Cultivar Grandes Culturas • Ano XII • Nº 136 • Setembro 2010 • ISSN - 1516-358X Destaques
Nossa Capa
Oferta abundante.................................18
José Carlos Cruz
Conheça as características das 361 cultivares convencionais e 136 transgênicas disponíveis para os produtores brasileiros de milho na safra 2010/2011
Mosca no feijão.........................08 Barato e eficiente......................12 Aliadas do sojicultor...................38 Como combater a mosca-branca, praga que causa prejuízos diretos e indiretos na cultura do feijoeiro
As vantagens do emprego de terreiros de estufas para a secagem de café Conilon
Índice
Cultivares desenvolvidas pela Universidade Federal de Uberlândia apresentam tolerância a entraves importantes como nematoides e ferrugem
Expediente
Diretas
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Mosca-branca em feijão
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Terreiros de estufa para secar o café
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Fundadores: Milton Sousa Guerra e Newton Peter
REDAÇÃO • Redação
Lisandra Reis
• Coordenação • Assinaturas
Cristiano Ceia
• Revisão
Brusone em trigo
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• Secretária
Especial - Cultivares de milho safra 2010/2011
18
Cesb - Desafio Máxima Produtividade
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CIRCULAÇÃO
• Design Gráfico e Diagramação
14
Eventos - Congresso da Abag
Pedro Batistin Sedeli Feijó
Gilvan Dutra Quevedo
Aplicação de subdoses de glifosato no algodoeiro
Cultivares de soja resistentes a nematoides e à ferrugem 38
• Vendas
• Editor
Simone Lopes Letícia Gasparotto Ariani Baquini
Aline Partzsch de Almeida Rosimeri Lisboa Alves
MARKETING E PUBLICIDADE • Coordenação
Charles Ricardo Echer
• Expedição
Edson Krause
GRÁFICA
Grupo Cultivar de Publicações Ltda. CNPJ : 02783227/0001-86 Insc. Est. 093/0309480 Rua Sete de Setembro, 160, sala 702 Pelotas – RS • 96015-300 Diretor Newton Peter
Kunde Indústrias Gráficas Ltda. Números atrasados: R$ 15,00 Assinatura Internacional: US$ 130,00 Euros 110,00 Nossos Telefones: (53) • Geral 3028.2000 • Comercial: • Assinaturas: 3028.2065 3028.2070 3028.2066 • Redação: 3028.2067 3028.2060
Eventos - Sima 2011
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Coluna ANPII
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Assinatura anual (11 edições*): R$ 129,90 (*10 edições mensais + 1 edição conjunta em Dez/Jan)
Coluna Agronegócios
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Por falta de espaço não publicamos as referências bibliográficas citadas pelos autores dos artigos que integram esta edição. Os interessados podem solicitá-las à redação pelo e-mail: cultivar@cultivar.inf.br
Mercado Agrícola
50
www.revistacultivar.com.br cultivar@revistacultivar.com.br
Os artigos em Cultivar não representam nenhum consenso. Não esperamos que todos os leitores simpatizem ou concordem com o que encontrarem aqui. Muitos irão, fatalmente, discordar. Mas todos os colaboradores serão mantidos. Eles foram selecionados entre os melhores do país em cada área. Acreditamos que podemos fazer mais pelo entendimento dos assuntos quando expomos diferentes opiniões, para que o leitor julgue. Não aceitamos a responsabilidade por conceitos emitidos nos artigos. Aceitamos, apenas, a responsabilidade por ter dado aos autores a oportunidade de divulgar seus conhecimentos e expressar suas opiniões.
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Diretas Herbicidas
A DuPont do Brasil lançou durante o Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas, em Ribeirão Preto, os herbicidas Velpar K Callisto Box e Accent. “Pesquisadores, estudantes e agricultores conheceram os benefícios do Velpar K Callisto Box recomendado para controle de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar”, explicou o coordenador de Marketing da Dupont, Edivaldo Luiz Panini.
Tecnologia
O manejo de plantas daninhas atrelado a tecnologias inovadoras foi o foco da Divisão de Proteção de Cultivos da Basf no XXVII Congresso Brasileiro de Ciência das Plantas Daninhas. A empresa apresentou o primeiro sistema para a soja geneticamente modificada desenvolvido no Brasil. “A tecnologia Cultivance é um novo sistema de controle capaz de gerenciar, de maneira eficaz, um grande número de plantas daninhas importantes e representativas do mercado brasileiro”, explicou o gerente do projeto Cultivance Biotecnologia, Edilson Cotelo. A Basf apresentou ainda o herbicida Kixor usado contra daninhas de folha larga de difícil controle, incluindo aquelas que desenvolveram tolerância ao herbicida glifosato.
Patrocinadora
A Dow AgroSciences foi patrocinadora líder do XXVII Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas, realizado entre os dias 19 e 23 de julho em Ribeirão Preto. A empresa destacou os herbicidas Spider, Glizmax, Pacto, Verdict, DMA, Jaguar e Dominum. “O congresso é uma vitrine das atuais e futuras tecnologias disponíveis para o controle de plantas daninhas, e a Dow AgroSciences não poderia ficar de fora de tão importante evento”, afirma Mario Von Zuben, diretor da área de Registros e Relações Governamentais
SIM
Através do SIM, Solução Integrada Milenia, a companhia apresentou durante o XXVII Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas, seu portfólio de herbicidas.
Nova unidade
Durante o XXVII Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas, a Ourofino apresentou ao mercado a sua nova unidade de negócio, a Ourofino Agrociência, que já está em operação com a comercialização de defensivos agrícolas. O presidente da unidade, Jurandir Paccini Neto, destacou o lançamento do primeiro produto da marca, o fungicida Eleve, à base de mancozebe, único classe II do mercado, registrado inicialmente para arroz, batata, café, citros e tomate.
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Ervas resistentes
No Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas o principal tema foi a crescente importância das ervas resistentes ao glifosato no Brasil e em outros países, e as principais soluções de controle. As empresas e a comunidade científica debateram o assunto, inclusive com a contribuição de profissionais especializados, como o convidado da Syngenta, Steve Powles, da Austrália, um dos maiores especialistas do mundo no tema de resistência de plantas daninhas aos herbicidas. Neste congresso, a Syngenta deu destaque a três produtos de sua linha de herbicidas: Gramocil, Dual Gold e Callisto. Outra contribuição da empresa foi a apresentação, em primeira mão para a comunidade científica brasileira, do método de detecção rápida da resistência a campo das plantas daninhas ao glifosato, teste denominado Syngenta RiskTest. Aimar Pedrinho, gerente de Produtos Herbicidas Brasil, e Andre Bachiega, gerente de Portfólio Herbicidas Brasil, apresentaram os destaques da marca durante o evento. Aimar Pedrinho e Andre Bachiega
Acadêmicos
A Faculdade Integrada de Campo Mourão, no Paraná, participou do Congresso de Plantas Daninhas com a publicação de 20 artigos. O professor Donizeti Fornarolli levou seu grupo de alunos ao evento e destacou a qualidade dos temas discutidos, bem como dos palestrantes nacionais e internacionais, dos artigos científicos e do dia de campo realizado pela primeira vez durante o congresso.
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Plene
O gerente comercial da tecnologia Plene da Syngenta, Márcio Farah, e o sócio-diretor da Usina Açucareira Guaíra, Eduardo Junqueira da Motta Luiz, formalizaram no dia 6 de agosto, no hotel Araucária Plaza, em Ribeirão Preto, o início da comercialização da nova tecnologia de plantio de cana-de-açúcar. A expectativa é de reduzir significativamente os custos de plantio da cultura, aumentar a produtividade e trazer benefícios ambientais, destacou Farah. Eduardo Junqueira ressaltou a importância deste acordo, uma vez que há 500 anos se planta cana da mesma maneira. O empresário mostrou-se muito motivado com os ganhos que o setor terá. “É uma honra ter sido o primeiro a aderir formalmente à nova tecnologia.” Eduardo Junqueira e Márcio Farah
Resistência
A Syngenta realizou no dia 26 de julho, em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, workshop sobre Manejo da Resistência ao Glifosato. Para falar sobre o assunto a Syngenta trouxe dois pesquisadores: Stephen Powles, diretor do WA Herbicide Resistance Initiative e da Escola de Biologia Vegetal na Universidade de Western Austrália, e Mauro Rizzardi, professor da Universidade Passo Fundo (UPF).
Herbicida-graminicida
Durante o XXVII Congresso Brasileiro de Ciência das Plantas Daninhas a Arysta LifeScience destacou o Select, um herbicidagraminicida pós-emergente altamente seletivo para diversas culturas. Também enfocou o Dinamic, posicionado para o manejo de capimbrachiária, corda-de-viola e outras plantas daninhas.
Pesquisadores
Antonio Luiz Cerdeira, da Embrapa Meio Ambiente, acompanhou os pesquisadores visitantes de vários países durante o Primeiro Dia de Campo que foi realizado dentro da programação do XXVII Congresso Brasileiro de Ciência das Plantas Daninhas, o que foi inédito de todos os congressos. Participaram Per Kudsk, da Faculty of Agricultural Science, University of Aarhus, da Dinamarca; Ard Nieuwenhuizen, da Wageningen University and Research Center, da Holanda; Baruch Rubin, presidente da International Weed Science Society - The Hebrew University of Jersusalem, de Israel; e Stephen Duke, da USDA - ARS - Natural Products Utilization Research Unity, dos Estados Unidos.
Ofensiva agrícola
Há mais de dez anos no Brasil, a Sinon, empresa de defensivos agrícolas de Taiwan, adota ações para ampliar a atuação no mercado nacional. Além de obter registro para novas aplicações de três dos seus produtos (os fungicidas Mandarim e Zoom e o inseticida Potenza), a empresa está expandindo agressivamente seus canais de distribuição. Além de liberar linhas de crédito com taxas de juros competitivas, a empresa aumentou seu time de vendas – recrutou representantes em Goiás e acerta contratos na Bahia, em Minas Gerais, em São Paulo e no Mato Grosso do Sul.
Manejo integrado
A Bayer CropScience lançou o conceito de manejo integrado de plantas daninhas e promoveu o lançamento de livro sobre o mesmo tema durante o Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas, em Ribeirão Preto. "Estamos lançando o programa Muito Mais Manejo, que tem como objetivo levar aos agricultores informações sobre as soluções inovadoras que a empresa oferece e também sobre práticas agrícolas que auxiliem na tomada de decisão do melhor manejo a ser realizado, evitando que a resistência se instale e haja perdas econômicas", afirma Alessandra Fajardo, gerente de Produtos Herbicidas da Bayer CropScience. A Bayer destacou ainda os herbicidas Soberan, Hussar e Finale, além da tecnologia Liberty Link para o algodão.
Alessandra Fajardo
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Feijão
Mosca no feijão
Fotos José Scarpellini
Uma das piores pragas, com ampla gama de hospedeiros e alta capacidade de dispersão, a mosca-branca causa prejuízos diretos e indiretos no feijoeiro. Combater eficientemente o inseto, favorecido por clima quente e úmido, passa por ações integradas como manejo de resistência a inseticidas, plano de amostragem criterioso, eliminação de plantas hospedeiras e destruição dos restos de cultura, além da calibragem correta de equipamentos para a aplicação de defensivos
N
o Brasil, a exemplo do que ocorre no restante da América do Sul, a ocorrência de surtos de população muito elevada de mosca-branca tem sido constante. Um problema grave em culturas como algodão, feijão, fumo, soja e hortícolas como aboboreira, berinjela, brócolos, melão e tomateiro, além de plantas ornamentais. Os danos causados são diretos e indiretos, e esses insetos atuam, ainda, como vetores de vários vírus, principalmente nos sistemas agrícolas irrigados. A mosca-branca se ajustou a diferentes ambientes reproduzindo-se em todos os nichos da Terra com exceção da Antártida e dos ambientes salinos. A mosca-branca Bemisia tabaci (especialmente pertencente ao biótipo B ou B. argentifolii), a exemplo dos problemas enfrentados pela agricultura mundial com este inseto, disseminou-se por praticamente todo o Brasil, associada ao prateamento das folhas e persistindo em plantas invasoras (Sida rhombifolia, Sonchus oleraceus, S. viarum e Ipomoea acuminata). Os principais danos causados por esta espécie são sucção e deformação das plantas por ninfas, que se alojam na face inferior das folhas. Ocorre o aparecimento de fumagina
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decorrente do escorrimento de seiva sobre as plantas, quando em infestações altas. A transmissão de viroses pelas ninfas prejudica o crescimento, debilita e deforma as plantas. Há a perda de qualidade, durabilidade e apresentação de flores e plantas, com diminuição do valor comercial e até inviabilidade para comercialização. Existe ainda a associação com os tripes, que ao se alimentarem da seiva de plantas doentes contaminam-se com vírus, especialmente o do “vira-cabeça”, e passam a transmiti-los a plantas sadias. Colônias de mosca-branca se estabelecem
no verso da folha e de preferência no terço inferior da planta (Figura 1). O vento é um dos principais fatores e o homem o maior transportador. Para conhecer melhor a praga, é preciso entender os fatores que a beneficiam. Primeiramente as condições climáticas favoráveis (temperatura) que podem definir o ciclo de vida desta praga variando de 15 dias a 24 dias. Outro aspecto é a grande disponibilidade de hospedeiros e a ampla distribuição geográfica.
Manejo e controle
Acompanhando o desenvolvimento popu-
Baixa infestação de adultos, ninfas e ovos em folhas (esquerda) e alta infestação de mosca-branca (direita)
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Figura 1 - Distribuição de ovos e ninfas de mosca-branca (B. tabaci biótipo B)
lacional da mosca-branca, desde o início do aparecimento dos primeiros adultos, o agricultor poderá lançar mão dos diversos métodos de controle eficientes para a convivência com esta praga, recomendados nos programas de Manejo Integrado de Culturas: •Normatizar calendários de plantio para evitar a disseminação da praga de áreas mais velhas para as mais novas; • Destruir restos de culturas, imediatamente, após a colheita; • Manter a área limpa, se possível, 30 dias antes do plantio; • Plantas armadilhas. Áreas com culturas
Figura 2 - Ciclo evolutivo da mosca-branca (B. tabaci biótipo B)
preferidas pela mosca-branca, como o pepino e a berinjela, onde serão aplicados inseticidas sistêmicos a partir do aparecimento dos primeiros adultos. Estas plantas deverão ser inutilizadas após a colheita da cultura principal; • Sementes de boa qualidade e de alto poder germinativo. Mesmo não sendo resistente à mosca-branca é fundamental para que a planta suporte maior nível populacional. • Utilizar cultivares resistentes ou tolerantes, se disponível e adaptadas para a região; • Pulverizar as mudas antes do transplante; • Utilizar armadilhas adesivas ao redor
da área cultivada; •Aumentar a densidade de plantas, o que permitirá eliminar aquelas que apresentarem sintomas de viroses; •Utilizar coberturas repelentes à moscabranca (palha de arroz, restos vegetais provenientes de capina, palhada de cana etc); •Fazer rotação de culturas. As medidas citadas reduzem a incidência da mosca-branca, porém, não eliminam a necessidade de emprego do controle químico. Este é o método mais utilizado, no entanto, devido à grande capacidade reprodutiva deste inseto registra-se o aparecimento, em curto
Figura 5 - Efeito de tratamento de sementes no controle de ninfas de moscabranca em feijoeiro (Scarpellini, 2006)
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por hectare. É relatado que vários defensivos para este fim atuam no incremento do vigor da planta, o que é muito interessante para a cultura (Figura 5). Aplicações foliares têm resultado em boa supressão da praga, sendo interessante o uso de produtos mais específicos e de menor impacto ambiental (Figura 6), pois a mosca-branca é muito sensível aos desequilíbrios do agroecossistema. Existem ainda estudos com a adição de detergentes e espalhantes adesivos que mostram melhora no controle. O combate à mosca-branca deve estar fundamentado em práticas do manejo integrado das culturas e de suas áreas, no manejo de resistência a inseticidas, no plano de amostragem criterioso, funcional e contínuo (pelo menos a cada três dias), na eliminação de plantas hospedeiras antes do plantio e imediatamente após colheita, na destruição dos restos de culturas e no uso correto dos inseticidas. Empregar
cultivares resistente ou tolerantes, evitar o escalonamento da cultura, uso de armadilhas na cor amarela (para atração e controle ou monitoramento) e observar o calendário de plantio, com relação à época de melhores condições ambientais para o inseto (quente e úmido é o preferido pela praga). Em área irrigada via pivô recomendam-se cuidados redobrados. As medidas a serem tomadas devem ser conjuntas, preventivas e adotadas por todos! Plantas geneticamente modificadas podem apresentar imunidade à doença do mosaico dourado e já existem materiais resistentes ao geminivírus, necessitando ser adaptados às diferentes regiões produtoras. Com aplicação de técnicas adequadas e conhecimento, a perspectiva para o investimento na cultura do feijoeiro C ainda é muito boa. José Roberto Scarpellini, APTA/Secretaria de Agricultura e Abast. do Estado de São Paulo
Fotos José Scarpellini
prazo, de populações resistentes, por este motivo o agricultor deve observar os seguintes pontos: 1) No caso de alta infestação da praga, o controle químico deve ser iniciado logo após o transplante e repetido durante os 30 dias seguintes, utilizando-se produtos seletivos; 2) Não aplicar inseticidas reguladores de crescimento de insetos e neonicotinoides mais de uma vez durante o ciclo de da cultura; 3) Limitar o emprego de inseticidas em função dos níveis de infestações. O nível de ação para adultos da mosca-branca em feijoeiro tem sido considerado em até 30% de plantas infestadas. 4) Diversificar os ingredientes ativos através de rotação entre diversos grupos químicos; 5) Manter em bom estado os equipamentos utilizados na aplicação dos produtos; 6) Usar a dosagem indicada pelo fabricante e a quantidade de água adequada; 7) Realizar as pulverizações entre 6h e 10h ou a partir das 16h, evitando a rápida evaporação de água e a degradação dos produtos; 8) Obedecer ao período de carência dos produtos para realizar a colheita; 9) Quando observar que o produto aplicado não teve o efeito esperado, apesar de ser recomendado para o controle da praga, contatar o agrônomo da Casa da Agricultura local. Trabalhos na cultura do feijoeiro no Nordeste brasileiro, sob altas infestações de mosca-branca, mostram que a produtividade e a porcentagem no aumento da produção devido ao controle eficaz da praga variaram, respectivamente, de 1.930kg/ha a 2.405kg/ha e 29,53% a 61,40%, enquanto para a testemunha foram obtidos 1.490kg/ha. Produtos em tratamento de sementes podem ajudar a reduzir o inóculo inicial resultando certamente em maior produtividade, com resultados de até três sacos a mais
Figura 6 - Eficiência de inseticidas sobre ninfas de mosca-branca em feijoeiro, sob alta infestação de adultos (Scarpellini, 2002)
Cultura sadia à esquerda e com ataque de mosaico dourado à direita
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Café Fotos Fábio Partelli
Barato e eficiente Menores gastos e bônus de até R$ 15,00 por saca, por conta da maior qualidade do café Conilon, estão entre as vantagens da adoção do terreiro de estufa como técnica para a secagem do produto
A
qualidade superior no café Conilon começa por uma colheita bem realizada, onde se recolhem os frutos maduros (maior porcentagem possível de cereja). Após essa operação o produto deve ser encaminhado imediatamente (no mesmo dia) para uma secagem correta. Um procedimento que também auxilia a qualidade no Conilon é o descascamento dos frutos e a separação dos verdes e maduros. Contudo, esse processo demanda alto custo, gastos adicionais com licença ambiental e maior utilização de mão de obra. Isso faz com que seja pouco adotado. A secagem do café, com o objetivo de alcançar qualidade pode ser realizada por secador de fogo indireto ou terreiro de estufa. Simplesmente a secagem em terreiro de chão, cimento ou lama asfáltica não garante qualidade ao café, pois pode fermentar se for deixado ensacado por dias. O mesmo ocorre quando é amontoado no terreiro e também nas situações em que recebe chuvas contínuas. Atualmente muitos cafeicultores adotam secadores horizontais, com fogo direto, com
O terreiro de estufas demanda investimento menor e proporciona vantagens na qualidade do café
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dez ou menos horas, conferindo também uma qualidade inferior. A utilização de secadores com fogo indireto é pouco difundida entre os cafeicultores, devido ao alto custo de investimento e manutenção, demora na secagem dos frutos e pouca diferença de preço, comparando ao produto secado com fogo direto. Portanto, a utilização de terreiros de estufa tem se tornado alternativa viável, uma vez que apresenta menor gasto com o investimento e o cafeicultor pode obter um bônus igual a R$ 15,00 por saca. Em um futuro próximo talvez seja possível um bônus ainda maior, uma vez que esse prêmio tem sido crescente com o passar dos poucos anos. Para exemplificar as vantagens do sistema de terreiro de estufa, seguem alguns “cálculos”, onde são expostos os gastos do sistema mais utilizado na cafeicultura do Conilon
(secador com fogo direto, com tempo de dez horas a 12 horas para secagem), e do método apresentado como alternativo (terreiro de estufa). Seguem exemplos das duas situações, considerando uma produção de 600 sacas beneficiadas. Um secador horizontal, com capacidade de 160 sacos maduros (12.800 litros), custa aproximadamente R$ 40 mil (fornalha, secador, galpão e instalação). Geralmente o gasto na secagem gira em torno de 5% do produto. Ou seja, para secar 600 sacas, se consome 30 sacas que, comercializadas a R$ 165,00, somam R$ 4.950,00. Se considerar que esse procedimento será pago a terceiros, o valor cobrado é superior 5%, podendo chegar a 10% da produção (até R$ 9,9 mil). Para secar a mesma quantidade de café em uma safra, em terreiro de estufa, são necessá-
Arábica e Conilon
O
gênero Coffea é representado por pelo menos 103 espécies, onde se destacam comercialmente C. canephora (Conilon) e C. arabica (Arábica). Na safra de 2009, a produção brasileira de Arábica foi de aproximadamente 28,9 milhões de sacas e de Conilon de 10,6 milhões de sacas. As exportações de abril de 2009 a março de 2010 foram de 26,1 milhões de sacas de Arábica e quatro milhões de sacas de Conilon (mais de 70% do Conilon na forma solúvel, com
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valor agregado), num total de US$ 4,4 bilhões de dólares. Dessa forma, é fácil imaginar que o restante da produção do Conilon (mais de seis milhões de sacas) é utilizado, principalmente na mistura com Arábica. O café Conilon representa 100% da produção do estado de Rondônia (1,5 milhão de sacas), 74,5% do Espírito Santo (7,6 milhões de sacas) e 28,9 da Bahia (0,5 milhão de sacas), sendo cultivado, predominantemente, em áreas com altitude até 400 metros e latitude inferior a 21º Sul.
rios 1,6 mil m2 de terreiro, pois se utiliza 16m2 de terreiro para secar uma saca beneficiada de 60kg (320 litros de café colhido utiliza 16m2 de terreiro), e se emprega em média seis “terreiradas” por safra, sendo, portanto, necessários aproximadamente 66 dias (em média 11 dias para secar uma “terreirada” de café). Para construção de 1,6 mil m2 de terreiro de estufa (piso, cobertura e montagem) se gasta em torno de R$ 20 mil (R$ 12,50m-2). O custo de mão de obra para secagem gira em torno de R$ 4.950,00, considerando que há necessidade de 1,5 dia/homem no acompanhamento do café no terreiro e transporte para beneficiamento, durante 66 dias (66 dias X 1,5 dia/homem X R$ 50,00 por dia). A mão de obra de 1,5 pessoa por dia é justificada pelo fato da necessidade de mexer o café no terreiro a partir das 9h até as 15h30min e, uma pessoa a mais no momento de juntar e transportar o café para o beneficiamento. Dessa forma, percebe-se que os gastos na secagem são similares aos da utilização de secador de fogo direto, contudo, o café secado em terreiro de estufa recebe um adicional por qualidade, que atualmente gira em torno de R$ 15,00, proporcionando um ganho direto de R$ 9 mil na safra (600 sacas X R$ 15,00 a mais por saca), o que representa um ganho superior a 9% da produção. Além das vantagens apresentadas, o terreiro de estufa não necessita de trabalho noturno e não polui o ambiente, dispensando licença ambiental. Pode ser utilizado também para secar com segurança e eficiência outros produtos como pimenta-doreino, milho, feijão, cacau, dentre outros. Apesar de não haver estudos conclusivos, há indicativos de que proporciona menor perda de peso, comparado ao uso de secador de fogo direto. Acredita-se, ainda, que a estrutura do terreiro tem potencial para utilização de cultivo de hortaliças, desde que seja adaptada. Atualmente alguns trabalhos estão sendo conduzidos no Centro Universitário Norte do Espírito Santo, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ceunes/Ufes), em parceria com cafeicultores e outras instituições.
A bebida do Conilon
A
bebida do café Conilon é mais encorpada, menos aromática e apresenta pouca acidez e mais sólidos solúveis, sendo essa espécie apropriada para solubilização e elaboração de “blends”, para cafés torrados, expressos e solúveis. Inicialmente o cultivo do Conilon passou por vários preconceitos, relacionados à sua qualidade enquanto bebida, tendo restrições de comercialização e inclusive de financiamentos por bancos estatais, no seu início. O café torrado e tomado moderadamente faz bem à saúde, sendo a quarta bebida na preferência nacional, depois da água, refrigerante e sucos naturais. De acordo com o “senso comum” a qualidade desejada do café é obtida com a utilização de Arábicas de alta qualidade (bebida dura e/ou mole), onde o processo de colheita e pós-colheita é realizado por cafeicultores que manejam com os devidos cuidados. Em geral, no café Arábica ocorre diferença de preço entre uma saca de baixa
qualidade, comparativamente com uma de alta qualidade, sendo superior a R$ 100,00, ficando esse “bônus” com o produtor que “visa” qualidade. Referente ao café Conilon essa diferença ainda é modesta e inexistente em algumas regiões produtoras do país. Porém, em 2006 alguns produtores no estado do Espírito Santo começaram a receber um bônus de R$ 5,00 e, atualmente, já recebem bônus de R$ 15,00 por saca beneficiada, isso, mesmo sem ser café participante/premiado em concurso de qualidade, ou seja, negociado diretamente com empresas compradoras, depois de prova de degustação. Essa crescente bonificação pelo café Conilon de qualidade vem sendo adotada por alguns corretores e torrefadores, pois a sua utilização nas misturas com bons Arábicas pode manter ou até mesmo melhorar a qualidade final do café, como, por exemplo, deixar a bebida mais encorpada.
Contudo, para ocorrer avanço significativo na melhoria da qualidade do café Conilon, diversos “atores” devem se empenhar. Os cafeicultores precisam ser motivados por preços significativamente diferenciados, pagos pelas empresas compradoras de café (fato que já está ocorrendo e que apresenta potencial de melhoria) e, até mesmo, realização de políticas que incentivam o emprego de práticas que visam qualidade. Assim, será possível oferecer ao consumidor brasileiro e/ ou de outro país um café Conilon de maior qualidade, fazendo com que toda “cadeia”, principalmente a de produção agrícola, tornese mais sustentável. C Fábio Luiz Partelli, Univ. Federal do Espírito Santo Ozílio Partelli e Valnei Marcos Partelli, cafeicultores
Tecnologia não polui o ambiente e dispensa licença ambiental
Algodão
Efeito hormesis
Charles Echer
O
algodoeiro cultivado é uma das principais plantas domesticadas pelo homem e uma das mais antigas, sendo que as primeiras referências históricas do algodão vêm de muitos séculos antes de Cristo. Essa cultura representa mundialmente mais de 40% da matéria-prima utilizada para a produção de roupas para a humanidade. No Brasil, é responsável por cerca de 60% dos insumos têxteis e nos Estados Unidos da América esse percentual sobe para 65%. O glifosato é o principal defensivo em uso no mundo, tanto em termos de volume comercializado quanto em relação ao valor total de faturamento, pois representa mais de 30% do mercado de defensivos no País. Consiste em um herbicida pós-emergente pertencente ao grupo químico das glicinas substituídas, classificado como não seletivo e de ação sistêmica. O termo hormesis foi utilizado pela primeira vez por Southam e Erlich em 1943, quando descreveram o efeito de extrato de casca de carvalho com estímulo no crescimento de fungos quando empregado em baixas doses e extremamente inibidor ao ser administrado em doses maiores. O fato de muitos herbicidas terem sido originalmente desenvolvidos como reguladores de crescimento comprova a hipótese de hormesis. Assim foi a criação do glifosato, cujo antecessor foi o glifosine, composto utilizado como regulador de crescimento. Este herbicida, particularmente, apresentou efeito hormetico em diversas plantas, como milho, soja e eucalipto. Os modelos de dose resposta para hormesis mostram um ponto no qual a resposta é igual à condição sem exposição. O ponto de
A aplicação de subdoses de glifosato em algodoeiro, nos estados de Mato Grosso do Sul e Goiás, revela resultados positivos como incremento de produtividade e de número de capulhos efeito zero pode ser visualizado Figura 1. E a curva bifásica surge a partir das respostas acima do ponto de efeito nulo. No Brasil alguns trabalhos também relatam hormesis em plantas cultivadas e daninhas com subdoses de glifosato, como o desenvolvido por Velini et al, 2006, que estudaram o efeito de subdoses de glifosato em sete espécies de plantas. Os mecanismos fisiológicos de hormesis em plantas não são bem esclarecidos. Algumas hipóteses estão relacionadas com indução hormonal provocada pelas subdoses de agentes químicos. Vários estudos com auxinas sintéticas (exemplo 2,4-D) têm mostrado resposta hormética, portanto, esse efeito em
Figura 1 - Ponto de efeito nulo em modelos bifásicos demonstrando hormesis. Adaptado do estudo de Calabrese et. al, 2007
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algumas características de plantas poderia ser esperado pelo aumento na produção e atividade de auxinas. Nessa linha de pesquisa foram desenvolvidos alguns experimentos por Neves & Furlani Junior nos estados de Mato Grosso do Sul e Goiás, tendo sido obtidos resultados positivos quanto à existência do efeito hormesis em algodoeiro pela aplicação de subdoses de glifosato. Os resultados permitiram verificar que a produtividade e o número de capulhos foram afetados pelas subdoses de glifosato (Tabela 1). Os resultados da produtividade, na porcentagem em relação à testemunha e com
Figura 2 - Porcentagem da produtividade em relação à testemunha em função de doses de glifosato. Selvíria (MS), 2008/2009
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Figura 3 - Produtividade do algodoeiro em função de doses de glifosato. Selvíria (MS), 2008/2009
base na produção por área, estão contidos nas Figuras 1 e 2, podendo-se constatar a existência do efeito hormesis em algodoeiro. Assim sendo, até a dose de 23g do i.a/ha-1 ocorreu um incremento na produtividade e a partir desse ponto, houve redução nessa variável, indicando o início da fitotoxicidade do produto. Os valores de números de capulhos (Figura 3) também foram incrementados com as doses iniciais, porém até a faixa de 10g do i.a/ha-1. Os trabalhos desenvolvidos por Velini et al, 2008 permitiram verificar o efeito hormesis em milho, soja, eucalipto e pínus,
Figura 4 - Número de capulhos em função de doses de glifosato. Selvíria (MS), 2008/2009
a partir de 1,8g do i.a. ha-1 até 36g do i.a. ha-1. Os mesmos autores afirmam que para soja e milho, os resultados indicaram incrementos máximos da matéria seca da parte aérea de 27,81% e 25,46% para as doses de 14,2 e.a./ha e 22,6 g e.a./ha, respectivamente. Como ocorre com toda novidade, existe a necessidade de confirmação desses resultados através de mais pesquisas e utilização de ensaios de demonstração, com o objetivo de constatar e eventualmente desenvolver tecnologia aplicada às condições de lavouC ras comerciais de algodoeiro.
Tabela 1 - Valores do teste F para produtividade, peso e número de capulhos. Selvíria (MS), 2008/2009 Produtividade Doses Equação (F) C.V.
4,08** 3,31** 6,07
Número de capulhos 2,78* 2,52* 14,36
Peso de 20 capulhos 0,77 ns 7,02
Análise de variância SC tipo III
Enes Furlani Junior, Unesp Danilo de Carvalho Neves, Grupo Winck
Trigo
Como enfrentar
Fotos Gisele Torres
Umidade relativa do ar superior a 90% e temperatura ao redor de 28oC são condições altamente favoráveis ao fungo causador da brusone em trigo. O combate à doença é recomendado a partir da fase final de emborrachamento
A
brusone é uma das mais recentes doenças de importância econômica na cultura do trigo, ao contrário do arroz, onde é conhecida como uma das mais antigas. Em trigo foi relatada pela primeira vez em meados da década de 80, no norte do Paraná (Igarashi et al, Fitopatol. Bras., 11:351, 1986) e rapidamente disseminou-se para outras regiões tritícolas do país (Goulart et al, Summa Phytopathol., 15:9, 1989; Picinini & Fernandes, Fitopatol. Bras., 14:125, 1989; Igarashi, In: Saunders, Proc. Internl. Conf.: 480, 1990; Prabhu et al, Trop. Pest Manag., 38:367, 1992; Dos Anjos et al, Pesq. Agrop. Bras., 31:79, 1996). A doença é causada pelo fungo Pyricularia grisea (Cooke) Sacc. (sinônimo Pyricularia oryzae Cavara), teleomorfo Magnaporthe grisea (Hebert) Barr., que infecta mais de 50 espécies de gramíneas, entre elas arroz, milho, milheto,
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centeio, cevada, aveia e triticale. Esta doença assume importância maior nas áreas não tradicionais da cultura do trigo, onde condições de alta temperatura e umidade favorecem a sua ocorrência. Quando a umidade relativa é superior a 90% e a temperatura encontra-se ao redor de 28oC, a produção de conídios (esporos) de P. grisea é favorecida (Alves & Fernandes, Fitopatol. Bras., 31:579, 2006). P. grisea pode infectar todos os órgãos aéreos da planta, inclusive folhas, colmos e espigas. A infecção da espiga do trigo é a forma mais destrutiva de ocorrência da doença (Prestes et al, In: Buck et al. Wheat production in stressed environments: 119, 2007). Os danos ocasionados pela brusone na produção de grãos dependem do momento da infecção da espiga e do local de penetração do fungo, podendo afetar a espiga parcial ou totalmente.
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Com a infecção pelo fungo, ocorre o estrangulamento da espiga e a passagem de nutrientes é impedida. As espiguetas infectadas assumem coloração branca. A partir do ponto de infecção, há diminuição do tamanho dos grãos, afetando diretamente a produção de trigo.
Estratégias de controle
Em julho de 2008, durante a II Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale, aspectos referentes ao controle da brusone foram posicionados entre os de maior demanda de pesquisa. O fungo tem a capacidade de ser transmitido de sementes para plântulas. Desta forma, as sementes podem representar fonte primária da doença, o que torna ainda mais importante o tratamento de sementes como uma das estratégias de controle da brusone. Trabalhos sobre levantamento de ocorrência e danos da doença na cultura foram conduzidos nos anos de 2004 (Goulart et al, Summa Phytopathol., 33:358, 2007) e 2006 (Trindade et al, Documentos 67, Embrapa Trigo, 2006). Estes artigos trataram, respectivamente, da quantificação de danos em 20 cultivares e linhagens de trigo e da avaliação de danos em duas linhagens de trigo da Embrapa, suscetíveis à brusone. Goulart et al (2007) observaram que houve compensação dos danos causados pela doença, através do melhor desenvolvimento de grãos produzidos abaixo do ponto de estrangulamento da ráquis. Por outro lado, Trindade et al (2006) constatou que, independentemente do genótipo considerado, observou-se decréscimo linear no número de espiguetas cheias, grãos normais e produtividade estimada de grãos, em função do aumento da severidade da doença na espiga (Trindade et al, 2006). No ano de 2009, a ocorrência de brusone foi intensa. As condições de clima foram extremamente favoráveis à sua ocorrência, do norte do Paraná até a região do Distrito Federal (Torres et al, Comunicado Técnico 255, Embrapa Trigo, 2009). Havendo condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da doença, deve-se realizar o controle químico. A aplicação de fungicidas deve ser realizada a partir do final do emborrachamento (Tabela 1). O tratamento com fungicidas apresenta menor eficiência de controle da brusone do que para doenças foliares (Castro et al, Inf. técnicas trigo e triticale-safra 2010, 2010). Assim, na ausência de clima favorável à infecção do fungo, a aplicação de fungicidas não se justifica. O uso destes produtos deve garantir a sustentabilidade econômica e ambiental da atividade agrícola.
Resistência genética
Com base na literatura, a maioria das cultivares de trigo analisadas revela reação
Em trigo a brusone afeta diversos órgãos, como as espigas, que constituem uma das formas mais agressivas de manifestação da doença
diferencial aos isolados do fungo (Urashima et al, Fitopatol. Bras., 29:511, 2004). A diversidade de virulência observada entre os isolados obtidos de trigo está de acordo com a ampla diversidade genética detectada em populações do fungo através de análises moleculares. No entanto, ainda não se conhece qual o mecanismo de resposta da planta que implica em maior resistência/tolerância frente ao patógeno. Em trigo, a relação da severidade da doença em estádio de plântulas e de plantas adultas é variável, dependendo do genótipo considerado. Sendo assim, trabalhos da literatura indicam a necessidade de se avaliar plântulas e plantas adultas quanto à resposta à infecção por Pyricularia grisea, num programa de seleção e melhoramento de cultivares (Urashima & Kato, Fitopatol. Bras., 23:30, 1998; Arruda et al, Fitopatol. Bras., 30:121, 2005), o que configuraria uma atividade laboriosa, mas de fundamental importância. No caso de infecções de espiga pelo fungo, evidenciou-se grande variabilidade de severidade de brusone, considerando-se cultivares comerciais e linhagens do programa de melhoramento de trigo da Embrapa (Prestes et al, 2007). De maneira geral, no entanto, informações sobre a brusone do trigo ainda são escassas (Trindade et al, 2006). Os trabalhos científicos, constando da produção quase que exclusivamente nacional, apontam para a identificação de genótipos potencialmente portadores de genes de resistência que seriam úteis em cruzamentos (Barros, Summa Phytopathol., 15:21, 1989; Goulart et al, Fitopatol. Bras., 20:184, 1995; Arruda et al, 2005; Prestes et al, 2007; Zhan et al, Genome, 51:216, 2008).
Ocorrência da doença
A brusone tem importância econômica, em trigo, somente em países como Brasil, Bolívia e Paraguai. Desde seu primeiro relato, boa parte da pesquisa científica nestes países esteve voltada para estudos sobre o tratamento de sementes, capaz de prevenir o desenvolvimento do fungo nos estádios iniciais da cultura. A maioria das cultivares
de trigo analisadas quanto à reação à infecção por P. grisea mostrou alta suscetibilidade das espigas à brusone (Urashima & Kato, 1994; Goulart et al, 1995; Arruda et al, 2005), o que reforça a ideia da gravidade desta doença para a triticultura nacional. O eminente cenário de mudanças climáticas terá efeito de longo prazo sobre as regiões produtoras de trigo, podendo determinar uma mudança geográfica das áreas onde o trigo é cultivado e, ainda, conferir maior importância a estresses bióticos a ele associados até então em áreas de latitudes maiores. Patógenos, que eram considerados sob controle e sem importância, passariam a exercer novos papéis no futuro, desafiando a abordagem genética e de manejo para o seu controle (Duveiller et al, Euphytica, 157:417, 2007).
Prospecção gênica e a pesquisa no Brasil
No Brasil, está consolidado o conhecimento científico sobre o fungo causador da brusone. P. grisea é um patógeno que apresenta alta variabilidade genética e para o qual existem poucos relatos de resistência, sobretudo no que diz respeito à espiga. Em março de 2009, teve início o projeto Interação Magnaporthe-Trigo (IMaT), liderado pela Embrapa Trigo, numa rede nacional de pesquisa. O foco do projeto é abordar a interação planta-patógeno do ponto de
vista da planta de trigo. Até então, a maioria das pesquisas conduzidas para o estudo da resistência de trigo à brusone abordou a caracterização de cultivares. Neste projeto, porém, atividades de prospecção gênica vêm sendo realizadas, a partir da caracterização de uma ampla coleção de genótipos de trigo. Esta coleção é composta tanto por cultivares de trigo quanto por materiais não cultivados, oriundos dos mais diversos países. O projeto IMaT lança mão de uma abordagem interdisciplinar, tendo como modelo estratégias de sucesso usadas no estudo da interação P. grisea x arroz. A primeira delas, e que já é realidade para a pesquisa no Brasil, é a instalação, pela primeira vez no país, dos “viveiros de brusone de trigo”. Os viveiros constituem-se de parcelas experimentais onde são favorecidas condições de alta pressão de inóculo do patógeno, com objetivo de identificação de genes de resistência da planta, especificamente, resistência de espiga. Atualmente, a Embrapa tem viveiros instalados em três localidades numa parceria das unidades Agropecuária Oeste, Cerrados, Soja e Trigo. Uma vez identificados os genótipos (com genes que confiram resistência de espiga), serão transferidos para o programa de melhoramento genético de trigo da Embrapa. Essas fontes de resistência também serão usadas para estudos moleculares, que objetivam a caracterização do processo de infecção e a identificação de genes responsáveis pela resistência, com o objetivo de desenvolvimento e uso de ferramentas moleculares no melhoramento genético. C Gisele Torres, Embrapa Trigo Augusto Goulart e Alexandre Roese, Embrapa Agropecuária Oeste Claudine Seixas e João Maciel, Embrapa Soja Alexei Dianese, Embrapa Cerrados
Gisele Torres, Augusto Goulart, Alexandre Roese, Claudine Seixas, João Maciel e Alexei Dianese
Tabela 1 - Fungicidas indicados para o controle da brusone – Pyricularia grisea Concentração (g/L) Formulação2 Dose (L p.c./ha) Ingrediente ativo (i.a.) Grupo químico 0,75 200 CE Tebuconazol Triazol 0,75 100 + 200 SC Trifloxistrobina + Tebuconazol* Triazol + Estrobilurina 0,75 a 1,00 133 + 50 SE Piraclostrobina + Epoxiconazol* Triazol + Estrobilurina
Empresa registrante Bayer Bayer Basf
1Adaptado a partir de: Informações técnicas para trigo e triticale – safra 2010, org. Castro et al (2010). 2Formulação: CE=concentrado emulsionável, SC=suspensão concentrada, SE=suspo-emulsão. *Usar o adjuvante recomendado pelo fabricante. Dados de eficiência são de responsabilidade do fabricante
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Oferta abundante
Na safra 2010/2011, produtores brasileiros têm à disposição 361 cultivares de milho convencionais e outras 136 transgênicas. A escolha deve privilegiar as características que mais se adaptam à região de plantio, com especial atenção à resistência a insetos, doenças e ao atendimento das necessidades da lavoura implantada
N
a safra 2010/11 o mercado de sementes oferta 361 cultivares convencionais de milho. Desse total, 70 novas cultivares ou que não foram listadas na safra anterior (12 variedades, um híbrido intervarietal, dez híbridos duplos, 15 híbridos triplos e 32 híbridos simples) substituíram 34 cultivares (uma variedade, quatro híbridos duplos, nove híbridos triplos e 20 híbridos simples) que deixaram de ser comercializadas na safra atual, mais uma vez demonstrando a dinâmica dos programas de melhoramento, a evolução do nível tecnológico da cultura e a importância do uso da semente no aumento da produtividade. Esses dados foram obtidos diretamente das empresas produtoras de sementes de milho (em materiais de divulgação e promoção como boletins e fôlderes das cultivares de
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milho) e de outras fontes disponíveis, como a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) e o zoneamento agrícola divulgado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Além das cultivares convencionais, as transgênicas passaram de 104 na safra anterior para 136 na atual, o que representa grande incremento. Para facilitar a compreensão, uma análise deve ser realizada separadamente, uma vez que a maioria das cultivares transgênicas possui também uma versão convencional.
Cultivares convencionais
Uma análise crítica mostra predominância no número de híbridos simples, que representam hoje 48,75%. Os híbridos simples e os triplos, juntos, respondem atualmente por
simples modificados e sete híbridos triplos), mostrando a grande dinâmica na substituição de cultivares de milho no mercado. As cultivares transgênicas atualmente no mercado são resultantes de cinco eventos transgênicos para o controle de lagartas: 50 cultivares contêm o evento MON 810 - marca registrada YieldGard; 41 apresentam o evento TC 1507 - marca Herculex I; 17 apresentam o Agrisure TL, conhecido como Bt11; quatro apresentam o evento MON 89034 e duas apresentam o evento MIR162. Existem no mercado dois eventos transgênicos que conferem resistência ao herbicida glifosato aplicado em pós-emergência: o evento NK60 3 Milho Roundup Ready 2 e o evento GA21. Treze cultivares transgênicas apresentam o evento NK60 3, mas o evento GA21 só aparece associado ao evento Agrisure TL, conhecido como Bt11, em uma cultivar. Existem também oito cultivares transgênicas resistentes a insetos da ordem lepidóptera e tolerantes ao herbicida glifosato (quatro apresentam os eventos Milho TC1507 x NK603 e quatro apresentam os eventos Milho MON810 x NK603). Embora as cultivares transgênicas que
apresentam resistência ao herbicida glifosato tenham sido registradas no Zoneamento Agrícola de Risco Climático, aparentemente ainda não foram comercializadas no Brasil, uma vez que ainda não há registro para sua aplicação em pós-emergência. Para se beneficiar das vantagens do plantio de milho transgênico com resistência ao herbicida glifosato, é necessário que haja no mercado algum herbicida à base de glifosato registrado no Brasil para aplicação na pós-emergência do milho. Os híbridos simples, modificados ou não, representam 83,08% das opções em mercado, enquanto em torno de 17% são híbridos triplos. Cerca de 75% das cultivares transgênicas apresentam ciclo precoce e aproximadamente 20,5% são superprecoces. As cultivares, convencionais ou transgênicas, que estão no comércio na safra 2010/11 e suas principais características e recomendações estão listadas C nas Tabelas 1 e 2. José Carlos Cruz Israel Alexandre Pereira Filho Embrapa Milho e Sorgo Gustavo Henrique da Silva Fapemig/Embrapa
Fotos José Carlos Cruz
70,91% das opções para os produtores, mostrando o alto potencial genético da semente de milho utilizada na agricultura brasileira e uma necessidade de se aprimorar os sistemas de produção empregados para melhor explorar o potencial genético dessas sementes. As cultivares precoces representam 67,86% das opções de mercado, enquanto as hiper e as superprecoces alcançam o percentual de 21,60%. Esta classificação, quanto ao ciclo, não é, entretanto, muito precisa. Algumas empresas especificam apenas o plantio de verão, ou de safra normal, e a safrinha. Um maior número de empresas, entretanto, fornece mais informações, separando o plantio em cedo, normal, tardio e safrinha. Outro aspecto importante no plantio do milho safrinha é o ajuste na densidade de cultivo. Como regra geral, a densidade é menor do que a recomendada para a safra normal, principalmente devido à menor disponibilidade hídrica que ocorre neste sistema de plantio. Além da produção de grãos, há indicação de cultivares para produção de silagem de planta inteira, silagem de grãos úmidos e produção de milho verde. As características descritas nas Tabelas 1 e 2 são mais adequadas para cultivares de milho para a produção de grãos e de silagem. Para as cultivares de milho de uso especial (canjica, pipoca, doce, indústria de amido), o agricultor deverá verificar outras características importantes, de acordo com as exigências do consumidor ou da indústria processadora. Com relação à textura do grão, verifica-se predominância de grãos semiduros (54,01%) e duros (26,03%) no mercado. Materiais dentados são minoria (5%) e geralmente acabam utilizados para a produção de milho-verde ou produção de silagem. Também é muito importante o conhecimento do comportamento das cultivares com relação às doenças. Na Tabela 2, são apresentadas informações sobre o comportamento das cultivares com relação às principais doenças: fusariose, ferrugem comum - Puccinia sorghi, ferrugem branca - Physopella zea, ferrugem polisora - Puccinea polysora, pinta branca Phaeosphaeria maydis, helmintosporiose - Helminthosporium turcicum, Helminthosporium maydis, enfezamento ou corn stunt, cercosporiose e doenças do colmo e dos grãos.
Cultivares transgênicas
Na safra atual, novos eventos transgênicos foram liberados oficialmente e, como consequência, resultaram em 136 versões transgênicas. Nesta safra, 19 cultivares de milho transgênico deixaram de ser comercializadas (14 híbridos simples e cinco híbridos triplos) e 51 novas versões transgênicas foram acrescentadas ao mercado (40 híbridos simples, quatro híbridos
Um total de 70 novas cultivares ou materiais que não foram listados na safra passada estão a disposição dos produtores neste ano
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Tabela 1 - Características agronômicas das cultivares de milho disponíveis no mercado na safra 2010/11 Cod Cultivar 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Cultivar AG 1051 AG 122 AG 2020 AG 2040 AG 2060 AG 4051 AG 5011 AG 5020 AG 5030 YG AG 5055 AG 6018 AG 6018 YG AG 6020 AG 6040 AG 7000 AG 7000 RR2 AG 7000 YG AG 7000 YGRR2 AG 7010 AG 7088 AG 7088 RR2 AG 8011 AG 8011 YG AG 8015 AG 8015 YG AG 8021 AG 8021YG AG 8025 AG 8060 AG 8060 RR2 AG 8060 YG AG 8060 YGRR2 AG 8088 AG 8088 RR2 AG 8088 YG AG 8088 YGRR2 AG 9010 AG 9010 RR2 AG 9010 YG AG 9010 YGRR2 AG 9020 AG 9020 YG AG 9040 AG 9045 AG 8061 YG AG 8061 PRO AG 8088 PRO AG 7000 PRO AG 8041 YG AG 8022 YG DKB175 DKB 177 DKB 185 YG DKB 191 DKB 240 DKB 240 YG DKB 245 DKB 315 DKB 330 DKB 330 YG DKB 350 DKB 350 YG DKB 370 DKB 390 DKB 390 YG DKB 390 PRO DKB 393 DKB 393 YG DKB 399 DKB 455 DKB 499 DKB 566 DKB 566 YG
20
Transgênica/ convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional transgênica convencional convencional transgênica convencional convencional convencional transgênica transgênica transgênica convencional convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica convencional convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional convencional transgênica convencional convencional transgênica convencional convencional convencional transgênica convencional transgênica convencional convencional transgênica transgênica convencional transgênica convencional convencional convencional convencional transgênica
Tipo HD HD HD HD HD HT HT HT HT HT HT HT HD HD HS HS HS HS HS HS HS HT HT HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HSm HS HS HT HT HT HS HS HS HS HS HS HT HT HT HT
Ciclo Graus/ Dias SMP 950 P 845 P 845 P 875 P 855 SMP 960 P 870 P 865 P 878 P 860 SP 830 SP 830 SP 880 SP 810 P 890 P 890 P 891 P 890 P 850 P 880 P 880 P 820 P 820 SP 800 SP 800 P 845 P 845 P 835 P 845 P 845 P 845 P 845 P 870 P 870 P 871 P 871 SP 770 SP 770 SP 771 SP 770 SP 820 SP 820 SP 790 SP 780 P 845 P 845 P 871 P 890 P 835 P 830 P 852 P 860 SMP 920 SMP 890 P 830 P 830 P 830 SP 815 SP 810 SP 811 P 860 P 860 P 845 P 870 P 871 P 871 SMP 950 SMP 950 SMP 950 P 855 P 870 P 840 P 840
Época de Plantio C/N/T/S C/N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/S C/N/T C/N/T C/N/S C/N C/N N/T/S N/T/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N C/N N/S C/N C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N C/N/S C/N/S C/N C/N/T C/N C/N C/N C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S N/T/S N/T/S N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S
Uso G/SPI/MV G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI/MV G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI/SGU G/SPI/SGU
Cor do grão AM AM/AL AL AM/AL AM/AL AM AM AL AL AL AM/AL AM/AL AL AL AL AL AL AL AM AL AL AM AM AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AM AM AL AM/AL AL AL AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AM AM AL AL AM/AL AM/AL AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AL AL AL AL AM AM
Densidade (Plantas/ha) 45-50 50-55 55-60 55-60 55-60 45-50 50-55 55-60 55-70 55-65 60-70 60-65 60-65 65-75 60-70 60-70 60-75 60-70 65-70 60-75 60-75 60-70 60-75 60-70 60-70 50-60 50-60 65-75 55-65 55-65 60-70 55-65 60-65 60-65 60-70 60-70 65-75 65-75 65-75 65-75 70-80 70-80 70-80 65-70 60-70 60-70 60-70 60-70 60-70 65-75 65-75 55-65 65-75 60-70 70-80 70-80 65-75 65-70 65-75 65-75 60-70 65-70 65-70 55-65 60-65 60-65 60-65 60-65 60-65 50-60 50-60 55-60 55-60
Textura do grão DENTADO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO DENTADO DENTADO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DENTADO DENTADO SMDENT SMDENT SMDENT SMDENT DENTADO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DENTADO DENTADO DURO SMDENT SMDENT SMDENT DURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DENTADO DENTADO SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO SMDENT SMDENT
Resistência Acamamento A M A M A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A M M A A A A A M M M M A A A A A A A A A A M A M A A A A A A A A A A A A A A A A A M M M A A A A
Altura Espiga (m) 1,6 1,3 1,25 1,3 1,25 1,4 1,3 1,2 1,2 1,25 1,1 1,1 1,1 1,05 1,15 1,15 1,15 1,15 1,1 1,3 1,3 1,2 1,2 1,26 1,26 1,3 1,3 1,3 1,15 1,15 1,15 1,15 1,2 1,2 1,2 1,2 1 1 1 1 1,15 1,15 2,1 1,2 1,24 1,24 1,2 1,15 1,30 1,34 1,15 1,3 1,2 1,3 1,2 1,2 1,2 1,2 1,1 1,1 1,2 1,2 1,35 1,25 1,25 1,25 1,3 1,3 1,3 1,15 1,35 1,2 1,2
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Altura Planta (m) 2,6 2,4 2,2 2,5 2,35 2,5 2,3 2,35 2,35 2,3 2,2 2,2 2,1 2,05 2,1 2,1 2,1 2,1 2,2 2,3 2,3 2,25 2,25 2,35 2,35 2,3 2,3 2,3 2,2 2,2 2,2 2,2 2,3 2,3 2,3 2,3 2 2 2 2 2,15 2,15 1,05 2,2 2,65 2,65 2,3 2,1 2,3 2,33 2,2 2,3 2,3 2,3 2,25 2,25 2,25 2,4 2,1 2,1 2,2 2,2 2,6 2,2 2,2 2,2 2,4 2,4 2,4 2,35 2,3 2,3 2,3
Nível Tecnologia M/A M M M M M/A A A A A A A M A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A M/A M/A M/A M/A
Região de adaptação SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO PR,RS,SC SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL e SP SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO MG,SP,PR,RS,SC MG,SP,PR,RS,SC SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL e MG,SP SUL e MG,SP SUL e MG,SP SUL e MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL e SP SUL e SP SUL,CO, SE, NE, RO SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO, AC CO, SE, NE, RO CO, SE, NE, RO SUL e MS,SP SUL e MS,DF,GO,MG,SP SUL, CO e MG,SP SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL e MG,SP SUL e MG,SP
Empresa Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb
Cod Cultivar 24 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71
Cultivar DKB 615 DKB 747 DKB 789 DKB 979 P 32R22 P 32R22 Y P 32R22 R P 32R22 H P 1630 P 1630 Y P 1630 H P 32R48 P 32R48 Y P 32R48 H P 3069 P 30P70 P 30P70 H P 3340 P3340 Y P 30F53 P 30F53 Y P 30F53 R P 30F53 H P 30K75 P 30K75 Y P 30K75 H P 30K64 P 30K64 Y P 30K64 R P 30K64 H P 3021 P 3021 Y P 3021 H P 3027 P 30F80 P 30F80 Y P 30F80 R P 30F80 H P 30F35 P 30F35 Y P 30F35 R P 30F35 H P 30S31 P 30B39 P 30B39 Y P 30B39 H P 30F36 P 30F36 Y P 30F36 H P 30R50 P 30R50 Y P 30R50 R P 30R50 H P 30K73 P 30K73 Y P 30K73 R P 30K73 H P 30B30 P 30B30 H P 30F87 P 30B88 P 30F90 P 30F90 Y P 30F90 R P 30F90 H P 30S40 P 30S40 Y P 3862 P 3862 Y P 3862 H P 3646 P 3646 H P 3646 Y P 4042 P 4042 H
Transgênica/ convencional convencional convencional convencional convencional convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica convencional convencional convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica
Tipo
Ciclo
HD HD HD HD HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HSm HSM HSM HS HS HS HS HT HT HT HT HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HT HT HT HT HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS
SP P P P SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP p p p p P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P
Graus/ Época de Dias Plantio 810 N/T/S 845 N/T/S 900 C/N/T/S 855 C/N/T/S 121 dias N 121 dias N 121 dias N 121 dias N 115 dias N 115 dias N 115 dias N 127 dias N 127 dias N 127 dias N 130 dias N/S 132 dias N/S N/S 132 dias N/S 130 dias N 130 dias N 130 dias N 130 dias N 130 dias N 130 dias 135 dias N/T/S 135 dias N/T/S 135 dias N/T/S N 140 dias N 140 dias N 140 dias N 140 dias 135 dias N/T/S 135 dias N/T/S 135 dias N/T/S 135 dias N/T/S 135 dias N/T/S 135 dias N/T/S 136 dias N/T/S 137 dias N/T/S N/S 140 dias N/S 140 dias N/S 140 dias N/S 140 dias N/S 140 dias N 140 dias N 140 dias N 140 dias N 140 dias N 140 dias N 140 dias N 135 dias N 135 dias N 135 dias N 135 dias N/S 138 dias N/S 138 dias N/S 138 dias N/S 138 dias N 135 dias N 135 dias N/S 140 dias N/S 140 dias N/S 140 dias N/S 140 dias N/S 140 dias N/S 140 dias N/S 145 dias N/S 145 dias N/S 138 dias N 138 dias N 138 dias N/S 135 dias N/S 135 dias N 135 dias N/S 140 dias N/S 140 dias
Uso GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU G/SGU G/SGU G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SGU G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS
Cor do grão AL AL AM/AL AL AM AM AM AM AM AM AM SI SI SI AL AM AM SI SI AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AM/AL AL AL AL AL AM AM AM AM/AL AL AM/AL AM/AL AL AL AL SI AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM/AL AM/AL AM/AL
Densidade (Plantas/ha) 60-70 55-65 65-70 60-70 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 55-72 55-65 55-68 50-65 50-60 55-72 60-80 60-80 60-80 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 60-80 60-80 60-80 60-80 60-80 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-65 60-80 60-80 60-80 60-80 60-80 60-80 60-80 50-65 65 50-65 50-65 60 60 55-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65
Textura do grão DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMMOLE SMMOLE SMMOLE SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO
GRÃOS GRÃOS
AM/AL AM/AL
55-65 55-65
SMDURO SMDURO
Resistência Acamamento A A A A M M M M M M M M M M M B B A B B A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A MS MS MS MS A A A A A A A A SI SI
Altura Espiga (m) 1,15 1,2 1,2 1,1 1,1 a 1,25 1,1 a 1,25 1,1 a 1,25 1,1 a 1,25 1,1 a 1,25 1,1 a 1,25 1,1 a 1,25 1,10 A 1,20 1,10 A 1,20 1,10 A 1,20 1,10 A 1,20 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,35 a 1,45 1,35 a 1,45 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,25 a 1,35 1,25 a 1,35 1,25-1,35 1,4 a 1,6 1,4 a 1,6 1,4 a 1,6 1,4 a 1,6 1,3 a 1,4 1,3 a 1,4 1,3 a 1,4 1,3 a 1,4 1,30 a 1,40 1,3 a 1,4 1,3 a 1,5 1,3 a 1,6 1,4 a 1,55 1,4 a 1,55 1,4 a 1,55 1,4 a 1,55 1.5 a 1.6 1,3 a 1,4 1,3 a 1,4 1,3 a 1,4 1,25 a 1,35 1,25 a 1,35 1,25 a 1,35 1.2 a 1.35 1.2 a 1.35 1.2 a 1.35 1.2 a 1.35 1,30 a 1,50 1,30 a 1,50 1,30 a 1,50 1,30 a 1,50 1,30 a 1,40 1,30 a 1,40 1,35 a 1,55 1,35 a 1,55 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,45 A 1,65 1,45 A 1,65 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,30 A 1,40 1,30 A 1,40 1,30 A 1,40 1,55 a 1,65 1,55 a 1,65
Altura Planta (m) 2,2 2,2 2,3 2,2 2,7 a 2,85 2,7 a 2,85 2,7 a 2,85 2,7 a 2,85 2,7 a 2,85 2,7 a 2,85 2,7 a 2,85 2,70 A 2,80 2,70 A 2,80 2,70 A 2,80 2,70 A 2,80 2,80 A 2,95 2,90 A 3,10 2,80 a 2,90 2,80 a 2,90 2,60 a 2,80 2,60 a 2,80 2,60 a 2,80 2,60 a 2,80 2,75 a 2,85 2,75 a 2,85 2,75 a 2,85 3,10 a 3,30 3,10 a 3,30 3,10 a 3,30 3,10 a 3,30 2,8 a 2,9 2,8 a 2,9 2,8 a 2,9 2,8 a 2,9 2,8 a 2,9 2,8 a 2,9 2,8 a 2,10 2,8 a 2,11 2,9 a 3,2 2,9 a 3,2 2,9 a 3,2 2,9 a 3,2 3.0 a 3.2 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,70 a 2,85 2,70 a 2,85 2,70 a 2,85 2.6 a 2.9 2.6 a 2.9 2.6 a 2.9 2.6 a 2.9 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,90 a 3,20 2,90 a 3,20 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,80 A 3,00 2,80 A 3,00 2,80 A 3,00 3,00 a 3,20 3,00 a 3,20
Nível Tecnologia A M/A M/A A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A A A A A M/A e A M/A e A M/A e A A A A A M/A e A M/A e A M/A e A M M e M/A M/A e A M/A e A M/A e A A A A A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A A A A A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A M/A M/A M/A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A
Região de adaptação SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL e MG, SP e MS SUL e MG, SP e MS SUL e MG, SP e MS SUL e MG, SP e MS SUL e SP, MS, MT, GO e DF SUL e SP, MS, MT, GO e DF SUL e SP, MS, MT, GO e DF SUL e MG e SP SUL e MG e SP SUL e MG e SP RS, SC, PR (SUL) SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR
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Empresa Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du PonT do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont Do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A
21
Cod Cultivar 72 73 74 75 76 77 78 79 80 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Cultivar P 4285 P 4285 H ZELIA BG 7049 BG 7049 Y BG 7060 BG 7060 Y BG 7051 BG 7055 ATTACK ATTACK TL CARGO CELERON TL EXCELER FASTER FASTER TL FÓRMULA FÓRMULA TL GARRA GARRA TL GARRA TL VIP IMPACTO IMPACTO TL MASTER MAXIMUS MAXIMUS TL MAXIMUS TL VIP MAXIMUS TL TG OMEGA OMEGA TL PENTA PENTA TL PREMIUM FLEX PREMIUM FLEX TL SOMMA SOMMA TL SPEED SPEED TL SPRINT SPRINT TL STATUS STATUS TL TORK TORK TL TRAKTOR TRUCK TRUCK TL DOCE TROPICAL BALU 178 BALU 580 BALU 184 BALU 551 BALU 761 SG 150 SG 6418 SG 6015 2A106 2A120 2A120 CL 2A120 Hx 2A550 2A550 Hx 2B280 Hx 2B433 2B433 Hx 2B512 HX 2B587 2B587 HX 2B604 2B604 Hx 2B655 2B655 Hx 2B688 2B688 HR 2B688 Hx
22
Transgênica/ convencional convencional transgênica convencional convencional transgênica convencional transgênica transgênica convencional convencional transgênica convencional transgênica convencional convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica convencional convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional convencional transgênica convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica
Tipo
Ciclo
HS HS HT HT HT HT HT HT HT HSm HSm HD HS HT HSm HSm HS HS HT HT HT HS HS HT HS HS HS HS HSm HSm HS HS HS HS HSm HSm HS HS HS HS HS HS HS HS HD HSm HSm HS HT HD HD HD HD HT HT HSm HS HS HS HS HS HS HS HT HT HT HS HS HSm HSm HT HT HT HT HT
P P P P P P P SP P P P P SP P SP SP SP SP P P P P P SMP P P P P P P P P P P P P SP SP HP HP P P P P P P P SP P P P P P P P P HP HP HP HP P P SP SP SP P P P P P P P P P P
Graus/ Dias 120 dias 120 dias 130 dias 140 dias 140 dias 135 dias 135 dias 127 dias 135 dias 860 860 890 SI 870 SI SI SI SI 870 870 870 895 895 895 890 890 890 890 SI SI 870 870 870 870 895 895 815 815 800 800 SI SI 860 860 850 SI SI SI 860 SI 860 786 792 865 865 SI 760 790 790 790 815 815 770 840 840 847 815 815 848 848 840 840 860 860 860
Época de Plantio N/S N/S N N/S N/S N N N N/S N N C/N/T/S C/N N/T/S C/N C/N C/N C/N N/T/S N/T/S N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S N/T/S N/T/S C/N/S C/N/S C/N C/N N/T/S N/T/S C/S C/S C/N C/N C/N C/N N N N/T C/N/S C/N/S N C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S N N N/S C/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/T C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S N/T/S N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S
Uso G/SPI G/SPI PIPOCA G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS M. DOCE G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI G/SPI G/SPI
Cor do grão AM/AL AM/AL AL AL AL AL AL AM AL AL AL AL AL LR AL AL AL AL AL AL AL AL AL LR AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL LR LR LR LR AL AL AL AL LR LR LR AL AL AM AL AL AV AL AL SI SI AM/AL AM/AL AL AL AL AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AM/AL AM/AL AL AL AL AL AL AL AL
Densidade (Plantas/ha) 55-65 55-65 55-60 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 55-65 55 55 55-60 60-65 55 60-65 60-65 60-65 60-65 60 60 60 55-60 55-60 55 55-65 55-65 55-65 55-65 60-70 60-70 55-65 55-65 60-65 60-65 55-65 55-65 60 60 55-65 55-65 60-70 60-70 55-60 55-60 55 60-65 60-65 SI 50-55/45-50 55-60/50-55 50-55/45-51 55-60/45-50 55-60/45-51 55 55 45-60 60-70/50-55 60-65 60-65 60-65 60-70/50-55 60-70/50-55 60-70/50-55 60-65/45-55 60-65/45-55 60-65/45-55 60-70/50-55 60-70/50-55 60-65/45-50 60-65/45-50 55-60/45-55 55-60/45-55 50-60/45-55 50-60/45-55 50-60/45-55
Textura do grão DURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO SI DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO
Resistência Acamamento SI SI M A A A A M A M M A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A M M A A A A M M A A A SI A A A A A M M A M M M M A A A A A A M M A A A A A A A
Setembro 2010 • www.revistacultivar.com.br
Altura Altura Espiga (m) Planta (m) 1,3 3 1,3 3 1,40-1,55 2,90-3,20 1,4 a 1,55 2,9 a 3,2 1,4 a 1,55 2,9 a 3,2 1,30 a 1,40 2,80 a 3,0 1,30 a 1,40 2,80 a 3,0 1,10 A 1,20 2,70 A 2,80 1,30 A 1,50 3,00 A 3,20 1,33 2,19 1,33 2,19 1,3 2,35 1,13 2,22 1,18 2,22 1,26 2,48 1,26 2,48 1,13 2,22 1,13 2,22 1,3 2,23 1,3 2,23 1,3 2,23 1,24 2,46 1,24 2,46 1,22 2,38 1,28 2,47 1,28 2,47 1,28 2,47 1,28 2,47 1,35 2,48 1,35 2,48 1,18 2,07 1,18 2,07 1,12 2,1 1,12 2,1 1,2 2,2 1,2 2,2 1,17 1,98 1,17 1,98 1,17 2,09 1,17 2,09 1,33 2,33 1,33 2,33 1,3 2,31 1,3 2,31 1,19 2,1 1,24 2,46 1,24 2,46 SI SI SI 2,09 SI MÉDIO SI 2 SI 2,26 SI 2,28 1,3 2,35 1,16 2,1 1,14 2,56 1,06 2,10 1,10 2,15 1,10 2,15 1,10 2,15 1,10 2,00 1,10 2,00 2,10 1,00 1,10 2,10 1,10 2,15 2,20 1,20 1,05 2,05 1,05 2,05 1,25 2,25 1,25 2,25 1,20 2,15 1,20 2,15 1,15 2,10 1,15 2,10 1,15 2,10
Nível Tecnologia M/A e A M/A e A M/A e M M/A e M M/A e M M/A e M M/A e M M/A e A M/A e M M/A M/A M A M/A A A A A M/A M/A M/A A A M/A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A M M M SI M M/A M M M M M A A M/A e A M/A e A M/A e A A A A M e M/A M e M/A M M/A e A M/A e A M/A M/A M M M/A M/A M/A
Região de adaptação SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, CO e SP, MG, BA SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL e SP, MS, MT, GO e DF SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL e MS SUL e MS SUL ,CO e SE SUL, SP (Sul), MS (Sul) SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL e MS SUL e MS SUL, CO, SP (Sul), MS (Sul) SUL, CO, SP (Sul), MS (Sul) SUL ,CO e SE SUL ,CO e SE SUL ,CO e SE SUL ,CO e SE SUL ,CO e SE SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO e SE SUL ,CO e SE SUL ,CO e SE SUL ,CO e SE SUL ,CO e SE SUL ,CO e SE SUL e SP(sul) e MS(sul) SUL e SP(sul) e MS(sul) SUL e MS SUL e MS SUL ,CO e SE SUL ,CO e SE SUL ,CO e SE SUL ,CO e SE SUL e SP(sul) e MS(sul) SUL e SP(sul) e MS(sul) SUL ,CO e SE SUL ,CO e SE SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI SUL ,CO, SE e BA,MA,PI CO, SE CO, SE CENTRO-SUL SUL,CO, SE e BA. SUL,CO, SP, MG SUL,CO, SE e BA. BRASIL BRASIL SUL e MS SUL e MS BRASIL Sul do Brasil e regiões Tropical Alta Sul do Brasil, demais regiões sob Consulta Sul do Brasil, demais regiões sob Consulta Sul do Brasil, demais regiões sob Consulta Sul do Brasil, região Tropical Alta e Tropical de Transição Sul do Brasil, região Tropical Alta e Tropical de Transição BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL Sul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e Baixa Sul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e Baixa Sul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e Baixa
Empresa Du Pont Do Brasil S.A Du Pont Do Brasil S.A Du Pont Do Brasil S.A Du Pont Do Brasil S.A Du Pont Do Brasil S.A Du Pont Do Brasil S.A Du Pont Do Brasil S.A Du Pont Do Brasil S.A Du Pont Do Brasil S.A Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda SyngenTa Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda
Cod Cultivar Transgênica/ Cultivar convencional 20 2B707 convencional 21 2B707Hx transgênica 22 2B710 convencional 23 2B710 CL convencional 24 2B710 HR transgênica 25 2B710 HX transgênica 26 WxA504 convencional 27 DB2A525 Hx transgênica 1 20A55 convencional 2 20A55 Hx transgênica 3 20A78 convencional 4 30A25 Hx transgênica 5 30A30 Hx transgênica 6 30A37 convencional 7 30A37 Hx transgênica 8 30A68 convencional 9 30A70 convencional 10 30A77 convencional 11 30A77 Hx transgênica 12 30A86 convencional 13 30A86 HR transgênica 14 30A86 HX transgênica 15 30A91 convencional 16 30A91 HR transgênica 17 30A91 Hx transgênica 18 30A95 convencional 19 30A95 Hx transgênica 20 AGN 2012 convencional 21 AGN 20A06 convencional 22 AGN 25A23 convencional 23 AGN 3050 convencional 24 AGN 30A06 convencional 25 AGN 31A31 convencional 26 AGN 34A11 convencional 27 AGN 35A42 convencional 1 BRS 1060 convencional 2 BRS1055 convencional 3 BRS 1040 convencional 4 BRS 1035 convencional 5 BRS 1031 convencional 6 BRS 1030 convencional 7 BRS 1015 convencional 8 BRS 1010 convencional 9 BRS 1002 convencional 10 BRS 1001 convencional 11 BRS 3040 convencional 12 BRS 3150 convencional 13 BRS 3025 convencional 14 BRS 3035 convencional 15 BRS 3003 convencional 16 BRS 3060 convencional 17 BR 205 convencional 18 BR 206 convencional 19 BRS 2223 convencional 20 BRS 2020 convencional 21 BRS 2022 convencional 22 BR 106 convencional 23 BR 451 convencional 24 BR 473 convencional 25 BRS Caatingueiro convencional 26 BRS 4154 Saracura convencional 27 BRS 4157 Sol-da-manhã convencional 28 BRS Planalto convencional 29 BRS MISSÕES convencional 30 BRS 4103 convencional 31 BRS Caimbé convencional 32 BRS Gorutuba convencional 33 BR 5011 Sertanejo convencional 34 BR 5033 Asa Branca convencional 35 BR 5037 Cruzeta convencional 36 BRS Assum Preto convencional 1 A 4454 convencional 2 BX 974 convencional 3 BX 981 convencional 4 AX 890 convencional
Tipo
Ciclo
HS HS HS HS HS HS HS HS HT HT HT HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HD HT HD HS HS HS HT HD HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HT HT HT HT HT HT HD HD HD HD HD V V V V V V V V V V V V V V V HD HS HS HS
P P P P P P P P P P P P HP P P P P P P P P P P P P P P P P SMP SP P P SP P SMP SMP SMP P P P P P P P P P P SP P SMP P P SP P P SMP P P SP P P P P P SMP SP P SP SP SP P P P SP
Graus/ Dias 890 890 875 875 875 875 850 835 843 843 823 806 800 810 810 SI 963 SI SI SI SI SI 902 902 902 si si 810 830 860 810 820 818 818 820 913 978 876 751 731 731 SI 819 SI 827 825 845 822 836 819 762 788 895 788 826 836 788 696 656 702 751 751 SI 810 823 894 765 SI SI SI 782 911 905 915 843
Época de Plantio C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T C/N C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T C/N C/N/T/S C/N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/T C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N N/S N N/S N/S N/S N/S S N/S C/N/T/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N N N N/S N/S N N N/S N/S N N N N N N/T/S T/S T/S C/N
Uso GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS I.AMIDO GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SPI G/SGU
Cor do grão AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL LR/CEROSO LR AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AL AM/AL AM/AL AL AL AL AL AL AL Al Al AM/AL AL AL AL AL LR AV LR AV AV AL AV/AL AL AL AM/AL LR/AV AM/AL AL AL AM/AL AL AL AL AL AM/AL AM/AL AM/AL LR AL AM BRANCO AM AM LR AL AM/LR AM AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL LR LR LR LR
Densidade (Plantas/ha) 60-65/45-50 60-65/45-50 55-65/50-55 55-65/50-55 55-65/50-55 55-65/50-55 60-65/40-45 60-70 60-65/50/60 60-65/50-60 60-65/50/60 60-65/50-55 55-65 60-70/50-55 60-70/50-55 60-65/50-60 60-65/50-55 50-70 50-70 60-65/50-60 60-65/50-60 60-65/50-61 60-65/50-59 60-65/50-60 60-65/50-60 60-65/50-60 60-65/50-60 50-55/45-50 60-65/50-55 50-55/45-50 55-60/50-55 60-65/50-55 50-55 65-70/55-60 55-60/50-55 55-65/45-49 55-65/45-50 55-65/45-50 50-60/40-50 50-60/40-50 50-60/40-50 55 60/40-50 70-80 50-55 50-60 50-55 55-65/45-50 45-50 55 50-55 50-50 50-50 50-55/40-45 50-55 50-55 40-50 40-50 40-50 40-50 40-50 40-50 40-50 50 50-55/45-50 50-55/45-50 40-50 45-50 40 - 50 40 - 50 50 50.000 55.000 55.000 65.000
Textura do grão SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO SMDURO DURO DURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DENTADO SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO DENTADO SMDURO SMDURO DURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DENTADO
Resistência Acamamento A A A A A A M A A A A A M M M A A A A A A A A A A A A M M M M A M M M A MA M M M M A M A M M M A A M M M M M M MA M M M M M M M M M M M M MA M M M A A A
Altura Espiga (m) 1,30 1,30 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 1,30 1,1 1,1 1,1 1,15 1,1 1,1 1,10 1,20 1,30 1,20 1,20 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,20 1,20 1,20 1,00 1,30 1,00 1,00 1,20 1,00 1,20 1,04 1,13 1,12 1,19 1,15 1,1 0,80-1,10 1 SI 1,15 1,14 1,3 1,13 1,06 1,15 1,3 1,15 1,3 1,1 1,14 1,13 1,4 1,2 1,4 0,9 1,2 1,2 1,1 1,4 1,02 1,1 0,79 1,2 A 1,5 0,70 A 0,90 SI 0,9 1,31 1,2 1,12 1,05
Altura Planta (m) 2,30 2,30 2,02 2,02 2,02 2,02 2,00 2,30 2,30 2,30 2,20 2,20 2,15 2,20 2,20 2,25 2,30 2,25 2,25 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30 2,20 2,20 2,30 2,10 2,10 2,20 2,00 2,20 2,06 2,20 2,18 2,23 2,06 2,11 1,40-2,10 2,1 MÉDIO 2,2 2,17 2,3 2,12 2,01 2,2 2,4 2,2 2,3 2,1 2,16 2,13 2,4 2,2 2,4 1,9 2,2 2,3 1,75 2,2 2,1 2,15 1,7 2,0 A 2,3 1,6 A 1,8 1,6 A 2,2 1,8 2,31 2,18 2,26 2,03
Nível Região de Tecnologia adaptação A BRASIL A BRASIL M/A e A BRASIL M/A e A BRASIL M/A e A BRASIL M/A e A BRASIL M/A e A RS, SC, PR, SP e MG M/A e A BRASIL M/A BRASIL M/A BRASIL M/A Regiões Subtropicais e Tropical Baixa A BRASIL A Regiões subtropicais A BRASIL A BRASIL A BRASIL A Regiões tropicais A BRASIL A BRASIL M/A e A BRASIL M/A e A BRASIL M/A e A BRASIL A BRASIL A BRASIL A BRASIL M/A Regiões tropicais M/A Regiões tropicais B/M BRASIL M/A BRASIL B/M BRASIL M BRASIL A BRASIL M/A BRASIL exc. RS e SC M/A BRASIL exc. RS e SC B/M BRASIL M/A N, NE, SE, CO e PR M/A N, NE, SE, CO e PR M/A CO,NE,SE e PR e TO M/A CO,SE e PR e BA M/A CO,SE e PR e BA M/A BRASIL exc. RS e SC M/A RS, SC e Sul do PR M/A BRASIL exc. RS e SC M/A RS,SC e Sul do PR M/A SE,CO,NE e TO e PR M/A N, NE, SE, CO e PR M/A SE,CO,SUL, NE e TO,MA (áreas acima de 650 m) M/A CO,NE,SE e PR M/A CO,NE,SE e PR M/A SUL,SE,CO, NE e TO M/A SE,CO (Àreas acima de 700m de altitude),SUL e TO, MA M/A SE,CO,NE, e PR,TO M/A NE, SE,CO,SUL M/A BRASIL exc. RS e SC M/A BRASIL exc. RS e SC M/A SE,CO,NE e PR B/M BRASIL exc.RS B/M BRASIL B/M BRASIL B/M NE B/M BRASIL exc. RS e SC B/M BRASIL B/M SUL B/M RS, SC e Sul do PR B/M CO,SE,NE, N e PR B/M CO,SE,NE e PR B/M SEMIÁRIDO NORDESTINO B/M NORDESTE DO BRASIL B/M SEMIÁRIDO NORDESTINO B/M NE (SERTÃO) B/M SEMIÁRIDO NORDESTINO M AL,BA,CE,GO,MA,MS,MT,PI,PR,RS,SC,SE,SP M/A AL,BA,GO,MA,MG,MS,MT,PI,PR,RS,SE,TO M/A GO,MG,MT,PR,RS,SC,TO A PR,RS,SC
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Empresa Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Dow Agrosciences Indl. Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Agromen Tecnologia Ltda Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda.
23
Cod Cultivar 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 1 2 3 4 5 6 7 1 2
Cultivar BX 945 BX 1149 BX 1382 BX 1200 BX840 BX898 YG BX 898 BX 970 BX 1255 BX 1280 BX 1293 BX1290 XB 7012 XB 7011 XB 8010 XB 8028 XB 7253 XB 7110 XB 9003 XB 8030 XB 6010 XB 6012 XB 7116 XB 4013 AS 32 AS 3466 TOP AS 1545 AS 3430 AS 1548 AS 1550 AS 1560 AS 1565 AS 1570 AS 1575 AS 1567 AS 1535 AS 1540 AS 1551 AS 1551YG AS 1572 AS 1572YG AS 1579 AS 1592 AS 1592YG AS 1577 AS 3421 AS 3421YG AS 1590 AS 1590YG AS 1596 SHS 3031 SHS 4050 SHS 4060 SHS 4070 SHS 4080 SHS 4090 SHS 5050 SHS 5070 SHS 5080 SHS 5090 SHS 5550 SHS-5560 SHS 7070 SHS 7080 SHS 7090 SHS-7770 AL Piratininga AL 25 AL 34 AL Avaré AL Bandeirante Cativerde 02 AL Bianco IAC 8333 IAC 112
Transgênica/ convencional convencional convencional convencional convencional convencional transgênica convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional transgênica convencional transgênica convencional convencional transgênica convencional convencional transgênica convencional transgênica convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional
Tipo
Ciclo
HS HS HS HS HS HS HS HS HS HSm HS HS HT HT HD HD HT HT HS HD HS HS HT HD HD HT HS HT HSm HS HS HS HS HS HS HSm HSm HS HS HS HS HS HS HS HS HT HT HT HT HS V HD HD HD HD HD HT HT HT HT HT HT HS HS HS HS V V V V V V V HIV HSm
SP P P SMP SP SP SP SP P P P P P P P N P P SP P SP P P P P P P P SP SP P P P P SMP P P SP SP P P P P P P P P SP SP P P SP P N P SP SP SP P P P P P P SP P SMP SMP SMP N SMP SMP SMP P SP
Graus/ Dias SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI 884 866 835 920 845 856 810 SI SI SI SI SI 870 845 815 840 805 810 840 840 845 850 865 850 850 805 805 855 855 850 815 815 845 840 840 810 810 850 860 830 850 900 860 830 810 820 880 840 840 840 880 840 820 840 880 870 870 890 880 860 870 775 765
Época de Plantio N/S N/S N/S C/N/T/S C/N C/N C/N N/S N/S N/T/S N/T/S N/T C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N/T/S N N/S N N/S N/S N N N N N/S N/S N/S N/S N N N N N N/S N/S N/S N/S N/S S S N/S C/N/T/S C/N/S C/N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N C/N/S C/N/T/S C/N/T/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S C/N/S C/N/S
Uso
24
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GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SGU G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SGU G/SGU G/SPI G/SGU G/SGU G/SGU G/SGU G/SGU G/SGU G/SGU G/SPI/MV G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI SPI/MV GRÃOS G/SPI PIPOCA
Cor do grão LR LR LR LR LR LR LR AM LR LR LR LR LR LR LR AL LR LR LR AL AL AL AL AL AV AV AM AV AV AV AM AV AL AM/AL AL AM/AL AM/AL AM AM AM AM AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AL AM AL LR AL AM AL AL AL LR LR AL AV LR AV AL LR AV AM/AL AM/AL AL AL AL AM BRANCO AM/AL AL
Densidade (Plantas/ha) 70.000 60.000 60.000 60.000 65.000 65.000 65.000 65.000 55.000 60.000 65.000 65.000 50-55/45-50 50-55/40-45 50-55/40-45 50-55/40-45 50-55/40-45 50-55/40-45 55-60/50-55 50-55/40-45 50-55/45-50 50-55/40-45 50-55/40-45 50-55/40-45 40-55 45-55 50-55 40-55 45-65 60-65 55-60 65-70 50-55 55-60 50-60 50-55 50-55 65-75 65-75 55-65 55-65 55-65 45-60 45-60 50-60 50-60 50-60 50-60 50-60 50-60 50-55/40-45 55-60/45-50 50-55/40-45 50-55 50-55/40-45 55-60/45-50 55-60/45-50 55-60/45-50 55-60/45-50 55-60/45-50 55-60/45-50 55-60/45-50 55-60 55-60/45-50 60-65/55-60 60-65/55-60 45-50/35-40 45-50/35-40 45-50/35-40 50-60/40-45 50-55/40-45 40-45/30-35 45-50/35-40 55-60 55-60
Textura do grão SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENTADO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO DURO SMDURO DURO DURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO DURO SMDURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO SMDENT SMDURO DURO SMDURO DENTADO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO SMDURO DURO DURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO DENTADO SMDURO SMDURO DURO
Resistência Acamamento A A M A A A A A M A A A MA MA MA M A M A A M MA M M M A M A A A A A M A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A M M A A A A A A A A M M M M M M M A M
Altura Espiga (m) 1,16 1,23 1,31 1,19 0,96 0,9 0,9 0,9 1,1 1,23 1,18 1,12 1,05 1,15 0,95 1,25 1,20 1,15 0,96 1,10 1,15 1,30 1,20 1,20 1,10 1,05 1,20 1,30 0,95 0,97 1,15 1,08 1,24 1,40 1,33 1,27 1,26 2,28 2,28 2,67 2,67 2,40 2,35 2,35 2,32 2,43 2,43 2,08 2,08 2,50 1,3 1,1 1,3 1,6 1,3 1,1 1,1 1,1 1,3 1,3 1,3 1,2 1,3 1,2 1,1 1,10 1,25 1,30 1,30 1,18 1,20 1,30 1,30 1,2 1,1
Altura Planta (m) 2,36 2,29 2,43 2,23 2,24 2,2 2,2 2,15 2,25 2,27 2,29 2,13 1,95-2,10 2,05-2,25 2,0-2,15 2,20-2,25 2,25 2,20 1,95 2,10 2,10 2,25 2,20 2,20 2,30 2,10 2,30 2,50 1,90 1,95 2,10 2,14 2,32 2,35 2,41 2,31 2,30 1,23 1,23 1,40 1,40 1,35 1,21 1,21 1,32 1,37 1,37 1,13 1,13 1,38 2,4 2,1 2,3 2,7 2,4 2,1 2,0 2,1 2,3 2,3 2,3 2,3 2,4 2,2 2,0 2.1 2,32 2,35 2,35 2,22 2,25 2,30 2,30 2,3 2,2
Nível Tecnologia M/A M/A M/A M/A A A A M/A M/A M/A M/A M/A M/A e A M/A e A M/A e B/M B/M e B M/A e A M/A e M M/A e A M/A e B/M M/A e A M/A e A M/A e B/M B/M e B M/A M/A A M/A M/A A A A M/A M/A M/A M/A M/A A A A A M/A A A A M/A M/A M/A M/A A M e B/M M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A A A A A B/M B/M B/M B/M B/M M B/M M/B A
Região de adaptação DF,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SP GO,MT,MG,SP,PR,RS,SC GO,MT,MG,SP,PR,RS,SC,MA,PI,SE,AL AL,BA,DF,GO,MA,MS,MG,MT,PI,PR,RS,SC,SE,SP,TO DF,GO,MG,MS,PR,RS,SC,SP MS,SP,SC,PR,RS GO,MG,PR,RS,SC,SP DF,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SP AL,GO,MA,MG,PI,PR,RS,SC,SE,SP DF,BA,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SP,TO DF,BA,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SP,TO AL,BA,DF,GO,MS,MG,MT,PR,RS,SC,SE,SP,TO GO, MG,MS,PR,SP GO,MS,PR,SP GO,MA,MG,MS,MT,PE,PI,PR,SP AL,BA,GO,MG,MS,MT,PR,SP BA,GO,MG,MS,MT,PR,SP,TO GO,MG,MS,MT,PR,SP GO,MG,MS,MT,PR,SP BA,GO,MA,MG,MS,MT,PI,PR,SP GO,MG,MS,MT,PR,SC,SP BA,GO,MG,MS,MTPR,RS,SC,SP BA,GO,MG,MS,MT,PR,SC,SP,TO AL,BA,GO,MG,MS,MT,PR,SP SUL, CO e SP, MG e BA SUL, CO e SP, MG e BA SUL e SP, GO, MS e BA SUL, CO e SP, MG e BA SUL, CO e SP, MG e BA SUL SUL SUL e SP SUL, CO e SP, MG e BA SUL, CO e SP, MG e BA CO e PR, SP, MG e BA SUL, CO e SP, MG e BA SUL, CO e SP, MG e BA SUL e SP, e MS SUL e SP, e MS SUL e SP, MG e MS SUL e SP, MG e MS SUL, CO e SP, MG e BA CO, SE e PR, BA, TO, MA, PA, RO, PE, PI, RN, CE, SE, AL e PB CO, SE e PR, BA, TO, MA, PA, RO, PE, PI, RN, CE, SE, AL e PB SUL, CO e SP, MG e BA CO, SE e PR, RO, PA, TO, BA, PE, PI, RN, CE, MA, SE, AL, PB CO, SE e PR, RO, PA, TO, BA, PE, PI, RN, CE, MA, SE, AL, PB SUL e MS, MT, GO, SP, MG SUL e MS, MT, GO, SP, MG CO, SE, NE e PR, RO,TO SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE SUL,SE,CO,NE,N BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL CO,SUL SP
Empresa Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes CATI CATI CATI CATI CATI CATI CATI IAC IAC
Cod Cultivar Cultivar 3 IAC 8390 4 IAC 125 5 IAC Nelore 1 CD 304 2 CD 308 3 CD 351 4 CD 356 5 CD 321 6 CD327 7 CD327 TL 8 CD 384 9 CD 384 HX 10 CD 388 11 CD 393 12 CD 397 13 CD 397 YG 1 FUNDACEP 35 2 FUNDACEP PIONEIRO 3 FUNDACEP NATIVO 4 FUNDACEP CAMPEIRO 1 RS 20 2 RS 21 3 FEPAGRO 22 4 FEPAGRO S 395 5 FEPAGRO S 265 6 FEPAGRO S 268 1 GNZ 2728 2 GNZ 2004 3 GNZ 2005 4 GNZ 2500 5 GNZ 9501 6 GNZ 9506 7 GNZ 9505 YG 1 IPR 114 2 IPR 119 3 IPR 127 1 PZ 677 2 PZ 242 3 PZ 240 4 PZ 204 1 UFVM 100 Nativo 2 UFVM2 Barão Viçosa 3 UFVM 200 Soberano 1 DG 501 2 DG 601 3 DG 213 4 DG 627 1 SG 6010 2 SG 6011 3 SG 6302 1 BM 2202 2 BM 810 3 BM 3061 4 BM 128 5 BM 620 6 BM 502 7 BM 709 8 BM 207 9 BM 911 10 BM 822 1 PL 6880 2 PL 6882 3 PL 1335 4 PL 6890 5 BRAS 3010 6 BRAS 1050 1 ENGOPA 501 1 SCS 154 - Fortuna 2 SCS153-Esperança 3 SCS155 Catarina 4 SCS156 Colorado 1 ORION 2 TAURUS 3 PHD 20F07 1 ZNT 1530
Transgênica/ Tipo convencional convencional HIV convencional Top cross convencional HIV convencional HT convencional HD convencional HS convencional HD convencional HS convencional HSm Transgênica HSm convencional HT convencional HT convencional HD convencional HS convencional HT transgênica HT convencional V convencional HS convencional HS convencional HS convencional V convencional V convencional V convencional HT convencional HS convencional HS convencional HD convencional HS convencional HTm convencional HS convencional HSm convencional HS transgênica HS convencional V convencional HD convencional HS convencional HD convencional HT convencional HS convencional HS convencional V convencional V convencional V convencional HT convencional HS convencional HD convencional HS convencional HSm convencional HSm convencional HT convencional HD convencional HS convencional HT convencional HD convencional HT convencional HD convencional HS convencional HD convencional HT convencional HS convencional HT convencional HT convencional HS convencional HS convencional HD convencional HS convencional V convencional V convencional V convencional V convencional V convencional HD convencional HD convencional HS convencional HS
Ciclo N SP SP SP P P P P P P P P P P P P P P P P P N P P P P P P SP SP P P SP P P P P P P P SMP P P P SP SP P P SP P P P P P SP P SMP P SP SMP N P P P P P N P SP P P N N P SP
Graus/ Dias 860 760 770 775 800 897 860 860 SI SI 840 840 SI SI SI SI 801-850 801-850 801-850 801-850 635 862 810 770 680 680 850 850 820 825 860 830 815 870 890 865 725 727 872 872 SI SI SI 820 810 813 830 800 790 800 867 822 882 837 807 852 867 852 807 828 900 890 810 860 815 880 SI SI SI SI SI SI SI 860 765
Época de Plantio C/N/S C/N N N/S N/S N N N N N N N N N N N N N N N C N N N N N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N N/S N/S C/N/S N/S N S N N N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N N/S N/S N/S N/S N N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S C/N C/N C/N C/N N/S N/S N/S N/S
Uso G/SPI Pipoca GRÃOS G/SGU G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI PIPOCA GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI/MV GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SPI/MV PIPOCA GRÃOS G/SPI/SGU G/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU GRÃOS G/SPI/SGU G/SPI GRÃOS SPI/MV GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI/SGU G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI/MV GRÃOS
Cor do grão AL AL BRANCO AL AL AL AM AM Al Al AL AL AL AL AM AM AM/AL AL AL AM/AL AM/AL BRANCO AL AM/AL LR AM/AL AL AM/AL AL AL AM/AL AL AL AM BRANCO BRANCO AL AL AL AL AM/AL AL AL AM AM AM AM AM AL AM/AL AV AV AM Al AV AV AV/AL AV AM AM AM AM LR AM AM LR AM AM/AL AM/AL AM/AL AV AV AL AM AL
Densidade (Plantas/ha) 55-60 55-60 45-50 55/60 55-60/45-50 55-60 55-60 55-60 55/60 55/60 60 60 50/55 60/70 60/70 60/70 45- 55 45-50/55-65 45-50/55-70 45-50/60-80 75 40 50 55 60 60 55/45 50-57/45-50 55-60/50-55 55-60 55-60 55-60 60-65 50-55 55-60 / 45-50 50-55 / 45-50 50-55 50-55 55-60 60-65 50-55 50-55 50-55 50-55/45-50 55-60/50-55 55-65/50-60 55-60/50-55 55-60/50-55 60-65/60-65 55-60/50-55 60-65/50-55 60-65/50-55 45-60 60-65 60-65/45-55 60-65/50-55 60-65/50-55 60-65/50-55 60-70 55-65 55-60 55-60 55-65 55-60/45-55 55-60/45-55 55-65 45-50 50.000 50.000 50.000 50.000 55/60 55/65 60/65 55-60
Textura do grão SMDURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT DURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DENTADO SMDURO SMDENT SMDURO SMDENT SMDURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDENT SMDURO SMDENT SMDURO SMDURO DURO SMDURO SMDURO DURO SMDENTADO DENTADO AMERICANO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO SMDENT SMDURO DENTADO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDURO SMDENT SMDENT DENTADO SMDENT SMDURO SMDENT SMDURO SMDURO DENTADO DURO DURO DURO DURO SMDENT SMDURO DENTADO SMDURO
Resistência Acamamento A M F A M M A A A A A A MR A A A M M/A M/A M/A M M M M/A M/A M/A MA M M A M M A M M M A A A A A I A A A A A M A A A A M A A A A A A M M M M M M M M A B A A MA M M A
Altura Espiga (m) 1,3 1,1 1,7 1,10 1,09 1,45 1,50 1,40 1,5 1,5 1,20 1,20 1,4 1,5 1,5 1,5 1,08 1,17 1,15 1,24 1,16 1,69 1,13 1,14 1,03 0,97 0,90-1,30 1,15-1,30 1,10-1,30 1,30-1,40 1,30-1,40 1,10-1,30 1,10-1,30 1,15 1,25 1,15 1,15 1,17 1,1 1,2 1,0-1,15 0,93 1,10 1,15 1,10 1,10 1,10 1,20 1,00 1,20 1,2 1,3 1,6 1,2 0,8 1,3 1,5 1,2 0,8 1,2 1,35 1,3 1,25 1,6 1,4 1,35 1,80-2,20 1,2 1,5 1,2 1,3 1,2 1,3 1,2 0,90
Altura Planta (m) 2,4 2,04 2,7 1,93 1,94 2,15 2,20 2,50 2,6 2,6 2,30 2,30 2,8 2,8 207 207 2,2 2,16 2,27 2,12 2,2 2,72 2,26 2,34 1,94 1,88 1,85-2,45 2,30-2,70 2,10-2,40 2,30-2,50 2,30 - 2,40 2,10-2,30 2,10-2,30 2,3 2,4 2,3 2,25 2,3 2,2 2,1 2,0-2,30 1,8 2,20 2,20 2,10 2,10 2,20 2,20 2,10 2,20 2,4 2,5 2,8 2,4 2,2 2,5 2,6 2,4 2,2 2,4 2,62 2,6 2,6 2,75 2,7 2,6 2,80-3,20 2,3 2,6 2,3 2,4 2,10-2,30 2,35-2,70 2,20-2,60 2,00
Nível Tecnologia M/A A B/M M/A M/A M/A M/B M/A M/A M/A M/A A M M/A M/A M/A B/M M/A M/A M/A M/A B/M M M/A M/A M/A B/M A M/A A A A a M M/A M/A M M/A A A B/M M/A M M/A A M/A A M/A A M/A M/B M/A M/A M/B M M A M/B A A M M A A M A B/M B/M B/M B/M B/M B/M M/A e A A M/A
Região de adaptação CO SP SP SUL, CO, SP, MG, RO, BA SUL, CO , SP, MG, RO, BA, TO. CO, PR, SP,RO,MG,TO,BA PR, SP, MS, MT, MG,GO,DF,RO,TOBA SUL, CO e SP, MG RS SC PR SP MG Ms MT GO DF RO TO BA RS SC PR SP MG Ms MT GO DF RO TO BA SUL, CO e SP, MG, ES SUL, CO e SP, MG, ES RS SC PR SP MG MS MT GO DF RO TO RS SC PR SP MG MS MT GO DF RO TO RS SC PR SP MS MT RS PR SP MG GO DF SUL SUL SUL SUL RS e SC RS e SC SUL RS e SC SUL SUL SE,NE,SUL,CO,N SE,NE,SUL,CO,N SE,NE,SUL,CO,N SE,NE,CO,N PR,SE,NE,CO,N PR, SE, CO PR, SE, CO PR, SC, RS, MS, SP, MG, GO, DF, MT e RO PR, SC, RS, SP, MG, GO, DF, MS e MT PR, SC, RS, SP, MG, GO, DF, MS e MT N,NE,CO,SE,Paraná N,NE,CO,SE,Paraná N,NE,CO,SE,Paraná N,NE,CO,SE,Paraná SE/NE SE SE SUL,MS,MT,SP e MG SUL,MS,MT,SP e MG SUL, CO e SP,MG,BA SUL, CO e SP,MG,BA BRASIL BRASIL BRASIL SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL/ Sul MG SUL,SE,CO SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE SUL,SE BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL CO SC/RS/PR SC SC/RS/PR SC/RS/PR SE (SE), Centro-Oeste (CO) Nordeste (NE) SE (SE), Centro-Oeste (CO) Nordeste (NE) Centro-Sul SE,CO e PR
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Empresa IAC IAC IAC Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Fundacep Fundacep Fundacep Fundacep Fepagro Fepagro Fepagro Fepagro Fepagro Fepagro Geneze Geneze Geneze Geneze Geneze Geneze Geneze Iapar Iapar Iapar Primaiz Sementes Primaiz Sementes Primaiz Sementes Primaiz Sementes UFV UFV UFV Datagene Pesq. e Sementes Datagene Pesq. e Sementes Datagene Pesq. e Sementes Datagene Pesq. e Sementes Sementes Guerra Sementes Guerra Sementes Guerra Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Brasmilho Brasmilho Brasmilho Brasmilho Brasmilho Brasmilho Agência Rural (GO) Epagri Epagri Epagri Epagri PHD Sementes Ltda PHD Sementes Ltda PHD Sementes Ltda Zenit Sementes
25
Cod Cultivar 2 3 4 5 6 7 1 2 1 2 3 4 1 2 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 1 2 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3
Cultivar ZNT 1335 ZNT 1165 ZNT 3310 ZNT 3369 ZNT 2030 ZNT 2353 Agri 143 Agri 104 RG 01 RG 02 A ROBUSTO RG 03 ALFA 10 ALFA 90 PAC 259 ATL 100 ATL 110 ATL 200 ATL 300 S ATL 310 ATL 400 FTH 510 FTH 404 FTH 960 FTH 900 SM 966 SM 511 MX 300 MX 210 MX 205 MX 305 PRE 22D11 PRE 32D10 PRE 22T10 PRE 22T11 PRE 12S12 PRE 22S11 BALU 7690 MS 2010 AM 4003 AM 4002 AM 4001 RB 9108 RB 9210 RB 9308 RB 9308 YG RB 9110 YG Sócrates DSS 1001 Ipanema
Transgênica/ convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional transgênica transgênica convencional convencional convencional
Tipo
Ciclo
HS HS HT HT HD HD HS HS HD HD V HT HS HS HS HS HS HSm HT HT HD HS HD HT HT HT HS HT HS HS HT HD HD HT HT HS HS HS HS V V V HS HS HT HT HS HD HD V
SP SP SP SP SP P P P P P P P P N P P P P P P P SP P P P P P P SP P SP SP P SP SP HP SP P P SMP SMP P P SP P P SP P SMP N
Graus/ Dias 760 780 790 SI 790 820 SI SI 765 760 780 790 850 900 880 880 880 860 890 SI 840 850 860 860 850 870 880 840 880 860 810 845 805 807 790 810 SI SI SI SI SI 845 810 858 859 790 SI SI SI
Época de Plantio N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S/MV C/N/T/S C/N/T/S N/S C/N C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S N/S N/S N N/S N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S
Uso GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI/ SGU G/SPI/ SGU G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI/ SGU G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI
Cor do grão AV/AL AL AL AV AV/AL AL AM/AL AL AL AL AL AL AL AM al AL AL AL AL AL AL AV AL AV AL AL AV AL AL AL AV AL AL AM AL AL AM/AL AL AM/AL AM AL AL AM/AL AL AL AL AM/AL AL AL AM
Densidade (Plantas/ha) 55-60 55-60 55-60 60/50-55 50-55 50-55 50-60/40-45 50-60/40-45 55/50 55/50 55/50 55/50 50-60 45-50 60-70/50-60 55-70 55-70 55-70 55-70 55-70 55-65 55-70 55-65 55-65 55-65 55-70 55-70 55-70 55-70 55-70 55-70 55-63 55-75 55-75 45-63 55-75 55-80 55-65 55-65 45-55 45-60 45-60 66-60/60-53 70-60/62-53 60-50/55-50 60-50/55-51 66-60/60-50 55-50 50-50 50-50
Textura do grão DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDENT DURO DURO DURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDENT
Resistência Acamamento A A M/A M/A M M A A A A M A A A A A A A MA MA M M M MA M MA MA MA MA A MA M A A M A A SI SI SI SI ALTA ALTA M/A M/A ALTA MA MA MA
Altura Espiga (m) 1,00 1,15 1,15 si 1,20 1,25 1m 0,90 m 1,2 1,1 1,4 1,2 1,10 1,20 1,0-1,20 1,05 1,10 1,15 1,20 1,10 1,20 1,10 1,20 1,10 1,15 1,20 1,15 1,20 1,05 1,10 1,10 1,3 1,4 1,4 1,2 1,3 1 0,90-1,65 0,95-1,56 0,80-1,40 0,80-1,40 0,80-1,20 1,20-1,50 1,00-1,20 1,30-1,60 1,30-1,61 1,00-1,10 1,1 1,2 1,36
Altura Planta (m) 2,10 2,20 2,30 SI 2,25 2,30 2,10 m 1,90 m 2,3 2,5 2,6 2,1 2,10 2,30 2,0-2,5 2,15 2,30 2,30 2,25 2,20 2,40 2,10 2,20 2,20 2,25 2,40 2,20 2,20 2,10 2,15 2,20 2,3 2,4 2,4 2,2 2,3 2 1,80-2,70 1,80-2,90 1,95 -2,50 1,95 -2,50 1,60-2,00 2,10-2,50 1,90-2,20 2,20-2,60 2,20-2,61 1,90-2,10 2,15 2,35 2,38
Nível Tecnologia M/A M/A M/A si B/M B/M M/A M/A M A M A M/A M/A/B A M-A M-A M-A M-A M-A M-A M-A M-A M-A M-A M-A M-A M-A M-A M-A M-A M/B M/B M/A M/A M/A A M/A M/A M M M A M/A M/A M/A A SI SI SI
Região de adaptação NE, SE,CO e PR NE, SE,CO e PR NE, SE,CO e PR NE, SE,CO e PR NE, SE,CO e PR NE, SE,CO e PR CO/SE de 200 a 600 m de altitude CO/SE de 200 a 600 m de altitude SP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TO SP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TO SP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TO SP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TO CO, NE, NORTE, SE CO, NE, NORTE, SE CO, SP,MG, PR S/SE S/SE/CO/NE S/SE/CO/NE S/SE/CO/NE S/SE/CO/NE S/SE S/SE/CO/NE S/SE S/SE/CO/NE S/SE/CO/NE S/SE/CO/NE S/SE/CO/NE S/SE/CO/NE S/SE/CO/NE S/SE/CO/NE S/SE/CO/NE CO/SUL CO/SUL CO/SUL CO CO/SUL SUL SUL, CO e MG e SP SUL, CO e MG e SP SUL SUL e MS e SP SUL SE,SUL,NE,CO SE,NE,SUL,CO SE,NE,SUL,CO SE,NE,SUL,CO SE,SUL,NE,CO S,SE,CO,NE,N S,SE,CO,NE,N S,SE,CO,NE,N
Híbrido Simples - Cruzamento de duas linhagens endogâmicas. Em geral, é mais produtivo que os demais tipos de híbridos. Semente de maior custo de produção. Híbrido Simples Modificado - Utiliza como progenitor feminino um híbrido entre duas progênies afins da mesma linhagem e, como progenitor masculino, uma outra linhagem. Híbrido Triplo – Cruzamento de um híbrido simples com uma terceira linhagem. Híbrido Triplo Modificado - Obtido sob forma de híbrido modificado, em que a terceira linhagem é substituída por um híbrido formado por duas progênies afins de uma mesma linhagem. Híbrido duplo – Cruzamento de dois híbridos simples, envolvendo, portanto, quatro linhagens endogâmicas.
Legendas Tipo : V - variedade; HD - Híbrido duplo; HT - Híbrido triplo; HTm - Híbrido triplo modificado; HS - Híbrido simples; HSm - Híbrido simples modificado Ciclo : HP - hiperprecoce; SP - superprecoce; P - Precoce; SMP - Semiprecoce; N - Normal Época de Plantio : C - Cedo; N - Normal; T - Tarde; S - Safrinha Uso : G - Grãos; SPI - Silagem da planta inteira; SGU - Silagem de grãos úmidos; MV - Milho verde Cor do Grão : AL - Alaranjado; LR - Laranja; AV - Avermelhado; AM - Amarela Densidade de plantas : mil plantas na safra/mil plantas na safrinha Textura do grão : SMDENT - Semidentado; SMDURO - Semiduro Resistência ao Acamamento : A - Alta; M - Média; MA - Média a alta Nível de Tecnologia : A - Alto; M - Média; B - Baixa SI - Sem informação
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Empresa Zenit Sementes Zenit Sementes Zenit Sementes Zenit Sementes Zenit Sementes Zenit Sementes Agricom Seeds Agricom Seeds Selegrãos Selegrãos Selegrãos Selegrãos Sementes Alfa Sementes Alfa Atlântica Sementes Atlântica Sementes Atlântica Sementes Atlântica Sementes Atlântica Sementes Atlântica Sementes Atlântica Sementes FT Sementes FT Sementes FT Sementes FT Sementes Boa Safra Sementes Boa Safra Sementes Maxima Sementes Maxima Sementes Maxima Sementes Maxima Sementes Prezzotto Prezzotto Prezzotto Prezzotto Prezzotto Prezzotto Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda Riber Sementes Riber Sementes Riber Sementes Riber Sementes Riber Sementes Di Solo Di Solo Di Solo
Tabela 2 - Comportamento das cultivares de milho disponíveis no mercado brasileiro na safra 2010/11 em relação às principais doenças codresistencia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
cultivar AG 1051 AG 122 AG 2020 AG 2040 AG 2060 AG 4051 AG 5011 AG 5020 AG 5030 YG AG 5055 AG 6018 AG 6018 YG AG 6020 AG 6040 AG 7000 AG 7000 YG AG 7000 RR2 AG 7000 YGRR2 AG 7010 AG 7088 AG 7088 RR2 AG 8011 AG 8011 YG AG 8015 AG 8015 YG AG 8021 AG 8021 YG AG 8025 AG 8060 AG 8060 YG AG 8060 RR2 AG 8060 YGRR2 AG 8088 AG 8088 RR2 AG 8088 YG AG 8088 YGRR2 AG 9010 AG 9010 YG AG 9010 RR2 AG 9010 YGRR2 AG 9020 AG 9020 YG AG 9040 AG 9045 AG 8061YG AG 8061 PRO AG 8088 PRO AG 7000 PRO AG 8041 YG AG8022YG DKB 175 DKB 177 DK B185 YG DKB 191 DKB 240 DKB 240 YG DKB 245 DKB 315 DKB 330 DKB 330 YG DKB 350 DKB 350YG DKB370 DKB390 DKB390YG DKB 390 PRO DKB 393 DKB 393 YG DKB 399 DKB 455 DKB 499 DKB 566 DKB 566 YG DKB 615
fusariose MT MT T MT MT MT T T T T T T MT T MT MT MT MT AT MT MT MT MT SI SI AT AT SI T T T T MT MT MT MT T T T T T T MT SI T MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MS SI MS MS MT MT MT MT MT MT MT MT MS T MT MS MS MS
P. sorghi MT T T AT T BT T AT AT AT T T T T T T T T AT T T T T AT AT T T AT BT BT BT BT T T T T BT BT BT BT AT AT MT AT MT MT T T MT T AT T T T AT AT AT MT T AT MS MT AT MS MT MT MT T T T AT AT AT T
physopella MT MT SI MT MT MT MT MT MT BT BT BT MT MT T T T T BT BT BT BT BT MT MT MT MT SI BT BT BT BT BT BT BT BT BT BT BT BT BT BT MT SI T T BT T SI SI MS MS MT MS AT S MT MS MT MS MS MS MS MS S S MT S AS MS S T T S
P. polysora T T MT T T AT BT AT AT AT BT BT MT T AT AT AT AT AT T T BT BT MT MT BT BT T AT AT AT AT T T T T MT MT MT MT BT BT BT T T T T AT S T MS MS S MT AS AS MS S S AS AS AS MS MS MS MS S S MS S MS S S S
phaeosphaeria T MT BT T T AT MT AT AT AT BT BT MT MT AT AT AT AT AT T T T T AT AT T T MT T T T T T T T T MT MT MT MT BT BT SI T MT MT T AT T MT AT MS MT MT MT AT T MS MT MS MT T AT AT AT AT MT T T T AT MT MT MS
entezamento T T MT T T T T AT AT AT BT BT T T AT AT AT AT MT T T MT MT MT MT MT MT SI T T T T MT MT MT MT MT MT MT MT BT BT T SI SI SI MT AT SI SI SI T MT MT BT BT SI MT T T T T AT AT AT AT T T SI AT T T T T
H. turcicum T T T T AT AT AT AT AT AT BT BT T T AT AT AT AT MT T T T T T T T T MT AT AT AT AT MT MT MT MT T T T T MT MT MT AT MT MT MT AT T T MS T T T T T AT T MS MT MS MS MT MS MS MS AT AT T AT T MT MT MS
H. maydis T T T T T T AT T T ** AT AT MT T T T T T BT MT MT MT MT SI SI MT MT SI MT MT MT MT MT MT MT MT T T T T MT MT MT MT MT MT T SI SI SI MT MT MT MT MT SI T MT MT T T MT T T T T T SI T T T T MT
cercospora T T MT T T T T T T T BT BT MT BT AT AT AT AT AT T T T T MT MT BT BT BT MT MT MT MT MT MT MT MT BT BT BT BT BT BT M BT S S MT AT MT MT T MT AT MT AS T MS T MT T MT T AT MS MS MS AT AT AT T AT S S T
doenças colmo MT MT T T MT T T AT AT T AT AT T T MT MT MT MT AT T T MT MT T T AT AT T T T T T MT MT MT MT T T T T T T T T T T MT MT T T AT MT AT T T T AT T T T T T T AT AT AT MT MT MT T AT T T MT
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sanidade grãos BT T AT T MT BT BT T T T AT AT MT MT T T T T T T T T T MT MT AT AT MT T T T T BT BT BT BT T T T T T T SI T S S BT T T MT T T T T T T MT MT MT MT MT S S S MT MT MT MS MS S MT T T MS
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codresistencia 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73
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cultivar DKB 747 DKB 789 DKB 979 32R22 P 32R22 Y P 32R22 R P 32R22 H P 1630 P1630 Y P1630 H 32R48 P 32R48 Y P 32R48 H P3069 30P70 P 30P70 H 30F53 30F53 Y P 30F53 R P 30F53 H 30K75 30K75 Y P 30K75 H 30K64 30K64 Y P 30K64 R P 30K64 H P3021 3021 Y P 3021 H P3027 30F80 30F80 Y P 30F80 R P 30F80 H 30F35 P 30F35 Y P 30F35 R P 30F35 H 30S31 30B39 P 30B39 Y P30B39H 30F36 P 30F36 Y P 30F36 H 30R50 30R50 Y P 30R50 R P 30R50 H 30K73 30K73 Y P 30K73 R P 30K73 H 30B30 P 30B30 Y 30F87 30F90 30F90 Y P 30F90 R P 30F90 H 30S40 30S40 Y P 3340 P3340 Y 30B88 P3862 P3862 Y P3852 H P3646 P3646 H P3646 Y P4042 P4042 H P4285 P4285 H
fusariose MT MT MT SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI S S S S SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI
P. sorghi MS MT MT MS MS MS MS MS MS MS S S S MS S S MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MR MR MR MR MR MS MS MS MS SI MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR S S MR MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR
physopella MS MS S S S S S S S S S S S S S MS MS MS MS MS MS MS S S S S MS MS MS S MR MR MR MR MS MS MS MS MS MR MR MR MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR S S MR S S S S MR MR MR MR MR SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR
P. polysora AS S S S S S S S S S S S S S S S S S S S MR MR MR S S S S MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS S S S S S S S MR MR MR MR S S MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR S S S S S S MR MR MR MR
phaeosphaeria MS T MT S S S S S S S S S S S S S MS MS MS MS MS MS MS S S S S MR MR MR S MS MS MS MS MR MR MR MR MR S S S S S S MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MR MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR SI SI SI MR MR MR MR
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entezamento MT T AT S S S S SI SI SI S S S S MR MR S S S S MR MR MR S S S S MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR S SI SI SI MR MR MR S S S S MR MR MR MR SI SI MR MR MR MR MR MR MR S S MR SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR
H. turcicum MS T MT MS MS MS MS S S S MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR S S S S MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR
H. maydis MT T T S S S S SI SI SI S S S S S S MS MS MS MS MS MS MS S S S S MR MR MR S MS MS MS MS MR MR MR MR MR S S S S S S MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MR MS MS MS MS MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI
cercospora S AT MT S S S S MS MS MS MR MR MR S MR MR MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MR S S S S MR MR MR MR MR MS MS MS MR MR MR MS MS MS MS MR MR MR MR S S MR S S S S MR MR MR MR MR SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR
doenças colmo T T T S S S S MS MS MS MR MR MR MS MS MS MR MR MR MR MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR S S MR SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR
sanidade grãos MT MT SI MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS S MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MS MS MR MR MR SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR
codresistencia 74 75 76 77 78 79 80 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
cultivar ZELIA BG7049 BG 7049 Y BG7060 BG 7060 Y BG 7055 BG7051 H ATTACK ATTACK TL CARGO CELERON TL EXCELER FASTER FASTER TL FÓRMULA FÓRMULA TL GARRA GARRA TL GARRA TL VIP IMPACTO IMPACTO TL MASTER MAXIMUS MAXIMUS TL MAXIMUS TL TG MAXIMUS TL VIP OMEGA OMEGA TL PENTA PENTA TL PREMIUM FLEX PREMIUM FLEX TL SOMMA SOMMA TL SPEED SPEED TL SPRINT SPRINT TL STATUS STATUS TL TORK TORK TL TRAKTOR TRUCK TRUCK TL DOCE TROPICAL BALU 178 BALU 580 BALU 184 BALU 551 BALU 761 SG 150 SG 6418 SG 6015 2A106 2A120 2A120 CL 2A120 Hx 2A550 2A550 Hx 2B280 Hx 2B433 2B433 Hx 2B512 HX 2B587 2B587 HX 2B604 2B604 Hx 2B655 2B655 Hx 2B688 2B688 HR 2B688 Hx 2B707 2B707 Hx 2B710
fusariose S SI SI SI SI SI SI MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR MS MS MR MR MR SI MR SI MR MR MS MR MS SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI
P. sorghi S MS MS MR MR MR S MR MR MR MS MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI MR MS MR MS MR SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MR
physopella S MR MR MR MR MR S MR MR SI SI MR MR MR SI SI SI SI SI SI SI MR SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR SI SI SI MR MR SI MS MS MR MR MR R R MR MR MR MR MR MR MR MR
P. polysora S MR MR S S M S MR MR MR MS MS MR MR MS MS SI SI SI MR MR MS MR MR MR MR MR MR SI SI MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MR MR MS MR MR MR MS SI MS SI SI MR MR SI S MR MR MR MS MS MR MS MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR
phaeosphaeria S MR MR MS MS MR S MR MR MR MS MR MS MS MS MS MR MR MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR SI MR MR MS MS MR SI MS S S S MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR
entezamento S MS MS MR MR MR S SI SI SI SI MR MR MR SI SI SI SI SI SI SI MR SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MS SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI S S S S MR MR MS S R R MR MR MR MR R S S S S MR R MR
H. turcicum S MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI MR MR MR MR MR SI MS MR MR MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS
H. maydis S MR MR MS MS SI S SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI SI SI SI MR SI SI SI SI SI SI SI SI MR MS MS MS si MR MS MR MR MR MR MR MS MR MS MR MR MR MR MS MS MS
cercospora S MR MR MR MR MR MR MS MS MR MS MS MR MR MS MS MS MS MS MR MR MS MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MS MS MS MS MR MR MS MS MS MR MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI MS S S S MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR
doenças colmo S MR MR MR MR MR MR MS MS MR MS MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR MR SI MR SI MR MR MR MR MS SI S MS MS MS R R R MR R R MR MR R R MR R MR MR MR R R MR
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sanidade grãos S MS MS MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI MR SI MR MR MR MR MR SI MR R R R R SI MR MR MR R R R MR MR MR MR MS MS MS R MR MS
29
codresistencia 23 24 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 1 2 3 4 5 6 7 8
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cultivar 2B710 CL 2B710 HR 2B710 HX WxA504 DB2A525Hx 20A55 20A55 Hx 20A78 30A25 Hx 30A30 Hx 30A37 30A37 Hx 30A68 30A70 30A77 30A77 Hx 30A86 30A86 HR 30A86 HX 30A91 30A91 HR 30A91 Hx 30A95 30A95 Hx AGN 2012 AGN 20A06 AGN 25A23 AGN 3050 AGN 30A06 AGN 31A31 AGN 34A11 AGN 35A42 BRS 1060 BRS1055 BRS 1040 BRS 1035 BRS 1031 BRS 1030 BRS 1015 BRS 1010 BRS 1002 BRS 1001 BRS 3040 BRS 3150 BRS 3025 BRS 3035 BRS 3003 BRS 3060 BR 205 BR 206 BRS 2223 BRS 2020 BRS 2022 BR 106 BR 451 BR 473 BRS Caatingueiro Saracura Sol-da-manhã BRS Planalto BRS Missões BRS 4103 BRS Caimbé BRS Gorutuba SERTANEJO ASA BRANCA BR 5037 Cruzeta BRS ASSUM PRETO A 4454 BX 974 BX 981 AX 890 BX 945 BX 1149 BX 1382 BX 1200
fusariose SI SI SI SI SI MR MR SI SI MS SI SI SI SI MR MR SI SI SI MR MR MR SI SI SI SI MR SI SI SI SI SI SI SI SI MR MS SI SI MR SI SI SI MR SI SI MR MR MR MR SI MS SI MR MR MR SI MR MR SI SI SI SI SI MR MR SI MR MR MR MS MS MR MR MR MR
P. sorghi MR MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MS MR MR MR MS MS MS MS MS MS MR MR MR R MR MR R MS R MR S MS MR MS MS MR MR MS MR MR R MR MR SI MR MR MR MR MR MR SI MR MR MR SI MR MR SI MR MS R SI MR MR SI MR MR MR MS MR MR MR MR MR
physopella MR MR MR MR MR MS MS MR MR MS MS MS R MR MR MR MS MS MS MR MR MR si si SI SI MR SI SI SI SI MR S MS MR MS MS MR SI MR SI MS MS MR S SI MR MR MR MR MS R SI MR MR MR SI MR MR SI SI MS MS SI MR MR SI MR R MS MR SI MR MR MR MR
P. polysora MR MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MS MR MS MS R R R MR MR MR MS MS MR R MR MR MR R MR MR S MS S R R R MR MR MR MR S MS MR SI MR MS MS MS MS S SI MR MS MS SI MR MR SI MR MR S SI MR MR SI MR MR MS MS MR S MR MR MR
phaeosphaeria MR MR MR MS MS MS MS MR MR MS R R MR MR MS MS MR MR MR MS MS MS MR MR MS R MR MS R MS MR MR MS R S MS MR R MR R MR MR MS MR S SI MS MR MS MS S S SI MR MR MR SI MR MR SI MR MS MS SI MR MR SI MR MS MR MR MS S MR MR MR
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entezamento MR MR R si MR MS MS MS MS MR MS MS R MS MS MS MR MR MR MS MS MS S S MR MR MR MR R MR MR MR SI SI SI MS MR SI MS MR MS MR SI MS SI SI MR MS MS MS MR SI SI MR MS MS SI MR MR SI SI SI SI SI MR MR SI MR SI MR MR SI MR MR MR MR
H. turcicum MS MS MS si MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI MR SI SI MR SI MR R MR MR SI MR SI SI MR MR MR MR MR MR SI MR MR MR SI MR MR SI MR SI SI SI MR MR SI MR MS R R MR MR MR MR MR
H. maydis MS MS MS MR MR MS MS MR R si MS MS MR MR MR MR MS MS MS MS MS MS MS MS MR MR SI MR MR MR MR MR MR SI SI SI SI SI SI R SI SI MR MR SI SI SI MR SI SI SI MR SI SI SI SI SI MR MR SI MR SI MR SI SI SI SI MR MS MR MR SI MR MR MR MR
cercospora MR MR MR MS MR MR MR MR MR S MR MR MR MR MS MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR R R R SI SI R SI MR SI R S SI MR SI MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI S SI SI SI SI SI S R MR MR MR S R MR
doenças colmo MR MR R MS MR MR MR MR MR R R R MR R MR MR R R R R R R MR MR MR MR MR MS R MS R MR SI SI SI MR MS SI SI MR SI SI SI MR SI SI MR MR MR MR SI MS SI MR MR MR SI MR MR SI MR SI SI SI MR MR SI MR MR MR MR MS R MR MR R
sanidade grãos MS MS MS R MR MR MR MR R MR R R R MR R R MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS SI MR MR SI SI MR SI MR MR MR SI SI MR MR MR MR MR MR SI MS MR MR SI MR MR SI MR SI MR SI MR MR SI MR MR MR MR MS R R R R
codresistencia 9 10 11 12 13 14 15 16 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 1 2
cultivar BX840 BX898 YG BX898 BX970 BX1255 BX 1280 BX 1293 BX1290 XB 7012 XB 7011 XB 8010 XB 8028 XB 7253 XB 7110 XB 9003 XB 8030 XB 6010 XB 6012 XB 7116 XB 4013 AS 32 AS 3466 TOP AS 1545 AS 3430 AS 1548 AS 1550 AS 1560 AS 1565 AS 1570 AS 1575 AS 1567 AS 1535 AS 1540 AS 1551 AS 1551 YG AS 1572 AS 1572 YG AS 1579 AS 1592 AS 1592 YG AS 1577 AS 3421 AS 3421 YG AS 1590 AS 1590 YG AS 1596 SHS 3031 SHS 4050 SHS 4060 SHS 4070 SHS 4080 SHS 4090 SHS 5050 SHS 5070 SHS 5080 SHS 5090 SHS 5550 SHS-5560 SHS 7070 SHS 7080 SHS 7090 SHS-7770 AL Piratininga AL 25 AL 34 AL Avaré AL Bandeirante Cativerde 02 AL Bianco IAC 8333 IAC 112 IAC 8390 IAC 125 IAC Nelore CD 304 CD 308
fusariose R MS MS MR MR R R R MR MS MS MS MR MR MR MR MR MR MS MS T T MS T T T T T T T T T T T T T T T T T MT MS MS MT MT MT MT MT MT MT MT MT MS MT MT MT MT MT MT MT MT MT MS MS MS MS MS MS MS MR R MR MR S SI MR
P. sorghi R MR MR MR MR SI SI MR MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MS MT T MT T T MS T T MT T T T T T T T T T MS MS T MT MT MT MT T MT MT MT MT MT MS MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR MR MS MR
physopella SI R R S MR SI SI MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MT T MS MT T SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MT MT T SI SI SI SI SI MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MS MS MS MS MS MS MS MS MR MS MR MS SI SI
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entezamento SI SI SI SI SI SI SI R MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MS MS SI SI SI SI SI SI MS MS T MT MT MS MS MT MS MS MT MT MT MT MT MT MT MT MT MS MS MS MS MS MS MS R MR R MS MR SI SI
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cercospora S MR MR R SI SI SI R MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR S MT S MT MT MT S SI MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MS T T S S T MT MT MT MT MT MS MT MT MT MS MS MT MS MS MT MT MS MS MS MS MS MS MS MS MS T MS MS SI SI
doenças colmo R MS MS MR MR SI SI R MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MR MT T MS T T T T T T T T T T T T T T T MT MT T SI SI SI SI T MT MT MT MT MT MT MS MT MT MT MT MT MT MT MT MT MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR S MR MR
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sanidade grãos R MR MS MR MR SI SI R MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR T T MT T T T T T T T T T T MT MT T T T MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT T MT T MT T MT MT T MS MS MS MS MS MS MS R R R MS SI R MR
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codresistencia 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 1 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7
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cultivar CD 351 CD 356 CD 321 CD 327 CD 327 TL CD 384 CD 384 HX CD 388 CD 393 CD 397 CD 397 YG FUNDACEP 35 FUNDACEP PIONEIRO FUNDACEP NATIVO FUNDACEP CAMPEIRO RS 20 RS 21 FEPAGRO 22 FEPAGRO S 395 FEPAGRO S 265 FEPAGRO S 268 GNZ 2728 GNZ 2004 GNZ 2005 GNZ 2500 GNZ 9501 GNZ 9506 GNZ 9505 YG IPR 114 IPR 119 IPR 127 PZ 677 PZ 242 PZ 240 PZ 204 UFVM 100 NATIVO UFVM 2 Barão Viçosa UFVM 200 Soberano DG 501 DG 601 DG 213 DG 627 SG 6010 SG 6011 SG 6302 BM2202 BM 810 BM 3061 BM 128 BM 620 BM 502 BM 709 BM 207 BM 911 BM 822 PL 6880 PL 6882 PL 1335 PL 6890 BRAS 3010 BRAS 1050 ENGOPA 501 SCS 153/Esperança SCS 154/Fortuna SCS155 Catarina SCS156 Colorado ORION TAURUS PHD 20F07 ZNT 1530 ZNT 1335 ZNT 1165 ZNT 3310 ZNT 3369 ZNT 2030 ZNT 2353
fusariose MR MR SI MR MR SI SI SI SI SI SI MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR R MR MR MR SI SI SI SI MR MR SI MR SI SI SI MT MT MT MT MT T MT SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI MR SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR
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physopella SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI R MR R R R R MR MR R R R R MR SI SI SI S S SI R SI MS SI MT MT MT MT MT BT MT R MR MR MS MS MR R MR MR MR R MR MR MR MR R SI SI SI SI SI MR S MR MR MR MR MR MR MR MR
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entezamento SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MS MS MR R R R R R R MR R MR MR MR MR MR MR SI SI MR R MR R MR MS SI MT MT T MT AT MT AT S MR MR MR MS MR MR MR MS MS MR R R MR MR MR SI SI SI SI SI MR MR R MR MR MR MR MR MR MR
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doenças colmo MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS R MR R R R R MR MR MR MS MR
sanidade grãos MR MR SI MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR R MR R R R R MR MR MR MR MR
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codresistencia 1 2 1 2 3 4 1 2 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 1 2 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3
cultivar Agri 143 Agri 104 RG 01 RG 02 A ROBUSTO RG 03 ALFA 10 ALFA 90 PAC 259 ATL 100 ATL 110 ATL 200 ATL 300S ATL 310 ATL 400 FTH 510 FTH 404 FTH 960 FTH 900 SM 966 SM 511 MX 300 MX 210 MX 205 MX 305 PRE 22D11 PRE 32D10 PRE 22T10 PRE 22T11 PRE 12S12 PRE 22S11 BALU 7690 MS 2010 AM 4003 AM 4002 AM 4001 RB 9108 RB 9210 RB 9308 RB 9308 YG RB 9110 YG Sócrates DSS 1001 Ipanema
fusariose MR R MR MR MR MR SI SI SI MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT SI SI SI SI SI SI MR MR R R R R R R R R SI SI SI
P. sorghi MR MR R R R R MR MR SI MT MT T MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MR R MR R MR MR MR MR MR MR MR R R R R R MR MR MR
physopella R R R R R R MR MR SI SI MT MT SI MT SI SI SI SI SI MT MT MT MT MT SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR R R R R MS MR MR
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doenças colmo R R MR MR MR MR MR MR SI MT MT MT MT MT MT BT BT MT MT MT MT MT BT MT MT SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI R R R R R SI SI SI
sanidade grãos R R R R R R MR MR SI T T T T T T T T T T T T T T T T MR MR MR MR MR MR SI SI SI SI SI R R MR MR MR SI SI SI
Legendas
Fotos José Carlos Cruz
AT - Altamente tolerante; T - Tolerante; MT - Moderadamente tolerante; BT - Baixa tolerancia; R - Resistente; AR - Altamente Resistente; MR - Medianamente resistente; MS - Medianamente Suceptível; S - Suceptível; AS - Altamente Suceptível; SI - Sem informação.
Conhecer as características das cultivares, a adaptabilidade às regiões de cultivo e o comportamento frente às principais doenças é fundamental para o sucesso da lavoura de milho
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Eventos
Produtividade máxima do Paraná, mais especificamente da cidade de Mamborê, o vencedor do Desafio Nacional de Máxima Produtividade safra 2009/2010, promovido pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb). O sojicultor Leandro Ricci alcançou a marca de 108,4 sacas de soja por hectare, enquanto a média nacional é de 48,6 sacas por hectare. O desafio, que contou com 800 propriedades inscritas, também premiou os melhores produtores de soja das regiões Centro-Oeste, Sudeste, Sul, Norte e Nordeste, divididos pelas categorias área irrigada e não irrigada. Os vencedores ganharam uma viagem técnica aos principais centros de tecnologia e produção de soja dos Estados Unidos. Segundo Leandro Ricci, o segredo para produzir 108,4 sacas por hectare foi o emprego de técnicas simples, mas eficazes, como o método de plantio cruzado. “Nesse sistema, você semeia duas vezes na mesma área, cruzando as linhas de plantio. Também usei uma variedade transgênica de alta produtividade, utilizei bom tratamento de sementes, fungicidas e inseticidas diferenciados, além de adubar muito bem o terreno. Para complementar o serviço, o clima ajudou muito, com chuvas na medida certa”, explica Ricci. O Desafio Nacional de Máxima Produtividade proporcionou, ainda, aos produtores a oportunidade para testar novas tecnologias. “Futuramente esse sistema poderá ser adaptado e utilizado por sojicultores de todo o país, pois amplia a produtividade de forma sustentável, que é o objetivo de todos no agronegócio”, concluiu. O Desafio Máxima Produtividade é uma iniciativa do Cesb, um comitê sem fins lucrativos, criado para promover estratégias que contribuam para elevar a produtividade sustentável, além de valorizar a cultura da soja brasileira, uma das mais importantes do país e que movimenta mais de R$ 76 bilhões ao ano. Um dos objetivos do Comitê é estimular, por meio da criação de estraté-
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gias sustentáveis, o aumento da produção média dos atuais 2.941kg/ha para no mínimo 4.000kg/ha até 2020. Segundo Eltje Loman, presidente do Cesb, os 20 melhores projetos incrementaram sua produtividade em 72% em relação à média do Brasil na safra 2009/2010, número bem além das expectativas para a 1ª edição. “Os sojicultores brasileiros podem alcançar índices comparáveis aos melhores do mundo se houver incentivo, apoio institucional e incremento da pesquisa com emprego de modernas tecnologias. O Desafio 2009/2010 comprova isso”, afirma Eltje Loman. Os vencedores da categoria área não irrigada são: Volnei Martinazo, da região norte/nordeste, que alcançou a produtividade de 83,42 sacas por hectare em sua área, na Bahia; Cristiano Petrykosy, do Mato Grosso do Sul, foi o vencedor da região Centro-
Oeste, alcançando a produtividade de 86,47 sacas por hectare; do Sudeste, Rosival Ventura, de São Paulo, conseguiu a marca de 87,34 sacas/há; e Leandro Ricci, vencedor nacional, representou a região Sul, atingindo a marca recorde de 108,35 sacas/ha. O Cesb premiou também a melhor produtividade na categoria área irrigada. Claudio Lopes Nunes, de São Paulo, alcançou o resultado de 88,13 sacas/ha. Para a segunda edição do concurso, o Cesb espera pelo menos 1.500 áreas inscritas. “A expectativa é consolidar o sucesso obtido este ano dobrando o número de participantes e obtendo resultados de aumento de produtividade ainda mais representativos”, completa Loman. As regras e demais informações poderão ser encontradas no site oficial do Cesb: http://www.cesbrasil.org.br/ a partir C de setembro de 2010.
Divulgação
É
Vencedor de desafio nacional do Cesb alcança a marca de 108,4 sacas de soja por hectare no Paraná
Leandro Ricci (esquerda), vencedor do concurso, e Orlando Martins (direita), vice-presidente do Cesb
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Soja Fotos Osvaldo Hamawaki
Aliadas na batalha
Cultivares desenvolvidas pela Universidade Federal de Uberlândia surgem como alternativa aos produtores de soja dos estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Maranhão, Piauí e Goiás. Entre as características dos materiais estão a maior tolerância a nematoides e à ferrugem asiática, dois dos principais entraves enfrentados pelos sojicultores brasileiros
N
o período de 2003 a 2009 foram desenvolvidas pelo Programa Soja da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) as cultivares Ufus 8710, Ufus Riqueza, Ufus Guarani, Ufus Milionária e Ufus Xavante, indicadas para cultivo em
Mato Grosso, Minas Gerais, Maranhão, Piauí e Goiás (Tabela 1). As cultivares Ufus 8710 (Impacta) e Ufus Milionária exigem, na média, aplicações de fungicidas 1/3 menores contra a ferrugem asiática do que as variedades suscetíveis, pois apresentam boa tolerância ao fungo. Por sua vez, a Ufus Xavante destaca-se devido à elevada produtividade (4,9 mil kg/ha) em ambientes com muita chuva na maturação, como Mato Grosso e Maranhão. As cultivares Ufus 8710 (Impacta) e Ufus Milionária apresentaram em Bom Jesus (PI), médias de produtividades elevadas, o que, segundo o professor Francisco de Alcântara
Neto, da Universidade Federal do Piauí, indica boa opção para os produtores da região. O melhor rendimento das cultivares na safra 2008/09 pode ser explicado pela estiagem prolongada ocorrida na safra 2009/10, concluindo-se que as cultivares de soja Ufus 8710 (Impacta) e Milionária apresentam potencial produtivo para serem cultivadas na região de Bom Jesus, Piauí (Tabela 2) Na safra 2007/8 foram indicadas cinco novas cultivares desenvolvidas pelo Programa Soja da UFU, respectivamente Ufus-Capim Branco, Ufus-7910 e Ufus-Guará, indicadas para cultivo em Mato Grosso; Ufus Mineira, para cultivo em Minas Gerais, e Ufus Tikuna
Tabela 1 – Características agronômicas e potencial produtivo das variedades de soja desenvolvidas pelo Programa Soja da UFU*. Uberlândia, 2008
Pesquisas buscam aumentar nível de tolerância de cultivares a desafios enfrentados pelos produtores
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Variedade UFUS 8710 Guarani Riqueza Milionária Xavante
Cor flor Roxa Branca Branca Branca Roxa
Cor pubesc Habito cresc NDF (dias) APF (cm) APM (cm) NDM (dias) Potencial produtivo (kg/ha) 55 63 75 140 4098 Marrom Det 47 57 67 126 3954 Marrom Indet 54 55 71 130 3420 Marrom Det 61 61 66 138 4014 Marrom Det 63 63 70 140 4912 Cinza Det
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Tabela 2 - Média do rendimento de grãos das cultivares de soja nas safras 2008/09 e 2009/10. Bom Jesus (PI) (2010) Cultivares de soja UFUS 8710 (Impacta) Milionária M9350 M9144RR P99R01
Médias de Produtividades (kg.ha-1) 2008/2009 2009/2010 Média* 4166 a 3555 a 3860 a 4074 a 3291 a 3682 a 3842 a 3480 a 3661 a 3796 a 3600 a 3698 a 3888 a 3480 a 3684 a
*Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
para cultivo em Goiás, variedades com características diferenciadas, como resistência à ferrugem asiática da soja, ao nematoide do
Tabela 3 - Características agronômicas e potencial produtivo das novas variedades de soja desenvolvidas pelo Programa Soja da UFU. Uberlândia, 2010 Variedade Cor flor Cor pubesc APM (cm) NDM (dias) Teor Oleo (%) Teor Proteina (%) Potencial produtivo (kg/ha) Região Cultivo Capim Branco Roxa 113 22,0 40,0 4300 MT Marrom 70 Guará Roxa 112 23,0 38,0 4250 MT Marrom 108 UFUS 7910 Branca Marrom 115 23,0 41,0 4500 MT 72 Mineira Roxa 135 22,0 40,0 3350 MG Marrom 95 Tikuna Roxa 112 22,5 40,0 3900 GO Cinza 95
cisto da soja, elevado teor de óleo nos grãos e outros caracteres de importância agronômica (Tabela 2). Na Tabela 3, o grande destaque é a variedade Ufus 7910, potencial substituta da Conquista, devido à sua estabilidade, elevado
Figura 1 - Fator de reprodução (FR) do fitonematoide Pratylenchus brachyurus em linhagens de soja do Programa de Melhoramento de Soja da UFU e testemunhas
potencial produtivo em grãos e óleo, tolerância/resistência ao mofo banco, destacando-se para esses caracteres em Senador Canedo, em Goiás; Alto Taquari, no Mato Grosso; e Uberaba, em Minas Gerais, com a maior média produtiva nos oito locais testados.
Figura 2 - Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD) dos genótipos de soja do Programa de Melhoramento de Soja da UFU e testemunhas
Divulgação
o PROGRAMA
O
Programa de Melhoramento e de Estudos Genéticos em Soja da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) foi implantado em 1996, tendo todas as etapas de melhoramento desenvolvidas em Uberlândia, Minas Gerais (LS 18º 30´), na Fazenda Experimental Capim Branco, realizando-se as hibridações, os avanços das gerações segregantes, os testes de progênies e a seleção de linhagens promissoras, obtendo-se genótipos com excelentes comportamentos em ambientes distintos e, além disso, são desenvolvidas todas as etapas de seleções com grande sucesso, inclusive de caracteres quantitativos, em todas as estações do ano. A tecnologia em desenvolvimento é o processo de obtenção de novas cultivares de soja adaptadas às regiões do cerrado e a finalidade seria desenvolver cultivares com resistência parcial ou total à ferrugem asiática da soja, ao nematoide de cisto e ao mofo branco, com altas produtividades de grãos e de óleo, agregando-se a outras características que otimizam a produção, como resistência aos estresses bióticos e abióticos. Além disso, busca avaliar os parâmetros genéticos populacionais na cultura da soja e sua interação genótipo versus ambiente das cultivares em questão. Existem novos investimentos das A variedade Ufus Tikuna, indicada para cultivo em Goiás (Tabela 4) foi o genótipo com a segunda melhor média nos oito locais, destacando-se em Porangatu e Senador Canedo, em Goiás; Novo São Joaquim, em Mato Grosso; Luís Eduardo Magalhães, na Bahia; e em Capinóplois, em Minas Gerais.
empresas conveniadas ao Programa Soja da UFU (Sementes Cajueiro, Sementes Ipiranga, Sementes Magnólia, Sementes Montesa e Sementes Serra Negra) que estão aportando recursos com o objetivo de segregar cultivares de soja convencionais e transgênicas, tanto nas unidades de beneficiamento de sementes como nas unidades armazenadoras de grãos. Devido ao caráter estratégico do Programa Soja da UFU, como detentor de um dos germoplasmas de base genética de maior amplitude entre todos os programas de melhoramento de soja existentes atualmente em nosso país, há sempre a possibilidade de adesões de novas empresas que compartilhem do mesmo senso de preservação também do germoplasma convencional da espécie Glycine max (L.) Merrill e não somente de Organismos Geneticamente Modificados (OGMS). Ocorre a preservação de um grande patrimônio genético, inédito e único no mundo, desenvolvido para as condições tropicais por cientistas brasileiros, incorporando entre outros aspectos o caráter de período juvenil longo, resistências aos fatores bióticos e abióticos, elevado potencial produtivo e adaptabilidade aos solos de cerrados e outros, ao longo de 50 anos de melhoramento genético de soja em nosso país.
resistente a Pratylenchus brachyurus
As linhagens de soja testadas comportaram-se como boas hospedeiras ao fitonematoide Pratylenchus brachyurus pela verificação das médias obtidas de FR que foram maiores que 1,0. A variedade Ufus 8211 apresentou o me-
UFUS 8211 Características Morfológicas Grupo de maturação Precoce Cor da flor Roxa Pubescência Marrom Hábito de crescimento Determinado Ciclo 131 Altura plantas (cm) 96 Resistência ao acamamento Boa Época semeadura 20/10 a 10/12 Teor de óleo (%) 22,0 Teor de proteína (%) 40,0 Região recomendação GO, MG e MT Cor do hilo Marrom População (plantas/ha) 210.000 a 230.000 Potencial produtivo (kg/ha) 4721
Reações às doenças Doenças Tipo reação PVR MR S. glycines MR C. Sojina R VMC R P. Manshurica R M. Diffusa MR Ferrugem asiática MR Pústula bacteriana R Cancro da haste R Necrose da haste R M. incognita S M. javanica MS Pratylenchus brachyurus R
nor valor médio de FR com uma estreita faixa de valores entre os limites inferior e superior, diferentemente de Ufus 7910 (variação de 0,48 a 6,14). Essa variação de 1,10 a 2,23 com média de 1,67 (Tabela 5 e Figura 1) mostra uma estabilidade de reação dessa linhagem, tornando-a muito promissora para uso nas situações de tentativa de evitar maior aumento populacional de P. brachyurus. Assim sendo, a média dessa variedade não é diferente de 1,0, ou seja, é uma má hospedeira ou resistente ao fitonematoide estudado, com potencial produtivo superior às variedades padrões (Tabela 4).
tolerante à ferrugem asiática
As avaliações de severidade causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi foram realizadas de acordo com a escala diagramática de Canteri e Godoy (2003), sendo coletadas semanalmente, totalizando oito análises. Após a obtenção dos dados, procedeu-se o cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença e as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. De acordo com as análises realizadas, concluiu-se que a UFUS 8011
Características Morfológicas Grupo de maturação Precoce Cor da flor Roxa Pubescência Marrom Hábito de crescimento Determinado Ciclo 112 Altura plantas (cm) 100 Resistência ao acamamento Boa Época semeadura 20/10 a 10/12 Teor de óleo (%) 23,0 Teor de proteína (%) 38,0 Região recomendação GO, MG e MT Cor do hilo Preto População (plantas/ha) 210.000 a 230.000 Potencial produtivo (kg/ha) 3889
Pontos fortes: Resistência ao nematóide Pratylenchus brachyurus
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Hamawaki aborda características de cultivares desenvolvidas pela UFU
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Reações às doenças Doenças Tipo reação PVR MR S. glycines MR C. Sojina R VMC R P. Manshurica R M. Diffusa MR Ferrugem asiática RP Pústula bacteriana R Cancro da haste R Necrose da haste R M. incognita MS M. javanica MS
Pontos fortes: Alta resistência parcial à ferrugem asiática e ciclo médio
Tabela 4 - Valores médios de produtividade de grãos (kg.ha-1), de genótipos de soja de ciclo de maturação semiprecoce, em quatro ambientes, na safra 2007/08. Uberlândia, Minas Gerais Safra 2007/08 Senador Canedo Campo Alegre 3875,0 a 2278,7 a 2694,2 abc 2391,3 a 2806,7 ab 2001,1 a 2085,0 bc 2913,8 a 3260,8 ab 2566,9 a 2255,0 bc 2307,9 a 1351,7 c 1743,3 a 2121,7 bc 1540,8 a 3083,3 ab 2343,0 a 2462,5 abc 2495,3 a 2199,2 bc 1727,1 a 2655,52 2206,13
Genótipos UFUS-Tikuna UFUS-8011 UFUS-Capim Branco UFUS 8811 UFU -7910 UFUS 8211 M-Soy 6101 Emgopa 316 Conquista M-soy 8008 M-Soy 8001 Média Locais
Porangatu 3658,3 ab 3695,8 a 2816,7 ab 2820,8 ab 3258,3 ab 3329,2 ab 2741,7 ab 2595,8 ab 3712,5 a 3341,5 ab 2245,8 b 3186,59
Alto Taquari 2736,1 de 3889,8 abcd 4208,3 abc 3191,7 bcde 4830,6 a 4721,3 a 3199,1 bcde 2106,6 ef 4438,9 ab 3481,5 abcde 4460,2 ab 3561,26
Média Genótipos 3137,02 3167,76 2958,18 2752,81 3479,16 3153,34 2258,91 2091,22 3394,43 2945,18 2658,06 2902,38
Médias seguidas de mesma letra minúscula na coluna não diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade.
Tabela 6 - Médias dos dados de número de dias para a floração (NDF), altura da planta na floração (APF), inserção (API), maturação (APM), acamamento, clorofila (AV1 e AV2) e ferrugem asiática (AACPD) Genótipos UFU 8011 Msoy 6101 Emgopa 316 UFUS Guarani UFUS Riqueza M Soy 8001
NDF 60,33 a 57,33 a 55,67 a 53,33 a 55,67 a 56,67 a
APF 56,33 a 50,33 a 51,33 a 52,00 a 54,00 a 53,33 a
API 6,99 a 5,66 a 9,33 a 7,77 a 10,33 a 6,66 a
APM 76,33 b 72,10 b 74,22 b 73,21 b 66,43 a 54,44 a
Acamamento 0a 0a 0a 25,0 a 0a 0a
Clorofila AV 1 43,23 a 43,20 a 45,73 b 42,26 a 42,60 a 42,93 a
1/Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Scott-Knott.
ClorofilaAV 2 47,43 a 45,36 a 45,63 a 44,16 a 48,80 b 44,30 a
AACPD 173,31 a 350,46 b 402,14 b 402,14 b 216,07 a 413,83 b
Tabela 5 - Fator de reprodução (FR) do fitonematoide Pratylenchus brachyurus em linhagens de soja do Programa de Melhoramento de Soja da UFU. Médias de nove repetições. Uberlândia, UFU, 2010 Linhagens de soja UFUS 8211 UFUS Capim Branco UFUS 105 UFUS 7910 UFUS 116 UFUS 118 UFUS 119 Emgopa 316
FR1 1,67 (1,10-2,23)2 6,76 (4,66-8,85) 2,84 (1,25-4,44) 3,31 (0,48-6,14) 3,07 (1,99-4,14) 4,70 (2,36-7,04) 5,79 (3,85-7,73) 5,88 (2,17-9,58)
1 FR ≥ 1,0 significa bom hospedeiro; FR < 1,0 significa mau hospedeiro 2 Intervalo de confiança para média de FR com 95% de confiança. Médias com limite inferior e limite superior entre parênteses.
Ufus 8011 apresentou maior resistência ao fungo, com menor valor de AACPD (Tabela 4 e Figura 2), e com um potencial produtivo superior às variedades padrões, com melhor média nos oito locais testados, com destaques em Novo São Joaquim (MT) e Luís Eduardo C Magalhães (BA). (Tabela 4). Osvaldo Toshiyuki Hamawaki e Maria Amélia dos Santos, Univ. Federal de Uberlândia Analy Castilho Polizel, Univ. Federal de Mato Grosso
Eventos
Debate fértil
Fotos Assessoria Abag
Abag reúne produtores, empresários, políticos e jornalistas para discutir os rumos do agronegócio brasileiro, em evento, em São Paulo
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urante um dia inteiro a Associação Brasileira de Agribusiness (Abag) reuniu, em São Paulo, jornalistas, produtores, empresários do ramo do agronegócio e políticos para o Congresso Brasileiro de Agribusiness (CBA). A iniciativa, realizada em agosto, teve como finalidade debater temas fundamentais para o desenvolvimento sustentado do agronegócio brasileiro e discutir as transformações estruturais ocorridas em toda a cadeia produtiva de um setor que responde por 26,6% do Produto Interno Bruto (PIB) e 46% das exportações do país. Durante o 9º Congresso Brasileiro de Agribusiness (CBA), os organizadores apresentaram o Projeto de Comunicação do Agronegócio Brasileiro, que pretende ressaltar a representatividade do segmento para a economia do país. A ideia, segundo o presidente da Abag, Carlo Lovatelli, é estreitar laços com
Homenagens
a mídia e melhorar a imagem da agricultura no Brasil. “Nós precisamos valorizar o que temos aqui para podermos concorrer com o que está fora do Brasil. Temos o melhor clima, a melhor terra e precisamos acreditar nisso para que os outros acreditem na gente.” A campanha multimídia começará depois das eleições e o valor que será investido em propagandas e material de divulgação não foi divulgado. “Até o final de outubro vamos buscar esses recursos e até o final do ano implantaremos o que estamos projetando”, adiantou Lovatelli. O congresso contou com a participação de jornalistas como Paulo Henrique Amorim e Joelmir Beting, que debateram sobre a imagem do agronegócio no Brasil e também as plataformas dos candidatos à Presidência da República para o setor. O painel sobre governança avaliou o saber e o grau de comprometimento dos três principais candidatos à Presidência da República em relação à agropecuária nacional. Os presidenciáveis, com base nos temas propostos, fizerem suas respectivas
exposições aos participantes do 9º congresso, por meio de um vídeo. Com a análise do que foi dito por cada um dos candidatos, o Conselho Superior do Agronegócio (Cosag-Fiesp) e a Abag elaboraram um documento com as metas e as macroestratégias e listaram seis pilares para o crescimento seguro e sustentável do setor: garantia de renda para o agricultor; infraestrutura e logística; comércio exterior; pesquisa, desenvolvimento e inovação; defesa agropecuária e institucionalidade do poder público. A meta é dobrar as exportações do agronegócio brasileiro, alcançando, em 2020, 130 bilhões de dólares. No campo social a expectativa é de incluir 800 mil pequenos produtores rurais no mercado e a capacitação dos filhos de agricultores. “Precisamos nos posicionar em questões decisórias para o país, para as cadeias produtivas e, por isso, a elaboração desse documento será de extrema importância, podendo ditar o futuro dos candidatos em relação ao apoio que receberão de C todo o nosso setor”, destaca Lovatelli.
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o encerramento do 9º CBA, a Abag homenageou Flávio Telles de Menezes, ex-presidente e atual membro do Conselho da Sociedade Rural Brasileira, e anunciou o lançamento da Homenagem Norman Borlaug, destinada a incentivar a ciência, o ensino e a pesquisa na área agropecuária. “A partir do 10º CBA, em 2011, será instituída essa homenagem dedicada a homens e mulheres que a exemplo de Borlaug não medem esforços em prol da pesquisa e da segurança alimentar do mundo”, destacou Lovatelli.
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Público acompanhou as discussões sobre o desenvolvimento sustentável do agronegócio
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Eventos
Sima 2011
Newton Peter
A França se prepara e o mundo aguarda com ansiedade o Salão Internacional de Máquinas Agrícolas, que ocorre de 20 a 24 de fevereiro de 2011 em Paris, prometendo soluções inovadoras para o novo cenário agrícola mundial
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ssim como os eventos de moda de Paris antecipam as tendências mundiais no ramo de vestuário anualmente, o Salão Internacional de Máquinas Agrícolas (Sima), que é realizado a cada dois anos, também é referência para o agronegócio mundial. Faltando pouco mais de seis meses para o início da 74ª edição, a França já se prepara para o evento que ocorre de 20 a 24 de fevereiro de 2011 no Parque de Exposições de Paris-Nord Villpinte, em Paris. Com o tema “No centro da Agricultura Mundial, Performance e Sustentabilidade”, a expectativa é que o Sima assuma definitivamente seu papel de referência numa ótica de agricultura eficiente, tornando-se o único salão no mundo que apresenta ao mesmo tempo equipamentos agrícolas, criação e energia sustentável.
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Para os organizadores, o evento está sendo preparado num contexto agrícola em plena evolução. “Crescimento da população mundial multiplicando a necessidade de alimentos, chegada de novos países emergentes produtores, propriedades que precisam encontrar um novo equilíbrio, volatilidade das taxas de câmbio e a necessidade de inovar para integrar positivamente os critérios ambientais são itens que fazem parte de um contexto que leva a interrogações e questionamentos. Este cenário exige evolução por parte dos profissionais agrícolas no mundo todo”, afirma Martine Dégremont, diretora do Sima-Simagema, que esteve no Brasil em junho para divulgar a feira. Por essas razões, Martine acredita que o próximo Sima assumirá seu papel de referência, numa ótica de agricultura
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eficiente e sustentável, e auxiliará os profissionais a antecipar soluções do amanhã, através de inúmeros eventos de ordem internacional que pontuarão a semana. Para ser coerente com a atualidade e as preocupações do setor, o tema desta edição foi desenvolvido em torno de seis temas transversais que devem estar presentes na agricultura moderna: inovação, genética, energia sustentável, internacional, prospecção e profissões. Um dos pontos altos do Sima é, sem dúvida, o Sima Innovation Awards, premiação que proporciona uma visão concreta das últimas inovações, reconhecida e aguardada pelos profissionais agrícolas no mundo todo e concedida por um júri de especialistas e um colégio de peritos internacionais, também aberto aos utilizadores finais. “Este prêmio
Divulgação
A expectativa da comissão organizadora é de que o Sima torne-se o único salão no mundo que apresenta ao mesmo tempo equipamentos agrícolas, criação e energia sustentável
PLATAFORMA DE INOVAÇÕES
um total de 96 milhões de euros. Para a edição 2011 a expectativa é que os números de 2009 sejam superados. A divulgação da feira no Brasil tem como objetivo aumentar a participação do país no Sima. Na mesma visita, Jean-Luc MargotDuclot, diretor da Agência Regional da Região da Grande Paris, explicou que o Brasil ocupa a sétima posição entre os Newton Peter
mostra as tendências dos equipamentos do futuro”, explica Martine. Num espaço de 25 hectares fechados, com climatização, o principal encontro mundial dos setores envolvidos com a agricultura terá uma dimensão internacional, já que 50% dos expositores não são da França e 25% de todo o público visitante é proveniente de mais de 100 países, o que permite ao evento ser um amplificador de negócios, graças também aos encontros organizados entre os profissionais.
fornecedores de alimentos para a França e, por isso, há um grande interesse por parte dos organizadores das feiras na região de que esta aproximação seja ampliada. No total, a Região da Grande Paris organiza anualmente 440 feiras principalmente nos setores agrícolas, de alimentação e gastronomia. Em 2008, mais de oito mil brasileiros visitaram estes eventos e 475 empresas daqui participaram como expositores. “ Temos agências especializadas e aguardando os visitantes brasileiros, que serão recebidos por guias que falam português para que eles possam aproveitar o máximo possível a viagem”, explica. Margot-Duclot ressalta também que a França tem uma das maiores e melhores estruturas para os turistas. “Além de termos inúmeros opções de turismo na França, Paris está localizada a menos de três horas de viagem de trem de qualquer capital da Europa, o que facilita o acesso a outros países da União Europeia”, garante. Empresas ou produtores interessados em participar das feiras na Região Grande Paris podem contatar a Promosalons Brasil pelo e-mail brasil@ promosalons.com.
A edição de 2011 renovará três de suas iniciativas mais aguardadas. O “Espaço Boas Práticas”, que comemora dez anos, terá seu espaço ampliado, onde estarão reunidos organismos internacionais e parceiros do salão que intervêm na implementação das boas práticas agrícolas. O “Fórum Agrícola Internacional” terá workshops práticos sobre energia sustentável apresentados por instituições conceituadas, visitas técnicas, conferências de especialistas sobre as grandes tendências do setor, além da conferência da Sociedade Europeia de Tecnologia Agrícola. Também acontecerá pela segunda vez o Agri Manager Tour, com grandes agricultores e criadores vindos dos principais países agrícolas que debaterão a agricultura mundial durante três dias do evento.
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VOCAÇÃO PARA O TURSIMO
Os números do Sima realmente impressionam. Na última edição, realizada em 2009, foram 1.323 expositores e 1.446 marcas. Mais de 200 mil visitantes de 104 países circularam pelos 17 salões do evento e movimentaram
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O principal encontro mundial dos setores envolvidos terá uma dimensão internacional; 25% do público visitante é de mais de 100 países
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Coluna ANPII
ABC da agricultura
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ANPII se integra ao esforço do Mapa para a diminuição da emissão de carbono na produção agrícola brasileira
entro dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil para reduzir gases de efeito estufa na atmosfera, encontra-se o de usar métodos agrícolas que diminuam a emissão de carbono. Para atender a este compromisso, no que se refere à agricultura, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) implementa o Programa de Agricultura com Baixa Emissão de Carbono (ABC). Este programa tem cinco eixos: • Recuperação de pastagens degradadas • Integração lavoura-pecuária-
desenvolvimento. No quadro abaixo é possível observar o número e a qualificação dos profissionais técnicos que hoje desenvolvem suas atividades nas empresas filiadas à ANPII. Os números demonstram que as empresas produtoras e importadoras de inoculantes estão altamente capacitadas e se inseriram no programa ABC como protagonistas, colaborando de forma decisiva para o desenvolvimento desta tecnologia no país, seja no que se refere a novos produtos e processos ou na forma de uso pelo agricultor. Quanto à capacidade produtiva, há a possibi-
tem potencial para trazer ao ambiente. Como o grande gargalo no uso de inoculantes no Brasil é a falta de divulgação de seu benefício, a ANPII propôs amplo plano de divulgação, levando o conhecimento da tecnologia para as escolas técnicas e de agronomia, para os extensionistas das diversas unidades da Emater, para os assistentes técnicos das cooperativas, fazendo com que o agricultor tenha pleno conhecimento que o uso do nitrogênio biológico traz retornos financeiros palpáveis, além de aumentar a fertilidade do solo e contribuir
Quanto à capacidade produtiva, há possibilidade de dobrar a atual produção de inoculantes, simplesmente utilizando a potencialidade ociosa que a maioria das empresas possui floresta • Sistema de plantio direto • Floresta plantada • Fixação biológica do nitrogênio (FBN) Para o eixo da FBN, a Embrapa Agrobiologia e a Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII) ficaram encarregadas de elaborar documento com diretrizes para o programa. Nos dias 17 e 18 de agosto foi realizada reunião com a presença do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e do presidente da Embrapa, Pedro Arraes, além de representantes de todos os setores envolvidos, onde foi feita uma apresentação dos pontoschaves do programa. No caso da FBN, a Embrapa Agrobiologia e a ANPII foram os responsáveis pelas apresentações. Na apresentação da ANPII foram explicados os objetivos da associação e o potencial técnico que as empresas representam no setor, com um amplo quadro de profissionais altamente capacitados para produção, pesquisa e
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lidade de dobrar a atual produção de inoculantes, simplesmente utilizando a potencialidade ociosa que a maioria das empresas possui. Outro importante ponto apresentado pela ANPII foi a economia prevista no uso de nitrogênio mineral se forem implementadas as ações propostas: na cultura do feijoeiro, poderão ser economizadas aproximadamente 140 mil toneladas de ureia; na do milho, 750 mil toneladas; no trigo, 185 mil toneladas, e na cana-de-açúcar, 750 mil toneladas, perfazendo um total de um milhão e oitocentas mil toneladas. Levando-se em conta o alto custo energético para a produção dos fertilizantes nitrogenados, pode-se calcular o benefício que o aumento do uso do nitrogênio biológico Produção P&D Doutores 6 12 Mestres 2 8 Especialistas 2 4 Graduados 4 11 Totais 14 35 Trabalhos de pesquisa em andamento
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decisivamente para um ambiente mais saudável. A ANPII coloca à disposição do programa toda sua estrutura técnica e científica, para contribuir na elaboração de projetos específicos, bem como sua estrutura de vendas, com elevada permeabilidade no meio agrícola: mais de 200 vendedores, altamente conhecedores da tecnologia, bem como mais de mil vendedores dos canais de distribuição espalhados por todo o país e com grande conhecimento do mercado agrícola. Desta forma, juntando o amplo conhecimento e a liderança mundial da Embrapa em FBN com os conhecimentos técnicos e a capilaridade das empresas no setor rural, com toda a certeza o Brasil terá muitas novas conquistas na redução das emissões de carbono na agricultura, com maior uso da fixação biológica do nitrogênio. C Solon de Araujo Consultor da ANPII
Coluna Agronegócios
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história da humanidade confunde-se com o avanço da produtividade da agricultura. Atualmente é necessário 0,22 hectare para alimentar cada um dos 6,7 bilhões de cidadãos do mundo, redundando em 1,5 milhão de hectares de terras cultivadas. Nas áreas de mais alta tecnologia alimenta-se uma pessoa com 0,1 hectare. Países da Europa, EUA e Japão detêm os maiores índices de produtividade agrícola do mundo, pela conjunção entre alta tecnologia e políticas públicas de suporte ao agricultor e ao agronegócio. No Brasil, entre 1977 e 2010, a produtividade das culturas de grãos cresceu a uma taxa geométrica de 3,3% a.a. Entretanto, houve dois momentos diferenciados, pois, entre 1977 e 1990, o crescimento foi de 1,1%, enquanto que
Produtividade de soja O Brasil, pelas suas vantagens comparativas e pela expectativa de que venha a ser o grande provedor de alimentos do mundo, deverá elevar sua produtividade muito acima de 33%, para compensar ganhos menores em áreas onde a produtividade já é muito alta ou onde esse incremento será menor. Pelo retrospecto recente e pelo diferencial entre a produtividade atual da agropecuária brasileira e aquela atingida pelos países líderes, é factível um incremento da produtividade de 3,4% ao ano, entre 2010 e 2022.
Produtividade nos EUA
Fica difícil crer que, em 2008, um sojicultor produziu 131 sacos de soja por hectare (7.868 quilos por hectare) e ficou decepcionado. E qual a razão? Ocorre que, em 2007, o mesmo agricultor havia
distinções aos produtores de soja que obtiveram as produtividades de soja mais elevadas no Brasil, na safra 2009/2010. Na safra anterior, a primeira edição do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja havia destacado produtores de soja, com médias de produtividade acima de 4,8 mil quilos por hectare. Estes números já eram entusiasmantes, afinal, o recordista daquela edição (Guilherme Ohl, de Primavera do Leste) produziu 89% acima da média brasileira daquela safra: 4.968 quilos por hectare. Em 2010 a média brasileira foi 11% superior à do ano anterior. Mesmo assim, os vencedores do Desafio de Produtividade obtiveram índices ainda superiores aos verificados no ano anterior. O vencedor, Leandro Sartorelli Ricci obteve a produtividade de 6.501 quilos por hectare, ou
Considerando a enorme demanda por soja, nos próximos anos, ao Brasil se impõe a necessidade de avanços crescentes de produtividade entre 1990 e 2007 a produtividade se expandiu a 4,1% a.a. Para as duas principais culturas de grãos, entre 1970 e 2007 a produtividade de soja cresceu 2,3% a.a. e a de milho 2,4% a.a. Assim mesmo, exceção feita à soja, a produtividade dos principais produtos da agropecuária brasileira situa-se bem abaixo dos líderes de cada produto.
O futuro
Projetando-se o longo prazo (2050), estima-se que haverá necessidade de expandir a produção mundial de alimentos em 60%, porém, dificilmente será possível incorporar, especificamente para produção de alimentos, mais de 20% da área atual (aproximadamente 300 milhões de hectares), pois também haverá pressão para aumento da produção de outros produtos agrícolas. Logo, haverá necessidade de ganhos de produtividade superiores a 33%, exigindo ações imediatas para evitar as consequências alternativas, que seriam a oferta de alimentos inferior à demanda ou os impactos ambientais indesejáveis do avanço da fronteira agrícola.
produzido 10.403 quilos por hectare. Estou falando de Kip Cullers, o recordista mundial de produção de soja. O segredo dele? Ele mesmo diz que não há um segredo em especial. Ele segue apenas duas regras. Primeira regra: procura utilizar as recomendações tecnológicas para produção de soja. Segunda regra: conduz sua lavoura com o máximo de capricho e executa cada operação com extremo cuidado e zelo. E o leitor pode perguntar: quanto custou cada quilo de soja dos 10.403 quilos por hectare? Até pode ter sido caro, mas o detalhe não interessa a Kip Cullers. Porque ele busca a máxima produtividade em um talhão menor, de alguns poucos hectares, que servem como um laboratório ao ar livre. As tecnologias que propiciam alta produtividade e, concomitantemente, aumentam a rentabilidade, são utilizadas no restante da lavoura de soja. Assim, o recordista mundial de produtividade de soja consegue também ser um recordista de rentabilidade.
Produtividade no Brasil
Em agosto de 2010 o Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb) entregou as
123% acima da média brasileira desta safra. Dos 20 produtores premiados, nas quatro grandes regiões produtoras do Brasil, apenas três apresentaram produtividade entre 4.500 quilos/hectare e 4.800 quilos por hectare. Os 17 restantes produziram acima de 4.800 quilos por hectare. Considerando a enorme demanda por soja, nos próximos anos, ao Brasil se impõe a necessidade de avanços crescentes de produtividade. A pergunta que faz a diferença é: se o Leandro conseguiu produzir 6.501 quilos por hectare, usando apenas e tão somente a tecnologia disponível comercialmente, por que eu também não conseguiria? Se você está se fazendo esta pergunta, então é hora de acessar o site do Cesb (www.cesbrasil.org.br) e participar do desafio da safra 2010/11. Quem sabe, daqui a um ano, não estarei comentando C o seu recorde?
Décio Luiz Gazzoni Engenheiro agrônomo, membro do Painel Científico Internacional de Energia Renovável do Conselho Internacional de Ciências
http://dlgazzoni.sites.uol.com.br
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Coluna Mercado Agrícola
Vlamir Brandalizze brandalizze@uol.com.br
Seca e queimadas na Europa abrem boas expectativas para safra nova do Brasil Até o final do mês de maio o mercado de grãos mostrava um quadro de calmaria e pouco fôlego para reação, basicamente atrelado ao clima e à safra dos EUA, que caminhavam bem e dificultavam qualquer tentativa de alta. Quando a China aparecia para comprar grandes volumes, começaram a surgir as notícias da seca atingindo o leste europeu, pegando Rússia, Ucrânia e países vizinhos. Com isso, trouxe grandes perdas na safra, principalmente de trigo, que conta com vastas lavouras e teve boa parte perdida pela seca e pelo fogo. Dados do governo russo apontam que aproximadamente um terço das áreas foi perdido por queimadas neste ano. Desta forma criou-se novo ambiente do mercado, porque as grandes perdas no trigo do Mar Negro causaram redução das exportações destes países e aumento das necessidades de compra pelo restante da Europa, Ásia, África e até do Brasil, que tinha planos de adquirir o produto da Rússia ou da Ucrânia. Ocorreu imediatamente a disparada das cotações do cereal, que entre junho e agosto saltou da faixa dos US$ 180,00 para casa dos US$ 300,00 por tonelada na origem. Certamente os países que importam trigo forrageiro terão que comprar mais milho e mais soja para compensar esta perda. Esse cenário ajudou a tirar da monotonia o mercado do milho, tanto em Chicago, como no Brasil, onde havia níveis fracos de preços nos portos, que não ultrapassavam R$ 17,00 por saca e rapidamente avançaram para patamares na casa dos R$ 21,00. Para soja o apoio também foi positivo, porque o trigo forrageiro tem maior volume de proteína que o milho e para compensar a troca de componentes, acaba-se tendo a necessidade de mais soja para balancear as rações. Desse modo criou-se ambiente favorável para soja, acima dos US$ 10,00 por bushel em Chicago. O cenário também jogou o mercado interno para patamares acima dos R$ 45,00 por saca nos portos e abriu corrida para os negócios futuros no Brasil, que vinham em ritmo lento. Com isso os insumos voltaram a ser negociados em bom ritmo, porque a relação de troca para os produtores estava bastante favorável no último mês, sinalizando que a seca de alguns abre boas portas para outros, neste caso a nova safra do Brasil. MILHO
soja
Final dos pregões e mercado firme
Consumo garante cotação forte
O mercado do milho viveu um momento de transição em agosto, quando ocorreram os últimos pregões de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), realizados pelo governo para dar liquidez à comercialização. Houve avanço nas cotações, com garantia de melhores patamares com a quebra da safra da Europa, abrindo o mercado brasileiro para os principais compradores internacionais. Com indicativos em crescimento, o produto saiu da faixa dos US$ 170,00 por tonelada para níveis de US$ 200,00 por tonelada, enquanto as projeções apontam para patamares acima dos US$ 210,00 por tonelada, neste novo mês, nos portos. Desta forma as cotações internas também cresceram. O mercado futuro do milho mostra que em 2011 as cotações internacionais tendem a andar acima dos US$ 210,00 por tonelada, mas isso ainda não tem servido para reverter a onda de queda no plantio que está começando. Tudo indica que haverá algo próximo dos sete milhões de hectares na primeira safra, ou seja, a menor área verificada em mais de 25 anos em nosso banco de dados. Os indicativos são de que a safra alcançará patamares bem abaixo das 30 milhões de toneladas, o que para 2011 mostra um quadro geral muito favorável, porque teremos dependência forte da safrinha e se tivermos que importar haverá necessidade de pagar mais de R$ 30,00 por saca do milho argentino ou americano em nossos portos. Ainda há tempo para o produtor voltar ao milho.
A soja segue atrelada ao clima e à safra americana, que caminha rapidamente para o final e neste ano está de uma a duas semanas adiantada, correndo menor risco de perdas com geadas precoces no final de setembro e outubro. Desta forma vai mantendo boas expectativas para a safra nova do Brasil e garantindo melhores cotações para esta fase de entressafra do mercado brasileiro. Os fechamentos praticados nas últimas semanas na faixa dos R$ 45,00 a R$ 46,00 nos portos são os melhores níveis do ano conseguidos no mês de agosto e indicam que no restante da entressafra haverá mercado aquecido e mais comprador do que vendedor. Para os próximos meses é aguardada a nova safra em plantio e tudo indica que devido às boas cotações praticadas neste momento e ao grande volume de negócios com insumos realizados em agosto (que estavam parados) a área plantada aumentará (de pouco mais de 23 milhões de hectares no último ano para a faixa dos 24,2 milhões de hectares). Com isso teremos condições de uma colheita na ordem das 70 milhões de toneladas, se o clima seguir favorável, como ocorrido no último ano, trazendo boa lucratividade aos produtores. O mercado internacional seguirá com grande potencial, haverá recorde de consumo e de importações da China. Outro aspecto favorável ao grão são os grandes volumes de importações de óleo pela Índia.
e agora restarão áreas isoladas e que devem entrar escalonadas. Somente em outubro poderemos ver alguma oferta mais concentrada de produto que será colhido do sul e no sudoeste de São Paulo. Lembramos que as lavouras paulistas foram fortemente afetadas pelo clima, com temperaturas muito baixas e poucas chuvas. A projeção é de que não ocorrerão novas precipitações até o final de setembro, o que, se for confirmado, irá causar grandes perdas na produção e nova disparada das cotações do grão. O plantio paulista, que normalmente ocorre no final de julho, neste ano se deu mais cedo e diante da perspectiva de seca corre mais risco, porque somente as áreas irrigadas poderão ter produtividade se as chuvas não voltarem. Em resumo, há grandes chances de vermos as cotações novamente navegando na faixa dos R$ 150,00 e até mesmo acima desse patamar nos próximos dois meses, devido à escassez do grão. arroz
Setembro tem que trazer ajustes
Os produtores de arroz, principalmente no Rio Grande do Sul, não tiveram cotações atrativas até agosto, porque seguiam vendendo constantemente e atendendo às necessidades das indústrias, que continuavam fortemente pressionadas pelo varejo. Como a maior parte da safra já foi negociada, agora em setembro está na hora dos ajustes positivos, porque temos uma safra de pouco mais de 11 milhões de toneladas e um consumo que deverá andar entre 12,5 milhões de toneladas e 13 milhões de toneladas. feijão Frente a isso está na hora de o mercado reagir e somente Terceira safra em fechamento e mercado firme A oferta de feijão da terceira safra está em queda, com o produtor segurando as ofertas é que veremos esta porque a colheita da maior parte das áreas se deu em agosto reação começar.
CURTAS E BOAS TRIGO - Os produtores estão sorrindo, porque as cotações do mercado internacional dispararam, com quebra da safra da Europa, do Canadá, da Austrália e ainda problemas para o plantio na Argentina, que já enfrenta os primeiros efeitos do La Niña e puxa as cotações do produto importado de aproximadamente R$ 400,00 por tonelada em nossos portos para níveis acima dos R$ 600,00 por tonelada em agosto. Tudo indica que haverá acréscimo dos preços em setembro e, desta forma, não há porque os produtores brasileiros se precipitarem na comercialização. Estamos em um ano em que é possível ter lucros com o trigo. algodão - O mercado continuou mostrando boas cotações externas e valorização do produto nacional. Em agosto verifica-se uma corrida por parte dos produtores para os contratos futuros via insumos. Alguns apontam, inclusive, que devem fazer safrinha de algodão depois da colheita da soja no Mato Grosso, deixando o milho de fora. São boas as expectativas para este novo ano, porque o mercado mundial indica retomada do crescimento econômico e junto alavanca a cultura do algodão, que se encontra em crescimento forte de demanda. eua - A safra, mesmo com temperaturas altas, veio em bom desenvolvimento até o final de agosto e em setembro há poucas chances de mudanças, porque somente uma estiagem grande neste final de ciclo traria perdas. Como as chuvas ainda estavam caindo em pancadas regulares, ou dentro do mínimo necessário, as projeções são de grande colheita, acima das 339 milhões de toneladas para o milho e 93 milhões de toneladas para soja, ambos acima da safra anterior.
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china - As importações seguiam muito acima das expectativas, batendo recorde em cima de recorde de compra de grãos. Só a soja de janeiro a julho já havia comercializado 30,8 milhões de toneladas, alta de 16% frente ao ano anterior e com indicativos de maior potencial de compra neste segundo semestre. Houve grandes perdas na safra local de alimentos, porque até abril havia seca em todo o país e depois vieram as inundações pelo excesso de chuvas. Desta forma ocorreram perdas em trigo, arroz, soja e milho, o que certamente resultará em mais importações em 2011. índia - O clima trouxe grandes perdas à safra do país, que já havia passado a atuar na compra de óleo de soja da Argentina. O país perdeu espaço no mercado chinês, mas os indicativos são de que irá exportar mais de um milhão de toneladas do derivado da soja aos indianos, que seguem aumentando o plantio da cana em detrimento dos grãos. De agora em diante passam a fazer parte do time dos grandes importadores mundiais de grãos. argentina - O La Niña já está trazendo os primeiros problemas para os produtores locais, porque a safra de trigo ainda estava em plantio no final da terceira semana de agosto, onde a expectativa era de cultivo de 4,2 milhões de hectares para colher 12 milhões de toneladas, frente aos pouco mais de sete milhões de toneladas colhidas no ano passado, cuja safra foi afetada pela seca. Agora os produtores já temem a estiagem novamente porque muitas regiões não recebem chuvas há muito tempo e não há indicativos de que isso vá mudar nos próximos meses. Podem ocorrer novas perdas, o que tende a gerar como consequência a valorização do pouco de trigo que colherem. Junto a isso a estimativa é de atrasar o plantio da safra de verão.
Setembro 2010 • www.revistacultivar.com.br