Gráfico 5 - Valores médios de capacidade de campo operacional (Cco) para os preparos do solo com arado mais grade (AG) e escarificador (E)
Gráfico 6 - Valores médios de capacidade de campo operacional para os escalonamentos de marchas utilizadas na operação de semeadura
Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem entre si pelo teste de Tukey (5%). * - significativo; ns - não significativo. P1 - preparo com arado mais grade; P2 - preparo com escarificador. DMS - diferença mínima significativa. CV - coeficiente de variação.
Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey (5%). * - significativo; ns - não significativo. L3T - terceira marcha reduzida, posição tartaruga; L3C - terceira marcha reduzida, posição coelho; L4C - quarta marcha reduzida, posição coelho. DMS - diferença mínima significativa. CV - coeficiente de variação.
apresentou resultados significativos para o preparo do solo (Gráfico 3). O solo preparado com arado mais grade obteve melhor desempenho para estas variáveis, devido principalmente à maior velocidade desenvolvida neste tipo de preparo que proporcionou uma melhor condição superficial com menor deslizamento dos rodados, permitindo realizar a semeadura em espaço menor de tempo numa mesma área. Para o escalonamento das marchas, a capacidade de campo efetiva (Cce) apresentou valores médios com diferença significativa, verificando-se aumento de capacidade de campo com o aumento da velocidade (Gráfico 4). O maior valor médio de capacidade operacional efetiva foi de 1,7ha/h na quarta marcha reduzida, posição coelho (L4C). Estes resultados mostram a necessidade de uma atenção maior por parte dos produtores, porque dependendo do tipo de preparo a semeadura poderá não ser realizada dentro do tempo estabelecido. Para os preparo do solo, a capacidade de campo operacional (Cco) apresentou resultados significativos (Gráfico 5). O solo preparado com o uso do arado mais grade foi o que apresentou melhor desempenho operacional, devido principalmente à maior velocidade desenvolvida neste tipo de preparo propiciar uma melhor condição superficial que se encontrava mais consolidada, permitindo realizar a semeadura em espaço menor de tempo em áreas equivalentes.
Para capacidade de campo operacional (Cco), o escalonamento das marchas apresentou valores médios com diferença significativa (Gráfico 6), podendo ser verificado aumento de capacidade de campo com o aumento da velocidade propiciada pelo escalonamento das marchas. O maior valor médio encontrado para capacidade de campo operacional foi de 1,5ha/h na quarta marcha reduzida, posição coelho (L4C), já o menor valor foi obtido na terceira marcha reduzida, posição tartaruga (L3T). Por meio da análise de correlação entre a velocidade real de deslocamento e a capacidade de campo efetiva e operacional (Gráfico 7) para os dois tipos de preparo do solo, também foi possível verificar aumento da capacidade de campo efetiva e operacional diretamente proporcional ao aumento da veloci-
dade. Com base nesta informação, e que de acordo com o tipo de preparo do solo pode haver redução nestes parâmetros, o produtor pode se antecipar e realizar a semeadura dentro do tempo previsto.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O preparo convencional (arado + grade) proporciona maior capacidade de campo efetiva e operacional do conjunto trator-semeadora. A marcha L4C (7,63km/h) apresenta maior capacidade de campo efetiva e operacional. O aumento da velocidade resultou em maior capacidade de campo efetiva e .M operacional. Marcelo Queiroz Amorim, Carlos Alessandro Chioderoli, Daniel Albiero, Elivânia Maria S. Nascimento e Leonardo de Almeida Monteiro, UFC
Gráfico 7 - Equações lineares que representam as correlações entre as variáveis: velocidade de semeadura e capacidade de campo operacional (V x Cco) e velocidade de semeadura e capacidade de campo efetiva (V x Cce)
Junho 2018 • www.revistacultivar.com.br
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