Cultivar Grandes Culturas • Ano XIV • Nº 159 • Agosto 2012 • ISSN - 1516-358X Destaques
Nossas capas Leandro Vargas
O que plantar......................................14
Embrapa Milho e Sorgo
Dirceu Gassen
Conheça as características agronômicas das cultivares de milho disponíveis para a safra 2012/13 e quais materiais melhor se adaptam à sua região de cultivo
Principais inimigos......................06 Manejo integrado........................10 Fase crucial...............................12 Maneje corretamente pragas iniciais, lagartas desfolhadoras, brocas e sugadoras na cultura da soja
Como combater a broca-da-raiz, praga em ascensão nas lavouras de algodão brasileiras
Índice
O uso de polímero hidrorretentor hidratado na implantação das lavouras de café em áreas de sequeiro
Expediente
Diretas
05
Fundadores: Milton Sousa Guerra e Newton Peter
REDAÇÃO
• Vendas
Pedro Batistin Sedeli Feijó José Luis Alves
• Editor
Controle de pragas em soja
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Manejo da broca-da-raiz em algodão
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Gilvan Dutra Quevedo
• Redação
Carolina S. Silveira Juliana Leitzke
CIRCULAÇÃO
• Design Gráfico e Diagramação
• Coordenação
Cristiano Ceia
Simone Lopes
Polímero hidrorretentor em café
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• Revisão
• Assinaturas
Variedades de milho para a safra 2012/13
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MARKETING E PUBLICIDADE
• Expedição
Natália Rodrigues Francine Martins
Aline Partzsch de Almeida
Edson Krause
• Coordenação
Charles Ricardo Echer
GRÁFICA
Inoculação em milho
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Manejo de doenças em milho
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Grupo Cultivar de Publicações Ltda. CNPJ : 02783227/0001-86 Insc. Est. 093/0309480 Rua Sete de Setembro, 160, sala 702 Pelotas – RS • 96015-300
Informe Nufarm
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Diretor Newton Peter
Coluna ANPII
40
Coluna Agronegócios
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Por falta de espaço não publicamos as referências bibliográficas citadas pelos autores dos artigos que integram esta edição. Os interessados podem solicitá-las à redação pelo e-mail: cultivar@grupocultivar.com
42
Os artigos em Cultivar não representam nenhum consenso. Não esperamos que todos os leitores simpatizem ou concordem com o que encontrarem aqui. Muitos irão, fatalmente, discordar. Mas todos os colaboradores serão mantidos. Eles foram selecionados entre os melhores do país em cada área. Acreditamos que podemos fazer mais pelo entendimento dos assuntos quando expomos diferentes opiniões, para que o leitor julgue. Não aceitamos a responsabilidade por conceitos emitidos nos artigos. Aceitamos, apenas, a responsabilidade por ter dado aos autores a oportunidade de divulgar seus conhecimentos e expressar suas opiniões.
Mercado Agrícola
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Diretas Algodão
A Bayer CropScience recebeu aprovação da tecnologia GlyTol x LibertyLink emitida pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para a cultura do algodão. Trata-se da primeira tecnologia aprovada no Brasil para esta cultura com dois diferentes eventos integrados às sementes, que proporcionam controle de plantas daninhas por herbicidas com modos de ação diferentes. A tecnologia GlyTol aliada à ferramenta LibertyLink permitirá o uso seletivo dos herbicidas glifosato e glufosinato de amônia (Liberty) nas lavouras de algodão, para o controle de plantas invasoras que competem diretamente com a cultura e comprometem a qualidade de pluma e a produtividade dos algodoeiros.
Lançamento regional
Mais de 200 produtores rurais e parceiros, do Rio Grande do Sul, participaram do lançamento do fungicida Locker, da FMC. O evento foi realizado em julho, no município gaúcho de Bento Gonçalves. “Locker é um fungicida sistêmico, sendo o primeiro produto a possuir triplo modo de ação, desenvolvido e lançado no Brasil para controle de doenças foliares da soja e do trigo. Sem dúvidas, trata-se de um grande avanço no tratamento de doenças para ambas as culturas”, afirmou Flávio Centola, gerente de Flávio Centola produtos fungicidas da FMC.
Apoio aéreo
A Arysta LifeScience acaba de lançar o Arysta Fly, iniciativa que consiste em voos de helicóptero sobre canaviais das usinas. Por meio da observação aérea é possível verificar talhões, fazendas ou setores de sucesso ou insucesso no controle das principais plantas daninhas que competem com a cana-de-açúcar. “Trata-se de um levantamento confiável e determinante para auxiliar a tomada de decisão do cliente com relação ao correto manejo de herbicidas na cana”, comentou José Gambassi, responsável por Marketing em cana da Arysta LifeScience. Os primeiros voos ocorreram na região de Ribeirão Preto, seguindo para outras usinas no Centro-Sul. A companhia estuda a possibilidade de expandir o serviço para outras regiões. Os próximos voos estão previstos para o Nordeste.
Participação
A Syngenta participou em julho do Encontro Internacional de Mofo Branco, em Ponta Grossa, no Paraná. A empresa foi representada pela equipe do Seedcare. Doença que ataca com gravidade culturas como soja, feijão, girassol, ervilha e algodão, o mofo branco é de difícil erradicação quando já está presente no solo, mas pode ser controlado com boas práticas de manejo. “O Instituto Seedcare mostrou a importância de tecnologias de proteção de sementes, que são constantemente aperfeiçoadas, evitando, assim, a infestação. Além disso, apresentamos nossas soluções de gerenciamento para quando o problema já estiver presente”, explicou João Carlos Nunes, gerente de Tecnologia de Suporte Técnico para a América João Carlos Nunes Latina do Instituto Seedcare.
Nova sede
Desde o começo de julho a Basf, no Brasil, passou a operar em nova sede, na Torre Crystal do condomínio Rochaverá, na avenida Nações Unidas, 14.171, região do Morumbi, zona sul de São Paulo, deixando seu antigo endereço no Itaim Bibi. O novo espaço está localizado às margens do rio Pinheiros. O condomínio Rochaverá é equipado com alta tecnologia em termos de gestão de recursos energéticos, tais como água, gás e iluminação, sendo classificado como "Green Building" e é o primeiro no Brasil a obter o selo americano de "Liderança em Energia e Design Ambiental" (Leed). "Os aspectos da nova sede da empresa na América do Sul estão alinhados com nossa estratégia global, ‘We create chemistry – Nós transformamos a química’, promovendo a inovação e a sustentabilidade, com o desafio constante de formar a melhor equipe na indústria", afirmou Alfred Hackenberger, presidente da Basf para América do Sul. Alfred Hackenberger
Gestão em Negócios
Esclarecimento
No caderno técnico “Como produzir mais cana”, encartado na edição 158, o título original, encaminhado pelos autores do artigo publicado às páginas 6, 7 e 8 é “Formigas cortadeiras em cana-de-açúcar: importância econômica e controle”. Esclarecemos que o título “Farra das saúvas”, editado por Cultivar, sem participação dos autores, teve o objetivo de alertar os produtores para o grave problema de infestações de formigas cortadeiras nos canaviais. Saúva é o nome popular utilizado para formigas cortadeiras, conforme o próprio artigo explicita. Já farra remete, de acordo com o Aurélio, a “festa animada, geralmente com comida e/ou bebida”. É o que esses insetos são capazes de fazer em uma lavoura, se não controlados de forma adequada, racional e responsável.
A Syngenta acaba de implantar uma nova área de Gestão em Negócios, no município de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Caberá a Celso Batistella, coordenador de Negócios, a responsabilidade pelo acompanhamento da implementação das estratégias de marketing e vendas junto à força de vendas e nos canais de distribuição. “Isso será feito nas unidades de Passo Fundo (Unidade Revendas e Unidade Aliança) focadas em cooperativas. Porém, a área de atuação é em todo Rio Grande Celso Batistella do Sul”, explicou.
Correção
O nome correto do presidente da Produquímica é Gerhard Schultz e o produto destacado pela empresa na Expodireto Cotrijal foi o Sulfurgran e não como publicado no espaço Diretas da edição 155.
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Soja
Os indesejáveis Pragas Pragas iniciais, iniciais, lagartas lagartas desfolhadoras, desfolhadoras, brocas brocas ee sugadoras sugadoras são são os os principais principais grupos grupos de de insetos insetos que que causam causam prejuízos prejuízos na na cultura cultura da da soja. soja. Conter Conter sua sua presença presença nas nas lavouras lavouras éé indispensável, indispensável, mas mas oo manejo manejo precisa precisa ser ser realizado realizado com com as as ferramentas ferramentas corretas corretas ee de de forma forma racional, racional, para para evitar evitar oo agravamento agravamento do do problema problema
A
cultura da soja pode ser atacada por pragas desde a germinação das sementes e emergência das plantas até a fase de maturação fisiológica, sendo esses organismos constituídos por insetos, moluscos, diplópodes e ácaros. Essas pragas podem ser classificadas como de importância primária, regional ou secundária, em função da sua frequência, abrangência de ocorrência e do potencial de danos. Um dos problemas na cultura da soja são as pragas iniciais. Começam com a presença de lagartas, especialmente Spodoptera frugiperda, na cobertura a ser dessecada (ex. milheto). Insetos de solo como os corós, Phyllophaga cuyabana, P. capillata, Liogenys fuscus e os percevejos castanhos, Scaptocoris spp., seguidos pelas pragas de superfície, tais como a lagartaelasmo, Elasmopalpus lignosellus, e o tamanduá da soja, Sternechus subsignatus, são também considerados pragas iniciais. Esse grupo de pragas pode reduzir significantemente o estande inicial da cultura e, consequentemente, afetar o rendimento de grãos. Se não existem lagartas na cobertura a ser dessecada, torna-se necessário o monitoramento em pré-plantio,
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ou se o cultivo for realizado mais do que 20 dias após a dessecação, mesmo que existam lagartas na cobertura, não se recomenda a aplicação de inseticidas, pois na ausência de alimento após o efeito do herbicida, as lagartas puparão ou morrerão. No entanto, havendo lagartas na cobertura, recomenda-se aplicar um produto lagarticida efetivo, mas que tenha pouco efeito sobre os inimigos naturais como os inseticidas tiodicarbe, metomil, espinosade e os reguladores de crescimento. Pragas de solo, como os corós e os percevejos castanhos, devem ser controladas preventivamente através de inseticidas aplicados nas sementes e/ou pulverizados no sulco de plantio e, para tanto, uma avaliação do técnico responsável torna-se necessária. O tratamento de sementes com inseticidas (exemplo fipronil, imidacloprido + tiodicarbe) pode ser utilizado em áreas que requerem ressemeadura devido ao ataque de elasmo ou onde tradicionalmente essa praga constitui um problema. Já para o manejo do tamanduá, a soja deve ser rotacionada com uma cultura não hospedeira como milho, algodão, sorgo, girassol, milheto,
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Crotalaria juncea ou mucuna preta, onde o inseto não se desenvolve e, consequentemente, interrompe o seu ciclo biológico. Com esse procedimento o produtor pode livrar-se do tamanduá da sua área, podendo realizar o plantio de soja na safra seguinte. Este procedimento será mais eficaz se for feito também pelos produtores vizinhos, cujas áreas também possuem infestação da praga. Por outro lado, quando não existe o tamanduá na área, mas a lavoura do vizinho adjacente o possui, o controle pode ser realizado através da cultura armadilha, que nada mais é que o plantio de faixas com fileiras de plantas medindo 40m a 50m de bordadura, tratadas com fipronil ou tiametoxam, para contenção dos adultos que chegarem à lavoura, sendo que estas faixas podem ser plantadas com uma ou duas semanas antes do plantio do restante da área. Porém, o uso dessa cultura armadilha não dispensará o emprego do tratamento de sementes no plantio regular.
Lagartas desfolhadoras e brocas
Com o aparecimento das primeiras folhas de soja, as lagartas que atacam a parte aérea
Fotos Crébio José Ávila
começam a surgir na cultura, podendo ocorrer até a fase de enchimento dos grãos. As principais espécies com potencial para causar danos na soja são: a lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis; a lagarta falsa-medideira, Pseudoplusia includens; a lagarta-da-maçã, Heliothis virescens; a lagarta enroladeira, Omiodes indicata, e o complexo de Spodoptera spp., em que estão inclusas S. frugiperda, S. cosmioides e S. eridania. Essas lagartas podem se alimentar de folhas, flores ou até mesmo de vagens (dependendo da espécie considerada). O controle de lagartas na soja deve ser realizado com base no nível de desfolha da cultura e/ou no número de lagartas presentes nas plantas. Recomenda-se o controle quando forem encontradas, em média, 40 lagartas grandes (igual ou maior que 1,5cm) por pano de batida ou se a desfolha atingir 30% antes da floração e 15% tão logo apareçam as primeiras flores. Seria importante o produtor levar em consideração, no momento da batida, também, a cultivar, as condições ambientais, o tamanho das áreas e o maquinário disponível na fazenda, pois um contratempo pode elevar o dano destas desfolhadoras. É importante lembrar que as lagartas aumentam a voracidade conforme crescem em tamanho. Dessa forma, só um monitoramento frequente
A lagarta falsa-medideira é uma das principais espécies com potencial para causar prejuízos na cultura da soja
poderia ajudar na constatação exata do pico populacional de qualquer que seja a espécie. Cabe salientar que na maioria das vezes é mais fácil controlar 100 lagartas pequenas do que dez lagartas grandes e vorazes. É importante também saber que quanto mais tempo for possível retardar a primeira aplicação de inseticidas na cultura, maior será a probabilidade de sucesso do manejo, pois essa atitude proporciona condições para o estabelecimento dos primeiros inimigos naturais no agroecossistema, que se multiplicam sobre a primeira geração de lagartas que se estabelece
na cultura. Na escolha do inseticida para o controle de lagartas devem ser levados em consideração a sua toxicidade e o efeito sobre inimigos naturais. As informações contidas nas tabelas de recomendações de inseticidas da Reunião de Pesquisa de Soja da Região Central do Brasil (RPSRCB), disponível em http://www.cnpso.embrapa.br/download/ Tecnol2009.pdf. Após o fechamento da soja, os inseticidas reguladores de crescimento constituem ótima opção para o controle de lagartas, pois representam produtos seletivos para os inimigos naturais e apresentam maior efeito residual que os convencionais. No caso da lagartada-maçã, ainda não existe recomendação de inseticidas para o seu manejo, porém, trabalhos conduzidos em Mato Grosso do Sul evidenciaram que os produtos metomil, tiodicarbe, espinosade, flubendiamide e clorantraniliprole proporcionaram boa eficácia no controle dessa praga.
Pragas sugadoras
Após ou até mesmo durante a ocorrência de lagartas desfolhadoras na soja, começam a aparecer os artrópodes sugadores como os percevejos pentatomídeos fitófagos e até mesmo mosca-branca e ácaros. Os percevejos
Fotos Crébio José Ávila
inserem seus estiletes em diferentes estruturas da planta de soja, embora os grãos em fase de enchimento sejam os locais preferidos para a sua alimentação. O percevejo marrom, Euschistus heros, o percevejo verde-pequeno, Piezodorus guildinii, e o percevejo verde, Nezara viridula, são as espécies mais abundantes na cultura, embora outras como Dichelops melacanthus, Edessa meditabunda, Thyanta perditor e Acrosternum sp. possam, também, estar presentes especialmente na região Centro-Sul do Brasil. Os danos causados pelos percevejos se verificam pela introdução do seu aparelho bucal nas vagens, podendo atingir os grãos ou as sementes em desenvolvimento, danificando os seus tecidos ou infectando-os com patógenos (fungos). Em consequência dessa injúria, os grãos ficam enrugados e de coloração mais escura do que a normal, afetando negativamente tanto o rendimento da cultura como a qualidade dos grãos ou sementes produzidas. Além do dano direto, um ataque severo de percevejos na soja pode causar distúrbio fisiológico na planta, condicionando o aparecimento de retenção foliar e/ou haste verde, fenômeno conhecido como “soja louca”, que retarda e/ou dificulta a colheita. Os percevejos somente causam danos na soja quando ocorrem durante os estádios de desenvolvimento R3 a R7. Nestas condições, o controle deve ser realizado quando forem encontrados dois percevejos/m de fileira de soja para produção de grãos e de um percevejo/m de fileira no caso de lavouras destinadas à produção de sementes. Alguns inseticidas são recomendados pela da Comissão de Entomologia da RPSRCB para o controle dos percevejos. Além da eficiência, o critério da seletividade, ou seja, o efeito do produto sobre os inimigos naturais, deve ser também considerado na escolha. Em adição, um mesmo ingrediente ativo nunca deve ser usado em duas aplicações sucessivas. Essa medida tem por objetivo prevenir o desenvolvimento de resistência do inseto ao produto químico que está sendo reaplicado. Várias espécies de parasitoides são, normalmente, encontradas nas
O controle de lagartas na soja deve ser realizado com base no nível de desfolhamento e de insetos nas plantas
lavouras de soja atuando sobre as populações dos percevejos fitófagos. Dentre os principais parasitoides de ovos destacam-se as espécies Trissolcus basalis, que ocorre no estado do Paraná, e Telenomus podisi, que apresenta predominância na região Centro-Oeste do Brasil. Já Hexacladia smithii é o parasitoide de adultos dos percevejos, já constatado nos estados do Paraná e de Mato Grosso do Sul. A mosca-branca, Bemisia tabaci biótipo “B”, é outro inseto sugador que pode ocorrer tanto na fase vegetativa como reprodutiva da soja. Os danos na soja são causados tanto pelos adultos quanto pelas ninfas (formas jovens), quando se alimentam da seiva das plantas. Em condições de população elevada, especialmente as ninfas excretam substâncias açucaradas (honeydew) em grande quantidade na superfície foliar, proporcionando o desenvolvimento da fumagina, deixando a folha escurecida e com aspecto ressecado. Esse escurecimento da superfície foliar reduz a capacidade fotossintética da planta, causa ressecamento e queda das folhas, diminuindo assim o ciclo da cultura e sua produtividade, que dependendo do estádio de desenvolvimento, pode chegar a até 100%. Danos indiretos da mosca-branca na soja podem também ser observados pela transmissão de vírus pelo inseto, cujo sintoma é a necrose da haste. O sucesso de controle da mosca-branca está em reduzir a população de suas formas jovens (ovos e ninfas), uma vez que a aplicação de adulticidas na cultura constitui uma ação paliativa e de efeito temporário. Em poucos
Insetos de solo, como corós (esquerda) e percevejo castanho (direita), são comuns em áreas produtoras de soja
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dias ressurgirá uma nova geração de adultos, exigindo reaplicação. Alguns inseticidas podem apresentar bom controle de formas jovens da mosca-branca como piriproxifem e espiromesifen. A adição de óleo mineral na calda inseticida (0.25%) é de extrema importância para maximizar a eficácia de controle dos inseticidas. Na região do Cerrado tem sido também verificada a incidência de ácaros em lavouras de soja, sendo o ácaro rajado, Tetranychus urticae, o vermelho, Tetranychus ludeni, o branco, Polyphagotarsonemus latus, e o verde, Mononychellus planki, as espécies mais frequentes. As infestações iniciam-se geralmente nas bordaduras, aparecendo os sintomas de seu ataque, normalmente, em reboleiras na lavoura. Os ácaros perfuram as células das folhas da soja e alimentam-se do líquido exsudado na face inferior. Em função dessa injúria, os folíolos ficam com uma coloração esbranquiçada ou prateada e, posteriormente, marrom. Em condições de alta população, pode ocorrer queda prematura de folhas, com redução da capacidade fotossintética das plantas e, consequentemente, da sua produtividade. Trabalhos conduzidos na Fundacep, no Rio Grande do Sul, demonstraram que em lavouras de soja com alta incidência de ácaros podem ocorrer definhamento das plantas e quedas no rendimento de grãos de até 50%. Os ácaros fitófagos da soja podem ser naturalmente controlados em situações de chuvas intensas e de umidade relativa elevada. Essas condições propiciam o desenvolvimento de fungos entomopatogênicos e outros agentes de controle biológico no agroecossistema. Produtos de amplo espectro, como os piretroides, quando aplicados para o controle de lagartas nos estádios iniciais de desenvolvimento da cultura, podem favorecer a incidência de ácaros, pois esses defensivos causam a morte de inimigos naturais, especialmente de ácaros predadores da família Phytoseiidae. Inseticidas organofosforados como metamidofós, profenofós dimetoato, endosulfam, clorpirifós e os produtos spiromesifen e flufenoxurome são sugeridos para o controle de ácaros na cultura da soja. No entanto, produtos à base de abamectina têm demonstrado eficiência igual e efeito residual superior aos inseticidas convencionais. A adição de óleo mineral na calda inseticida tem proporcionado efeito aditivo de mortalidade dos ácaros na soja, bem como assegurado maior efeito residual dos agroquímicos aplicados em pulverização. C Alexa Gabriela Santana, Embrapa Agropecuária Oeste Cecília Czepak, Universidade Federal de Goiás
Algodão
Combate integrado
A broca-da-raiz é uma praga em ascensão nas lavouras algodoeiras do Brasil, com prejuízos severos causados aos cotonicultores. O tratamento de sementes com inseticidas é ferramenta valiosa na prevenção da praga, mas outras medidas, como a rotação de culturas, também são importantes para o manejo e redução da população do inseto nas áreas de produção
A
broca-da-raiz, (Eutinobothrus brasiliensis (Hambleton) (Coleoptera: Curculionidae) é originária da América do Sul e, no Brasil, já avança para as novas fronteiras dos cerrados. As plantas da família das malváceas dos gêneros Gossypium (algodoeiro) e Hibiscus, como o quiabeiro, se constituem nos principais hospedeiros desse coleóptero. Prudent (1985) verificou que Hibiscus cannabinus foi um excelente alimento para a criação do inseto, sendo até superior ao algodoeiro. O ataque da broca é estratificado. Inicialmente ocorre em forma de reboleiras, mas a partir da segunda geração, a infestação é distribuída por quase toda a lavoura, e a maioria das plantas desenvolvem larvas, sendo prejudicadas no crescimento e produção. Quando o inverno e a primavera são mais chuvosos, de um modo geral, as infestações da broca-da-raiz serão maiores.
Charles Echer
Biologia e danos
Os adultos são de coloração escura e medem aproximadamente 4,0mm de comprimento. Os ovos são inseridos na casca, na base do caule e após a eclosão, as larvas, branco-cremosas e ápodas, constroem gale-
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rias, concentrando suas atividades na região intermediária entre a raiz e o caule. As larvas ocasionam a morte das plantas com até 20 dias de idade e mesmo plantas mais velhas não sobrevivem quando as larvas realizam galerias ao redor do caule que impedem a circulação de seiva. O inseto, na fase adulta, atravessa o período de entressafra abrigado em áreas de refúgio permanentemente vegetadas. A partir do estabelecimento das lavouras de algodão os adultos infestam, penetrando os talhões através das bordaduras. O período crítico vai da germinação até o aparecimento dos primeiros botões florais.
Condições favoráveis à praga
Solo úmido, áreas de baixada, plantios seguidos de algodão e áreas onde não se efetua a destruição de restos culturais são condições favoráveis à praga. Áreas de algodoeiro sob sistema de plantio direto tendem a ser mais afetadas pela infestação deste inseto, uma vez que a palhada serve como proteção contra os efeitos da radiação solar.
Medidas preventivas
Preparo correto do solo (uso de calcário
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desfavorece a praga), a semeadura concentrada na época recomendada, o tratamento de sementes, a eliminação de plantas hospedeiras (plantas da família das malváceas, como o quiabo e o hibisco) e a destruição de soqueiras e de plantas voluntárias estão entre as medidas preventivas recomendadas. Faixas de plantioisca podem ser utilizadas para atrair indivíduos sobreviventes da entressafra, onde, aplicações de inseticidas podem suprimir a população, evitando assim prejuízos econômicos à cultura. Fungos entomopatogênicos presentes no solo exercem o controle biológico natural, mas em áreas desequilibradas, tais organismos apresentam eficiência parcial. O uso de sementes tratadas com inseticidas sistêmicos contribui para evitar explosões populacionais. Em áreas com histórico de ocorrência, inseticidas aplicados no sulco de plantio têm apresentado efeito moderado. Mas a medida mais importante é a rotação de culturas, evitando-se o cultivo do algodoeiro por três safras em áreas infestadas com o inseto. A adoção de sistemas de rotação de culturas é de grande importância, tanto do ponto de vista de redução de pragas, doenças e plantas invasoras, como em relação à qualidade física e química do solo. Lavouras com
Fotos Vânia Lúcia do Nascimento
Tabela 1 - Plantas com sintomas de ataque de broca-da-raiz de acordo com o tratamento de sementes de algodão BRS Buriti com diferentes inseticidas. Santa Helena de Goiás, 2007/2008 Tratamento (i.a.) Imidaclopride + tiodicarbe Tiametoxam Imidaclopride Carbofuram Acefato Testemunha C.V.(%)
O ataque da broca-da-raiz causa prejuízos severos às plantas, com redução no crescimento e produção
manejo adequado e esquemas eficientes de rotação de culturas não apresentam problemas com o inseto.
Experimento
Como a evolução da praga tem deixado várias lavouras afetadas com um baixo rendimento na colheita por hectare, tornou-se viável o experimento, pois o controle da praga fará com que seja melhor estudado em sequência. Os prejuízos ocasionados pelo inseto são
350 TS 750 TS -
Dose (p.c./100 kg sementes) 400g 300g 500ml 2.000ml 750g -
maiores porque muitas plantas sadias atacadas podem permanecer no campo, pois ainda não manifestam os sintomas. O experimento foi instalado na Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário de Goiás (Fundação Goiás) e as observações iniciais de plantas de algodoeiro com sintomas de ataque de broca-da-raiz coincidiram com o início do período de estiagem, quando as plantas com o sistema vascular comprometido demonstraram o estresse ocasionado pela infestação do inseto Figura 1. Avaliações até os 83 DAE (Dias Após a Emergência) mostraram a evolução dos sintomas em cada tratamento. Ao final do ciclo, o tratamento de sementes com o produto carbofuram (350 TS) em dose recomendada de 2L p.c./100kg de sementes apresentou o me-
N. plantas com sintomas* 18,75 ab 33,50 a 26,25 ab 7,25 b 25,00 ab 27,50 ab 26,44
Infestação (%)** 6,79 ab 11,97 a 9,27 ab 2,48 b 8,23 ab 9,75 ab 28,05
nor número de plantas com sintomas de ataque da broca-da-raiz e menor porcentagem de infestação, com valores significativamente inferiores aos verificados no tratamento de sementes com tiametoxam a 300g p.c./100kg de sementes (Tabela 1). Dentre os produtos testados, nas condições do experimento, carbofuram (350 TS, 2L p.c./100kg de sementes) exerceu o melhor controle de broca da raiz. O controle cultural através da rotação de culturas e substituição do algodoeiro por outras espécies vegetais por duas ou três safras é altamente recomendável para complementar a supressão populacional da broca-da-raiz. C Vânia Lúcia do Nascimento, Fundação Goiás
Figura 1 - Plantas com sintomas de ataque de broca-da-raiz de acordo com o tratamento de sementes de algodão BRS Buriti (número médio por tratamento). Santa Helena de Goiás, 2007/2008
C
As larvas constroem galerias e concentram suas atividades na região intermediária, entre a raiz e o caule
Café
Fase crucial
Fotos Vânia Lúcia do Nascimento
O período de implantação da lavoura de café é um dos mais importantes para a cultura, principalmente em áreas de sequeiro, onde não há irrigação e a probabilidade de estresses hídricos provocados pela dependência exclusiva das chuvas é maior. Nesses casos, o uso de polímero hidrorretentor surge como alternativa às situações em que não há oferta suficiente de água no solo
T
endo em vista a importância econômica e social da cafeicultura, no Brasil e no mundo, diversos estudos são realizados para melhor compreender a cultura e gerar novas tecnologias de produção. Sendo o café uma cultura perene, a produção de mudas e técnicas de plantio para a formação de lavouras produtivas e economicamente viáveis são linhas de pesquisas de extrema importância, pois os erros cometidos nessa fase podem comprometer a produtividade por toda a vida da cultura. Em Minas Gerais predomina o cultivo da espécie Coffea arabica L., de sequeiro, ou seja,
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sem a utilização de irrigação. A implantação de novas lavouras fica, então, condicionada às condições climáticas, sendo este fator determinante para o sucesso do plantio, ficando o cafeicultor refém da ocorrência de chuvas, aguardando o momento apropriado para levar as mudas a campo. No caso de implantação de lavouras de sequeiro, ou seja, sem a utilização da técnica da irrigação, há necessidade de se buscar tecnologias alternativas para que as plantas possam ter o suprimento adequado de água e consequentemente melhor pegamento e crescimento das mudas em campo. Segundo
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Polímeros hidrorretentores surgem como alternativa, principalmente em áreas de sequeiro
Silva e Toscani (2000), os polímeros hidrorretentores podem atuar como uma alternativa para situações em que não há oferta de água no solo, tais como estresse hídrico, períodos longos de estiagem etc. Os polímeros hidrorretentores são capazes de absorver grande quantidade de água e, posteriormente, liberar esta água de forma gradual às plantas. Quando seco, este produto possui forma granular e quebradiça e, ao entrar em contato com água, cada grânulo tem seu volume aumentado como uma partícula gelatinosa, elástica e macia, absorvendo e armazenando em água muitas vezes o seu próprio peso (Balena, 1998). A utilização de polímeros hidrorretentores na implantação de lavouras não irrigadas pode ser uma opção para a garantia de água para as plantas num período crítico da cultura que é a implantação em campo, o que pode ser determinante para o sucesso do empreendimento. Na cultura do eucalipto, por exemplo, já são utilizados os polímeros hidrorretentores em grande escala, tanto em lavouras irrigadas como em lavouras sem irrigação, pois resultados positivos foram encontrados em pesquisas realizadas e em plantios em campo. Pesquisadores da Universidade Federal de Lavras têm estudado a utilização do polímero hidrorretentor desde a formação de mudas de cafeeiro (fase de viveiro) até a implantação da lavoura em campo. Trabalhando com mudas de cafeeiro, Vallone et al (2004) estudaram a substituição do substrato convencional, por casca de arroz carbonizada na produção de mudas em tubetes de 120ml, adicionando o polímero hidrorretentor, que nesse caso foi prejudicial no desenvolvimento das mudas. Já Vale et al (2006), trabalhando com a utilização de polímero hidrorretentor e de matéria orgânica, avaliaram os seus efeitos sobre o “pegamento” e desenvolvimento inicial de mudas de cafeeiro em campo, não obtendo também resultados positivos. A experiência negativa de Vale et al (2006), com a utilização do polímero sem hidratação, despertou nos pesquisadores a
Operação de tratamento e mistura com o solo do polímero hidrorretentor na cova de plantio
necessidade de se testar o produto hidratado. Assim, com a experiência acumulada nos trabalhos anteriores, realizou-se um trabalho com polímero hidrorretentor hidratado, dessa vez, em experimento de campo, em uma área comercial de café, no município de Coqueiral, Minas Gerais.
O experimento de campo
O experimento teve como objetivo avaliar os efeitos da aplicação do polímero hidrorretentor, previamente hidratado, em quatro doses, três volumes e dois locais de aplicação para maior suprimento de água às plantas, buscando melhorar o pegamento, bem como o crescimento de mudas de cafeeiro na fase de
implantação da lavoura em campo. Os tratamentos foram constituídos de quatro doses do polímero hidrorretentor, diluídas em 400 litros de água, três volumes do polímero hidrorretentor previamente diluído, aplicados por planta e dois locais de aplicação (na cova de plantio ou em uma cova aberta na lateral das mudas plantadas) e um tratamento adicional, como testemunha, sem a utilização do polímero hidrorretentor. O polímero hidrorretentor utilizado neste trabalho foi o Hydroplan-eb, um copolímero de acrilato de potássio e acrilamida. Avaliou-se o efeito inicial da aplicação do polímero hidrorretentor em diferentes volumes e diluições, nas plantas de café, 111
Tratamento sem polímero hidrorretentor hidratado (esq.) e com (dir.), cinco dias após o plantio
dias após a implantação da lavoura, chegandose à conclusão que a utilização do produto hidratado, incorporado à cova de plantio, na implantação de lavouras cafeeiras, aumenta o crescimento das plantas em campo. Ainda há muito que se pesquisar, porém, já se vislumbra benefícios que os polímeros poderão proporcionar às lavouras de café, principalmente em condições de estresses hídricos, quando não se pode contar com a irrigação. C Leonardo Miari Pieve, Rubens José Guimarães e Gabriel Augusto Silva Amato, Universidade Federal de Lavras
Oferta renovada Fotos Embrapa Milho e Sorgo
Para a safra 2012/13 os produtores brasileiros terão disponíveis 479 cultivares de milho. Desse total, 216 materiais são transgênicos e 263 convencionais. Também foram incluídas 93 cultivares novas no mercado
N
a safra 2012/13, estão sendo ofertadas 479 cultivares de milho (dez a menos do que na safra anterior), sendo 263 materiais convencionais e 216 transgênicos. A dinâmica de renovação das cultivares foi mantida, sendo que 93 novas cultivares foram acrescentadas e 103 deixaram de ser comercializadas. Das 93 cultivares novas, 39 cultivares representam novos materiais genéticos, sendo cinco convencionais e 34 já lançadas comercialmente com algum evento transgênico. As demais 54 cultivares novas são diferentes alternativas em termos de transgenia. Houve significativo aumento do número de cultivares transgênicas disponíveis no mercado (87 novas foram oferecidas no mercado, substituindo 42 cultivares transgênicas que deixaram de ser comercializadas). Por outro lado, entre as cultivares convencionais apenas seis novas entraram no mercado, enquanto 61 deixaram de ser comercializadas. Esses dados foram obtidos diretamente das empresas produtoras de sementes de milho, em materiais de divulgação e promoção das empresas do ramo, como boletins e
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fôlderes das cultivares de milho distribuídas gratuitamente, e de outras fontes disponíveis, como a Abrasem, e no Zoneamento Agrícola. Para facilitar a compreensão, uma análise deve ser realizada separadamente, uma vez que a maioria das cultivares transgênicas possui também uma versão convencional. Considerando todas as cultivares (transgênicas e convencionais), 60,96% são híbridos simples, 21,50% são híbridos triplos, 10,23% são híbridos duplos e 7,31% são variedades. Predominam as cultivares de ciclo precoce (70,98%), seguidas pelas cultivares de ciclo superprecoce ou hiperprecoce (22,33%). As cultivares de ciclo semiprecoce ou normais representam apenas 6,69%. Dentre as cultivares transgênicas, 78,24% são híbridos simples e o restante (21,76%) é híbrido triplo. Dentre as cultivares convencionais, 46,77% são híbridos simples, 21,29% são híbridos triplos, híbridos duplos representam 17,49% das opções e as variedades, assim como uma cultivar “Top cross” e dois híbridos intervarietais, representam o restante. Além da produção de grãos, há indicação
de cultivares para produção de silagem de planta inteira, silagem de grãos úmidos e produção de milho verde. As características descritas nas Tabelas 1 e 2 são mais adequadas para cultivares de milho para a produção de grãos e de silagem. Para as cultivares de milho de uso especial, como canjica, pipoca, doce e para a indústria de amido, o agricultor deverá verificar outras características importantes, de acordo com as exigências do consumidor ou da indústria processadora.
Cultivares transgênicas
Na safra atual, verifica-se mudança significativa no perfil das cultivares ofertadas. As cultivares transgênicas, atualmente no mercado, são resultantes de cinco eventos transgênicos para o controle de lagartas: o evento TC 1507, marca Herculex I; o evento MON 810, marca registrada YieldGard; o evento MON 89034 YieldGard VT PRO; o evento Bt11 Agrisure TL; o evento MIR162, TL VIP e dois eventos transgênicos que conferem resistência ao herbicida glifosato aplicado em pós-emergência: o NK603, marca registrada Roundup Ready, e o GA 21 –TG. Além disto, existe a tecnologia Liberty Link de tolerância a herbicidas formulados com glufosinato de amônio presente nos milhos Herculex I. Existem no mercado 168 cultivares de milho Bt, isto é, resistentes a insetos da ordem lepidóptera: 54 cultivares com o evento VT PRO; 54 cultivares com o evento Herculex I 35 cultivares com o evento YieldGard; 18 cultivares com o evento Agrisure TL e 4 cultivares com o evento TL VIP; 4 cultivares com os eventos Herculex I e YieldGard. Existem 38 cultivares transgênicas para,
Queiroz, Cruz e Pereira Filho abordam características agronômicas das cultivares de milho, resistência a pragas e doenças e adaptabilidade às regiões de cultivo
simultaneamente, o controle de lagartas e com resistência aos herbicidas glifosato e/ ou glufosinato de amônio aplicados em pósemergência do milho: 12 cultivares com os eventos VT PRO, Herculex I e Roundup Ready; 10 cultivares com os eventos VT PRO e Roundup Ready; 9 cultivares com os eventos Herculex I e Roundup Ready; 2 cultivares com os eventos YieldGard e Roundup Ready; 2 cultivares com os eventos Herculex I, YieldGard e Roundup Ready; 2 cultivares com os eventos Agrisure TL, TL VIP e GA21; 1 cultivar com os eventos Agrisure TL e GA21. Existem, ainda, nove cultivares transgênicas com resistência ao herbicida glifosato aplicado em pós-emergência do milho. Das cultivares transgênicas, 136 cultivares (62,96%) apresentam versões convencionais, não transgênicas, que deveriam ser utilizadas preferencialmente nas áreas de refúgio.
Aproximadamente 75% das cultivares transgênicas apresentam ciclo precoce, 22,68% são superprecoces e apenas 2,32% são semiprecoces. As cultivares, convencionais ou transgênicas, que estão no comércio na safra 2012/13 e suas principais características e recomendações estão listadas nas Tabelas 1. Também é muito importante o conhecimento do comportamento das cultivares com relação às doenças. Na Tabela 2 são apresentadas informações sobre o comportamento das cultivares com relação às principais doenças, tais como: fusariose, ferrugem-comum (Puccinia sorghi), ferrugem-branca (Physopella zea), ferrugempolisora (Puccinea polysora), mancha-branca (etiologia indefinida), helmintosporiose (Helminthosporium turcicum, Helminthosporium maydis), enfezamento, cercosporiose e doenças C do colmo e dos grãos. José Carlos Cruz, Luciano Rodrigues Queiroz e Israel Alexandre Pereira Filho, Embrapa Milho e Sorgo
Tabela 1 - Características agronômicas das cultivares de milho disponíveis no mercado na safra 2012/13 Cultivar Cod Cultivar AG 1051 1 AG 122 2 AG 2040 3 AG 4051 4 AG 5011 5 AG 5011 YG 6 AG 5030 YG 7 AG 5055 8 AG 5050 PRO 9 AG 6018 10 AG 6018 YG 11 AG 6020 12 AG 6040 13 AG 7000 14 AG 7000 RR2 15 AG 7000 YG 16 AG 7000 YGRR2 17 AG 7000 PRO 18 AG 7000 PRO2 19 AG 7088 20 AG 7088 RR2 21 AG 7088 PRO 22 AG 7088 PRO2 23 AG 8011 24 AG 8011 YG 25 AG 8011 PRO 26 AG 8021 27 AG 8021 YG 28 AG 8021 PRO 29 AG 8025 30 AG 8025 RR2 31 AG 8025 PRO 32 AG 8060 33 AG 8060 YG 34 AG 8088 35 AG 8088 YG 36 AG 8088 YGRR2 37 AG 8088 PRO 38 AG 8088 PRO2 39 AG 9010 40 AG 9010 YG 41 AG 9010 PRO 42 AG 9020 43 AG 9020 YG 44 AG 9020 PRO 45 AG 9040 46 AG 9040 YG 47 AG 9045 48 AG 9045 RR2 49 AG 9045 PRO 50 AG 8061 YG 51 AG 8061 PRO 52 AG 8041 YG 53 AG 8041 PRO 54 AG 8022 YG 55 AG 8022 PRO 56 AG 7098 PRO 57 AG 7098 PRO2 58 AG 8544 PRO 59 AG 9030 PRO 60 AG 8676 PRO 61 AG 8580 PRO 62 DKB 175 1 DKB 175 PRO 2 DKB 177 3 DKB 177 PRO 4 DKB 185 PRO 5 DKB 240 6 DKB 240 YG 7 DKB 240 YG RR2 8 DKB 240 PRO 9 DKB 245 10 DKB 285 PRO 11
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Transgênica/ convencional convencional convencional convencional convencional convencional transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional convencional convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional convencional convencional convencional transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica
Tipo HD HD HD HT HT HT HT HT HT HT HT HD HD HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HT HT HT HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS
Ciclo Graus/ Dias SMP 950 P 845 P 875 SMP 960 P 870 P 870 P 878 P 860 P 860 SP 830 SP 830 SP 780 SP 810 P 890 P 890 P 890 P 890 P 890 P 890 P 880 P 880 P 880 P 880 P 820 P 820 P 820 P 845 P 845 P 845 P 835 P 835 P 835 P 845 P 845 P 870 P 870 P 870 P 870 P 870 SP 770 SP 770 SP 770 SP 820 SP 820 SP 820 SP 790 SP 790 SP 780 SP 780 SP 780 P 845 P 845 P 835 P 835 P 830 P 830 P 880 P 880 P 845 SP 795 P 904 P 880 P 852 P 852 P 860 P 860 SMP 920 P 830 P 830 P 830 P 830 P 830 SP 795
Época de Plantio C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N C/N N/T/S N/T/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N C/N C/N N/S N/S C/N C/N C/N C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N C/N C/N/S C/N/S S C/N/S C/N S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N/T/S
Uso G/SPI/MV G/SPI GRÃOS G/SPI/MV G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU G/SGU G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS
Cor do grão AM AM/AL AM/AL AM AM AM AL AL AL AM/AL AM/AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AM AM AM AM/AL AM/AL AM/AL AM AM AM AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AM AM AM AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM AM AM AM AL AM/AL
Densidade (Plantas/ha) 45-50 50-55 50-55 45-50 50-55 50-55 55-70 50-60 50-60 55-65 55-65 55-60 55-60 55-60 55-60 55-60 55-60 55-60 55-60 55-65 55-65 55-65 55-65 60-70 60-75 60-75 50-60 50-60 50-60 65-75 65-75 65-75 55-60 60-70 55-60 55-60 55-60 55-60 55-60 65-75 65-75 65-75 70-80 70-80 70-80 65-75 65-75 65-70 65-70 65-70 60-65 60-70 65-75 65-75 60-70 60-70 60-65 60-65 50-55 65-75 65-75 65-75 65-75 65-75 55-65 55-65 65-75 70-80 70-80 70-80 70-80 65-75 65-75
Textura do grão DENTADO SMDENT SMDURO DENTADO DENTADO DENTADO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DENTADO DENTADO DENTADO SMDENT SMDENT SMDENT DENTADO DENTADO DENTADO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DENTADO DENTADO DENTADO DURO DURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO DURO DURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO DENTADO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DENTADO DENTADO DENTADO DENTADO SMDURO SMDURO
Resistência Acamamento A M M A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A M M M A A A A A M M M M M A A A A A A A A A A A A A M M A A A A M A A A A A A A A A A A A A A
Altura Espiga (m) 1,60 1,30 1,30 1,40 1,30 1,30 1,20 1,25 1,25 1,10 1,10 1,10 1,05 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,30 1,30 1,30 1,30 1,20 1,20 1,20 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,15 1,15 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,00 1,00 1,00 1,15 1,15 1,15 1,05 1,05 1,20 1,20 1,20 1,24 1,24 1,30 1,30 1,34 1,34 1,30 1,30 1,20 1,05 1,3 1,3 1,15 1,15 1,30 1,30 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,00
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Altura Planta (m) 2,60 2,40 2,50 2,50 2,30 2,30 2,35 2,30 2,30 2,20 2,20 2,10 2,05 2,10 2,10 2,10 2,10 2,10 2,10 2,30 2,30 2,30 2,30 2,25 2,25 2,25 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30 2,20 2,20 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30 2,00 2,00 2,00 2,15 2,15 2,15 2,10 2,10 2,20 2,20 2,20 2,65 2,65 2,30 2,30 2,33 2,33 2,30 2,30 2,15 2,00 2,30 2,30 2,20 2,20 2,30 2,30 2,30 2,25 2,25 2,25 2,25 2,25 1,90
Nível Tecnologia M/A M M M/A A A A A A A A M A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A
Região de adaptação SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL e SP SUL e SP SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO MG,SP,PR,RS,SC MG,SP,PR,RS,SC SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL e MG,SP SUL e MG,SP SUL e MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL e SP SUL e SP SUL e SP SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP CO, SE, NE e PR, RO,TO CO, SE, NE e PR, RO,TO CO, SE, NE e PR, RO,TO SUL, CO, SE, NE e RO e TO SUL, CO, SE, NE e RO e TO SUL, CO, SE, NE e RO e TO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC CO, SE, NE, RO SUL e MS,SP SUL e MS,SP SUL e MS,SP SUL e MS,SP SUL, CO e MG,SP SUL,CO, SE, NE, RO
Empresa Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb
Cod Cultivar 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56
Cultivar DKB 315 DKB 330 DKB 330 YG DKB 350 DKB 350 YG DKB 350 PRO DKB 370 DKB 390 DKB 390 YG DKB 390 YG RR2 DKB 390 PRO DKB 390 PRO2 DKB 393 PRO DKB 399 DKB 399 PRO DKB 566 PRO DKB 615 DKB 789 DKB 979 P 32R22 P 32R22 H P 1630 P 1630 H P 32R48 P 32R48 H P 30P70 P 30P70 H P 3340 P 3340 H P 30F53 P 30F53 R P 30F53 H P 30F53 HR P 30F53 E P 30K75 P 30K75 Y P 30K64 P 30K64 H P 3021 P 3021 Y P 30F35 P 30F35 R P 30F35 H P 30F35 HR P 30S31 P 30S31 H P 30B39 P 30B39 Y P 30B39 H P 30B39 HR P 30F36 P 30F36 H P 30R50 P 30R50 H P 30K73 P 30K73 H P 30B30 H P 30F87 P 30B88 ** P 30F90 P 30F90 H P 3862 P 3862 H P 3646 P 3646 H P 4285 P 4285 H P 3989 P 2530 P 3161 H P 3431 H P 3340 YH P 30F53 YH P 30R50 YHR P 30K73 YHR
Transgênica/ convencional convencional convencional transgênica convencional transgênica transgênica convencional convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional convencional convencional convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica
Tipo
Ciclo
HSm HS HS HT HT HT HT HS HS HS HS HS HS HS HS HT HD HD HD HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HSM HSM HS HS HT HT HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HT HT HT HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS
SP SP SP P P P P P P P P P SMP SMP SMP P SP P P SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P SP SP SP SP P P P
Graus/ Dias 815 810 811 860 860 860 845 870 870 870 870 870 950 950 950 840 810 900 855 121 dias 121 dias 115 dias 115 dias 127 dias 127 dias 132 dias 132 dias 130 dias 130 dias 130 dias 130 dias 130 dias 130 dias 130 dias 135 dias 135 dias 140 dias 140 dias 135 dias 135 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 135 dias 135 dias 138 dias 138 dias 135 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 138 dias 138 dias 135 dias 135 dias 120 dias 120 dias 135 dias 123 dias 128 dias 125 dias 130 dias 130 dias 135 dias 138 dias
Época de Plantio C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S N/T/S N/T/S N/T/S C/N/T/S N/T/S C/N/T/S C/N/T/S N N N N N N N/S N/S N/S N N N N N N N/T/S N/T/S N N N/T/S N/T/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N N N N N N N N N/S N/S N N/S N/S N/S N/S N/S N N/S N/S N/S N/S N N N/S N/S N N N N/S
Uso GRÃOS G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI/SGU G/SPI/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS I.AMIDO GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SGU GRÃOS
Cor do grão AL AM/AL AM/AL AL AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AL AL AM AL AM/AL AL AM AM AM AM SI SI AM AM SI SI AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AM/AL AM/AL AL AL AL AM AM/AL AM/AL AL AL SI AM AM AM AM AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM AM/AL AM/AL AM/AL SI AL
Densidade (Plantas/ha) 65-70 65-75 65-75 60-70 65-70 65-70 65-70 55-65 60-65 60-65 60-65 60-65 60-65 60-65 60-65 55-60 60-70 65-70 60-70 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 55-65 55-68 50-65 50-60 55-72 60-80 60-80 60-80 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-65 55-65 60-80 60-80 60-80 60-80 50-65 50-65 60 55-65 50-65 50-65 50-65 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65 60-65 60-65 60-65 50-60 60-80
Textura do grão SMDURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMMOLE SMMOLE SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO
GRÃOS GRÃOS
AM AM/AL
60-80 50-65
SMDURO SMDURO
Resistência Acamamento A A A A A A A A A A A A M M M A A A A M M M M M M B B A B B A A A B A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A MS MS A A A A SI SI A M M M B A A A
Altura Espiga (m) 1,20 1,10 1,10 1,20 1,20 1,20 1,35 1,25 1,25 1,25 1,25 1,25 1,30 1,30 1,30 1,20 1,15 1,20 1,10 1,1 a 1,25 1,1 a 1,25 1,1 a 1,25 1,1 a 1,25 1,10 A 1,20 1,10 A 1,20 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,35 a 1,45 1,35 a 1,45 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,25 a 1,35 1,25 a 1,35 1,4 a 1,6 1,4 a 1,6 1,3 a 1,4 1,3 a 1,4 1,4 a 1,55 1,4 a 1,55 1,4 a 1,55 1,4 a 1,55 1.5 a 1.6 1.5 a 1.6 1,3 a 1,4 1,3 a 1,4 1,3 a 1,4 1,3 a 1,4 1,25 a 1,35 1,25 a 1,35 1.2 a 1.35 1.2 a 1.35 1,30 a 1,50 1,30 a 1,50 1,30 a 1,40 1,35 a 1,55 1,35 a 1,55 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,30 A 1,40 1,30 A 1,40 1,3 1,3 1,4 a 1,55 1,1 a 1,25 1,35 a 1,45 1,1 a 1,25 1,35 a 1,45 1,10 a 1,20 1.2 a 1.35 1,30 a 1,50
Altura Planta (m) 2,40 2,10 2,10 2,20 2,20 2,20 2,60 2,20 2,20 2,20 2,20 2,20 2,40 2,40 2,40 2,30 2,20 2,30 2,20 2,7 a 2,85 2,7 a 2,85 2,7 a 2,85 2,7 a 2,85 2,70 A 2,80 2,70 A 2,80 2,80 A 2,95 2,90 A 3,10 2,80 a 2,90 2,80 a 2,90 2,60 a 2,80 2,60 a 2,80 2,60 a 2,80 2,60 a 2,80 2,60 a 2,80 2,75 a 2,85 2,75 a 2,85 3,10 a 3,30 3,10 a 3,30 2,8 a 2,9 2,8 a 2,9 2,9 a 3,2 2,9 a 3,2 2,9 a 3,2 2,9 a 3,2 3.0 a 3.2 3.0 a 3.2 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,70 a 2,85 2,70 a 2,85 2.6 a 2.9 2.6 a 2.9 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,80 A 3,00 2,80 A 3,00 3 3 2,9 a 3,2 2,7 a 2,85 2,80 a 2,90 2,4 a 2,6 2,80 a 2,90 2,60 a 2,80 2.6 a 2.9 2,80 a 3,0
Nível Tecnologia A A A A A A A A A A A A A A A M/A A M/A A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A A A A A A M/A e A M/A e A A A M/A e A M/A e A A A A A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A A A M/A e A M/A e A M/A M/A M/A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A A A M/A e A
Região de adaptação SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC CO,SE, NE RO CO,SE, NE RO CO,SE, NE RO SUL e MG e SP SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL e MG, SP e MS SUL e MG, SP e MS SUL e SP, MS, MT, GO e DF SUL e SP, MS, MT, GO e DF SUL, SP e MS SUL, SP, MG, MS e GO SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SP, MT e GO SUL SUL, SE, MS, MT, GO SUL, SE, MS, MT, GO SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC
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Empresa Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Dekalb Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do BrAsil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A
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Cod Cultivar 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Cultivar P 30F35 YH P 3862 YH BG 7049 BG 7049 H BG 7060 BG 7060 Y BG 7060 H BG 7060 HR BG 7051 H BG 7055 H BG 7055 BG 7032 BG 7032 H BG 7046 BG 7061 H BG 7065 H ATTACK ATTACK TL CARGO CELERON TL DEFENDER DEFENDER TL FASTER FASTER TL FEROZ FÓRMULA FÓRMULA TL GARRA GARRA TL GARRA TL VIP IMPACTO IMPACTO TL IMPACTO VIP MAXIMUS MAXIMUS TL MAXIMUS TL VIP MAXIMUS TL TG MAXIMUS VIP3 OMEGA OMEGA TL PENTA PENTA TL PREMIUM FLEX PREMIUM FLEX TL SOMMA SOMMA TL SPRINT SPRINT TL STATUS STATUS TL STATUS VIP STATUS VIP3 SUPERIS TL SW3949 TL TORK TORK TL TRAKTOR TRUCK TRUCK TL DOCE TROPICAL 2A106 2A106HR 2A120Hx 2A550 2A550Hx 2B433 2B433Hx 2B433PW 2B512Hx 2B512PW 2B587 2B587HX 2B587PW 2B604Hx 2B604PW
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Transgênica/ convencional transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional convencional transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional convencional transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica convencional convencional transgênica convencional convencional transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica
Tipo
Ciclo
HS HS HT HT HT HT HT HT HT HT HT HS HS HS HT HT HSm HSm HD HS HSm HSm HSm HSm HD HS HS HT HT HT HS HS HS HS HS HS HS HS HSm HSm HS HS HS HS HSm HSm HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HD HSm HSm HS HSm HSm HS HS HS HT HT HT HT HT HS HS HS HSm HSm
P P P P P P P P SP P P P P P SP SP P P P SP P P SP SP P SP SP P P P P P P P P P P P P P P P P P P P HP HP P P P P P HP P P P P P SP HP HP HP P P SP SP SP P P P P P P P
Graus/ Dias 140 dias 138 dias 140 dias 140 dias 135 dias 135 dias 135 dias 135 dias 127 dias 135 dias 135 dias 135 dias 135 dias 135 dias 128 dias 125 dias 860 860 890 SI SI SI SI SI SI SI SI 870 870 870 895 895 895 890 890 890 890 890 SI SI 870 870 870 870 895 895 800 800 SI SI SI SI SI SI 860 860 850 SI SI SI 760 760 790 825 825 840 840 840 840 840 815 815 815 848 848
Época de Plantio N/S N N/S N/S N N N N N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N N C/N/T/S C/N C/N/S C/N/S C/N C/N C/N/T/S C/N C/N N/T/S N/T/S N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S N/T/S N/T/S C/N/S C/N/S C/N C/N N/T/S N/T/S C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C N N N/T C/N/S C/N/S N C/S C/S C/N C/N/T C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S
Uso GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS M. DOCE G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI
Cor do grão AL AM AL AL AL AL AL AL AM AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AL AL AL AM/AL AM/AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL LR LR AL AL AL AL AL AL AL AL LR LR LR AL AL AM AM/AL AM/AL AL AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AL
Densidade (Plantas/ha) 55-72 55-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65 60-65 60-65 55 55 55-60 60-65 60-65 60-65 60-65 60-65 60-65 60-65 60-65 60 60 60 55-60 55-60 55-60 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65 60-70 60-70 55-65 55-65 60-65 60-65 55-65 55-65 55-65 55-65 60-70 60-70 60-70 60-70 60-70 60-70 55-60 55-60 55 60-65 60-65 SI 60-65/50-55 60-65/50-55 60-65 60-75/50-55 60-70/50-55 60-65/50-55 60-65/45-55 60-65/45-55 60-65/45-55 60-65/45-55 60-70/50-55 60-70/50-55 60-70/50-55 60-65/45-50 60-65/45-50
Textura do grão SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO SI SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO
Resistência Acamamento A A A A A A A A M A A A A A M M M M A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A M M A A A SI M M M A A A A A A A A A A A A
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Altura Espiga (m) 1,4 a 1,55 1,40 a 1,50 1,4 a 1,55 1,4 a 1,55 1,30 a 1,40 1,30 a 1,40 1,30 a 1,40 1,30 a 1,40 1,10 A 1,20 1,30 A 1,50 1,30 A 1,50 1,30 A 1,50 1,30 A 1,50 1,30 A 1,50 1,35 a 1,45 1,1 a 1,25 1,33 1,33 1,30 1,13 1,20 1,20 1,26 1,26 1,26 1,13 1,13 1,30 1,30 1,30 1,24 1,24 1,24 1,28 1,28 1,28 1,28 1,28 1,35 1,35 1,18 1,18 1,12 1,12 1,20 1,20 1,17 1,17 1,33 1,33 1,33 1,33 1,33 1,17 1,30 1,30 1,19 1,24 1,24 SI 1,06 1,06 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 1,30 1,30 1,05 1,05 1,05 1,25 1,25
Altura Nível Região de Planta (m) Tecnologia adaptação 2,9 a 3,2 A SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC 2,90 a 3,10 M/A e A SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR 2,9 a 3,2 M/A e M SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR 2,9 a 3,2 M/A e M SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR 2,80 a 3,0 M/A e M SUL, CO e SP, MG, BA 2,80 a 3,0 M/A e M SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA 2,80 a 3,0 M/A e M SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA 2,80 a 3,0 M/A e M SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA 2,70 A 2,80 M/A e A SUL e SP, MS, MT, GO e DF 3,00 A 3,20 M/A e M SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR 3,00 A 3,20 M/A e M SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR 3,00 A 3,20 M/A e M SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR 3,00 A 3,20 M/A e M SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR 3,00 A 3,20 M/A e M SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR 2,80 a 2,90 M/A e A SUL, SE, MS, MT, GO 2,4 a 2,6 M/A e A SUL, SE, MS, MT, GO 2,19 M/A SUL e MS 2,19 M/A SUL e MS 2,35 M SUL ,CO e SE 2,22 A SUL, SP (Sul), MS (Sul) 2,20 M BRASIL 2,20 M BRASIL 2,48 A SUL e MS 2,48 A SUL e MS 2,48 A SUL ,CO, SE e BA,MA,PI 2,22 A SUL, CO, SP (Sul), MS (Sul) 2,22 A SUL, CO, SP (Sul), MS (Sul) 2,23 M/A SUL ,CO e SE 2,23 M/A SUL ,CO e SE 2,23 M/A SUL ,CO e SE 2,46 A SUL ,CO e SE 2,46 A SUL ,CO e SE 2,46 A SUL ,CO e SE 2,47 A SUL ,CO e SE 2,47 A SUL ,CO e SE 2,47 A SUL ,CO e SE 2,47 A SUL ,CO e SE 2,47 A SUL ,CO e SE 2,48 A SUL ,CO e SE 2,48 A SUL ,CO e SE 2,07 A SUL e SP(sul) e MS(sul) 2,07 A SUL e SP(sul) e MS(sul) 2,10 A SUL e MS 2,10 A SUL e MS 2,20 A SUL ,CO e SE 2,20 A SUL ,CO e SE 2,09 A SUL e SP(sul) e MS(sul) 2,09 A SUL e SP(sul) e MS(sul) 2,33 A SUL ,CO e SE 2,33 A SUL ,CO e SE 2,33 A SUL ,CO e SE 2,33 A SUL ,CO e SE 2,33 A SUL 2,09 A SUL 2,31 A SUL ,CO, SE e BA,MA,PI 2,31 A SUL ,CO, SE e BA,MA,PI 2,10 M SUL ,CO, SE e BA,MA,PI 2,46 M CO, SE 2,46 M CO, SE SI SI CENTRO-SUL 2,10 A Sul do Brasil e regiões Tropical Alta 2,10 A Sul do Brasil e regiões Tropical Alta 2,15 M/A e A Sul do Brasil, demais regiões sob Consulta 2,00 A Sul do Brasil, região Tropical Alta e Tropical de Transição 2,00 A Sul do Brasil, região Tropical Alta e Tropical de Transição 2,10 M e M/A Brasil 2,10 M e M/A Brasil 2,10 M e M/A Brasil 2,30 M e M/A Brasil 2,30 M e M/A Brasil 2,05 A Brasil 2,05 A Brasil 2,05 A Brasil 2,25 M/A Brasil 2,25 M/A Brasil
Empresa Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta SeEds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda SynGenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Syngenta Seeds Ltda Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec.
Cod Cultivar Cultivar 16 2B655Hx 17 2B655PW 18 2B688 19 2B688HR 20 2B688Hx 21 2B688PW 22 2B707 23 2B707Hx 24 2B707PW 25 2B710 26 2B710HR 27 2B710Hx 28 2B710PW 29 WxA504 30 DB2A525Hx 31 DB2B339Hx 32 PRE 2B678Hx 1 20A55 2 20A55HR 3 20A55Hx 4 20A55PW 5 20A78 6 20A78Hx 7 30A16Hx 8 30A37 9 30A37Hx 10 30A37PW 11 30A68 12 30A68Hx 13 30A77 14 30A77Hx 15 30A91 16 30A91HR 17 30A91Hx 18 30A91PW 19 30A95 20 30A95Hx 21 30A95PW 1 BRS 1060 2 BRS 1010 3 BRS 3035 4 BR 205 5 BR 206 6 BRS 2223 7 BRS 2020 8 BRS 2022 9 BR 106 10 BR 451 11 BR 473 12 BRS Caatingueiro 13 BRS 4157 Sol-da-manhã 14 BRS Planalto 15 BRS Missões 16 BRS Caimbé 17 BRS Gorutuba 18 BR 5011 Sertanejo 1 NS 50 PRO 2 NS 90 PRO 3 BX 907 YG 4 BX 967 YG 5 BX 920 YG 6 BX 1200 7 BX 898 YG 8 BX 970 10 BX 1280 11 BX 1293 12 BX 1290 1 XB 7012 2 XB 7011 3 XB 8010 4 XB 8028 5 XB 7253 6 XB 7110 7 XB 9003 8 XB 8030
Transgênica/ convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional
Tipo
Ciclo
HT HT HT HT HT HT HS HS HS HS HS HS HS HS HS HT HT HT HT HT HT HT HT HS HS HS HS HS HS HS HS HSM HSM HSM HSM HT HT HT HS HS HT HD HD HD HD HD V V V V V V V V V V HS HS HS HS HS HS HS HS HSm HS HS HT HT HD HD HT HT HS HD
P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P SP SP N SP SP SP SP SP P P P P P P P P P SMP P SP P P SP P P SMP P P SP P P P SMP SP P SP P SP SP P SMP SP SP P P P P P P N P P SP P
Graus/ Dias 840 840 860 860 860 860 890 890 890 850 850 850 850 850 835 805 860 843 843 843 843 823 823 SI 810 810 810 SI SI SI SI 902 902 902 902 si si si 913 819 836 788 895 788 826 836 788 696 656 702 751 SI 810 894 765 SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI 884 866 835 920 845 856 810 SI
Época de Plantio N/T/S N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T C/N/T C/N/T C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S N/S N/S S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N N N N/S N N N/S N N C/N N/T/S C/N N/T/S C/N C/N/T/S C/N N/S N/T/S N/T/S N/T C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/T/S
Uso
Cor do Densidade grão (Plantas/ha) G/SPI/SGU AL 55-60/50-55 G/SPI/SGU AL 55-60/50-55 G/SPI AL 50-60/45-55 G/SPI AL 50-60/45-55 G/SPI AL 50-60/45-55 G/SPI AL 50-60/45-55 GRÃOS AL 60-65/50-55 GRÃOS AL 60-65/50-56 GRÃOS AL 60-65/50-56 GRÃOS AM/AL 55-65/50-55 GRÃOS AM/AL 55-65/50-55 GRÃOS AM/AL 55-65/50-55 GRÃOS AM/AL 55-65/50-55 I.AMIDO LR/CEROSO 60-65/50-55 GRÃOS LR 60-70 GRÃOS AM/AL 55-65/50-55 GRÃOS AM 55-65/50-55 G/SPI AL 60-65/50-60 G/SPI AL 60-65/50-60 G/SPI AL 60-65/50-60 G/SPI AL 60-65/50-60 G/SPI AM/AL 60-65/50-6065/60/50 G/SPI AM/AL 60-65/50-60 GRÃOS AL 60-65/50-55 GRÃOS AM/AL 60-70/50-55 GRÃOS AM/AL 60-70/50-55 GRÃOS AM/AL 60-70/50-55 GRÃOS AL 60-65/50-60 GRÃOS AL 60-65/50-60 GRÃOS AM/AL 50-70 GRÃOS AM/AL 50-70 GRÃOS AL 60-65/50-60 GRÃOS AL 60-65/50-60 GRÃOS AL 60-65/50-60 GRÃOS AL 60-65/50-60 GRÃOS Al 60-65/50-60 GRÃOS Al 60-65/50-60 GRÃOS Al 60-65/50-60 G/SPI AV 55-65/45-49 G/SPI LR/AV 60/40-50 G/SPI AL 45-50 G/SPI AM/AL 50-55 GRÃOS AM/AL 50 G/SPI AM/AL 50-55/40-45 G/SPI LR 50-55 G/SPI AL 50-55 G/SPI AM 40-50 GRÃOS BRANCO 40-50 GRÃOS AM 40-50 GRÃOS AM 40-50 GRÃOS AL 40-50 GRÃOS AM/LR 40-50 GRÃOS AM 50 G/SPI AM/AL 50-55/45-50 GRÃOS AM/AL 40-50 GRÃOS SI 45-50 GRÃOS LR 65 G/SPI LR 65 G/SPI LR 70 G/SPI LR 60 G/SPI AM 65 G/SPI LR 60 GRÃOS LR 65 GRÃOS AM 65 G/SPI LR 60 GRÃOS LR 65 GRÃOS LR 65 GRÃOS LR 50-55/45-50 GRÃOS LR 50-55/40-45 GRÃOS LR 50-55/40-45 G/SPI AL 50-55/40-45 GRÃOS LR 50-55/40-45 GRÃOS LR 50-55/40-45 GRÃOS LR 55-60/50-55 GRÃOS AL 50-55/40-45
Textura do grão SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO DURO SMDURO DENTADO SMDURO DURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDENT DURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO DURO SMDURO DURO DURO DURO DURO
Resistência Altura Acamamento Espiga (m) A 1,20 A 1,20 A 1,15 A 1,15 A 1,15 A 1,15 A 1,30 A 1,30 A 1,30 A 1,10 A 1,10 A 1,10 A 1,10 A 1,10 A 1,30 A 1,20 A 1,25 A 1,10 A 1,10 A 1,10 A 1,10 A 1,20 A 1,20 A 1,30 M 1,10 M 1,10 M 1,10 A 1,20 A 1,20 A 1,20 A 1,20 A 1,30 A 1,30 A 1,30 A 1,30 A 1,20 A 1,20 A 1,20 A 1,04 M 1,00 A 1,06 M 1,15 M 1,30 M 1,10 M 1,14 MA 1,13 M 1,40 M 1,20 M 1,40 M 0,90 M 1,20 M 1,10 M 1,40 M 1,10 M 0,79 M 1,20-1,50 A 1,25 A 1,21 A 0,98 A 1,08 A 1,19 A 1,19 A 0,90 A 0,90 A 1,23 A 1,18 A 1,12 MA 1,05 MA 1,15 MA 0,95 M 1,25 A 1,20 M 1,15 A 0,96 A 1,10
Altura Nível Região de Planta (m) Tecnologia adaptação 2,15 M Brasil 2,15 M Brasil 2,10 M/A Sul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e Baixa 2,10 M/A Sul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e Baixa 2,10 M/A Sul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e Baixa 2,10 M/A Sul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e Baixa 2,30 A Brasil 2,30 A Brasil 2,30 A Brasil 2,02 M/A e A Brasil 2,02 M/A e A Brasil 2,02 M/A e A Brasil 2,02 M/A e A Brasil 2,00 M/A e A RS, SC, PR, SP e MG 2,30 M/A e A Brasil 2,20 M Brasil 2,25 M Brasil 2,30 M/A BRASIL 2,30 M/A BRASIL 2,30 M/A BRASIL 2,30 M/A BRASIL 2,20 M/A BRASIL 2,20 M/A BRASIL 2,30 A Região Subtropical Alta (nichos SA03), Tropical Alta (TA11) 2,20 A Brasil 2,20 A Brasil 2,20 A Brasil 2,15 A BRASIL 2,15 A BRASIL 2,25 A BRASIL 2,25 A BRASIL 2,30 A BRASIL 2,30 A BRASIL 2,30 A BRASIL 2,30 A BRASIL 2,20 M/A BRASIL 2,20 M/A BRASIL 2,20 M/A BRASIL 2,06 M/A N, NE, SE, CO e PR 2,10 M/A BRASIL exc. RS e SC 2,01 M/A CO,NE,SE e PR 2,20 M/A SE,CO,NE, e PR,TO 2,30 M/A NE, SE,CO,SUL 2,10 M/A BRASIL exc. RS e SC 2,16 M/A BRASIL exc. RS e SC 2,13 M/A SE,CO,NE e PR 2,40 B/M BRASIL exc.RS 2,20 B/M BRASIL 2,40 B/M BRASIL 1,90 B/M NE 2,30 B/M BRASIL 1,75 B/M SUL 2,20 B/M RS, SC e Sul do PR 2,15 B/M CO,SE,NE e PR 1,70 B/M SEMIÁRIDO NORDESTINO 2,00-2,30 B/M NORDESTE DO BRASIL 2,32 A ES,GO,MG,MS,MT,PR,RJ,RO,RS,SP,SC 2,29 M/A BA,DF,GO,MG,MT,MS,PR,RJ,RO,SP 2,25 A DF,GO,MG,MS,PR,RS,SC,SP 2,16 M/A DF,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SP 2,41 A DF,GO,MG,MS,PR,RS,SC,SP 2,23 M/A AL,BA,DF,GO,MA,MS,MG,MT,PI,PR,RS,SC,SE,SP,TO 2,20 A MS,SP,SC,PR,RS 2,15 M/A DF,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SP 2,27 M/A DF,BA,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SP,TO 2,29 M/A DF,BA,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SP,TO 2,13 M/A AL,BA,DF,GO,MS,MG,MT,PR,RS,SC,SE,SP,TO 1,95-2,10 M/A e A GO, MG,MS,PR,SP 2,05-2,25 M/A e A GO,MS,PR,SP 2,00-2,15 M/A e B/M GO,MA,MG,MS,MT,PE,PI,PR,SP 2,20-2,25 B/M e B AL,BA,GO,MG,MS,MT,PR,SP 2,25 M/A e A BA,GO,MG,MS,MT,PR,SP,TO 2,20 M e M/A GO,MG,MS,MT,PR,SP 1,95 M/A e A GO,MG,MS,MT,PR,SP 2,10 M/A e B/M BA,GO,MA,MG,MS,MT,PI,PR,SP
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Empresa Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. Morgan Morgan Morgan Morgan Morgan Morgan Morgan Morgan Morgan Morgan Morgan Morgan Morgan Morgan Morgan Morgan Morgan Morgan Morgan Morgan Morgan Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Embrapa Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Semeali Sementes Hibridas Ltda Semeali Sementes Hibridas Ltda Semeali Sementes Hibridas Ltda Semeali Sementes Hibridas Ltda Semeali Sementes Hibridas Ltda Semeali Sementes Hibridas Ltda Semeali Sementes Hibridas Ltda Semeali Sementes Hibridas Ltda
19
Cod Cultivar 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 1 2 3 4 5 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 6 7 8
Cultivar XB 6010 XB 6012 XB 7116 XB 4013 AS 32 AS 3466 TOP AS 1570 AS 1575 AS 1551 AS 1551PRO AS 1551PRO2 AS 1572PRO AS 3421YG AS 1590YG AS 1590PRO AS 1596 AS 1596 PRO AS 1596 PRO2 AS 1596 RR2 AS1555 PRO2 AS1555 PRO AS1555 RR2 AS1598 PRO AS1598 PRO2 AS1581 PRO AS1660 PRO AS1656 PRO2 AS1625 PRO AS1665 PRO AS1626 PRO SHS 3031 SHS 4070 SHS 4080 SHS 4090 SHS 5050 SHS 5070 SHS 5080 SHS 5090 SHS 5550 SHS 5560 SHS 7070 SHS 7080 SHS 7090 SHS 7770 AL Piratininga AL Avaré AL Bandeirante Cativerde 02 AL Bianco IAC AIRAN IAC 8390 IAC 125 CD 308 CD 316 CD 384 CD 384HX CD 386HX CD 393 CD 397YG CD 3555HX CD 3501HX CD 3464HX RS 20 RS 21 FEPAGRO 22 FEPAGRO S 395 FEPAGRO S 265 GNZ 2004 GNZ 2005 GNZ 9501 GNZ 9506 GNZ 9505 YG GNZ 9510 GNZ 9501 PRO GNZ 9688 PRO
20
Transgênica/ Tipo convencional convencional HS convencional HS convencional HT convencional HD convencional HD convencional HT convencional HS convencional HS convencional HS transgênica HS transgênica HS transgênica HS transgênica HT transgênica HT transgênica HT convencional HS transgênica HS transgênica HS transgênica HS transgênica HS transgênica HS transgênica HS transgênica HS transgênica HS transgênica HSm transgênica HS transgênica HS transgênica HS transgênica HS transgênica HS convencional V convencional HD convencional HD convencional HD convencional HT convencional HT convencional HT convencional HT convencional HT convencional HT convencional HS convencional HS convencional HS convencional HS convencional V convencional V convencional V convencional V convencional V convencional V convencional HIV convencional Top cross convencional HD convencional HS convencional HT transgênica HT transgênica HS convencional HS transgênica HT transgênica HS transgênica HS transgênica HT convencional V convencional V convencional V convencional HT convencional HS convencional HS convencional HTm convencional HS convencional HS transgênica HS convencional HS transgênica HS transgênica HS
Ciclo SP P P P P P P P SP SP SP P P SP SP P P P P P P P P P P SP P P P P P N P SP SP SP P P P P P P SP P SMP N SMP SMP SMP P N SP P SP P P P P P P P P P N P P P P SP P P SP SP P P
Graus/ Dias SI SI SI SI 870 845 845 850 805 805 805 855 840 810 810 850 850 850 850 815 815 815 920 920 935 810 830 885 810 865 860 900 860 820 810 820 880 840 840 840 880 840 810 840 880 890 880 860 870 780 860 760 745 730 750 750 760 775 765 790 785 775 635 862 810 770 680 850 820 860 830 815 800 860 840
Época de Plantio C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N/T/S N N/S N N/S N N N N N/S S S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S S S S S S C/N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N C/N/S C/N/T/S C/N/T/S N/S N/S N/S N/S N/S C/N/S C/N/S C/N N/S S N N N N N S N/S N/S C N N N N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S
Uso GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SGU G/SGU G/SPI G/SGU G/SGU G/SGU G/SGU G/SGU G/SGU G/SGU G/SPI/MV G/SPI G/SPI SPI/MV GRÃOS G/SPI G/SPI PIPOCA G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS PIPOCA GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI/MV GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS/SPI
Cor do grão AL AL AL AL AV AV AL AM/AL AM AM AM AM AM/AL AL AL AM AM AM AM AL AL AL AL AL AL AL AL AL A AL AL AM LR LR LR LR LR LR AV LR AV AL LR AV AM/AL AL AL AM BRANCO AM/AL AL AL AL AM AL AL AL AL AM AM AL AL AM/AL BRANCO AL AM/AL LR AM/AL AL AM/AL AL AL AV AM/AL AV
Densidade (Plantas/ha) 50-55/45-50 50-55/40-45 50-55/40-45 50-55/40-45 40-55 45-55 50-55 55-60 65-75 65-75 65-75 55-65 50-60 50-60 50-60 50-60 50-60 50-60 50-60 60-70 60-70 60-70 60-65 60-65 60-65 55-60 65-75 60-65 50-55 55-60 50-55 50-55 55-60/50-55 60-65/50-55 55-60/50-55 55-60/50-55 55-60/50-55 55-60/50-55 60-65/50-55 60-65/50-55 55-60 60-65/50-55 60-65/55-60 60-65/50-55 45-50/35-40 50-60/40-45 50-55/40-45 40-45/30-35 45-50/35-40 55-60 55-60 55-60 50-60 60-70 50-60 50-60 55-65 60-70 55-70 50-60 50-60 50-60 75 40 50 55 60 50-57/45-50 55-60/50-55 55-60 55-60 60-65 60-65 55-60 60-65
Textura do grão DURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDURO DURO DURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO SMDURO SMDURO DENTADO SMDURO DURO SMDURO DURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO SMDURO DURO DURO SMDENT SMDURO SMDURO DENTADO SMDURO SMDENT SMDURO Duro SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO DENTADO SMDURO SMDENT SMDURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO
Resistência Acamamento M MA M M M A M A A A A A A A A A A A A M M M A A M
Altura Espiga (m) 1,15 1,30 1,20 1,20 1,10 1,05 1,24 1,40 1,23 1,23 1,23 1,40 1,37 1,13 1,13 1,38 1,38 1,38 1,38 1,23 1,23 1,23 1,38 1,38 1,38
Altura Planta (m) 2,10 2,25 2,20 2,20 2,30 2,10 2,32 2,35 2,28 2,28 2,28 2,67 2,43 2,08 2,08 2,50 2,50 2,50 2,50 2,29 2,29 2,29 2,50 2,50 2,50
A A M A A A A A A M M A A A A A A A A M M M M M A A M M M A A M A A A A A M M M MA MA M M M M A A M A
1,24 1,45 1,40 1,05 1,30 1,30 1,60 1,30 1,10 1,00 1,00 1,20 1,20 1,20 1,10 1,20 1,20 1,00 1,10 1,25 1,18 1,20 1,30 1,30 1,25 1,30 1,10 1,09 1,00 1,20 1,20 1,10 1,50 1,50 1,10 1,00 1,35 1,16 1,69 1,13 1,14 1,03 1,15-1,30 1,10-1,30 1,30-1,40 1,10-1,30 1,10-1,30 1,00-1,10 1,30-1,40 1,40-1,60
2,26 2,60 2,50 2,05 2,45 2,40 2,70 2,40 2,20 2,00 2,00 2,20 2,20 2,30 2,20 2,30 2,20 2,10 2,20 2,32 2,22 2,25 2,30 2,30 2,35 2,40 2,04 1,94 2,00 2,30 2,30 2,20 2,80 2,70 2,2 2,35 2,10 2,20 2,72 2,26 2,34 1,94 2,30-2,70 2,10-2,40 2,30-2,40 2,10-2,30 2,10-2,30 2,00-2,10 2,30-2,40 2,50-3,00
Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br
Nível Região de Tecnologia adaptação M/A e A GO,MG,MS,MT,PR,SC,SP M/A e A BA,GO,MG,MS,MTPR,RS,SC,SP M/A e B/M BA,GO,MG,MS,MT,PR,SC,SP,TO B/M e B AL,BA,GO,MG,MS,MT,PR,SP M/A SUL, CO e SP, MG e BA M/A SUL, CO e SP, MG e BA M/A SUL, CO e SP, MG e BA M/A SUL, CO e SP, MG e BA A SUL e SP, e MS A SUL e SP, e MS A SUL e SP, e MS A SUL e SP, MG e MS M/A CO, SE e PR, RO, PA, TO, BA, PE, PI, RN, CE, MA, SE, AL, PB M/A SUL e MS, MT, GO, SP, MG M/A SUL e MS, MT, GO, SP, MG A CO, SE, NE e PR, RO,TO A CO, SE, NE e PR, RO,TO A CO, SE, NE e PR, RO,TO A CO, SE, NE e PR, RO,TO A RS, PR e SP, GO, MS e BA A RS, PR e SP, GO, MS e BA A RS, PR e SP, GO, MS e BA A SP, MG, GO, BA A SP, MG, GO, BA A SP, MG, GO, BA A A A A A M e B/M M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A A A A A B/M B/M B/M M B/M B/M M/A A B/M A M/A M/A M/A A M/A M/A M/A B/M M/A B/M M M/A M/A A M/A A A a A A A
PR, SP, GO, MS RS, PR e SP, SUL DE MG PR, SP, MG, GO, BA, MS, MT SUL e MS, MT, GO, SP, MG SUL e MS, MT, GO, SP, MG SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL CO CO SP Sul, Centro e Paraguai Sul e Paraguai Sul, Centro e Paraguai Sul e Centro Sul e Centro Sul, Centro e Paraguai Sul e Centro Centro Sul e Centro Sul e Centro RS e SC RS e SC SUL RS e SC SUL SE,NE,SUL,CO,N SE,NE,SUL,CO,N PR,SE,NE,CO,N PR, SE, CO PR, SE, CO SUL, CO PR,SE,NE,CO,N PR, SE, CO, MS
Empresa Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Semeali Sem. Hibridas Ltda Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Agroeste Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena SemeNtes Cati Cati Cati Cati Cati Iac Iac Iac Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Coodetec Fepagro Fepagro Fepagro Fepagro Fepagro Geneze Geneze Geneze Geneze Geneze Geneze Geneze Geneze
Cod Cultivar 9 10 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 1 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 1 2 3 4 1 2 1 2 3 1 2 3 1 2 1
22
Cultivar GNZ 9626 PRO GNZ 2005 YG IPR 114 IPR 119 IPR 127 IPR 164 PZ 677 PZ 242 PZ 240 PZ 204 PZ 316 UFVM 100 Nativo UFVM2 Barão Viçosa UFVM 200 Soberano DG 501 DG 601 DG 213 DG 627 BM 2202 BM 810 BM 3061 BM 620 BM 502 BM 709 BM 207 BM 911 BM 3066 BM 3063 BM 820 BM 840PRO PL 6880 PL 6882 PL 1335 PL 6890 BRAS 3010 BRAS 1050 LG 6304 YG SG 6030 YG LG 6030 PRO LG 6036 PRO SG 150 SG 6418 SG 6011 SG 6302 ENGOPA 501 SCS 154 - Fortuna SCS153-Esperança SCS155 Catarina SCS156 Colorado ORION TAURUS PHD 20F07 ZNT 3310 ZNT 2030 ZNT 2353 PR 27 D 28 PR 27 D 29 PR 1150 Agri 143 Agri 104 RG 01 RG 02 A ROBUSTO RG 03 ALFA 10 ALFA 90 ATL 200 ATL 310 ATL 400 FTH 510 FTH 960 FTH 900 SM 966 SM 511 MX 300
Transgênica/ convencional transgênica transgênica convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional transgênica convencional convencional convencional convencional convencional convencional transgênica transgênica transgênica transgênica convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional
Tipo
Ciclo
HS HTm V HD HS V HD HT HS HS HS V V V HT HS HD HS HD HS HT HT HD HS HD HT HS HT HS HS HT HT HS HS HD HS HSM HS HS HS HT HT HSm HT V V V V V HD HD HS HT HD HD HD HD HS HS HS HD HD V HT HS HS HSm HT HD HS HT HT HT HS HT
P SP P P P P P P P P P SMP P P P SP SP P P P P SP P SMP P SP P P P P N P P P P P P P P P P P SP P N P SP P P N N P SP SP P SP P P P P P P P P P N P P P SP P P P P P
Graus/ Dias 840 820 870 890 865 870 725 727 872 872 SI SI SI SI 820 810 813 830 867 822 882 807 852 867 852 807 838 867 852 852 900 890 810 860 815 880 850 900 900 890 865 865 790 800 SI SI SI SI SI SI SI 860 790 790 820 785 805 820 SI SI 765 760 780 790 850 900 880 890 SI 840 860 860 850 870 880
Época de Plantio N/S N/S N N/S N/S N/S C/N/S N/S N S N/S N N N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/S N N N/S N/S N/S C/N C/N C/N C/N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S
Uso GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI/MV PIPOCA GRÃOS G/SPI/SGU G/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI GRÃOS SPI/MV GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI/SGU G/SPI G/SPI G/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI/SGU G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI/MV GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI/M.V. G/SPI/SGU G/SPI G/SPI/SGV G/SPI G/SPI G/SPI/ SGU G/SPI G/SPI G/SPI
Cor do grão AL AL AM BRANCO BRANCO AM AL AL AL AL AM AM/AL AL AL AM AM AM AM AV AV AM AV AV AV/AL AV AM AM AM AV AM AM AM LR AM AM LR AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL SI SI AL AM/AL AM AM/AL AM/AL AM/AL AV AV AL AM AL AV/AL AL AV LR LR AM/AL AL AL AL AL AL AL AM AL AL AL AV AV AL AL AV AL
Densidade (Plantas/ha) 60-65 55-60/50-55 50-55 55-60/45-50 50-55/45-50 50-55 50-55 50-55 55-60 60-65 55-60 50-55 50-55 50-55 50-55/45-50 55-60/50-55 55-65/50-60 55-60/50-55 60-65/50-55 60-65/50-55 45-60 60-65/45-55 60-65/50-55 60-65/50-55 60-65/50-55 60-70 60-70 60-65/50-55 60-65/50-55 60-65/50-55 55-60 55-60 55-65 55-60/45-55 55-60/45-55 55-65 65-75 50-60 50-60 65-75 55 55 60-65/60-65 55-60/50-55 45-50 50 50 50 50 55-60 55-65 65/60 55-60 50-55 50-55 50-60 50-60 55-65 50-60/40-45 50-60/40-45 50-55 50-55 50-55 50-55 50-60 45-50 55-70 55-70 55-65 55-70 55-65 55-65 55-70 55-70 55-70
Resistência Textura do grão Acamamento M SMDURO M SMDURO M SMDURO M SMDURO M DURO M SMDURO A SMDURO A SMDURO A DURO A SMDENT A SMDENT A DENTADO SI AMERICANO A DURO A SMDURO A SMDURO A SMDURO A SMDURO A SMDENT A SMDURO M DENTADO A SMDURO A SMDURO A SMDENT A SMDURO A SMDENT A DENTADO A DENTADO A DURO A SMDURO M DENTADO M SMDENT SMDURO M SMDENT M SMDURO M SMDURO M SMDURO M SMDURO A SMDURO A SMDURO A DURO M DURO M DURO A SMDURO A DENTADO M DURO A DURO B DURO A DURO A SMDENT MA SMDURO M DENTADO M SMDURO MA SMDURO M SMDURO M SMDURO MA SMDURO MA SMDURO A SMDURO A SMDURO A SMDURO A SMDURO A SMDURO M SMDURO A SMDURO A SMDURO A SMDURO A SMDURO MA SMDURO A SMDURO M DURO MA SMDURO M SMDURO MA SMDURO MA SMDURO MA
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Altura Espiga (m) 1,30-1,50 1,10-1,30 1,15 1,25 1,15 1,15 1,15 1,17 1,10 1,20 1,20 1,00-1,15 0,93 1,10 1,15 1,10 1,10 1,10 1,20 1,30 1,60 0,80 1,30 1,50 1,20
Altura Planta (m) 2,30-2,70 2,10-2,40 2,30 2,40 2,30 2,30 2,25 2,30 2,20 2,10 2,10 2,00-2,30 1,80 2,20 2,20 2,10 2,10 2,20 2,40 2,50 2,80 2,20 2,50 2,60 2,40
Nível Tecnologia A M/A M M/A M/A M M M/A A A A B/M M/A M M/A A M/A A M/B M/A M/A M M A M/B
0,80 1,40 1,40 1,20 1,20 1,35 1,30 1,25 1,60 1,40 1,35 1,10 1,60 1,60 1,55 1,30 1,16 1,00 1,20 1,80-2,20 1,20 1,50 1,20 1,30 1,20 1,30 1,20 1,15 1,20 1,25 1,20 1,25 1,20 1,00 0,90 1,20 1,10 1,40 1,20 1,10 1,20 1,15 1,10 1,20 1,10 1,10 1,15 1,20 1,15 1,20
2,20 2,40 2,40 2,20 2,20 2,62 2,60 2,60 2,75 2,70 2,60 2,10 2,60 2,60 2,50 2,35 2,10 2,10 2,20 2,80-3,20 2,30 2,60 2,30 2,40 2,10-2,30 2,35-2,70 2,20-2,60 2,30 2,25 2,30 2,25 2,30 2,25 2,10 1,90 2,30 2,50 2,60 2,10 2,10 2,30 2,30 2,20 2,40 2,10 2,20 2,25 2,40 2,20 2,20
A A M/A A A M M A A M A A A A A M M A M/A B/M B/M B/M B/M B/M B/M M/A e A A M/A B/M B/M B/M B/M M e M/A M/A M/A M A M A M/A M/A/B M/A M/A M/A M-A M-A M-A M-A M-A M-A
Região de adaptação PR, SE, CO, MS SE,NE,SUL,CO,N PR, SC, RS, MS, SP, MG, GO, DF, MT e RO PR, SC, RS, SP, MG, GO, DF, MS e MT PR, SC, RS, SP, MG, GO, DF, MS e MT PR, SC, RS, MS, SP, MG, GO, DF, MT e RO N,NE,CO,SE,Paraná N,NE,CO,SE,Paraná N,NE,CO,SE,Paraná N,NE,CO,SE,Paraná SUL, SE e CO SE/NE SE SE BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO SUL,SE,CO,NE,N
Empresa Geneze Geneze Iapar Iapar Iapar Iapar Primaiz Sementes Primaiz Sementes Primaiz Sementes Primaiz Sementes Primaiz Sementes Ufv Ufv Ufv Datagene Pesq. e Sementes Datagene Pesq. e Sementes Datagene Pesq. e Sementes Datagene Pesq. e Sementes Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix Biomatrix
SUL,SE Biomatrix SUL,SE Biomatrix SUL,SE,CO,NE,N Biomatrix SE,CO Biomatrix SE,CO Biomatrix BRASIL Limagrain/Brasmilho BRASIL Limagrain/Brasmilho BRASIL Limagrain/Brasmilho BRASIL Limagrain/Brasmilho BRASIL Limagrain/Brasmilho BRASIL Limagrain/Brasmilho BRASIL Limagrain/Guerra BRASIL Limagrain/Guerra BRASIL Limagrain/Guerra BRASIL Limagrain/Guerra SUL e MS Limagrain/Guerra SUL e MS Limagrain/Guerra BRASIL Limagrain/Guerra BRASIL Limagrain/Guerra CO Agência Rural, GO SC/RS/PR Epagri SC Epagri SC/RS/PR Epagri SC/RS/PR Epagri SE (SE), Centro-Oeste (CO) Nordeste (NE) Phd Sementes Ltda SE (SE), Centro-Oeste (CO) Nordeste (NE) Phd Sementes Ltda Centro-Sul Phd Sementes Ltda NE, SE,CO e PR Zenit Sementes NE, SE,CO e PR Zenit Sementes NE, SE,CO e PR Zenit Sementes BRASIL Sementes Produtiva BRASIL Sementes Produtiva SE,CO,NE e PR Sementes Produtiva CO/SE de 200 a 600 m de altitude Agricom Seeds CO/SE de 200 a 600 m de altitude Agricom Seeds SP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TO Selegrãos SP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TO Selegrãos SP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TO Selegrãos SP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TO Selegrãos CO, NE, NORTE, SE Sementes Alfa CO, NE, NORTE, SE Sementes Alfa S/SE/CO/NE Atlântica Sementes S/SE/CO/NE Atlântica Sementes S/SE/CO Atlântica Sementes S/SE/CO/NE Semília Genética e Melhoramento S/SE/CO/NE Semília Genética e Melhoramento S/SE/CO/NE Semília Genética e Melhoramento S/SE/CO/NE Boa Safra Sementes S/SE/CO/NE Boa Safra Sementes S/SE/CO/NE Maxima Sementes
Cod Cultivar 2 1 2 3 4 1 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 2 3 4 5 1 2
Cultivar MX 305 PRE 22D11 PRE 32D10 PRE 22T10 PRE 22S11 AX 727 MS 2010 AM 606 AM 811 AM 997 AM 4003 AM 4002 AM 4001 RB 9108 PRO RB 9210 RB 9210 PRO RB 9308 RB 9308 YG RB 9110 YG RB 9110 PRO RB 9004 PRO RB 9005 PRO RB 9006 PRO RB 9009 PRO BALU 580 BALU 184 BALU 761 BALU 188 BALU 480 PRO DSS 1001 Ipanema
Transgênica/ convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional convencional convencional convencional transgênica convencional convencional
Tipo
Ciclo
HT HD HD HT HS HS HS HS HS HS V V V HS HS HS HT HT HS HS HS HS HS HS HD HD HD HT HS HIV V
SP SP P SP SP P P SP P P SMP SMP P P SP SP P P SP SP P P P N P P P SP P SMP N
Graus/ Dias 860 810 845 805 810 SI SI SI SI SI SI SI SI 845 810 810 858 858 790 790 865 840 825 875 SI 792 798 790 842 SI SI
Época de Plantio C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N N N/S S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S N/S N/S
Uso
G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SPI GRÃOS G/S G/SPI G/S/SPI G/S/SPI G/S/SPI G/SPI G/SPI
Cor do grão AV AL AL AM AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM AL AL AM/AL AL AL AL AL AM/AL AM/AL AM AM/AL AL AM/AL AL AV AL AL AL AL AM
Densidade (Plantas/ha) 55-70 55-63 55-75 55-75 55-80 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65 45-55 45-60 45-60 60-66 60-70/53-62 60-70/53-62 60-50/55-50 60-50/55-51 60-66/50-60 60-66/50-60 60-66 60-66 60-66/50-60 55-60 55-60/50-55 45-55 55-60/45-50 55-60 50-55 50 50
Textura do grão SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDENT DURO DURO DURO DURO SMDENT SMDENT DENT SMDENT DURO SMDENT DURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT
Resistência Acamamento MA M A A A A M MA A A A A A A A A MA MA A A A A A A A A A A A MA MA
Altura Espiga (m) 1,10 1,30 1,40 1,40 1,00 0,75-1,65 0,95-1,56 0,70-1,30 0,80-1,50 0,90-1,58 0,80-1,40 0,80-1,40 0,80-1,20 1,20-1,50 1,00-1,20 1,00-1,20 1,30-1,60 1,30-1,60 1,00-1,10 1,00-1,10 1,10-1,30 1,10-1,40 1,00-1,30 1,10-1,20 SI SI SI 1,00-1,10 1,04 1,20 1,36
Altura Nível Planta (m) Tecnologia 2,20 M-A 2,30 M/B 2,40 M/B 2,40 M/A 2,00 A 1,52-2,50 M/A 1,80-2,90 M/A 1,45-2,50 M/A 1,50-2,50 M/A 1,60-2,55 M/A 1,95-2,50 M 1,95-2,50 M 1,60-2,00 M 2,10-2,50 A 1,90-2,20 M/A 1,90-2,20 M/A 2,20-2,60 M/A 2,20-2,60 M/A 1,90-2,10 A 1,90-2,10 A 1,90-2,10 A 2,00-2,40 A 2,00-2,20 M/A 2,20-2,50 M/A MÉDIO M/A 2,00 M 2,28 M 2,00-2,10 A 2,19 A 2,35 SI 2,38 SI
Região de adaptação S/SE/CO/NE CO/SUL CO/SUL CO/SUL CO/SUL SUL, CO e MG e SP SUL, CO e MG e SP MS GO, MS, MT, PR, RS, SC e SP MS, MT, PR, RS e SC SUL SUL e MS e SP SUL SE,SUL,NE,CO SE,NE,SUL,CO SE,NE,SUL,CO SE,NE,SUL,CO SE,NE,SUL,CO SE,SUL,NE,CO SE,SUL,NE,CO SE,SUL,NE,CO SE,SUL,NE,CO SE,SUL,NE,CO SE,SUL,NE,CO SUL,CO, SP, MG BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL S,SE,CO,NE,N S,SE,CO,NE,N
Empresa Maxima Sementes Sempre Sementes Sempre Sementes Sempre Sementes Sempre Sementes Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda Riber Sementes Riber Sementes Riber Sementes Riber Sementes Riber Sementes Riber Sementes Riber Sementes Riber Sementes Riber Sementes Riber Sementes Riber Sementes Sementes Balu Sementes Balu Sementes Balu Sementes Balu Sementes Balu Di Solo Di Solo
Legendas Tipo : V - variedade; HIV- Híbrido intervarietal; HD - Híbrido duplo; HT - Híbrido triplo; HTm - Híbrido triplo modificado; HS - Híbrido simples; HSm - Híbrido simples modificado; YG: YieldGard® ; H, HX: Herculex I®; TL: Agrisure TL®; TL VIP:TL VIP® ; PRO: YieldGard VT PRO®; RR2: Roundup Ready®; TG: GA 21; HR: Herculex I® e Roundup Ready®; PRO2: VT PRO® e Roundup Ready®; YGRR2, YR: YieldGard® e Roundup Ready®; YH- Optimum™ Intrasect™ : Herculex I®, YieldGard® ; YHR: Optimum™; Intrasect™ e Roundup Ready® ( Herculex I®, YieldGard® e Roundup Ready®); TL TG VIP3: Agrisure TL®, TL VIP® e GA21; PW-Powercore: VT PRO®, Herculex I® e Roundup Ready®; Ciclo : HP - hiperprecoce; SP - superprecoce; P - Precoce; SMP - Semiprecoce; N - Normal; Graus Dias/dias: valores sem especificação se referem a graus dias em ºC; Época de Plantio : C - Cedo; N - Normal; T - Tarde; S - Safrinha; Uso : G - Grãos; SPI - Silagem da planta inteira; SGU - Silagem de grãos úmidos; MV - Milho verde; I.AMIDO -Grãos com alto teor de amilopectina; Cor do Grão : AL - Alaranjado; LR - Laranja; AV - Avermelhado; AM - Amarela; Densidade de plantas : mil plantas na safra/mil plantas na safrinha; Textura do grão : SMDENT - Semidentado; SMDURO Semiduro; Resistência ao Acamamento : A - Alta; M - Média; MA - Média a alta; Nível de Tecnologia : A - Alto; M - Médio; B - Baixo; SI - Sem informação
Tabela 2 - Comportamento das cultivares de milho disponíveis no mercado brasileiro na safra 2012/13 em relação às principais doenças codresistencia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
cultivar AG 1051 AG 122 AG 2040 AG 4051 AG 5011 AG 5011 YG AG 5030 YG AG 5055 AG 5055 PRO AG 6018 AG 6018 YG AG 6020 AG 6040 AG 7000 AG 7000 YG AG 7000 RR2 AG 7000 YGRR2 AG 7000 PRO AG 7000 PRO2 AG 7088 AG 7088 RR2 AG 7088 PRO AG 7088 PRO2 AG 8011 AG 8011 YG AG 8011 PRO AG 8021 AG 8021 YG AG 8021 PRO AG 8025
fusariose MT MT MT MT T T T T T T T MT T MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT AT AT AT SI
P. sorghi MT T AT BT T T AT AT AT T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T AT
physopella MT MT MT MT MT MT MT BT BT BT BT MT MT T T T T T T BT BT BT BT BT BT BT MT MT MT SI
P. polysora T T T AT BT BT AT AT AT BT BT MT T AT AT AT AT AT AT T T T T BT BT BT BT BT BT T
phaeosphaeria T MT T AT MT MT AT AT AT BT BT MT MT AT AT AT AT AT AT T T T T T T T T T T MT
entezamento T T T T T T AT AT AT BT BT T T AT AT AT AT AT AT T T T T MT MT MT MT MT MT SI
H. turcicum T T T AT AT AT AT AT AT BT BT T T AT AT AT AT AT AT T T T T T T T T T T MT
H. maydis T T T T AT AT T SI SI AT AT MT T T T T T T T MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT SI
cercospora T T T T T T T T T BT BT MT BT AT AT AT AT AT AT T T T T T T T BT BT BT BT
doenças colmo MT MT T T T T AT T T AT AT T T MT MT MT MT MT MT T T T T MT MT MT AT AT AT T
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sanidade grãos BT T T BT BT BT T T T AT AT MT MT T T T T T T T T T T T T T AT AT AT MT
23
codresistencia 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
24
cultivar AG 8025 RR2 AG 8025 PRO AG 8060 AG 8060 YG AG 8088 AG 8088 YG AG 8088 YGRR2 AG 8088 PRO AG 8088 PRO2 AG 9010 AG 9010 YG AG 9010 PRO AG 9020 AG 9020 YG AG 9020 PRO AG 9040 AG 9040 YG AG 9045 AG 9045 RR2 AG 9045 PRO AG 8061YG AG 8061 PRO AG 8041 YG AG 8041 PRO AG 8022 YG AG 8022 PRO AG 7098 PRO AG 7098 PRO2 AG 8544 PRO AG 9030 PRO AG 8676 PRO AG 8580 PRO DKB 175 DKB 175 PRO DKB 177 DKB 177 PRO DK B185 PRO DKB 240 DKB 240 YG DKB 240 YG RR2 DKB 240 PRO DKB 245 DKB 285 PRO DKB 315 DKB 330 DKB 330 YG DKB 350 DKB 350YG DKB 350 PRO DKB370 DKB390 DKB390YG DKB 390 YG RR2 DKB 390 PRO DKB 390 PRO2 DKB 393 PRO DKB 399 DKB 399 PRO DKB 566 PRO DKB 615 DKB 789 DKB 979 P 32R22 P 32R22 H P 1630 P 1630 H P 32R48 P 32R48 H P 30P70 P 30P70 H P 3340 P 3340 H P 30F53 P 30F53 R P 30F53 H P 30F53 HR
fusariose SI SI T T MT MT MT MT MT T T T T T T MT MT SI SI SI T MT MT MT MT MT T T MT T T T MT MT MT MT MT MT MT MT MT MS MT SI MS MS MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MS MS MS MS MT MT SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI S S S S
P. sorghi AT AT BT BT T T T T T BT BT BT AT AT AT MT MT AT AT AT MT MT MT MT T T T T T MS T T AT AT T T T AT AT AT AT AT MT MT T AT MS MT MT AT MS MT MT MT MT MT T T AT T MT MT MS MS MS MS S S S S S S MS MS MS MS
physopella SI SI BT BT BT BT BT BT BT BT BT BT BT BT BT MT MT SI SI SI T T SI SI SI SI T T T MS T T MS MS MS MS MT AT AT AT AT MT T MS MT MS MS MS MS MS MS S S S S MT AS AS T S MS T S S S S S S S S MR MR MS MS MS MS
P. polysora T T AT AT T T T T T MT MT MT BT BT BT BT BT T T T T T S S T T T T S S T T MS MS MS MS S AS AS AS AS MS MT S S AS AS AS AS MS MS MS MS MS MS S MS MS S S S S S S S S S S S S MR MR MS MS MS MS
phaeosphaeria MT MT T T T T T T T MT MT MT BT BT BT SI SI T T T MT MT T T MT MT T T T MT T MT AT AT MS MS MT MT MT MT MT T MT MS MT MS MT T T AT AT AT AT AT AT MT T T MT MS T MT S S S S S S S S MR MR MS MS MS MS
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entezamento SI SI T T MT MT MT MT MT MT MT MT BT BT BT T T SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI T T MT BT BT BT BT SI T MT T T T T T AT AT AT AT AT AT T SI SI T T T AT S S SI SI S S MR MR S S S S S S
H. turcicum MT MT AT AT MT MT MT MT MT T T T MT MT MT MT MT AT AT AT MT MT T T T T T T MS MS MT MT MS MS T T T T T T T AT MT T MS MT MS MS MS MT MS MS MS MS MS AT T T MT MS T MT MS MS S S MR MR MR MR S S MR MR MR MR
H. maydis SI SI MT MT MT MT MT MT MT T T T MT MT MT MT MT SI SI SI MT MT SI SI SI SI SI SI SI SI T MT SI SI MT MT MT MT MT MT MT SI T T MT MT T T T MT T T T T T T SI SI T MT T T S S SI SI S S S S SI SI MS MS MS MS
cercospora BT BT MT MT MT MT MT MT MT BT BT BT BT BT BT M M BT BT BT S S MT MT MT MT T T T MT MT MT T T MT MT AT AS AS AS AS MS S T MT T MT T T AT MS MS MS MS MS AT AT AT S T AT MT S S MS MS MR MR MR MR MS MS MS MS MS MS
doenças colmo T T T T MT MT MT MT MT T T T T T T T T T T T T T T T T T
sanidade grãos MT MT T T BT BT BT BT BT T T T T T T SI SI T T T S S T T MT MT
T T T T T T AT AT MT MT AT T T T T AT MT T T T T T T T AT AT AT AT AT MT MT MT T MT T T S S MS MS MR MR MS MS MS MS MS MS MS MS
T T T T MT MT T T T T T MT MT MT MT AT T MT MT MT MT S S S S MT MT MT MT MT MS MS T MS MT SI MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MS MS MS MS
codresistencia 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
26
cultivar P 30F53 E P 30K75 P 30K75 Y P 30K64 P 30K64 H P 3021 P 3021 Y P 30F35 P 30F35 R P 30F35 H P 30F35 HR P 30S31 P 30S31 H P 30B39 P 30B39 Y P 30B39 H P 30B39 HR P 30F36 P 30F36 H P 30R50 P 30R50 H P 30K73 P 30K73 H P 30B30 H P 30F87 P 30B88 * P 30F90 P 30F90 H P 3862 P 3862 H P 3646 P 3646 H P 4285 P 4285 H P 3989 P 2530 P 3161 H P 3431 H P 3340 YH P 30F53 YH P 30R50 YHR P 30K73 YHR P 30F35 YH P 3862 YH BG 7049 BG 7049 H BG 7060 BG 7060 Y BG 7060 H BG 7060 HR BG 7051 H BG 7055 H BG 7055 BG 7032 BG 7032 H BG 7046 BG 7061 H BG 7065 H ATTACK ATTACK TL CARGO CELERON TL DEFENDER DEFENDER TL FASTER FASTER TL FEROZ FÓRMULA FÓRMULA TL GARRA GARRA TL GARRA TL VIP IMPACTO IMPACTO TL IMPACTO VIP MAXIMUS
fusariose S SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI SI S SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MS MS MR MR MR MR MR MR SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR
P. sorghi MS MR MR MR MR MS MS MS MS MS MS SI SI MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MS MR MR MS S MS MS MR MS MS MS MS MR MR MR MR S MR MR MS MS MS MS MS MR MR MR MS MR MR MR MR SI MS MS MR MR MR MR MR MR MR
physopella MS MS MS S S MS MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR S MR MR S S SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI MR MS MS MR MS SI MR MR MR MR MR MR S MR MR SI SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI
P. polysora MS MR MR S S MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS S S S S MR MR S MR MR MR MR S S S S MR MR S S MR MR MR MS S MR MR S MR MR S S S S S M M M M M M M MR MR MR MS MR MR MR MR SI MS MS SI SI SI MR MR MR MR
phaeosphaeria MS MS MS S S MR MR MR MR MR MR MR MR S S S S S S MS MS MS MS MS MR MR MS MS MR MR SI SI MR MR MS S MS MS MR MS MS MS MR MR MR MR MS MS MS MS S MR MR MS MS MS MS MS MR MR MR MS MR MR MS MS SI MS MS MR MR MR MR MR MR MR
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entezamento S MR MR S S MS MS MR MR MR MR S S SI SI SI SI MR MR S S MR MR SI MR MR MR MR SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI S S S MR MR SI MS MS MR MR MR MR S MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI
H. turcicum MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR S S MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS S MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MS MS SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR
H. maydis MS MS MS S S MR MR MR MR MR MR MR MR S S S S S S MS MS MS MS MS MR MR MS MS SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MS MS MS MR SI MR MR MS MS MS MS S SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR SI SI SI SI
cercospora MS MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MS MS MR MR S MR MR S S SI SI SI SI MR MR SI MS S S MS MS MS MR MR SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR M M M S MS MS MS MR MS MR MR MR MR SI MS MS MS MS MS MR MR MR MR
doenças colmo MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR SI SI SI SI MR MR MS MS MS MS MS MS MS MR MR SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MS MR MS MR MR MR MR SI MS MS MR MR MR MR MR MR MR
sanidade grãos MS MR MR MS MS MR MR MS MS MS MS S S MS MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR MR MS MS SI SI SI SI MR MR S MR MR MS MR MS MS MR MS SI MS MS MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR SI MR MR MR MR MR MR MR MR MS
codresistencia 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
cultivar MAXIMUS TL MAXIMUS TL TG MAXIMUS TL VIP MAXIMUS VIP3 OMEGA OMEGA TL PENTA PENTA TL PREMIUM FLEX PREMIUM FLEX TL SOMMA SOMMA TL SPRINT SPRINT TL STATUS STATUS TL STATUS TL STATUS TL STATUS TL SW3949 TL TORK TORK TL TRAKTOR TRUCK TRUCK TL DOCE TROPICAL 2A106 2A106 HR 2A120 Hx 2A550 2A550 Hx 2B433 2B433 Hx 2B433 PW 2B512 HX 2B512 PW 2B587 2B587 HX 2B587 PW 2B604 Hx 2B604 PW 2B655 Hx 2B655 PW 2B688 2B688 HR 2B688 Hx 2B688 PW 2B707 2B707 Hx 2B707 PW 2B710 2B710 HR 2B710 HX 2B710 PW WxA504 DB2A525 Hx DB2B339Hx PRE 2B678Hx 20A55 20A55HR 20A55Hx 20A55PW 20A78 20A78HX 30A16HX 30A37 30A37Hx 30A37PW 30A68 30A68Hx 30A77 30A77Hx 30A91 30A91HR 30A91Hx 30A91PW
fusariose MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR SI MS MS MR MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR
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physopella SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI MR si SI MR MR MS MS MS MR MR MR MR MR R R MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI SI MS MS MS MS MR MR SI MS MS MS R SI MR MR MR MR MR MR
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phaeosphaeria MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MS MS MS MS MS MS MS SI MR MR MR MR MR MR MS MS S MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR MS MS MS MS MR MR MR R R R MR MR MR MR MS MS MS MS
entezamento SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MS SI SI SI MS MS MR MR MR S S S MS MS R R R MS MS MR MR MS MS MS MS R R R MR MR MR MR SI MR SI MS MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR R R MR MR MS MS MS MS
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cercospora MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MS MS MR MR MR MR MR SI MS MS MS MR MR MR MS MS S MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MS MS R MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR
doenças colmo MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI MS MS MR MR MR SI MS MS R R R MR MR MR MR MR MR MR MR R R MR MR MR MR MR MR R R R MR MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR
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sanidade grãos MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI MR MR MR MR MR SI MR MR MS R R MR MR MR MR MR R R R MR MR MR MR MS MS MS MS R R R MS MS MS MS R MR SI MR MR MR MR MR MR MR S R R R R R MR MR MR MR MR MR
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codresistencia 19 20 21 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 1 2 3 4 5 6
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cultivar 30A95 30A95Hx 30A95PW BRS 1060 BRS 1010 BRS 3035 BR 205 BR 206 BRS 2223 BRS 2020 BRS 2022 BR 106 BR 451 BR 473 BRS Caatingueiro Sol-da-manhã BRS Planalto BRS Missões BRS Caimbé BRS Gorutuba SERTANEJO NS 50 PRO NS 90 PRO BX 907 YG BX 967 YG BX 920 YG BX 1200 BX 898 YG BX 970 BX 1280 BX 1293 BX 1290 XB 7012 XB 7011 XB 8010 XB 8028 XB 7253 XB 7110 XB 9003 XB 8030 XB 6010 XB 6012 XB 7116 XB 4013 AS 32 AS 3466 TOP AS 1570 AS 1575 AS 1551 AS 1551 PRO AS 1551 PRO2 AS 1572 PRO AS 3421 YG AS 1590 YG AS 1590 PRO AS 1596 AS 1596 PRO AS 1596 PRO2 AS 1596 RR2 AS1555 PRO2 AS1555 PRO AS1555 RR2 AS1598 PRO AS1598 PRO2 AS1581 PRO AS1660 PRO AS1656 PRO2 AS1625 PRO AS1665 PRO AS1626 PRO SHS 3031 SHS 4070 SHS 4080 SHS 4090 SHS 5050 SHS 5070
fusariose SI SI SI SI MR SI MR MR SI MS SI MR MR MR SI MR SI SI SI SI MR R R R R MR MR MS MR R R R MR MS MS MS MR MR MR MR MR MR MS MS T T T T T T T T MS MT MT MT MT MT MT SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MT MT MT MT MS MT
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physopella SI SI SI S MR SI MR MR MS R SI MR MR MR SI MR SI SI MS SI MR MS R SI MR MR MR R S SI SI MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MT T SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MT MT MT MT MT MT
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entezamento S S S SI MR SI MS MS MR SI SI MR MS MS SI MR SI SI SI SI MR MR R SI MR MR MR SI SI SI SI R MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI SI SI SI SI SI SI MS SI MS MS T T T T SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MT MS MT MT MT MS
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H. maydis MS MS MS MR R SI SI SI SI MR SI SI SI SI SI MR SI MR MR SI SI MR R SI MR MR MR SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI SI MT T MT MT MT T SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI T T MT MT MT MT MT MT
cercospora MR MR MR R MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI S SI SI MR R S MR MR MR MR R SI SI R MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR S MT MT MT MT MT MT MT T S S T T T T MS MS MS T T T MT MS T T T MT MT MT MT MS MS
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sanidade grãos MR MR MR MS MR SI MR MR MR MR SI MS MR MR SI MR SI MR MR SI MR R R R MR R R MR MR SI SI R MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR T T T T MT MT MT T MT MT MT MT MT MT MT T T T T T MT T MT T SI SI MT MT MT MT MT MT
codresistencia 7 8 9 10 11 12 13 14 1 2 3 4 5 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7
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cultivar SHS 5080 SHS 5090 SHS 5550 SHS-5560 SHS 7070 SHS 7080 SHS 7090 SHS-7770 AL Piratininga AL Avaré AL Bandeirante Cativerde 02 AL Bianco IAC 8390 IAC 125 IAC AIRAN CD 308 CD 316 CD 384 CD 384HX CD 386HX CD 393 CD 397YG CD 3555HX CD 3501HX CD 3464HX RS 20 RS 21 FEPAGRO 22 FEPAGRO S 395 FEPAGRO S 265 GNZ 2004 GNZ 2005 GNZ 9501 GNZ 9506 GNZ 9505 YG GNZ 9510 GNZ 9501 PRO GNZ 9688 PRO GNZ 9626 PRO GNZ 2005 IPR 114 IPR 119 IPR 127 IPR 164 PZ 677 PZ 242 PZ 240 PZ 204 PZ 316 UFVM 100 NATIVO UFVM 2 Barão Viçosa UFVM 200 Soberano DG 501 DG 601 DG 213 DG 627 BM2202 BM 810 BM 3061 BM 620 BM 502 BM 709 BM 207 BM 911 BM 3066 BM 3063 BM 820 BM 840 PRO PL 6880 PL 6882 PL 1335 PL 6890 BRAS 3010 BRAS 1050 LG 6304 YG
fusariose MT MT MT MT MT MT MT MT MS MS MS MS MS MR MR S MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR R MR MR SI SI MR MR MS R SI SI SI MR MR MR SI MR SI SI SI SI MT MT MT MT SI SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI SI MR SI SI SI MS
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H. maydis MT MT MT MT MT MT MT MT MS MS MS MS MS MR MR MR MR MS SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI R MR MR MR MR R MR MR MR MR SI SI SI SI SI SI SI MR SI SI SI SI MT MT MT MT SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR R R R MT
cercospora MT MS MS MT MS MS MT MT MS MS MS MS MS T MS MR MR MR MR MR MR MR R S S S SI SI SI SI SI MS MS R MR MS MR R MR MR MS MR MR MR MR R R R R R MS S MR MT MS MT MT MR MR MR MS MR R MR MS MS MR MR MR MR MR MR R MR R MT
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sanidade grãos T MT T MT T MT MT T MS MS MS MS MS R MS MS MR MR MS MS MR R MR MR MR MR R MR R R R MR MR MR R MS R MR R R MR SI SI SI SI T AT AT AT AT MR MR MR MT MT MT MT MR MR MS MS MR MS MR R MR MR MR R R R MR R MR MR MT
codresistencia 8 9 10 11 12 13 14 1 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 1 2 3
cultivar SG 6030 YG LG 6030 PRO LG 6036 PRO SG 150 SG 6418 SG 6011 SG 6302 ENGOPA 501 SCS 153/Esperança SCS 154/Fortuna SCS155 Catarina SCS156 Colorado ORION TAURUS PHD 20F07 ZNT 3310 ZNT 2030 ZNT 2353 PR 27 D 28 PR 27 D 29 PR 1150 Agri 143 Agri 104 RG 01 RG 02 A ROBUSTO
fusariose SI SI SI MR MS T MT SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI SI SI MR R MR MR MR
4 1 2 1 2 3 1 2 3 1 2 1 3 1 2 3 4 1 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 2 3 4 5 1 2
RG 03 ALFA 10 ALFA 90 ATL 200 ATL 310 ATL 400 FTH 510 FTH 960 FTH 900 SM 966 SM 511 MX 300 MX 305 PRE 22D11 PRE 32D10 PRE 22T10 PRE 22S11 AX 727 MS 2010 AM 606 AM 811 AM 997 AM 4003 AM 4002 AM 4001 RB 9108 RB 9210 RB 9210 PRO RB 9308 RB 9308 YG RB 9110 YG RB 9110 PRO RB 9004 PRO RB 9005 PRO RB 9006 PRO RB 9009 PRO BALU 580 BALU 184 BALU 761 BALU 188 BALU 480 PRO DSS 1001 Ipanema
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phaeosphaeria SI SI SI MS MR MT MT SI S S MS MR MR S/MS MR MR MR MR SI SI SI R R T T T T S AR MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR R MR MR MR MR R R R MR R R SI MR MS SI SI MR MR
entezamento SI SI SI SI SI MT AT SI SI SI SI SI MR MR R MR MR MR SI SI SI MR S T T T T MR MR T T T T T T T T T T MR MR MS MS SI SI SI SI SI SI SI SI R R R MR MR MR MR R R R MR SI SI SI SI SI MR R
H. turcicum SI SI SI MR MR T T SI MS MS MR MR MR S R MR MR MR SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR MT MT MT MT MT MT MT MT MT MT MS R MS T MR MR MR MR MR MR MR MR R MR MR MR MR MR MR MR MR MR R SI MR MR SI SI SI MR
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cercospora MR MR SI SI SI MT MT SI SI SI SI SI MR S MS MR MR MR SI SI SI S S MR MR MR MR MR MR AT BT MT MT MT MT MT MT T MT MS MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR R MR MR R R MR MR R MR R R SI SI SI SI SI SI SI
doenças colmo SI SI SI MR MS T T SI SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR SI SI SI R R MR MR MR MR MR MR MT MT MT BT MT MT MT MT MT MT SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI R R R R R R R R R R R SI MR MR SI MR SI SI
sanidade grãos SI SI SI MR MR T T SI SI SI SI SI S S SI MR MR MR SI SI SI R R R R R R MR MR T T T T T T T T T T MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR R R R MR MR R R R R R R SI MR MR SI MR SI SI
Legendas AT - Altamente tolerante; T - Tolerante; MT - Medianamente tolerante; BT - Baixa tolerância; AR - Altamente resistente, MR - Medianamente resistente; MS - Medianamente suceptível; S - Suceptível; AS - Altamnete suceptível; SI - Sem informação; P 30B88 *; O P 30B88 é uma versão do híbrido P 30F87 com Gene Herculex I; YG: MON810: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (milho Guardian); HR: TC1507 e NK603: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glifosato (Milho TC1507 x NK603); RR2: NK603: Milho geneticamente modificado tolerante ao herbicida glifosato (Milho Roundup Ready 2); PRO: MON89034: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (Milho MON89034); YGRR2; MON810 e NK603: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glifosato (Milho MON810 x NK603); PRO2: MON89034 e NK603: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glifosato (Milho MON89034 x NK603); TL: Bt11: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (Milho Bt11); YH: TC1507 e MON810: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glufosinato de amônio (Milho TC1507 x MON 810); H: TC1507: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (Milho Bt Cry1F 1507); PW: MON89034, TC1507 e NK603: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante aos herbicidas glifosato e glufosinato de amônio (Milho MON89034 x TC1507 x NK603); TL TG: Bt11 e GA21: Milho geneticamente modificado para resistência a insetos da ordem lepidóptera e tolerância ao herbicida glifosato (Milho Bt11 x GA21); TL VIP: MIR162: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (Milho MIR162); TL TG VIP3: Bt11, MIR162 e GA21: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glifosato (Milho Bt11 x MIR162 x GA21)
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Inoculação expandida
Depois dos bons resultados alcançados com a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) na cultura da soja, crescem as evidências de que o uso de Azospirillum brasilense em gramíneas, como milho, pode auxiliar a diminuir a dependência dessas plantas por aplicação de adubo nitrogenado
P
ara alcançar a máxima produtividade em algumas das principais culturas brasileiras, grandes quantidades de fertilizante nitrogenado são utilizadas e consumidas anualmente. A adubação nitrogenada é, em boa parte, utilizada na produção de gramíneas como arroz, cana-de-açúcar, milho, trigo, dentre outras. A exemplo dos bons resultados da Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) para a cultura da soja, através da associação simbiótica bac-
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téria/planta, bem como pelo custo/benefício, tem-se nas últimas décadas buscado e estudado gêneros de bactérias que possuam a mesma capacidade em fixar nitrogênio, associada a algumas gramíneas a fim de se reduzir a demanda de adubo nitrogenado utilizado para o cultivo das gramíneas de maior importância econômica. Desde a década de 1990, pesquisas oriundas das principais universidades e dos principais centros de tecnologia agrícola do
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país apontavam para a bactéria Azospirillum sp, por ter um bom potencial para inoculação em gramíneas de diversos gêneros. A bactéria do gênero Azospirillum (Figura 1) é uma bactéria de vida livre e fixadora de nitrogênio associada ao sistema radicular das plantas. Inúmeros artigos científicos apontam que estas bactérias, quando associadas a raízes de plantas de milho, contribuem em prol do aumento de biomassa das plantas, produzem fitormônios, o que faz com que a planta eleve a taxa de metabolismo, aumentando o sistema radicular como um todo, inclusive o comprimento das raízes, fazendo com que a planta passe a ter uma maior absorção dos nutrientes disponíveis na rizosfera, propiciando incremento de produtividade de grãos. Estudando a inoculação de sementes de milho, a pesquisadora científica Mariangela Hungria, da Embrapa Soja, em 2010 apontou como promissoras as espécies Azospirillum brasilense e A. lipoferum, pois foram capazes de gerar ganhos de produtividade da ordem de 24% a 30%, respectivamente, quando comparadas com o tratamento onde não foram utilizadas as bactérias. Com raízes mais fortes e vigorosas, alguns problemas como acamamento das plantas também podem ser reduzidos, mas esta condição ainda não foi estabelecida como determinante pelo uso de Azospirillum. Testes de eficiência agronômica têm sido realizados nas mais variadas regiões produtoras de milho no Brasil a fim de se verificar a frequência de resposta e os resultados são sempre muito promissores. Ensaios conduzidos em parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa, no estado do Paraná, apontam que a inoculação de sementes de milho com bactérias associativas do gênero Azospirillum brasilense é muito benéfica em otimizar o potencial produtivo das plantas. Foram feitos alguns tratamentos alternando entre a presença e a ausência de adubação nitrogenada em cobertura, bem como presença e ausência de Azospirullum brasilense nas sementes, conforme Tabela 1. http://dosselaere.be/doctoraat.html
Charles Echer
Milho
Figura 1 - Aspecto morfológico da bactéria Azospirillum sp em microscopia
Gráfico 1 - Altura de plantas (cm) de milho em função de diferentes tratamentos Gráfico 2 - Produtividade (kg/ha) de grãos de milho em função de diferentes com inoculante e nitrogênio. Médias seguidas pela mesma letra nas colunas, não tratamentos com inoculantes e nitrogênio. Médias seguidas pela mesma letra nas diferem pelo teste de Scott-Knott (p<5%). DAE (Dias Após Emergência) colunas, não diferem pelo teste de Scott-Knott (p<5%)
Tabela 1 - Descrição dos tratamentos feitos para condução de testes de eficiência agronômica em Ponta Grossa (Paraná) Nitrogênio em cobertura2 Tratamento Inoculante1 Sem 1 Sem 35kg/ha 2 Sem 70kg/ha 3 Sem 35kg/ha 4 Azospirillum basilense (AB-V5) 70kg/ha 5 Azospirillum basilense (AB-V5)
sementes de milho foram inoculadas com a bactéria Azospirillum brasilense AB-V5, sendo o Tratamento 4 (Azospirillum + 35kg/ha N) e o Tratamento 5 (Azospirillum + 70kg/ha N), exibindo produtividades de 7.492 kg e 7.784kg de grão de milho por hectare, respectivamente, sendo 18,8% e 23,4% superiores em relação ao tratamento tido como padrão (Tratamento 1) para efeitos comparativos. A utilização desses microrganismos rizosféricos fixadores de nitrogênio é uma inovação tecnológica na área de inoculação de sementes que visa agregar, maximizar os ganhos de produtividade das principais gramíneas cul-
Figura 2 - Comparação da altura de plantas de milho inoculadas (direita) e não inoculadas (esquerda) com bactérias do gênero Azospirillum em ensaio conduzido em casa de vegetação
Tabela 2 - Produtividade (kg/ha) e produção relativa (%) de grãos de milho em função de diferentes tratamentos com inoculantes e nitrogênio. Médias seguidas pela mesma letra nas colunas, não diferem pelo teste de Scott-Knott (p<5%)
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Tratamento Inoculante1 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Azospirillum basilense (AB-V5) 5 Azospirillum basilense (AB-V5)
2
1
Aplicação de inoculante via semente N aplicado aos 21 dias após emergência das plantas
tivadas no Brasil, contribuindo com a cadeia produtiva agrícola brasileira. Atualmente, segundo a Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII), três empresas fabricantes de inoculantes no Brasil possuem um produto (inoculante) contendo esta estirpe de bactéria Azospirillum brasilense devidamente registrado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) à pronta disposição C dos agricultores brasileiros. Luciano Olmos Zappelini e Éder de Paula Guirau, Grupo Bio Soja
Grupo Bio Soja
A estirpe de Azospirillum brasilense utilizada neste teste é fruto dos estudos realizados pela Embrapa Soja em concomitância com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) que criteriosamente selecionaram algumas estirpes com potencial para promoção do crescimento de plantas de milho, dentre elas a estirpe AB-V5. Nas primeiras avaliações realizadas nos testes de eficiência agronômica em campo foi observado que a bactéria foi capaz de promover e estimular o desenvolvimento da parte aérea das plantas no tratamento com 100% da dose de nitrogênio em cobertura (70kg/ha), bem como para 50% da dose de nitrogênio (35kg/ha) aos 14 dias após emergência das plantas (DAE), pois não foram observadas diferenças estatísticas significativas entre estes tratamentos, onde as plantas mostraram-se em média mais de 1cm maior que as plantas dos demais tratamentos com ausência de Azospirillum (Gráfico 1). Outros critérios de avaliação também foram utilizados e nas áreas tratadas foi possível observar novamente que houve um incremento de produção ao se realizar um estudo comparativo estatístico com os dados oriundos da colheita das áreas plantadas (Gráfico 2) Fica evidente que a bactéria Azospirillum brasilense inoculada em sementes de milho foi capaz de gerar aumento da produtividade de grãos por hectare conforme disposto na Tabela 2 e no Gráfico 2. Os tratamentos que apresentaram maior produtividade foram aqueles em que as
Nitrogênio em cobertura2 Sem 35kg/ha 70kg/ha 35kg/ha 70kg/ha
Produtividade (kg/ha) 6.308 b 6.448 b 6.550 b 7.492 a 7.784 a
Produção Relativa (%) 2,2 3,8 18,8 23,4
Aplicação de inoculante via semente; 2N aplicado aos 21 dias após emergência das plantas
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Milho Marcelo Madalosso
O
Ação ampla O manejo de doenças em milho é um dos grandes desafios enfrentados pelos produtores brasileiros. Principalmente diante da necessidade crescente de produzir mais e com maior qualidade, inclusive para o atendimento de normas sanitárias como a editada recentemente pelo Mapa, que restringe a taxa de grãos ardidos permitidos na cultura. Nesse contexto, o uso de fungicidas de amplo espectro tem papel importante, por proporcionar, além de benefícios quantitativos, maior sanidade dos tecidos vegetais e consequentemente do produto final 34
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crescente incremento de áreas e/ou sucessão do cultivo pode predispor a cultura do milho a alguns fatores que colocam em risco a produtividade da lavoura. Com isso, a expressão do potencial produtivo e da qualidade do milho está intrinsicamente atrelada à sua sanidade foliar. Este último aspecto tem crescido em importância, principalmente após a nova normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reduzindo as taxas de grão ardido permitidas. O sistema de plantio direto, aliado a áreas irrigadas, híbridos suscetíveis e associado aos plantios de “safrinha”, acelera a progressão das doenças por proporcionar maior sobrevivência dos patógenos no campo. Merecem destaque a mancha de turcicum (Excerohilum turcicum), a mancha de cercospora (Cercospora zeaemaydis), a mancha de feosféria (Phaeosphaeria maydis) e mais recentemente a mancha de cabatiela (Kabatiella zeae). São exemplos de patógenos capazes de comprometer a produtividade de grãos de milho (Emprapa, 2010; Santos et al, 2007). Na tentativa de redução das perdas com controle de doenças na parte aérea, o uso de fungicidas tem aumentado substancialmente, em especial em zonas de alta produtividade da cultura. Nestas condições, híbridos com altos tetos produtivos trazem consigo menor rusticidade, necessitando, impreterivelmente, de proteção química. Assim, a maior duração da área foliar sadia interfere na quantidade de luz absorvida, que é responsável pelos processos de absorção de água e nutrientes pelas raízes e translocação de carboidratos na planta. Atualmente estão disponíveis fungicidas com boa eficácia. Entretanto, a busca por novos produtos ou combinações pode, além de representar novas alternativas, se tornar importante ferramenta para evitar a resistência de patógenos aos fungicidas hoje utilizados. Os fungicidas são compostos químicos de amplo uso no controle de doenças de plantas, alguns com ação curativa, outros sistêmicos e também protetores. Estes últimos estiveram distantes do seu uso em grandes culturas, ficando restritos somente a triazóis, benzimidazóis e estrobilurinas. No entanto, este grupo apresenta virtudes importantes do ponto de vista de controle e ações antirresistência. Alguns ativos como mancozebe (etilenobis ditiocarbamato de manganês com íon zinco) servem como exemplo de fungicida não penetrante e protetor. Este é classificado pelo Fungicide Resistance Action Committee (Frac) como fungicida de ação multissítio, por interferir em diversos processos bioquímicos dentro do citoplasma da célula fúngica e mitocôndrias (Kaars Sijpesteijn, 1984). Ainda, segundo o autor, o efeito direto de mancozebe nos processos bioquímicos nucleares do fungo
Gráfico 1 – Representação da eficácia de controle de mancha de turcicum e cercospora com Gráfico 2 – Área Abaixo da Curva de Progresso de feosféria e cabatiela na cultura incremento produtivo de grãos de milho. Planaltina/DF, 2012. *0,5% óleo mineral do milho. Planaltina/DF, 2012. *0,5% óleo mineral
(Ammermann et al, 2000 & Stierl et al, 2000) demonstraram que a germinação dos esporos e a motilidade de zoósporos são os estágios do desenvolvimento dos fungos sensíveis a este grupo químico. Isso pode ser explicado pelo seu modo de ação bioquímico, ou seja, interrupção da produção de energia, sendo particularmente eficazes contra estas fases pela alta demanda de energia para o desenvolvimento do fungo (Bartlett, 2002). Atualmente as estrobilurinas são amplamente utilizadas em aplicações preventivas nas culturas agrícolas. Logo, o uso dessas moléculas associado a outras com características químicas e de atuação distintas nos fungos (como o caso dos ditiocarbamatos, em especial o mancozebe) pode ser uma alternativa para áreas de grande pressão de doenças principalmente necrotróficas. Com a redução da evolução rápida e precoce das doenças, nessas condições citadas, a possibilidade de dano na área foliar da planta diminui, culminando em menor transferência de patógenos dos tecidos verdes para o grão, terminando no grão ardido. Resultados internos demonstraram-se positivos para o trigo, com redução significativa de
Fotos Marcelo Madalosso
resulta na inibição da germinação de esporos dos fungos. Após a aplicação sobre a planta alvo, o composto permanece sobre a superfície da folha, podendo haver redistribuição com umidade sobre a superfície foliar. A natureza multissítio do modo como o mancozebe atua mostra sua ação contra uma gama de fungos incluindo ascomicetos, oomicetos, basidiomicetos e fungos imperfeitos (Kaars Sijpesteijn, 1984). Essa característica também pode explicar o fato dessa molécula ter reduzida capacidade de causar resistências de fungos ao fungicida. Já a atividade antifúngica das estrobilurinas provém da sua capacidade de inibir a respiração mitocondrial pela ligação no sítio Q0, chamado de complexo citocromo bc1, localizada na membrana interna das mitocôndrias de fungos e outros eucariontes. Quando ligadas neste complexo, as estrobilurinas bloqueiam a transferência de elétrons entre o citocromo b e citocromo c1, que, por sua vez, interrompe o ciclo de energia dentro do fungo, parando a produção de ATP (Bartlett, 2002). Estudos com azoxistrobina (Godwin et al, 1997 & Godwin et al, 1994) e piraclostrobina
Folha de milho atacada pela mancha de turcicum (Excerohilum turcicum) - Planaltina, 2012
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giberela nos grãos.
Experimento com fungicidas
Com o intuito de avaliar a ação de fungicidas no combate a doenças em milho, em 2 de dezembro de 2011 foi semeado um experimento com o híbrido Pioneer 3862H no município de Planaltina, Distrito Federal (14°40’00” S, 47°20’06” O e 854m A). A população de plantas estabelecidas foi de 88 mil plantas por hectare e o espaçamento de 0,45m entre linhas. O estabelecimento dos patógenos E. turcicum, C. zeae-maydis, K. zeae e P. maydis deu-se de forma natural na área experimental. Assim, os tratamentos foram arranjados em blocos ao acaso, com quatro repetições, avaliadas severidade da doença, fitotoxicidade e produtividade de grãos. Quanto à distribuição dos patógenos no ensaio, E. turcicum foi o primeiro a se estabelecer e o primeiro a ter iniciadas as avaliações de severidade nas plantas de milho. Logo em seguida, C. zeae-maydis, K. zeae e P. maydis tiveram suas ocorrência constatadas. No momento da primeira aplicação as plantas de milho apresentavam sintomas visuais de manchas de turcicum e cercospora, enquanto as doenças de mancha de feosféria e cabatiela apenas após a segunda aplicação dos tratamentos. A partir da análise dos dados obtidos, houve diferenças significativas dos tratamentos fungicidas na severidade de todas as doenças avaliadas comparados à testemunha, sem tratamento. Os tratamentos padrões piraclostrobina e azoxistrobina, bem como suas misturas com mancozebe (1,0kg/ha e 1,3kg/há, respectivamente), foram eficientes no controle de E. turcicum, C. zeae-maydis, K. zeae e P. maydis controlando a doença até 35 DAA2 (Dias Após Aplicação 2), com eficácias de controle superiores a 80% (Gráfico 1). Isoladamente os tratamentos com uso de mancozebe em suas maiores doses (1,6kg/ ha i.a e 2,4kg/ha i.a) foram eficazes (>80%) no controle de C. zeae-maydis até 35 DAA2, enquanto que em suas duas menores doses
(0,8kg/ha i.a e 1,2kg/ha i.a) apresentaram eficácia apenas até os 21 DAA2. Para a menor pressão dos alvos P. maydis e K. zeae, os tratamentos com mancozebe nas suas quatro doses foram eficazes. Também, vale ressaltar que a baixa severidade de P. maydis no ensaio pode também estar relacionada ao nível de tolerância ao patógeno pelo híbrido utilizado, conforme informações da empresa produtora do material. Já para o alvo E. turcicum o uso de apenas mancozebe não apresentou eficácia de controle em nenhuma das doses testadas. Todos os tratamentos fungicidas promoveram ganhos na produtividade de grãos de milho quando comparados à testemunha sem aplicação, destacando os tratamentos com mancozebe adicionado à mistura com estobilurinas, incrementando em torno de 25%. Pinto (1997) também encontrou resultados semelhantes, utilizando mancozebe sobre P. maydis, resultando em aumentos significativos de produtividade em relação à testemunha sem fungicida. A redução da produtividade de grãos ocorre pelo grande impacto das doenças na cultura, devido ao fato de os patógenos colonizarem partes dos tecidos das plantas, diminuindo a área foliar fotossintetizante,
importância
A
cultura do milho ( Zea mays L.) tem grande importância no agronegócio brasileiro e mundial, pelo fato de sua produção ser utilizada na alimentação humana, animal e para combustível. Hoje, no Brasil, o milho é cultivado numa área de aproximadamente de 15,4 milhões de hectares com produção alcançando os 65,9 milhões de toneladas de grãos (Conab, 2012).
Sintomas de mancha de cabatiela (Kabatiella zeae) em folhas de milho - Planaltina, 2012
levando à senescência precoce e reduzindo consequentemente o rendimento de grãos (Brito et al, 2007). É oportuno ressaltar que não foram observados sintomas de fitotoxicidade pela aplicação dos tratamentos e que além dos benefícios quantitativos, a mistura com fungicidas de amplo espectro poderá reduzir os níveis de grãos ardidos pela maior sanidade dos tecidos
vegetais. Assim, poderá ter efeito também na menor contaminação do grão, que ocorre durante o enchimento e principalmente pelo contato palha contaminada-grãos por ocasião C da colheita e armazenamento. Marcelo Madalosso, Instituto Phytus Nédio Tormen, Universidade de Brasília Juliano Uebel, Felipe Frigo Pinto e Ricardo Balardin, Univ. Federal de Santa Maria
Informe Empresarial
Lançamento nacional Nufarm apresenta ao mercado brasileiro glifosato líquido de alta concentração para as culturas de algodão, arroz, arroz irrigado, cana-de-açúcar, feijão, milho, pastagens, soja, trigo, uva, café, citros, eucalipto, maçã, pínus e soja transgênica
A
Nufarm, orgulhosamente, comunica o lançamento nacional do Crucial. O produto é, atualmente, o glifosato líquido de maior concentração (são 540g Equivalente Ácido por litro de produto formulado, ou 698g/L de ácido). Isto representa maior praticidade no uso, transporte e armazenagem, além de gerar menor descarte de embalagens. A exclusiva Tecnologia Duplo Sal confere ao Crucial a mais rápida absorção e translocação entre os glifosatos disponíveis no mercado. Crucial é o único glifosato no mercado composto por sal de Mipa e potássio, num balanceamento único.
Formulado com surfactantes bioativadores que conferem excelente estabilidade e miscibilidade ao produto, Crucial apresenta rápida absorção pelas plantas, evitando perdas por lavagem de chuvas. Diversos ensaios realizados em todas as regiões produtoras do Brasil mostram que a maior parte de Crucial é absorvida até 60 minutos após sua aplicação.
Crucial está registrado para as culturas de algodão, arroz, arroz irrigado, cana-deaçúcar, feijão, milho, pastagens, soja, trigo, uva, café, citros, eucalipto, maçã e pínus e inclusive soja transgênica. Crucial tem desempenho diferenciado e representa uma nova geração de produtos, atendendo gráfico de barras comparando Crucial com demais – velocidade absorção plenamente as necessidades dos agricultores brasileiros. de dólares em 2011. Crucial estará disponível para comerciaUma fábrica jovem, moderna, produtiva lização nas apresentações 12x1, 4x5 e balde e com grande visão voltada para segurança 20 litros e completa a gama de produtos da do meio ambiente, desenvolvimento profisNufarm. sional e o bem-estar de seus funcionários. Produzindo herbicidas, fungicidas e insetiNufarm cidas com a mais alta tecnologia e qualidade, A Nufarm é uma das líderes mundiais buscando solucionar os principais problemas entre as empresas especializadas na produção das lavouras, causados por plantas daninhas, e comercialização de produtos para a proteção fungos e insetos. das plantas. Uma empresa focada na inovação, qualiFundada em 1950 na cidade de Melbour- dade de seus produtos e serviços e no relacione, na Austrália, atualmente a Nufarm está namento com seus clientes. em 8º lugar no ranking mundial das empresas Sua equipe vem trabalhando forte para no setor. ampliar o portfólio de produtos, atendendo Com sede central na cidade de Maraca- cada vez melhor seus clientes. naú, distrito industrial de Fortaleza, Ceará, A Nufarm tem ampla gama de produtos e escritório de negócios em um importante de qualidade comprovada para atender os culcentro empresarial em São Paulo, de onde as tivos de soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, estratégias fluem para a fábrica, suas centrais citros, café e pastagens. de distribuição, seus colaboradores e para o mercado. São mais de 300 funcionários, res- Vitor Raposo, ponsáveis por um faturamento de 299 milhões Product Manager
imagem aérea da fábrica Maracanaú
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Coluna ANPII
Novos tempos Com o advento do tratamento industrial de sementes o ato de inoculá-las no momento do plantio tem perdido espaço, principalmente em culturas como milho e trigo. E nesse cenário, realizar a operação diretamente no sulco desempenha papel cada vez mais importante
H
á mais de 50 anos que o inoculante para leguminosas, e mais recentemente para milho, trigo e arroz, é usado da mesma forma: mistura sobre as sementes na hora da semeadura. Este procedimento se cristalizou e inoculação passou a ser sinônimo de mistura com as sementes. Entretanto, como já dizia Heráclito na Grécia antiga, “nada é permanente, exceto a mudança”. A agricultura passou por grandes alterações nos últimos 30 anos, mas nada parecia afetar o método tradicional de inocular as sementes. Mas com o plantio de grandes áreas, com
bilizando sua estrutura de tratamento de semente. Os mais conscientes e que prezam a tecnologia, mesmo nestas circunstâncias, utilizam anualmente o inoculante, ainda tendo que fazer toda uma mobilização de máquinas e pessoal no momento do plantio. No caso da soja, onde a inoculação é reconhecida como uma prática indispensável, o agricultor realiza a operação de inoculação. Entretanto, no milho e no trigo, onde o uso do inoculante é recente e o emprego de semente tratada industrialmente é bem maior, a operação de inoculação vem sendo limitada.
trabalhos de pesquisa demonstraram que a aplicação no sulco é superior em termos de nodulação à aplicação nas sementes, em especial quando se usa fungicida, o que é o caso de mais de 90% dos sojicultores, novos equipamentos, mais funcionais, foram desenvolvidos e hoje estão à disposição dos agricultores. As vantagens da inoculação no sulco são: • Menor uso de mão de obra. • A semente não precisa ser tratada, podendo ser semeada tal como chega da sementeira. • O contato do inoculante com os
A semente pré-inoculada, com viabilidade do inoculante de 60 a 90 dias, ainda é um sonho as “janelas” de plantio cada vez mais curtas, o agricultor foi se sentindo desconfortável com o trabalho de inocular as sementes no momento do plantio. Uma enquete da ANPII, realizada há aproximadamente três anos, demonstrou que a grande parte dos agricultores que deixaram de inocular anualmente alegava justamente o trabalho para fazer o processo de inoculação. Mas a grande maioria, movida pelo desejo de obter elevadas produtividades, o que só é alcançado com o uso anual de inoculantes, continuou com o uso do produto, embora sonhasse com o advento de uma forma mais fácil de aplicar a tecnologia de aporte biológico do nitrogênio. Quando as grandes sementeiras começaram a tratar as sementes na própria indústria, entregando-a ao agricultor já com fungicidas, inseticidas e micronutrientes, o problema se agravou ainda mais. A semente já chega quase pronta ao agricultor, bastando colocar o inoculante para proceder à semeadura. Assim, o agricultor gradativamente está desmo-
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Aí é que surge a necessidade de mudança, de desenvolver novos métodos de inoculação, adequados à nova realidade. A semente pré-inoculada, com viabilidade do inoculante de 60 a 90 dias, ainda é um sonho. A pesquisa tem demonstrado, cabalmente, que esta tecnologia ainda não é viável. Desta forma, como aplicar inoculante, de forma correta, com sucesso para a inoculação e de forma operacionalmente favorável ao agricultor? Há cerca de 15 anos a Embrapa publicou seu trabalho pioneiro, validando uma nova forma de inocular a soja: o uso do produto no sulco de plantio. Esta técnica dispensa a mistura com as sementes, sendo o inoculante diluído em água e aplicado por equipamento próprio no sulco de semeadura, justamente no momento do plantio. As primeiras máquinas desenvolvidas para esta aplicação não estavam ainda bem adaptadas, apresentando muitos problemas operacionais, o que levou esta técnica ao descrédito. Mas como novos
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fungicidas é muito curto, já no solo, reduzindo a mortalidade de bactérias a quase zero. Os cuidados para aplicar esta técnica são muito simples: • Usar sempre o equipamento com tanque que tenha proteção térmica e contra raios ultravioleta. • Usar bicos para jato dirigido (jato sólido). • Aplicar três doses/ha. • Aplicar com o solo úmido (normal para o plantio). • Volume da calda: 20L/ha a 60L/ha. • A água deve ser limpa, sem cloro. • Nunca misturar nenhum outro produto com a calda do inoculante. Desta forma, tanto para a soja como em gramíneas, a inoculação no sulco é uma excelente forma de se usar o insumo biológico indispensável para o sucesso de plantios de soja e agora também para C milho, trigo e arroz. Solon de Araujo Consultor da ANPII
Coluna Agronegócios
Os rumos da produção global de grãos
E
m apresentação efetuada no VIII Congresso Brasileiro de Soja, que congregou mais de dois mil participantes em Cuiabá, alertamos para um aspecto que se nos afigura crucial quando perscrutamos o futuro do agronegócio. Tratase dos fatores que modulam a demanda de produtos agrícolas, sendo os principais os demográficos (população, esperança de vida e estrutura etária), os econômicos (crescimento do PIB, da renda per capita e inflação), os sociais (inclusão social e mudança de hábitos) e os tecnológicos (inovações de produtos concorrentes ou que tornam possível novos usos, produtividade e redução de custos de produção). Em nossa tese, esse conjunto de fatores tem importância capital até a década de 2050, e alguns deles até decrescem de importância a partir daquela data. Fundamentamos a afirmativa nos seguintes aspectos: a) Conforme os institutos que prospectam o comportamento da curva populacional
demonstrar é que o pico da demanda agregada de produtos agrícolas ocorrerá na década de 2050. Portanto, o farol da inteligência estratégica precisa iluminar o caminho até aquela década. A partir dela, muda a importância relativa entre os fatores de competitividade, afetando a relação de equilíbrio entre os players do mercado.
Corolário
Os países que estabelecerem uma agropecuária sólida, sustentável, bem fundamentada e que se tornarem atores-chave no comércio internacional de produtos agrícolas até 2050, estarão em melhores condições de competir por um mercado que se estreitará em quantidade, mas que se tornará cada vez mais exigente em qualidade. A disputa do mercado internacional de produtos agrícolas, pós-2050, se dará entre os países que liderarem o mercado até aquela década. Os demais, dificilmente ingressarão em um mercado que se contrairá de forma inexorável.
suíços foram destroçados pelos digitais; a indústria de filmes fotográficos foi engolfada pelas câmeras digitais; e a telefonia fixa sucumbiu aos celulares e as redes de Wi-Fi sepultarão os celulares. Durante o Congresso de Soja assim sintetizamos a questão “Quando muda o paradigma tecnológico não interessa quão competitivo alguém era no paradigma anterior, pois tudo volta à estaca zero e o jogo recomeça”. O que isto tem a ver com agricultura? Especulemos com dois temas. O primeiro trata do adensamento produtivo e energético, do qual o cultivo de microalgas é o melhor exemplo. Equacionados os entraves dos sistemas de produção (o que pode demorar entre dez e 15 anos), as algas poderiam, paulatinamente, deslocar a produção de amidos, óleos e proteínas, com enormes vantagens, pois um hectare de algas, ao longo de um ano, pode substituir até uma centena de hectares de cultivos agrícolas tradicionais. Essa modificação traria enorme impacto
A disputa do mercado internacional de produtos agrícolas, pós-2050, se dará entre os países que liderarem o mercado até aquela década do planeta, até 2050 teremos crescimento positivo da população, embora com incrementos decrescentes a cada ano. Na década de 2050 a população tende a estabilizar-se, para diminuir progressivamente rumo ao fim do século; b) A expectativa para os próximos anos é a sequência de ciclos típicos do capitalismo, com períodos longos de crescimento econômico sustentável, com expansão do PIB global a altas taxas, entremeados por interstícios de baixo crescimento. Crises profundas, como a que vivenciamos no momento, são eventos raros, que não devem tornar a ocorrer antes de 2050. c) A legião de pessoas com insegurança alimentar é estimada pela FAO em um bilhão. A redução do crescimento populacional, associada aos ganhos de produtividade agrícola e ao incremento da renda per capita, permite inferir que, em 2050, o contingente de famélicos será friccional e conjuntural, deixando de ter a importância estrutural que possui hoje; d) Após 2050 a economia da maioria dos países estará amadurecida, com pouco espaço para crescimento adicional de consumo de produtos agrícolas, relacionada ao aumento da renda per capita. Aceitas as premissas, a tese que queremos
Entrementes, cabem três considerações importantes sobre o exposto acima: a) Cada país buscará capturar a maior parcela possível do mercado interno para sua própria produção, por razões econômicas e sociais, mas principalmente por questões de soberania e segurança alimentar; b) Quando o esforço para a África tornarse um grande continente produtor agrícola estiver amadurecendo – o que demandará, no mínimo, 30 anos – a produção agrícola mundial tenderá a estabilizar-se, fechando o espaço para novos atores de grande escala. Nesta condição, a produção agrícola da África estará mais voltada para seu mercado doméstico que para atender às demandas globais, e competir no mercado internacional – a menos que seus custos sejam muito inferiores aos dos competidores; c) Nunca devemos menosprezar os break-throughs tecnológicos. A Ciência tem sido pródiga em derrubar paradigmas produtivos, revolucionando o mercado com novas tecnologias, o que realinha, de uma forma não imaginada até então, a paridade competitiva entre os produtores.
Inovação tecnológica
O item (c) acima é o mais polêmico, porém basta lembrar como os antigos relógios
na competitividade relativa entre os países produtores de commodities. O segundo tema sobre o qual especulamos no Congresso é a fotossíntese artificial. Cientistas são insaciáveis por natureza, sempre buscam romper a fronteira do conhecimento. Um tema muito investigado atualmente é a substituição das plantas (a fotossíntese) por engenhocas químicas, que permitiriam aproveitar a radiação solar como fonte de energia para sintetizar inúmeros produtos. Países que hoje possuem uma janela de cultivo curta (quatro a cinco meses), poderiam estendêla para 12 meses, com luz artificial ou natural, conquanto aquelas engenhocas são quase insensíveis às baixas temperaturas e ao fotoperíodo. Escusado justificar como uma inovação desta ordem é uma ameaça a qualquer grande ator do mercado internacional de produtos agrícolas. Portanto, vale uma vez mais o alerta sempre atual: a competitividade futura de um país está na razão direta do investimento em Pesquisa e Desenvolvimento C da atualidade.
Décio Luiz Gazzoni
O autor é engenheiro, pesquisador da Embrapa Soja
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Coluna Mercado Agrícola
Vlamir Brandalizze brandalizze@uol.com.br
Safra 2012/13 com o pé direito e grandes lucros O clima tem pregado peças em vários pontos do mundo, com grandes perdas nas lavouras em todos os continentes, inclusive no Brasil, onde a seca fez estragos nos estados do Sul. Recentemente também foram alvo as lavouras do Hemisfério Norte, que sofreram perdas importantes, atingindo a safra de grãos dos EUA, que já contabiliza mais de 50 milhões de toneladas em perdas em trigo, milho, soja e outras culturas. Houve grandes prejuízos, ainda, na safra de trigo da Rússia, principal exportador mundial, que tem perdido espaço nas vendas e deixado as cotações aquecidas nestas últimas semanas, com recorde histórico do valor do cereal dentro do país. Esse cenário tende a gerar menor oferta mundial e os reflexos já são vistos nas cotações internacionais em forte alta. Desta forma, o Brasil, que terá de importar mais ou menos seis milhões de toneladas de trigo, vai precisar pagar mais caro pelo grão e valorizará os produtos nacionais, como o arroz e também o trigo. Já a soja registra grande apelo altista. Nas últimas semanas bateu recorde histórico de cotação em Chicago e o mesmo ocorreu em reais, no Brasil, em todas as regiões produtoras e consumidoras que já mostram excelentes cotações para 2013 e muitos fechamentos futuros, com os produtores aproveitando para garantir lucros antes do plantio. O milho pegou carona na seca americana e também se valorizou. Com isso trouxe alento ao mercado brasileiro, que está colhendo uma safrinha recorde e tinha tudo para enfrentar cotações baixas. Mas agora, com as exportações crescentes e cotações fortes no mercado mundial, reverteu a onda. O clima continuará sendo o fator mais importante na formação das cotações porque as áreas disponíveis para a agricultura no mundo estão se esgotando e a última fronteira agrícola, formada por pastagens degradadas, está sendo tomada neste ano e nos próximos. De agora em diante os ganhos devem ocorrer somente em cima de avanços em tecnologia e produtividade e como o mundo ainda tem uma boa fatia da população que deverá ingressar no consumo nos próximos anos, há boas perspectivas para o setor agrícola, que já mostra que 2013 será excelente aos produtores. MILHO
Safrinha recorde com boas cotações
A segunda safra avança para a fase final da colheita e já mostra recorde de produtividade e de produção. Houve um salto no plantio, que ultrapassou a casa dos sete milhões de hectares, e ainda deve crescer ao longo do novo ano, porque já se aponta queda no cultivo de verão em favor da soja, com os produtores buscando variedades da oleaginosa cada vez mais precoces, para poder plantar milho na sequência. As cotações estão vantajosas e os agricultores aproveitam os bons momentos e os indicativos (na faixa dos R$ 33,00, nos portos para exportação) para fechar e garantir lucros. Haverá boa demanda na exportação, que deve embarcar algo entre 13 milhões de toneladas e 15 milhões de toneladas nesta nova colheita e também boa presença das indústrias de ração para o consumo interno.
chegando a navegar acima dos R$ 81,00 e fôlego para ir além. Com isso ultrapassa as cotações das regiões produtoras, mesmo as mais distantes, que navegavam na faixa dos R$ 70,00. Esse cenário tem gerado bons lucros aos produtores. Para a safra nova, são excelentes as chances de fechamentos, com R$ 66,00 e acima nos portos e níveis de R$ 52,00 a R$ 63,00 nas regiões produtoras, com patamares de 25 dólares aos 31 dólares para os lotes Free On Board (FOB) de abril de 2013. Novamente, com grande lucratividade ao setor. FEIJÃO
Escasso de agosto em diante
O mercado do feijão, após a colheita da terceira safra, neste começo de segundo semestre deverá ter nova onda altista nas cotações, a partir de agosto. Isso porque o volume que será colhido neste período não atende à demanda e ultrapassada esta fase de concentração de colheita, haverá nova onda altista nos indicativos e níveis, SOJA podendo superar a marca dos R$ 200,00, com Recorde em cima de recorde O mercado da soja teve quebra de recordes espaço para grandes ganhos pelos produtores. seguidos nestas últimas semanas, com os portos A nova safra, que começa a ser plantada em
setembro, também mostra boas expectativas de lucros para o setor porque haverá queda no plantio em favor da soja e desta forma os produtores tradicionais deverão ter lucros maiores neste novo ano. arroz
Exportando e cotações firmes
O mercado do arroz, em 2012, reverteu a fase negativa que apresentava nos anos anteriores. Atualmente os indicativos são de alta, já superando a casa dos R$ 30,00 no Sul e acima dos R$ 40,00 nos estados centrais. Com isso, abre boas expectativas para o restante do ano e já indica que 2013 também será lucrativo aos produtores, porque parte das áreas irá para a soja, dando fôlego para o mercado crescer. Com boa movimentação nas exportações, que até junho tinham embarcado 702 mil toneladas e importado apenas 382 mil toneladas. O mercado externo segue com cotações em alta em dólar e a moeda norte-americana tende a se manter na casa levemente acima dos R$ 2,00, o que favorece as vendas externas e dificulta as importações.
CURTAS E BOAS TRIGO - Com apoio externo o mercado do trigo mostra reação nas cotações e tudo aponta que há fôlego para crescer forte, porque para importar o cereal, de agora em diante, as indústrias terão de bancar valores que ultrapassam a faixa dos R$ 700,00 por tonelada. Desta forma abre fôlego para alcançar os R$ 600,00, indicando boas expectativas para a safra que está nos campos. algodão - O mercado se encaminha para o final da colheita e os produtores entregam contratos e esperam reação nos indicativos à frente, porque o dólar acima dos R$ 2,00 favorece a melhoria nos valores praticados neste ano. A safra caminha para nova queda de área em favor da soja, com alguns produtores apontando que plantarão soja verão e safrinha de algodão. eua - A safra já está bastante comprometida pelo clima seco, desde maio. E durante todo o mês de junho e grande parte de julho o país permaneceu sem chuvas e com altas temperaturas. Com as lavouras entrando em florescimento mais cedo, devido ao plantio antecipado, os prejuízos foram maiores do que seriam se o cultivo tivesse ocorrido
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mais tarde. Desta forma, de agora em diante restará aos produtores ver o quanto perderam, mas que serão grandes os volumes ceifados pelo clima, isso ninguém duvida. Garantia de boas cotações em 2013. china - As compras agora chegam ao mercado do arroz, ou seja, os chineses estão comprando todos os tipos de alimentos, com agressividade na soja (que passará de 70 milhões de toneladas), do milho que pode superar sete milhões de toneladas e agora indicativos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontando para importações de 1,5 milhão de toneladas de arroz. Sinal de que o país segue forte no consumo de alimentos e mesmo com a economia crescendo apenas 8% (sonho brasileiro), os chineses avançam e dão apoio ao mercado internacional, com cotações fortes. argentina - A colheita está praticamente fechada e a produção comprometida, com 19,3 milhões de toneladas apontadas para o milho pela Bolsa de Buenos Aires e 39,9 milhões de toneladas para a soja. Com esse cenário o país perde espaço no mercado mundial de exportação.
Agosto 2012 • www.revistacultivar.com.br