendada a rotação de princípios ativos, combinada com outras práticas de manejo integrado
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imbristylis miliacea (FIMMI), pertencente à família Cyperaceae, conhecida popularmente como cuminho, falso-cuminho ou pelunco, está presente na faixa litorânea da Região Sul do Brasil e encontra-se entre as espécies ocorrentes na lavoura de arroz irrigado (Kissmann, 2007). Esta planta daninha caracteriza-se por ser espécie anual ou perene, dependendo das condições ambientais e manejo utilizado. Possui ciclo fotossintético C4, é autógama e reproduz-se por sementes, que germinam em qualquer época do ano desde que haja oferta de água. Além disso, tem também, a característica de apresentar emergência por longo período, permanecendo na área durante todo o ciclo de desenvolvimento da cultura do arroz (Watanabe, et al, 1997). A espécie encontra-se distribuída por todas as áreas orizícolas do Sul do Brasil, com variação no nível de infestação entre regiões. As maiores infestações normalmente são observadas em locais com deficiência de irrigação por inundação, sendo que a saturação do solo favorece a emergência e o crescimento da planta daninha (Begum et al, 2006). Em condições adequadas, tende a produzir elevadas infestações, sufocando a vegetação de pequeno porte (Kissmann, 2007). Esta planta daninha é muito competidora.
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Há relatos de que sua ocorrência em áreas de arroz irrigado pode causar perdas de produtividade que variam de 9% a 43% (Pons & Utomo, 1985). A população de plantas e o manejo da cultura determinam as perdas na produção causadas pela espécie, podendo atingir até 73% (Eberhardt & Noldin, 2004). Por outro lado, em estudo realizado no Centro de Herbologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), biótipos de FIMMI resistentes e suscetíveis aos herbicidas inibidores da ALS foram testados quanto ao potencial competitivo e demonstraram baixo índice de competitividade com o arroz, cultivar Epagri 109, em estágios iniciais de desenvolvimento.
Controle
O controle da espécie é realizado, basicamente, com o uso de herbicidas, em decorrência da praticidade, eficácia, uniformidade e possibilidade de realização de supressão da espécie em curto período de tempo. Encontram-se disponíveis no mercado diversos ingredientes ativos e duas misturas formuladas, com recomendação para aplicação em pós-emergência, quando as plantas de FIMMI se encontram em estádios iniciais de desenvolvimento (Tabela 1). O manejo da espécie, quase que na sua totalidade, por herbicidas com o mesmo mecanismo de ação, selecionou biótipos resistentes (Heap, 2009). A literatura registra a ocorrência
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de populações de FIMMI resistentes a dois mecanismos de ação e em apenas dois locais no mundo (Heap, 2009). O primeiro registro ocorreu em 1989, na Malásia, com biótipos resistentes ao herbicida 2,4-D e o segundo, no ano de 2001, no Brasil, com biótipos resistentes a pyrazosulfuron-ethyl e cyclosulfamuron, ambos inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS) (Heap, 2009; Noldin et al, 2002; Rampelotti et al, 2004). Trabalhos recentes evidenciaram a ocorrência de resistência ao herbicida pyrazosulfuron-ethyl em três populações, de um total de nove que foram avaliadas, sendo que uma das populações apresentou resistência cruzada aos herbicidas pyrazosulfuron-ethyl e à mistura formulada de imazethapyr e imazapic (Noldin et al, 2007).
Emprego intensivo
No Brasil, os herbicidas inibidores da ALS foram registrados para o controle de plantas daninhas em arroz irrigado no ano de 1991. Desde então, passaram a ser intensamente utilizados nas lavouras de arroz irrigado. O emprego intenso em lavouras de arroz irrigado resultou na seleção de populações resistentes de F. miliacea (Noldin et al, 2002). Atualmente, em Santa Catarina, existem populações de FIMMI resistentes a todos os herbicidas inibidores da ALS regis-
trados para o controle desta planta daninha na cultura do arroz (Tabelas 2 e 3). Os herbicidas pyrazosulfuron-ethyl, cyclosulfamuron e a mistura imazethapyr + imazapic, para os quais tem sido confirmada a ocorrência de populações de FIMMI resistentes, pertencem aos inibidores da enzima ALS ou acetohidroxiacido sintase (AHAS), que atuam na rota da síntese dos aminoácidos valina, leucina e isoleucina (Taiz & Zeiger, 2004). Os defensivos que atuam nesta rota pertencem ao grupo químico das sulfonilureias, imidazolinonas, pirimidilbenzoatos e sulfoanilidas, utilizados no controle de plantas daninhas, pois possuem alta eficiência com emprego de baixas doses e são altamente seletivos às culturas para as quais são recomendados (Roman et al, 2007). Os inibidores de ALS, em geral, são adotados na cultura do arroz irrigado para controle de espécies das famílias Poaceae, Cyperaceae, Alismataceae e Fabaceae (Sosbai, 2007). Estes produtos inibem o crescimento das plantas a partir de duas horas após o tratamento, antes de qualquer efeito sobre outros processos, como as reações fotossintéticas, respiração aeróbica ou síntese do RNA e proteínas (Vidal & Merotto Jr., 2001).
Diferentes estágios de desenvolvimento de Fimbristylis miliacea
O mecanismo de resistência da espécie F. miliacea a este grupo de herbicidas ainda não é conhecido, sendo necessários estudos para sua elucidação. A literatura ainda é desprovida de dados referentes à caracterização de F. miliacea resistente a herbicidas inibidores de ALS. O controle alternativo dos biótipos resistentes de FIMMI pode ser obtido com a utilização de herbicidas com diferente mecanismo de ação. Segundo Eberhardt & Noldin (2004), os herbicidas 2,4-D, triclopyr, bentazon, carfentrazone e as misturas em tanque de propanil + triclopyr, propanil + 2,4-D e bentazon + carfentrazone, apresentam-se como opção no controle das populações resistentes avaliadas, apresentando diferentes graus de resistência nas populações para os diferentes grupos de
herbicidas inibidores da ALS (Tabelas 2 e 3). Avaliações conduzidas por Eberhardt & Noldin (2004) mostraram, por exemplo, que o herbicida bispyribac-sodium controlou de forma eficiente a população de FIMMI em Turvo (SC), mas apresentou baixo controle (23%) da população infestante em Forquilhinha (SC). Em ambos os locais e em dois anos de avaliação, as populações de FIMMI mostraram-se resistentes a todos os herbicidas do grupo das sulfonilureias (azimsulfuron, cyclosulfamuron, ethoxysulfuron e pyrazosulfuron-ethyl). Entre as estratégias de manejo, as medidas preventivas destacam-se como principais, visando atrasar o desenvolvimento da resistência da espécie a herbicidas. Uma vez que o problema se estabeleça, restam apenas dois processos biológicos para manejá-las: a alteração da pressão de seleção e/ou seleção reversa. Estes processos podem ser alterados pela habilidade competitiva diferenciada entre biótipos e a capacidade da cultura em reduzir o crescimento das plantas daninhas por efeito de interferência.
Medidas para o manejo
Preparo do solo: o nivelamento do solo permite o estabelecimento de lâmina de água
Carlos Eduardo Schaedler
Tabela 1 - Herbicidas seletivos para a cultura do arroz irrigado registrados e/ou indicados para o controle de Fimbristylis miliacea Mecanismo de ação Inibidores de ALS1
Grupo químico Sulfonilureias
Inibidores de PROTOX2 Inibidores do crescimento Inibidores do fotossistema II
Pirimidilbenzoatos Imidazolinonas Triazolopirimidinas (sulfoanilidas) Triazolinona Tiocarbamatos Benzotiadiazinonas Amidas Ácido fenoxicarboxílicos Amidas + ácido piridincarboxílico
Santa Catarina tem populações de cuminho resistentes aos herbicidas inibidores da ALS
uniforme na lavoura, o que consiste em importante prática de supressão das infestações de FIMMI nas lavouras, especialmente no sistema pré-germinado; Manejo da água: no sistema pré-germinado, a manutenção da lâmina de água no período compreendido entre o preparo do solo e o completo afilhamento do arroz impede a germinação e o desenvolvimento das plântulas de FIMMI; Uso de herbicidas: o emprego de herbicidas com diferentes mecanismos de ação é prática fundamental para o manejo das populações resistentes, reduzindo a pressão de seleção de plantas resistentes; Associação de herbicidas: o uso combinado de herbicidas com diferentes mecanismos de ação ou aplicações sequenciais contribui, tanto para retardar o aparecimento de populações resistentes como para controlá-las; Monitoramento da lavoura: o monitoramento da lavoura após a aplicação dos herbicidas permite a detecção do problema ainda na fase inicial de ocorrência de populações resistentes. As plantas que eventualmente sobrarão na lavoura deverão ser eliminadas para que não produzam sementes. Máquinas e equipamentos: a limpeza adequada de máquinas e equipamentos evita a disseminação de sementes dos biótipos resistentes, especialmente após as máquinas operarem em áreas com ocorrência confirmada de resistência. Manejo integrado de plantas daninhas (MIPD): o produtor e o profissional técnico precisam estar conscientizados de que o manejo integrado de plantas daninhas é fundamental para prevenir a rápida expansão das áreas com plantas daninhas resistentes. Neste sentido, é importante lembrar que o uso dos herbicidas é apenas uma das diversas práticas C no manejo em áreas de arroz irrigado. Taísa Dal Magro, UCS Carlos Eduardo Schaedler e Dirceu Agostinetto, UFPel José Alberto Noldin, Epagri Leandro Vargas, Embrapa Trigo
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Mimetizadores de auxinas Inibidores do fotossistema II + mimetizadores de auxinas
Ingrediente ativo Azimsulfuron Cyclosulfamuron Ethoxysulfuron Pyrazosulfuron-ethyl Bispyribac-sodium Imazethapyr+imazapic Penoxsulam Carfentrazone-ethyl Thiobencarb Bentazon Propanil 2,4 –D Propanil + triclopyr
Adaptado de Sosbai (2007) e Agrofit, 2009; 1ALS=acetolactato sintase; 2protoporphyrionogen oxidase.
Tabela 2 - Controle de Fimbristylis miliacea resistente a inibidores da ALS e fitotoxicidade sobre o arroz, cv. Epagri 106, em função de diferentes tratamentos herbicidas. Turvo (SC) 2002/03 Mecanismo de ação Inibidores de ALS1
Herbicida Azimsufuron Cyclosufamuron Pyrazosulfuron Ethoxysulfuron bispyribac-sodium Mimetizadores de auxinas 2,4-D 2,4-D triclopyr triclopyr Propanil + triclopyr Propanil + 2,4-D Inibidores do fotossistema II bentazon bentazon Propanil Propanil propanil + tiobencarbe Testemunha CV (%)
Dose ha-1 10g 57g 80ml 100g 125ml 0,25l 0,50l 0,5l 1,0l 6 + 0,5 L 6 + 0,25l 1,2l 1,6l 6,0l 6,0l -
Fitotoxicidade(%) 0c 0c 0c 0c 0c 20 b 45 a 0c 0c 0c 21 b 0c 0c 0c 0c 0c 86
Controle(%) 0d 0d 0d 0d 96 a 76 c 80 bc 96 a 99 a 98 a 91 ab 93 a 100 a 70 c 94 a 0d 13
Fonte: Eberhardt & Noldin, 2004; 1 acetolactato sintase.
Tabela 3 - Controle de Fimbristylis miliacea resistente a inibidores da ALS e fitotoxicidade sobre o arroz, cv. Epagri 106, em função de diferentes tratamentos herbicidas. Forquilhinha (SC) 2003/04 Tratamento Dose/ha Azimsulfuron 10g Ciclosulfamuron 57g Pyrazosulfuron 80ml Ethoxysulfuron 100g 2,4-D 0,25l 2,4-D 0,5l bispyribac-sodium 125ml bentazon 1,6l molinate 5l carfentrazone 100ml carfentrazone + bentazon 75 + 300ml Propanil 8l triclopyr 1l Propanil + triclopyr 8 + 0,5l Propanil + 2,4-D 8 + 0,25l Propanil + tiobencarbe 6l Test. sem controle herbicida CV (%)
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Fitotoxicidade (%) 0f 0f 0f 0f 4 ef 20 b 0f 0f 1 ef 14 cd 16 bc 11 d 30 a 13 cd 19 b 5e 0f 38
Controle (%) 0f 0f 5f 0f 48 d 83 ab 23 e 96 a 60 cd 97 a 99 a 70 bc 99 a 100 a 98 a 69 bc 0f 19
Arroz
Trio de peso
N
a lavoura de arroz irrigado no Rio Grande do Sul ocorrem diferentes insetos-praga, porém, três são considerados principais. Devido ao aumento da população dos insetos, ataque em novas áreas e também à ocorrência de novas espécies, é importante saber como manejálos adequadamente. Dentro deste contexto, o orizicultor deve preocupar-se inicialmente com as pragas mais importantes, aquelas que ocorrem todos os anos e para as quais estratégias podem ser elaboradas antes da semeadura, pois são justamente as que irão causar danos econômicos. Como o produtor deve preocupar-se com a ocorrência de insetos durante as diferentes fases da cultura, no período crítico a amostragem é importante e deve ser empregada para estimar as densidades populacionais, por meio de inspeções semanais. O número de amostras e o tamanho da área de coleta vão determinar a eficiência do método (quanto mais amostras, maior a precisão). Recomenda-se a realização de no mínimo 30 amostras por lavoura. É importante ficar atento ao nível de dano, que corresponde à população da praga que causa redução no rendimento de grãos, igual ou superior ao custo de seu controle. Dentro do manejo integrado de pragas, a simples presença do inseto na lavoura não deve necessariamente determinar o controle. Isso só deve ocorrer quando a população atingir níveis que podem provocar perdas. Muitos dos insetos presentes nas áreas de arroz podem ser benéficos, pelo fato de alimentarem-se de outros, logo, quando os inimigos naturais são eliminados, as pragas com maior potencial de migração ou reprodutivo ressurgem com alta intensidade. Portanto, no manejo de pragas, ao ser aplicado um inseticida, o produtor deve estar ciente da necessidade de utilizar produtos eficientes e de baixo impacto ao ambiente. Atualmente, inseticidas poucos seletivos aos inimigos naturais estão sendo substituídos por produtos de menor impacto. Outra questão importante é a recomendação Fotos Jaime Vargas de Oliveira
Bicheira-da-raiz, lagarta-da-panícula e percevejo-docolmo, as três pragas mais importantes na cultura do arroz, voltam a merecer atenção com a proximidade da nova safra. Para evitar que estes insetos atinjam níveis populacionais capazes de provocar perdas é preciso planejamento e monitoramento, já que o controle pode ser realizado antes mesmo da semeadura da cultura, no período de hibernação das pragas
Inseto adulto de Pseudalétia, considerada a segunda praga em importância no arroz
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para que o produtor não aplique na sua lavoura produtos sem registro.
Principais pragas Bicheira-da-raiz É a mais importante, pois tem aumentado nos últimos períodos agrícolas, atacando mais de 65% das lavouras. Os adultos da bicheira-daraiz (Oryzophagus oryzae) entram na lavoura com a irrigação, nos meses de setembro a dezembro, concentram-se onde a lâmina de água é maior, porém, podem ocorrer em toda a área. Inicialmente raspam as folhas, alimentam-se do parênquima no sentido longitudinal, deixando cicatrizes brancas. Após o acasalamento, as fêmeas realizam as posturas nas partes submersas das plantas. Passados em média 20 dias, eclodem as larvas, que causam os maiores danos pelo corte de até 80% das raízes, sendo que o pico de maior incidência é dos 30 dias aos 40 dias após a irrigação da lavoura. Depois desta fase surgem as pupas, que completam o ciclo da praga. As plantas danificadas pelas larvas apresentam como principais sintomas as folhas amareladas e as pontas secas, porém, quando estes sintomas são percebidos pelo produtor, os danos já ocorreram. Uma
Bicheira-da-raiz (Oryzophagus oryzae) - Larvas podem cortar até 80% do sistema radicular da planta no período de pico da incidência da praga, que ocorre 30 a 40 dias após a irrigação da lavoura
lavoura com adubação equilibrada, muitas vezes, torna os sintomas invisíveis. O controle deve ser realizado quando forem encontradas em 15 afilhos cinco larvas. Para determinar o número de larvas por afilho, deve-se, após arrancar a planta, colocá-la dentro de um balde com água e agitá-la. Com isso, o solo vai desprender-se e as larvas aparecerão na superfície. Muitas vezes as raízes parecem pouco danificadas. Porém, quando removido
o solo, ao colocá-las para cima verificamos que a parte central é a mais atacada. Em relação a danos, a cada larva/amostra pode ocorrer redução de 1,1% a 1,5% na produção. Medidas de controle • As plantas hospedeiras junto aos canais de irrigação, nas ruas e nas bordas da lavoura, devem ser reduzidas, evitando que os insetos se
Dirceu Gassen
O percevejo-do-colmo ataca após a emergência ou quando a lavoura já está irrigada
abriguem no período da hibernação, quando as condições climáticas são desfavoráveis. • A eliminação da resteva e da soca após a colheita, por rolo faca, auxilia na redução da população dos insetos, pois os restos de colheita são ideais para o abrigo principalmente dos adultos. • Uma adubação equilibrada vai formar plantas mais vigorosas, mais fortes, com sistema radicular mais denso, portanto capazes de suportar melhor o ataque da bicheira-da-raiz. Nas últimas safras estudos demonstraram que com uma adubação adequada os danos provocados pela bicheira foram 7% menores. • O aplainamento do solo vai auxiliar na lâmina mais baixa, fazendo com que o adulto distribua-se por toda a área, podendo causar menores perdas. Quanto ao método químico, existem vários inseticidas registrados, que podem ser aplicados no tratamento das sementes, em pulverização ou no controle das larvas (Tabela 1). Lagarta-da-panícula É considerada a segunda praga em importância, pois aumentou a área atacada na última safra, quando ocorreu em mais de 40% das lavouras do Rio Grande do Sul. Ocorrem duas espécies, a Pseudaletia adultera e a P. sequax, sendo a última a de maior predominância. Esta lagarta está distribuída por todo o estado, porém as regiões da Depressão Central, Fronteira Oeste e Campanha são as que enfrentam maiores populações da praga. As fêmeas colocam os ovos nas folhas e colmos, dispostos em filas. Após oito dias dão origem às lagartas. Uma fêmea pode colocar até mil ovos. As lagartas apresentam estrias no sentido longitudinal. Na espécie P. adultera as estrias são de coloração pardo-escura, já na espécie P. sequax as estrias inicialmente são verdes, mas posteriormente tornam-se rosadas. As lagartas, nos primeiros estágios, se alimentam das folhas. Já nos últimos instares atacam as panículas da planta. Logo, o período crítico, onde ocorrem os maiores danos, se dá a partir da emissão da panícula (entre os meses de janeiro e março). Porém,
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este inseto permanece até a colheita. Durante o dia, as lagartas encontram-se abrigadas na parte inferior da planta, algumas vezes quase junto ao solo, e ao final da tarde sobem e atacam as panículas. Ao cortar toda ou parte da panícula, os prejuízos chegam a 20%. A grande dificuldade é a sua identificação, pois os sintomas como grãos caídos, somente são descobertos pelo produtor ao abrir as plantas. Em três dias de ataque com cinco lagartas/m², os danos são superiores a 500kg/ha. Os prejuízos de cada lagarta/m² podem chegar a uma redução de 3% no rendimento de grãos. Como a espécie ocorre também na lavoura de trigo, logo se constata que suporta temperaturas baixas. Portanto, durante os meses de abril a junho continua multiplicando-se na resteva do arroz, podendo ocorrer aumento da população na safra seguinte. Medidas de controle • A destruição da palha e da resteva por rolo-faca vai causar a morte desta praga, pois estes hospedeiros são locais favoráveis ao abrigo, principalmente das lagartas. • A aração do solo, além de provocar a morte das lagartas, pode deixar exemplares expostos ao ataque de predadores. • As lavouras semeadas nos períodos recomendados ou até fins de outubro são geralmente colhidas antes do ataque da lagartada-panícula. • Estudos mostram que dípteros da família Tachinidade e vespas das famílias Braconidae, Ichneumonidae e Eulophidade são importantes parasitas desta praga. Não existem inseticidas registrados para o controle da lagarta-da-panícula, porém, estudos realizados pelo Irga demonstram resultados promissores com os inseticidas (clorantraniliprole) e Thiamethoxam + Chlorantraniliprole. Percevejo-do-colmo O percevejo-do-colmo, Tibraca limbativentris, é considerado a terceira praga em expressão, atacando mais de 35% da lavoura e também vem aumentando a sua incidência, principalmente nas regiões da Fronteira Oeste e Depressão Central do Rio Grande do Sul. Entre as características deste inseto está a de atacar toda a lavoura. A maior parte dos percevejos (70%), durante o dia se localiza na parte inferior da planta, dificultando a sua localização. O produtor deve estar atento, pois o percevejo ataca o arroz após a emergência ou quando a lavoura já está irrigada, causando o sintoma coração morto. No período do afilhamento é importante determinar a infestação existente na
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lavoura, pois podem ocorrer perdas elevadas pela incidência do inseto. Algumas plantas atacadas morrem e, além disso, pode ocorrer a redução da estatura das plantas (o que logo afeta a produtividade). O ataque na fase de emissão da panícula provoca grandes perdas devido à formação da panícula branca. Quando a população de insetos for superior a três percevejos/m², já podem haver danos. Medidas de controle • A eliminação da resteva ou da soca após a colheita é um eficiente método de controle, pois em áreas com maior concentração de palha foram encontrados 40 percevejos/m². • A redução das plantas hospedeiras, como o rabo-de-burro Andropogon sp., dentro ou próximo da lavoura, auxilia no controle deste inseto. Em hospedeiras foram encontrados até 125 percevejos/planta (já que são favoráveis a sua hibernação). • Aração do solo vai tornar o ambiente desfavorável aos insetos, diminuindo sua população por ficarem expostos ao ataque de predadores. No período de baixas temperaturas, quando estão hibernando, tornam-se frágeis se expostos ao frio, o que facilita a redução da população. Existem alguns inseticidas registrados para o controle do percevejo-do-colmo, conforme C Tabela 2. Jaime Vargas de Oliveira e Thais Fernanda S. de Freitas, Irga Tabela 1 – Inseticidas recomendados para o controle de bicheira-da-raiz em arroz irrigado no sistema de semeadura em solo seco (convencional, plantio direto e cultivo mínimo) Ingrediente ativo (i.a.) Tiametoxam4 Tiametoxam4 Fipronil4 Imidacloprido4 Tiametoxam³ Fipronil3 Tiametoxam Carbofurano Carbofurano
Modo de aplicação Tratamento das sementes Tratamento das sementes Tratamento das sementes Tratamento das sementes Pulverização Pulverização Controle de larvas Controle de larvas Controle de larvas
1. Recomendações técnicas da Pesquisa para Sul do Brasil
Tabela 2 - Inseticidas recomendados para o controle do percevejo-do-colmo em arroz irrigado no sistema de semeadura em solo seco (convencional, plantio direto e cultivo mínimo) Ingrediente ativo (i.a.) Tiametoxam Fenitrotiona Triclorfom
Modo de aplicação Pulverização Pulverização Pulverização
1. Recomendações técnicas da Pesquisa para Sul do Brasil
Arroz
Momento exato O controle com herbicidas nos estádios iniciais de crescimento e logo após a entrada da água de irrigação, quando o arroz estiver com três a quatro folhas, pode ser o segredo para eliminar das lavouras o angiquinho. Competitiva e de rápida infestação, a daninha interfere também na colheita, quando obriga máquinas a pararem para realizar a limpeza das barras e do sistema de alimentação
D
entre as principais espécies de plantas daninhas que ocorrem na lavoura de arroz irrigado no Sul do Brasil, o angiquinho assume grande destaque. Atualmente, no Rio Grande do Sul, uma área considerável encontra-se infestada com esta espécie, sendo as regiões do Litoral Sul, Depressão Central e Fronteira Oeste as mais atingidas. Além da redução da produção, as plantas de angiquinho interferem na colheita e suas sementes na qualidade de grãos do arroz. Em muitas ocasiões, o produtor necessita fazer aplicação extra de herbicidas para o controle exclusivo do angiquinho, uma vez que esta planta pode se estabelecer mais tardiamente, quando ocorre atraso na irrigação (Menezes et al, 2001). No arroz irrigado, o arroz-vermelho (Oryza sativa L.) é considerado a principal
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planta daninha, seguido de outras espécies importantes, como o capim-arroz (Echinochloa spp.), as gramas estoloníferas como gramas-boiadeiras (Leersia hexandra e Luziola peruviana), dentre outras espécies da família Poaceae (gramíneas), além das ciperáceas e aquáticas. No entanto, o angiquinho (Aeschynomene spp.) ocupa papel importantíssimo na competição com a cultura do arroz e o aumento da sua ocorrência preocupa os produtores. Esta planta daninha é uma dicotiledônea de ciclo anual, pertencente à família Fabaceae, que floresce de janeiro a março e se reproduz unicamente por sementes. Estas sementes apresentam formato reniforme e são transportadas a grandes distâncias dentro dos lomentos, que funcionam como veículos de disseminação. A germinação pode ocorrer
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sob lâmina d’água (quando se encontram sobre a superfície do solo). Esta infestante ocorre tanto no interior dos quadros, como nas taipas e nos canais. O angiquinho pertence ao gênero Aeschynomene, que apresenta aproximadamente 160 espécies descritas. Somente no Brasil devem ocorrer mais de 50 espécies (Kissmann & Groth, 2000). Nos estados do Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC) a maior frequência em áreas de arroz fica por conta de três espécies: Aeschynomene denticulata, A. indica e A. sensitiva. A. Denticulata é verificada somente no RS, A. sensitiva em SC e A. indica encontra-se nos dois estados com predomínio na faixa litorânea (Ferreira, 2007). No RS, já foi encontrada a espécie A. sensitiva em algumas lavouras com sistema pré-germinado, provavelmente originada a partir de sementes
Fotos Carlos Henrique Paim Mariot
Detalhe de plântulas de angiquinho emergidas tanto em área inundada como sem inundação. As sementes podem germinar mesmo sob uma lâmina d’água, quando estas se encontram sobre a superfície do solo
de arroz contaminadas com sementes desta espécie oriundas de SC. Há ainda A. rudis, pouco frequente, e muitas vezes identificada incorretamente em lavouras por apresentar caracteres morfológicos muito similares aos de A. denticulata e A. indica (Oliveira, 1991 apud Ferreira, 2007). Além de ser comumente chamada de angiquinho, esta espécie é conhecida também por pinheirinho ou, ainda, corriola, em algumas regiões do Litoral Sul do RS. Geralmente áreas não infestadas se tornam
inçadas com muita rapidez, principalmente quando a lavoura recebe água de locais já contaminados com esta invasora. O angiquinho é uma planta bastante competitiva e dependendo do nível de infestação, pode comprometer seriamente a produtividade do arroz, caso não seja controlado adequadamente (Andrade & Silva, 1987). Em áreas muito infestadas, durante a operação de colheita, por exemplo, as máquinas são obrigadas a realizar paradas para limpeza
das barras e do sistema de alimentação devido à obstrução que essas plantas causam, provocando, também, quebras frequentes e redução da durabilidade e da capacidade operacional das colhedoras. A presença de três plantas por m2 de Aeschynomene rudis (Aesru) dificulta a operação de colheita mecânica; no caso de seis a 12 plantas, o processo torna-se muito difícil, e com mais de 24 plantas é impossível realizar a colheita (Adoryan, 2004). Isto ocorre pelo fato das plantas de Aesru apresentarem caule
espesso e parte aérea vigorosa, onde as folhas, quando esmagadas, tornam-se extremamente pegajosas, causando obstrução e quebra da colhedora, reduzindo sua capacidade operacional e onerando a produção. Dentro deste contexto, o controle adequado de angiquinho, bem como de outras plantas daninhas, destaca-se como um dos fatores que mais contribuem para aumentar o potencial de produtividade na cultura do arroz. Além da competição direta com o arroz, o angiquinho produz grande quantidade de sementes por planta, o que contribui para o incremento do banco de sementes no solo. Este mecanismo aumenta sua capacidade de interferência com a cultura nas safras seguintes e, quando as sementes são colhidas juntamente com os grãos de arroz, podem contaminar o produto beneficiado (Menezes et al, 2001). Isto obriga as empresas beneficiadoras a instalar custosos equipamentos, como selecionadores eletrônicos, para eliminar as sementes de angiquinho dos lotes de sementes de arroz ou do arroz beneficiado, onerando o processo industrial (Kissmann & Groth, 2000). A semente do angiquinho, de coloração escura, em mistura com o arroz, deprecia sua qualidade e o valor comercial do produto.
Manejo e controle
O angiquinho preocupa pelo aumento de sua ocorrência nas lavouras de arroz, alerta Mariot
Deste modo, a decisão de controlar ou não o angiquinho pode afetar a lucratividade da produção orizícola. Além disso, as folhas do angiquinho são do tipo sensitiva (Rudd, 1955 apud Ferreira, 2007), podendo interferir na eficiência dos herbicidas de pós-emergência, que se aspergidos quando as folhas estão fechadas, diminuem sensivelmente a superfície exposta à calda, prejudicando a absorção do produto e reduzindo o controle. O controle químico tem sido a principal estratégia contra a planta daninha nas lavouras de arroz irrigado no Sul do Brasil. Herbicidas como 2,4-D; produto mais antigo empregado para controle de espécies de folhas largas existente, e quinclorac, utilizado em larga escala durante a década de 80 e parte da década de 90, eram produtos adotados no controle do angiquinho. A partir da década de 90, começaram a ser utilizados na lavoura os herbicidas com mecanismo de ação inibidor da enzima ALS, como Metsulfuron-methyl, Pyrazosulfuronethyl, Ethoxysulfuron e Bispyribac-sodium, e Penoxsulam (já na década de 2000), os quais apresentam boa eficiência no controle. Para se obter um controle satisfatório, deve-se sempre utilizar os produtos nas doses recomendadas, em condições ambientais propícias e preferencialmente quando a planta daninha encontra-se nos estádios iniciais de crescimento. Outro fator muito importante
Fotos Carlos Henrique Paim Mariot
O angiquinho é altamente competitivo e pode comprometer a produtividade do arroz dependendo do nível de infestação, caso não seja controlado de forma adequada. Resultados obtidos por Menezes et al, (2001), demonstraram que a competição de duas plantas e 18 plantas de angiquinho por m2 reduziu em 13,5% e 34,7%, respectivamente, a produção de arroz. Para controlar esta planta daninha, na maioria dos casos, faz-se necessário utilizar herbicidas específicos, pois alguns dos produtos empregados contra as gramíneas, principais espécies que infestam as lavouras, não apresentam efeito neste caso (Ferreira, 2007). Este fato pode elevar os gastos com controle químico, um dos principais componentes do custo de produção da cultura.
Figura 1 - População de angiquinho em função da época de irrigação, na média de doze tratamentos com herbicida imazethapyr+imazapic, EEA/IRGA, Cachoeirinha-RS, 2006/07. Barras seguidas de mesma letra, não diferem entre si pelo teste de Duncan ao nível de 5% de probabilidade. (Mariot & Menezes, 2008)
A grande quantidade de sementes de angiquinho por planta, além de contribuir para o incremento do banco de sementes no solo, deprecia a qualidade e o valor comercial do arroz quando ocorre mistura
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no controle tanto do angiquinho como de outras plantas daninhas é um bom manejo da irrigação, cuja entrada de água na lavoura deve ser realizada quando o arroz estiver com três folhas a quatro folhas e em seguida da aspersão dos herbicidas. O desenvolvimento de genótipos de arroz tolerantes a herbicidas do grupo químico das imidazolinonas, também inibidores de ALS, possibilitou o controle químico seletivo de arroz vermelho através de mistura formulada das moléculas imazethapyr + imazapic a partir da safra 2003/04. Seu controle no angiquinho também é satisfatório, desde que aspergido nas plantas em estádios iniciais de desenvolvimento (Sosbai, 2007). Esta tecnologia vem sendo largamente usada no RS (estima-se em mais de 50% a área do estado com uso de genótipos tolerantes a herbicidas imidazolinonas). Porém, tem-se observado (em nível de lavoura com uso desta ferramenta) dificuldade no controle de angiquinho. Isto decorre principalmente devido ao uso de herbicidas não registrados, em doses e épocas inadequadas e muitas vezes aliado ao mau manejo da irrigação. Em trabalho realizado por Mariot & Menezes (2008), avaliando-se diferentes doses de imazethapyr + imazapic aspergido em pré+pós e pós-emergência em três épocas de irrigação, zero, sete e 14 dias após aspersão do herbicida, no controle de A. denticulata, concluiu-se que a eficiência do controle de angiquinho reduz à medida que há atraso na irrigação (Figura 1), especialmente para as doses inferiores a 1l/ha-1 e que os incrementos de dose do herbicida acima de 1l/ha-1, assim como seu parcelamento, não proporcionam ganhos significativos em termos de controle efetivo C desta espécie. Carlos Henrique Paim Mariot, Irga
Milho
Tempo de escolha No segundo ano de comercialização de sementes de milho geneticamente modificadas no Brasil, 104 cultivares transgênicas estarão disponíveis no mercado para a safra 2009/10, além das 325 convencionais. Para a escolha correta da semente para plantio é preciso conferir características das cultivares e regiões para as quais estão adaptadas
N
a safra 2009/10 serão oferecidas 325 cultivares de milho convencional. Desse total, 49 são novas (duas variedades, três híbridos duplos, oito híbridos triplos e 36 híbridos simples), substituíram 26 cultivares (cinco híbridos duplos, oito híbridos triplos e 13 híbridos simples) que deixaram de ser comercializadas na safra atual, o que confirma a dinâmica dos programas de melhoramento, a confiança do setor na evolução da cultura e a importância do uso da semente no aumento da produtividade. Além das cultivares convencionais, as transgênicas passaram de 19 na safra anterior para 104 na atual, o que demonstra grande incremento. Como uma mesma cultivar convencional pode ser comercializada com mais de uma versão transgênica, 76 cultivares normais (19 híbridos triplos e 57 híbridos simples) também são vendidas na forma transgênica (há casos de uma mesma cultivar convencional apresentar até três versões transgênicas diferentes). Para facilitar a compreensão, uma análise deve ser realizada separadamente, uma vez que toda cultivar transgênica possui também versão convencional.
Cultivares convencionais
Verifica-se consolidação da predominância no número de híbridos simples, que representam hoje 54,26% das opções de mercado. Os híbridos simples e os triplos respondem atualmente por 78,74% das opções para os produtores, mostrando uma tendência na agricultura brasileira e maior necessidade de aprimorar os sistemas de produção utilizados para melhor explorar o potencial genético destas sementes. Com relação ao ciclo, as cultivares são classificadas em normais, semiprecoces, precoces e superprecoces. Algumas cultivares são classificadas, pela empresa produtora, como hiperprecoces. As cultivares classificadas como precoces representam 72,58% das opções de mercado, enquanto as hiper e as superprecoces representam 23,95%. Esta classificação quanto ao ciclo não é muito precisa. Quanto ao zoneamento agrícola de riscos climáticos, houve grande mudança para a
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safra 2009/10. Para efeito de simulação, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) classifica as cultivares em três grupos de características homogêneas: Grupo I (n < 110 dias); Grupo II (n maior ou igual a 110 dias e menor ou igual a 145 dias); e Grupo III (n >145 dias), onde n expressa o número de dias da emergência à maturação fisiológica. Algumas empresas especificam apenas o plantio de verão ou de safra normal e a safrinha. Um maior número de empresas, entretanto, fornece mais informações, separando o plantio em cedo, normal, tardio e safrinha. Outro aspecto importante no plantio do milho safrinha é o ajuste na densidade de plantio. Como regra geral, a densidade é menor do que a recomendada para a safra normal, principalmente devido à menor disponibilidade hídrica que ocorre neste sistema de plantio. Além da produção de grãos, há indicação de cultivares para produção de silagem de planta inteira, silagem de grãos úmidos e produção de milho verde. As características descritas nas Tabelas 1 e 2 são mais adequadas para cultivares de milho para a produção de grãos e de silagem. Para as cultivares de milho para uso especial (canjica, pipoca, doce, indústria de amido), o agricultor deverá verificar outras características importantes, de acordo com as exigências do consumidor ou da indústria processadora. Com relação à textura do grão, verifica-se
Híbridos simples predominam com 54,26% do mercado de sementes de milho
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predominância de grãos semiduros (56,64%) e duros (28,3%) no mercado, enquanto os materiais dentados são minoria (5,7%), geralmente utilizados para a produção de milho verde ou de silagem. Também é muito importante o conhecimento do comportamento das cultivares com relação às doenças. Na Tabela 2, são apresentadas informações sobre fusariose, ferrugem comum - Puccinia sorghi; ferrugem branca - Physopella zea; ferrugem polisora - Puccinea polysora; pinta branca - Phaeosphaeria maydis; helmintosporiose - Helminthosporium turcicum, Helminthosporium maydis, enfezamento ou corn stunt, cercosporiose e doenças do colmo e dos grãos.
Cultivares transgênicas
Na safra atual, novos eventos transgênicos foram liberados oficialmente e, como consequência, resultaram em 104 versões transgênicas. Estas cultivares são resultantes de três eventos transgênicos para o controle de lagartas (56 cultivares contêm o evento MON 810 - marca registrada YieldGard, 24 apresentam o evento TC 1507 marca Herculex I e 12 apresentam o Agrisure TL – conhecido como Bt11) e um evento transgênico (marca registrada Roundup Ready 2), que confere resistência ao herbicida glifosato aplicado em pós-emergência (12 cultivares). Comparando-se com a safra 2008/09, que foi a primeira em que o Brasil comercializou oficialmente milho geneticamente modificado, isto é, semente de milho transgênico, houve grande avanço, o que indica necessidade de ajuste no sistema de produção. Foram comercializados, então, 19 híbridos transgênicos (quatro híbridos triplos e 15 híbridos simples), que apresentam o gene Bt marca YieldGard. Todas as versões transgênicas são também comercializadas na versão convencional e, obviamente, apresentam as mesmas características agronômicas, diferindo apenas na característica que lhe é conferida pelo evento transgênico. As cultivares, convencionais ou transgênicas, que estão no comércio na safra 2009/10 e suas principais características e recomendações estão listadas nas Tabelas 1 e 2. C
Tabela 1 - Características agronômicas das cultivares de milho disponíveis no mercado na safra 2009/10 Cod. Cultivar 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5
Cultivar
Tipo
Ciclo
AG 1051 AG 122 AG 2020 AG 2040 AG 2060 AG 4051 AG 5011 AG 5020 AG 5030YG AG 5055 AG 6018 AG 6018YG AG 6020 AG 6040 AG 7000 AG 7000 YG AG 7010 AG 7088 AG7088RR2 AG 8011 AG 8011YG AG8015 AG8015YG AG 8021 AG 8021YG AG 8025 AG 8060 AG 8060YG AG 8088 AG8088RR2 AG 8088 YG AG 9010 AG 9010 YG AG 9020 AG 9020YG AG 9040 AG9045 DKB175 DKB 177 DKB177RR2 DKB 185YG DKB 191 DKB 234 DKB 240 DKB 240 YG DKB 245 DKB245RR2 DKB 315 DKB 330 DKB330RR2 DKB 330 YG DKB 350 DKB 350 YG DKB 370 DKB 390 DKB390RR2 DKB 390 YG DKB 393 DKB 393 YG DKB399 DKB 455 DKB 499 DKB 566 DKB566YG DKB 615 DKB 747 DKB 789 DKB 979 P 32R21 P 32R21 Y P 32R22 P 32R22Y P 32R22R
HD HD HD HD HD HT HT HT HT HT HT HT HD HD HS HS HS HS HS HT HT HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HSm HS HS HS HT HT HT HS HS HS HS HS HS HT HT HT HT HD HD HD HD HS HS HS HS HS
SMP P P P P SMP P P P P SP SP SP SP P P P P P P P SP SP P P P P P P P P SP SP SP SP SP SP P P P SMP SMP SP P P P P SP SP SP SP P P P P P P SMP SMP SMP P P P P SP P P P SP SP SP SP SP
Graus Dias 950 845 845 875 855 960 870 865 878 860 830 830 880 810 890 891 850 880 880 820 820 800 800 845 845 835 845 845 870 870 871 770 771 820 820 790 780 852 860 860 920 890 820 830 830 830 830 815 810 810 811 860 860 845 870 870 871 950 950 950 855 870 840 840 810 845 900 855 120* 120* 121* 121* 121*
Época de Plantio C/N/T/S C/N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/S C/N/T C/N/T C/N/S C/N C/N N/T/S N/T/S C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N/S C/N/S C/N/S/ C/N/S C/N/S C/N C/N N/S C/N C/N/S C/N/S C/N/S C/N C/N/T C/N C/N C/N C/N C/N C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S N/T/S N/T/S N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S N/T/S N/T/S C/N/T/S C/N/T/S N N N N N
Uso G/SPI/M.V. G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI/M.V. G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU G/SGU GRÃOS G GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI/SGU G/SPI/SGU GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU
Cor do Densidade grão (Plantas/ha) AM 45-50 AM/AL 50-55 AL 55-60 AM/AL 55-60 AM/AL 55-60 AM 45-50 AM 50-55 AL 55-60 AL 55-70 AL 55-65 AM/AL 60-70 AM/AL 60-65 AL 60-65 AL 65-75 AL 60-70 AL 60-75 AM 65-70 AL 60-75 AL 60-75 AM 60-70 AM 60-75 AM/AL 60-70 AM/AL 60-70 AM/AL 50-60 AM/AL 50-60 65-75 AM 55-65 AL 60-70 AL 60-65 AL 60-65 AL 60-70 AL 65-75 AL 65-75 AL 70-80 AM 70-80 AM 70-80 AL 65-70 AM/AL 65-75 AM/AL 55-65 AM/AL 55-65 AM/AL 65-75 AM/AL 60-70 AL 65-70 AM 70-80 AM 70-80 AM 65-75 AL 65-75 AL 65-70 AL 65-75 AM/AL 65-75 AM/AL 65-75 AM/AL 60-70 AL 65-70 AL 65-70 AM/AL 55-65 AM/AL 55-65 AM/AL 60-65 AM/AL 60-65 AL 60-65 AL 60-65 AL 50-60 AL 50-60 AL 55-60 AM 55-60 AM 60-70 AL 55-65 AL 65-70 AM/AL 60-70 AL 50-65 AM 50-65 AM 50-65 AM 50-65 AM 50-65 AM
Textura do grão DENTADO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO DENTADO DENTADO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DENTADO DENTADO SMDENT SMDENT SMDENT SMDENT DENTADO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DENTADO DENTADO DURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DENTADO DENTADO DENTADO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO SMDENT SMDENT DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO
Resistência Acamamento A M A M A A A A A A A A A A A A A A A A A A A M M A A A M M M A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A M M M A A A A A A A A M M M M M
Altura Espiga (m) 1,6 1,3 1,25 1,3 1,25 1,4 1,3 1,2 1,2 1,25 1,1 1,1 1,1 1,05 1,15 1,15 1,1 1,3 1,3 1,2 1,2 1,26 1,26 1,3 1,3 1,3 1,15 1,15 1,2 1,2 1,2 1 1 1,15 1,15 2,1 1,2 1,15 1,3 1,3 1,2 1,3 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,1 1,1 1,1 1,2 1,2 1,35 1,25 1,25 1,25 1,3 1,3 1,3 1,15 1,35 1,2 1,2 1,15 1,2 1,2 1,1 1,1 a 1,25 1,1 a 1,25 1,1 a 1,25 1,1 a 1,25 1,1 a 1,25
Altura Planta (m) 2,6 2,4 2,2 2,5 2,35 2,5 2,3 2,35 2,35 2,3 2,2 2,2 2,1 2,05 2,1 2,1 2,2 2,3 2,3 2,25 2,25 2,35 2,35 2,3 2,3 2,3 2,2 2,2 2,3 2,3 2,3 2 2 2,15 2,15 1,05 2,2 2,2 2,3 2,3 2,3 2,3 2,2 2,25 2,25 2,25 2,25 2,4 2,1 2,1 2,1 2,2 2,2 2,6 2,2 2,2 2,2 2,4 2,4 2,4 2,35 2,3 2,3 2,3 2,2 2,2 2,3 2,2 2,7 a 2,85 2,7 a 2,85 2,7 a 2,85 2,7 a 2,85 2,7 a 2,85
Nível Tecnologia M/A M M M M M/A A A A A A A M A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A M/A M/A M/A M/A A M/A M/A A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A
Região de adaptação MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN PR,RS,SC MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN SP,PR,RS,SC MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN MG,SP,PR,RS,SC MG,SP,PR,RS,SC MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,RN MT,MS,,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN MG,SP,PR,RS,SC MG,SP,PR,RS,SC MG,SP,PR,RS,SC MG,SP,PR,RS,SC MS,DF,GO,,MG,SP,PR,RS,SC MS,DF,GO,,MG,SP,PR,RS,SC MS,DF,GO,MG,SP,PR,RS,SC MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,SC,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,SC,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,SC,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN SP,PR,RS,SC SP,PR,RS,SC MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN MS,DF,GO,MG,SP,PR,RS,SC MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,PB,RN, AC,MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN AC,MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN
MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,ES,PE,RJ,SE,SP,PB,RN, MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,ES,PE,RJ,SE,SP,PB,RN,SP,PR,RS,SC MS,SP,PR,RS,SC MS,DF,GO,MG,SP,PR,RS,SC MT,MS,DF,GO,MG,SP,PR,RS,SC MT,MS,DF,GO,MG,SP,PR,RS,SC MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN AC,MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN
MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PB,RN AC,MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN AC,MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN AC,MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN
MT,MS,,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,PB,RN MT,MS,,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,PB,RN MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,PB,RN MG,SP,PR,RS,SC MG,SP,PR,RS,SC MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,PB,RN AC,MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,AM,AP,PB,RN AC,MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC,AM,AP,PB,RN
AC,MT,MS,RO,BA,DF,GO,MA,MG,PA,PI,TO,AL,AL,CE,ES,PE,RJ,SE,SP,PR,RS,SC, AM,AP,PB,RN SUL e MG e SP SUL e MG e SP SUL e MG, SP e MS SUL e MG, SP e MS SUL e MG, SP e MS
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Empresa Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A
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Cod. Uso Cultivar Tipo Ciclo Graus Época de Cultivar Dias Plantio 6 G/SPI/SGU P 32R22H HS SP 121* N 7 GRÃOS P 32R48 HS SP 127* N 8 GRÃOS P 32R48Y HS SP 127* N 9 GRÃOS P 32R48H HS SP 127* N 10 G/SPI P 3069 HS SP 130* N/S 11 GRÃOS P 30P70 HS SP 132* N/S 12 GRÃOS P 30P70 Y HS SP 132* N/S 13 GRÃOS P 30P70 R HS SP 132* N/S 14 GRÃOS P 30P70 H HS SP 132* N/S 15 GRÃOS P 30R32 HS SP 132* N/S 16 GRÃOS P 30R32 Y HS SP 132* N/S 17 GRÃOS P 30R32 H HS SP 132* N/S 18 G/SGU P 3340 HS SP 130* N/S 19 G/SGU P3340 Y HS SP 130* N 20 GRÃOS P 30F44 HS SP 132* N 21 GRÃOS P 30F44 Y HS SP 132* N N 22 GRÃOS P 30F53 HS p 130* N 23 GRÃOS P 30F53 Y HS p 130* N 24 GRÃOS P 30F53 R HS p 130* N 25 GRÃOS P 30F53 H HS p 130* N/S 26 GRÃOS P 30F33 HS p 135* N/S 27 GRÃOS P 30F34 (Transg.) HS P 135* N/S 28 GRÃOS P 30F33 H HS P 135* 29 GRÃOS P 3041 HT P 135* N/T/S C 30 GRÃOS P 30A04 (Transg.) HT P 135* 31 GRÃOS P 30K75 HSm P 135* N/T/S 32 GRÃOS P 30K75 Y HSm P 135* N/T/S 33 GRÃOS P 30K75 H HSm P 135* N/T/S N 34 GRÃOS P 30K64 HS P 140* N 35 GRÃOS P 30K64 Y HS P 140* N 36 GRÃOS P 30K64 R HS P 140* N 37 GRÃOS P 30K64 H HS P 140* 38 GRÃOS P 3021 HT P 135* N/T/S 39 GRÃOS P 3021 Y HT P 135* N/T/S 40 GRÃOS P 3021 H HT P 135* N/T/S 41 G/SGU P 3027 HT P 135* N/T/S N 42 G/SPI P 30P34 HT P 135* N 43 G/SPI P 30P34 Y HT P 135* N 44 G/SPI P 30P34 H HT P 136* 45 G/SGU P 30F80 HS P 135* N/T/S 46 G/SGU P 30F80Y HS P 135* N/T/S 47 G/SGU P 30F80 R HS P 136* N/T/S 48 G/SGU P 30F80 H HS P 137* N/T/S N/S 49 GRÃOS P 30F35 HS P 140* N/S 50 GRÃOS P 30F35 Y HS P 140* N/S 51 GRÃOS P 30F35 R HS P 140* N/S 52 GRÃOS P 30F35 H HS P 140* N/S 53 G/SPI P 30S31 HS P 140* N 54 G/SPI P 30B39 HS P 140* N 55 G/SPI P 30B39 Y HS P 140* N 56 G/SGU P 30F36 HS P 140* N 57 G/SGU P 30F36 Y HS P 140* N 58 G/SGU P 30F36 H HS P 140* N 59 GRÃOS P 30R50 HS P 135* N 60 GRÃOS P 30R50 Y HS P 135* N 61 GRÃOS P 30R50 R HS P 135* N 62 GRÃOS P 30R50 H HS P 135* N/S 63 GRÃOS P 30K73 HS P 138* N/S 64 GRÃOS P 30K73 Y HS P 138* N/S 65 GRÃOS P 30K73 R HS P 138* N/S 66 GRÃOS P 30K73 H HS P 138* N 67 GRÃOS P 30B30 HT P 135* N 68 GRÃOS P 30B30Y HT P 135* N/S 69 GRÃOS P 30F98 HT P 135* N/S 70 GRÃOS P 30F98 Y HT P 135* N/S 71 GRÃOS P 30F87 HT P 140* N/S 72 GRÃOS P 30F87 Y HT P 140* N/S 73 GRÃOS 30B88 HT P 140* N/S 74 G/SPI P 30F90 HS P 140* N/S 75 G/SPI P 30F90 Y HS P 140* N/S 76 G/SPI P 30F90 R HS P 140* N/S 77 G/SPI P 30F90 H HS P 140* N/S 78 G/SPI P 30S40 HS P 145* N/S 79 G/SPI P 30S40 Y HS P 145* N/S 80 GRÃOS P 4260 HS P 135*
24
Cor do grão AM SI SI SI AL AM AM AM AM AL AL AL SI SI AL AL AL AL AL AL AL AM AM AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AM AM AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AM AM AM AM/AL AL AM/AL AM/AL AL AL AM/AL AM/AL AL AL SI AM AM AM AM AM AM AL
Densidade (Plantas/ha) 50-65 50-65 50-65 50-65 55-72 55-65 55-66 55-67 55-68 55-69 55-70 55-70 50-65 50-60 50-60 55-72 55-72 60-80 60-80 60-80 55-65 55-65 55-65 50-60 50-60 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 60-80 60-80 60-80 60-80 60-80 60-80 60-80 60-80 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 60-80 60-80 60-80 60-80 60-80 60-80 60-80 50-65 65 50-65 50-65 60 60 50-65 50-65 55-65 55-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 55-72
Textura do grão SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO
Resistência Acamamento M M M M M B B B B A A A A B B B B A A A M M M M M A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A MS MS MS MS A A A
Agosto 2009 • www.revistacultivar.com.br
Altura Espiga (m) 1,1 a 1,25 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,35 a 1,45 1,35 a 1,45 1,35 a 1,45 1,35 a 1,45 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,25-1,35 1,25-1,35 1,25-1,35 1,3 a 1,4 1,3 a 1,4 1,25 a 1,35 1,25 a 1,35 1,25-1,35 1,4 a 1,6 1,4 a 1,6 1,4 a 1,6 1,4 a 1,6 1,3 a 1,4 1,3 a 1,4 1,3 a 1,4 1,3 a 1,4 1,30 a 140 1,30 a 140 1,30 a 140 1,30 a 1,40 1,3 a 1,4 1,3 a 1,5 1,3 a 1,6 1,4 a 1,55 1,4 a 1,55 1,4 a 1,55 1,4 a 1,55 1.5 a 1.6 1,3 a 1,4 1,3 a 1,4 1,25 a 1,35 1,25 a 1,35 1,25 a 1,35 1.2 a 1.35 1.2 a 1.35 1.2 a 1.35 1.2 a 1.35 1,30 a 1,50 1,30 a 1,50 1,30 a 1,50 1,30 a 1,50 1,30 a 1,40 1,30 a 1,40 1,30 a 1,40 1,30 a 1,40 1,35 a 1,55 1,35 a 1,55 1,35 a 1,55 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,45 A 1,65 1,45 A 1,65 1,40 a 1,50
Altura Planta (m) 2,7 a 2,85 2,70 a 2,80 2,70 a 2,80 2,70 a 2,80 2,70 a 2,80 2,80 a 2,95 2,80 a 2,95 2,80 a 2,95 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,80 a 2,90 2,80 a 2,90 2,80 a 2,90 2,80 a 2,90 2,60 a 2,80 2,60 a 2,80 2,60 a 2,80 2,60 a 2,80 2,90 a 3,00 2,90 a 3,00 2,90 a 3,00 2,90 a 3,00 2,90 a 3,00 2,75 a 2,85 2,75 a 2,85 2,75 a 2,85 3,10 a 3,30 3,10 a 3,30 3,10 a 3,30 3,10 a 3,30 2,8 a 2,9 2,8 a 2,9 2,8 a 2,9 2,8 a 2,9 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,8 a 2,9 2,8 a 2,9 2,8 a 2,10 2,8 a 2,11 2,9 a 3,2 2,9 a 3,2 2,9 a 3,2 2,9 a 3,2 3.0 a 3.2 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,70 a 2,85 2,70 a 2,85 2,70 a 2,85 2.6 a 2.9 2.6 a 2.9 2.6 a 2.9 2.6 a 2.9 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,90 a 3,20 2,90 a 3,20 2,90 a 3,10
Nível Tecnologia M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A A A A A M/A e A M/A e A M/A e A M/A M/A M/A e A M/A e A M/A e A A A A A M/A e A M/A e A M/A e A M M/A M/A M/A M e M/A M/A e A M/A e A M/A e A A A A A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A A A A A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A
Região de adaptação SUL e MG, SP e MS SUL e MG e SP SUL e MG e SP SUL e MG e SP RS, SC, PR (SUL) SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR
Empresa Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A
Cod. Cultivar 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Cultivar
Tipo
P3862 P3862Y P3646 P3646Y P2323 P2323Y P4042 P4042Y P4285 ZELIA BG 7049 BG 7049Y BG 7060 BG 7060 Y BG 7055 FÓRMULA FÓRMULA TL PREMIUM FLEX PREMIUM FLEX TL TORK TORK TL EXCELER MASTER ATTACK TRAKTOR SPEED SPEED TL GARRA GARRA TL PENTA PENTA TL SG 150 SG 6418 BALU 178 BALU 184 BALU 551 BALU 761 MAXIMUS MAXIMUS TL SOMMA SOMMA TL SPRINT SPRINT TL IMPACTO IMPACTO TL CARGO OMEGA OMEGA TL STATUS STATUS TL DOCE TROPICAL DOW WxA504 DOW SwB585 SwB540 2B604Hx 2B655Hx 2B688Hx 2B707Hx 2B710Hx 2B433 2A550 DOW 2A106 DOW 2A120 CL DOW 2A120 DOW 2B587 DOW 2B604 DOW 2B655 DOW 2B688 DOW 2B707 DOW 2B710 DOW 2B710CL DOW 2A525 DOW 2C520 DOW 2C599 DOW 766
HS HS HS HS HS HS HS HS HS HT HT HT HT HT HT HS HS HS HS HS HS HT HT HSm HD HS HS HT HT HS HS HT HT HT HD HD HD HS HS HSm HSm HS HS HS HS HD HSm HSm HS HS HS HS HS HS HSm HT HT HS HS HT HS HS HS HS HS HSm HT HT HS HS HS HS HS HS HSm
Ciclo Graus Época de Dias Plantio P 138* N/S P 138* N P 135* N/S P 135* N P 125* N P 125* N P 140* N/S P 140* N P 120* N/S P 130* N P 140* N/S P 140* N/S P 135* N P 135* N P 135* N/S SP SI C/N SP SI C/N P 870 C/N P 870 C/N P 860 N P 860 N P 870 N/T/S SMP 895 C/N/T/S P 860 N P 850 N/T SP 815 C/N/T/S SP 815 C/N/T/S P 870 N/T/S P 870 N/T/S P 870 C/N/S P 870 C/N/S P 865 N P 865 N P 860 C/N/S P 860 C/N/S P 786 C/N/S P 792 C/N/S P 890 C/N/S P 890 C/N/S P 895 N/T/S P 895 N/T/S HP 800 C/N HP 800 C/N P 895 C/N/T/S P 895 C/N/T/S P 890 C/N/T/S P SI N/T/S P SI N/T/S P SI C/N P SI C/N SP SI N P 850 C/N/T P 1200 C/N/T P 850 C/N/T P 848 C/N/T/S P 840 N/T/S P 860 C/N/T/S P 890 C/N/T/S P 875 C/N/T/S SP 840 C/N/T/S P 815 C/N/T HP 760 C/S HP 790 C/N/S HP 790 C/N/S P 815 C/N/T/S P 848 C/N/T/S P 840 N/T/S P 860 C/N/T/S P 890 C/N/T/S P 875 C/N/T/S P 875 C/N/T/S P 835 C/N P 825 S P 830 C/N/T/S P 815 C/N/T/S
Uso
Cor do grão G/SPI SI G/SPI SI GRÃOS SI GRÃOS SI GRÃOS SI GRÃOS SI GRÃOS SI GRÃOS SI G/SPI SI PIPOCA AL GRÃOS AL GRÃOS AL GRÃOS AL GRÃOS AL GRÃOS SI GRÃOS AL GRÃOS AL G/SGU AL G/SGU AL GRÃOS LR GRÃOS LR GRÃOS LR GRÃOS LR G/SPI AL GRÃOS LR GRÃOS LR GRÃOS LR GRÃOS AL GRÃOS AL GRÃOS AL GRÃOS AL GRÃOS SI GRÃOS SI G/SPI AL G/SPI AV G/SPI AL G/SPI AL G/SPI AL G/SPI AL GRÃOS LR GRÃOS LR GRÃOS AL GRÃOS AL G/SPI AL G/SPI AL G/SPI AL GRÃOS AL GRÃOS AL GRÃOS AL GRÃOS AL M. DOCE AM I.AMIDO LR/CEROSO MILHO DOCE CREME MILHO DOCE CRÈME LR GRÃOS LR G/SPI/SGU AL G/SPI LR GRÃOS AM/AL GRÃOS AM/AL GRÃOS AM/AL GRÃOS AM/AL GRÃOS AL GRÃOS AL GRÃOS AM/AL GRÃOS LR GRÃOS LR G/SPI/SGU AL G/SPI LR GRÃOS AM/AL GRÃOS AM/AL GRÃOS LR GRÃOS LR GRÃOS AL GRÃO AL G/SPI/SGU
Densidade (Plantas/ha) 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65 55-60 50-65 50-65 50-65 50-65 55-65 60-65 60-65 60-65 60-65 55-60 55-60 55 55 55 55 60 60 60 60 55-65 55-65 55 55 50-55/45-50 50-55/45-51 55-60/45-50 55-60/45-51 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65 55-60 55-60 55-60 60-70 60-70 60-70 60-70 SI 60-65/40-45 50-55 50-55 60-65/45-50 55-60/45-55 50-60/45-55 60-65/45-50 55-65/50-55 60-65/45-55 60-70/50-55 60-70/50-55 60-65 60-65 60-70/50-55 60-65/45-50 55-60/45-55 50-60/45-55 60-65/45-50 55-65/50-55 55-65/50-55 60-70 45-55 55-60/50-55 50-55/40-45
Textura do grão SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO SI DURO MACIO MACIO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT
Resistência Acamamento A A A A M M SI SI SI M A A A A A A A A A M M A A M A M M A A A A M M A A A A A A A A A A A A A A A A A SI M A A A A A A A A A M M M M A A A A A A A M R M
Altura Altura Espiga (m) Planta (m) 1,40 a 1,50 2,90 a 3,10 1,40 a 1,50 2,90 a 3,10 1,30 A 1,40 2,80 a 3,00 1,30 A 1,40 2,80 a 3,00 1,30 A 1,40 2,80 a 3,00 1,30 A 1,40 2,80 a 3,00 1,55 a 1,65 3,00 a 3,20 1,55 a 1,65 3,00 a 3,20 3 1,3 1,40-1,55 2,90-3,20 1,4 a 1,55 2,9 a 3,2 1,4 a 1,55 2,9 a 3,2 1,30 a 1,40 2,80 a 3,0 1,30 a 1,40 2,80 a 3,0 1,30 A 1,50 3,00 a 3,20 2,22 1,13 2,22 1,13 2,1 1,12 2,1 1,12 2,31 1,3 2,31 1,3 2,22 1,18 2,38 1,22 2,19 1,33 2,1 1,19 1,98 1,17 1,98 1,17 2,23 1,3 2,23 1,3 2,07 1,18 2,07 1,18 2,35 1,3 2,1 1,16 2,09 SI 2 SI 2,26 SI 2,28 SI 2,47 1,28 2,47 1,28 2,2 1,2 2,2 1,2 2,09 1,17 2,09 1,17 2,46 1,24 2,46 1,24 2,35 1,3 2,48 1,35 2,48 1,35 2,33 1,33 2,33 1,33 SI SI 2,00 1,10 2,00 1,05 2,10 1,10 2,25 1,25 2,15 1,20 2,10 1,15 2,30 1,30 2,02 1,10 2,15 1,10 2,00 1,10 2,10 1,06 2,15 1,10 2,15 1,10 2,05 1,05 2,25 1,25 2,15 1,20 2,10 1,15 2,30 1,30 2,02 1,10 2,02 1,10 2,30 1,30 2,00 1,05 2,15 1,20 2,10 1,20
Nível Tecnologia M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e M M/A e M M/A e M M/A e M M/A e M M/A e M A A A A A A M/A M/A M/A M A A M/A M/A A A M M M M M M A A A A A A A A M A A A A SI M/A e A M/A e A M/A e A M/A M M/A A M/A e A M e M/A A A M/A e A M/A e A M/A e A M/A M M/A A M/A e A M/A e A M/A e A M/A M M
Região de adaptação SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, CO e SP, MG, BA SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SP (Sul), MS (Sul) SUL, SP (Sul), MS (Sul) SUL e MS SUL e MS SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL e MS SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL e SP(sul) e MS(sul) SUL e SP(sul) e MS(sul) SUL e MS SUL e MS SUL,CO, SE e BA. SUL,CO, SE e BA. BRASIL BRASIL SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL e SP(sul) e MS(sul) SUL e SP(sul) e MS(sul) SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI CENTRO-SUL RS, SC, PR, SP e MG Centro e Sul Centro e Sul Brasil Brasil Sul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e Baixa Brasil Brasil Brasil Sul do Brasil, região Tropical Alta Sul do Brasil e regiões Tropical Alta Sul do Brasil, demais regiões sob Consulta Sul do Brasil, demais regiões sob Consulta Brasil Brasil Brasil Sul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e Baixa Brasil Brasil Brasil Brasil Regiões tropicais Brasil Brasil
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Empresa Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind.Lt. Dow Agrosciences Ind.Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind.Lt. Dow Agrosciences Ind.Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt.
25
Cod. Cultivar 25 26 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 1 2 3 4 5 6
26
Tipo
Ciclo
HS HT HS HS HT HS HS HS HS HS HT HT HD HD HS HS HS HS HS HS HD HT HS HT HT HD HS HS HS HS HS HS HS HS HT HT HT HT HT HD HD HD HD HD HD V V V V V BRS 4157 Sol-da-manhã V BRS Planalto V BRS MISSÕES V BRS 4103 V A 4454 HD BX 974 HS BX 981 HS AX 890 HS BX 945 HS BX 1149 HS BX 1200 HS BX 1382 HS BX 767 HS BX 898 HS BX 970 HS BX 1255 HS BX 1280 HS BX 1293 HS BX 993 HS XB 7012 HT XB 7011 HT XB 8010 HD XB 8028 HD XB 7253 HT XB 7110 HT
P P HP P P P P P P P P P SP SMP SP SP SP P SP SP P SP P SP SP P SMP P P P P P P P P P SP P SMP P P P SP P P SMP P P SP P P P P P P P P SP SP P P P SP SP SP P P P p P P P N P P
Cultivar DOW 8480 DOW CO 32 30A30 Hx 30 A 91 Hx 20 A 55 Hx 30 A 37 30 A 70 30 A 77 30 A 86 30 A 91 20 A 55 AGN 20 A 06 AGN 2012 AGN 25 A 23 AGN 30 A 00 AGN 30 A 03 AGN 30 A 05 AGN 30 A 06 AGN 30 A 09 AGN 3050 AGN 3100 AGN 3150 AGN 31 A 31 AGN 34 A 11 AGN 34 A 12 AGN 35 A 42 BRS 1040 BRS 1035 BRS 1031 BRS 1030 BRS 1015 BRS 1010 BRS 1002 BRS 1001 BRS 3150 BRS 3025 BRS 3035 BRS 3003 BRS 3060 BR 201 BR 205 BR 206 BRS 2223 BRS 2020 BRS 2022 BR 106 BR 451 BR 473 BRS Caatingueiro BRS 4154 Saracura
Graus Dias 850 848 800 902 843 810 963 SI SI 902 843 830 810 860 815 805 820 820 830 810 815 800 818 818 810 820 809 751 731 731 780 819 SI 827 845 822,15 754,85 819 762 889 788 895 788 826 836 788 696 656 702 751 751 SI 810 823 911 905 915 843 SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI 884 866 835 920 845 856
Época de Plantio C/N/S C/N/T/S C/N C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T C/N C/N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T C/N/T/S N/S N/S N/S N/S N N/S N N/S N/S N/S S N/S C/N/T/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N N N N/S N/S N N N/S N/T/S T/S T/S C/N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S C/N/T/S N/S N/S C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S
Uso GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G G/SPI G/SPI G GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SPI G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS
Cor do grão AL LR AM/AL AL AL AM/AL AL AM/AL AL AL AL AL AM/AL AL LR AL AM/AL AL AL AL AV AV LR AV AM/AL LR AL AV/AL AL AL AM/AL LR/AV SI AL AM/AL AL AL AL AL AL AM/AL AM/AL AM/AL LR AL AM BRANCO AM AM LR AL AM/LR AM AM/AL LR LR LR LR SI SI SI SI SI SI SI SI AL SI SI LR LR LR AL LR LR
Densidade (Plantas/ha) 50-60/40-45 55-60/50-55 55-65 60-65/50-60 60-65/50-60 60-70/50-55 60-65/50-55 50-70 60-65/50-60 60-65/50-60 60-65/50/60 60-65/50-55 50-55/45-50 50-55/45-50 70-80 60-65 65/70 60-65/50-55 60-65 55-60/50-55 45-60 60-65 50-55 65-70/55-60 60-65 55-60/50-55 44 50-60/40-50 50-60/40-50 50-60/40-50 55-70 60/40-50 50-60 50-55 50-55 48 44 55 50-55 40-50 50-50 50-50 50-55/40-45 50-55 47 40-50 40-50 40-50 40-50 40-50 40-50 40-50 50 50 50 55 55 65 63.000 57.000 57.000 55.000 65 65 65 55 SI SI SI 50-55/45-50 50-55/40-45 50-55/40-45 50-55/40-45 50-55/40-45 50-55/40-45
Altura Textura Resistência do grão Acamamento Espiga (m) 1,10 DURO M 1,10 SMDURO M 1,1 SMDURO M 1,30 SMDURO A 1,10 SMDURO A 1,10 SMDENT M 1,30 SMDURO A 1,20 SMDURO M 1,30 SMDURO A 1,30 SMDURO A 1,10 SMDURO A 1,00 DURO M 1,20 SMDURO M 1,30 DURO M 1,00 DURO M 1,10 SMDURO M 1,00 SMDENT M 1,00 SMDURO A 1,10 SMDURO M 1,00 DURO M 1,30 DURO A 1,10 DURO A 1,20 DURO M 1,00 DURO M 1,00 SMDENT M 1,20 SMDURO M 1,12 SMDENT M 1,19 SMDENT M 1,15 SMDURO M 1,1 SMDURO M 0,95 SMDURO A 1 SMDURO M SI SI SI 1,15 DURO M 1,3 SMDENT M 1,13 SMDENT A 1,06 SMDENT A 1,15 SMDURO M 1,3 SMDENT M 1,3 SMDENT B 1,15 SMDENT M 1,3 SMDENT M 1,1 SMDURO M 1,14 SMDURO M 1,13 SMDENT A 1,4 SMDENT M 1,2 SMDENT M 1,4 SMDURO M 0,9 SMDURO M 1,2 SMDURO M 1,2 DURO M 1,1 SMDURO M 1,4 DENTADO M 1,06 SMDURO M 1,31 SMDURO M 1,2 SMDURO A 1,12 SMDURO A 1,05 DENTADO A 1,16 SMDURO A 1,23 SMDURO A 1,19 SMDURO A 1,31 SMDURO M 0,7 DURO A 0,9 DURO A 0,9 SMDURO A 1,1 SMDURO A SI SEMIDURO A SI SI SI SI SI SI 1,05 DURO MA 1,15 DURO MA 0,95 DURO MA 1,25 SMDURO M 1,20 DURO A 1,15 DURO M
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Região de Altura Nível adaptação Planta (m) Tecnologia BRASIL 2,00 M/A e A BRASIL 2,10 M Regiões subtropicais 2,15 A BRASIL 2,30 A BRASIL 2,30 M/A BRASIL 2,20 A Regiões tropicais 2,30 A BRASIL 2,25 A BRASIL 2,30 A BRASIL 2,30 A BRASIL 2,30 M/A BRASIL 2,20 M/A BRASIL 2,20 B/M BRASIL 2,30 B/M BRASIL exc. RS e SC 2,00 A SUL A 2,10 SUL A 2,20 BRASIL A 2,10 SUL A 2,10 BRASIL M 2,10 BRASIL B/M 2,30 BRASIL M/A 2,10 BRASIL exc. RS e SC M/A 2,20 BRASIL exc. RS e SC M/A 2,00 SUL M/A 2,00 BRASIL B/M 2,20 CO,NE,SE e PR e TO M/A 2,18 CO,SE e PR e BA M/A 2,23 CO,SE e PR e BA M/A 2,06 BRASIL exc. RS e SC M/A 2,11 SUL M/A 1,75 BRASIL exc. RS e SC M/A 2,1 SUL M/A SI SE,CO,NE e TO e PR M/A 2,2 SE,CO,SUL, NE e TO,MA (áreas acima de 650 m) M/A 2,3 CO,NE,SE e PR M/A 2,12 CO,NE,SE e PR M/A 2,01 SUL,SE,CO, NE e TO M/A 2,2 M/A SE,CO (áreas acima de 700m de altitude),SUL e TO, MA 2,4 BRASIL exc.RS M/A 2,3 SE,CO,NE, e PR,TO M/A 2,2 NE, SE,CO,SUL M/A 2,3 BRASIL exc. RS e SC M/A 2,1 BRASIL exc. RS e SC M/A 2,16 SE,CO,NE e PR M/A 2,13 BRASIL exc.RS B/M 2,4 BRASIL B/M 2,2 BRASIL B/M 2,4 NE B/M 1,9 BRASIL exc. RS e SC B/M 2,2 BRASIL B/M 2,3 SUL B/M 1,75 RS, SC e Sul do PR B/M 2,2 CO,SE,NE e PR B/M 2,1 SE, CO e PR,TO,BA,CE,PI,MA,PA M/A 2,31 SUL, SE, CO e TO,BA,CE,PI,MA,PA,RO M/A 2,18 SUL, CO, SE e MA,BA,PI,CE,RO M/A 2,26 SUL e SP e MS M/A 2,03 SUL e SP,MS,MG,GO M/A 2,36 SUL,CO, SE e TO,BA,CE,PI,MA,PA,SE,AL,PB,PE,RO M/A 2,29 SUL,CO, SE e TO,BA,CE,PI,MA,PA,SE,AL,PB,PE,RO M/A 2,23 CO, SE e PR,TO,BA,CE,PI,MA,PA,SE,AL,PB,PE,RO M/A 2,43 SUL e SP,MS,MG M/A 2,05 SUL e SP,MS,MG M/A 2,2 SUL, CO e SP,MG,BA,TO M/A 2,15 CO e PR,SP,MG,BA,TO,RO,MA,PI M/A 2,2 SI SI SI SI SI SI SI SI SI CO e SP,MG,BA,TO,SE,PI,MA,AL,ES,RG,RO,AC 1,95-2,10 M/A e A CO e SP,MG,BA,TO,SE,PI,MA,AL,ES,RG,RO,AC 2,05-2,25 M/A e A CO e SP,MG,BA,TO,SE,PI,MA,AL,ES,RG,RO,AC 2,0-2,15 M/A e B/M CO e SP,MG,BA,TO,SE,PI,MA,AL,ES,RG,RO,AC 2,20-2,25 B/M e B CO e SP,MG,BA,TO,SE,PI,MA,AL,ES,RG,RO,AC M/A e A 2,25 CO e SP,MG,BA,TO,SE,PI,MA,AL,ES,RG,RO,AC M/A e M 2,20
Empresa Dow Agrosciences Ind. Lt. Dow Agrosciences Ind. Lt. Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Agromen Tecn. Ltda Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa SI Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Semeali Sem. Hibridas Lt. Semeali Sem. Hibridas Lt. Semeali Sem. Hibridas Lt. Semeali Sem. Hibridas Lt. Semeali Sem. Hibridas Lt. Semeali Sem. Hibridas Lt.
Cod. Cultivar Tipo Cultivar 7 XB 9003 HS 8 XB 8030 HD 9 XB 6010 HS 10 XB 6012 HS 11 XB 7116 HT 1 AS 32 HD 2 AS 3466 TOP HT 3 AS 1545 HS 4 AS 3430 HT 5 AS 1548 HSm 6 AS 1550 HS 7 AS 1560 HS 8 AS 1565 HS 9 AS 1570 HS 10 AS 1575 HS 11 AS 1567 HS 12 AS 1535 HSm 13 AS 1540 HSm 14 AS 1551 HS 15 AS 1551YG HS 16 AS 1572 HS 17 AS 1572YG HS 18 AS 1579 HS 19 AS 1592 HS 20 AS 1592YG HS 21 AS 1577 HS 22 AS 3421 HT 23 AS 3421YG HT 24 AS 1590 HT 25 AS 1590YG HT 26 AS 1596 HS 1 SHS 3031 V 2 SHS 4040 HD 3 SHS 4050 HD 4 SHS 4060 HD 5 SHS 4070 HD 6 SHS 4080 HD 7 SHS 4090 HD 8 SHS 5050 HT 9 SHS 5060 HT 10 SHS 5070 HT 11 SHS 5080 HT 12 SHS 5090 HT 13 SHS 5550 HT 14 SHS 7070 HS 15 SHS 7080 HS 16 SHS 7090 HS 1 AL Piratininga V 2 AL 25 V 3 AL 34 V 4 AL Manduri V 5 AL Bandeirante V 6 Cativerde 02 V 7 AL Bianco V 1 IAC 8333 HIV 2 IAC 112 HSm 3 IAC 8390 HIV Top cross 4 IAC 125 HD 1 OCEPAR 705 HT 2 CD 304 HD 3 CD 308 HS 4 CD 351 HD 5 CD 356 HT 6 CD 382 HS 7 CD 321 HT 8 CD 384 V 1 FUNDACEP 35 2 FUNDACEP PIONEIRO HS V 1 RS 20 V 2 RS 21 V 3 FEPAGRO 22 HT 4 FEPAGRO S 395 HT 5 FEPAGRO S 397 HS 6 FEPAGRO S 265
Ciclo SP P SP P P P P P P SP SP P P P P SMP P P SP SP P P P P P P P P SP SP P P P SP P N P P SP P SP P P SP P P SP N SMP SMP N N SMP SMP P SP N SP P SP P P P P P P P P P N P P P P
Graus Dias 810 SI SI SI SI 870 845 815 840 805 810 840 840 845 850 865 850 850 805 805 855 855 850 815 815 845 840 840 810 810 850 860 850 830 850 900 860 850 810 855 820 880 840 840 880 830 810 890 870 870 880 900 850 870 775 765 860 760 838 775 800 959 900 895 860 840 801-850 801-850 635 862 810 770 760 680
Uso Cor do Época de grão Plantio GRÃOS LR C/N/S AL C/N/T/S GRÃOS GRÃOS AL C/N/S GRÃOS AL C/N/S AL C/N/T/S G/SPI G/SPI AV N GRÃOS AV N/S G/SGU AM N GRÃOS AV N/S GRÃOS AV N/S GRÃOS AV N GRÃOS AM N GRÃOS AV N GRÃOS AL N GRÃOS AM/AL N/S GRÃOS AL N/S GRÃOS AM/AL N/S GRÃOS AM/AL N/S GRÃOS AM N GRÃOS AM N GRÃOS AM N N GRÃOS AM N GRÃOS AM/AL N/S GRÃOS AM/AL N/S GRÃOS AM/AL N/S GRÃOS AM/AL N/S GRÃOS AM/AL N/S GRÃOS AM/AL S GRÃOS AL S GRÃOS AL N/S GRÃOS AM C/N/T/S G/SPI AL C/N/T/S G/SPI LR C/N/S G/SGU LR C/N/T/S G/SPI AL C/N/T G/SPI AM C/N/T/S G/SPI AL C/N/T/S G/SPI AL C/N/S G/SGU AL C/N/T/S G/SPI AM C/N/S G/SGU LR N/S G/SPI LR N/S G/SGU AL N/S G/SGU LR C/N G/SGU AV C/N/S G/SGU AL C/N/S G/SGU LR N/S G/SPI AM/AL N/S G/SPI AM/AL N/S G/SPI AL N/S G/SPI LR N/S G/SPI AL N/S SPI/M.V. AM N/S GRÃOS BRANCO C/N/S G/SPI AM/AL C/N/S PIPOCA AL C/N/S G/SPI AL C/N Pipoca AL N/S G/SPI AL N/S G/SGU AL N/S G/SPI AL N/S GRÃOS AL N/S G/SPI AM N G/SPI AM N G/SPI AM N/S GRÃOS AL N GRÃOS AM/AL N GRÃOS/SPI AL C PIPOCA AM/AL N GRÃOS BRANCO N GRÃOS AL N GRÃOS AM/AL N GRÃOS AL N GRÃOS LR
Altura Densidade Textura Resistência (Plantas/ha) do grão Acamamento Espiga (m) 0,96 55-60/50-55 DURO A 1,10 50-55/40-45 DURO A 1,15 50-55/45-50 DURO M 1,30 50-55/40-45 SMDURO MA 1,20 50-55/40-45 SMDURO M 1,10 40-55 SMDURO M 1,05 45-55 DURO A 1,20 50-55 SMDURO M 1,30 40-55 DURO A 0,95 45-65 SMDURO A 0,97 60-65 SMDURO A 1,15 55-60 SMDURO A 1,08 65-70 SMDURO A 1,24 50-55 SMDURO M 1,40 55-60 SMDURO A 1,33 50-60 SMDURO A 1,27 50-55 SMDURO A 1,26 50-55 SMDURO A 2,28 65-75 SMDURO A 2,28 65-75 SMDURO A 2,67 55-65 SMDENT A 2,67 55-65 SMDENT A 2,40 55-65 SMDURO A 2,35 45-60 SMDURO A 2,35 45-60 SMDURO A 2,32 50-60 SMDURO A 2,43 50-60 SMDURO A 2,43 50-60 SMDURO A 2,08 50-60 DURO A 2,08 50-60 DURO A 2,50 50-60 SMDENT A 1,3 50-55/40-45 SMDURO A 1,3 50-55/40-45 DURO A 1,1 55-60/45-50 DURO A 1,3 50-55/40-45 SMDURO A 1,6 50-55 DENTADO A 1,3 50-55/40-45 SMDURO A 1,3 50-55/40-45 SMDURO A 1,1 55-60/45-50 SMDURO M 1,3 55-60/45-50 SMDENT A 1,1 55-60/45-50 DURO M 1,3 55-60/45-50 SMDURO A A 1,2 55-60/45-50 SMDURO A 1,1 55-60/45-50 SMDURO A 1,2 55-60 DURO A 1,2 55-60/45-50 SMDURO A 1,1 60-65/55-60 DURO M 1,25 45-50/35-40 SMDENT M 1,30 45-50/35-40 SMDENT M 1,35 45-50/35-40 SMDURO M 1,25 45-60/35-45 DURO M 1,25 50-60/40-45 SMDURO M 1,30 40-45/30-35 DENTADO M 1,30 45-50/35-40 SMDURO A 1,2 55-60 SMDURO M 1,1 55-60 DURO A 1,3 55-60 SMDURO M 1,1 55-60 Duro A 1,30 50/45-50 SMDURO M 1,10 55/50 DURO M 1,10 55-60/45-50 SMDURO M 1,10 55-60/50 SMDURO A 0,98 55-60/50 SMDENT M 0,90 55-60 SMDENT M 1,10 55-60 SMDENT A 1,20 55-60/45-55 SMDURO M 1,08 45- 55 SMDURO M/A 1,17 45-50/55-65 SMDURO M 1,16 75 SMDURO M 1,69 40 DENTADO M 1,13 50 SMDURO M/A 1,14 55 SMDENT M/A 1,05 55 SMDURO M/A 1,03 60 SMDURO
Região de Altura Nível adaptação Planta (m) Tecnologia CO e SP,MG,BA,TO,SE,PI,MA,AL,ES,RG,RO,AC-RS-SC 1,95 M/A e A CO e SP,MG,BA,TO,SE,PI,MA,AL,ES,RG,RO,AC 2,10 M/A e B/M CO e SP,MG,BA,TO,SE,PI,MA,AL,ES,RG,RO,AC 2,10 M/A e A CO e SP,MG,BA,TO,SE,PI,MA,AL,ES,RG,RO,AC,RS-SC 2,25 M/A e A CO e SP,MG,BA,TO,SE,PI,MA,AL,ES,RG,RO,AC 2,20 M/A e B/M SUL, CO e SP, MG e BA 2,30 M/A SUL, CO e SP, MG e BA 2,10 M/A SUL e SP, GO, MS e BA 2,30 A SUL, CO e SP, MG e BA 2,50 M/A SUL, CO e SP, MG e BA 1,90 M/A SUL 1,95 A SUL 2,10 A SUL e SP 2,14 A SUL, CO e SP, MG e BA 2,32 M/A SUL, CO e SP, MG e BA 2,35 M/A CO e PR, SP, MG e BA 2,41 M/A SUL, CO e SP, MG e BA 2,31 M/A SUL, CO e SP, MG e BA 2,30 M/A SUL e SP, e MS 1,23 A SUL e SP, e MS 1,23 A SUL e SP, MG e MS 1,40 A SUL e SP, MG e MS 1,40 A SUL, CO e SP, MG e BA 1,35 M/A CO, SE e PR, BA, TO, MA, PA, RO, PE, PI, RN, CE, SE, AL e PB 1,21 A CO, SE e PR, BA, TO, MA, PA, RO, PE, PI, RN, CE, SE, AL e PB 1,21 A SUL, CO e SP, MG e BA 1,32 A 1,37 M/A CO, SE e PR, RO, PA, TO, BA, PE, PI, RN, CE, MA, SE, AL, PB 1,37 M/A CO, SE e PR, RO, PA, TO, BA, PE, PI, RN, CE, MA, SE, AL, PB SUL e MS, MT, GO, SP, MG 1,13 M/A SUL e MS, MT, GO, SP, MG 1,13 M/A CO, SE, NE e PR, RO,TO 1,38 A SUL,SE,CO,NE,N 2,4 M e B/M SUL,CO, SE e BA,TO,MA,PI,CE 2,4 M/A SUL,CO, SE e BA,TO,MA,PI,CE 2,1 M/A SUL,CO, SE e BA,TO,MA,PI,CE 2,3 M/A SUL,CO, SE e BA,TO,MA,PI,CE 2,7 M/A SUL,CO, SE e BA,TO,MA,PI,CE 2,4 M/A SUL,CO, SE e BA,TO,MA,PI,CE 2,3 M/A SUL,CO, SE e BA,TO,MA,PI,CE 2,0 M/A SUL,CO, SE e BA,TO,MA,PI,CE 2,3 M/A SUL,CO, SE e BA,TO,MA,PI,CE 2,1 M/A SUL,CO, SE e BA,TO,MA,PI,CE 2,3 M/A SUL,SE,CO,NE,N 2,2 M/A SUL,CO e MG,SP,RJ,ES,BA,TO,MA,PI,CE 2,2 M/A SUL e SE 2,3 A SUL e SE 2,2 A SUL,SE,CO e NE 2,0 A BRASIL 2,3 B/M BRASIL 2,30 B/M BRASIL 2,35 B/M BRASIL 2,25 B/M BRASIL 2,25 B/M BRASIL 2,30 M BRASIL 2,30 B/M CO,SUL 2,3 M/B CO,SE 2,2 A CO 2,4 M/A CO 2,04 A SUL, CO e SP, MG 2,20 B/M/A SUL, CO e SP, MG 1,90 M/A SUL, CO e SP, MG 1,90 M/A OESTE E NORTE PR, NORTE SP, MS, MT,MG,GO 1,87 M/A OESTES E NORTE PR, NORTE SP, MS, MT, MG,GO 1,78 M/B SUL, CO e SP, MG 1,72 M/A SUL, CO e SP, MG 2,10 M/A SUL, CO, SE e RO, BA, TO, PI, MA, SE, AL, PE, PB, RN, CE 2,15 M/A SUL 2,2 B/M SUL 2,16 M/A RS e SC 2,2 M/A RS e SC 2,72 B/M SUL 2,26 M RS e SC 2,34 M/A RS e SC 1,98 M SUL 1,94 M/A
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Empresa Semeali Sem. Hibridas Lt. Semeali Sem. Hibridas Lt. Semeali Sem. Hibridas Lt. Semeali Sem. Hibridas Lt. Semeali Sem. Hibridas Lt. Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Santa Helena Sem. Santa Helena Sem. Santa Helena Sem. Santa Helena Sem. Santa Helena Sem. Santa Helena Sem. Santa Helena Sem. Santa Helena Sem. Santa Helena Sem. Santa Helena Sem. Santa Helena Sem. Santa Helena Sem. Santa Helena Sem. Santa Helena Sem. Santa Helena Sem. Santa Helena Sem. Cati Cati Cati Cati Cati Cati Cati Iac Iac Iac Iac Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Fundacep Fundacep Fepagro Fepagro Fepagro Fepagro Fepagro Fepagro
27
Cod. Cultivar 7 1 2 3 4 5 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 1 1 2 3 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 1 2 3 1 2
Cultivar
Tipo
FEPAGRO S 268 GNZ 2728 GNZ 2004 GNZ 2005 GNZ 2500 GNZ 9501 IPR 114 IPR 119 IPR 127 PZ 677 PZ 242 PZ 240 UFVM 100 Nativo UFVM2 Barão Viçosa UFVM 200 Soberano DG 501 DG 601 DG 213 DG 627 SG 6010 SG 6011 SG 6302 BM 2202 BM 810 BM 3061 BM 128 BM 620 BM 502 BM 709 BM 207 BM 911 BM 822 PL 6880 PL 6882 PL 1335 PL 6890 ENGOPA 501 SCS 154 - Fortuna SCS153-Esperança SCS155 Catarina ORION TAURUS PHD 20F07 ZNT 1530 ZNT 1335 ZNT 1165 ZNT 3310 ZNT 3369 ZNT 2030 ZNT 2353 Agri 143 Agri 104 RG 01 RG 02 A ROBUSTO ALFA 10 ALFA 90
HS HD HS HTm HS HSm V HD HS HD HT HS V V V HT HS HD HS HSm HSm HT HD HS HT HD HT HD HS HD HT HS HT HT HS HS V V V V HD HD HS HS HS HS HT HT HD HD HS HS HD HD V HS HS
Ciclo
Graus Época de Dias Plantio P 680 N P 850 N/S P 850 N/S SP 820 N/S SP 825 N/S P 860 N/S P 870 N P 890 N/S P 865 N/S P 725 C/N/S P 727 N/S P 64 DIAS N SMP SI N P SI N P SI N P 820 N/S SP 810 N/S SP 813 N/S P 830 N/S P 800 N/S SP 790 N/S P 800 N/S P 867 N/S P 822 N/S P 882 N/S P 837 N SP 807 N/S P 852 N/S SMP 867 N/S P 852 N/S SP 807 N SMP 828 N N 900 N/S P 890 N/S P 810 N/S P 860 N/S N SI N/S P SI C/N SP SI C/N P SI C/N N SI N/S N SI N/S P 860 N/S SP 765 N/S SP 760 N/S SP 780 N/S SP 790 N/S SP SI N/S SP 790 N/S P 820 N/S P SI N/S P SI N/S P SI N/S P SI N/S P SI N/S P 850 C/N/T/S N 900 C/N/T/S
Uso GRÃOS G/SPI G/SPI/M.V. GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SPI/M.V. PIPOCA GRÃOS G/SPI/SGU G/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU GRÃOS G/SPI/SGU G/SPI GRÃOS SPI/M.V. GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI/SGU G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI/M.V. GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G G/SPI
Cor do grão AM/AL AL AM/AL AL AL AM/AL AM BRANCO BRANCO AL AL AL AM/AL AL AL AM AM AM AM AM AL AM/AL AV AV AM Al AV AV AV/AL AV AM AM AM AM LR AM AM AM/AL AM/AL AM/AL AV AL AM AL AV/AL AL AL AV AV/AL AL AM/AL AL AM AM AM AL AM
Densidade Textura Resistência (Plantas/ha) do grão Acamamento 60 SMDENT M/A 55/45 SMDURO MA 50-57/45-50 SMDENT M 55-60/50-55 SMDURO M 55-60 SMDURO A 55-60 SMDENT M 50-55 SMDURO M 55-60 / 45-50 SMDURO M 50-55 / 45-50 DURO M 50-55 SMDURO A 50-55 SMDURO A 55-60 DURO A 50-55 DENTADO A 50-55 AMERICANO I 50-55 DURO A 50-55/45-50 SMDURO A 55-60/50-55 SMDURO A 55-65/50-60 SMDURO A 55-60/50-55 SMDURO A 55-60/50-55 SMDURO M 60-65/60-65 DURO A 55-60/50-55 SMDURO A 60-65/50-55 SMDENT A 60-65/50-55 SMDURO A 45-60 DENTADO M 60-65 SMDURO A 60-65/45-55 SMDURO A 60-65/50-55 SMDURO A 60-65/50-55 SMDENT A 60-65/50-55 SMDURO A 60-70 SMDENT A 55-65 SMDENT M 55-60 DENTADO M 55-60 SMDENT M 55-65 SMDURO M 55-60/45-55 SMDENT M 45-50 DENTADO M 50.000 DURO A 50.000 DURO B 50.000 Duro A 55/60 SMDENT MA 55/65 SMDURO M 60/65 DENTADO M 55-60 SMDURO A 55-60 DURO A 55-60 SMDURO A 55-60 SMDURO M/A 60/50-55 SMDURO M/A 50-55 SMDURO M 50-55 SMDURO M 50-60/40-45 SMDURO A 50-60/40-45 SMDURO A 55/50 SMDURO SI 55/50 SMDURO SI 55/50 SMDURO SI 50-60 SMDURO A 45-50 SMDURO A
Altura Espiga (m) 0,97 0,90-1,30 1,15-1,30 1,10-1,30 1,30-1,40 1,30-1,40 1,15 1,25 1,15 1,15 1,17 1,1 1,0-1,15 0,93 1,10 1,15 1,10 1,10 1,10 1,2 1 1,2 1,2 1,3 1,6 1,2 0,8 1,3 1,5 1,2 0,8 1,2 1,35 1,3 1,25 1,6 1,80-2,20 1,2 1,5 1,2 1,2 1,3 1,2 0,90 1,00 1,15 1,15 si 1,20 1,25 1m 0,90 m SI SI SI 1,10 1,20
Altura Nível Planta (m) Tecnologia 1,88 M/A 1,85-2,45 B/M 2,30-2,70 A 2,10-2,40 M/A 2,30-2,50 A 2,30 - 2,40 A 2,3 M 2,4 M/A 2,3 M/A 2,25 M 2,3 M/A 2,2 SI 2,0-2,30 B/M 1,8 M/A 2,20 M 2,20 M/A 2,10 A 2,10 M/A 2,20 A 2,2 M/A 2,1 A 2,2 M/A 2,4 M/B 2,5 M/A 2,8 M/A 2,4 M/B 2,2 M 2,5 M 2,6 A 2,4 M/B 2,2 A 2,4 A 2,62 M 2,6 M 2,6 A A 2,75 B/M 2,80-3,20 B/M 2,3 B/M 2,6 B/M 2,3 B/M 2,10-2,30 2,35-2,70 M/A e A A 2,20-2,60 M/A 2,00 M/A 2,10 M/A 2,20 M/A 2,30 si si B/M 2,25 B/M 2,30 M/A 2,10 m M/A 1,90 m SI SI SI SI SI SI M/A 2,10 M/A/B 2,30
Região de adaptação SUL SE,NE, SUL, CO, N SE,NE, SUL, CO, N SE, NE, SUL, CO, N SE, NE, CO, N PR, SE, NE, CO, N PR, SC, RS, MS, SP, MG, GO, DF, MT e RO PR, SC, RS, SP, MG, GO, DF, MS e MT PR, SC, RS, SP, MG, GO, DF, MS e MT N, NE, CO, SE, Paraná N, NE, CO, SE, Paraná SI SE/NE SE SE SUL,MS,MT,SP e MG SUL,MS,MT,SP e MG SUL, CO e SP,MG,BA SUL, CO e SP,MG,BA BRASIL BRASIL BRASIL SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL/ Sul MG SUL,SE,CO SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE SUL,SE BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL CO SC SC SC SE (SE), Centro-Oeste (CO) Nordeste (NE) SE (SE), Centro-Oeste (CO) Nordeste (NE) Centro-Sul SE,CO e PR NE, SE,CO e PR NE, SE,CO e PR NE, SE,CO e PR NE, SE,CO e PR NE, SE,CO e PR NE, SE,CO e PR CO/SE de 200 a 600 m de altitude CO/SE de 200 a 600 m de altitude SUL, SE, CO e PA, BA, AM, RO, MA,TO SUL, SE, CO e PA, BA, AM, RO, MA,TO SUL, SE, CO e PA, BA, AM, RO, MA,TO CO, NE, NORTE, SE CO, NE, NORTE, SE
Híbrido Simples - Cruzamento de duas linhagens endogâmicas. Em geral, é mais produtivo que os demais tipos de híbridos. Semente de maior custo de produção. Híbrido Simples Modificado - Utiliza como progenitor feminino um híbrido entre duas progênies afins da mesma linhagem e, como progenitor masculino, uma outra linhagem. Híbrido Triplo – Cruzamento de um híbrido simples com uma terceira linhagem. Híbrido Triplo Modificado - Obtido sob forma de híbrido modificado, em que a terceira linhagem é substituída por um híbrido formado por duas progênies afins de uma mesma linhagem. Híbrido duplo – Cruzamento de dois híbridos simples, envolvendo, portanto, quatro linhagens endogâmicas.
Legendas Cultivares cujos nomes terminam com as letras YG, Y, H, Hx, TL, R e RR2 são transgênicos. Tipo : V - variedade; HD - Híbrido duplo; HT - Híbrido triplo; HTm - Híbrido triplo modificado; HS - Híbrido simples; HSm - Híbrido simples modificado Ciclo : HP - hiperprecoce; SP - superprecoce; P - Precoce; SMP - Semiprecoce; N - Normal Época de Plantio : C - Cedo; N - Normal; T - Tarde; S - Safrinha Uso : G - Grãos; SPI - Silagem da planta inteira; SGU - Silagem de grãos úmidos; MV - Milho verde Cor do Grão : AL - Alaranjado; LR - Laranja; AV - Avermelhado; AM - Amarela Densidade de plantas : mil plantas na safra/mil plantas na safrinha Textura do grão : SMDENT - Semidentado; SMDURO - Semiduro Resistência ao Acamamento : A - Alta; M - Média; MA - Média a alta Nível de Tecnologia : A - Alto; M - Média; B - Baixa SI - Sem informação * Número de dias entre a emergência e a maturação das plantas.
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Empresa Fepagro Geneze Geneze Geneze Geneze Geneze Iapar Iapar Iapar Primaiz Sementes Primaiz Sementes SI UFV UFV UFV Datagene Pesq. e Sem. Datagene Pesq. e Sem. Datagene Pesq. e Sem. Datagene Pesq. e Sem. Sementes Guerra Sementes Guerra Sementes Guerra Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Brasmilho Brasmilho Brasmilho Brasmilho Agência Rural, Go Epagri Epagri Epagri Phd Sementes Ltda Phd Sementes Ltda Phd Sementes Ltda Zenit Sementes Zenit Sementes Zenit Sementes Zenit Sementes Zenit Sementes Zenit Sementes Zenit Sementes Agricom Seeds Agricom Seess Selegrãos Selegrãos Selegrãos Sementes Alfa Sementes Alfa
Tabela 2 - Comportamento das cultivares de milho disponíveis no mercado brasileiro na safra 2009/10 em relação às principais doenças codresistencia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 1 2 3 4 5 6
cultivar AG1051 AG122 AG2020 AG2040 AG2060 AG4051 AG5011 AG5020 AG5030YG AG5055 AG6018 AG6018YG AG6020 AG6040 AG7000 AG7000YG AG7010 AG7088 AG7088RR2 AG8011 AG8011YG AG8015 AG8015YG AG8021 AG8021YG AG8025 AG8060 AG8060YG AG8088 AG8088RR2 AG8088YG AG9010 AG9010YG AG9020 AG9020YG AG9040 AG9045 DKB175 DKB177 DKB177RR2 DKB185YG DKB191 DKB234 DKB240 DKB240YG DKB245 DKB245RR2 DKB315 DKB330 DKB330RR2 DKB330YG DKB350 DKB350YG DKB370 DKB390 DKB390RR2 DKB390YG DKB393 DKB393YG DKB399 DKB455 DKB499 DKB566 DKB566YG DKB615 DKB747 DKB789 DKB979 32R21 32R21Y 32R22 P 32R22Y P 32R22R P 32R22H
fusariose MT MT T MT MT MT T T T T T T MT T MT MT AT MT MT MT MT SI SI AT AT SI T T MT MT MT T T T T MT SI SI MT MT SI MT T T T SI SI T T T T T T T AT AT AT SI SI SI T T T T T MT T T SI SI SI SI SI SI
P. sorghi MT T T AT T BT T AT AT AT T T T T T T AT T T T T AT AT T T AT BT BT T T T BT BT AT AT MT AT AT T T MT T AT T T AT AT MT AT AT AT T T AT T T T T T T T AT AT AT T MT T T MS MS MS MS MS MS
physopella MT MT SI MT MT MT MT MT MT BT BT BT MT MT T T BT BT BT BT BT MT MT MT MT SI BT BT BT BT BT BT BT BT BT MT SI T BT BT BT T BT BT BT SI SI BT MT MT MT MT MT BT T T T BT BT BT BT BT BT BT MT BT BT T S S S S S S
P. polysora T T MT T T AT BT AT AT AT BT BT MT T AT AT AT T T BT BT MT MT BT BT T AT AT T T T MT MT BT BT BT T T T T T AT BT BT BT AT AT BT T T T AT AT AT MT MT MT AT AT T T T T T MT T T AT S S S S S S
phaeosphaeria T MT BT T T AT MT AT AT AT BT BT MT MT AT AT AT T T T T AT AT T T MT T T T T T MT MT BT BT SI T AT T T BT T BT T T T T T T T T T T AT AT AT AT T T T AT AT T T AT MT T T S S S S S S
entezamento T T MT T T T T AT AT AT BT BT T T AT AT MT T T MT MT MT MT MT MT SI T T MT MT MT MT MT BT BT T SI SI T T MT MT BT BT BT SI SI MT T T T T T AT AT AT AT T T SI AT T T T T MT T AT S S S S S S
H. turcicum T T T T AT AT AT AT AT AT BT BT T T AT AT MT T T T T T T T T MT AT AT MT MT MT T T MT MT MT AT T T T T T T T T AT AT T MT MT MT T T AT T T T AT AT AT AT T AT AT MT T T T S MR MS MS MS MS
H. maydes T T T T T T AT T T ** AT AT MT T T T BT MT MT MT MT SI SI MT MT SI MT MT MT MT MT T T MT MT MT SI SI MT MT MT MT T MT MT SI SI T MT MT MT T T MT T T T T T SI T T T T MT MT T T S S S S S S
cercospora T T MT T T T T T T T BT BT MT BT AT AT AT T T T T MT MT BT BT BT MT MT MT MT MT BT BT BT BT M BT T T T T T BT MT MT MT MT BT T T T T T AT T T T T T AT AT AT MT MT MT BT AT T S S S S S S
doenças colmo MT MT T T MT T T AT AT T AT AT T T MT MT AT T T MT MT T T AT AT T T T MT MT MT T T T T T T AT MT MT AT T MT T T AT AT T T T T T T T AT AT AT MT MT MT T AT T T MT T T T S S S S S S
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sanidade grãos BT T AT T MT BT BT T T T AT AT MT MT T T T T T T T MT MT AT AT MT T T BT BT BT T T T T SI T T T T AT T T T T T T T T T T BT BT MT BT BT BT MT MT MT T BT T T T MT BT T MR MR MR MR MR MR
29
codresistencia 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 83 84 85 86 87
30
cultivar 32R48 P 32R48Y P 32R48H P3069 30P70 P 30P70 Y P 30P70 R P 30P70 H 30R32 P 30R32 Y P 30R32 H 30F44 P 30F44 Y 30F53 30F53Y P 30F53 R P 30F53 H 30F33 30F34 (TRANSG.) P 30F33 H P3041 30A04 (TRASG.) 30K75 30K75Y P 30K75 H 30K64 30K64Y P 30K64 R P 30K64 H P3021 3021Y P 3021 H P3027 30P34 30P34Y P 30P34 H 30F80 30F80Y P 30F80 R P 30F80 H 30F35 P 30F35 Y P 30F35 R P 30F35 H 30S31 30B39 P 30B39 Y 30F36 P 30F36 Y P 30F36 H 30R50 30R50Y P 30R50 R P 30R50 H 30K73 30K73Y P 30K73 R P 30K73 H 30B30 P 30B30Y 30F98 P 30F98 Y 30F87 P 30F87 Y 30F90 30F90Y P 30F90 R P 30F90 H 30S40 30S40Y P4260 P 3340 P3340 Y 30B88 P3862 P3862Y
fusariose SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI S S S S S S S SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI
P. sorghi S S S MS S S S S MR MR MR MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MR MS MS MS MR MR MR MR MS MS MS MS SI MR MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI S S MR MS MS
physopella S S S S S S S S MS MS MS S S MS MS MS MS MR MR MR S S MS MS MS S S S S MS MS MS S S S S MR MR MR MR MS MS MS MS MS MR MR MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR S S S S MR MR S S S S MR MR MR MR MR MR SI SI
P. polysora S S S S S S S S M M M S S S S S S S MS MS S S MR MR MR S S S S MR MR MR MS S S S MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS S S S S S S S MR MR MR MR S S MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR S S
phaeosphaeria S S S S S S S S MR MR MR S S MS MS MS MS MS MS MS S S MS MS MS S S S S MR MR MR S MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR MR S S S S S MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR
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entezamento S S S S MR MR MR MR MR MR MR MR MR S S S S S S S MR MR MR MR MR S S S S MS MS MS MR S S S MR MR MR MR MR MR MR MR S SI SI MR MR MR S S S S MR MR MR MR SI SI MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR S S MR SI SI
H. turcicum MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR S S S S MR MR MR MR MR MR MR MR
H. maydes S S S S S S S S MR MR MR S S MS MS MS MS MS MS MS S S MS MS MS S S S S MR MR MR S MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR MR S S S S S MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MR SI SI SI SI SI
cercospora MR MR MR S MR MR MR MR MS MS MS S S MS MS MS MS MR MR MR S S MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MR MS MS MS S S S S MR MR MR MR MR MS MS MR MR MR MS MS MS MS MR MR MR MR S S S S MR MR S S S S MR MR MR MR MR MR SI SI
doenças colmo sanidade grãos MR MS MR MS MR MS MS MR MS MR MS MR MS MR MS MR MR MR MR MR MR MR S MR S MR MR MR MR MR MR MR MR MR S MS S MS S MS S MS S MS MS MR MS MR MS MR MR MS MR MS MR MS MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MR MS MR MS MR MS MR S MR MS MR MS MR MS MR MS MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR S MR S MR MR MR MR MR MS MR MS MR MS MR MS MR MS MR MS MR MR S MR S MR MR MR SI SI SI SI
codresistencia 88 89 90 91 92 93 94 78 79 80 81 82 95 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
cultivar P3646 P3646Y P2323 P2323Y P4042 P4042Y P4285 ZELIA BG7049 BG 7049Y BG7060 BG 7060Y BG 7055 FÓRMULA FÓRMULA TL PREMIUM FLEX PREMIUM FLEX TL TORK TORK TL EXCELER MASTER ATTACK TRAKTOR SPEED SPEED TL GARRA GARRA TL PENTA PENTA TL SG 150 SG 6418 BALU 178 BALU 184 BALU 551 BALU 761 MAXIMUS MAXIMUS TL SOMMA SOMMA TL SPRINT SPRINT TL IMPACTO IMPACTO TL CARGO STATUS STATUS TL OMEGA OMEGA TL DOCE TROPICAL DOW WxA504 DOW SwB585 SwB540 2B604Hx 2B655Hx 2B688Hx 2B707Hx 2B710Hx 2B433 2A550 DOW 2A106 DOW 2A120CL DOW 2A120 DOW 2B587 DOW 2B604 DOW 2B655 DOW 2B688 DOW 2B707 DOW 2B710 DOW 2B710CL DOW 2A525 DOW 2C520 DOW 2C599 DOW 766 DOW 8480 DOW CO 32
fusariose SI SI SI SI SI SI SI S SI SI SI SI SI MR MR MR MR MS MS MR MR MS MR MR MR MR MR MS MS MR MS MR MR MR MS MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR SI SI SI SI MR MR MR R MR SI SI SI MR MR MR MR MR MR R MR MR R MR MR MR MR MR
P. sorghi MS MS S S MR MR MR S MS MS MR MR MR MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MR MR MR MS MR MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MR MR MR MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS R MS MR MR MS MR
physopella SI SI SI SI MR MR MR S MR MR MR MR MR SI SI MR MR MR MR MR MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR MS SI SI SI MS MS MR MR MR MR MR MS MS R MS R MS MS MR
P. polysora S S R R MR MR MR S MR MR S S M MS MS MR MR MR MR MS MS MR MS MS MS SI SI SI SI MR MR MS MS SI SI MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR S MS MR MR MS MR MR MS MS S S S MS MR MR MS MR MR MR MS MS R MR MS MR
phaeosphaeria SI SI R R MR MR MR S MR MR MS MS MR MS MS MS MS MR MR MR MS MR MR MS MS MR MR MS MS MS MR MR MR MR MS MR MR MR MR MS MS MR MR MR MS MS MR MR MR MS MR MS MS MR MR MR R MS MR MS S S MR MS MR MR MR R R MS MR MS MR MS MS
entezamento SI SI SI SI MR MR MR S MS MS MR MR MR SI SI MR MR MR MR MR MR SI MS SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR SI SI MR MR MS MR MS MS SI MS S S MR MR MR MS MR MS MS MS MR MR S MS MR
H. turcicum MR MR MS MS MR MR MR S MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI SI SI MR MR MR MR MS MS SI MS MR MR MS MR MR MR MR MS MS MS MR MR MR MS MR
H. maydes SI SI SI SI SI SI SI S MR MR MS MS SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI SI SI SI MR SI SI SI MS MS MS MS MS MR MR MS MR MR MR MS MS MS MS MS MS MR MR MS MS MR MR
cercospora SI SI SI SI MR MR MR S MR MR MR MR MR MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MS MR MS MR MR MS MR MR MS MR MS S S MS MR MR MS MR MR MR MR MS MS MS MS MR
doenças colmo SI SI SI SI MR MR MR S MR MR MR MR MR MS MS MR MR MS MS MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI MS SI SI MR MR MR R R MS R MS MS MS MR MR MR MR R R R MR MS MR MR MS MS
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sanidade grãos SI SI SI SI MR MR MR S MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI R SI SI MR MR MS MR MS MR SI MR MR MR R MR MR MS MR MS MS R MR MR MR MR MR
31
codresistencia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 1 2 3 4 5 6 7 8
32
cultivar 30 A 30 Hx 30 A 91 Hx 20 A 55 Hx 30 A 37 30 A 70 30 A 77 30 A 86 30 A 91 20 A 55 AGN 20 A 06 AGN 2012 AGN 25 A 23 AGN 30 A 00 AGN 30 A 03 AGN 30 A 05 AGN 30 A 06 AGN 30 A 09 AGN 3050 AGN 3100 AGN 3150 AGN 31 A 31 AGN 34 A 11 AGN 34 A 12 AGN 35 A 42 BRS 1040 BRS 1035 BRS 1031 BRS 1030 BRS 1015 BRS 1010 BRS 1002 BRS 1001 BRS 3150 BRS 3025 BRS 3035 BRS 3003 BRS 3060 BR 201 BR 205 BR 206 BRS 2223 BRS 2020 BRS 2022 BR 106 BR 451 BR 473 BRS Caatingueiro Saracura Sol-da-manhã BRS Planalto BRS Missões BRS 4103 A 4454 BX 974 BX 981 AX 890 BX 945 BX 1149 BX 1200 BX 1382 BX767 BX898 BX970 BX1255 BX 1280 BX 1293 BX 993 XB 7012 XB 7011 XB 8010 XB 8028 XB 7253 XB 7110 XB 9003 XB 8030
fusariose MR MR MR SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR R MR R R MR MR MR MR MS MR MS SI MR MS SI SI MR SI SI MR SI SI MR MR MR MR MR SI MS SI MR MR MR SI MR MR SI SI SI SI SI MS MR MR MR MR MR MS MS MR SI SI SI SI MR MS MS MS MR MR MR MR
P. sorghi MR MS MS MR MR MR MS MS MS R MR MR R R R R MR MR R MR MS R SI MR SI MS MS MR MR MS SI MR MR SI SI MR MR MR MR MR MR MR SI MR MR MR SI MR MR SI MR MS MR M/A MS R MR MR MR MR MS MS MR MR SI SI SI MS MS MS MS MR MR MR MR
physopella MS MR MR SI MR SI SI MR MR MR MR MR R SI MS SI SI MR MR MR R R SI MR SI MS MS MR SI MR SI MS MR SI SI MR MR MR MR MR MS R SI MR MR MR SI MR MR SI SI MS R MS MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR SI SI SI MR MS MR MR MR MR MR MR
P. polysora MS MR MS MR MR MS R MR MS R MR MR R MR MR MR MR MR R MR R MR SI MR SI R R R MR MR SI MR MS SI SI MR MS MR MS MS MS S SI MR MS MS SI MR MR SI MR MR MR MS MS MR S MR MR MR S MR MR R SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR
phaeosphaeria MS MS MR MR MR MR MR MS MR R MS MR R R MR R R MS MR MR MS MR MR MR SI MS MR R MR R SI MR MR SI SI MS MR MR MS MS S S SI MR MR MR SI MR MR SI MR MS MS MR MR MS S MR MR MR S S MR R SI SI SI MR MS MR MS MR MR MS MR
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entezamento S MR MR R MS R MR MR MR MR MR MR R R R R R MR MR MR MR MR SI MR SI MS MR SI MS MR SI MR MS SI SI MR MS MR MS MS MR SI SI MR MS MS SI MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR
H. turcicum MR MS MR MR MS SI MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR R MR MR MR SI MR SI SI MR SI MR R SI MR MR SI SI MR MR MR MR MR MR MR SI MR MR MR SI MR MR SI MR SI MS R R MR MR MR MR MR SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR
H. maydes SI MS MS MR MR MR MS MS MS MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR SI MR SI SI SI SI SI R SI SI MR SI SI SI MR SI SI SI SI MR SI SI SI SI SI MR MR SI MR SI MS T T SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR
cercospora S MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MR SI SI SI R SI MR SI R SI SI SI MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI S AT MT S MR S MR R SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR MS MR MR MR MR
doenças colmo MS MR MR MS R MR R MR MR MR MR MR R MR R R MR MS MR MR MS R MR MR SI MR MS SI SI MR SI SI MR SI SI MR MR MR MR MR SI MS SI MR MR MR SI MR MR SI MR SI MR MR MR MR R R R MR R R MR MR SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR
sanidade grãos MR MR MR R MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MR MR SI MR SI MR MR SI SI MR SI MR MR SI SI MR MR MR MR MR MR MR SI MS MR MR SI MR MR SI MR SI MR MR MR MR R R R R MS MS R MR SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR
codresistencia 9 10 11 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 1 2 3
cultivar XB 6010 XB 6012 XB 7116 AS 32 AS 3466 TOP AS 1545 AS 3430 AS 1548 AS 1550 AS 1560 AS 1565 AS 1570 AS 1575 AS 1567 AS 1535 AS 1540 AS 1551 AS 1551YG AS 1572 AS 1572YG AS 1579 AS 1592 AS 1592YG AS 1577 AS 3421 AS 3421YG AS 1590 AS 1590YG AS 1596 SHS 3031 SHS 4040 SHS 4050 SHS 4060 SHS 4070 SHS 4080 SHS 4090 SHS 5050 SHS 5060 SHS 5070 SHS 5080 SHS 5090 SHS 5550 SHS 7070 SHS 7080 SHS 7090 AL Piratininga AL 25 AL 34 AL Manduri AL Bandeirante Cativerde 02 AL Bianco IAC 8333 IAC 112 IAC 8390 IAC 125 OC 705 CD 304 CD 308
fusariose MR MR MS T T MS T T T T T T T T T T T T T T T T T MT MS MS MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MS MT MT MT MT MT MT MT MT SI MR MR MR MR MR MR MR R MR MR SI SI SI
P. sorghi MR MR MR MT T MT T T MS T T MT T T T T T T T T T MS MS T MT MT MT MT T MT MT MT MT MT MT MS MT MT MT T MT MT MT MT MT SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MR
physopella MR MR MR MT T MS MT T SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MT MT T SI SI SI SI SI MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT SI MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS SI SI SI
P. polysora MR MR MS S MT S MT MT S S MT MT T MT T T MS MS MS MS T T T T T T S S T MT MT MS MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT SI MR MR MR MR MR MR MR MS MR MS MR MS MS
phaeosphaeria MR MR MR MT T MT MT MT T T T T T T T T MT MT T T T T T T T T T T MT MT MT MS MT MT MT MT MS MT MS T MS MS MS MT MT SI MR MR MR MR MR MR MR R MR MR S S MS
entezamento MR MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MS MS SI SI SI SI SI SI MS MS T MT MT MT MS MS MT MS MS MS MT MT MT MT MT MT MT SI MR MR MR MR MR MR R MR R MS SI SI SI
H. turcicum MR MR MR MT T MS T MT MT T MT MT T MT T T MT MT T T T MT MT MT T T S S T MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT T MT MT SI MR MR MR MR MR MR MR R MR MR MS MS MR
H. maydes MR MR MR SI SI SI SI SI MT T MT MT T MT T T MT MT T T T MT MT MT SI SI SI SI SI MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI SI SI
cercospora MR MR MR S MT S MT MT MT S SI MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MS T T S S T MT MT MT MT MT MT MS MT MT MT MT MS MT MS MS MT SI MR MR MR MR MS MR MS MS T MS SI S MS
doenรงas colmo MR MR MS MT T MS T T T T T T T T T T T T T T T MT MT T SI SI SI SI T MT MT MT MT MT MT MT MS MT MT T MT MT MT MT MT SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MR
sanidade grรฃos MR MR MR T T MT T T T T T T T T T T MT MT T T T MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT T MT MT T MT MT SI MR MR MR MR MR MR R R R MS MR MR MR
codresistencia 4 5 6 7 8 1 2 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 1 1 2 3 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 1 2 3 1 2
cultivar CD 351 CD 356 CD 382 CD 321 CD 384 FUNDACEP 35 FUNDACEP PIONEIRO RS 20 RS 21 FEPAGRO 22 FEPAGRO S 395 FEPAGRO S 397 FEPAGRO S 265 FEPAGRO S 268 GNZ 2728 GNZ 2004 GNZ 2005 GNZ 2500 GNZ 9501 IPR 114 IPR 119 IPR 127 PZ 677 PZ 242 PZ 240 UFVM 100 NATIVO UFVM 2 Barão Viçosa UFVM 200 Soberano DG 501 DG 601 DG 213 DG 627 SG 6010 SG 6011 SG 6302 BM2202 BM 810 BM 3061 BM 128 BM 620 BM 502 BM 709 BM 207 BM 911 BM 822 PL 6880 PL 6882 PL 1335 PL 6890 ENGOPA 501 SCS 153/Esperança SCS 154/Fortuna SCS155 Catarina ORION TAURUS PHD 20F07 ZNT 1530 ZNT 1335 ZNT 1165 ZNT 3310 ZNT 3369 ZNT 2030 ZNT 2353 Agri 143 Agri 104 RG 01 RG 02 A ROBUSTO ALFA 10 ALFA 90
fusariose SI SI SI SI SI MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR R MR MR SI SI SI MR MR SI SI SI SI MT MT MT MT MT T MT SI SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI MR SI SI MR MR SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR R SI MR SI SI SI
P. sorghi MR MR MR MR MS MR MR R MR R R R R R MR R MR MR MR MR MR MR MR R MR SI SI SI MT MT MT T MT BT MT MR MR MR MR MS MS MS MS R R MR MR R MT SI MS MS SI MR MS R MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI R SI MR MR
physopella SI SI SI SI SI SI SI R MR R R R R R MR MR R R R SI SI SI S S SI SI MS SI MT MT MT MT MT BT MT R MR MR MS MS MR R SI MR MR R MR MR MT SI SI SI SI MR S MR MR MR MR MR MR MR MR R R SI R SI MR MR
P. polysora MS SI SI MR MR MR MR R MR R R R R R MR MS MR MR MR MR MR MS MR R MR SI SI SI MS MS T MT MT MT T MR MR MS MS MR MR MR MR S S MR MR R MT SI MR MR SI MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI MR SI AR AR
phaeosphaeria R MR S MS MR MS MR R R R R R R R MS MR MS MS MR MR MR MR MR R MR MR MS MR MT MS MT MS MT MT MT MR MR MS MS MS MR MR MR MS MS MR MR MR MT SI S S SI MR S/MS MR MR MR MR MR MR MR MR R R SI R SI S AR
entezamento SI SI SI SI SI SI MS R R R R R R R MR R MR MR MR MR SI SI MR R MR MR MS SI MT MT T MT AT MT AT S MR MR MR MS MR MR MR MS MS MR R R MT SI SI SI SI MR MR R MR MR MR MR MR MR MR MR S SI R SI MR MR
Legendas AT - Altamente tolerante; T - Tolerante; MT - Moderadamente tolerante; BT - Baixa tolerancia; R - Resistente; AR - Altamente Resistente; MR - Medianamente resistente; MS - Medianamente Suceptível; S - Suceptível; AS - Altamente Suceptível; SI - Sem informação.
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H. turcicum MR MS MR S MR SI MS MR MR MR MR MR MR MR MR R R MS MR SI SI SI MR R MR MR MS MR MT MT MT MT T T T MR S MR MR S MS MS MS MR MR MR MR MR T SI MS MS SI MR S R MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI MR SI MR MR
H. maydes SI SI SI SI SI SI MS SI SI SI SI SI SI SI MR R MR MS MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI MT MT MT MT T T T SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR T SI MS MS SI MR MS R MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI SI SI MR MR
cercospora MS MS S MR MR SI S SI SI SI SI SI SI SI MS MS MS MS MR MR MR MR R R R MS S MR MT MS MT MT MT MT MT MR MR MR S MS MR R MR MS MS MR MR MR T SI SI SI SI MR S MS MR SI SI MR MR MR MR S S SI SI SI MR MR
doenças colmo MR MR MR SI MS MR MS R MR R R R R R MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR SI MR MS MR MT MT MT T MT T T MR MR MR MR R MR R MR R MR MR MR MR MT SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR R R SI MR SI MR MR
sanidade grãos MR MR MR SI MS MR MS R MR R R R R R MR MR MR MR MR SI SI SI T AT AT MR MR MR MT MT MT MT T T T MR MR MS MR MS MR MS MR R MR R R MR T SI SI SI SI S S SI MR MR MR MR MR MR MR R R SI R SI MR MR
José Carlos Cruz Israel Alexandre Pereira Filho Embrapa Milho e Sorgo
Soja
A capacidade de destruir aproximadamente 90cm2 de folhas durante seu ciclo de vida faz da Anticarsia gemmatalis a principal lagarta desfolhadora na cultura da soja. Outras partes da planta, como hastes mais finas, também podem integrar o cardápio. Quando não se trabalha com variedades resistentes ao inseto, é preciso atenção por parte do produtor quanto ao nível populacional através de amostragens com pano de batida nos diferentes estágios da cultura
A
lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis Hüebner, 1818 (Lepidoptera: Noctuidae) é uma das pragas-chave da cultura da soja, além de se tratar da lagarta desfolhadora que mais causa prejuízos na produção da leguminosa. As larvas desse inseto têm quatro pares de falsas pernas abdominais e podem medir até 30mm de comprimento. Além disso, possuem cinco estrias brancas longitudinais no dorso e apresentam coloração que varia entre verde, pardo-avermelhada ou até preta, dependendo de sua densidade populacional ou oferta de alimento. Durante o estágio larval, A. gemmatalis passa por seis instares, após os quais se transforma em pupa, a pouca profundidade do solo. A emergência dos adultos se dá aproximadamente uma semana após chegarem ao estágio de pupa. São mariposas de coloração variando entre cinza, marrom e bege, que medem até 40mm de envergadura. Em repouso, suas asas anteriores cobrem o corpo, podendo ser observada uma linha transver-
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sal que a divide ao meio e que continua nas asas posteriores (Gallo et al, 2002). A fêmea adulta realiza a oviposição, isoladamente, na face inferior das folhas durante o final da tarde e à noite, sendo os ovos de coloração verde-clara. Após aproximadamente cinco dias, eclodem as larvas. O ciclo completo de A. gemmatalis dura pouco menos de 35 dias, podendo ocorrer
até seis gerações do inseto ao longo do ano (Cisoja, 2009).
Danos
As lagartas de A. gemmatalis infestam as folhas das plantas de soja, de onde se alimentam. Nos primeiros estágios de crescimento, elas raspam as folhas, o que provoca pequenas manchas claras no limbo
Figura 1 - Fases mais importantes da soja e época de maior suscetibilidade ao ataque da lagarta-da-soja. (Fonte: Iowa State University)
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Fotos Dirceu Gassen
Tabela 1 - Nível de controle da lagarta-da-soja em duas épocas de infestação Época de ataque antes da floração depois da floração
Nível de controle 40 lagartas/2m de batida de pano ou 30% de desfolhamento 40 lagartas/2m de batida de pano ou 15% de desfolhamento
Tabela 2 - Inseticidas químicos recomendados para o controle da lagarta-da-soja. (Adaptada de Gallo et al, 2002) Inseto adulto de Anticarsia gemmatalis
foliar. Na medida em que avançam para os próximos instares ficam mais vorazes e destroem completamente as folhas, podendo causar danos até nas hastes mais finas da planta. As lagartas-da-soja podem consumir uma área de aproximadamente 90cm2 de folhas para completarem seu desenvolvimento até se transformarem em pupas. Sua infestação ocorre com maior intensidade entre os meses de novembro e março, atingindo seu pico populacional em janeiro e fevereiro, dependendo da região onde ocorre o cultivo. Em relação ao desenvolvimento fenoló-
Inseticida betaciflutrina carbaril diflubenzuron etofenprox endosulfan lufenuron permetrina profenofós tiodicarb triclorfon triflumuron
Dose (g i.a./ha) 2,5 192 7,5 12 87,5 7,5 12,5 80 70 400 15
Período de carência (dias) 20 3 21 15 30 15 60 21 14 7 28
gico da soja, A. gemmatalis ocorre durante todo o ciclo da cultura, atingindo maior densidade populacional durante as fases próximas ao florescimento das plantas (Williams et al, 1973; Campos et al, 1997;
Estrangulamento dos pecíolos, outra característica típica da doença, geralmente observado em partes sombreadas das lavouras
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Figura 2 - Ocorrência sazonal de lagartas em cultura de soja. (Souza et al, 2008)
Souza et al, 2008) - (Figuras 1, 2 e 3).
nhas (Doru luteipes) ou parasitoides, principalmente os de ovos (Trichogramma sp.). Desse modo, ao se fazer uso de inseticidas, deve-se escolher preferencialmente aqueles mais seletivos aos inimigos naturais. c) Controle químico: quando o nível de controle for atingido, deve-se adotar inseticidas químicos, dando preferência àqueles seletivos aos inimigos naturais, além de sempre respeitar a dosagem correta de cada produto a fim de se minimizar a velocidade com que os insetos se tornam resistentes aos defensivos (Tabela 2). d) Variedades resistentes: o uso de plantas resistentes constitui-se em método muito eficiente para o controle da lagartada-soja, pois reduz a população da praga abaixo do nível de dano econômico, não promove desequilíbrio ao ecossistema e é compatível com outras alternativas de controle. Fugi (2003), através de resultados obtidos em testes de preferência para alimentação em laboratório, relatou que as variedades de soja IAC-17 e IAC-24 são resistentes ao ataque de A. gemmatalis. Por meio do mesmo ensaio, o autor também verificou que a
variedade IAC PL-1 é altamente suscetível a essa praga (Tabela 3). e) Controle biológico: pode ser feito utilizando-se o vírus Baculovirus anticarsia. Esse programa foi desenvolvido pela Embrapa Soja e apresenta grande eficiência contra a lagarta-da-soja. Esse vírus, que ocorre naturalmente no agroecossistema, mata vários indivíduos da praga, tornando-os flácidos e amarelados no início e escurecidos no final de dois a três dias (sintomas característicos da chamada “doença preta”). Para o emprego do Baculovírus deve-se seguir o seguinte procedimento: coletar 50 lagartas grandes mortas pelo vírus (verificar os sintomas), macerá-las com um pouco de água, coar o macerado em pano bem fino, adicionar o líquido coado a aproximadamente 100 litros de água e então utilizá-lo na pulverização da cultura (medida a ser usada para área de um hectare de soja). Também pode ser adotado o produto comercial de formulação C em pó-molhável do Baculovírus. Bruno Henrique S. de Souza, FCAV/Unesp
Dirceu Gassen
Métodos de controle
O manejo integrado de pragas (MIP) da soja é um dos programas mais estudados e, consequentemente, um dos mais eficientes, constituindo-se em tática de controle utilizada com frequência na cultura. MIP é um conjunto de vários métodos de controle, empregados associados de maneira dinâmica e harmoniosa, sendo baseados em análises de custo/benefício e considerando-se os interesses dos produtores, sociedade e ambiente. Para um bom manejo da cultura contra o ataque da lagarta-da-soja, devem-se levar em consideração as seguintes táticas: a) Levantamento populacional: colocase o pano de batida entre duas fileiras de plantas, inclinando-as sobre ele, e em seguida batem-se as folhas para que os insetos caiam no pano. Deve-se então identificar e quantificar as lagartas de Anticarsia gemmatalis. Pode-se também determinar a área destruída pelas lagartas. Para isso, deve-se coletar, ao acaso, folíolos de várias plantas, em seguida estimar visualmente a área danificada de cada folíolo e, por meio da média aritmética, avaliar a porcentagem de desfolhamento (Tabela 1). b) Inimigos naturais: vários insetos que não são pragas ocorrem naturalmente no agroecossistema, atuando no controle da lagarta-da-soja. Eles podem ser divididos em predadores, como alguns percevejos (Nabis sp., Geocoris sp., Podisus sp.), besouros (Calosoma granulatum, Lebia concina) e tesouri-
Figura 3 - Ocorrência sazonal de lagarta-da-soja em variedades de soja. (Campos et al, 1997)
Tabela 3 - Área foliar consumida (cm2) por lagartas de 4º instar de Anticarsia gemmatalis, em 24 horas no teste com livre chance de escolha para quatro genótipos de soja. (Fugi, 2003) Genótipo ‘IAC 24’ ‘IAC 17’ PI 229358 ‘IAC PL-1’
Área foliar consumida (cm2)1 0,21b 0,27b 0,31b 5,93a
1 Médias seguidas de letras distintas na coluna diferem significativamente entre si pelo teste de Kruskall Wallis e comparações múltiplas não-paramétricas
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Comparativo de área infestada pela praga (à esquerda) com área sem ataques (à direita). A Anticarsia é voraz e destrói completamente as folhas, inclusive as hastes mais finas
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Soja Divulgação
Manejo outonal AA ausência ausência de de medidas medidas contra contra plantas plantas daninhas daninhas na na entressafra entressafra custa custa caro caro ao ao bolso bolso do do produtor. produtor. Normalmente Normalmente oo que que foi foi eliminado eliminado durante durante aa safra safra de de verão verão acaba acaba devolvido devolvido ao ao banco banco de de sementes sementes do do solo solo com com juros juros ee correção, correção, em em um um ciclo ciclo vicioso vicioso que que só só aumenta aumenta os os custos. custos. Por Por isso isso aa importância importância de de investir investir em em tecnologias tecnologias para para oo combate combate aa invasoras invasoras também também no no período período de de pousio pousio
D
entre as características de agressividade selecionadas no processo evolutivo das plantas daninhas, destacam-se seu rápido crescimento, desenvolvimento e a capacidade de produzir elevada quantidade de propágulos. Estima-se, por exemplo, que o picão-preto (Bidens pilosa) produza em torno de três mil sementes e em alguns casos, onde as condições de desenvolvimento são mais favoráveis, a quantidade de sementes produzida por planta pode ser superior a seis mil propágulos (Kissmamnn e Groth, 1999; Fleck et al, 2003). A planta daninha conhecida popularmente por buva ou voadeira (Conyza spp.) é considerada uma espécie especialmente prolífica, com capacidade de produzir aproximadamente 230 mil sementes por planta, sendo relatada como infestante em mais de 40 culturas (Bhowmik e Bekech, 1993; Holm et al, 1997). As sementes produzidas pelas plantas infestantes que são dispersas após a maturação fisiológica dão origem ao banco de sementes do solo, garantindo, dessa forma, as reinfestações nas áreas agrícolas. Uma peculiaridade que permite a emergência dos vários fluxos da comunidade infestante por grande período
de tempo é a manutenção da viabilidade das sementes no solo. Em espécies como a erva-de-touro tem-se observado que seus propágulos mantiveram germinação da ordem de 10% após permanecerem dois anos no solo, à profundidade de 20 centímetros. Contudo, o período em que propágulos de plantas daninhas podem permanecer viáveis no banco de sementes do solo varia de uma espécie para outra. No caso da buva, foram encontradas sementes viáveis em área de pastagem abandonada após 20 anos de ausência de plantas da espécie (Tsuyuzaki e Kanda, 1996). Portanto, os propágulos deixados no banco de sementes do solo por uma planta daninha podem garantir reinfestações da espécie na lavoura durante vários anos. A manutenção do banco de sementes do solo é a grande fonte que abastece as altas infestações de plantas daninhas nas culturas. No modelo atual, onde a adoção do controle das infestantes está baseada no nível de dano econômico, normalmente permite-se que algumas plantas permaneçam na lavoura e completem seu ciclo produzindo sementes. No entanto, as plantas daninhas que se desenvolvem no período de entressafra são as principais responsáveis pela manutenção e/
ou aumento do banco de sementes do solo, sendo estas de maior potencial de produção de sementes em relação às plantas daninhas que se desenvolvem juntamente com a cultura, pelo fato das condições ambientais serem mais favoráveis (Fleck et al, 2003). A ausência de manejo das plantas daninhas no período de entressafra devolve ao banco de sementes, normalmente com juros e correção, o que foi eliminado durante a safra de verão. Isso gera um ciclo vicioso onde sempre é necessário investir mais recursos financeiros para controlar as plantas daninhas sem, no entanto, obter-se a redução do banco de sementes do solo, o que é a principal causa do problema. Portanto, visando estratégias de manejo sustentáveis de longo prazo, é fundamental investir-se em tecnologias para o manejo destas invasoras no período de pousio. Entre as possíveis alternativas para manejar as plantas daninhas no período de entressafra pode-se destacar o manejo outonal. Para este fim, uma das possibilidades é o uso de plantas de cobertura após a colheita das culturas da safra de verão, garantindo, assim, barreira cultural à emergência das infestantes neste período e redução do número de plantas que venham a produzir sementes (Fávero et
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Fotos Divulgação
O uso de herbicidas com atividade residual no solo em manejo outonal pode ser a alternativa para reduzir a emergência da daninha após a colheita das culturas de verão
al, 2001). Em regiões onde se realiza o cultivo de milho safrinha no inverno é fundamental não reduzir a dose de herbicidas utilizados no manejo da comunidade infestante. O controle adequado das plantas daninhas durante o período de safrinha permite que menor número de plantas produza propágulos para abastecer o banco de sementes do solo, facilitando o manejo posterior. Dentro do manejo outonal é importante também considerar a utilização de herbicidas para o controle das plantas daninhas. Um ponto fundamental para o sucesso deste método é a realização do controle da flora daninha antes do florescimento, para assegurar que menos plantas produzam e dispersem propágulos, garantindo dessa forma menores infestações após a implantação de culturas na safra de verão. Em sistemas de plantio direto e de plantio convencional, tem-se constatado a redução das infestações de plantas daninhas quando se maneja o sistema de maneira a evitar que o complexo florístico produza sementes. Ao controlar as plantas de capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) por um período de quatro anos consecutivos de modo a não deixá-las produzirem propágulos, observa-se redução de 97% na densidade de emergência dos novos fluxos. No entanto, para plantas de capim-colchão (Digitaria ciliaris), evitando-se que produzam e dispersem seus propágulos por apenas um ano, verifica-se redução de 95% na densidade do fluxo de emergência posterior (Skóra Neto, 2001). Embora no manejo outonal não seja possível evitar que a totalidade das plantas daninhas não produza sementes, a redução do banco de sementes do solo é consequência inevitável e umas das principais vantagens do método. De forma geral, a redução do nível de infestação e da intensidade dos novos fluxos de emergência facilitará o manejo das plantas daninhas após a implantação das culturas de verão. Outra vantagem do manejo outonal é a ausência de culturas no momento da aplicação de herbicidas no período de pousio do solo. Isto possibilita a utilização de produtos não seletivos e de mecanismos de ação variados, abrangendo um maior espectro de controle
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do complexo de plantas daninhas e, principalmente, aquelas de difícil controle com uso de herbicidas seletivos ou que apresentam resistência a determinados herbicidas. A título de exemplo, o capim-amargoso (Digitaria insularis) é uma planta de difícil controle por herbicidas seletivos recomendados para aplicações em culturas quando em estádio avançado de desenvolvimento ou quando perenizado, mesmo com herbicidas não seletivos como o glifosato (Timossi et al, 2006). Neste caso, o manejo outonal pode ser uma estratégia viável e eficaz. Utilizar herbicidas com atividade residual no solo em manejo outonal é prática importante para reduzir a emergência das plantas daninhas após a colheita das culturas de verão. Na região Sul do Brasil, destaca-se a seleção de buva resistente ao herbicida glifosato (Vargas et al, 2007). Estudos de campo realizados no inverno de 2008 por Blainski et al, (2009) constataram que em buva com tamanho de até oito centímetros de altura (Figura 1), existe maior número de opções de herbicidas eficientes para seu controle, ao passo que em plantas de maior porte, o controle com herbicidas é muito mais difícil, ocorrendo frequentemente rebrote. Assim sendo, na região Sul do Brasil (onde biótipos de buva resistente ao glifosato já foram selecionados) a aplicação de produtos residuais junto aos dessecantes (após a colheita do milho safrinha, principalmente, ou em áreas com ausência de culturas de inverno, quando a buva ainda apresenta porte reduzido) é uma
As sementes dispersas após a maturação fisiológica da buva garantem as reinfestações de áreas agrícolas
estratégia que pode assegurar o sucesso do manejo de pré-semeadura da safra de verão. Dessa forma, eliminam-se as plantas já existentes na área e o produto com efeito residual controla os novos fluxos de emergência. Com isso as plantas que emergirem após o período do efeito residual estarão com altura reduzida para que os herbicidas dessecantes recomendados na pré-semeadura de verão possam controlá-las com eficiência. O manejo outonal é uma importante prática para reduzir as infestações de plantas daninhas nas lavouras por proporcionar menor abastecimento do banco de sementes do solo. Além disso, propicia a utilização de herbicidas com mecanismos de ação diferentes, beneficiando o controle de plantas daninhas resistentes e daquelas que dificilmente são controladas na safra. Portanto, os benefícios desta prática de manejo a curto e, principalmente, a médio e longo prazo podem superar os custos inerentes C à sua utilização. Jamil Constantin, Eder Blainski, Robinson Contiero e Rubem Silvério de Oliveira Jr., NAPD/UEM
Rubem Silvério, Jamil Constantin e Eder Blainski salientam a importância do manejo de plantas daninhas na entressafra, especialmente para evitar a formação do banco de sementes
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Quase indestrutível
de 2002 foi confirmada sua presença em várias áreas produtoras. Este fato pode ser considerado como um alerta aos produtores, uma vez que, estabelecido na área, dificilmente se consegue eliminar o patógeno do solo. Há relatos da presença de estruturas de resistências de F. oxysporum f. sp. vasinfectum em solos por até 12 anos na ausência da cultura, reforçando ainda mais a necessidade de se evitar a entrada do patógeno em áreas de cultivo. Além de permanecer por vários anos no solo na ausência da cultura, existem isolados de F. oxysporum f. sp. vasinfectum, não patogênicos, capazes de colonizar raízes e vasos condutores, de forma assintomática e por meio de crescimento saprofítico em matéria orgânica. Com base em testes de patogenicidade, já foram identificadas oito raças do patógeno em todo o mundo, sendo a raça 6 originária do Brasil.
Com estruturas de resistências capazes de permanecer no solo por até 12 anos, mesmo na ausência da cultura, o fungo Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum, agente etiológico da fusariose ou murcha de fusarium, é um dos mais agressivos e difíceis de serem controlados nas lavouras de algodão. Por isso a importância de evitar sua entrada nas áreas de cultivo
Sintomatologia e disseminação
A
produtividade e a qualidade da produção do algodoeiro podem ser afetadas por diversos fatores, dependendo das circunstâncias em que os cultivos são realizados. No contexto de mercado internacional, o agronegócio brasileiro do algodão tem apresentado, nos últimos anos, sinais de instabilidade em função de aspectos sanitários, dos quais as doenças constituem grupo de alta preocupação. Atualmente, a maioria dos materiais em distribuição no país apresenta excelentes características fenológicas e produtivas, porém com alguns problemas relacionados às doenças. O potencial de inóculo (nas sementes ou no solo) de patógenos de importância para a cultura tem crescido muito nos últimos anos, mostrando que algumas doenças que antes eram conside-
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radas secundárias passaram a ser prioritárias e até mesmo limitantes em determinadas áreas. Neste contingente, os patógenos de etiologia fúngica, associados à cultura, são destaques pela sua maior frequência e intensidade de danos. Dentre os patógenos fúngicos de maior importância, encontra-se Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum, o agente etiológico da fusariose, ou murcha de fusarium do algodoeiro. Esta doença encontra-se disseminada em todas as regiões produtoras do mundo e causa perdas severas na produção do algodão. No Brasil, a murcha de fusarium do algodoeiro é encontrada em praticamente todas as regiões, com registro de ocorrência em locais até então considerados livres da doença, como é o caso do estado de Mato Grosso, onde no ano
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Andréia Q. Machado
Dejânia V. Araújo
Algodão
A infecção por F. oxysporum f. sp. vasinfectum, fusariose no algodão, inicia-se com a penetração pelas pontas das raízes, radicelas ou pelos absorventes do hospedeiro. A obstrução do tecido vascular e, consequentemente, a ocorrência da murcha estão relacionadas ao efeito causado por metabólitos do fungo e à produção de compostos de defesa da planta. Os sintomas da doença podem aparecer em qualquer estágio de desenvolvimento, podendo ocorrer desde a emergência até a fase adulta da planta. Em plântulas, os primeiros sintomas são: epinastia (curvatura das folhas para baixo), descoloração dos cotilédones e de folhas jovens e paralisação do crescimento, culminando com a murcha e queda de folhas. As plântulas, quando afetadas, morrem facilmente. Em alguns casos, os sintomas podem ser confundidos com tombamento (damping off), causado por outros patógenos. Em plantas adultas,
Plantas com fusariose mostrando sintoma acentuado de murcha
Andréia Q. Machado
inicialmente, ocorre perda de turgescência e, em seguida, as folhas apresentam lesões irregulares de coloração amarelada evoluindo para necrose. A principal característica da doença é a ocorrência de coloração marrom-avermelhada ao longo do xilema, ocasionando murcha generalizada e, consequentemente, morte da planta. Na lavoura, observam-se plantas sintomáticas tipicamente em reboleiras. Isso está relacionado à forma de disseminação do patógeno, que pode ser introduzido ou disseminado dentro e entre lavouras pelo movimento de solo infestado, restos culturais, água de irrigação, equipamentos agrícolas e sementes contaminadas, evidenciando ainda mais a importância do controle, com base em medidas de exclusão para evitar sua entrada em áreas isentas. A disseminação é mais acentuada em solos arenosos e potencializada na presença de nematoides, principalmente das espécies Meloidogyne incognita, Rotylenchulus reniformis e Pratylenchus brachyurus.
Transmissibilidade por sementes
A detecção do patógeno em sementes é dificultada devido à ocorrência de outras espécies do gênero Fusarium, associadas às sementes
Escurecimento vascular típico de infecção causada por F. oxysporum f. sp. vasinfectum
de algodoeiro. Dentre essas espécies destacase F. solani, cuja característica morfológica é de difícil distinção quando comparada com F. oxysporum. A transmissibilidade do patógeno pela semente ainda não está bem esclarecida. Há
relatos conflitantes com relação à porcentagem de transmissão da planta à semente. No entanto, em estudos mais recentes foi possível verificar com maior clareza que o patógeno pode afetar a germinação e o vigor, além de ser transmitido de forma efetiva da semente para
Andréia Q. Machado
Histórico e distribuição
A
murcha de fusarium do algodoeiro foi identificada, pela primeira vez, nos Estados Unidos em 1892. As plantas de algodoeiro eram cultivadas em solos arenosos e ácidos no estado do Alabama. A partir do início do século XX, a doença se alastrou para várias regiões ao redor do mundo, sendo encontrados relatos, em ordem cronológica, no Egito, Índia, Tanzânia, Sudão, Israel, Brasil, China e Austrália. No Brasil, a fusariose do algodoeiro foi detectada, pela primeira
Exsudação de compostos produzidos pelo patógeno e pela planta
a planta, alcançando até 50% de plantas com o patógeno, a partir de sementes inoculadas com o mesmo.
Manejo
Andréia Q. Machado
doença nos primeiros anos. Se for considerada a manutenção do patógeno no solo, em forma de estruturas de sobrevivência, o aumento da população de plantas poderá contribuir com o aumento do inóculo mais rapidamente. A semente contaminada também terá papel importante, podendo originar maior número de focos iniciais da doença. Vale salientar que a doença não é muito expressiva na presença de pouco inóculo do patógeno. Por outro lado, a combinação de fatores como alta concentração de inóculo, seja no solo ou na semente, variedades suscetíveis, solo arenoso com baixa fertilidade e a presença de nematoides intensifica, consideravelmente, a ocorrência da fusariose. Pode-se observar que alguns desses fatores poderão ser manejados de forma mais consciente dentro da realidade de cada produtor, desde que seja dada a devida importância à doença. Devido à forma como o patógeno infecta a planta e a doença se manifesta, o controle químico da parte aérea torna-se inviável. Isso porque o patógeno penetra pelas raízes e coloniza os vasos condutores, tornando este tipo de medida pouco efetiva.
Rodrigo P. Pinheiro
As medidas de controle mais recomendadas são uso de sementes livres do patógeno ou tratadas (evitando assim a disseminação) e o emprego de variedades resistentes em áreas onde já ocorreu a introdução do patógeno. Entretanto, o sucesso de variedades resistentes, como medida de controle, depende do conhecimento da variabilidade patogênica do fungo, o que ainda é pouco estudado. Outra medida seria a rotação de culturas, no entanto, existem várias hospedeiras do patógeno. Um exemplo é a soja, que possui potencial de intensificar ainda mais a doença, haja vista o plantio das duas culturas em praticamente todas as regiões produtoras do país. Uma novidade, nas últimas safras, é o plantio adensado da cultura do algodoeiro. Essa técnica já é utilizada com sucesso em vários países da América do Sul, no entanto, no Brasil ainda é necessário se fazer adaptações, principalmente de maquinários, além da necessidade de se utilizar cultivares com características diferenciadas para suportar a pressão que o adensamento pode impor. Obviamente, os cuidados com as doenças que acometem a cultura deverão ser redobrados, não podendo, de maneira alguma, perder o momento certo de se fazer o controle (o que implicaria em perdas e aumento nos custos de produção). De que forma o adensamento do algodoeiro poderá contribuir com o aumento da ocorrência da fusariose? A resposta não é simples, justamente pela complexidade e a forma, “silenciosa” e pouco evidente, de manifestação da
Vasos do xilema totalmente comprometidos devido à colonização pelo patógeno
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vez, no estado da Paraíba, em 1935. A partir de então, se disseminou por vários outros estados do país, sendo considerada a mais importante para a cultura algodoeira, no estado de São Paulo, na década de 1970. Atualmente é encontrada em praticamente todas as regiões produtoras, inclusive em locais até então considerados livres da doença, como, por exemplo, Mato Grosso, onde foi confirmada sua presença em 2002. Por ser uma doença em que a incidência aumenta ao longo dos anos, o monitoramento deve ser embasado no histórico da área de produção, no levantamento da ocorrência da doença de uma safra para outra. Além disso, é importante fazer análises periódicas do solo para identificar e quantificar nematoides que contribuem, consideravelmente, para o aumento da doença no campo. No entanto, é sabido que na prática o manejo para pragas em geral não segue uma receita pronta, devendo-se atentar à realidade de cada região e à adoção de novas tecnologias pelos produtores. Portanto, o importante é ter o acompanhamento técnico constante para prevenir a introdução da doença e caso já esteja estabelecida na área, procurar a forma mais eficiente de minimizar os danos causados, tanto na produtividade quanto na contaminação do C solo produtivo. Dejânia Vieira de Araújo, Rodrigo Porfírio Pinheiro e Janile Tamiozzo Mainardi, Univ. do Estado de Mato Grosso
Eventos
Futuro do arroz Encontro Planfer/Irga reúne 450 participantes no extremo sul do Rio Grande do Sul para debater rumos da orizicultura
U
m público estimado em 450 pessoas participou, em julho, do 3º Encontro Planfer/Irga, no município de Pelotas, no extremo sul do Rio Grande do Sul. Produtores, pesquisadores e
empresários do setor orizícola acompanharam as discussões de temas que incluíram a evolução das lavouras, perspectivas, cenários mercadológicos e aspectos de fitossanidade, como o manejo de plantas daninhas resistentes.
A evolução da lavoura de arroz na Zona Sul e próximos desafios foi o tema da palestra do coordenador regional do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Marcos Fernandes. Já a abordagem sobre sucesso e desafios do cultivo de soja em áreas de várzea esteve a cargo da pesquisadora Cláudia Lange, também do Irga. Tiago Barata, mestre em Agronegócios e assessor do Irga, abordou panorama e perspectivas do mercado doméstico e internacional do arroz. Os riscos de plantas daninhas resistentes a herbicidas ingressarem nas lavouras foram enfocados pelo professor de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Aldo Merotto Júnior. Estratégias de manejo de plantas daninhas resistentes em arroz irrigado foram apresentadas pelo diretor-técnico do Irga, Valmir Menezes. O evento contou ainda com palestra motivacional, a cargo de Daniel Godri. O encerramento coube ao ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Roberto Rodrigues. José Paulo Machado, sócio-diretor da Planfer, comemorou o crescimento do evento. “Agradeço aos parceiros e patrocinadores, molas propulsoras para que tudo isso fosse C possível”, destacou.
Coluna ANPII
Destaques ANPII
A
Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII) elegeu nova diretoria para o biênio 2009/2011. Como presidente assume Rodrigo Ferreira de Oliveira, da Stoller do Brasil, vice-presidente Roberto Berwanger Batista, da Microquímica, secretário Rubens Buschmann Júnior, da Turfal, e tesoureiro Ladislau Paes, da Nitral. Foi elaborado plano de trabalho com diversos pontos para dinamizar a atividade da Associação, inclusive com reforço na interação com os órgãos de pesquisa. Um dos pontos-chave da
nova administração será a reativação do Fundo de Amparo à Pesquisa (FAPANPII), que tem por objetivo financiar projetos de pesquisa que contribuam para o desenvolvimento da tecnologia da inoculação no Brasil.
Calendário de palestras
Em agosto a ANPII realiza oito palestras em diversas cidades do Brasil. Em cada local, o tema inoculação será abordado por pesquisador da Embrapa e o mercado de soja por especialista na área. Na tabela abaixo se encontram as datas, os locais e os nomes dos palestrantes:
Por que usar inoculante?
Aproxima-se mais um plantio de soja e volta-se a ouvi a velha pergunta: é necessário usar inoculantes mesmo em áreas de plantio antigo de soja, onde já se usou o produto por vários anos? Já não haveria bactérias em número suficiente no solo? Esta dúvida já está respondida há muito tempo pela pesquisa, mas ainda persiste, levando muitos plantadores a perderem produtividade pela ausência de inoculante em suas lavouras. No gráfico abaixo, adaptado de publicação da Embrapa Soja (Comunicado Téc-
As bactérias provenientes do inoculante, situando-se em torno das primeiras raízes, proporcionam inoculação precoce e formam mais nódulos em torno da raiz principal Cidade Uberaba Rio Verde Maringá Toledo Passo Fundo Sto. Ângelo Luís Eduardo Magalhães Balsas
Data 05/08 06/08 12/08 13/08 18/09 19/09 25/08 27/08
Palestrante FBN Prof. Gustavo Pazzetti Prof. Gustavo Pazzetti Dr. Rubens Campo Dr. Rubens Campo Prof. Enilson Sá Prof. Enilson Sá Prof. Gustavo Pazzetti Prof. Gustavo Pazzetti
Palestrante Mercado Eng. Agr. Vlamir Brandalizze Eng. Agr. Vlamir Brandalizze Eng. Agr. Vlamir Brandalizze Eng. Agr. Vlamir Brandalizze Eng. Agr. Vlamir Brandalizze Eng. Agr. Vlamir Brandalizze Eng. Agr. Vlamir Brandalizze Eng. Agr. Vlamir Brandalizze
nico No 74), pode-se ver que em um experimento instalado em solo com cinco anos de cultivos sucessivos de soja inoculada, uma nova inoculação ainda foi capaz de aumentar a produtividade: Uma nova inoculação adiciona bactérias em maior quantidade e com elevado poder de fixação, contribuindo, assim, para grande aporte de nitrogênio (o que resulta em maior produtividade). As bactérias provenientes do inoculante, situando-se em torno das primeiras raízes, proporcionam inoculação precoce e formam mais nódulos em torno da raiz principal. Estes nódulos, situados na coroa da raiz principal, são 25% mais eficientes que os localizados nas raízes secundárias. Mais informações podem ser obtidas na página da ANPII: www.an-pii. org.br ou via e-mail sca@scaconsultoria.com.br. C Diretoria da ANPII
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Coluna Agronegócios
P
Pagamento por serviços ambientais
ara iniciar a conversa, vamos expor duas premissas conceituais: Primeira: entende-se por serviços ambientais aqueles prestados gratuitamente pela natureza, normalmente envolvendo organismos vivos e que, via de regra, são fundamentais para a existência da vida no planeta. Segunda: quando o resultado ou benefício de um serviço é difusamente apropriado pela sociedade em geral, ou parte significativa dela, não sendo de fruição privativa do gerador do serviço, o seu custo não pode recair exclusivamente sobre o detentor do patrimônio que dá origem ao serviço. Isto posto, seguimos a conversa. Os produtos (recursos) naturais são concretos e possuem grande visibilidade - como madeira, ouro, prata, ferro –, portanto fáceis de precifi-
h) Tratamento de dejetos, metabolização de compostos tóxicos ou não tóxicos; i) Polinização, permitindo o intercâmbio de material genético e a preservação de espécies botânicas; j) Refúgio, garantindo habitat para organismos transitórios ou permanentes, como os animais migratórios, preservando a biodiversidade; k) Controle biológico, que propicia a regulação natural de populações em uma comunidade, permitindo a convivência de espécies competidoras; l) Produção de alimentos, como raízes, folhas, frutos, peixes, animais silvestres; m) Matérias-primas, como energéticos, minerais e madeiras; n) Recursos genéticos, a fonte da biodiversidade, alicerce do ecossistema;
Monetização
Atingimos agora um novo patamar: a rationale econômica que calcula o quanto deveria ser despendido pela humanidade caso tivesse que pagar pelos serviços que são prestados, gratuitamente, por um sistema que levou bilhões de anos para organizar-se harmonicamente. Um estudo do doutor Robert Constanza (University of Maryland) estima o valor da totalidade dos serviços naturais em US$ 54 trilhões. Se considerados exclusivamente os serviços absolutamente essenciais à sobrevivência da vida na terra, este valor se reduz a US$ 10 trilhões. Foi necessário monetizar os serviços ambientais, para que a política ambiental ganhasse um novo patamar. Por exemplo, a União Europeia (UE) está disposta a reduzir os subsídios às exportações agrícolas e aos seus agricultores. Porém, exige
Foi necessário monetizar os serviços ambientais, para que a política ambiental ganhasse um novo patamar car e transacionar. Os serviços são mais sutis, apesar de incluir também atividades, produtos e processos providos pela natureza, sem maiores custos para a humanidade e que possibilitam que a vida, como a conhecemos, possa ocorrer com o nível de qualidade adequado. Vejamos alguns exemplos de serviços ambientais: a) Regulação gasosa, ou seja, a regulação da composição da atmosfera, o balanço CO2/ O2, o ozônio e a proteção da radiação ultravioleta; b) Regulação do clima, como temperatura, pluviosidade, tempestades, proteção contra secas e enchentes etc. c) Regulação dos recursos hídricos, como aprovisionamento de água para irrigação, produção de energia e outros processos industriais; d) Suprimento de água potável, para consumo humano ou animal, fluxo e estocagem em aquíferos; e) Controle de erosão, prevenindo perda de solo por erosão eólica ou por pluviosidade; f) Formação do solo, intemperização de rochas e formação e acúmulo de matéria orgânica; g) Reciclagem de nutrientes, fixação de nitrogênio e disponibilização de outros elementos;
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o) Lazer (ecoturismo, alpinismo, pescaria...); p) Cultural, envolvendo aspectos turísticos, artísticos, estéticos e espirituais. As mudanças climáticas globais, decorrentes da ação antropogênica sobre o ambiente, em consequência do crescimento geométrico das atividades humanas, elevou a prioridade conferida pela sociedade em geral e pelos agentes econômicos em particular à importância da integração entre atividades agrícolas e industriais e à preservação do capital natureza. Em um primeiro estágio, observou-se a reversão das expectativas e a limitação das atividades que exerciam forte impacto no ambiente. Na sequência, a sociedade passou a exigir investimentos para a recuperação de ambientes degradados e a adaptação dos processos para a inclusão de tecnologias mais brandas, menos agressivas ao meio ambiente. Em decorrência, os próprios agentes econômicos, em especial os financiadores de investimentos agrícolas ou industriais, passaram a exigir avaliação ex-ante do impacto ambiental de novos investimentos, como condição para a concessão do financiamento.
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a garantia de que poderá manter a ajuda aos serviços de produção não alimentar da agricultura, como a proteção ambiental e a manutenção do espaço rural. Ou seja, muda-se tudo para não mudar nada, o agricultor continuará a receber o mesmo valor monetário dos subsídios, porém agora travestido de pagamento por serviços ambientais – o que evita a sua contestação na OMC. Entretanto, a ideia é boa e portadora de uma tendência de futuro. Por que o Brasil deveria preservar a floresta amazônica às suas custas, para beneficiar o mundo? Por que os agricultores deveriam ceder graciosamente o seu patrimônio, para beneficiar toda a sociedade? Neste último caso, o governo brasileiro enviou ao Congresso um Projeto de Lei propondo o pagamento por serviços ambientais, o que pode significar uma verdadeira revolução na relação entre a agricultura e a sociedade (veja íntegra do projeto em http:// dlgazzoni.sites.uol.com.br). C Décio Luiz Gazzoni Engenheiro agrônomo, membro do Painel Científico Internacional de Energia Renovável do Conselho Internacional de Ciências
http://dlgazzoni.sites.uol.com.br
Coluna Mercado Agrícola
Vlamir Brandalizze brandalizze@uol.com.br
Crise financeira indo embora e o clima no comando
A crise financeira internacional dá sinais de que está chegando ao final e a economia começa a reagir. Neste segundo trimestre do ano tivemos boas notícias, que vieram dos balancetes trimestrais dos principais bancos internacionais. Este segmento vinha enfrentando grandes crises, fortemente apoiado pelos governos, como é o caso de bancos americanos que agora dão os primeiros passos na linha positiva. Os balanços mostram lucros, como os mais de US$ 4,3 bilhões do Citigroup, mais de US$ 3,00 bilhões do Goldman Sachs e muitos outros que também apresentaram números com grande lucratividade. Muitas opiniões apontam que a recessão nos EUA acaba neste terceiro trimestre de 2009 e que já o quarto trimestre deste ano será positivo, com crescimento. Boas notícias também na China, onde as indústrias já trazem indicativos de crescimento da produção e voltam a contratar, mantendo, desta forma, o crescimento do consumo de alimentos (que deverá voltar a ter forte pressão de demanda nos próximos meses). As vendas de automóveis na China cresceram fortes em junho, passando das 800 mil unidades e, com isso, a projeção para 2009 (que era de 10,5 milhões de unidades apontadas em janeiro) agora é revista para 11,2 milhões de veículos. Desta forma, o país volta a crescer forte e aponta para grandes volumes de importações de alimentos. Com a crise se afastando, passamos a olhar para as condições climáticas como fator fundamental e mais importante para o agronegócio. Em relação à demanda, seguimos apostando no grande avanço, mas o que pode fazer os preços subirem mais ou menos será o clima, que tem mostrado sua força neste ano. Pode-se tomar como exemplo a estiagem sobre a Ásia (a Índia teve o junho mais seco em 83 anos) e a Argentina, onde ceifou grande parte da safra e também prejudicou o plantio do trigo local (que é um dos menores em 100 anos). Segundo a FAO, a Argentina deixará de exportar grandes volumes do produto que normalmente supera as 15 milhões de toneladas e agora ficará abaixo das cinco milhões de toneladas, abrindo espaço para outros fornecedores, pressionando as cotações dos alimentos nos próximos meses. Isto ocorre porque junto à queda no trigo, os portenhos também reduzirão forte as exportações de soja e milho (outras culturas que tiveram grandes perdas, reduzindo a safra aos menores níveis em mais de uma década). Dentro desse cenário há boas perspectivas de que o Brasil avance no mercado mundial e proporcione melhores condições para os produtores.
MILHO Safrinha em colheita O mercado do milho continuou em ritmo lento, porque mesmo com estiagem e geadas no Paraná e Mato Grosso do Sul a safrinha do CentroOeste chegou e forçou os indicativos para baixo. Com necessidade de apoio do governo, que voltou a ofertar contratos de Opções no final de julho para assegurar renda aos produtores (que conviviam com indicativos abaixo dos R$ 10,00 a saca nas posições do Mato Grosso). O baixo preço trouxe temor de queda no novo plantio da safra de verão, o que pode ser ruim para o governo, porque haverá impacto na inflação de 2010. O quadro segue fraco e não mostra fôlego para grandes avanços em agosto. Há expectativa de crescimento a partir de setembro, mas ainda dependente do aumento das exportações para enxugar o excedente interno.
na, que cresceu e mostra indicativos de colher um recorde de produção. Por outro lado, o recorde do ano se repete em estoques baixos e aumento no consumo. Dessa forma haverá menor pressão de baixa que em outras épocas. Mas no mercado interno teremos, daqui pra frente, redução das ofertas (porque já negociamos a maior parte da safra e deveremos observar o descolamento das posições locais, dos níveis externos). O consumo agora cresce internamente e as indústrias terão que ir a campo para se abastecer, dando aos produtores o comando de formar as cotações. Mesmo que tenhamos queda externa dos preços, isso não indica que deva ocorrer redução aqui também. Até agora o ano foi muito bom para a soja e ainda mostra boas expectativas para o que resta a ser negociado.
terceira safra que, normalmente, é pouco representativa, pois está atrelada às lavouras irrigadas e às áreas do Nordeste. Nestes locais, o que se colhe não atende à demanda, porque toda a nova colheita não garante o consumo nacional por mais de dois meses. Dessa forma, neste segundo semestre, teremos um mercado mais favorável aos produtores, com as cotações se mantendo em níveis melhores dos que vinham sendo praticados nos meses anteriores.
ARROZ
Reação começou O mercado do arroz (que vinha fraco desde a colheita) começou a dar sinais de recuperação. Como apontávamos na coluna anterior, avançou para a faixa dos R$ 30,00 a saca no Rio grande do Sul e tem fôlego para ir acima disto FEIJÃO nos próximos meses. Observa-se bom ritmo nas Segundo semestre melhor exportações e ritmo lento nas importações. Há SOJA A safra já está em fase de finalização e, espaço para novos avanços, porque o arroz ainda Entressafra chegou A soja agora sofre a pressão da safra america- de agora em diante, seremos abastecidos pela está muito barato.
CURTAS E BOAS TRIGO - O mercado interno teria tudo para avançar, mas andou em ritmo lento nas últimas semanas porque as indústrias continuavam esperando pelo apoio do governo. A ajuda viria com a retirada da tarifa de importação do produto de fora do Mercosul, mas não veio. Isto pode trazer apoio ao setor neste segundo semestre, já que a Argentina não tem mais trigo para vender. O país encerrou o plantio em 2,75 milhões de hectares, devido aos problemas com a estiagem, contra 4,6 milhões de hectares do ano passado (dando sinais de que não terá trigo para vender também em 2010). Assim, o trigo segue como uma boa poupança para nossos produtores. ALGODÃO - O mercado continuou em ritmo lento e, novamente, dependente dos pregões de apoio do governo, que voltou a dar-lhe condições de liquidez. O Algodão normalmente é o produto que mais sente as crises financeiras e normalmente é o ultimo a reagir quando a crise passa. Os sinais futuros são bons, mas no curto prazo ainda segue lento. Ainda estamos navegando na metáfora, de que de 2010 em diante “o pobre voltará a trocar de roupa, porque no momento é a roupa que está trocando de pobre”. EUA - A safra 09/10 navega em mar calmo e mesmo que os primeiros sinais do El Niño estejam começando a aparecer, as notícias dos campos apontam que as lavouras estão em boas condições e a safra mostra crescimento acima das expectativas. Milho acima das 312 milhões de toneladas e a soja avançando para mais de 88 milhões de toneladas, servindo de apelo
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limitante para as cotações no curto prazo. Em médio prazo, a demanda crescente reverterá os níveis para cima. CHINA - As importações de soja continuam aquecidas e tudo indica que haverá recorde histórico, devendo chegar à marca das 40 milhões de toneladas. Os indicativos são de que as chuvas que caíram até agora sobre as lavouras de grãos no país foram insuficientes, enquanto a economia local e a demanda voltam a crescer em ritmo acelerado. A notícia do crescimento da economia no segundo trimestre mostra uma média anual de 7,9%. Porém, com o ritmo atual, volta-se a cogitar a possibilidade do país chegar ao final do ano novamente batendo à porta dos 10%, sinalizando grande demanda de grãos em 2010. Os pessimistas falavam em crescimento de 5% a 6% neste ano. ARGENTINA - O clima seco foi duro com os produtores portenhos, com a safra da soja fechando em 32 milhões de toneladas e o milho em 12,5 milhões de toneladas. Além disso, houve grandes perdas no trigo, que deverá ter safra pequena novamente. Desta forma o país, que era um dos gigantes da exportação, poderá ter que importar o produto em 2010. Bom para os países concorrentes. Os produtores esperam que o governo reduza a taxa de exportação da soja (que atualmente é de 35%) e assim possam plantar mais e chegar a níveis acima dos 19 milhões de hectares neste novo ano. Com isso há expectativa de colher mais de 50 milhões de toneladas em 2010 (estimativa já projetada pelo USDA).
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