Cultivar Grandes Culturas • Ano XV • Nº 171 • Agosto 2013 • ISSN - 1516-358X Destaques
Nossa capa
Cultivar
Safra dos transgênicos.........................20 Conheça a relação completa das cultivares de milho disponíveis no Brasil para a próxima safra, quando a oferta de transgênicas vai ultrapassar pela primeira vez as convencionais
Irrigação viável.........................06 Surto verde................................08 Rotação eficaz...........................12 As vantagens nutricionais e de produtividade proporcionadas pelo emprego da irrigação no cafeeiro
O que fazer para conter o percevejo barriga-verde, inseto cuja incidência tem crescido em lavouras de trigo
Índice
Como realizar o manejo correto e eficaz de plantas daninhas, limitadoras de produtividade e um dos grandes entraves às lavouras comerciais
Expediente
Diretas
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Irrigação em café
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Percevejo barriga-verde em trigo
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Fundadores: Milton Sousa Guerra e Newton Peter
REDAÇÃO
• Vendas
Sedeli Feijó José Luis Alves
• Editor
Gilvan Dutra Quevedo
Rithiéli Barcelos
• Redação
Opinião: A dura lição das pragas
11
Manejo de plantas daninhas
12
Mosca-branca: inseto de difícil controle
16
Juliana Leitzke Karine Gobbi
CIRCULAÇÃO
• Design Gráfico e Diagramação
• Coordenação
• Revisão
• Assinaturas
Cristiano Ceia
Simone Lopes Natália Rodrigues Francine Martins Clarissa Cardoso
Aline Partzsch de Almeida
MARKETING E PUBLICIDADE • Coordenação
• Expedição
Charles Ricardo Echer
Capa - Cultivares de milho para a safra 2013/14
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Informe - Arysta LyfeScience
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Informe - Deltapine
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Vencedores do Desafio Máxima Produtividade Cesb
42
Coluna ANPII
46
Coluna Agronegócios
48
Mercado Agrícola
50
Edson Krause
GRÁFICA: Kunde Indústrias Gráficas Ltda. Grupo Cultivar de Publicações Ltda. CNPJ : 02783227/0001-86 Insc. Est. 093/0309480 Rua Sete de Setembro, 160, sala 702 Pelotas – RS • 96015-300 Diretor Newton Peter www.grupocultivar.com cultivar@grupocultivar.com Assinatura anual (11 edições*): R$ 187,90 (*10 edições mensais + 1 edição conjunta em Dez/Jan)
Números atrasados: R$ 17,00 Assinatura Internacional: US$ 210,00 Euros 180,00 Nossos Telefones: (53) • Geral 3028.2000 • Comercial: • Assinaturas: 3028.2065 3028.2070 3028.2066 • Redação: 3028.2067 3028.2060
Por falta de espaço não publicamos as referências bibliográficas citadas pelos autores dos artigos que integram esta edição. Os interessados podem solicitá-las à redação pelo e-mail: cultivar@grupocultivar.com Os artigos em Cultivar não representam nenhum consenso. Não esperamos que todos os leitores simpatizem ou concordem com o que encontrarem aqui. Muitos irão, fatalmente, discordar. Mas todos os colaboradores serão mantidos. Eles foram selecionados entre os melhores do país em cada área. Acreditamos que podemos fazer mais pelo entendimento dos assuntos quando expomos diferentes opiniões, para que o leitor julgue. Não aceitamos a responsabilidade por conceitos emitidos nos artigos. Aceitamos, apenas, a responsabilidade por ter dado aos autores a oportunidade de divulgar seus conhecimentos e expressar suas opiniões.
Diretas Time produtivo
Agricultores de diversas regiões do País comemoraram a conquista do Prêmio Spider de Produtividade da Dow AgroSciences. A empresa levou à capital cearense os 20 produtores de soja que obtiveram os melhores resultados em aumento de produtividade ao utilizar o herbicida Spider, de acordo com as orientações de uma equipe técnica. Os ganhadores assistiram à vitória da seleção brasileira sobre os mexicanos na disputa da Copa das Confederações. “Foi realmente uma oportunidade única. Ganhei uma viagem, fui ao jogo da seleção e ainda aumentei minha produtividade”, conta João Augusto Pelanda, produtor de Palotina, no Paraná.
Contra a ferrugem
Na última safra a Bayer CropScience circulou pelas lavouras do Brasil com o projeto Bayer Contra Ferrugem, ação que mobilizou 108 especialistas na cultura da soja e atendeu mais de 1,9 mil produtores. O trabalho percorreu mais de 100 cidades, em 13 estados brasileiros, para realização de dias de campo e a apresentação de soluções integradas de proteção de sementes e fungicidas de diferentes grupos químicos. O foco do projeto foi demonstrar a eficácia do programa de manejo fitossanitário. “Nosso objetivo foi ouvir as necessidades do produtor, para poder oferecer ferramentas que os ajudem a produzir cada vez mais e melhor, desenvolvendo a sustentabilidade na agricultura”, destacou o gerente de Estratégia de MarkeEverson Zin ting da Bayer CropScience, Everson Zin.
Nova embalagem
A FMC lançou no Ethanol Summit a embalagem Double Green, de dez litros, autoempilhável, com barreira interna de náilon, compatível com produtos à base de solvente. A tecnologia é desenvolvida em parceria com a Cimplast transformadora e a Brarsken, detentora da produção do polietileno verde. “A barreira interna garante a compatibilidade química do produto em relação à embalagem”, frisou o diretor de Supply Chain da companhia, André Cordeiro, que destacou ainda o novo formato autoempilhável e a utilização de recursos renováveis de canade-açúcar.
Áreas Polo
A Morgan Sementes e Biotecnologia realizou 37 eventos técnicos denominados Áreas Polo no primeiro semestre de 2013, em todo o Brasil. Os encontros reuniram 4,4 mil agricultores e 380 técnicos. Além de utilizar áreas de plantio comercial de parceiros e de clientes, também foram empregadas Estações de Pesquisas da Dow AgroSciences em Indianópolis, São Paulo, e Sorriso, Mato Grosso. Os eventos trataram do portfólio de híbridos, densidade de plantas, fungicidas, tratamento de semente industrial, manejo integrado de pragas e refúgio. Além de observarem as lavouras demonstrativas os convidados puderam analisar o desempenho da tecnologia Powercore em parcelas que receberam infestação artificial de lagartas.
Participação
A Ihara participou do III Congresso Andav, encontro de distribuição de insumos agropecuários do Brasil. A empresa apresentou soluções direcionadas às oportunidades de negócios sustentáveis neste setor. “Neste ano reforçamos o nosso apoio às ações da entidade representativa do setor e enfatizamos o nosso compromisso em trabalhar com o Selo Andav +, certificado emitido para revendas e os distribuidores de insumos agrícolas que atendam a critérios relacionados às boas práticas de comercialização”, comentou o gerente de Marketing regional, Leonardo Campos Araújo.
Soluções produtivas
Leonardo Campos Araújo
Fertilizante
A Timac Agro lançou em todo Brasil a tecnologia Fertiactyl Pós, fertilizante líquido capaz de reduzir os efeitos negativos de herbicidas utilizados no controle às plantas daninhas e que, muitas vezes, afetam o desenvolvimento da planta. Para o correto posicionamento da tecnologia e alcance dos melhores resultados, a empresa coloca à disposição dos agricultores uma equipe de 400 consultores em nutrição de plantas que visitam, orientam e acompanham os produtores que utilizam suas tecnologias.
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A Alltech Crop Science, atenta ao desafio dos produtores brasileiros de aumentar a produtividade na cultura da soja, tem buscado oferecer soluções que facilitem esse processo. “Vem crescendo a tendência de se utilizar cultivares precoces, e por isso o cultivo acaba ficando exposto aos efeitos do clima, o que muitas vezes não resulta em potencial máximo produtivo”, analisa o engenheiro agrônomo e gerente de Vendas da empresa, Cleiton Cavagnoli. Entre os produtos oferecidos pela Alltech está o Grain-Set, que possui em sua base extratos vegetais e aminoácidos de cadeia curta, capazes de conferir às plantas melhor regulação da produção hormonal em equilíbrio, auxiliando a planta a se desenvolver melhor desde a fase vegetativa (enraizamento e engalhamento) como na formação dos complexos reprodutivos, como número de vagens por planta, grãos por vagem e peso dos grãos. Na safra 2010/2011, o produto foi aplicado em uma área localizada em Jandaia, Goiás, nas fases V5 e R2, em doses de 250ml/ha, o que resultou em produtividade de 76,4 sacas por hectare, superior em relação ao controle padrão da propriedade.
Café
Irrigação viável
A irrigação em café é uma excelente ferramenta à disposição dos produtores, com ganhos nutricionais através da fertirrigação, que facilita a oferta de nutrientes às plantas e impacta positivamente a produtividade. Contudo, sua adoção prescinde de recomendação e acompanhamento por profissional capacitado e atualizado com as novas tecnologias constantemente geradas pela pesquisa cafeeira
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Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo além de possuir grande mercado consumidor, perdendo apenas para os EUA. É também líder na produção de tecnologias cafeeiras, o que tem contribuído para aumentos de produtividade a taxas superiores ao aumento da área plantada. Algumas das explicações para esse bom desempenho são a modernização da cafeicultura brasileira, com a renovação de lavouras por meio de podas ou pela substituição de cafeeiros improdutivos por plantas jovens e com melhor potencial genético; o emprego de inovações tecnológicas relacionadas a insumos agrícolas, máquinas e implementos; e o manejo das lavouras. Também a utilização de tecnologias de irrigação tem contribuído para a sustentabilidade da cafeicultura nacional com aumentos expressivos de produtividade. O cafeeiro é uma planta perene que deve ser bem manejada desde a sua implantação, para que cerca de dois anos e meio depois possa começar o processo produtivo. Porém, as produções do cafeeiro dependem de uma boa formação de ramos produtivos no ano anterior ao da produção, pois neles é que se concentrará a maior parte dos frutos. Assim, os cuidados para boas safras devem perdurar por toda a vida da cultura e qualquer descuido tende a comprometer a produtividade por pelo menos duas safras. Para tanto, recomenda-se realizar
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adubações equilibradas desde a implantação da lavoura, sendo que no caso de cafeeiros irrigados os fertilizantes podem ser aplicados pela àgua da irrigação com grandes vantagens em relação à adubação convencional. Esta prática é conhecida como fertirrigação e, quando comparada ao sistema convencional de adubação, possibilita aumento de produtividade, melhoria na qualidade dos frutos, diminuição da compactação do solo pelo menor tráfego de máquinas, redução nos gastos com mão de obra durante as adubações e, principalmente, maior eficiência na utilização dos nutrientes devido à possibilidade de parcelamento e de uniformização da sua distribuição. As lavouras de café fertirrigadas têm melhor desenvolvimento em relação às cultivadas em regime de sequeiro, justificando a prática até em regiões que aparentemente não apresentam limitações hídricas. Estudos realizados na Fazenda Experimental da Fundação Procafé, em Varginha, Minas Gerais, mostraram que as lavouras irrigadas em condições adequadas de manejo propiciaram ganhos de 27,5% na produtividade média de seis safras em relação à lavoura de sequeiro. Também, no sudoeste de Minas Gerais constatou-se que, em oito colheitas consecutivas, as lavouras irrigadas tiveram produtividade média de 61 sacas beneficiadas por hectare contra 43 sacas produzidas pelas não irrigadas, ou seja, com a irrigação a produtividade média no período
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foi 41,8% superior. A explicação para resultados positivos da irrigação em áreas sem histórico de limitações hídricas pode estar na ocorrência de veranicos em períodos críticos da cultura justificando os aumentos na área de cafés irrigados nos últimos anos. Na maioria dos casos de lavouras irrigadas o gotejamento está aliado à prática da fertirrigação. Entretanto, os benefícios da fertirrigação são alcançados de forma efetiva se alguns cuidados forem tomados, como evitar perdas de nutrientes no solo por lixiviação. Estudos da concentração de nitrato na solução do solo, em áreas cultivadas com cafeeiros fertirrigados, sob diferentes doses e parcelamentos de nitrogênio, permitiram concluir que a concentração de N é altamente variável no espaço e no tempo e que nos tratamentos com 12 fertirrigações mensais por ano obteve-se maior estabilidade temporal do nutriente no solo durante o período estudado. A grande variação dos teores de N na solução do solo pode, em parte, ser explicada pela sua grande mobilidade e pela ocorrência ou não de perdas por lixiviação. Quanto ao potássio, estudos sobre sua concentração na solução do solo mostraram que as perdas de K por lixiviação, observadas nos tratamentos que receberam 12 aplicações por ano equivalem a menos da metade das perdas observadas nos tratamentos com quatro
aplicações também no período de um ano. Após vários estudos sobre os diferentes parcelamentos, feitos em lavouras de café em fase de formação, concluiu-se que os melhores resultados foram conseguidos com 12 aplicações durante o ano e o número excessivo de parcelamentos não resultou em diferenças significativas, já que o excesso de aplicações pode não ser recomendado considerando o potencial de perda de nutrientes por lixiviação, além disso, essa perda pode variar muito devido ao grande número de fatores envolvidos. A recomendação de adubação para cafeeiros irrigados ainda é conflitante entre os pesquisadores e o problema se torna ainda maior quando se considera a fertirrigação. Em relação ao cafeeiro fertirrigado em formação (1o e 2o anos pós-plantio), a adubação de N e K, de acordo com alguns autores, poderia ser até 30% inferior à recomendada pela 5ª Aproximação das Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais, para o cultivo em sequeiro. Essa impressão, de uma possível economia de nutrientes devido ao melhor aproveitamento dos nutrientes pelas plantas irrigadas e também pela ausência de frutos nessa fase da lavoura (formação), foi corrigida posteriormente por outros autores, que mostraram ser de ser 18% superior ao que preconiza a 5ª Aproximação para lavoura não irrigada o melhor nível de adubação com N, P e K no primeiro ano pós-plantio. A explicação para esta conclusão se deve ao fato de que a produção de frutos do cafeeiro depende dos dois anos anteriores à safra e a redução da adubação no ano anterior compromete a safra do ano seguinte. Já no caso de lavouras em produção é consenso de que, apesar do melhor aproveitamento dos fertilizantes aplicados via fertirrigação, a maior necessidade das lavouras irrigadas em produzir fotoassimilados (devido à maior força
Fotos Ufla
A adoção da irrigação em café é importante, mas demanda cuidados e orientação profissional capacitada
de dreno causada pelas maiores produtividades alcançadas), exigem adubações maiores em relação às preconizadas para lavouras de sequeiro. Assim, para lavouras irrigadas em produção, alguns autores recomendam acréscimo de pelo menos 30% na dose, que melhor nutrirão as plantas que são mais produtivas e também poderão minimizar os efeitos da possível lixiviação após aplicações de N e K na fertirrigação, em função da mobilidade dos nutrientes nos diferentes tipos de solo. Assim, nos últimos anos, o uso da irrigação na cafeicultura vem aumentando, possivelmente pelas vantagens propiciadas pelas novas tecnologias de fertirrigação, parcelamento das adubações, mobilidade de nutrientes no solo entre outras, sempre associados ao manejo adequado das lavouras. Entretanto, é importante ressaltar que a especificidade, quando se trata de cafeeiros irrigados, demanda outros trabalhos que devem ser realizados em locais
Em caso de cafeeiros irrigados fertilizantes podem ser aplicados através da água da irrigação
diversos, em função das diferentes condições de clima, solo, entre outras, que podem de uma forma ou de outra influenciar os resultados. É importante lembrar também aos cafeicultores que já utilizam irrigação ou pretendem usá-la, que se trata de uma excelente ferramenta, desde que recomendada e acompanhada por profissional capacitado e sempre atualizado com as novas tecnologias constantemente geradas pela pesquisa cafeeira. C Rubens José Guimarães, Gabriel Mendes Villela, Clayton Grilo Pinto, Thales Barcelos Resende, Myriane Stella Scalco e Antonio Jackson de Jesus Souza, Ufla
Trigo Fotos Paulo Roberto Valle da Silva Pereira
Surto verde
Altas populações do percevejo Dichelops furcatus foram registradas na safra de trigo de 2012 na região norte do Rio Grande do Sul. Infestação pode estar associada ao prolongado período de estiagem e temperaturas amenas, ocorrido entre os meses de agosto e setembro do ano passado. Conhecer o comportamento do inseto, monitorar as lavouras e ficar atento ao nível de dano estão entre as medidas necessárias para a definição de estratégias de manejo e controle da praga
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odificações no sistema de produção de grãos nas regiões Centro-Oeste e Sul do Brasil, como a expansão do sistema de plantio direto e a adoção do cultivo de safrinha, desencadearam o crescimento populacional de algumas espécies de percevejos consideradas anteriormente pragas secundárias. São exemplos as espécies do percevejo popularmente conhecido como barriga-verde, (Dichelops melacanthus, D. furcatus). Apesar da presença do percevejo barriga-verde em plantas cultivadas já ser conhecida, os primeiros registros de prejuízos econômicos ocorreram na década de 1990, com a espécie D. melacanthus em ataque à cultura do milho na região do cerrado. A partir de então os registros se tornaram frequentes, com este inseto passando a ser considerado praga inicial nas culturas de milho e trigo. De forma geral, pode-se considerar que D. melacanthus predomina em áreas de lavoura na região Centro-Oeste brasileira e no norte do Paraná. Já D. furcatus tem sua predominância concentrada em áreas de lavoura no sul do Paraná e nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e foi relatada como praga secundária, pela primeira vez, em 1996, em
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ataque ao milho (Figura 1). Relatos tanto de ataques como de danos importantes causados por D. furcatus em milho, trigo e soja são pouco frequentes e restritos a pequenas áreas. Entretanto, na safra de trigo de 2012, em plantios na região norte do Rio Grande do Sul, foi observada a presença de altas populações do percevejo barriga-verde Dichelops furcatus, especialmente durante os estágios de desenvolvimento, alongamento e reprodutivo. Os adultos do percevejo barriga-verde medem entre 9mm e 11mm de comprimento, sua coloração em vista dorsal varia de castanho-amarelado a acinzentado, e o abdômen apresenta a cor verde. A cabeça termina em duas projeções pontiagudas e a parte anterior do tórax apresenta margens dentadas e expansões laterais espinhosas. Os ovos são verde-claros, normalmente colocados sobre as folhas ou espigas, em massas de aproximadamente 14 ovos. As ninfas mostram coloração geral castanha, com pontuações mais escuras distribuídas sobre o corpo (Figura 2). Os sintomas dos danos aparecem alguns dias após o inseto ter se alimentado em colmos ou espigas. Quando a alimentação é realizada nos colmos, dependendo da intensidade de ataque e do estágio de desenvolvimento que a planta se encontra, podem ocorrer: aumento do número de perfilhos, folhas deformadas no
Figura 1 - Frequência de ocorrência de D. melacanthus e D. furcatus em áreas de lavoura de trigo no Brasil
local de alimentação, morte de perfilhos, morte da planta (afilhamento); morte de espigas, que ficam brancas e sem grãos (alongamento/ emborrachamento). Quando a alimentação ocorre nas espigas, deixa-as deformadas e com espiguetas atrofiadas, sem grãos e de coloração branca (Figura 3). Com relação ao seu comportamento alimentar em plantas de trigo, estudos preliminares desenvolvidos na Embrapa Trigo a partir de 2012 em telado sugerem que no período vegetativo (afilhamento), D. furcatus
são encontrados em número significativamente maior na folha (14,4%) que no colmo (5,3%); os percevejos se alimentaram em número significativamente maior na folha (4,5%) do que no colmo (2,5%). O percentual de percevejos encontrados fora da planta no período vegetativo foi de 80%. No período reprodutivo (enchimento de grãos), os percevejos são encontrados em número significativamente maior na espiga (23,9%) e na folha (23,8%) que no colmo (6,4%). Os percevejos se alimentaram em
Fotos Paulo Roberto Valle da Silva Pereira
Figura 2 - Aspectos gerais da morfologia de D. furcatus (adulto e estágios ninfais) Figura 3 - Danos causados pelo percevejo barriga-verde em trigo: a) planta com colmo e postura principal morto; b) folha deformada pela alimentação no colmo; c) espiga chocha pelo dano causado no colmo pela alimentação (detalhe); d) espiga deformada
número significativamente maior na espiga (11,2%), que na folha (5,2%) ou no colmo (1,8%). O percentual de percevejos encontrados fora da planta no período reprodutivo foi de 47%. Esses resultados indicam que o percevejo D. furcatus prefere se alimentar da espiga do trigo, em segundo lugar da folha, e, por fim, do colmo. O fato dos percevejos serem observados a maior parte das vezes fora das plantas durante o período vegetativo e sobre as plantas durante o período reprodutivo demonstra a sua preferência pela espiga. Os resultados também sugerem uma diferença importante quanto aos hábitos alimentares de D. furcatus em relação à espécie D. melacanthus. Enquanto D. melacanthus é mais conhecido como praga de início de ciclo nas culturas de milho e trigo, D. furcatus é tradicionalmente referido como uma praga mais de final de ciclo, isto é, durante o período reprodutivo, como sugere o estudo da Embrapa Trigo, pela sua preferência em se alimentar de espigas de trigo. Especulase também que, por ocorrer nas regiões mais frias, sua incidência em plântulas de trigo no início da estação é inibida pelas temperaturas baixas, o que não ocorre durante o espigamento quando a temperatura é mais amena. Com relação à sua biologia, em condições de laboratório (25°C ± 2°C; 60% ± 5% UR; fotofase 12 horas), a partir de 45 casais provenientes de posturas coletadas no campo,
foram avaliados os seguintes parâmetros: desenvolvimento ovo-adulto (dias); duração dos estágios de desenvolvimento (dias); longevidade de adultos (dias); número médio de ovos/postura; número médio de ovos/fêmea; percentual de eclosão de ovos; percentual de emergência de adultos (Tabela 1). Embora os resultados tenham sido obtidos em condições de laboratório, indicam que esta espécie possui elevado potencial biótico (média de 232 ovos/fêmea; 63% de eclosão de ovos e 44,3% de emergência de adultos) e que provavelmente a alta infestação que ocorreu na safra 2012 foi influenciada pelo prolongado período de estiagem e temperaturas amenas, ocorrido entre os meses de agosto e setembro, quando a temperatura foi maior e a precipitação menor que a normal climatológica padrão (1961-1990) (Gráfico 1), coincidindo com os estágios, de desenvolvimento do trigo, do alongamento e início do reprodutivo. O ataque neste período resultou principalmente em danos nas espigas, que ficaram deformadas ou totalmente mortas. As informações sobre o manejo do percevejo barriga-verde D. furcatus são reduzidas, uma vez que a sua ocorrência como praga importante em trigo foi observada com mais intensidade na safra 2012, onde danos de maior severidade foram relatados e em casos mais severos comprometeram a produção. Entretanto, há a necessidade de realização de
avaliação cuidadosa e detalhada para qualificar os danos observados e quantificar o seu real impacto na produção, bem como determinar a extensão geográfica destas infestações e a quais fatores (bióticos e abióticos) está associada a ocorrência das altas populações observadas, para só então definir o real status deste inseto como praga em trigo. No estado do Mato Grosso do Sul o nível de dano observado para D. melacanthus na fase inicial da cultura do trigo, quando este inseto é mais prejudicial, é de um inseto/m2. O que se observa em condições do norte do Rio Grande do Sul, para a espécie D. furcatus, é que os danos maiores estão sendo observados em estágios mais avançados da cultura (alongamento e espigamento). Com relação ao controle químico de D. furcatus, não há registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de produtos para pulverização foliar, existindo apenas registro para o princípio ativo inseticida tiametoxam, indicado para uso em C tratamento de sementes. Paulo Roberto Valle da S. Pereira, Antonio Ricardo Panizzi, Lisonéia Smaniotto, Alice Agostinetto, Marcoandre Savaris, Silvana Lampert e Carla Kwiatkowski, Embrapa Trigo
Tabela 1 - Aspectos biológicos de Dichelops furcatus obtidos a partir de criação em Gráfico 1 - Temperatura e precipitação médias observadas entre julho e outubro de 2012 em comparação com a normal climatológica padrão (1961-1990) laboratório (25oC ± 2oC; 60% ± 5% UR; fotofase 12 horas) Desenvolvimento ovo-adulto
Longevidade do adulto Número médio de ovos/postura Número médio de ovos/fêmea Percentual de eclosão de ovos Percentual de emergência de adultos
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Estágio Ovo Ninfa 1 Ninfa 2 Ninfa 3 Ninfa 4 Ninfa 5 macho fêmea
Duração (dias) 7,84 3,88 6,28 5,08 5,72 8,32 150,30 155,90 13,90 232,02 63,00% 44,30%
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Opinião
A explosão de ataques de Helicoverpa armigera na última safra, de modo semelhante ao que já ocorreu no passado com outras pragas como bicudo do algodoeiro e broca-do-café, acende o sinal de alerta e deixa como ensinamento a necessidade da soma de esforços da indústria de defensivos, produtores e governo para um manejo sustentável que evite a repetição de catástrofes no sistema de produção agrícola brasileiro
O
advento da transgenia na agricultura nacional trouxe inúmeros avanços para o setor produtivo. Dentre as opções oferecidas ao agricultor pelas empresas que comercializam sementes geneticamente modificadas, existem hoje os híbridos chamados de Bt. A sigla faz menção ao nome científico da bactéria benéfica Bacillus thuringiensis, com conhecida ação inseticida e ingrediente ativo de inúmeros produtos comerciais de controle biológico de pragas. A partir de genes específicos da bactéria, a planta adquire a mesma capacidade de repelir ou até mesmo controlar certas pragas-alvo, diminuindo consideravelmente a necessidade de aplicação de defensivos. A adoção de tal tecnologia, porém, não torna a cultura livre da ação danosa de todas as pragas presentes no ecossistema. Pior do que isso, pode em curto prazo tornar primárias pragas de segundo plano e no longo prazo selecionar populações resistentes das pragas-alvo. A primeira hipótese manifestou-se na última safra, de forma mais contundente em milho e algodão, causando o “boom” da praga Helicoverpa armigera. Dentre as regiões afetadas, o oeste baiano foi a mais preocupante. Felizmente, o setor produtivo e o governo agiram rápido. Associações de produtores, sindicatos, institutos de pesquisa e consultores mobilizaram-se para adotar um pacto de manejo em culturas Bt. Embrapa e Ministério da Agricultura se mexeram e liberaram importação e registro de moléculas específicas de controle químico e organismos de controle biológico para H. armigera. A praga é exótica, teoricamente nova, possivelmente introduzida na biodiversidade brasileira nos últimos anos. Mas o problema é antigo e com certeza o inseto já estava lá, quietinho, até a tecnologia aniquilar seus concorrentes e inimigos naturais. Situação semelhante, portanto, à explosão de pragas no passado recente em grandes culturas brasileiras, fruto de uso contínuo e sem
critério de inseticidas químicos. Resumindo em dois exemplos, é possível lembrar o surgimento do bicudo-do-algodão (Anthonomus grandis) nos anos 1980, e da broca-do-café (Hypothenemus hampei) nos anos 1990. A tecnologia de sementes Bt, portanto, deve ser acompanhada de conhecimento técnico com vistas a dois importantes conceitos do sistema produtivo: o Manejo Integrado de Pragas (MIP) e o Manejo de Resistência de Insetos (MRI). A simples opção pela facilidade e redução de custos pode acarretar em sérios e recorrentes problemas, como este da H. armigera. Adoção de áreas de refúgio (plantio com material genético convencional), controle inteligente de plantas daninhas, tratamento de sementes, rotação de culturas, controle químico e controle biológico de pragas são ferramentas de manejo indispensáveis à manutenção da sustentabilidade do sistema agrícola com a biotecnologia Bt. Há que se acrescer ainda o ingrediente monitoramento. Não é possível determinar a melhor estratégia de aplicação de defensivos, químicos ou biológicos, sem ter o conhecimento do comportamento e da população dessas pragas. Para se ter uma ideia do tamanho do desafio, o mercado de produtos de monitoramento (armadilhas e feromônios) no Brasil é ínfimo, sem estatísticas oficiais e com poucas opções de produtos à venda. Embora o Brasil detenha o segundo maior mercado de proteção de plantas, atrás apenas dos EUA, perde de longe para o monitoramento dos norte-americanos (300 milhões de dólares em vendas, segundo o USDA). Do ponto de vista do setor de proteção biológica de plantas, é importante participar de tão rico debate em prol da sustentabilidade da agricultura brasileira, eleita celeiro do mundo nos últimos anos. Contribuições de imediato podem e estão sendo feitas. Oferecer soluções biológicas de controle de lagartas em milho, algodão e soja: produtos à base de microrganismos, vírus e inimigos
Gustavo Ranzani Herrmann, Koppert do Brasil e ABCBio Divulgação
Dura lição
naturais. Participação dos debates e fóruns sobre o problema, transferindo conhecimento e tecnologia. Apoio institucional a empresas e produtores interessados no uso de controle biológico. Informações sobre legislação, produção, pesquisa, qualidade, logística, manuseio e aplicação de biopesticidas à disposição da sociedade. Fica o alerta aos oportunistas de plantão. Controle biológico é coisa séria, exige pesquisa, tecnologia e elevados padrões de controle de qualidade. Os biológicos não são novidade no mercado brasileiro, mas há muito a evoluir do ponto de vista de conhecimento. Aventuramse ao insucesso os que pensam em montar “a toque de caixa” laboratórios para “criar” insetos benéficos ou “crescer” microrganismos. Queremos e estamos abertos a apoiar toda e qualquer iniciativa de produção de organismos com potencial de uso, desde que calçados em conhecimento científico e tecnologia. A Helicoverpa armigera veio para ensinarnos. Longe de querer trabalhar com engenharia de obra feita, do tipo “eu te disse”, fica a mensagem de que é chegada a hora de a indústria de defensivos, produtores e governo darem as mãos. Enquanto o prejuízo de alguns traduzir-se em lucro para outros, de fato veremos a repetição de catástrofes no sistema de produção agrícola. A manifestação da natureza à intervenção humana não escolhe lado, somente C responde com as armas que tem.
Herrmann alerta para a necessidade urgente do manejo sustentável de pragas
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Plantas daninhas
Rotação adequada Fotos Gustavo Castro
A incidência de plantas daninhas representa um desafio concreto à produtividade das lavouras comerciais, capaz de resultar em prejuízos severos se não manejadas adequadamente. Entre as estratégias para driblar esse problema e minimizar os danos estão o uso de sistemas de produção alternados e a rotação de culturas
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ntre os fatores capazes de proporcionar redução na produtividade das culturas encontram-se as plantas daninhas, que podem afetar a produção agrícola e econômica devido, principalmente, às interferências negativas impostas por sua presença, como a competição por água, nutrientes, luz e efeitos alelopáticos. Atualmente, o controle de plantas daninhas se dá, predominantemente, pelo método químico, com a aplicação de herbicidas. No entanto, essa medida utilizada isoladamente não é suficiente para eliminar toda a interferência das plantas daninhas sobre as culturas, exigindo medidas integradas de controle. A execução de um programa de manejo integrado de plantas daninhas prevê o pleno atendimento a quatro etapas de planejamento: o diagnóstico do problema, a escolha do método a ser utilizado, a seleção e, por último, a avaliação do programa de controle. A prática de pousio para o controle de plantas daninhas tem uma longa história de sucesso, especialmente quando imperava o cultivo convencional. A não movimentação
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do solo, a cobertura vegetal permanente e a rotação de culturas, preconizadas no Sistema Plantio Direto (SPD), podem resultar em menor germinação das sementes no solo. De acordo com a espécie e a quantidade dessa cobertura, substâncias alelopáticas (inibidoras da germinação ou desenvolvimento de outras espécies) e o efeito do sombreamento determinam variações na intensidade e frequência de emergência das espécies daninhas. Neste sentido, trabalhos sugerem que culturas de entressafra podem ser supressoras das plantas daninhas, assim como sistemas alternados, como o safra – safrinha, safra – adubo verde e, mais recentemente, a Integração Lavoura Pecuária Floresta (iLPF), método que consiste na coexistência parcial de uma cultura graníferas e uma forrageira, onde a pastagem permanece na área por toda a entressafra. O levantamento de espécies daninhas, por amostragens da flora emergente, deve permitir a identificação e a quantificação das plantas infestantes, bem como a determinação da sua evolução. Esses conhecimentos podem ser usados para indicar a necessidade
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de controle, adequando diferentes manejos de solo, da cultura e as sucessões utilizadas buscando a racionalização de uso de herbicidas, com base em considerações de custo/ benefício do sistema de produção agrícola. Em função disso, a Techfield, em parceria com os professores e pesquisadores Carlos Crusciol, Eduardo Negrisoli, Gustavo Spadotti Castro e Lucas Perim, vinculados à Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp, campus Botucatu, São Paulo e a Embrapa Amapá, realiza estudos em diferentes sistemas de produção de grãos e rotações de culturas, com o objetivo de constatar a influência da dinâmica de ocorrência e controle de plantas daninhas destas rotações, o que pode acarretar em redução da utilização de herbicidas. Foram conduzidos por três anos agrícolas (2006/07, 2007/08 e 2008/09) quatro sistemas de produção de grãos. O primeiro sistema “safra - pousio”: soja - pousio/milho - pousio/arroz - pousio; o segundo sistema “safra - adubo verde”: soja - milheto/milho guandu/arroz – crotalária; o terceiro sistema “safra - safrinha”: soja - aveia-branca/milho - feijão/arroz – mamona e o quarto sistema “safra - forrageira”: soja - braquiária/milho - braquiária/arroz - braquiária. As avaliações foram realizadas antes da dessecação da área para a semeadura do quarto ano agrícola, em novembro de 2009. As plantas contidas em cada sistema foram identificadas, bem como realizada a determinação do número total das espécies invasoras presentes, matéria seca e porcentagem de controle de plantas daninhas. Na Tabela 1 estão apresentadas as quantidades de matéria seca produzida por cada sistema de produção estudado. Sendo assim, a alta produtividade das forrageiras, mesmo quando em competição com plantas daninhas, se deve ao livre crescimento da cultura durante toda a entressafra, o que permite maior acúmulo de biomassa pela forrageira, diminuindo assim os recursos necessários para o desenvolvimento das
Figura 1 - População de plantas daninhas (nº plantas por área) em função do sistema Figura 2 - Controle de plantas daninhas (%) em função do sistema de produção de produção de grãos de grãos
plantas daninhas. A presença de Brachiaria ruziziensis no sistema safra-forrageira oportunizou a maior redução de matéria seca das plantas daninhas e da sua quantidade na área, proporcionando ótimo controle em relação ao pousio (97,7%). Os demais sistemas de produção também foram eficientes em reduzir o desenvolvimento e a germinação de plantas daninhas na área, sendo que os benefícios da safrinha (sistema safra-safrinha) atingiram 86,6% de controle, superiores aos obtidos pelo sistema safra-adubo verde (54,9% de controle), provavelmente pelo maior período vegetativo das culturas utilizadas na safrinha (Figuras 1 e 2). O cultivo consorciado de grãos com forrageiras, especialmente do gênero Brachiaria, pode promover a supressão da emergência das plantas daninhas em virtude da rapidez de produção de biomassa dessas espécies no período de estabelecimento, ou
seja, após a colheita da cultura produtora de grãos. Este estudo evidencia que a presença e o desenvolvimento de plantas daninhas sofrem influência em função dos sistemas de produção utilizados. Entretanto, independentemente do sistema, a utilização de uma cultura durante a entressafra resultou na redução de todas as variáveis avaliadas. Nas áreas em pousio, provavelmente o livre crescimento das plantas daninhas durante a entressafra tenha propiciado a manutenção e o crescimento do banco de sementes, acarretando na sua reinfestação no ano agrícola seguinte, elevando o número de espécies e a agressividade da infestação durante a safra de verão. Neste estudo verificou-se com a análise fitossociológica da comunidade de plantas daninhas, identificadas antes da instalação da safra 2009/10 (Tabela 2), que houve predomínio das espécies dicotiledôneas em
relação às monocotiledôneas, em todos os tratamentos, fato atribuído ao banco de sementes existente na área experimental e ao manejo dos herbicidas de anos anteriores. No sistema safra-pousio, o picão preto (Bidens pilosa) foi a espécie que apresentou os maiores valores de frequência relativa (Fr), densidade relativa (Dr), abundância relativa (Ar) e importância relativa (Ir) – 7%, 29% e 48% e 84%, respectivamente seguido por falsa-serralha (Emilia fosbergii) e capim pé-de-galinha (Chloris barbata) (21%, 26%, 14% e 64%, e 29%, 23%, 9% e 61%, respectivamente, de Fr, Dr, Ar e Ir). No sistema safra-adubo verde, houve redução do número total de indivíduos e alteração na ordem das plantas daninhas mais relevantes, sendo que o capim pé-de-galinha foi a espécie que obteve os maiores valores de Fr, Dr, Ar e Ir, sendo, respectivamente, de 36%, 58%, 25% e 119%. Já no sistema safra-safrinha, observou-se drástica redução
Tabela 1 - Produção de matéria seca das culturas de safra e entressafra nos diferentes sistemas de produção de grãos Sistema de produção Safra-pousio Safra-adubo verde Safra-safrinha Safra-forrageira DMS
Soja
Entressafra
Milho
3181a 3336a 3051a 3025a 402
3025d 6546a 3603c 4999b 511
11501a 11529a 11309a 11549a 794
Arroz
Entressafra
Total
5196a 5748a 4664a 5644a 1656
2840c 4060b 3567b 6481a 688
26947c 33024b 27208c 38177a 3259
Tabela 2 - Análise fitossociológica da comunidade de plantas daninhas identificadas nos diferentes sistemas de produção no ano de 2009 Sistema de produção
Safra-pousio
Total
Safra-adubo verde
Total Safra-safrinha Total Safraforrageira Total
Espécie
Quadros ocupados Eleusine indica 32 Emilia sonchifolia 24 Bidens pilosa 8 Alternanthera tenella 8 Leonotis nepitifolia 24 Amaranthus retroflexus 8 Ipomoea hederifolia 8 112 7 32 Eleusine indica 8 Emilia sonchifolia 8 Commelina benghalensis 8 Leonotis nepitifolia 8 Alternanthera tenella 8 Amaranthus retroflexus 8 Ricinus communis 8 Ipomoea hederifolia 88 8 32 Eleusine indica 8 Emilia sonchifolia 8 Leonotis nepitifolia 48 3 8 Leonotis nepitifolia 8 Emilia sonchifolia 16 2
Figura 3 - Sistema “safra - pousio" (a); Sistema “safra - adubo verde” (b); Sistema “safra - safrinha" (c); Sistema “safra - forrageira"(d)
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Entressafra (kg ha-1) 1204c 1805b 1014c 6499a 290
Médias seguidas de letras distintas na coluna diferem estatisticamente pelo Tukey (p<0,05).
Fotos Gustavo Castro
no número total de indivíduos e também na variedade de espécies infestantes. Mais uma vez o capim pé-de-galinha teve destaque. Por fim, o sistema safra-forrageira foi o que proporcionou o menor número de espécies infestantes e número total de indivíduos, evidenciando o controle proporcionado pela B. ruziziensis. As espécies cordão-de-frade (Leonotis nepitifolia) e falsa serralha apresentaram Fr de 50%, Dr de 50%, Ar de 50% e Ir de 150%. Nota-se que este último sistema foi o único capaz de eliminar a presença do capim pé-degalinha na área, provavelmente pela forte competição por luz e nutrientes entre as duas gramíneas. Já a espécie Bidens pilosa, de maior Ir no sistema safra-pousio, foi controlada nos três sistemas de rotação durante a entressafra. Este resultado pode indicar que essa espécie não é tão competitiva quanto as demais, sendo suplantada pelas culturas comerciais, desde que o sistema de produção de grãos tenha, praticamente, cultivos ininterruptos. Estes resultados permitem evidenciar o aspecto conservacionista proporcionado pelo SPD, bem como o potencial deste sistema na redução da densidade da população das plantas daninhas, diminuindo gradualmente o banco de sementes ao longo dos anos e, com isso, pode reduzir ou eliminar, em determinados anos agrícolas, a necessidade de herbicidas. Portanto, destaca-se a importância da rotação de culturas dentro dos sistemas de produção de grãos, pois, além de manter as caracte-
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Nº de Indivíduos (%) 280 320 352 88 72 56 40 1208 336 48 40 48 48 24 24 16 584 160 40 56 256 24 24 48
Fr
Dr
Ar
Ir
29 21 7 7 21 7 7 100 36 9 9 9 9 9 9 9 100 67 17 17 100 50 50 100
23 26 29 7 6 5 3 100 58 8 7 8 8 4 4 3 100 63 16 22 100 50 50 100
9 14 48 12 3 8 5 100 25 14 12 14 14 7 7 5 100 29 29 41 100 50 50 100
61 62 84 26 31 19 16 300 119 32 28 32 32 20 20 17 300 159 62 80 300 150 150 300
rísticas do solo favorável, mantém um bom controle de plantas daninhas. Pode-se concluir que, em relação ao sistema safra-pousio, os sistemas safra-adubo verde, safra-safrinha e safra-forrageira reduzem a infestação, o desenvolvimento e a proliferação de plantas daninhas, auxiliando no controle. Dentre os sistemas, destaca-se o safra-forrageira, que proporciona controle superior a 97%, sendo uma alternativa viável para o manejo integrado C de plantas daninhas. Gustavo Spadotti A. Castro, Embrapa Amapá Eduardo Negrisoli, Techfield Ass. e Cons. Agrícola e Fac. de Agron. de Eduvale/Avaré-SP Lucas Perim, Clariant Carlos Alexandre Costa Crusciol, Unesp
Fotos Instituto Phytus
Pragas
Prejuízo gigante
Minúscula em tamanho, mas grande na capacidade de causar danos, a mosca-branca é um inseto de difícil controle. O tratamento de sementes com inseticidas é uma das estratégias para prevenir o ataque inicial da praga em soja, feijão e algodão
O
cultivo concomitante de diversas culturas em algumas regiões do país tem levado ao aumento de problemas fitossanitários. O plantio intensivo de áreas providas de irrigação artificial propiciou a manutenção de hospedeiros suscetíveis a diversas pragas. Isso tem dificultado seu controle devido à elevada população do inseto a que a cultura é submetida desde os estádios iniciais. Nesta última safra de 2012/13, nas áreas do PAD-DF, municípios goianos e mineiros, houve registro de populações muito altas de mosca-branca (Bemisia tabaci Gennadius, 1889). Pequena em tamanho, mas gigante pelo potencial de danos, a mosca foi responsável por milhões em perdas nestas regiões, principalmente na cultura do feijão. A cada ano esta praga tem ocasionado aumento nos danos e custos de produção de culturas como batata, tomate (industrial e de mesa), feijão, soja, algodão entre outras espécies das famílias
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solanáceas e cucurbitáceas. Tal situação levou órgãos do governo, secretarias de Agricultura, Embrapa, instituições privadas, associações, sindicatos e produtores rurais a se mobilizarem e discutirem o assunto na busca por ações integradas de combate à mosca-branca. Como resultado, a Secretaria de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal, através da Portaria n° 46, de 16 de maio de 2013, no artigo 1° estabeleceu o Vazio Sanitário de 35 dias, no período de 15 de setembro a 20 de outubro, para a cultura do feijão no território do Distrito Federal. A região do Distrito Federal e entorno, englobando alguns municípios de Goiás e Minas Gerais respondem por grande produção de feijão, soja, hortaliças e também algumas áreas de algodão. Nesta última safra de verão milhões em prejuízos foram relatados pela ocorrência de infestações elevadas da mosca-branca nas lavouras. Além dos
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danos diretos e indiretos às plantas, tais infestações levaram também ao aumento do custo de produção devido ao maior uso de inseticidas para o controle da praga. Os problemas com B. tabaci são reportados praticamente em todos os continentes, sejam de climas tropicais, subtropicais e temperados, com exceção ao continente antártico (De Barro et al, 2005). Em regiões de clima mais frio os problemas ocorrem em ambientes protegidos como casas de vegetação e estufas. São estimadas perdas econômicas anuais em centenas de milhões ou mesmo bilhões de dólares mundo afora (Oliveira et al, 2001). A expansão do cultivo da soja (sendo esta talvez a hospedeira principal da mosca-branca no país), associada às condições climáticas brasileiras, permite o cultivo agrícola das variadas espécies de plantas durante os 365 dias do ano, favorecendo a manutenção e multiplicação do inseto-praga.
Normalmente, problemas mais graves com a mosca-branca ocorrem em épocas mais secas e de temperaturas mais elevadas. No entanto, a última safra, com altas infestações, mostrou-se exceção à regra, já que ocorreram altas populações também em período das águas no Cerrado brasileiro. Vale ressaltar que veranicos ocorreram nesta região do Brasil e que, provavelmente, contribuíram para elevação nas populações deste inseto. O inseto Bemisia tabaci (Ordem Hemiptera, Família Aleyrodidae) é cosmopolita e polífago, tendo mais de 600 espécies de plantas hospedeiras, em sua maioria dicotiledôneas. Logo, esta vasta gama de hospedeiros, a larga distribuição geográfica, o elevado potencial biótico e a alta capacidade de reprodução a tornam uma das principais pragas da atualidade. Além disso, é uma espécie que possui vários biótipos que variam entre si, principalmente em relação às plantas hospedeiras, a habilidade em transmitir viroses e o vigor biológico (Markhan et al, 1994; Schuster et al, 1995). Porém, Brown et al (1995) sugere que B. tabaci seja um complexo sofrendo mudanças
Tabela 1 - Tratamentos de sementes e doses utilizados por cultura. Instituto Phytus, Planaltina (DF), 2013 Soja Testemunha Tiametoxam + Fipronil (100ml)* Tiametoxam + Fipronil (125ml) Tiametoxam + Fipronil (150ml) Tiametoxam + Fipronil (200ml) Tiametoxam + Fipronil (250ml)
Feijão Testemunha Tiametoxam + Fipronil (125ml) Tiametoxam + Fipronil (250ml) Tiametoxam + Fipronil (375ml) Tiametoxam + Fipronil (450ml)
evolucionárias. Atualmente, considera-se que B. argentifolii é de fato o biótipo B de Bemisia tabaci. O ciclo de vida da mosca-branca é influenciado por condições climáticas (temperatura e umidade) e espécie de planta hospedeira. Este período em geral pode ir de 15 dias a mais de 30 dias, podendo ocorrer acima de dez gerações por ano. Segundo alguns relatos, a capacidade reprodutiva por ser de até 300 ovos por fêmea, o que explica a incidência do inseto em altas populações e, consequentemente, a alta capacidade de infestar as culturas agrícolas, dificultando o seu controle. Os insetos adultos têm grande mobilidade, voando até alguns quilômetros de distância favorecidos também pelos ventos. É mais comum observar moscas voando em horas mais frescas do dia. Essa mobilidade
Algodão Testemunha Tiametoxam + Fipronil (600ml) Tiametoxam + Fipronil (750ml) Tiametoxam + Fipronil (900ml) Tiametoxam + Fipronil (1.000ml)
é fácil de ser observada a campo quando se tem culturas vizinhas em diferentes estádios de desenvolvimento. Nas plantas, a migração normalmente ocorre das folhas mais velhas para as mais jovens. Nas culturas, dos estádios de desenvolvimento mais avançados para aquelas em estádios de desenvolvimento iniciais. Na cultura da soja os danos em sua maioria decorrem da sucção da seiva diretamente do floema, excreção de substâncias açucaradas que servem de substrato ao desenvolvimento do fungo conhecido por fumagina (Capnodium spp.) e, por último, a transmissão de viroses. Quando a fumagina avança sobre toda a superfície foliar, a fotossíntese e a respiração são afetadas, resultando em queda prematura das folhas. Na Figura 1 é possível observar a desfolha acentu-
Figura 1 - Mosca-branca, Bemisia tabaci (a) lavoura com acentuada desfolha; (b) Figura 2 - Contagem de adultos de mosca-branca/folíolo de soja por tratamento fumagina; (c, d) ovos, ninfas e adultos em cinco avaliações. Instituto Phytus, Planaltina/DF, 2013
A)
B)
C)
D)
ada em soja infestada precocemente por mosca-branca. Nesta área, a severidade de fumagina atingiu valores superiores a 50% da área foliar, comprometendo a produtividade da cultura. No feijoeiro, o principal dano é ocasionado pelo vírus-do-mosaico-dourado, que é transmitido pela mosca-branca, uma vez infectada com o vírus (foto de abertura). Também, a sucção de seiva e a injeção de toxinas provocam alterações fisiológicas e morfológicas da planta. Em ambas as situações, em soja ou no feijão, dependendo da intensidade do ataque, os reflexos sobre a quantidade e a qualidade dos grãos produzidos podem ser significativos. Em tomateiros, além dos prejuízos já citados para a soja e o feijoeiro, dependendo do grau de infestação da mosca-branca, os danos podem em alguns casos levar à morte de mudas e plantas jovens e também ao amadurecimento irregular dos frutos. Assim como em tomateiros, a transmissão de vírus em cultivos de batata é um grande problema aos sistemas de produção. Já em algodoeiro, além da sucção de seiva e secreção de substâncias açucaradas com condições para favorecer a fumagina, ataques severos podem provocar o definhamento das plantas e intensa formação de “mela” e, em consequência, queda de folhas, botões e frutos e até manchas das fibras (Embrapa, 2008). Contudo, as maiores perdas ainda são relatadas pela transmissão do vírus-do-mosaico-comum, que pode comprometer seriamente as plantas de algodão. É difícil manejar B. tabaci nos sistemas de produção agrícola. Em se tratando de
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um inseto extremamente dinâmico e de complexo controle e, que normalmente ocorre em altas densidades populacionais, toda e qualquer ferramenta que possa atuar direta ou indiretamente sobre a população de mosca-branca é válida. O monitoramento constante é uma prática muito importante dentro de um sistema para o manejo integrado de B. tabaci, pois ações curativas para combatêla podem resultar em dificuldades no seu manejo ou até inviabilizar alguns cultivos dentro do sistema de produção. Assim, a integração de métodos de controle, como o legislativo, genético, cultural, biológico e químico, deve ser preconizada para se evitar ao máximo as perdas e/ou prejuízos com presença da praga. Dentro do controle químico, o tratamento de sementes com inseticidas é uma alternativa que tem sido testada, a fim de proteger as culturas durante os primeiros dias de vida das plantas no campo. Altas infestações de B. tabaci em fases iniciais das plantas de feijão, soja e algodão podem inviabilizar totalmente o sucesso da lavoura, devido à transmissão de viroses. O tratamento de sementes com inseticidas é uma ferramenta importante promovendo proteção às plântulas recém-emergidas. Plantas de feijão com apenas dez dias de vida já podem apresentar sintomas de viroses ocasionadas por transmissões precoces do vírus às plantas. Logo, o uso do tratamento de sementes gera um efeito residual que, além da proteção inicial nos primeiros dez a 20 dias, contribuindo para minimizar os danos diretos como sucção da seiva, injeção de compostos tóxicos e condições para formação de fumagina muito
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cedo, pode retardar ao máximo a infecção de plantas por viroses. E também contribui para melhor eficiência do controle químico aplicado na parte aérea das plantas. Destaca-se, ainda, que o tratamento de sementes com inseticidas para o controle de B. tabaci não vai dispensar o combate à praga na parte aérea. Deste modo, programas incluindo várias pulverizações com inseticidas de diferentes modos de ação são importantes para garantir eficiência de controle e manejar a resistência dos insetos aos inseticidas em uso. Com o objetivo de avaliar a eficiência do uso de inseticidas para B. tabaci via tratamento de sementes de soja, feijão e algodão, vários experimentos foram conduzidos no Instituto Phytus, Unidade Planaltina, DF, durante a safra 2012/13, em condições de campo e sob alta infestação de mosca-branca. Nos três ensaios os tratamentos testados foram a mistura formulada dos inseticidas tiametoxam (280g i.a) (neonicotinoide) + fipronil (160g i.a) (pirazol), em diferentes doses da mistura formulada (440g i.a) (Tabela 1). Os volumes de calda pronta (inseticida + água) por 100 quilogramas de sementes, foram 500ml para soja e feijão e 1.000ml para algodão. Foram realizadas cinco avaliações em intervalos de sete dias após a emergência das culturas. Foram avaliadas a incidência de ninfas e adultos de mosca-branca nas folhas e também a porcentagem de plantas com sintomas decorrentes da praga, como, plantas com viroses, alterações morfológicas e ocorrência de fumagina. Pela Figura 2, observa-se redução no número de ninfas por trifólio das plantas
Figura 3 - Porcentagem de plantas de feijão com sintomas de vírus do mosaico e/ou danos diretos Figura 4 - Porcentagem de redução de plantas de algodão com sintomas de virose aos de mosca-branca por tratamento em três avaliações. Instituto Phytus, Planaltina/DF, 2013 35 dias após emergência. Instituto Phytus, Planaltina/DF, 2013
de soja, que alcançou 47% no tratamento com tiametoxam + fipronil (250ml). Este resultado é promissor, pela alta infestação de mosca-branca na área experimental. No experimento de feijão, a alta infestação inviabilizou a contagem da praga nas folhas de feijão. Porém, avaliou-se o ataque de mosca-branca, sendo consideradas as plantas com sintomas de viroses, fumagina e alterações morfológicas. Os resultados mostram que o tratamento de semente com tiametoxam + fipronil (125ml; 250ml; 375ml e 450ml) reduziu significativamente
a porcentagem de plantas com sintomas e/ ou danos (Figura 3). Na avaliação de 35 dias após a semeadura do algodão houve redução de até 43% na quantidade de plantas de algodão com sintomas de virose no tiametoxam + fipronil (900ml) quando comparados à testemunha (Figura 4). Os resultados obtidos indicam a viabilidade de uso de inseticidas via tratamento de sementes na proteção de plantas de soja, feijão e algodão contra o ataque inicial da mosca-branca. Demonstra também
a importância desta ferramenta no manejo integrado desta praga, por diminuir as infestações futuras de B. tabaci e facilitar C aplicações foliares subsequentes. Juliano Uebel Universidade de Brasília Heraldo Cezar Paulo Sérgio Menezes Xavier Mauro Tadeu Braga da Silva Instituto Phytus Eduardo Canova Marlon Stefanello Univ. Federal de Santa Maria
Cultivar
Safra dos transgênicos Pela primeira vez no Brasil o número de cultivares geneticamente modificadas ultrapassa a oferta de sementes convencionais de milho. Para a safra 2013/14 o produtor brasileiro poderá escolher entre 253 materiais transgênicos e 214 convencionais
S
em dúvida a semente é o principal insumo de uma lavoura e a escolha correta da semente deve merecer toda a atenção do produtor que deseja ser bem-sucedido em seu empreendimento. Aspectos relacionados às características da cultivar (tais como: potencial produtivo, resistência a doenças, a pragas e adequação ao sistema de produção em uso e às condições edafoclimáticas) deverão ser levados em consideração para que a lavoura se torne mais competitiva. A escolha de cada cultivar deve atender às necessidades específicas, pois não existe uma cultivar superior que consiga atender a todas as situações regionais. Como não existe uma cultivar superior, mesmo para um local definido, é interessante a utilização de um conjunto de cultivares, de forma a maximizar a possibilidade de sucesso. Na safra 2013/14, estão sendo oferecidas 467 cultivares de milho (12 a menos do que
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na safra anterior), sendo 253 cultivares transgênicas e 214 cultivares convencionais. Pela primeira vez o número de cultivares transgênicas é maior do que as convencionais. Além disto, como novidade no mercado, também serão comercializados dois híbridos duplos transgênicos, o que aumenta o leque de escolha para agricultores com menor capacidade de investimento. Esses dados foram obtidos diretamente das empresas produtoras de sementes de milho, em materiais de divulgação e promoção das empresas do ramo, como boletins e fôlderes das cultivares de milho distribuídos gratuitamente, e de outras fontes disponíveis, como a Abrasem e Zoneamento Agrícola. A dinâmica de renovação das cultivares foi mantida, sendo que 85 novas cultivares (74 transgênicas e 11 convencionais) foram acrescentadas e 97 (40 transgênicas e 57 convencionais cultivares deixaram de ser
Tabela 1 - Tipos de cultivar, ciclo e textura de grãos das cultivares transgênicas e convencionais disponíveis no mercado brasileiro para a safra 2013/14 Tipo H. simples H. Triplo H. duplo Variedade Total
Conv % 44,7 18,6 19,5 17,2 100
Transg % 81,8 17,4 0,8 0,0 100
Ciclo superprecoce precoce Semiprecoce normal
Conv % 23,7 64,2 5,6 6,5 100
evento TC 1507, marca Herculex I; o evento MON 810, marca YieldGard; o evento MON 89034, marca YieldGard VT PRO; o evento Bt11, marca Agrisure TL; o evento MIR162, marca TL VIP, e dois eventos transgênicos que conferem resistência ao herbicida glifosato aplicado em pós-emergência: o NK603, marca Roundup Ready, e o GA 21 –TG. Além disto, existe a tecnologia Liberty Link de tolerância a herbicidas formulados com glufosinato de amônio presente nos milhos Herculex I. Estão sendo oferecidas no mercado para a safra 2013/14, 178 cultivares de milho Bt, isto é, resistentes a insetos da ordem lepidóptera: • 70 cultivares com o evento VT PRO; • 58 cultivares com o evento Herculex I ; • 28 cultivares com o evento YieldGard; • 7 cultivares com o evento Agrisure TL e • 8 cultivares com o evento TL Viptera. • 7 cultivares com o evento Optimum Intrasect (Herculex I estaqueado com o YieldGard). Na safra passada havia 38 cultivares transgênicas para, simultaneamente, o controle de lagartas e com resistência aos herbicidas glifosato e glufosinato de amônio aplicados em pós-emergência do milho. Este número passou para 65 ofertados na safra 2013/14: • 17 cultivares com a tecnologia Powercore (PW) com os eventos VT • 28 cultivares com os eventos VT PRO
Transg % 23,7 73,5 2,3 0,5 100
Textura do grão % Duro Semiduro Semiden dentado
Conv % 22,0 54,5 15,9 7,6 100
Existem, ainda, dez cultivares transgênicas com resistência ao herbicida glifosato aplicado em pós-emergência do milho. As cultivares, convencionais ou transgênicas, que estão no comércio para safra 2013/14 com suas principais características e recomendações estão listadas na Tabela 2. Também é muito importante o conhecimento do comportamento das cultivares com relação às doenças. Na Tabela 3 são apresentadas informações sobre o comportamento das cultivares com relação às principais doenças, como fusariose, ferrugem-comum (Puccinia sorghi), ferrugem-branca (Physopella zea), ferrugempolisora (Puccinea polysora), mancha-branca (etiologia indefinida), helmintosporiose (Helminthosporium turcicum), Helminthosporium maydis, enfezamento, cercosporiose e doenças C do colmo e dos grãos. José Carlos Cruz e Israel Alexandre Pereira Filho, Embrapa Milho e Sorgo Luciano Rodrigues Queiroz, Capes/PNPD/Embrapa
Cultivares transgênicas
Na safra atual se consolidou uma mudança significativa no perfil das cultivares oferecidas. Nenhum evento transgênico novo surgiu no mercado para a safra 2013/14. As cultivares transgênicas atualmente no mercado são resultantes de cinco eventos transgênicos para o controle de lagartas: o
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Queiroz, Cruz e Pereira Filho examinam as características agronômicas, adaptabilidade e resistência a doenças das cultivares de milho
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Transg %. 18,9 58,4 17,5 5,2 100
e Roundup Ready • 9 cultivares com os eventos Herculex I e Roundup Ready • 2 cultivares com os eventos YieldGard e Roundup Ready • 4 cultivares com os eventos Herculex I, YieldGard e Roundup Ready 5 cultivares com os eventos Agrisure TL, TL VIP e GA21
Divulgação
comercializadas. Dentre as cultivares acrescentadas ao mercado, 22 são de fato genética nova, sendo 19 híbridos simples, um híbrido simples modificado, um híbrido triplo e um híbrido duplo. Atualmente, uma cultivar tanto pode ser comercializada com várias versões transgênicas, como já existem cultivares com apenas algum evento transgênico mas que não são comercializadas na forma convencional. Desta forma, dentre as 467 opções de mercado, 317 são de fato materiais genéticos diferentes e os demais 150 são variações de eventos transgênicos. Destes 317 materiais, 213 cultivares são convencionais, podendo também apresentar algum evento transgênico. Estão disponíveis no mercado 104 cultivares que são comercializadas apenas com versões transgênicas, não possuindo opções convencionais. Ao analisar apenas estas 317 cultivares, verifica-se um predomínio de híbridos simples (56,15%). Os híbridos triplos (18,61%), híbridos duplos (13,56%) e as variedades (11,68%) completam as opções de mercado. As cultivares precoces são dominantes (66,87%), seguidas pelas hiper e superprecoces (23,97%). Os semiprecoces e normais representam apenas 9,16% das opções de mercado. Dentre as cultivares superprecoces e as precoces, há um predomínio de híbridos simples e triplos (84,21% e 77,35%, respectivamente). Por outro lado, dentre as cultivares semiprecoces ou de ciclo normal há um predomínio dos híbridos duplos e variedades (72,42%) comparado com os híbridos simples (20,68%) e híbridos triplos (6,90%). A Tabela 1 mostra algumas diferenças entre as cultivares transgênicas e as convencionais disponíveis no mercado para a safra 2013/14. Além de cultivares direcionadas para a produção de grãos, há indicação de cultivares para produção de silagem de planta inteira, silagem de grãos úmidos e produção de milho verde. As características descritas nas Tabelas 2 e 3 são mais adequadas para cultivares de milho para a produção de grãos e de silagem. Para as cultivares de milho de uso especial, como canjica, pipoca doce e para a indústria de amido, o agricultor deverá verificar outras características importantes, de acordo com as exigências do consumidor ou da indústria processadora.
Tabela 2 - Características agronômicas das cultivares de milho disponíveis no mercado na safra 2013/14 Cultivar Cod Cultivar AG 1051 1 AG 122 2 AG 2040 3 AG 4051 4 AG 4051 PRO 5 AG 5011 6 AG 5011 YG 7 AG 5030 YG 8 AG 5055 9 AG 5055 PRO 10 AG 6018 11 AG 6018 YG 12 AG 6020 13 AG 6040 14 AG 7000 15 AG 7000 YG 16 AG 7000 YGRR2 17 AG 7000 PRO 18 AG 7000 PRO2 19 AG 7088 20 AG 7088 RR2 21 AG 7088 PRO 22 AG 7088 PRO2 23 AG 7098 PRO 24 AG 7098 PRO2 25 AG 8011 26 AG 8011 YG 27 AG 8011 PRO 28 AG 8021 29 AG 8021 YG 30 AG 8021 PRO 31 AG 8022 YG 32 AG 8022 PRO 33 AG 8025 34 AG 8025 RR2 35 AG 8025 PRO 36 AG 8025 PRO2 37 AG 8041 YG 38 AG 8041 PRO 39 AG 8060 40 AG 8060 YG 41 AG 8061 YG 42 AG 8061 PRO 43 AG 8061 PRO2 44 AG 8088 45 AG 8088 YG 46 AG 8088 YGRR2 47 AG 8088 PRO 48 AG 8088 PRO2 49 AG 8500 PRO 50 AG 8500 PRO2 51 AG 8500 RR2 52 AG 8544 PRO 53 AG 8544 PRO2 54 AG 8580 PRO 55 AG 8676 PRO 56 AG 9010 57 AG 9010 YG 58 AG 9010 PRO 59 AG 9020 60 AG 9020 YG 61 AG 9020 PRO 62 AG 9030 PRO 63 AG 9030 PRO2 64 AG 9030 RR2 65 AG 9040 66 AG 9040 YG 67 AG 9045 68 AG 9045 RR2 69 AG 9045 PRO 70 AG 9045 PRO2 71 AG 9080 PRO 72 DKB 175 PRO 1
Transgênica/ convencional convencional convencional convencional convencional transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional convencional convencional transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica
Tipo HD HD HD HT HT HT HT HT HT HT HT HT HD HD HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HT HT HT HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS
Ciclo Graus/ Dias SMP 950 P 845 P 875 SMP 960 SMP 960 P 870 P 870 P 878 P 860 P 860 SP 830 SP 830 SP 780 SP 810 P 890 P 890 P 890 P 890 P 890 P 880 P 880 P 880 P 880 P 880 P 880 P 820 P 820 P 820 P 845 P 845 P 845 P 830 P 830 P 835 P 835 P 835 P 835 P 835 P 835 P 845 P 845 P 845 P 845 P 845 P 870 P 870 P 870 P 870 P 870 P 860 P 860 P 860 P 845 P 845 P 880 P 904 SP 770 SP 770 SP 770 SP 820 SP 820 SP 820 SP 795 SP 795 SP 795 SP 790 SP 790 SP 780 SP 780 SP 780 SP 780 SP 790 P 852
Época de Plantio C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N C/N N/T/S N/T/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N C/N/S C/N/S C/N C/N C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S S S S C/N C/N/S C/N/S C/N/S C/N C/N C/N C/N/S C/N/S C/N/S N/S N/S C/N C/N C/N C/N N/S C/N/S
Uso G/SPI/MV G/SPI GRÃOS G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS
Cor do grão AM AM/AL AM/AL AM AM AM AM AL AL AL AM/AL AM/AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AM/AL AM/AL AM AM AM AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM AM AM AM AM/AL AM/AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AM/AL AM/AL AL AL AL AL AL AM AM AM AL AL AL AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AM/AL
Densidade (Plantas/ha) 45-50 50-55 50-55 45-50 45-50 50-55 50-55 55-70 50-60 50-60 55-65 55-65 55-60 55-60 55-60 55-60 55-60 55-60 55-60 55-65 55-65 55-65 55-65 60-65 60-65 60-70 60-75 60-75 50-60 50-60 50-60 60-70 60-70 65-75 65-75 65-75 65-75 65-75 65-75 55-60 60-70 60-65 60-70 60-70 55-60 55-60 55-60 55-60 55-60 50-60 50-60 50-60 50-55 50-55 65-75 65-75 65-75 65-75 65-75 70-80 70-80 70-80 65-75 65-75 65-75 65-75 65-75 65-70 65-70 65-70 65-70 65-75 65-75
Textura do grão DENTADO SMDENT SMDURO DENTADO DENTADO DENTADO DENTADO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT DENTADO DENTADO DENTADO SMDENT SMDENT SMDENT DURO DURO DENTADO DENTADO DENTADO DENTADO SMDURO SMDURO DURO DURO SMDENT SMDENT SMDENT DURO DURO DURO DURO DURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDENT SMDENT SMDENT DENTADO DURO DURO DURO DENTADO DENTADO DENTADO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO
Resistência Acamamento A M M A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A M M M A A A A A A M M A A A A A M M M M M M M M M M A A A A A A A A A A A A A A A A A A A
Altura Espiga (m) 1,60 1,30 1,30 1,40 1,40 1,30 1,30 1,20 1,25 1,25 1,10 1,10 1,10 1,05 1,15 1,15 1,15 1,15 1,15 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,20 1,20 1,20 1,30 1,30 1,30 1,34 1,34 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 1,15 1,15 1,24 1,24 1,24 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,3 1,3 1,00 1,00 1,00 1,15 1,15 1,15 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05 1,20 1,20 1,20 1,20 1,05 1,15
Altura Planta (m) 2,60 2,40 2,50 2,50 2,50 2,30 2,30 2,35 2,30 2,30 2,20 2,20 2,10 2,05 2,10 2,10 2,10 2,10 2,10 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30 2,25 2,25 2,25 2,30 2,30 2,30 2,33 2,33 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30 2,20 2,20 2,65 2,65 2,65 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30 2,30 2,15 2,15 2,30 2,30 2,00 2,00 2,00 2,15 2,15 2,15 2,00 2,00 2,00 2,10 2,10 2,20 2,20 2,20 2,20 2,10 2,20
Nível Tecnologia M/A M M M/A M/A A A A A A A A M A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A
Região de adaptação SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL e SP SUL e SP SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO MG,SP,PR,RS,SC MG,SP,PR,RS,SC SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO CO, SE, NE e PR, RO,TO CO, SE, NE e PR, RO,TO SUL e MG,SP SUL e MG,SP SUL e MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO CO, SE, NE e PR, RO,TO CO, SE, NE e PR, RO,TO SUL, CO, SE, NE e RO e TO SUL, CO, SE, NE e RO e TO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL e SP SUL e SP SUL e SP SUL, CO, SE, NE e RO e TO SUL, CO, SE, NE e RO e TO SUL, CO, SE, NE e RO e TO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL e MS,DF,GO,,MG,SP SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO
www.revistacultivar.com.br • Agosto 2013
Empresa Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres Sementes Agroceres DEKALB
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Cod Cultivar 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52
Cultivar DKB 175 PRO2 DKB 177 DKB 177 PRO DKB177 PRO2 DKB177 RR2 DKB 240 PRO2 DKB 240 PRO DKB245 PRO DKB245PRO2 DKB310PRO DKB310PRO2 DKB315PRO DKB 330 DKB 330 PRO DKB 330 PRO2 DKB 330 RR2 DKB340PRO DKB340PRO2 DKB 350 PRO DKB 390 DKB 390 PRO DKB 390 PRO2 DKB 390 RR2 P 32R22 P 32R22 H P 32R22YHR P 1630 P 1630 H P 32R48 P 32R48 H P 30P70 P 30P70 H P 3340 P 3340 H P 30F53 P 30F53 H P 30F53 HR P 30F53 YH P 30F53 YHR P 30F53 E P 30F53 EH P 30K75 P 30K75 Y P 30K64 P 30K64 H P 30K64 YH P 30F35 P 30F35 H P 30F35 HR P 30F35 YH P 30S31 P 30S31 H P 30S31 YH P 30B39 P 30B39 H P 30B39 HR P 30R50 P 30R50 H P 30R50 YH P 30R50 YHR P 30K73 P 30K73 H P 30K73 YHR P 30B30 H P 30B88 P 30F90 P 30F90 H P 3862 H P 3862 YH P 3646 H P 3646 YH P 4285 P 4285 H P 3989 P 2530
24
Transgênica/ convencional transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica convencional convencional
Tipo
Ciclo
HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HT HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HSM HSM HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HT HT HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS
P P P P P P P P P SMP SMP SP SP SP SP SP SMP SMP P P P P P SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP SP P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P SP
Graus/ Dias 852 860 860 860 860 830 830 830 830 904 904 815 810 810 810 810 933 933 860 870 870 870 870 121 dias 121 dias 121 dias 115 dias 115 dias 127 dias 127 dias 132 dias 132 dias 130 dias 130 dias 130 dias 130 dias 130 dias 130 dias 130 dias 130 dias 130 dias 135 dias 135 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 140 dias 135 dias 135 dias 135 dias 135 dias 138 dias 138 dias 138 dias 135 dias 140 dias 140 dias 140 dias 138 dias 138 dias 135 dias 135 dias 120 dias 120 dias 135 dias 123 dias
Época de Plantio C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N C/N C/N C/N C/N/T/S C/N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S N N N N N N N N/S N/S N/S N N N N N N N N N/T/S N/T/S N N N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N N N N N N N N/S N/S N/S N N/S N/S N/S N N N/S N/S N/S N/S N N
Uso GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU G/SGU G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SGU G/SGU GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/AMIDO G/AMIDO GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI
Cor do grão AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM AM AL AL AM/AL AM/AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM AM AM AM AM SI SI AM AM SI SI AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AM/AL AM/AL AL AM AM AM AM/AL AM/AL AM/AL AL SI AM AM AM AM AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL
Densidade (Plantas/ha) 65-75 55-65 55-65 55-65 55-65 70-80 70-80 65-75 65-75 62-65 62-65 65-70 65-75 65-75 65-75 65-75 62-65 62-65 65-70 55-65 60-65 60-65 60-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 55-65 55-68 50-65 50-60 55-72 60-80 60-80 60-80 60-80 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-72 55-65 55-65 60-80 60-80 60-80 60-80 50-65 50-65 50-65 60 50-65 50-65 50-65 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65
Textura do grão SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DENTADO DENTADO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO
G/SPI G/SPI/SGU
AM AM/AL
55-65 60-65
SMDURO SMDURO
Resistência Acamamento A A A A A A A A A M M A A A A A M M A A A A A M M M M M M M B B A B B A A A A B B A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A MS MS A A A A SI SI A M
Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br
Altura Espiga (m) 1,15 1,30 1,30 1,30 1,30 1,20 1,20 1,20 1,20 1,55 1,55 1,20 1,10 1,10 1,10 1,10 1,50 1,50 1,20 1,25 1,25 1,25 1,25 1,1 a 1,25 1,1 a 1,25 1,1 a 1,25 1,1 a 1,25 1,1 a 1,25 1,10 A 1,20 1,10 A 1,20 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,35 a 1,45 1,35 a 1,45 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,10 a 1,20 1,25 a 1,35 1,25 a 1,35 1,4 a 1,6 1,4 a 1,6 1,4 a 1,6 1,4 a 1,55 1,4 a 1,55 1,4 a 1,55 1,4 a 1,55 1.5 a 1.6 1.5 a 1.6 1.5 a 1.6 1,3 a 1,4 1,3 a 1,4 1,3 a 1,4 1.2 a 1.35 1.2 a 1.35 1.2 a 1.35 1.2 a 1.35 1,30 a 1,50 1,30 a 1,50 1,30 a 1,50 1,30 a 1,40 1,35 a 1,55 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,40 a 1,50 1,30 A 1,40 1,30 A 1,40 1,3 1,3 1,4 a 1,55 1,1 a 1,25
Altura Planta (m) 2,20 2,30 2,30 2,30 2,30 2,25 2,25 2,25 2,25 2,55 2,55 2,40 2,10 2,10 2,10 2,10 2,50 2,50 2,20 2,20 2,20 2,20 2,20 2,7 a 2,85 2,7 a 2,85 2,7 a 2,85 2,7 a 2,85 2,7 a 2,85 2,70 A 2,80 2,70 A 2,80 2,80 A 2,95 2,90 A 3,10 2,80 a 2,90 2,80 a 2,90 2,60 a 2,80 2,60 a 2,80 2,60 a 2,80 2,60 a 2,80 2,60 a 2,80 2,60 a 2,80 2,60 a 2,80 2,75 a 2,85 2,75 a 2,85 3,10 a 3,30 3,10 a 3,30 3,10 a 3,30 2,9 a 3,2 2,9 a 3,2 2,9 a 3,2 2,9 a 3,2 3.0 a 3.2 3.0 a 3.2 3.0 a 3.2 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2.6 a 2.9 2.6 a 2.9 2.6 a 2.9 2.6 a 2.9 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,80 a 3,0 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,90 a 3,10 2,80 A 3,00 2,80 A 3,00 3 3 2,9 a 3,2 2,7 a 2,85
Nível Tecnologia A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A A A A A A A A M/A e A M/A e A A A A A A A A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A A A A A M/A e A M/A e A M/A e A M/A M/A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A M/A e A A M/A e A
Região de adaptação SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL e MS,SP SUL e MS,SP SUL, CO e MG,SP SUL, CO e MG,SP CERL, SMG, MS, SP, CO CERL, SMG, MS, SP, CO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO SUL,CO, SE, NE, RO CERL, SMG, MS, SP, CO CERL, SMG, MS, SP, CO SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL,CO, SE, NE, RO, AC SUL e MG, SP e MS SUL e MG, SP e MS SUL e MG, SP e MS SUL e SP, MS, MT, GO e DF SUL e SP, MS, MT, GO e DF SUL, SP e MS SUL, SP, MG, MS e GO SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR, AC SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL, SE, CO, NE e TO, RO, RR SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE, CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL,CE, SE, PA, RO, RR, AC SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR SUL, SP, MT e GO SUL
Empresa DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB DEKALB Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du PonT do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A Du Pont do Brasil S.A
Cod Cultivar 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 1 2 3 4
Cultivar P 3161 H P 3431 H BG 7049 BG 7049 H BG 7060 BG 7060 H BG 7060 HR BG 7051 H BG 7032 H BG 7046 BG 7061 H BG 7065 H BG 7037 H ATTACK TL CARGO CARGO TL CELERON TL DEFENDER Viptera FEROZ Viptera FÓRMULA TL GARRA Viptera IMPACTO IMPACTO Viptera IMPACTO Viptera 3 MAXIMUS Viptera 3 PENTA Viptera SOMMA Viptera SPRINT TL STATUS Viptera STATUS Viptera 3 SUPERIS Viptera 3 Velox TL TORK TL TRUCK Viptera TRUCK Viptera 3 2A106 2A106HR 2A106HX 2A120Hx 2A550 2A550Hx 2A550PW 2B433 2B433Hx 2B433PW 2B512Hx 2B512PW 2B587 2B587HX 2B587PW 2B604Hx 2B604PW 2B655Hx 2B655PW 2B688 2B688HR 2B688Hx 2B688PW 2B707 2B707Hx 2B707PW 2B710 2B710HR 2B710HX 2B710PW 2B610PW 2B810PW WxA504 DB2A525Hx DB2B339Hx 2B678Hx 20A55 20A55HR 20A55Hx 20A55PW
Transgênica/ convencional transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica
Tipo
Ciclo
HS HS HT HT HT HT HT HT HS HS HT HT HS HSm HD HD HS HSm HD HS HT HS HS HS HS HS HSm HS HS HS HS HS HS HSm HSm HSm HSm HSm HS HS HS HS HT HT HT HT HT HS HS HS HSm HSm HT HT HT HT HT HT HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HT HT HT HT HT HT
SP SP P P P P P SP P P SP SP P P P P SP P P SP P P P P P P P HP P P P HP P P P HP HP HP HP P P P SP SP SP P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P P N P P P P P P P P
Graus/ Dias 128 dias 125 dias 140 dias 140 dias 135 dias 135 dias 135 dias 127 dias 135 dias 135 dias 128 dias 125 dias 135 dias 860 890 890 SI SI SI SI 870 895 895 895 890 870 895 800 SI SI SI SI 860 SI SI 760 760 760 790 825 825 825 840 840 840 840 840 815 815 815 848 848 840 840 860 860 860 860 890 890 890 850 850 850 850 860 920 850 835 805 860 843 843 843 843
Época de Plantio N/S N/S N/S N/S N N N N N/S N/S N/S N/S N/S N C/N/T/S C/N/T/S C/N C/N/S C/N/T/S C/N N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/S N/T/S C/N C/N C/N C/N C N C/N/S C/N/S C/S C/S C/S C/N C/N/T C/N/T C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S N/T/S N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S
Uso G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS I.AMIDO GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI
Cor do grão AM/AL AM/AL AL AL AL AL AL AM AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AL AL AL AM/AL AL AL AL AL AL AL AL AL LR AL AL AL AL AL LR AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AL AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AL LR/CEROSO LR AM/AL AM AL AL AL AL
Densidade (Plantas/ha) 60-65 60-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 50-65 55-65 55-65 60-65 60-65 60-65 55 55-60 55-60 60-65 60-65 60-65 60-65 60 55-60 55-60 55-60 55-65 55-65 55-65 55-65 60-70 60-70 60-70 60-70 55-60 60-65 60-65 60-65/50-55 60-65/50-55 60-65/50-55 60-65 60-75/50-55 60-70/50-55 60-70/50-55 60-65/50-55 60-65/45-55 60-65/45-55 60-65/45-55 60-65/45-55 60-70/50-55 60-70/50-55 60-70/50-55 60-65/45-50 60-65/45-50 55-60/50-55 55-60/50-55 50-60/45-55 50-60/45-55 50-60/45-55 50-60/45-55 60-65/50-55 60-65/50-56 60-65/50-56 55-65/50-55 55-65/50-55 55-65/50-55 55-65/50-55 65-70/50-55 65-70/50-55 60-65/50-55 60-70 55-65/50-55 55-65/50-45 60-65/50-60 60-65/50-60 60-65/50-60 60-65/50-60
Textura do grão SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDURO DURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO
Resistência Acamamento M M A A A A A M A A M M A M A A A A A A A A A A A A A A A A A A M A A M M M A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A A M A A A A A A A A A
Altura Espiga (m) 1,35 a 1,45 1,1 a 1,25 1,4 a 1,55 1,4 a 1,55 1,30 a 1,40 1,30 a 1,40 1,30 a 1,40 1,10 A 1,20 1,30 A 1,50 1,30 A 1,50 1,35 a 1,45 1,1 a 1,25 1,30 A 1,50 1,33 1,30 1,30 1,13 1,20 1,26 1,13 1,30 1,24 1,24 1,24 1,28 1,18 1,20 1,17 1,33 1,33 1,33 1,17 1,30 1,24 1,24 1,06 1,06 1,06 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 1,10 1,30 1,30 1,05 1,05 1,05 1,25 1,25 1,20 1,20 1,15 1,15 1,15 1,15 1,30 1,30 1,30 1,10 1,10 1,10 1,10 1,30 1,35 1,10 1,30 1,20 1,25 1,10 1,10 1,10 1,10
Altura Nível Região de Empresa Planta (m) Tecnologia adaptação 2,80 a 2,90 M/A e A SUL, SE, MS, MT, GO Du Pont do Brasil S.A 2,4 a 2,6 M/A e A SUL, SE, MS, MT, GO Du Pont do Brasil S.A 2,9 a 3,2 M/A e M SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A 2,9 a 3,2 M/A e M SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A 2,80 a 3,0 M/A e M SUL, CO e SP, MG, BA Du Pont do Brasil S.A 2,80 a 3,0 M/A e M SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA Du Pont do Brasil S.A 2,80 a 3,0 M/A e M SUL e SP, MG, GO, DF, MS, BA Du Pont do Brasil S.A 2,70 A 2,80 M/A e A SUL e SP, MS, MT, GO e DF Du Pont do Brasil S.A 3,00 A 3,20 M/A e M SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A 3,00 A 3,20 M/A e M SUL, SE,CO e BA, TO, PI, MA, PE, AL, CE, SE, PA, RO, RR Du Pont do Brasil S.A 2,80 a 2,90 M/A e A SUL, SE, MS, MT, GO Du Pont do Brasil S.A 2,4 a 2,6 M/A e A SUL, SE, MS, MT, GO Du Pont do Brasil S.A 3,00 A 3,20 M/A e A PR, SP, MG, GO, DF e TO Du Pont do Brasil S.A 2,19 M/A SUL e MS Syngenta Seeds Ltda 2,35 M SUL ,CO e SE Syngenta Seeds Ltda 2,35 M SUL ,CO e SE Syngenta Seeds Ltda 2,22 A SUL, SP (Sul), MS (Sul) Syngenta Seeds Ltda 2,20 M BRASIL Syngenta Seeds Ltda 2,48 A SUL ,CO, SE e BA,MA,PI Syngenta Seeds Ltda 2,22 A SUL, CO, SP (Sul), MS (Sul) Syngenta Seeds Ltda 2,23 M/A SUL ,CO e SE Syngenta Seeds Ltda 2,46 A SUL ,CO e SE Syngenta Seeds Ltda 2,46 A SUL ,CO e SE Syngenta Seeds Ltda 2,46 A SUL ,CO e SE Syngenta Seeds Ltda 2,47 A SUL ,CO e SE SyngenTa Seeds Ltda 2,07 A SUL e SP(sul) e MS(sul) Syngenta Seeds Ltda 2,20 A SUL ,CO e SE Syngenta Seeds Ltda 2,09 A SUL e SP(sul) e MS(sul) Syngenta Seeds Ltda 2,33 A SUL ,CO e SE Syngenta Seeds Ltda 2,33 A SUL ,CO e SE Syngenta Seeds Ltda 2,33 A SUL Syngenta Seeds Ltda 2,09 A SUL Syngenta Seeds Ltda 2,31 A SUL ,CO, SE e BA,MA,PI Syngenta Seeds Ltda 2,46 M CO, SE Syngenta Seeds Ltda 2,46 M CO, SE Syngenta Seeds Ltda 2,10 A Sul do Brasil e regiões Tropical Alta Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,10 A Sul do Brasil e regiões Tropical Alta Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,10 A Sul do Brasil e regiões Tropical Alta Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,15 M/A e A Sul do Brasil, demais regiões sob Consulta Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,00 A Sul do Brasil, região Tropical Alta e Tropical de Transição Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,00 A Sul do Brasil, região Tropical Alta e Tropical de Transição Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,00 A Sul do Brasil, região Tropical Alta e Tropical de Transição Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,10 M e M/A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,10 M e M/A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,10 M e M/A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,30 M e M/A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,30 M e M/A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,05 A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,05 A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,05 A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,25 M/A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,25 M/A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,15 M Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,15 M Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,10 M/A Sul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e Baixa Dow AgroscieNces Sem. e Biotec. 2,10 M/A Sul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e Baixa Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,10 M/A Sul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e Baixa Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,10 M/A Sul do Brasil, regiões Tropicais de Transição e Baixa Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,30 A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,30 A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,30 A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,02 M/A e A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,02 M/A e A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,02 M/A e A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,02 M/A e A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,30 A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,35 A Regiões Tropicais e demais regiões sob Consulta. Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,00 M/A e A RS, SC, PR, SP e MG Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,30 M/A e A Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,20 M Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,25 M Brasil Dow Agrosciences Sem. e Biotec. 2,30 M/A BRASIL Morgan Sementes 2,30 M/A BRASIL Morgan Sementes 2,30 M/A BRASIL Morgan Sementes 2,30 M/A BRASIL Morgan Sementes
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Cod Cultivar Cultivar 5 20A78 6 20A78HX 7 30A16HX 8 30A16PW 9 30A37 10 30A37Hx 11 30A37PW 12 30A68 13 30A68HX 14 30A77 15 30A77Hx 16 30A77PW 17 30A91 18 30A91HR 19 30A91Hx 20 30A91PW 21 30A95 22 30A95Hx 23 30A95PW 1 BRS 1060 2 BRS 1010 3 BRS 3035 4 BR 205 5 BR 206 6 BRS 2223 7 BRS 2020 8 BRS 2022 9 BR 106 10 BR 451 11 BR 473 12 BRS Caatingueiro 13 BRS 4157 Sol-da-manhã 14 BRS Planalto 15 BRS MISSÕES 16 BRS Caimbé 17 BRS Gorutuba 18 BR 5011 Sertanejo 19 BRS 4154 Saracura 20 BRS 4103 1 NS 50 PRO 2 NS 90 PRO 3 NS 90 PRO2 4 NS 92 PRO 5 BX 907 YG 6 BX 967 YG 7 BX 920 YG 8 BX 898 YG 9 BX 970 YG 10 BX 970 11 BX 1293 YG 1 XB 8010 2 XB 7253 3 XB 9003 4 XB 8030 5 XB 6010 6 XB 6012 7 XB 7116 8 XB 4013 1 AS 1570 2 AS 1575 3 AS 1551 4 AS 1551PRO 5 AS 1551PRO2 6 AS 1572PRO 7 AS 3421YG 8 AS 1590YG 9 AS 1590PRO 10 AS 1596 11 AS 1596 PRO 12 AS 1596 PRO2 13 AS 1596 RR2 14 AS1555 PRO2 15 AS1555 PRO 16 AS1555 RR2 17 AS1598 PRO
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Transgênica/ convencional convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica
Tipo
Ciclo
HT HT HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HSm HSm HSm HSm HT HT HT HS HS HT HD HD HD HD HD V V V V V V V V V V V V HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HS HD HT HS HD HS HS HT HD HS HS HS HS HS HS HT HT HT HS HS HS HS HS HS HS HS
SP SP P P SP SP SP SP SP P P P P P P P P P P SMP P SP P P SP P P SMP P P SP P P P SMP SP P P P SP P P P SP SP P SP SP SP P P P SP P SP P P P P P SP SP SP P P SP SP P P P P P P P P
Graus/ Dias 823 823 880 880 810 810 810 825 825 810 810 810 902 902 902 902 845 845 845 913 819 836 788 895 788 826 836 788 696 656 702 751 SI 810 894 765 SI 751 823 SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI 835 845 810 SI SI SI SI SI 845 850 805 805 805 855 840 810 810 850 850 850 850 815 815 815 920
Época de Plantio C/N/T/S C/N/T/S C/N/T C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T C/N/T C/N/T C/N/T C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S N/S N/S S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N N N N/S N N N/S N N N/S N/S C/N N/T/S N/T/S C/N/T/S C/N N/T/S C/N C/N N/S N/S N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N/T/S N N/S N N N N N/S S S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S
Uso G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS
Cor do grão AM/AL AM/AL AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AL AL AV LR/AV AL AM/AL AM/AL AM/AL LR AL AM BRANCO AM AM AL AM/LR AM AM/AL AM/AL SI LR AM/AL LR LR LR LR LR LR AM LR AM AM LR LR LR LR AL AL AL AL AL AL AM/AL AM AM AM AM AM/AL AL AL AM AM AM AM AL AL AL AL
Densidade (Plantas/ha) 60-65/50-60 60-65/50-60 60-65/50-55 60-65/50-55 60-70/50-55 60-70/50-55 60-70/50-55 60-65/50-60 60-65/50-60 50-70 50-70 50-70 60-65/50-60 60-65/50-60 60-65/50-60 60-65/50-60 60-65/50-60 60-65/50-60 60-65/50-60 55-65/45-49 60/40-50 45-50 50-55 50 50-55/40-45 50-55 50-55 40-50 40-50 40-50 40-50 40-50 40-50 50 50-55/45-50 40-50 45-50 40-50 50-55/45-50 65 65 65 70 70 60 65 65 65 65 60 50-55/40-45 50-55/40-45 55-60/50-55 50-55/40-45 50-55/45-50 50-55/40-45 50-55/40-45 50-55/40-45 50-55 55-60 65-75 65-75 65-75 55-65 50-60 50-60 50-60 50-60 50-60 50-60 50-60 60-70 60-70 60-70 60-65
Textura do grão SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO DURO SMDURO DENTADO SMDURO DURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT DURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO DURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDURO DURO DURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO
Resistência Altura Altura Nível Região de Acamamento Espiga (m) Planta (m) Tecnologia adaptação A 1,20 2,20 M/A BRASIL A 1,20 2,20 M/A BRASIL A 1,25 2,24 A Região Subtropical Alta (nichos SA03), Tropical Alta (TA11) A 1,25 2,24 A Região Subtropical Alta (nichos SA03), Tropical Alta (TA11) M 1,10 2,20 A Brasil M 1,10 2,20 A Brasil M 1,10 2,20 A Brasil A 1,20 2,15 A BRASIL A 1,20 2,15 A BRASIL A 1,20 2,25 M/A BRASIL A 1,20 2,25 M/A BRASIL A 1,20 2,25 M/A BRASIL A 1,30 2,30 M/A BRASIL A 1,30 2,30 M/A BRASIL A 1,30 2,30 M/A BRASIL A 1,30 2,30 M/A BRASIL A 1,20 2,25 M/A BRASIL A 1,20 2,25 M/A BRASIL A 1,20 2,25 M/A BRASIL A 1,04 2,06 M/A N, NE, SE, CO e PR M 1,00 2,10 M/A BRASIL exc. RS e SC A 1,06 2,01 M/A CO,NE,SE e PR M 1,15 2,20 M/A SE,CO,NE, e PR,TO M 1,30 2,30 M/A NE, SE,CO,SUL M 1,10 2,10 M/A BRASIL exc. RS e SC M 1,14 2,16 M/A BRASIL exc. RS e SC MA 1,13 2,13 M/A SE,CO,NE e PR M 1,40 2,40 B/M BRASIL exc.RS M 1,20 2,20 B/M BRASIL M 1,40 2,40 B/M BRASIL M 0,90 1,90 B/M NE M 1,20 2,30 B/M BRASIL M 1,10 1,75 B/M SUL M 1,40 2,20 B/M RS, SC e Sul do PR M 1,10 2,15 B/M CO,SE,NE e PR M 0,79 1,70 B/M SEMIÁRIDO NORDESTINO M 1,20-1,50 2,00-2,30 B/M NORDESTE DO BRASIL M 1,20 2,20 B/M BRASIL exc. RS e SC M 1,02 2,10 B/M CO,SE,NE, N e PR A 1,25 2,32 A ES,GO,MG,MS,MT,PR,RJ,RO,RS,SP,SC A 1,21 2,29 M/A BA,DF,GO,MG,MT,MS,PR,RJ,RO,SP A 1,21 2,29 M/A GO,MG,MT,MS,PR,RO,SP A 1,23 2,31 M/A SP,RO,RJ,PR,MT,MS,MG,GO,ES,DF,BA A 0,98 2,25 A DF,GO,MG,MS,PR,RS,SC,SP A 1,08 2,16 M/A DF,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SP A 1,19 2,41 A DF,GO,MG,MS,PR,RS,SC,SP A 0,90 2,20 A MS,SP,SC,PR,RS A 0,90 2,15 M/A BA,DF,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SP A 0,90 2,15 M/A DF,GO,MG,MS,MT,RO,PR,RS,SC,SP A 1,21 2,32 M/A DF,BA,GO,MG,MS,MT,PR,RS,SC,SP,TO,MA,PI,RO MA 0,95 2,00-2,15 M/A GO,MA,MG,MS,MT,PE,PI,PR,SP A 1,20 2,25 M/A e A BA,GO,MG,MS,MT,PR,SP,TO A 0,96 1,95 M/A e A GO,MG,MS,MT,PR,SP A 1,10 2,10 M/A BA,GO,MA,MG,MS,MT,PI,PR,SP M 1,15 2,10 M/A e A GO,MG,MS,MT,PR,SC,SP MA 1,30 2,25 M/A e A BA,GO,MG,MS,MTPR,RS,SC,SP M 1,20 2,20 M/A BA,GO,MG,MS,MT,PR,SC,SP,TO M 1,20 2,20 B/M e B AL,BA,GO,MG,MS,MT,PR,SP M 1,24 2,32 M/A SUL, CO e SP, MG e BA A 1,40 2,35 M/A SUL, CO e SP, MG e BA A 1,23 2,28 A SUL e SP, e MS A 1,23 2,28 A SUL e SP, e MS A 1,23 2,28 A SUL e SP, e MS A 1,40 2,67 A SUL e SP, MG e MS A 1,37 2,43 M/A CO, SE e PR, RO, PA, TO, BA, PE, PI, RN, CE, MA, SE, AL, PB A 1,13 2,08 M/A SUL e MS, MT, GO, SP, MG A 1,13 2,08 M/A SUL e MS, MT, GO, SP, MG A 1,38 2,50 A CO, SE, NE e PR, RO,TO A 1,38 2,50 A CO, SE, NE e PR, RO,TO A 1,38 2,50 A CO, SE, NE e PR, RO,TO A 1,38 2,50 A CO, SE, NE e PR, RO,TO M 1,23 2,29 A RS, PR e SP, GO, MS e BA M 1,23 2,29 A RS, PR e SP, GO, MS e BA M 1,23 2,29 A RS, PR e SP, GO, MS e BA A 1,38 2,50 A SP, MG, GO, BA
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Empresa Morgan Sementes Morgan Sementes Morgan Sementes Morgan Sementes Morgan Sementes Morgan Sementes Morgan Sementes Morgan Sementes Morgan Sementes Morgan Sementes Morgan Sementes Morgan Sementes Morgan Sementes Morgan Sementes Morgan Sementes Morgan Sementes Morgan Sementes Morgan Sementes Morgan Sementes EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA EMBRAPA Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Nidera Sementes Ltda. Semeali Sementes Hibridas Ltda Semeali Sementes Hibridas Ltda Semeali Sementes Hibridas Ltda Semeali Sementes Hibridas Ltda Semeali Sementes Hibridas Ltda Semeali Sementes Hibridas Ltda Semeali Sementes Hibridas Ltda Semeali Sementes Hibridas Ltda Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes
Cod Cultivar Cultivar 18 AS1598 PRO2 19 AS1581 PRO 20 AS1660 PRO 21 AS1656 PRO2 22 AS1625 PRO 23 AS1626 PRO 24 AS1661PRO 25 AS1665PRO 26 AS1633PRO 1 SHS 3031 2 SHS 4070 3 SHS 4080 4 SHS 4090 5 SHS 5050 6 SHS 5070 7 SHS 5090 8 SHS-5560 9 SHS 7070 10 SHS 7090 11 SHS-7770 1 AL Piratininga 2 AL Avaré 3 AL Bandeirante 4 Cativerde 02 5 AL Bianco 1 IAC AIRAN 2 IAC 8390 3 IAC 125 1 CD 308 2 CD 316 3 CD 316Hx 4 CD 384 5 CD 384HX 6 CD 393 7 CD 393Hx 8 CD 397Pro 9 CD 3501HX 10 CD 3464HX 11 CD 355 12 CD 3590Hx 13 CD 333Hx 14 CD 324Pro 15 CD 3408Hx 1 RS 20 2 RS 21 3 FEPAGRO 22 4 FEPAGRO S 395 5 FEPAGRO S 265 1 GNZ 2004 2 GNZ 2005 3 GNZ 9501 4 GNZ 9506 5 GNZ 9505 YG 6 GNZ 9505 PRO 7 GNZ 9510 8 GNZ 9501 PRO 9 GNZ 9688 PRO 10 GNZ 9626 PRO 11 GNZ 2005 YG 1 IPR 114 2 IPR 119 3 IPR 127 4 IPR 164 1 PZ 677 2 PZ 242 3 PZ 240 4 PZ 204 5 PZ 316 1 UFVM 100 Nativo 2 UFVM2 Barão Viçosa 3 UFVM 200 Soberano 1 DG 501 2 DG 601 3 DG 213 4 DG 627
Transgênica/ Tipo convencional transgênica HS transgênica HSm transgênica HS transgênica HS transgênica HS transgênica HS transgênica HS transgênica HS transgênica HS convencional V convencional HD convencional HD convencional HD convencional HT convencional HT convencional HT convencional HT convencional HS convencional HS convencional HS convencional V convencional V convencional V convencional V convencional V convencional V convencional HIV convencional Top cross convencional HD convencional HS transgênica HS convencional HT transgênica HT convencional HS transgênica HS transgênica HT transgênica HS transgênica HT convencional HS transgênica HS transgênica HS transgênica HS transgênica HT convencional V convencional V convencional V convencional HT convencional HS convencional HS convencional HTm convencional HS convencional HS transgênica HS transgênica HS convencional HS transgênica HS transgênica HS transgênica HS transgênica HTm convencional V convencional HD convencional HS convencional V convencional HD convencional HT convencional HS convencional HS convencional HS convencional V convencional V convencional V convencional HT convencional HS convencional HD convencional HS
Ciclo P P SP P P P SP SP P P N P SP SP SP P P P SP P SMP N SMP SMP SMP P N SP P SP SP P P P P P P P P P P P P P N P P P P SP P P SP SP SP P P P SP P P P P P P P P P SMP P P P SP SP P
Graus/ Dias 920 935 810 830 885 865 808 810 810 860 900 860 820 810 820 840 840 880 810 840 880 890 880 860 870 780 860 750 780 750 750 850 850 870 870 900 1000 950 820 920 850 850 850 635 862 810 770 680 850 820 860 830 815 816 800 860 840 840 820 870 890 865 870 725 727 872 872 SI SI SI SI 820 810 813 830
Época de Plantio N/S N/S S S S S S S S C/N/T/S C/N/T C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/T/S C/N C/N/T/S C/N/T/S N/S N/S N/S N/S N/S C/N/S C/N/S C/N/S N/S S S N N N N N N/S N/S S N/S N/S N S C N N N N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N N/S N/S N/S C/N/S N/S N S N/S N N N N/S N/S N/S N/S
Uso GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SGU G/SGU G/SGU G/SGU G/SGU G/SGU G/SGU G/SPI/MV G/SPI G/SPI SPI/MV GRÃOS G/SPI G/SPI PIPOCA G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS PIPOCA GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI/MV GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI/MV PIPOCA GRÃOS G/SPI/SGU G/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU
Cor do grão AL AL AL AL AL AL AL AL AL AL AM LR LR LR LR LR LR AV LR AV AM/AL AL AL AM BRANCO AM/AL AL AL AL AM AM AL AL AL AL AM AL AL AL AL AM AM AL AM/AL BRANCO AL AM/AL LR AM/AL AL AM/AL AL AL AL AV AM/AL AV AL AL AM BRANCO BRANCO AM AL AL AL AL AM AM/AL AL AL AM AM AM AM
Densidade (Plantas/ha) 60-65 60-65 55-60 65-75 60-65 55-60 55-60 55-60 60-65 50-55 50-55 55-60/50-55 60-65/50-55 55-60/50-55 55-60/50-55 55-60/50-55 60-65/50-55 55-60 60-65/55-60 60-65/50-55 45-50/35-40 50-60/40-45 50-55/40-45 40-45/30-35 45-50/35-40 55-60 55-60 60-65 50-60 55-65 55-65 50-60 50-60 60-70 60-70 55-65 55-65 50-60 50-60 55-65 55-65 60-70 50-60 75 40 50 55 60 50-57/45-50 55-60/50-55 55-60 55-60 60-65 60-66 60-65 55-60 60-65 60-65 55-60/50-55 50-55 55-60/45-50 50-55/45-50 50-55 50-55 50-55 55-60 60-65 55-60 50-55 50-55 50-55 50-55/45-50 55-60/50-55 55-65/50-60 55-60/50-55
Textura do grão SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DENTADO SMDURO DURO SMDURO DURO SMDURO DURO DURO DURO DURO SMDENT SMDURO SMDURO DENTADO SMDURO SMDENT SMDURO Duro SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO DENTADO SMDURO SMDENT SMDURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO SMDENT SMDENT DENTADO AMERICANO DURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO
Resistência Acamamento A M A A M A A A A A A A A M M A A A A A M M M M M
Altura Espiga (m) 1,38 1,38 1,24 1,45 1,40 1,30 1,22 1,85 1,30 1,30 1,60 1,30 1,10 1,00 1,00 1,20 1,10 1,20 1,00 1,10 1,25 1,18 1,20 1,30 1,30
Altura Planta (m) 2,50 2,50 2,26 2,60 2,50 2,45 2,24 2,05 2,45 2,40 2,70 2,40 2,20 2,00 2,00 2,20 2,20 2,30 2,10 2,20 2,32 2,22 2,25 2,30 2,30
Nível Tecnologia A A A A A A A A A M e B/M M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A A A A B/M B/M B/M M B/M
Região de adaptação SP, MG, GO, BA SP, MG, GO, BA PR, SP, GO, MS RS, PR e SP, SUL DE MG PR, SP, MG, GO, BA, MS, MT SUL e MS, MT, GO, SP, MG SUL e MS, MT, GO, SP SUL e MS, MT, GO, SP SUL e MS, MT, GO, SP, MG SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Agroeste Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes Santa Helena Sementes CATI CATI CATI CATI CATI
A A M M M M A A A A A A A A A A A A M M M MA MA M M M M A A A M A M M M M M M A A A A A A SI A A A A A
1,25 1,30 1,10 1,09 1,00 1,00 1,20 1,20 1,50 1,50 1,50 1,00 1,35 1,2 1,21 1,00 1,20 1,13 1,16 1,69 1,13 1,14 1,03 1,15-1,30 1,10-1,30 1,30-1,40 1,10-1,30 1,10-1,30 1,10-1,30 1,00-1,10 1,30-1,40 1,40-1,60 1,30-1,50 1,10-1,30 1,15 1,25 1,15 1,15 1,15 1,17 1,10 1,20 1,20 1,00-1,15 0,93 1,10 1,15 1,10 1,10 1,10
2,35 2,40 2,04 1,94 2,00 2,00 2,30 2,30 2,80 2,80 2,70 2,35 2,10 2,5 2,14 2,00 2,10 2,08 2,20 2,72 2,26 2,34 1,94 2,30-2,70 2,10-2,40 2,30-2,40 2,10-2,30 2,10-2,30 2,10-2,30 2,00-2,10 2,30-2,40 2,50-3,00 2,30-2,70 2,10-2,40 2,30 2,40 2,30 2,30 2,25 2,30 2,20 2,10 2,10 2,00-2,30 1,80 2,20 2,20 2,10 2,10 2,20
B/M M/A A B/M A A M/A M/A A A M/A M/A B/M A A A A B/M M/A B/M M M/A M/A A M/A A A A A A A A A M/A M M/A M/A M M M/A A A A B/M M/A M M/A A M/A A
CO CO SP Sul, Centro e Paraguai Sul e Paraguai Sul e Paraguai Sul, Centro e Paraguai Sul e Centro Sul, Centro e Paraguai Sul, Centro e Paraguai Sul e Centro Sul e Centro Sul e Centro Centro Centro Centro Sul Sul RS e SC RS e SC SUL RS e SC SUL SE,NE,SUL,CO,N SE,NE,SUL,CO,N PR,SE,NE,CO,N PR, SE, CO PR, SE, CO PR, SE, CO SUL, CO PR,SE,NE,CO,N PR, SE, CO, MS PR, SE, CO, MS SE,NE,SUL,CO,N PR, SC, RS, MS, SP, MG, GO, DF, MT e RO PR, SC, RS, SP, MG, GO, DF, MS e MT PR, SC, RS, SP, MG, GO, DF, MS e MT PR, SC, RS, MS, SP, MG, GO, DF, MT e RO N,NE,CO,SE,Paraná N,NE,CO,SE,Paraná N,NE,CO,SE,Paraná N,NE,CO,SE,Paraná SUL, SE e CO SE/NE SE SE BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL
IAC AGRO-SENA IAC-SELLAS COODETEC COODETEC COODETEC COODETEC COODETEC COODETEC COODETEC COODETEC COODETEC COODETEC COODETEC COODETEC COODETEC COODETEC COODETEC FEPAGRO FEPAGRO FEPAGRO FEPAGRO FEPAGRO GENEZE GENEZE GENEZE GENEZE GENEZE GENEZE GENEZE GENEZE GENEZE GENEZE GENEZE IAPAR IAPAR IAPAR IAPAR Primaiz Sementes Primaiz Sementes Primaiz Sementes Primaiz Sementes Primaiz Sementes UFV UFV UFV Datagene Pesq. e Sementes Datagene Pesq. e Sementes Datagene Pesq. e Sementes Datagene Pesq. e Sementes
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Empresa
27
Cod Cultivar 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1 1 2 3 4 1 2 1 2 3 1 2 3 4 1 2 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7
Cultivar
Tipo
Ciclo
HS HT HT HD HS HD HT HS HT HS HS HS HS HT HS HD HSM HSM HS HS HS HS HS HT HSm HT V V V V V HD HD HT HD HD HD HD HS HT HS HS HD HD V HT HS HS HD HSM HSm HT HD HT HS HT HD HD HT HS HS HS HS HS HS V V V HS HS HS HS HT HT HT
P P SP P SMP P SP P P P P P SMP N P P P P P P P P P P SP P N P SP P P N N SP SP P SP P P SP P P P P P P P N N N P P P P P P SP P SP SP P P SP P P SMP SMP P P SP SP SP P P P
Graus/ Dias 822 882 807 852 867 852 807 838 867 852 852 852 892 900 810 815 850 850 890 890 885 860 860 865 790 800 SI SI SI SI SI SI SI 790 790 820 785 805 820 SI SI SI 765 760 780 790 850 900 830 900 880 890 SI 850 870 850 810 845 805 810 SI SI SI SI SI SI SI SI 845 810 810 810 858 858 858
Época de Plantio N/S N/S N/S N/S N/S N/S N N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S N N/S N/S N/S C/N C/N C/N C/N N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/T/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S N N/S N/S N/S N/S N/S N/S
Uso
Densidade (Plantas/ha) 60-65/50-55 45-60 60-65/45-55 60-65/50-55 60-65/50-55 60-65/50-55 60-70 60-70 60-65/50-55 60-65/50-55 60-65/50-55 60-65/50-55 60-65/50-55 55-60 55-65 45-60 55-62 55-62 50-60 50-60 55-70 55-62 55-62 55 55-65 55-60 45-50 50 50 50 50 55-60 55-65 55-60 50-55 50-55 50-60 50-60 55-65 55-65 50-60/40-45 50-60/40-45 50-55 50-55 50-55 50-55 50-60 45-50 45-50 45-50 55-70 55-70 55-65 55-70 55-70 55-70 55-63 55-75 55-75 55-80 55-65 55-65 55-65 55-65 55-65 45-55 45-60 45-60 60-65 65-70/55-65 65-70/55-65 65-70/55-65 50-60/50-55 50-60/50-55 50-60/50-55
Textura do grão SMDURO DENTADO SMDURO SMDURO SMDENT SMDURO SMDENT DENTADO DENTADO DURO SMDURO SMDURO SMDURO DENTADO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO DURO DURO SMDURO DENTADO DURO DURO Duro dURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDURO SMDENT SMDENT SMDURO SMDENT SMDENT SMDENT SMDURO SMDURO SMDENT DURO DURO DURO DURO DURO DURO
Altura Espiga (m) 1,30 1,60 0,80 1,30 1,50 1,20 0,80 1,40 1,40 1,20 1,20 1,20 1,20 1,35 1,25 1,40 1,10 1,10 1,60 1,60 1,55 1,6 1,6 1,16 1,00
Altura Planta (m) 2,50 2,80 2,20 2,50 2,60 2,40 2,20 2,40 2,40 2,20 2,20 2,20 2,20 2,62 2,60 2,70 2,10 2,10 2,60 2,60 2,50 2,60 2,60 2,10 2,10
Nível Tecnologia M/A M/A M M A M/B A A M/A A A A A M A M A A A A A A A M A
Região de adaptação SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE,CO SUL,SE,CO,NE,N SUL,SE SUL,SE SUL,SE,CO,NE,N SE,CO SE,CO SE,CO SE,CO BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL PR,CO,N,NE PR,CO,N,NE SUL e MS BRASIL
BIOMATRIX BIOMATRIX BIOMATRIX BIOMATRIX BIOMATRIX BIOMATRIX BIOMATRIX BIOMATRIX BIOMATRIX BIOMATRIX BIOMATRIX BIOMATRIX BIOMATRIX LIMAGRAIN GUERRA LIMAGRAIN GUERRA LIMAGRAIN GUERRA LIMAGRAIN GUERRA LIMAGRAIN GUERRA LIMAGRAIN GUERRA LIMAGRAIN GUERRA LIMAGRAIN GUERRA LIMAGRAIN GUERRA LIMAGRAIN GUERRA LIMAGRAIN GUERRA LIMAGRAIN GUERRA
A M A B A A MA M MA M M MA MA A SI A A A A M A A A A A A MA A MA MA MA M A A A A M MA A A A A A A A A A MA MA MA
1,20 1,80-2,20 1,20 1,50 1,20 1,30 1,20 1,30 1,15 1,20 1,25 1,20 1,25 1,20 SI 1,00 0,90 1,20 1,10 1,40 1,20 1,10 1,20 1,20 1,25 1,15 1,10 1,20 1,20 1,15 1,20 1,30 1,40 1,40 1,00 0,75-1,65 0,95-1,56 0,70-1,30 0,80-1,50 0,90-1,58 0,80-1,40 0,80-1,40 0,80-1,20 1,20-1,50 1,00-1,20 1,00-1,20 1,00-1,20 1,30-1,60 1,30-1,60 1,30-1,60
2,20 2,80-3,20 2,30 2,60 2,30 2,40 2,10-2,30 2,35-2,70 2,30 2,25 2,30 2,25 2,30 2,25 SI 2,10 1,90 2,30 2,50 2,60 2,10 2,10 2,30 2,20 2,30 2,30 2,20 2,40 2,40 2,20 2,40 2,30 2,40 2,40 2,00 1,52-2,50 1,80-2,90 1,45-2,50 1,50-2,50 1,60-2,55 1,95-2,50 1,95-2,50 1,60-2,00 2,10-2,50 1,90-2,20 1,90-2,20 1,90-2,20 2,20-2,60 2,20-2,60 2,20-2,60
M/A B/M B/M B/M B/M B/M B/M M/A e A M/A B/M B/M B/M B/M M e M/A SI M/A M/A M A M A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/A M/B M/B M/A A M/A M/A M/A M/A M/A M M M A M/A M/A M/A M/A M/A M/A
BRASIL CO SC/RS/PR SC SC/RS/PR SC/RS/PR SE (SE), Centro-Oeste (CO) Nordeste (NE) SE (SE), Centro-Oeste (CO) Nordeste (NE) NE, SE,CO e PR NE, SE,CO e PR NE, SE,CO e PR BRASIL BRASIL SE,CO,NE e PR SI CO/SE de 200 a 600 m de altitude CO/SE de 200 a 600 m de altitude SP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TO SP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TO SP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TO SP- PR- RS- MG- RJ- MS- MT- GO- BA- RO- MA- TO CO, NE, NORTE, SE CO, NE, NORTE, SE CO, NE, NORTE, SE CO, NE, NORTE, SE S/SE/CO/NE S/SE/CO/NE S/SE/CO S/SE/CO/NE S/SE/CO/NE S/SE/CO/NE CO/SUL CO/SUL CO/SUL CO/SUL SUL, CO e MG e SP SUL, CO e MG e SP MS GO, MS, MT, PR, RS, SC e SP MS, MT, PR, RS e SC SUL SUL e MS e SP SUL SE,NE,CO SE,NE,SUL,CO, N SE,NE,SUL,CO, N SE,NE,SUL,CO, N SE,NE,SUL,CO SE,NE,SUL,CO SE,NE,SUL,CO
LIMAGRAIN GUERRA Agência EMATER EPAGRI EPAGRI EPAGRI EPAGRI Bionacional sementes Bionacional sementes PRIORIZI SEMENTES PRIORIZI SEMENTES PRIORIZI SEMENTES PRIORIZI SEMENTES PRIORIZI SEMENTES PRIORIZI SEMENTES PRIORIZI SEMENTES AGRICOM SEEDS AGRICOM SEEDS SELEGRÃOS SELEGRÃOS SELEGRÃOS SELEGRÃOS SEMENTES ALFA SEMENTES ALFA SEMENTES ALFA SEMENTES ALFA ATLÂNTICA SEMENTES ATLÂNTICA SEMENTES ATLÂNTICA SEMENTES BECKMAN SEMENTES KWS Melhoramento e Sementes BECKMAN SEMENTES SEMPRE SEMENTES SEMPRE SEMENTES SEMPRE SEMENTES SEMPRE SEMENTES Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda Melhoramento Agropastoril Ltda RIBER KWS SEMENTES S.A. RIBER KWS SEMENTES S.A. RIBER KWS SEMENTES S.A. RIBER KWS SEMENTES S.A. RIBER KWS SEMENTES S.A. RIBER KWS SEMENTES S.A. RIBER KWS SEMENTES S.A.
BM 810 BM 3061 BM 620 BM 502 BM 709 BM 207 BM 911 BM 3066 BM 3063 BM 820 BM 840PRO BM 780PRO BM 650PRO2 PL 6880 PL 1335 BRAS 3010 LG 6304 YG LG 6304 PRO LG 6030 YG LG 6030 PRO LG 6036 PRO LG 6038 PRO LG 6038 PRO2 SG 6418 SG 6011 SG 6302 ENGOPA 501 SCS 154 - Fortuna SCS153-Esperança SCS155 Catarina SCS156 Colorado ORION TAURUS ZNT 3310 ZNT 2030 ZNT 2353 PR 27 D 28 PR 27 D 29 PR 1150 PR 3350 Agri 143 Agri 104 RG 01 RG 02 A ROBUSTO RG 03 ALFA 10 ALFA 90 ALFA 20 ALFA 50 ATL 200 ATL 310 ATL 400 SM 966 SM 511 FTH960 PRE 22D11 PRE 32D10 PRE 22T10 PRE 22S11 AX 727 MS 2010 AM 606 AM 811 AM 997 AM 4003 AM 4002 AM 4001 RB 9108 PRO RB 9210 RB 9210 PRO RB 9210 PRO2 RB 9308 RB 9308 YG RB 9308 PRO
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GRÃOS SPI/MV GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SGU G/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI/SGU G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS G/SPI/SGU G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI/SGU G/SPI G/SPI/SGU G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI/MV G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI
Cor do grão AV AM AV AV AV/AL AV AM AM AM AV AM AV/AL AM AM LR AM AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AL AM/AL AM AM/AL AM/AL AM/AL AV AV AL AL AV/AL AL AV LR LR SI AM/AL AL AL AL AL AM AL AM AM AL AL AL AL AL AV AL AL AL AM AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM/AL AM AL AL AM/AL AL AL AL AL AL AL
Resistência Acamamento A M A A A A A A A A A A A M M M M M A A A A A M A
Transgênica/ convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional transgênica transgênica transgênica convencional convencional convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional convencional transgênica convencional transgênica transgênica convencional transgênica transgênica
Empresa
Cod Cultivar 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 1 2 1 2 3 4 5 6
Cultivar RB 9110 PRO RB 9004 PRO RB 9005 PRO RB 9006 PRO RB 9006 PRO2 BALU 580 BALU 184 BALU 761 BALU 188 BALU 480 PRO BALU 280 PRO DSS 1001 Ipanema ADV 9275 PRO ADV 9434 PRO PAC 105 ADV 9853 ADV 9860 ADV 9339
Transgênica/ convencional transgênica transgênica transgênica transgênica transgênica convencional convencional convencional convencional Transgênica Transgênica convencional convencional transgênica transgênica convencional convencional convencional convencional
Tipo
Ciclo
HS HS HS HS HS HD HD HD HT HS HS HIV V HS HS HS HS HS HS
SP P P P P P P P SP P P SMP N P P P P P P
Graus/ Dias 790 865 840 825 825 SI 792 798 790 842 790 SI SI 850 859 845 845 880 868
Época de Plantio N/S N N/S N/S N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S C/N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S N/S
Uso GRÃOS G/SPI GRÃOS G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI G/SPI GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS GRÃOS
Cor do grão AM/AL AM AM/AL AL AL AL AV AL AL AL AL AL AM LR LR LR LR LR LR
Densidade (Plantas/ha) 60-70/50-60 60-65 60-70/55-60 60-65/50-60 60-65/50-60 55-60/50-55 45-55 55-60/45-50 55-60 50-55 60-65 50 50 60-65/55-60 60-65/55-60 60-65/55-60 60-65/55-60 60-65/55-60 60-65/55-60
Textura do grão SMDENT DENTADO SMDENT DURO DURO DURO DURO DURO SMDURO SMDURO DURO SMDURO SMDENT SMDURO SMDURO DURO DURO DURO SMDURO
Resistência Acamamento A A A A A A A A A A A MA MA SI SI SI SI SI SI
Altura Espiga (m) 1,00-1,10 1,10-1,30 1,10-1,40 1,00-1,30 1,00-1,30 1,01 0,93 1,02 0,95 1,04 0,94 1,20 1,36 SI SI SI SI SI SI
Altura Nível Planta (m) Tecnologia 1,90-2,10 A 1,90-2,10 A 2,00-2,40 A 2,00-2,20 M/A 2,00-2,20 M/A 2,14 M/A 2,00 M 2,16 M 2,05 A 2,19 A 2,06 A 2,35 SI 2,38 SI 2,6 A 2,70 A 2,45 A 2,50 A 2,60 A 2,40 A
Região de adaptação SE,SUL,NE,CO SE,SUL,NE,CO SE,NE,CO SE,SUL,NE,CO SE,SUL,NE,CO SUL,CO, SP, MG BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL BRASIL S,SE,CO,NE,N S,SE,CO,NE,N SUL N,NE,CO,SE,Paraná CERRADO SUL BAIXO CERRADO SUL BAIXO CERRADO SUL BAIXO CERRADO SUL BAIXO
Empresa RIBER KWS SEMENTES S.A. RIBER KWS SEMENTES S.A. RIBER KWS SEMENTES S.A. RIBER KWS SEMENTES S.A. RIBER KWS SEMENTES S.A. SEMENTES BALU SEMENTES BALU SEMENTES BALU SEMENTES BALU SEMENTES BALU SEMENTES BALU Di SOLO Di SOLO ADVANTA SEMENTES ADVANTA SEMENTES ADVANTA SEMENTES ADVANTA SEMENTES ADVANTA SEMENTES ADVANTA SEMENTES
Legendas Tipo : V - variedade; HIV- Híbrido intervarietal; HD - Híbrido duplo; HT - Híbrido triplo; HTm - Híbrido triplo modificado; HS - Híbrido simples; HSm - Híbrido simples modificado; YG: YieldGard® ; H, HX: Herculex I®; TL: Agrisure TL®; TL VIP:TL VIP® ; PRO: YieldGard VT PRO®; RR2: Roundup Ready®; TG: GA 21; HR: Herculex I® e Roundup Ready®; PRO2: VT PRO® e Roundup Ready®; YGRR2, YR: YieldGard® e Roundup Ready®; YH- Optimum™ Intrasect™ : Herculex I®, YieldGard® ; YHR: Optimum™; Intrasect™ e Roundup Ready® ( Herculex I®, YieldGard® e Roundup Ready®); TL TG VIP3: Agrisure TL®, TL VIP® e GA21; PW-Powercore: VT PRO®, Herculex I® e Roundup Ready®; Ciclo : HP - hiperprecoce; SP - superprecoce; P - Precoce; SMP - Semiprecoce; N - Normal; Graus Dias/dias: valores sem especificação se referem a graus dias em ºC; Época de Plantio : C - Cedo; N - Normal; T - Tarde; S - Safrinha; Uso : G - Grãos; SPI - Silagem da planta inteira; SGU - Silagem de grãos úmidos; MV - Milho verde; I.AMIDO -Grãos com alto teor de amilopectina; Cor do Grão : AL - Alaranjado; LR - Laranja; AV - Avermelhado; AM - Amarela; Densidade de plantas : mil plantas na safra/mil plantas na safrinha; Textura do grão : SMDENT - Semidentado; SMDURO Semiduro; Resistência ao Acamamento : A - Alta; M - Média; MA - Média a alta; Nível de Tecnologia : A - Alto; M - Médio; B - Baixo; SI - Sem informação
Tabela 3 - Comportamento das cultivares de milho disponíveis no mercado brasileiro na safra 2013/14 em relação às principais doenças codresistencia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42
cultivar AG 1051 AG 122 AG 2040 AG 4051 AG 4051 PRO AG 5011 AG 5011 YG AG 5030 YG AG 5055 AG 5055 PRO AG 6018 AG 6018 YG AG 6020 AG 6040 AG 7000 AG 7000 YG AG 7000 YGRR2 AG 7000 PRO AG 7000 PRO2 AG 7088 AG 7088 RR2 AG 7088 PRO AG 7088 PRO2 AG 7098 PRO AG 7098 PRO2 AG 8011 AG 8011 YG AG 8011 PRO AG 8021 AG 8021 YG AG 8021 PRO AG 8022 YG AG 8022 PRO AG 8025 AG 8025 RR2 AG 8025 PRO AG 8025 PRO2 AG 8041 YG AG 8041 PRO AG 8060 AG 8060 YG AG 8061YG
fusariose MT MT MT MT MT T T T T T T T MT T MT MT MT MT MT MT MT MT MT T T MT MT MT AT AT AT MT MT SI SI SI SI MT MT T T T
P. sorghi MT T AT BT BT T T AT AT AT T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T AT AT AT AT MT MT BT BT MT
physopella MT MT MT MT MT MT MT MT BT BT BT BT MT MT T T T T T BT BT BT BT T T BT BT BT MT MT MT SI SI SI SI SI SI SI SI BT BT T
P. polysora T T T AT AT BT BT AT AT AT BT BT MT T AT AT AT AT AT T T T T T T BT BT BT BT BT BT T T T T T T S S AT AT T
phaeosphaeria T MT T AT AT MT MT AT AT AT BT BT MT MT AT AT AT AT AT T T T T T T T T T T T T MT MT MT MT MT MT T T T T MT
entezamento T T T T T T T AT AT AT BT BT T T AT AT AT AT AT T T T T SI SI MT MT MT MT MT MT SI SI SI SI SI SI SI SI T T SI
H. turcicum T T T AT AT AT AT AT AT AT BT BT T T AT AT AT AT AT T T T T T T T T T T T T T T MT MT MT MT T T AT AT MT
H. maydis T T T T T AT AT T ** ** AT AT MT T T T T T T MT MT MT MT SI SI MT MT MT MT MT MT SI SI SI SI SI SI SI SI MT MT MT
cercospora T T T T T T T T T T BT BT MT BT AT AT AT AT AT T T T T T T T T T BT BT BT MT MT BT BT BT BT MT MT MT MT S
doenças colmo MT MT T T T T T AT T T AT AT T T MT MT MT MT MT T T T T T T MT MT MT AT AT AT T T T T T T T T T T T
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sanidade grãos BT T T BT BT BT BT T T T AT AT MT MT T T T T T T T T T T T T T T AT AT AT MT MT MT MT MT MT T T T T S
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codresistencia 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
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cultivar AG 8061 PRO AG 8061 PRO2 AG 8088 AG 8088 YG AG 8088 YGRR2 AG 8088 PRO AG 8088 PRO2 AG 8500 PRO AG 8500 PRO2 AG 8500 RR2 AG 8544 PRO AG 8544 PRO2 AG 8580 PRO AG 8676 PRO AG 9010 AG 9010 YG AG 9010 PRO AG 9020 AG 9020 YG AG 9020 PRO AG 9030 PRO AG 9030 PRO2 AG 9030 RR2 AG 9040 AG 9040 YG AG 9045 AG 9045 RR2 AG 9045 PRO AG 9045 PRO2 AG 9080 PRO DKB 175 PRO DKB 175 PRO2 DKB 177 DKB 177 PRO DKB177 PRO2 DKB177 RR2 DKB 240 PRO2 DKB 240 PRO DKB245 PRO DKB245PRO2 DKB310PRO DKB310PRO2 DKB315PRO DKB 330 DKB 330 PRO DKB 330 PRO2 DKB 330 RR2 DKB340PRO DKB340PRO2 DKB 350 PRO DKB 390 DKB 390 PRO DKB 390 PRO2 DKB 390 RR2 P 32R22 P 32R22 H P 32R22 YHR P 1630 P 1630 H P 32R48 P 32R48 H P 30P70 P 30P70 H P 3340 P 3340 H P 30F53 P 30F53 H P 30F53 HR P 30F53 YH P 30F53 YHR P 30F53 E P 30F53 EH P 30K75 P 30K75 Y P 30K64 P 30K64 H
fusariose MT MT MT MT MT MT MT T T T MT MT T T T T T T T T T T T MT MT SI SI SI SI T MT MT MT MT MT MT MT MT MS MS SI SI SI MS MS MS MS SI SI MT MT MT MT MT SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI S S S S S S S SI SI SI SI
P. sorghi MT MT T T T T T T T T T T T T BT BT BT AT AT AT MS MS MS MT MT AT AT AT AT T AT AT T T T T AT AT AT AT SI SI MT T AT AT AT SI SI MT MS MS MS MS MS MS MS MS MS S S S S S S MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR
physopella T T BT BT BT BT BT T T T T T T T BT BT BT BT BT BT MS MS MS MT MT SI SI SI SI T MS MS MS MS MS MS AT AT MT MT SI SI MS MT MS MS MS SI SI MS MS MS MS MS S S S S S S S S S MR MR MS MS MS MS MS MS MS MS MS S S
P. polysora T T T T T T T MT MT MT S S T T MT MT MT BT BT BT S S S BT BT T T T T MT MS MS MS MS MS MS AS AS MS MS SI SI S S AS AS AS SI SI AS MS MS MS MS S S S S S S S S S MR MR MS MS MS MS MS MS MS MR MR S S
phaeosphaeria MT MT T T T T T T T T T T MT T MT MT MT BT BT BT MT MT MT SI SI T T T T MT AT AT MS MS MS MS MT MT T T SI SI MS MT MS MS MS SI SI T AT AT AT AT S S S S S S S S S MR MR MS MS MS MS MS MS MS MS MS S S
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entezamento SI SI MT MT MT MT MT T T T SI SI SI SI MT MT MT BT BT BT SI SI SI T T SI SI SI SI T SI SI T T T T BT BT SI SI SI SI MT T T T T SI SI T AT AT AT AT S S S SI SI S S MR MR S S S S S S S S S MR MR S S
H. turcicum MT MT MT MT MT MT MT T T T MS MS MT MT T T T MT MT MT MS MS MS MT MT AT AT AT AT T MS MS T T T T T T AT AT SI SI T MS MT MT MT SI SI MS MS MS MS MS MS MS MS S S MR MR MR MR S S MR MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR
H. maydis MT MT MT MT MT MT MT T T T SI SI MT T T T T MT MT MT SI SI SI MT MT SI SI SI SI T SI SI MT MT MT MT MT MT SI SI SI SI T MT MT MT MT SI SI T T T T T S S S SI SI S S S S SI SI MS MS MS MS MS MS MS MS MS S S
cercospora S S MT MT MT MT MT T T T T T MT MT BT BT BT BT BT BT MT MT MT M M BT BT BT BT T T T MT MT MT MT AS AS MS MS SI SI T MT T T T SI SI T MS MS MS MS S S S MS MS MR MR MR MR MS MS MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR
doenças colmo T T MT MT MT MT MT T T T T T T T T T T T T T T T T T T T
sanidade grãos S S BT BT BT BT BT T T T T T MT MT T T T T T T T T T SI SI T
T T T T AT AT MT MT MT MT T T AT AT SI SI T T T T T SI SI T AT AT AT AT S S S MS MS MR MR MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MS MR MR
T T T T T T T T T T MT MT AT AT SI SI MT MT MT MT MT SI SI S S S S S MR MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MS MS MS MS MS MS MS MR MR MS MS
codresistencia 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
cultivar P 30K64 YH P 30F35 P 30F35 H P 30F35 HR P 30F35 YH P 30S31 P 30S31 H P 30S31 YH P 30B39 P 30B39 H P 30B39 HR P 30R50 P 30R50 H P 30R50 YH P 30R50 YHR P 30K73 P 30K73 H P 30K73 YHR P 30B30 H P 30B88 P 30F90 P 30F90 H P 3862 H P 3862 YH P 3646 H P 3646 YH P 4285 P 4285 H P 3989 P 2530 P 3161 H P 3431 H BG 7049 BG 7049 H BG 7060 BG 7060 H BG 7060 HR BG 7051 H BG 7032 H BG 7046 BG 7061 H BG 7065 H BG 7037 H ATTACK TL CARGO CARGO TL CELERON TL DEFENDER Viptera FEROZ Viptera FÓRMULA TL GARRA Viptera IMPACTO IMPACTO Viptera IMPACTO Viptera 3 MAXIMUS VIP3 PENTA Viptera SOMMA Viptera SPRINT TL STATUS Viptera STATUS Viptera 3 SUPERIS Viptera 3 Velox TL TORK TL TRUCK Viptera TRUCK Viptera 3 2A106 2A106 HR 2A106HX 2A120 Hx 2A550 2A550 Hx 2A550 PW 2B433 2B433 Hx 2B433 PW 2B512 HX
fusariose SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MS MR MR MR MR SI MR MR MR MR MR MR MS MR MS MR MR MR SI MS MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI
P. sorghi MR MS MS MS MS SI SI SI MR MR MR MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MS MR MR MS MS MS MR MR MR S MS MS MS MS MS MR MR MR MS MR SI MS MR MR MR MR MR MS MR MS MR MR MR SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR
physopella S MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MS MS MS MS MR MR MR S MR S S SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI MR MR MR MR MR S SI SI SI SI SI MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR SI SI MR si si SI MR MR MR MS MS MS MR
P. polysora S MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS S S S S MR MR MR S MR MR MR S S S S MR MR S S MR MR MR MR S S S S M M M M MR MR MR MR MS MR SI MS SI MR MR MR MR SI MR MS MR MR MR SI MR MR MR S S S MR MS MS MS MS MS MS MR
phaeosphaeria S MR MR MR MR MR MR MR S S S MS MS MS MS MS MS MS MS MR MS MS MR MR SI SI MR MR MS S MS MS MR MR MS MS MS S MS MS MS MS MR MR MR MR MS MR SI MS MR MR MR MR MR MS MR MS MS MS MR SI MR MR MR MS MS MS S MS MS MS MR MR MR MR
entezamento S MR MR MR MR S S S SI SI SI S S S S MR MR MR SI MR MR MR SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI MS MS MR MR MR S SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR SI SI MS MS MS MR MR MR MR S S S MS
H. turcicum MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR S S MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI MR MR MR MS MS MS MR MR MR MR MS MS MS MR
H. maydis S MR MR MR MR MR MR MR S S S MS MS MS MS MS MS MS MS MR MS MS SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MS MS MS S SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR SI SI SI SI MR SI MR SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR SI SI SI SI MR MR MR MR
cercospora MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR S MR S S SI SI SI SI MR MR SI MS S S MR MR MR MR MR MR M M S MS M MS MR MR MS MR SI MS MS MR MR MR MR MS MR MS MR MR MR SI MS MR MR MS MS MS S MS MS MS MR MR MR MR
doenças colmo MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR SI SI SI SI MR MR MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS M MS MR MR MS MR SI MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI MS MR MR MS MS MS R R R R MR MR MR MR
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sanidade grãos MS MS MS MS MS S S S MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR MR MS MS SI SI SI SI MR MR S MR MR MS MS MS MR MR MR MR MS MS MS MS MS MS MR MR MR MR SI MR MR MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR SI MR MR MR MR MR MR MS R R R MR MR MR MR
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codresistencia 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 1 2 3 4 5 6 7 8
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cultivar 2B512 PW 2B587 2B587 HX 2B587 PW 2B604 Hx 2B604 PW 2B655 Hx 2B655 PW 2B688 2B688 HR 2B688 Hx 2B688 PW 2B707 2B707 Hx 2B707 PW 2B710 2B710 HR 2B710 HX 2B710 PW 2B610PW 2B810PW WxA504 DB2A525 Hx DB2B339Hx 2B678Hx 20A55 20A55HR 20A55Hx 20A55PW 20A78 20A78HX 30A16HX 30A16PW 30A37 30A37Hx 30A37PW 30A68 30A68HX 30A77 30A77Hx 30A77PW 30A91 30A91HR 30A91Hx 30A91PW 30A95 30A95Hx 30A95PW BRS 1060 BRS 1010 BRS 3035 BR 205 BR 206 BRS 2223 BRS 2020 BRS 2022 BR 106 BR 451 BR 473 BRS Caatingueiro Sol-da-manhã BRS Planalto BRS Missões BRS Caimbé BRS Gorutuba SERTANEJO Saracura BRS 4103 NS 50 PRO NS 90 PRO NS 90 PRO2 NS 92 PRO BX 907 YG BX 967 YG BX 920 YG BX 898 YG
fusariose SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR SI SI SI SI MR SI MR MR SI MS SI MR MR MR SI MR SI SI SI SI MR MR SI R R R R R R MR MS
P. sorghi MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MS MR MR MS MS MR MR MR MS MS MR MR MR MS MS MS MS MR MR MR S MS SI MR MR MR MR SI MR MR MR SI MR SI MR R SI MR MR MS MR R R MR R MR MR MR
physopella MR MR MR MR R R MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR si si MR MR SI SI MS MS MS MS MR MR SI SI MS MS MS R R MR MR MR MR MR MR MR si si si S MR SI MR MR MS R SI MR MR MR SI MR SI SI MS SI MR MR MS MS R R MR SI MR MR R
P. polysora MR MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MS MS MS MS MS MR MR MR MR MS MS MS S MR SI MS MS MS S SI MR MS MS SI MR SI MR S SI MR MR MR S R R R R MR MS MR
phaeosphaeria MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS R SI MS MS S S SI MR MR MR SI MR SI MR MS SI MR MR MS MS MR MR R MR MS MS MR
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entezamento MS R R R MS MS MR MR MS MS MS MS R R R MR MR MR MR R SI SI MS SI MS MS MS MS MS MS MS MS MS MR MR MR MS MS MR MR MR MS MS MS MS MS MS MS SI MR SI MS MS MR SI SI MR MS MS SI MR SI SI SI SI MR MR SI MR R R R SI MR MR SI
H. turcicum MR MS MS MS MR MR MS MS MS MS MS MS MR MR MR MS MS MS MS R MS SI MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI R SI MR MR MR MR SI MR MR MR SI MR SI MR SI SI MR MR SI MR MR MR R R MS MR MR
H. maydis MR MR MR MR MS MS MS MS MR MR MR MR MS MS MS MS MS MS MS R MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR R SI SI SI SI MR SI SI SI SI SI MR SI MR MR SI SI MR SI MR R R R SI MR MR SI
cercospora MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MR MR MR MR MR MR MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR R MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI S SI SI SI SI MR R R MR S MR MR MR
doenças colmo MR MR MR MR R R MR MR MR MR MR MR R R R MR MR MR MR R MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MS MS MS MS MS MR MR MR MR MR MR MR SI MR SI MR MR SI MS SI MR MR MR SI MR SI MR SI SI MR MR SI R R R R R R MR MS
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codresistencia 9 10 11 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 2 3 4 5 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 1 2 3 4 5
cultivar BX 970 YG BX 970 BX 1293 YG XB 8010 XB 7253 XB 9003 XB 8030 XB 6010 XB 6012 XB 7116 XB 4013 AS 1570 AS 1575 AS 1551 AS 1551 PRO AS 1551 PRO2 AS 1572 PRO AS 3421 YG AS 1590 YG AS 1590 PRO AS 1596 AS 1596 PRO AS 1596 PRO2 AS 1596 RR2 AS1555 PRO2 AS1555 PRO AS1555 RR2 AS1598 PRO AS1598 PRO2 AS1581 PRO AS1660 PRO AS1656 PRO2 AS1625 PRO AS1626 PRO AS1661PRO AS1665PRO AS1633PRO SHS 3031 SHS 4070 SHS 4080 SHS 4090 SHS 5050 SHS 5070 SHS 5090 SHS-5560 SHS 7070 SHS 7090 SHS-7770 AL Piratininga AL Avaré AL Bandeirante Cativerde 02 AL Bianco IAC AIRAN IAC 8390 IAC 125 CD 308 CD 316 CD 316Hx CD 384 CD 384HX CD 393 CD 393Hx CD 397Pro CD 3501HX CD 3464HX CD 355 CD 3590Hx CD 333Hx CD 324Pro CD 3408Hx RS 20 RS 21 FEPAGRO 22 FEPAGRO S 395 FEPAGRO S 265
fusariose MR MR R MS MR MR MR MR MR MS MS T T T T T T MS MT MT MT MT MT MT SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MT MT MT MT MS MT MT MT MT MT MT MS MS MS MS MS R R MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR MR MR MR
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cercospora R R R MR MR MR MR MR MR MR MR MT MT MT MT MT MT T S S T T T T MS MS MS T T T MT MS T T MS MT T MT MT MT MT MS MS MS MT MS MT MT MS MS MS MS MS MR R MS MR MR MR MR MR MR MR R S S MR MS MS MS MS SI SI SI SI SI
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codresistencia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1 1 2 3 4 1 2 1 2 3 1 2 3 4 1 2 1 2 3 4 1 2 3
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cultivar GNZ 2004 GNZ 2005 GNZ 9501 GNZ 9506 GNZ 9505 YG GNZ 9505 PRO GNZ 9510 GNZ 9501 PRO GNZ 9688 PRO GNZ 9626 PRO GNZ 2005 IPR 114 IPR 119 IPR 127 IPR 164 PZ 677 PZ 242 PZ 240 PZ 204 PZ 316 UFVM 100 NATIVO UFVM 2 Barão Viçosa UFVM 200 Soberano DG 501 DG 601 DG 213 DG 627 BM 810 BM 3061 BM 620 BM 502 BM 709 BM 207 BM 911 BM 3066 BM 3063 BM 820 BM 840 PRO BM 780PRO BM 650PRO2 PL 6880 PL 1335 BRAS 3010 LG 6304 YG LG 6304 PRO LG 6030 YG LG 6030 PRO LG 6036 PRO LG 6038 PRO LG 6038 PRO2 SG 6418 SG 6011 SG 6302 ENGOPA 501 SCS 153/Esperança SCS 154/Fortuna SCS155 Catarina SCS156 Colorado ORION TAURUS ZNT 3310 ZNT 2030 ZNT 2353 PR 27 D 28 PR 27 D 29 PR 1150 PR 3350 Agri 143 Agri 104 RG 01 RG 02 A ROBUSTO RG 03 ALFA 10 ALFA 90 ALFA 20
fusariose MR R MR MR SI SI SI MR MR MS R SI SI SI MR MR MR SI MR SI SI SI SI MT MT MT MT SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI SI SI MR SI MS MS SI SI SI SI SI MS T MT SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR SI SI SI SI MR R MR MR MR MR SI SI SI
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physopella MR R R R MR MR MR R R MS R SI SI SI SI S S SI R SI SI MS SI MT MT MT MT MR MR MS MR R MR MR MR MR MR MR MR MR R MR MR MT MT MR MR MR MT MT SI BT MT SI SI SI SI SI MR S MR MR MR SI SI SI SI R R R R R R MR MR MR
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entezamento R MR MR MR MR MR R MR MR MR MR MR SI SI MR MR R MR R R MR MS SI MT MT T MT MR MR MS MR MR MR MS SI SI SI SI SI SI MR R MR T T SI SI SI SI SI SI MT AT SI SI SI SI SI MR MR MR MR MR SI SI SI SI MR S T T T T MR MR MR
H. turcicum R R MR MR MR MR MR MR MR MR R SI SI SI MR MR R MR MR SI MR MS MR MT MT MT MT S MR S MS MS MS MR MR MS MS MS MS MS MR MR R MS MS MR MR MR MR MR MR T T SI MS MS MR MR MR S MR MR MR SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR
H. maydis R MR MR MR MR MR R MR MR MR MR SI SI SI SI SI SI SI MR SI SI SI SI MT MT MT MT SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR MR R MT MT MR MR MR MT MT SI T T SI MS MS MS MS MR MS MR MR MR SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR MR
cercospora MS MS R MR MS MS MR R MR MR MS MR MR MR MR R R R R R MS S MR MT MS MT MT MR MR MS MR R MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MT MT MR MR MR MR MR SI MT MT SI SI SI SI SI MR S MR MR MR SI SI SI SI S S MR MR MR MR MR MR MR
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codresistencia 4 1 2 3 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 1 2 1 2 3 4 5 6
cultivar ALFA 50 ATL 200 ATL 310 ATL 400 SM 966 SM 511 FTH960 PRE 22D11 PRE 32D10 PRE 22T10 PRE 22S11 AX 727 MS 2010 AM 606 AM 811 AM 997 AM 4003 AM 4002 AM 4001 RB 9108 RB 9210 RB 9210 PRO RB 9210 PRO2 RB 9308 RB 9308 YG RB 9308 PRO RB 9110 PRO RB 9004 PRO RB 9005 PRO RB 9006 PRO RB 9006 PRO2 BALU 580 BALU 184 BALU 761 BALU 188 BALU 480 PRO BALU 280 PRO DSS 1001 Ipanema ADV 9275 PRO ADV 9434 PRO PAC 105 ADV 9853 ADV 9860 ADV 9339
fusariose SI MT MT MT MT MT MT SI SI SI SI MR MR MR MR MR MR MR MR R R R R R R R R R R R R SI MR MS SI MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI
P. sorghi MR T MT MT MT MT MT MR R MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR R R R R R R R R R R R R SI MR MR SI MR MR MR MR A M A A A A
physopella MR MT MT SI MT MT MT SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI MR R R R R R R R R R R R SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI SI SI
P. polysora AR S R MS MR MS MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR R R R R R R R MS R MR R R SI MS SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI SI SI
phaeosphaeria MR MT MT MT MT MT MT MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR R MS MS MS MR MR MR MR R MR MR MR SI MR MS SI MR MR MR MR M M M A M M
entezamento MR T T T T T T MR MR MS MS SI SI SI SI SI SI SI SI R R R R MR MR MR MR R R MR MR SI SI SI SI SI SI MR R SI SI SI SI SI SI
H. turcicum MR MT MT MT MT MT MT MS R MS T MR MR MR MR MR MR MR MR R MR MR MR MS MS MS MR MR MR MS MS SI MR MR SI SI SI SI MR SI SI SI SI SI SI
H. maydis MR SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI R R R R R R R R R R R R SI SI SI SI SI SI MR MR SI SI SI SI SI SI
cercospora MR AT BT MT MT MT MT MS MR MS MR MR MR MR MR MR MR MR MR R MS MS MS R R R MS R MR R R SI SI SI SI SI SI SI SI A A A A A A
doenças colmo MR MT MT MT MT MT MT SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI SI R R R R R R R R R R R R SI MR MR SI MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI
sanidade grãos MR T T T T T T MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR MR R MR MR MR MR MR MR R MR R R R SI MR MR SI MR MR SI SI SI SI SI SI SI SI
Legendas AT - Altamente tolerante; T - Tolerante; MT - Medianamente tolerante; BT - Baixa tolerância; AR - Altamente resistente, MR - Medianamente resistente; MS - Medianamente suceptível; S - Suceptível; AS - Altamnete suceptível; SI - Sem informação; P 30B88 *; O P 30B88 é uma versão do híbrido P 30F87 com Gene Herculex I; YG: MON810: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (milho Guardian); HR: TC1507 e NK603: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glifosato (Milho TC1507 x NK603); RR2: NK603: Milho geneticamente modificado tolerante ao herbicida glifosato (Milho Roundup Ready 2); PRO: MON89034: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (Milho MON89034); YGRR2; MON810 e NK603: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glifosato (Milho MON810 x NK603); PRO2: MON89034 e NK603: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glifosato (Milho MON89034 x NK603); TL: Bt11: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (Milho Bt11); YH: TC1507 e MON810: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glufosinato de amônio (Milho TC1507 x MON 810); H: TC1507: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (Milho Bt Cry1F 1507); PW: MON89034, TC1507 e NK603: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante aos herbicidas glifosato e glufosinato de amônio (Milho MON89034 x TC1507 x NK603); TL TG: Bt11 e GA21: Milho geneticamente modificado para resistência a insetos da ordem lepidóptera e tolerância ao herbicida glifosato (Milho Bt11 x GA21); TL VIP: MIR162: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera (Milho MIR162); TL TG VIP3: Bt11, MIR162 e GA21: Milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem lepidóptera e tolerante ao herbicida glifosato (Milho Bt11 x MIR162 x GA21)
Informe comercial
Parceria longa A
Aos 45 anos, Arysta mantém os mesmos princípios: foco em produtividade e sustentabilidade no campo
pós quatro décadas e meia de presença no agronegócio brasileiro, a Arysta LifeScience consolida sua posição de parceira do campo com soluções completas em proteção e nutrição vegetal. Desde sua chegada ao Brasil, no final da década de 1960, a empresa de origem japonesa se notabilizou pela proximidade com que se relaciona com distribuidores e produtores, ressalta Flávio Prezzi, presidente & CEO da Arysta para a América Latina. “Nossa filosofia de atendimento ao mercado baseia-se na construção de um relacionamento de confiança com os parceiros, que hoje nos enxergam como uma empresa acessível, ágil na indicação das soluções mais adequadas e, acima de tudo, que cumpre o que promete”, assinala Prezzi. Tecnologia & Inovação - Para perenizar essa relação de confiança, a Arysta desenvolve várias ações que objetivam contribuir para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro, sempre alinhada com os desafios de maior eficiência e produtividade, integrados ao aumento da produção, à redução da área utilizada e à segurança alimentar. Sua história mostra uma série de inovações com esta finalidade. Um exemplo recente é o lançamento da linha Passaporte Verde de produtos orgânicos e biológicos, voltados à proteção vegetal. “Os investimentos da Arysta em tecnologias sustentáveis retratam a preocupação em acompanhar um mercado cada vez mais sedento por alternativas que garantam mais segurança às pessoas e ao meio ambiente, além de reforçar o comprometimento da empresa com a produção de alimentos seguros para toda a população”, salienta Prezzi. Nesse sentido, merece destaque o programa Aplique Bem, iniciativa pioneira e vitoriosa da Arysta que contribui para a disseminação de boas práticas de aplicação de agroquímicos, com a indiscutível proteção ao homem do campo. Em seis anos de existência, Aplique Bem já treinou mais de 32 mil pessoas, de 470 municípios distribuídos por 20 estados. No total, as unidades do programa já rodaram mais de 550 mil quilômetros, suficientes para 12,5
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voltas completas pelo mundo! O Aplique Bem é o mais conhecido programa de boas práticas e conscientização da Arysta. Porém, não o único. O relacionamento positivo com os parceiros e a comunidade é multiplicado pelos projetos Hortaliças: boas práticas agrícolas, segurança e saúde do trabalhador rural; Kenkou: os “7 hábitos” para o uso correto e seguro dos defensivos; João de Barro: uso correto dos equipamentos de proteção individual (EPIs), manuseio e aplicação de agroquímicos pelos pequenos produtores; Mata Verde: consciência ambiental entre os jovens; Arysta nas Universidades: desenvolvimento de produtos fitossanitários para estudantes universitários; Excellence em Distribuição: incorporação dos princípios de SHE (segurança, saúde e meio ambiente) na gestão de seus negócios; e Instituto no Vale do Javari (Amazonas): desenvolvimento sustentável da região Amazônica. “A preocupação socioambiental e de boas práticas está no nosso DNA e, pode-se dizer, nos define”, assinala Flavio Prezzi. Ampliação do horizonte verde Com o claro foco de atender às necessidades dos clientes, a empresa – cuja história é marcada fortemente pela atuação em proteção a plantas para as culturas de soja, HF, milho, algodão e
cana-de-açúcar – também passou a oferecer soluções em nutrição vegetal para melhorar a qualidade das lavouras, com o conceito Pronutiva. Com o objetivo de expandir ainda mais os seus negócios, a Arysta também passou a desenvolver insumos para a área de pastagens. Em pouco mais de quatro anos, já se consolidou como o segundo player em atuação no País. Agregando valor – O apoio técnico constante também é uma das marcas da atuação da Arysta. Entre as várias ações, está Arysta Fly, levantamento aéreo confiável para auxiliar a tomada de decisão sobre o correto manejo de herbicidas na cana e também de utilização de produtos de nutrição em áreas com deficiência. A história de 45 anos da Arysta no Brasil é, assim, contada por produtos inovadores, serviços exclusivos aos produtores e intensa preocupação socioambiental. Esse tripé tem proporcionado excelentes resultados para os parceiros da empresa e gerado contínuo aumento dos índices de produtividade agrícola no país. “O sucesso dos produtores e distribuidores é o melhor reconhecimento em quase meia década de atuação. Com trabalho sério, profissional e focado em desempenho, encaramos com muito otimismo e comprometimento o futuro do agronegócio brasileiro”, enfatiza o presidente Flavio Prezzi.
Flávio Prezzi, Presidente e CEO da Arysta para a América Latina destaca a relação de confiança estabelecida entre a empresa e os parceiros
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Informe comercial
Combinação eficaz Tecnologia Bollgard II RRFlex chega ao Brasil como importante ferramenta para auxiliar os cotonicultores no Manejo Integrado de Pragas e no aumento da produtividade do algodoeiro praga, a tecnologia traz benefícios ao meio ambiente, como mostra a Figura 1. Os benefícios de Bollgard II vão além das tecnologias anteriores, pois proporciona melhor controle das pragasalvo, redução de custos na utilização de inseticidas, aumento da rentabilidade e segurança para os grandes e pequenos produtores.
Gráfico 1
O
s cotonicultores se profissionalizam cada vez mais, ano após ano, na busca por alta produtividade. Os técnicos responsáveis pelo manejo da cultura, além de realizar as correções de solo, adubação e plantar na época ideal, necessitam de bom monitoramento de pragas e ferramentas inovadoras para os desafios do cotidiano do algodão. O Manejo Integrado de Pragas (MIP), atualmente, é vital para se alcançar a alta produtividade na cotonicultura e a utilização de biotecnologia é uma ferramenta importante que compõe o MIP. A tecnologia Bollgard II RRFlex chega como uma ferramenta importante para o MIP e aumento da produtividade por hectare. Bollgard II RRFlex foi aprovada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) em 2012. É a segunda geração de algodão resistente a insetos e tolerante ao herbicida à base de glifosato, voltado ao cultivo comercial de algodão no Brasil. O algodão Bollgard II RRFlex confere proteção contra as principais lagartas da cultura e apresenta uma janela de tolerância aos herbicidas à base de glifosato inédita. Bollgard II Bollgard II foi desenvolvido a partir do algodão Bollgard, com a introdução do gene cry2Ab de Bacillus thuringiensis var. kurstaki, gerando controle para Alabama argillacea, Heliothis virescens, Pectinophora gossypiella, Chrysodeixis includens e supressão para Helicoverpa spp e Spodoptera spp. Essa proteção é possível graças à expressão das proteínas Cry1Ac e Cry2Ab, ambas específicas e tóxicas às lagartas de alguns lepidópteros. A ação de Bollgard II ocorre de forma bem simples: ao se alimentarem de Bollgard II, as lagartas ingerem as proteínas Cry1Ac e Cry2Ab, que atuam nos tubos digestivos, determinando assim um importante controle, como pode ser verificado no Gráfico 1. Com o algodão Bollgard II é possível reduzir o custo de tratamentos com inseticidas para as pragas-alvo permitindo a racionalização na sua utilização. Os níveis de controle para cada praga devem ser verificados e é indicada a intervenção com métodos alternativos de controle para níveis de infestação de acordo com a tabela. Por promover um controle de pragas por classes e dosagens de produtos diferentes e específicos para cada
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Manejo de resistência à insetos Para evitar o aparecimento de lagartas resistentes à tecnologia é necessária a implementação do Manejo de Resistência de Insetos (MRI), que é composto por um conjunto de práticas preventivas para a redução drástica das chances de resistência. Indivíduos resistentes já existem no ambiente em frequências baixíssimas e a resistência de insetos a inseticidas é um fenômeno natural (pré-adaptativa). A instalação de área de refúgio como fonte de insetos suscetíveis à proteína Bt é um componente importante no MRI, além do monitoramento de resistência nas espécies-alvo. A recomendação para a área de refúgio é de 5% da área total cultivada com algodão Bollgard II®. Para um refúgio estruturado a distância máxima recomendada entre a área de refúgio e a área de algodão Bollgard II é de 800m a 1.500m, dependen-
do da ocorrência ou não de P. gossypiella. Além da preservação da fonte de suscetibilidade de pragas, o refúgio serve também para a preservação de inimigos naturais específicos de pragas agrícolas. Roundup Ready Flex O algodão Roundup Ready Flex, aprovado em 2011 pela CTNBio, foi produzido como uso do sistema de transformação mediado por Agrobacterium tumefaciens e representa a segunda geração de algodão tolerante ao glifosato, inclusive durante as fases críticas de crescimento, quando comparado ao algodão Roundup Ready (RR). Desenvolvido com o objetivo de possibilitar o controle eficaz e flexível de plantas daninhas que competem com o algodão, o RRFlex não é afetado por herbicidas à base de glifosato durante o seu desenvolvimento. A tolerância ao glifosato no RRFlex, em estágios mais tardios da planta, foi alcançada pela utilização de sequências promotoras melhoradas, que regulam a expressão das sequências do gene cp4 epsps, codifica a expressão da proteína CP4 EPSPS, conferindo a característica. A utilização do algodão RRFlex possibilita a aplicação do glifosato sobre a cultura de algodão até estágios mais tardios de desenvolvimento das plantas, se comparado ao algodão RR. Isso proporciona um controle mais efetivo e flexível de plantas daninhas durante o cultivo, com riscos mínimos de danos à cultura do algodão e trazendo benefícios ao produtor e ao meio ambiente. Foram conduzidos ensaios nas estações experimentais da Monsanto para examinar crescimento, desenvolvimento, produtividade e qualidade de fibra como parte da avaliação fenotípica do RRFlex. Os
Tabela 1 – Pragas e níveis de controle NÍVEL DE CONTROLE Até 30-40 DAE: 10% desfolha da planta ou 2 lagartas (>3mm) por metro Após 30-40 DAE: 10% desfolha da planta ou 25% desfolha ponteiro ou 2 lagartas (>3mm) por planta Até 30-40 DAE: 10% desfolha da planta ou 2 lagartas (>3mm) por metro Falsa Após 30-40 DAE: 10% desfolha da planta ou 2 lagartas (>3mm) por planta medideira Até 30-40 DAE: 10% desfolha da planta ou 2 lagartas (>3mm) por metro Lagarta Após 30-40 DAE: 10% desfolha da planta ou 25% desfolha ponteiro ou 2 lagartas (>3mm) por planta eridania Até 30-40 DAE: 10% desfolha da planta ou 2 lagartas (>3mm) por metro. Lagarta Após 30-40 DAE: 10% desfolha da planta ou 25% desfolha ponteiro ou 2 lagartas (>3mm) por planta cosmioides 6-8% de plantas infestadas (planta com pelo menos uma lagarta >3mm) Lagarta das maçãs 6-8% de plantas infestadas (planta com pelo menos uma lagarta >3mm) Lagarta 5-8 lagartas (>3mm) em 100 plantas das maçãs 6-8% de plantas infestadas (planta com pelo menos uma lagarta >3mm) Lagarta militar Spodoptera frugiperda Lagarta rosada Pectinophora gossypiella 10 adultos capturados por armadilha de feromônio a cada 2 noites ou até 3-5% de maçãs atacadas NOME COMUM Curuquerê
NOME CIENTÍFICO Alabama argillacea Chrysodeixis includens Spodoptera eridania Spodoptera cosmioides Heliothis virescens Helicoverpa spp.
Tabela 2 – Tabela de tratamento Emergência até 8 nós De 8 nós a 16 nós De 16 nós a 22 nós 60% abertos Produto não pulverizado não pulverizado não pulverizado não pulverizado não pulverizado não pulverizado não pulverizado não pulverizado não pulverizado não pulverizado 3,8 L/ha 1,27 L/ha 1,27 L/ha 1,27 L/ha Roundup PowerMAX 3,0 kg/ha 1,0 kg/ha 1,0 kg/ha 1,0 kg/ha Roundup Ready Flex (RRH) (x1) Herbicida Roundup Ready 7,6 L/ha 2,54 L/ha 2,54 L/ha 2,54 L/ha Roundup Ready Flex (x2) Roundup PowerMAX 11,4 L/ha 3,8 L/ha 3,8 L/ha 3,8 L/ha Roundup Ready Flex (x3) Roundup PowerMAX Algodão convencional Roundup Ready Flex Roundup Ready Flex (x1)
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Total 0 0 7,6 L/ha 6,0 kg/ha 15,22 L/ha 22,83 L/ha
Figura 1 – Pragas e fases vegetativas do algodão
testes realizados demonstraram que a dinâmica de frutificação, produtividade e qualidade de fibra do RRFlex não foram alteradas ao longo do ciclo com aplicação do herbicida Roundup em “over the top”. O RRFlex tem potencial para aumentar a eficácia do controle de plantas daninhas devido à sua flexibilidade de aplicações sobre a cultura. Utilizando a tecnologia os agricultores poderão controlar plantas daninhas “de acordo com a necessidade", reagindo ao surgimento de novas plantas daninhas que possam aparecer em decorrência de chuvas ou irrigação. A tecnologia deve ser considerada como elemento extremamente valioso para o sistema de Manejo Resistência de Plantas Daninhas. Para evitar o surgimento de resistência recomendamos a rotação de culturas e o controle complementar de plantas daninhas por meio de herbicidas com diferentes modos de ação. Recomendação de utilização de RRFlex • Comece sempre de maneira limpa, plantando em um campo livre de plantas daninhas. • Use herbicidas residuais quando apropriado. • Direcione a primeira aplicação do Roundup aos algodoeiros jovens com plantas daninhas com menos de 6cm de altura.
Figura 2 - Recomendação de utilização de RRFlex
• Aplicações sequenciais do herbicida Roundup podem ser necessárias para controlar novos fluxos de germinações de plantas daninhas. • O momento da aplicação do Roundup deve ser baseado nas espécies de ervas daninhas mais difíceis de controlar em cada campo. • Pulverizações dirigidas posteriormente devem ser usadas nos casos aplicáveis para obter controle completo das plantas daninhas. • Considere a possibilidade de utilizar um vigoroso programa de aplicação de herbicida pós-emergência onde apropriado. • Herbicidas residuais podem ser um valioso componente em um sistema de controle de plantas daninhas no algodão RRFlex. Os herbicidas residuais pré-emergentes podem oferecer aos agricultores os seguintes benefícios: • Controle de plantas daninhas que não são controladas pelo herbicida Roundup; • Controle residual de algumas plantas daninhas perenes; • Controle residual em situações de plantas daninhas com diferentes fluxos de germinação; • Ajuda na redução da concorrência de plantas daninhas resistente ao logo dos anos; Um programa de herbicida residual oferece uma
diversidade de métodos de controle de plantas daninhas e é amplamente compatível com princípios de manejo de resistência de plantas daninhas. Entretanto, precisa ser considerada a aplicabilidade de um programa de herbicida residual em fase préemergente de acordo com o status da população de plantas daninhas de cada campo. Futuro promissor A combinação das características da tecnologia Bollgard II e RRFlex na mesma planta amplia os benefícios das tecnologias individuais. Para os cotonicultores, maximizam-se as opções e a flexibilidade de manejo, ao adotarem uma única cultivar, mais adaptada às necessidades da sua produção, contendo resistência a insetos e tolerância ao glifosato. Além de facilitar o dia a dia na fazenda, Bollgard II RRFlex preserva o meio ambiente, garantindo maior presença de insetos benéficos, preservação de animais (aves) nas lavouras, menor contaminação de cursos d’água e poluição do ar, diminuição na sobra de embalagens e segurança de manejo ao trabalhador.
Anderson Tadeu Pereira, Monsanto do Brasil
Gráfico 2 - Porcentagens de retenção de frutos em 1 posição - 8 locais 2003/04 e 2004/05
Gráfico 3 - Produtividade em kg de fibra/ha - 8 locais 2003/04 e 2004/05
Gráfico 4 - Micronaire (MIC) - 8 locais 2003/04 e 2004/05
Gráfico 5 - Comprimento (UHM) mm - 8 locais 2003/04 e 2004/05
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Eventos
Desafio aceito
Fotos Divulgação/Cesb
Instigados pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb) cada vez mais produtores se lançam em busca da máxima produtividade nas diversas regiões produtoras do País. É o caso de sojicultores que trabalham com áreas irrigadas no Noroeste do Rio Grande do Sul
P
elo segundo ano consecutivo o município de Cruz Alta, na Região noroeste do Rio Grande do Sul, conquistou o premio do Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb) na categoria Soja Irrigada. O vencedor na safra 2012/13 é o produtor Valmor Antônio De Bortoli, com consultoria de Maurício De Bortoli, da Sementes Aurora, com a média de 87,02 sacas produzidas por hectare. Em 2011/12 o desafio já havia sido vencido por Tiago Ruberti, sócio da Terra Boa Agrícola, com produtividade de 102,7 sacas por hectare. Natural de Ibirubá, distante aproximadamente 50 quilômetros de Cruz Alta, a família De Bortoli trabalha com agricultura há mais de 30 anos. Pai e filho cultivam uma área de seis mil hectares, dos quais cinco mil hectares são destinados à soja. A área faz parte de um total de cinco hectares (tamanho mínimo exigido pelo Cesb). “É uma amostragem muito séria, correta”, feita pela Cotecna (empresa de auditoria), avalia Maurício de Bortoli, que chegou a contabilizar até 95,63 sacas por hectare em parte do experimento. A média geral da propriedade ficou
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na casa de 49,8 sacas por hectare. Para alcançar a excelente produtividade que levou ao prêmio, os De Bortoli apostaram em diversas estratégias integradas. O espaçamento tradicional, de 45cm entre plantas, foi reduzido pela metade. Com 22,5cm entre linhas a população média de aproximadamente 300 mil plantas por hectare saltou para algo em torno de 450 mil plantas por hectare. Com maior densidade de plantas, os cuidados com a adubação e exigências nutricionais tiveram de ser redobrados. A irrigação também teve papel fundamental. “Em 2012 não choveu durante 72 dias e colhemos só 32 sacas por hectare, sem irrigação”, conta Maurício. O material genético utilizado foi outro ponto importante. “Tivemos de buscar cultivares que oferecessem boa resposta a esse tipo de plantio adensado”, relatou. O produtor também adota o Sistema AgCelence Soja (sistema da empresa Basf). “Acredito que veio a contribuir na proteção das sementes e plantas em todo o ciclo da cultura”, opinou. Transpor para o restante das lavouras os excelentes resultados obtidos em pe-
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quenas áreas é um dos grandes desafios buscados pelos De Bortoli e por muitos outros agricultores da região, que passaram a perceber ser possível aumentar produtividade com a mesma área de cultivo. “Acredito que seja necessário repetir os testes com o plantio adensado para se conseguir uma melhor resposta com relação ao incremento produtivo, pois existe grande dificuldade na configuração das máquinas disponíveis atualmente para este tipo de plantio, o que nos obriga a repetir por duas vezes o plantio na mesma área com as semeadoras convencionais, limitando muito o rendimento operacional. Adubação e genética são as adoções fáceis de implementar”, avalia Maurício. Para o consultor, o Cesb tem papel importante no aumento da produtividade agrícola sustentável. “O produtor sai da zona de conforto, é desafiado para ter melhor rendimento, maior produtividade. Essa e a grande contribuição que o Cesb deu e está dando, que o produtor consiga aumentar a produtividade com consistência e sustentabilidade, sem precisar de mais área”, avalia.
Henrique Marasca obteve alta produtividade no pequeno município de Catuípe
Efeito positivo na região
A busca por alta produtividade chegou também ao pequeno município de Catuípe, distante aproximadamente 60 quilômetros de Cruz Alta, onde a família Marasca cultiva soja em uma área de mil hectares. O pai Nélson e os filhos Thiago e Henrique alcançaram a façanha de colher 85,77 sacas por hectare com irrigação, na fazenda Corticeira, localizada em uma
Maurício De Bortoli foi vencedor da Categoria Soja Irrigada juntamente com o pai Valmor De Bortoli
Tiago Rubert venceu o Desafio na safra anterior e esteve próximo de repetir a façanha
região acostumada a números de colheita bem mais modestos. O segredo para o bom resultado é definido por Henrique como atenção aos detalhes. “É preciso olhar a lavoura como um organismo vivo e fornecer às plantas, em nível máximo, nutrição adequada como nitrogênio e micronutrientes”, recomenda. O espaçamento utilizado pelo produtor foi o convencional, com 45cm. Alguns proble-
mas no plantio reduziram a população de plantas e a incidência de Phomopsis sojae, na reta final, influenciou no peso do grão e puxou um pouco para baixo a produtividade. “Podia ter sido melhor”, relata. O manejo fitossanitário também é importante, segundo o produtor, que relatou utilizar o sistema Agcelence, da Basf. “A partir do momento em que se tem o controle eficiente de doenças e de
insetos, se consegue melhor resultado. O efeito fisiológico resulta em plantas verdes por mais tempo e ajuda a encher melhor o grão”, conta. Henrique acredita na possibilidade de expandir os bons resultados para áreas maiores. “Quando se coloca na planilha de custo a rentabilidade é bem maior. Vale a pena.” A limitação maior, de acordo com o produtor, seria água disponível para irrigação, já que a região registra problemas recorrentes com a falta de chuva. “Esse trabalho do Cesb instiga a colher cada vez mais e é importante principalmente pelo aprendizado, que permite avançar na produção e a ajudar outros produtores aqui da nossa região a aumentar a produtividade”, finaliza Henrique.
Campeão da safra anterior
Campeão do desafio do Cesb na safra 2011/12 com 102,7 sacas por hectare, Tiago Librelotto Rubert chegou próximo de repetir a façanha. Ficou menos de duas sacas por hectare abaixo do primeiro colocado. “Houve muito problema este ano, caímos para 85,6 sacas por hectare”, relatou. Uma das dúvidas de Rubert sobre o resultado menor reside na adoção de plantio adensado, que reduziu o espaçamento de 45cm entre linhas usados na safra passada para 22,5cm na atual. “Os dados são inconclusivos, porque esse sistema traz alguns problemas. Ainda não estou certo de que é bom”, opinou. Mesmo não tendo alcançado a produtividade máxima na safra 2012/13, a média de 85,6 sacas por hectare ainda é excelente. “Não é fruto de uma tecnologia única, mas da soma de boas práticas, como manejo de solo, bom manejo fitossanitário. Poderia citar de 30 a 40 práticas para chegar a esse resultado, desde o pré-plantio até a colheita, fazendo tudo um pouco melhor”, relata Rubert, que usa também o Sistema AgCelence Soja (sistema da empresa Basf) nos três mil hectares da Terra Boa Agrícola. “Protegeu a cultura, o potencial produtivo contra patógenos que poderiam prejudicar a produtividade”, avalia. Rubert está convencido de que todas as práticas realizadas na área avaliada pelo Cesb podem ser aplicadas em lavouras maiores, mas faz uma ressalva em relação à irrigação. “A água é, sem dúvida, o maior limitante. Estiagem no Sul do Brasil é algo muito comum. De modo geral, todo o resto pode ser transposto”, afirma. Rubert destacou, ainda, a importância do Cesb. “Essa mensuração e divulgação dos dados beneficia toda a região onde se mora. Todos tentam produzir mais por C perceber que isso é possível”, opina.
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Campeão de Produtividade Categoria Soja Não Irrigada Campeão Nacional: Produtor Hans Jan Groenwold e Consultor Técnico Lucas Simão Hubert: 110,55 sacas por hectare (Castro – PR) Campeão de Produtividade Categoria Soja Irrigada Campeão Nacional: Produtor Valmor Antônio De Bortoli e o Consultor Técnico Maurício De Bortoli: 87,02 sacas por hectare (Cruz Alta – RS) Campeões Regionais de Produtividade Soja Não Irrigada Campeão do Norte-Nordeste: Produtor Rogério Pelizzaro e Consultor Técnico Ivair Gomes: 102,78 sacas por hectare (Corrrentina – BA) Campeão do Centro-Oeste: Produtor João Paulo Brandão e Consultor Técnico Henrique Vaz de Melo Fernandino: 99,86 sacas por hectare (Uruaçu – GO) Campeão do Sudeste: Produtor Antônio Salles do Nascimento Junior e Consultor Técnico Roberto Minoru Ishimura: 93,72 sacas por hectare (Capão Bonito – SP) Campeão do Sul: Produtor Hans Jan Groenwold e Consultor Técnico Lucas Simão Hubert: 110,55 sacas por hectare (Castro – PR) Campeões Estaduais de Produtividade Soja Bahia (Área Não Irrigada): Produtor Rogério Pelizzaro e o Consultor Técnico Ivair Gomes: 102,78 sacas por hectare (Correntina – BA) Brasília (Área Não Irrigada): Produtor Vilson Thomas e Consultor Técnico Afrânio Queiroz Neto: 47,48 sacas por hectare (Brasília – DF) Goiás (Área Não Irrigada): Produtor João Paulo Brandão e Consultor Técnico Henrique Vaz de Melo Fernandino: 99,86 sacas por hectare (Uruaçu – GO) Maranhão (Área Não Irrigada): Produtor João Dilmar Muller Domenighi e Consultor Técnico Daniel Bogorni: 55,41 sacas por hectare (Balsas – MA) Minas Gerais (Área Não Irrigada): Produtor Homero Fuzaro e Consultor Técnico Domingos Balsanulfo Bueno: 73,90 sacas por hectare (Uberlândia – MG) Mato Grosso do Sul (Área Não Irrigada): Produtor Mateus Eduardo Tochetto e Consultor Técnico Volmir Delcio Dallbello: 97,12 sacas por hectare (Campo Grande – MS) Mato Grosso (Área Não Irrigada): Produtor Ricardo de Paula e Consultor Técnico Hugo Garcia Diogo: 96,05 sacas por hectare (Guiratinga – MT) Pará (Área Não Irrigada): Produtora Romeia dos Santos Gmach e Consultor Técnico Diogo João Batista Zonin: 89,53 sacas por hectare (Dom Eliseu – PA) Piauí (Área Não Irrigada): Produtor Clovis Gilberto Groth e Consultor Técnico Fabiano Neves Alves: 33,7 sacas por hectare (Bom Jesus – PI) Paraná (Área Não Irrigada): Produtor Hans Jan Groenwold e Consultor Técnico Lucas Simão Hubert: 110,55 sacas por hectare (Castro – PR) Rondônia (Área Não Irrigada): Produtor Jean Salvador e Consultor Técnico Miguel Henrique Rodrigues Maia: 60,84 sacas por hectare (Cerejeiras – RO) Rio Grande do Sul (Área Não Irrigada): Produtor Vilson Giacomin e Consultor Técnico Charles Andre Bulow: 97,69 sacas por hectare (Tapejara – RS) Santa Catarina (Área Não Irrigada): Produtor Marcelo Spautz e Consultor Técnico André Barpp: 76,31 sacas por hectare (Lebon Régis – SC) São Paulo (Área Não Irrigada): Produtor Antônio Salles do Nascimento Junior e Consultor Técnico Roberto Minoru Ishimura: 93,72 sacas por hectare (Capão Bonito - SP) Tocantins (Área Irrigada): Produtor José Langerci Adriano e Consultor Técnico Alexsandro de Farias: 77,00 sacas por hectare (Silvanópolis – TO) Campeões Municipais de Produtividade Soja Bahia (Área Não Irrigada): Produtor Rogério Pellizaro e Consultor Técnico Ivair Gomes: 102,78 sacas por hectare (Correntina - BA) Bahia (Área Não Irrigada): Produtor Anildo Erno Winter e Consultor Técnico Wendell Rezende Moreira Ribeiro: 79,71 sacas por hectare (Formosa do Rio Preto - BA) Bahia (Área Não Irrigada): Produtor Família Busato e Consultor Técnico Cleber Longhin: 80,68 sacas por hectare (São Desidério – BA) Goiás (Área Não Irrigada): Produtor João Paulo Brandão e Consultor Técnico Henrique Vaz de Melo Fernandino: 99,86 sacas por hectare (Uruaçu – GO) Minas Gerais (Área Não Irrigada): Produtor Homero Fuzaro e Consultor Técnico Domingos Balsanulfo Bueno: 73,90 sacas por hectare (Uberlândia - MG) Mato Grosso do Sul (Área Não Irrigada): Produtor Ronei Sartori e Consultor Técnico Ricardo Uzeika: 77,05 sacas por hectare (Maracaju - MS) Mato Grosso do Sul (Área Não Irrigada): Produtor Rogério Meneses e Consultor Técnico Ricardo Formentini: 85,61 sacas por hectare (Sidrolândia - MS) Mato Grosso (Área Não Irrigada): Produtor Lauro Dijavan Neto e Consultor Técnico Jesiel Silas Prado: 60,27 sacas por hectare (Campo Novos do Parecis - MT) Mato Grosso (Área Não Irrigada): Produtor Luiz Martelli e Consultor Técnico Felipe Bonilha Marcidelli: 90,42 sacas por hectare (Campo Verde - MT) Mato Grosso (Área Não Irrigada): Produtor e Consultor Técnico Mário Barros da Silva Lima: 72,01 sacas por hectare (Canarana - MT) Mato Grosso (Área Não Irrigada): Produtor Getulio Balbino Guimaraes Júnior e Consultor Técnico Pedro Canisio Martini Junior: 75,03 sacas por hectare (Diamantino - MT) Mato Grosso (Área Não Irrigada): Produtor Loivo Winkelmam e Consultor Técnico José Adiliano Palmeira da Costa: 90,67 sacas por hectare (Gaúcha do Norte - MT) Mato Grosso (Área Não Irrigada): Produtor Luiz Leopoldo Dahm e Consultor Técnico Edson Apolinário Pereira: 72,50 sacas por hectare (General Carneiro - MT) Mato Grosso (Área Não Irrigada): Produtor Rene Eugênio Migliavacca e Consultor Técnico Elder Santiago Lima: 85,67 sacas por hectare (Itiquira - MT) Mato Grosso (Área Não Irrigada): Produtor Ivanor Cella e Consultor Técnico Leandro Revilio Castaman: 61,62 sacas por hectare (Lucas do Rio Verde - MT) Mato Grosso (Área Não Irrigada): Produtor Daniel João Gobbo e Consultor Técnico Alan César Moreira da Silva: 93,99 sacas por hectare (Nova Mutum - MT) Mato Grosso (Área Não Irrigada): Produtor Tarcirio Antonio Gebert e Consultor Técnico Marcos Antonio Juraski: 77,71 sacas por hectare (Primavera do Leste - MT). Mato Grosso (Área Não Irrigada): Produtor Sidney Luiz De Matias Haas e Consultor Técnico Antonio Fernando Geda Fernandes: 75,12 sacas por hectare (Querência - MT) Mato Grosso (Área Não Irrigada): Produtor Norma T. R. Gatto e Consultor Técnico Soma Agro: 74,00 sacas por hectare (Rondonópolis - MT) Mato Grosso (Área Não Irrigada): Produtor Angelo Lazzarotto e Consultor Técnico Miguel Henrique Rodrigues Maia: 59,17 sacas por hectare (Sapezal - MT) Mato Grosso (Área Não Irrigada): Produtor Edmilson Pasqualotto da Paixão e Consultor Técnico Diego Altissimo de Oliveira: 68,66 sacas por hectare (Sinop - MT) Mato Grosso (Área Não Irrigada): Produtor Pedro Vigolo e Consultor Técnico Fabio Tonetti: 72,15 sacas por hectare (Sorriso - MT) Paraná (Área Não Irrigada): Produtor Eduardo Alberto Fernandes e Consultor Técnico Marcos Antonio da Silva: 82,40 sacas por hectare (Astorga - PR) Paraná (Área Não Irrigada): Produtor Plinio Destro e Consultor Técnico Alessandro Augusto Lacerda: 102,16 sacas por hectare (Cascavel - PR) Paraná (Área Não Irrigada): Produtor Hans Jan Groenwold e Consultor Técnico Lucas Simao Hubert: 110,55 sacas por hectare (Castro - PR) Paraná (Área Não Irrigada): Produtor Ernani Hammes e Consultor Técnico Paulo Jose Alba: 85,76 sacas por hectare (Foz de Iguaçu - PR) Paraná (Área Não Irrigada): Produtor Alexandre Seitz e Consultores Técnicos José Carlos Sandrini Junior e Josef Pertschy: 83,91 sacas por hectare (Guarapuava - PR) Paraná (Área Não Irrigada): Produtor Marcos Francisco Nicaretta e Consultor Técnico José Eduardo Frandsen Filho: 73,62 sacas por hectare (Pitanga - PR) Paraná (Área Não Irrigada): Produtor Arno Dresch e Consultor Técnico Angelo Sergio Zobiole: 84,02 sacas por hectare (Toledo - PR) Rio Grande do Sul (Área Não Irrigada): Produtor Iomar Pedro Razera e Consultor Técnico Alexsander Balbinot: 75,45 sacas por hectare (Coxilha - RS) Rio Grande do Sul (Área Irrigada): Produtor Valmor Antonio De Bortoli e Consultor Técnico Maurício De Bertoli: 87,02 sacas por hectare (Cruz Alta - RS) São Paulo (Área Não Irrigada): Produtor Marcelo Nascimento Baldo e Consultor Técnico Reginaldo Aparecido de Oliveira: 82,81 sacas por hectare (Assis - SP) São Paulo (Área Irrigada): Produtor Ariovaldo Fellet e Consultor Técnico Adilson Rodrigues Machado: 84,76 sacas por hectare (Itaberá - SP) São Paulo (Área Não Irrigada): Produtor Daniel Gil Cecon e Consultor Técnico Venâncio Rodrigues Ferreira: 89,57 sacas por hectare (Itaberá - SP) Fonte: Cesb
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Coluna ANPII
A “pedra angular” A necessidade de seleção de microrganismos para a Fixação Biológica do Nitrogênio
S
eguidamente, em simpósios, congressos e mesmo em troca de informações informais, é possível perceber certo espanto, seguido de admiração, pelo cultivo de soja em uma área tão extensa como é a do Brasil, sem o uso de fertilizantes nitrogenados, tendo como única fonte de fornecimento de nitrogênio os inoculantes com bactérias fixadoras. Muito se tem discutido como o país conseguiu este feito, admirado em todo o mundo. Países com mais tecnologia, que plantam soja há mais tempo que o Brasil ainda têm suas cul-
porcionar material para atender às peculiaridades das novas áreas, muito distintas em termos de solo e clima do Sul do país. Os critérios para que uma estirpe seja considerada boa para produção de inoculantes são (principalmente): alta eficiência, isto é, capacidade de fixar nitrogênio; poder de competição com outras bactérias já existentes nos solos; boas características industriais, como bom crescimento em meios de cultura, sobrevivência e turfa e em meio líquido, maior sobrevivência em condições adversas de solo; estabili-
sabe que ali dentro existem microrganismos de elevada eficiência, que passaram, por vários anos, por sucessivos testes de laboratório, casa de vegetação e campo em diversos locais do Brasil. Inicialmente, quando se implantou o sistema de recomendação, como o conhecimento ainda precisava ser ampliado, a exigência era de que se utilizassem sempre duas estirpes no inoculante. Atualmente, com a ampliação dos conhecimentos sobre material genético, tanto das bactérias como das plantas, já passou a ser recomendado o uso de apenas uma
A alta complexidade de tecnologias aplicadas a produtos biológicos mostra que o inoculante é um valioso insumo para a moderna agricultura do Brasil turas, parcial ou quase que totalmente dependentes do nitrogênio “químico” enquanto que aqui se utiliza o nitrogênio “biológico”. Muitos fatores contribuíram para isto, alguns deles já analisados e comentados em artigos anteriores nesta mesma coluna. Mas a seleção de estirpes, também chamadas cepas, de bactérias de elevada eficiência, foi um dos fatores mais importantes, pois deu a base fundamental para a produção de inoculantes, que é o uso de microrganismos que possuam características indispensáveis para que se tenha um inoculante de alta qualidade e que permita ao agricultor obter elevadas produtividades. Este trabalho de seleção começou no final da década de 60 do século passado, inicialmente para trevos e alfafa e, posteriormente, com a introdução e o crescimento da soja no Brasil, também para esta cultura. Uns anos mais tarde, com a marcha da soja para o cerrado brasileiro foi necessário intensificar este trabalho de seleção, com a finalidade de pro-
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dade genética, mantendo sua capacidade de fixação mesmo após repiques sucessivos. A seleção de material microbiológico de alta qualidade inicialmente foi feita pela Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul e posteriormente por outros órgãos de pesquisa. Mas foi com a criação da Relare, uma rede de pesquisadores, fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e produtores de inoculantes, que se estruturou a seleção de estirpes, com o desenvolvimento de um protocolo comum a todas as entidades e com ensaios em rede, cobrindo as principais áreas de cultivo de soja e outras leguminosas. O processo todo culminou com a criação de um banco de estirpes, onde são depositados todos os microrganismos selecionados e recomendados pelo Mapa. Anualmente são enviados para as fábricas de inoculantes tubos com culturas novas das bactérias, com atestado de pureza e garantia de eficiência. Assim, quando o agricultor recebe um pacote ou um sachê de inoculante,
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estirpe para cada cultura. Assim, atualmente todos os inoculantes utilizam duas estirpes, das quatro recomendas para soja ou das três para feijão. Mas já há a possibilidade de empregar apenas uma, conforme legislação. O uso de uma estirpe pode apresentar vantagens para o agricultor com o desenvolvimento de inoculantes mais específicos e de melhor qualidade. Todo este trabalho altamente científico que existe dentro de cada pacote e de cada sachê de inoculante só reforça a elevada tecnologia agregada a este produto, muitas vezes considerado por desavisados como um produto de baixa tecnologia, fácil de produzir e sem valor agregado. A alta complexidade de tecnologias aplicadas a produtos biológicos mostra que o inoculante é um valioso insumo para a moderna C agricultura do Brasil. Solon de Araujo Consultor da ANPII
Coluna Agronegócios
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A importância da produtividade
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu décimo levantamento da safra 2012/13, aponta que o Brasil plantou 27,7 milhões de hectares (Mha) de soja, colhendo 81,45 milhões de toneladas (Mt), com produtividade média de 2.938kg/ha. Estes números são interessantes, afinal, é o novo recorde de produção brasileira. Entretanto, comparemos o exposto com os resultados dos EUA que, na safra passada, produziram 81,9Mt em 30,8Mha, com produtividade de 2.661kg/ha ou então com o próprio Brasil que, na safra 2010/11 produziu 75,32Mt em 24,18Mha, com produtividade de 3.115kg/ha. A primeira reação da comparação com os EUA é a frustração nacionalista: afinal, empurramos para daqui a dois ou três anos o galardão de maior produtor de soja do mundo por meros 470 mil toneladas (Kt), ou 0,6% da nossa produção. Mas esta não deve ser a parte mais importante da análise. Se, na última safra, os produtores tivessem obtido a mesma produtividade de duas
há duas safras, por que não repetiríamos na safra passada?
Desafio Cesb
Mas o Brasil poderia ter colhido muito mais soja – ou poderia ter cultivado uma área bem menor. Observe na Figura 1 as produtividades obtidas pelos vencedores do Desafio Cesb, edição 2013. Enquanto a média brasileira foi de 2.938kg/ha, o vencedor do Desafio, cuja propriedade fica em Castro, Paraná, colheu 6.633kg/ha. Seus colegas de Correntina, Uruçu e Agudos também obtiveram altas produtividades. A Figura 2 mostra a distribuição da produtividade entre os participantes do Desafio. Observe que a média das cinco maiores produtividades superou 6.400kg/ha. A média dos dez melhores produtores foi de 6.226kg/ ha. Os 200 melhores produtores tiveram média de 4.291kg/ha. E, para o total dos participantes do Desafio, a média foi de 3.970kg/ ha, uma tonelada acima da média brasileira
Aumentando a colheita, acrescentaríamos R$ 22 bilhões ao valor da produção de soja – mais dinheiro na guaiaca do produtor! E que tal o reverso da medalha: o custo de produção médio no Brasil é de R$ 1.800,00/ ha. Logo, os 27,7Mha colhidos na última safra tiveram um custo estimado de R$ 49,86 bilhões. O sojicultor Rogério Pelizzaro teve custo de R$ 2.037,00/ha para produzir 6.120kg/ha. Assumindo, de forma conservadora, que o mesmo custo de Rogério valeria para produzir apenas 3.970kg/ha, e aplicando este custo sobre os 20,2Mha que teriam sido necessários para obter a mesma produção da última safra (81,45Mt), chegaríamos a R$ 41,14 bilhões. Conclusão: os agricultores teriam poupado R$ 8,71 bilhões! Para encerrar, outra informação daquelas de levantar o chapéu, coçar a cabeça e pensar seriamente: em média, os vencedores do Desafio Soja dos últimos anos conseguiram uma margem 20% a 25% superior na área de alta produtividade, quando comparado com a área total de sua propriedade, normalmente
Pense na importância da produtividade de soja para o seu bolso e para o desenvolvimento do Brasil, neste momento em que você está se preparando para plantar a próxima safra de verão safras anteriores (3.115kg/ha), poderíamos ter plantado 1,57Mha a menos, para obter a mesma produção. Imagine quanto teríamos poupado em adubo, sementes, agroquímicos, máquinas etc. Ou, então, poderíamos ter produzido 4,9Mt a mais, na mesma área plantada. Na cotação média de 600 dólares/t, e com o câmbio valendo R$ 1,28 por dólar (11/7/13), significa que o valor da soja brasileira teria aumentado em R$ 3,76 bilhões. E tudo isto seria factível, afinal, se conseguimos
para a mesma safra. Ora, se os participantes do Desafio conseguiram, qualquer produtor brasileiro pode conseguir, afinal, a tecnologia usada está disponível para todos, não há segredos. Então vamos fazer outras contas: se a produtividade de soja no Brasil, na última safra, fosse a mesma dos participantes do Desafio Cesb (3.970kg/ha), o Brasil teria colhido 110Mt! Ou então, para obter a mesma colheita, poderíamos ter cultivado apenas 20,2Mha!
Figura 1 - Vencedores do Desafio de Máxima Produtividade de Soja – Cesb 2013
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com produtividade menor. Portanto, pense na importância da produtividade de soja para o seu bolso e para o desenvolvimento do Brasil, neste momento em que você está se preparando para plantar a próxima safra de verão. C
Décio Luiz Gazzoni
O autor é Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Soja
Figura 2 - Produtividade de soja dos participantes do Desafio Cesb 2013
Coluna Mercado Agrícola
Vlamir Brandalizze brandalizze@uol.com.br
Atraso no plantio americano pode limitar safra dos EUA
O plantio da safra de grãos 2013/14 dos EUA foi realizado com grande atraso, sendo que a maior parte das lavouras foi plantada fora do período ideal (normalmente até 20 de maio para o milho e até o final de maio para a soja). Também houve grande atraso no plantio das demais culturas, como arroz, algodão, sorgo, girassol e outros. Com exceção do milho e da soja, todos os outros cultivos perderam área neste ano. Com isso, as lavouras estarão em fase de floração neste começo de agosto e avançando mês adentro, quando normalmente ocorrem altas temperaturas no Meio-Oeste americano. Fato que pode limitar o potencial produtivo, porque as plantas nesta fase reprodutiva não toleram extremos de temperaturas, sejam baixas ou altas. Com esse cenário ainda há muitas indefinições do que será colhido neste ano em solo americano. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), no relatório de oferta e demanda de julho, mostrou leve avanço na expectativa de colheita da soja, para níveis pouco acima de 93 milhões de toneladas. E também já começou a mexer para baixo nas estimativas da safra americana do milho, reduzindo para níveis próximos de 354 milhões de toneladas, com queda próxima de 1,5 milhão de toneladas frente aos indicativos de junho. Enquanto isso, aumentou a estimativa para a safra de soja em algo próximo da casa de um milhão de toneladas. Esses números ainda estão distantes de serem consolidados, porque o clima neste mês de julho tem se mostrado com temperaturas em crescimento e muitas regiões importantes do Meio-Oeste sentiam os efeitos da seca, com o solo rachando em regiões de Nebraska, Iowa e arredores, todas com grande representatividade na produção de grãos. Desta forma ainda é cedo para definir a safra americana. Por outro lado, a China continua comprando. O país atuou forte em julho, levando grandes volumes de trigo e muito milho americano da safra nova, justamente em período de colheita, deixando indícios de que a safra local não esteja bem. Os chineses compraram muita soja, com recorde de importações em junho superando as 6,9 milhões de toneladas da oleaginosa e indicativos de que em julho possa ultrapassar novamente o recorde histórico dom mês anterior e avançar acima de sete milhões de toneladas. O país segue comprando para atender seu forte consumo. A boa notícia do trimestre também veio da China, onde a economia teve crescimento anualizado, no final de junho, de 7,5%, quando o mercado dava como certo números bem menores. Este fato afeta diretamente o quadro de demanda local de alimentos e pressiona as cotações internacionais, ou pelo menos serve para limitar novas quedas, já que os indicativos vinham em queda desde o recorde histórico atingido no final de agosto e começo de setembro do ano passado. Bons ventos começam a soprar novamente para os produtores brasileiros.
MILHO
Apoio do governo limita queda das cotações
Tanto o mercado da soja brasileiro como o internacional seguem com escassez de ofertas do grão livre, o que mantém as cotações em alta. O cenário deve permanecer o mesmo nas próximas semanas, porque não haverá excedente à venda. A expectativa é de que ainda haverá bons momentos para as cotações da safra nova nestas próximas semanas de agosto, quando os produtores poderão aproveitar para fixar e garantir boa margem. Em julho os portos trabalham os lotes livres, para maio de 2014, na faixa de R$ 63,00 a R$ 67,00 pela saca de 60kg, o que resultou em boas cotações também no interior, chegando a patamares próximos de R$ 50,00 a saca, nas regiões mais distantes dos portos. Desta forma, houve boa movimentação de fechamentos para garantir custos de produção. Mas o ritmo da comercialização ainda é menor que em anos anteriores. Novamente os produtores apostam em quebra da safra americana, como ocorrido no ano passado, fator que alavancaria maiores ganhos.
A safrinha está em plena colheita e neste ano avançará, possivelmente, até o final do mês de agosto. Desde junho, quando começaram as primeiras colheitas, já havia forte queda nas cotações. Em julho, com apoio do governo (que realizou pregões de Opções no volume de 2,5 milhões de toneladas, além de pregões de Pepro, com outros dois milhões de toneladas até o dia 25) e indicativos de realização de novos pregões, cresceu a liquidez dos produtores do Mato Grosso, onde a comercialização enfrentava maiores problemas. Há expectativa de que uma boa fatia da safrinha do Centro-Oeste tenha sido negociada na exportação via troca do grão por insumos, o que cria grande volume com cotações garantidas e diminui a necessidade dos produtores venderem imediatamente o produto, dando sinais de que o fundo do poço possa ter sido atingido em julho. Em agosto o cenário é um pouco melhor feijão e de setembro em diante se aguardam avanços mais Colhendo terceira safra insuficiente significativos. Mas certamente os produtores brasileiros O mercado do feijão registra colheita da terceira safra terão de exportar grandes volumes de milho para que não cheguem à virada do ano com estoques acima das em andamento, em agosto. Mesmo se tratando de produto irrigado, com alta produtividade e qualidade, não será necessidades. suficiente para cobrir o consumo até a chegada da primeira safra de verão, que normalmente ocorre somente a partir soja do final de outubro. Com isso, o mercado continua com Escassez interna e externa e cotações firmes
fôlego para se manter firme, com indicativos entre R$ 180,00 e R$ 240,00 pelo feijão Carioca, mesmo em colheita. O feijão Preto também se mantém firme, porque o produto chinês tem chegado ao mercado brasileiro com valores altos e desta forma não há como os importadores vendê-lo com preços menores que os indicativos praticados até então. O quadro nestas próximas semanas será de mais demanda que oferta, o que garante indicativos firmes. arroz
Cotações crescendo em agosto
O mercado do arroz registrou calmaria em junho, com casos de queda nos indicativos do produto destinado ao varejo. Com isso o começo de julho foi lento para o arroz em casca, mas passou a avançar a partir da metade do mês, quando as indústrias voltaram às compras para atender aos consumidores de agosto. A expectativa é de que neste mês o mercado venha a pressionar novamente os indicativos para cima e desta forma as cotações, que vinham atreladas à marca de R$ 33,00 FOB (Free On Board), na fronteira gaúcha, alcancem, agora, níveis próximos ou até acima de R$ 35,00. É possível, ainda, que ocorra alta no varejo, com o pacote devendo trazer correções de preço e fôlego para as indústrias comprarem o arroz em casca com valor majorado.
CURTAS E BOAS TRIGO - O mercado do trigo segue escasso. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vendeu todos os estoques e o governo alongou o período de isenção da taxa de importação do cereal de fora do Mercosul. Junto a isso, a Argentina suspendeu as exportações para controlar a inflação interna e manter o abastecimento. O produto mostra cotações em alta no mercado mundial. A China comprou grandes volumes e deixou o trigo importado mais caro. Some-se a isso, a consolidação de cotações de dólar acima dos R$ 2,20, o que tem favorecido os produtores brasileiros a alcançarem cotações mais atrativas neste ano. A safra vinha em bom desenvolvimento, mas existem indícios de que algumas geadas poderão prejudicar a produtividade. Esse cenário tende a limitar a produção brasileira e dar mais fôlego às cotações internas. algodãO - O mercado está firme, com a colheita praticamente fechada e os produtores, que são poucos, segurando o produto e apostando em alta. Isso porque o Brasil terá de importar grandes volumes para atender à demanda interna, o que abre espaço para mais ganhos aos produtores nestes próximos meses. Existem boas expectativas para a safra nova, que tem mostrado grande movimento de venda futura na exportação para viabilizar um forte crescimento no novo plantio. A safra americana é uma das menores em muitos anos e a China está importando cerca de 20 milhões de fardos neste ano, frente à estimativa apontada em novembro pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de que os chineses iriam importar somente nove milhões de fardos. Esse fato provocou uma reviravolta no mercado, viabilizando a nova safra e com boas cotações ao algodão colhido neste ano. china - As compras de grãos continuaram em ritmo acelerado em junho, com
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números recordes para a época de contratos de trigo, de milho e arroz. Além de recorde consolidado de importações de soja em junho, na casa de 6,93 milhões de toneladas e expectativa de ultrapassar a marca das sete milhões de toneladas de soja importadas em julho. A locomotiva mundial, que registrou crescimento anualizado de 7,5% no trimestre encerrado em junho, superou em muito as expectativas do mercado, que esperava ritmo menor, animando e dando fôlego para novas compras. Além deste fato é necessário apontar que o plantio da safra chinesa, a exemplo da americana, se deu com atraso devido ao inverno alongado, o que pode comprometer os números da produção do grande país asiático, que seguirá comprando forte e continuará a dar suporte às cotações no mercado mundial de grãos. mercosul - Os números da safra da Argentina caíram para níveis muito baixos. Produtos como trigo mostraram a menor safra em muitas décadas e continuam despencando devido ao desestímulo dos produtores em plantar. Com isso, o governo, vendo o cereal escassear, proibiu as exportações, o que certamente será um novo fator a limitar a nova safra que foi plantada em julho e mostra cerca de 3,9 milhões de hectares de lavouras. Número muito abaixo de níveis de sete milhões de hectares a oito milhões de hectares plantados em anos anteriores, apesar de ser um pouco maior que os 3,6 milhões plantados na safra passada. A safra de feijão foi fortemente prejudicada pela seca com grandes perdas e a colheita do milho está praticamente fechada na casa das 24,8 milhões de toneladas, distante das 30 milhões de toneladas que eram esperadas. A soja teve safra de 48,5 milhões de toneladas contra mais de 55 milhões de toneladas previstas inicialmente. O país sofre com os altos impostos que o setor agrícola carrega e que tem inviabilizado a agricultura local.
Agosto 2013 • www.revistacultivar.com.br